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  1. Luan e eu somos amigos há mais de 15 anos e estamos realizando uma Viagem de Volta ao Mundo. Estamos mostrando absolutamente tudo em nosso Insta: @brotherspmundoo E, também, no nosso canal do YouTube: https://www.youtube.com/c/BrotherspeloMundo/videos O post a seguir foi extraído de nosso blog: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2022/04/09/madri/ Espero que gostem de todas as nossas dicas e impressões de Madri. Qualquer dúvida que restar, fiquem à vontade para mandar perguntas! A gente ama ajudar quem está planejando viagem. Ficamos em Madri um total de 5 dias e 5 noites: o suficiente! Conseguimos explorar bem tudo que há de melhor – e gratuito – na cidade. Embora nossa visita tenha sido em pleno inverno (mês de fevereiro), pegamos tardes que bateram os 18 graus! As noites foram mais frias, chegando a mínima de 6, mas, o clima esteve todos os dias bem convidativo para caminhar. Ficamos no Downtown Madri Hostel, o hostel mais barato que encontramos no booking com boas avaliações. Bom, nossa avaliação foi meio controversa nesse hostel, pois, embora sua localização seja excelente (maior ponto positivo desse hostel), sua estrutura deixa bastante a desejar! Seja pelas duchas todas juntas, seja pela área comum que não comporta a quantidade de pessoas hospedadas, ou seja pelo quarto com 18 camas (eles não informam a quantidade de camas no Booking e essa foi uma ingrata surpresa). Foi-nos cobrados 5 euros, cada um, para deixarmos nossas malas lá após o check-out e o pagamento (tanto das diárias, quanto desse extra) são aceitos somente em espécie. Enfim, o bom é que você está a poucos quarteirões das principais atrações da cidade e em frente a uma estação de metrô. Aliás, o metrô de Madri é excelente!!! Ele te deixa em absolutamente todos os lugares que você precisar! Todos!! Museus, praças, rodoviária, terminais de trem, aeroporto etc. Não por acaso que é um dos maiores do mundo. A Espanha é considerada um dos países mais baratos da Zona do Euro e realmente é! - Claro, considerando aquela máxima de que, ao estar gastando em Euro, deve-se pensar em euro, pois, se pensarmos em real, tudo fica absolutamente muito caro. Em Madri, é possível comer bem por menos de 10 euros em muitos dos restaurantes do centro. Sou vegetariano e, em praticamente todos os restaurantes há ao menos uma opção vegetariana - todas em torno de 10 euros, inclusive uma Paella Vegetariana, a qual experimentei e gostei bastante. Tudo ali nos entornos da Plaza del Sol. Visitamos dois dos maiores e mais importantes parques da cidade: O Parque Lineal Manzanares e o Parque El Retiro. E gostamos muito! Ambos muito próximos do centro e ambos muito tranquilos e agradáveis. Para quem tem um tempo livre e não tem muita grana para visitar as atrações pagas da cidade (como os museus), tá aí uma excelente dica!!! Inclusive, a Ponte Segovia, inaugurada em 1584, cruza o Parque Lineal.
  2. Olá, aqui vai o relato de nossa viagem para Europa com um bebê de 1 ano. O fórum Mochileiros ajuda nossa família desde 2005, então me sinto quase na obrigação de contribuir de volta para a comunidade! Nossa aventura com bebê começou muito antes do embarque, com um minucioso planejamento, desde roteiro, vôos até escolher como faríamos com a alimentação dela, até marcar no mapa todos os hospitais pediátricos nas cidades que visitaríamos. O relato foi feito em parte no word, em parte em mensagens de whatsapp, e tem dois dias faltando, mas foi o que deu pra fazer!! Concluindo: não poderíamos ter feito escolha melhor do que a de viajar com nossa filha. O trabalho é árduo, mas o prazer é muito maior, e as lembranças ficarão em nossos corações pra sempre. Não tenham medo de viajar com seus filhos. Roteiro: Madri - Paris - Dijon - Avignon - Nice - Milão - Veneza - Lisboa. Total 28 dias. 07/09/2019 (sábado)- Madri (Victor) Voo Belém - Lisboa (que saiu 22:35 do dia 06/09) tranquilo. Maria Inês dormiu durante todo o trajeto. Dormi algumas vezes e Nem senti o tempo Passar. Chegamos em Lisboa às 10h locais. Fomos ao fraldário trocar a MI e depois procuramos o espaco familia. Era um playground e MI lanchou e brincou por bastante tempo. Tentamos comer algums coisa, mas nâo encontramos nada de interesssnte. Wendy acabou morrendo num sanduíche de queijo e tomate. O voo para Madri atrasou meia hora. Mas que bom que dura somente 50 minutos. Neste voo Mi não quis saber de dormir. Mas a Galinha Pintadinha salvou a pátria e a menina se aquietou. Em Madri, pegamos o ônibus expresso que vai do aeroporto atè a estaćão de trem Atocha ( meros 5 EUR). Ali tivemos que pegar metrô e haja subir e descer escadas carregando nosso malão de 25kg mais o carrinho da MI. Finalmente chegamos a nossa hospedagem. A anfitriã, Pilar, foi bem simpática e nos instruiu sobre a estadia em seu apto. Após nos acomodarmos, fomos ao Carrefour abastecer a casa para a semana. Compramos um jamón delicioso e uma tábua de queijos gouda trmperados (sabor pesto, molho de tomate e outro que não reconheci) que também estava muito boa. As 22h MI foi dormir junto com Wendy ( que reclamou de dor nas costas). 08/09/2019 (domingo)- Madri Saindo do aeroporto, pegamos o ônibus 203 que leva até a estação atocha. De lá, pegamos o metrô linha 1 até nossa estação : tirso molina, apenas 3 paradas. Fica numa praça, e de lá caminhamos pro apartamento. Chegamos em casa Maria estava com muito sono. Dei pêra e coloquei pra dormir. Nos ajeitamos pra sair pro supermercado. Maria acordou, mas continuava sonolenta. Vestimos, e saímos. Tem um Carrefour muito próximo, na praça. Tava lotado, eu estava muito muito cansada, Maria também.. tive que pensar rápido no que levar pra fazer comida no dia seguinte; café etc. Demoramos um pouco pq não conhecíamos o supermercado, pagamos e voltamos pra casa. Dei ovo frito com pão e queijo pra Maria, pq fiquei com medo de dar a comidinha que levei de casa. Victor ficou fazendo diário de gastos e de bordo. Depois dormiu. Maria estava inquieta, chorando toda hora... quando deu 6:30 ela acordou, tinha vazado pipi. Depois dormiu até 10h, direto sem chorar. Eu acordei 8h, Victor levantou desde cedo, fez comida da Maria e café da manhã. Depois arrumei as mochilas do dia, tomei banho, e aí acordamos a Maria Inês. Demos banho nela, dei o café, ela não quis comer muito. Arrumamos e saímos. Chegamos atrasados na missa em latim, sorte que tinha uma missa nova logo em seguida. Assistimos. Saímos andando da igreja pro Platea Market, onde demos o almoço dela e trocamos fralda de coco. Agora vamos almoçar. São 15:30. O platea market é um mercado moderno, novo; que foi construído num antigo teatro. Lá tem 3 andares, um com restaurantes internacionais, outro com bares de tapas e outro um restaurante com estrela Michelin. O Platea Market ( @plateamad ) é um mercado novo que fica num antigo teatro em Madri. Com esse nome, “mercado”, eu imaginava que era um mercado estilo feira de bairro, com os feirantes vendendo seu peixe etc! Nada a ver! Hahahaha. Na entrada, parecia que estávamos no lugar errado, pois a fachada parece uma galeria de lojas. Fomos entrando meio desconfiados, meio fugindo do sol, e voilà. Encontramos esses oasis. São 3 andares, um com restaurantes internacionais, outro com bares de tapas e outro um restaurante com estrela Michelin. Há varios pequenos shows de hora em hora, e isso também nos surpreendeu positivamente! Pra quem já estava confirmado em não assistir nenhum tango, as intervenções no meio do restaurante foram excelentes. Muito acessível, o local tem elevador, trocador e cadeirão pra bebê, basta pedir! Comemos tapas de bacalhau e uma sangria, no bar de tapas, e costelas de porco no restaurante. Estávamos sem muitas expectativas, e foi uma ótima surpresa. Muito acessível pra bebês, lá tem trocador e cadeirão pra bebê. Infelizmente na afobação, sentamos nos bares e tapas, não pedi cadeirao e dei o almoço dela na agonia, Com ela no meu colo, andando etc. Depois que ela almoçou, ficamos mais tranquilos e resolvemos ir pros restaurantes. Lá eu pedi o cadeirão, ela ficou sentada vendo galinha pintadinha enquanto nos comíamos. Quando terminei de comer dei banana pra ela. Depois do mercado, íamos continuar nosso passeio até a puerta do sol e plaza mayor. Ela começou a chorar, era sono. Fiz ela dormir, coloquei no carrinho, cobri com um pano pq estava muito sol. Fomos pela sombra, mas depois paramos pra tomar um frape, ela acordou, comeu pera, e continuamos. Tiramos foto nas praças, as igrejas que íamos visitar estavam fechadas, seguimos pra casa. Ela jantou, tomou banho, e agora está mamando pra dormir. 09/09/2019 - Madri Hoje acordamos 6:45, Victor levantou logo pra fazer o frango e o café da manhã e eu fiquei ainda fazendo a Maria esticar o sono. Tomei banho, dei o banho dela, dei o café, e tomei o meu. Nos arrumamos, e saímos de casa. Hoje optamos pegar ônibus pois é muito mais cômodo e rápido pra quem tem carrinho de bebê. O ponto fica na praça tirso Molina, bem próximo ao nosso apto. Logo o ônibus chegou, teve engarrafamento mas rápido chegamos ao parque del retiro. Entramos pela puerta Del anjo caído,paramos no parquinho pra Maria brincar e depois ela lanchou. Continuamos o passeio, paramos no palácio de cristal, depois no lago central. Maria ficou vendo os patos nadando no lago. Voltamos pra porta Del anjo caído e fomos pro museu reina sofia. Maria tirou a primeira soneca, no colo do papai. Já eram 12h, o sol começava a esquentar e queríamos um passeio protegido. Chegando lá, ela acordou, trocamos fralda e resolvi dar o almoço. Nós aproveitamos pra comer também. Fomos no café do museu, pedimos um brunch e dividimos. Vinha com: pão com ovo mole e jamon, pasteries, frutas, iogurte, suco de laranja e café com leite. Nesse café, pedi cadeirão pra bebês, e pedi um prato pra aquecer o almoço da nenem. Muito cômodo para famílias! Ela almoçou direitinho e foi uma paz. Visitamos as principais sala do museu, guernica, Dali e Miró. Depois fomos pro museu Del Prado. Lá, começamos pelas exposições temporárias: Fra angélico e vermeer, rembrandt e velasquez. Maria dormiu logo no fra angélico. Acordou no final da exposição seguinte. Demos lanche e trocamos fralda. Nos museus têm fraldário e e muito cômodo pra nós. Depois, fomos pra coleção principal. Vimos El greco, el bosco, velasquez, tintoreto, tiziano, Rafael, Rubens. . Infelizmente não deu tempo de ver goya nem caravaggio. Eram 18h e tínhamos que ir pra casa. Paramos no bar el gatos, comemos tapas de jamon com queso, bacalhau e sardinha, tomamos sangria. Maria comeu pêra. Depois seguimos pra casa. Mamãe wendy deu banho e jantar, enquanto papai victor foi ao supermercado. Tomei banho e em seguida coloquei nenem pra dormir. 10/09 - terça-feira Maria acordou 6:30. Tentamos esticar o sono e não conseguimos. Beleza, fui tomar banho, fiz o café dela. Victor foi trocar a fralda e tal. Na hora de comer ela não quis. Estava com sono! Victor pegou no colo e ela dormiu de novo.. e nós tbm kkkk Havia faltado energia. Estávamos no escuro. Acordamos de novo 9h, nos arrumamos (tínhamos tomado café cedo), aí ela acordou, comeu apenas ovo. Não quis abacate. Vestimos varias camadas nela, e saímos de casa 10h. Antes de sair, falei com a proprietária Pilar, que apenas ligou o disjuntor que tinha disparado. Depois descobrimos que não dá pra ligar varios aparelhos ao mesmo tempo. Estávamos com ar, fogão de indução e exaustor ligados. Primeiro Fomos na basílica de São Miguel depois no mercado de São Miguel. Ficam bem perto do nosso apto. No mercado, Não tinha mesas. O mercado é bem pequeno, com balcões com restaurantes, bares de tapas, cafés. Queríamos um local com mesas e cadeiras. Entramos num restaurante fora do mercado, já eram 11h. Pedimos um café brunch, cadeirão, maria Inês comeu banana. Saímos, comprei um croissant e dei pra ela comer. Ela gostou. Andamos até a igreja de san andres de gines, conseguimos entrar e visitar. depois seguimos pro mosteiro das descalzas, onde não pudemos entrar, só poderia com tour guiado as 13h. Continuamos pra igreja de san Antônio de lós Alemanes, passando pela gran via, a times square de Madri! A igreja é considerada a capela sistina de Madri. Muito bonita, cheia de afrescos. Cá estamos. Maria dormiu no caminho pra cá. Seguimos pela calle de pez e depois Calle de lós reyes, até chegar na Plaza de Espanha. Plaza de Espanha fechada para obras. Não pudemos entrar. Continuamos caminhando pro Palácio real de Madri. Lá, vimos a troca da guarda e tiramos foto. O sol estava forte, Maria acordou, resolvemos procurar um restaurante pois era hora do almoço dela. Vagueamos pela Ópera, até que decidimos entrar no La Traviata (rs). Menu del dia 13,95, dois pratos; sobremesa e bebidas. Pedimos lasanha, espaguete ao jamon e alho, que estavam deliciosos, e depois dois tipos de carne, que estavam ruins. Sangrias (uma com a comida e outra no final, vinho rosé. Mas o atendimento foi muito bom, garçons super simpáticos e prestativos. Nos deram cadeirão pra Maria Inês, levaram a comida dela pra esquentar e ainda lavaram o pote. Colocaram meu celular pra carregar. E me deram um copo de plástico pra levar a sangria que eu não sabia que estava inclusa no menu. Também conversamos bastante com uma inglesa simpática na mesa ao lado, encantada com a Maria Inês. 15h saímos do restaurante, voltamos pro palácio, mas antes paramos pra fotos e brincar no parquinho. Finalmente, lá chegando… fechado para evento oficial. Tiramos foto por fora do palácio, estava ventando muito e o tempo fechando, ia chover. Colocamos a capa de chuva do carrinho e entramos na catedral de la almudena, Maria mamou e dormiu (demorou, mas dormiu). Mais à frente, entramos na basílica de San Francisco el grande. Maria acordou, comeu banana. Saímos de lá, continuava ventando muito e com cara de chuva. Sentimos pingos. Paramos no supermercado pra comprar banana e queijo, e caminhamos de volta pra casa. Ficamos em dúvida se parávamos pra esperar o tempo melhorar, mas vi que estávamos bem perto de casa, então resolvi ir direto pra casa. Chegamos 18:30 em casa. Maria vai tomar banho e jantar. Amanhã vamos pra Toledo, espero que consigamos ajustar o fuso horário dela e acordar cedo pra sair cedo. Maria estava muito danada e agitada, o jantar demorou demais. Só foi dormir às 21h, de novo! Fizemos a comidinha de amanhã. Frango, arroz, lentilha, brócolis, batata e cenoura. 12/09/2019 - quinta-feira Acordamos 7:00, tomamos banho, recolhemos as últimas coisas, Maria acordou, trocamos a fralda e colocamos a roupa dela. Almoço e jantar, lanches na lancheira, saímos 8:15 de casa. Pegamos o metrô 8:24 e em 5 minutos chegamos em atocha. O ônibus do aeroporto tinha acabado de chegar, subimos e às 9:25 chegamos no Barajas. Despacho de malas, segurança, fomos pra área de embarque. Maria tinha comido banana no ônibus e agora comia pão com queijo, num café do aeroporto onde mamãe e papai também fizeram o desjejum. Depois, trocamos a fralda, tinha popô. Renovada, brincou no playground até que o portão de embarque foi anunciado. Seguimos pro embarque. Tudo é uma pernada... no embarque, tratamento vip 😁 sempre embarcamos antes de todo mundo, por causa da Maria Inês 🤣 Antes de decolar Maria dormiu. Porém acordou logo após a subida!!! Dormiu pouquíssimo. Passou o voo inteiro “no 12”. Chegamos no aeroporto charles de gaule às 14:15. Ainda no avião, ela fez um popô FEDERAL. tava podre demais. Não aguentávamos mais o _futum_. Assim que descemos da aeronave corremos pro fraldário. Impestou o local. Trocamos até a roupa pq vazou. Saindo de lá, pegamos a mala e maaaais uma pernada pra chegar no RER, trem de acesso à Paris. Compramos o ticket, entramos no trem. Em 20 minutos estávamos na estação Châtelet. Nos enrolamos pra descobrir que o mesmo ticket dava acesso ao metrô também. Trocamos então pra linha 14, rumo à estação olympiades. Lembrando que tuuuudo é longe. Até que enfim chegamos. Mais uma caminhada de 10 minutos até o nosso novo apartamento, que foi fácil de encontrar. O airbnb é de um quarto privado em um apartamento onde mora uma família. Quem nos recebeu foi a sra Anita, mãe da anfitria do airbnb. É indiana. A casa parece um Maracá de baiana KKKKKK tudo bem ajeitadinho, bem arrumadinho, com vasos de flores artificiais, paninhos, bibelôs, posters, uma infinidade de enfeites. O quarto tem uma cama de casal. Ela nos forneceu um Moisés de carrinho pra Maria dormir. O banheiro é separado da sala de banho. A sra Anita é muito simpática. Nos instalamos, tomamos banho e saímos pra conhecer a Bercy Village. Uma caminhada de 20 minutos;. Demos uma volta por lá olhando os restaurantes e decidimos entrar num que tinha comida francesa. Pedimos hambúrguer e carne com alligot. Uma delicia e nos empanturramos. Maria jantou sua comidinha. Tomamos sorvete na sorveteria Amori. Voltamos a pé, paramos no supermercado pra comprar mantimentos para amanhã. Chegamos em casa, Maria tomou banho, se arrumou e dormiu. Papai lavou o pijama de popô. Amanhã cozinharemos. Amanhã também haverá greve geral de transporte em Paris. Sexta feira 13 👻 13/09/2019 - sexta-feira Paris Fizemos hoje Museu do Louvre, Jardim das Tulhérias e Museu de l’Orangerie. Jantanos no Bistror des Victories, na região do Louvre, onde comemos um magret de canard excelente. A greve dos transportes não nos afetou, pois a linha de metrô próxima ao nosso apto é 100% automatizada. Infelizmente, algumas salas do Louvre estavam fechadas. No louvre, Maria Inês revezou entre carrinho, colo e andar. Fomos nas salas que mais nos interessavam, e fugimos da Gioconda. A fila é surreal de grande, ocupando vários andares do museu. Demos o almoço dela sentados num pufe entre as seções do museu. Durante o passeio, vimos diversos casais com bebês e crianças, bebezinhos quase recém nascidos, até crianças maiores. Quem vai com carrinho tem alguns perrenguinhos. Nem todas as salas são adaptadas e cada sala tem um tipo de adaptação diferente. Mas nada demais, super tranquilo. Aproveitamos o passeio, tiramos fotos. Saindo do museu, fomos almoçar num dos melhores restaurantes da viagem. Indicação de algum blog. Comemos canard e tomamos vinho. Neném jantou. Seguimos para nossa odisseia de volta pra casa. 14/09/2019 - sábado Paris Hoje acordamos 7h, tomamos banhos, nos arrumamos, demos o café da Maria e fizemos a comida dela. Saímos 9:45 de casa, rumo à notre dame. Paramos no caminho pra tomar café e croissant. Notre dame toda fechada para reforma. De lá fomos pra saint chapelle. Perrengue pra trocar fralda de cocô: não tinha trocador nem bancos nem cadeiras. Trocamos no carrinho. O banheiro era muito inacessível pra lavar o bumbum. Em seguida, saímos d ela é paramos na frente do panteão mas não entramos. Entramos no restaurante comptoir du pantheon pra dar o almoço da Maria e lanchar. Depois, seguimos pra igreja de Santo Eustáquio. Fez coco de novo. Trocamos no carrinho de novo, dessa vez lavei o bumbum na pia do banheiro da igreja. Partimos pro jardim de Luxemburgo. Lindo!! Maria fez piquenique com os amiguinhos franceses, penetrou num aniversário de 1 ano, tiramos muitas fotos, passeamos, vimos pôneis, mas ela não podia andar, depois tirou soneca. Já eram 18h, caminhamos uns 20 minutos até um restaura recomendado, chegando lá estava fechado. Mais 20 minutos pra chegar no outro. Valeu a pena, a costela estava deliciosa. Acompanhada de purê e tutano. Quando abri a vasilha do jantar da Maria ela espocou e saiu um gás de dentro. Estava borbulhando. Estragou!! Não sei como!! Provei e tava horrível, cuspi. Dei purê de batata,pão e banana. Chegamos tarde em casa. 15/09/2019 - domingo Passamos o dia em casa pois Maria Inês teve febre desde as 2h da madrugada. Ela dormiu bastante, de11:30 às 15h. E nós também. Acredito que todos estavam muito cansados. Não conseguimos ir à missa. Às 16:30 saímos para tentar almoçar/jantar. Comemos num restaurante na rue Tolbiac, Victor começou moules frites e eu um joelho de carneiro. Paramos na nossa boulangerie e compramos tartelete de chocolate com amêndoas. Deliciosa!!! A melhor tartelete da vida! Paramos no supermercado rapidinho e voltamos pra casa. A febre voltou. 