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Olá! Demorei quase 1 ano para postar esse relato, os preços devem estar defasados, desculpem! Esse relato da viagem que fiz com meu namorado nas férias de julho de 2016, é o mesmo do meu namorado, postado nesse link aqui (e ele teve paciência de postar as fotos da viagem): http://www.mochileiros.com/atacama-e-norte-da-argentina-jujuy-salta-tucuman-e-cordoba-em-15-dias-julho-de-2016-t140550.html Então, por que estou postando o relato da mesma viagem, não seria redundância? Cada mochileiro tem uma impressão diferente dos mesmos lugares e das mesmas viagens, e por isso gostaria de mostrar o meu olhar sobre essa viagem, pois foi muito marcante para nós! Roteiro logístico 16/7/16 - voo Congonhas - Galeão - Santiago (Chile) 17/7/16 - voo Santiago - Calama (Chile) 20/7/16 - Ônibus San Pedro do Atacama - Purmamarca - Tilcara 24/7/16 - Ônibus Tilcara - Salta 26/7/16 - Ônibus Salta - Tucuman 29/7/16 - Ônibus Tucuman - Córdoba 31/7/16 - Voo Córdoba - Buenos Aires - Gurarulhos Custos Na nossa planilha de viagem, passagens + diárias + alimentação + presentes aproximadamente R$8.000, estava dentro do nosso orçamento. Porém na realidade nossa viagem custou cerca de R$700 a mais por causa de um problema que tivemos, quem tiver paciência de ler vai saber. Lembrando que somos 2 pessoas, e nos hostels demos preferencia a quartos duplos, e em locais que ficamos mais de 1 dia, compramos comida ao invés de comer em restaurantes. Em viagens longas de ônibus, escolhemos as poltronas leito e nas curtas, as poltronas mais baratas. Aéreo Total para 2 pessoas: R$3.400 Deslocamentos de ônibus 2 pessoas e aluguel de carro: R$1.850 + R$700 reais com acidente (já explico) Hospedagens total para 2 pessoas: R$2.000 Objetivo O foco da nossa viagem foi o Atacama. Porém, devido aos altos preços de TUDO em julho, tivemos que fazer algumas alterações de percurso para baratear o roteiro: São Paulo - Santiago Compramos a passagem pelo Decolar.com com múltiplos destinos, pois o mais barato para ir para o Atacama era ir São Paulo - Santiago - Calama. Porém o voo de Santiago para Calama demoraria cerca de 12 hr para decolar, então pegamos um AirBnB em casa compartilhada, só para tomarmos banho e dormir. O anfitrião oferecia transfer e o apto dele tinha vista pra cordilheira dos Andes, lindo! E foi nosso primeiro desayuno com guacamole na viagem (estava incluso) Transfer aeroporto - apto e apto - aeroporto: R$100 AirBnB casa compartilhada 1 diária com café: R$63 Santiago - Atacama A melhor vista de todas, é incrível ver de avião, lá de cima, como de picos nevados branquinhos a paisagem torna-se laranja e plana! O aeroporto mais próximo do deserto fica a 1 hora de carro, em Calama, foi onde descemos e alugamos um carro na Europcar. Nosso hostel ficava bem longe da cidade, mas do lado da estrada, super fácil, mas a gente não sabia, e o gps nos confundiu, daí... FATO 1: ...caímos num buraco. tínhamos pego o carro a 2 horas e estávamos a 5 minutos do hostel. e o carro ficou preso com as 2 rodas direitas em uma vala de 2 metros de profundidade. Praticamente no meio do deserto. No segundo dia de viagem. Chamamos o guincho, que demorou das 16h às 21h pra encontrar nossa localização, pois nem o gps tava achando a gente. O carro ficou imprestável, pois o guincho teve que detonar com a frente dele pra reboca-lo, e por isso não podíamos ficar com o carro, então o motorista do guincho nos deixou no hostel para no dia seguinte e gente acionar o carro reserva... e nosso primeiro passeio foi pro beleléu. No dia seguinte, íamos à cidade de San Pedro, a 30 minutos, onde havia uma filial da locadora de carro, para solicitar o carro reserva. quando estávamos saindo do hostel... FATO 2: ... o Bruno percebeu que tinha esquecido a carteira dele dentro do carro levado pelo guincho. Metade do dinheiro que usaríamos na viagem inteira estava lá, reais, pesos, dólares, CNH. Só o passaporte que se salvou, pois estava no bolso dele. Daí terceiro dia de viagem, bora lá visitar a delegacia de San Pedro, fazer BO (na verdade tem que ir no tabelião, descobrimos que lá é diferente) e solicitar o carro reserva. A locadora de carros, a Europcar, é a única na cidade, e o funcionário trabalha também na outra unidade e sozinho, ou seja, metade do dia fica em Calama e a outra metade em San Pedro. Acontece que o carro reserva compatível com nosso pacote só tinha lá em Calama, então tivemos que esperar até o dia seguinte para que alguém trouxesse para nós. Ah, e a carteira? Ah sim, foi entregue pela vistoria e estava no escritório... em