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E estamos de volta pessoal! Para quem não nos conhece, eu e minha esposa recentemente aproveitamos a pandemia e a impossibilidade de viajar e lançamos um blog das nossas viagens antigas. O blog é osmochilinhas.com, mas também iremos postar na íntegra os relatos aqui. E chegou a hora de falarmos da nossa viagem para a África do Sul em 2017. Os relatos são em forma de diário e eu costumo escrever bastante hehehehe. Para quem quer só pegar as dicas, mapas e preços (embora defasados) das cidades e atrações visitadas, pode pular direto para o post de resumo. Sem mais delongas, segue o relato: ÁFRICA DO SUL 1º Dia - Chegando em Joanesburgo e partindo rumo à Neilspruit (14/11/2017) Começou em 2017, e nos anos posteriores, diversas promoções para a África do Sul. Desde antes da Copa do Mundo que ocorreu lá em 2010, por toda sua história, grande parte dela muito triste, era um país que entrou nos meus planos e, em 2017, aproveitamos o início das promoções para realizar esse sonho. A média das passagens estava em torno de R$1.700 ida e volta saindo de São Paulo. Como infelizmente não moramos em São Paulo e comprar o trecho até lá separado iria sair pelo mesmo preço, compramos a passagem inteira Porto Alegre - São Paulo - Joanesburgo por 2.100 reais. Mal sabíamos que alguns anos depois sairiam outras promoções com preços de até 1.200 reais ida e volta de São Paulo! Depois de um dia inteiro viajando, chegamos em Joanesburgo dia 14 de novembro às 9h da manhã no Aeroporto OR Tambo, um dos maiores aeroportos da África (que não é um país) e principal hub do continente, uma das diversas vezes que passaríamos por este aeroporto durante nossa viagem. Partindo para mais uma aventura! A imigração foi bem tranquila, brasileiros não precisam de visto para a África do Sul e, após algumas perguntas básicas pelo agente da imigração, depois que falei que era funcionário público nos passaram na hora com um grande sorriso: "welcome to south africa". Welcome to South Africa! A fim de não perder nenhum dia no nosso corrido roteiro e também de economizar transporte do aeroporto para a cidade, visto que ele fica bem afastado do centro, já seguimos direto do aeroporto em direção ao Kruger Park, deixando pra conhecer Joanesburgo na volta de lá (e assim poupar ter que duas vezes até o aeroporto para retirar o carro alugado). O transporte intermunicipal público na África do Sul, além de não ser muito organizado em questão de horários das linhas de ônibus, não compensa em questão de valores para duas pessoas (às vezes até para uma), em comparação a alugar um carro. Alugar um carro na África do Sul é muito barato, gasolina também por lá é bastante barato, bem mais barato do que se fossemos utilizar o transporte público, além do que as rodovias na África do Sul são espetaculares, padrão de primeiro mundo e a prática de aluguel de carros é uma coisa bastante popular e utilizada por todos, principalmente estrangeiros que visitam o país. Já deixamos o carro reservado e pago aqui do Brasil mesmo pelo site rentalcars.com, o melhor site para aluguel de carros na África do Sul junto com o rentcars.com. E vale a pena reservar com antecedência e através do próprio site, que contempla diversas locadoras pelo mundo, tanto pelos descontos que se consegue, quanto pela praticidade. No aeroporto, trocamos alguns Dólares por Rands, a moeda sul-africana. Como a cotação era boa (embora cobrassem uma pequena taxa) e davam uma garantia de devolução dos Rands ao fim da viagem pela mesma cotação da compra, já trocamos o suficiente para nossas despesas até que voltássemos para Joanesburgo (no fim sobrou até chegarmos em Cape Town). Dinheiro trocado, nos dirigimos então para o guichê da locadora de carros da companhia Budget. Como dito, pela popularidade do aluguel de carros no país, a fila para retirar o carro é grande. A maioria do pessoal que desembarca no OR Tambo a primeira coisa que faz é se dirigir para as locadoras. Quando chegou nossa vez, já de cara nos deparamos com uma grande característica dos sul-africanos: o inglês com sotaque carregado. Acho que foi o país que visitamos que mais tivemos dificuldade de compreender o inglês de certas pessoas na rua, e isso que é a língua oficial do país (ou talvez exatamente por isso, já que o inglês deles foi se moldando ao longo dos anos à sua maneira de falar). Na verdade, o país conta com 11 línguas oficiais, além de outras tantas reconhecidas e, como ficamos sabendo mais tarde, o inglês é usado apenas como "língua comum", utilizada somente quando precisam se comunicar com alguém que não entende a mesma língua que a pessoa, praticamente os estrangeiros só (nota-se inclusive um certo desdém pelo inglês). Resumindo, tivemos bastante dificuldade de entender todas as instruções do atendente da locadora mas no fim deu tudo certo. Conseguimos inclusive escapar do golpe do GPS: o atendente informou que era 30 reais a mais o aluguel do GPS. Quando íamos fechar o valor, descobrimos que esse valor era por dia, e recusamos. Outra característica que nos chamou atenção na prestação de serviços sul-africana é a confiança. Quando nos passou os documentos do carro, já nos foi avisado os locais onde o carro tinha pequenos arranhões e, depois na devolução não há uma inspeção minuciosa, tu simplesmente estaciona o carro na garagem e põe a chave numa caixa de devolução. Também só nos foi informado o local do carro e fomos sozinhos até a garagem, onde ficam todas as chaves nas respectivas ignições (o que no fim fez a gente demorar um pouquinho para achar o nosso hehehehe). Dá pra fazer em qualquer DETRAN do Brasil, variando de estado para estado a forma de fazer e a taxa de emissão (no RS por exemplo, bastava na época somente pagar uma taxa de R$60,00). Superadas as tarefas burocráticas de início de viagem, iriamos enfrentar então um dos maiores desafios dessa viagem: dirigir um carro na mão inglesa pela primeira vez. O mais difícil não é nem trocar as marchas com a mão direita, e sim se orientar na faixa contrária do trânsito, com os cruzamentos invertidos (bem bizarro). Como a Juliana é motorista profissional, ela foi a que experimentou primeiro o desafio. Na infinidade de cruzamentos e viadutos da saída do aeroporto fomos se guiando somente pelas placas, já que nosso GPS off-line do maps.me ainda não havia carregado o mapa da cidade, mas foi tranquilo. Quando chegamos na auto estrada propriamente o GPS começou a funcionar e aí nos tranquilizamos e seguimos rumo à Neilspruit. Rindo, mas de nervosos Mas porque Neilspruit se nosso objetivo em ir para o leste era visitar o Kruger Park? Os turistas mais experientes, chegando no horário que chegamos normalmente pegam o carro e fazem os 400 km que separam o aeroporto OR Tambo do Kruger Park em umas 3 horas (devido a excelente qualidade das estradas), chegando no parque ainda antes do horário do check in às 14 horas. Mas nós, sabendo dos nossos limites, tanto físicos quanto à questão de ter que se adaptar à mão inglesa, já prevíamos que iríamos chegar no parque lá pelo final da tarde e, embora o parque feche os portões às 17h, mesmo que chegássemos a tempo de pegar os portões abertos, iríamos "perder" um dia inteiro de parque e uma diária à toa, o que não é barato. Optamos então por pousar essa primeira noite em Neilspruit, umas das cidades bases de quem visita o Kruger e a que encontramos a hospedagem mais barata e, assim no outro dia sair bem cedo e aproveitar de bônus uma manhã inteira no parque. Inclusive, muitos viajantes fazem isso, não se hospedam dentro do parque e sim nas cidades ao redor, somente visitando-o durante o dia. Voltando à estrada, como já havia comentado, as auto estradas sul-africanas são espetaculares! Muito bem asfaltadas, sinalizadas e com várias pistas largas. O limite de velocidade é 120 km/h que dá pra se alcançar sem nem perceber, até com o nosso carrinho alugado Hyundai 1.0. Espetaculares estradas sul-africanas Também, a manutenção é ininterrupta. Cada mínima rachadura no asfalto que avistávamos no caminho já havia toda uma equipe de manutenção sempre numerosa a postos para consertar (o que acaba atrasando um pouco a viagem até hehehe). Qualquer buraquinho na pista já tem uma galera pra consertar O problema é que conta com muitos e caros pedágios (chegamos a pagar o equivalente a 38 reais em um). Mas como o aluguel de carro e a gasolina é barata (na época estava na média de 13 Rands o litro, um pouco mais de 3 reais), nós brasileiros não podemos reclamar. A paisagem é plana com muitos campos e poucas belezas naturais como árvores e rio. O que mais nos chamou a atenção são as muitas usinas termoelétricas no caminho, com aquelas chaminés típicas de usinas nucleares e muitos conjuntos habitacionais que foram construídos por Nelson Mandela durante seu mandato presidencial, aos moldes dos conjuntos habitacionais do minha casa minha vida aqui no Brasil (bem parecidas as construções inclusive). Muitas usinas termoelétricas e conjuntos habitacionais pelo caminho Já com mais de duas horas de viagem, paramos para comer num paradouro na beira da estrada. O paradouro que parecia um mini shopping, nos revelou outra característica do país: a infestação de fast foods internacionais! Dificilmente se encontra algum restaurante ou lanchonete caseiro ou local, a não ser em nível bem rudimentar de bairro mesmo. A maioria ou é fast food ou é aqueles restaurantes gourmet (que acabam tendo preços em conta pra nós brasileiros). Sendo assim, comemos uma fatia de pizza numa lanchonete estilo domino´s de "almoço". Depois de almoçados, seguimos viagem agora com a minha vez de experimentar a direção. Se com carros "normais" já não tenho muita habilidade para dirigir, com mão inglesa então... Toda hora batia a minha mão esquerda no vidro procurando a manopla de câmbio para trocar a marcha hahahaha. Seguindo a 80 km/h numa estrada que permite até 120, umas 3 horas depois chegamos finalmente em Neilspruit. A cidade tem um certo ar de interior misturado com cidade grande. Para quem é do RS, pode-se comparar com a cidade de Caxias por exemplo. Apesar de contar com ruas limpas e bem organizadas, conseguimos achar nossa pousada somente com a ajuda do GPS, já que ficava numa zona residencial bem "escondida" e chegamos já quase no final da tarde. Com os ombros destroçados de tão tensos de dirigir do lado errado da estrada tantas horas, nem fizemos check in e já pedimos direto duas cervejas superfaturadas no bar do hostel para tomar. Experimentamos de cara as duas cervejas mais populares do país: a Castle e a Black Label. Muito boas! Aliás, as cervejas e vinhos da África do Sul estão ainda hoje em 1º lugar no nosso ranking das bebidas que tomamos fora do Brasil. Castle, principal cerveja da África do Sul A pousada que escolhemos foi a Old Vic Travellers Inn, essencialmente pelo preço, já que iriamos só passar a noite mesmo. No entanto, essa pousada fica numa área com bastante verde, aos fundos da reserva natural de Neilspruit, com casas de madeira de vários andares que permitem uma vista privilegiada de toda a natureza da região e com bastante áreas comuns externas super agradáveis para se reunir, fazer um churrasco ou tomar uma coisinha em volta da fogueira à noite. Lugar perfeito para se relaxar por uns vários dias. Pousada Old Vic Travellers Inn E a pousada é mais voltada para relaxar mesmo, não tendo nenhuma pretensão de ser um hostel, contando somente com um quarto compartilhado, que foi o que nós ficamos. Pegamos nossos latões então (lá na África do Sul os latões vem com 500 ml) e sentamos numas espreguiçadeiras na varanda com vista para a área verde para desestressar da viagem de carro. Descansando um pouquinho Feito o check in na pousada, perguntamos para o dono, Dave, um australiano (ou neo zelândes, não lembro) apaixonado por safáris, o que se percebe pelas milhares de fotos dele espalhados pelo local, se havia algum mercado próximo onde pudéssemos comprar nossa janta. Mostrando conhecer o Brasil, ele nos explicou que, diferente do nosso país, na África do Sul não existem mercadinhos de bairro a cada esquina. Na mesma linha dos restaurantes e lanchonetes no país, este nicho é dominado quase que exclusivamente por grandes franquias de supermercados (e são gigantes mesmo os supermercados na África do Sul) sendo estes as mega franquias SPAR, Checkers, Choppies, Pic n Pay (este o mais "popular"), entre outros. Além disso, lá tudo fecha muito cedo, em média 17h da tarde a maioria do comércio já encerrou suas atividades. Pensávamos que isso acontecia somente ali por se tratar de uma cidade do interior mas depois descobriríamos que é dessa forma em todo o país, inclusive em cidades grandes como Joanesburgo e Cape Town. Sabendo já que não teríamos janta, fomos conhecer o resto das áreas da pousada. Descendo a parte de trás da casa principal, mais área verde e, inclusive, descobrimos um "mini-zoológico" por ali com algumas aves, tartarugas, coelhos e vários filhotes de avestruzes, além de um lagarto gigantesco! "Mini zoo" dentro da área da pousada Também tinha uma piscina bem bonita e convidativa, com algumas fontes na borda e numa área bem privativa. Só que, como fica no meio das árvores, não batia sol, fazendo a água ser muito gelada ainda mais já no começo de noite. Mesmo assim, a Juju encarou o mergulho (já que estávamos pagando né hehehe). Piscininha show de bola! Apesar dos vários recantos agradáveis na área externa, mal caiu a noite e a pousada parecia ter virado uma casa fantasma (pra quem tá acostumado com hostels né... estranha), inclusive com as luzes do pátio todas apagadas. Sem nada pra fazer e com o frio que fazia à noite, comemos umas barrinhas de cereais que trouxemos na mochila só pra não dizer que fomos dormir de barriga vazia e nos recolhemos, a ideia era acordar bem cedo para seguir rumo ao Kruger Park! Nosso Quarto
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Safári no Kruger National Park – África do Sul
Junim postou um tópico em África do Sul - Relatos de Viagem
Kruger National Park Em março de 2016 fiz uma viagem inesquecível para a África do Sul com 5 amigos. Dentre todas atrações vale destacar o Kruger Park. Localizado na parte nordeste do país, o Kruger Park faz fronteira com o Zimbabwe pelo Norte e Moçambique pelo Oeste. Ocupa uma área de quase 20.000 quilômetros quadrados. Esse é o tamanho aproximado de estados brasileiros como Sergipe, Alagoas caso você esteja tentando imaginar o quão grande essa reserva natural é! Foi criado em 1898 para proteger a vida selvagem sul africana. Kruger é o lar de um número impressionante de espécies: 336 árvores, 49 peixes, 34 anfíbios, 114 répteis, 507 aves e 147 mamíferos. Como Chegar? A maioria dos visitantes do Kruger Park voam até o Aeroporto Internacional de Tambo (JNB) perto de Joanesburgo. A partir de JNB existem vôos para Nelspruit / Kruger Mpumalanga International Airport (MQP) em Mpumalanga, a porta de entrada para o setor sul do Kruger Park. Alternativamente, voam para Hoedspruit (para as seções centrais e do norte) ou Phalaborwa (para a seção norte). Pode-se ainda voar diretamente para o aeroporto de Skukuza, localizado dentro do Kruger Park. É possível alugar um carro em Joanesburgo e seguir para o parque através da estrada N4. O parque tem nove portões de entrada, o mais próximo fica entre 420 km e 500 km de Joanesburgo. As estradas são excelentes e a viagem leva entre 3h30 a 5h00 dependendo do portão de entrada escolhido. Linhas aéreas domésticas e vôos na África do Sul Várias companhias aéreas domésticas voam para o Aeroporto de Nelspruit / Aeroporto Internacional Kruger Mpumalanga (MQP), localizada perto do Kruger Park. Os vôos domésticos podem ser reservados com as seguintes operadoras nacionais: SAA SA Airlink SA Express Comair Airways Kulula Mango Para chegar até o Kruger Park fomos de carro alugado a partir de Joanesburgo. As estradas são ótimas e muito bem sinalizadas. [t3]Dica![/t3] Antes de entrarmos no Kruger Park fomos no supermercado em Phalaborwa próximo ao parque. Você vai precisar comprar suprimentos para a sua estadia no Kruger Park se você não quiser depender dos restaurantes, mercados e lanchonetes dentro do parque, como fizemos. Muitos dos acampamentos possuem restaurantes, em uma das noites que passamos no Letaba Rest Camp fomos ao restaurante jantar. A comida estava excelente e o visual é lindo! Cozinhar no Kruger Park é fácil uma vez que várias acomodações dentro do parque vem com uma cozinha totalmente equipada. A maioria dos acampamentos dentro do parque têm lojas onde você pode comprar suprimentos básicos, então não se preocupe se você se esquecer de algumas coisas ou não comprar o suficiente. Para ver algumas opções de hospedagens na região do Kruger National Park clique aqui. Como se locomover? No nosso caso self-drive (tínhamos alugado carro no aeroporto de Joanesburgo). Para quem não tem carro, a solução é contratar os passeios na recepção de seu acampamento. Entramos pelo portão Phalaborwa, nosso primeiro destino no parque foi o Letaba Rest Camp, localizado a cerca de 50km do portão de entrada. Já na entrada do parque encontramos com uma família de avestruz atravessando a estrada. Logo no início já era possível ver o que nos esperava!!! Várias vezes durante nossa estadia no Kruger Park passamos por esse tipo de situação. Ter que esperar os animais atravessarem a estrada não é raro! Onde se hospedar? Você pode optar por ficar em várias opções de alojamento em uma série de diferentes acampamentos. Berg-en-Dal Rest Camp Crocodile Bridge Rest Camp Letaba Rest Camp Lower Sabie Rest Camp Mopani Rest Camp Olifants Rest Camp Pretoriuskop Rest Camp Punda Maria Rest Camp Satara Rest Camp Shingwedzi Rest Camp Skukuza Rest Camp Tamboti Satellite Camp Para saber mais sobre os acampamentos clique aqui. [t3]Tipos de hospedagens[/t3] Camping Acampamento – a maioria tem energia elétrica (exceto Balule e alguns em Punda Maria). Hut Quarto individual com cozinha comunitária e instalações sanitárias compartilhadas. Safari Tent Tenda de lona permanente quartos em plataformas permanentes. Alguns têm cozinha comunitária e instalações sanitárias compartilhadas, enquanto outros são totalmente equipados e têm guarnições mais luxuosos. Bungalow Unidades de quarto de solteiro com banheiro. Alguns têm cozinhas comunitárias, enquanto outros têm suas próprias com equipamentos básicos de cozinha. Alguns bangalôs têm vista para o perímetro ou do rio, enquanto outros foram atualizados para o status de luxo. Cottage unidades de quarto de solteiro com sala de estar, banheiro e cozinha. Family Cottage Múltiplos quartos com sala de estar, banheiro e cozinha. Guest Cottage Várias quartos com, pelo menos, 2 banheiros dos quais um é suíte. cozinha totalmente equipada. Guest