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Olá, pessoal! Depois de alguns anos de espera, planejamentos, pesquisas e dicas de alguns de vocês daqui do fórum, finalmente saiu minha viagem pra Bolívia 🙂. Sei que já são inúmeros relatos de viagens a esse país, mas pode ser que algumas experiências que tive sirvam pra alguém. Então, aqui vai... A viagem começou em 10/10/2023 chegando de avião a Santa Cruz de La Sierra. A entrada no país foi muito tranquila, inclusive, nem pediram o comprovante de vacinação da febre amarela (nem na chegada, nem em qualquer outro momento da viagem). Cheguei perto do horário do almoço e no aeroporto mesmo já troquei um pouco de dinheiro e comprei o chip do celular (poderia ter esperado para comprar o chip depois... provavelmente teria gastado menos). Fiquei hospedada no Nomad Hostel. Localidade ótima, muito pertinho da Plaza 24 de Septiembre, mas achei o quarto um pouco sujo e no final não gostei do tratamento de um dos donos quando voltei para devolver a chave que havia esquecido (e ele também não se lembrou de cobrar em nenhum momento). Bom, em Santa Cruz conheci a Catedral, subi as escadas para ter a vista da cidade, fui ao museu de arte sacra (fica ali mesmo na catedral), ao Museu da Independência, ao Manzana Uno Espacio de Arte (galerias de arte em um espaço bem gostoso), à Casa Municipal de Cultura Raúl Otero Reichi. Fiquei mais nisso mesmo... fui com poucas expectativas pra Santa Cruz, então acabei separando apenas 1 noite pra ela. Depois vi que poderia ter ficado mais 1 dia pra explorar um pouco mais, porém não me arrependo, porque não foi uma cidade que me chamou muita atenção. De comida, gostei absurdamente da lanchonete Buddah Bowls. É totalmente vegano (sou vegana), tem muita coisa gostosa e fica em um espaço colaborativo muito gostoso! Ah, o app de transporte mais usado lá é o Yango. No dia seguinte, dia 11/10, fui pra Samaipata. Peguei um trufi para ir até lá (veículo maior que um doblô e menor que uma van - deixo aqui as infos do maps de uma das empresas de transporte: Expreso Samaipata https://maps.app.goo.gl/JhzXKVHujE2NtbPc9). São cerca de 3h de viagem. Achei bastante tranquila e tive a sorte de ir ao lado do motorista, ahaha. Quanto mais próximo de Samaipata, mais bonitas as paisagens. O motorista Erick foi bastante simpático e até me levou (mediante pagamento, claro) para alguns lugares lá na cidade). Um querido mesmo! Samaipata é uma cidade pequenina, bastante aconchegante e fofa. Cheguei lá no começo da tarde e fiquei hospedada no Yvy Casa Hotel. Lugar delicioso e café da manhã incrível mesmo para pessoas veganas. Depois de instalada, fui a pé para a praça central da cidade pra comer algo (no Tía María) e em seguida fui conhecer o El Fuerte, um sítio arqueológico que foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Infelizmente não consegui fazer a visita guiada por conta do horário, mas tem placa por todo lado. Vale muito a visita tanto pelo contexto histórico quanto pelas paisagens. Depois de lá, conheci o Museu Arqueológico de Samaipata e dei uma volta pela cidade. Jantei no restaurante La Chakana e comi o (único ahah) melhor risoto de quinoa da minha vida!!! No dia 12/10, fui conhecer o Refugio de Colibríes (25 bolivianos). É um projeto de conservação de beija-flores desenvolvido por um biólogo e sua família. Simplesmente começaram a reflorestar o local onde vivem já há alguns anos pensando na conservação dessas pequenas aves. Para quem gosta de observar aves e desses temas de meio ambiente, vale muito a pena. Não sei quanto tempo fiquei, mas foi uma delícia pode ver tantos deles em um curto espaço de tempo. E não só eles, mas também outras aves. Após esse passeio delicioso, voltei pra cidade, fiquei mais algumas horas e logo voltei a Santa Cruz para