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Olá, Mochileiros!!! Depois de Peru, Tailândia, Camboja+Vietnã+Laos e Filipinas, divido com vocês nossa viagem para o Japão. Confesso que não foi nada fácil entender esse país que parece pequeno, mas é uma imensidão de cultura e regiões muito distintas e diversas. O outro Felipe e a Pati são um casal de amigos que já estavam planejando a tempos ir para o Japão, e no início de 2017 convidaram a gente – sabe aquelas conversas de bar, que você topa mas sabe que será difícil de sair do papel? Então...no mês de Julho-17, eles nos enviaram um Whatsapp avisando que tinham acabado de comprar as passagens para o Japão, por um preço super bacana (por volta dor R$ 2,8k/pessoa). O Felipe (neste caso, meu marido) ficou muito animado, e depois de dar algumas espiadas, encontrou passagens por R$ 2,5k/pessoa em Agosto-17 – resultado: passagens compradas! Confesso que rolou um receio...primeiro, porque pela primeira vez na vida compramos as passagens quase 1 ano antes da viagem; segundo, porque seria a nossa primeira viagem com outras pessoas, além de nós dois. Seguimos de Setembro-17 a Abril-18 pesquisando e planejando nosso roteiro, e todo mundo deu pitaco; chegamos em um roteiro final bem bacana, mas que na prática, mostrou que o Japão é muito maior do que a gente imaginava! Confira aqui um resumo da nossa viagem - o relato completo já está disponível no nosso blog! Basta clicar aqui. Bora??? 20 a 22/05/2018 – Guarulhos > Cidade do México > Narita Nosso vôo saiu de Guarulhos pontualmente às 9:35am, operado pela Aeroméxico. O serviço de bordo foi bem fraco...não nos deixaram escolher a refeição (como se houvesse somente uma opção), e a comida era bem mais ou menos. O pior de tudo foi que ligamos na Aeroméxico para pedir refeição especial, já que o Felipe (meu marido) é alérgico a molho de tomate; além de não conseguirmos fazer isso antes do embarque, todas as opções de comida tinham molho de tomate...ou seja, ele mal comeu a bordo. O vôo durou 9 horas, e fazia um calor absurdo quando desembarcamos na Cidade do México. Nossa escala, que já era de 9 horas, aumentou para 14 horas com o atraso do vôo que nos levaria até o Japão. Fomos consultar o valor da sala VIP, e uma feliz descoberta: a gente tinha direito a pernoitar em um hotel, por conta da Aeroméxico! Tomamos uma cerveja no aeroporto, e pegamos o transfer para o Holiday Inn Dali, que fica a alguns minutos do aeroporto. O quarto era sensacional, e pudemos tomar banho – só a janta que não estava incluída no pacote. Durante o jantar, soou o alarme de terremoto, e tivemos inclusive que abandonar o prédio; foi bem estranho ouvir aquela sirene e ver aquele monte de carros parados com pisca alerta ligado. Voltamos para o quarto e dormimos em uma cama muito confortável. Acordamos às 4:30am para fazer o check-out e pegar a van das 5:00am. Tínhamos o voucher para o café-da-manhã no Wings do aeroporto, então saímos cedinho para dar tempo de comer. Este vôo, assim como o anterior, estava lotado mas um pouco pior pois tinha uma turma grande fazendo bastante barulho...pelo menos o Felipe conseguiu comer alguma coisa, pois neste trecho tinha algumas opções sem molho. Este vôo saiu às 07:00am, e pousou em Narita às 11:30am. 22/05/2018 – Narita > Tóquio > Osaka Chegamos em Narita às 11:30am. Foi bem tranquilo passar pela imigração, a única coisa chata é que eles selecionam algumas malas para inspecionar antes de você poder sair. Abrimos uma das nossas 4 malas, e logo fomos liberados. A primeira missão era encontrar o lugar onde a gente trocaria nosso voucher pelos nossos JR Pass (passaporte para o trem-bala). Vale muito a pena ter internet no Japão, principalmente se você vai usar o metrô: no mesmo trilho passam vários tipos de trens: Local – pára em todas as estações da linha, Rapid – pula algumas estações e que são menos utilizadas, Super Rapid – pára somente nas estações maiores e mais utilizadas. Além disso, no mesmo trilho é possível pegar trens para destinos diferentes...se você entrar em um trem que passa 3 minutos antes do trem