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Lago Acigami (ou Lago Roca) O Parque Nacional Tierra del Fuego foi criado em 1960. Ocupa uma área de 70.000 hectares no sul da Ilha Grande da Terra do Fogo, no limite com o Chile. A portaria do parque está a 11km do centro de Ushuaia e o Centro de Visitantes Alakush (onde iniciam as principais trilhas) está 8km adiante. Não há transporte público até o parque. As linhas de ônibus da cidade chegam no máximo a 5,8km de distância da portaria. Pode-se contratar um transporte privado em van (veja nas Informações Adicionais ao final do relato) ou pedir carona no início da estrada de terra que leva ao parque. Claro que optei pela segunda alternativa. 1º DIA - 24/01/20 - Cerro Guanaco e Trilha do Hito XXIV Início e final: Camping Laguna Verde Distância: 24km Maior altitude: 973m no cume do Cerro Guanaco Menor altitude: 4m na margem do Lago Acigami Resumo: nesse primeiro dia de caminhada no parque subi o Cerro Guanaco (5,9km ida, desnível de 967m, desde o estacionamento do Lago Acigami) e percorri a trilha do Hito XXIV (2,9km ida, desnível de 19m, desde a bifurcação com o Cerro Guanaco). Acampei no Camping Livre Laguna Verde. Na esquina das ruas Juana Fadul e Gobernador Paz tomei o ônibus da linha B às 7h50. Poderia ter tomado o ônibus da linha A também, porém na Avenida Maipu, mais abaixo. Desci no ponto próximo à confluência das ruas Leandro Alem e Hipólito Irigoyen, que é o local mais próximo que os ônibus chegam da portaria do parque nacional. Porém ela ainda está a 5,8km dali. A Rua Hipólito Irigoyen se transforma na estrada RN3 que entra no parque e termina na Bahía Lapataia. Essa rodovia começa na província de Buenos Aires e tem 3079km de extensão! Ela é de rípio nesse trecho até o parque, o que faz de uma caminhada até a portaria uma experiência bastante empoeirada... Me posicionei no início da RN3 e comecei a pedir carona (hacer dedo, em espanhol), porém a maioria dos veículos eram vans de turistas. Depois de 27min tentando em vão vi uma camionete vindo e me pareceu ser da prefeitura ou da polícia e não levantei o dedo - justamente essa parou e me ofereceu carona, porém só até a estação inicial do Trem do Fim do Mundo, 4,4km dali. Topei. Saltei no acesso à estação e continuei pela estrada de rípio (poeira!) até a portaria, mais 1,4km. Ali paguei a taxa de entrada de ARS560 (R$35) para estrangeiros e tirei algumas dúvidas com o atencioso guarda-parque. Esse valor dá direito a três dias inteiros de visita, incluindo duas noites de acampamento. Os campings em funcionamento são: Laguna Verde/Cauquenes, Bahía Ensenada (ou Ensenada Zaratiegui) e Rio Pipo. Dali até o Centro de Visitantes Alakush (onde iniciam as principais trilhas) seriam mais 8km e até o Camping Laguna Verde, que escolhi para essa noite, ainda mais 1,8km. Contei com a gentileza e simpatia de outra funcionária do parque, que conseguiu uma carona para mim no primeiro carro que entrava, conduzido por duas italianas. Assim saltei no acesso ao Centro de Visitantes Alakush às 9h34 e caminhei os 1,8km que faltavam para o Camping Laguna Verde. O camping é bem grande e ocupa os dois lados da RN3. Havia poucas barracas apesar de ser alta temporada. Há um banheiro químico em forma de contêiner com um vaso sanitário (com alavanca para descarga) e dois lavatórios, ainda sabonete líquido, papel higiênico e papel-toalha. Uma curiosidade: não parece mas esse camping fica numa ilha - a maior ilha do Arquipélago Cormoranes, delimitado pelos rios Lapataia e Ovando. Cerro Guanaco Armei a barraca num local mais protegido do vento e parti logo (10h47) para a primeira e mais difícil caminhada, o Cerro Guanaco. O guarda-parque disse que às 12h essa trilha é fechada (mas depois