Ir para conteúdo

Pesquisar na Comunidade

Mostrando resultados para as tags ''lapinha da serra''.

  • Pesquisar por Tags

    Digite tags separadas por vírgulas
  • Pesquisar por Autor

Tipo de Conteúdo


Fóruns

  • Faça perguntas
    • Perguntas Rápidas
    • Perguntas e Respostas & Roteiros
  • Envie e leia Relatos de Viagem
    • Relatos de Viagem
  • Compartilhe dicas de Roteiros Gastronômicos
    • Roteiros gastronômicos
  • Encontre Companhia para Viajar
    • Companhia para Viajar
  • Encontre companhia, faça perguntas e relate experiências em Trilhas
    • Trilhas
  • Tire dúvidas e avalie Equipamentos
    • Equipamentos
  • Outros Fóruns
    • Demais Fóruns
    • Saúde do Viajante
    • Notícias e Eventos
  • Serviços com Desconto
    • Seguro Viagem
    • Reservar Hospedagem
    • Cupom de Desconto

Encontrar resultados em...

Encontrar resultados que contenham...


Data de Criação

  • Início

    FIM


Data de Atualização

  • Início

    FIM


Filtrar pelo número de...

Data de Registro

  • Início

    FIM


Grupo


Sobre mim


Ocupação


Próximo Destino

Encontrado 3 registros

  1. Neste último fim de semana (25 e 26 de março de 2023) acampei na Lapinha da Serra, Serra do Cipó, Minas Gerais. Saí de Belo Horizonte no sábado de manhã e cheguei de volta pra capital na noite do domingo. Gostaria de compartilhar com vocês minha breve experiência. SÁBADO Da rodoviária de BH, peguei um ônibus da viação Saritur com destino à Santana do Riacho (R$54,57 no guichê). Se você quiser viajar de ônibus pra Lapinha, obrigatoriamente vai passar por esse transporte. Ele sai diariamente de BH às 7h30 e às 15h15 e chega em Santana após 3h de trajeto aproximadamente (com uma parada de 10min no meio do caminho). Em Santana, são três as opções pra seguir pra Lapinha: 1) pegar um Uber/táxi, 2) pegar um ônibus intermunicipal (cujos horários são péssimos) ou 3) pedir carona na estrada. Esta última opção foi a que escolhi. E, para minha surpresa, rolou legal: fiquei 10min na estrada com o dedo levantado antes que alguém parasse por mim. De Santana à Lapinha são 12,8km de distância por uma estrada de terra com alguns trechos asfaltados. Em menos de meia hora já estávamos no vilarejo. O senhor que me ofereceu carona fez o favor de me levar até a porta do camping (valeuzão, Evandro)! Decidi ficar no camping Bromélias (R$25 na baixa temporada) depois de ter conversado com o Bruno (proprietário) pelo Whatsapp e perceber como são acolhedores. No mais, a área para as barracas é super extensa, na cozinha é possível encontrar vários utensílios para preparar um ranguinho e os banheiros são limpos e abastecidos. Depois de ter montado a barraca, feito o check-in, preparado e comido uma parte do meu almoço de sanduíches e frutas, parti para a exploração. Neste primeiro dia decidi seguir para a Cachoeira do Lajeado. Tinha visto que ficava a 15km ida e volta do povoado e sua entrada era gratuita (uma das poucas da região). Para chegar nela é suave. A trilha é bem marcada e vai bordeando a Lagoa ao longo de algumas porteiras e uns três ou quatro riachos de água que descem da serra. O Arnaldo da Lapinha (que trabalha como cobrador da entrada do pico da Lapinha/cachoeira do Rapel) me disse que era possível beber água de qualquer um desses riachos, de modo que enchi minha garrafinha no segundo dele. O trecho final da trilha é um pouco confuso (sobretudo para quem tá ansioso pra nadar). Passada a última porteira, um riozinho com pedras surge no caminho. Visualizando pelo Google Maps, jurava que a cachoeira estaria perto, em alguma queda deste pequeno rio. Porém, para chegar a ela é preciso andar por uns 10min mais. Foi ótimo, finalmente, ter escolhido o Lajeado como primeiro rolê. Eu fiquei imaginando durante algum tempo o que sentiria ao vê-lo ao vivo, uma vez que já tinha visto algumas imagens dele na internet. Imaginei que ficaria deslumbrado e, de fato, quando fui me aproximando, foi o que aconteceu. No momento da minha chegada, havia umas 10 pessoas