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Viagem pela França/Bélgica/Países Baixos em julho/2024 [+custo por dia]
pedro.phma postou um tópico em Europa
Estive pensando se eu escreveria esse relato, já que escrever parece estar ultrapassado. Chuto que 95% do material que encontramos sobre viagens atualmente estão em forma de vídeos. Apesar de ser formado na área de tecnologia, tenho certa aversão aos excessos dela. E isso inclui informação através de vídeos, salvo raras exceções de qualidade disponíveis por aí. Mas cheguei à conclusão que o relato também serve para guardar as lembranças das viagens que fizemos, além de trazer informações que podem ser úteis para pessoas que ainda preferem uma leitura. O ano de 2024 estava chegando e dessa vez teríamos a chance de viajar em julho, época de calor no hemisfério norte. Pensamos que seria uma boa voltar para a Europa. Nossas outras três viagens ao velho continente foram em janeiro, então teríamos uma experiência completamente diferente em relação ao clima. O roteiro básico não foi difícil definir. Com certeza voltaríamos para Paris, além de tentar encaixar os Países Baixos na viagem. Comecei a pesquisar preços das passagens aéreas em outubro/2023, mas deixei para comprar na Black Friday. A ideia era chegar à Europa por Paris e sair por Amsterdã, ou vice-versa. Tínhamos no máximo quinze dias, entre 06 e 20 de julho. Voos com conexão estavam saindo entre R$ 5.400 e R$ 6.000. Os melhores preços que vi foram pela ITA Airways, com direito a bagagem despachada incluída na tarifa. Mas queria evitar conexão na chegada dentro do Espaço Schengen, com medo de ter atrasos por conta de fila na imigração, algo não muito interessante para quem tem os dias de férias contados. No fim resolvemos escolher voos diretos. Saíram um pouco mais caros, mas com a certeza que não teríamos problemas com conexão. Comprei Guarulhos a Paris pela Air France para o dia 06/07 e Amsterdã a Guarulhos pela KLM para o dia 19/07. As duas empresas pertencem ao mesmo grupo e fiz a compra diretamente no site da KLM. Saiu R$ 6.700 por pessoa na tarifa mais básica, sem malas despachadas e sem possibilidade de marcar assento antecipadamente. Era o preço que a Air France e KLM estavam cobrando antes da Black Friday. Em pesquisas posteriores não encontrei preços para voos diretos melhores do que esses para as mesmas datas. Roteiro Passagens compradas com quase oito meses de antecedência. Teríamos, portanto, muito tempo para planejar o roteiro. Nossa última viagem para Paris deixou a impressão de que ficou muita coisa a fazer, então reservamos quatro noites para a cidade. Nesse tempo, incluímos um passeio aos Jardins de Monet e outro ao Castelo de Chantilly, que ficam nos arredores da cidade. Queríamos conhecer também o Monte Saint-Michel. Para este fim, reservamos duas noites em Caen. Escolhi essa cidade como base, pois além de ter preços mais acessíveis de hospedagem e de transporte para o Monte Saint-Michel se comparada a Rennes, tentaria conhecer alguma das praias do Dia D a partir dela. Ainda sobravam seis noites. Pensei em deixar tudo para os Países Baixos, mas achei que seria exagero. O foco era ver os moinhos e os jardins de tulipa. Não conseguiria visitar Keukenhof, pois já estaria fechado em julho. Descartei Delft, Gouda e outras cidades menores, pois não vi nenhum grande atrativo a não ser o fato de serem charmosas. Por fim deixamos quatro noites apenas para os Países Baixos. Uma em Roterdã para visitar Kinderdjik, outra em Utrecht para conhecer o Kasteel de Haar, e duas noites em Zaandam, pertinho de Amsterdã e com opções de hospedagem baratas de mais qualidade. Fora essas cidades, apenas Maastricht me deu vontade de visitar, mas era muito fora de rota. As duas noites restantes deixei para Antuérpia, na Bélgica. Não escolhi Bruxelas pelo preço dos hotéis. Estavam caros e os que eram baratos e perto das estações de trem também eram muito ruins. A partir da Antuérpia faríamos bate-volta para Bruges e Bruxelas. O roteiro ficou assim: 06/07 – Saída do Brasil 07/07 – Paris 08/07 – Paris 09/07 – Paris/Giverny 10/07 – Paris/Chantilly 11/07 – Caen 12/07 – Caen/Monte Saint-Michel 13/07 – Antuérpia/Bruxelas 14/07 – Antuérpia/Bruges 15/07 – Roterdã/Kinderdjik 16/07 – Utrecht/Kasteel de Haar 17/07 – Zaandam/Zaanse Schans 18/07 – Zaandam/Amsterdã 19/07 – Retorno ao Brasil Para o nosso gosto o roteiro foi acertado. As quatro noites em Paris foram suficientes para aproveitar com tranquilidade as atrações da cidade que planejamos ver, mas ainda sim outros lugares ficaram para uma próxima visita. Usar Caen como base para ver o Monte Saint-Michel foi interessante. Não sofremos com um bate-volta cansativo a partir de Paris e ainda deu para ter um gostinho de ver uma das praias do Dia D, ainda que rapidamente e de longe. Amante da História que sou, a Normandia certamente será um destino mais bem explorado em outra viagem à França. A passagem pela Bélgica foi relâmpago. O bate-volta a Bruges me pareceu suficiente, mas meio dia em Bruxelas certamente foi pouco. É uma cidade que eu não tinha expectativas, até estava relutante em adicionar ao roteiro, mas que foi uma boa surpresa. Sobre Antuérpia, é uma cidade charmosa, mas nada além disso. Quanto aos Países Baixos, creio que o objetivo foi atingido. A ideia principal era conhecer os moinhos. Vimos em Kinderdjik e Zaanse Schans. Roterdã também surpreendeu. Cidade moderna, bonita e organizada. Utrecht cumpriu o papel de base para visitar o Kasteel de Haar, mas é algo que daria tranquilamente para ser feito a partir de Roterdã ou Amsterdã. A hospedagem em