vi que não há como fechá-la e até encontrei gente subindo depois das 16h). Voltei ao Centro de Visitantes Alakush e continuei pela estradinha até a margem do Lago Roca ou Lago Acigami (esse curioso nome significa "cesta ou bolsa alongada" em idioma yámana, dos povos originários dessa região). Carros chegam só até aqui, há um amplo estacionamento. Ali inicia a trilha, que está sinalizada apenas como Senda Hito XXIV, mas é a mesma do Cerro Guanaco. Entrei nela às 11h21. Altitude de 6m. A trilha contorna o lago pela direita (margem leste) e logo entra no bosque. Às 11h33, após cruzar a ponte de troncos sobre o Arroio Guanaco, cheguei a uma bifurcação: Cerro Guanaco à direita e Hito XXIV à esquerda. Outra placa avisa que a trilha do Guanaco tem duração de 4h de ida (mas eu levei 2h30). Uma terceira placa alerta para não entrar nessa trilha após as 12h. Altitude de 8m. A trilha já inicia subindo. Tive de parar um pouco para deixar passar um grupo grande de israelenses (uns 15) com uma caixa de som em volume muito alto. É bem fácil reconhecê-los nas trilhas: andam em bandos e fazem muito barulho. Às 12h19 cruzei novamente o Arroio Guanaco. Às 12h41 cheguei a um bonito mirante mas não parei pois o grupo ruidoso estava descansando ali com a música bem alta ainda. Continuando no aberto tive visão do Cordon Guanaco, crista montanhosa que tem o Cerro Guanaco na extremidade. Reentrando no bosque às 12h44 cruzei uma ponte de troncos e ao sair dele às 13h03 enfrentei um lamaçal terrível, com muito cuidado para não enfiar o pé de uma vez no barro preto. Agora a céu aberto pude visualizar o que tinha pela frente: um grande campo de turfa e depois a longa subida de pedras em diagonal pela encosta até o topo do Guanaco. O campo de turfa estava terrível, uma bota impermeável é imprescindível e assim mesmo se corre grande risco de molhar o pé ao afundar ele inteiro. A turfa (turba em espanhol) é uma vegetação úmida e esponjosa formada por musgos, juncos e gramíneas e nesse local especialmente estava muito molhada, um verdadeiro brejo. Vencida a turfa veio a longa subida em diagonal pela encosta rochosa da montanha, mas com trilha bem marcada. Como sempre, quanto mais alto mais espetacular o visual ao redor, principalmente do Lago Acigami, com suas águas esverdeadas. Cheguei enfim ao cume do Cerro Guanaco às 14h05 e a visão se abre para o quadrante leste do Canal de Beagle, com Ushuaia se destacando. Logo abaixo o grande vale do Rio Pipo (Cañadon del Toro), onde há um acampamento do parque. Interessante também a visão do limite entre as ilhas Navarino e Hoste ao sul, já em território chileno. A Bahía Lapataia está a sudoeste. De neve quase não havia mais nada no cerro, apenas manchas pequenas. Altitude de 973m. Iniciei a descida às 15h11, cruzei a turfa às 15h55 e reentrei no bosque com lamaçal. Saí desse primeiro bosque e parei no mirante (em que não parei na ida) às 16h29. A visão do Lago Acigami estava belíssima e fiquei ali 15min em contemplação. Continuei a descida e cheguei à bifurcação do Hito XXIV às 17h35, seguindo à direita. Foram mais 2,9km em trilha plana contornando a margem nordeste do Lago Acigami até o hito, que é uma pequena torre de ferro que assinala a fronteira entre a Argentina e o Chile. Cheguei às 18h25. Um passo a mais e eu estava em território chileno sem carimbo no passaporte. Esse marco fica numa pequena praia de pedras entre o Lago Acigami e o bosque. Iniciei o retorno às 19h05 pelo mesmo caminho e cheguei ao estacionamento do lago às 20h34. Ao passar pelo Centro de Visitantes Alakush parei para assistir ao pôr-do-sol às 20h54. Altitude do Camping Laguna Verde: 3m. Temperatura mínima durante a noite fora da barraca: 2,9ºC Hito XXIV 2º DIA - 25/01/20 - Bahía