House Várias quartos e banheiros com área de estar e muitas vezes com facilidades e vista exclusiva. Luxury Lodges Estes alojamentos privados exclusivos, com um estilo e forma atmosfera única parte de um conjunto de produtos conhecidos como SANParks “Golden Kudus”, onde o luxo é a ordem do dia. Para reservar e pagar sua hospedagem clique aqui. Nas primeiras duas noites ficamos no Letaba Rest Camp no Guest Cottage (FQ6) para 6 pessoas. Possui duas suítes com ar-condicionado, três camas de solteiro em cada quarto, uma sala, uma cozinha completa e uma varanda com uma mesa ampla. Na nossa primeira noite no Letaba Rest Camp fizemos um night drive (mais abaixo explico sobre os Game Drives). No parque você verá diversos animais e logo perceberá que Impalas e Zebras tem aos milhares! Depois de duas noites no Letaba partimos com destino a Pretoriuskop Rest Camp localizado na parte Sul do Parque. O legal é que você não vê o tempo passar durante o deslocamento pois vai fazendo safári pelo caminho! Durante a viagem passamos para almoçar no Skukuza Rest Camp, considerado o maior e mais completo acampamento do Kruger Park. Procurar os Big Five (Elefante, leão, búfalo, leopardo e rinoceronte) logo se torna sua principal “missão”! Desses, somente o leopardo eu não consegui ver e fotografar. Pretoriuskop Rest Camp No Pretoriuskop Rest Camp ficamos hospedados no Family Cottage (FF6DB) para 6 pessoas. Possui um quarto com uma cama de casal, e dois quartos com duas camas de solteiro em cada, ar-condicionado, dois banheiros, cozinha completa e uma churrasqueira na parte externa e uma varanda com uma mesa ampla. Lá fizemos um braai (a palavra Afrikaans para churrasco) durante a noite de carnes exóticas (avestruz, kudu, impala, etc) acompanhado de excelentes vinhos sul africanos. Abaixo algumas fotos dos self-drives que fizemos! Explorando as belezas do parque por conta própria. Portões de entrada para o Kruger Park Para saber horário de abertura e fechamento dos portões e maiores informações clique aqui. Observações: – O limite de velocidade dentro do Kruger Park é 50 km/h. – É aconselhado aos turistas a não viajar mais de 200 quilômetros entre os campos em qualquer dia. O que fazer no Kruger Park? Atividades disponíveis: Wilderness Trails Game Drives Guided Walks 4×4 Mountain Biking Backpacking Trails Eco-Trails Golf Birding Para maiores informações clique aqui. Hospedando dentro do parque é possível fazer os game drives oferecidos pelos rest camps. Game drive é um safári fotográfico em jipe ou caminhão aberto nas laterais, com um guia/motorista. Cada “game” dura de 3 a 4hs, e o preço varia de 220 a 380 rands. Precisa reservar e pagar na recepção do camping, com pelo menos 30 minutos de antecedência do horário de saída, ou no dia anterior se o game for de manhã. A maioria dos campings e lodges no interior do Kruger Park oferecem game drives no início da manhã e no final da tarde. Alguns campings também oferecem games pela manhã porém não tão cedo (late morning games) e à noite. Dentre os Game Drives temos: Sunset drives Essa atividade sai antes de o sol se por e retorno já durante a noite. Guias experientes conduzem os grupos. Informe-se nos escritórios de reservas ou no acampamento que você estiver hospedado sobre essa atividade. Night drives A saída é por volta das 17:00 e dura pelo menos 3 horas. Morning drives Sai em torno de 04:30 da manhã no verão e no inverno 05:30. Deve-se confirmar com recepção na noite anterior. A duração da atividade é de 3-4 horas. [t3]Curiosidades[/t3] The Big Five – Búfalo, elefante, leopardo, leão e rinoceronte. The Little Five – Pássaro Tecelão (Búfalo Weaver), Elephant Shrew(sengis), Tartaruga leopardo, Ant Lion e besouros-rinoceronte. Birding Big Six – Ground Hornbill, Kori Bustard, Lappet- faced Vulture, Martial Eagle, Pel’s Fishing Owl and Saddle-bill Stork. Five Trees – Baobab, Fever Tree, Knob Thorn, Marula, Mopane. Natural/Cultural – Letaba Elephant Museum, Jock of the Bushveld Route, Albasini Ruins, Masorini Ruins, Stevenson Hamilton Memorial Library, Thulamela. Há muitos animais raros para ver e fotografar durante sua viagem! Mantenha-se atualizado com os movimentos da vida selvagem no Kruger Park, consultando o mapa na recepção de seu acampamento, ele é atualizado diariamente! [t3]Passaporte, vistos e outros requisitos de entrada[/t3] Os requisitos de entrada podem mudar, então por favor entre em contato com a Embaixada Sul Africana de seu país para verificar se as informações abaixo são atuais. O passaporte é exigido para todos os visitantes estrangeiros e tem de ser válido por pelo menos seis meses. Todos os visitantes estrangeiros vai precisar para realizar um retorno ou bilhete para a frente. Os cidadãos da maioria dos países não precisam de visto e tem permissão de 90 dias. Para maiores informações clique aqui. -
Olá galera mochileira, Volto aqui para tentar retribuir de alguma forma toda a informação que aqui consegui. Este foi meu 1º mochilão e graças a esta plataforma me senti segura para montar todo o meu roteiro e ir de forma (quase) completamente independente. Vocês fazem parecer tão fácil!!! E foi! E foi uma delícia também! *já faz um tempo que comecei a escrever esse relato e tinha abandonado por causa de correrias da vida, mas quero terminar antes que o facebook pare de me lembrar que eu fiz essa viagem foda há 1 ano! PARTE 0 - Planejamento e preparativos Viajar ao continente africano sempre foi um de meus maiores sonhos e ele começou a se tornar verdade há 4 anos, quando ouvindo uma discussão sobre quanto se gastaria para assistir a 1ª fase da copa do mundo na Rússia eu pensei “com esse dinheiro vou conhecer a África”. E eu tinha a companhia perfeita: minha grande amiga (e na época roommate) Camila estava disposta a encarar a aventura comigo, se eu provasse a ela que viajaríamos por 1 mês com relativo conforto e não gastaríamos mais de R$10mil... E eu provei! *imprevisto: a viagem ficou mais cara (não dá pra comparar dólar de 2014 com de 2018!), durou 39 dias e incluiu aventuras que até agora não acreditamos que vivenciamos! (Parênteses: certeza que é possível fazer este roteiro gastando menos, mas tínhamos algumas premissas que não queríamos abrir mão. Estas seriam as primeiras férias em algum tempo para nós 2 e já estávamos em ritmo de corta-tudo-e-tira-leite-de-pedra para economizarmos para A viagem, então queríamos ter algum conforto e, muito importante: queríamos tomar cerveja todo final de tarde! :D) Logo no início das pesquisas a África do Sul se mostrou o país que melhor se encaixava nos nossos planos, seja pelo custo benefício ou mesmo pela facilidade de encontrar informações. Nem sempre nossa ideia foi de planejar tudo e ir sozinhas, até mesmo pelo fato de que nenhuma de nós 2 dirige, e lendo (milhares de) blogs, cheguei ao site Pangea Trails, de um cara que tem um roteiro de van por todo o país que dura 21 dias. Esse era o plano inicial. Chegada a época que íamos realmente afinar tudo e colocar o plano em prática, os custo deste pacote já estava tomando quase todo o nosso orçamento e começamos a pesquisar a coisa toda independentemente, mas ainda assim com o roteiro dele como base, pois já sonhávamos com muitos locais por onde a Pangea Trails passava. Tínhamos então os locais que queríamos passar e mais ou menos definidos quantos dias ficar em cada um, quando a história começou a tomar outro rumo: um perfil de turismo da África do Sul que eu seguia no instagram, publicou por 5 dias seguidos fotos da Otter Trail, uma travessia de 5 dias e 4 noites que acompanha a costa selvagem do Tsitsikamma National Park através de paisagens cênicas e eu fiquei completamente obcecada. Pronto! A paisagem era tão espetacular que eu tinha que presenciar aquilo! E eu devo ser muito mais persuasiva do que imagino, pois eu, que de travessia tinha apenas feito a Salcantay para Macchu Picchu, mas que contava com uma equipe que levava a bagagem mais pesada e provia comida e acampamento (foi um esquema meio princesa mesmo), queria levar comigo nesta trilha totalmente independente a minha amiga Camila, que nunca tinha feito trilha na vida. Bom, nem sei bem como, mas a convenci! Foi a primeira reserva que fizemos. E quase choramos de emoção quando recebemos a confirmação! A questão é que esta é uma trilha bem exclusiva e as reservas se esgotam com cerca de 1 ano de antecedência, pois apenas 12 pessoas por dia podem percorrê-la. Comecei a monitorar o site do parque e checar todas as condições de tempo e maré (o caminho inclui algumas travessias de rio que podem ser bem perigosas a depender da maré do dia) para conseguir a data ideal para as nossas férias. Feito isso, o resto da viagem começou a se desenhar melhor em torno da trilha. Alguns destinos que queríamos tiveram que ser cortados, pois a logística para a Otter Trail precisava de 6 dias da nossa viagem. Numa destas decisões, cortamos Drakensberg, pois esta parada era principalmente para fazermos algumas trilhas e este assunto já estaria muito bem garantido! Na sequência compramos as passagens, fechamos o overland tour para o trecho que passaria pelo Kruger Park e a Suazilândia e compramos nosso ticket de ônibus Baz Bus. A Baz Bus oferece um serviço de vans que funcionam no estilo hop-on hop-off com foco em mochileiros que atravessam o país, recolhendo os passageiros na porta do hostel e deixando no seu próximo destino. A logística é bem bacana e a rota vai desde Joanesburgo até Cape Town, com paradas obrigatórias em Durban e Port Elizabeth, pois as vans só circulam de dia. Eles têm uma lista de hostels que são atendidos pelo roteiro e diversas opções de tickets, a depender da quantidade de dias que se quer viajar, se viaja apenas em uma direção, etc... O valor dos tickets não é muito barato, mas pela comodidade e segurança achamos que valeu a pena. Quando já estávamos lá ficamos sabendo de outra empresa que presta o mesmo tipo de serviço, tem uma rota semelhante e parece ser um pouco mais barata, a Mzansi. O roteiro então ficou mais ou menos assim: 10.03 a 15.03.18 Chegada por Joanesburgo e estadia em Maboneng; 16.03 a 22.03.18 Overland pela região do Kruger Park, Rota Panorâmica, Suazilândia, Greater St Lucia, chegando a Durban; 23.03 a 01.04.18 Seguimos de Baz Buz pela costa passando por Coffee Bay, Chintsa, Port Elizabeth e Jeffreys Bay até Storms River; 02.04 a 06.04.18 Estabelecemos base em Storms River para percorrer a Otter Trail; 07.04 a 10.04.18 Seguimos novamente de Baz Buz pela Garden Route passando por Wilderness e Mossel Bay; 11.04 a 16.04.18 Exploramos Cape Town, de onde voltamos para São Paulo. mapinha das nossas andanças.... MEDICINA DO VIAJANTE Já tinha lido algumas vezes sobre este serviço público (e totalmente gratuito) de avaliação e orientação de acordo com o local de destino e áreas de risco para doenças, mas nunca tinha utilizado. Resolvi testar e não me arrependi! O atendimento em São Paulo é no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o agendamento é feito por e-mail. No dia da consulta é necessário levar documento com foto e carteira de vacinação. Então começa uma entrevista na qual você conta qual o destino e as características da viagem, com a maior quantidade de detalhes possível. Daí eles te dão todas as orientações em relação à sua saúde durante a viagem e atualização de vacinas. Aproveite para tirar todas as dúvidas! Saindo da consulta já te encaminham para as vacinas e pronto. Quem precisa do Certificado Internacional de Vacinação da Febre Amarela (CIVP) deverá antecipadamente acessar o site da Anvisa para realizar seu pré-cadastro, necessário para a emissão da CIVP. A preocupação principal da maioria das pessoas que viaja à África do Sul, em especial à região do Kruger, é em relação à malária. Não existe vacina e a melhor profilaxia é evitar o contato com o mosquito através de barreiras físicas (roupas protegendo a maior parte do corpo, tela mosquiteira sobre a cama, etc..). Existe também um repelente (exposis) que foi recomendado e também os comprimidos, embora não tenham garantia total. A orientação que recebi foi: usar o repelente para a pele e para a roupa (existe um spray específico para passar na roupa e dura algumas lavagens) e tomar os comprimidos (aqui vale uma observação que o médico só indicou os comprimidos pois passaríamos pelas regiões de incidência no início da viagem e depois ainda teríamos um período longo antes de retornar ao Brasil, passando por áreas remotas e o receio era termos qualquer sintoma e não conseguirmos atendimento imediato.. se fossemos apenas ao Kruger e voltássemos em seguida, o médico não indicaria o remédio porque em qualquer emergência conseguiríamos atendimento fácil em SP). O que de fato aconteceu: levamos o exposis, mas não comprei o spray para roupa e tomamos os comprimidos que compramos em uma farmácia em Joanesburgo (parece que o melhor é comprar no próprio aeroporto, mas esquecemos e enfrentamos uma pequena burocracia para conseguirmos o remédio, que é controlado e não é barato). No início do overland, o guia fez um terrorismo de que nenhum repelente trazido de países que não tem malária é eficaz e sugeriu comprar outro, o peaceful sleep, que acabamos comprando também. Não sei se foi o remédio ou a mistura disso tudo com sol e suor, mas tive uma alergia forte na pele (rosto, pescoço e costas) que só foi sumir mesmo em Cape Town. Camila ficou enjoada nos primeiros dias do overland, o que logo relacionamos com o remédio também. Para mais informações sobre a Medicina do Viajante: http://www.emilioribas.sp.gov.br/pacientes-e-acompanhantes/medicina-do-viajante/ MOCHILA, O DRAMA... A principal dificuldade neste tema foi: precisaríamos de uma mochila que aguentasse o tranco e boa o suficiente para utilizar na trilha (tenho problema na cervical e essa era minha maior preocupação) e isso costuma ser bem caro! No final das contas: uma amiga que estava de mudança para a Austrália tinha uma mochila usada Trilhas & Rumos Crampon 72L e deu pra gente. Camila acabou ficando com esta, pois eu não queria uma mochila tão grande. Outra amiga ofereceu a mochila dela emprestada, uma Deuter Futura Vario 45 + 10, que eu me neguei a pegar até quase a véspera da viagem. Mas de tanto ela insistir e de tanto faltar dinheiro, aceitei.. Resultado: olha, quando estava pesquisando pra comprar uma cargueira pra esta viagem, li muita coisa positiva sobre a T&R, então simplesmente não sei dizer o que aconteceu, mas a mochila praticamente se desfez durante a viagem. Na arrumação ela já rasgou um teco (o que levou Camila ao desespero antes mesmo da gente ir pro aeroporto) e no restante da viagem ela se rasgou inteira! Tentamos remendar com um bocado de fita e nada adiantou... enfim, outro ponto fraco que percebi é que ela ficava visivelmente desestruturada nas costas. Quanto à que eu levei, ela foi perfeita. Nas 1ªs horas da trilha precisei fazer alguns ajustes, mas ela segurou bem! O que levei: Confesso que não sou nem de longe aquelas pessoas bem compactas para viajar e foi bem difícil ficar nisso aí... mas era tudo que cabia na mochila, então... (na verdade cabia mais mas jurei pra mim mesma que não queria partir com a mochila no limite pra conseguir trazer umas coisinhas depois) Ainda, como tínhamos a trilha no meio da viagem e eu já tinha pensado mais ou menos em um cardápio, levei daqui coisas que por algum motivo tinha receio de não encontrar pra comprar ou que precisava de apenas uma quantidade pequena, etc.. 7 calcinhas 2 pares de meia para trilha 3 pares de meia de algodão 2 sutiãs 2 tops 2 biquinis 2 calças legging 1 calça-bermuda 1 calça jeans 2 camisetas dryfit 7 camisetas 1 blusa térmica (fleece) 1 jaqueta impermeável 2 blusinhas manga longa 1 shorts de corrida 2 shorts 1 saia jeans 2 vestidos 1 pijama 1 canga de praia 2 lenços 1 toalha microfibra 1 capa de chuva 1 chinelo 1 sandália kit de higiene / cuidados pessoais maquiagem básica kit primeiros socorros (com umas coisas bem específicas pra trilha, mas que não precisamos usar.. ufa!) saco de dormir lanterna de cabeça + pilhas 2 cantil + tabletes para purificação da água 1 canivete 1 bastão de trilha 1 capa protetora mochilão (comprei uma Arienti www.territorioonline.com.br/bolsa-para-transporte-arienti-m para despachar a cargueira, que até por ser emprestada merecia um cuidado mais especial e também porque precisávamos de uma bolsa pra deixar nossas coisas no hostel durante a trilha) 1 binóculo Confesso que não sou nem de longe aquelas pessoas bem compactas para viajar e foi bem difícil ficar nisso aí... mas era tudo que cabia na mochila, então... (na verdade cabia mais mas jurei pra mim mesma que não queria partir com a mochila no limite pra conseguir trazer umas coisinhas depois) Ainda, como tínhamos a trilha no meio da viagem e eu já tinha pensado mais ou menos em um cardápio, levei daqui coisas que por algum motivo tinha receio de não encontrar pra comprar ou que precisava de apenas uma quantidade pequena, etc.. leite em pó (levei em saquinho zip lock apenas o necessário pra preparar 5 canecas de manhã) *confesso que quando estava separando o leite em pó no saquinho pra levar na mochila me bateu uma sensação mega ruim de que aquilo podia dar muito errado no aeroporto, mas deu em nada não... toddy (2 colheres de sopa / dia - levei em saquinho zip lock) geléia (aquelas individuais de cestas de café da manhã) castanhas semente de girassol cuscuz marroquino (em zip lock) quinoa (em zip lock) arroz + lentilha (em zip lock) temperos: sal (aqueles saquinhos de restaurante), pimenta do reino (não vivo sem!), azeite barras de cereais e proteínas 2 pratos plásticos rígidos, 1 caneca alumínio + kit talher de plástico Esta lista era basicamente para o meu café da manhã (com alguns itens complementares que compraria fresco na véspera da trilha) e jantar para nós 2! A Camila levou com ela o que iria precisar para o café da manhã dela e levaria o kit de panela. Além disso levei uma pequena mochila de ataque (aquelas dobráveis da decathlon, que viram uma bolinha compacta) com pasta completa de documentos e comprovantes de reservas impressas, bloco de anotação, travesseiro de viagem (meio dispensável pra mim, mas até que garantiu um conforto quando acampamos), carregador de celular, 2 power banks, câmera (uma véia digital que tenho, levei mais como garantia se a memória do celular faltasse). Acho que foi isso. A maioria das coisas que não tiveram utilidade durante a viagem foi levada por alguma indicação específica para a trilha e não acho que deixaríamos de levar (mesmo sabendo agora que não usamos), pois poderiam ter sido necessárias.. mas confesso que daria pra ter cortado umas peças de roupa e a sandália.... No final deu isso aí.. mochila pronta... O relato diário irei postando em partes para não ficar tãããão comprido... Até!
