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  1. 15/03/2020 Logo após a visita ao sítio arqueológico de Mayapán, fui procurar uns cenotes que constavam no Google Maps e acabei parando no pequeno povoado de Telchaquillo... Caminhei pela rodovia até a entrada da cidade, sob um sol escaldante... Cheguei no centro do povoado e percebi muita coisa interessante, principalmente na construção dessa igreja. As pedras principais foram retiradas de construções maias, e ainda se pode observar várias inscrições nelas. Imagine quanta coisa foi destruída, pois sabemos que os espanhóis aproveitavam as pedras dos templos para construir suas fortalezas, igrejas e casas... E a força da conversão religiosa imposta pelos conquistadores, fez com que a população se tornasse majoritariamente católica. O calor estava grande e saí perguntando a respeito do Cenote, que, para a minha surpresa, ficava bem na praça central... Porém, subterrâneo! Paguei incríveis $10 pesos para o acesso e desci na caverna, que tinha apenas uma abertura na parte superior que iluminava o restante do lugar. Havia somente duas famílias com crianças e, apesar de parecer pequeno, aproveitei bastante mais essa experiência. As águas azuis, transparentes e refrescantes deram uma boa revigorada depois de tanto sol nas andanças por Mayapán e a caminhada pela rodovia em busca dos Cenotes. Pode até não ter sido aqueles que eu procurava, mas valeu muito a pena ter conhecido mais este. Depois desse momento relaxante, para voltar fiquei sabendo que o ônibus passava pelo povoado. Voltei até uma mercearia para tomar um refrigerante bem gelado e pouco depois veio o ônibus. Apesar de feio, até que era confortável e, como foi parando em todos os povoados pelo caminho 🙄, aproveitei para conhecer muitos outros lugares interessantes para uma nova visita na região! Ah, o ônibus foi bem mais barato: $27 pesos! Quer conhecer os detalhes e a história do local? Dá uma olhada no link de deixei aqui embaixo: Mochilão pelo México: o Cenote de Telchaquillo Espero que tenha ajudado! 🤠👍
  2. 17/03/2020 Mérida, capital do estado de Yucatán, foi o último destino antes de retornar à Cancún, nesse mochilão espetacular de conhecimentos e descobertas a respeito da civilização Maia. Em seus arredores existem muitos outros sítios arqueológicos importantes, como Mayapán, Dzibilchaltún, Uxmal e Izamal. Cidade grande mas de relevo plano e de gente tranquila e acolhedora, é uma belíssima cidade que merece a atenção dos viajantes para as suas construções seculares e histórias dos povos que por aqui passaram. Vindo de Valladolid, a chegada foi no novíssimo terminal da ADO (sempre primera 😖) , com instalações muito boas e climatizadas. Andar pela cidade é muito fácil, pois também está orientada por numerações nas ruas: norte-sul pares / leste-oeste ímpares. Táxis são baratos, mas tem o transporte público e alternativos muito baratos. O que me surpreendeu foi a qualidade de vida das pessoas da cidade, com muitas alternativas de lazer gratuitas. Uma delas é o Zoológico Municipal. Uma grande área verde com entrada gratuita, contando com muita variedade em animais, inclusive raros tigres brancos, leões, gorilas, rinocerontes... Caramba, fiquei muito surpreso mesmo. Muitas opções de lazer para crianças de todas as idades (inclusive eu... 