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  1. Mochilão América do Sul: 16 dias pelo Chile, Bolívia e Peru Credito BlogBoaViagem: https://blogboaviagem.com/index.php/2023/01/19/mochilao-america-do-sul-16-dias-chile-bolivia-e-peru/ Uma incrível expedição no estilo Mochilão na América do Sul, com fotos incríveis de Santiago, Vale Nevado, Deserto do Atacama, Parque Nacional da Bolívia, Salar do Uyuni, Cusco, Valle Sagrado e Machu Picchu. Mochilão América do Sul O sonho de muita gente também era o nosso também, por isso quero compartilhar com você essa experiência incrível que foi realizar um Mochilão na América do Sul de 16 dias pelo Chile, Bolívia e Peru. Em resumo, nosso mochilão seguiu o seguinte roteiro pela América do Sul: Santiago, Valle Nevado, Deserto do Atacama, Parque Nacional da Bolívia, Salar do Uyuni, Cusco, Vale Sagrado, Aguas Calientes e finalmente a cereja do bolo: Machu Picchu. Vale De La Luna – Deserto do Atacama Como eu fiz tudo isso em 16 dias? É o que vou explicar neste um post detalhadamente. Todas as dicas de hostel, hotéis, passeios grátis, e muito macete que consegui aplicar para economizar o máximo possível. Mas tudo foi feito com muita segurança e sem deixar de aproveitar um único dia. Portanto, saiba que o roteiro foi tão planejado que indicamos até mesmo para quem vai fazer um mochilão na américa do sul sozinha. Antes de tudo, saiba que meu roteiro foi do dia 23/Julho ao dia 07/Agosto. Então vamos começar pela principal dica: qual a melhor época para viajar para o Chile, Bolívia e Peru (pois visitamos os 3 países em uma tacada só). Quando viajar pela América do Sul Qual a melhor época para viajar para o Chile Para visitar o Chile, a época mais agradável é o outono (de março a junho) ou primavera (de setembro a dezembro). Mas como o objetivo era também visitar o Valle Nevado e curtir um dia nesta estação de esqui, optamos por ir em outro período. Mochilão América do Sul – Vale Nevado Contudo, já adianto que se o seu objetivo é ver neve, a melhor época para viajar para o Chile é realmente no inverno, durante os meses de junho e setembro. Portanto, se você for na primavera, verão ou outono você não verá neve no Valle Nevado. Por isso, na nossa viagem decidimos pegar o final de julho, sendo a cidade de Santiago nosso primeiro destino. Durante o inverno a temperatura em Santiago fica entre de 3ºC e 17ºC (37ºF e 62ºF). Já no Valle Nevado a temperatura no inverno fica entre -3ºC e 14ºC (26ºF e 57ºF). Qual a melhor época para viajar para a Bolívia A Bolívia era o segundo país de nosso roteiro, e a melhor época para viajar para a Bolívia é entre abril e outubro, estação seca e fresca. Durante o verão (novembro a março) a Bolívia é fica quente e úmida, por outro lado, no inverno (entre abril e outubro) temos uma temperatura seca e fria. Simpática Lhama na Bolívia Assim, em nossa viagem, decidimos encarar o mês de agosto na Bolívia, e foi a parte mais inóspita do mochilão. Mas, com frio e altitude intensa vi muitas pessoas (incluindo eu) com soroche, o mal da altitude que explicarei neste post. Neste mês a temperatura média fica entre -3ºC e 14ºC (26ºF e 57ºF), ou seja: igual ao Valle Nevado. Se quiser ver mais sobre temperatura média na região clique neste link Qual a melhor época para viajar para o Peru Em resumo, a melhor época para viajar para o Peru é de abril a outubro. Esta é a alta temporada do Peru, e a chance de chuvas são menores no país. Isso ocorre, pois neste período você tem dias mais ensolarados e sem a névoa fria que cobre as cidades o resto do ano, oferecendo um clima perfeito para o turismo. Machu Picchu – Foto clássica, ao fundo Huayana Picchu Acima de tudo, sabemos que quem vai ao Peru normalmente tem algo em mente: Machu Picchu. E por isso é importante ir neste período entre abril a outubro. Assim você terá uma vista linda e ensolarada neste paraíso que os Maias nos deixaram. Ainda, é importante informar que Machu Picchu fica na selva amazônica peruana. Isso quer dizer que, mesmo sem chuva, a umidade relativa do ar pode chegar a 95%. Após este resumo da melhor estação para viajar nos países Chile, Bolívia e Peru, vou mostrar o nosso passo a passo por estes países e detalhar nossos roteiros recheados com mais dicas. Santiago do Chile – O início do Mochilão pela América do Sul Santiago do Chile Partimos em um voo da LATAM, do Aeroporto Internacional de Guarulhos no Brasil com destino à Santiago do Chile com chegada de madrugada (1h35am), então a preocupação era como se deslocar do Aeroporto de Santiago do Chile (Comodoro Arturo Merino Benitez) até o hostel que escolhemos para nos hospedar. Como ir do Aeroporto de Santiago para Providência com segurança Existem várias maneiras de sair do Aeroporto de Santiago para Providência: você pode fazer o trajeto de taxi, ônibus, uber ou usando um transfer compartilhado. Como o objetivo era economizar, porém usando um transporte seguro, optamos pela estratégia de pegar um transfer compartilhado. Para contratar um serviço de transfer no Aeroporto de Santiago é muito simples. Logo após o desembarque você se depara com guichês das cias Delfos e Transvip (empresas de transfer compartilhado). Lá você pode comprar seu transfer na hora com saída praticamente imediata. Recomendo essas empresas, pois estão há décadas no mercado e possuem excelente reputação. Elas vão levar você com segurança e tranquilidade para o centro de Santiago ou outros destinos. Então recomendo que você não compre com antecedência seu ticket, já que você corre o risco de atraso no voo e consequentemente perda do transfer. Qual o melhor bairro para ficar em Santiago do Chile Listamos abaixo os 4 melhores bairros para ficar em Santiago, mas adianto que escolhemos o bairro Providência e explico o motivo. Providencia. Lastarria. El Bosque. Bellavista. A maioria dos turistas que visitam Santiago se hospedam no bairro Providência, inclusive é onde me hospedei e consequentemente aconselho você a ficar neste bairro. É um bairro muito bem estruturado, com muitos hotéis, comércio e movimento nas ruas. Onde me hospedei no bairro Providencia No meu caso, escolhi o Hostal Providência, uma excelente opção para quem quer fazer amigos. Este Hostal possui cozinha completa, onde você pode fazer sua própria refeição. Mas também oferecem refeição extremamente bem feita e cobrada a parte. Neste Hostal você pode encontrar quartos compartilhados, ideal para quem viaja sozinho e quer se integrar. Além do mais, também há quartos para casal, que oferece maior