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Viagem feita na segunda-feira de Carnaval, 16 de fevereiro de 2015. Terra Ronca O Parque Estadual da Terra Ronca, situado no nordeste de Goiás, abrange uma área de 57 mil hectares com um rico patrimônio espeleológico e áreas de Cerrado preservado. Anexo ao Parque, há ainda uma Unidade de Conservação federal - a Reserva Extrativista do Recanto das Araras de Terra Ronca - com quase 12 mil hectares de extensão que favorece a conservação do Cerrado na região. No Parque Estadual estima-se que há cerca de 300 cavernas, mas apenas algumas delas são exploradas turisticamente: Terra Ronca I e II, Angélica, São Mateus, São Bernardo, São Vicente e Bezerra. Essas duas últimas são exploradas por poucos guias, entre eles o Ramiro (ramiroterraronca@gmail com ou (62)9666-2767), guia mais antigo e conhecido em Terra Ronca; as outras já são exploradas por todos os outros guias da região, o que não necessariamente quer dizer que sejam muitos guias. Nos períodos de maior movimentação na região, há inclusive o risco de falta de guias para realizar os passeios pelas cavernas. Chegamos na segunda-feira de Carnaval à noite e como muitas pessoas já haviam ido embora, felizmente não enfrentamos esse problema. Do meu ponto de vista, a melhor base para se conhecer os atrativos do Parque é o povoado de São João, situado a 51,7 km de Guarani de Goiás (odômetro zerado na ponte de Guarani / início da estrada de chão e tomando como referência a primeira pousada de São João: Estalagem). Porém não espere um centro de apoio ao turista no povoado. Lá há apenas uma vendinha/boteco simples, que vende apenas alimentos e itens básicos de higiene pessoal, e a casa da Jane, que serve lanches e deliciosas e refeições com preços bem em conta. Dicas básicas - o que levar e abastecimento na estradar: - Saco estanque para manter os seus equipamentos secos, já que na maior parte das cavernas é necessário andar na água; - Boas lanternas e pilhas reservas (faz muita diferença no interior das cavernas); - Lanches para as caminhadas (no povoado existem poucas opções de coisas práticas para levar nas caminhadas); - Repelente é importante, apesar de não termos sentido necessidade de usar; - Tênis de caminhada (levei botas, mas nem as usei por conta da demora para secar e do peso); - Calças de rápida secagem são mais apropriadas para andar nas cavernas; - Encha o tanque na estrada; bem antes de Posse, há várias opções de postos com gasolina R$0,10 mais barata que em Brasília. Em Guarani, a gasolina é cara, e em Terra Ronca é o olho da cara. Hospedagem No povoado São João há duas pousadas - Estação Lunar (antiga Lua de São Jorge) e Estalagem - e duas áreas de camping anexas a essas pousadas. Além dessas opções de hospedagem, há ainda na estrada que vai de Guarani ao povoado de São João, as seguintes opções de hospedagem: Camping do Ramiro (próximo da caverna Terra Ronca; a 39,5 km de Guarani e 13,7 km de São João), Pousada Alto da Lapa (a 12,1 km de São João), Pousada Terra Ronca (a 11,6 km de São João)e Pousada São Mateus (a 2 km de São João; também tem opção de camping). Ficamos no camping do Peskero, anexo à pousada Estalagem (Site: http://www.terraronca.com.br/). Na verdade, atualmente o camping e a pousada são uma coisa só. O camping fica logo na entrada do povoado São João, como relatadado acima. Foi o que achamos com o melhor preço no período em que fomos, R$15. O camping possui dois banheiros (um com chuveiro quente e outro frio) e uma ampla área onde se pode acampar. Como éramos os únicos no lugar, escolhemos um local muito bom, bem sombreado e à beira do rio, para armar a nossa barraca. O pessoal da pousada/camping foi super atencioso com a gente. Estavam sempre solícitos e dispostos a dar dicas. No restaurante/bar da pousada é permitido usar a cozinha para cozinhar. Por sinal, lá também servem café da manhã e refeições