Zaandam para fugir dos altos preços dos hotéis de Amsterdã foi acertada. A estação de trem perto de onde ficamos permitiu deslocamentos rápidos para vários lugares, incluindo a capital, Zaanse Schans e o Aeroporto Schiphol. Sobre Amsterdã... bem, vou deixar para falar mais a frente no relato. Sobre destinar tão pouco tempo para a Bélgica e Países Baixos, vou explicar melhor. Sempre associei uma viagem no verão europeu à cidades com os jardins verdes e floridos. E o roteiro que me vinha à mente era Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Só que eu e minha esposa podemos contar com férias com duração maior apenas em janeiro. A oportunidade de uma viagem de quinze dias em julho poderia não ocorrer tão cedo e queríamos de qualquer jeito adicionar Paris novamente ao roteiro. Se fosse nossa primeira viagem para a Europa, provavelmente teríamos feito o roteiro todo na Bélgica e Países Baixos, talvez Luxemburgo, e incluiríamos outras cidades menores, até porque tudo seria novidade. Mas depois de três idas ao velho continente aprendi que não adianta visitar um lugar só porque todo mundo vai nele para tirar uma foto bonita. Precisa ter algo que realmente seja interessante, que dê um propósito à visita. As cidades menores que ficaram de fora seguiram essa linha de raciocínio. Não havia nada nelas que me interessava a não ser o fato de serem bonitas. Não encontrei nelas monumentos, museus, paisagens ou sítios históricos imperdíveis. Preparativos para a viagem Assim como nas viagens anteriores, eu e minha esposa viajaríamos acompanhados da minha sogra e sua irmã. Elas compraram as passagens alguns meses depois de nós e acabaram pagando consideravelmente mais caro por isso. Nessa viagem escolhi por levar pouco dinheiro em espécie, 395 euros, ou basicamente o que sobrou de 2020. Usei como principal meio de pagamento um cartão da Wise. Carreguei-o com 1320 euros na cotação média de R$ 6,04 por euro. Funcionou em praticamente todos os lugares, com exceção de dois estabelecimentos nos Países Baixos. Também levei dois cartões de crédito caso o Wise não funcionasse, um da Caixa e outro do Banco do Brasil. Todos os cartões eram bandeira Visa. Reservei os hotéis aos poucos, a maior parte pelo Booking, dando preferência para aqueles com opção de cancelamento gratuito e sem cobrança antecipada. Assim, ia fazendo novas reservas caso aparecesse opções melhores. Dei uma olhada no AirBnB, mas não estava tão vantajoso se comparado aos preços dos hotéis. Apartamentos com camas suficientes para quatro pessoas e dois banheiros eram mais caros que dois quartos de hotéis na mesma localidade. Chegando próximo da viagem, adiantei o pagamento de todas as hospedagens. Para alguns passeios comprei os ingressos com antecedência: basicamente aqueles com alta procura ou horário marcado: Museu do Louvre, Os Jardins de Claude Monet, Castelo de Chantilly, Abadia do Monte Saint-Michel e Casa da Anne Frank. Comprei as passagens de trem com preços flutuantes com antecedência, assim que eram disponibilizadas. Alguns trechos, se eu não tivesse comprado com antecedência, teria problema em conseguir o horário desejado por conta da alta demanda. Ainda no Brasil adquiri um eSIM da Airalo. Utilizei no Chile em 2023 e fiquei satisfeito. Paguei 13 dólares por um plano regional da Europa com 30 dias de duração e 3GB de franquia. Foi suficiente para utilizar o Google Maps e fazer algumas pesquisas. No telefone da minha esposa deixei para comprar o eSIM quando chegamos na França. Peguei da operadora francesa Bouygues Telecom. Foi mais caro, 19,90 euros, mas tinha uma franquia de 15GB. Para comparação, em 2020 comprei o pacote Travel da Orange em Paris por 40 euros fora do aeroporto. Usamos o seguro de viagem fornecido gratuitamente pelo cartão de crédito Visa (disponível a partir do Visa Plantinum). Para minha sogra e sua irmã, fiz o seguro de viagem da Allianz, ao custo de R$ 174,17 por pessoa. Algumas curiosidades antes de começar o relato de fato Viajar para a Europa no verão sempre foi um sonho. Esperávamos um clima bem diferente do inverno, época de nossas visitas anteriores, e muito mais horas de sol disponíveis. Mas não pegamos o calorão esperado. Em alguns dias estava até friozinho, parecido com o inverno desse ano da cidade que moramos em Santa Catarina. E o dia claro durar tanto meio que atrapalhou algumas coisas. As cidades ficavam iluminadas somente depois de 22h00 no horário local. Era bem tarde para quem passou o dia batendo pé. A noite das cidades europeias também tem seu charme e praticamente não aproveitamos. Cabe falar também das Olímpiadas de Paris, que iriam começar no final de julho. Algumas atrações na cidade estavam fechadas, como o Hôtel des Invalides e o Jardim do Trocadéro. Outras estavam com restrição de circulação, como o Campo de Marte e as margens do Rio Sena. Em outras a entrada só era permitida para quem tinha comprado o ingresso pela internet. Algumas estações de metrô também estavam fechadas. Enfim, um estorvo para quem tinha o propósito de conhecer a cidade. Agora vamos ao relato. 06/07 – Saída do Brasil Como havia comprado a passagem aérea sem direito a marcação de assento antecipada, fiquei na dúvida se seria possível marcar sem custo na hora do check-in. Então sim, a Air France permite isso. Com isso, consegui colocar nós quatro juntos. O voo estava marcado para sair de Guarulhos às 18h55. Não houve atrasos. Destaque para o serviço de bordo da Air France na classe econômica. Os comissários foram extremamente simpáticos. As refeições servidas foram fartas, suficiente para encher uma pessoa que come bem. No jantar também tinha vinho praticamente à vontade. 