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VIAGEM BATIDA NO LIQUIDIFICADOR. 😁😁😁 Índio, cachoeira , barraca, rio , tatu , estrada e jacu. Avião, Chapada, água azul , mirante , Ponte de Pedra e conversa sobre pacu. Aldeia , estrada de areia , cachoeiras gigantes e rios de águas brilhantes. Cânions, ocas, malocas , hatys, paredes, pináculos e Parecis , pedágio indígena e quatis. Rio Verde , vacas, 36 graus, árvores na estrada , cobras, rios fundos, conversas com todo mundo. Parentes , amigos , desconhecidos , mas nem tanto , antas , mergulhos , saltos , mais rios , mais vales , macacos, florestas e um mundo alagado no oeste do Estado. No vale do Guaporé, jacarés e poraquês, pescadores que remam com vontade, na divisa com a Bolivia e a Santisma Trindade. Encanto , beleza , sofrimento e espanto , mais rios e cachoeiras pra todo canto . Raposa , areia e milharal, salto da cachoeira e algodoal. Vida que passa , paisagem que surge , trilha que segue e tempo que urge. Jatobá, araras , ruínas, pedras, serras e tuiuius , fazendas , caciques e jaburus . Correntezas que levam , Mulheres que saltam, sapezais que se espalham, Pubs que encantam. Os Campos são novos, os rios dos Papagaios azuis , índios assando caça, comendo com cuscuz . A vila é bela , a viagem alucinante , e nós boiando no Rio Sacre, que coisa impressionante. Milhares de quilômetros, piraputangas que passam, Uirapuru que despenca, Utiariti e Salto Belo, quilombolas que vagueiam , cidades perdidas e mais rios que as rodeiam. Linguiça de jacaré, caminhos que se perdem, histórias que nos contam , cidades de pedras , grutas escondidas , Cerrado, Amazônia e pantanal , tudo se encontra , tudo se junta , é o caminho para o Oeste, é mais montanha, é mais trilha, somos nós, eu , a mulher e a filha. O Mato Grosso, o pássaro de perna fina e as emas de pernas grossas , o camping a 10 reais, do jeito que a gente gosta . Os olhos que tudo vê, a alma que quer ficar, mas não é possível ser feliz pra sempre e a gente tem que voltar. Divanei Goes de Paula
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Em agosto de 2019, passei 4 dias no Pantanal Norte, que fica no Mato Grosso, foi difícil achar relatos desse lugar, por isso, resolvi fazer um. Eu vou focar nas dicas de passeios, e menos nos detalhes do que eu fiz no dia-a-dia(até porque tenho péssima memória). Pra quem gostou das fotos, eu posto muito mais no meu instagram, segue lá: http://instagram.com/ederfortunato Pantanal O Pantanal é uma região bem grande, sua parte norte, que fica no Mato Grosso, tem como ponto central para visitação a Rodovia Transpantaneira, uma estrada de 145km de terra batida, que dá acesso às várias pousadas/hotel fazenda, e onde você encontrará muitos animais no seu percurso, principalmente jacarés, tuiuiús, garças, capivaras e se tiver sorte até onças-pintadas. No início dessa estrada, fica a cidade de Poconé, e no final dela, fica a região de Porto Jofre, nas margem do Rio São Lourenço(é bom lembrar desses pontos para o resto do relato). Esse é um mapa que peguei com um guia de lá, dá pra ter uma boa ideia da localização dos pontos mais importantes. Existem outras cidades na parte norte que podem ser usadas de base para conhecer o Pantanal Norte, como Cáceres mais para o lado da Bolívia, e Barão de Melgaço que pega a parte do Rio Cuiabá. Roteiro: Fiquei 4 dias em Poconé, e todas manhãs saía em direção a Estrada Transpantaneira para fazer algum passeio, e valeu a pena fazer assim, pois consegui economizar muito com hospedagem, que é o mais caro da viagem. Se fosse fazer novamente, eu ficaria 3 dias no Sesc Pantanal, que é um pouco mais caro do que ficar em Poconé, mas pelo preço vale a estrutura do lugar, e ficaria 1 ou 2 dias em Porto Jofre, pois fazer o bate/volta para lá no mesmo dia é cansativo, melhor passar a noite lá e voltar no outro dia. Caso decida não ficar hospedado nas pousadas, alugar