Calama. Também trariam para nós. Passamos o dia em San Pedro e a noite fomos ver as estrelas em um dos céus mais bonitos do mundo, pelo menos isso, né minha gente? Bom, no dia seguinte, pegamos o carro reserva na Europcar, mas a carteira tinha ficado em Calama e teríamos que buscar lá. ok... colocamos a minha CNH com condutora do carro e íamos fazer o passeio de fim de dia, colocamos no GPS e fomos saindo da cidade, e daí... FATO 3: ... a polícia local parou o carro. Só que quem estava dirigindo era o Bruno, cuja CNH só seria resgatada no dia seguinte em Calama. O Bruno só estava com o passaporte como identificação, dirigindo um carro alugado, em outro país. Isso era nosso quarto dia de viagem. Bom, depois de uma super escovada o policial deixou a gente sair, e voltamos pro hostel de fininho, pra nada mais acontecer... No dia seguinte, fomos a Calama e pegamos a bendita carteira e a carteira do Bruno... FATO 4: ... estava intacta, com todo o dinheiro dentro. (Esse fato foi bom, mas coloquei dessa forma para assustar quem está lendo rs) Bom. Agora sim: Deserto do Atacama, bora lá! Fomos no Vale de la Luna. É um circuito no deserto com vistas de tirar o fôlego (literalmente, algumas você fica sem ar de verdade). O carro fica na frente de cada "mini passeio", e no primeiro deles... FATO 5: ... a chave do carro emperrou na ignição. Gente, não ri. Era um Suzuki, e aqui no Brasil nunca vi um desses. Ficamos 1 hora tentando tirar a chave, no sol do meio dia na nossa cabeça. Daí, descobrimos: a chave só sai se você empurra a ignição. Resolvido a questão de engenharia mecânica (rs), foram vistas uma mais linda que a outra! Lugares em que é só você e o deserto. Traz uma calma... uma tranquilidade... Gente, vou ser sincera, não lembro de mais coisa do Atacama, e me entendam, vale a muito a pena, é lindo, é muito diferente dos cenários aqui do Brasil, e tudo mais. Por isso, o resto do meu relato vai ser sucinto. Locação Europcar de carro por 3 dias - R$ 757 Franquia usada da locação - R$ 700 Estadia Hostel em quarto duplo por 3 dias - R$ 587 Paseos - R$40 Alimentação - R$ 200 (2 refeições para 2 em restaurante, o restante compramos e fizemos no hostel) Atacama - Tilcara (Argentina) Pegamos um ônibus leito em San Pedro com duração de 10 horas, passamos pela divisa Chile - Argetina, Cordilheira, pelo Salar... o destino do ônibus era Jujuy, mas compramos só até Purmamarca. Lá pegamos um taxi e fomos até a cidade do lado, Tílcara, onde ficamos por 3 dias. Em Tilcara, visitamos a Pukará, que eram fortalezas dos povos antigos, também visitamos cachoeiras, fizemos trilhas, visitamos as cidades próximas como Jujuy, Humahuaca e a própria Purmamarca. Comemos muita empanada e ... carne de lhama. Como são pueblos, povoados pequenos, foi ótimo comprar lembrancinhas nesses locais, pois eram baratas e eram vendidas pelos próprios artesãos locais. Ônibus San Pedro - Purmamarca - R$ 487 AirBnB Tílcara em quarto duplo com banheiro compartilhado por 3 dias - R$ 657 Paseos - custo de passagens para as cidades visitadas nos 3 dias - R$ 50 Purmamarca - Salta Salta é uma cidade grande, urbanizada, bem diferente das outras que visitamos. Os museus são grandes e a comida muito boa, porém cara e nada artesanal... Ônibus Andesmar Tilcara - Salta - R$90 Hostel em quarto duplo e banheiro compartilhado por 2 dias - R$ 216 Paseos - visitamos museus e igrejas, então não lembro, mas não custou caro. Salta - Tucuman Tucuman é uma cidade com infraestrutura, museus, igrejas, parques, além de lanchonetes. Aqui foi o melhor AirBnB que já ficamos! Limpo, organizado, enorme, confortável, banheira, água super quentinha, cozinha confortável, e a dona deixou uma pasta com várias informações de locais de interesse e mapas! Ônibus Flecha bus Salta - Tucuman - R$ 184 AirBnB apartamento inteiro por 3 dias - R$ 306 A alimentação foi muito barata, pois tinham várias mercearias próximas, e tínhamos uma cozinha inteira só pra gente! Tucuman - Córdoba Conhecemos Córdoba de outro rolês, então só paramos aqui para quebrar o trajeto e matar saudades dessa cidade linda! Passeamos de trem para cidades próximas e descansamos, além de comprar as últimas lembrancinhas de viagem. Ônibus Tucuman - Córdoba - R$ 398 AirBnB apartamento inteiro por 2 dias - R$ 236 Córdoba - Brasil Sobrevivemos! E estamos planejando o próximo rolê! Conclusão e Dicas valiosas para quem vai fazer o rolê Quem planeja roteiros de várias cidades e for incluir o Atacama, sugiro que deixe essa parte por último. Depois que você vê a paisagem do deserto, nada, mas nada mesmo, vai se igualar a essa vista. Se