em volta do poço, ora deitadas cochilando ora sentadas trocando ideia. Fiquei admirando por algum tempo o paredão de 50m por onde a água desce antes de me lançar no poço escuro. Passei um bom tempo nadando ali, de uma margem à outra, feliz da vida. Em seguida, me reaproximei da minha mochila, tirei algumas fotos, e então tratei de deitar para tomar um solzinho na barriga. Por volta das 16h30 mais ou menos, como o sol vinha descendo e a galera já não restava mais ninguém na cachoeira, decidi puxar o carro. Quando tava me arrumando pra sair, surgiu um último banhista. Nos cumprimentamos e ele me disse que tinha vindo correndo. Respeitei. Estava, pela expressão, tão deslumbrado quanto eu quando cheguei. Nos despedimos e comecei a volta pra Lapinha, tirando fotos durante todo o trajeto, muitas fotos. Já perto da Lagoa, pude ver o sol se escondendo atrás da montanha e formando um jogo bonito de faixas vermelhas, laranjas e amarelas no céu. Fiquei feliz de estar ao ar livre para contemplar essa cena do começo ao fim. Antes de voltar pro camping, passei numa mercearia comprar uma breja pra beber na praça da capela, enquanto a molecada jogava bola no escuro e os mais pequenos andavam de bicicleta. Voltei para o camping às 20h, botei o celular pra carregar, preparei novos lanches, comi, e fiz uma leitura até pegar no sono. Descobri, nesta noite, que venta demais na Lapinha. DOMINGO Despertei às 6h para subir o Pico da Lapinha, o principal destino que tinha em mente. Tomei o café da manhã, organizei minhas coisas, e fui. No dia anterior, tinha combinado com o Arnaldo de pagar pelo acesso à trilha por pix (R$25), visto que ele só começaria a trampar na entrada às 7h. O caminho pro Pico conta com 9km de extensão ida e volta com várias placas de indicação. Logo no começo, há uma bifurcação da trilha. Se pegamos à esquerda, acabamos na Cachoeira do Poço da Pedra e na Cachoeira do Rapel, e se seguimos pra direita rumamos para o Pico. Apesar da distância ser menor do que a da Cachoeira do Lajeado, o grau de dificuldade desta trilha é um pouco mais acentuado, sobretudo na ida onde existem umas subidas mais fortes. Eu estava me sentindo animado de ter saído cedo pra caminhada. Considerei que era um bom horário pra andar: o vilarejo adormecido, o sol escondido por trás da montanha e o vento lateral soprando sem dar trégua (quase levou meu boné em certo momento). E parecia que a natureza, a essa hora, igualmente estava animada: vi vários pássaros voando, grilos cantando, insetos bizarros e, logo ao pé da montanha, uma pequena cobra que cruzou o meu passo. Isso foi doido. Se eu não tivesse parado, talvez eu tivesse pisado nela. Parecia uma coral (ou falsa coral, não sei). Tinha uns 50cm de cumprimento, uma bebezinha. Fiquei tentando ver por onde ela tinha ido, mas ela entrou no mato e desapareceu. Na última parte do caminho, há uma pequena casa onde é possível encontrar água e banheiro. Fiz uma pequena parada ali para me refrescar e passar protetor. Depois, não mais do que 1km, já estava finalmente pisando no Pico da Lapinha, de onde se pode ver todo o povoado, parte da Lagoa, e alguns outros picos que conformam a Serra do Espinhaço. É uma visão deslumbrante para qualquer lugar que você olhe, e sinto que foi o melhor rolê que pude escolher para quem só tinha dois dias na Lapinha. Ali em cima comi um pouquinho, acendi um cigarro, tirei algumas fotos, caminhei de um lado a outro e, por fim, comecei a percorrer o regresso, muito mais rápido (e incômodo, pelo sol) do que a subida. Antes de entrar no vilarejo, decidi conhecer a Cachoeira do Rapel e o Cachoeira Poço da Pedra. Para ter acesso a essas cachoeiras é preciso desembolsar R$20. O Poço da Pedra é legalzinho, tem realmente um poço (pequeno) e algumas pedras boas para deitar. Fiquei pouco tempo ali. Já a Cachoeira do Rapel é mais interessante. O poço dela é bem mais amplo, e é possível nadar ali enquanto algumas pessoas, de fato, descem por pelo paredão da cachoeira de rapel. Passei muito tempo