deliciosas, com opção de omelete para os vegetarianos com ovo caipira e verduras da horta (ovolacto). Estrada (distâncias e condição) De Brasília, pegue a saída norte e siga pela BR-020 até Posse; atravesse a cidade e pegue a estrada que leva a Guarani de Goiás (não há placas; é bom perguntar para os moradores); siga até Guarani de Goiás; entre na cidade, atravesse-a e pegue a estrada de chão, que se inicia após uma ponte; depois é só seguir sempre reto para chegar em Terra Ronca. Quando fomos, a estrada de chão não estava na melhor das condições, mas também não estava muito ruim. Fomos em um veículo pequeno Peugeot 207 e conseguimos ir em todas as atrações, enfrentando dificuldades grandes apenas na ida à caverna São Mateus. - Brasília - Guarani de Goiás: aprox. 350 km - Guarani (início da estrada de chão) - entrada do Parque Estadual Terra Ronca (placa): 28,2km - Entrada do Parque - povoado São João: 23,5 km Total de Brasília a Terra Ronca (povoado São João): aprox. 402 km Atrações visitadas - Cavernas: Angélica, São Mateus, Terra Ronca 1 e São Bernardo. Cada uma bem diferente da outra e todas maravilhosas. Faltaram: São Vicente, Bezerra e Terra Ronca II (que é melhor visitar entre abril e julho para ver melhor o fenômeno da entrada de luz na claraboia). - Cachoeira Palmeiras - Outros: rio São Vicente e mirante Roteiro 1º dia) Chegada Chegada no final da tarde após 6h de viagem. Armamos a barraca no camping, jantamos, tomamos uma cervejinha e depois dormimos para aproveitar bem o dia seguinte. 2º dia) Caverna Angélica, rio São Vincente e mirante Saímos às 9h rumo a caverna Angélica. Nos juntamos com um outro grupo grande e assim pagamos R$20,00 por pessoa. Esse é o preço padrão para grupos com 5 ou mais pessoas. O preço da diária guia para grupos menores fica em R$100,00 para qualquer uma dos roteiros que fizemos. Não sabemos se é esse mesmo valor para as cavernas São Vicente e Bezerra, que são mais restritas. A caverna Angélica, assim como todas as outras que fomos, é uma caverna com rio corrente. Entretanto é a única em que os guias não costumam entrar na água. A caverna é de fácil acesso após uma caminhada leve de aproximadamente 10 min e é a de mais fácil locomoção interna. Possui uma ampla entrada e belos espeleotemas (formações geológicas em cavernas) com destaque especial para as suas grandes cortinas. Depois de aproximadamente 2h de caminhada pelo interior da caverna, voltamos em direção ao povoado e demos uma paradinha no rio São Vicente para um banho e depois fomos ao mirante - que fica perto de São João, em frente ao campo de futebol - para ter uma bela vista, mesmo com o tempo nublado, da Serra Geral. Depois almoçamos na casa da Jane, que fica em frente a vendinha/boteco de São João. Comida simplesmente deliciosa e com preços em conta, com direito a docinhos de sobremesa e a um cafezinho, além de toda cortesia da Jane! Direções e distâncias: - São João até bifurcação com placa indicando a Angélica: 21 km; da placa até o estacionamento próximo à caverna: 3,5 km 3º dia) Caverna São Mateus e cachoeira Palmeiras Saímos cedo para a caverna São Mateus, que já foi considerada a maior do Brasil. Depois de andar pela estrada no sentido de Guarani de Goiás e pegar uma entrada à direita bem escondida, percorremos uma estrada de chão com uns trechos um pouco complicados para um carro pequeno e enfim estacionamos o carro. Daí caminhamos por aprox. 