🤭), como por exemplo um passeio de trem no entorno de todo o parque pagando apenas $1 peso!!! Imperdível... e adorei!!! Teleférico, barquinho... apenas $10 pesos! Baita passeio, com direito a várias barraquinhas de comidas típica e INTERNET GRATUITA!!! A praça principal, ou Zócalo da cidade é outro ponto obrigatório para fotos e muitos passeios legais em museus, igrejas e comércio local. Para aproveitar bem, recomendo ficar hospedado em uma região mais central, como na Calle 50. Hospedei-me num hostel por 3 dias (total $535) com piscina, café da manhã e ar condicionado no quarto... Acredite, esse último item faz toda a diferença nessa região quente! Essa cidade ainda guarda algumas construções do período colonial, inclusive os únicos arcos ainda existentes no México que compunham o sistema de muralhas da cidade! E na Catedral de San Ildefonso está a primeira cúpula construída nas Américas! Existem várias opções de passeios pela cidade, desde charretes pelo centro histórico, aos ônibus sem teto que fazem um tour mais distante. Os valores não são altos e sempre dá para pechinchar um desconto! Na região da Plaza Grande (Zócalo), a internet funciona razoavelmente bem são várias as possibilidades de tirar fotos muito interessantes. Infelizmente, com a chegada da COVID-19, não consegui fazer os dois últimos passeios que tinha programado para Uxmal e Dzibilchaltún. Aproveitei para ficar andando pela cidade, vivendo um pouco do dia a dia... A ligação entre Mérida e Cancún pode ser feita por ônibus ou avião. O primeiro, logicamente, é muito mais barato e se você comprar com antecedência no site da ADO, pode conseguir um ótimo desconto. Eu, por exemplo, comprei por $252 pesos, quando o valor normal seriam $600 pesos!!! Como já estava voltando para casa, comprei algumas lembrancinhas por aqui, e as demais em Cancún. Vale a pena pesquisar os artigos em prata, que são bem mais em conta no México. No terminal Noroeste tem ônibus para a maioria dos destinos dos arredores, principalmente para a região dos sítios arqueológicos e litoral. Não deixe de verificar as vans também, na rua do entorno, que oferece preços muito bons! Quer saber mais detalhes e conhecer a história da cidade, dá uma olhadinha no vídeo aqui embaixo: Mochilão pelo México: Mérida Espero ter ajudado... Valeu e siga viajando!!! 🤠👍
  3. 15/03/2020 Mayapán foi a última grande cidade Maia antes da conquista espanhola. Para se conhecer, a melhor cidade para se hospedar é Mérida, capital do estado de Yucatan. Partindo da região do Terminal Noroeste, existem várias vans que passam pelo local. É só pedir para o motorista parar no acesso do sítio. São apenas 48 km de distância e o valor combinado foi o de $35 pesos. A van parou na entrada a poucos metros já se chega à portaria. A entrada é bem barata, apenas $45, e não tem muitos turistas no local. Junto à portaria, tem banheiros limpos e gratuitos. As placas informativas só estão disponíveis na entrada. Infelizmente, não se tem nada para orientar o passeio no interior do sítio arqueológico. Recomendo que se estude a história do local e das principais construções para poder ter um aproveitamento melhor do passeio, ou assista ao vídeo que deixarei abaixo, onde descrevo o passeio detalhadamente, além do levantamento histórico da cidade. A área é bem pequena, mas as construções muito bem preservadas/restauradas. A maior delas também se chama El Castillo não à toa: trata-se de uma cópia da pirâmide existente em Chichén Itzá, só que em escala menor. Em datas de equinócio também tem o fenômeno das sombras projetadas na escadaria principal, simulando a descida de Kukulcán! Aqui, pelo menos, se pode subir e entrar na maioria das construções!!! A baixa procura por parte dos turistas proporciona oportunidades para muitas fotos e uma exploração mais tranquila. Enfim, para quem procura um passeio muito bom, barato e tranquilo, aqui é o lugar!!! Leve lanche, muita água e proteção solar... O sol aqui também é escaldante!!! Aproveitei para fazer muitos estudos interessantes a respeito das construções e seus alinhamentos. Para se conhecer bem o local, reserve pelo menos 2 horas para fotos e subidas nas construções. Os transportes que levam de volta à Mérida podem ser pegos na rodovia, no sentido contrário ao da chegada. O vídeo detalhado do passeio e mais a história do local, pode ser visto no link da descrição abaixo: Mochilão pelo México: as ruínas de Mayapan Espero ter ajudado... Até a próxima!