for alugar carro, pergunte se não tem nenhum "truque" no carro! Além do Suzuki ter que empurrar a chave da ignição para sair, sei de outros carros que tem macete para ligar também! Guardem todos os papeis que derem na entrada e saída dos países! Eu quase tive um "FATO 6" se o Bruno não guardasse todos os papéis, pois no Chile você precisa apresentar o papel da entrada da imigração na saída dela... Muita hidratação! - leve água para tomar a cada 30 minutos, além de colírio, soro nasal, hidratante e protetor facial e labial, óculos escuros. Muita folha de coca! - Na cordilheira, acabou com meu mal estar e com a falta de ar do Bruno. Desculpem a falta de descrição na parte do norte da Argentina.... foi a melhor viagem que eu fiz, conheci pessoas muito diferentes e lugares incríveis, além de enfrentar obstáculos inusitados. Tenho tudo anotado aqui em uma planilha se alguém quiser.
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Olá pessoas! Não costumo comentar muito, mas me utilizo sempre desse fórum para montar meus roteiros. Como os relatos de viagem são sempre os que mais me ajudam a pensar em locais, companhias aéreas/rodoviárias, etc. etc., penso que é um dever sempre depois de uma viagem feita postar aqui como rolou! Pois bem, primeiro a motivação da viagem: férias e rolezão Sulamerica. No ano anterior (2015) uma parte do Cone Sul (Brasil>Paraguai>Argentina>Uruguai>Brasil) em 32 dias. Esse ano (2016) fechei as férias com a Regina, minha namorada, em 15 dias mas queria aproveitá-los o máximo! Depois de muitos quebra cabeças, decidimos que iríamos ao Atacama e à pequenos pueblos no Norte da Argentina, descendo aos poucos até terminar a viagem em Cordoba (lugar com vôo mais barato de volta ao Brasil rs). O roteiro ficou assim mais ou menos assim: [Aéreo] São Paulo/SP para Santiago/CHI com escala no Rio de Janeiro (dia 16/07) Santiago (dia 16/07) [Aéreo] Santiago/CHI – Calama/CHI (dia 17/07) [Carro alugado] Calama/CHI até San Pedro de Atacama/CHI (dia 17/07) San Pedro de Atacama/CHI (dias 17/07 a 20/07) [busão] San Pedro de Atacama/CHI até Purmamarca/ARG (dia 20/07) [Táxi] Purmamarca até Tilcara/ARG (dia 20/07) Tilcara/ARG (dia 20/07 a 24/07) – aqui pude ir pra Purmamarca, Humahuaca e San Salvador de Jujuy [busão] Tilcara/ARG até Salta/ARG (dia 24/07) Salta/ARG (dias 24/07 a 26/07) [busão] Salta/ARG até Tucumán/ARG (dia 26/07) Tucumán (dias 26/07 a 29/07) [busão] Tucumán/ARG até Cordoba/ARG (dia 29/07) Córdoba/ARG (dias 29/07 a 31/07) [Aéreo] Córdoba/ARG até São Paulo/SP com escala em Buenos Aires/ARG (dia 31/07) Vamos aos detalhes! [Aéreo LATAM] São Paulo/SP para Santiago/CHI com escala no Rio de Janeiro (dia 16/07) Vôo pela LATAM. Brasil TAM, Santiago LAN, sem maiores problemas ou intercorrências. Passamos o dia inteiro viajando e apesar de “perder” um dia (ainda com o fato de que apenas pernoitamos em Santiago para no dia seguinte pegar o vôo para Calama, preferimos assim para não ter correrias. Santiago (dia 16/07) Tínhamos já reservado um quarto em um apartamento pelo Airbnb. Já na reserva, o anfitrião nos ofereceu um transfer (feito por ele mesmo) do aeroporto até o apartamento por US$50. Pelas contas das calculadoras online de táxi o preço sairia mais ou menos esse, então aceitamos a oferta! Quando chegamos ao aeroporto de Santiago o anfitrião já nos esperava e fomos confortavelmente até o apartamento de carro. Fazia frio e estávamos cansados (saímos de São Paulo lá pelas 13h e chegamos quase 21h por lá). O apartamento é super recomendado. Super limpo, organizado, a cama MUITO confortável e o chuveiro quentíssimo. Não me lembro se tinha calefação, mas não passamos nem um pouco de frio. [Aéreo LATAM] Santiago/CHI – Calama/CHI (dia 17/07) No dia seguinte fomos agraciados por um café da manhã reforçado (nem todos os Airbnb oferecem) e o anfitrião nos levou de carro até o aeroporto pela manhã. Nosso vôo para Calama (novamente pela LAN) sairia ao meio dia. Novamente voamos tranquilamente, apreciando a paisagem pela janela que foi mudando lentamente dos picos nevados dos Andes ao deserto do Atacama, simplesmente impressionante! Picos nevados saindo de Santiago/CHI Início da paisagem do deserto e o frio na barriga aumentando! [Carro Europcar] Calama/CHI até San Pedro de Atacama/CHI (dia 17/07) O meio mais fácil de acessar o Atacama é indo de avião até Calama, uma cidade que fica a 100km de San Pedro de Atacama. Essa última fica na “boca” do deserto e é ponto de partida para todas as atrações do local. Decidimos que, para ter um pouco de liberdade, alugaríamos um carro. Portanto, chegando ao aeroporto