16/09/2019- segunda-feira - Paris Passamos a madrugada inteira acordando pra verificar a febre. Ela tomou banho morno umas três vezes. Às 2h, com a febre espaçando em apenas 4/4h, contactos o seguro pelo WhatsApp. O médico só poderia vir em casa apos o amanhecer. E as clínicas particulares eram muito longe. Fui dormir 3h, acordei às 5h. Demos banho morno novamente, nos aprontamos e saímos de casa pra clínica. Chamei um Uber. Ele demorou uns 15 minutos. Tivemos que andar pra outra rua, pois na nossa não passava carro. Quando ele finalmente chegou disse que não poderia nos levar pois Maria não tinha cadeirinha de carro. Chorei pedindo que nos levasse e ele disse não. Fiquei puta da vida e amaldiçoei até a 5-a geração daquele indiano safado. Saímos andando procurando um táxi 7h da manhã em Paris. Paramos num café, perguntei e por sorte tinha um ponto perto da tartelete de ontem. Chegando lá, só o telefone e nenhum motorista. Telefonei. Não sei se fui atendida mas passou um táxi de luz verde e eu fiz sinal. Depois de toda essa confusão finamente conseguimos um táxi. Ele nos levou pro Hospital público pediátrico de Paris. deu 15 euros. Chegamos no hospital, entramos pro setor de pediatria. Não tinha filas. Uma técnica fez nosso cadastro, perguntou os sintomas, dados,. Tudo isso no francês inglês. Pediu a carteira de vacinação da Maria mas eu esqueci em belem. Após o rápido cadastro, ficamos esperando a triagem. Logo a enfermeira nos chamou, ela examinou a Maria, perguntou os sintomas. Pediu pra colher urina. Lá vem aquele saquinho de colher urina, de novo… eu já estava visualizando o que viria a acontecer. Maria estava há 12 horas sem fazer pipi. Não ia urinar, a enfermeira ia mandar hidratar, iríamos esperar em torno de 2 horas pra ela fazer xixi, fora o risco de vazar pra fora, como sempre acontece… na minha cabeça, iríamos passar o dia inteiro ali com a Maria. Graças a Deus eu estava errada. Em menos de 10 minutos Maria Inês fez um xixizão, que foi completamente aparado pelo saco coletor. Corri pra enfermeira, que pegou o saquinho e levou pra exame. Mais uma vez fui surpreendida. O exame é feito e dá o resultado imediatamente! Gente! Nada de esperar 1h30 pelo resultado!! Eu já tinha ouvido falar disso, uma amiga que mora na Suíça disse que a obstetra fazia o exame de sangue e urina dentro do consultório médico, nas consultas de rotina da gravidez. O resultado sai na hora. Enfim, exame de urina normal, infecção urinária descartada. Voltamos pra sala de espera, pra aguardar o médico. Esperamos um pouco, uns 20 minutos l, pois era troca de plantão. Até que chamaram. A médica Justine Zizi. No consultório, pediu pra tirar toda a roupa da Maria , exceto a fralda. Fez uma série de perguntas, e estranhou quando dissemos que ela tomava domperidona. Na França, só adultos tomam. Dissemos da alergia à dipirona pra enfermejra, e ela nem conhecia. Não é comercializada na França. Ela apalpou toda a Maria, olhou a pele, o ouvido (tirou muita cera do ouvido kkkk) até que chegou na garganta. Estava vermelha e irritada, nas palavras dela, com placas brancas. Disse que a febre era devido a isso. Ufa… encontramos o diagnóstico. Ela disse que era viral, e que não havia necessidade de antibióticos. Que a febre poderia durar até quarta-feira, e que se não passasse, deveríamos procurar o médico de novo. Fez um relatório do atendimento é uma receita de paracetamol e soro fisiológico pro nariz. Deu recomendações sobre alimentação: não dar muito quente e dar o paracetamol antes, coordenar com a febre. Saímos de lá mais tranquilos, satisfeitos com o atendimento público de saúde da França. Paramos num café pra comer e dar de comer pra nenem. O café ficava numa esquina próxima ao hospital, com cadeiras na calçada, e fomos atraídos pelo “menu dejeuner”, que incluía cafe, jus d’orange e un croissant, por preço módico muito inferior aos do centro da cidade. Com dificuldade entramos com o carrinho de bebê, nos acomodamos e fomos atendidos por uma garçonete espevitada. Assim que começamos a falar, ela nos perguntou se éramos portugueses… bem, sim, somos! Mas não! Somos brasileiros, de fato. Ela também era brasileira. Mas não ficamos de conversa, pois ela estava muito atarefada. Ao nosso lado, dois típicos operários franceses tomavam também seu café no balcão. Maria dormiu no meu colo e tomamos um café tranquilo. Saindo de lá, pesquisei no google e decidimos pegar um onibus pra casa. A linha 64 para na frente do hospital e nos deixa bem próximo de casa (lembrando que nossa rua é peatonal, não passam veículos. O ônibus era elétrico, ou seja, não fazia nenhum “pio”, super silencioso. Aquela tremedeira e aquele ronco do ônibus de belém? jamais. Além disso, as pessoas silenciosas. Caladas ou conversando bem baixinho. Um sonho, o paraíso para mim… Durante o percurso, sentei numa cadeira e Victor ficou em pé no local reservado para les poussettes com a Maria Inês que dormia no carrinho. Mais um carrinho subiu e se alojou do lado deles. Em seguida, outro. Um pouco mais na frente, mais um. E finalmente, hegou o 5º carrinho de bebê, este de gêmeos, que atravessou o ônibus sem cerimônia, dificultando um pouco a passagem. Eles que lutem! Mães e bebês têm preferência. Chegamos em casa tranquilamente, Maria acordou no meio do caminho. Temperatura segurou até umas 14h, começou a subir de novo. Demos banho. Baixou a febre. Voltou a subir, quando chegou em 38 demos o paracetamol, Às 15h. Agora 16h já suou e baixou a temp. Tínhamos encontro marcado com a fotógrafa Alexia na Torre Eiffel. Saímos pra ver a torre Eiffel e depois voltamos. Ela já estava melhor, sem febre... e já havíamos contratado uma fotógrafa. O ensaio foi legal, fomos nos soltando, ela vai instruindo que poses fazer. Nas fotos de casais, fica reparando nossos pertences e a bebê. Maria riu bastante no ensaio de fotos. Depois do Trocadero, fomos pro Carroussel, e lá Maria Inês conquistou um casal que fazia piquenique. Ganhou um balão! Voltamos pra casa, o metrô lotado, a viagem longa. Jantou e agora está dormindo. Chegamos na Torre Eiffel, demos “oi” e fomos embora. Muita expectativa, muita animação, felicidade e gratidão por estar em Paris com a minha família. E razões para voltar… de novo! 17/09/2019 - terça-feira - Paris - Dijon Acordamos cedo, catamos nossas coisas previamente arrumadas na noite anterior, fizemos uma revisão e nos despedimos da Anita, anfitriã do airbnb. Uma pessoa sui generis que depois copio a avaliação. Pegamos o trem para Dijon. Chegamos em dijon pontualmente às 11:58. A anfitriã do airbnb que alugamos não me respondia desde março, eu havia perguntado se poderia fazer o check in antes do horário previsto. Ainda no trem telefonei a ela, sem sucesso. Mandei mensagens no app do airbnb e nada. Resolvi pedir ajuda pro suporte da empresa. Eles entraram em contato com ela, e ela respondeu a eles que não poderia nos receber antes das 18h. Ocorre que, pra mim, ela respondeu dizendo que havia um problema de infestação de insetos no colchão da cama, e que por isso ela ia providenciar pra nós ficarmos hospedados no apartamento de amigos dela, próximo ao dela, que também eram anfitriões no airbnb. Isso cheirou a perrengue! Informei essa maracutaia dela pro suporte do app e disse que não estava confortável, pois enfim, eu não tinha segurança nem respaldo algum caso aceitasse ficar na casa de terceiros. O suporte cancelou a hospedagem, me deu um reembolso integral, e começou a me sugerir novas opções de hospedagem. Parênteses. Tudo isso rolando graças ao chip com internet que comprei em Lisboa, e ao mesmo tempo em que procurávamos um local pra guardar a nossa pequena mala de 25kg, depois um local pra comer, tirávamos fotos, dando almoço pra Maria, trocando fralda, depois saindo do restaurante sem eira nem beira nem o ramo da figueira, fomos pro jardim público zanzar à sombra das árvores fugindo do sol e esperando Deus providenciar um teto pra gente dormir. Voltando. Eu disse pro airbnb que não aceitaria local pior, nem pagaria mais por isso. Vai em cima vai embaixo, o suporte me mandava quartos muito afastados, ou um muito ruins, alguns não aceitavam a reserva pra tão em cima da hora. Até que uma aceitou. Olhei as fotos e não gostei, resolvi procurar por conta própria. Meu celular com 10% de bateria. Encontrei um loft inteiro no centro de dijon, mandei mensagem e o anfitrião respondeu na hora. Aceitou, o check poderia ser naquele momento mesmo. A essa altura já estávamos na catedral, e era muito perto do loft dele. Mandei pro suporte e eles confirmaram. Fiz a reserva. Fomos buscar as malas, voltamos pro loft, fizemos o check in com a mãe do anfitrião. Voilà. Graças a Deus encontramos um bom local pra ficar. Na verdade, excelente! Valor bem acima do que estávamos gastando e tudo por conta do Airbnb. Ufa! Agora sim eu estava tranquila. Que perrengue. A tensão estava me consumindo, planos B, C e D já prontos pra serem postos em execução. Ah. No meio disso tudo a primeira anfitriã ainda me ligou? Pediu mil desculpas e fez a oferta do quarto do amigo dela. Eu disse que tinha cancelado a reserva e pedi pra ela me mandar o link do anúncio do amigo. Ela nunca mandou. Não sei qual era a treta dela... mas to feliz em ter me livrado. Nos instalamos e saímos pra passear pelo centrinho de Dijon. 18/09/2019 - quarta-feira - Dijon Acordamos hoje às 7h, Maria Inês parece que já ajustou definitivamente o seu fuso horário. Depois de uma noite calorenta, ficamos de preguiça na cama até que resolvemos levantar pra tomar banho e nos arrumar. Victor foi na frente, depois Maria Inês e eu. Enquanto eu arrumava a pequena, ele fez o ovo do café da manhã. Tentei dar mas ela não quis comer. Resolvemos sair e dar a comidinha dela no mercado onde havíamos programado tomar café da manhã. Saímos de casa já 9h. Ruas desertas, lojas e cafés fechados. Parece que saímos cedo demais! Chegando no mercado, tudo fechado! Caminhões de abastecimento estavam manobrando na área externa, mas dentro do mercado não tinha naaada. Muito vento gelado, eu e Victor escolhemos as roupas erradas. Eu morta de frio. Mas a nenem estava bem protegida com camisa de mangas compridas, jaqueta moletom e casaco corta vento por cima. Tentei colocar a capa de chuva mas ela não deixa ficar. Arranca tudo. Saindo do mercado, o estômago urrando de fome... caça a um café com mesas e cadeiras. Todos fechados, a única coisa que encontrávamos eram boulangeries (padarias), que não tem mesas e assim dificulta muito o processo de dar comida pra Maria Inês. Até que encontramos uma boulangerie com duas mesinhas pequenas. Entramos. Pedi croissant pra Maria, que antes comeu 1/3 de banana e poucas colheres de ovo. Depois comeu um pedaço de croissant. Ela anda meio sem apetite. Resolvemos pegar um trem para Beaune, tínhamos lido que era uma cidadezinha próximo a dijon interessante de se conhecer e provar excelentes vinhos. Não havia mais muito o que fazer em dijon pois já tínhamos matado quase toda a programação (sem entrar nos museus). Pegamos o trem das 10:23, chegamos 11h em Beaune. A cidade é fofa, bem arrumadinha, pequena, muitas flores, casario antigo. Todo dia de quarta tem um mercado que funciona na praça de Halles. Fomos vagando pela cidade, vimos o antigo hospício da cidade, que é um museu e tem o telhado todo pintado e trabalhado em cores primárias, mas não entramos, fomos na catedral, e depois paramos nas informações pra pegar indicação de degustação de vinhos,mas não quisemos ir. Era meio longe. Já estava na hora da Maria Inês almoçar. Entramos num restaurante que parecia bom pq estava lotado. Pedimos a formule do dia. Meio sem graça, ficamos decepcionados pois estamos na capital gastronômica da França... Valeu a pena pra dar o almoço da Maria no cadeirão, trocar a fralda e saber que Beaune não vale a pena. Voltamos no trem às 14:26. Maria estava muito tola e chorona... trocamos a fralda no Change bébé da gare de dijon e resolvemos ir pro jardin de l’arquebuse, pra ela se distrair e brincar. Passeamos, ela viu os patos, brincou no playground, fez amiguinhos, o jardim tem roseiral, laguinho, muitas árvores e flores. Tudo dourado do outono. Depois lanchou, fomos no museu de arqueologia que fica lá mesmo, e ela dormiu no pepei. Aproveitamos que ela dormia e resolvemos ir ao museu de belas artes. No caminho, parei pra comer um kebab, tem muitas lojas aqui e eu fiquei com vontade. Depois de muito andar pelas ruas de dijon, Victor descobriu que estávamos indo pro caminho oposto... andaram andaram andaram andaram... 1 hora depois finalmente chegamos no museu de belas artes. À essa altura, Maria já estava acordada, chorando pedindo pepei e eu muito cansada e sugada. Não quis entrar no museu, fomos na igreja de São Miguel que fica ao lado. Ela mamou um pouco, mas logo em seguida quis ir pro chão andar e saçaricar. Pura tolice... ela tá demais. Saindo da igreja paramos num restaurante na place de la liberacion. Quis ficar dentro e não nas mesas de fora pq venta muito em dijon e eu já estava com frio. Eram 18:30, pedimos duas taças de vinho, cadeirão e demos o jantar. Ela comeu um pouco e começou a cuspir. Cansei. Resolvi apelar pra galinha... comeu o resto do jantar e os remédios assistindo a pintadinha. A tolice e o chororô não nos deixaram aproveitar direito o passeio de hoje. Voltamos pra casa, que é bem perto, dei uma arrumada na mala pra partir amanhã, procedimentos de dormir. Amanhã vamos no trem das 9:40 para Avignon. Esperava mais da capital da Borgonha, pensei que ia tomar uns vinhos alucinantes de incríveis aqui. 19/09/2019 - quinta-feira - Dijon/Avignon Acordamos, nos arrumamos, fizemos o café da Maria e saímos rumo à estação de trem. Nos despedidos do nosso maravilhoso flat com vista pra catedral de dijon e patrocinado pelo airbnb kkkk. Eu tinha esquecido como era bom viajar pra cidade pequena... enquanto em Madri e Paris nosso dia quase não rendia nada, mesmo que em Madri tivéssemos ficado muito próximo do centro, em Paris ficamos relativamente perto também, mas as distâncias fazem o dia mais corrido, mais agitado. São muitas atrações também, vontade de ver tudo; muita foto foto foto. Quando chegamos em dijon matamos quase todas as atrações logo na chegada. Pudemos passear sem pressa, olhando a cidade com mais atenção. A quantidade de turistas também é menor, tudo menos tumultuado. Enfim muito mais agradável. Sensação de férias mesmo. Fomos com calma pra estação de trem, compramos café da manhã na Paul (croissant e quiche e café com leite) nos dirigimos pra Voie de embarque. Logo o trem chegou, nos instalamos com uma pequena confusão. Vou explicar. Na plataforma (Voie) de embarque, por mais que os assentos sejam já marcados, não tem uma fila propriamente dita pra entrar no trem. Onde a porta do trem para, a galera se acumula e vai entrando. Pra conseguir lugar pra guardar a mala temos que ser os primeiros a entrar, igual como acontece no avião e as malas de mão. Logo que o trem chegou nos posicionamos bem na porta, seríamos os primeiros a entrar. Porém depois De uns 5 minutos parado e sem abrir as portas o trem se movimentou pra frente. Ficamos pra trás.. entramos muito depois, o local de guardar malas já estava cheio e não tinha nenhum buraco que coubesse a nossa modesta mala de 25kg. Victor foi empurrado pra dentro do trem com mala e cuia pela horda de franceses e turistas que entravam. Mas ninguém passava pq o corredor é estreito. Embolou tudo. Foram passando por cima. Quando folgou, voltamos pra entrada e ficamos contemplando o bagageiro cheio. Eu havia guardado um espaço com a mochila da Maria, mas não era grande o suficiente. Resolvemos rearrumar as malas dos outros pra caber a nossa. Um bom samaritano se compadeceu de nós e ajudou o Victor a carregar o maletão pra cima do bagageiro. Tudo certo. Todos rimos no final 😂 Sentamos, tomamos nosso café com a Maria hiperativa, depois coloquei no peito e ela dormiu. Passou a viagem toda dormindo. Aleluia!! 