  4. 13/03/2020 Ek Balam é um importante sítio arqueológico nas proximidades de Valladolid e famoso pelas esculturas em estuque finamente trabalhado. Para chegar lá, recomendo hospedar-se em Valladolid e pegar um táxi compartilhado na parte da manhã. O custo é de $50 pesos e a saída é feita quando o táxi atinge 4 passageiros. Vá até o cruzamento das Calles 44 com a 37 e vários taxistas vão oferecer o destino e o preço é meio que tabelado. A viagem é bem rápida, pois são 27 Km em estradadas planas e com boa pavimentação. Ek Balam foi um dos sítios arqueológicos mais recentes a serem abertos à visitação, por isso é pouco conhecido. Só achei o ingresso bem caro e isso quase me fez desistir de visitar (mochileiro é muquirana mesmo 😅). Porém, pesquisando a história e a importância vi que o sacrifício valeria a pena... E realmente, valeu mesmo! O ingresso custa $423,00 pesos!!! Mas pelo menos tem uma estrutura boa na recepção. Aproveite, pois lá no sítio arqueológico não tem banheiros e nem outra facilidade para o visitante. Recomendo levar bastante água, lanche e muita proteção solar!!!! Mosquitos nem senti... Roupas leves e sapatos confortáveis também são essenciais. No meu caso, como já estava com várias bolhas nos pés, fui de chinelo mesmo. Logo passando a recepção também tem a possibilidade de conhecer o Cenote X-Canche, uma ótima opção para se refrescar depois de um passeio no sol quente. Falarei da visita mais tarde. A lojinha de artesanatos tem várias opções, mas tudo padronizado e de fabricação em série. Os preços não eram muito convidativos e pode-se achar tudo lá em Valladolid mesmo. O caminho é muito bem cuidado mas a região é quente demais... O melhor de tudo, assim como em Cobá, é poder subir e entrar na maior parte das construções. Recomendo dar uma estudada na história (fiz um vídeo a respeito e deixarei o link ao final) ou, se tiver uma grana sobrando, contratar um guia que fica na recepção (um luxo em se tratando de mochilão...). Apenas uma parte da cidade foi explorada e, saindo do caminho principal, ainda podemos achar vários vestígios de grandes prédios a serem restaurados. Logo na chegada já podemos ver belas construções... Esse é o portal de entrada da cidade. A curiosidade é que ele tem 4 lados, com 2 rampas e 2 escadarias. E tem muita coisa para se ver! O bom é que é tudo bem concentrado e não precisamos andar muito. Só folego mesmo para ficar subindo e descendo das construções... Mas isso é só diversão 😜 A melhor coisa é que não tem muitos turistas e podemos contemplar as construções e ficar imaginando como seria nos dias de esplendor dessa cidade. A acrópole é uma estrutura impressionante, sendo uma das mais altas de Yucatan: E a atração principal, é a tumba de Ek Balam, o Jaguar Negro... Fiz uma pesquisa bem legal, pegando algumas publicações acadêmicas, e compilei no vídeo com a história e os detalhes das principais construções. Aqui, pelo menos, ainda tem algumas placas que ajudam a identificar e entender um pouco o local. Terminada a minha exploração, com direito a muitas fotos incríveis, aproveitei e fui ao Cenote que fica nas proximidades. Se você quiser maiores detalhes do passeio, desde a saída de Valladolid, a história da cidade, exploração do local e o retorno, pode conferir no vídeo do canal Trips & Flicks que deixarei abaixo. Mochilão pelo México: as ruínas de Ek Balam!
  5. 11/03/2020 Fundada em 28 de maio de 1543, Valladolid ainda guarda o ar da arquitetura colonial e é uma cidade fundamental para quem quer explorar a região e o principal sítio arqueológico Maia, Chichén Itzá! O terminal de ônibus da empresa ADO (aquela da mulher falando sem parar nos terminais 🥴) fica bem no centro da cidade, facilitando muito o deslocamento. As cidade em si é bem tranquila e pude perceber que é bem policiada. Isso é um aspecto bem legal das cidades da região, pois a sensação de segurança é muito grande e o povo muito amistoso. Escolhi um hostel bem próximo ao terminal e também estrategicamente localizado para conhecer as principais atrações da cidade, bem como próximo a supermercados. Nas minhas pesquisas por hospedagem, além desses itens mencionados, vejo as facilidades disponíveis como cozinha compartilhada! Isso dá uma baita ajuda para baratear os custos, pois faço compra nos mercados e cozinho algo mais saudável. A cidade tem como atrativo principal as construções da época do período colonial, vários Cenotes nas proximidades e sítios arqueológicos importantes, como Chichén Itzá e Ek Balam. Um detalhe importante é que o horário local é 1 hora a menos do que o de Cancún. Assim que cheguei fiquei perdido quanto a isso... O post aqui é bem resumido, pois preferi fazer um vídeo mais detalhado: Mochilão por Valladolid