de Calama fomos direto à Europcar e pegamos um carro para seguir viagem. A estrada para San Pedro é bem tranquila, apesar de ser somente uma pista ida/volta, porém se forem alugar carro fiquem atentos à cidade que tem ruas bem estreitas! Primeiro mirante que paramos o carro e nossa cara de: San Pedro de Atacama/CHI (dias 17/07 a 20/07) Dia 1 (17/07) Primeira coisa a se falar do Atacama: bebam água, muita água! A dica que nos deram e foi de ouro (quase não sentimos desidratação) foi de tomar um gole pequeno de d’água a cada 20 minutos. Portanto, não economizem nas garrafinhas! Alugamos um chalé que fica uns 3km de San Pedro em local chamado Altos de Quitor, próximo à Pukará de Quitor (mais pra frente eu descobriria o que são Pukarás, grande revelação cultural da viagem rs). Era lugar bem calmo, confortável. O quarto que pegamos é o único de casal privativo; pagamos uns US$120 pelos três dias. Mas se tiverem pensando nesse lugar, corram já pra fazer a reserva, pois tivemos muita sorte! Umas holandesas que conhecemos por lá tentaram agendar esse quarto com três meses de antecedência e já estava toma (por nós hehe). Vista da área comum dos Chalés Chegamos no fim da tarde, e queríamos aproveitar para ver o pôr do sol em algum lugar. Pegamos o carro e estávamos a caminho do Vale de la Luna. Numa entrada errada acabamos metendo o carro em um buraco e não conseguimos tirá-lo de lá. Ficamos das 17h até as 21h esperando o guincho. Nesse ponto pudemos constatar a grande amplitude térmica do Atacama, que pode variar dos 25ºC de dia até -10º a noite! Tivemos sorte de bater o carro próximo à cidade, pois poderíamos ter nos dado muito mal se fosse em algum ponto ermo do deserto. Portanto, se tiverem pensando em fazer como nós, leve em conta esse tipo de contratempo ou aluguem um carro alto 4x4. No fim, na correria e sobressaltos, mesmo com minha namorada dizendo para não esquecer de checar TUDO antes do guincho levar o carro, acabei deixando minha carteira dentro do carro o que deu uma dorzinha de cabeça extra, pois tivemos que ir até Calama novamente para conseguir resgatá-la nos dias seguintes. Chegando ao hotel, finalmente pudemos provar o quarto. É um chalé feito de madeira com banheiro dentro. Não tem calefação mas é muito bem construído, quase não se sente a friaca que tá rolando lá fora. A cama é muito confortável e munida de muitos cobertores. A internet, no entanto, quase não pega no quarto, então quando precisávamos mandar mensagens para familiares e fazer outras coisas tínhamos que ir até a área comum. Aliás, o local por ser afastado da cidade também é perfeito para ver as estrelas! Dia 2 (18/07) Bom, tínhamos um grande roteiro programado que foi por água abaixo por conta do contratempo do carro. Tínhamos planejado ir às Lagunas Altiplânicas, Laguna Cejar e Vale de la Luna. Só que nesse momento só tínhamos na cabeça ir à San Pedro de Atacama resolver o B.O. do carro, portanto esse dia foi exclusivamente voltado para isso e, de quebra, conhecer a cidadezinha. Quase não sentimos os 3km a pé dos Altos de Quitor até San Pedro, pois a paisagem é fantástica, além de muitas pessoas fazerem esse mesmo caminho, então você acaba fazendo várias amizades. O Atacama é um lugar bastante cosmopolita com pessoas do mundo inteiro, portanto prepare-se para usar o inglês mais até mesmo que o espanhol. Paisagem do caminho à pé dos Altos de Quitor à San Pedro Fomos direto à Europcar e o único funcionário que trabalha lá, o Francisco, foi um amor conosco e nos confortou dizendo todos os detalhes das burocracias que deveríamos fazer. Tivemos que registrar a ocorrência em um Tabelião de Notas (lá não é a polícia que faz esse tipo de documento) e levá-lo para que a franquia do seguro fosse acionada. Tivemos que pagar 750 reais e nada mais, pois o estrago parece que foi grande e ultrapassou os R$8000 do seguro que contratamos (ufa!). Como só tem um funcionário por lá e ele por vezes tem que resolver coisas em Calama, quando retornamos tivemos que esperá-lo voltar para pegar o carro substituto. Almoçamos num lugar super legal chamado “Las delicias de Carmen”; era muito boa a comida a um preço justo! Esse restaurante fica na calle Caracoles, uma das principais ruas da cidade e onde tem os principais restaurantes e pontos para cambio, o que também aproveitamos para fazer depois de comer. Também tem os mercadinhos, onde se pode comprar regalos para conhecidos e as tão cobiçadas folhas de coca pros momentos de falta de ar por conta da altitude. O cambio foi bem fácil. Trocamos tudo em dólar aqui no Brasil e levamos um pouco de pesos