25 min até a entrada da caverna. O acesso à caverna é feito por uma descida bem íngreme e por espaços bem estreitos. Dentro da caverna, os guias costumam passar por dentro da água em um trecho para chegar a um local onde é possível ver um "fervedouro" do rio que corre dentro da caverna. Entretanto, é possível fazer o passeio sem ter que passar por dentro da água. A caverna é simplesmente maravilhosa! Várias estalactites e estalagmites lindas e destaque especial para os salões com vários canudinhos. Não é à toa que muitos a consideram a mais bonita do Brasil. Depois de caminhar por umas 3h30 dentro da caverna, saímos dela, voltamos pela trilha e seguimos na estrada de chão no sentido de Guarani de Goiás com destino à cachoeira Palmeiras. O acesso á cachoeira é feito por uma propriedade da família, super acolhedora e humilde, que nos ofereceu um cafezinho e proseou bastante com a gente. Adoramos a hospitalidade! Eles cobram uma pequena taxa de R$3 ou 4 pela visita à cachoeira. É possível ir até lá sem guia. A cachoeira tem duas quedas de água, sendo que na primeira se forma um poço bom para tomar banho. Direções e distâncias: - São João - caverna São Mateus: 14 km - Para a cachoeira: saindo de São João no sentido de Guarani - parada de ônibus: 16,7km; pegar a pista a esquerda e seguir por mais 4 km até a propriedade. 4º dia) Cavernas Terra Ronca 1 e São Bernardo e viagem até Mambaí Acordamos cedo para desmontar a barraca e guardar tudo no carro, pois depois da última caverna, iríamos seguir na estrada até Mambaí. Pagamos um extra de R$30 para o guia poder voltar de moto ao povoado, depois da caverna São Bernardo, e a gente não ter que voltar mais de 20 km para deixá-lo. Tínhamos como opção fazer Terra Ronca 1 e 2 ou então fazer Terra Ronca 1 e São Bernardo no dia. Acabamos optando por esta opção, pois o acesso à Terra Ronca 2 poderia estar ruim com as chuvas, o caminho até o principal salão dela é longo e segundo o guia, no mês em que fomos não é muito legal para ver a entrada de luz no salão da Terra Ronca 2, que cria um cenário bem bonito na caverna. Melhor ir entre abril e julho para ver este espetáculo. Pegamos a estrada e chegamos a caverna Terra Ronca 1, que é a de mais fácil acesso em toda a região. A caverna é grandiosa! A sua entrada tem mais de 90 metros e há espeleotemas gigantescos dentro da caverna. Dá para se guiar por conta própria na caverna, mas recomendamos um guia para auxiliar e até para evitar qualquer problema com servidores da Secretaria de Meio Ambiente estadual, que eventualmente fiscalizam a entrada na caverna e permitem a entrada apenas com guia. Depois de caminhar por aproximadamente 50 min dentro da caverna, chegamos a sua saída. De lá percorremos uma trilha de uns 30-40 min de caminhada até o alto da caverna, de onde se tem uma bela vista da região. Depois de tirar algumas fotos, descemos por um trilha um pouco íngreme (uns 15 min de caminhada) para chegar até próximo do estacionamento. Pegamos o carro e seguimos até a caverna São Bernardo. Caminhamos por uns 15 min até a entrada da caverna. Na caverna, correm dois rios que se encontram em seu interior. Fizemos um percurso de aproximadamente 2h30 no total, passando várias vezes por esses rios. Em alguns pontos, a correnteza é bem forte - no dia em que fomos estava especialmente forte pois choveu bastante - e a água chega à altura da cintura de uma pessoa com 1,80 m de altura. É preciso ter bastante atenção para não tropeçar em pedras e cair no rio. A caverna tem belas formações geológicas com destaque para as pérolas e para as represas de travertinos, especialmente no último salão que visitamos. Depois da caverna, pegamos o carro e seguimos pela estrada até Mambaí, onde chegamos já à noite. p.s: Anualmente nos dias 5 e 6 de agosto, ocorre a tradicional Festa de Bom Jesus da Lapa na Terra Ronca 1. Deve ser bem interessante! Direções e distâncias - São João - caverna Terra Ronca 1: 13 km - Caverna Terra Ronca 1 - São bernardo: 10,2 km - São Bernardo - Mambaí: 175 km Total percorrido no dia: aprox. 