07/07 – Chegada em Paris Pousamos em Paris no aeroporto Charles De Gaulle próximo de 11h00, dentro do horário previsto. Ainda no avião liguei o telefone com o eSIM da Airalo e em pouco tempo já estava com a internet funcionando. Saindo da aeronave, seguimos as placas para a migração. O atendimento no guichê foi feito com nós quatro juntos. O agente de migração perguntou em inglês quantos dias ficaríamos e pediu comprovante das reservas dos hotéis. Como de praxe, levei uma pasta com toda a documentação referente à viagem: reservas dos hotéis, passeios, transportes e roteiro. Entreguei a papelada, ele deu uma folheada, carimbou nossos passaportes e nos liberou. Ainda que tranquila, foi a migração com mais perguntas por que passamos, talvez pela proximidade das Olimpíadas. Depois de pegarmos nossas malas na esteira, seguimos para a fila de táxi. O preço da viagem até o centro da cidade é tabelado, já incluído malas, mas variando de acordo com o lado do Rio Sena que você vai. Nosso hotel estava do lado direito, então a viagem sairia por 56 euros (65 euros na margem esquerda). Se tivesse só eu e minha esposa, o trem saindo do aeroporto seria mais jogo em termos de valor, mas com quatro pessoas já não valia tanto a pena. O deslocamento levou cerca de quarenta minutos, bem rápido considerando a distância percorrida. Pagamos ao motorista 60 euros, deixando o troco de gorjeta. Ficamos hospedados no Hôtel Berne Opéra. Escolhemo-lo pelo custo benefício e por estar próximo da Gare Saint-Lazare, estação de trem que usaríamos para fazer alguns deslocamentos durante nossa estadia em Paris. De quebra, ainda tinha duas estações do metrô próximas e de linhas diferentes, além de opções de mercados e restaurantes. A diária saiu por 126,54 euros, pagos no Brasil, e 5,20 euros por dia/pessoa de taxa turística, que pagamos no check-in utilizando o cartão Wise. Comparado ao que pagamos em nossa viagem de 2020, os valores em euro não aumentaram tanto, ainda mais considerando que estávamos na alta temporada. A recepcionista que nos atendeu foi a Maria, nascida em Guiné Bissau e falante do português. Ela nos deu dicas do que fazer nas proximidades do hotel e foi bem atenciosa durante toda nossa estadia. Mesmo chegando antes do horário de check-in, os quartos já estavam prontos, então aproveitamos para descansar um pouco. Perto das 16h00 saímos para procurar um lugar para comer alguma coisa. Fomos para o lado da Gare Saint-Lazare, pois era domingo e lá provavelmente encontraríamos algum local aberto para comer. Escolhemos o Café Marco Polo. Pegamos um espaguete a bolonhesa e um tartare. A comida estava boa e bem servida. Nossa parte com bebidas inclusas ficou 47,80 euros. Li algumas informações de que na França, assim como Bélgica e Países Baixos, gorjetas não são esperadas. De fato, com exceção de um restaurante em Amsterdã, nenhum outro pediu gorjeta, mesmo que de forma sutil. Então não dei gorjeta na maioria dos lugares. Após o almoço, pegamos o metrô para ir à Basílica de Sacré Cœur, um local que não visitamos em nossa primeira viagem à França. Compramos o ticket numa máquina de autoatendimento ao custo de 2,15 euros por pessoa. Importante manter o ticket até o fim da viagem, caso haja alguma fiscalização. Nunca passamos por uma no metrô, mas vai que... Descemos na estação Abbesses. A saída dela até a superfície é uma escadaria circular sem fim. O caminho até a Basílica também tem bastante subida. Há uma opção paga de pegar um funicular, mas não creio que vale a pena. Fizemos a visita apenas na parte externa da Basílica. A visitação no interior é gratuita, mas a fila para entrar desanimava. O local estava tomado de pessoas. Depois demos uma volta pelo bairro. Aproveitei para usar os cartões de crédito da Caixa e do BB nos comércios locais. Ambos passaram sem problemas. Tinha dúvida quanto ao da Caixa pois ele me deixou na mão no Chile. Voltamos caminhando para o nosso hotel. No trajeto passamos pelo Moulin Rouge. Tem uma fachada legal, mas deve ser mais bonita à noite. Pena que em julho o sol demora muito se por. Antes de entrar no hotel passamos em um Carrefour City que havia bem ao lado. Compramos água, bolachas e uns queijos para comer mais tarde. Na recepção do hotel aproveitei para adquirir o eSIM da Bouygues Telecom para minha esposa e nossas companheiras de viagem. Depois fomos descansar. Gastos do dia: 60 euros no táxi do aeroporto até a margem direita do Rio Sena, em Paris 506,16 euros em quatro diárias no Hôtel Berne Opéra (pago no Brasil) 41,60 euros em taxas turísticas (para as quatro noites e duas pessoas) 47,80 euros em refeição no Café Marco Polo 4,30 euros em dois tickets no metrô 15,56 euros no Carrefour City 19,90 euros no eSIM da Bouygues Telecom 08/07 – Passeando em Paris Acordamos sem pressa, para descansar bem da viagem de avião do dia anterior. Descemos do quarto para tomar café da manhã. Demos uma passada no do hotel para ver se valia a pena. O preço era 14 euros por pessoa. Considerando a boa variedade de alimentos, compensava. Acabou sendo nosso ponto de café da manhã nos dias seguintes. Saindo do hotel, nos dirigimos a uma estação do metrô para passear nas redondezas da Torre Eiffel. A estação mais próxima onde podíamos descer era a Bir-Hakeim. Havia algumas que estavam fechadas por conta das Olimpíadas. Diversos locais da região estavam com acesso de pedestres proibido ou limitado. Não podíamos ir ao Jardim do Trocadéro e nem ao Campo de Marte. Ficamos algum tempo no local contemplando a Torre. Decidimos não subir, pois já o havíamos feito na nossa