seguir viagem. Sobre Samaipata, posso dizer que me arrependo amargamente de não ter ficado mais dias (pelo menos mais 1 ou 2). No mesmo dia (12/10), peguei um voo para Sucre saindo de Santa Cruz (lá troquei mais um pouco de dinheiro para aproveitar o câmbio, porque havia lido que nas próximas cidades pelas quais passaria não seria tão bom quanto em Santa Cruz). A diferença de valor de avião e ônibus não estava tão grande, então, para ganhar tempo, resolvi ir de avião mesmo. Comprei a passagem direto no escritório da cia aérea (Boliviana). Cheguei a Sucre no fim da tarde e tive uma péssima surpresa. Cheguei ao Hostel Colors House e dei de cara com a porta fechada. Ninguém atendia. Resolvi mandar mensagem no whatsapp e em alguns minutos apareceu um rapaz do nada do meu lado na calçada e me disse que não poderia me hospedar porque o teto do hostel havia caído, mas não me disseram nada previamente em momento algum. Passei por uns 3 hostels e todos sem vaga. Acabei me hospedando em um hotel mesmo por falta de opção e pelo cansaço de andar com um mochilão nas costas. Hospedagem resolvida (ainda que contrariada em ficar em um hotel em Sucre), saí pra comer e mais tarde fui ao Joy Ride Café para aulas gratuitas de salsa e bachata 💃. Foi divertidíssimo e de quebra foi onde conheci um colombiano com quem vivi uma história muito gostosa ☺️. Fiquei em Sucre até o dia 14/10 e visitei a Plaza 25 de Mayo, Museu da Arte Indígena, Museu do Tesouro, La Recoleta, Parque Simon Bolivar, Museu da Casa da Liberdade, Catedral, o prédio do governo, Museu Nacional de Etnografia e Folclore, Mercado Central, Palacio de la Florida e Castillo de La Glorieta. Lugares que comi: El Germen, Doña Franca (estão um ao lado do outro) e Bienmesabe (a melhor arepa da vida). Adorei a cidade! Gostei muito de poder andar pra cima e pra baixo a pé, aquelas ladeiras enormes hahaha, e um lugar muito vivo, cheio de vida. Dia 14/10 peguei um ônibus para Potosi e cheguei lá no começo da noite se bem lembro. Fiquei hospedada no Los Faroles Hostal. No geral, gostei, mas cheguei e tinham me mudado de quarto sem me informar, mas ok, não tive nenhum transtorno por isso e o hostel bem localizado. No dia seguinte (15/10), saí para explorar um pouco a cidade. Conheci a Plaza 10 de Noviembre, a Catedral e pela tarde fiz um tour a pé com a agência Koala Tours. Como era domingo, muitos lugares estavam fechados, mas mesmo assim foi bem legal, até porque acabei conhecendo um israelense muito querido. Passamos por muitas igrejas, pelo Arco de Cobija, fomos a um hostel para ver a vista panorâmica da cidade. No final, pedem um valor a critério do turista. No dia 16/10, meu último dia na cidade, conheci a mina de prata Candelaria (em pleno funcionamento) e a Casa de La Moneda. Conhecer a mina é uma experiência bastante diferente e ao mesmo triste pelas condições nas quais os mineiros trabalham (nada novo sob sol considerando também a realidade do nosso país etc). Se você não curte lugares apertados e muito fechados, não vá. Eu não quis descer para o "piso" de baixo porque era ainda mais apertado e pra mim já tinha válido a experiência até aonde eu tinha ido. Destaque para o guia Julio... queridíssimo! (fiz a mina também pela agência Koala Tours). Comida em Potosi: Koala Café. A maior parte das minhas refeições foram lá. Mais uma despedida pelo caminho e no próprio dia 16/10 segui viagem rumo a Uyuni, a tão esperada Uyuni 😍. Fui de ônibus, saí à tarde (não lembro o horário) e cheguei a Uyuni no começo da noite. Fiquei hospedada no hostel Beliz Inn apenas para passar a noite, mas não gostei. Apesar de serem atenciosos, o quarto estava muito fedido e o banheiro tinha uma parte da janela que não fechava, ou seja, ajudava muito no frio, hahaha. Ainda em Potosi, peguei dicas com um rapaz