correto, por exemplo, é possível que você vá parar do outro lado da cidade. O que fizemos para não nos perdermos para sempre? Google! O Google salvou nossas vidas. Basta digitar origem e destino, que ele mostra exatamente qual trem você precisa pegar, e em qual plataforma você deve esperar. Assim como no Brasil, o metrô é gerenciado pelo Governo. Algumas linhas de metrô e o trem-bala são privatizados, e funcionam sob gestão da JR – somente estes estão incluídos no JR Pass. É fácil identificar estas linhas, basta procurar pelos nomes que vêm acompanhados das letras JR. No nosso blog explicamos um pouco mais sobre o JR Pass, clique aqui se quiser conferir. Conectamos no wi-fi do aeroporto e descobrimos que o escritório da JR ficava no piso inferior do aeroporto. Caminhamos um pouquinho, e logo avistamos – enorme, no canto direito do andar. Além do voucher, você precisa preencher um formulário logo na entrada, para poder entrar na fila. A moça que nos atendeu nos ajudou a reservar os assentos no JR com destino a Osaka, que saía em 40 minutos. Compramos um pacote no site da JR que incluía o pocket wi-fi (internet móvel), porém o local de retirada era próximo ao desembarque, onde ficamos perdidos procurando o escritório da JR O trem partiu às 1:14pm e chegou em Shinagawa, em Tóquio, às 2:20pm. Em Shinagawa, o trem saiu às 2:40pm e chegou na estação de Osaka às 5:30pm, de onde pegamos um metrô local que percorreu 6 estações, e descemos na Namba, que era a mais próxima do apartamento que alugamos no Airbnb. Tivemos que pagar a parte, pois não fazia parte das linhas JR. Como viajamos em 4 pessoas, a opção mais barata era o Airbnb; hotéis eram bem mais caros e os hostels não compensavam a falta de comodidade. O apartamento de Osaka era um loft bem espaçoso, com paredes que isolavam somente os banheiros e lavanderia. Tínhamos disponível: 3 camas de casal (somente uma delas era um pouco maior), ar condicionado, frigobar, máquina de lavar, guarda-chuvas, toalhas pequenas e um wi-fi pocket limitado a 500MB por dia. 23/05/2018 – Hiroshima A gente optou por cidades-base para nossa hospedagem, exatamente para ter mais flexibilidade de mudar nosso roteiro, pois o trem-bala ajuda bastante a economizar tempo nas viagens de um dia. No dia anterior nós já tínhamos visto que o dia seria chuvoso; apesar disso, optamos por seguir o planejado já que a gente não tinha nenhuma folga no roteiro. Também chegamos à conclusão de que Hiroshima talvez fosse o lugar menos pior de se fazer com chuva. Na Osaka Station, nós pegamos o trem das 8:14am e por volta das 9am chegamos em Hiroshima – compramos nosso café-da-manhã no 7 Eleven e comemos na própria estação. Da Hiroshima Station andamos 2 km até o primeiro parque, onde está localizado o Castelo de Hiroshima. Ele estava em manutenção por fora, e acabamos não entrando nele por ter que pagar. Debaixo de uma chuva ingrata, seguimos para o Parque da Paz, para visitar: o Dome: estrutura mais próxima ao epicentro da bomba (150 metros), a resistir ao impacto; o Memorial da Paz; o Children´s Peace Memorial; e terminamos no Museu do Memorial da Paz. É tudo muito chocante, e dentro do museu você tem acesso a um simulador que mostra exatamente como tudo aconteceu, no dia em que a bomba levou Hiroshima abaixo. Já era hora de almoçar, e apesar da chuva, a cidade estava lotada de gente: excursões, escolas e turistas. Bem próximo do museu, encontramos o Okonomiyaki Nagata-ya, mas a fila estava imensa...a idéia era comer Okonomiyaki, pois é uma comida típica de Hiroshima, então caminhamos alguns poucos passos a frente, e encontramos na entrada de uma galeria um lugar bem típico escondido no piso superior de um prédio. O Okonomiyaki é uma panqueca japonesa combinada com vários ingredientes, como por exemplo: frutos do mar, frango, repolho, macarrão, ovos, entre outros. Para o meu paladar, salvo o molho adocicado que vai em cima, a panqueca foi aprovada! Caminhamos os 2 km de volta para a Hiroshima Station, e a idéia era ir até o Castelo de Himeji. Já era mais de 3:00pm, e descobrimos que o castelo fechava às 4:00pm. Para não arriscar andar quilômetros a toa, resolvemos deixar para o dia seguinte. Chegamos no apartamento super destruídos de tanto andar, com tênis e roupas molhados, então descansamos um pouco e saímos novamente só para jantar nas proximidades da Dotonburi – experimentamos nosso primeiro restaurante de sushi na esteira. 