um carro acaba sendo necessário, caso contrário vai ficar dependendo das opções de passeio da sua pousada/agências, o que acaba deixando a viagem mais cara, por outro lado, se você escolher ficar numa dessas pousadas, acho que ficar apenas nela aproveitando o lugar seja de forma mais tranquila seja uma opção. Alugar um carro compensou para mim, pois foi possível visitar várias pousadas, e fazer os passeios de cada uma delas, assim consegui observar animais diferentes, em regiões diferentes, já que cada pousada fica bem distante uma da outra Chegando lá: De Cuiabá, são apenas 100 km até chegar em Poconé, a estrada é asfaltada e muito boa. Existe a opção de ir de ônibus, mas eu recomendo que você alugue um carro para se locomover com mais liberdade por lá. Na época de seca(fui em agosto) aluguei um carro 1.0, até deu conta de atravessar a Transpantaneira, foi meio desconfortável em vários pontos, pois a estrada é toda de terra, e as pontes são de madeira, algumas caindo aos pedaços, então recomendo que alugue um carro alto ou até um 4x4. Dicas: Uma coisa que você tem que ter em mente antes de ir, é que mais de 90% dos turistas no pantanal, são gringos, e por causa disso, o preço dos serviços é bem caro, principalmente hospedagem. A melhor hora de fazer os passeios, quando os bichos estão mais ativos, é no início do dia, e no fim de tarde, então evite passeios de barcos/trilha que aconteçam bem ao meio dia. A exceção a isso são as onças, elas ficam mais movimentadas no meio do dia. Ainda sobre onças, apesar da chance pequena de vê-las em outros lugares, se você quiser 90% de certeza de encontrá-las, precisa ir até Porto Jofre, que fica no final da Transpantaneira. Se a sua meta é economizar, ao invés de ficar hospedado naqueles pousadas mega caras, é pegar apenas o Day Use que algumas oferecem, fiz isso na Pousada Piuval, onde paguei R$90, incluído aí aproveitar o lugar(com piscina), um almoço e um passeio de trilha. O que compensou pra não pagar $700 da diária do quarto. Uma dica sobre a estrada Transpantaneira, me recomendaram ter cuidado com búfalos (que até então, eu nem sabia que existiam lá), pois eles podem atacar os carros, e fazer um bom estrago, então é bom não parar quando avistar um. Época do ano Costuma chover muito forte e todos os dias entre dezembro e fevereiro, então o ideal é ir bem depois dessa época, eu fui em agosto e estava beem seco, o que foi bom pra se locomover pela Transpantaneira. Hospedagem: De início quase desisti de ir, pois só achava opções caras, mas pesquisando bastante e depois indo lá, descobri que existem opções para todos os bolsos. As pousadas, que são mais voltadas para os gringos(ou se você dispõe de R$800 para cada diária), tem uma ótima estrutura, além de ter a vantagem de ficar no meio da área selvagem do Pantanal, então é comum ter muitos animais andando em volta e até dentro da propriedade, é uma ótima experiência para quem consegue pagar. A opção intermediária, é o SESC Pantanal, ele tem uma estrutura de primeira, e tem preços mais acessíveis(pra quem tem a carteirinha do SESC fica ainda mais barato), o ponto negativo é que ele está localizado um pouco longe da Transpantaneira, no município de Barão de Melgaço, não que não seja bonito ou não tenha muitos bichos, tem muitos sim, é a opção que eu recomendo. E tem a opção mais em barata, se você não tem carteirinha do SESC, que é ficar em algum hotel em Poconé, assim ainda pode contar com a estrutura da cidade, para sair pra comer a noite, ir no mercado comprar sua comida e tal, recomendo o Hotel Canoas, foi onde fiquei, ele está no km 1 da Estrada Transpantaneira. E a opção mochileiro-raiz-sem-grana, algumas pousadas tem camping, que pode ser uma alternativa mais barata ainda, consegui encontrar duas, a O Porto Jofre Pantanal , no final da Transpantaneira e a Pousada Pantaneira Poconé, que a entrada fica na mesma estrada indo para o