conforto e privacidade. Já um casal de amigos, que também fez a viagem, se hospedou no Ibis. Portanto, deu para perceber que o bairro possui opções para todos os gostos né? Melhor localização no bairro Providencia Independente de onde se hospedar, a dica é ficar o mais próximo possível da estação Baquedano (as opções acima são do bairro Providencia), na Avenida Providência, por dois motivos principais: Em primeiro lugar, a estação Baquedano interliga a linha vermelha e a verde, as quais também dão acesso a todas as demais linhas de metrô da capital Santiago do Chile. Em segundo lugar, pois esta estação é bem próxima da Universidade Católica do Chile, Parque San Borja, Patio Bellavista, além de estar a cerca de 13 minutos a pé do acesso ao Funicular do Cerro San Cristobal. Além do mais, o Providencia é um bairro boêmio, com muitos restaurantes, bares, comércio, brechós, casa de câmbio e uma estrutura incrível para turistas. Concluindo, abaixo você pode conferir inúmeras acomodações do booking disponíveis no bairro Providência em Santiago do Chile. Roteiro de 4 ou 5 dias em Santiago do Chile: Mochilão América do Sul Dia 1: Faça um FREE WALK TOUR em Santiago Faça este tour já no primeiro dia, pois é mais fácil para você se situar na cidade e de quebra conhecer vários lugares da região central e também saber mais sobre sua história. Free Walking Tour Santiago Para participar do Free Walk Tour não é necessário reserva. Você simplesmente vai no horário e local estipulado e participa. São diversos serviços de Free Walk Tour e indico você a utilizar 2 sites de busca para você analisar os guias. Então, faça a busca, verifique as avaliações dos guias e escolha aquele que passar mais confiança. https://www.guruwalk.com/santiago e https://www.freetour.com/santiago O Freewalk Tour, como o nome já diz, é de graça. A forma de recompensa para o guia é a gorjeta. Seja generoso, pois é um serviço muito bem prestado com duração por volta de 2h30min. Aproveite o Freewalk Tour para conhecer os pontos turísticos, mas também fique atento aos pontos de interesse como: casa de câmbio, brechós que vendem roupas para neve, loja de aluguel de equipamento/roupa de neve, empresas de turismo, locais para refeições, e outros. Além disso, se você tem pouco tempo para curtir Santiago, aconselho que neste primeiro dia você aproveite para visitar alguma agência de turismo e fechar pacotes para visitar locais com acesso mais difícil. Primeiramente, você pode fechar um pacote de 1 dia para conhecer o Valle Nevado e Farellanos. Em segundo lugar, feche um pacote para conhecer alguma vinícola de sua preferência. Assim, no primeiro dia você já conhece grande parte de Santiago e garante mais dois dias de sua programação. Dia 2 – Cerro San Cristobal, Funicular, Teleférico, Sky Costanera, Costanera Center, Hard Rock Cafe Este percurso eu aprendi na prática e ficou muito bom. Não achei esta dica em nenhum blog. Como pegar o Funicular em Santiago do Chile Funicular é uma espécie de trenzinho que vai levar você até o ponto mais alto do Cerro San Cristobal. A entrada do Funicular é pela Calle Pio Nono, BellaVista, bairro vizinho ao Providência. Entrada do Funicular – Cerro San Cristobal Ao chegar na bilheteria do Funicular compre a passagem só de ida até o Cumbre (ponto mais alto do Cerro San Cristobal), pois desceremos de teleférico. No meio do caminho tem uma parada para quem for conhecer o Zoológico, mas o objetivo final do Funicular é o Cumbre. Cerro San Cristobal No Cumbre você tem uma vista incrível da cidade de Santiago, além de poder visitar o Santuário Imaculada Conceição. Teleférico Depois de visitar o Cumbre, pegue o Teleférico para descer até a saída do parque (estação Oasis). O teleférico vai deixar você no Acesso ao Parque Metropolitano que é na Av. El Cerro 750, bairro Providencia, ou seja: em um local diferente do seu ponto de partida do Funicular. Para se situar, veja no mapa abaixo: Acesso do Funicular e do Teleférico no Cerro San Cristobal Santiago do Chile Sky Costanera Chegando na saída do parque, agora você vai para o Sky Costanera. O Sky Costanera possui um mirante que fica a 300m de altura, com vista panorâmica de 360º e este é nosso objetivo. Conhecer este prédio, que é o maior da América Latina, é uma experiência impar e vale a pena. Trata-se de um dos principais pontos turísticos de Santiago. Ao chegar no Sky Costanera adquira o ticket para subir no mirante e vá direto ao seu objetivo. Mirante do Sky Costanera Para chegar ao Sky Costaneira você pode ir a pé, metrô, ônibus, taxi ou Uber. A pé O trajeto fica em 2,2km (cerca de 28 minutos), e foi assim que me desloquei. Basta pegar a av. Santa Marina e andar até a ponte Los Leones, atravesse a ponte, vire à esquerda e chegue ao Sky Costanena. Caminhada do Cerro San Cristobal até o Sky Costanera De metrô De metrô você vai gastar 26 minutos, incluindo uma caminhada de 1,1km para entrar no metrô, e mais 350m para sair do metrô e chegar no Sky Costanera. Ou seja: não vale a pena. Mas, se quiser ir de metrô, então ande até a estação Salvador. Na estação Salvador, pegue a linha vermelha L1 sentido Los Dominicos. Concluindo o trajeto, desça na estação Tobalada e caminhe até o Sky Costanera. Como ir de metro no Sky Costanera De ônibus Agora, para ir de ônibus você gasta 14 minutos, e se desloca cerca de 700m andando no total. * Ande até a Avenida Santa Maria / Esq. J. Ewards De Ferrari e pegue o ônibus 502 Cantagallo da empresa metropolitana RED. * Desça na 4ª parada na mesma Avenida Santa Maria / Esquina com a Puente Los Leones. * Atravesse a ponte e vire à esquerda na Av. Andrés Bello, chegando ao Sky Costanera. Obs: o ônibus faz o mesmo caminho do trajeto a pé. Como chegar de ônibus ao Sky Costaneira em Santiago do Chile Costanera Center Desça do mirante do Sky Costanera, e agora sim aproveite para conhecer o Costanera Center (que fica na base do edifício). Este shopping é um polo da gastronomia e compras. Shopping Costanera Center O shopping abriga também o supermercado jumbo, onde você pode encontrar vinhos por preços muito conveniente. A seleção é absurdamente grande e muitos brasileiros se esbaldam por aqui. Hard Rock Café Santiago Ainda tem pique ou já morreu? Se ainda tem pique e está na maldade, aproveite e curta a noite no Hard Rock Café Santiago, que fica no nível 1 do Costanera Center. Da série de restaurantes que dispensam apresentação, o Hard Rock é destino dos amantes do rock ou de um bom hambúrguer. Hard Rock Cafe Santiago Como em todas unidades