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Olá! Em Maio de 2017, realizei um super desejo de conhecer Machu Picchu e para isso, dediquei horas e dias para pesquisar as diversas formas de se chegar até lá: indicações de agências, locais alternativos para conhecer, roteiros, câmbio, etc. E este site, os relatos de viajantes, me ajudaram MUITO e nada mais justo do que retribuir com o meu relato dessa experiência incrível que poderá ser útil para quem queira conhecer Machu Picchu de uma forma bem rústica, sentindo um pouco na pele, o que os Incas passaram em suas travessias até à contrução deste sítio arqueológico. Li vários relatos, mas um me chamou a atenção: o JUNGLE INKA TRAIL, por ser o meu estilo de viajar e gostar de aventuras. Curiosamente, não encontrei muitos relatos sobre o Jungle Inka, o que sugere que poucas pessoas aderem a este estilo de viagem... Então, vale a pena compartilhar esta trip e incentivá-los a se aventurar! Inclusive, nosso guia Guido comentou que são poucos os brasileiros que fazem o Jungle Inka e que sente falta de nós por lá! (No meu grupo de aproximadamente 18 pessoas, somente eu e meu amigo eram brasileiros, 01 casal de argentinos, 02 meninas do Canadá e o restante Europeus). Há diversas agências peruanas que fazem o Jungle Inka Trail (04 dias de aventura), pesquisei quase todas e fechei com a SOUTHERN PERU EXPLORERS http://www.southernperuexplorers.com/ Muito atenciosos, do início ao fim, gostei bastante do atendimento, da atenção dada e do nosso guia GUIDO que nos acompanhou desde o primeiro até o último dia. As atividades foram intensas, mas valeu cada esforço! Nosso grupo foi tranquilo, pessoas do bem, colaborativos e não tivemos quase problemas... Ninguém passou mal devido a altitude (pelo menos não vi...) e todos renderam muito bem! Cheguei em Cusco 02 dias antes da partida para Machu Picchu para conhecer a cidade e me aclimatar. Li muito sobre o "mal de altitude" e segui as recomendações de evitar esforço físico e fazer uma alimentação leve no primeiro dia. Por Cusco ser rico em grãos e alimentação saudável, não foi difícil encontrar algo light e bom. No centro histórico, há muitos restaurantes, hotéis e hostels por todo o lado! Mesmo assim, senti falta de ar ao caminhar pelas ruas frias noturnas, taquicardia e um pouco de dor de cabeça. Tomei Gingko Biloba por recomendação (cada um deve consultar seu médico para solicitar recomendações medicamentosas), mas normalmente os hostels disponibilizam chá de coca e oxigênio para quem necessitar. Mas nada de muito grave, foram sintomas leves e suportáveis. Fiquei hospedada no Hostel Hitchhikers Backpackers http://www.hhikersperu.com/cusco/ e recomendo. Quartos limpos, chuveiro quente, boa estrutura, funcionários atenciosos, mas café da manhã simples (leite com café, chá, pão, manteiga e geléia). Atendeu ao que eu precisava, um quarto cofortável para descansar e chuveio quente (rs) - Diária 115 soles – quarto privativo. Fechei o pacote ainda no Brasil, pois recomendam que feche com antecedência, devido a limitação de entrada de pessoas em Machu Pichcu e na escala das Montanhas Huayna Picchu ou Machupicchu (opcional). Queria escalar a Huayna Picchu por todos recomendarem muito, mas quando foi feita a confirmação da minha reserva, não havia mais vagas para fazê-la e então optei pela Montanha Machuppichu e não me arrependo! O valor do tour foi de US$ 320 (tudo incluso – translado, refeições, hospedagem, esportes radicais e entradas Machu Pichu e Montain Machupicchu – vide site - exceto cable line e entrada hot spring). A Southern Peru Explorers solicitou o pagamento de 50% para reserva e 50% restante a ser pago no dia. Acertamos tudo no dia anterior ao Tour e à noite, um guia da agência foi até o nosso Hostel para fazer um briefing e recomendações sobre nossa grande aventura. E de fato apareceu uma pessoa da agência, nos explicou como