🙌🏽🙌🏽🙌🏽🙌🏽🙌🏽 Chegamos em Lyon, desce tudo, estação lotadaaaaaa, não tinha nem espaço pra andar. Paramos no starbucks pra sentar e dar lanche dela. A hora passou rápido e já estava acontecendo o embarque. Corremos pra plataforma e entramos no trem que iria pra Avignon. Maria dessa vez foi acordada mas tudo tranquilo. A viagem foi rápida. Chegamos em Avignon gare TGV. Pegamos o trem pro centro da cidade. Chegando lá, tudo pequeno e fofinho. Fomos andando pro nosso airbnb, a estação central dá direto na rua principal de Avignon que finda na place de l’horloge que por sua vez leva rapidamente ao palácio dos papas e à catedral des doms. Chegamos no airbnb, o anfitrião nos esperava lá. Graças a Deus pq o apartamento fica no 1o andar, e a escada era em caracol super estreita e sem corrimão. 💀 Ele subiu com o nosso maletão, eu com a malinha (MI) e o Victor com o carrinho. O apto é pequeno, um cômodo só com sofá cama, pia, fogão, frigobar, e o banheiro. Muito funcional e até confortável, exceto pelo colchão que me deu dor nas costas. Mas tinha todas as amenidades necessárias. Deixamos as coisas, demos o almoço da Maria, e depois ela dormiu. Saímos com ela dormindo. Fomos direto pro palácio dos papas. Pegamos o pior caminho (obrigada Google maps 🙄). Uma rua toda de pedras muito difícil de andar com o carrinho. Ruelas muito estreitas, com turistas. Parece que de qualquer canto da cidade dá pra avistar o palácio dos papas. É um muro enorme desproporcional ao tamanho das ruelas. E MI seguia dormindo. Chegamos na praça, fotos fotos fotos depois ela acordou, mais fotos. Muitos turistas ali. Entramos no palácio às 17h. Ele fechava às 18h. Victor fará a descrição do local. Saímos e fomos pra catedral des doms que fica ao lado. Ela já estava fechada então continuamos o passeio pela escadaria da catedral que dá acesso ao morro des doms. Uma rampa leva até o topo de uma colina que tem uma vista linda da cidade, do Rio Rhone, e da ponte de Avignon. Maria tava muito enjoada e tola. Não conseguimos tirar Foto dela. Lá em cima também tem um lago com patinhos, cisnes eum café. Maria se distraiu com os patos. O sol estava lindo e o céu limpo. Demos sorte, pois no dia seguinte estava tudo nublado e a paisagem não tava bonita. Descemos e paramos no restaurante l’epicerie para jantar. O restaurante fica numa de muitas pracinhas que têm em Avignon, na frente da basílica de São Pedro. Maria não comeu direito, acho que já estava com sono. Como estava quente e sem vento, sentamos numa mesa exterior. Comemos rápido e fomos embora. Paramos no supermercado, que ficava tbm bem próximo de casa. Chegamos no apto, coloquei ela pra dormir e dormimos tbm. Deixamos pra cozinhar no dia seguinte. Como não conhecíamos a cidade, estávamos meio confusos e perdendo muito tempo olhando o gps. Depois percebemos que não tinha muito mistério a cidade e tudo era realmente muito próximo. 20/09/2019 - sexta - Avignon Acordamos, eu com dor nas costas, banho e papai foi fazer a comida. Arrumei a nenem, dei café da manhã. Saímos tarde, com ela dormindo. Seguimos pro Petit palais, museu ao lado do palácio do papas. Fomos por outro caminho mirabolante do Google maps kkkkkkkk. Aff. Mas serviu pra conhecer toda a cidade. Acabou que “buiamos” à beira do rhones e com uma vista pra ponte de Avignon. Fotos. Continuamos seguindo o mapa até o palácio. A entrada era gratuita uhul visitamos o museu que tinha pinturas italianas e renascentistas, de boticelli e algumas obras que ganharam do louvre, esculturas medievais, arquitetura romana. Era pequeno e um andar estava fechado. Depois voltamos pra praça do horologio, paramos num restaurante pra dar o almoço da nenem e tomar um vinho com queijos, fazer hora pra esperar o museu calvet abrir de novo (os museus fecham 13h e abrem as 14h). A praça do horologio tem muitos restaurantes e árvores, as mesas ficam no centro da praça cobertas por guarda sois e a sombra das árvores. Seguimos pro museu. Lá tinha brughel e bosch, uma salinha com 3 tumbas egípcias (o resto estava fechado), pinturas italianas e francesas, e até arte moderna. Saindo do museu pegamos um caminho pra sorveteria amorino, e descobrimos a 25 de março de Avignon. Kkkk La Braderie é um festival de liquidação de todas as lojas de Avignon, que colocam os produtos na calçada e dão descontos de até 80%. Voltamos pra catedral des doms, pra visitar por dentro. Achei super sem graça lá dentro. Não valeu a pena voltar pra lá. A nave principal é toda em branco e tem um altar redondo com poucos detalhes. Parece uma igreja anglicana. Saímos de lá e fomos atrás de um restaurante que estava marcado no planejamento. Chegando lá não gostamos, fomos procurar outro. Topamos com um restaurante corsa (da Córsega). Pedimos uma lasanha de brócolis e espinafre e um prato que era tipo um escondidinho de carne e salsicha de porco corsa. Acabou que a comida veio maravilhosa! O vinho era muito bom também. Demos comida pra Maria e comemos também. Ficamos pesquisando sobre a Córsega e descobrimos que é uma ilha que faz parte da França, e lá tem um movimento separatista e nacionalista. A decoração era toda referente à Córsega, cerveja Córsega, a charcuterie toda Córsega. E tinha cartazes de protesto contra a prisão de um revolucionário Corsa, que foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato do prefeito da Córsega. Nos demos conta que estávamos num restaurante nacionalista corsa, que provavelmente é lavagem de dinheiro do movimento revolucionário, já que só aceitam pagamento em espécie. Kkkkkkkkkkkk Chegamos em casa cedo, fizemos a comida, fechamos a mala, demos banho e colocamos a nenem pra dormir. Dormimos. Cansados! No dia seguinte partiríamos às 9:40 para Nice. 21/09/2019 - Avignon / Nice Saímos 8:40 de casa pra pegar o trem para Nice. Ainda não tínhamos comprado as passagens. O percurso pra gare de Avignon centre é curto, chegamos, compramos o bilhete na máquina, pois já estamos habituados. Compramos um café e croissants, e fomos pra plataforma de embarque. O trem chegou, entramos logo pra ter onde colocar as malas e pegar um bom lugar. Como íamos de TER, não há lugares marcados. Tudo tranquilo. Maria dormiu. Chegando em marseille ela acordou. Descemos pra fazer a conexão pra Nice. Paramos num café da gare pra dar lanche pra Maria. Logo em seguida fomos em busca de um banheiro pra troca-lá. A gare de marseille estava apinhada de gente, muito difícil transitar. É só tem um único banheiro. Estava lotado, inclusive o trocador de bebês. desistimos, fomos logo pro trem, pois apesar de ainda faltar 15 minutos pra partida, achei melhor ir logo. Chegando lá quase não tinham mais assentos “bons” mas conseguimos pegar um mais espaçoso. Trocamos fralda de cocô 💩 no banco do trem. Maria estava agitada, danada... ficou tirando o sapato, sentando levantando, chorando, querendo pegar no lixo, querendo fazer tudo o que não podia. Foi uma longa viagem (2:40) até Nice. No caminho, o trem passa varias vezes pela beira do oceano e a vista é bonita. Porém estava nublado. Chegando em Nice, saímos da gare em busca do ponto de ônibus. Rodamos um pouco depois parei no office de turisme. Descobri que o ônibus que queríamos pegar não existe mais. A estação d tram era a 10 minutos a pé. O apto ficava a30 minutos a pé Estava choviscando... decidimos pegar táxi. 15 euros até o airbnb. Chegamos e o anfitrião estava fazendo a faxina. Deixamos as malas e fomos procurar o que comer, e aproveitar pra passear na promenade des anglais. A avenida, que fica à beira mar, tem um calçadão espaçoso, duas vias para carros, ciclofaixa compartilhada com pedestres, e prédios neoclássicos. A cor do mar é impressionante... azul turquesa, mesmo com o céu nublado! Ficamos boquiabertos e caiu a ficha: estamos na côte d’azur! Muitos turistas também passeavam pela orla. Maria Inês, porém, estava tola e chorona, mas tinha que ficar dentro do carrinho por causa do chuvisco. Resolvemos entrar logo num restaurante qualquer, já que os “nossos” eram distante. Paramos no le cocodile, numa mesa com vista pro mar. Pedimos ostras e uma massa com frutos do mar. A massa não estava al dente, mas o sabor era bom. As ostras estavam boas, eu acho, não comi, só o Victor. Tomamos um vinho branco honesto. Maria continuava danada. Colocamos na galinha pra ela sossegar um pouco. Após comer, fomos ao supermercado e voltamos cedo pra casa. Ela jantou e 19;15 já foi dormir. Aproveitamos que estava cedo e descansados, fizemos a comida do dia seguinte, arrumei um pouco a mala, coloquei duas levas de roupa na máquina de lavar e estendi, arrumamos o apto. Fizemos seleção de fotos e dormirmos. A previsão do tempo no dia seguinte era chuva... 22/09/2019 - domingo - Nice Acordamos antes das 7:00, tomamos banho. Maria acordou só 8:00. Tomei café em casa, enquanto Victor dava a comida da nenem. Colocamos o macarrão e o brócolis no fogo. Ontem fizemos só picadinho. O airbnb é muito completo, parece que estamos em casa. Tem tudo! Nos arrumamos, pegamos comida e lanche, saímos 9:20 pra missa das 10h. Estava choviscando. Aff!!!!! Colocamos a capa de chuva no carrinho, ela odiou. Foi chorando no caminho todo. Eu com o paninho da mamãe na cabeça e um casaquinho. Andamos pela promenade des anglais até a igreja, que fica na Vielle Nice, uns 30 minutos. Mesmo com chuva, muitos turistas na rua, e muitos corredores fazendo corrida. Uns franceses bem magrelos e já na 3a idade, correndo na chuva kkkk casais de gordinhos. Casais judeus. Jovens. Todos correndo na chuva. O mar continuava azul turquesa. Ficamos besta de ver um pessoal tomando banho de praia, 9 da manhã com chuva 😂 mais à frente, estava tendo era uma competição municipal de natação, e haja francês nadando!! A chuva aumentou, andamos mais rápido ainda até que chegamos na igreja. Pensei que a Maria fosse dormir, mas nada. Passsou a missa toda perambulando e fazendo danação. No final da missa trocamos a fralda no banco da igreja pois estava feita cocô. Depois dei peito pra ver se dormia. Enquanto isso as luzes iam apagando mas algumas pessoas ainda estavam dentro da igreja. Entendi que a igreja ia fechar mas não me apressei pq ainda tinha gente. Eu queria fazer a Maria dormir e sair de lá com ela na adormecida, procurar um restaurante com calma, pra nos abrigarmos da chuva e dar o almoço. Uma velhota francesa me abordou dizendo que tínhamos que sair. Que ali não era berçário pra dar de mamar. 😡 Eu respondi “Pardon, mais ici c’est la maison de Dieu”. Continuei dando mamar, e sem pressa arrumei as coisas pra sairmos. Fiquei mt aborrecida. Saímos de lá com Maria berrando por estar presa no carrinho. Todos os restaurantes que havíamos selecionado no planejamento estavam fechados. Só abrem segunda ou terça. E os que estavam “abertos” , só abriam mesmo 12h. Que cidade estranha!!!!! Tamanho domingo e tudo fechado! Cidade lotada de turistas! Eu hein! Entramos na catedral, que era perto, dei mamar, nenem dormiu, procuramos com calma um resto no Google. Selecionamos um que dizia estar aberto. Chegando lá, fechado. Decidimos procurar pela rua mesmo. A Nice velha é muito fofa, ruelas estreitas quase todas de pedestres, casas , janelas e portas antigas, coloridinhas de cores pastel e algumas janelas mais forte. Muitas lojas e cafés e restaurantes, mas ficamos receosos de cair em armadilha pra turistas. Aqui claramente se vê a transição entre a França e a Itália. Tem muito da Itália, nos restaurantes principalmente. Paramos no Chez Theresa, pensávamos que era restaurante mas era lanchonete. Comemos aquela pizza de cebola e fomos pra outro. Escolhemos um que tinha boa avaliação no Google. Lá, o atendimento foi estranho e a comida sem graça e cara. a sensação de desapontamento aumentou ainda mais. Dia chuvoso, comida sem graça... Continuava chovendo, fomos pro museu massena. No caminho, passamos pelo jardim de albertier 1e, meio feioso e sem graça também. No museu A entrada era grátis HOJE em razão da Journée du patrimoine. Pelo menos isso. Acervo sem graça, nada demais. Os museus de avignon eram melhores. Saímos do museu e paramos num café pra dar lanche pra nenem. O café também meio ruim. Kkkk. Que zica! Decidimos ir em outro museu pois ainda chovia. No caminho, pela promenade des anglais, parou de chover e ficamos admirando a praia. Descemos, tiramos foto. Desistimos do museu. Passeamos, passeamos. Resolvemos parar num restaurante pra dar o jantar da nenem e tomar um vinho. Já estávamos perto de casa e paramos em um outro rest qualquer, pega turista, mas na beira mar. Quando entramos, o garçom anfipático nos deu uma mesa ruim. Pedi outra mesa, com vista pro mar. Ele negou e virou as costas. Agradeci e disse que o serviço ali era ruim, fomos embora. Eu hein. Andando pra casa, todos os bares e restaurantes estavam fechados. Chegamos cedo de novo, demos janta, nenem dormiu.. Espero que amanhã a zica vá embora, o sol saia, as nuvens Vão embora e consigamos comer uma comida gostosa em Nice!!! 23/09/2019 - segunda-feira - Nice Acordamos empolgados com o sol!! Nos arrumamos e saímos, sem tanta pressa pois o dia amanheceu um pouco nublado e o sol iria sair só após as 10h. Paramos no supermercado e num café pois mamãe wendy teve um “imprevisto feminino”. Chegamos na promenade des anglais... que lindo!!!! O mar estava ainda mais lindo com o sol!!! 😍😍😍 Paramos e tiramos muuuitas fotos. Depois descemos pra praia e maaais fotos. Mamãe e papai tiraram os sapatos e foram colocar os pés no mar mediterraneo. Água geladinha. As pedras da praia de Nice doem nos pés, Victor não curtiu essa parte. As pedras de mosqueiro são fichinha perto delas kkkkk pois em mosqueiro são alguns aglomerados de pedras, já em Nice é uma praia toda de pedras. Seguimos o passeio pela promenade rumo ao elevador do castelo, um elevador que leva ao topo de uma colina, mas o sol já estava quente demais. Entramos na old Nice pra caminhar à sombra. Pelo caminho, passamos pelo cours de saleya, uma espécie de feirinha ao ar livre. Restaurantes de um lado e de outro com lagostas, peixes e caranguejos expostos em aquários. Mas tinha cara de pega-turista. Aliás, deles tinham muitos. Maria dormiu sozinha sentada no carrinho. Fato inédito, e único, nunca mais aconteceu 😂 Chegando no elevador, subimos. A vista de lá é linda!!! Maaais fotos. Do mirante, avistamos toda a old Nice,igrejas, a promenade des anglais, até o hotel negresco. Demos uma volta pela colina; que tem árvores e um parque é um café no centro. Como Maria dormia, não brincou no parquinho. De lá de cima, em outro mirante, admiramos também o porto de Nice. Embarcações pequenas atracadas e cruzeiros mais distante, no mar. Descemos e já era hora do almoço. Ficamos em dúvida se entrávamos em um dos restaurantes do cours de Saleya ou se íamos para outro, marcado previamente nas nossas pesquisas. Hesitamos e eu decidi ir pra outro. Escolhemos certo. Fomos bater num restaurante italiano embrenhado pelas ruelas da old Nice. Comemos um spaguetti com camarão delicioso. Maria almoçou também. Saindo do restaurante, ficamos na indecisão sobre o que fazer no resto do dia. Ir a Mônaco? Ou villefranche-sur-mer? Ou um passeio de barco? O passeio era 18 euros por pessoa, Mônaco não estava nos empolgando muito... decidimos ir a villefranche, que tinha praia de areia. Colocamos o caminho no Google. Pegamos um ônibus e 20 minutos descemos numa parada no meio do nada kkkkkkkj Gente, o Google dá os piores caminhos. E olha que sou macaca-velha de Google. Eu tinha percebido que era cilada, mas deixei o Victor liderar. Ele anda estressadinho e não quis contrariá-lo. Fomos seguindo o caminho esquisito do Google. Entramos na propriedade do que parecia ser um hotel, uma estradinha de ladeira pequena que ia fazendo zigue-zague até a praia. Nenhuma viva alma... só nós. Fomos descendo até que chegamos no estacionamento da praia, que tinha umas mesas de piquenique. A praia logo abaixo, seguia a orla até uns prédios e o centro, estação de trem, mais afastados. Sentamos numa mesa sob as árvores, aproveitamos a brisa, a vista, e dei o lanche da Maria. Uvas. Caminhamos até chegarmos à parte principal da praia. Entramos num restaurante que ficava na faixa de areia, pra sentar e tomar um vinho olhando o mar. Tirei o sapato e levei a Maria pra pisar na areia e na água. Ela estava assustada com as ondas, chorou mas depois se acostumou. Tiramos fotos. Já era hora de voltar pra casa. Subimos uma escada e uma ladeira para chegar na estação de villefranche compramos o bilhete de trem, ficamos perdidos sem saber onde era a plataforma, se do lado direito ou esquerdo. Não tem placas, não tem funcionários. Fui perguntando e encontrei. Sentamos pra esperar o trem. Até que foi anunciado que o próximo trem tinha sido cancelado. O seguinte era dali a 15 minutos. Ok, esperamos. Quando o trem passou, estava lotadissimo. Apinhado de gente, muita gente. Turistas e franceses. Gente com aquele CECE azedo. Putz. Maria dormia no meu colo. Me espremi por la, sentei no degrau do trem. Ainda bem que a viagem era rápida. Chegamos em Nice na estação central, compramos logo a passagem pra Gênova. Saída às 8:01. Caminhamos até a promenade des anglais, paramos no hard rock café. Pedimos duas entradas, um camarão e um trio de mini hambúrgueres. Victor pediu errado os sabores do meu hambúrguer e vieram super apimentados. Pense numa mulher com raiva 🙄 Maria jantou na cadeirinha. Apreciamos o por do sol em Nice. Saímos do hardrock após detonar o tradicional brownie com sorvete. Chegamos em casa, arrumamos as coisas e dormimos. 