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  1. Chegada e Primeiro Dia Cada retorno a Salvador é uma mistura de alegria e curiosidade, curiosidade de desbravar novos lugares e vontade de voltar nos lugares já conhecidos. Cheguei na quinta dia primeiro de fevereiro, após desembarcar no aeroporto, pegar o metrô e me instalar na casa do meu anfitrião, decidi descansar para ficar bastante disposto para a Festa do Dois de Fevereiro no dia seguinte. Sexta feira acordamos cedo para ir ao Rio Vermelho, mas antes resolvemos parar numa padaria (@oranchodeliciasdafazenda), no bairro da Pituba e fazer o desjejum. Uns trinta minutos depois chegamos no Rio Vermelho.... De longe já se avistava vendedores, uns vendendo cerveja, outros água , num calor escaldante de um verão em Salvador. Salve, Salvador! Mas o que mais havia eram vendedores de flores.... Flores vermelhas, flores amarelas e muitas flores brancas. ...Muita gente chegando de todos os lados, o azul e o branco predominavam no figurino da maioria das pessoas. " Azul e branco da cor daquele céu..." Muitas palmas, batuques e toques de atabaques. Pessoas levando na cabeça cestas com mimos e flores. Estrangeiros, adultos, crianças, jovens e idosos chegando para reverenciar a Rainha das Águas... Em algumas localidades do País a reverência é para Nossa Senhora dos Navegantes... Coincidência ou sincretismo, os navegantes, marujos e pescadores sempre serão protegidos e abençoados para navegar. Cheiro de dendê, suor e cerveja.... Andar na praia no Rio Vermelho é sempre encontrar flores e mais flores trazidas pela maré, é avistar barcos saindo cheios de oferendas . Por onde se olha, tem gente saudando Iemanjá, filhos e mães de santo com batuques e palmas, baianas com suas saias rodadas, turistas e moradores com flores e o cheiro de alfazema perfumando o ar, alguns levam garrafas de sidra e velas azuis para acender. Rodas de capoeira, afoxés, blocos de carnaval, o Sagrado e o profano se misturam facilmente embalados nos diversos ritmos e sons. Corpos brilhosos e molhados de suor, cabeças com turbantes e bandanas, Flores nas mãos para agradecer e ofertar, e como já cantava Caymmi: " Dia dois de fevereiro, dia de festa no mar, eu quero ser o primeiro, a saudar Iemanjá" Estar no Rio Vermelho é como se você fosse um figurante de um filme, documentário ou até mesmo do clipe da musica Janaína do cantor pernambucano Otto. "Dia 2 de fevereiro Dia de Iemanjá Vá pra perto do mar Leve mimos pra sereia Janaína Iemanjá Pra perto do mar Leve mimos pra sereia Janaína Iemanjá..." Depois de ofertar flores e de já ter percorrido a praia de um lugar a outro, hora de uma parada para degustar umas cervejas e descansar um pouco. O local escolhido foi o (@botecoportugues) , Rua Borges dos Reis,16-Rio Vermelho . Na Bahia de São Salvador, os festejos não cessam, um bom pagode estava acontecendo na Vila Matos, uma comunidade nas proximidades da Praia do Rio Vermelho. Bora encarar e se divertir no ritmo e na ginga baiana até a hora do sol se por... Ao entardecer descemos até a Praia da Sereia para observar o crepúsculo.... Na Praia da Paciência ficamos admirando o por do sol em um local onde se avistava uma Mansão que já pertenceu a grande voz e diva brasileira, Gal Costa que eternizou a Bahia com sua voz falando da baianidade e brasilidades em diversos ritmos. Acontece que mesmo depois do por do sol a vontade de esticar e bebericar continuava, foi sugerido ir no Jabú Restô & Bar (@jabu_salvador) Depois de umas cervejas e drinks resolvemos apreciar o menu degustação (quatro pratos e uma sobremesa) quantidade suficiente para se deliciar e provar as iguarias desse bistrô. Vídeos da festa do Dois de Fevereiro: https://vm.tiktok.com/ZM6WvRvVt/ https://vm.tiktok.com/ZM6Wvjayq/