seria o nosso dia a dia, explicou cada atividade, fez recomendações do que levar na mochila e ficou à disposição para tirar nossas dúvidas. Achei super bacana, mas fiquei surpreendida ao ser informada que nos 02 primeiros dias não haveria chuveiro QUENTE! E estava MUITO FRIO em Cusco (o clima em Machu Picchu é mais quente do que em Cusco)... Pois bem, a aventura já havia começado....rs Recomendaram não levar muita coisa na mochila, pois teríamos que carregá-la o tempo todo. 02 blusas e 02 calças legg seriam suficiente (além de pertences pessoais, toalha...), já que não faz tanto frio e foi o que fiz... Mas faltou roupa pra mim, tive que repetir com roupas sujas e molhadas. Molhadas devido à chuva, rafting, biking e sujas devido à lama. Recomendo que levem roupas reserva, mas finas que não façam volume, pois levar uma mochila grande e pesada, judiará MUITO. PRIMEIRO DIA Conforme combinado, a agência foi nos pegar em nosso Hostel de manhã cedinho, porém com uns 30 minutos de atraso... já estava ficando preocupada, mas deu tudo certo. Subimos na van, já cheia com as demais pessoas do grupo e fomos abastecer a Van com as bikes para o nosso primeiro dia de aventura: DOWNHILL BIKING. Partimos de Cusco para Abra Malaga, com parada em Ollantaytambo (onde fica o Valle Sagrado). Lugar agradável para ir ao banheiro e tomar um cafézinho. Como tínhamos levado nosso "lanche", não consumimos nada no local. Aproximadamente duas horas e meia depois, chegamos em Abra Malaga, nos equipamos (eles forneceram todo o equipamento de segurança: colete, capacete, joelheira...) e nos preparamos para descer a estrada de bike. Estava MUITO FRIO, garoando forte e ventando absurdamente! (rs) E nem sabia se ainda sabia andar de bicicleta, mas encarei o desafio. Todos partiram juntos, um guia foi na frente e a van foi atrás para caso acontecesse algo, pudesse nos socorrer. Literalmente estávamos DESCENDO a estrada, com muitas curvas, chuva no rosto e eventualmente carros e caminhões passando por nós (frio na barriga...rs). Teve trechos de água formados por espécie de bicas naturais dando o gostinho de aventura na natureza. No meio do caminho, tivemos uma pausa num mirante para vislumbrarmos a paisagem maravilhosa e continuamos com downhill. Após umas 02 horas de descida, paramos num vilarejo para nos desfazer da bike e equipamentos, tomar água e ir ao banheiro. Subimos na van que nos levou até Santa Maria, onde almoçamos (recepção boa das pessoas locais – e todas as refeições tinham sopa como entrada e refeição principal – arroz, legumes, carne...foram muito deliciosas, mas simples). Após o almoço fomos até o hostel (na verdade, um fundo de quintal com vários quartos e um banheiro coletivo com chuveiro gelado (sem energia). Os casais poderiam escolher um quarto privativo e as demais pessoas foram distribuídas em quartos coletivos. Foi tempo de deixar as mochilas no quarto, ir ao banheiro e sair para o Rafting. Neste ponto, eu e meu amigo fomos separados do nosso grupo e fomos até o local do rafting sozinhos num carro com a operadora do rafting e nos juntamos a outro grupo. Recebemos todas as orientações e praticamos o rafting, com direito a parada e um momento discontraído de brincadeiras em grupo. Voltamos ao rio e encerramos o rafting já no anoitecer. Os guias foram muito divertidos e atenciosos. Vale lembrar que esta atividade é opcional. Voltamos para o “hostel”, não ia encarar o chuveiro gelado, mas como já estava ensopada do rafting, aproveitei o embalo e tomei o banho gelado do primeiro dia. Engraçado que todos que tomaram banho, abriram o chuveiro e esperaram um pouco com a esperança da água esquentar....rs Sem sucesso. Mas esta foi uma das partes mais divertidas e engraçadas da viagem. Sofrida, mas tinha a opção de me divertir com os perrengues ou estragar o dia com o mau humor, optei por me divertir! Depois fomos chamados para o jantar (no mesmo