ali nadando, tomando sol e vendo a galera curtindo a onda do rapel. Por ser bem próxima do vilarejo, havia muita circulação de gente, muita família. Entre essas duas e a Cachoeira do Lajeado, fico com a do Lajeado: mais misteriosa, privada e bonita. Já era a hora do almoço quando voltei pro Camping Bromélias. Preparei e comi mais sanduíches, botei o celular para carregar e fui tirar um cochilinho antes de voltar para a cidade. Sabia que o busão para BH iria sair de Santana do Riacho às 17h. Achei prudente estar na estrada para pedir a carona lá pelas 15h30. Cheguei às 16h e fiquei com o dedo levantado embaixo duma sombra. Dessa vez, não foi tão fácil. Ou me diziam que o carro estava lotado ou simplesmente me ignoravam. Quando estava a ponto de desistir (já estava dando o horário), uma família de quatro pessoas parou por mim. Meus salvadores. Cruzamos toda a estrada até Santana trocando uma boa ideia e desci no ponto de saída do busão 5min antes dele chegar. Ainda deu tempo de comprar uma pipoquinha e um sorvete. Para a volta, a passagem custou mais barato: R$49. Vim cochilendo durante toda a viagem. Espero voltar em breve para explorar mais a região e fazer a travessia para a Cachoeira do Tabuleiro. Se alguém animar para um futuro próximo, dá um toque. Tessálio 🙃
  2. Esse relato é dividido em duas partes: A primeira foram mais de 900 kms (da página 1 até a 6), trechos de picos, travessias e alguns trechos no entorno de cidades; A segunda parte, mais de 300kms, só teve uma travessia e muitos picos, começa na página n° 7. Vários amigos e familiares nos indagavam sobre nossas travessias, segundo eles, tudo era muito repetitivo(as fotos eram parecidas, repetimos várias vezes os mesmos caminhos, até pela falta de outros. Até tem, mas caminho particular, não faremos mais). De certa forma eles têm razão, visto que a visão do picos e montanhas não tem comparação com fotos de estradas e, tem um detalhe mais importante: as principais atrações das cidades(tirando algumas) não estão dentro delas, mas nos arredores (cachoeiras, picos, morros. ..). Nesses 2 meses, caminhamos mais de 900 quilômetros é quase 10.000 kms de carro. Conhecemos pessoas maravilhosas por onde passamos, experimentamos emoções que nunca tivemos, comidas deliciosas, não tivemos nenhum problema mais sério, tudo muito tranquilo. O BRASIL É SIMPLESMENTE SENSACIONAL! E mais bonito visto de cima. Diante disso e, até para comemorar meus 60 anos de vida (ingressei na melhor idade), neste verão resolvemos fazer algo um pouco diferente : fomos conhecer e rever alguns parques nacionais /estaduais /municipais e privados, subir alguns picos/montanhas e alguns circuitos desses locais, região de cachoeiras, e Brumadinho(Inhotim), poderíamos estar no dia do rompimento da barragem, para nossa sorte desistimos em cima da hora. LOCAIS VISITADOS: Extrema - Mg (subida as base dos pico do lopo e do lobo) Munhoz - Mg(subida ao pico da antenas, caminhos) São Bento do Sapucaí - Sp(pedra do baú e roteiro) Marmelopolis -Mg(subida ao morro do careca, mirantes, pedra montada, roteiros e subida ao pico Marinzinho) Aiuruoca - Mg(subida ao pico do papagaio, matutu, cachoeiras) Visconde de Mauá-Rj - (subida a Pedra Selada) PN Ibitipoca - Mg (Janela do céu, pico, circuito das águas e grutas) São Tomé das Letras - Mg (cachoeiras e roteiros) Carrancas - Mg(cachoeiras e circuito serra de carrancas) Ouro Preto - Mg (centro histórico e subida ao pico do Itacolomi) Mariana-Mg: Bento Rodrigues, local destruído por outro rompimento de barragem da Vale. Serra do Cipó - Mg(todos circuitos dentro do parque e travessão) Conceição do Mato Dentro - Mg: cachoeira do Tabuleiro (base e mirante) Lapinha da Serra - Mg(subida aos picos da Lapinha e Breu, cachoeira Bicame e Lajeado, parte travessia Lapinha x Tabuleiro) Brumadinho - Mg(Inhotim) PN de Itatiaia - parte alta - Mg(base do pico das agulhas Negras e prateleiras, cachoeira Aiuruoca, circuito 5 lagos, subida ao pico do couto) Piquete - Sp(subida ao pico dos