  6. 10/03 - Saindo de Cancún para Tulum Acordei às 04:50h e fiquei deitado sem sono até às 06:30h, quando decidi já ir me preparando para viajar e fui buscar as roupas que deixei secando. Vi que já havia movimentação para o café e logo me foi servido 3 tortilhas com chilli. Peguei também bolos, abacaxi e melancia, acompanhados por café com leite. Estava muito bom o desayuno. Peguei as coisas, despedi-me do pessoal do hostel e segui para a rodoviária. Já havia visto que teria um ônibus saindo às 08:00h e me apressei. O tempo estava muito com, com céu claro e, vencidos os 800m de caminhada, logo cheguei. Fui direto ao guichê que não havia fila e paguei $200 pesos pela passagem, $10 a mais pois me empurraram o seguro opcional junto e só percebi depois. Utilizando a internet do local, mandei mensagem a todos e logo embarquei. No terminal tinha um anúncio irritante da empresa, quase como uma lavagem cerebral... Só quem passou pelos terminais da ADO sabe... 😅 O ônibus saiu com atraso de 5 minutos e seguiu por estradas muito bem conservadas e em pista múltipla. Nas poltronas existem carregadores USB mas não funcionavam. Durante o trajeto ficou passando um filme do 007. Ótima pedida para passar o tempo. Paramos em Playa del Carmen às 09:08h para desembarque de passageiros e o wi-fi mesmo de dentro do ônibus funcionou legal, com o mesmo login anterior. Saímos da rodoviária às 09:32h e em pouco mais de 1h de viagem chegamos a Tulum, uma cidade bem pequena cortada por uma rodovia. Eram 10:30h quando o ônibus entrou no terminal. Desci, peguei as coisas e verifiquei a internet. O bom é que já conectou automático porque a rede e senha são iguais e isso facilita um monte. Mandei mensagem que havia chegado e parti ao hostel, primeiro no caminho contrário e depois, com a correção do GPS, paguei a penalidade de 6 quadras a mais... Ah, até que foi bom porque já mapeei uns lugares baratos para comer, fora da área turística. Hospedei-me no hostel Weary Traveler, conversei com o atendente e peguei a dica de como ir de van até às ruínas. Deixei a mochila maior no depósito, pois ainda era muito cedo para o check in, saí em direção à avenida principal, atravessei para o outro lado e logo parou uma van. Confirmei o valor e se passava lá no sítio arqueológico e embarquei. Foi tão rápido que quando o motorista falou que chegou perguntei se era no sítio arqueológico mesmo e disse que sim. Paguei os $20 e caminhei até a entrada, que fica bem distante (800m). No caminho, um monte de gente vem oferecer mapa grátis e guias, mas fui em frente. Até uma entrada falsa para o parque tinha, na intenção de cobrar pelo transporte. Chegando na bilheteria ($80) havia uma fila de umas 40 pessoas, mas não demorou. Eram umas 11:30h quando entrei no parque. Fui seguindo a trilha marcada e ilustrada por painéis pelo caminho. A visão é realmente fantástica. Estruturas interessantes e imponentes. Desta vez, a estrela do dia foi a velha câmera superzoom da Nikon. Graça a ela e ao seu poderoso zoom pude capturar ótimas imagens em detalhe que, sem ela não seria possível. Agora já me vem a mente que, para esse tipo de viagem de aventura, tem que ser uma câmera prática e poderosa como ela. Tomara que ainda dure muito tempo! Percorri todo o sítio e o tempo, que estava com sol escaldante no início, fechou e já ameaçava chover. Saí do parque às 13h e fui rumo à rodovia pegar a van de volta. Mal cheguei e já veio uma fazendo sinal com os faróis e eu estendi o braço. Entrei e o bom dessas vans e que em ambas o ar condicionado estava bem geladinho. Desci já próximo da lanchonete onde havia visto os tacos. Pensei em comer em um restaurante em frente, mas não havia nenhum preço e, por isso, fui na tacaria. Pedi 2 tacos, sendo um ao pastor (de carne