198 km Mambaí A pouco mais de 300 km de Brasília, a cidade de Mambaí abriga belas cachoeiras e cavernas ainda pouco conhecidas, além de opções de esportes radicais como tirolesa e rapel. A maior parte dos passeios só pode ser feita com acompanhamento de guia através de agência de turismo local. A cidade é de pequeno porte, porém nos últimos anos vem passando por um vertiginoso crescimento. Possui algumas opções de restaurantes econômicos e lanchonetes simples. Hospedagem Na cidade há duas opções de pousadas - Maredu e Cerrado - e três hotéis - Maris, APM e Savana. Os hotéis estavam custando de R$85 a R$100 no período Ficamos na pousada Maredu por R$70 a diária pro casal. A pousada fica perto do ginásio e é bem simples, com TV, wi-fi fraca e um café da manhã com uma ou duas opções de frutas, suco, café, pão e biscoito de queijo e bolo. Estrada (distâncias e condição) De Brasília, pegue a saída norte e siga pela BR-020 até o trevo com indicação de Mambaí a aproximadamente 260 km de Brasília. Do trevo até Mambaí são pouco mais de 50 km. A estrada quase toda está muito boa. Há apenas alguns pequenos trechos com buracos. Atrações visitadas - Caverna: Lapa do Penhasco - Cachoeiras: Paraíso do Cerrado, do Alemão e do Funil; faltou conhecer a cachoeira Poço Azul - Outras: tirolesa Roteiro 5º dia) Cachoeira Paraíso do Cerrado (ou Véu de Noiva) e cachoeira do Alemão Primeira coisa a se saber: para chegar à cachoeira Paraíso do Cerrado não é necessário estar acompanhado por guia. Não se leve pelo o que o operador da agência de turismo falar! Saia de Mambaí e siga no sentido de Damianópolis, corte a cidade e depois pegue uma estrada de chão à esquerda até a chácara. No caminho há várias placas que indicam o local, sendo assim não é necessário pagar guia. A cachoeira é bem bonita, com águas de um verde meio esmeralda, porém infelizmente fomos em um dia que estava chovendo muito e a água estava bem turva. Além disso, o caminho até a cachoeira, que costuma ser tranquilo (uns 20 min de caminhada), estava bem lamacento. Voltamos à casa dentro da chácara onde se situa a cachoeira para almoçarmos. O almoço estava simplesmente maravilhoso! Simples e delicioso! Além disso, depois do almoço tivemos de cortesia um cafezinho moído e torrado ali na chácara, adoçado com rapadura mesmo e ainda uma aula de fabricação e enovelamento de fio de algodão com os super simpáticos e hospitaleiros donos da chácara, seu Silvano e sua esposa. Deu vontade de ficar ali a tarde toda para continuar conversando e aprendendo com eles! Depois seguimos para a cachoeira do Alemão, que fica dentro de uma propriedade privada com uma casa que pode ser alugada. O acesso para a cachoeira é feita por uma estrada de chão perpendicular à estrada que vai de Mambaí à Bahia. A cachoeira é cercada por mata e é bem bonita! Não estava turva como a Paraíso do Cerrado, pois a sua nascente fica próximo à sua queda d'água. Direções e distâncias - Mambaí - Damianópolis: aprox 15 km; Damianópolis - Paraíso do Cerrado: aprox. 15 km em estrada de chão em estrada razoável - Mambaí - cachoeira do Alemão: 13,7 km 6º dia)Caverna Lapa do Penhasco, tirolesa, cachoeira do Funil e retorno a Brasília Colocamos todas as nossas coisas no carro e saímos para encontrar com o restante do grupo e os guias que iriam fazer os passeios com a gente nesse dia. Primeiramente fomos à caverna Lapa do Penhasco. A caverna fica na mesma propriedade onde é feita a tirolesa. Caminhamos por uns 15 min em uma trilha tranquila, mas um pouco íngreme, até chegar próximo à sua entrada. Neste ponto é necessário passar pelo rio que chega quase à altura do peito. A caverna, apesar de não se comparar com as de Terra Ronca, também é bem interessante principalmente devido a sua dimensão. O caminho dentro dela também é tranquilo, sem grandes dificuldades. Ficamos em seu interior por mais ou menos uma hora e meia. Depois de conhecer a caverna, fomos fazer a tirolesa sobre o cânion. Vale muito a pena! A vista que se tem do cânion, por onde ela passa, é muito bonita! Após a tirolesa, tínhamos a opção de ir fazer um rapel que desce pelo alto de uma caverna em uma claraboia (valor: R$30), mas tivemos que ir direto à cachoeira do Funil porque não queríamos pegar a estrada de volta para casa muito tarde. A