24/05/2018 – Miyajima A expectativa para este dia estava bem alta! A ilha de Miyajima não estava nos planos iniciais, mas depois de pesquisarmos mais sobre ela, não tinha como passar batido. Algumas pessoas fazem a ilha combinada com Hiroshima, mas nós reservamos um dia inteiro – e fomos retribuídos com um tempo lindo e com muito sol! Saímos às 6:00am, com o objetivo de pegar o trem-bala das 7:15am. Mas, como a gente gosta de errar bastante para ensinar vocês a errar menos, nós chegamos um pouco cedo e nos deparamos com o trem-bala das 6:59am que também passaria por Hiroshima. Após segundos de dilema, resolvemos entrar...infelizmente! Depois de entrarmos, notamos que era o trem-bala Kodama: linha local, que pára em todas as estações ao longo do caminho. Tomamos um pênalti de 30 minutos a mais de viagem, porque não seguimos a instrução do Google Sendo assim, quando pegar o trem-bala, dê preferência para o Hikari ou o Sakura, já que os trens Nozomi e Mizuho não podem ser utilizados pelos portadores do JR Pass – utilize o Kodama somente em último caso. Chegamos na Hiroshima Station e foi bem fácil encontrar a linha para Miyajima-guchi. O trecho demorou 30 minutos, e ao sair da estação, basta seguir em linha reta até o local de onde saem os ferrys. O percurso de ferry até a ilha demora 10 minutos e a ilha realmente é super fofa; caminhamos até o Torii, subimos até a 5-Storied Pagoda, e decidimos subir no Mount Misen, já que tínhamos bastante tempo na ilha. Tem um ônibus que te deixa na bilheteria, e de lá você vai pegar 2 bondinhos, que tem como destino o Shishiiwa Observatory – a partir deste ponto, você vai subir mais 100 metros (o topo fica a 535m do nível do mar) e aproximadamente 1km de subida até o observatório principal. Confesso que se eu soubesse a realidade, jamais teria subido! A subida é bem íngreme, parte em rampa e parte em degraus, e foi bastante cansativa. Só que a experiência foi bem bacana, passamos por templos bonitos, pequenos budas espalhados pelas pedras, e a vista do topo é sensacional! No Japão, você sempre vai encontrar carimbos no final dos pontos turísticos, portanto leve seu caderninho para colecioná-los; são todos muito lindos! De volta na cidadezinha, nós caminhamos pela feirinha, compramos alguns souvenirs e experimentamos o bolinho de Hiroshima (com recheio de chocolate, não rolou comer o de moti). O almoço ficou no esquecimento...pegamos o ferry de volta às 4:00pm e logo estávamos embarcando no trem-bala. Passou um rapaz inspecionando os bilhetes, e quando ele viu os nossos, explicou que não poderíamos estar ali. Adivinha? Só nessa hora que percebemos que tínhamos entrado no Nozomi (um dos trens que não está incluso no JR Pass)!!! Ele foi super bonzinho, e pediu só que nos atentássemos na próxima vez – ufa, sem multas! 25/05/2018 – Himeji e Kobe Este foi um dos dias que mudamos o que tínhamos planejado. A idéia inicial era seguir para Akame e conhecer o parque das 48 cascatas, mas como não conseguimos ir até Himeji no dia anterior, priorizamos Himeji e encaixamos Kobe no roteiro, por causa da estátua de Buda. Aqui vai mais um aprendizado...nos mercadinhos locais, que não são franquias como o 7 Eleven e o Family Mart, é um pouco difícil de identificar alguns produtos. Eu peguei meu oniguiri de sempre, que identifiquei pela cor que já tinha comprado no 7 Eleven, e para beber um suco de pêssego de lata. Depois dos 2 primeiros goles, eu senti que aquilo estava meio estranho...era uma lata, com um pêssego grande no centro; só podia ser um suco de pêssego...e por que eu estava me sentindo estranha? Pela primeira vez me senti uma analfabeta; aquela parada era uma lata de Champagne!!! E aquela sensação estranha era reflexo do álcool...eu estava bêbada, às 