que era guia em Uyuni e ele me recomendou algumas agências (2 ou 3) para fazer o tour do Salar e me deu a dica de pegar a que fazia o tour dormindo em Polques para ter mais tempo para o banho nas águas térmicas. Assim, reservei o tour 1 ou 2 dias antes de chegar a Uyuni com a agência Salty Desert (link maps: https://maps.app.goo.gl/fquhS39VzQJANMBH8). No dia 17/10, pela manhã, uma funcionária da agência passou no hostel para receber o pagamento e fui pra agência lá pelas 10h pra começar o tour. Foram 3 dias de uma experiência incrível!!! Como não estou com minhas anotações aqui, talvez não consiga me lembrar de tantos detalhes. Nesse 1º dia, passamos pelo cemitério de trens, almoçamos onde foi o 1º hotel de sal, conhecemos a praça das bandeiras, o monumento do rally Dakar (acho que 1 deles, porque me parece que existe mais 1). Paramos numas lojinhas de lembrancinhas e para conhecer o processo de extração de sal para comercialização pra uso culinário mesmo (povoado Colchani). Também nesse dia conhecemos a Ilha Incahuasi, a ilha dos cactos gigantes. Há uma pequena trilha pela ilha pra conhecer um pouco mais. Finalizamos o dia vendo o pôr do sol no salar e dormimos no Hotel de Sal Tambo Loma (povoado Colcha K). Antes de ir pro hotel, fizemos uma parada em um mercadinho para comprar água e outros itens um pouco mais em conta do que encontraríamos dali pra frente. O que achei o máximo desse lugar é o bar/boate que tem no fundo, uma pena que não deu tempo de aproveitar. No dia 18/10, 2º dia do tour, passamos pelo povoado San Juan (se não estou enganada, é esse o nome) para conhecer um pouco sobre o processamento da quinoa, passamos pelo salar de Chiguana e seguimos para o mirante do vulcão Ollague, um vulcão semiativo e que fica bem na fronteira entre Bolívia e Chile. Depois, passamos pela Laguna Cañapa (começamos a ver os flamingos 😍), Laguna Hedionda (almoçamos aqui, tendo como vista a lagoa repleta de flamingos), Laguna Honda e pelo deserto de Siloli, cuja atração principal é a Árvore de Pedra. Em seguida, entramos na Reserva Nacional da Fauna Andina Eduardo Avaroa (entrada é paga separadamente do tour). Lá conhecemos a Laguna Colorada (cor avermelhada por conta das algas presentes nela), os Geysers de Sol de la Mañana e, finalmente, chegamos ao hotel Ecologico de Piedra, que está praticamente na cara do Termas de Polques e da Laguna Salada (que paisagem!!). Chegamos no fim da tarde/início da noite, jantamos dentro de 1h ou 2h e tivemos um tempo enorme pra aproveitar as águas termais. Indescritível a experiência de ficar horas nessas água sob o céu estrelado. Dormi feito um anjo, hahaha. Dia 19/10, 3º e último dia do tour. Acordei um pouco mais cedo para ver o dia nascendo naquela paisagem maravilhosa. O guia deu a opção de sairmos 1h mais tarde e não passarmos pela Laguna Verde, pois passaríamos por ela antes das 11h e, por isso, não seria possível vê-la no tom verde. Aceitamos essa sugestão por causa do cansaço e porque seria só mais uma lagoa por não vê-la na cor que a nomeia. Assim, saímos do hotel e passamos pelo Deserto de Dalí e, já fora da Reserva Nacional (se bem lembro, hahaha), conhecemos a Laguna Catal (também chamada de Laguna Negra ou Laguna Escondida). Que paisagem sensacional! Parece cenário de filme!! De lá, seguimos para almoçar no povoado Villa Mar, passamos pelo Valle de Rocas e nossa última parada do tour foi no povoado de San Cristóbal para visitar uma igreja de pedra, mas estava fechada. Por fim, chegamos de volta a Uyuni mais ou menos umas 15h. Em Uyuni, fiquei na agência por umas horas e saí pra comer no Llama Café. Depois de pensar muito se seguiria o roteiro previamente planejado ou se voltaria para reencontrar o colombiano, fui pra rodoviária acompanhada da querida espanhola que conheci no