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Duração: 7 dias, passando a primeira e a última noite em Palmas. Veículos: Duster 1.6 (Movida), Renegade 1.8 (Unidas). 09 pessoas. Acesso aos atrativos sem carro 4x4: Ao fim do texto há uma lista dos atrativos visitados e especificações sobre o acesso. Época do Ano: Fim da estação chuvosa, início da estação seca. Caíram apenas algumas gotas de chuva durante a semana. Roteiro básico: Palmas – Ponte Alta – Mateiros – cidade de Rio da Conceição – Pindorama do Tocantins – Palmas. Foram percorridos cerca de 1200 km. Custo por pessoa: cerca de 800 reais + passagem aérea. O valor total da viagem foi contabilizado e dividido entre as 09 pessoas do grupo pelo aplicativo Tricount. Nesses 800 reais considera-se quase tudo o que foi gasto, inclusive passeios, camping, hostel, almoços, aluguel de carro e combustível. Domingo, 29/04. Palmas, Praça dos Girassóis, Praia da Graciosa, Hostel Aconchego. Aluguel de Veículos Alugamos a Duster pela Movida. Foi pago 926 reais pelos 7 dias; a Movida não oferece franquia reduzida, sendo que o valor é de 1800 reais e caso o dado ao veículo seja menor do que esse, paga-se o valor do concerto. Me ofereceram seguro contra terceiros, seguro contra pneu furado e vidros, porém não achei nenhum deles vantajoso. O outro veículo foi alugado na Unidas, lá eles oferecem o Renegade. Há uma vantagem: a franquia reduzida, que aumenta o valor do aluguel, porém a franquia fica por 500 reais. O valor total pago pelos 7 dias foi de 1400 reais. Mas porquê a busca pela franquia reduzida? Já prevíamos que as estradas de terra, pedra e areia fossem danificar esses veículos, especialmente o Renegade, que é mais baixo e que não possui um local feito pra que se amarre a corda ou cinta pra viabilizar o reboque. A Duster possui um ferro com um furo no meio, tanto na dianteira como na traseira que facilita muito o reboque. Porquê não alugar uma 4x4? É simples, em Palmas o valor da 4x4 era quase 5 vezes maior que o da Duster e do Renegade, por volta de 4.500 reais durante o mesmo período de uma semana. Conhecendo Palmas Cheguei em Palmas cerca de 06 horas antes do resto do grupo, aproveitei pra conhecer a cidade, apesar de não achar muita coisa pra se fazer por lá. Conheci o Palácio do Araguaia, de fato bem bonito. Próximo a ele ficam dois monumentos em homenagem a Luis Carlos Prestes e à Coluna Prestes. Após o passeio cultural, achei legal ir conhecer as praias que margeiam o Rio Tocantins. Elas em geral são cercadas por uma rede que impede a entrada das Piranhas (ainda bem hahaha). Conheci a Praia da Graciosa, é simpática, mas não é grande coisa; pude me refrescar enquanto esperava o resto do pessoal. A cidade de Palmas parece uma USP gigante, pra quem conhece a Cidade Universitária... São inúmeras rotatórias e avenidas. As avenidas se estendem por muitos quilômetros, não há trânsito, é uma cidade planejada. Hospedagem Ao fim da tarde, fui atrás de um lugar pra ficarmos a primeira noite em Palmas. O primeiro lugar que fui, adorei! É o Hostel Aconchego (foto 1). Fiz o percurso entre o Aeroporto e o Hostel em cerca de 25 a 30 minutos. O lugar é bem bonito e aconchegante (hahaha é verdade), há uma rede do lado de fora, cadeiras e mesinhas. Do lado de dentro é muito limpo e organizado. Pagamos por volta de 40 reais por pessoas, com direito a um ótimo café da manhã – com uma série de ingredientes locais, um suco de Cajá maravilhoso, goiabada... meu deus hahahaha – e as ótimas dicas