8:30am!!! Então, atentem-se ao símbolo da foto – toda bebida alcoólica tem um símbolo desse. Em meia hora chegamos na estação de Himeji, e de lá até o castelo é uma reta; mais ou menos 1,5km de caminhada. O castelo é enorme e muito bonito, só a vista de fora já vale a pena, mas compensa demais entrar pois é tudo muito estruturado e bem organizado. Voltamos para a estação, e seguimos para Kobe, que fica pertinho de Himeji, não mais que 15 minutos de Shinkansen. Quando chegamos lá, descobrimos que se tivéssemos pegado a JR Kobe line, teríamos demorado um pouquinho mais, mas conseguiríamos descer em uma estação até mais próxima ao Buda. Já era hora do almoço, então bem próximo da estação nós encontramos um restaurante local bem gostoso, e comemos lamen. A 600 metros dali, chegamos no Buda que era enorme, mas bem simples e estava vazio – é bem bonito, mas não achamos que vale a pena ir até Kobe só para isso. Eu estava a vários dias andando com um tênis zero confortável, então sentia muita dor nos pés e nas pernas. Então neste dia, retornamos para Osaka, e descansamos um pouco até a hora do jantar. Saímos para procurar um lugar para comer, e encontramos o que parecia ser a Korea town – cheia de restaurantes Koreanos. Demoramos bastante para decidir onde iríamos comer e os lugares já estavam fechando (eles fecham relativamente cedo), então entramos em um restaurante onde a comida era ok, mas saiu super caro. 26/05/2018 – Nara Neste dia saímos um pouco mais tarde, por volta das 8:00am. Por ser final de semana, nem todas as linhas estavam funcionando, então tivemos que fazer duas baldeações (Kashiwara e Oji), e depois de uma caminhada de 30 minutos, chegamos no Nara Park. Ele é enorme, e você fica basicamente dentro dele alimentando os veados, conhecendo os templos e os jardins. Em pouco tempo encontramos o Todai-ji, que estava lotado de gente. Nesta bilheteria eu tomei meu primeiro golpe depois de 5 anos viajando para a Ásia (preju de USD 50) que eu conto com maiores detalhes no blog – fiquem atentos! Depois de ver muita coisa no parque, saímos às 2:00pm e almoçamos em um restaurante local na rua principal, e estava bem gostoso. Eu e a Pati tomamos um sorvete delicioso nesta mesma rua, e voltamos para Osaka. Na volta, conseguimos pegar somente uma linha, sem nenhuma baldeação. Quando chegamos na nossa estação de Osaka, do outro lado da rua vimos um prédio bem grande chamada Mega. Logo que entramos, escutamos uma música super alta vinda do térreo, e seguimos um pouco a frente para ver. Era um cassino gigante, um Pachinko, que pode ser encontrado em todo lugar, lotado de gente de todos os sexos e idades, jogando insanamente aquelas maquininhas de sorte. O outro Felipe até tentou tirar uma foto, mas levou uma bronca da mocinha que trabalhava lá. Antes de sair, a gente viu uma escada rolante, e decidiu subir – pronto! Descobrimos uma das maiores lojas de tranqueiras do Japão: Don Quijote; tinha desde roupas, até brinquedos, comidas e cosméticos. Compramos algumas coisas e voltamos para o apartamento. A Pati e o outro Felipe queriam ir até o Umeda Sky. Eu também queria muito, mas minhas pernas estavam um caco e sem condição alguma de caminhar – então, eu e o Felipe ficamos e jantamos uns combinadinhos que vendem no mercado. No final, foi bom não termos ido, porque a Pati e o outro Felipe não acharam que valeu a pena. 27/05/2018 – Kyoto Kyoto foi o lugar mais difícil de planejar. Tem bilhões de templos e lugares legais para ir, mas na prática, você não consegue combinar tanta coisa para fazer no mesmo dia; não que as coisas sejam longe, mas tem todo o tempo de acessar o metrô, se encontrar nas ruas, entrar nos templos, entre outras coisas. Tomamos café-da-manhã no Family Mart do lado da estação, e seguimos para o metrô no percurso Shin-Imamiya > Osaka > Kyoto (não pegamos Shinkansen). Começamos pelo Fushimi Inari-taisha, os túneis maravilhosos de toriis; aqui você tropeça para fora do metrô, e já cai dentro do terreno da atração...na frente da estação. Tem uma opção onde você sobe 4 km até o topo do monte, que obviamente não