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Encontrado 3 registros

  1. tckbrz

    Macapá

    Bem abro esse tópico para aqueles que desejam vir ao Amapá ou ter mais dicas sobre os municípios, telefones, rotas e o que é legal de conhecer. Fotos de Macapá Abraços e façam suas perguntas.
  2. Alguém tem alguma dica de hostel em Macapá? 🙏🏻
  3. Mais uma capital brasileira conquistada! Macapá, Amapá. Depois de “completar” as capitais do Nordeste em 2013, levou tempo até avançar pelas capitais restantes do Norte. Este ano conhecemos Porto Velho e agora Macapá. Ainda nos faltam Rio Branco e Boa Vista. Macapá acabou sendo uma opção para o feriado (ao menos no Rio!) de 20 de novembro. Tínhamos várias opções para a data, mas estava difícil de encontrar bons preços. Aliás, 2017 foi um ano difícil para promoções. Ao menos nos patamares a que nos acostumamos. Quase comparamos para o Recife, para explorarmos o Vale do Catimbau – mas a proximidade com nossa viagem para a Serra da Capivara nos fez buscar outro estilo para o feriado. Então optamos pelos preços relativamente baixos, mas não tão promocionais, que nos levaram a Macapá. Com 3 dias nas mãos, avaliei que seria muito para Macapá. Turisticamente falando. De fato, é. Mas vc pode buscar opções nos arredores. Flona, Tumucumaque, Serra do Navio... Mas talvez acabe precisando de mais tempo ainda. Para a capital somente, considerei que um par de dias bastava. Então organizamos de passar um dia em Belém, que fica do lado, e que já conhecíamos. Depois de ter ido, posso dizer que um dia já basta em Macapá – para o nosso ritmo e interesse. O roteiro ideal, nesse sentido, seria o que o diogomarxx fez, que me parece ideal para conhecer o “combo” Belém e Macapá. Mais próximo da viagem, pesquisando o roteiro do que fazer, vi que teríamos um dia sobrando. Em Porto Velho isso tbm ocorreu, de modo que fizemos um esquema bem slow travel (novamente, para o nosso ritmo – cada um tem o seu). Mas em Macapá descobri que poderíamos passar o domingo na Ilha de Santana, fazendo passeio de barco e curtindo praia. Achamos boa ideia e fomos. Para uma capital, Macapá ainda é bem pacata. Construções ainda baixas, com um ou outro espigão sobressaltando aqui e ali. Do aeroporto para o Ibis, onde nos hospedamos, dá coisa de 2 ou 3km. 15 reais de taxi. Não me lembro de proximidade tão grande em outras capitais brasileiras. Chegamos tarde da noite, direto para o Ibis dormir. Saímos sábado de manhã para passear. Macapá está na linha do Equador e era 2º semestre, ou seja, o calor predomina. Melhor dizendo, muito calor. Mas já conforme esperado. Do Ibis fizemos uma caminhada pelos arredores, para conhecer alguns pontos mapeados. A igreja de São José, pequena e simples. Acho que é a mais importante – certamente não é a mais imponente – do estado. Uma pracinha simpática logo em frente e o Teatro das Bacabeiras ao lado. Não achei programação do teatro na Inet. No local, não parecia haver programação para aquele fim de semana. Então foi só contemplação externa mesmo. Passamos pelo Museu Histórico de Amapá Joaquim Caetano da Silva, que estava fechado. Li alguns raros relatos sobre ele, e alguns diziam que estava sempre fechado. Bingo. Todo reformado, mas fechado. Talvez só abra durante a semana. Brasil tem essas coisas: atrações que só abrem durante a semana. Dali para a Praça do Coco é um pulo. É onde a noite ferve, com visual para o Rio Amazonas, que passa pela cidade. A chamada Praça do Coco compreende (acho) uma vasta área perto do Trapiche Eliezer Levy. Que era, aliás, uma das atrações listadas da cidade. Só que estava em reforma, fechado. Pena, uma atração a menos. O trapiche segue metros adentro do Rio Amazonas e chega perto de uma estátua de São José, de costas para a cidade (como que a protegendo), já dentro do rio. É chamada Pedra do Guindaste. Com o trapiche fechado, dava para seguir andando até a