tour para, sim, voltar pra Sucre ☺️. Obs. sobre o tour: fiz o que é compartilhado e foi muito divertido. O grupo é de 6 pessoas e duas delas mantenho contato após a viagem (a espanhola que comentei ali em cima e uma suíça super divertida e amigável). Infelizmente não lembro o nome do guia, mas ele foi incrível). Dia 20 a 22/10 estive em Sucre novamente e conheci/visitei alguns dos lugares que informei lá nos primeiros dias que estive na cidade pra simplificar o relato 😅. No dia 22/10, segunda despedida na mesma rodoviária, e agora rumo a La Paz. Cheguei à noite desse mesmo dia. Fiquei hospedada no Anata Hostel. Adorei o lugar, a localização e o atendimento. Dia 21/10 a 25/10 fiquei pela cidade e abandonei a ida a Copacabana (os dias separados pra ela eu usei pra voltar pra Sucre). Fiquei encantada por La Paz!! Cidade enorme, muito movimentada e com muita coisa pra fazer. No dia 22/10, conheci a lindíssima calle Linares, me encantei pelos maravilhosos murais de grafiti, visitei o Mercado de las Brujas, me perdi em uma feira de rua enorme ali por perto (era domingo), comprei umas blusas em um brechó que estava no caminho da feira, peguei o teleférico para ir a uma outra feira enorme, mas infelizmente cheguei lá e estava chovendo demais. Voltei para o hostel porque havia reservado para ver a luta livre das cholitas. Bastante diferente e divertido até certo ponto, mas acho que valeu a pena sim. No dia 23/10 fiz a descida da Estrada da Morte de bicicleta tão sonhada por mim. Foi sensacional!! Quando lembro, sinto vontade de fazer de novo! Fiz com a Xtreme Downhill e valeu demais! Passaram pra me pegar 7h e algo da manhã na igreja de São Francisco porque o hostel onde eu estava não era rota deles. Depois de pegar todo mundo que comprou o passeio, seguimos de van (com as bicicletas em cima dela) para chegar subir a estrada e começar a "brincadeira". A bicicleta, todo o equipamento (calça, tipo de uma jaqueta, joelheiras, cotoveleiras e capacete) e lanches estão incluídos. Todas as instruções passadas, começamos a descida por uma rodovia até chegar de fato à Estrada da Morte. Os guias fotografavam durante o trajeto porque não podíamos fotografar enquanto estávamos na bicicleta e fizemos várias paradas para mais fotos e para reunir o grupo. Depois de descido tudo, fomos para uma pousada/hotel (não lembro bem) para almoçar e aproveitar um pouco o dia antes de voltar pra La Paz. Chegamos de volta pela noite. No dia 24/10, tirei o dia pra andar à toa pela cidade, ir a uma livraria e encontrar os restaurantes veganos que havia pesquisado. Almocei no Nasma Te (macarronada maravilhosa com almôndegas de quinoa), andei mais um monte pela cidade e fui ao Museu da Coca. Já perto do hostel, visitei a galeria de arte Mamaní Mamaní, fui a uma peça de teatro de uma cia chilena no Teatro Municipal e jantei pizza no Radio Bar. No dia 25/10, meu último dia dessa viagem gostosa demais, fui ao Museu dos Instrumentos Musicais, ao Valle de la Luna e ao Museu Nacional da Etnografia e Folclore. Com certeza ficou muito por conhecer de La Paz, mas amei tudo que fiz e conheci. Lugares que amei comer em La Paz: Café del Mondo, Namas Te, Altramuz (esse mais que todos), Restaurante Armonia. Peguei o voo de volta para o Brasil no dia 26/10 já com saudades de tudo que vivenciei nessa viagem tão sonhada e desejada por mim. Me surpreendi com a Bolívia mesmo já sabendo que conheceria lugares encantadores. Voltei de lá uma testemunha das maravilhas desse país, que não rara vezes é tão marcado por preconceitos, e já deixei muita gente com vontade de visitá-lo. Escrever esse relato foi viajar um pouquinho no tempo e viver de novo muitas coisas 🥰. Obs: não estou com minhas anotações dos valores gastos aqui comigo, mas atualizo assim que estiver com elas novamente.