tipo churrasco grego) e outro de Res (carne bovina). Para acompanhar, um copo de suco gelado. O pedido chegou rapidinho e trouxeram molhos apimentados para acompanhar. Comi e gostei mais da carne de Res. Percebi que o pessoal não é muito atento a higiene, pois tanto o rapaz que cortava o churrasco grego, quanto àqueles que manipulavam os alimentos faziam com as mãos sem luvas, sem máscara, sem gorro... Pior que o suco que eu estava tomando, um outro foi tirar a espuma com um balde... Bom, torcer para não dar diarréia. Tudo se come com as mãos e lavei muito bem as minhas. Terminado, fui direto ao hostel e cheguei exatamente as 14h, no horário certo do check in. Paguei 202 pesos pela noite e tive que deixar um depósito de $50, pela chave do quarto. Subi, fiquei na parte de baixo de um beliche e já coloquei minhas coisas no armário que estava vago em frente. Comecei a preparar a extensão elétrica porque eram poucas tomadas e liguei tudo para carregar as baterias e mandar mensagem para todos. Tudo encaminhado e fui tomar banho, lavar roupas de hoje e estender. Fiz um varal improvisado que ficou ótimo, modéstia a parte. Pior que pouco depois choveu, mas não atrapalhou a secagem que foi rápida. Tomei um banho bem refrescando e revigorador, arrumei os equipamentos e comecei a fazer o backup das fotos, passando dos cartões das câmeras para o celular, a fim de fazer também o upload no Google Photos.Terminado de passar as mídias do cartão da Gopro para o celular, deixei-o trancado no armário enquanto fazia o upload e fui comer algo, pois já estava com fome e passava das 19:30h. Andei pelo movimento da avenida principal e fui observar a movimentação dos bares, restaurantes e lojas abertas. Indo mais adiante, encontrei a praça principal onde está localizada a prefeitura. Tirei fotos e resolvi experimentar uma marquesita, um doce feito na casca de biju. Pedi de Nutella com morangos, fresas em espanhol. Filmei o rapaz fazendo mas depois achei o preço salgado, pois me cobrou $40 e o negócio não deu para encher a barriga. Passei no Oxxo, comprei uma garrafa de água de tamarindo, pagando $23. Corri então de volta a taqueria. Estava lotada de gente de vários países e quase desisti, mas vagou uma mesa e já me arrumei. Pedi desta vez uma empanada de queso e sopes de carne de res. Novamente veio bem rápido e comi com os molhos de pimenta. Dessa vez estava bem ardida, e tive que tomar uns goles da água para conseguir comer. A empanada estava ótima, mas o tal de solpe, uma espécie de esfirra aberta de massa de milho e com salada, achei duro. Terminada a refeição, voltei ao hostel para descansar, pois a caminhada de hoje tinha sido desgastante por causa do sol e também no dia seguinte partiria para outro sítio arqueológico, onde provavelmente teria que andar ainda mais. Verifiquei o orçamento, separei o dinheiro para amanhã e me pus a escrever o diário. Procurei dormir cedo, pois pretendo ir à Cobá pela manhão, voltar ao hostel e depois partir a Valladolid à tarde. Gastos: $83 alimentação, $592 geral. total $675 É isso aí!!! 😉
  7. A intenção da viagem é a de conhecer os sítios arqueológicos da civilização maia, pois o tema Arqueologia é a minha principal motivação para as viagens pelas Américas 🤠 (Peru, Bolívia, Chile e agora México). Cancún foi escolhida como a porta de acesso e, assim, comecei a fazer um roteiro e a pesquisar os sítios arqueológicos que seriam possíveis de serem visitados durante os 10 dias em que permaneceria no México. Comprei as passagens de São Paulo (Congonhas) x Cancún pela empresa Gol, que fez uma boa promoção ao preço de R$ 1600,00, já com todas as taxas. As passagens de Florianópolis x São Paulo, incluindo o retorno, consegui comprar com as minhas milhas no programa Smiles. Algumas passagens de ônibus do roteiro comprei no site da empresa de ônibus ADO e, por terem sido compradas com antecedência, garanti um bom desconto que chegou a mais de 60%, como foi o caso dos trechos de Valladolid x Chichén Itzá (ida e volta) e Mérida x Cancún (somente ida). Vale muito a pena pesquisar e comprar mesmo com a taxa de IOF e variação do câmbio no cartão de crédito. Comprei dólares para levar, aguardando até o último momento para ver se baixava, mas não teve jeito... A cotação que peguei em 03/03/20 foi a de R$ 4,75 por doleta, e mesmo assim, com a disparada que aconteceu nas semana seguintes, chegando a R$ 5,25, até que me dei bem. O roteiro estabelecido foi o seguinte: 07/03 - Embarque em Florianópolis com destino a São Paulo (Congonhas), para, de lá, pegar outro vôo até Brasília; 08/03 - Embarque em Brasília com destino a Cancún 10/03 - Deslocamento de Cancún a Tulum; - Visita ao sítio arqueológico de Tulum - Pernoite na cidade. 