primeira visita a Paris. Da Torre Eiffel nós fomos até os Jardins das Tulherias caminhando pelas margens do Rio Sena, ou pelo menos tentando. Alguns caminhos estavam fechados, muitas vezes sem sinalização óbvia indicando isso. Por diversas vezes tivemos que dar meia volta e procurar outra rota. Chegando aos Jardins, confesso que fiquei um pouco decepcionado. Esperava um local com bastantes flores, mas elas só eram abundantes próximas dos laguinhos. No mais, eram apenas diversas árvores sem graça. O visual no inverno era bem mais impactante. As árvores sem folhas em contraste com o gramado verde tornavam o local bem mais charmoso ao mesmo tempo em que dava um ar de dramaticidade. Já se aproximava de 12h00 e decidimos procurar um local para almoçar, já que tínhamos ingressos comprados para visitar o Museu do Louvre às 13h30. Fizemos nossa refeição no Café de Paris, localizado nas proximidades. Pedimos um croque madame e um tartare. Refeição mais bebidas saiu por 45 euros. Já havíamos visitado o Museu do Louvre na nossa primeira vez em Paris, mas o acervo dele é tão vasto que uma nova visita foi necessária. Por conta das Olimpíadas, só podia ingressar no local quem comprou o ingresso com antecedência pela internet, ao custo de 22 euros por pessoa, 5 euros mais caro que em 2020. Do lado de fora havia muita gente, mas a maioria aparentava estar lá apenas para tirar fotos da parte externa. Dentro o público se dispersava e a maioria das salas estava bem tranquila. Focamos a visitação nas coleções de antiguidades do Oriente Próximo, onde o objeto mais famoso provavelmente é o Código de Hamurabi, e nos apartamentos de Napoleão III. Por fim, demos uma passada na sala onde estava a Monalisa. O local e arredores eram os únicos onde realmente havia muitos turistas, mas nada muito diferente de quando fomos no inverno de 2020. Saindo do Museu, seguimos de metrô até chegar ao Bateaux-Mouches para fazer o passeio de barco. Compramos o ingresso na hora ao custo de 17 euros por pessoa. É uma forma diferente de ver a cidade. Em um passeio de cerca de uma hora, o barco partiu em direção à ilha onde esta localizada a Catedral de Notre-Dame de Paris, seguiu até a Ponte Charles de Gaulle, fez a volta e foi até a Ponte de Bir-Hakeim, retornando então ao local de embarque. Já era 18h00 quando o passeio de barco acabou e estávamos com fome. Decidimos ir a um restaurante italiano que visitamos na nossa primeira vez em Paris. Dava uns quinze minutos de caminhada de onde estávamos. Jantamos no Il Grigio e a refeição para o casal mais bebidas saiu por 41 euros. A comida continuava muito boa e não muito cara. Já de barriga cheia, pegamos o metrô e retornamos ao hotel para descansar. Gastos do dia: 12,90 euros em seis tickets no metrô 45 euros em almoço no Café de Paris 44 euros em dois ingressos do Museu do Louvre (pago no Brasil) 34 euros em dois ingressos do Bateaux-Mouches 41 euros em jantar no Il Grigio 09/07 – Jardins de Monet com chuva Hoje planejamos visitar os Jardins de Claude Monet em Giverny, local distante cerca de uma hora de Paris, perfeito para um bate-volta. Compramos os ingressos ainda no Brasil ao custo de 11,50 euros por pessoa, com horário agendado para 10h30. Os jardins não estão abertos para visitação o ano todo, fechando nos meses mais frios. Em 2025 será possível visitá-lo entre 1º de abril e 1º de novembro. Comprei a passagem de Paris para Vernon, cidade onde está localizada a estação de trem mais próxima de Giverny, por 9 euros pagos no Brasil. O preço dessa passagem não varia se comprada com muita antecedência, mas se comprar faltando dois dias ou menos para a viagem ela pode ficar significativamente mais cara em porcentagem. Nota: para planejar o transporte entre cidades dessa viagem, utilizei o site www.thetrainline.com. Ele tem um sistema de pesquisa bem simples e intuitivo que permite ver os melhores preços e horários em viagens de trem e ônibus por diversos países da Europa. É possível comprar a passagem pelo site também, mas eles cobram uma taxa. Então eu pesquisava por ele e comprava diretamente no site da companhia de trem. No caso das viagens na França, o site da SNCF (www.sncf-connect.com). O trem sairia da Gare Saint-Lazare em Paris às 08h14, então acordamos bem cedo e tomamos café da manhã no hotel. Entramos na estação, validamos a passagem em uma catraca eletrônica e chegamos às plataformas de embarque. Faltavam quinze minutos para o trem sair e ainda não havia informações nos painéis da estação de qual seria a nossa plataforma. Na verdade ocorreu uma pane na estação e nem os painéis nem o aplicativo da SNCF indicavam a plataforma de embarque de qualquer trem. Infelizmente demorei perceber e quando pedi informações aos funcionários para achar o trem, ele já estava partindo. Havia diversas outras pessoas na mesma situação que a nossa. Procurei um funcionário da SNCF, expliquei o ocorrido e fomos encaminhados para o escritório da empresa no local. Uma gerente estava ciente da pane ocorrida e remarcou nossa viagem gratuitamente. Teríamos apenas que esperar cerca de duas horas pelo próximo trem. Perto das 10h00 o trem partiu. No caminho o tempo estava fechando e começou a chover. Chegamos a Vernon cerca de cinquenta minutos depois. Giverny está distante da estação de trem pouco mais de 5 quilômetros. Dá para ir caminhando, mas boa parte do trajeto não há nada interessante para ver. É mais jogo pegar o ônibus ou trenzinho turístico na saída da estação. Os horários desses meios de transporte normalmente casam com a chegada do trem. Ambos custam 5 euros cada pernada. Escolhemos o ônibus por conta