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Ajuda em pesquisa de TCC - relacionado a turismo
analucs postou um tópico em Papo Mochileiro e Off Topic
Ola amigos viajantes! Estou fazendo uma pesquisa para meu TCC do MBA (literalmente é para o meu TCC hehe). O tema é a relação do storytelling com decisão de compra de hospedagens. Se puderem me ajudar, serei muito grata! Abraços https://forms.gle/BiC7NfEk8pr2ZYih9 -
Cusco, 17 de outubro A viagem de ônibus entre Arequipa e Cusco não foi muito tranquila… Houve uma parada longa para lanche e banheiros no caminho e a calefação do perturbou bastante. No começo, um calor danado e depois ficou alternando entre os níveis "inferno e polar". Teve um momento em que começamos a subir uma grande serra e os ouvidos sofreram um pouco. Em resumo, nem consegui dormir, só alternei entre alguns breves cochilos. Chegando aos arredores de Cusco por volta das 5:50h, foi feito um sorteio no ônibus de uma passagem de volta à Arequipa e acabei saindo o ganhador! Uhuuuuu… Só que não, né? Não tinha como usar o voucher, que era válido por 20 dias. Mas valeu pela emoção, afinal de contas, sempre sou azarado com sorteios e quando ganho não levo… rsrsrsrs Fui olhando pela janela e tendo as primeiras impressões sobre Cusco… Bem feinha essa entrada da cidade… Chegamos ao terminal de ônibus às 06:30h, que também não era grande coisa. Tratei logo de pegar a mochila e sair em busca de um transporte antes que os demais passageiros chegassem. Pela distância já tive uma idéia do valor máximo que pagaria no táxi e, assim que o enxame de motoristas me cercou, já fui tratando de negociar. Inicialmente pediram 10 soles e ofereci 6, mas acabe fechando por 7 soles para não aguardar muito. Coloquei as mochilas em mais um micro-táxi e partimos para o hostel… Atento ao caminho, fui acompanhando o trajeto no Google Maps e observando os detalhes. Naquela manhã de segunda feira, o trânsito estava tranquilo e poucas pessoas estavam pelas ruas. Devia estar por volta de uns 15 graus de temperatura e estava usando a jaqueta mais leve. E o motorista era bem animado e conversador, ainda mais quando soube que eu era do Brasil 😉 O caminho foi ficando cada vez mais íngreme e estreito e o táxi foi literalmente pulando naquelas ruas de calçamento em pedra já no entorno do centro histórico. Numa rua em que mal dava para passar um carro, veio outro na contra mão e o motorista deu o jeito dele para poder passar… carro pequeno é bom por isso… rsrsrs Chegamos à Calle Arco Iris e fui até a recepção do Kurumi Hostel. Como era muito cedo, confirmei a reserva, fiz o check in antecipadamente (cortesia, pois seria somente às 11h) e gentilmente o proprietário me convidou para tomar um café da manhã, o que, de pronto, aceitei. (note a inscrição da Companhia de Jesus no pórtico!) No café da manhã me forneceram 2 pães, café com leite, um copo de suco, geleia, margarina e uma banana. Tudo muito bom e bem vindo para quem acabara de chegar faminto de viagem! Achei muito boa a hospitalidade e também a estrutura do lugar. Essa é a parte do jardim, com o refeitório ao fundo à esquerda (amarelo), lavanderia também à esquerda. O muro que aparece era parte de uma construção inca. Deixei as coisas no quarto que era compartilhado, peguei as câmeras e parti para explorar os arredores. O Hostel fica numa parte elevada da cidade, bem próximo à igreja de San Cristóbal e também do acesso à Sacsayhuaman. Da igreja tive uma bela visão panorâmica de Cusco e, por ser um lugar