cachoeira do Funil fica dentro de uma propriedade privada e deve ser visitada com guia. A trilha até a cachoeira é uma atração à parte. Nela vemos várias rochas exumadas sobrepostas, formando em alguns locais labirintos e formações bem interessantes. Parte do caminho é feito dentro de uma caverna, que depois chega até a cachoeira. Por sinal, que espetáculo da natureza! Uma cachoeira que cai em uma dolina e depois desaparece em uma caverna inferior...tudo isso podendo ser visto da caverna. Espetacular! Depois de conhecer a cachoeira, fomos almoçar no Rancho do Zé. A comida não estava boa e o lugar é completamente dispensável. Após o almoço, infelizmente tivemos que voltar em Mambaí apenas para fazer o pagamento pelos passeios na agência. Custo dos passeios nos dois dias por pessoa: R$100,00 + R$30,00 da tirolesa Pegamos a estrada já com vontade de voltar a Terra Ronca e a Mambaí! Direções e distâncias - Mambaí - Lapa do Penhasco/tirolesa: aprox. 17 km no sentido da BR-020 - Lapa do Penhasco - cachoeira do Funil: 12 km, voltando a Mambaí - Mambaí - Brasília: aprox. 310 km
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Galerinha eu e minha esposa estamos há 2 anos morando em Brasília e resolvemos ajudar a catalogar alguns lugares. Resolvemos compartilhar com os mochileiros nossas trips... A CIDADE Então fomos fazer um confere em Mambaí - GO que é uma cidadezinha no interior de Goiás, quase na divisa com o estado da Bahia. A cidade é simples, rústica e tem apenas 8.000 habitantes. É um dos points de ecoturismo por aqui. Está a cerca de 310 km de Brasília, situada na Área de Proteção Ambiental (APA), nas nascentes do Rio Vermelho. A estrada é super de boa, depois da saída de Formosa-GO o fluxo de caminhões fica bem tranquilo e é só seguir via GPS passando por Lago Azul e Alvorada do Norte ( logo após esta cidade atenção na saída para Mambaí). O QUE FIZEMOS NA CIDADE? Como era nossa primeira ida em Mambaí e seria por somente um final de semana, optamos por fechar com uma agência de turismo local a Cerrado e Aventura onde fechamos alguns passeios, trilhas com caverna, pêndulo e tirolesa ( a melhor parte ). o carro é importante, todos os roteiros dependem de carro para chegar nas posições mais próximas, o guia acompanha o grupo dentro de um dos carros! o material de segurança é disponibilizado pela agência. Durante os passeios podemos encontrar uma diversidade enorme de belezas naturais, como cachoeiras, cânions e cavernas em meio ao cerrado. No entanto, a descoberta do potencial turístico ainda é recente e a cidade carece de infraestrutura para receber uma quantidade significativa de visitantes. Recomenda-se visitá-la fora de temporada (e foi o que fizemos ) para garantir melhores condições e visuais mais surpreendentes. ONDE FICAMOS? Ainda existe um esforço da cidade para se desenvolver e se preparar, na medida do possível, para recepcionar os turistas da maneira mais adequada e satisfatória. Não encontramos muitas opções para comidas e saídas noturnas, a cidade fica bem pacata porém muito segura... Pode-se achar alguns barzinhos legais e depósitos de bebidas para comprar e ficar pela pousada. E por falar em Pousada ficamos em uma super bacana O Luar encantado Pousada e Camping, muito diferente de outros lugares que fomos, o clima lá é super família e bem aconchegante. No terreno da pousada a dona tem uma horta onde podemos apreciar de tudo um pouco... mais ao fundo do terreno (60M) podemos desfrutar de um gostoso banho em um córrego de nascente com água bem relaxante. O café é incluso na estadia da pousada e é super bem servido, aproveitamos para fazer um vôo com Drone e deixamos de presente algumas imagens para a dona da pousada. Pagamos em torno de 150 para um quarto para 3 pessoas. Os valores variam dependendo da época! Os valores de Camping gera em torno de 30 a 50 por pessoa e a estrutura é muito boa! INFORMAÇÕES IMPORTANTES É importante deixar o pacote montado antes de ir pois os guias são ajustados de acordo com o que seu grupo irá fazer, fechamos tudo por whatsapp/e-mail e fomos muito bem atendidos, a agência também te da a opção de pagamento em cartão e crédito ou dinheiro. Uma importante observação é você levar valores em espécie para facilitar almoço ( também muito IMPORTANTE deixar encomendado via a agência em algum dos poucos lugares que trabalham nessa parte). Até a próxima rota!