espalhadas ao redor do mundo, o Hard Rock Café Santiago é decorado com guitarras e roupas autografadas de artistas famosos. Dia 3 – Valle Nevado O Valle Nevado fica a 40km de Santiago, e é uma das mais importantes estações de esqui do Chile. Valle Nevado Não existe um transfer oficial para o Valle Nevado, mas todas as agências oferecem o pacote de ida e volta para este famoso destino. O local é encantador, e conta com um excelente (e caro) restaurante. Vale a pena conhecer, mesmo se você não for andar de esqui. No meio do caminho para o Valle Nevado fica também a estação de Farellones, que possui muitas atividades na neve para quem não curte (ou não sabe) esquiar. Estação de Esqui Farellones Com relação ao deslocamento até o Valle Nevado, a maneira mais comum de ir é de transfer. Saiba que todas empresas de turismo e taxistas oferecem este serviço que custa cerca de USD 30 (somente o transfer, sem o ingresso para o Valle Nevado). E para quem quiser pernoitar no Valle Nevado, saiba que o Valle possui opções de hotéis do luxuoso ao econômico. Dia 4 – Vinícola + Patio Bellavista A maneira mais barata para visitar as vinícolas é de transporte público. Mas, como algumas ficam mais afastadas, se você precisa otimizar seu tempo sugiro fechar um transfer com alguma agência de turismo. Vinícola Santa Rita Sim, sei que a vinícola Concha Y Toro é a mais visitada da América Latina. Mas foi exatamente por isso que decidi visitar outra vinícola que tivesse, digamos, uma visita menos comercial. Vinícola Santa Rita Por isso, optei por conhecer a vinícola Santa Rita. Ela fica mais afastada de Santiago, cerca de 60km de distância, então o ideal para visitar esta viña realmente é com um transfer para ir e retornar. Em suma, a Santa Rita possui um excelente restaurante, café e Museu Andino. Além de contar com a lojinha da vinícola. O passeio pela vinícola que realizei incluiu uma degustação de vinhos com direito a uma aula de um sommelier. Além disso, a paisagem da vinícola Santa Rita é explendorosa e vai render muitas fotos em sua viagem. Em conclusão, vale ressaltar que a Santa Rita foi campeã por 10 anos seguidos do “Winery of the year” Patio Bellavista em Santiago do Chile Um importante polo gastronômico e de diversão diurna e noturna, o Patio Bellavista fica no bairro que leva o mesmo nome. Muita gente deixa de visitar o pátio por puro desconhecimento. Patio Bellavista Andando pelos arredores do bairro Bellavista, fui atraído pela boa música que ecoava pela rua, em suma, foi quando descobri o Patio Bellavista. A entrada é discreta, mas o Patio Bellavista é enorme. Em outras palavras, saiba que o Patio possui uma agenda repleta de atrações e bandas. Por isso, durante os dias que fiquei no bairro Providencia visitei duas vezes o Patio Bellavista, uma durante o dia (quando descobri o Patio) e outra a noite. Na ocasião estava rolando a “Festa do Gelo”. Esta festa patrocinada pela Red Bull era uma competição de artistas fazendo esculturas de gelo, com motosserras, picaretas e machados. Todos embalados por muita música. Festa do Gelo no Patio Bellavista Aqui termina a primeira parte de nosso Mochilão de 16 dias na América do Sul. Em breve publicaremos a parte 2/5, detalhando a continuação do Mochilão de 3 dias no Atacama. De onde posteriormente partimos para uma expedição de 3 dias a bordo de uma caminhonete 4×4 pelo Parque Nacional da Bolívia, até chegar no Salar do Uyuni.
  2. Olá mochileiros, vou fazer o mochilão Chile-Bolívia-Peru em janeiro. Vou começar visitando o deserto do Atacama, depois irei para Ayuni, aí gostaria de saber qual seria a melhor opção de deslocamento de Ayuni até Cusco (Machu picchu) sem ser um voo direto entre essas duas cidades, já que o preço é bem salgado KKK). Também vi na internet uma opção de deslocamento por meio de onibus que não sei se é seguro, alguém que já fez esse trajeto poderia me ajudar?
  3. Galera, gostaria de compartilhar com vcs algumas informações sobre minha trip roots. Pode ajudar vcs minha ideia era sair em grupo fiz uma grupo no whats com umas 10 pessoas. muito confirmaram no final só 3 foram. Meu nome é Francisco, eu larguei trabalho, casa a porra toda e saí pelo mundo em 01 de Janeiro de 2019. Destino até onde a natureza quiser. Objetivo: aprender a prosperar do zero. Aprender novas habilidades e Conhecer novos lugares, culturas e pessoas. Meu estilo de viagem no começo era rápido, mas sem distino fixo vi que gastava muito dinheiro, então desacelerei ao ponto de passar mais de um ano em uma cidade, resultado ao invés de gastar dinheiro comecei a ganhar dinheiro, uma grande mudança. Conheci: Brasil: lugares de Recife té o matogrosso do sul, não tanto porque no início tinha que me reunir com os parceiro de trip. Bolívia, Parte da Argentina, Parte da Bolívia e Paraguay. Minha atual localização: Foz do Iguaçu Próximos passos: outro mochilão roots pela América do Sul ou Europa agora em grande estilo porque ganhei muita experiência. Quem se interessar manter contato comigo: me segue nos instagram: @chicoalhandra ou manda um email pra jairosouza02@gmail.com - Quem sabe não rola uma nova parceria aí. AGORAS AS DICAS: PARCEIROS - Arrume pessoas comprometidas com a causa ou vc termina ficando sozinho. Combinei sair em grupo com umas 10 pessoas, muitos confirmaram, no final só 3 foram comigo. Uma coisa que aprendi é que a estrada interage com você, novos parceiros surgem e alguns seguem outro caminho ou vc segue outro caminho. Mesmo se vocÊ sair sozinho encontra um parceiro pelo caminho. Saímos em 3, um segui conosco até meitade do caminho, depois ficamos só eu e uma menina brasileira que mora na espanha, depois encontramos um alemão em um trem e ele seguiu conosco, depois eu não pude continuar e a menina seguiu com ele, depois ela encontrou outros e seguiu com eles. conexões se formam e se desfazem o tempo todo. Isso é interessante e bom. CARONA - Melhor lugar pra carona é posto de gasolina e restaurante de beira de estrada, Só caminhoneiros dão carona, em último caso tento carros pequenos. Dedo é furada, melhor forma é falar direto com o motorista e explicar a situação, minha primeira carona na vida consegui assim e foi na primeira tentativa. Em último caso se não for rota de caminhão uso dedo. Brasil é ótimo pra carona, dizem que argentina também, bolívia não rola eles cobram pela carona (mas bus é super barato lá). LOCOMOÇÃO - Carona é o melhor, mas vá preparado que algumas vezes é preciso seguir a pé. Bike fiz 1000 km, mas é cansativo, melhor se preparar