e conversas com a Ariela, moça que nos recepcionou no Hostel. Gostamos tanto do local que passamos nossa última noite lá, novamente Foto 1: Em frente ao Hostel Aconchego, com a Ariela (a esquerda). Feira Local A nossa janta foi numa feira local, pra mim o melhor lugar de Palmas. Pudemos encontrar muita comida boa e barata, além de artesanato feito com o capim dourado – num preço muito mais em conta do que se encontra no Jalapão. Na feira há muitos tipos de caldos, um que é muito bom e local é o Caldo de Chambari (R$ 7,50) (foto 2). Nós gostamos também de um prato que chama Jantinha, onde vem MUITA carne picada, arroz e feijão tropeiro (R$ 10,00). Foto 2 Vale lembrar que passamos em um supermercado e garantimos mantimentos pra quase toda a viagem... muita água, miojo e pão! Hahahahah 30/04 Ponte Alta – Dunas do Jalapão (Antes de Mateiros), via TO-255. Passeios do Dia: Cachoeira do Lajeado. O café da manhã no Hostel começava as 07. Saímos um pouco tarde, por volta das 09 horas de Palmas, uma vez que paramos numa loja de pesca pra comprar fogareiro. Fomos em direção a Ponte Alta, lá abastecemos o carro e seguimos sentido Mateiros pela TO-255. Quando falo o nome das estradas, não é porque está indicado, mas só pra vocês acharem elas no Google haahha A ideia inicial era ir para a Cachoeira da Velha, a 30 km da estrada principal, e terminar o dia nas Dunas, a 6 km da estrada principal. Não sabemos se carro sem ser 4x4 chega a Cachoeira da Velha, por ser muito longe deixamos de ir. Em relação as dunas, os 6 km seriam feitos a pé, não fosse a pick up que nos ofereceu carona na caçamba. Há um camping em frente à entrada das Dunas, cuja diária é 25 reais por pessoa. Passamos a noite por lá. Eles servem almoço, deve ser em torno de 30 a 35 reais, porém ficamos com o nosso miojo... o moço disse que seria complicado fazer a janta, pois não havíamos avisado que iríamos jantar lá, e então ele teria que matar a galinha ainda... ok né De fato, o que fizemos foi ir a Cachoeira do Lajeado (Foto 3), chegamos lá com certa tranquilidade sem carro traçado, além do fato do caminho até ela ser curto. A cachoeira é mais legal do que as fotos que vimos pela internet, talvez as pessoas tenham ficado apenas nas primeiras quedas.... Há uma pequena trilha, que qualquer pessoa com básico preparo físico consegue fazer e chegar no poço da cachoeira, onde há a maior queda. Foto 3 Terminamos o dia na frente das dunas, porém chegamos após o anoitecer. Atolamos algumas vezes, a maioria delas bastava alguém empurrar pra desatolar. Em um dos casos, um guia que passou com turistas numa caminhonete 4x4 nos salvou! 😃 O camping em questão era o da Dona Benita (Foto 4). Senhora muito simpática, com uma ótima cachaça 51 com Jalapa, uma batata da região. Foto 4: A cachaça fez efeito Tempo de Viagem Palmas-Ponte Alta-Dunas Não consigo lembrar exatamente quanto tempo demoramos no percurso Palmas-Ponte Alta-Dunas, o que é certo é que curtimos uma cachoeira ótima (por cerca de 2 horas) no meio do caminho, e que saímos de Palmas as 09 horas da manhã e chegamos nas dunas por volta das 19 horas da noite. Condição das estradas A estrada de asfalto que liga Palmas a Ponte Alta é ruim. Por vezes é um tapete, do nada há tantos buracos que você tem que escolher o menor e passar por cima. Tem que ir de vagar. A estrada que liga Ponte Alta a Mateiros passa pelo acesso a Cachoeira da Velha, pela Cachoeira do Lajeado, e pelas dunas é a pior do Jalapão, complicadíssimo para carros não