da chuva e pagamos em dinheiro diretamente ao motorista. Vinte minutos depois o ônibus chegou a um estacionamento próximo dos Jardins, local de desembarque. Nota: caso queiram consultar horários de partida e retorno do ônibus e do trenzinho, deixo os links com informações: www.sngo.fr/la-navette-shuttle e petittrain-vernon.fr. O acesso aos Jardins de Monet fica a 500 metros do estacionamento e é feito pela Rua Claude Monet. No percurso a chuva ficou mais intensa. Procuramos uma lojinha para comprar um guarda chuva. Como não havia muitas opções, tivemos que pagar 22 euros em um bem meia boca, coisa que no Brasil custaria uns 30 reais. Mas era isso ou ficar molhado. Mesmo chegando bem depois do horário agendado para a visita (já passava das 11h30), um funcionário liberou nossa entrada. Por conta da chuva, começamos o passeio direto na casa onde Claude Monet morou. Em seu interior há diversos quadros do artista e o local é decorado com a mobília da época. Havia muitos turistas e a casa não é tão espaçosa, então a visitação foi feita praticamente o tempo todo em fila indiana. Quando saímos da casa a chuva havia dado uma trégua. Aproveitamos para explorar os jardins, que são muito bem cuidados, com plantas e flores diversas. Seguindo as placas chegamos ao famoso lago que foi plano de fundo para diversos quadros do pintor. É uma visita imperdível para quem gosta de apreciar a natureza e a vegetação molhada pela chuva deu um toque especial. Por conta do atraso na chegada a Giverny tivemos que abreviar o passeio nos jardins, pois tínhamos passagens de trem compradas para retornar a Paris às 13h50. Voltamos para o estacionamento e embarcamos no ônibus que partiu às 13h20 rumo à estação, a tempo de embarcar no trem, dessa vez sem emoção. Chegamos a Paris por volta de 14h45. Estávamos com fome, então fomos novamente ao Café Marco Polo, que é pertinho da Gare Saint-Lazare e já conhecíamos. Resolvei pedir uma coisa que sempre tive curiosidade em provar, mas faltava coragem: escargot. Quando a iguaria chegou, não pensei muito e fui logo experimentando, se não poderia dar para trás. E não é que o trem é gostoso? O prato é bem rico em tempero, e o sabor lembra o mexilhão. A iguaria, mais dois pratos e bebidas saíram por 52,10 euros. Não tínhamos nada planejado para a tarde, então resolvemos bater perna. Deixei minha esposa e as companheiras nas lojas perto da Ópera Garnier e fui sozinho rodar a região. Da ópera segui para a Praça Vendôme, que conta com um memorial de guerra no centro e diversas lojas de grife ao redor. Depois fui para a Igreja de la Madeleine, que possui uma arquitetura clássica no interior e exterior. A entrada na igreja era gratuita, então não perdi a oportunidade. O interior é enorme e muito bem ornamentado, com esculturas em mármore e detalhes dourados. Última parada foi na Igreja de Saint-Augustin. Ela estava fechada, então não pude ver como era seu interior. Por fora parecia que ela tinha passado por um incêndio. As paredes estavam bem sujas, cobertas com fuligem. Após o pequeno passeio, encontrei-me com minha esposa e companheiras e voltamos para o hotel para descansar. Acabamos nem jantando. Fizemos um lanche com o que tínhamos comprado no mercado. Gastos do dia: 23 euros em dois ingressos para os Jardins de Claude Monet (pago no Brasil) 18 euros em duas passagens de trem de Paris a Vernon (pago no Brasil) 10 euros em duas passagens de ônibus de Vernon a Giverny 10 euros em duas passagens de ônibus de Giverny a Vernon 18 euros em duas passagens de trem de Vernon a Paris (pago no Brasil) 52,10 euros em refeição no Café Marco Polo 10/07 – Castelo de Chantilly Em nosso último dia inteiro em Paris teríamos mais um bate-volta. Hoje iríamos visitar o Castelo de Chantilly, distante cerca de trinta minutos de Paris. Compramos os ingressos no Brasil ao custo de 18 euros por pessoa, sem necessidade de escolher um horário. Comprei a passagem de Paris para Chantilly por 2 euros pagos no Brasil. Esse valor reduzido estava disponível para alguns horários. A maioria custava 9 euros, então foi um bom desconto. Tal como a passagem para Vernon, tirando o valor reduzido, o preço dessa passagem também não varia se comprada com muita antecedência, mas se comprar faltando 2 dias ou menos para a viagem ela pode ficar significativamente mais cara em porcentagem. O trem sairia da Gare du Nord em Paris às 08h21, então acordamos bem cedo e tomamos café da manhã no hotel. Pegamos o metrô e seguimos para a Gare du Nord. Ao chegarmos lá validamos a passagem em uma catraca eletrônica e chegamos às plataformas de embarque. Dessa vez não tinha problemas nos painéis, então tudo saiu como planejado. Por volta de 08h50 chegamos à estação Chantilly – Gouvieux. A caminhada da estação de trem até o Castelo não é longa. São cerca de 2,5 quilômetros, mas eu seria voto vencido se escolhesse fazer ela. Há ônibus gratuito saindo de um terminal perto da estação que leva ao Castelo. É só localizar a plataforma onde passa a linha DUC ou 645 no sentido Lefébure. Nota: caso queiram consultar horários de partida do ônibus, o link www.keolis-oise.com/se-deplacer/duc-chantilly/ pode ajudar. Só precisa cuidar de um horário que passe pelo ponto de ônibus Notre-Dame/Musée du Cheval/Château (um pouco mais afastado da entrada do Castelo, mas bem mais frequente) ou Château/Grille d’honneur (para bem na entrada do Castelo, porém menos frequente). Os horários variam de acordo com o dia da semana e a época do ano. No horário que pegamos o ônibus, deveríamos descer no ponto Notre-Dame/Musée du Cheval/Château , mas acabamos comendo mosca e descemos num