local que almoçamos e tomaríamos o café da manhã do dia seguite) e descansamos para o próximo dia. OBS: A parede do quarto parecia uma folha de papelão, dava para ouvir todos os sons do quarto do vizinho, inclusive qualquer movimento que fazia na cama. rs SEGUNDO DIA Dia de trekking pela Trilha Inca. Após o café da manhã, fomos orientados sobre a atividade do dia. Iríamos caminhar o dia todo, então tínhamos a opção de pagar para nossas mochilas serem transportadas até o próximo hostel de carro ou quem não quiser, teria que fazer o trekking com a mochila. Como a minha estava pesada, optei por pagar 15 soles (mochila grande) e caminhar livre, leve e solta (rs). E foi a melhor opção que fiz, senão, não sei se aguentaria os demais dias... Foi literalmente o dia todo de trekking - trilha ao meio da natureza com subidas, descidas, trilha estreita, caminho bem longo e cansativo, mas todo esforço foi compensado pelas paisagens incríveis e pelo conhecimento do Guia que nos contou sobre a história de cada lugar que passávamos, sobre a trajetória e cultura Inca, bem como pela vegetação local. Muito rico. Tivemos a primeira parada numa espécie de alojamento, onde descansamos um pouco, bebemos água e aproveitamos para ir ao banheiro. Caminhamos mais uns 30 minutos e chegamos na segunda parada, um viralejo onde experimentamos comidas locais e bebidas típicas como a tequila inca. Nosso Guia nos explicou sobre os alimentos que os Incas cultivavam e consumiam e nos explicou o modo original e correto de consumir a folha de coca. Fomos desafiados a experimentar o ritual, mastigando 5 minutos a folha de coca de um lado da boca e depois mais 5 minutos do outro lado da boca até iniciar a fermentação.... Só para os FORTES, pois é muito AMARGO! =( Após uma pausa de aproximadamente 01 hora neste vilarejo, onde pudemos nos mergulhar um pouquinho mais na cultura Inca, caminhamos mais um tanto para a parada do almoço. Foi bem delicioso, com direito a guacamole e 30 minutos de descanso nas redes espalhadas pelo local. Depois partimos para o segundo round de trekking ... ... até chegar na psicina termal (hot spring) de Santa Teresa. Pagamos 5 soles para entrar e relaxar nosso corpo nas águas termais que ajudaram bastante depois de um dia cansativo. Ficamos um bom tempo e conhecemos um grupo de brasileiros que vieram de outra agência a LOKI e falaram muito bem dela também. Como eu sabia que iríamos para a psicina termal, já fui preparada com biquini por debaixo da roupa e foi uma boa, pois não tinha levado a mochila. Mas tinha esquecido da toalha e tive que usar a toalha de uma das brasileiras que conhecemos lá, que gentilmente cedeu a sua. O local tem vestuários e chuveiro, e acredito que também aluguem toalhas, shampoo e sabonete, mas não fui atrás para saber direitinho. Depois me arrependi, pois no hostel não teríamos chuveiro quente novamente.... Da psicina para o hostel fomos de van e novamente, por não haver espaço numa van só, tivemos que voltar na van de outro grupo e fomos cobrados por isso, o que achei errado. Acho que foi cobrado 5 ou 10 soles a mais de nós... E o nosso guia lamentou pelo ocorrido e nos deu prioridade para ficarmos em quartos privativos nos hostels que passamos. Nos acomodamos no hostel, melhor que o do dia anterior, encarei novamente o banho gelado e descemos para o jantar. Jantamos num local parecido com um bar e como “sobremesa” ganhamos uma rodada de tequila inca. Depois o guia nos agitou para uma baladinha no ritmo latino peruano (ele acendeu as luzes de neon e apagou a luz do local...rs), salsa e ficamos até de madrugada, já nestas horas rolando Pisco Sour (caipirinha típica peruana) à vontade! TERCEIRO DIA Após o café da manhã, partimos para a tirolesa (opcional) e o grupo foi dividido em 2. Quem não optou pela tirolesa, fez uma caminhada até o local onde todos se encontrariam. Fizemos umas 5 tirolesas, incluindo