chilenos. Real por lá é bem desvalorizado, então não valia a pena levar. Como tinham muitos locais que trocavam um do lado do outro foi possível fazer uma bela prospecção antes de bater o martelo. Também aproveitamos pra trocar um pouco de pesos argentinos pois a cotação estava muito boa e iríamos precisar quando fôssemos para Jujuy. Depois do rolê completo pela cidade em todos os lugares possíveis, voltamos para pegar o carro reserva e voltar pro hotel, pois já estava quase escurecendo. No caminho descobrimos um caminho MUITO mais fácil de chegar aos Altos de Quitor sem passar pelas ruas apertadas, mas agora já era tarde demais, né? haha Ruazinhas lindas de San Pedro com o não menos importante Vulcão Licancabur ao fundo Dia 3 (19/07) Nesse dia saímos bem cedinho para ir até Calama resgatar a carteira desse ser desmiolado. Vimos o sol nascer na estrada; aliás, a paisagem do Atacama diversas vezes nos fez esquecer o perrengue que passamos com o carro de tão lindo que é! Chegamos lá, resgatei a carteira e voltamos para nosso tão esperado primeiro paseo (uhul!). Fomos ao Vale de la Luna. Você paga uma taxa pra entrar de 2500 pesos por pessoa e tem um roteiro de vários locais que pode visitar. Como fomos de carro, muitos locais pegamos vazio sem muitos turistas, o que é incrível. O silêncio ali é uma das coisas mais impressionantes que já vivenciamos, além da paisagem de tirar o fôlego! São cavernas, mirantes e formações rochosas antiquíssimas. Muitas pessoas, inclusive, fazem esse caminho de bicicleta. Vale de la Luna lindíssimo!!! Tentamos ainda fazer a Laguna Cejar na volta, mas o caminho nos deu um pouco de medo por conta do nosso trauma do carro e acabamos voltando para San Pedro para devolvê-lo. Demos um último giro pela cidade e voltamos apreciando o pôr do sol no caminho a pé para os Altos de Quitor. Se forem ficar lá, façam isso a tempo de chegar antes do sol se pôr por completo, pois esse caminho no escuro é BEM complicado sem lanterna haha Não é só de perros que é feito o Atacama: apresento-vos el zorro, uma raposinha charmosíssima do deserto [busão - Andesmar] San Pedro de Atacama/CHI até Purmamarca/ARG (dia 20/07) Já tínhamos comprado a passagem com antecedência para Purmamarca que sairia às 7:30 da manhã. Pegamos assento um bem confortável, Executivo, por 1079 pesos argentinos cada lugar por uma viagem de umas 10 horas (sem contar a parada na imigração, que nos tomou mais umas 3h). Reservamos um táxi no dia anterior para nos levar ao terminal, pois o caminho seria bem complicado com malas e à pé. Chegando à rodoviária, praticamente deserta, descobrimos que o ônibus se atrasaria. Fizemos amizade nesse meio tempo com um cachorro, um casal de suíços e outro casal francês. Tirando o cachorro que só estava interessado em cafuné, todos estávamos esperando o mesmo ônibus, então acabamos fazendo companhia um para o outro até chegar o busão. As amizades que fazemos no caminho são as mais importantes Quando fomos embarcar, além do passaporte, o motorista solicita um papel que nos deram na entrada do país, pois ele é solicitado na migração. Tomamos um pequenos susto, pois não lembrávamos dele e tivemos que perder um tempinho procurando na mala. Portanto, lembrem-se deste bendito papel e deixem junto com os documentos de fácil acesso! Rs O caminho é bastante bonito, apesar de tortuoso e cheio de altos e baixo. Passamos por várias paisagens lindas, incluindo o vulcão Licancubur! Sugiro que separem um pouco de folhas de coca se forem fazer essa viagem, pois deu bastante dor de cabeça e falta de ar e as ojas são um santo remédio nessas horas! A migração, como disse, nos tomou umas 3h a mais, pois te fazem tirar todas as malas e passar numa inspeção. Caso dêem sorte de nenhum passageiro do ônibus cair na malha fina, pode ser bem rápido (coisa de 50 minutos), mas no nosso caso encrencaram com umas pessoas que estavam levando coisas que precisavam ser taxadas. Nosso ônibus tinha como destino final Salta, então nos deixaram em Purmamarca na autopista mesmo! Tivemos até que pular um guard rail pra chegar à cidade! Haha A paisagem é de tirar o fôlego no caminho (algumas vezes literalmente! rs prepare as ojas de coca!) ãã2::'> ãã2::'> ãã2::'> No caminho também existe as Salinas Grandes, que conhecemos apenas pela estrada pois não tivemos coragem de fazer o caminho de volta! rsrsrs [Táxi] Purmamarca até Tilcara/ARG (dia 20/07) O destino final era Tilcara, e então ainda tínhamos que procurar passagens para lá. Vimos em alguns relatos que existem ônibus a cada 20 minutos, então não nos preocupamos. O problema é que não existe