ponto mais adiante. No fim tivemos que caminhar igual, 1,5 quilômetros até chegar à entrada do Castelo. Juro que não foi maldade XD. Ainda assim, chegamos aos portões faltando trinta minutos para a abertura, que era às 10h00. O Castelo de Chantilly é enorme. Além da construção principal, conta com os estábulos, onde está localizado o Museu do Cavalo (incluído no ingresso), vários jardins, mini zoológico (tem até canguru) e um bosque. O castelo propriamente dito é muito bonito, tanto por fora quanto por dentro. Não tem o impacto do interior do Palácio de Versalhes, mas tem seu charme. Quanto aos jardins em volta, fiquei um pouco decepcionado. Havia diversas partes que passava a impressão de desleixo. Visitamos jardins de outros palácios no inverno que eram muito mais bonitos e bem cuidados. Essa falta de cuidado talvez refletiu no público presente. Mesmo em alta temporada, não tinha tanta gente. Perto das 13h00 fomos para a entrada do Castelo esperar o ônibus que nos levaria à estação de trem. Pegamo-lo no ponto bem em frente, mesma linha, mas sentido Boussac. O trem de volta para Paris, também ao custo de 2 euros por pessoa, só sairia às 14h12. Então tínhamos tempo para procurar algum lugar para um lanche rápido. Não havia tantas opções interessantes nas redondezas da estação. Meio com um pé atrás, fomos no Gourmandises de Paula, que fica numa rua perto. E não é que os lanches eram bons? As últimas avaliações no Google Maps não eram boas, mas com certeza não correspondia ao que vimos no local. A dona é portuguesa, mas antes de falar isso ela me deixou tentar fazer os pedidos em um francês sofrível para só depois na hora de pagar a conta nos dizer que percebeu que nos éramos brasileiros, em português. Meu lanche e o da patroa saiu por 10,40 euros. Embarcamos no trem no horário e retornamos para Paris. Da Gare du Nord, pegamos o metrô para a estação Châtelet - Les Halles, que fica no subsolo de um shopping. Deixei minhas companheiras no local fazendo compras e peguei outro metrô para a estação Alma-Marceau, para visitar o Museu do Quai Branly. O Museu do Quai Branly estava na minha lista de lugares a visitar na nossa primeira vez em Paris, mas por falta de tempo não deu. Ele possui artefatos de civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas. A coleção é muito bem organizada e dividida por continentes e regiões. É tudo muito diferente do que se encontra na maioria dos museus europeus, provavelmente por conta da origem dos artefatos. Para quem gosta de história com certeza vale muito a visita. O ingresso foi comprado na hora, por 14 euros, e o museu não estava muito cheio. De metrô voltei para a estação Châtelet - Les Halles para me reencontrar com as companheiras. Já passava de 18h00 e estávamos como fome. Resolvemos achar algum lugar na praça de alimentação do shopping. Jantamos no restaurante Miss Italia. Fomos atendidos por uma garçonete brasileira. A comida era muito boa. Uma entrada, dois pratos e bebidas para o casal custaram 55,90 euros. Saindo do shopping, pegamos o metrô de volta ao hotel, mas antes demos uma passada no Carrefour City que havia ao lado para comprar águas e algumas besteiras para comer. Aproximava-se das 22h00 e estávamos cansados, mas eu e minha esposa decidimos visitar a região da Torre Eiffel, já que seria nossa última noite em Paris e vimos em notícias que ela estava com uma iluminação especial por conta das Olimpíadas. Nossas companheiras não quiseram ir. Pegamos o metrô e descemos na estação Bir-Hakeim. Estava tudo muito cheio: metrô, estações e ruas. Muito mais gente que na manhã do dia 08, quando fomos ao local. A temperatura estava bem agradável, suficiente para ficar de manga curta. Foi nosso dia mais quente em Paris, mas bem longe do calorzão que esperávamos. Quando chegamos à Torre, ela já estava com as luzes ligadas, mas o céu só ficou escuro depois das 22h30. Quando deu 23h00 um show de luzes começou, durando alguns minutos. Um espetáculo. Todos que estavam nas ruas pararam para ver. Ficamos nas redondezas da Torre até às 23h30 e depois retornamos de metrô para o hotel para, enfim, descansar. Gastos do dia: 25,80 euros em doze tickets no metrô 4 euros em duas passagens de trem de Paris para Chantilly (pago no Brasil) 36 euros em dois ingressos no Castelo de Chantilly (pago no Brasil) 10,40 euros em lanche no Gourmandises de Paula 4 euros em duas passagens de trem de Chantilly para Paris (pago no Brasil) 14 euros em um ingresso para o Museu do Quai Branly 55,90 euros em jantar no Miss Italia 15,20 euros no Carrefour City Em breve continuarei com o restante do relato... -
Oi geeente! Finalmente tô aqui pra começar meu relato da viagem que fiz para os Países Baixos/Holanda, a França (apenas Paris) e a Espanha. Fazia muuuito tempo que eu tinha vontade de conhecer os Países Baixos (vou seguir usando esse nome porque é o mais adequado) e deu certo em agosto de 2024. Quero mencionar que busquei ajuda aqui no Fórum pra essa viagem e recebi dicas muito boas. Mais uma vez, muito obrigada, pessoal! 