antes, e vc gasta muito dinheiro porquê para manter a energia é preciso comer bastante principalmente doces nutritivos tipo paçoca. Blablacar pode ser útil em emergência é mais barato que bus. DORMIR - Melhor forma barraca que venha com capa de chuva é importante, usei uma básica, mas uma ou outra vez molhou tudo. Isolante é importante, não usei, mas dormi no chão duro cheio de pedras, é foda. Melhor lugar pra camping posto de casolina, praia, parques ou natureza no geral. No posto é só chegar de boa já no final da tarde, antes de tudo parar e analisar o ambiente, localizar o melhor lugar escondido e que não incomode o pessoal do posto. feito isso analisar os funcionários e localizar o frentista que parece ser mais de gente boa ou doideira é perguntar se naquele local ele acha que vc pode armar a barraca para descansar e sair logo cedo. Geralmente, conversando depois rola um banho free (eles custam entre 2 e 4 reais). Às vezes quando muit ocansado ou em lugar turístico me permiti uma ou duas diárias em hostel ou camping. Pra que quem trabalhar na cidade dá pra ficar de mensalista nesses lugares ou voluntariado. COMIDA - É só pedir nos restaurantes perto do final do horário de almoço. Se vc não quiser esperar vai na cara de pau e pede às 12h que eles dão. É só dizer que não tem dinheiro. Ou pedir por uma sobra que não será vendida se for o caso de estar pedindo perto do final do almoço. Ambos funcionam, falar que viaja sem dinheiro não é bom. Se vc não conseguir no primeiro, no segundo vai. No começo eu esperava o final do almoço, mas aí minha amiga cansou um dia de esperar e começamos a pedir há qualquer hora daquele dia pra frente. Na época que eu viajei de carona eu comi melhor do qeu em casa, era churrasco todo dia. BANHO - Aproveite cada oportunidade pq às vezes pode rolar um ou outro dia sem banho. Vale tudo: postos, rio, ducha nas praias, pedir pra nas pra os trabalhadores nas obras, carrafa pet de 2 ou 3L salva sua vida se achar uma toneira enche 2 delas e já rola um banho. Sempre carregue uma por carantia. ÁGUA PRA BEBER - Só pedir nas casas ou pegar nas toneiras. Não levar cantil, o melhor é garrafa pet. TRABALHO EM TROCA DE ACOMODAÇÃO - Muito bom, é só falar com o pessoal dos hosteis com antecedência, diz quando vc vai chegar na cidade. É uma ótima opção vc tem uma casa, comida e roupa lavada em troca de algumas horas de trabalho limpando piso, banheiro, atendendo hóspedes, arrumando cama. No Brasil também rola muito isso. também te dá uma oportunidade para aprender coisas novas, aprender novas linguas falando com a galera do hostel. Conhecer a cidade mais a fundo. Procurar trabalho, ganhar dinheiro fazendo sabe-se lá o q vcs inventarem. DINHEIRO e GASTO - Querendo ou não vc precisa de dinheiro é bom levar o máximo que conseguir e não gastar com besteira, só com coisas essenciais. Não existe isso de viagem sem grana, se vc não levar vai ter arrumar um jeito de ganhar pelo caminho vale vender brigadeiro, bolo, sanduiche, água no sinal ou nas praças. Água mineral é bem rentável. Já subi em abacateiro catei um monte e levei pra vender na feira eu e um amigo fizemos 80 reais chegando tarde na feira. QUANTO MAIS LENTO VC VIAJAR MENOS DINHEIRO VC GASTA. Eu passei um ano em uma cidade e recuperei o dinheiro que gastei na viagem inteira. Se algum de vc é designer gráfico dá pra ganhar uma grana viajando, também dá pra vender suas fotos da viagem, eu sei que dá porque recentemente estou desenvolvendo um projeto pra tentar ganhar algum dinheiro com isso e sei que funciona porque já começou a render alguma coisa. É pouco mas já garante uns almoços, ou uma diária de hospedagem. EQUIPAMENTO: Não comprar nada além do essencial, vai só fazer peso e vc acaba largando pelo caminho porque não te serve de nada. Necessário barraca, mochila eu uso uma baratinha não é cargueira, ela é 40L acredito e expande pra 55 se eu não me engano, posso informar depois se alguém se interessar em saber, cabe minhas coisas quando expandida e normal posso usar como bagagem de mão pra avião (minha ideia era europa, por isso peguei ela, mas optei por america do sul). Bota é inútil e pesada, fui de chinelo de Recife em pernambuco até o Salar do Uyuni na bolívia, bike, carona, a pé. depois voltei pro brasil. O chinelo me serviu muito bem. É confortável. E como disse um mochileiro no youtube: É melhor entrar num restaurante com o pé levemente sujo de poeira do que fedendo a um chulé. Roupas nada de roupas especiais, só o básico e nessa vida andarilha MENOS É MAIS, se vc precisar de algo compra em bechó paga 5 reais por peça a medida que forem gastando. Um chapelão daquele de tecido tipo do exercito é útil o sol é foda. Talvez umas luvas pra braço daquelas de motoboy, são leves e não ocupam espaço. Nada de roupa de frio, isso se compra em brechó quando vc chega em um lugar frio. Panela leivei mas nunca usei, não precisa. Eu levaria um canivete daqueles com talheres e pronto lanterna USB me foi útil vc recarrega em qualquer lugar e ajuda nas caminhadas noturnas, tambem adptei ela pra usar na bike. Levei uma pequena caneca daquela de aluminio do exercito, usei muitas vezes mas não é tão necessario. Pretendo largar a panela e continuar só com a caneca. NADA DE LIVRO, COISA PEQUENA QUE ACUMULA PESO. Pra ler PDF no celular tá de bom tamanho. NAVEGAÇÃO: baixem o app MAPS.ME e baixem os mapas offline, é melhor que google map e tem GPS se precisar. Ele nunca me deixou na mão. O QUE APRENDI VIAJANDO: Comunicação, fazer dinheiro do zero, gerenciamento financeiro, profissão de recepcionista de hotel, inglês e espanhol (aprendi o básico em casa, e o resto no hotel falando com o povo). E um par de habilidades de sobrevivência urbana. Insta: @chicoalhandra email: jairosouza02@gmail.com
  4. Muitas pessoas acham que viajar para o Peru é caro justamente porque ainda acreditam no modelo de viagem de 3 a 7 dias de roteiro de pacote de agência, por exemplo, que são normalmente muito caros e que não te permite respirar, parar e fazer as coisas do seu jeito e no seu tempo. No entanto, existem algumas facilidades que qualquer tipo de viajante pode optar escolher e que está disponível para viajar gastando pouco e economizar muito mais na sua viagem para o Peru e conseguir viajar por muito mais tempo. Essas facilidades eu abordo nesse vídeo em uma conversa descontraída sobre uma experiência de viagem de 2 meses pelo Peru gastando pouco dinheiro. Assiste aí que eu te garanto que vai abrir a sua mente para a sua próxima viagem para o Peru.