estátua. É que, naquele momento de manhã, a maré estava baixa, era possível caminhar metros adentro pela areia (ou lama). Trapiche pela manhã Dali seguimos pela orla em direção ao Forte São José, que fica logo ao lado. Primeiro contornamos o Forte. Muito bonito por fora. Muita gente curtindo os jardins e o barato do entorno do Forte. Isso naquele fim de manhã, com o sol a pino. Qdo o calor se vai, aparece muito mais gente. Passamos pelo Parque do Forte, que fica ao lado do Forte. Um dia o parque foi reformado e acho que ficou muito bacana. Hoje é mais um retrato de Brasil, estando abandonado e se deteriorando. No Brasil gasta-se em reforma, não em manutenção. Certamente dá mais votos. Fortaleza de São José Entramos no Forte. É muito bonito. Belíssimos visuais, em relativo bom estado de conservação. Algumas salas são abertas ao público. Tal qual outros fortes pelo Brasil, poderia ter mais informações, mais contextualização. Mas o de São José já vale pela beleza que é. Fiquei um bom tempo passeando pelo forte e curtindo o visual. Em frente ao Forte tem o Mercado Central. Fomos lá. Um fracasso. Fechado, largado totalmente. Algumas lojas e lanchonetes nos arredores. Na frente do mercado havia um cara vendendo chopp a 1 real. Como assim, chope a 1 real?? Chega a dar medo. Mas, na verdade, é que chopp é como chamam o sacolé por lá. Tá explicado o 1 real. É sacolé! Já era hora do almoço e não tinha rolado café da manhã, então aproveitamos para seguir andando pela orla até o Restaurante Estaleiro, famoso na cidade. Sob calor forte a galera não curtiu muito de ficar andando pela cidade, mas fomos. No caminho tinha um monte de carros da polícia na frente do Hotel do Forte. Metros adiante um motociclista atropelado, mas felizmente não parecia ferido gravemente. A coisa não tava boa na área. Enfim, chegamos ao Estaleiro. Ar condicionado! Rolava um buffet de comida mineira. Mas estávamos lá para saborear os pratos locais. Enfim, lugar caro, mas gostamos muito dos peixes que pedimos. Chamamos um taxi para nos levar ao Marco Zero, a outra grande atração da cidade (além do Forte). Onde cruza a Linha do Equador. Os dois hemisférios a nossos pés. Curtimos bastante, aproveitando estar vazio naquela hora pós-almoço de sol forte. Ao lado tem o Sambódromo da cidade, mas ao que vi não fica aberto à visitação. Idem para o Zerão, o estádio tbm ao lado em que cada campo (cada metade do campo) fica num hemisfério. Então ficamos somente no Marco Zero. Tem uma lojinha de artesanato na parte de baixo, e tem umas outras salas que não entramos. A estrutura em geral nos pareceu aquém do potencial. Mas o lugar é icônico! Estivemos no ano passado em Quito, mas não chegamos a esticar para “La Mitad del Mundo”. Dessa vez estivemos na metade do mundo! Marco Zero Chamamos novamente um taxi, agora para nos levar até o Museu Sacaca, outra das grandes atrações da cidade. Eu não sabia exatamente o que esperar de lá, e acabei sendo positivamente surpreendido. É um museu-parque contando sobre a biodiversidade e tbm a história da região. Curtimos um bom tempo por lá. Museu Sacaca A algumas quadras do Sacaca tem a sorveteria Clara Neve, que foi nossa parada seguinte. Vale conhecer nem que seja para provar o exótico sabor Ribeirinho (salvo engano meu), que é de açaí com camarão! Vc não leu errado, sorvete de açaí com camarão. Camarão não é minha praia, mas galera gostou. Eu escolhi um delicioso sabor de cupuaçu com coco. Açaí com camarão! Já era fim de tarde, então retornamos à orla para curtir o entardecer em algum quiosque ou restaurante com vista para o rio. Pedimos para o taxi nos deixar na Casa do Artesão, para ver o que tinha por lá. A Casa estava fechada para obra e com uma placa bem característica do Brasil: com valor da obra, data de início e prazo de término. O término era para abril de 2017, mas a Casa seguia fechada e não parecia estar sequer em obra, muito menos