🥰 O link: Ainda, antes de começar o relato, preciso dizer que na maior parte da viagem usei o cartão de débito Euro (C6 Bank) e por isso não fiz nenhuma anotação de gastos diários como geralmente faço. É provável que eu consiga os valores de hospedagem e de algum passeio, museu que tenho recibo da compra em algum lugar no meu e-mail. Internet móvel: comprei o chip no aeroporto de Madri assim que cheguei. Imagino que posso ter pagado mais caro, mas preferi já ter internet garantida desde a chegada. Comprei da operadora MásMóvil e custou 30 euros (50GB de internet, minutos ilimitados para ligações na Espanha, 400 minutos pra chamadas internacionais, com cobertura em todos países que passei e muitos outros). Foi ótimo! Funcionou perfeitamente durante toda a viagem. O nome do tópico tá com "malinha" porque tive que abandonar a mochila em razão de um problema na coluna graças a um acidente que sofri no fim do ano passado. Fui com uma mala de bordo mais uma mochila pequena (a de ataque da Deuter Aviant SL). Em Amsterdã acabei tendo que comprar uma mochila um pouco maior, mas, no geral, foi muito suave viajar com tão pouca coisa. Pra mim foi uma surpresa! Isso que ainda teve roupa que nem usei. Habilidades que ganhamos conforme viajamos. Vou fazer uma postagem pra cada país pra ficar melhor organizado (só parte da França que vou juntar com a Espanha porque foram poucos dias). Então, sem mais enrolação, vamos para o relato em si. Dia 03/08/2024: saída de Campo Grande-MS rumo a Madri com a Latam (conexão em São Paulo - GRU por algumas boas horas, mas a ida é só alegria, então tudo bem). Decidi entrar pela Espanha por ser mais barato do que se eu fosse para Amsterdã. Espanha - Madri Dia 04/08/2024: cheguei a Madri às 14h05 da tarde. Como sempre, aquela loucura no aeroporto de Barajas, mas saí viva hahaha. Para não ficar no estresse de correr o risco de perder voo etc, decidi ficar 2 dias em Madri antes de ir para Amsterdã. Fui para o hostel (fiquei hospedada no The Central House Madrid Lavapiés) de metrô e foi muito tranquilo, só exagerei na quantidade de bilhetes comprados (achei que ia usar horrores). Depois de fazer o check-in e deixar a bagagem no hostel, fui atrás de comida porque tava varada de fome. Por sorte, havia uma lanchonete com opções veganas no cardápio bem pertinho dali (sou vegana). Aproveitei o ventinho gostoso da terraza (nome da área ao ar livre de restaurantes e afins em espanhol) para descansar um pouco após algumas horas de aeroporto e voo e matar quem estava me matando. Já de pancinha cheia, dei uma volta nos arredores no hostel... me perdi por um bom tempo no supermercado (eu amo supermercados!), comprei algumas comidinhas (iogurte também, sem me dar conta que o hostel não tinha cozinha compartilhada, mas foram muito gentis e guardaram pra mim) e de lá fui a uma loja de roupas usadas (já comprei um short jeans no 1º dia hahahaha). Achei um pouco tensa a praça perto do hostel, então não me demorei muito para voltar pro hostel. Já no hostel, na área comum, encontrei pelo menos uns 3 brasileiros (todos viajantes solos) e, faladeira que sou, engatei conversa com um deles até altas horas da noite. Dia 05/08/2024: descansada depois uma noite muito bem dormida, tomei o café da manhã no hostel mesmo (não estava incluído no valor na hospedagem; paguei 10 euros) e saí com a ideia de fazer um passeio de bicicleta. Só consegui horário pela tarde, então aproveitei a manhã para conhecer o Palácio Real, o museu do Palácio, a Catedral de Santa María la Real de la Almudena e arredores. Quase me esqueci o passeio da tarde do tanto que andei, hahaha. Terminada a parte da manhã, almocei um lanche (hambúrguer ~vegano ~ com batata frita e suco), dei uma volta pela Plaza Mayor, encontrei 2 argentinos muito simpáticos, e fui calmamente para o tour de bicicleta. Fiz com a Tim Bike e foi bom! Guia e recepcionista muito simpáticos. Só que o é tour bem rapidinho; são muitas paradas, então não tem muito tempo para conhecer os lugares e corria o risco de nem conseguir fotografar os pontos turísticos se desse bobeira. Mesmo assim gostei, porém mais pela experiência de pedalar em Madri (eu sou doida por bicicleta e pedalar por cidades, então pra mim foi ótimo). Quem se interessar, o passeio é este aqui: https://www.tripadvisor.com.br/AttractionProductReview-g187514-d16709479-Madrid_Highlights_Bike_Tour_with_Optional_Tapas-Madrid.html Terminado o passeio e satisfeita por ter dado um rolê de bici, tomei um suco com um estadunidense que fez o tour no mesmo grupo que eu e voltei pro hostel. Comi algo e já organizei a bagagem para pegar o voo no outro dia pela manhã para Amsterdã. *Cantinho para os veganos: Como de costume, sempre carrego barras de proteína (marcas Growth e Banana Brasil) nas viagens, então sempre estou segura que fome não passo, mas em Madri foi muito fácil encontrar comida, incluindo mercados. Até no aeroporto há opções com sustância (sanduíche, por exemplo), bem diferente dos aeroportos brasileiros. Obviamente não consegui conhecer a metade das lanchonetes e restaurantes, mas adorei os que conheci. Importante lembrar, porque já aconteceu de eu esquecer: depois de passagem comprada, entrar em contato com a cia aérea para pedir alimentação especial. Da Latam foi muito boa! Atenção: sempre leiam os ingredientes dos produtos industrializados que acompanham a refeição, porque no geral a bolacha de água e sal não é adequada para nós. Valores (tudo em euros): Chip e internet móvel MásMóvil (viagem inteira): 30,00 Metrô (achando que eu ia rodar absurdamente Madri em 2 míseros dias kkkkk... errei fui moleca): 14,60 Hospedagem no Hostel The Central House Madrid Lavapiés: 63,86 Mad Mad Vegan (hambúrguer com batata frita + suco): 16,45 Palácio e museu: 24,00 Sanissimo Gran Via Vegan (hambúrguer com batata frita + suco): 20,90 Tour de bicicleta: 59,00 Fotos: Refeição voo ida (GRU-MAD) Delícias no mercado (opções adequadas a veganos) Destaque para esse iogurte Alpro; é maravilhoso! Nunca encontrei um iogurte vegano igual no Brasil. Praça perto do hostel (Carlos Eduardo Utrera Gollarza) Palácio Real + museu do Palácio + Catedral Sanissimo Gran Via Vegan Mad Mad Vegan Continua...