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Em dezembro de 2017, passei 3 dias no Zimbábue (relato aqui) e 15 dias na África do Sul, e devo agradecer a galera daqui do fórum que me ajudou muito através dos relatos, por isso, resolvi fazer um também! Eu vou focar nas dicas de passeios e trajetos para chegar nos lugares, e menos nos detalhes do que eu fiz no dia-a-dia(até porque tenho péssima memória). Pra quem gostou das fotos, eu posto muito mais no meu instagran, segue lá: http://instagram.com/ederfortunato África do sul Roteiro: Foram 8 dias na Cidade do cabo, 2 dias em Joanesburgo e 4 dias no Kruger. Ficou boa essa quantidade de dias para cada lugar, não mudaria, mas caso dispusesse de mais tempo, ficaria uns 14 dias na Cidade do Cabo(queria morar lá pra falar a verdade rs). Uma coisa que compensou fazer, foi passar 4 dias no bairro de WaterFront e 4 dias na Long Street, fiz isso pra conhecer bem cada canto da Cidade do Cabo. E porque não conseguia me decidir onde ficar rs. Depois passei 2 dias em Joanesburgo, e acredito que foram suficientes(me lembrou muito São Paulo, e como sou daqui, não curtir rs). Finalmente, fui para o kruger, de van, caso você também vá via terrestre, reserve 3 dias no mínimo, pois de Joanesburgo pra lá, são umas 6 horas na estrada, por isso os dias de ida/volta acabam sendo quase perdidos. Tem um aeroporto mais próximo do parque, o Nelspruit, mas a passagem estava cara. Tirei a Garden Route do roteiro, pelo que vi precisa no mínimo uns 5 dias pra aproveitar bem. Passagens: Voei com a South African Airways, que é muito boa. Já que a ideia era conhecer mais um lugar além da África do Sul, escolhi ir para o Zimbábue. Pesquisando, percebi que se comprasse 3 trechos de uma fez, 1º São Paulo > Victoria Fall, 2º Victoria Fall > Cape Town e 3º Joanesburgo > São Paulo, acabou ficando mais barato do que se comprasse a ida/volta da África do Sul para o Zimbábue, recomendo usar a ferramenta do google para fazer essas pesquisa de preço por várias cidades. O trecho Cape Town > Joanesburgo, comprei pela FlySafair, só $250 Reais a passagem, tem muitas outras companhias de low-cost por lá, valeu a pena. Gastos: Com hospedagem, passeios, comida e transporte gastei $1.350 dólares pelos 15 dias(fora a passagem ida/volta do Brasil). Vou separar por cidade, assim ajuda a ter uma ideia melhor: 8 dias na Cidade do Cabo: $600 dólares. 2 dias em Joanesburgo: $100 dólares. 4 dias no Kruger: $650 dólares. O lugar onde gastei mais do que deveria, foi o safári no Kruger, como eu estava sozinho, acabei tendo que apelar para uma agência, que cobrou $600 dólares o pacote de 4 dias, o valor compensou, pois estava tudo incluso, mas tenho certeza que se fizesse por conta, ou se estivesse com mais pessoas, gastaria bem menos. No geral, o custo lá não é alto, é possível encontrar hospedagem a menos de R$50 Reais(em hostel) e refeições de R$15 a R$50 Reais, mas os passeios acabam sendo bem caros. Fiz vários day-tour que custavam em média R$200 Reais. Um dica que posso dar é fazer os passeios por conta própria, alugando carro e tentar ir em mais pessoas. Dinheiro: A moeda usada na África do sul, é o Rand, ele vale mais ou menos ¼ de 1 real, então 4 Rand = 1 Real, fiz esse calculo na hora de fazer as contas. Dólar/Rand/Real, o que levar? O melhor é comprar dólar aqui e trocar lá por Rand, talvez você tenha lido que não vale a pena, pois vai fazer o cambio duas vezes, e perde nas duas, bem... a verdade é que depende. Depende o quanto você perde, é possível perder mais fazendo apenas um câmbio, o que determina isso é se a moeda trocada é forte ou fraca. Nesse caso, você vai perder bem mais trocando diretamente Reais por Rand, do que se fizer Real > Dólar > Rand. Isso porque o Real é considerado uma moeda fraca por lá, quer dizer que ninguém, na áfrica, quer comprar Reais, isso faz com que o cambio dele seja baixo, diferente do dólar, que é uma moeda forte, e faz com que as casas de câmbio queiram comprá-la(mais do que real). Além disso, tenha em mente que levando dólares, você consegue um cambio melhor, mas tem o inconveniente de ter que andar com muito dinheiro, então leve uma doleira pra carregar a grana embaixo da roupa, e não ande com tudo, deixe uma quantia no cofre do hostel/hotel. Câmbio: Use sites como Melhor Câmbio para achar a melhor cotação, um outro que recomendo pra quem é de SP, é o Câmbio Store(é onde geralmente compro). Chegando na África do Sul, troque uma pequena quantia no aeroporto, que normalmente têm taxas ruins, e deixe pra trocar o resto do dinheiro num lugar que faça "câmbio alternativo"(casas de câmbio clandestinas, onde pagam melhor e não cobram taxas), tem um que achei por indicação, que fica na 39 Strand Street, o lugar parece meio "suspeito", tem portões com grade, o pessoal parece mafioso, mas vai sossegado que é de boas lá rs. Cartão de crédito: Você pode optar por usar apenas cartão, é aceito na maioria dos lugares em Cape Town e Johannesburg, de várias bandeiras, seja cartão de credito ou debito, inclusive você pode sacar Rand no caixa automático, e é bem fácil achar um caixa 24. Além desse ser o modo mais seguro, já que não precisará andar com muito dinheiro, mas é o pior pelas taxas do banco, como IOF por transação, além da cotação de dólar que o banco usa ser bem desfavorável. Idioma: A África do Sul tem 11 línguas oficiais. Quase todo mundo fala inglês, alguns com um sotaque que eu achei bem difícil no começo(sério, no primeiro dia eu fiquei perdidão, não entendia nada). Insetos: Era uma preocupação minha antes de viajar, acho que de muita gente também, até pesquisei um repelente bem forte, mas quando cheguei lá, não usei. Durante o safári, que foi o lugar onde mais estive em áreas selvagens, dormi num chalé que tinha aquelas mosquiteira na cama, então não foi problema, e durante as saídas, fiquei o tempo todo dentro do carro, e em momento algum vi mosquitos nele. Sobre o medo de malária, o perigo existem em algumas regiões do país, mas nenhuma das que eu passei, então não me preocupei em correr atrás de vacina, mas o que pesquisei é que é bem cara é não tão eficaz. Segurança: Na Cidade do Cabo, era bem tranquilo andar durante o dia, mas a noite a recomendação era de sempre pegar táxi e não caminhar, embora eu tenha achado que não parecia tão perigoso(e olha que eu sou de São Paulo). Já em Joanesburgo, até de dia é complicado andar por lá, e era recomendado nunca andar sozinho. Transporte: Vale muito a pena alugar um carro, pelo que pesquisei é bem barato. Porém não tão barato que compensasse pra mim que estava sozinho, o que fez a viagem ficar um pouco mais cara, já que para chegar em muitos lugares, tive que recorrer às agências turísticas. Outra coisa a se levar em conta, é que muitos lugares, como Cape Point, são bem melhor aproveitados de carro próprio do que passeios de agências. Uber: boa alternativa caso não alugue um carro, em alguns casos, deve compensar bem mais. O custo é realmente muito baixo(pude perceber que a maioria dos motoristas de Uber, são de outros países vizinhos, mais pobres que a África do Sul, e que foram pra lá conseguir um trabalho melhor). Recomendo que compre um CHIP de celular quando chegar, para poder chamá-los de qualquer lugar, eu não comprei pois sempre conseguia Wi-FI free, mas nem sempre era garantido, e as vezes tive que apelar para o táxi. Cidade do cabo Ponto importante para quem pretende ir esse ano, a Cidade do Cabo está com um problema sério de falta de água, existem avisos em todos os lugares para economizar, nos hostel que fiquei, pedia para tomar banho de menos de 2 minutos! o problema só deve se agravar pelo resto do ano. Do aeroporto para o centro da cidade, teve ter uns 25 km de distância, eu usei o My City Bus, é o sistema de transporte público da cidade, funciona como o bilhete único aqui de SP, você precisa comprar um cartão e colocar credito nele, os ônibus são ótimos. No aeroporto me deram um mapa com todos os pontos de parada, por isso foi fácil chegar ao meu destino, o ônibus foi direto até um terminal no centro da cidade, e de lá eu peguei outro para o meu hostel, custou $100 Rand. Caso fosse de Uber ficaria uns $300 Rand, então preferi ir de ônibus, pra já ir sentindo a vibe da cidade. Hospedagem Fiquei em 2 hostel nessa cidade, no Atlantic Point Backpackers, ele é muito topzera, tem ótima estrutura, quarto espaçoso(coisa rara em hostel), um banheiro por quarto, ar-condicionado, locker grande no quarto, o café da manhã é bem completo, e eles organizam muitas atividades entre os hospedes, todo dia havia algo pra fazer, além de estar bem localizado, uns 10 minutos á pé do WaterFront, preço um pouco acima da média, mas vale totalmente. O outro hostel foi o Cape Town Backpackers(cuidado pra não confundir com outro bem próximo chamado The Backpackers), a equipe é bem solícita e me ajudaram muito. O hostel é OK, tem um estrutura bem mais simples, como um banheiro para vários quartos, apesar de ser mais barato que o outro, acabou ficando caro, por ele não oferece café da manhã. A localização, até que é boa, mas fica distante demais da Long Street, tipo uns 15 minutos de caminhada. Os quartos não eram limpos todos os dias. O ponto positivo era o bar dentro dele, bom lugar pra socializar, mas acho que não voltaria lá, tem outras opções melhores. O ônibus vermelho Você vai vê-los em todos lugar em Cape Town, são os ônibus turísticos de dois andares, que tem a parte de cima aberta, o site oficial é o City Sightseeing. Vale a pena dar uma olhada no site, seja para planejar e comprar o ingresso, ou para ver os pontos turísticos mais famosos e ir para lá por conta própria. Eu usei esse ônibus por uns 4 dias seguidos, e me quebrou muito o galho, pra ir de um canto para o outro da cidade, recomendo bastante. Um bom roteiro de um dia, nesse ônibus, é pegar o ingresso de $400 Rand, que inclui a entrada pra Montanha da Mesa. Então passar pela Long Street, depois a Montanha da Mesa, almoçar na Camps Bay e final do dia no WaterFront. Outra dica, eu fui comprar o ingresso no ponto 5, que fica na Long Street, um vendedor de lá me fez uma promoção muito boa, eu paguei $1120 Rand, pelo day-tour em Cape Point + o pacote Deluxe(3 dias pra andar no ônibus) + O Attractions City Pass(que dá uma entrada gratuita na maioria das atrações de Cape Town, veja aqui no site o preço de cada uma delas, e calcule se vale a pena pra você comprar). No final, compensou bastante, se eu somar as entradas das atrações que fui, davam bem mais do que paguei, mas só por causa do pacote que o vendedor me fez, então vá lá, e se não tiver cara de pobre sem grana igual eu, tente dar uma chorada no preço rs. Lions Head O melhor horário para ir é no final do dia, para ver o pôr-do-sol lá de cima, pois é muito bonito. Para chegar, chamei um Uber, que me deixou no portão, não precisa pagar nada para entrar. A subida leva apenas 1 hora, não chega a ser difícil, apenas algumas partes mais complicadas, onde existem umas escadas e correntes pra te ajudar a subir,tirando isso é bem tranquilo. Se for mesmo no final da tarde, lembre-se de descer logo, ou pelo menos tenha uma lanterna(do celular mesmo), o caminho fica bem escuro na volta. Também vale a pena procurar pela Wally's Cave, é um caminho alternativo e um pouco mais difícil, onde se tem uma vista pra Montanha da Mesa, recomendo buscar algum vídeo no YouTube mostrando como chegar lá, não vou explicar aqui porque fica complicado(e também porque eu não lembro rs). Montanha da Mesa Uma dica importante sobre lá: É possível vê-la de várias partes da cidade, e se você perceber que o tempo está aberto, suba! O clima lá é muito imprevisível e muda muito rápido, tem este site que você pode ver a condição do tempo, e se o teleférico está aberto ou fechado por causa do vento(me fudi 2 vezes indo lá a toa até descobri o site). Signal Hill Passeio padrão e muito bom, o ideal é ir para ver o pôr-do-sol, vale muito a pena, tem a opção de ir com ônibus vermelho, táxi, ou Uber. E não esqueça uma blusa pois faz bastante frio lá em cima, e leve vinho e um pouco de comida para um piquenique (ou muita pra uma farofada mesmo, ninguém vai te julgar por isso rs) Cape Point Ou Península do Cabo, passeio quase que obrigatório, fica a 70km da Cidade do Cabo, recomendo ir de carro para poder parar onde quiser, principalmente se fizer a