lugar fixo e se pega esses ônibus na autopista, dando sinal para eles pararem. Se estiverem lotados você vai de pé mesmo hehe. Por isso, cotamos um táxi e vimos que não sairia muito caro, algo em torno de 200 pesos. O taxista era um senhorzinho muito simpático e humilde e veio papeando conosco falando um pouco da quebrada de Humahuaca, que é um destino turístico, porém só de argentinos no período de férias escolares. No resto do ano, segundo ele, é um lugar bem vazio. Em uns 30min estávamos no nosso Airbnb. Os anfitriões eram um casal muito amável, o Pila e sua esposa, que tinham uma casa próximo ao centrinho da cidade. O contato foi feito pelo Nicolas, que tem vários anúncios na região de Jujuy; esse infelizmente, pelo que vi não está mais disponível! Tilcara/ARG (dia 20/07 a 24/07) Dia 1 (21/07) Antes de mais nada, é preciso deixar claro uma coisa sobre essa região da Argentina: eles levam a siesta muito a sério. Qualquer um dos paseos que fizemos daqui até Córdoba levaram em conta que entre as 13h até as 17h nada, absolutamente NADA comercial funciona. Lembrem-sem disso! Rs Até as tias que vendem empanadas (gostosíssimas por sinal) na rua empacotam e só voltam no fim da tarde! Pela manhã tínhamos dois objetivos: trocar mais pesos argentinos e encontrar um café com wifi, pois infelizmente não tínhamos no nosso quarto. Encontramos um café local charmosíssimo chamado Mama Koka que é uma mistura de cafeteria com livraria. Foi nosso ponto de partida de manhã para todos os passeios que fizemos por lá! Eles tem um café ótimo e, pra quem é de doce, um alfajor divino. Café tomado fomos procurar um lugar para cambio. Foi meio difícil encontrar e, como dissemos, real por lá não tem jogo. Enquanto o dólar trocamos a uma excelente cotação de 15 pesos o real estava algo como 2,20 pesos, muito abaixo da cotação oficial inclusive. Tilcara, além da cidade em si, tem duas atrações interessantíssimas: a Pukará de Tilcara e a Garganta del Diablo. A primeira é a cidade dos pueblos originarios pré-colombianos e até pré-incaicos; existe uma Pukará praticamente para cada cidade, pois era o ponto mais alto desses locais, usado para proteção dessas comunidades. Já o último é uma trilha longa (algo como 8km) que no fim tem uma cachoeira e o caminho é demais! Nesse dia decidimos fazer apenas a Pukará. É lugar impressionante e, apesar de existir várias delas na região, essa é a única explorada por arqueólogos e com bastante informações históricas. Ela foi totalmente restaurada Pukará de Tilcara, com a charmosa paisagem cravejada de cactus Dia 2 (22/07) Pela manhã, San Salvador de Jujuy. Como Tílcara é um pueblo pequeno, não há um terminal rodoviário: os ônibus “intermunicipais” passam na estrada e você sobe. As passagens são compradas em pequenas guaritas em frente da estrada mesmo. Jujuy, capital da Província, é uma cidade “grande” perto das outras que visitamos, com estradas modernas e prédios grandiosos. Existem 2 terminais, um antigo, que parece uma 25 de março de tanto camelô e produto pirata, e um terminal novo, mais afastado da cidade. Não sabíamos disso e demos um rolê grande na cidade. Acabamos chegando tarde, muito próximo do horário da siesta, então vimos poucas coisas antes das porcas começarem a baixar no centro inteiro. Começamos pela Basilica de San Francisco y Museo de Arte Sacro que pra quem curte história da igreja e arte sacra vale bastante a pena! Depois passamos na Casa de Gobierno de Jujuy; aqui pode ser um passeio meio frustrante se não tiver um pouco de contexto histórico, pois a única sala aberta à visitação é uma que reúne as bandeiras de todas as províncias e tem em exposição a primeira bandeira feita pra Argentina, logo após da da Independência lá na década de 1810. O norte argentino é cheio recheado de história, principalmente porque Buenos Aires foi uma capital “criada” pela ausência de saída para o mar, mas o centro econômico e militar na época da independência estava na região norte. Tendo isso em mente a experiência com certeza vai ser bem interessante! Bandeira oferecida pelo Gal. Belgrano à Jujuy Ao fim da tarde, pegamos um ônibus para Purmamarca. É um pueblo pequeno mas maravilhoso para comprar regalos, tirar fotos com alparcas e comer empanadas feitas na hora. Fomos até o ponto mais alto da cidade, de onde vimos um pôr do sol lindo, ao custo de 3 pesos por pessoa! Leve sua “termo” e sua yerba mate e curta a paisagem! É aqui que pode-se ver o Cerro de los Siete Colores, absolutamente "maravichooso". Cerro de los siete colores “Pegamos a manha” do trajeto e voltamos para Tílcara de bus mesmo, mais