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E ai Amigos, é com imensa satisfação que realizo esse relato aos amigos mochileiros, que curtem a natureza e apreciam sua delicada e majestosa beleza. No carnaval desse ano 2012, optei ir pra um lugar que eu há tempos já tinha ouvido falar muito bem, por um técnico Joseneide que trabalhava comigo e que mora em Brasilia, sempre em um Suporte técnico e outro eu falava das atividades que gostava de fazer nos tempos livres, Ai ele falou cara você tem que conhecer Mambaí lá o lugar é Massa !!! Mas eu nunca gravava o nome do lugar, outro dia ele me perguntou de novo e ai foi pra lá? eu perguntei como é o nome mesmo Muamba? kkkkkkk ele falou não Mambaí. Ai como eu gosto de fazer novas amizades, eu jogo em um site de jogos on-line, conheci uma pessoa maravilhosa da cidade de Simolândia-GO, carinhosamente Eli que mora poucos Km de Mambaí, e ela nunca tinha feito esse tipo de aventura ai trocamos muitas ideias e ela topou viajar sob minha companhia. Passagens Compradas peguei um Voo com a Azul , Segue a dica você consegue comprar uma passagem mais em conta e exemplo, se seu voo sai de Campinas Vira Copos e você é aqui da Capital de SP, tem liberado Ônibus grátis até o Aeroporto saindo de pontos estratégicos da cidade eu Sai do Shopping Eldorado. Peguei um Voo em Campinas Vira Copos dia 18/02 Sáb às 08:40 e umas 10:20 já estava em Brasilia, ai começa a viagem rs. A rodoviária de Brasilia mudou agora é a Interestadual , ficou ruim pois é muito contramão de tudo e se você não tiver alugado um carro como no meu caso, pagará o " preço" rs. Do Aeroporto para a Rodoviária paguei R$ 37,00 , Aff num dá nem 10 km, mas beleza cheguei na Rodoviária Interestadual pra comprar a passagem pra Alvorada do Norte, mas detalhe importante, se ir viajar pra esse destino compre antecipadamente a sua passagem, pois não é igual na Rodoviária do Tietê, que você chega e tem passagem pra tudo que é canto, mas beleza ela pensou que eu já tinha comprado e tava tudo certo kkkkk que nada, ai foi uma correria a Eli, me falando o nome das cidades próximas Pra Alvorada do Norte direto não tinha, Pra Formosa só no outro dia ,Nada pra posse e Pra Barreiras sem chance, fiquei meio aflito mas deu tudo certo o cara conseguiu me encaixar num buso pela bagatela de R$ 96,00 pilas pra cidade de Eduardo Magalhães rs saindo agora 12:00 eu Falei Fexô é nós kkkkk no meio do Caminho perto de Vila Boa Troquei ideia com o Motorista pra ele me deixar em Alvorada do Norte, estrategicamente eu já levava minha Cargueira comigo no colo, pra ele não ter que parar, descer abrir o bagageiro essas coisas, Enfim ele disse tudo bem garoto vou te deixar na caixa D' água, você fala pro seu contato todos conhecem aqui. Cheguei umas fui em mercado comprar uns sucos e chocolates, aproveitei e registrei essa imagem da Igreja de Alvorada do Norte. Liguei pra minha amiga Eli, e aguardei em pouco minutos ela já estava no posto de Gasolina de Moto, quando viu aquela mochila daquele tamanho perguntou você veio morar aqui kkkkkk, montei na garupa e vamos que vamos, Dica passou do Trevo de Buritinópolis pra pegar as estradas rumo a Mambaí , as estradas estão em péssimas condições, tudo esburacadas e que requer muita atenção do piloto, mas estava confiante na Eli, fui de boa um quebra daqui outro ali, pra escapar de um Buraco, as vezes passar pra outra pista mas de boa. Como eu não conhecia a estrutura