rota pela costa oeste, tem muitos pontos cuja paisagem é muito bonita. Caso esteja sem carro, a maioria das agências/hostel/hotel e até o ônibus vermelho vendem esse passeio, a média de preço é a mesma, $800 Rand, incluindo uma parada em Boulders Beach, onde você pode conhecer a praia de pinguins(eu não esperava ver pinguins! na África, foi surreal), por $80 Rand a entrada. Já em Cape Point, é possível subir/descer pelo bondinho($50 Rand), ou a pé, só 20 minutos no máximo. A vista lá de cima é bem legal, além de ter uma trilha que circula por baixo pra chegar mais perto do final da rocha. Depois disso, é possível ir andando até o Cape of Good Hope(Cabo da Boa Esperança), deve levar uns 40 minutos numa trilha bem tranquila (caso esteja de carro, talvez seja melhor ir até lá pela estrada), para chegar lá, vá andando até uma praia que você com certeza viu lá de cima, que está à esquerda, ela se chama Dias Beach, e não é própria para banho, pois as ondas ali são bem fortes, mas dá pra andar pelo rochedo por cima dela. O final da trilha, no Cabo da Boa Esperança, é outro lugar obrigatório para visitar. Vinícolas Outro tour bem famoso, é o da rota de vinhos, é possível conseguir em qualquer agência/hostel e também no ônibus vermelho, não sei se todas fazem as paradas nas mesmas vinícolas, mas não deve ser muito diferente. O passeio é um bate e volta no mesmo dia, passando por várias vinícolas, e fazendo degustação de vinho em todas, além disso, a paisagem é muito bonita. Também é possível fazer por conta própria, indo diretamente nas cidades. A melhor e mais conhecida é Stellenbosch. Free walking tour Eu fiz o free walking tour deste site, eu gosto de fazer esses passeios, sempre que visito uma cidade nova, já procuro se tem algum, é a melhor forma pra conhecer a história da cidade e ainda ter algumas dicas de lugares pra visitar. Nesse em específico, as caminhas eram mais curtas, umas 2 horas, e havia 3 diferentes para escolher. Fiz o do centro histórico, e um outro chamado Apartheid to Freedom, valeu muito a pena esse segundo, é uma aula de história, mostrando sobre como era a vida das pessoas em Cape Town no período do Apartheid, e ver alguns objetos daquela época que ainda estão na cidade, mantidos como registro histórico(como um banco de praça escrito "apenas para brancos", é impactante). Não fiz o tour para o Bo-Kaap, que é o antigo bairro apenas para muçulmanos, onde as casas são coloridas, eu apenas dei uma passada por lá num outro dia, mas acredito que vale a pena conhecer mais detalhes históricos dali. Outros passeios e lugares que gostei: Two Oceans Aquarium: Fica do WaterFront, o melhor é ir às 14h00, que é quando eles alimentam os peixes, e tem um pequena palestra. Às 14h30 vá para parte de cima, para ver a alimentação dos pinguins. Museo do Rugby (The Springbok Experience Rugby Museum): Fica no WaterFront, ali dá pra ter uma ideia do porque o rugby é tão importante para os sul africanos, e como ele foi usado para unir a nação, fiquei com vontade de ir num jogo, mas não achei nenhum que iria acontecer enquanto estivesse lá. Mama Africa: Restaurante muito bom, voltado para turistas, fica na 178 Long Street, tem banda ao vivo, que toca músicas típicas. Se você quiser experimentar carnes exóticas, tem um prato chamado Wild Game, nele vem carne de Kudu (a melhor que comi), avestruz, javali, crocodilo e outros, custa $320 Rand, um pouco caro mas valeu muito a pena. Galbi Restaurant: Fica numa galeria na 210 Long Street, outro lugar com carnes exóticas, só que mais barato, o legal aqui é que você pode escolher a carne e cozinhar você mesmo! tem uma grelha em cada mesa, achei bem legal esse esquema. African Tradin Port: Fica no WaterFront, é uma loja gigante, uns 3 andares, vale a visita só pra ver os itens a venda, o preço é um pouco salgado, se gostar de algo, procure o mesmo item em outra lojinha, como as várias da Long Street, onde você pode negociar o preço. Hout bay Uma cidade costeira, próxima de Cape Town, com vários passeios interessantes, é tranquilo ir de carro ou ir com o ônibus vermelho(a rota Mini Peninsula): Parque Kirstenbosch Botanical Garden, é um parque bem grande e bonito, caso você tenha vários dias disponíveis, vale fazer a visita e ficar um pouco por ali, talvez fazer um piquenique, pois é bem tranquilo e seguro pelo que percebi, no mais, é só um parque. World of Birds/Monkey Park, é um zoológico, que possui muitas aves, muitas mesmo! é quase um labirinto, e você vai passando de uma jaula pra outra, podendo chegar bem perto deles, é um ótimo lugar pra fotografar por causa disso. O único ponto ruim, é que dá uma certa dó de vê-los presos, eu li que as aves ali são resgatadas, e não poderiam ser re-inseridas na natureza, porque não sobreviveriam, mas ainda assim, dá uma dó deles. Existe também uma parte dedicada aos macaquinho, e é bem legal pois é possível chegar perto deles. Imizamo Yethu, é um tipo de povoado, bem pobre, e oferece visitas guiadas para conhecer aquela comunidade, a história dela, e ajudar com as instituições de caridade dali. Mariner's Wharf, é um cais, ótimo lugar para almoçar, muitos pratos de frutos do mar, e depois dá pra fazer o passeio de barco para a Seal Island, uma ilha cheia de lobos marinhos. Joanesburgo e Soweto Fiz o tour do Soweto, com uma agência chamada MoAfrika, mas acho que não foi tão bom, pelo que ouvi de outras pessoas, que fizeram outros tours, eles visitaram algumas instituições/ONG de ajuda aos moradores da região, no tour que eu fiz, não passamos por uma, e eu gostaria muito de ter conhecido. O passeio foi por algumas vielas de uma parte do Soweto, e entramos em uma das casas, no final teve uma apresentação de uma dança típica local, com alguns jovens, muito legal. Fizemos outras paradas, uma no museu do Hector Pieterson, que conta a história de uma revolta da população contra o governo, e da importância dos movimentos que nasceram do Soweto na luta contra o Apartheid, e a última parada foi no museu do Apartheid/museu do Nelson Mandela, os dois ficam juntos, e vale muito a visita, o tanto de informação que tem ali, é impossível ver apenas em uma dia, a maioria do material são vídeos, jornais e fotos da época, algumas partes são bem impactantes, mas sem duvida vale a visita. Minha opinião sobre esses tours do Soweto.(sinta-se livre pra pular essa parte se quiser rs). Sobre o tour em si, acho que ele é mais impactante pra quem mora em países desenvolvidos(europeus, americanos), pra quem mora aqui na América Latina, e mesmo em grandes cidades do Brasil, é possível achar pessoas em situações bem parecidas(ok, provavelmente não tão precárias como lá, devo dizer), não que deixe de ser uma boa experiência, conheço muitas pessoas que precisam de um "choque de realidade" daqueles, principalmente para lembrar que aquela é a realidade de boa parte do mundo, incluindo talvez o bairro onde elas moram. Ao mesmo tempo, me incomodou um pouco fazer esse tipo de "tour de miséria", perguntei para o guia, que era morador dali, o que os outros moradores achavam de ver vários turistas visitando o lugar, e tirando fotos deles. Ele explicou que, desde que as coisas por ali melhorarem, os moradores não se importariam, desde que aquela movimentação de turistas, também trouxesse uma melhora na vida deles, mesmo que pequena, eles aceitariam. Por isso, achei que faltou a visita em alguma instituição beneficente, no tour que fiz. E caso você vá visitar o lugar, não deixe de ajudar, da forma que conseguir, você vai sair levando algo dali, seja uma alegria pelas crianças que correm e pulam pra te abraçar, seja uma inquietação pela situação que aquelas pessoas vivem. E por levar essa lembrança, nada mais justo que deixar alguma ajuda em troca para eles. Safári Essa parte me deixou bem confuso antes da viagem, vários nomes e termos, vários parques, onde ir, como ir. Vou colocar aqui o que eu aprendi pra te ajudar a decidir. Existem muitas opções de safári para fazer em vários lugares da África do Sul, a maioria dos parques você pode chegar por conta, e dirigir por eles, ou contratando agência para te levar. Se você estiver em Cape Town, tem poucas opções, o mais perto o é Aquila Private Game Reserve, que mais parece um zoológico aberto. Entre os parques que merecem destaque, pelo tamanho e quantidade de animais, estão o Addo Elephant National Park, bem próximo de Port Elizabeth. O outro, e pode-se dizer o maior e melhor, é o Kruger National Park, fica a 6 horas decarro de Joanesburgo, ou pegando um voo para a cidade Nelspruit. Game drive: Você deve ter lido isso se já pesquisou, esse é o nome que as agências dão aos passeios de carro 4X4 para ver os animais dentro do parque. Esses game drive duram umas 4 horas, e são feitas ou bem no inicio ou no final do dia, num carro alto e aberto, para que os passageiros possam ver os animais e fotografar. Walk game: é uma caminhada dentro da área selvagem, juntos com dois guias armados para te acompanhar, um deles vai mostrando o lugar, ensinando sobre algumas plantas, animais que passagem por ali, muitas pegadas ou cocôs(no que eu fiz aprendi muito sobre isso rs). É possível ver alguns bichos, mas sempre mantendo distância, gostei mais desse passeio do que o de carro, isso porque eu gosto de andar na natureza, é mais empolgante do que andar de carro. Hospedagem: Existem várias opções, camping, tendas grandes, chalés e até casas. Caso você resolva ficar numa Private Reserve, algumas delas tem acomodações bem luxuosa-topzera(como a Sabi Sand Game Reserve que eu queria ter ido, mas não deu por motivos de:$$$) e outras mais humildes que oferecem tendas em áreas mais afastadas, com banheiro compartilhado, uma espécie de camping, para quem quer uma experiência mais root's. Private Reserve ou Game Reserve: Em volta do Kruger, existem algumas áreas que são privadas, porém não possuem cercas de separação, então os animais acabam transitando para lá, e é possível ver nelas, a maioria dos animais que estão no Kruger. A vantagem aqui, é que os carros podem entrar em áreas mais difíceis, além de ter menos veículos circulando. Dentro dessas reservas, existem os Lodge, que são os lugares que oferecem pacotes com hospedagem/game drive/refeições. Da mesma forma que o Kruger, existem pra todos os bolsos. Dica de fotografia: Esqueça Go-Pro ou similares, com celular até que dá pra tirar dos animais que estejam mais próximos. O ideal é ter uma câmera com um bom zoom, prefira uma lente Teleobjetivas com no mínimo 200mm, pois muitos animais ficam distantes da estradas. Safári no Kruger Se o objetivo é economizar, o melhor é alugar um carro e ir por conta, reservando sua hospedagem pela internet (esse é o site oficial para escolher). A outra opção é fechar com uma agência, que vende pacotes all-inclusive, podendo escolher o tipo de acomodação (chalé, tenda, cabana), e o preço varia pra cada tipo. Eu escolhi a Viva Safaris, na ocasião ficou em $600 dólares o pacote de 4 dias, o que inclui: Transporte ida/volta de Johannesburgo para o Kruger; uma parada para os cânions Blyde River na volta; 3 noites num tipo de chalé bem confortável(eu escolhi tenda, mas deu "overbooking" e acabei ficando em chalé!); 3 jantares, 3 cafés da manhã; e um almoço(os outros almoços foram na estrada ou dentro do Kruger, mas que não ficaram caros); além dos passeios: e 1 Walk Game, 3 Game Drive de 4 horas na reserva privada, e mais 1 de dia inteiro dentro do Kruger. Até que compensou pois foi tudo organizados por eles, recomendo pra quem não quiser pesquisar muito pra fechar cada coisa em separado, dentre as agências que pesquisei, acho que foi a de melhor custo/benefício. Hospedagem: Quando reservar acomodação no Kruger, jogue no google o lugar, e veja no mapa, pois algumas dizer ser dentro do Kruger, mas não são. Não que isso seja ruim, muitas dessas reservas são ótimas, eu fiquei numa delas, mas só pra você ter certeza do que tá comprando. Game drive: Um conselho importante: tenha paciência quando fizer os safáris! pois é possível que você fique até uma hora inteira sem ver muitos animais, o parque é muito grande mesmo. Caso você esteja dirigindo por si, se vir muitos carros parados, chegue perto pois teve ter algum animal interessante alia Rota: Caso resolva dirigir por conta própria, no caminho para lá, faça uma parada no cânions Blyde River, tem uma vista belíssima.