Lapataia e Senda Costera Trilhas da Bahía Lapataia Início: Camping Laguna Verde Final: Gendarmeria Nacional Distância: 10,7km Maior altitude: 23m no Mirador Laguna Verde Menor altitude: 0m na Senda de la Baliza Resumo: estudando o mapa do parque emendei as seis trilhas curtas do setor Bahía Lapataia/Laguna Verde na seguinte ordem (distâncias só de ida): Senda del Turbal (1,3km), Senda Castorera (180m), Senda de la Baliza (1,2km), Puerto Arias (320m), Mirador Lapataia (1km), Laguna Negra (550m) e Paseo de la Isla (1,3km) Trilha Senda Costera Início: RN3 (na altura do Centro de Visitantes Alakush) Final: Camping Bahía Ensenada (ou Ensenada Zaratiegui) Distância: 8km Maior altitude: 73m Menor altitude: 0m Resumo: esta trilha de pouco desnível (73m) percorre a costa da Bahia Lapataia e Canal de Beagle contornando o Cerro Bellavista Saí do Camping Laguna Verde às 11h27, mas deixei a barraca montada. Fui percorrer as trilhas mais curtas do setor Bahía Lapataia/Laguna Verde. Essas trilhas têm uma proposta educativa e servem mais como primeiro contato do turista com o ecossistema da Terra do Fogo do que como um trekking para o trilheiro experiente. Caminhei 390m pela RN3 na direção oeste e entrei na trilha sinalizada com a placa "Senderos Mirador Lapataia y del Turbal" à esquerda. Na bifurcação 180m depois tomei a direita: Senda del Turbal (a esquerda vai ao Mirador Lapataia). Com 720m (desde a RN3) cheguei a uma bifurcação: Lapataia à esquerda e Castorera à direita. Tomei a direita para ir à castoreira sem saber que o turbal mesmo estava à esquerda, então acabei não o conhecendo. Cruzei a RN3 às 11h50 e continuei na trilha. Uma placa ali fala do grande erro que foi a introdução do castor norte-americano na Terra do Fogo em 1946 para comércio da pele. Foram trazidos só 25 casais e hoje são mais de 100 mil destruindo os bosques de toda a ilha. Uma trilha de pouco interesse pois se chega a uma represa de castores bem pequena e sem os elementos característicos como dique e madriguera (a cabana deles). Os textos e desenhos dos painéis tentam passar a informação que falta para um turista que visualiza a pequena represa e não conhece os outros locais colonizados pelos castores com a grande devastação que os rodeia. Eu cheguei à castoreira por uma trilha secundária mas a trilha principal é uma das duas que têm acessibilidade a cadeirantes. A principal tem apenas 180m desde a RN3. Voltei à RN3 e segui em direção à Bahía Lapataia às 12h09. Caminhei apenas 1,1km e cheguei a um estacionamento num local simbólico, o final da Ruta Nacional 3, de 3079km de extensão. Porém levei um susto pois a quantidade de carros, ônibus e turistas ali era enorme. Impossível tirar uma foto da placa com a distância ao Alasca (quase 18.000km) sem ter várias pessoas na frente. Há um banheiro em forma de contêiner ali também. Bahía Lapataia O dia estava bem cinzento desde cedo e nessa hora começou a chover. Havia dois lugares a conhecer ali: a passarela e mirante (acessível a cadeirantes) de Puerto Arias (320m ida) e a trilha "Senda de la Baliza" (1,2km ida). Como a passarela até Puerto Arias estava muito cheia de gente fui para a Senda de la Baliza. Caminhei só 140m pela passarela e tomei a trilha que sai dela para a direita às 12h27. Logo ela entra num bosque, sai dele, passa por uma praia, entra em outro bosque e termina numa praia de pedras onde está a tal baliza, uma pequena torre com um farol. Cheguei ali às 12h44. Logo depois do farol há uma cerca que impede que se caminhe até o final da praia por ser "reserva natural estricta". Dali se vê o Cerro Guanaco. Às 13h15 saí da praia. Voltei à passarela e já havia menos turistas. Aproveitei para caminhar por ela até o Puerto Arias. Com o dia cinzento e chuvoso