  5. Filme - South America, eyes on the mountains Gostaria de partilhar com vocês a nossa última grande viagem. Durante 1 mês, percorremos grande parte da cordilheira dos Andes, de mochila às costas. Desde o extremo Sul do continente Americano, passamos pelo frio da Patagónia Argentina e Chilena, pela terra árida da Bolívia e pela Selva do Peru. 4 países onde a cultura Andina está sempre presente e onde varia a cada quilómetro. Sentimos que foi uma viagem enriquecedora e inspiradora. Foi difícil, marcante e inesquecível e decidimos reportar em vídeo, em modo locução. Espero que sirva para relembrar muitos de vocês ou até servir de inspiração para embarcar nesta viagem. "percorrer a América do Sul mudou-me mais do que queria, eu já não sou eu, pelo menos já não sou o mesmo eu interior "Diário de uma motocicleta, Che Guevara
  6. Bolívia (Salar de Uyuni) + Chile (Atacama) + Peru (Cusco) Oi mochileiros podem me ajudar? Fiz um roteiro com objetivo de conhecer uyuni, atacama e cusco em 20 dias em julho/agosto deste ano. Podem criticar pra ver se não estou fazendo besteira no roteiro abaixo. É meu primeiro mochilão fora do Brasil. E se quiserem podem me indicar agência e hostel (já até reservei mas tenho cancelamento grátis daí dá p mudar..) Roteiro Dia 1 – São Paulo x Santa Cruz de La Sierra (avião) – chego de noite Dia 2 – Bolívia - Santa Cruz de La Sierra x Sucre (avião - manhã) + Sucre x Uyuni (ônibus) Dia 3 – Bolívia - Fechar passeio do salar, ver câmbio etc. (mais alguma coisa neste dia?) Dia 4, 5 e 6 – Bolívia - Passeio do salar de uyuni + chegada no atacama (negociar passeios e ver câmbio etc) Dia 7 – Atacama - Valle de la luna e valle de la muerte (manhã) + lagunas escondidas (tarde) Dia 8 – Atacama - Piedras rojas e Lagunas Altiplacas Dia 9 – Atacama - Vulcão lascar + tour astronômico Dia 10 – Atacama - Salar de tara (manhã) + Atacama X Arica (ônibus - tarde/noite) Dia 11 e 12 – Peru – Arica X Tacna (ônibus) + Tacna X Arequipa (ônibus) + Arequipa X Cusco (ônibus) Dia 13 – Cusco - city tour + câmbio + negociar passeios e talvez valle sagrado (Sacsayhuaman, Kenko, Pukapukara, Tambomachay, Pisaq) Dia 14 – Cusco - Chinchero, Salinas de Maras, Moray e Ollantaytambo Dia 15 – Cusco - ida p águas calientes de van + caminhada hidrelétrica Dia 16 – machu picchu (ingresso comprado, esse dia ñ dá p alterar) + volta para Cusco de van Dia 17 – Cusco - laguna humantay Dia 18 – Cusco – puno (dúvida, ñ sei o q fazer direito neste dia) Dia 19 – Cusco - montanha de 7 cores Dia 20 – Cusco x São Paulo (avião)
  7. Pessoal, estou programando um mochilão pra minha conclusão da graduação. To querendo ir no primeiro semestre do próximo ano. To tendo dificuldade pois não sei por onde começar e o que devo ter exatamente organizado já.... Até agora vi muito comentário aqui e vídeos de relatos. Minha ideia é ir via terrestre e voltar de avião. Alguém pode me ajudar sobre Passagens(compro antes ou lá? as terrestres), Câmbio (troco lá ou antes ?), Seguro Saúde, Segurança na viagem (é perigoso fazer caminho por terra ? no Brasil eu sei que é ), reservas em Hostel ( faço todas antes de ir ?? é perigoso fazer online ? )... Ah, e relatos se possível pois acho que vou sozinho já que não encontrei ninguém pra ir mas to um pouco receoso em ir só. Desde já, obrigado pessoal !
  8. Há cerca de um ano atrás, ao ver uma foto do Parque Nacional Torres del Paine, disse ao meu filho de 21 anos: “Meu Deus, precisamos conhecer este lugar!”. Desde então, passei a pesquisar tudo sobre o Parque e sobre a Patagônia Chilena e Argentina: principais locais a serem visitados, parques, cidades, atrações. Foi a partir daí que comecei a fazer o roteiro dessa que, sem dúvida alguma, foram as melhores férias da minha vida! Em primeiro lugar: para fazer nossa primeira viagem de mochilão, precisávamos de roupas e equipamentos que não tínhamos, então, bora pra Decatlon. Abaixo, nossas principais compras: - Duas Mochilas Quechua Scape 50 l e 70 l (Simplesmente maravilhosas e práticas! Cabe o mundo lá dentro!) - Duas jaquetas 3x1 da Quechua - Que já vem com uma jaqueta de fleece por baixo da jaqueta impermeável (Não sei o que seria de nós sem ela! Usamos direto e nos protegeu bem da chuva e do frio cortante.) - 1 calça de trekking pro filhote (eu usei sempre minhas duas leggings pretas) - 2 blusas segunda-pele para cada um de nós - 1 blusa fechada de fleece pra mim - 2 Camisetas dry-fit para cada um (Comprem! Fiz um dos trekkings com uma blusa básica de algodão por baixo e ela ficou encharcada de suor) - Pescoceira (Comprem! Comprei uma pro meu filho e tentei fazer trekking de cachecol mas é horrível. A pescoceira é bem mais prática, protege do frio e não sai voando com o vento patagônico) -Toucas básicas - Bastões de Trekking (um para para cada um e agradecemos a Deus todos os dias o fato de temos investido nisso. Não sei o que seria da minha vida sem os bastões para me dar apoio nos momentos mais difíceis. Eles foram meus melhores amigos nesta caminhada – depois do meu filho, claro! - Duas Garrafas de água de 1 l (Ótimas! Nunca bebi tanta água na vida quanto nos trekkings que fizemos! Detalhe, como elas eram de um material parecido com alumínio ou metal, mantinham a água que pegávamos nos riachos bem fresca!) - Botas de trekking impermeáveis da Quechua (Comprem!!! Não deixaram nossos pés molhados ao pisar nos riachos – e creiam, vocês pisarão em muitos - e nem suados e são bem confortáveis – mas usamos algumas vezes antes da viagem para ir se acomodando aos nossos pés.) - Meias de trekking (Parece um gasto desnecessário mas realmente, não deixam nossos pés suados, mesmo andando kms e kms de distância) - Luvas próprias para trekking (Confortáveis e práticas) A viagem: fomos dia 30 de dezembro de 2018 e retornamos a São Paulo dia 18 de janeiro de 2019. Roteiro: São Paulo – Ushuaia (de avião, com escala de 14h em Buenos Aires) ; de Ushuaia a Punta Arenas (10h de ônibus); de Punta Arenas a Puerto Natales (3h de ônibus); de Puerto Natales a El Calafate (3h de ônibus) e de El Calafate a El Chalten (2h de ônibus) – esse trajeto foi feito no mesmo dia com algumas horas de espera em El Calafate antes de pegar o ônibus para El Chalten); de El Chalten para El Calafate (2h de ônibus); de El Calafate para Buenos Aires (3h30 de avião); de Buenos Aires para São Paulo (2h30 de avião). Paguei R$ 3700,00 para duas pessoas em todos os trajetos de avião, pela Aerolíneas Argentinas. As passagens eu comprei pelo site Busbud antes de viajar, todas pelo cartão de crédito e a que paguei mais