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Introdução Fala galera! No fim de 2018 fiz uma viagem incrível pela África do Sul que contou inclusive com a companhia do grande parceiro Fabiano que conheci aqui no Mochileiros! Se alguém tiver alguma dúvida, sinta-se a vontade pra perguntar abaixo e evitem mensagens privadas ou e-mail já que a sua dúvida pode ser a mesma de outras pessoas aqui no fórum! Roteiro Resumido 1 dia na Rota Panorâmica 3 dias de Safári no Kruger 9 dias na Garden Route 5 dias na Cidade do Cabo Roteiro Detalhado 15/11/2018 - Voo São Paulo > Joanesburgo 16/11/2018 - Joanesburgo > Sabie 17/11/2018 - Sabie > Graskop 18/11/2018 - Graskop > Lower Sabie Rest Camp 19/11/2018 - Lower Sabie Rest Camp > Crocodile Bridge Rest Camp 20/11/2018 - Crocodile Bridge Rest Camp > Marloth Park 21/11/2018 - Marloth Park > Joanesburgo > Port Elizabeth > Jeffrey's Bay 22/11/2018 - Jeffrey's Bay 23/11/2018 - Jeffrey's Bay > Stormsrivier 24/11/2018 - Stormsrivier > Plettenberg 25/11/2018 - Plettenberg 26/11/2018 - Plettenberg > Mossel Bay 27/11/2018 - Mossel Bay 28/11/2018 - Mossel Bay > Hermanus 29/11/2018 - Hermanus 30/11/2018 - Hermanus > Cidade do Cabo 01/12/2018 - Cidade do Cabo 02/12/2018 - Cidade do Cabo 03/12/2018 - Cidade do Cabo 04/12/2018 - Cidade do Cabo 05/12/2018 - Cidade do Cabo > Joanesburgo 06/12/2018 - Joanesburgo > São Paulo
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Segue abaixo o relato da minha viagem à África do Sul entre 23/12/2016 e 05/01/2017: VISÃO GERAL: é um destino que reúne praias lindas, vinhos e gastronomia, safaris, cultura e história. O povo é muito simpático e hospitaleiro. VOO: compramos as passagens em uma promoção da South African (R$1.800). Os aviões da SA são bons, a tela para filmes a melhor que já vi, comida ok e serviço de bordo bom. O voo dura quase 9 horas até Joanesburgo. Mesmo quem vai a Cape Town/Cidade do Cabo precisa retirar a mala em Joanesburgo e despachá-la de novo. Quase perdemos a conexão porque nosso voo saiu atrasado de SP e a fila na imigração estava enorme! Saímos correndo aeroporto afora e conseguimos pegar o nosso voo a Cape Town, que também saiu atrasado. Ah, dica importante: nossa mala não chegou em Cape Town e ficamos sem bagagem até no outro dia (eles entregaram no nosso hostel). Me pareceu que era uma coisa "comum", portanto, na mochila de mão tenha itens e roupas essenciais para uns 2 dias rsrs. DINHEIRO: levamos dólares e reais. Fazendo as contas valia mais trocar dólares mesmo na época que fomos. No aeroporto não conseguimos uma cotação tão boa. No Waterfront tem diversos bancos que trocam dinheiro, pergunte a cotação e a comissão deles. O banco Bidvest troca reais (tem um no shopping) e tem várias agências no país. Quando trocamos a cotação ficou 1 Real = 3,88 Rands. Os preços no relato sempre estarão em Rands. VACINAS: é necessário ter a Carteira de Vacinação Internacional para Febre Amarela. Eles realmente olham se você tem. COMPRAS: pechinche e negocie. Nas lojas de shopping não conseguíamos muito desconto, mas nas tendas e feirinhas de rua conseguíamos as coisas até pela metade do preço. SEGURANÇA: em Cape Town não me senti insegura em nenhum momento, mas por conselho do staff do hostel, usamos Uber para nos locomover à noite. De dia você deve cuidar com batedor de carteira como em qualquer cidade grande do mundo. Já em Joanesburgo é mais perigoso e feio. Ficamos num local que tinha seguranças da rua de dia e de noite, então era tranquilo, mas nos falaram que podíamos ser assaltados mesmo de dia se saíssemos daquela área. Passávamos de carro e víamos muita gente na rua, lixo, gente pedindo dinheiro em cada semáforo. À noite dava um pouco de receio, ficávamos bem ligados, mas acho que não deve ter assaltos a carros como no Brasil. CLIMA: Cape Town tem um verão seco, não choveu nenhum dia enquanto estávamos lá. As temperaturas são bem quentes no sol durante o dia, mas a noite fica fresquinho. Mas é bom sempre ter um casaco, pois no barco e em lugares mais altos como a Table Mountain, sempre tem um ventinho frio. No Kruger Park e em Johannesburg chove mais no verão, mas pegamos chuva somente no primeiro dia. Também é mais quente e abafado que Cape Town. DICAS: - Se for nessa época de férias, reserve tudo com bastante antecedência. Tentei reservar os melhores restaurantes 3 meses antes de ir e já estavam fully-booked/lotados toda aquela semana entre Natal e Ano Novo. Os passeios para a Robben Island consegui apenas o último horário reservando 3 meses antes. Quando estávamos lá tinha uma papel avisando que só tinha vaga após 8 de Janeiro. Isso vale para acomodação, etc. - Todos os lugares que fiquei possuíam adaptadores para a tomada do Brasil, mas se precisar de mais algum, compre no Pick n`Pay. Este mercado está em todo canto e custou bem barato (R35 rands). - Baixamos o mapa da África do Sul no aplicativo Here e foi muito útil, usamos como GPS no celular sem precisar estar conectado na internet. GASTOS: RS 1.800 reais passagem saindo de SP. Antes de ir gastamos uns RS 670 reais com pré-reservas e levamos mais US$ 650 dólares. Com uns pequenos gastos de Uber no cartão dá pra jogar o total pra RS 5.000 reais cada. Com isso comemos bem, alugamos carros, compramos vinhos etc. 23/12 (sexta) - Chegamos já à noite por causa do atraso. Eu havia reservado um transfer antes de ir e não consegui avisar ele em Joanesburgo, mas quando cheguei em Cape Town consegui ligar pelo skype e o cara ainda estava lá esperando, coitado. O transfer foi pela http://www.airporttaxiservice.co.za/ e custou 270 Rands para os dois. Acomodação: ficamos no Atlantic Point Hostel (R340 quarto com 6 camas). Ótima localização, perto do Waterfront, centro e ponto de ônibus. Café da manhã excelente, seguro (possui senha na entrada principal e nos quartos), os quartos com 6 são camas e não beliches e bem espaçosos, armários com chave (leve seu cadeado), camas confortáveis, limpo. Enfim, foi um bom custo-benefício, já que acomodação em CT nessa época do ano fica bem cara. Quando chegamos encontramos minha mãe que já estava lá e fomos passear no Waterfront. Estava lotado de turistas e iluminado para o Natal, lindo! Aquela noite estava friiiia. Comemos fish and chips no shopping (69 rands) e depois fomos no Ferrymans Tavern que teria banda. A música estava legal, mas o atendimento péssimo! Um chope grande custava uns 40 rands. 24/12 (sábado) - Neste dia fomos ao Waterfront resolver umas coisas de início de viagem: - Trocar dinheiro: vale a pena nos bancos, tem vários do Waterfront. - Comprar um chip de telefone: compramos na Vodafone do shopping apenas para internet, custou R120 o chip + 500MB de internet. Rendeu a viagem toda usando apenas quando não tinha wi-fi. - Cartão para ônibus Myciti: esta é a melhor opção de transporte junto com o Uber se você está sozinho. Pagamos R30 pelo cartão e carregamos R80 rands. Ele conecta vários pontos da cidade. Depois vimos que vale a pena apenas se você está viajando sozinho. Em 3 teria sido mais barato a gente usar o Uber. O Uber lá é super barato. A parada de ônibus fica bem pertinho do hostel, na rua principal (Main St). Pegamos o ônibus 108 até Hout Bay, com o trânsito levou uns 40 minutos. Hout Bay é tipo uma vila de pescadores, praia bonita, vários barcos de pesca e restaurantes de frutos do mar. Mas meu objetivo era ir na feirinha que rola aos sábados e domingos entre 10AM e 4PM. Você tem que caminhar atééééé o final da praia, tipo 1km, para chegar na feirinha. Adorei esta feirinha, música ao vivo, gente bonita, uma vibe muito boa. Tem as tendas com artesanatos, as de comida e um bar no meio que vende vinhos e cervejas. Foi difícil achar um espaço nas mesas de tão cheio que estava. Pegamos ostras (R20 cada) e uma salada de atum selado (R69 e o melhor que comemos a viagem toda), um vinho rosé e curtimos o som. Não deixe de ir! Depois que acabou a feira fomos tentar pegar o barco para a ilha das focas, mas fomos avisamos que o barco não estava se aproximando da ilha por causa das condições do mar, então fomos outro dia. Caminhamos mais um pouco pela orla e então pegamos o ônibus de volta. À noite eu e o Renan pegamos um Uber até a Long Street e fomos no Beerhouse, bar com vááááárias cervejas. Esta rua tem vários bares e baladas e estava bombando, muito gente louca na rua rsrs Mas você tem que ficar ligado, embora tenha seguranças na frente de cada estabelecimento, ouvi falar de pequenos crimes. Pegamos uma régua de degustação. Como a maioria dos lugares na África do Sul, não veio gelado Ai a gente até perde o gosto de beber rsrsrs Tomamos mais uns 2 chopes e voltamos. 25/12 (domingo) - Neste dia acordamos cedo para subir a trilha da Table Mountain. Foram com a gente a brasileira Natália e um outro americano que minha mãe tinha feito amizade antes. Fomos de Uber até a entrada do teleférico (já cedo a fila para pegar o teleférico estava enorme, ouvi falar de 2-3 horas de fila para subir). Caminhamos mais um tempo pela rua até a placa indicando o início da trilha. A trilha foi bem mais puxada que eu imaginava. É subida direto, pedras altas e não tem sombra nenhuma pra aliviar o sol quente (leve bastante água e protetor solar). Mas minha mãe conseguiu subir, com muuuuito esforço kkkkkk Ao todo, com muitas paradas para esperar minha mãe se recuperar, levamos 2 horas e meia. A vista lá de cima é espetacular, as fotos falam por si só. Curtimos a vista lá de cima um tempo, compramos água, comemos umas frutas e compramos a descida (R135 rands). Também tinha fila para descer rsrs mas foi rápida até. Muito legal descer com o teleférico De lá pegamos um Uber para Camps Bay para almoçar. Lugar muito popular, com vários restaurantes de frente pro mar. Após o almoço a Natália tinha que ir e o Renan também queria voltar para o hostel porque estava cansado e torrado do sol. Eu e minha mãe fomos andar um pouco na praia. Realmente é gelada demais, ninguém entra na água rsrsrs Mas é linda, com as montanhas ao fundo. Ficamos lá até o pôr-do-sol. 26/12 - Acordamos mais tarde para descansar e fomos caminhando até o centro. Passamos pela igreja St. George e pela Company`s Garden. Este jardim é muito mais bonito que eu esperava...um oásis naquele dia quente. Lindos jardins e muuuitos esquilos fofos que vêm até você e ficam olhando esperando comida rsrsr parecem cachorros. Depois fomos ao South African Museum and Planetarium (R30 rands), mas o planetário estava fechado para reforma. Não é o museu mais legal que já fui, mas é interessante. Bem grande, dá para ficar umas 3 horas. Depois fomos caminhar na Long Street, de dia ela é mais parada, tem várias lojas de souvenirs e restaurantes. Também passamos na GreenMarket Square, uma praça com várias barracas de artesanato. À noite fomos passear novamente no Waterfront e jantamos no Den Anker, restaurante belga com localização privilegiada no Waterfront. Estava lotado mas logo conseguimos uma mesa. Serviço amigável, várias opções de cervejas belgas, menu bem variado e a comida estava bem boa. Com 2 entradas, prato principal e bebidas saiu cerca de R400 rands cada. 27/12 - Nesse dia o plano era subir a Lion`s Head de manhã, mas como estava muito quente acabamos não indo (me arrependo hoje rsrs). Fomos no Waterfront para andar por umas partes que não tínhamos ido ainda (é enorme o lugar), almoçamos um sanduíche no shopping (R45 rands) e fomos esperar o barco para a Robben Island (R320 rands, lembre de comprar antecipado online, tem às 9h, 11h, 13h e 15h). O passeio dura cerca de 4 horas (2h ida e volta de barco mais 2h na ilha). O passeio de barco em si já é legal. Na chegada entramos em um ônibus com uma guia. A parte 1 do passeio consiste numa volta na ilha dentro do ônibus onde a guia vai falando dados da ilha, história, fauna, explica algumas construções etc. Na parte 2 paramos na entrada da prisão e outro guia, que é um ex-prisioneiro político e ficou preso com Mandela, nos leva para dentro e fala um pouco sobre o apartheid, a luta deles, como funcionava o esquema prisional e as alas da prisão, visitamos as celas e ele fala como foram aqueles muitos anos presos lá (Mandela ficou 18 anos preso nessa ilha). Ninguém falava nada, todos só ouviam, é uma mistura de sentimentos. Após o passeio fomos jantar no restaurante La Mouette, bem concorrido e quando fiz a reserva 3 meses antes já tinha apenas 1 horário disponível e eles pegam um pré-pagamento no cartão. Esta foi a janta mais cara da viagem, mas também é outro nível, desde as mantas disponíveis nas cadeiras no exterior, atendimento impecável, cerveja gelada rsrsrs. Pegamos o Menu Degustação que custa R445 e vem 6 pratos. A comida e apresentação dos pratos estavam perfeitos, até minha mãe que não curte coisas diferentes gostou do carpaccio de avestruz e dos outros pratos. Com 2 garrafas de vinho saiu uns R650 rands cada. 28/12 - Acordamos cedo, fizemos check-out e fomos buscar o carro alugado na Hertz pela internet (R1044 rands 3 dias, carro B). Teoricamente precisaria carteira de motorista internacional, mas pegamos com a do Brasil sem problemas. No primeiro dia foi tenso dirigir do lado esquerdo, mas logo o Renan acostumou, após quase bater numa rotatória porque olhamos pro lado contrário Nosso destino era Cape of Good Hope/ Cabo da Boa Esperança, com paradas pelo caminho. Primeiro paramos em Hout Bay para fazer o passeio até a ilha das focas. Já no pier tem várias focas que os pescadores ficam jogando peixe. O passeio dura 40 minutos, custa R85 rands e vale muito a pena. A ilha é repleta de focas, muito legal ver elas brincando, brigando e nadando ali ao redor. Depois seguimos para Chapman`s Peak (R42 pedágio), uma das estradas costeiras mais espetaculares do mundo. Realmente espetacular! Vontade de ir parando a cada 10 metros para tirar fotos. Passando Chapman`s Peak drive seguimos em direção a Simon`s Town, depois seguimos as placas para Cape Point. Quando passamos por Boulders Beach resolvemos parar para almoçar e já ver os pinguins. Estava lotado, fila para estacionar, então estacionamos mais longe e caminhamos até lá. Por onde entramos tem uma tarifa para nadar na praia, e no outro lado do deck de madeira é a tarifa para ir observar os penguins. Pra variar tinha fila e estava lotado, então não entramos, porque caminhando pelo deck já é possível observar a praia, os pinguins na praia mais de longe e alguns penguins bem próximos da cerca. Seguimos viagem para Cape Point, várias placas de BABOONS pelo caminho, mas não vimos nenhum. Quando estávamos próximos de chegar já tinha uma fila de carros. Esperamos não sei quando tempo na fila e quando estávamos chegando próximos da entrada um guarda disse que poderia levar até 2 horas para liberar estacionamentos (tem que chegar cedo pra tudo ou pegar filas intermináveis, essa é a desvantagem de viajar nesta época do ano). Desistimos e resolvemos voltar no outro dia bem cedo. Seguimos para Stellenbosch para visitar algumas vinícolas. Como as degustações encerram às 16h-17h na maioria delas, conseguimos visitar apenas a Vredenheim. Serviço ok talvez porque já estavam quase encerrando, vinhos não estavam na temperatura certa. Em Stellenbosch alugamos uma casa pelo AirBnb https://www.airbnb.com/rooms/8746700. O melhor lugar que ficamos, linda casa num bairro residencial, super limpa e espaçosa, muito bom! 29/12 - Saímos de casa umas 6AM e levamos mais ou menos 1h30min até Cape Point. Fomos uns dos primeiros a chegar rsrs, não tinha fila nenhuma. Seguimos a Cape Point e subimos as escadas até o Farol. Vistas espetaculares de lá e pensa num vento. Bom ler um pouco da história deste local antes de ir, pois o mais legal além da beleza natural é sua importância histórica. Lá tiramos umas mil fotos. Depois seguimos pela trilha que vai até Cape of Good Hope, é possível ir até lá de carro, mas a trilha é bem tranquilo e leva no máximo 2h ida e volta. Depois dirigimos mais um pouco no parque e voltamos para Stellenbosch. Eu tinha reservado uma degustação na Neethlingshof às 13h, chegamos só um pouco atrasados porque nos perdemos um pouco. Vale muito a pena a Flash Food, Slow wine pairing! Custa R90 e cada vinho vem com um mini prato armonizando. De lá seguimos para a Die Bergkelder (Fleur du Cap) onde havia reservado outra degustação com comida, mas chegando lá falaram que só seria possível a de vinhos. Os vinhos são muitos bons mas não gostei do atendimento. Depois fomos para a Spier, vinícola muito popular, mas estava lotado e não conseguimos fazer a degustação, então apenas compramos uns vinhos na loja e fomos pra casa. 30/12 - Dia de degustações. Importante destacar que meu noivo estava de motorista, então a maioria das degustações só eu e minha mãe fizemos, tadinho rsrs Primeira vinícola foi a Warwick. Minha preferida, lindo lago e jardim, atendimento ótimo, vinhos excelentes! Eles fazem picnic gourmet então tem almofadas, mantas etc no jardim em frente ao lago. Sentamos na varanda sob uma árvore para fazer a degustação. Que lugar tranquilo e agradável, se tivesse mais tempo ficaria ali uma manhã inteira. A degustação básica custa R50 mas este valor é abatido se você comprar vinho depois, então vale muito a pena! Levamos 2 garrafas. Próxima vinícola foi a Fairview Cheese and Wine. Estava lotado. Na entrada tem uma casinha de cabras, muito fofas rsrs. Após um pouco de espera fizemos a degustação de queijos e vinhos (R40 ótimo preço). Os vinhos são bons, mas os queijos...deliciosos! Levei um queijo de cabra e um queijo azul. Recomendo muito este lugar também! Depois paramos na La Motte. Vinícola