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Meus queridos amigos, o relato de agora é sobre minha viagem ao Parque Estadual de Porto Ferreira, na cidade homônima, no estado de S. Paulo, para conhecer o local e fazer a trilha das Árvores Gigantes, que consta no Passaporte Trilhas de São Paulo, programa da Secretaria do Meio Ambiente. Essa viagem foi planejada em cerca de uma semana, motivada graças a uma conversa com amigos pelo facebook sobre os parques que há nessa região. Decisão de ir sozinho tomada, fui à caça das informações. Pra chegar até lá, optei em ir de ônibus, pois o custo seria mais barato do que ir sozinho de carro. Pelas minhas contas, só em pedágios gastaria mais de 80 reais, o que já pagaria quase que as passagens por completo. Comprei a passagem pra Porto Ferreira pela Danúbio Azul ao preço de R$ 54,00, no ônibus que sai de SP às segundas-feiras, às 6:10 da manhã. Detalhe: esse horário só existe às segundas-feiras. Nos demais dias, o primeiro ônibus sai apenas às 7:15. Cheguei em PF quase 10 horas da manhã e, na própria rodoviária descobri que não há linha urbana que passe em frente ou próximo ao Parque. A única alternativa viável seria pegar o ônibus que vai de PF a Santa Cruz das Palmeiras. Fazer o quê??? Bora pegar o busão... Paguei R$ 6,00 a passagem e o motorista me deixou na porta do parque, que fica na rodovia SP 215, a uns 7 quilômetros da cidade. Lá chegando, fui conduzido pela porteira-segurança-recepcionista do parque à área de administração, onde fui recebido pela monitora do local, srta. Suelen. Ela me apresentou toda a infraestrutura do parque, conversamos bastante sobre a trilha das Árvores Gigantes, visitação, divulgação, projetos de novas trilhas, pesquisas, etc. Após cerca de 20 minutos de conversa, ela me deixou totalmente à vontade pra fazer a trilha e conhecer a área do parque. Iniciei, então, a caminhada. A trilha é muito fácil de ser feita, tem cerca de 4 km de extensão no total (ida e volta), é larga, na sua maioria, bem sinalizada, com muitas espécies de árvores. A trilha só fica bem estreitinha quando você chega próximo às "estrelas" da trilha, as ditas árvores gigantes. A maior delas, o Jequitibá Rosa, é realmente imensa. Portentosa. Gigantesca. Imponente. Pra abraçar seu tronco é necessário mais de 10 pessoas!!! Uma dica importante: pra fazer essa trilha use e abuse do repelente!!! Cada vez que você pára pra tirar uma foto, um "enxame" de insetos e pernilongos te atacam se não estiver usando repelente. Só fui perceber nitidamente essa mudança após usar o produto, rsrsrs. O parque é rodeado por sítios e fazendas produtivas de diversas culturas, conforme poderão ver nas fotos abaixo. Outro detalhe interessante é que você poderá perceber de forma muito clara as diferenças na vegetação do local, conforme vai andando na trilha. E no próprio ambiente, às vezes mais abafado, outras mais úmido. Parecido com algo que vi no Petar. Levei quase duas horas pra fazer a trilha. Ao voltar, conversei mais um pouco com a Suelen, comentando minhas impressões, falando das fotos que tirei e pegando algumas dicas interessantes pra um possível retorno. Como tinha bastante tempo ainda, resolvi fazer o caminho de volta a PF a pé. Fiz os 7 quilômetros em cerca de uma hora e dez minutos, o dia estava ensolarado mas não abafado. Aproveitei e fiz um rápido "tour" pela cidade pra conhecê-la um pouco. Lembrou-me demais as cidadezinhas do interior de Minas Gerais. A cidade é limpa, o povo é educado e cordeiro. Gostei. Retornei pra SP no ônibus das 14:30, pagando R$ 52,00 e aqui cheguei por volta das 18:40, por causa do trânsito na marginal Tietê. É um passeio que recomendo, o parque é muito bom pra se passar um dia com os amigos, caminhar, jogar conversa fora e conhecer um pouco o que o parque tem a oferecer. Segue abaixo fotos dessa viagem. Abraço, meu povo!!!