cara foi de Ushuaia para Punta Arenas, cerca de R$ 240,00 cada. Dia 30/12/2018 – domingo Saímos do Aeroporto Internacional de Guarulhos as 10h e chegamos a Buenos Aires por volta do meio dia. Como era domingo, tivemos que trocar reais por peso no Banco de La Nación do Aeroporto a 9,20 pesos por real. (Péssima cotação, embora em todas as cidades da Patagônia Argentina por onde passei, o peso estava apenas 9. Ou seja: se sua escala em Buenos Aires for longa e for dia de semana, vá até a Rua Sarmiento, no centro de Buenos Aires. Lá a cotação esta 10,20 por real. - Como nossa escala era longa, pegamos um táxi até o hotel onde ficaríamos hospedados no final da aventura patagônica e deixamos nossas mochilas guardadas lá, enquanto aproveitamos o dia para mostrarmos Buenos Aires para um rapaz do Brasil que também estava numa escala longa em B.A. Como já conhecemos a cidade, o levamos nos principais locais turísticos do centro pra ele conhecer. A noite, quase meia noite, seguimos de volta para o Aeroparque para pegar nosso avião, que só sairia para Ushuaia as 4h. Juro que tentei dormir no chão do aeroporto enquanto esperava mas não consegui...Já meu filho, dormiu e sonhou com os anjos enquanto eu ficava ali, cansada mas ansiosa demais com a viagem para conseguir sequer cochilar. 31/12/2018 – segunda-feira Ùltimo dia do ano e às 8h00 da manhã, desembarcamos em Ushuaia. Do aeroporto ao hotel, que foi um trajeto bem rápido, já deu para ficarmos de olhos arregalados com a beleza daquele lugar. Montanhas e mais montanhas com seus picos nevados, apesar do verão e um frio que...nossa! Deixamos nossas coisas no hotel e partimos para fazer compras de belisquetes, laches e bebidas para levarmos nos passeios e para nossa “ceia” de reveillon.Gastamos 100 reais no mercado de Ushuaia, que tinha longas filas e preços bem maiores do que os daqui. Depois de deixarmos nossas compras no hotel, partimos para marcarmos nossos passeios por Ushuaia. Agendamos o passeio pelo Canal de Beagle até a Pinguinera (mas sem passeio com os pinguins) por R$ 380,00, nós dois, para o dia seguinte às 16h. Tivemos um desconto por pagarmos em dinheiro. Como estávamos cansados da viagem, tiramos o dia para conhecermos a pequena e acolhedora cidade de Ushuaia. Neste mesmo dia, à tarde, visitamos o Museu do Presídio e Museu Marítimo. Para quem gosta de museus como eu e meu filho, é uma boa pedida. Á noite, abrimos nossa garrafa de vinho no quarto de hotel e ficamos olhando pela janela para ver se fariam festa no Reveillon. Doce ilusão! O máximo que ouvimos da “comemoração”, foram uma meia dúzia de buzinas de carro e uma buzina bem mais alta que cremos ser do navio que estava ancorado no porto. Meia noite e lá estávamos nós brindando e vendo as festas de reveillon pela internet. Estranho mas, ao mesmo tempo, um modo diferente de comemorarmos a chegada do novo ano. 01/01/2019 Começamos o dia indo ao Glaciar Martial. Pegamos um táxi por volta das 9h, até o começo da trilha e chegamos lá rapidamente. No caminho já nos encantamos com a beleza das montanhas com picos nevados. Grandes e lindas. Devido ao meu sedentarismo e kgs a mais, nos primeiros cem metros de trilha já fiquei ofegante mas segui em frente. Ainda bem! Depois de um tempo subindo, começou a nevar. Gente, pense numa mulher feliz, que ficou feito uma criança ao ganhar um baita presente. Fiquei eufórica! Era a primeira vez que víamos neve e fiquei encantada. Continuamos a subir o Glaciar e a neve ia aumentando. Eu até achei a subida um pouco difícil mas mal sabia eu o que me aguardava na minha viagem à Patagônia. rs. Valeu muito a pena! Foi lindo e o primeiro trekking da vida a gente nunca esquece. Voltamos para o hotel por volta das 13h. Almoçamos, demos uma descansada e partimos para nossa segunda aventura do dia. As 16h pegamos o barco para conhecermos o Canal de Beagle. Que passeio mais lindo! Cada paisagem linda! Vimos comoranes, leões marinhos e os encantadores pinguins...o Farol Les Eclairs, as montanhas ao redor...o frio nunca antes sentido da vida! rs. Realmente, um passeio imperdível e emocionante. Voltamos ao porto às 20h. 02/01/2019 No nosso último dia em Ushuaia, pegamos uma van no Porto, R$ 45,00 por pessoa (ida e volta) e fomos até a Laguna Esmeralda. Levamos duas horas pra chegar naquele cenário de sonho e quase o mesmo tempo pra voltar. O percurso é puxado em algumas partes mas é cada paisagem que vale a pena cada passo dado. Tem alguns lugares do caminho que são bem “encardidos”. Na volta, ao atravessar um dos lamaçais, o tronco onde eu estava passando virou e cai de costas, afundando minhas pernas no lamaçal. Bendidas roupas impermeáveis. Apesar da sujeira, foi bem fácil limpar o estrago depois. Muito cuidado e atenção nesses lugares. Terminei o trekking cansada, ferida em meu orgulho (quando caí, tinham vários gringos por perto vendo o meu tombo cinematográfico. rs) mas profundamente feliz por presenciar tanta beleza! Que lugar!!! No final da tarde voltamos ao hotel e preparamos nossas coisas para viajarmos no dia seguinte. 03/01/2019 Dia de pegar o bus rumo a Punta Arenas. O começo do percurso é lindo, repleto de belas paisagens. Depois de algumas horas, começamos a viajar no meio do nada e é um longo percurso no meio deste nada. Tirando as paradas nas fronteiras (saída da Argentina e entrada no Chile), o ônibus não para em lugar nenhum. Portanto, viagem preparados com lanches e bebidas. Eles servem um suco com bolachas mas não é suficiente para matar nossa fome. Na hora de atravessarmos o Estreito de Magalhães, somos obrigados a descer do ônibus e ficarmos na balsa. Fomos ao ar livre e quase congelamos a alma. Um frio cortante mas, o lado bom: conseguimos ver uma pequena baleia brincando na àgua e foi emocionante. Após a travessia, voltamos para o ônibus e seguimos nossa viagem no ônibus. Apesar da previsão de 12 horas de viagem, levamos umas 10h30 para chegarmos. Ficamos na pousada Tragaluz, que mais parecia uma casa de bonecas. Que lugarzinho lindo...e caro. Ao pagarmos com cartão, o calor aumenta consideravelmente. Dali pra frente, decidi pagar minhas estadias em dinheiro para fugir das taxas do cartão. Como era meu aniversário, saímos pra comer uma pizza no centro da cidade. Foi um dia cansativo pela longa viagem e, neste dia, dormimos cedo. 04/01/19 Saimos cedo para conhecermos a cidade. Fomos ao Museu Regional de Magallanes e no Museu Marítimo. Passeios interessantes para quem curte museus...mas o que eu gostei, mesmo, foi da orla. Dava pra ver vários pássaros, cenários interessantes,belos monumentos, praças…Fomos ao mirante da cidade onde tivemos uma linda vida de Punta Arenas. A cidade é graciosa mas em um dia, conseguimos conhecer absolutamente tudo de interessante que existe por lá. Vale a pena conhecer apenas se você não tiver outra coisa pra você. Se eu voltasse pra lá, agora, não me hospedaria em Punta Arenas. Achei muito caro pra pouca coisa, apesar da graciosidade do lugar. 