grande e mais chique, um jardim lindo, algumas esculturas e peças de arte, uma ponte sobre um lago. Os vinhos realmente são muito bons, mas também são os mais caros. Compramos apenas uma garrafa rsrsrs Quase em frente a La Motte fica a Eikehof. Faça um favor a si mesmo e visite este lugar! Amei! É uma vinícola familiar pequena e mais rústica. A degustação é feita sob as árvores em frente ao vinhedo. A própria família te recebe, e são muuuuito atenciosos e queridos, contando a história deles e daquele lugar. Minha mãe até foi andar no meio do vinhedo pra ver rsrsrs Pegamos uma tábua de frios, tudo delicioso. É um lugar imperdível na região! Fomos para casa pois já tinha dado de vinho, apaguei e acordei com aquela sede rsrs Quando olhei o relógio já estávamos atrasados para o jantar que tinha reservado na Tokara! Fomos correndo e chegamos a tempo para o pôr-do-sol. Sim, porque ver o pôr-do-sol neste lugar é obrigatório. Chegamos e o host já perguntou se queríamos primeiro tomar algo no deque. Lógico! Este é o restaurante e vinícola com o visual mais lindo! A fachada do restaurante é toda de vidro, então enquanto você janta pode ficar observando aquele restinho de sol no horizonte. Este restaurante é um dos melhores na região e possui poucas mesas, então reservei uns 3 meses antes. Comida maravilhosa, tudo perfeito! Com 2 entradas, 3 pratos principais, água e uma garrafa de vinho deu uns R400 cada. Como eu adoro gastronomia e vinho, amei Stellenbosh e ficaria mais tempo se meu noivo também gostasse tanto quanto eu. 31/12 - Saímos cedão para devolver o carro e pegar um voo para Lanseria/Joanesburgo. Esse voo foi comprado separadamente na Kulula (budget airline). No aeroporto pegamos outro carro alugado na Budget (R1923 rands carro automático por 6 dias). Ambas as empresas foram boas. Seguimos direto para Hoedspruit, cidade próxima ao Kruger Park. Todas as estradas da África do Sul são ótimas e foi super fácil dirigir por lá. No caminho vários pedágios, mas pelo menos as condições das rodovias eram excelentes. O caminho foi bem longo e levamos umas 6h para chegar. Ficamos na Lourie Guesthouse (reservado pelo Booking.com) e foi R270 uma diária em quarto família. É uma pequena cidade, apenas ponto de entrada para o Kruger Park, apenas para dormir e seguir viagem. Passamos o ano-novo dormindo rsrs 01/01 - Saímos umas 6AM rumo ao portão Orpen do Kruger Park. No caminho existem várias reservas privadas e vimos já uma girafa peto de uma cerca no caminho. Na entrada perguntam se temos armas, revistam o carro mais ou menos. Infelizmente ainda tem muita caça ilegal mesmo dentro do Kruger, vi num folheto que em 2013 foram mortos mais de 300 rinos Na próxima parada tem uma recepção onde mostramos nossa reserva e eles anotam a placa do carro etc. Também compramos um mapa muito bom por R40, que tem o tempo de viagem entre os acampamentos, fotos e nomes dos animais, etc. Observações: - Reservamos acomodação no Skukuza Camp e o Sunset Safári pelo site do governo https://www.sanparks.org/parks/kruger/. É importante reservar com bastante antecedência pois este camp é o maior e o mais popular. Tive problemas para pagar com meu cartão, bug no site, então liguei lá e o pagamento foi feito por telefone. - Esses safáris oferecidos pelo parque só estão disponíveis para quem dorme lá, pois começam ou terminam fora do horário que os portões estão abertos para "day visitors" (o nosso safari terminava as 20h e os portões fecham às 18:30 por exemplo). - Tem toda uma lista de regras que você recebe ao reservar, como limite de velocidade, recomendações como nunca abrir as janelas do carro etc. E tem que respeitar o limite mesmo que eles multam. - Se você faz questão de ver os Big 5, o ideal é ficar pelo menos 4 dias no parque. Logo na entrada vimos uns carros parados e fiquei olhando e não via nada, eles olhavam para uma árvore, então olhamos pra cima e vimos um leopardo num galho. Começamos bem, já que é super difícil ver leopardo. Seguimos pela via asfaltada em direção ao Satara camp. Em determinado momento pegamos uma estrada de barro para fazer um loop, mas tivemos que seguir por esta estrada de barro por muito tempo, pois todas as que ligavam a estrada principal estavam fechadas (parece que devido a uma forte chuva). Mas foi bom, pois quase não tinha carros nesse caminho e vimos elefantes, zebras, muitos tipos de antílopes, búfalos, rinocerontes... Claro, passamos muito tempo dirigindo sem ver nada, é muita questão de sorte..pois a savanna é imensa e tem que ter sorte de o bicho estar ali perto da estrada. Acho que as estradas de barro são melhores para achar os animais por ter menos movimento. Também quando o sol está mais forte, e estava muuuito quente aqueles dias, os animais tendem a ficar mais deitados e sob as árvores, então os melhores horários para vê-los é bem cedo ou final da tarde. Chegamos na recepção do Skukuza para pegar a chave pro nosso hut, pagamos a taxa de conservação (R304 cada) e fomos esperar a hora do check-in. Este acampamento possui um restaurante, uma loja de souvenirs e mini mercado, uma piscina. É bem completo, nem parece que você está no meio da savanna. E tudo com preço razoável, mesmo preço das cidades. Estava muuuito quente. Fomos no restaurante tomar um cerveja. O deck fica em frente ao rio e vimos um monte de macacos correndo sobre a ponte. Às vezes até é possível ver elefantes bebendo água no rio ali na frente (vi em fotos, mas não vimos). Fizemos check-in, tomamos banho e descansamos para o safári, que começava às 16:30h. Seguimos com o jipe, dirigimos bastante tempo sem ver nada. O próprio guia falou que como estava muito quente, só quando o sol saísse veríamos mais coisas. O safari decepcionou na verdade, pensei que com o guia veríamos mais animais por eles saberem os melhores lugares para olhar, mas não. Valeu a pena pela família de girafas que passou na frente do jipe, aquele pôr-do-sol lindo ao fundo, parecia cena do Discovery rsrs e outros pequenos animais que sem o guia nem notaríamos, como cobra, pássaros, pequenos roedores, etc. Voltamos 20H para o acampamento e fomos jantar. À noite você percebe que está no meio na savanna, pois só ouve o barulho dos animais, o céu mais estrelado que já vi... 02/01 - Saímos umas 7h, jogamos a chave na caixa "Key Drop" (check-out mais eficiente rsrs) e seguimos mais ao sul do parque. Seguimos um bom tempo sem ver nada numa estrada de barro e de repente, uma grande manada de elefantes bem próxima da estrada, os filhotinhos brincando tãaaaao fofo. Sempre batia um medinho quando tinha filhotes, pois as mães ficam mais agressivas rsrs então sempre mantemos uma distância segura. Às vezes era impossível porque você vai dirigindo devagarzinho e de repente tem um elefante enooorme bem no lado do carro. Dava uns frios na barriga e eu começava a gritar "fica com a ré engatada" daí o elefante começava a vim na nossa direção e eu gritava "saaai sai rápido" kkkkkkk É que eu vi um vídeo onde um elefante derrubou um carro, dai já viu. Nesse dia vimos muuuitos elefantes naquela rota e também girafas, mas nada de leão Próximo da saída do parque vimos mais 2 rinocerontes bem perto, então já fiquei feliz pois eles também são difíceis de encontrar. Foi umas das experiências mais legais da minha vida, ver estes animais no seu habitat natural e a savanna africana e suas "Acacias tortilis". Nossa passagem foi rápida, não vimos o leão, mas valeu a pena. Como falei antes, se você quiser ver todos os animais, fique pelo menos 4 dias no parque. Seguimos viagem rumo a Joanesburgo, mais 5h. Ficamos num flat alugado no AirBnB no bairro Moboneng. 03/01 - Após dias acordando super cedo, dormimos até mais tarde neste dia. O bairro que ficamos tem guardas nas ruas, então é seguro sair ali a pé para tomar um café, mas fora daquela região é perigoso. Este bairro foi totalmente reformulado e se tornou "cool", cheio de galerias de arte, um cinema independente, lugar da moda. Fomos ao Museu do Apartheid (entrada R80 e estacionamento seguro e gratuito). Na entrada te dão um ingresso que te discrimina aleatoriamente pela cor, então você se separa do grupo na entrada, uma amostra de como muitas famílias foram separadas quando o regime começou. Muito louco pensar que isso é tão recente. O museu é enorme, dá pra ficar 4 horas ou mais, pois também conta a história da África do Sul desde a colonização. Nossa, o que dizer deste museu...impossível não se emocionar. Alguns vídeos são bem gráficos, tinha até gente chorando. O ser humano pode ser muito cruel. Mas emociona também a determinação, resiliência e força dos que lutaram contra a segregação, não somente negros, mas também indianos, brancos e asiáticos. Depois fomos para o shopping Sandton. É enoooorme, fizemos umas compras e jantamos no The Butcher Shop and Grill. Finalmente comi a carne de avestruz e o malva pudim que estava querendo provar. 04/01 - Fomos ao Cradle of Humankind/Berço da Humanidade, que fica cerca de 1h de carro de Joanesburgo. O ingresso custa R190 (combo cavernas Sterkfontein + Maropeng). Paramos primeiro na Sterkfontein Caves, caverna onde foram encontrados diversos fósseis dos primeiros seres humanos e os famosos Little Foot e Mrs. Pleas. A caverna é legal e tem estalagmites, um lago etc, mas o mais legal é a parte histórica e saber que naquela região viveram, milhões de anos atrás, os primeiros seres humanos. Algumas partes tem que andar agachado, passar por lugares bem estreitos, mas não muito. Depois fomos ao Maropeng Visitor Centre, que fica a 6km das cavernas. É um museu interativo focado da evolução do planeta, dos humanos e nossos ancestrais. Primeiro tem uma parte com fósseis de dinossauros. Depois vem a parte mais legal. Entramos num bote redondo que vai passando por um túnel gelado e azul, depois passa uma parte escura com fumaça e lava, placas tectônicas se movendo, muito massa, só isso já valeu a pena a visita! Depois passamos por um túnel que é pra ser o momento do Big Bang (dá uma tontura) e saímos em uma sala com exposições interativas sobre a evolução da humanidade, extinções, etc. Curtimos! Depois fomos à Lesedi Cultural Village, mas chegamos tarde demais para visitar as "aldeias" (o tour ocorre 11:30 e 16:30). O lugar recria a vila/casas de 5 tribos africanas diferentes. É feito para turista, mas para quem não tempo para visitar uma tribo mesmo (acho que é possível somente em outros países da África), tá valendo. Vimos então apenas a apresentação das danças e músicas (R150). Minha mãe adorou e todos foram realmente muito queridos, mas eu achei apenas legalzinho. Na volta fomos novamente no Sandton Mall porque o Renan queria comprar uma camiseta de Rugby e jantamos no Ocean Basket, uma rede de fast-food de frutos no mar. Nossa como nos arrependemos de não ter comido nessa rede antes (tentamos mas sempre tinha fila e não temos paciência ). Muito bom custo-benefício!!! O fish and chips custou R59 e a casquinha tava bem sequinha e crocante, molho delicioso, bem servido. Também pegamos uma porção de frutos do mar (R119) com camarão, mariscos, peixe e arroz, o molho de manteiga é delicioso! Já o sushi não achei aquilo tudo. Essa rede tem em todas as cidades, se soubesse que era assim bom antes... À noite foi arrumar as malas e embalar bem os vinhos com papel bolha para a volta. 05/01- Dia de ir embora, já bate aquela depressão Minha mãe queria porque queria ir no Soweto. Não é o tipo de turismo que curto, é como ir nas favelas no Rio. Mas como ela não parava de insistir, chamei um Uber e fomos até a casa do Nelson Mandela. Ela entrou, tirou umas fotos, caminhamos um pouco ali na rua que é cheia de artesanato (e por ser turística não tinha pobreza), o nosso motorista do Uber falou um pouco sobre o Soweto e tal, e logo voltamos. Neste dia matamos tempo num shopping perto do Aeroporto, depois devolvemos o carro e pegamos o voo de volta. The end.
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Pernoites: Joanesburgo (2 noites), Kruger Park (2 noites), Timbavati Reserve (1 noite), Graskop (1 noite), Balule Reserve (1 noite), Cidade do Cabo (4 noites), Franschhoek (1 noite). Dia 01 – A chegada na Africa do Sul Cheguei a cidade do Cabo em voo da TAAG1 e fomos direto para Joanesburgo pela Mango2. Chegamos, eu e minha esposa, em Joanesburgo já de noite, retiramos o carro alugado e partimos para a pousada Strathavon Bed and Breakfast. No outro dia logo cedo fomos para o Museu do Apartheid, fomos um dos primeiros a chegar, abria as 9h. Ficamos quase 4h no museu e ainda assim sem ler todas as informações presentes. Muitas pessoas passam lá correndo quase que só para tirar fotos, não recomendo. O lugar oferece uma incrível aula de história. Como gastei mais tempo do que esperava no museu, acabei comendo pela lanchonete de lá e fui atrás de comprar uma bota já que pretendia fazer umas trilhas pela Cidade do Cabo e a minha estava se abrindo. Chegando na loja que tinha a marca que eu queria não tinha meu número disponível, eu teria que continuar com minha velha timberland. Parti para o Sandton City trocar uns dolares e visitar a Mandela Square e depois jantar por lá. Por fim fomos no supermercado comprar alguns mantimentos para a passagem pelo Kruger e já não havia mais tempo para nada a não ser voltar para a pousada e dormir. Dia 02 – Começando o Safari Saimos logo depois do café da manhã com destino ao Satara Restcamp3, onde tinha reservado 2 diárias. Utilizei o Waze juntamente com o meu GPS (utilizei o mapa do openstreetmap). Chegamos no meio da tarde, e já fui dirigir pelo parque. A dica aqui é andar devagar e sempre prestando atenção nos arredores. Recomendo comprar o mapa disponível nas Shop Stores dos restcamps dentro do kruger, nele tem todas as estradas bem como os animais, informações sobre o parque e ainda uma lista para marcar quais animais você viu e custa 90 rands. Os portões portões do parque, em outubro, fechavam as 18h. Assim, quem não tem reserva dentro do parque tem que sair deste até essa hora. Quem tem reserva deve entrar no seu restcamp até as 18h também, se chegar depois vai tomar multa. Fizemos o check in e fomos preparar o jantar, já que tinha churrasqueira no chalé fizemos um churrasco, compramos a carne e carvão na própria loja do Satara. Quem quiser mais comodidade, tem restaurante no Satara e em outros restcamps como o Skukuza. Dia 03 – Procurando o Big Five Acordamos cedo, 5h, tomamos um café da manhã rápido (lembra dos itens que compramos em Joanesburgo ? Era para isso também), e começamos a rodar o parque. Os portões abrem as 5:30 e recomendo que você saia essa hora4. Começamos a rodar rapidamente vimos 2 leões machos deitados. Um tinha uma ferida proxima a cabeça e ficou deitado o tempo todo. O outro se levantou e fez uma pose para foto e depois se deitou novamente. Seguimos andando, a quantidade de animais era enorme, zebras, girafas, elefantes, impalas, wildbeast, kudu, warthdog. Voltamos ao Satara Restcamp para ver o Sighting Board, disponível em alguns acampamentos e as pessoas marcam quais animais viram e onde. Como tinham marcações de Cheetah perto da estrada S127 fomos para lá mas já não encontramos nada =(. Existem alguns locais que são áreas para picnic com banheiro disponíveis. Fomos então em uma dessas, Timbavati, e ao falarmos com um casal lá eles falaram que tinha uma leoa próximo dali com um banquete, um kudu morto. Fomos lá e avistamos a leoa, estava bem cançada e ofegante e só descansava. Ficamos rodando até próximo das 18h e então vimos 4 bufalos, ainda deitados, repousando em uma árvore. Voltamos ao Satara para mais um churrasco no meio da savana. Da para ver no canto inferior o outro leão deitado com uma ferida perto da cabeça. O Kudu morto estava atrás da arvore. Essas pintinhas rosadas boca e pata da leoa são sangue. Dia 04 – Atacados por leões Nesse dia a porra ficou série hahaha. Nesse dia iriamos embora do Satara, então arruamos logo as malas, botamos no carro e saimos cedinho as 5:30. Começamos a fazer uma rota pela S90, decemos pela S41 mas parecia que o negócio não estava bom. Até que na estrada S100, avistamos um carro parado e logo do lado um bando de 5 leões, 4 leoas e 1 leão. Todos deitados curtindo a fria manhã no sol. Até que uma leoa se levantou e começou a andar rumo a estrada. Não demorou muito para que todo o grupo estivesse andando e cruzando a estrada, na frente do nosso carro. Até que o gatinho, pelo que os rangers disseram devia ter uns 3 anos, resolveu experimentar nosso carro e ficou na frente do carro mordendo o carro. Nessa hora pensei “PU** *** ***** pq não fiz o seguro?” hahahahhaha. Sentiamos e escutavamos o leão tentando morder o carro e para melhorar chega uma leoa e tenta fazer o mesmo hahahah (não filmamos a leoa em ação). Acontece que quando o leão começou a morder o carro eu parei de filmar e fiquei em alerta, vai saber o que aconteceria, para ligar o carro e sair com tudo se precisasse. Minha esposa filmou um pouco mais e depois parou devido ao medo, se abaixou e ficou querendo se esconder dos leões kkkkkkkk. Nosso medo maior já nem era o dano ao carro e sim que eles mordessem o pneu e furasse. Os leões passaram e voltamos ao Satara para ver o possível estrago no carro. UFAAA, esta tudo em seu lugar, nada quebrado, nenhuma perfuração no parachoque e tudo o que viamos era baba de leão na frente do carro. Falamos com alguns rangers depois e todos disseram que era algo bem incomum e deveria ser uma experiencia em tanto (tive outra dessas no dia 07). Eles disseram que nessa situação a melhor coisa fazer era fechar os vidros, trancar