barato e divertido! Nesse dia comemos carne de LHAMA, prato típico! Além disso, uma coisa diferente que vimos é que o pessoal concentra muito os horários, então a cena começa muito tarde mas acaba muito cedo, então tudo fica cheio. Dia 3 (23/07) Pela manhã, pegamos a mochila, protetor solar, garrafas d’água, óculos e fomos na Garganta del Diablo! É uma subida na montanha bem intensa, porém segura. De carro, são 10km e a pé existe uma trilha menor (4km, eu acho). Há uma cachoeira linda e uma passeio muito tranquilo. Ótimo local para fotos e descansar e encarar os km de caminhada de volta. Não se esqueçam de levar tênis extras, pois nessa trilha é necessário cruzar o rio várias vezes e pode ser que se molhe um pouco! Voltamos à casa onde estávamos hospedados, tomamos um banho e fomos passear em Humahuaca, outro pueblo encantador! Companhia na subida para a Garganta Esse é o último lugar que compramos artesanias por preços justos e que ajudavam o sustento dos locais mesmo. Existe ainda a possibilidade, por meio de carro ou paseos agendados com companhias de turismo, de conhecer de perto a http://Serranía de Hornocal que conta com mais colores ainda que aquelas vistas em Purmamarca, dizem 14 no total. Da cidade de Humahuaca é possível vê-lo de longe, mas tem como chegar bem perto! hehe Humahuaca e a vista ao fundo da Serranía de Hornocal Este pueblo no se vende! [busão - Balut] Tilcara/ARG até Salta/ARG (dias 24/07 a 26/07) Novamente voltamos para a Ruta, mas dessa vez pegaríamos o busão que nos levaria para Salta. Compramos pela Balut um semi-cama, confortável porém com menos espaço pras pernas, o que significava ficar meio esmagado com as malas (preferíamos irmos com elas do que despachá-las, precaução por conta das tretas do começo da viagem rs). A viagem durou umas 4h sem qualquer intercorrência e nos custou um máximo de 200 pesos por pessoa. Dia 1 (25/07) Ficamos no hostel La Covacha, em um quarto de casal bem espaçoso e arejado, com banheiro coletivo no andar. O chuveiro tinha água complicada, mas o prédio tinha acesso ao topo do prédio, que era uma vista muito bonita da cidade. Pagamos cerca de 900 pesos por duas diárias, agendadas pelo booking e pagas quando fomos embora do hostel. A cidade lembra muito uma cidade de São Paulo de interior, porém grande. Tem um parque na cidade que parece o Ibirapuera, calçadões e zonas de comércio amplas e iluminadas. O grande destaque da cidade vai para o Museo de Arqueología de Alta Montaña onde é possível descobrir um pouco sobre cultura andina e ver as fantásticas 3 múmias Incas encontradas e impressionantemente bem conservadas. É de arrepiar! As famosas múmias de Salta. Infelizmente não se pode sacar fotos, então essa não é minha rs Não ficamos muito na cidade, que além do museu e alguns passeios em igrejas (tentamos ir em todas da cidade rs) não nos encantou tanto. Deixamos, no entanto, a dica de um restaurante chamado El Charrúa onde enchemos o bucho com uma parrillada espetacular! Aqui nesse ponto já não é tão necessário, mas se precisar da pra comprar um saco cheio! [busão - Andesmar] Salta/ARG até Tucumán/ARG (dias 26/07 a 29/07) Fizemos o caminho até Tucumán pela Andesmar. Inicialmente iríamos ficar mais tempo em Salta, mas por conta da cidade em si e a perna muito longa dali até Córdoba, onde pegaríamos o avião de volta para o Brasil, decidimos quebrar a viagem. Viagem de 4:30 tranquila, um pouco mais cara que a anterior, apesar de pegarmos assentos comuns: em torno de 370 pesos para cada. Pegamos um AirBnb que consideramos a nossa melhor estadia de todos os tempos! O apartamento da Graciela tem sala conjugada com a cozinha, banheiro e quarto, num preço surpreendente! Hoje está R$83 a diária, o que ainda é um ótimo preço, mas na época pagamos um pouco menos por sermos praticamente seus primeiros hóspedes. O bairro fica bem próximo ao centro comercial, porém não no meio da “confusão”, com ótimas opções de comida, mas já no fim da viagem estávamos tentando economizar, então compramos comida no mercado e comemos no apartamento. Dia 1 (27/07) A cidade em si também não tem lá muuuuitos atrativos turísticos, mas é um local bastante agradável e, somando ao apartamento da Graciela, nos sentimos como se estivéssemos em casa, comprando alguns vinhos e mate para rebater o frio do inverno. Tucumán foi a grande cidade da época da independência, então no primeiro dia fomos até à Casa de Tucumán, conhecida como o local onde rolou o Congresso de 1816 que oficializou a união de todas as províncias como independentes. Calhou inclusive de estarmos lá na época e no mês do