a paisagem não estava tão bonita. Voltei ao estacionamento e tomei à direita a Senda del Mirador às 13h46. Ela subiu um pouco por escadarias dentro do bosque e numa bifurcação à esquerda está o Mirador Lapataia. De novo, com sol a paisagem seria bem mais bonita. Continuei pela trilha principal e voltei à RN3 no local em que entrei na primeira trilha de manhã, com a placa "Senderos Mirador Lapataia y del Turbal". Caminhei 225m para a direita e entrei às 14h16 na Senda Laguna Negra à esquerda. Ela tem só 550m (ida) e termina numa plataforma na margem da lagoa, que na realidade é um grande turbal, segundo o painel ensina. Voltei à RN3 e caminhei 160m até o camping, aonde cheguei às 14h40. Almocei, desmontei a barraca, arrumei a mochila e saí com ela para percorrer a última trilha curta desse setor do parque, o Paseo de la Isla, de 1,3km de extensão. Deixei o camping às 17h24 caminhando para a esquerda (leste) na RN3 e entrei na primeira trilha à esquerda. Tirei fotos no Mirador Laguna Verde e continuei. A trilha desce e se aproxima de um braço da Laguna Verde, mas logo se afasta e cruza a RN3. A partir daí há várias bifurcações e atalhos, mas a trilha "oficial" segue sempre margeando a água. Esse local é preferido pelas aves por ser mais tranquilo e pude ver e me aproximar de um casal de cauquenes com um filhote. A trilha terminou às 18h08 na RN3 em frente ao posto da Gendarmeria Nacional. Caminhei 900m para a direita e fui conhecer o Centro de Visitantes Alakush, com maquete da Terra do Fogo e painéis informativos com muitas fotos. Saindo do centro de visitantes voltei à RN3 e apenas a cruzei para entrar às 18h33 na Senda Costera, uma trilha de 8km (sem água boa) que termina na Bahía Ensenada (ou Ensenada Zaratiegui), onde há um camping. O caminho inicialmente corre paralelo à RN3 através do bosque e é sinalizado com estacas amarelas. Com 1,3km de caminhada aparece à esquerda um outro acesso a partir da RN3, mas a trilha continua à direita e se afasta da estrada em direção à costa. O caminho tem um pouco de sobe-desce na parte inicial e quando se afasta da RN3 sobe até os 73m de altitude. Há poucos lamaçais e todos contornáveis. Às 19h19, já às margens do Canal de Beagle, cruzei uma pequena praia de pedrinhas. Daí em diante passei por diversas outras praias. Notei as árvores ali com muitos fungos pão-de-índio. Quando jovens são redondos de cor amarela ou alaranjada, depois secam e concentrados formam uma protuberância no tronco. Têm esse nome porque eram usados como alimento pelos povos originários da região. Às 20h35 cheguei à extremidade da Bahía Ensenada (ou Ensenada Zaratiegui) e consegui ver ainda bem longe o ancoradouro aonde deveria chegar. Cruzo mais praias. Às 21h09 cheguei a uma bifurcação com placa indicando o estacionamento da Ensenada Zaratiegui à esquerda, subindo, mas continuei à direita próximo ao mar. Às 21h16 cheguei enfim à Ensenada Zaratiegui, onde está a agência de correio do fim do mundo, obviamente fechada nesse horário. Há ali um estacionamento, banheiros e o final de uma estrada, a qual subi por 340m para alcançar às 21h22 o Camping Bahía Ensenada. O camping é espaçoso mas não tão grande quanto o da Laguna Verde. Água pode ser coletada num riachinho (Arroio Piloto) e banheiros só lá embaixo no estacionamento por onde passei. Havia mais duas barracas apenas. Altitude de 27m. Temperatura mínima durante a noite fora da barraca: 6,7ºC Cerro Guanaco visto do Cerro Pampa Alta 3º DIA - 26/01/20 - Pampa Alta e Cascata Rio Pipo Início: Camping Bahía Ensenada (ou Ensenada Zaratiegui) Final: RN3 ao lado da estação final do Trem do Fim do Mundo Distância: 9,9km Maior altitude: 299m no Cerro Pampa Alta Menor altitude: 27m no Camping Bahía Ensenada Resumo: emendei as duas trilhas do parque nacional que faltavam: Senda Pampa Alta (4,7km ida, desnível de 272m, desde o Camping Bahía Ensenada) e Cascata Rio Pipo (930m ida) Deixei a barraca montada e fui visitar a Unidade Postal do Fim do Mundo. O carimbo no passaporte custa US$3. Os banheiros ao lado são idênticos aos do Camping Laguna Verde, também com papel higiênico e papel-toalha. Voltei ao camping, desmontei a barraca e saí às 14h15 tomando a Senda Pampa Alta ali mesmo no bosque nos fundos do acampamento. Em 9min cruzei o Arroio Piloto por uma longa ponte e às 14h34 cruzei a RN3. A partir daí a trilha se torna interpretativa, com 21 painéis dando informações sobre a flora e fauna de maneira lúdica. Às 15h24 alcancei uma bifurcação com placas: (Rio) Pipo à esquerda e (Cerro) Pampa Alta à direita. A continuação do caminho seria para a esquerda mas antes subi à direita só 70m para chegar ao ponto mais alto da caminhada, o Cerro Pampa Alta. Altitude de 299m. Uma grande lenga é a estrela desse local e o destaque na paisagem é o Cerro Guanaco, além de várias outras montanhas na direção da Bahía Lapataia. Às 15h58 voltei à bifurcação e tomei a direita descendo na direção da placa Pipo. No meio do bosque ouvi um barulhinho familiar, um toc-toc, olhei para cima e lá estava o carpintero-negro, o pica-pau da Patagônia, buscando o seu lanche da tarde. Continuando a descida cheguei à estrada do Rio Pipo às 16h40. Altitude de 96m. Ao lado dela passa a estrada de ferro do Trem do Fim do Mundo. A saída seria para a direita mas segui para a esquerda para visitar a Cascata Rio Pipo. Com 650m cheguei ao Camping Rio Pipo, bastante grande e com várias barracas. Há churrasqueiras e banheiros em forma de cabine. No final da estradinha há uma corrente fechando o acesso a carros e inicia o caminho para a cascata, com o imponente Cerro Guanaco à esquerda. Foram só 930m até uma plataforma com vista para o Rio Pipo, porém cascata que é bom não há, apenas algumas quedinhas. Cheguei às 17h09. É possível seguir mais 30m até a curva do rio, mas depois há uma placa de proibido passar e a trilha se torna ruim. Há água corrente na entrada da mata, antes da plataforma, supostamente mais limpa que a do Rio Pipo. Voltei pelo mesmo caminho, passei pelo camping e às 18h02 cheguei à RN3 bem no cruzamento que desce para a Bahía Ensenada. Ao lado está a estação final do Trem do Fim do Mundo. Ali é um local estratégico para pedir carona para a cidade pois vêm carros da Bahía Lapataia, do Rio Pipo e da Bahía Ensenada. Não demorou muito e um carro com três argentinos parou e me levou até o centro. Cascata Rio Pipo Informações adicionais: . para chegar ao parque da forma mais econômica deve-se tomar o ônibus da linha A ou B no centro de Ushuaia e saltar na esquina das ruas Leandro Alem e Hipólito Irigoyen. A partir daí pedir carona (hacer dedo, em espanhol) . o valor da passagem do ônibus em fev/20 era ARS24 (R$1,50) que deve ser pago obrigatoriamente com o cartão de transporte SUBE (o mesmo de Buenos Aires e Bariloche) . uma opção mais confortável é o transporte privado (van) chamado Linea Regular que sai diariamente da esquina das ruas Maipu e Juana Fadul às 10h, 11h, 12h e 14h. Cobra ARS900 (R$56) ida e volta, podendo a volta ser em dia diferente da ida . a taxa de entrada no parque de ARS560 (R$35) dá direito a três dias inteiros de visita, incluindo duas noites de acampamento . os campings em funcionamento no parque são: Laguna Verde/Cauquenes, Bahía Ensenada (ou Ensenada Zaratiegui) e Rio Pipo . site do parque: www.argentina.gob.ar/parquesnacionales/tierradelfuego Rafael Santiago janeiro/2020 https://trekkingnamontanha.blogspot.com.br dia 1 dia 2 dia 3
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