traçados. Apenas pra explicar o que torna essa estrada (TO-255) complicadíssima: Os carros atolam quando passam pela Areia (foto X), pelo menos na época seca o problema não é lama. Além disso há inúmeras pedras e verdadeiros blocos na pista. Em um dos trechos, há um morro, onde passar por ele é tão complicado que colocaram um pouco de asfalto nesse trecho; o problema é que há tantos blocos antes do asfalto, e um degrau tão grande entre o asfalto e a pista de “terra” que tivemos que fazer uma força tarefa pra melhorar a pista e os carros passarem (fotos 5 e 6). Foto 5 Foto 6: Haviam blocos de pedra muitos grandes logo antes de um pequeno trecho asfaltado, exatamente pelo relevo ser íngreme nessa porção da rodovia que liga Ponte Alta a Mateiros. 01/05 Ponte Alta – Mateiros, via TO-255. Passeios do dia: Mirante do Espírito Santo, Cachoeira do Formiga. Para ver o nascer do sol no Mirante do Espírito Santo, saindo das dunas, acordamos 03:30, desmontamos as barracas, e saímos do Camping as 04:00.. 04:20. Atolamos algumas vezes logo após a saída do camping hahahaha, chegamos rapidamente ao acesso da trilha. Sem carro 4x4 não vale a pena pegar essa acesso, mas sim estacionar na própria estrada principal e percorrê-lo a pé, é muito curto. Não sabíamos disso, fomos de carro e a Duster atolou (foto 7); o Renegade conseguiu voltar e ficou pela rodovia. Foto 7: Duster atolada no acesso à partir da estrada principal para a Trilha do Mirante do Espírito Santo. Abandonamos o carro (Foto 8 ) no acesso. A trilha é bem pesada, porém curta. É pesada pois é muito íngreme. Foto 8: O carro acima, na rodovia principal é o Renegade. No meio do caminho é a Duster, atolada. Na parte inferior da imagem, estão os carros das agências de turismo. Um moço nos salvou ao nos desatolar! 😃 Suponho que a tenha subido em cerca de 30 minutos, parei pra descansar algumas vezes. É importante levar lanterna. É possível demorar muito mais do que 30 minutos pra fazer essa subida, é necessário estar em boa forma. Foto 9: O nascer do sol é mais bonito pra quem tá atolado ahahahha não nos rendemos à mafia da 4x4 Foto 10: descida do Mirante do Espírito Santo Foto 11: Outra vista da mesma trilha... parece que a descida da Serra do Espírito Santo é mais bonita do que a vista do mirante em si... Lá em cima há a possibilidade de fazer uma outra trilha, de mais 3 km, onde se tem acesso a outra vista – das dunas e a erosão que dá origem às dunas. Não sabemos se é legal ou não, descemos rapidinho pra pedir ajuda a alguma caminhonete 4x4! Após desatolar, fomos rapidinho pra Mateiros, reabastecemos o tanque (gasolina por R$ 5,60, em Palmas é R$ 4,60). Fizemos breves reparos no parachoque, com enforca gato... pois descobrimos que alguns parafusos caíram, e um pedaço quebrou – isso nos custou ao fim da viagem R$ 500,00. Em Mateiros achamos uma Padaria, lá comemos demais, e gastamos de menos! O pão na chapa era 1 real, café 1 real... coisa assim... tinha suco de laranja, bolo, tudo muito ótimo! Partimos pra Cachoeira do Formiga, sentido São Felix, que fica mais a norte. A estrada (TO-247) que liga Mateiros a São Felix é, como quase todas, de terra. Seu estado é incomparavelmente melhor do que a que liga Mateiros a Ponte Alta. Na Cachoeira do Formiga o esquema é R$ 30,00 camping + cachoeira. Só a cachoeira fica por R$20,00. Acampamos por lá mesmo. Curtimos a Cachoeira o resto do dia... almoçamos por lá, mas isso não vale a pena: R$ 35 reais por pessoa, não veio tanta comida assim. O legal