dava para fazer, graças ao meu calçado super inadequado, então ficamos nos 2 primeiros túneis, que já foram muito interessantes. Seguimos para a Floresta de bambu – que no início parecia bem nada a ver, mas no final ficou bastante bonita. Saindo dali, procuramos por um restaurante...mas foi um pouco desesperador, porque todos os restaurantes tinham fila e eram demais de caros. Os meninos resolveram entrar em uma rua paralela, e encontraram um restaurante com mesa livre e muito barato – essa tática sempre funciona! Comemos em uma mesa que tinha uma chapa no meio, e pedimos o yakissoba de frutos do mar. Estava uma delícia. Já estávamos voltando para a estação, caminhando pela rua, quando sentimos que algo estranho estava acontecendo ao nosso redor. Algumas pessoas estavam segurando objetos grandes na calçada, e estavam vestidas de um jeito diferente...fomos até a calçada, e um homem (que também estava vestido diferente) nos abordou, sem falar inglês, e entregou um panfleto que explicava que aquele, era o Festival Anual de Arashiyama! Ele acontece uma vez por ano, e tivemos a sorte de acompanhar o evento e até interagir com alguns dos participantes. Os participantes, todos usando uma roupa especial para o festival, carregam um santuário bem pesado pulando com ele nos ombros, com o objetivo de fazer o sino tocar, e assim se purificar. Este homem identificou que falávamos português, e chamou o filho dele, que veio conversar conosco!!! Ele pediu para praticar um pouco, e explicou que fazia aula de português na faculdade...sensacional! De lá, seguimos para o Kinkaku-ji (Templo Dourado) – ele fica muito longe do metrô, mas saindo pela catraca, tem várias instruções de como pegar o ônibus local que leva até o ponto que fica na frente do templo. Estava bem cheio de gente, mas ele é bem bonito. Em Osaka, fomos até a Dotonburi, mas é impossível de jantar ali...muito caro e muitos lugares com muita fila. Resolvemos voltar no restaurante que comemos no dia que chegamos em Osaka. 28/05/2018 – Kyoto A Pati e o outro Felipe estavam meio mal neste dia; o clima no Japão é muito muito muito seco, e deu crise de rinite neles. O clima é tão seco, que a gente lavava roupa a noite, e no dia seguinte de manhã já estava tudo seco. Saímos bem mais tarde dessa vez, já era 9:00am. Seguimos para nosso segundo dia em Kyoto, que tem uma infinidade de lugares para visitar. Paramos na estação Tofukuji para visitar o templo que estava a 900 metros de lá; no caminho de ida experimentei um sorvete de tofu – era bem gostoso. Seguimos a pé por mais 2km até o Sanjusangen-do (o templo das 1.000 estátuas de Buda) – foi um dos mais impressionantes que visitamos, não pelo templo, mas pelas estátuas que eram infinitas e muito diferentes; infelizmente é proibido tirar fotos ali. Ficamos um pouco no jardim do templo, e umas crianças super fofas vieram nos entrevistar...aparentemente as escolas propõe que as crianças façam entrevistas com estrangeiros, o que é bem bacana. Nós até ganhamos uns cartões que eles mesmos desenharam. A idéia era seguir até o Kiyomizu, o templo que fica no topo de uma montanha, mas ele ficava a mais 2km dali e quando pesquisamos na internet, apareceu que ele estava parcialmente em reforma até as Olimpíadas em 2020. Como era longe e a subida até o templo era bem puxada, nós acabamos desistindo e fomos para Potoncho. No caminho, paramos no Mercado de Nishiki que é enorme e você pode experimenta de tudo nas lojinhas. Encontramos m restaurante em uma rua próxima ao mercado, onde almoçamos pratos gigantes – tão grandes que até levei marmita. Passamos por Potoncho ainda era de dia, mas não comemos nada por lá. Em seguida conhecemos Gion, e por mais que a gente tenha esperado, não vimos nenhuma gueixa. Até vimos, só que elas eram claramente gringas fanstasiadas...e o mais engraçado era ver aquele monte de outros gringos tirando foto das gueixas de mentira! 