histórico, me detive um pouco mais para registrar. Além da igreja, um grande muro de pedras muito bem trabalhadas chamava a atenção. Era uma antiga construção inca de um quartel abaixo de Sacsayhuaman. Descendo, fui em direção às próximas atrações que já havia marcado no Google Maps. As ruas com calçamento em pedra e os vestígios de antigas construções chamavam a atenção… Pelo caminho, passei em frente ao hotel que o taxista tinha dito que era um dos mais caros da cidade, o Palácio Nazarenas (5 estrelas), situado em um importante construção histórica inca que, no período colonial, havia abrigado um antigo convento. No muro de pedras bem na esquina, estão 7 cobras em alto relevo no entorno, um dos poucos sinais do templo que havia no lugar. Quando os espanhóis chegaram para ocupar Cusco, os templos foram destruídos mas grande parte dos edifícios serviram como base para a construção de igrejas, quartéis e casarões. As pedras removidas foram usadas para erguer as catedrais, calçamento e fortificações. Mas o que eu queria ver mesmo era a Pedra dos 12 ângulos, uma verdadeira prova da habilidade de recorte e encaixe de grandes blocos na qual a perícia dos Incas ficou conhecida. Realmente impressiona pela precisão tanto dos cortes quanto pelos encaixes perfeitos, formando uma construção sólida que resistiu aos piores terremotos desde a construção. Andar pelas ruas estreitas é como estar em um museu a céu aberto! Difícil caminhar muitos passos sem ter que parar para apreciar os detalhes e tirar muitas fotos. E assim fui indo descendo… até que passei em frente a uma agência de turismo e fui perguntar, por curiosidade, sobre os passeios. Pelo que eu havia pesquisado até então, não daria para fazer o passeio ao Vale Sagrado, devido ao horário que cheguei. Mas, para a minha surpresa, fui informado que daqui a 15 minutos sairia um tour… E por somente 30 soles! Putz, perguntei se daria tempo e, como responderam que sim, tratei de sair correndo para trocar o dinheiro e pegar algumas coisas no Hostel, pois falaram que me esperariam. Na avenida El Sol encontrei a melhor cotação de toda a viagem 1 Sol por Real! Nossa, troquei dólares e reais e subi correndo até o Hostel. (quase morri subindo correndo por essas escadas) Peguei um casaco (ainda bem, porque à tarde gelou), mais baterias para as câmeras e um lanche. Cheguei na agência no horário combinado. Descemos correndo até a Plaza de Armas e a van já havia saído. Até fiquei com raiva, porque eu não atrasei e me garantiram que daria tempo. A alternativa que me arrumaram era pegar um táxi que conheciam. Conversamos com o motorista e ele queria cobrar 20 Soles! Nem pensar. O passeio de quase um dia inteiro era 30!. Ofereci somente 10 soles e ele acabou aceitando. Saimos rápido e fomos subindo a cidade toda, passando Sacsayhuaman e indo bem mais adiante. Pelo que andamos, até achei que os 10 soles tinham sido pouco… rsrsrs Encontramos o ônibus no caminho e, finalmente embarquei no passeio. Paguei os 30 soles para a guia e tratei de me acomodar na janela… como sempre! Ufa, que correria! Ainda bem que o período em Arequipa serviu para me aclimatar em relação à altitude, senão não teria esse fôlego todo de sair subindo e descendo por Cusco. E quem diria, justamente um dos passeios que mais queria e que já havia me conformado de que não conseguiria fazer estava agora em andamento… E, como tudo tem o seu preço, depois me traria um contratempo que quase arruinou a minha aventura… Mas isso, veremos nos próximo episódios!