do lugar e aqui no site não havia nenhum relato, optei por fechar uma pousada ao invés de um Camping , foi a melhor escolha que fiz, pois o Camping era muito longe de onde os Guias e Pessoas se encontravam para partir para os roteiros diários, chegamos procuramos a Agência de Ecoturismo que agendamos o Rolê e fomos descansar, pois no dia seguinte 19/02 Dom no café da manhã olha que vei nos visitar um casal de Jandaia,Tomamos um super café e o dia ia ser massa D+, Trilha + Cachoeira doo Funil de Manhã . Ai seguimos a Trilha + ou - uns 900 mts ~ 1km de Trilha fácil ( leve) para chegar na cachoeira pela parte de baixo, uma Bela visão, para que tem Fobia de Caverna, pode seguir a trilha opcional por cima, já tem a visão superior da Cachoeira do Funil. Um Lugar Mágico, muito lindo , ai subimos e os Instrutores Emílio e Jeová preparando as vias de descidas do Rapel e Pêndulo. A galera Descendo no Rapel, totalmente Negativo, pena que pegue apenas um pouco de água, mas mesmo assim massa D +++. Lá conheci pessoas muito legais, que com certeza faremos outras viagens juntos abaixo segue a Foto da Preparação do Pêndulo, uma modalidade que Você é preso com equipamentos específicos e seguros para essa pratica: cadeirinha , Mosquetões , Freios etc... Da Esq pra direita Eu , Eli , Susu , Adriano e o Emilio de costas rs. ãã2::'> Ahh Vamos mostrar um pouco mais sobre a vitalidade dessa cachoeira tão Famosa do Cerrado Goiano, situada no Povoado de Machado. Nusss muito loko, Aventura 100% !!! Uuhhhuuuu. Depois disso fomos almoçar, pois a barriga já estava roncando de fome, O povo Goiano muito hospitaleiro e Atencioso com o visitante. se delicia com os Pratos típicos da Região. Batemos um rango e vamos pra uma Tarde de Adrenalina conhecer a caverna Lapa do Penhasco + Tirolesa. Mais fotos internas na Caverna,minha amiga Eli, Eu nas adventures kkkk E ai Depois de tudo isso Partimos pra tirolesa, bastante euforia, pois seria a Primeira vez, minha Câmera sem bateria, e a Filmadora tbm que saco fiquei triste com isso pois queria filmar, mas beleza fiquei vendo como as pessoas desciam com um medo todos se segurando no que podia kkkkk ah resolvi ousar, já que aqueles 2 Cabos de Aço suportavam 4 toneladas e as cordas mais 600 kg vim de Braços abertos, nuss que sensação bem loka, e como eramos os últimos que iriam descer eles (instrutores também iriam embora! ) mas pra minha sorte, faltou alguns EPI's para o instrutor descer da Plataforma com segurança, me propus levar esses equipamentos, mas com uma condição não iria descer andando pela Trilha kkkkkkk ganhei outra viagem de Tirolesa na faixa Ah Mulhek. Que Suave sensação de liberdade o vento no rosto e aquele cenário maravilhoso. Ai anoiteceu saímos pra uma comemoração que eles diziam ser um luau, achei diferente mas como era novato no lugar relevei. ficamos lá em companhia dos novos amigos Alliny e Gladson um casal, simplesmente fantástico. Logo mais vai chegando outros convidados o Instrutor Emílio Acompanhado e o meu Amigo Adriano e a Susu, fizemos uma media lá e voltamos pra pousada pra Dormir. Pois no Outro dia tinha mais Aventura : Tinha a Cachoeira Paraíso do Cerrado Tomamos o Super Café da manhã e vamos se jogar pra próxima aventura. Mais fotos da trilha. 1° Pessoa Gladson , 2° Leandro Roots e 3° Eli. Chegamos na Cachoeira Paraíso do Cerrado, Ai Fomos almoçar uma boa comida caseira, com gostinho do Cerrado Goiano e Partir pra mais aventuras. Como nossos amigos Gladson e Alliny não conhecia a cachoeira Lapa do Penhasco e não tinha Feito a Tirolesa e iriamos ficar sem fazer nada a Tarde, Partimos pra lá de novo, sem crises kkkkkk. Tive a Oportunidade de Gravar minha descida, na tirolesa ha mlk. No meu Rolê faltou Conhecer os poços de Águas Azuis, quem precisar de outras dicas é só perguntar ai que assim que possível eu respondo. valew. Leandro Roots Fuy.
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