05/01/19 Partimos para Puerto Natales logo cedo, Confesso que minha ansiedade estava a mil pois era exatamente lá perto que estava o motivo da minha ida à Patagônia: o Parque Nacional Torres del Paine. Ficamos hospedados no Hostel El Sendero. Lugar super simples, bacana, acolhedor e o Juan, responsável pelo lugar é super querido. Lá mesmo fechamos o full day a Torres del Paine no dia seguinte. Saímos para conhecer a cidade, trocar $ e almoçar. Lá tem uma pizzaria chamada Pizzaria de Napoli e eles servem a melhor pizza que comi na vida! Bem pertinho dela, tem um pequeno comércio que troca reais por pesos. Cotação 1500 pesos por real. Cotação ruim mas em toda a cidade estava este valor. Achamos a cidadezinha pequena, gelada e bem acolhedora. Fomos conhecer a orla e quase fomos carregados pelo vento patagônico. Estava frio...frio...extremamente frio...mas valeu a pena o passeio e as fotos que tiramos. Depois fomos ao mercado comprar as coisas para fazer nossos lanches para levarmos ao passeio do dia seguinte. 06/01/19 Full day ao Parque Nacional Torres del Paine. Gente, nada do que eu havia visto em fotos e vídeos me prepararam para a beleza absurda deste lugar! As montanhas, as lagoas, o céu azul, as nuvens em formatos diferentes, os guanacos, lebres, emas...Que maravilha é aquilo! Confesso que quase chorei ao ver tudo aquilo. Eu havia sonhado muito em estar ali e a realidade era ainda melhor...muito melhor. Quando fomos até o lago Grey, começou a chover e fizemos o trajeto embaixo de uma chuva bem gelada, mas valeu muito o passeio. Antes de voltarmos a Puerto Natales, fomos conhecer a Cueva do Milodon. A caverna é bacana mas o que mais gostei de lá foi o cenário do lado de fora. Simplesmente lindo! Tirei tantas fotos...mas tantas! rs. Dizem que o full day ao Parque Torres del Paine não vale à pena mas vale sim e muito. Principalmente, para quem quer levar crianças ou idosos ao Parque. É seguro e não é cansativo. Muito bom para quem não tem experiência em acampamentos e longos trekkings. 07/01/19 Eu e meu filho pegamos um ônibus na rodoviária e partimos para Torres del Paine novamente. Desta vez, faríamos o ataque ás Torres. Dica: no dia anterior, ao pagarmos a entrada do parque (cerca de R$ 120,00 reais, carimbamos o bilhete da entrada e o usamos para entrar no parque no dia seguinte sem pagar. Se você carimbar a entrada, parece que você tem mais dois dias pra voltar lá sem pagar uma nova entrada). Chegamos a portaria laguna Amarga, onde um outro ônibus nos levou para o começo da trilha, próximo ao Hotel Las Torres. Começamos o trajeto encantados com a vista e com os caminhos. Depois, quando começou a subida rumo ao Vale do Ascêncio, descobrimos que a subida era “a subida”. Rs. Eu parei muito no caminho e bebia muita água. Nunca deixem suas garrafas vazias. Creiam: vocês vão precisar. Achei o trajeto lindo até o Camping Chileno. Aliás, o local do camping é encantador. Me arrependi imensamente não ter reservado um pernoite lá. Aconselho imensamente que passem uma noite lá pra que a ida ás Torres não se torne uma doce tortura, como foi pra mim. O caminho é lindo, repleto de bosques, riachos...Um sonho...Mas eu já estava extremamente cansada e sofrendo com dores nas pernas durante o trajeto. Quando chegamos na famosa e temida subida às Torres, ao olhar para cima e ver pessoas lááá em cima como se fossem formiguinhas, ao ver o quanto faltava a té chegar às Torres, me desesperei e pensei em desistir, aí meu filho disse: “Vc sonhou tanto com isso e vai desistir taõ perto? Vamos que você consegue!” - Gente...subi. Consegui chegar lá e chorei de alegria por ter conseguido e por ver tamanha beleza. Ao chegar à base das Torres, valeu a pena as dores nas pernas, o caminho difícil, íngreme e perigoso.O lugar é simplesmente sensacional! Como tínhamos que pegar o ônibus às 19h perto do Hotel para irmos até a entrada da laguna Amarga e pegarmos o ônibus de volta a Puerto Natales e como eu levei 5h10 para chegar na base das Torres, ficamos lá por uns 15min e começamos a volta. Gente...não pensem que a descida é mais fácil que a subida. Pra descer é bem mais complicado, muitas vezes eu sentava nas pedras para conseguir descer. Minhas pernas já não se aguentavam e demoramos muito a voltar. Ao conseguimos chegar perto do Hotel Las Torres, só haviamos eu, meu filho, e um casal que havia subido a montanha com sua filhinha de 5 anos nas costas. Éramos os últimos a chegar lá e o ônibus que levava á portaria já havia partido. Estávamos mais de meia hora atrasados. Resumo da ópera: pagamos uma van do hotel par anos levar até a portaria da Laguna Amarga onde, graças a Deus, todos os ônibus estavam atrasados. Ufa! Conseguimos pegar nosso ônibus e voltarmos para Puerto Natales. Minhas pernas doíam infinitamente mas a sensação de superação por ter conseguido chegar lá e por ter presenciado tamanha beleza, fazia com que minha dor diminuísse e um misto de orgulho e sensação de sonho realizado tomou conta de mim. Que dia, meus amigos! Que dia! Jamais vou esquecer. Juro!!! 08/01/2019 Pegamos o ônibus logo cedo rumo a El Calafate. Passamos pela fronteira e ficamos cerca de uma hora numa fila que não andava, para darmos entrada na Argentina. Essas fronteiras são bem cansativas, principalmente em alta temporada quando a quantidade de turistas é grande. Chegamos lá perto da hora do almoço e compramos a passagem para o mesmo dia, às 18h, rumo a El Chalten. Fomos até uma casa de câmbio em El Calafate trocar pesos, almoçamos e fizemos hora até embarcarmos rumo á nossa próxima aventura. Chegamos em El Chalten por volta das 20h e fomos direto para nossa pousada Nunataks, que fica bem ao lado do início da Senda do Fitz Roy. Ôh pousadinha gostosa! As meninas super receptivas e atenciosas. Fizeram com que nos sentíssemos em casa! Recomendo demais este lugar e, com certeza, voltando pra El Chalten, me hospedarei lá novamente. Como ainda estávamos muito cansados da noite anterior, dormimos cedo. 09/01/2019 O dia amanheceu lindo, com céu azul apesar do vento gelado. Saímos para os Miradores Los Condores e Las Águilas, que ficam próximos a entrada da cidade e que não são trekkings tão puxados assim. Qualquer um pode fazer e vale a pena. As paisagens são de sonho e o lindo e mágico Fitz Roy pode ser visto em quase todo o trajeto. Se o Parque Torres del paine me deixou encantada, o Fitz Roy me fascinou. Já na estrada rumo a El Chalten, quando começamos a enxergar as montanhas, é de arrepiar! É tanta beleza, tanta grandiosidade que não dá pra explicar. Já a cidadezinha de El Chalten, é um encanto. Minúscula, linda e hospitaleira, com certeza, é um lugar onde eu queria viver. Ah, lá não pega 3g de jeito nenhum! Portanto, pegue um hostel ou hotel com wi-fi para poder postar as fotos incríveis que, com certeza , vocês vão querer compartilhar nas redes sociais. Ah, comer em El Chalten é bem carinho, viu?! Mas descobrimos um lugar, perto de nossa pousada com uma comida ótima e preço justo: o Rancho Grande. Foi lá que comemos o melhor chorizo da nossa viagem. 