bicentenário dessa data, então estavam rolando algumas atividades excepcionais. Nesse dia também aproveitamos para ir no Museo de Arte Sacro. A arte sacra pode ser muito assustadora também Também foi o único dia que fomos a um restaurante, por isso escolhemos a dedo (mentira, entramos no primeiro que pareceu legal). Definitivamente o El Portal foi uma das empanadas mais gostosas que comemos na viagem toda, feita em forno a lenha e na hora, além do aspecto do local, super rústico e “roceiro”; vale a pena separar um tempo pra passar lá! Dia 2 (28/07) No dia seguinte começamos bem lento, tanto que nem nos preocupamos em acordar cedo para não esbarrar com a siesta. Passeamos calmamente pela cidade, aproveitando inclusive que nunca tínhamos ido à um Cassino (decepcionante! rs), além de um passeio pelo parque e pelo Museo de la Industria Azucarera que fica no Parque 9 de Julio. Esse museu é pra gente lembrar que Argentina não é só gado e mate, tem presença forte dos engenhos de cana por essa região. Além disso tudo, a cidade tem lindos pés de mandarinas/tangerinas por todo lado! Terminamos o dia no Museo Folklorico Provincial, local bem simples mas com uma sala dedicada à Mercedes Sosa, cantante tucumana que adoramos e tivemos uma surpresa agradável com essa exposição. Aqui também é um bom lugar pra comprar regalos. O doce de leite tucumano é muito bom, eles tem cuias lindíssimas de mate e o alfajor de miel de caña, especialidade da cidade, é particularmente muito bom! Mas estávamos já bem lento nessa etapa da viagem, querendo descanso e mate quente Ni una menos! [busão - El Practico] Tucumán/ARG até Cordoba/ARG (dia 29/07) O último trecho de ônibus fizemos pela Companhia El Practico. Por ser a última perna, quisemos ir de Executivo, com mais conforto; foram 7 horas de viagem por aproximadamente 830 pesos por pessoa. Novamente, viajamos sem muitos sobressaltos uma estrada bastante tranquila. Como já estivemos em Córdoba uma vez, escolhemos o certeiro apê do Federico, que tem cozinha, quarto e banheiro e é super arrumadinho! O apartamento fica no bairo do Guemes, pertíssimo do centro, porém marcado pela vida noturna, barzinhos e shows pra todo lado. Quando chegamos estava rolando uma feirinha de artesanías na praça ao lado do apartamento e, apesar da canseira da viagem, descemos para jantar e demos uma volta por ali! Córdoba/ARG (dias 29/07 a 31/07) Dia 1 (30/07) Ficamos um dia em Córdoba, que é uma cidade agitada, mas com seu charme bucólico, por ter diversas igrejas do período colonial e jesuítico; pra quem curte é um prato cheio! Como já conhecíamos os arredores (para mais detalhes, ver nosso rolê de 2015), decidimos pegar fazer o passeio do Tren de las Sierras que tem como destino final uma cidadadezinha chamada Cosquin. A cidade em si é bem pequena e não tem muitos atrativos, mas a viagem vale pela paisagem do caminho sendo o grande astro o trem. Paisagem do caminho para Cosquin! Saímos bem de manhãzinha (pegamos o primeiro trem) e voltamos ainda a tempo de uma última empanada. Como conhecíamos a cidade, já tínhamos destino certo: a Empanaderia La Alameda. A empanada de lá é simplesmente divina e, acompanhado com um jarro de Fernet-Cola (que é um insulto ir à Córdoba e não tomar rs) foi “até logo” perfeito para essa cidade que ganhou nosso coração. Ambiente agradável do La Alameda Última visão das charmosas ruas de Córdoba (pelo menos nessa viagem!) [Aéreo - LATAM] Córdoba/ARG até São Paulo/SP com escala em Buenos Aires/ARG (dia 31/07) Hora de, infelizmente, voltar. Existiam voos diretos da LAN que faziam o trajeto Córdoba - São Paulo, mas nós encontramos voos de mesmo valor que faziam escala no Aeroparque. Buenos Aires é linda, é cosmopolita, tem belíssimas atrações turísticas, mas como diria aquele filme, “Eu só vim pela comida”! O que queríamos não estava na Calle Florida, nem no passeio na Casa Morada… estava a 20 metros da entrada do aeroporto: CHORIPAN da Costanera! O lanche tradicional é vendido no trailer em frente do aeroporto e é um pão com linguiça e no balcão ficam disponíveis tigelas com chimichurri, pimentas, molho de queijo, cebola… sim, fizemos escala na cidade só pra passar numa barraquinha de comida. ¡Che, no tengo remordimientos! Porém, o Aeroparque estava sob forte neblina e o avião foi pro Ezeiza, do outro lado da cidade. Mas tínhamos umas 4 horas de sobra, então deu tudo certo (e sim, comemos nosso choripán!), voltando de barriga cheia e felizes! E um último "até logo" pra costanera cinza enquanto nos empanturrávamos com o Choripán!
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