as portas e manter o carro desligado e só apreciar os leões. Voltamos a dirigir em direção ao Orpen Gate e saímos do Kruger com destino ao Greater Kruger5, mais especificamente a reserva Timbavati. Ficamos no Shindzela Tented Camp. O local é aberto, SEM CERCA! então os bixos podem andar livremente por ali. Segundo informaram, já viram todos os tipos de animais rodando por lá, até leões. Ao chegarmos um dos rangers nos recepcionou e foi mostrar o local, mais simples em relação a outros lodges mas com um ótimos custo-benefício. Partimos para o game drive e nos deparamos logo com mais 5 leões. Depois da experiência com o carro não queríamos mais nem ver leões hahhaha. Ficamos observando os leões e estes observavam uma manada de búfalos que caminhavam perto dali. Deixamos os leões de lado e fomos ver os bufalos, eram muitos!!! Já era noite quando avistamos os rinocerontes tomando água, as fotos não ficaram legais pois já estava escuro6. Voltamos para o acampamento e fomos jantar na Boma. Como o local é aberto, os rangers vão nos quartos pegar as pessoas e levar para a boma e eles andam com um rifle na mão. Os rangers jantam com as pessoas e conversamos bastante com eles, ouvindo várias histórias sobre a savana africana. De repente, começamos a escutar um barulho de hiena, e que animal atrevido, mesmo com várias pessoas uma hiena entrou duas vezes no acampamento de noite querendo roubar comida. Três dos leões assistiam a movimentação dos Búfalos. Os leões preferem caçar a noite. Voltamos ao local na manhã seguinte para saber se tinha acontecido alguma abate de bufalo naquela noite mas não ocorreu, os leões continuavam apenas a descansar. Dia 05 – Safari + Rota Panorâmica Fomos acordado pelo ranger as 4:45 para irmos fazer o safári da manhã. Vimos os leões do dia anterior novamente, hiena se banhando e mais uma quantidade boa de animais. Voltamos para o Shindzela, tomamos café e saímos com destino a rota panorâmica. Fizemos a rota panorâmica, o local mais bonito para mim foi o Three Rondavels mas acho que as paisagens do Brasil ganham. As cachoeiras estavam bom pouca água, outubro é um dos meses mais secos por lá. Chegamos em Graskop e ficamos na Monia Holiday House. Tomamos banho, descansamos e então fomos procurar um lugar pra jantar as 20h, tava quase tudo fechado, parecia cidade fantasma. Dia 06 – Balule Reserve Zaimos após o café da manhã e fomos para a Balule Reserve, onde ficaríamos 1 noite no Sausage Tree Camp. O local já é mais luxuoso que o Shindzela, tem cerca ao redor da propriedade, banheiro ao ar livre com vista para a savana, comida excepcional. Almoçamos e de tarde partimos para o Safari. O terreno desta reserva já é bem mais acidentado e bem mais offroad. Nosso ranger foi o James, acredito que é também o proprietário do local. A reserva Balule já fica mais ao norte e quanto mais ao norte a densidade de animais vai diminuindo, ainda assim vimos bastantes animais e tivemos um por do sol no rio Olifants inesquecível com direito a hipopótamos no rio, elefantes andando na margem do rio, aves voando, céu laranja. Até que dois hipopótamo emaçaram a sair da água, o ranger pediu para irmos rapidamente para o carro e os hipos voltaram correndo para a água. Chegamos no Sausage Camp e fomos jantar na Boma. A comida era divina. Como nesse Camp só tem 5 quartos disponíveis, na bomba tem 5 mesas, uma para cada quarto e ficam dispostas em U, não havendo tanta interação entre as pessoas já que ficam um pouco afastadas. Dia 07 – Cara a cara com o gatinho Mais uma vez fomos acordados pelo ranger as 4:45 para irmos para o Safari as 5:30. Começou o safari e logo encontramos um leão, macho, descançando. Segundo o ranger James, ele devia ter uns 7~8 anos. Estavamos observando o leão quando ele resolve aprontar uma pegadinha. Se levanta e começa a andar em direção ao carro. Eu que estava tirando fotos dele fico paralisado quando vejo que ele esta vindo em direção ao carro mais especificamente em minha direção. Minha esposa também não teve reação nem para filmar! Uma francesa que estava atrás de mim no carro quase que pula e sai correndo com medo kkkkk. Eu pensava “cadê, ele não vai espantar esse leão ?” “cara*** essa po**** ta muito perto” e o ranger só dizia calmamente “não se mexam e fiquem calmos”. Até que chegamos ao ápice! O leão praticamente ficou a uns 30cm de mim, quando já não havia como andar para frente ele fez a curva, contornou o carro, andou mais um pouco e se deitou. Só não caguei na hora porque não tinha merda pronta, pqp! Depois que passou fiquei me perguntando por que não tirei mais fotos ou filmei mas devido a experiencia anterior do leão mordendo o meu carro eu estava muito apreensivo que ele quisesse experimentar o carro/eu hahahaha. O safari terminou sem mais emoções, voltamos para o Sausage Tented, arrumamos as coisas e partimos para o aeroporto. Hora de se despedir do Kruger e partir para a Cidade do Cabo. Vimos só 4 dos big fives, não conseguimos ver o leopardo e também não vimos nenhum Cheetah. Leãozinho andando em direção ao carro. Por do Sol no rio Olifants. Chegamos em Cape Town8 a noite, pegamos o carro alugado e fomos para o Sunflower Stop Backpackers. O albergue é simples, ficamos em um quarto de casal com banheiro, o café da manhã tem poucas opções, mas o preço era muito atrativo. Compramos algumas coisas para reforçar o café da manhã e para mim ficou muito de boa, excelente custo beneficio. Dia 08 – Cape of Good Hope Nesse dia o planejado era fazer table mountain, o clima não ajudou e parti para o cabo da boa esperança. Fizemos o básico, Muizenberg Beach, Boulders Beach e depois Cape of Good Hope. Almoçamos no The Lighthouse Café em Simons Town, recomendo muito. A comida estava deliciosa. O restaurante é pequeno, chegamos por voltas 14h e pegamos a última mesa disponível. Depois iriamos margear o mar pela Chapman’s Peak mas ela estava fechada por que estava ventando muito. Fizemos um lanchinho pela rua e voltamos para dormir no albergue já que era tarde. Dia 09 – Trilha para Table Mountain ? NO WAY! O dia amanhaceu aberto, então pensamos em ir fazer a Platteklip Gorge Trail7 para subir na Table Mountain. Chegando o tempo começou a fechar e ventar muito! Decedimos que não seria bom arriscar fazer a trilha devido a roupa não apropriada que usavamos. Subimos pelo bondinho e já na subida o tempo fechou de vez e começou a chover, ai eu dei graças a deus por não ter feito a trilha pois lá em cima estava uma sensação térmica de -1°C e ainda estariamos todos molhados! E que frio fazia lá em cima!! O tempo voltou a abrir, andamos la por cima, curtimos bastantes mesmo com o vento/frio. No final da tarde tinha planejado ir ao Devil’s Peak tomar umas cervejas. Google dizia que era aberto até as 22h, a placa no local dizia que era até as 16:30 hahahaha. Com o imprevisto, o que fazer ? Fomos pro Waterfront curtir o final da tarde e tomar algo por lá. Dia 10 – Praias, Woodstock, Waterfront Saimos cedo para passear pelas praias. O tempo estava aberto e temperatura por volta dos 13 graus. Dirijimos por Clifton, Camps Bay e até um pouco mais ao sul. Voltamos e fomos almoçar no mercado do Waterfront e depois fomos no Woodstock Brewery provar umas cervejas artesanais. Experimentei 4 no local e trouxe mais 2 garrafas para experimentar no Brasil, todas as cervejas me agradaram. No Waterfront existem várias lojinhas para comprar souvenir. Aconselho a comprar aqui ou se for comprar a ambulantes vê logo os preços nas lojas, são padronizados, porque eles querem assaltar as pessoas. Dia 11 - Franschhoek Saimos de manhã cedo para a cidade Franschhoek. Visitamos duas vinículas, pequenas, a Lynx e a Eikehof. Os vinhos da Lynx eram muito bons! Dava vontade de compra todos hahaha mas não tinhamos muito espaço para trazer. A Eikehof já tinha vinhos que, para mim, eram de qualidade inferior aos da Lynx. Em compensação o local é bem mais bonito, ótimo para fotos, e você pode degustar os vinhos com uma tábua de frios e carnes, recomendo! Depois compramos algumas coisas para fazermos nosso jantar na Tea House, reservado no airbnb. Dia 12 – Babylonstoren e partiu Brasil Enquanto estavamos no Shindzela, uma espanhola me falou muito bem dessa Babylonstoren e recomendou fazermos o tour guiado, 10 rands por pessoa que é utilizado na educação das crianças da região. Mandei email para enquiries@babylonstoren.com solicitando a reserva do tour, me responderam que estava agendado e informaram para chegar no dia solicitado as 10h da manhã. O guia explica um pouco sobre todo jardim e encoraja as pessoas a provarem as plantas ou frutos, se estes estiverem maduros. O tour durou cerca de 1h10min e no final você pode comer no restaurante que utiliza, se não me engano, 80% de produtos cultivados ali. Caso não consiga vaga no tour, você pode ir por conta própria e explorar o jardim sozinho. Saimos do Babylonstoren e seguimos para o aeroporto pegar nosso voo de volta. 1 A TAAG vinha sendo gerida pela Emirates. Somando-se a uma crise financeira que atinge a Angola e a dificuldade de repatriamento das receitas das vendas em Angola, a Emirates saiu da gestão da TAAG. A empresa agora é gerida pelo governo novamente. Os efeitos disso não sabemos mas no passado ela foi barrada de voar para a Europa por manutenção precária em seus aviões. Pude observa que internamente as aeronaves tinham uma grande quantidade de controles e centrais multimidias danificadas/quebradas. O aeroporto de Luanda é muito ruim, nenhum local aceitava cartão de crédito Mastercard. Alguns aceitavam Visa. Não encontrei ATM para sacar dinheiro, fazia muito calor, banheiros pequenos e um pouco sujo e sem papel higiênico (a melhor coisa que faço nas minhas viagens é levar lenço umedecido pampers na bagem de mão, é igual a água em deserto kkkkkkk). 2 Na volta Joanesburgo – Cidade do Cabo a Mango quis encrencar com minha reserva, utilizei apenas o primeiro e último nome para realizar a reserva e eles ficaram dizendo que não tinham como deixar embarca assim, e que o nome deveria está igual ao passaporte, completo. Expliquei que embarquei de Cape Town para Joanesburgo assim e que era comum utilizar assim no Brasil e por fim uma supervisora deixou. ³ As reservas são feitas no próprio site oficial do SANParks, https://www.sanparks.org/bookings. Reservei com 3 meses de atecedência e já não havia vagas no Skukuza, Lower Sabie e nem no Crocodile Bridge. No Satara existam pouquissimas opções disponíveis e quase não consegui ficar 2 dias seguidos. Ainda tive que trocar de quarto porque tive que reservar diferentes quartos devido a disponibilidade quando fiz a reserva, então é bom se planejar com antecedência para ficar nos restcamps oficiais dentro do Kruger. O valor da diária para dois ficou aproximadamente 2000 rands, incluindo as taxas de conservação do parque. 4 Quando fui nas reservas privadas que fazem parte do Great Kruger, os rangers informavam que geralmente os animais tomam água de manhã logo cedo e no final da tarde, por isso nesses locais os games drives são feitos nessas horas já que com mais animais transitando e indo para as poças de água fica mais fácil encontra-los. 5 O Greater Kruger consiste no Kruger mais as reservas privadas ao redor do Kruger e tudo fica sem cerca, assim os animais podem transitar livremente das reservar privadas para o kruger e vice-versa. São nas reservas privadas que os safaris são feitos unicamente pelos Lodges daquela reserva e sem restrição de percuso já que dentro do kruger não se pode sair das estradas demarcadas. 6 No Sausage Tree Camp, o ranger pediu para que se avistassemos rinocerontes bater quantas fotos quisessemos mas para não colocar em redes sociais devido a caça indiscriminada que vem acontecendo estes animais, podendo atrair caçadores para a reserva. 7 Tinha planejado também fazer a trilha para a Lion Head no outro dia mas acabei desistindo devido ao tempo nublado e muito vento. 8 Dispensamos algumas coisas como mergulho de tuburação, Whales watching na Cidade do Cabo tendo em vista que preferi gastar mais e ficar 2 diárias em reservas privadas no kruger e me hospedar em um Restcamp no Kruger e isso comeu um bom orçamento meu.
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Olá pessoal, Contaremos um pouco sobre nossa viagem à África do Sul, fomos eu (Renan), minha namorada Amanda e nossa amiga Jessica. Aproveitamos o feriado do carnaval, com mais alguns dias de folga, para conhecer um pouco da África do Sul. Encontramos uma ótima promoção para Joanesburgo pela TAAG e, por termos poucos dias, decidimos conhecer apenas o Kruger Park e a cidade de Joanesburgo. Dia 28 - Chegada a Joanesburgo e ida para Nelspruit; Dia 01 - Kruger Park - Entrada pelo Malelane Gate; Dia 02 - Kruger Park; Dia 03 - Kruger Park - Saída pelo Orpen Gate - Ida ao Blyde River Canyon e depois Joanesburgo; Dia 04 - Joanesburgo; Dia 05 - Joanesburgo; Optamos por levar dólares e trocarmos o dinheiro todo lá. Conseguimos taxa de 12,60 Rands por dolar no aeroporto. Dia 28: A viagem começou com uma ótima impressão da companhia aérea TAAG, com refeições muito gostosas e lugares espaçosos, pecando apenas na simpatia da tripulação. Chegando a Joanesburgo, alugamos um carro pela Tempest Car Hire, que teve o melhor custo benefício para nós. Um Picanto, locado para todos os dias que estivemos no país, e um GPS para não nos perdemos, tudo por US$ 190,77. Para poder locar o carro, foi necessário a emissão de Permissão Internacional para Dirigir, emitido pelo Detran. *Outro documento imprescíndivel para embarbar é o Certificado Internacional de Vacinação, emitido nos postos da Anvisa. Assim que pegamos o carro, partimos para Nelspruit (aproximadamente 340 Km de distância). O começo foi bem dificil e engraçado, pois eles adotaram o sistema de mão inglesa, sendo bem confuso no começo, mas nada que nao se acostume com facilidade. As rodovias são excelentes e chegamos com tranquilidade ao nosso destino. Nossa intenção foi passar uma noite na cidade, por ser uma das mais próximas ao portão Malalena Gate, por onde optamos entrar no parque. A cidade é muito bonita, e aparentemente bastante segura, reservamos o Hostel Mamma Mia, que foi uma ótima surpresa para nós. Reservamos um quarto para três (US$ 70), mas quando chegamos lá era uma casa enorme, com muito conforto e limpeza. Tivemos o imprevisto de trancarmos a casa com a chave dentro , mas com um pouco de trabalho conseguimos resolver o problema. Dia 01: No segundo dia, aproveitamos um café da manhã sensacional do hostel, e partimos para o Kruger por volta das 7 da manhã. Mais uma hora de viagem. Chegamos no parque e começamos o safari (por cada dia no parque tem que ser pago cerca de R$ 70/pessoa). Optamos por não fazer nenhum passeio guiado, fazendo tudo por conta, onde em nossa opinião valeu muito a pena, pois tinhamos uma grande emoção sempre que encontravamos um animal inesperado. Logo na entrada do parque já nos deparamos com duas girafas lindas. Continuamos o dia andando pela parte Sul do parque, por onde há uma maior ocorrência de animais, sempre na busca de encontrarmos o rei da selva. Nosso trajeto rumava para o Skukuza, onde iriamos passar a primeira noite dentro parque. Chegamos na hora do almoço, almoçamos por lá. Saimos na nossa caçada novamente, encontrando milhares de animais, experiencias e emoções incríveis a cada novo animal encontrado, mesmo que já tivessemos visto algum da mesma espécie. As 18 horas voltamos para o Skukuza para dormirmos, tendo encontrado apenas 1 dos Big 5, o elefante. Alugamos uma tenda (US$ 57). Foi muito legal, pois sentimos muito a interação com a natureza, ouvindo os barulhos da selva durante a noite inteira. Dia 02: Saímos por volta das 6 da manhã (recomendamos o mais cedo possível, pois é o melhor horário para encontrar os animais) sentido ao Satara, onde passaríamos nossa segunda noite dentro do parque. Continuamos rodando em busca dos outros Big 5, mas principalmente dos leões. E então, por volta das 10 da manhã, na estrada principal para o Satara, em área de savana aberta, demos de cara com o bichão, dois leões e uma leoa maravilhosos. A essa altura esse já era o nosso 4° Big Five, restando apenas o Leopardo (que não encontramos ). Chegamos ao Satara para almoçar e continuar o safari. Novamente voltamos por volta das 18 horas para descansarmos. O valor para 3 pessoas la foi de US$ 140. Dia 03 Com sensação de dever cumprido, partimos novamente bem cedo, para aproveitarmos a manhã no parque e sairmos pelo Orpen Gate. Após a saída do parque, decidimos ir para o Blyde River Canyon (cerca de duas horas de distância). A estrada até o local é bem esburacada e muito mal sinalizada, onde, apesar de estarmos com o GPS, tivemos muita dificuldade para achar o local. Por fim, depois de rodarmos um pouco, pedirmos informações, conseguimos chegar. O local é lindo, com uma bela vista para o Canyon, compensando o esforço. Não ficamos muito tempo, pois nao queriamos chegar tão tarde em Joanesburgo, e estávamos um pouco distante. Paramos para almoçar em um restaurante de alguma cidade no meio do caminho, onde pedi por engano panqueca de pulmão de frango. Não foi muito agradável mas foi uma experiencia no mínimo engraçada. Chegamos por volta das 20 horas, fomos direto ao Hostel (Once in Joburg - US$ 70). A redondeza é meio perigosa, preferimos jantarmos no hostel e não sair mais. Dia 04: Pela manhã fechamos um passeio guiado para o Soweto. Uma experiência incrível, um lugar com uma energia diferente e com uma história muito impactante. Demos sorte, pois no dia da nossa visita teve o maior classico do futebol local, entre o Orlando Pirates e Kaizer Chiefs, onde toda a cidade estava num clima muito festivo, com ambas torcidas reunidas, com muita alegria e sem qualquer tipo de desentendimento. Sons de vuvuzelas por toda parte . Fizemos o passeio a pé (tem a opção do passeio de bike). Achamos muito mais proveitoso, pois sentimos um contato mais pessoal com os moradores e principalmente as crianças, que nos receberam super bem. Conhecemos a casa do Mandela e outros locais icônicos da região. Almoçamos la mesmo, comemos pratos típicos locais, muito bom tbm, recomendo. Após fomos ao museu do Aparthaid, novamente uma experiência bastante impactante e muito interessante. Logo já voltamos ao Hostel para evitarmos andar a noite. Dia 05: Nosso último dia na África. Demos apenas uma volta de carro pra conhecermos alguns pontos da cidade e já fomos para o aeroporto. Considerações: Hostel Mamma Mia - Recomendamos muito, comida excelente e acomodações melhores ainda; Skukuza - Tenda - Muito legal, não falta conforto e com um contato direto com a natureza; Satara - Bangalô super confortável, a acomodação mais cara mas valeu muito a pena. Muito bom! Hostel Once in Joburg - Local bem legal, mas muito barulhento, rolando som alto na rua até altas horas da madrugada; Segurança: Joanesburgo é muito perigoso, MUITA atenção em qualquer lugar e a qualquer horário. Para quem ama ver a natureza e os animais, como nós, tenho certeza que será um passeio inesquecível! Dúvidas, ficamos à disposição! Renan Cavalheiro