Marins) Infelizmente, por excesso de chuvas, não fizemos os picos do Itaguaré e da Mina( motivação da viagem). Entrou uma frente fria na semana que antecedeu o carnaval, tivemos que abortar por questão de segurança, pois não utilizamos guias e fazemos somente Bate/volta - fica para a próxima. As surpresas da viagem: Inhotim, Lapinha da Serra e Serra do Cipó. Pois não conhecia nenhuma delas. Algumas fotos Subida ao pico dos Marins - SP Pico do Itacolomi - Ouro Preto - Mg Cachoeira Bigame - Lapinha da Serra-Mg Subida para pico do Breu e Lapinha - Lapinha da Serra-Mg Vista desde o pico da Lapinha Cachoeira do espelho - travessão - Serra do Cipó -Mg A incrível JANELA DO CÉU flora exuberante Cachoeira do Tabuleiro - Mg Pico da Bandeira - ES Pedra do Altar - Mg
  3. Olá pessoal, Mais um relato rápido de viagens de fim de semana. O destino dessa vez foi o magnífico vilarejo de Lapinha da Serra-MG, que fica próximo à Serra do Cipó. Partindo de BH, gasta-se em torno de 2 horas e meia a 3 horas de carro. Segue-se até a Serra do Cipó, de lá pega-se uma estrada asfaltada até Santana do Riacho-MG. Então são mais 13 km de estrada de terra (em boas condições) até Lapinha da Serra/MG. Ficamos hospedados nesse loft alugado pelo Airbnb: https://www.airbnb.com.br/rooms/14554857 Importante: leve dinheiro vivo! Nenhum lugar aceita cartão por não pegar sinal nenhum. É bem prático, tem uma vista espetacular e utensílios domésticos para cozinhar. O preço também é mais em conta comparado a outras hospedagens na região (pagamos R$390,00 por 2 diárias). Em Lapinha, pelo que percebi, a maioria das hospedagens são casas para alugar. Mas vi um camping com diárias a 30,00. Chegamos na sexta-feira À noite por volta de 00:00 e fomos dormir. Dia 1 – Sábado (26/08/17) Fomos a Lapinha sem muita pretensão de explorar muitos lugares, a ideia era descansar e aproveitar a atmosfera tranquila do lugar. Por isso nem li muito antes sobre o que tinha para se fazer. Pelo que percebi, além de descanso na natureza, muitas pessoas fazem as trilhas que tem para algumas cachoeiras e foi o que fizemos. Fomos primeiramente ao poço do Boqueirão (10 reais por pessoa), uma trilha bem fácil, cerca de 100 metros apenas. O poço é bem fundo (20 metros) e dá pra nadar bastante, porém a água é extremamente gelada! Almoçamos em um restaurante chamado Sempre Viva, comida mineira deliciosa. Você se serve na própria cozinha do restaurante. À tarde fomos à cachoeira do rapel (15 reais por pessoa). A trilha já é maior e mais complicada (cerca de 800 metros num sobe e desce por pedras escorregadias). A cachoeira é maior, porém o poço mais raso (ainda sim são 8 metros). Ficamos lá curtindo a agua geladíssima e deliciosa a tarde toda. Voltamos pro loft descansar e à noite saímos para jantar no Bistro Lapinha, que é um restaurante um pouquinho mais chique tem no vilarejo. Tinha música ao vivo muito boa! Dia 2 – Domingo - 27/08/17 Pico da Lapinha No dia anterior ficamos sabendo de uma trilha para o Pico da Lapinha, que é o paredão montanhoso mais pontudo que circunda o vilarejo. É uma trilha de 9km (ida e volta), com cerca de 1h e meia de duração (cada trecho). Ficamos receosos de fazer pois minha esposa está grávida de 4 meses e não tínhamos certeza se era prudente ou não. Paga-se 25 reais por pessoa. No final das contas acabamos fazendo e foi até mais tranquilo que esperávamos! Verdade seja dita, é uma trilha pesada e cansativa, alguns momentos vc tem que praticamente escalar, principalmente no trecho final. Mas a vista é recompensadora. Em vários momentos paramos para descansar e tirar fotos da paisagem. Faltando cerca de 1,5km para chegar tem uma casinha de apoio com bancos para sentar e banheiros limpinhos. A vista do vilarejo e da represa de cima é maravilhosa. Fizemos o trajeto completo de ida, parada e volta em 5 horas. Logo depois almoçamos novamente no Sempre Viva e voltamos para casa, com a certeza de que Lapinha da Serra ainda nos verá mais vezes! Vale muito a pena!
×
×
  • Criar Novo...