24/09/2019 - Nice-Genova -Milão Acordamos 6h com despertador. Victor estava nervoso pois o trem sairia às 8:01 para Gênova, tínhamos que sair antes das 7h, e não sabíamos direito se íamos de ônibus, Taxi, Uber ou a pé. Mas eu já tinha pesquisado números de telefone de táxis em Nice pra pedir. Sabia que a pé não ia dar certo... íamos demorar muito e cansar muito. Ônibus também não tinha por perto. Ele tomou banho, depois eu, Maria já acordada. Fechamos a mala, tiramos o último lixo, guardamos a louça da noite anterior, tiramos a roupa de cama e banho - tudo orientações do anfitrião do airbnb. Telefonei pro Taxi (em francês, cof cof), que chegou em 5 minutos. Coloquei um casaco e sapatos na Maria, deixamos a chave de casa na mesa e fechamos a porta... não deu tempo de fazer revisão minuciosa. Espero não ter esquecido nada. O táxi já estava aguardando lá embaixo. Um rapaz simpático, conversou conosco perguntamos de onde vínhamos, e depois elogiou meu francês e perguntou onde eu havia aprendido. Cof cof. Descemos na gare de nice ville, fomos checar a televisão que dá as informações dos trens. Tudo ok. Nos acalmamos e fomos nos despedir da França tomando um café crème et croissants na Paul. Normalmente preferimos patisseries locais e artesanais, mas a paul tem o melhor croissant de todos. E olha que eu testei vários, comi croissant todo dia. Logo deu 7:30, a plataforma de embarque já estava disponível. Corremos pra lá, pra garantir lugar pra mala. Embarcamos. Maria Inês ficou espoletando entre as cadeiras, e nós abestados com a paisagem. A viagem inteira foi margeando o mar Mediterrâneo. Foi lindo! De vez em quando entrávamos num túnel ou passávamos por alguma cidade, mas a maior parte do trajeto foi na beira mar. Vimos praias, prainhas, casas bem defronte pro mar, pescadores. Très belle la côte d’azur!!!!! No trem os anúncios eram feitos em francês e em italiano. Acompanhamos pelo Google maps nossa localização, depois de cruzar a fronteira França - Itália, os avisos passaram a ser em italiano e depois francês. Maria cochilou 40 minutos, e logo acordou. Ainda no trem percebi que as mulheres italianas são mais “presença”. Não lembro de, na França, alguma mulher ter chamado minha atenção. No trem, as italianas não passaram despercebidas. Postura, trajes, cabelos, Acessorios. Elas são belas e imponentes! Resolvi me aprumar mais pra não ficar “por baixo”. Coloquei meu óculos escuro e arrumei o cabelo. Victor colocou a camisa pra dentro da calça. Maria tirou o pijama e trocou de roupa. Chegamos em Gênova com atraso de 20 minutos - coisa que nunca aconteceu na França. Guardamos a mala e saímos da estação passeando pela beira mar/zona portuária de Gênova. Os prédios e construções antigas, muitos camelôs na rua, estávamos numa parte meio esquisita da cidade. Meio suja e desleixada, muita gente estranha na rua. Logo chegamos no Porto Antico, passamos defronte ao aquário de Gênova. Entramos no centro histórico, encontramos uma igrejinha que o Victor visitou e eu não pois tinha uma escadaria e não quisemos fechar o carrinho. O restaurante era em próximo e tinha acabado de abrir. O menu dava direito a 2 pratos, vinho e água. Pedimos: massa ao molho pesto, massa com um camarão estranho italiano, um hambúrguer de peixe com salada e salada de lulas. O pesto estava muito bom, super suave e delicado. A massa de “camarão” também estava gostosa, Com bastante alho e azeite. Victor não curtiu muito. Os outros dois pratos eram sem graça, poderia ter ficado sem. Maria almoçou sua comidinha. Saindo do restaurante voltamos pela rua paralela à beira mar, pela sombra. Ainda na região Porto, varios boxes com lojinhas de comércio informal. O aspecto de sujeira e falta de segurança permaneciam. Nada disso vimos na França. Continuamos o caminho de volta pra estação de trem caçando um gelato e uma focacia. Na rua que pegamos tinham vários departamentos da universidade de Gênova. Vários prédios diferentes, antigos, um ao lado do outro, todos pertencentes à universidade. Passamos pelo campus de ciências sociais, departamento de direito público e processual e de jurisprudência, dentre outros. Encontramos o gelato e a foccacia de queijo recco no HB. Ambos deliciosos. Pedi gelato de 3 chocolates e de baunilha com cookies 😁 Chegamos na estação de trem às 14:50. Compramos o bilhete pra Milão no trem das 14:19, que estava 5 minutos atrasado. Fomos buscar a mala que estava no locker... quando chegamos lá, o local estava fechado!! Bateu o frio na barriga. Por sorte tinham polizeis no meio da estação. Fui na mesma hora falar com eles, pois não tinha informação turística na estação. Expliquei o ocorrido. Destacamos toda a brigada policial - 3 polícias e 2 das forças armadas. Chegando no local, já estava aberto. “Fumare!” A polizei me explicou. Ah tá!! O responsável pelo bagageiro tinha saído pra fumar.😬🤷🏽‍♀️ Resgatamos a mala, peruamos pela estação até encontrar o caminho pra plataforma, e o trem já 15 minutos atrasado. Depois mais atrasos e de 14:19 saímos apenas 14:40. Muita gente viajando pra Milão, o trem está lotado. Maria fez popô... depois de nos instalarmos nos assentos, trocamos a fralda no banco do trem. Coitado do chinês que viaja do nosso lado. Já passamos do Piemonte. As paisagens foram de Campos verdes e montanhas ao fundo. 26/09/2019 - quinta-feira - Milão Acordamos 7:15, com a Maria Inês. Ficamos de chamego na cama depois papai tomou coragem e foi pro banho. Mamãe Wendy levantou com a nenem e foi preparar o café da manhã. Tomamos café, nos arrumamos, e saímos. Colocamos o pé pra fora e surpresa. O que é isso? Chuva? Nublado? Era neblina. Olhei no Google pra confirmar. O dia estava todo fechado, mas não chovia. Ufa! Victor adorou. Estava gostoso, nem calor nem frio. 18 graus. Nossa primeira parada era bem próximo de casa. Castelo Sforzesco, primeiro o parque, depois o museu. O parque é meio sem graça, não tem nada demais. Algumas árvores, um lago bereré e sujo com uns patinhos, poucas flores. Mas chamou atenção o forte perfume que vinha delas. Acho que são primas do jasmim. Íamos caminhando entre elas e o aroma era perceptível. Entramos no castelo, compramos o bilhete sem filas, mas já era mais de 10h, então antes de ver o museu sentamos no café pra dar a merenda da nenem e tomar um capucco. Maria comeu uma tangerina inteira mais um pedaço de croissant do papai. Após o lanche, ficamos peruando parece lesos procurando a entrada do museu. Pergunta de lá e de cá, os italianos dando informações estranhas e nós sem saber italiano pior ainda. Até que descobrimos e começamos a visita. Maria mamou e dormiu logo no início. O museu também é sem graça... tem peças decorativas de igrejas antigas tipo colunas, esculturas, tapeçarias. A melhor parte é a sala del asse, uma sala que foi toda pintada de afrescos por Leonardo da Vinci. Ele morou em Milão, no ducado de Ludovico, il Moro. Foi contratado pelo duque pra fazer a decoração do castelo. Dentre outros trabalhos que ele fez, esse foi o mais importante. Ele começou a pintar a sala, mas a invasão do exército francês o interrompeu, ele foi embora e ficou inacabado. Os soldados passaram uma camada de um tipo de tinta branca por cima de tudo. Em 1860, aproximadamente, o afresco foi descoberto. Um artista foi chamado pra fazer o restauro. Já nos anos 1970, decidiram retirar o restauro, a camada de tinta branca, pra tentar alcançar o afresco original. Em 2013 passou por novo tratamento. O museu fez um vídeo interativo muito interessante pra explicar tudo isso. Terminamos a visita e seguimos pro 1o andar, para a pinacoteca. Também sem graça. Tinha uma exposição de móveis bereré também. Saímos do castelo umas 12:30, seguimos pra basílica de Santo Ambrosio, onde se encontra o corpo inicorrupto do santo. No caminho, procurávamos um café pra sentarmos e dar o almoço da Maria. Todos os pequenos restaurantes que encontrávamos estavam com filas e muito lotados. Estávamos numa área comercial, tinham muitos italianos de terno e gravata saindo pra almoçar. Paramos num café restaurante pequeno também com fila, mas com mesas lá dentro. Fechamos o carrinho, sentamos na minúscula mesa e eu fiquei na fila pra pedir. Pedimos dois pedaços de uma pizza quadrada. O italiano que aparentava ser o dono do estabelecimento fez sinal para eu me sentar e sair da fila, mandou eu pedir pro “ragazzo”. Me sentei, tirei as comidas da Maria e fui pro balcão esperar uma oportunidade, no meio da confusão, pra pedir que esquentasse no microondas. Ele me mandou sentar e esperar. Kkk fiquei em pé, sem entender direito o que ele dizia. Mas continuei em pé no balcão. Esperei pacientemente. desafogou um pouco, ele me deu um prato e esquentou o almoço da nenem. E nada do nosso pedido. Esperamos muito, até que o ragazzo (um garçom ) veio na nossa mesa, reiterei o pedido. Demorou mais ainda. Até que a comida chegou. Maria estava quase terminando de almoçar. Pelo que entendi, ele atende primeiro os pedidos pra levar e depois os pedidos nas mesas. 🤷🏽‍♀️ Saímos daquela confusão, chegamos na basílica, visitamos. Vi o esqueleto do santo! 💀 Voltamos pelo mesmo caminho e paramos em outra igreja, uma meio despintada, mas que é considerada a capela sistina de Milão. Muito bonita mesmo. Toda pintada com afrescos. De lá fomos pro cenáculo, não tínhamos ingresso (tentei comprar pelo telefone, ainda do Brasil, e nunca consegui. Não sei qual o macete pra conseguir esses ingressos, eles esgotam muito rápido) nem conseguimos comprar na hora. Não entramos. Visitamos a igreja ao lado, que tem uma obra do caravaggio. Li que naquele local originalmente tinha uma obra de tiziano, roubada e que hoje está no louvre. Fiquei me perguntando se não há nenhuma regra, acordo ou ética internacional sobre esses roubos, porque continuam nos museus em vez de serem devolvidos pros donos originais? Tentamos visitar a casa do Leonardo mas também estava com ingressos esgotados. Ficamos meio triste. Eram 16:40, Maria dormiu. Andamos de volta pra casa na esperança de parar num restaurante e tomar uma taça de vinho. Os outros pontos turísticos de interesse eram muito afastados e queríamos chegar cedo em casa pois amanhã é dia de deslocamento. Nos perdemos e quando nos achamos já tínhamos desistido do vinho. Viemos direto pra casa. Jantar, banho, arrumar mala, dormir. Amanhã vamos pra Veneza no trem das 8h. 27/09/2019 - sexta-feira - Milão / Veneza Acordamos atrasados. Em vez de 6h, só despertamos 7h. Tomamos banho apressados, guardamos pijama e necessaire, colocamos o sapato na pequena e saímos pra stazione Milano Centrale. Chegamos lá 8:36. O trem que queríamos pegar saiu 8:25. Tudo bem, ele custava só 20 euros mas levava 4 horas pra chegar em Veneza. Pagamos mais caro no trem das 9:45, o Frecciarossa que leva 2:26 pra fazer o mesmo trajeto. Enquanto esperávamos, tomamos café na estação. Capuccino e croissants. Maria comeu abacate, croissant e quis tomar capuccino conosco. Agora ela quer comer tudo o que comemos. Gelato, capuccino, massa. Tudo o que ela vê a gente comendo, abre a boca também pedindo pra comer. Daí a explicação daquela foto de boca aberta e o gelato. Assim que a plataforma foi informada, levantamos acampamento e seguimos pro embarque. No trem, estávamos em cadeiras separadas. Creio que por termos comprado a passagem em cima da hora, sobraram só lugares distantes um do outro. Pedi pro passageiro que ia ao lado do Victor pra trocar de lugar comigo. Ele disse não. Fiquei com raiva e comecei a bolar planos de vingança👿 Levantei da minha cadeira com a Maria e levei pra trocar, no colo do Victor. Infelizmente não tinha popô. Na fileira ao lado, uma família com uma filha e um filho, de 6 e 4 anos respectivamente. Maria, que adora fazer amigos, se animou e foi interagir. Fiquei em pé com ela, conversando com os pais e as crianças. A mãe, Eleonora, é tradutora italiano -inglês/russo. O pai Michele acho que é jornalista. As crianças, Niccolo Roberto e Martina. São de Bira, no sul da Itália. Martina adorou a nenem e ficou brincando com ela. No final, já estava protegendo a cabecinha da quina da mesa, dizendo “não” quando ela ia pegar algo do chão, levando pra passear e trazendo de volta kkkkk Eles iam pra um parque de diversões estilo Disney, que tem aqui próximo a Verona. No final, a despedida foi longa. Muitos “ciaos”, praccere em conhecere, beijos e abraços, e mais ciaos. Convites para ir a Bira e a Belem. Nossos amigos foram embora, Maria continuava elétrica. Resolvi colocar o iPad com galinha pintadinha. Troquei de lugar com o Victor, e sentei ao lado do italiano insensível que não quis trocar de lugar. Pelo que percebi, ele estava se preparando pra uma apresentação de power point, pois vi as impressões dos slides e ele lia e relia e falava sozinho. Coloquei a galinha pintadinha num volume baixo, pra quem estava longe. Ele começou a falar em voz alta e repetir as coisas pra si mesmo, como se esforçando pra manter a concentração. Ri sozinha. Minha vingança havia se completado. HUA HUA HUA. 😈 30 minutos depois, nenem se enjoou do iPad. Mamou e dormiu. Chegamos em Veneza, ela se acordou na saída do trem. Logo pegamos o trem seguinte para Spinea, cidade vizinha a mestre, onde estamos hospedados. A casa fica logo atrás da estação de trem. Quando descemos, pegamos o caminho errado e demos uma volta desnecessária. O Google da o endereço errado, o que eu já sabia. Ficamos vagando em busca do N. 33, até que achamos, de fato, atrás da estação. Percebemos que tínhamos andado demais, sem necessidade. Kkk A casa estava toda fechada, com correspondência acumulada na caixa de correio. Eu estou sem créditos no celular, sem internet. Tentei telefonar para a anfitriã mas escutei uma mensagem em Itáliano, não entendi o que dizia. Presumi que era uma mensagem avisando da falta de créditos e que a ligação não havia sido completada. Fiquei tentando decidir o que fazer, bolar os planos B, C e D... Um senhor de bicicleta chegou na casa ao lado, então o abordei perguntando se conhecia a pessoa que morava ali na casa 33. Ele não falava um pingo de inglês. Disse que o portão da garagem ficava sempre aberto, e que era estranho estar fechado. Perguntei se era a “Donna” Sonia que morava Ali; ele disse que sim. Me perguntou se eu havia telefonado, eu tentei explicar que meu telefone não funcionava. Ele pediu o numero, ia ligar do celular dele. Nessa hora, a tal Sonia me liga dizendo que chegaria em 5 a 10 minutos. Ufa!! Já estava tensa. Uns 15 a 20 minutos depois ela chegou, abriu a casa. O check in estava marcado pras 15h, e ainda eram 12:45. O quarto estava ainda desarrumado, outros hóspedes haviam desocupado recentemente. Ela disse que ia preparar o quarto, e que era pra esperarmos na sala. Deixei nossas tralhas no quarto, demos o almoço da Maria, trocamos fralda, e saímos no trem das 14:14. Nessa estação, spinea, o trem passa sempre aos 14 e aos 41 minutos de cada hora. Chegamos em Veneza, linda! Fomos logo tirando fotos, depois seguimos pro restaurante antico Gaffaro, onde jantamos também na nossa chegada em Veneza, em 2016. Fizemos o mesmo trajeto, vimos os mesmos locais e ficamos lembrando da nossa chegada em 2016, a noite, -2ºC. Achamos o restaurante, sentamos e pedimos a comida. Eu estava urrando de fome. Pedi carbonara e Victor, amatriciana. Maria novamente mostrou interesse na comida, bem enfaticamente na verdade, ela praticamente exigia comer também. Eu comia uma garfada e dava uma outra pra ela. Nos deliciamos num dos melhores almoços da viagem. Pedimos meio litro de prosecco da casa. Aproveitei pra dar o lanche da Maria, pois já eram 15:30. Saímos do restaurante de alma leve... Veneza está lotada, apinhada de turistas. Fomos caminhando com dificuldade pelas ruelas, em direção à praça de São Marcos. Tomamos gelato, o qual também foi dividido com a Maria Inês, que abria a boca e só fechava quando colocávamos a colher suja de sorvete na boca dela. “Uma pra mamãe, uma pro papai, uma pra nenem”. Tive que me esconder com o sorvete pra ela não pedir mais. Andamos, andamos, andamos até a praça. Chegando lá, mais turistas. Dificuldade em tirar fotos, de tanta gente. Fotos fotos fotos, Maria andou, perseguiu os pombos, caiu, levantou, chorou, fez popô. Fomos em busca do banheiro público pra trocá-la. Chegando lá, era pago, 1,50 euros. Não quis pagar, trocamos no carrinho mesmo. Dei peito e ela dormiu. Fomos em busca de um bar a vins. Encontramos, mas estava aberto só para jantar. Desistimos. Já eram 18:00, decidimos voltar pra estação Santa Lúcia e ir pra casa. Andamos de volta, desviando de turistas, chinas etc. paramos no supermercado, não tinha frango nem picadinho, nada de carne. Não encontramos outro super. Chegamos em Santa Lúcia as 19:15. Pegamos o trem das 19:40. Dei o jantar da nenem dentro do trem. Chegamos em casa, procedimentos de banho e dormir. Eu estava muito cansada da maratona. Pra passear com a Maria, temos que carregar o carrinho em todas as pontes. Minha mão ficou cheia de Calos e eu cansei demais. Não gostei... no dia seguinte vou levar o canguru. Os turistas são chatos, me incomoda demais. Em dezembro de 2016 a cidade estava vazia, transitável, apesar do frio de rachar. Agora é turista pra todo lado, eles são mal educados, não tem sensibilidade com os bebês nem com as famílias. 