reformada. Ahê, Brasil! Ficamos curtindo o pôr do sol na orla. O sol se põe na verdade no lado oposto da orla, mas a beleza das luzes do entardecer está presente no visual sobre o Rio Amazonas. Que, naquela hora, estava na maré cheia. Completamente diferente de quando estivemos lá pela manhã. Trapiche pela tarde - repare a diferença da maré! Das atrações listadas da cidade, ficou faltando conhecer a Praça Floriano Peixoto e o Centro de Cultura Negra do Amapá. Escolhemos um lugar com vista para o rio para curtir o visual com cervas para todos. Voltamos mais tarde para a mesma região e aí sim vimos como a área enche qdo cai a noite. Os diversos quiosques enfileirados na Praça do Coco nos pareceram muito semelhantes entre si. Itaipava e Nova Schin dominando a área. Diversas (muitas mesmo!) barraquinhas de batata frita, algumas de churros, outras de sorvetes. Os restaurantes de frente para o rio ficam colados um no outro, mas cada um tem sua música. Escolhemos um lugar que tivesse Original para acompanhar algum petisco. Felizmente tocava música que nos agrada, mas não dá para escapar das músicas dos outros. Night na orla No domingo acordei cedo e fui dar uma corrida pela cidade. Vi uma galera jogando bola no rio, aproveitando a maré baixa. Depois soube que é o “Futelama”, ahahahah. Fui até a Praia de Araxá. Rola um mercado de manhã cedo na orla. Parecia de peixe, mas tem mais que peixe. É pequeno. Vi outros lugares para curtir pela orla, sempre quiosques. Na pracinha em (no?) Araxá tem outros quiosques. Opções à noite ao ar livre a cidade oferece! Futelama matinal Nesse dia, domingo, programamos de fazer um passeio de dia inteiro até a Ilha de Santana. Fiquei catando passeios de dia inteiro e encontrei a Amapa Ecocamping. O preço é salgado (150 pp), mas era o que tinha. Lembrei que passeios de barco em Manaus tbm eram caros. No horário marcado, nossa guia Annie foi nos buscar. Fomos até Santana, onde pegamos um barco que circundaria toda a Ilha de Santana. Um casal do Sul, também a turismo na cidade, se juntou a nós no passeio. No caminho a Annie ia falando de Macapá, de Santana, de diversas coisas. Contou tbm sobre a lenda da Cobra Sofia, que vive sob o rio nos arredores de Santana. Além de guia, a Annie tbm é geógrafa, escritora e poetisa, e contou sobre os poemas. Palafitas no Rio Amazonas, Ilha de Santana, Amapá Fomos contornando a ilha de barco, vendo as construções dos ribeirinhos – quase sempre com as casas bem pintadas --, com a Annie nos apontando algumas características dos lugares. Até chegarmos a uma praia, que foi onde descemos. Dali seguimos para uma curta trilha até uma enorme Samaúma, que ficamos curtindo um tempo. Uma criançada da região logo se junta ao pelotão e fica fazendo arte pelos cipós ou pelas sapopemas (ou sapopembas?; são as impressionantes raízes) da Samaúma, subindo e descendo com facilidade. Consta que o filme Tainá 3 foi filmado naquela Samaúma. Na trilha, infelizmente vimos garrafas plásticas espalhadas em alguns cantos – o Brasil avançou, mas ainda tem muitos passos a galgar em termos de educação ambiental básica. Samaúma Na volta paramos na casa de um casal, onde saboreamos um almoço caseiro delicioso. Isso além de saborosos chopes (o sacolé, não a cerva). Algumas redes na casa nos chamavam para descansar, mas era melhor descansar na praia, logo adiante. Fomos para lá depois do almoço. Água quentinha, maré alta. Algumas lanchas param por ali para a galera curtir a praia. Curtimos o restante da tarde na praia. Depois retornamos de barco, seguindo o contorno da ilha. Curtindo praia no Rio Amazonas, Ilha de Santana [A Annie nos deixou na orla, conforme pedimos. Ela tinha dito que poderia nos levar ao aeroporto por um preço mais baixo que o taxi. Katia que me falou. Achei estranho, o taxi já era bem barato (15 reais), mas ok. Além disso, ela estava tentando achar um lugar bacana para curtirmos a noite daquele domingo, ela iria conosco inclusive. Ok. Qdo nos deixou, ela deu os preços. 