SESC. Passeios: Por questões de consciência ecológica, não fiz alguns passeios, como pesca ou cavalgada, já que a intenção era ir observar/fotografar os animais em seu habitat natural, e não explorá-los. Passeios de barco, fiz 4 no total, foram bem diferentes um do outro, e que gostei de todos, recomendo que você faça vários em lugares diferentes se possível, agende em outras pousadas se estiver hospedado em uma. O da Pousada Rio Claro (R$70 por pessoa, 2 horas), gostei dessa, em alguns momentos, o condutor do barco jogava peixes na água, para alguma ave próxima ir pegá-lo, fazendo um rasante na água, e em outro momento alimentou um jacaré, que segundo ele se chamava Dorotéia(o que rendeu boas fotos rs) . O da Pousada Pantaneira Poconé (R$150 o barco por 1 hora), esse foi mais tranquilo, poucos animais, mas a paisagem era bem mais bonita. O da Pousada Piuval (R$90 por pessoa), foi mais focado em observar pássaros, pois os outros passageiros(hóspedes) estavam ali só pra isso, no final do passeio fomos para uma torre de madeira, no meio da mata, com uma vista muito bonita, ver o pôr do sol ali foi ótimo, compensou todo o passeio. O da Pousada Porto Jofre Pantanal, que foi basicamente a busca por onças, e que foi o melhor que fiz, vimos muitos outros bichos, como ariranhas e até cobra sucuri, mais detalhes abaixo. Passeios para ver as onças, esse passeio é cobrado pelas pousadas e agências de Poconé por R$500/pessoa (além de R$400 pelo transfer de ida/volta), se assim como eu, você quiser economizar, pode ir direto para Porto Jofre de carro, e conversar com os pescadores e donos de barcos que tem por ali, ou ir na Pousada Porto Jofre Pantanal, eles cobram pelo barco, R$700 por 4 horas(ou R$1.000 por 8 horas), como eu estava com mais uma amiga, ficou $350 por pessoa, se estiver em grupo, sai mais barato ainda fazer dessa forma. Acho que só pra quem vai sozinho que vale pagar os R$500 que as agências cobram. Focagem noturna, fiz na Pousada Piuval (R$50), fomos numa caminhonete, não chegamos a ver muitos bichos, mas é sempre questão de sorte pra ver. A trilha na mata é algo rápido, e estava incluso no Day Use, vale a pena, mas prefira ir no início ou no fim do dia, que é quando tem mais chances de ver animais. Não recomendo o passeio fotográfico, você pode fazer por conta, dirigindo pela Estrada Transpantaneira e parando em qualquer lugar para fotografar os animais(se avistar um grupo de pessoas parada em algum ponto da estrada, pode ir lá que deve ter algo interessante), o ideal é sair no amanhecer, ou no fim do dia, que é quando os animais estão mais ativos e saem, além de aproveitar um pôr do sol que só o Pantanal vai te proporcionar.
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Eu e minha amiga estamos pensando em começar a mochilar nos nossos feriados, para aprendermos também a nos virarmos sozinhas em outros lugares, vamos começar pelo brasil mesmo, e nosso primeiro destino, é bonito, no mato grosso... queríamos umas dicas (de como ir com segurança, lugares baratos para dormir, quanto de dinheiro precisamos ter), somos de são paulo e não achamos nenhum ônibus que faça esse trajeto direto, alguém já mochilou pra la?
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De Cuiabá/MT até Matinhos/PR
Danilo Manoel Bauermeister Araujo postou um tópico em Paraná - Roteiros de Viagem
Bom dia, boa tarde, boa noite. 😁 Meu nome é Danilo Bauer, estou saindo de Cuiaba/MT indo de mochilão(carona) até Matinhos/PR. Meu roteiro de viagem, Cuiabá - Rondonópolis - Campo Grande - Umuarama - Curitiba. De Curitiba em frente sigo meu coração, vou onde der vontade, tenho uns postos programados mais nada fixo. gostaria de conhecer a ILHA DO MEL e varias praias e área de camping. Se tiver mais uma maluco(a) interessado em compartilhar esta viagem comigo sera muito bem vindo(a). Esta sera a minha primeira viagem de mochilão, estou super empolgado.