a travessia de uma ponte suspensa (arvorismo), sempre muito bem recebidos e assistidos por instrutores atenciosos. Não consegui postar fotos, por serem pesadas demais, mas a vista é linda e "voar" sobre o rio e a natureza, trouxe uma sensação de liberdade incrível. Após a tirolesa, nos encontramos numa parada (Hidroeletrica) onde almoçamos e partimos para Aguas Calientes por trekking, pegando novamente a Trilha Inca. Atravessamos o rio principal por uma especie de cabine suspensa que é puxada manualmente por pessoas locais, na qual também tivemos que pagar separadamente (5 soles). Caminhamos praticamente a tarde tooooda, beirando a linha de trem, chegando a Aguas Calientes. Desta vez, optei por carregar a mochila, pois não estava afim de gastar mais para transportar a mochila e seria só algumas horinhas de caminhada (que para mim foi uma eternidade!!). Carregar peso nas costas faz uma grande diferença. Esforço e cansaço dobrado. AGUAS CALIENTES =D Foi uma longa e bela caminhada até nos acomodarmos no hostel, o melhor de todos e com chuveiro QUENTE! Me dei o direito de ficar quase 01 hora debaixo do chuveiro quentinho! rsrs (brincadeira, foram uns 20 minutos...) Acho essas trips legais, pois com os perrengues, passamos a valorizar muito mais a vida que levamos no dia a dia, na nossa casa, trabalho, relações... Tivemos tempo para conhecer a cidade até o horário do jantar que foi num restaurante local. Aguas Calientes é uma cidade maior, bem estruturada, pois recebe muitos turistas por ser o ponto de partida para Machu Picchu, inclusive para aqueles que vêm de trem de Cusco. Após o jantar, o nosso guia nos entregou a entrada para Machu Picchu (e o bilhete de trem da volta para Cusco) e nos orientou sobre como chegar a Machu Picchu, pois só encontraríamos com ele lá, já que ele subiria de ônibus e nós a pé. Foi um dos momentos emocionantes para mim, pois finalmente, depois de tanto esforço estava chegando no meu destino. Fora a gratidão pelo nosso guia, que esteve tão presente nestes últimos 03 dias, nos ensinando sobre a cultura Inca, nos informando sobre a história de cada lugar que passamos, nos recebendo tão bem. Parecia uma despedida. Mas na verdade, era um preparo emocional para o grande dia. Ele nos aconselhou chegar na portaria da entrada para subir Machu Picchu, bem cedo, às 04:30 no máximo (a portaria abre às 05hs), pois uma grande fila se formaria e nos atrasaria, pois combinamos de nos encontrar com ele lá em cima, ás 06hs, pois ele queria que víssemos o nascer do sol em Machu Picchu. Pelo rendimento do grupo, ele avaliou que conseguiríamos subir em 45 minutos, então daria tempo, caso ocorresse tudo bem. Neste momento, o grupo se uniu e combinamos de todos irmos juntos – Marcamos na frente do hostel às 04:00hs. QUARTO DIA - O GRANDE DIA Chegamos na “fronteira” umas 04:30hs e já tinha uma pequena fila (daquelas que subiriam a pé), mas não ficamos muito para trás. Estavam todos animados para subirmos os 1238 degraus até Machu Picchu em 45 minutos como nosso guia nos instruiu. A grande fila que já estava se formando depois de nós.... Não sei se foi devido à altitude, mas foi difícil subir os degraus, fazendo poucas pausas. Respiração ofegante, algumas paradas, mas continuei firme até chegar ao meu objetivo. A vista como sempre, espetacular! Quando estava bem cansada, comecei a sentir cheiro de croassant (rs) e presumi que estava perto, bem perto! Conseguimos subir Machu Picchu antes das 06hs (abre às 06hs), em 41 minutos! Fomos uns dos primeiros a chegar lá em cima... E depois foi ficando assim, também com a chegada crescente do pessoal que estava subindo de ônibus. Celebramos e esperamos até o restante do grupo chegar, todos muito felizes pela superação. Minutos depois, nosso Guia veio ao nosso encontro e parabenizou cada um, mais uma emoção! Ao abrir Machu Picchu, entramos observando cada detalhe para não perder