28/09/2019 - sábado - Veneza Hoje nosso dia começou todo enrolado, saímos atrasados de casa porque nos enrolamos fazendo a comida da nenem, o trem atrasou, enfrentramos uma fila enorme pra pegar o vaporeto pra Murano, com direito a “barraco” que quase chegou às vias de fato com um turista que, tentando atravessar a fila do vaporeto que cruzava toda a calçada, se aborreceu e empurrou o carrinho da neném (no sentido contrário ao das rodas, ou seja, com real risco de tê-lo derrubado com a criança sentada nele). Saí esbravejando atrás do cara, e tive que ser contida por outros turistas. Victor ficou parado na fila, segurando o carrinho e achando graça. Fiquei ensandecia e tremia de raiva.Enfim. Chegando em Murano, nos perdemos um do outro, depois nos encontramos, e andamos muito tempo pra encontrar a estação do vaporeto pra Burano, e quando encontramos, adivinha? Uma fila ainda maior. Depois de tanta tensão, seja pelo barraco com o velho, seja por ter me perdido do Victor, tudo isso sob um sol de lascar: Desistimos... voltamos tuuudo de novo pra Veneza. Chegamos exaustos e com a sensação de um dia perdido. Fomos almoçar no Chat Qui Rit, um bistrot sofisticado, caro, bom atendimento, comida conceitual, pouca, até gostosa mas não me convenceu. Mais sensação de derrota. Após o almoço, ainda no restaurante, eu decidi trocar a fralda da Maria Inês. Descobri que havia esquecido de colocar fraldas descartáveis na mochila. Desespero bateu de leve… Comecei a procurar uma farmácia por perto. Por providência divina, havia uma farmácia a 1 minuto de distância. Fui, comprei um pacote de fraldas quanse chorando de felicidade. Em Veneza tudo é distante, com muitos turistas, difícil de transitar. Já estava imaginando ter que andar muito pra encontrar essa fralda, e depois retornar ao restaurante, o transtorno que seria.. Veneza apinhada de gente, difícil de transitar entre os turistas, ainda mais com carrinho de bebê. Eu estava cansada, suada, com calor, insatisfeita com o dia e questionando minha escolha de vir a Veneza. Logo eu, que amo tanto a cidade... Decidimos levar a bebê pra brincar no giardino, andamos bastante, graças a Deus as pontes da margem a partir de St. Market têm rampas. Quando chegamos no jardim a bebê já tinha dormido. Ficamos descansando. Decidimos tomar uns drinks em alguma osteria pelo caminho. Estávamos, à essa altura, no bairro de Castello. A quantidade de turistas já havia diminuído significativamente 🙌🏽 pudemos caminhar com tranquilidade e calma, e a sensação boa de estar na “nossa” Veneza voltou. Sentamos num bar à beira do canal, pedimos bruschetas de bacalhau e marguerita e prosecco e aperol. Divino! Repetimos! Ficamos observando os casais que chegavam à beira do canal. Crianças no andar superior de uma casa estavam se fantasiando e vinham à janela acenar pros transeuntes. Fiquei acenando de volta. Ufa! As coisas começavam a dar certo, finalmente. O sol já tinha esfriado, quando saímos do bar demos de cara com ele, ali todo pomposo. O fim de tarde estava lindo e tivemos oportunidade de assistir ao pôr do sol de “camarote”, em Castello. Que presente! O pôr do sol foi um dos mais incríveis que já vi na vida e ficará na memória pra sempre. Fiz time lapse, muitas, muitas muuuuuuuuitas fotos. Voltamos à ferrovia de vaporetto e fomos admirando o show de cores no céu, após o anoitecer. Ele ia mudando de cor, de laranja para lilás. Gratidão 🙏🏽 29/09/2019 - domingo - Veneza e Pádua Último dia em Veneza! Acordamos, nos aprontamos, pegamos o trem de Spinea para Veneza. Iríamos assistir à missa Tridentina numa igreja defronte à estação Santa Lucia, na Chiesa de San Simeon Piccolo. Chegamos um pouco cedo para a missa, então resolvemos tomar café em algum lugar. Saímos procurando onde sentar, havia uns hóteis pequenos que serviam café nas mesas do lado de fora, mas achei os preços salgados demais. Seguimos andando meio sem rumo pelas redondezas, cruzamos uma ponte bem pequena e resolvemos parar num local que tinha preços melhores e ficava à beira do canal. Pedimos o tradicional café, suco de laranja e croissant. O croissant estava horrível, mas o café e suco de laranja, ótimos. Maria ficou zanzando por lá, revezávamos eu e Victor pra acompanhá-la. Pagamos e fomos pra missa. Pensei que ela iria dormir durante a celebração, mas não rolou. Ficou muito sapeca durante toda a missa e acabou cativando o casal que estava sentado no banco de trás. Após a missa, seguimos para a ponte de Rialto, onde iríamos realizar um último desejo em Veneza: almoçar à beira do canal. Escolhemos almoçar no mesmo restaurante que papai e mamãe haviam passado no ano anterior, “Al Buso”. Andamos muito, seguindo as placas amarelas que indicavam o caminho “per Rialto”, acompanhados de muitos turistas. Finalmente chegamos no restaurante. Conseguimos uma pequena e espremida mesa para duas pessoas, mais o espaço para o carrinho. Infelizmente a mesa não estava exatamente à beira do canal, ficamos separado dele por uma outra mesa, que logo vagou e foi ocupada por um casal de chinas. Mas tudo bem. A vista estava ótima, a comida saborosa, realizamos nosso desejo. Não pude deixar de me incomodar com a quantidade absurda de turistas que se amontoava ao redor do cordão de proteção que o restaurante coloca na calçada para delimitar seu espaço. Ocorre que ali ao lado, bem “rente” tem um popular ponto de tirar foto com a ponte. Mas tentei abstrair e me alegrar e aproveitar ao máximo aquela experiência. O garçom esquentou a comida da Maria Inês, ela comeu, depois eu comi. Meu prato estava super apimentado, depois pedi pra trocar com o Victor. Saindo de lá, fomos trocar fralda da Maria Inês. Paramos num dos banheiros públicos da cidade, e lá chegando havia um grande cartaz informando que menores de 6 anos não pagavam a entrada no banheiro. Pedi a entrada para a bebê, e a servente me cobrou 1,50 para a minha entrada. Expliquei que eu não iria usar o banheiro, somente a criança. Ela insistiu que eu deveria pagar. Eu respondi que não estava entendendo, pois o cartaz dizia que era grátis. Ela partiu pra ignorância. Começou a falar em italiano, perguntou se eu falava italiano, ao que respondi que não. Então começou a me dizer que eu se eu viajava para a Itália, deveria falar italiano. Não fiquei calada, respondi em português mesmo um monte de coisas. Desci, abri o carrinho e troquei a fralda lá na frente mesmo. Seguimos pra estação Santa Lucia, pegamos o trem para Padua, onde iriamos visitar a capela do Giotto. Na estação de Padua, bem pertinho, fomos ao banheiro trocar a fralda da nenem, não pagamos nada e depois o funcionário ainda me deixou usar o banheiro de graça. Andamos até a capela. A cidade estava muito diferente do que havíamos visto em dezembro! Passamos pela ponte, pelo parque, que estava todo dourado do outono. Chegando no museu, compramos o ingresso, tomamos um café, dei lanche pra Maria, assistimos a apresentação mutimídia que antecede a visita, depois fomos para a fila pra entrar na capela. A entrada é muito burocrática por conta da preservação dos afrescos. Lá dentro pudemos contemplar a riqueza e a singularidade das obras de Giotto. Ficamos embasbacados com a beleza e a histórioa do local. Tiramos fotos enquanto tentávamos conter a bebê que estava bastante danada. 15 minutos depois, nosso tempo terminou. Saímos do museu e fomos pro jardim. O sol estava se pondo, mais ou menos igual à nossa visita em 2016. Tentei reproduzir a mesma foto que fiz na época, agora no outono e já com um rebento no colo. O jardim estava animado, com barraquinhas de comida, música e várias famílias e jovens por ali. Sentamos, Maria Inês dormia. Victor foi buscar prosecco e pizza para nós. Nossa despedida da Itália não poderia ter sido melhor! Voltamos de trem para Spinea. Maria Inês jantou, dormiu, arrumamos nossas coisas pra viagem do dia seguinte, rumo à Lisboa. 30/09/2019 - segunda-feira - Veneza/Lisboa Acordamos cedo, pegamos nossas coisas e saímos sem tomar café. Maria tomou café no trem e nós no aeroporto, quando chegamos. Pegamos um trem para Mestre e de lá, depois de nos enrolar um pouquinho, pegamos o ônibus para o aeroporto. Estava meio ansiosa para a viagem de avião. Chegamos extremamente cedo e com muita antecedência no aeroporto Marco Polo. Sentamos num cafe, comemos e ficamos por ali. Depois, despachamos a bagagem, fizemos o check in e entramos no embarque. Pegamos o avião para Lisboa, lá chegamos, tentei colocar créditos no meu chip sem sucesso. Compramos um ticket de ida e volta da linha de ônibus do areo, que nos deixou bem perto do nosso airbnb em Lisboa. Nos acomodamos e resolvemos sair para jantar num restaurante que já havíamos pegado recomendação e tínhamos planejado ir em 2016, mas a visita foi frustrada por conta do nosso atraso de vôo na época. Era o restaurante Laurentina, o Rei do Bacalhau. Saimos de casa e fomos andando pela Av. Fontes Pereira de Melo rumo ao Parque Eduardo VII. Eu estava mole e febril. Tomei remédio. Paramos num café do parque para lanchar. Maria tomou suco de laranja e eu fiz amizades com duas mães que estavam ali no parque brincando com seus bebês. Seguimos pelo parque acima, tiramos fotos no monumento no topo da colina. Seguimos pela rota do google maps até o restaurante. Lá, pegamos uma mesa. Eu pedi um bacalhau cremoso e Victor um bacalhau com batata. Maria Inês jantou sua comidinha. Voltamos a pé por outro lado do parque, paramos no supermercado, compramos alguns mantimentos e fomos pra casa. Maria Inês dormiu no carrinho. Chegando em casa, transferi pra cama, tomei banho e dormi. Victor ficou cozinhando as refeições da Maria dos próximos dias. 01/10/2019 - terça-feira - Lisboa Acordamos, tomamos café, nos arrumaomos e saímos a pé pela Av. Pereira de Melo, chegamos ao monumento do Marquês de Pombal e seguimos na Av. da Liberdade. A avenida é larga, tem vias principais no meio e menores nas laterais. É toda encoberta com árvores e o calçadão de pedras, com banquinhos e coretos, além de lojas de grifes e marcas famosas. Lembra muito o estilo da praça da República. Chegamos no final da avenida, paramos pra comer pastel de nata, e seguimos passeio. Desembocamos na praça do Monumento dos Restauradores, depois pela praça DOm Pedro IV e finalmente na rua Augusta. Paramos novamente para mais um pastel de nata. No fim da rua Augusta tem o Arco da Augusta, que dá vista para a praça do Comércio e o Tejo. Não tiramos foto na praça nem no Tejo pois o sol já estava escaldante. Subimos uma íngreme ladeira para o Museu de Santo Antonio de Lisboa, e em seguida para a Catedral. Quando chegamos ao topo, demos lanche pra neném, num banco da praça, e descobrimos que ela havia feito popô. Na hora de trocar, adivinhem. Mais uma vez eu havia esquecido de colocar fraldas descartáveis na mochila. Tivemos que descer TUDO pra rua Augusta, onde tinha uma farmácia. Compramos a fralda, trocamos e subimos DE NOVO para o museu. Depois do almoço, descobrimos que tinha lá perto o elevador de Santa Justa, que teria poupado nosso sacrifício. Visitamos o museu de Sto Antonio, que é a casa onde ele nasceu, que enfatiza bastante como o Santo é na verdade de Lisboa e não de Padua. De lá, fomos pra Catedral. O ponto alto dela é… o alto! O andar superior da Catedral dá pra uma linda vista do Tejo. Saindo da Igreja, zanzamos muito em busca de um restaurante. Eu já estava urrando de fome. Maria estava dormindo. Paramos num boteco, pedi sopa pois já estava cansada das comidas de restaurante. Victor pediu ….. Maria acordou, comeu. De lá seguimos para o Castelo de São Jorge. Pegamos o elevador, caminhamos mais um pouco e lá chegamos. Mais uma vez nos aproveitamos, justamente, da prioridade da Maria, e logo entramos no castelo. Tiramos fotos, tomei sorvete, apreciamos a vista, seguimos visitando o castelo e terminamos tomando um café. Surpresa: no café tem vários pavões que sobrevoam e ficam pendurados nas árvores. Voltamos pelo elevador para a parte baixa e descemos pra praça do Comércio. O sol estava brando e tiramos fotos à beira do Tejo. Finalizamos o dia no Time Out Market, mercado da Ribeira. Um mercado moderno e novo, que reúne o melhor da gastronomia portuguesa e também internacional. Ele estava lotadíssimo, com dificuldade encontramos uma mesa. Demoramos muito na fila para pedir nossa comida, primeiro o Victor, depois eu, para não perder a vaga. Ele pediu.. e eu comi um hamburguer de uma das mais famosas hamburguerias de Lisboa. A comida estava deliciosa. Tomamos refrigerante e vinho branco. Demos também a janta da Maria Ines. De lá, pegamos um ônibus para casa. 02/10/2019 - quarta-feira - Lisboa Acordamos e decidimos tomar café numa padaria próximo de casa. Chegamos, comemos, o capuccino não é a mesma coisa que na Itália. Frustrante. Mas já sabíamos essa lição. Em Portugal, coma pastel de nata. Na Itália, tome capuccino. Na frança, coma croissant. Não tem erro. Houve um pequeno incidente na padaria. Deixei a neném “solta” para andar e brincar. Ela bateu a testa numa das mesas. Ia ficar tudo ok, se não fosse um casal que estava próximo e fez um escândalo. Ela chorou, eles ficavam gritando “cadê a mãe dessa criança?????????” e eu sentada observando a cena, decidindo o que ira fazer. Peguei a neném, acalmei. Tomamos nosso café. Saindo de lá, paramos de volta em casa pra passar uma pomada no dodoi e depois fomos pro ponto esperar o ônibus que nos levaria até Belém. Depois de uma looooooooooooooooooooonga viagem que serviu de city tour, chegamos em Belém. Descemos num ponto antes do destino final, paramos numa padaria para comer mais um pastel de nata, brincamos com a maria ines numa praça e depoois num parque que tinha no meio do caminho, até que chegamos no Mosteiro dos Jerônimos. Lá ficamos super perdidos, entramos numa fila sem saber que era só pra visitar a Catedral, depois tivemos que sair e comprar o ingresso do outro lado da rua, e depois votlar pra entrar no Mosteiro. A hora ja estava avançada e o sol de lascar. Visitamos o Mosteiro, dei lanche escondido e acobertada por uma das funcionárias, sentada no chão com a neném. Tiramos fotos, o sol realmente estava muito mas muito quente. Saímos de lá e fomos procurar algum lugar pra almoçar. Catei um wi-fi grátis e encontrei um restaurante ali próximo. As ruas estavam desertas o que deixou tudo meio estranho. No restaurante, que estava lotado, comemos e demos o almoço da neném. Saindo de lá, seguimos no sol para a torre de Belém. Eu estava com tanto desconforto pelo sol que desisti de ir na Torre. Victor foi sozinho e eu fiquei com a Maria Inês aos pés da ponte, na única sombra que havia no local. Dei de mamar e ela dormiu. Fiquei descansando até ele voltar. De lá, voltamos pro Mosteiro e pegamos o ônibus para o Oceanário. Muita gente faz o mesmo percurso, e o ônibus estava lotado. Fomos em pé. Maria dormindo a maior parte do trajeto. Depois de uma também longa viagem, chegamos ao Oceanário. Fizemos um pit stop no restaurante, demos o lanche da neném e começamos nossa visita. O Oceanário é muito legal! Vale muito a pena para adultos e crianças! Eu me encontei com os peixes e animais marinhos, e também a bebê aproveitou. Primeiro teve medo, mas depois foi se habituando. Fez amizade com um bebe francês. Terminamos o passeio e queríamos jantar por ali, que é uma região mais moderna de Lisboa. Seguimos para um shopping, rodamos por lá em vão, o shopping é péssimo e não achamos lugar nenhum para comer. Fiquei aborrecida com isso. Pegamos o metrô de volta, demos o jantar da neném já tarde. Pedimos KFC pelo iFood. Fiquei bastante aborrecida com Lisboa por causa disso. 03/10/2019 quinta-feira - Fátima Acordamos cedo para ir para Fátima. Eu queria desistir e ir ao zoológico, pois estava ainda empolgada com a vibe do oceanário. Mas Victor não deixou, insistiu em ir para Fátima. Tivemos certa dificuldade para encontrar a rodoviária e depois para comprar o ticket, pois não aceita cartão, só dinheiro. Conseguimos e embarcamos na viagem de 2h30. Chegamos lá, fomos direito pro Santuário. Estava na hora do almoço e resolvemos primeiro forrar o estômago, depois visitar. Pegamos indicação de restaurante em um blog, e resolvemos segui-la. Deu certo. A comida era saborosa e o atendimento foi fantástico, um garçom super simpático que nos deixou felizes. Depois de almoçar e dar o almoço da Maria, fomos pro Santuário. O sol estava muito forte. Visitamos a Igreja e a Capela onde houve a aparição. Em torno da Capela ficam bancos, ela é coberta, e sempre está tendo algum tipo de cerimônia ou celebração, ou adoração, ali. Na Igreja, tem os tumulos dos pastorinhos. Tudo meio modernoso, meio feioso… para quem não curte as coisas modernas. De lá, fomos na igreja nova que é pior ainda. Um auditório. Estava tendo missa e não entramos. Voltamos para a rodoviária e ficamos esperando o ônibus de volta pra Lisboa. Chegamos e íamos pra casa arrumar nossas coisas pra viagem do dia seguinte. Mas estava muito cedo… ainda no ôniubs, que tinha wifi gratis, começamos a procurar um rooftop bar em Lisboa e eis que encontramos o Limão Rooftop, que era num hotel bem próximo de casa, com avaliações boas. Resolvemos arriscar! Demoramos um pouco pra chegar porque tinha uma escada (Lisboa tem essas escadas estranhas), mas chegamos lá! Apesar de estar bem cedo, não tinha mais mesas e ficamos num sofá esperando. Enquanto isso, tomamos vinho verde, petiscamos uns peticos MARAVILHOSOS e Maria Inês ganhou um kit infantil para se divertir e se distrair. Tomamos várias taças de vinho e degustamos vários petiscos. Demos o jantar dela ali mesmo. No final, desistimos da mesa que vagou, pois já estávamos bem acomodados no nosso sofá, com a vista que queríamos. Foi um belo e excelente fechamento da nossa viagem. Tiramos fotos incríveis do por do sol com Lisboa ao fundo, e depois Lisboa à noite. Voltamos pra casa, colocamos a nenem pra dormir e arrumamos as coisas pra viagem do dia seguinte. 04/10/2019 - sexta-feira - Lisboa / Belém Preparativos finais para o retorno. Dei falta do iPad. Procuramos em todo lugar e nada. Resolvemos ir até o Rooftop da noite anterior. Eu estava bastante tensa. Chegando no hotel, o bar estava fechado. Informei o caso e a atendente prontamente voltou de lá com meu iPad. O vinho verde faz isso! Na volta pra casa, tomamos café no mesmo local do primeiro dia, que era uma delícia. Voltamos pra casa, juntamos nossas coisas, que deu um trabalho enorme, pois apesar de não ter comprado absolutamente NADA de souvenirs - exceto uns 5 sabonetes de lavanda - a mala parece que não queria mais fechar. Provavelmente a falta de organização. Pegamos o ônibus pro aeroporto, e na hora do check in, a atendentente de mau humor e rabugenta resolveu frescar com o peso da nossa mala. Tiramos algumas coisas até chegar a um peso aceitável - mas ainda superior ao que tínhamos comprado. Check in feito, resolvi me presentear com maquiagens da Inglot. Eu merecia. Victor ficou dando frutas pra nenem enquanto eu comprava. Seguimos pra imigração, controle, etc etc. Esperamos bastante pra embarcar. Fomos pro playground e trocar fralda da neném. Ali percebemos que estava quente… febre. Houve um estresse e tensão pois não conseguia encontrar o frasco de paracetamol dela. Depois de muito procurar e tentar manter a calma, consegui. Demos o remédio e ela ficou brincando. Almoçamos Mc Donalds, depois embarcamos finalmente. Durante a viagem, novos picos de febre. Foi medicada, porém não baixou e logo subiu de novo. Tivemos que fazer compressa morna com a ajuda da aeromoça, que depois deu a dica - que sabíamos mas tinhamos esquecido - de tirar as roupas dela para ajudar a febre baixar. Deu certo. Chegamos no Brasil com ela dormindo no canguru - foi acordada por gritos estridentes. Em casa, ficou brincando até mais tarde. Dormiu tarde e acordou no horário habitual: 6h. Um dos meus receios e insegurança era ela não se adaptar ao fuso. Quanto a isso não tivemos problema algum. Na ida, ela acordava tarde e isso não era problema. Na volta, acordou e dormiu normalmente no dia seguinte. Ah, a febre passou também no dia seguinte.