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Ola, Estou postando meu roteiro de viagem e minhas impressoes sobre essa experiencia incrivel que foi conhecer Mozambique. Tudo comecou com uma promocao da TAAG por R$ 1.700 (ida e volta) de classe economica no mes de Setembro/17, comprei a passagem com 6 meses de antecedencia e apartir dali comecei a planejar a viagem junto com a minha namorada. O que notei é que nao existe uma grande quantidade de informacoes turistica sobre o País, ate mesmo que o turismo não é tão forte lá, mas isso eu vou comentar daqui a pouco. Os principais locais que eu encontrei informaçoes foram no youtube, existe um episodio do globo reporter, aqui no mochileiros, alguns blogs de viagem e no site do "melhores destinos". Agenda Nossa viagem foi de um pouco mais de 15 dias e dividimos ela nos seguintes locais: Maputo - Capital - 4 dias Pemba / Ilha de Ibo - 5 dias Kruger Park - 2 dias Vilankulos - 3 dias Utilizamos a capital com o ponto central da viagem, voamos pela LAM para economizar tempo e utilizamos em geral taxi ou transfer para locomoção em Maputo, tuc-tuc para se locomover em Vilankulos, na ilha do Ibo somente a pé ou de barco, no Kruger de carro. Preço Em geral, percebi que o valor das refeicoes, transporte e objetos diversos segue o valor do que praticamos no Brasil. É possivel trocar dinheiro no desembarque do aeroporto ou na loja da VodaCom, me pediram o passaporte somente 1 vez, o valor da conversao é 61.50 Mt por 1 U$D, em alguns restaurantes eles convertem por 60 Mt ou 58 Mt. Os valores sobre passeios, transporte e estadia estao no XLS em anexo junto com a agenda detalhada Alguns valores praticados: 30 Mt a 50 Mt - Garrafa pequena de agua 50 Mt a 100 Mt - Garrafa grande de agua 70 Mt a 100 Mt - Lata de coca-cola 300 ml 200 Mt - Valor tabelado para corrida do taxi em Maputo, se te cobrarem mais questione 900 Mt - Protetor Solar Sundown fator 50. 75 Mt - Chaveiro para lembrança no FEIMA 200 Mt - Capulana no centro de Maputo 250 Mt - Camiseta "turistica" no centro de Maputo, no FEIMA esta 600 Mt a mesma camiseta 10 Mt - Chip de telefone da VodaCom 1000 Mt - Recarga de 10 GB de internet 250 Mt - Absorvente intimo Visto É possivel tirar o visto na chegada em Maputo, se voce vai para outros paises é necessário pedir o visto de multiplas entradas, assim que chegar no aeroporto, voce vera o balcao para tirar o visto chegue em qualquer atende e peça o papel que voce ira preencher ali mesmo antes de pegar fila para a foto. Eles irao imprimir um papel e colocar no seu passaporte, vi que em outros aeroportos de Mozambique tambem é possivel tirar o visto, caso voce nao chegue por Maputo. Atencao, a policia de Maputo me pediu o papel impresso da estadia do hotel em Maputo, em Luanda os policiais nao queriam me deixar embarcar, pois estava sem visto, se isso acontecer, insista e questione, eu e mais 3 brasileiros fizemos isso e acabamos liberados. Em todos os aeroportos, tanto Luanda, Mozambique ou Brasil voce nao embarca sem a carteira de vacinacao da Febre Amarela. No proximo post, colocarei a minha percepcao sobre as cidades em que fiquei, ate mais. Moçambique - 2017.xlsx
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Visitar o Kruger não é complicado. Na verdade é bem simples! E uma excelente idéia também. Você só precisa seguir alguns passos importantes. Primeiro, entre no site oficial do parque (http://www.sanparks.org/parks/kruger/) para conhecer melhor o local e reservar a acomodação com antecedência - no site há várias opções de campos (locais onde as pessoas se hospedam) e também de acomodações, com fotos, descrição, etc.. Além disso, é possível fazer a reserva online, pagar com cartão de crédito, num processo bem simples. Eu, quando estive na África do Sul, fiquei no parque por cinco noites, sendo três delas no campo de Lower Sabie, uma em Satara e outra em Skukuza. Cada campo tem as suas características próprias, tanto de fauna quanto de flora. Esses três campos têm uma estrutura muito boa, com várias opções de hospedagem, restaurantes, mercados, postos de gasolina, etc. Entre no site e veja o mapa do Kruger. No mapa é possível ver por onde entrar, qual estrada pegar, etc. No site, inclusive, tem um passo-a-passo de como chegar ao parque vindo de Johanesburgo. Não se preocupe, é bem fácil e é uma rota que milhares de turistas percorrem todos os dias! No mapa, você também vai poder ter a idéia do roteiro que fiz, da localização dos campos em que me hospedei, etc. Primeiro, defina os campos em que você vai se hospedar. Depois, escolha o tipo de acomodação em cada campo. As acomodações variam de barracas de camping a luxuosos quartos. Eu fiquei em “huts” duplos, com ar condicionado. Foram muito bons e baratos. No site do parque você pode ver as opções de cada campo e fazer as reservas. Mas é importante você sempre lembrar que o parque é muito popular e com muitos turistas. A estrutura é excelente, não é nada “selvagem” ou “radical”. O parque é uma atração internacional, principalmente para turistas europeus. E o serviço é de primeiro mundo. Inclusive nos restaurantes, lojas, internet, etc. Alguns campos têm piscina, lan house, caixas automáticos, etc. É tudo bem estruturado e organizado. E, por isso mesmo, é necessário efetuar sua reserva com muita antecedência. Dependendo da época do ano, é preciso confirmar com mais de seis meses de antecipação! Depois de reservar a hospedagem, você deve reservar também o aluguel do carro – pode ser qualquer um, mesmo popular. Não há necessidade de ser um carro de rali ou de safári. As estradas no parque são muito boas – algumas asfaltadas e outras de terra – mas todas muito bem cuidadas. Eu só acho que é uma boa um carro com ar condicionado, já que pode fazer calor no meio do dia. Com isso, é só dirigir até o parque. As estradas entre Johanesburgo e o Kruger são boas e simples. Eu fui sem nenhum mapa especial – só o mapa do guia Lonely Planet e foi bem fácil. Depois que você entra no parque, tudo é muito organizado e fácil. Na entrada você ganha um mapa do parque e uns guias de animais e outras informações. Para o aluguel do carro, eu utilizei uma empresa sul-africana chamada Tempest Car Hire (http://www.tempestcarhire.co.za). Eu fiquei com o carro durante quinze dias, buscando o veículo em Durban e devolvendo em Johanesburgo. Foi tudo muito tranquilo, sem nenhum problema. E o custo do aluguel foi bem menor do que o cobrado pelas empresas internacionais, como a Hertz, Avis, e outras. Acho que vale a pena dar uma olhada no site dessa empresa. Pode ser um bom negócio! Você pode voar até Johanesburgo, pegar o carro no aeroporto e ir dirigindo até o parque. Outra opção seria voar diretamente para um aeroporto que fica nas proximidades do parque, chamado Mpumalanga. É uma opção mais rápida e prática, mas também mais cara, já que poucas empresas voam até esse aeroporto (a principal delas é a Airlink, ligada à South African Airlines). Para Johanesburgo, porém, você pode utilizar alguma das várias empresas low cost que existem na África do Sul (1time, Kulula Air, etc) Viram como não é tão complicado assim? Se você fizer o seu trabalho de cada com cuidado e antecedência, tenho certeza que terá uma das melhores e mais marcantes experiências da sua vida! Ah, e se você tiver qualquer outra dúvida, não se preocupe: é só perguntar.
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Acabei de voltar da Arica do Sul e achei incrível....segue ai meu roteiro: As fotos estão no face....fiquem a vontade para olhar e perguntar!!!! https://www.facebook.com/marianne.d.santos.5/media_set?set=a.1399233473421955.1073741863.100000059472009&type=3&hc_location=ufi Comprei a passagem aérea SP - Joanesburgo pela LATAM (1600 reais ida e volta por pessoa). Reservei um carro econômico com a Avis rent a car (cerca de 50 reais a diária). Hospedagens foram reservadas no Booking No Kruger reservamos a hospedagem e os game drivers no site oficial: sanparks Chegando em Joanesburgo pegamos o carro no aeroporto. Tudo muuuuito organizado e simples. Era umas 15 h e saímos em direção a Middelburg, uma cidade onde iríamos apenas dormir ( fica bem no meio do caminho entre joanesburgo e o kruger). Hospedagem: Punpkin guest house. saímos cedo em direção ao Kruger, no portão de acesso Crocodile Bridge, bem ao sul do parque. Ficamos num bagalow bem legal de frente pro rio, logo na chegada já tinha um hipopotamo e um monte de elefantes bem de frente da nossa sacada No parque paga-se uma taxa diária de 280 rands. O preço do bangalow foi uns 300 e poucos reais, mas lá, existem opções de barraca bem mais baratos. Depois de descarregar as malas, saímos de carro pelas ruazinhas do krueger e vimos muitos bichos, não imaginava que tinha tanto. Voltamos e partimos para um game drive noturno, organizado pelo rest camp naqueles carros de safári mesmo (cerca de 60 reais) . Foi legal, vimos hienas, elefantes, bufalos, girafa...etc... No outro dia partimos por uma outra rota em direção a Lower sabie, um dos melhores locais para avistar animais, e de fato vimos uns 5 leões, muitos elefantes juntos bebendo água......natureza linda! Ainda era cedo e partimos para skukuza, é um rest camp e um centro de visitantes com bastante estrutura, como restaurante, lanchonete...tudo com um preço bem justo. Neste dia íamos dormir fora do parque pois não conseguimos vaga em skukuza. Ficamos no Sabie river bush lodge. ficamos por lá descansando, tomando cerveja, apreciando os elefantes.... Era o 3° dia de safári e ainda não tinhamos visto todos os big five (faltava leopardo e rinoceronte). Decidimos pegar uma rota alternativa e foi muita sorte....vários rinocerontes e mais um pouco a frente um leopardo em cima de uma árvore devorando uma impala. Chegamos no Satara Rest camp e fomos direoto para o Sunset Drive que tinhamos reservado.....foi legal, mas o dia estava nublado e não vimos aquele famoso por do sol na savana. Na manhã seguinte saímos em direção a Rota Panorâmica (Blyde River canyon). na saída do Parque (orpen gate) tinha 2 leoas na estrada, bem perto onde os guardas estavam....omos os únicos a ver! Elas ficaram intimidadas com a nossa presença e sairam.... A rota panorâmica e linda ( fica na cidade de Grastrop) e tem vários pontos legais para tirar foto e apreciar a vista. Dormimos em Emalaheni no hotel Protea.... Acordamos cedo e fomos em direção a Pretória, queríamos conhecer o vilarejo cultural Nbedele que fica ao noroeste de Pretória. Foi interessante, mas pra turista ver, eles não mantiveram as tradições. Porém, tem uma arquitetura legal e antigas tradições interessantes. Depois do Vilarejo descemos para Joanesburgo para visitar o berço da Humanidade, local onde tem um museu sobre a história do surgimento da humanidade e perto tem várias cavernas onde foram encontrados fósseis humanóides abertas a visitação. Neste dia íamos pegar o voo de madrugada para Capetown, então decidimos dormir próximo aos aeroporto (Europrime). O voo entre Joanesburgo e Capetown, que dura cerca de 2 h, foi operado pela Fly Safair (avião beeeem antigo, apertado, sem reclinação na poltrona...ruinzinho kkkkk, mas, barato). No aeroporto pegamos novamente um carro pela Avis e fomos direto para Stellenbosh, um vale com mais de 400 vinícolas, lindo, lindo!!!! paguei 100 rands para degustar 8 vinhos e ganhar uma taça da Vinicola Tokara, lá tb tem um restaurante muito bom. Ficamos no vale apenas uma manhã e fomos para Hermanus. A rota, que faz parte da rota jardim, é bem bonita, com montanhas, prais.... Dormimos 2 dias em Hermanus, cidade super aconchegante, onde se pode ver baleias da praia. Também fizemos aquele passeio do tubarão, onde ficamos em uma gaiola (foi caro 1600 rands), mas é legal, vimos vários tubarões enormes. Pontos negativos: água gelada demais....e o enjoo....geral vomita, balança muito..e olha que pegamos um dia bom. Na manhã seguinte saímos cedo para tentar ver as baleias, pois em dois dias ali elas não apareceram. E não é que tivemos sorte....um pouco longe mas deu pra ver. Já em Cape town fomos a Boulders Beach (prais dos pinguins), Cape Point ( Cabo da Boa esperança) e Waterfront para jantar (quay for - restaurante que recomento, mas fica embaixo pq lá em cima é beeem mais caro). Dormimos no Hotel MOJO. Último dia em CapeTown fomos na Table Montain ( nunca ví tanta fila na vida kkkkk) mas valeu! A vista é top! Saindo da Table montain fomos no aquário. Achei legal, mas, nem tanto kkkk, mais pra criança. Nosso voo de retorno a Joanesburgo saiu final de tarde e chegamos a noite em Joanesburgo. Dormimos em Melville, Guest House super caprichosa (Saffron). No último dia na Africa fomos a Soweto, Museu do Apartheid e Mandela Square. Adoramos a viagem, a comida...tudo. O país surpreeende muito. As estradas são bem melhores q o Brasil (tudo via rápida-freeway), tudo muito limpo.... Qualquer dúvida só entrar em contato.
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Fiz um roteiro enxuto pra África do Sul, assim: 2 dias em Joanesburgo 3 dias no Kruger Park 5 dias na Cidade do Cabo Adorei a viagem, certamente a África do Sul entrou para os países mais bonitos que já conheci, tem muito verde, cultura, lugares incríveis e comida muito boa. Joanesburgo: geralmente as pessoas esquecem um pouco desta cidade, por não aparecer muito turística, porém acredito que conhecê-la ajuda a entender um pouco mais da Africa do Sul. Conheci o Museu do Apartheid, o Soweto e o Lions Park. Gostei muito de todos os passeios, o Soweto é vibrante, e é super tranquilo ir pra lá, tive dificuldade em conseguir transporte público, então tive que apelar para o taxi. Fiquei em Sandton, um suburbio bem bonito perto de Joanesburgo, por hora eles dizem que não é aconselhável ficar no centro da cidade. Pretoria: fiz Pretoria num bate e volta num dia, adorei conhecer a cidade, limpa, arrumada, organizada e cheia de jacarandas, quando estive lá era época de florescimento (outubro) e tudo ficou muito bonito. Vale a pena conhecer os edifícios do parlamento. Lions Park: é bem divertido, você consegue interagir com os filhotes e alimentar uma girafa. Gostei bastante do parque Kruger Park: fiquei em Skukuza, optei por três dias de tour, foram mais ou menos quatro safaris (manhã, tarde, anoitecer) dos big five só não consegui ver o leopardo. O parque é incrível, adorei ter conhecido, enorme e a empresa se esforçou em nos mostrar o máximo. Foi lindo ver uma manada atravessando a estrada, bem como um bando de impalas, zebras, girafas e kudus. Cidade do Cabo: com certeza merece o título de cidade mais bonita do mundo. Fiz os passeios mais importantes como Table Mountain, Robben Island, V&A WaterFront, Long Stree, Bo Kaap, Cape Point e Winelands. A cidade realmente é linda, por onde esteja você consegue ver a Table Mountain. A dica é, se a Table Mountain estiver sem neblina largue tudo que estiver fazendo e suba, conheci pessoas que passaram quatro dias por lá e não conseguiram. Eu fiz o passeio numa tarde, subi de bondinho, mas rola ir nas trilhas também. A visão é incrível, linda, um dos lugares mais lindos que conheci. O passeio ao Cabo da Boa esperança é fenomenal, os pontos de destaque são o Parque da Table Mountain, a Simons Town com os pinguins e a chepeak drive, uma das estradas mais lindas do mundo. Lá é um lugar muito bom para alugar um carro, pois as estradas são ótimas e bem sinalizadas. Achei super barato comer na África do Sul, convertendo, mais ou menos com 23 reais dá pra fazer uma refeição. O passeio a Winelands é incrível, os vinhedos e as casas centenárias com colonização holandesa são lindas, vale a pena um dia por lá, escolha algumas vinicolas e façam a degustação. Em Cape Town fiquei no Greenpoint, o bairro é lindo e super perto do WaterFront, acredito que deva ser legal ficar nos arredores da LongStreet também, ontem tem muitos bares. O Jardim Botânico da Cidade do Cabo é lindo, não deixe de conhecê-lo. Fiz dois videos falando dos destaques da viagem:
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