10/01/2019 O dia que escolhemos para fazer o trekking ao Fitz Roy amanheceu nublado, com um vento extremamente gelado e forte. Conforme havíamos nos informado, decidimos pegar um táxi até a Hosteria el Pilar para começarmos nossa caminhada. Creiam: vale muito a pena pagar um táxi ou van para iniciar o trekking ali. Você evita uma subida extremamente íngreme de dois kms, que é a forma de se chegar ao Fotz Roy pela cidade. Começamos nosso trajeto sozinhos. Demoramos muito a começar a encontrar com mochileiros que vinham no caminho contrário. Quando chegamos ao Mirador Piedras Blancas, ficamos encantados com o cenário. Parecia um quadro pintado à mão. Decidimos fazer o trajeto pelo mirador e voltar pela Laguna Capri. Andamos uns 8km até chegarmos no camping Poincinot. O Treking é puxado mas nada comparado a Torres del Paine. No camping só tem um banheiro e daqueles com um buraco no chão. Pensa no malabarismo para poder fazer um pipi ali. rs. Só por Deus! Haviam alguma ṕessoas ali que, como nós, queriam subir no Fitz Roy mas, devido ao mau tempo, chuva e um vento extremamente fortes, pessoas experientes que ali estavam alertavam do perigo de subir na Laguna de Los Três. Com dor no coração, decidimos não subir e partimos com a certeza de que voltaremos lá em breve para concluirmos nossa aventura. Mas o passeio valeu muito a pena. Cada cenário!!! Sempre com o Fitz Roy ali, majestoso, abençoando nossa caminhada. Ô coisa linda que são essas montanhas, meu povo!!!Voltamos á El Chalten pela Laguna Capri. Gente...a volta foi puxada, viu?! Foram mais oito kms até a cidade e a gordinha aqui sofreu. A descida até a cidade é longa e cansativa, apesar da linda vista do Rio de Las Vueltas. Vocês se lembram daquele vento forte que decidiu aparecer este dia? Pois é. Ele chegou a nos empurrar na descida. Definitivamente, este negócio de vento patagônico é bem perigoso. Não o subestime. Durante a descida, vi muitas pessoas subindo aqueles dois kms que eu falei no início do post deste dia. Muitas dessas pessoas com enormes mochilas nas costas. Decididamente, não sei como conseguiam. Achei uma loucura e extremamente puxado. Como disse, e repito: iniciem seu trekkling pela Hosteria El Pilar. Vocês vão agradecer. 11/01/2019 Dia de partirmos para El Calafate. Confesso que parti com uma baita dor no coração! Me apaixonei por El Chalten num grau que vocês não tem idéia. Queria ter ficado ali por muito mais tempo. De preferência, a vida toda. rs. Ah, um dia antes de ir para El Calafate, recebi um e-mail do Hostel Bla Guesthouse porque, segundo eles, havia tido um vazamento e precisavam consertá-lo, não sendo possível ficarmos hospedados lá. Pensem numa pessoa que ficou brava, pois tive que entrar no Booking,Com e resercar outro lugar aos 47min do segundo tempo. Obviamente não tinham mais hospedagens boas e baratas disponíveis e reservei estadia no Hotel Upsala. Ótima localização, café da manhã justo mas um hotel extremamente antiquado. Não que eu ligue para luxo mas não foi um lugar que me senti bem. Tinha banheira, chuveiro bacana (que só esquentava quando queria) e cama e cobertas bem antigas. Parecia que estávamos numa casa de fazenda bem antiga. Os muitos corredores me faziam sentir no filme O Iluminado do Stephan King. Apesar disso, os senhores que nos atenderam foram extremamente gentis. Saíamos para conhecer El Calafate e fecharmos nosso mini-trekking na Hielo y Aventura para o dia seguinte. Doce ilusão. Até o dia 14 não tinham mais vagas para o mini-trekking, ou seja: sempre reservem seus passeios antes de ir, principalmente, se vocês forem ficar poucos dias em El Calafate. Fomos à empresa de Turismo Criollo (a mesma com as quais fizemos nosso passeio em Ushuaia) e fechamos a navegação e passeio no Perito Moreno. O passeio ficou uns R$ 240 para nós dois. 12/01/19 Dia de Perito Moreno! A paisagem pelo caminho já é um espetáculo a parte. Quando a própria geleira, que grandiosidade! Que coisa linda!!! Impossível definir em palavras a beleza que nós vimos ali. O parque é lindo, aquelas passarelas intermináveis nos levam a diversos cenários para fotos divinas! Vale muito a pena conhecer o Parque Los Glaciares! A navegação de cerca de uma hora nos leva mais próximos às paredes de gelo, onde vez ou outra se desprendiam blocos que caiam no lago e faziam um barulho imenso. Era um oh pra cá...um oh pra lá...Todos encantados com a visão de algo tão incrível. Apenas vão! Vale á pena conhecer um dos maiores e mais belos glaciares do mundo! 13/01/19 a 18/01/19 Dia de darmos adeus a nossa aventura patagônica e partir para 5 dias em Buenos Aires, onde, além de descansarmos, conheceríamos lugares que não havíamos conhecido em nossa última viagem para lá. Ficamos em Buenos Aires de 13/01 a 18/01 de 2019, quando voltamos para Guarulhos e terminamos a viagem mais incrível de nossas vidas. Jamais esquecerei a magia da Patagônia, a beleza sem igual daquele lugar e toda minha superação em andar 16...18 km por dia, subindo e descendo montanhas, dando fim ao meu sedentarismo de longos anos. Voltei pra casa 4kg mais magra e com uma sensação maravilhosa de sonhos realizados. A única dor no peito, é a saudade que já sinto daquele lugar. Não deixem de conhecer a Patagônia. É um passeio caro, é, mas com jeitinho, uma boa pesquisa e força de vontade, vocês também podem sentir a alegria que senti em fazer esta viagem tão incrível! Desculpem o longo depoimento mas sempre li vários depoimentos super bacanas neste site e foram eles que me inspiraram e me deram dicas super úteis para que esta minha viagem fosse perfeita.
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