  3. Esse é o relato da viagem que eu e meu marido fizemos pela Península Ibérica, entre janeiro e fevereiro deste ano, durante 22 dias - 8 em Portugal e 14 na Espanha. Tínhamos bastante vontade de conhecer a Espanha, e Portugal era meio que um "já que é ali do ladinho mesmo"... Mas conforme fomos lendo a respeito para planejar a viagem, fomos nos encantando pelo país! Muitos lugares lindos, diferentes opções para todos os gostos: lugares históricos, castelos, praias, turismo religioso, serra com neve, e por aí vai. Foi realmente difícil escolher o que entraria no nosso roteiro, e com certeza muita coisa boa ficou de fora. Eu diria que os 22 dias que passamos lá poderiam tranquilamente ser passados somente em Portugal (assim como somente na Espanha). Voltamos encantados! E a Espanha correspondeu a todas expectativas, simplesmente demais! VISÃO GERAL DA VIAGEM ROTEIRO Dia 1 – Chegada em Lisboa Dia 2 – Lisboa Dia 3 – Bate-volta Sintra Dia 4 – Lisboa Dia 5 – Bate-volta Évora Dia 6 – Ida para Porto (trem) Dia 7 – Bate-volta Braga e Guimarães Dia 8 – Porto Dia 9 – Porto / Ida para Barcelona (avião) Dia 10 – Barcelona Dia 11 - Barcelona Dia 12 – Bate-volta Montserrat Dia 13 – Barcelona / Ida para Madri (trem) Dia 14 – Madri Dia 15 – Bate-volta Segóvia Dia 16 – Madri Dia 17 – Bate-volta Toledo Dia 18 – Ida para Granada (trem) Dia 19 – Granada Dia 20 – Ida para Sevilha (trem) Dia 21 – Bate-volta Pueblos Blancos Dia 22 – Sevilha Dia 23 – Retorno PASSAGEM AÉREA Vínhamos acompanhando o preço das passagens, e os trechos Porto Alegre / Lisboa + Porto / Barcelona + Sevilha / Porto Alegre estavam sempre na faixa dos R$3300 por pessoa. No final de julho teve uma promoção da TAP e compramos exatamente os voos que queríamos por R$2633. HOSPEDAGEM Lisboa: Hotel Turim Suisso €195 (5 diárias) – localização excelente, a um minuto da Praça Restauradores. Bom hotel, aparenta ter sido reformado, o quarto é todo novinho. Café-da-manhã, wi-fi, cofre inclusos. Porto: Hospedaria Almada €75 (3 diárias) – localização muito boa, fica pertinho de uma estação de metrô e da estação de trens São Bento. Bem simples. Quarto de bom tamanho, com móveis antigos porém bem conservados. Banheiro todo novo. Proprietária simpática e prestativa. Wi-fi incluso. Barcelona: Hostal Girona €140,60 (4 diárias) – bem localizado, a 5 minutos da Plaça Catalunya. Bom quarto. Recepcionistas prestativos. Wi-fi incluso. Madri: Hostal Buelta €136 (5 diárias) - Localização nota 10, a uma quadra da Estação Atocha. Bom quarto. Tipo uma companhia aérea low-cost, todo serviço extra era cobrado: café-da-manhã, cofre, guardar bagagens após check-out... O wi-fi era incluso. Granada: Hostal Mesones €60 (2 diárias) – bem localizado junto ao centro histórico, mas a uns 20 minutos de caminhada da estação de trens. Ótimo atendimento da proprietária. Café-da-manhã e wi-fi inclusos. O wi-fi em teoria seria somente na área comum (há uma sala de convivência junto à recepção), mas no nosso quarto havia sinal a maior parte do tempo (o quarto ficava logo acima da sala de convivência). O único dessa viagem com banheiro compartilhado. Sevilla: Hotel Zaida €96 (3 diárias) – necessário pegar um ônibus da estação de trens Santa Justa, mas próximo às atrações turísticas. Próximo do ponto final do Aerobus. Bom quarto, banheiro com banheira. Wi-fi incluso. Todos foram reservados pelo Booking, com exceção do Girona que tinha um preço melhor no próprio site (pagamento antecipado com cartão de crédito). GASTOS TOTAIS Após bastante leitura e planejamento, estabelecemos que queríamos fazer essa viagem gastando até 80 euros por dia por pessoa, incluindo tudo que não fosse a passagem aérea. Tudo mesmo: hospedagem, alimentação, trechos de trem e outros transportes, atrações turísticas, souvenirs... E conseguimos! Nossos gastos tiveram média de €79/pessoa/dia! Isso inclui alguns gastinhos maiores que tivemos, como uma diária de aluguel de carro, jogo do Real Madri e algumas garrafas de vinho que trouxemos na bagagem (cinco para ser mais exata). Só excluí desse cálculo algumas comprinhas de roupas que fizemos no Freeport de Lisboa e no El Corte Inglês de Barcelona. Janeiro e fevereiro é a época das liquidações de fim de inverno, vale a pena dar uma conferida!
  4. Olá amigos do Mochileiros.com! Como muitas pessoas por aqui me sinto grata por todas as informações que consegui adquirir lendo tudo o que eu podia no site e por isso venho através deste tópico contribuir com meu relato de nossa viagem realizada neste mês (de 06 a 21 de setembro de 2014) para a Espanha (Madrid, Sevilla, Granada e Barcelona). Foi a primeira viagem que realizamos por conta própria. Até então tínhamos viajado para Buenos Aires, na Argentina e para o Chile (Santiago, Viña del Mar, Valparaíso e Valle Nevado) através de agência de viagem que, convenhamos, a viagem é mais cara e você fica preso ao roteiro deles, mas tem suas vantagens, pois você não precisa se preocupar com muita coisa, tem sempre uma pessoa que pode te ajudar e te levar para algum lugar que você queira ir, se você pagar a quantia estipulada. E eu confesso que me sentia com medo e até um tanto incapaz de viajar por conta própria e me virar bem em um país diferente. Mas resolvemos arriscar (culpa da insistência do meu marido e do custo maior de um pacote de viagem por agência) e eu fui traçando um roteiro do que poderíamos fazer, ver, visitar, e somando os custos de tudo. Foi difícil pois nessa época meu marido estava trabalhando muito (e eu também, mas como fiquei obcecada com a ideia da viagem, não conseguia parar de planejar! ) e não tínhamos muito tempo disponível. E foi aí que comecei a ler o Mochileiros.com e blogs de viagem e anotar tudo o que era importante para contribuir com o resultado final. E fomos ajustando o orçamento, cortando algumas coisas da viagem (foi com muito pesar que cortei Portugal do planejamento, que queria muito conhecer, mas o dinheiro não deu!) e quando vimos que era possível, começamos a comprar as passagens de avião, passagens de trem, ingressos dos lugares que queríamos visitar e que todo mundo recomenda comprar com antecedência... e a viagem foi tomando mais forma. Antes de tudo, quero explicar o porquê da Espanha... Sempre tive uma "quedinha" pela Espanha. Por conta do destino, fui trabalhar com imigrantes espanhóis que vieram há muito muito tempo atrás para o Rio de Janeiro e, sempre que posso, fico conversando com eles sobre suas cidades. A imensa maioria veio da Galícia, de Orense e Pontevedra, que são duas cidades não tão ricas dessa região, mas parecem ser lindas... Mas nessa viagem também não deu para conhecer a Galícia... Outra história da minha vida é que depois que assisti uma apresentação de dança Flamenca, fiquei doida atrás de algum lugar em que pudesse ter aulas dessa dança. Depois que consegui encontrar, nunca mais parei e sou apaixonada por essa dança, que é originária da Andaluzia (e seu berço é em Sevilla). E também depois que vi fotos da Alhambra, em Granada, um dos meus sonhos era ir lá e ver tudo de perto... O meu marido adora violão... e os espanhóis também! Hehehehe. Então ele se juntou a mim nesse sonho de conhecer a Espanha. Ele adicionou ao roteiro Madrid e Barcelona e fomos em frente! As passagens de avião foram compradas mais ou menos em maio. Em abril elas estavam mais baratas (pouca coisa), mas não podíamos comprar em abril ainda, então, fazer o quê! As passagens da TAP pareciam a melhor opção em termos de preço e de conexão e então foram elas mesmas! Não conseguimos comprar as passagens de trem entre uma cidade e outra pelo site da RENFE (tivemos o mesmo problema que muita gente por aqui ao usar o cartão, mesmo usando cartão Itaú ou Santander, desbloqueado para uso internacional) e compramos pela Rail Europe, mesmo sendo um pouco mais caro, mas estávamos com as passagens nas mãos e era isso o que nos preocupava (chegar lá e não conseguir comprar as passagens na hora). Só as passagens para o passeio para Toledo que não conseguimos comprar antecipado pois deu erro no site e decidimos comprar lá em Madrid mesmo. Na semana da viagem o chefe do meu marido fez ele trabalhar feito um condenado para terminar tudo o que estava pendente antes das férias e ele não teve muito tempo para pensar nos preparativos (e ele que iria traçar as rotas de deslocamento dentro das cidades via metrô e ônibus) e nem de fazer as malas (ele fez a mala no dia da viagem! Mas a minha eu consegui fazer antecipado. Levamos duas malas médias (como eu vi recomendado por aqui e alguns amigos recomendaram também, pois antes dessa viagem sempre levávamos uma mala grande) Nós íamos misturar as nossas roupas nessas duas malas, para o caso de alguma sumir no aeroporto, mas devido à arrumação em cima da hora do meu marido, nem foi possível.) Olhamos pela internet para ver o clima lá na Espanha em Setembro e vimos que em Madrid estava fazendo 30º... mas em alguns dias fazia 22º-24º... isso sem contar que todo mundo com quem conversávamos nos alertava que em setembro faz frio e que tínhamos que levar casacos... Então levamos casacos e pouca roupa de calor e nos arrependemos muito pois fez muuuuito calor durante a viagem! Bem, vou começar logo o relato da viagem e mais pormenores vou explicando durante ele... Eu sei que sou meio prolixa (sempre fui), mas espero não fazer um relato chato de se ler!
  5. Olá pessoal, Venho pedir ajuda rsrs estou com 3 dúvidas na minha primeira viagem a Europa, com a carta convite consigo sair e entrar no tratados de schengen ? Vou visitar 8 países em 26 dias Meu amigo Vai me mandar a carta de Portugal tenho que levar ela em inglês para entrar nos países? E outra em Português para Portugal ? Mesmo com a carta convite tenho que mostrar os hotéis que vou ficar ? pois vou ficar na casa dele só durante 5 dias.
  6. Viagem que cabe certinho em 11 dias. Desci em Madri e peguei um trem para Sevilha na estação Atocha, quatro horas de viagem. No caminho parei em Cordova, onde visitei a Mesquita (linda), almocei e passeei um pouco no centro. No final da tarde, peguei a mala que havia deixado em um locker na estação de ônibus de Cordova, que fica em frente à de trem, e uma hora depois estava em Sevilha. Fiquei em Sevilha 3 dias e segui para Granada, viagem feita em 4 horas, de trem e de ônibus, pela Renfe, sem complicação. Fui de táxi para Sierra Dourada, onde almocei e fiz lindas fotos na neve (120 Euros ida e volta), 40 minutos. Três dias depois segui para Madrid onde fiquei os últimos 4 dias. Dicas especiais. Compre os bilhetes dos trens da Renfe com antecedência. Não fiz isso e não pude escolher os melhores horários e preços. Para visitar a Alhambra em Granada também eh preciso comprar os ingressos antes. Não fiz isso e só consegui visitar a parte que eh aberta ao público. Para ter alguma chance de comprar os ingressos lá, só se vc for para a bilheteria 7 da manhã. Na volta de trem de Granada para Madri, mesmo sabendo que o início da viagem eh de ônibus, vá para a estação de trem da Renfe. Se uma japonesa não tivesse me alertado eu teria ido para a Rodoviária. A região da Andaluzia eh linda! Fui em dezembro/janeiro 2017 e peguei dias ensolarados, com temperatura média 4 graus.
  7. Boa noite pessoal, Pretendo fazer uma viagem para a Europa, mas estou com dúvida no roteiro, ao total da viagem, desde a saída até a volta ao Brasil irão ser 15 dias, estou querendo conhecer Madri, Barcelona e Paris, dedicando 3 dias inteiros para elas, sem contar os deslocamentos. Vendo posts aqui no blog mesmo, me surgiu a dúvida se é viável ou são poucos dias para cada cidade, será minha primeira vez a Europa e estou cheio de dúvidas, segue roteiro: Dia 01 - SP > Madri Dia 02 - Chegada em Madri Dia 03 - Madri Dia 04 - Madri Dia 05 - Madri Dia 06 - Madri > Barcelona Dia 07 - Barcelona Dia 08 - Barcelona Dia 09 - Barcelona Dia 10 - Barcelona > Paris Dia 11 - Paris Dia 12 - Paris Dia 13 - Paris Dia 14 - Paris > SP Agradeço a ajuda, obrigado! **Ainda não sei as datas de viagem, estou cotando para setembro/2019.