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E ai genteee! sou do RS aqui do litoral norte ,estou pensando em fazer meu primeiro mochilão, já vi muitas pessoas saírem por ai sem destino certo e queria fazer parte desse mundo também, sabe visitar lugares conhecer gente nova outras culturas... ( meu sonho seria começar pelo Uruguai) mas n faço ideia de: por onde começar? de quanto dinheiro preciso? do que preciso? 😀contem como foi o primeiro role de vocês se tiveram medo, como fizeram para sanar a duvidas simples? contato: piteramartinsnunes@gmail.com link face add! https://www.facebook.com/piter.nunes.735/?viewas=
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Estou a procura de pessoas interessadas em fazer uma trip de carro saindo do RS para vários estados do Brasil, no mês de fevereiro, to jogando a ideia pra achar pessoas que tem o mesmo interresse! Quem quiser trocar uma ideia pode chamar no what’s tbm 51981830738 Lucas
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Olá viajantes ! Me chamo Josy, tenho 29 anos e sou uma completa sonhadora . A minha se inicia assim : desde criança me envolvi em um desejo enorme de descobrir e conhecer o mundo . Fui motivos de risadas da familia e chegados ... as pessoa diziam que eu não sabia do que estava falando , que o mundo não é fácil . Eu concordo o mundo não é fácil rs ... Mas se nois não metermos a cara pra encarar os obstáculos como vamos sobreviver a eles ??? beleza! Vamos lá! tô sem emprego , estava em um emprego temporário sempre dura dm meia 3 a 4 meses. Sou rejuntadora , trabalhava rejuntando piso em finalizações de grandes construções de condomínios e prédios. Meu emprego acabou e tô apertada nessa caixa até sair outra obra affs ... 😥 sempre isso ... tô nessa a 5 anos . Sou solitária, tomei um pé na bunda do meu ex namorado a quase 2 anos ... fiquei em depressão e melancólica por uns meses , até ir visitar a família dele em São Paulo. Aí eu me dei conta que viajar sempre me fez tão bem , me sinto livre e feliz ... isso foi a 1 ano. Agora neste exato momento estou aqui no Rio de Janeiro ( o povo pensa , legal morar no Rio é massa . Vei na boa quando se mora aqui tudo se torna chato ) venho de um bairro pequeno esquecido do mundo na baixada fluminense. Agora moro na cidade . Tô aqui nesta merda de caixa triste , esquecida pelo mundo, sem emprego e sem esperança de encontrar meu antigo amor ... ( que trabalha viajando ). Meu sonho de criança ainda está vivo em mim .. e gritando pra sair no mundo a fora ... acabei de conhecer uma moça que está indo pra Argentina e patagonia de início. Sem data pra voltar . Mas ela pretende passar o Natal com a família aqui. Eu vou iniciar minha viagem no Rio, encontrar ela em SP e seguir pra buenos Aires, queria dicas !! Sempre é bom. Vale lembrar que é a minha primeira vez fora da caixinha depressiva... meu sonho de conhecer o mundo não pode morrer aqui ... Tô sem grana mas da pra chegar na Argentina de la pretendo trabalhar e arrumar pra seguir em frente... quem quiser me encontrar no caminho beleza 😁 vamos no início de dezembro ... Vou me aventurar e me encontrar nesse mundão... ps; desculpa pelo textão e que adoro ler e escrever também kkkk minha vida vazia vai encontrar sentido nessa viagem.. me mandem dicas pra quem quer viajar sem grana 😘😘 Grande beijo para todos !!!
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