29/05/2018 – Osaka > Hakone A viagem demorou mais ou menos 2 horas e 30 minutos para chegar em Odawara, e lá passamos um tempo tentando se entender com o mapa para comprar os tickets do metrô local. Se não fôssemos perguntar na cabine de ajuda, a gente ia demorar muito para chegar em Hakone, inclusive descobrimos que existe um free-pass que te dá acesso ilimitado a vários meios de transporte por 1 ou mais dias. Embarcamos em um metrô mais antigo, que nos levou até um trem que vai até Hakone. De lá, subimos 3 estações em um cable car, e em uma caminhada de 2 minutos, chegamos! Nosso destino era um ryokan: aquele hotel estilo casa japonesa, onde você usa quimono, dorme no tatame e faz as refeições como uma família japonesa. Logo de cara fomos recebidos com uma fonte de chocolate, e pegamos nossos quimonos assim que terminamos o check-in. O quarto era muito bacana, o jantar era diferente e gostoso, e ficamos na cadeira de massagem até o horário de usarmos o onsen particular. Dividimos o tempo por casal, porque o onsen é uma banheira de água super quente, onde você entra pelado! Tinha também um onsen público no hotel, onde você divide a piscina com os demais hóspedes, mas nesse, só os Felipes entraram. 30/05/2018 – Hakone > Tóquio O tempo estava bem nublado, no entanto ainda não estava chovendo; então seguimos para o ropeway (bondinho) e o lago. Todo o trecho estava incluso no free-pass, exceto o barco. A última estação do cable car te leva até o ropeway (bondinho), então é bem simples de achar. Passamos por uma parte da montanha de onde era extraído enxofre, e saía bastante fumaça. Logo chegamos no ponto de apoio, onde tinha uma loja, banheiro, e uma vista bem legal do Monte Fuji. Dali saímos em outro ônibus, que nos levou até o porto, para fazermos o tour de barco no lago Ashi; a vista do Monte Fuji dali é muito legal, porém é muito difícil de dar sorte e pegar um dia limpo...nós fizemos o passeio em um dia nublado com pouca visibilidade. O tempo estava meio chuvoso, então não descemos em nenhuma das duas paradas no lago. Foi uma ótima decisão, pois retornamos ao ryokan para pegar as malas, e assim que chegamos no ponto para pegar o cable car, começou a chover. Almoçamos no shinkansen que nos levou até Tóquio. Chegamos na estação Shikagawa, fomos para Shinjuku e de lá pegamos o metrô até a estação Okubo. O apartamento ficava a 10 minutos de caminhada dali. Jantamos em um restaurante de esteira, e descansamos para o próximo dia. 31/05/2018 – Tóquio Nossa primeira parada foi no mercado Tsukiji. Para acompanhar o leilão de peixes, onde é possível ver os atuns gigantes, precisa chegar muito cedo; no horário que chegamos, o leilão já tinha acontecido a muito tempo. Resolvemos caminhar pelo mercado, pois ele funciona o dia todo, com as barraquinhas de frutos do mar fresquinhos. Mas diferente dos relatos que li, essa foi uma das piores experiências que eu tive na minha vida. O mercado em si fica dentro de um prédio, mas nós fomos até o final em um galpão meio aberto, local onde acontece o leilão. Ainda tinha vários isopores com frutos do mar...conforme a gente ia andando, começaram a aparecer isopores com animais ainda vivos...caranguejos amarrados, peixes enormes em espaços minúsculos, lagosta...foi horrível ver aqueles animais vivos dentro de caixas tão pequenas, alguns deles amarrados mexendo só os olhinhos...só de lembrar me dá enjôo! Eu tive que sair dali correndo, e quando cheguei do lado de fora não conseguia parar de chorar. É algo que fica cada vez mais incontrolável e difícil de lidar. Fiquei muito mal em ver aquilo, então eu e o Felipe não entramos mais em lugar nenhum. Do lado de fora me distraí em barraquinhas de porcelana e outras coisas, enquanto a Pati e o outro Felipe terminaram de olhar o mercado. De lá seguimos para o Parque de Ueno, onde vimos os templos Kiyomizu e Shinobazunoike. Almoçamos em uma pracinha de alimentação próxima ao parque. Seguimos para Asakuza para ver: Kaminarimon Gate, Nakamise street e o famoso Senso-ji. Por último, fomos até Shibuya para ver a Estátua de Hachiko – é muito bizarro, fica uma fila enorme e eterna para tirar foto com ela, e o cruzamento mais famoso do mundo: cruzamento de Shibuya. Atravessamos ali e as pessoas ficam loucamente atravessando milhares de vezes tirando foto e filmando; a vista da Starbucks é muito bacana, vale a pena tentar subir lá. Decidimos fazer um jantar low cost, e descobrimos um mercado igualzinho ao de Osaka a 250 metros do apartamento! 