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Fala, pessoal! Então, pretendo fazer uma eurotrip pela França, Inglaterra, Alemanha, Áustria, Italia e Países baixos. A viagem é durante umas 2 semanas e meia. Estava olhando um post e vi uma pessoa metendo o pau no Eurail Global Pass, falando que era jogar dinheiro fora, que isso e aquilo, etc. Então surgiu minha duvida, qual seria mais vantajoso? O Eurail Global Pass ou ir de Bus? Agradeço quem puder ajudar. 😀
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Galera, estou precisando de uma ajudinha! Tinha um roteiro pronto onde sairia de Paris e passaria 02 noite em Ghent (14/08 a 16/08) e 02 noites em Bruxelas (16/08 a 18/08). Entretanto venho lendo muiiiiiiiiiiitos comentários negativos sobre a segurança de Bruxelas (principalmente em blogs internacionais) e estou seriamente decidido a anular esta cidade do meu roteiro, e aí vem o problema! 1 - As passagens de Paris-Ghent já estão compradas para o dia 14/08 e a hospedagem em Ghent está paga e não é reembolsável. 2 - A minha namorada retornará ao Brasil exatamente via Bruxelas em um voo que saí de lá as 10:45 a.m. dia 18/08, desta forma teremos que estar no aeroporto (BRU) na pior das hipóteses as 08:45 a.m. já que ela fará um voo domestico ate Madri. Então vem a pergunta: Alguma sugestão de Cidade na Bélgica ou redondezas em que fosse possível passar duas noites e no terceiro dia chegar ao aeroporto BRU as 08:45 a.m.? Já pensei em ficar somente Ghent e além do bate volta a Bruges que já esta planejado, fazer mais um até Antuérpia... Mas queria ver outras possibilidades. A proposito, tem como ir de Ghent diretamente ao aeroporto de Bruxelas (BRU)? Em quanto tempo?
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Bate volta de Amsterdam para Haia
Rafael_Salvador postou um tópico em Vídeo-relatos e documentários de viagem
Bom galera, frequento o mochileiros há muito tempo e outro dia me toquei que nunca havia publicado um relato de viagem. Vou tentar começar um série compartilhando minhas experiencias e espero que curtam bastante!! Hoje vou mostrar um pouco de uma cidade de adorei, Haia. Na verdade Den Haag, esse é o nome da cidade e será exibindo assim na maquininha da Centraal Station em que irá comprar sua passagem de trem para conhecer esta maravilha de lugar. Portanto acorde bem cedinho e dirija-se rumo a Estação central ... A viagem dura em torno de 50 min e custa por volta de 23 euros ida e volta, na segunda classe (Nada de sentar na primeira classe hein!! pode ter que pagar uma multa se rolar uma fiscalização... Certifique-se onde esta sentando...). A primeira atração que visitei na cidade foi o um antigo palácio onde viveu a Rainha Consorte Emma, e hoje é um museu muito legal dedicado ao "Mestre do Impossível", Escher. Nunca ouviu falar em Escher? Mas talvez já tenham visto algum de seus desenho que brincam com a nossa percepção de realidade... Com os miolos retorcidos e a percepção totalmente alterada (rs), resolvi dar um rolé pela cidade e conhecer a casa em que viveu Maurício de Nassau. Aquele mesmo da Companhia das Índias Ocidentais que tentou invadir a Bahia e depois se instalou em Pernambuco. Adivinha o que aconteceu com a casa do Maurício? Virou um museu chamado Mauritshuis! Bem ao estilo Holandês... Obviamente entrei para dar uma conferida e para a minha surpresa descobri um dos quadros mais perfeito que já vi na vida: Old Woman And A Boy With Candles de Peter Paul Rubens... simplesmente o efeito de iluminação da vela na face do Sr e do garoto são perfeitos, só vendo ao vivo para crer. Claro que não posso deixar de mostrar a masterpeace do museu: A menina do Brinco de Perola de Vermeer... Também tem The Laughing Man de Rembrandt e outras maravilhas... o museus é recheado de clássicos. Para quem curte artes é um prato cheio. Vou mostrar só mais uma telinha para estimular a curiosidade de vocês: Dirck van der Lisse, A Hunting Nymph, Asleep. É demais ou não é?? Depois do almoço era o momento de fazer a digestão batendo perna pelo centro da cidade, curtindo aquele clima de uma cidade tranquila e apreciando o jeito Nórdico de vier a vida... Binnenhof, ou o parlamento Holandês, já que a sede do Governo é aqui, foi para obrigatória. Rola até um sorvetinho de pistache... Para finalizar o dia tive uma grata surpresa ao retornar a praça central da cidade. Era meio da tarde, por volta das 17:00, o sol brilhava e os bares e restaurantes estavam completamente lotado de pessoas tomando cerveja e curtindo o sol... Happy Hour em Haia plena terça-feira de um ano qualquer! Pronto, me senti em casa... E assim foi mais um dia da série "Um dia volto ai..." Espero que tenham curtido!!