  8. Fala Galera, segue meu breve relato sobre a viagem que fizemos, eu, a esposa e o filho de 7 anos. Não tenho tempo de colocar fotos ou muitas dicas, então vou me ater somente ao que considero mais relevante: Proposta da Viagem: Ter uma visão geral e conhecer o básico de 7 cidades escolhidas: Madri: 2,5 dias inteiros + Bate e volta em Toledo Porto: 2 dias inteiros Lisboa: 2, 5 dias inteiros + 2 Bate e voltas: Sintra (imperdível) e Obidos/Batalha Sevilha: 2 dias inteiros Cordoba, 1 dia Granada: 2 dias inteiros + bate e volta a Sierra Nevada Barcelona: 5, 5 dias Ida: 03/Jan/2018 - Guarulhos/Madrid Volta: 27/Jan/2018 - Madrid/Guarulhos. Fui e voltei de Latam, e por Madrid, onde encontrei a passagem menos cara. Vinha monitorando os valores desde setembro/2017, mas nada de baixar muito o preço. Em Outubro teve uma leve melhora no valor e ai comprei. Não foi barato, mas até lá pelo dia 20 de Dez, que foi até quando eu monitorei, não houve melhora alguma no valor, em nenhuma outra empresa. Só conseguiria preço melhor se eu alterasse as datas, tipo indo na segunda quinzena de janeiro e voltando em fevereiro. Como isso eu não queria fazer, tive de encarar o preço alto mesmo. A Imigração em Madrid foi muito tranquila - zero estress. Eu tinha todos os documentos/comprovantes comigo e....não pediram nada, é claro. Já no saguão do T4 do aeroporto de Madrid, na Crystal Shop, comprei um chip da Orange com 6GB de dados por 35 euros. Coloquei no meu aparelho S5 (que é desbloqueado, isso é importante) e usei por toda a viagem para Googlemaps (FUNDAMENTAL!!!) e consultas a sites. Funcionou muito bem. Nosso filho curte viajar conosco e nós com ele. Mas, mesmo ele não sendo um bebe, pois tem 7 anos, ele não aguentaria nosso ritmo de caminhada: na viagem toda nossa média foi de 10 a 12 Km por dia andando, ou seja, mais de 200Km andados....por isso levamos um carrinho tipo "guarda-chuva". Ajudou bastante. Em lugares mais acidentados, com muitas escadas, tipo Sintra e La Alhambra, não levamos o carrinho, mas nos dias de caminhada mais pesada, ele ajudou bastante....a criança né, pq para os pais, empurrar aquela m... cansa kkk. Mas faz parte... Europa com criança é assim mesmo. Primeiro destino: MADRID: 3 Noites em um AIRBNB no bairro La Latina. Gostamos do bairro e do apartamento. Somos fã de Airbnb, por que andamos o dia todo, passamos num mercado, compramos queijos, Jamon, pão e vinho, e vamos ser felizes e relaxar no apartamento a noite. E com criança isso faz diferença, pois eles ficam bem casados de andar durante o dia. Tomamos café da manhã no apartamento também. O almoço era na rua: algumas poucas vezes em restaurante (menu del dia), mas a maior parte do tempo era sanduba de baguete, Burguer King ou seja lá o que aparecesse de bom e barato. Adoramos Madrid (bem mais do que Barcelona, que vou falar depois). Cidade gostosa de andar, bonita, limpa, organizada, pessoal local mais simpático, etc. Na Espanha usei uns roteirinhos comprados no site EspanhaTotal. Ajudaram bastante a organizar nossa agenda, mas se vc não quiser gastar, tem o site Visitacity que não é tão completo em termos de roteiros e dicas, mas ajuda bastante, e é gratuito, e serve para o mundo todo. Estava frio em Madrid, mas nada de outro mundo, o problema era quando chovia. O Palacio real de Madrid é show, e depois das 16hs (confirmem no site deles) é gratuito para diversas nacionalidade, incluindo BRASILEIROS!!! Já vai ai uma economia de 11 euros por pessoa que pode virar Jamon e Vinho kkk. o Museu Del Prado tem um horário gratuito também. Por falar em JAMON, o presunto curado espanhol que é uma iguaria. Eu já conhecia, pois vende no Brasil, mas não da mesma qualidade que encontramos na Espanha ( e em Portugal). O melhor de todos é o Jamon (pata traseira ou pernil) do porco da raça 100% Ibérica, alimentado com 100% de Bellota, que são umas castanhas que dão todo um sabor especial no Jamon. Essa belezura custa, na Espanha, entre 16 a 26 euros a porção de 100 gramas . Mas vale provar! O ideal seria comprar em um lugar onde ele é cortado na faca, por um profissional treinado. Tem muitos lugares que oferecem isso. 100g rende umas 35 fatias fininhas, para se degustar. É muito bom mesmo. Dica para economizar no Jamon: dica 1: a paleta (pata da frente do porco) é muito saborosa também, e se aproxima muito bem do sabor do Jamon, mas é um 30% mais barata. Então vá numa loja especializada ou num mercado como o El Corte Inglês, e compre uma porção da paleta 100% ibérica ou como costuma aparecer: Paleta de bellota 100% Dica 2: existem muita variações de porco (cerdo): tem o que é de raça 50% iberica, tem o que não é iberico (ou seja, é de porco comum), tem o que não é alimentado com bellota, ai aparece Jamon de cebo, que é o porco alimentado com outros vegetais e rações mais baratas que a bellota. Tudo isso altera o sabor e o preço final, mas todos são bons. Eu costumava passar no mercado, comprar uns vinhos, uma baguete, queijos, 300g de um jamon mais barato ( tipo 2,5 a 4 euros cada 100g), e umas 80g de um jamon de melhor qualidade, só para degustar mesmo. A combinação de queijo Brie (ou Camembert) e Jamon, com azeite numa baguete, acompanhado de um vinho, é divina. A conclusão que cheguei é: quer uma jamon de qualidade e sabor melhor? Então o bicho tem de ter sido alimentado, nem que seja 50%, com Bellota. Elas fazem toda a diferença no sabor. Outra dica: Azeitona O El Corte Ingles, rede de mercados e loja de departamento que tem em todas as grande cidades da Espanha, vende umas azeitonas a granel que são de outro mundo. Sério, nunca comi azeitonas tão saborosas como aquelas. As enlatadas deles são boas, mas não se comparam às vendidas à quilo. Recomendo a "machacada' (ou algo desse tipo). Tem uns 20 tipos diferente, então pede pra provar e escolhe. Não são caras. TOLEDO: bate e volta de trem da renfe comprado com antecedência. Muito legal essa cidade. Para quem curte vilarejos medievais, espadas, histórias, etc esse é o lugar. Veja bem: estávamos eu, a mulher e uma criança de 7 anos, embaixo de chuva ( boa parte do dia) e com vento e uma temperatura de uns 6°C (que parecia -6°c com o vento e a chuva ) e, ainda assim, adoramos Toledo. Em termos de vilarejo medieval, Toledo nos agradou muito mais que Óbidos (bate e volta a partir de Lisboa). Adoramos Madri. Vimos muita coisa, andamos muito mas a cidade merece mais. No dia 7, à noite, fomos de Low Cost ( Ryanair) para Porto em Portugal. r. PORTO: Chegamos as 20hs em Porto e pegamos um transfer para o apto Airbnb alugado no centro de Porto. Preço bom e localização excelente. Pesquisei em hotéis também, mas nenhum batia os preços dos aptos alugados. Porto nos surpreendeu muito! Que cidade bonita, agradável e relativamente barata. O Cais da Ribeira, numa tarde de sol (pegamos tempo bom em Porto ) é lindo e muito gostoso de se ficar andando a toa. Almoçamos num restaurante chamado A Grade ( lugar simples na aparência e bem recomendado no Tripadvisor), que ficava numa das vielas de acesso ao Cais da Ribeira. Não nos decepcionamos. Fomos bem recebidos e atendidos. Entrada da casa (pão, queijo e patê), um prato de bacalhau assado (excelente), um robalo na brasa (excelente), uma garrafa de vinho, aguá, e coca-cola para o filho. Pratos bem servidos e muito saborosos. Tudo por 42 euros. Não é baratinhos, ainda mais com o euro a 4 reias, mas foi justo pela qualidade e quantidade de comida servida, junto com 1 garrafa de vinho. As vezes eu informo o valor apenas para dar uma idéia a quem está planejando sua viagem, de como dimensionar gastos e do que espera Ficamos 2 dias inteiros em Porto e....foi pouco. Porto merece mais: Cidade linda, organizada, gostosa de andar (apesar das subidas e descidas). É o tipo de cidade que, tudo bem, dá para "ver tudo em 2 dias" mas que é uma delícia de se ficar andando a toa e curtindo suas vistas, principalmente na região do Cais da Ribeira. Eu recomendaria 3 dias inteiros em Porto. Sacrifique 1 dia de Lisboa se for o caso (e se vc puder fazer isso), mas curta Porto. Foi uma das cidades que nos deixou com muita vontade de voltar. No dia 10, bem cedo, pegamos um trem para Lisboa. continua....
  9. Veja aqui o que fazer em Madri: destacamos as 10 principais atrações pra quem quer conhecer o melhor de Madrid em pouco tempo. O que ver e fazer em Madrid: principais pontos de interesse para incluir no seu roteiro 1. Puerta del Sol Puerta del Sol é o coração da cidade, sendo uma das praças mais famosas de Madrid. Há uma placa na praça marcando o km zero da Espanha. Ela tem um formato de semi círculo, e há 6 rodovias que começam justo nesse ponto. Por lá encontramos muitos bares e restaurantes, além de lojas nos arredores e a estátua de bronze do Urso no meio da praça, chamada de "El Oso y El Madroño", Esse é o símbolo de Madrid. 2. Plaza Mayor Outra praça das mais famosas e visitadas da cidade. Sua arquitetura é linda, com ar grandioso. A praça fica no coração de Madrid, ela já foi o centro da vila por mais de quarto séculos e sobreviveu a 3 incêndios. A estátua que fica no meio da praça é do Rei Felipe III. Plaza Mayor 3. Parque El Retiro El Retiro é a área verde mais importante da cidade. Lugar frequentado por turistas que vão passear e por locais que vão se exercitar. Por lá dá pra alugar um barquinho pra andar no lago, visitar o Palácio de Cristal ou simplesmente curtir a paisagem. Confira a lista completa com as principais atrações de Madrid no post: https://emalgumlugardomundo.com.br/o-que-visitar-em-madrid/
  10. Bom dia, companheiros de aventura! Chego em Lisboa em 3 dias e ainda não consegui reservar o hostel, pois, dessa vez, só pude comprar a passagem anteontem. Um amigo que morou em Portugal me recomendou ficar no bairro Alto, pois estou indo sozinha e quero ficar num local em que seja fácil a locomoção e também que dê para ir a pé nos locais de agito noturno. Olhei as indicações de melhores hostels, mas ainda assim estou meio perdida, pois eles estão ocupados. Também não consegui encontrá-los no booking.com filtrando pelo bairro Alto. Vou também em Madri e Barcelona e quero um local com as mesmas características. Alguém tem alguma sugestão urgente (quase uma emergência) para ajudar a maluca aqui?
  11. MauroBrandão

    Madri

    [info]Este tópico é para troca de informações. As informações inéditas serão aproveitadas e colocadas no tópico Madri- Guia de informações As perguntas e Repostas na medida que ficarem desatualizadas e duplas, as mais antigas serão substituidas pelas mais novas.[/info] Metrô de Madri clique aqui No tópico Guia de Informações tem complemento de informações da Espanhã. clique aqui Comece por visitar o Palácio Real, um vasto e elegante palácio, que deixou de ser utilizado como residência real nos anos 30. Conserva, contudo, o mobiliário e a decoração original, tal como se ainda fosse habitado. Junto ao palácio, poderá entrar na Catedral de Nª Sr.ª da Almudena , iniciada em 1879 e terminada um século depois. Próximo vc encontra a majestosa Plaza de Espanha, notável pelos dois arranha-céus dos anos 50: o Edifício de Espanha e a Torre de Madrid. Ao centro da praça encontrará um dos mais belos monumentos em honra do escritor Miguel de Cervantes que imortalizou o famoso Dom Quixote de La Mancha. Para orientação, próximo para o Sul, vc encontra a estação de trem Principe Pio metro Del Norte. Retornando para siga pela Calle Mayor até à majestosa praça homónima - Plaza Mayor um dos pontos turísticos mais visitados e importantes de Madri (da para ir a pé ou de metro), cenário de grandes acontecimentos públicos. No interior da praça existem inúmeras lojas de artesanato, joalharia e muitas outras coisas, juntamente com cafeterias, bares e pastelarias. Nas proximidades desta praça, outra, denominada Puerta del Sol foi, desde o século XV, uma das portas do circuito muralhado da cidade. Atualmente é um dos pontos de encontro mais populares entre os locais, bem como uma zona comercial movimentada, onde está localizada a Puerta Del Sol, em frente tem o Shoping El Corte Inglês. Continuando pela Calle Alcala, alcançará a Plaza de Cibeles, um dos símbolos de Madrid, rodeada por belos edifícios, entre eles o Palácio de Telecomunicações. Em seguida, não poderá perder o mundialmente conhecido Museu do Prado (não abre Segunda-Feira). Este museu é considerado uma das galerias de arte mais importantes do mundo. No seu interior guardam-se obras-primas de pintores como Velazquez, Goya, El Greco, entre outros artistas de renome. Se tiver um particular interesse por jardins, o Parque del Retiro (nas traseiras do museu) é digno de um passeio). Como alternativa, poderá visitar o Museu Nacional Rainha Sofia (Encerrado à Terça-Feira), um centro cultural com uma coleção permanente de arte contemporânea espanhola. Regresse à Praça de Cibeles, e continue ao longo da famosa rua comercial Gran Via e Plaza del Callao, rodeadas de cinemas, centros comerciais e lojas. Outra opção é pegar o metro e ir conhecer a Plaza de Toros de Las Ventas. É só pegar o Metro e descer na estação ventas Para orientação o terminalde trem Atocha, fica na região do Parque do Retiro, Museu do Prado.
  12. Desta vez, deixo aqui um report da viagem que fiz a Madrid e Toledo. Foi feita em Novembro de 2016 e decidimos passar 3 dias na cidade e mais um em Toledo. No geral não tínhamos grandes expectativas em relação à cidade pois já tínhamos estado em Barcelona uns meses antes e a opinião geral que ouvíamos de várias pessoas é que Barcelona dá mil a zero a Madrid. Contudo a cidade surpreendeu-nos muito. Continuo a preferir de longe Barcelona mas achei Madrid muito limpa, luminosa e de aspecto monumental. É uma cidade que vale a pena ser vista. O Roteiro O voo chegou às 22h45 a Madrid. Decidimos ir de metro até ao Hostal já que este ficava muito perto da Porta do Sol. Escolhemos essa localização por ser bem central em relação a muitos pontos turísticos da cidade Para se chegar à estação de metro do aeroporto é preciso andar um bom bocado. Entre esta caminhada e a viagem em si só chegámos ao destino à meia noite. Dia 1 – Acordámos e fomos a pé até ao Prado. Visitámos o museu (o que nos levou umas 2,5 horas). Almoçámos e fomos dar uma volta pelo parque do Retiro. Fizémos um dos circuitos de Bus Turistico pela cidade e no final fomos visitar o museu Thyssen Bornemisza. Ao final da tarde, já com pouca luz solar, fomos até à Plaza Mayor e ao Mercado San Miguel para fazer algum “people watching” Dia 2 – Fomos a pé em direcção ao Palácio Real. Como chegámos antes da hora de abertura visitámos a Basílica de São Franscisco e a Catedral de Santa Maria (em frente ao Palácio). Visitámos o Palácio e após isso caminhámos até ao Templo de Debod seguindo-se uma visita ao museu Casa Cerralbo. Almoçámos e fizemos o segundo circuito de Bus Turistico. Terminado o percurso, subimos até aos telhados do Palácio de Cibeles e dedicámos o resto do dia a visitar o gigantesco museu Reina Sofia. Dia 3 – Dia dedicado à cidade de Toledo. Comprámos previamente e online os bilhetes de comboio no site da Renfe. Chegámos cedo à estação de Atocha pois esta merece ser vista com algum tempo. Após uma revista ao estilo de aeroporto lá apanhámos o comboio e seguimos viagem. Os comboios são excelentes. Os 70km de viagem foram feitos em 20 min! Ao chegar à estação de Toledo reservámos algum tempo para apreciar a sua arquitectura. Decidi comprar online em Portugal bilhetes para o sighseeing Bus de Toledo. É certo que o circuito não é extenso mas o preço era acessível (10€). Apanhámos o autocarro logo na estação e decidimos fazer desde logo quase todo o circuito porque este passava (e parava 10 min) desde logo no mirador del Valle e deixávanos bem no centro da Cidade. Visitamos a Catedral inclusive subindo à Torre. Até à hora do comboio de volta (18h30) deu tempo de sobra para percorrer as ruas da cidade e pontos-chave como a Ponte de San Martin, o Mosteiro de San Juan de los Reyes, a Sinagoga, entre outros. Dia 4 – Este foi o dia de regresso. Com voo marcado para as 19h30, apontámos para estar no aeroporto às 17h30 e por isso decidimos apanhar o metro para o Aeroporto às 16h30. Ou seja tínhamos uma boa parte do dia para disfrutar da cidade. De manhã fomos ao Museu Arqueológico situado no edifício da Biblioteca Nacional. De tarde visitámos o Museu Sorrolla (gratuito ao Sábado de tarde). No resto do tempo disponível caminhámos de novo até ao centro, voltando a passar pela Plaza Mayor e pela Porta do Sol, onde havia vários street performers e de onde apanhámos o metro para o aeroporto, terminando assim mais uma viagem. Os vídeos da viagem são os seguintes: MADRID: TOLEDO: Se puder ajudar em alguma coisa falem.