11/03 - Visita ao sítio arqueológico de Cobá; - deslocamento de Tulum a Valladolid; 12/03 - Visita ao sítio arqueológico de Chichén Itzá; 13/03 - Visita ao sítio arquelógico de Ek Balam e Cenote X-Canche; 14/03 - Deslocamento de Valladolid para Mérida 15/03 - Visita ao sítio arqueológico de Mayapán e Cenote de Telchaquillo; 16/03 - Visita ao sítio arqueológico de Uxmal 17/03 - Deslocamento de Mérida para Cancún 18/03 - Compras no Walmart e Mercado 28 - Embarque de retorno de Cancún para São Paulo (Congonhas) Assim sendo, com todos os lugares definidos, hostels reservados (mas não pagos) pelo Booking e U$ 500 no bolso, estava pronto para mais um mochilão... Desta vez pelo México! 07/03/20 - sábado Minha viagem teve início em Florianópolis, mais precisamente no bairro de Canasvieiras, norte da Ilha. Cheguei no terminal urbano de Canasvieiras, carreguei o cartão de transporte com 20 reais e fui para a fila do ônibus direto ao centro, linha TICAN x TICEN (210) . Como tenho o cartão, a viagem ficou R$ 4,18, senão seriam R$ 4,25. Saímos às 07:50h e chegamos às 08:20h sem pegar trânsito, pois era um sábado. No terminal do centro (TICEN), vi o que horário do próximo ônibus direto e seria só às 09:20h e, para não ficar esperando muito, perguntei e foi indicado ir ao Terminal do Rio Tavares, pegando o ônibus da linha 410 TICEN x TIRIO, que saiu logo em seguida e em menos de 30 minutos, já chegamos no TIRIO. O próximo ônibus para o Aeroporto sairia às 09:00h (Aeroporto x Via Tapera 477) e saiu quase vazio o que foi muito bom para poder escolher um lugar e acomodar a mochila maior. Apenas 15 minutos depois e já estávamos no Aeroporto, descendo bem em frente ao terminal de embarque. Olhei os voos para São Paulo, na intenção de pedir a antecipação se fosse o caso e tinha um que sairia em menos de 40 minutos. Até fui para a fila do balcão para tentar antecipar, mas demorou tanto que já não teria mais tempo hábil. Fui para o embarque e utilizei o cartão gerado na reserva pelo celuar, funcionando sem problema. No raio x, devido às diversas baterias dos equipamentos (power bank, gopro, gimbal, câmera fotográfica...), pediram para olhar a bagagem mais detalhadamente, mas já liberaram em seguida. Fui direto para o portão 11, pois sabia que existem algumas poltronas grandes e macias que muita gente não conhece... Consegui pegar uma, me instalando para o carregamento dias equipamentos, backup das fotos e também adiantar o upload, pois o wi-fi deste aeroporto é muito bom e permite conexão por até 3 horas. Chamaram meu nome no alto falante e fui até o balcão ver do que se tratava. A fileira 13, na qual havia feito a reserva do assento, não existe nesse avião e me alocaram na 10A. O avião chegou atrasado, já às 11:45h, e ainda tivemos que aguardar o desembarque das pessoas que chegaram nela. Aproveitei que sou cliente ouro e entrei logo após os idosos. Para a minha surpresa, na minha poltrona não tinha janela! Justamente reservei para poder filmar a decolagem... Mas, ainda assim, com certo contorcionismo, consegui registrar com a GOPRO a bela visão da decolagem, que passa muito próximo à Ilha do Campeche. Durante o vôo serviram biscoito e peguei um suco junto, para enganar a fome, pois infelizmente o serviço da Gol nos destinos nacionais têm se resumido somente a isso... Chegamos a Congonhas por volta das 13:25h, tive que sair no desembarque e fazer novo embarque. Facilita bastante o fato de não ter bagagem despachada. O preço das comidas até que estavam razoáveis, com promoção no McDonald's de 2 sanduíches por R$ 15,00 e rodízio na Pizza Hut por R$ 30,00. Preferi ficar com meu lanche e chocolate mesmo. Achei um lugar com carregamento de energia e ocupei os bancos. A internet gratuita é boa, mas só permite o acesso a páginas da