  2. Relato original e mais fotos aqui: http://www.queroirla.com.br/de-passagem-por-salvador/ Uma viagem para Morro de São Paulo tem que começar de algum outro ponto da Bahia, normalmente a escolha é por Ilhéus ou Salvador. Nossa opção para esta segunda vez na ilha foi a capital baiana, chegamos ao Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães por volta das 15h de uma quinta-feira para passar a noite na cidade e na manhã seguinte partir para o nosso esperado destino. Um ônibus de quase 2h faz o trajeto Aeroporto-Praça da Sé (na verdade esse é o nome da linha mas ele não para exatamente lá, cuidado!) por R$3,50, mas se quiser algo mais rápido ou confortável existem ônibus que vão direto ao centro, se não me engano por R$30,00. Como a ideia era só passar a noite, busquei uma localização estratégica para aproveitar as poucas horas que teríamos na cidade e ao mesmo tempo ficar próximo ao local onde pegaríamos o catamarã no dia seguinte. Esse lugar é a Praça da Sé, entre o Pelourinho e o elevador Lacerda, que desce para o porto de onde saem os barcos para Morro. Se seu objetivo for esse, é uma boa opção, porém, nunca, jamais fique no hotel que ficamos! Ele se chama Arthemis, ocupa o último andar de um prédio bastante suspeito, tem um café da manhã extremamente razoável e o pior, o inaceitável, um banheiro deplorável! Eu não sou fresca, estou bastante acostumada a ficar em pousadas e hostels super simples, mas esse não dava! Até sabonete usado tinha no lugar, e o preço nem era tão bom assim. Mas enfim, tudo tem seu lado bom e nesse caso o ponto positivo era essa vista espetacular! Seguimos até a Praça Thomé de Souza onde fica o lindo prédio da Prefeitura Municipal e o cartão postal da cidade, o elevador Lacerda. Eu imaginava que ele tivesse uma vista panorâmica ou algum atrativo, mas é mesmo “só″ um meio de transporte para ir da parte alta à baixa da cidade (e vice-versa), o valor é R$ 0,15. Já lá em baixo, passamos pelo Mercado Modelo (não entramos mas dizem ser um bom local para comprar souvenirs) e paramos no prédio logo atrás para comprar a passagem do dia seguinte, mas como já estava fechado, voltamos com antecedência no dia seguinte. A viagem não foi nem de longe o show de horrores que dizem por ai, mas conto em detalhes no próximo post. Vou ser muito sincera, minha primeira impressão da cidade não foi das melhores, aliás, foi das piores! Os poucos lugares pelos quais passamos eram bastante sujos e a sensação de insegurança era constante, além dos soteropolitanos, que foram muito menos acolhedores do que esperávamos (do começo ao fim da viagem). Mas nem tudo foi tão ruim assim, além de ganhar esse lindo pôr do sol, eu amei me perder pelas ruazinhas fofas do Pelourinho! Falando do “Pelô”, lá a coisa é bem diferente, policiais estão presentes em cada esquina garantindo a sensação de tranquilidade, mas, como disse o funcionário do hotel que ficamos, há um perímetro onde é seguro andar, algumas ruas para o lado a coisa já se torna meio perigosa (nem fui conferir se é verdade, claro!). O fato é que o lugar é uma graça, ruas de paralelepípedo com fitinhas, igrejas barrocas que ficam maravilhosas iluminadas, casinhas coloridas, lojas de souvenir, bares e restaurantes com aroma de dendê! O ponto mais famoso é com certeza o largo em frente à Fundação Casa de Jorge Amado, onde em 1996 Michael Jackson gravou com a participação super especial do Olodum, o clipe da música “They Don’t Care About Us” e com isso internacionalizou o local. Claro que por ser o lugar de maior visitação é também onde tem a maior quantidade de gente tentando te vender colares, pulseiras, fitinhas do bonfim… aquela coisa. Depois de muito subir e descer ladeiras, a fome bateu e fomos procurar uma comidinha baiana pra fechar a noite. Nesse momento acontece uma coisa muito irritante para brasileiros (bom, talvez não com todos, mas os com tom de pele “branco-gelo” como eu, com certeza), as pessoas falam com você em portunhol! Acham que você é gringo e soltam palavras aleatórias do tipo “Brasil… lindo… baratinho”, devagar e bem alto, pra ver se entendemos. No começo é até engraçado, mas depois fica meio chato, enfim, acho que da próxima vez vou tomar um sol antes de aparecer por lá! O restaurante que escolhemos foi o Dona Chika-ka. Mesinhas na calçada, clima agradável, cerveja gelada e uma deliciosa moqueca de peixe com camarão (até o pirão estava uma delícia, e eu não sou a maior fã do quitute!), recomendo! O engraçado foi ver como a coisa funcionava, uma baiana lá em baixo colocava o pedido em uma cestinha que era puxada por outra lá em cima, assim que os pratos estivessem prontos, desciam pelo mesmo sistema, super prático! Rs. O endereço é: Rua do Açouguinho, 10 Sinceramente, acho que não voltaria para Salvador, claro que a cidade deve ter inúmeros lugares interessantes para conhecer, mas acho que nesse caso, a primeira impressão ficou. Relato original e mais fotos aqui: http://www.queroirla.com.br/de-passagem-por-salvador/
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