  13. [creditos]Este é um post resumido do relato de viagem completo no meu blog, acompanhe os posts com TODAS AS FOTOS aqui : A vida do viajante - EUROPA 2014[/creditos] [t1]Primeiras impressões[/t1] Talvez influenciado pela nítida preferência da maioria dos visitantes (pelo menos dos Brasileiros) por Barcelona, confesso que não esperava muito da capital espanhola. Tomada como cidade grande demais, austera e com poucas atrações turísticas de peso, muitas vezes fica de fora de roteiros turísticos dos viajantes. Talvez por isso mesmo, Madrid, "la ciudad que nunca duerme", foi uma das melhores surpresas das minhas viagens pela velho mundo, os motivos tentarei resumir nos tópicos seguintes. [t1]Hospedagem[/t1] Madri é uma cidade grande, com muitas opções de bairros para se hospedar. Considero a melhor opção para uma primeira visita o "miolo" do centro, a região entre a Plazzas Mayor e a Puerta del Sol, região que concentra a maior quantidade de pessoas durante o dia, e de onde se pode chegar a pé a maioria das demais regiões da cidade, entre elas a luxuosa região do Prado, a Chueca (muito bom para quer curtir a noite), a estação Atocha e a Gran Via. Este último bairro foi onde fiquei hospedado, no Rincon de Gran Via, um apart hotel de bom custo benefício muito próximo a Plaza España. Esta região é a mais "americanizada" da cidade, com vários fast food, lojas de departamento e teatros e cinemas estilo "broadway", euquanto a leste se encontra uma arquitetura mais requintada nas imediações da Puerta de Alcalá, [t1]Roteiro de Dois Dias[/t1] [t3]Primeiro Dia - A Madrid dos Bourbon[/t3] No primeiro dia , em uma caminhada de 3 km conheça a região da cidade mais moderna conhecida como a Madrid dos Bourbon, uma das dinastias mais importantes que governa a Espanha até os dias atuais. [googlemap]https://maps.google.com/maps?saddr=Rinc%C3%B3n+de+Gran+V%C3%ADa,+Calle+Gran+V%C3%ADa,+67,+28001+Madrid,+Espanha&daddr=Plaza+del+Callao,+Calle+Preciados,+28013+Madrid,+Espanha+to:Zara,+Gran+V%C3%ADa,+34,+28013+Madrid,+Espanha+to:Fundacion+Telefonica,+Calle+Gran+V%C3%ADa,+28,+Planta+7%C2%AA,+28013+Madrid,+Espanha+to:Metropolis+Sa+Compa%C3%B1ia+Nacional+De+Seguros+Y+Reaseguros,+Calle+de+Alcal%C3%A1,+39,+28014+Madrid,+Espanha+to:Puerta+de+Alcal%C3%A1,+Plaza+de+la+Independencia,+1,+28001+Madrid,+Espanha+to:Palacio+de+Cibeles,+Plaza+de+Cibeles,+1,+28014+Madrid,+Espanha+to:40.4158463,-3.6929849+to:Museu+do+Prado,+Paseo+del+Prado,+s%2Fn,+28014+Madrid,+Espanha&hl=pt-BR&ie=UTF8&ll=40.41825,-3.699496&spn=0.009949,0.021136&sll=40.414182,-3.692372&sspn=0.009949,0.021136&geocode=FSjNaAIdY2PH_ylFZ70teyhCDTGhSf7ONOl3Ig%3BFRjCaAIdOXTH_ynxUroZqotBDTH7ZgVOG3wgxQ%3BFf_DaAId6XrH_yl1cKKffShCDTEqjnVkaJLjIw%3BFXHDaAIdfYPH_ynBTE5xhyhCDTGycynlTnuAnw%3BFZW9aAId5pTH_ymdPbEShChCDTHN_hrpJxvmRg%3BFZjCaAId37bH_yknUoZKmihCDTHxhkoUOosnmA%3BFZi-aAId-anH_ynlsnazhChCDTFeli2MofpGPw%3BFWayaAIdSKbH_ymtVbwrgyhCDTHJRc538eSwDg%3BFVaqaAIdoanH_yntothmnShCDTFaiK2TffCUEA&t=h&dirflg=w&mra=ltm&via=7&z=16[/googlemap] Nosso roteiro inicia pela Plaza España, percorrendo a Gran Via em direção ao Parque del Retiro. Observe a mudança no estilo dos prédios, aos poucos os letreiros de neon vão dando lugar a prédios de arquitetura mais elaborada que culminam no Ed Metrópolis e no elegante prédio do Ayuntamento (Prefeitura) de Madrid, situado na Plaza de Cibeles, um importante ponto de referência da capital. Ayuntamento de Madrid Ed Metropolis Siga pela Puerta de Alcala até o Parque do Retiro, os antigos jardins do Palácio do Retiro, destruído durante as invasões napoleônicas do início do século XIX. Ótimo lugar para um piquenique, aproveite os lagos, monumentos e jardins e siga em direção ao belíssimo Passeio do Prado, uma das avenidas mais bonitas do mundo. Se não tiver tempo nesse dia, no dia seguinte não deixe de passar por lá. Puerta de Alcala Voltando ao Paseo do Prado, logo se avista o Museo do Prado, com entrada gratuita após as 17h-18h (dependendo do dia), e que tem obras de arte de valor inestimável, principalmente de artistas espanhóis como Goya e Velasquez. Imperdível até para quem não curte muito museus do estilo. E agora que tal curtir um pouco da noite madrileña? Em menos de 2km podemos chegar ao Mercado de San Miguel passando por uns alguns dos pontos mais conhecidos de Madrid. [googlemap]https://maps.google.com/maps?saddr=Museu+do+Prado,+Paseo+del+Prado,+s%2Fn,+28014+Madrid,+Espanha&daddr=Plaza+Puerta+del+Sol,+Madrid,+Reino+da+Espanha+to:Plaza+Mayor,+Madrid,+Reino+da+Espanha+to:Restaurante+Mercado+de+San+Miguel,+Plaza+San+Miguel,+Madri,+Reino+da+Espanha&hl=pt-BR&sll=40.415211,-3.700247&sspn=0.009949,0.021136&geocode=FVaqaAIdoanH_yntothmnShCDTFaiK2TffCUEA%3BFe61aAIdpX3H_ykTkSUZfihCDTGXfiXbPELkmQ%3BFYSwaAId-m3H_ynZ4F_YfihCDTHoJXbW8MQC0g%3BFeGwaAId8m3H_yGSiTcp_BO_Dim9LGvdfihCDTGSiTcp_BO_Dg&oq=MERCADO&t=h&dirflg=w&mra=ls&z=16[/googlemap] Uma boa caminhada levará até a Puerta do Sol, centro nevrálgico da cidade, mas sem muitos atrativos. Apenas observe a estátua del Oso y el Madroño, o símbolo do capital espanhola e o movimento eufórico dos transeuntes. Seguindo adiante, em pouco tempo chegamos ao Mercado de San miguel, tradicional reduto boêmio da cidade para um delicioso final de noite regado a vinhos de preferência o tradicional Riojo e repleto de muitas tapas escolhidas a gosto do cliente entre as inúmeras "barracas" do local. Tapas no Mercado San Miguel [t3]Segundo Dia - A cidade antiga[/t3] Reserve o dia para conhecer o outro lado de Madrid. Uma caminhada de 3,5 km entres as Plazza España e Mayor, revelará a cidade antiga, com suas vielas e palácios históricos. [googlemap]https://maps.google.com/maps?saddr=Plaza+de+Espa%C3%B1a,+Madrid,+Reino+da+Espanha&daddr=Templo+de+Debod,+Calle+Ferraz,+1,+28008+Madrid,+Espanha+to:Museum+Cerralbo,+Calle+de+Ventura+Rodr%C3%ADguez,+17,+28008+Madrid,+Espanha+to:Pal%C3%A1cio+Real+de+Madrid,+Calle+Bail%C3%A9n,+s%2Fn,+28071+Madrid,+Espanha+to:Catedral+de+Madrid,+Calle+Bail%C3%A9n,+10,+28013+Madrid,+Espanha+to:Calle+Mayor,+Madrid,+Reino+da+Espanha+to:Centro+de+Turismo+Plaza+Mayor,+Plaza+Mayor,+s%2Fn,+28005+Madrid,+Espanha+to:Calle+Arenal,+Madrid,+Reino+da+Espanha+to:Monasterio+de+las+Descalzas+Reales,+Plaza+de+las+Descalzas,+s%2Fn,+28013+Madrid,+Espanha&hl=pt-BR&ie=UTF8&ll=40.419916,-3.71207&spn=0.009949,0.021136&sll=40.417166,-3.711605&sspn=0.009949,0.021136&geocode=FSXOaAIdMl3H_ymVggH7byhCDTFrW_tsjXZwJA%3BFVbSaAIdd0XH_ylZEuqLbihCDTGrBndKxtlqHQ%3BFVTRaAIdE1LH_ynDONjAbyhCDTGoc2O_vy52XQ%3BFaO6aAId-FLH_ynBqaR9fihCDTFRSM7Weex_Lg%3BFbKxaAId6FHH_ykj8Vh4dyhCDTFyrAbmAOzcfw%3BFYazaAIdCWzH_yl97CsbeShCDTEfKRg1o8nbLQ%3BFWiyaAId723H_ynTQEHQfihCDTGvJnW2XS-0hQ%3BFfm3aAId63DH_ylPvPqifihCDTGII8s_BxEbzA%3BFfy8aAIdX3PH_ylxOAx-fihCDTF6wXXwUlzvIQ&t=h&dirflg=w&mra=ltm&z=16[/googlemap] Wikipedia A partir da Plaza España, observe a monumento de Cervantes com o Ed España ao fundo que já foi um dos mais altos do mundo. Este é ponto de partida para nosso roteiro que pode ainda incluir o Museo Cerralbo, uma antiga residência aristocrática transformada em museu com entrada gratuita aos Domingos. Apesar de pouco conhecida dos roteiros turísticos mais comuns é uma atração muito bonita, tanto pelo palácio em si quanto pelas obras de arte que se encontram dentro dele, desde pinturas de artistas famosos até coleções de armas e armaduras. Quase em frente, na Calle Ferraz, está o Parque del Oeste e o templo de Debot, do séc IV a.c, um autêntico santuário egípcio trasladado pedra por pedra do Egito, em agradecimento ao governo espanhol pela ajuda na preservação do templo de Abu Simbel. Templo de Debot Siga então em direção ao Palácio Real de Madrid, mas antes dê uma parada nos jardins de Sabatini para uma vista estarrecedora do complexo. Vista do Palácio Real a partir dos jardins de Sabatini O palácio é o maior da Europa em área construída e pode ser visitado quando não está sendo utilizado para eventos oficiais. Em alguns horários a visita é gratuita para latino americanos, confira o site do palácio com antecedência. Plazza de Armas e o Palácio Real Palácio Real Ao lado, encontra-se a Catedral de Amuñeda, que apesar de ser uma construção mais moderna, vale uma visita rápida, mesmo para quem não possuem grandes interesses religiosos. Catedral de Madrid Caminhando para o leste, entramos, na minha opinião, na área mais bonita da cidade. A calle mayor e suas imediações são uma sucessão de prédios históricos bem preservados , jardins coloridos e vielas que remetem ao passado glorioso do Reino de Espanha. Entre os pontos de interesse estão a antiga Plazza de Villa, onde está o antigo cabildo (ayuntamento) da antiga Madrid. Plazza de Villa Na região ainda encontra-se a Colegiata de San Isidoro, antiga catedral da cidade e a Plaza Mayor, local onde ocorriam os eventos públicos da Madrid antiga, desde touradas até execuções da temida Inquisição Espanhola, uma das mais sangrentas do mundo, presidida pessoalmente pelos Reis Católicos na ânsia de banir qualquer outra religião do país. Colegiata de San Isidoro Plazza Mayor Para fechar o dia, uma visita ao Monasterio de las Descalças Reales, um antigo convento repleto de obras de arte de extremo valor, doadas pelas famílias abastardas das noviças. Infelizmente, as visitas só podem ser guiadas em determinados horários bem controlados e quando lá estive não consegui visitá-lo por dentro. Monasterio de las descacas reales [t1]Resumo Final[/t1] Mais uma cidade que o mito não corresponde à realidade. Quem espera que Madrid seja uma cidade um tanto monótona, sem grandes atrativos, encontrará uma metrópole viva, pulsante, com muitas opções de diversões, inclusive culturais, além de prédios de belíssima arquitetura. A gastronomia descomplicada, baseada em tapas (aperitivos) e bebidas de qualidade como o vinho Riojo, assim como o povo amigável e educado contribuem para criar uma atmosfera amigável de uma cidade que sabe receber bem o visitante e proporcionar momentos de pura diversão.
  14. Depois de passar uma noite inteira no trem, que tomei em Lisboa, chego à estação Madrid Chamartín. Já no primeiro contato com o metrô da cidade, percebi que seria fácil me deslocar por ali. A rede cobre todos os lugares de interesse turístico e você só anda a pé se quiser. Ainda era cedo quando cheguei, com minha carapaça nas costas, ao Cat’s Hostel. Um albergue que ocupa um belíssimo palácio do século XVII, no centro de Madri. Seu nome vem do apelido dos madrilenhos: “gatos”; por terem o hábito de passar muito tempo na rua, seja dia ou seja noite. De quebra, o Cat’s possui um agitado bar no porão. Se você gosta de festa, esse pode ser o local certo. DSC05164 Usufruindo a extensa rede de metrô, comecei o meu dia pelo famoso Paseo del Prado. Amplas e extensas calçadas são um convite para uma boa e agradável caminhada. Pelo caminho, sou entretido por diversas obras de arte e esculturas expostas sobre as calçadas e, antes de me dar conta, já estava em frente ao, também mundialmente conhecido, Museo del Prado – aberto desde 1819. Atenção, esses grandes museus possuem um acervo imenso, capazes de ocupar, facilmente, mais de um dia de viagem. Portanto, prepare-se e informe-se antes de visitá-los para otimizar o seu tempo. Eu, que não tinha muito tempo, permaneci por mais de quatro horas conhecendo seu acervo e admirando grandes obras de Goya e Velázquez. Ao final eu estava esgotado, pois também havia viajado a noite toda. Peguei o rumo do albergue, onde meus novos companheiros de quarto já estavam acomodados. Eram duas coreanas, duas alemãs, um francês e um outro indivíduo que não tive a oportunidade de conhecer, pois dormia – e roncava – o tempo todo! Com as baterias recarregadas e espírito desbravador, meu segundo dia na capital espanhola foi bastante produtivo. Parti da estação de metrô Antón Martín (próxima ao albergue) para desembarcar na estação Sol e conhecer o prédio do antigo Correo e a praça Puerta del Sol, onde estão o marco zero (identificado, no chão, por um simples padrão a partir do qual são medidas as distâncias entre Madri e todas as outras cidades espanholas) e o monumento – símbolo da cidade e importante ponto de encontros – El Oso y el Madroño (O Urso e o Medronheiro). Segui a pé pela Calle Mayor até chegar à Plaza Mayor – uma praça com chão de paralelepípedos, cercada de prédios, com uma estátua equestre de Felipe III. O curioso é que nessa praça não há sequer uma única árvore. E foi lá, debaixo de sol forte, que tentaram me aplicar um golpe. Fui abordado por um homem bem vestido, com uma câmera fotográfica pendurada no pescoço, dando pinta de turista. Ele perguntou de onde eu era e, ao responder que era brasileiro, exclamou: Ronaldinho! Até aí, nada demais. Cumprimentou-me e perguntou se a moeda da Espanha era a Peseta (moeda espanhola utilizada antes da adoção do Euro, em 2002) e onde poderia trocar dinheiro. Estranhei a pergunta e expliquei (já desconfiado) que a moeda era o Euro e que não conhecia nenhuma casa de câmbio por ali. Ele insistiu e, mostrando-me uma cédula iraniana (de onde dizia estar vindo), pediu que lhe mostrasse como eram as notas de Euro. A essa altura indiquei (já nervoso!) um cartaz com o símbolo da moeda. E ele, muito cara-de-pau, apontou para a minha carteira (que estava no bolso da frente), pedindo para ver o dinheiro. Diante dessa evidente suspeita de golpe (muito ruim por sinal), recusei-me a lhe mostrar e continuei tranquilamente meu passeio. Enquanto processava o que acabara de acontecer, fiquei imaginando quantos turistas ingênuos não-brasileiros devem cair nesse golpe todos os dias. Nós, infelizmente acostumados com golpes de todo tipo, não podemos dar bobeira frente a esses oportunistas. Caminhando pelas ruas, tive a agradável surpresa de me deparar com a bela e pouco conhecida Basílica Pontifícia de San Miguel – que não costuma estrelar em guias de viagens. É uma pequena e discreta igreja, na Calle San Justo, que guarda uma beleza incrível em seu interior. De volta ao roteiro turístico tradicional, visitei a Catedral Santa Maria la Real de la Almudena (ou apenas Catedral de Almudena) que, de tão grande, mais se assemelha a um palácio – próxima à Plaza de Armas e ao Palácio Real. Aliás, este último é, sem dúvida, um dos mais belos e luxuosos de toda a Europa. Uma visita em seu interior é indispensável. As salas do palácio possuem tapetes imensos, paredes forradas com belos tecidos bordados e afrescos por todas as partes, até no teto. A sala do trono é absurdamente majestosa, sem trocadilhos! Há também uma sala inteira construída com porcelana. Tudo impressiona! Na sala de jantar contei 33 cadeiras de cada lado da mesa. Quando fiz a visita, estavam sendo realizadas duas exposições: Hilos de Esplendor (tapetes) e outra com as armas reais (onde se destacavam as lanças e armaduras). Se o passeio der fome, existe um bom restaurante no interior do palácio, bem como uma livraria. Entre o Palácio e o Teatro Real fica a Plaza de Oriente, com elegantes cafés à sua volta e adornada com estátuas de reis espanhóis – originalmente feitas para adornar a cornija do Palácio mas, devido ao peso, 20 delas foram colocadas na praça. As demais estão espalhadas por Madri e em outras províncias. Acompanhei a Gran Vía que, como o nome sugere, é uma grande – e movimentada – avenida da cidade. Foi em uma de suas travessas que parei para almoçar no restaurante IOWA – escolhido a esmo. O local é simples, mas com boa comida. O prato escolhido foi a tradicional e deliciosa Paella que foi servida em sua forma clássica – sobre uma frigideira (paellera) de ferro, rasa e com duas alças. Depois do almoço tardio, continuei caminhando pela mesma avenida até seu entroncamento com as ruas Alcalá e Paseo del Prado, onde terminei o dia conhecendo o Portão de Alcalá, a Plaza de Cibeles e prédios históricos. De volta ao albergue, “comemorei” a primeira semana de mochilão lavando roupas! Meu terceiro dia na capital espanhola foi longo. Perdi a hora do café da manhã do albergue e tive que improvisar com água e bolachas. De estômago meio cheio, segui para o Centro de Artes Reina Sofia, onde pude conhecer pessoalmente as magníficas obras de Salvador Dali, Miró e Pablo Picasso. Dei sorte, além da coleção permanente do museu que inclui a extraordinária obra Guernica, a coleção do Museu Nacional Picasso Paris também estava lá exposta temporariamente. Ainda entusiasmado com o trabalho do pintor espanhol, fui até o Parque del Retiro para relaxar, curtir seu lago com pedalinhos e admirar seu belo paisagismo. Aproveitei a tranquilidade do parque para comer um bocadillo e, após uma longa caminhada, tomei o metrô com destino ao Estádio Santiago Bernabéu, a casa do Real Madrid. O estádio dos “merengues” (apelido do time) oferece, em dias que não há jogo, um tour não guiado por suas dependências. Seja você um amantes do futebol, ou não, o tour é muito interessante, pois mostra a paixão de um povo por seu esporte nacional. Vale a pena conhecer a sala de troféus, as arquibancadas, a área VIP, a sala de imprensa, os vestiários e até mesmo o banco de reservas de uma das maiores equipes do futebol mundial, onde alguns dos melhores jogadores do mundo já escreveram sua história – pra citar alguns: Ronaldo, Roberto Carlos, Robinho, Kaká, Zidane, Beckham e Cristiano Ronaldo. Ao finalizar o passeio, você cai dentro de uma loja repleta de objetos, roupas e acessórios do clube e pode fazer a festa – obviamente, desembolsando uma quantidade generosa de euros. Portanto, cuidado, pois a empolgação pode custar caro! Meu último compromisso em Madrid era visitar a polêmica Plaza de Toros de Las Ventas. Se para muitos é uma paixão, parte da história e da cultura local, para muitos outros não passa de uma violência gratuita e covarde. Sem entrar no mérito da questão, fui conhecê-la rapidamente – e apenas por fora, pois não era dia de touradas. Com a sensação de dever cumprido, mais um dia chegava ao fim e eu estava absolutamente encantado com a cidade. No dia seguinte, perdi meu trem pela manhã e passei algumas horas na estação ferroviária Atocha, esperando o próximo horário para Barcelona. Finalmente, às 13h30, consegui embarcar para meu próximo destino. Este é o 5º post da série Mochilão na Europa I (28 países) Leia o post com fotos: http://viajanteinveterado.com.br/artes-e-paella-madri-espanha/
  15. Estou fazendo uma viagem pela Espanha nos próximos 15 dias e dentro do possível vou postar a viagem em tempo real. Iniciei ontem uma viajem de 15 dias pela Espanha. Saí do Rio para Sampa e peguei o Voo diário da TAM para Madrid. Muito bom o Voo, com bastente opção de entretenimento, para aturar as 10 horas de viajem. Usei 60.000 pontos (ida e volta) de milhas acumuladas pois comprei com bastante antecedência. Se resgatar em cima da hora não vai arrumar por menos de 100.000 pontos cada trecho. Minha primeira preocupação era a “temida” imigração de Barajas. Não levou 30 segundos para me liberar. Perguntou quanto tempo ficaria na Espanha e o motivo da viagem. E só. Ajudou muito eu ter outros carimbos de entrada na União Europeia. O cara falou Ahh, vc já esteve em Londres...e carimbou. Mas vi 3 pessoas do meu vôo sendo conduzidas para a “casinha”. A “casinha” na verdade é a inspeção secundária onde realmente vão checar suas informações. Já fui “convidado”2 vezes (uma em Schipol e outra em Houston), mas fui liberado depois. Em Schipoll, ligaram para o Hotel para confirmar. Aqui foi mole. Bem fiz reserva no Hotel Etap Madrid para 4 noites a 39 euros. É igual a todos os Etaps do mundo, mas é meio distante do centro, porém a 1 quarterão da estação de metro Suanzes. Levei uns 40 minutos de metro do Aeroporto ao Hotel O Metro de Madrid é muito bom. Muito parecido om o de Londres, bem abrangente. Dá pra ir a qualquer lugar da cidade por ele. No Aeroporto comprei o passe de 5 dias para todos os transportes públicos. Existem 2 opções. O Zona A custa 25 euros e cobre o centro de Madrid. Comprei o Zona T por 36 euros, que abrange ônibus para Toledo e o El Escorial que fica na área das “cercanias”. Acho que foi uma boa. Metro de Madrid Cheguei no hotel e fui direto ao Santiago Bernabeu tentar comprar um ingresso para o jogo do dia 24 contra o Real Sociedad. Consegui apenas um de 60 euros, na reta da bandeira do corner. Vamos ver se vale a pena, mas ter oportunidade de assistir o Real Madrid, é daquelas que “não tem preço”. Estádio santiago Bernabeu Depois peguei o metro, saltei na estação Barrio de Pilar para ir no Shopping LaVaguarda. É bem grande, mas como tudo por aqui, é caro. Definitivamente Europa não é lugar pra comprar. Vou ficar só nas lembrancinhas e imas de geladeira Shopping La Vaguarda Peguei de novo o metrô e fui conhecer a Eatação Atocha ( sou fissurado em estações de trem). Ela é bem grande e abrange Trem,metro, ônibus, trem de longa distância, etc... é sem dúvida a aior estação de Madrid. Ali é ideal para comprar as quinquilharias...Depois disso, morto, voltei pro hotel....Amanhã tem mais.....
  16. Galera, o roteiro da minha viagem é o seguinte : Chego em Amsterdã, de lá vou pra Londres, Paris, Barcelona , Ibiza e volto pra casa por Madrid. Minha pergunta é: Qual a melhor forma de sair de Ibiza para ir pra Madrid ??
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