web e Facebook, não sendo possível fazer backup das fotos que tirei durante a viagem com a GoPro. Longa espera... Por volta das 17h vi a previsão de portão 12 para o vôo a Brasília (já fazendo parte da viagem comprada de São Paulo x Cancún), porém, chegando lá, já havia outro para o Rio quase no mesmo horário. Fiquei atento até que anunciaram a mudança para o portão 17, que fica no final do piso térreo. Tive que voltar quase todo o aeroporto para ir a esse portão! Embarquei rápido e fui o segundo a entrar no avião. Hoje, como todo mundo leva bagagem de mão, quanto mais rápido pudermos entrar, mais garantido fica o espaço no bagageiro. Nem podia pensar em despachar a mochila pois tinha todo o meu equipamento fotográfico dentro dela. O embarque demorou e a decolagem se deu com atraso, às 18:40h. Preferi sentar na poltrona 9D, corredor, para agilizar o desembarque. A surpresa boa foi o lanche que serviram, pois além do tradicional biscoito e suco, deram também uma barra de chocolate da Lacta 60% de cacau... 😋 Ao pousarmos às 20:17h estava chovendo forte e na saída do finger perguntei ao funcionário da Gol se realmente poderia sair do aeroporto e embarcar amanhã, haja visto que seriam 14h de espera, e ele confirmou que sim. Quando saí do aeroporto já não chovia e fui me hospedar para o pernoite. Pensei em parar no restaurante do Posto Shell, mas segui em frente tendo em mente pedir algo pelo Ifood. Chegando no hotel, pedi uma pizza grande e aproveitando o desconto que tinha no Ifood, saiu por R$ 10,99 🤪. Às 22h chegou a pizza que não era muito recheada, mas matou bem a fome. Fiz os backups das imagens da Gopro e fui dormir por volta das 23h, com a intenção de acordar cedo para estar no Aeroporto por volta das 07:30h. Gastos no dia: R$ 4,18 (ônibus urbano em Florianópolis) R$ 4,50 (ônibus em Brasília) R$ 10,99 - pizza no Ifood 08/03 Acordei por volta das 5h e fiquei deitado até às 06:28h. Tomei o café da manhã e já me pus a caminho do aeroporto. Cheguei bem rápido e fui perguntar a respeito do meu acesso à área de embarque pois o cartão emitido no celular não tinha informações e no totem a viagem não foi localizada. Fui até o balcão e emitiram a passagem do segundo trecho, Brasília x Cancún, mas só pude entrar no embarque internacional após às 07:30h. Depois disso, passei pelo raio x sem problema e depois pela migração, acessando a parte do embarque internacional. Estava no portão já às 07:40h. Uma mulher sentou-se atrás do meu banco e ficou espirrando e fungando atrás de mim. Depois, uma velha sentou quase ao meu lado e começou a tossir e assoar o nariz... Aí, não vi outra alternativa senão colocar uma máscara, nem por conta do Corona vírus, mas por proteção a qualquer outro vírus, pois perder a viagem por conta de uma gripe seria um desastre. Fui ao banheiro e às 09:20h já estava na fila de embarque preferencial, entrando no avião em pouco tempo. Era um Boeing 737-800, apertado e sem tela multimídia, com tomadas quebradas... Meu assento era lá no fundo, na 31D corredor (cancelaram a minha reserva e emitiram outra poltrona), porém, quando anunciaram que o embarque estava encerado, pulei para uma poltrona vazia na janela. Dica importante, mesmo não estando lotado o vôo, os bagageiros depois da fileira 30 estavam lotados. O avião era muito pequeno para uma viagem tão longa. Ainda bem que, como viajo frequentemente, já havia instalado o APP para assistir aos vídeos da Gol e pude me distrair um pouco. A revista da companhia está cada vez mais pobre de conteúdo e nem dá para ver algo interessante nela. Foi anunciado que o voo faria uma escala em Manaus, o que será ótimo para filmar também esse pouso também. Comi uma maçã que trouxe e já senti o cheiro da bóia...