01/06/2018 – Yokohama e Kamakura Nosso primeiro destino era Yokohama, uma dica que um amigo do outro Felipe. Conhecemos Rinko Park; parque que fica logo na saída do metrô. Avistamos uma roda gigante imensa e uma escultura na Queen´s Square Yokohama, na entrada de um shopping. Saindo dali, pegamos o metrô e descemos em Chinatown, e caminhamos um pouco pelas ruas do bairro; e nossa última parada foi no Museu do Ramen, que definitivamente não vale a pena. A decoração da época é bem interessante, mas não tem muita coisa para ver por lá. Seguimos viagem para Kamakura, e infelizmente chegamos lá já era 4:00pm. Almoçamos rapidinho na estação, e chegamos no Kotoku-in, para ver o Grande Buda, às 4:40pm – quase hora de fechar. Depois de lá, nós caminhamos pela Komachi Dori até chegar no templo Tsurugaoka Hachiman-gu. Tem uma escadaria bem alta, e lá em cima é bem bacana – o templo é tão grande que mal cabe na foto. Vale a pena dedicar mais tempo a Kamakura – fomos embora um pouco tristes por ter chegado tão tarde. 02/06/2018 – Nikko Descobrimos neste dia que a viagem até Nikko é bem longa, mas fomos mesmo assim. Foi um percurso de pouco mais de 2 horas, e chegamos lá por volta do meio-dia. Na própria estação é vendido um free-pass para os ônibus que te levam para os principais pontos turísticos de Nikko. É legal se planejar bem pois são 3 opções de ticket (distância x valor), dependendo de onde você quer ir. Eu e o Felipe compramos o ticket de 1 a 2 dias, pois ele incluía a cachoeira Kegon – considerada a terceira mais bonita do Japão, e o outro Felipe e a Pati optaram por ir somente até o primeiro parque com templos, e voltar mais cedo para descansar para a Disney Sea no dia seguinte. Antes da entrada passamos pela ponte sagrada. Já dentro do parque visitamos juntos o Toshugo, que é onde fica o templo dos macacos (o que não vê, o que não fala e o que não escuta). Nós subimos até o topo, onde tem um santuário; é uma subida puxada mas vale a pena conhecer. Voltamos para o centrinho para almoçarmos juntos. De lá, a Pati e o outro Felipe voltaram para Tóquio, e eu e o Felipe seguimos para a cachoeira. O ônibus levou 40 minutos para chegar até a entrada, e estava fazendo um pouco de frio até pela altura em que estávamos. Descemos 100 metros de elevador, e lá embaixo tem uma estrutura de frente para a cachoeira e na altura da base dela. Não dá para mergulhar, mas vale super a pena visitar o local. Ela tem 100 metros e é muito bonita. Saindo de lá, iniciamos a volta para Tóquio. Mas para nossa surpresa, quando chegamos na estação de Nikko, ela estava interditada. Não entendemos muito bem o motivo, mas no fim das contas, tivemos que voltar uma estação a pé (e era bem pertinho) só que não estava incluída no JR Pass. Descemos na primeira ou na segunda parada, e andamos 15 minutos para chegar na linha da JR. O trem chegou e seguimos viagem. Durante o caminho, o trem fez uma parada e ficamos 30 minutos esperando (também não sabemos o motivo), e isso fez com que a gente demorasse bem mais para chegar em Tóquio. Nessa demora toda, a bateria do nosso wi-fi pocket acabou...então quando chegamos em Tóquio, jantamos antes de ir para o apartamento, novamente no restaurante de esteirinha. Encontramos com a Pati no caminho (ela tinha saído para comprar Mc Donald´s de janta para eles dois), então acompanhamos ela e depois voltamos juntos para o apartamento. 