nada. Guido nos conduziu para dentro e começou a nossa jornada ali dentro, tirando fotos, conhecendo a história, a construção, os mistérios, o povo Inca... uma descoberta e admiração atrá da outra. Pachacamac (Deus Inca) nos abençoou com o Sol lindo! (No dia anterior, tinha chovido em Machu Picchu). Depois de aproximadamente 02 horas nos guiando, Guido se despediu e nos deixou livre para conhecermos o sitio arqueologico com mais calma. Mas como eu tinha agendado a escalada da Montanha Machupicchu, tivemos que acelerar um pouco para dar tempo de chegar até lá! Isso porque, temos um horário para passar pela portaria e chegarmos lá em cima, pois há um controle de número de pessoas. Havia lido que escalar Montanha Machu Picchu é mais demorado que a Hyuana, pois ela é mais alta (3.061m de altitude), no entanto, mais segura. E depois de ter subido 1238 degraus, pensei por que raios fui comprar o bilhete para subir mais uma montanha...rsrs E começamos a escalada... bem mais íngreme, subidas mais agressivas e altitude elevada para ajudar. Quase MORRI. Tive que parar várias, estava com a respiração ofegante, minhas pernas tremiam, nunca chegava o CUME desta montanha... Para todas pessoas que desciam, eu perguntava se o cume estava perto e respondiam que não...rs Na foto abaixo, observem Machu Picchu lá em baixo, pequenininho.....=O Quando estava descansando um pouco já pensando na possibilidade de ficar por ali, um cara que estava descendo disse: “Só mais um pouqinho e estão prestes a vivenciar uma experiência única e a melhor vista da vida de vocês!!” E então me deu ânimo para continuar. Até que chegamos numa base, mas ainda não era o cume...Tínhamos que subir mais uns metros íngremes e então CHEGAMOS! Altitude: 3061,28m. 01h 20minutos de escalada puxada, íngreme e estava ali, entre as nuvens, numa paisagem MARAVILHOSA! Agradeci muito por ter conseguido chegar até ali e sentir na pele a brisa, o vento, visualizar as montanhas, a Huayna Pichu, Machu Picchu em miniatura, o rio principal, tudo muito lindo. Aproveitamos cada minuto ali em cima e só partimos porque fomos avisados que dentre 30 minutos, a visita estaria se encerrando. Foto abaixo: Vista de cima do sítio arqueológico e a Huayna Picchu logo atrás. Descemos, aproveitamos um pouco mais o sitio arqueologico e voltamos (a pé) para Aguas Calientes. Foi tempo de encontramos algum local para almoçarmos e pegarmos nossas mochilas no Hostel para partir de trem até Ollantaytambo e de lá, de ônibus até Cusco. DICA: Para quem escolheu voltar de trem para Cusco, pudemos deixar nossa mochila no Hostel e subir Machu Picchu sem peso. Quem optou por voltar para Cusco de ônibus, teve que levar seus pertences e fazer a subida (dobrando o cansaço, acredito eu), já que não voltariam mais para Aguas Calientes. Então, se quiser subir a pé Machu Picchu, sem o peso da mochila, opte por voltar de trem, na hora de fechar seu pacote. Voltamos de trem executivo, com direito a serviço de bordo. Foi bem rápido, porque capotei de sono e dormi o trajeto todo, então não sei quanto tempo fiquei dentro do trem...rs Descemos em Ollantaytambo e já havia uma pessoa para nos pegar e nos levar até Cusco – este serviço está incluso no pacote. Na estação é muito tumultuado, muitos taxistas oferecendo corrida, milhares de pessoas com placas na mão com nomes escritos. Guido já tinha nos avisado, que na volta haveria uma pessoa com uma placa com o nosso nome escrito. Encontramos o nosso facilmente, mas um casal que estava no nosso grupo, não estava conseguindo achar o seu translado e orientamos para que ligasse na agência onde fecharam o tour e não sei como ficaram, pois tivemos que partir. Chegamos em Cusco, quase às 23hs na praça central e caminhamos até o nosso Hostel, que era pertinho, super bem, cansados, mas satisfeitos e felizes com essa experiência inesquecível de pura aventura. Super recomendo! Beijos! Clá