😛 Espero que pelo menos seja boa! Pior que não era a refeição, mas sim um lanche... Foi servido um misto quente de queijo com peito de frango (bem gostoso) e tomei um suco. Fui assistindo ao filme Ford vs Ferrari, que é muito bom. Por volta das 13h (12h local devido ao fuso horário) pousamos em Manaus para o reabastecimento da aeronave. Consegui capturar boas imagens da aproximação e pouso. Uma fila enorme se fez para o banheiro, que estava bem pertinho de mim. Continuei usando máscara. Decolamos, terminei o filme mas não havia nenhum outro interessante para assistir. Senti um cheiro de comida e acho que vai sair mais alguma coisa para comer. Realmente, começaram o serviço às 14:42h (13:42 local) e até chegar em mim, que estou nas últimas, vai demorou um monte... Pois bem, 15 minutos depois recebi o meu almoço, que era arroz, sobrecoxa desossada de frango, alguns legumes e um pão de mel como sobremesa. Para beber tomei suco de pêssego sem açúcar e peguei água na minha garrafa. Até que estava gostoso. E o tempo não passa, pior ainda com crianças berrando no ouvido. Distribuíram formulário de migração e, prevenido como sempre, peguei a minha caneta na mochila para o preenchimento. Foi servido um bolinho doce e água ou café, enquanto o avião já iniciava o procedimento de descida. Pousamos às 17h locais (-2 horas em relação à Brasília) e o táxi foi bem longo, tendo o avião aguardar por vários minutos uma posição no finger. O tempo estava nublado e fazia 26 graus. Não paramos no finger e o deslocamento até o terminal foi de ônibus com ar bem gelado. Já ganhei várias posições ao entrar na migração, que foi bem rápida. O senhor que me atendeu perguntou minha profissão, quanto tempo ficaria no México e onde estaria hospedado. Carimbou o formulário mas não o passaporte... Fiquei meio apreensivo, não sabendo se ele havia esquecido ou se era um procedimento normal. Dali, fui direito para a alfândega, levando grande vantagem por não ter despachado a bagagem, pois avisaram que a inspeção levaria uns 20 minutos até liberarem na esteira. No saguão do aeroporto já peguei um mapa gratuito e vi uma casa de câmbio com cotação de $17,50 (pesos) por dólar, o que era muito baixo pela cotação que havia pesquisado pela manhã. Logo a diante já vi o balcão da ADO, a empresa de ônibus que tem rotas para Playa del Carmen e ao centro de Cancún, este ao preço era $94. Como não havia feito o câmbio da moeda, perguntei se aceitava cartão de crédito e a senhora disse que sim, mas aí lembrei e perguntei se também se aceitava dólar e qual seria a cotação. Resposta afirmativa, os $94 sairiam US$5 e como eu tinha trocadinho na carteira (levei 5 notas de U$100, uma de US$ 10 e outra de US$5 para essas eventualidades), aceitei de imediato, pois também a cotação deu $18,50 por dólar. Peguei as informações e fui atrás do ônibus, que sairia em 20 minutos. Tive que perguntar numa lanchonete e o rapaz me explicou com boa vontade. A posição era no extremo oposto do terminal, mas cheguei em pouco tempo. Aguardando a chegada do ônibus pesquisei wi-fi e, para a minha surpresa, tinha uma do Google gratuita. Consegui enviar mensagens para todos e logo o ônibus chegou. Coloquei a mochila no bagageiro, apresentei o ticket e entrei. Muito boa a qualidade e conforto, com ar condicionado e televisão. Só faltou um wi-fi para ter nota máxima. A viagem é bem curta, mas ainda pegamos um pouco de trânsito nas proximidades do centro da cidade. Chegamos no terminal e usei o wi-fi gratuito, que é muito bom, para enviar mensagens. Verifiquei o rumo do hostel no celular, usando o Google Maps offline (havia feito o download dos mapas ainda no Brasil) e parti para lá. Passei por uma praça grande e estava bem animada, com várias barraquinhas de lanche e também um show acontecendo. Cheguei rapidinho no hostel e fui bem recebido. Fiz o check in e já fui para o quarto, escolhendo uma cama na parte de cima e verificando as tomadas elétricas por perto para o carregamento dos equipamentos. O dono permitiu que eu fizesse o pagamento no dia seguinte, pois não havia feito o câmbio e também pagar em dólares ou no cartão não seria vantajoso para mim. Nesse hostel o diferencial é oferecer também o jantar gratuito e, como estava cansado de toda essa maratona para chegar até Cancún, resolvi não sair nesta noite para aguardar o jantar, pegar a fila do chuveiro e depois descansar, pois no dia seguinte a programação seria bem extensa. E assim, encerrei essa primeira etapa da viagem... Gastos no dia: R$ 4,50 - ônibus em Brasília R$ 26,25/US$ 5,00 - ônibus do Aeroporto ao centro de Cancún Para aqueles que quiserem acompanhar os detalhes, podem acessar o vídeo detalhado da viagem no Youtube: É isso aí!!!! 😉
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