03/06/2018 – Tóquio Eu e o Felipe reservamos mais um dia para explorar Tóquio, enquanto o outro Felipe e a Pati foram para a Disney Sea. Nós seguimos para o Meiji Shrine, que fica um pouquinho longe do metrô, mas fica em um parque bem legal. Saindo de lá fomos para Harajuku, mas ficamos um pouco decepcionados pois não vimos nenhuma cosplay. Caminhamos pelos jardins do Palácio Imperial, e por volta da 1:00pm seguimos até Shimokitazawa, o bairro vintage. Encontramos um restaurante em uma rua paralela, e almoçamos por ali – era daquele tipo de restaurante onde você escolhe a comida na máquina, e entrega o ticket para eles fazerem. Já de noite, a Pati e o outro Felipe ainda não tinham chegado (a Disney Sea fica a mais ou menos 2 horas de Tóquio) então resolvemos sair e conhecer a noite em Shinjuku. Lá nós passamos pela Piss Alley, onde são vendidos vários espetinhos de tudo que você pode imaginar! São estabelecimentos minúsculos, onde as pessoas sentam no bar e ficam bebendo e comendo no happy hour. Seguimos até Kabukicho, o bairro do entretenimento noturno em Shinjuku. Lá nós vimos de tudo; desde jovens (ouso dizer crianças) bêbadas, até bares, restaurantes, karaokês e clubes noturnos bem coloridos e cheios de gente. Os estabelecimentos são gerenciados pela Yakuza (organização criminosa ou máfia japonesa), e existem várias recomendações para ter cautela na hora de escolher um lugar para entrar. Nós não presenciamos nada suspeito, mas tomamos o cuidado de escolher um restaurante mais afastado daquela bagunça toda...e adivinha? Era de esteirinha também. Caminhamos bastante pelas ruas, passamos pelo Hotel Gracery e avistamos a cabeça gigante bem de longe do Godzilla. Passamos também pelo Robot Restaurant, mas a entrada custa nada mais nada menos que 8.000 ienes (~USD 80), então nem consideramos entrar. Fomos abordados várias vezes por pessoas tentando nos convencer a entrar em restaurantes e bares, mas não demos muita bola e seguimos adiante. 04/06/2018 – Tóquio COMPRAS!!! Reservamos o último dia em Tóquio para fazer compras. Não queríamos nada de marca, mas sim souvenirs e a algumas comidinhas. Começamos pela nossa querida Don Quijote! Encontramos uma loja enorme de 7 andares em Shibuya, e ficamos a manhã toda ali. Compramos chocolate, um milhão de tipos de Kit Kat, alguns souvenirs e também algumas coisas para a casa. Encontramos uma caixinha da JBL super barata, que aqui no Brasil pagaríamos 200 reais a mais. A gente tinha milhares de sacolas nas mãos, então decidimos voltar para o apartamento antes de continuar. Almoçamos perto do apartamento, e a gente já estava azedo porque tomamos umas cervejas antes de sair. O almoço não estava muito bom não, mas continuamos a saga das compras. Descemos em Shinjuku e entramos na Bic Camera. O outro Felipe e a Pati ficaram um tempo por lá, mas a gente seguiu viagem e foi na Tokyo Hands, que é parecida com a Tok Stok do Brasil, só que quase desmaiamos quando vimos os preços das coisas – tudo muito caro. No mesmo shopping tinha uma loja de Kit Kat onde você pode pedir o seu chocolate personalizado; no final descobrimos que era um quiosque, e não tinha nada demais ali. Saindo de lá paramos na Daiso, em Harajuku, e compramos alguns souvenirs e coisas úteis para a casa. Eu e o Felipe jantamos em um sushi de esteira de novo, e compramos o café-da-manhã para comer no apartamento antes de ir para o aeroporto. 05/06/2018 – Tóquio > Narita > Guarulhos O nosso JR Pass era válido somente até dia 04/06, ou seja: a gente tinha que pagar o percurso Tóquio > Aeroporto de Narita à parte do passaporte. O ticket do shinkansen avulso é bem caro, assim como taxi e Uber também, então a alternativa foi ir até Narita de metrô local. Nosso vôo saía às 2:25pm de Narita, e considerando que o metrô local era mais lento que o shinkansen, a gente se planejou para sair bem cedo e evitar confusão no vôo da volta. Saímos do apartamento por volta das 09:00am – foi uma viagem de aproximadamente 2 horas, então tivemos tempo suficiente de despachar as malas, almoçar, gastar o resto do dinheiro com compras no aeroporto e embarcar tranquilamente. Nós quatro voamos juntos do Japão até o México, porém nosso vôo México > Brasil tinha 1 hora a menos de escala que o do outro Felipe e da Pati. Eles voltaram de Aeroméxico, e a gente de LATAM, e vou dizer que levamos todas as vantagens do mundo! O avião estava com a ocupação baixíssima, então conseguimos até deitar nos bancos que estava sobrando. A comida era muito melhor e sem molho de tomate, além de praticamente ter brasileiros no vôo.