50 para o aeroporto (25 por casal) e 20 para nos acompanhar na noite. Achei estranho, deveria ter falado na hora, mas não falei. Mesmo sem saber qual tinha sido o acerto dela com as meninas (eu estava na água da praia na hora), devia ter reagido ao preço do taxi. Talvez ela estivesse contando desde o bairro onde ela mora, nós estávamos perto do aeroporto. E tinha a coisa desconfortável de cobrar para sair conosco – podia ser ao menos a título de pagar a gasolina, ok. De qq forma, depois cancelamos por whatsapp.] Ficamos de relax na orla, passeamos mais um pouco no entorno do Forte aproveitando os últimos raios solares. A orla parecia mais cheia ainda naquele domingo. Segunda-feira era feriado em Macapá, fazia sentido. Encerramos a noite comendo espetinhos e tomando Original na Cia dos Espetos. Longo tempo por lá. Retornamos ao hotel a pé e pegamos um taxi até o aeroporto. Deu 16 pratas. Nosso voo para Belém era bem tarde da noite. Chegamos em Belém e chamei um uber. Ficamos na Ecopousada Miriti, a mesma que ficamos da outra vez. Era madrugada, chegamos para dormir. Belém Segunda-feira, 20 de novembro, é feriado em diversas cidades do Brasil. Mas em Belém não. Para piorar, todas as atrações da cidade fecham na segunda-feira. TODAS. Não que eu quisesse rever todas, mas teria curtido rever o Mangal e a região do Forte do Presépio. E fazer um passeio de barco ao entardecer, Enfim, paciência. Praça da República Revimos a Praça da República (o teatro estava fechado), agora reformada e muito mais bonita de quando estivemos lá, 5 anos antes. Seguimos andando pela Av. Nazaré até a Basílica de Nazaré. Dessa vez visitamos a Basílica com mais calma, contemplamos melhor. O Círio tinha sido no mês anterior. Deve ser uma baita experiência vivenciar o Círio. Aliás, as ruas estava todas enfeitadas para o Círio, e os enfeites perduram pelo Natal até o dia da cidade de Belém, se não me engano. Basílica de Nazaré Da Basílica ainda passeamos pela Praça Batista Campos, e depois para o Bar Meu Garoto, tradicional local onde se popularizou a cachaça de jambu. Diversas cachaças são produzidas por lá, e na mesma rua tem uma lojinha. Aproveitamos para almoçar, além de provar a diversidade chachaçal. Cachaçaiada no Meu Garoto Seguimos então para o Ver-o-Peso, que felizmente funciona na segunda-feira, assim como a Estação das Docas. O Ver-o-Peso é local que vc pode passar horas admirando, percorrendo, observando, saboreando. Ou pode passar minutos, tomar horror e sair correndo. Cada um tem sua percepção. Nós curtimos. Castanhas, farinhas, peixe com açaí, sucos diversos, peixes, poções milagrosas, frutas, souvenirs, made in china, tem de tudo por lá. Curtimos um tempo por lá, mas teria sido melhor ir de manhã cedo. Algumas coisas já estavam fechando ou fechadas no meio da tarde. Curtimos o que pudemos. Um dia ainda vou provar essa coisa de peixe com açaí. Docas Ver-o-peso Seguimos para o Ver o Rio, que fica alguns km antes (não é para ir a pé, pegue um transporte), para curtir o pôr do sol. Lá é onde fica o Memorial dos Povos Indígenas. Tá um pouquinho largado, mas as passarelas estão lá ao menos. E o visual do entardecer naquele dia estava ESPETACULAR. Ficamos por lá curtindo com cerpinhas para acompanhar. Ver o Rio Pôr do sol no Ver o Rio Imagem de Nossa Senhora iluminada para o Círio de Nazaré que só é desmontada no dia 12 de janeiro, data em que se comemora o aniversário da cidade. Já de noite voltamos para a Estação das Docas, onde passaríamos as horas restantes do nosso feriadão. Cervas na Amazon Beer, pratos paraenses no Lá em Casa. Programa sempre muito bom! Amazon Beer Cairu Nosso voo de volta era de madrugada, e dia seguinte já era dia de batente. Mais um feriado desbravando algum canto pelo Brasil!
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