dessa cachoeira é que não há limite de tempo, nem de pessoas. Boa parte do tempo ficamos lá sem ninguém mais. Pudemos inclusive aproveita-la de noite, pois há uma luz no local! O camping é meio precário, mas foi tranquilo. Não tivemos coragem de usar o chuveiro com shampoo e sabonete, pois isso iria diretamente para um córrego. O som da cachoeira durante a noite é ótimo. Foto 12: Cachoeira do Formiga Foto 13: Cachoeira do Formiga Foto 14: Cachoeira do Formiga 02/05 Nascente(“fervedouro”) Buritizinho, Ceiça e Dunas. Acordamos ainda na Cachoeira do Formiga, desmontamos nossas barracas e partimos pro Buritizinho, posteriormente para o Ceiça e terminaríamos o dia nas dunas. O acesso aos dois fervedouros é tranquilo sem carro 4x4. O fervedouro do buritizinho é pequeno, a água é muito transparente. Vê-se ao fundo a água “ferver”. Paga-se R$ 15 ou 20,00... pudemos ficar lá um bom tempo, só tinha um casal fora o nosso grupo. Tem um rio bem legal lá também, a água é bem límpida. Minha opinião pessoal em relação aos “fervedouros” é que eles na verdade são nascentes, muitas vezes devem cavar pra que se faça essas piscinas – apenar de chamarem por fervedouros, na verdade a água não é quente, é apenas uma nascente. O do buritizinho é pequeno, mas dá pra nadar um pouco e rende boas fotos. Partimos pra nascente do Ceiça, é mais legal que o Buritizinho, porém bem mais cheia. R$ 20 reais, 15 minutos... Parte do grupo nadou lá, parte do grupo nadou no riozinho do lado de grátis ahahhaha Acho que vale muito a pena quando vazio! Almoçamos em Mateiros, num restaurante logo ao lado de um mercadinho! Foi bem barato... algo em torno de 15 reais, foi ótimo. Partimos pras dunas umas 15:00, chegamos ao final da tarde, nenhum atolamento no caminho ahahha. Fomos começar nossa jornada de 6 km pra ir a pé, 6 km pra voltar. Parte do nosso grupo conseguiu uma carona numa caminhonete de um guia muito simpático, o passeio na caçamba foi muito melhor do que dentro de qualquer carro... que visual (foto 15). Foto 15: Eunuco e Juru divando da caçamba... nem precisou descer pra tirar foto Pra voltar das dunas, os guardas do parque deram carona pra todo mundo! As dunas (foto 16) devem ser visitadas mais cedo, desde o começo da tarde até o final da tarde. Há uma série de lagoas ao fundo que podem ser visitadas, não tivemos tempo. Além do que, as próprias dunas já são muito impressionantes! Foto 16: Pinga divando nas dunas. Serra do Espírito Santo ao fundo. Descemos das dunas e pensamos se íamos dormir novamente no camping em frente. Decidimos ir pra Mateiros e acampar na pousada e camping Toinha. O preço foi R$ 20,00 por pessoa. 03/05 Serras Gerais: Viagem para Dianópolis e Rio da Conceição. Passeios: Lagoa da Serra Partindo de Mateiros, saímos pela TO-247 sentido Pedra da Baliza, já na fronteira com a Bahia. Ao chegar lá viramos a direita na BA-458 sentido Panambi. Passamos por um infinito latifúndio, monocultura: soja. Uma estrada não assinalada no mapa do Google, perfeitamente asfaltada, nos levou diretamente para Dianópolis. Em Dianópolis deve-se abastecer o carro, pois não há posto de gasolina em Rio da Conceição. Entre Dianópolis e Rio da Conceição é cerca de 30 minutos. De Rio da Conceição a Lagoa da Serra, mais 1 hora. Apesar de termos saído cerca de 08:00 da manhã de Mateiros, só chegamos na Lagoa da Serra 15:00. Uma grande confusão foi criada na internet, em vários lugares a Lagoa da Serra foi citada como sendo a mesma que a Lagoa Bonita. Deixo claro que são lugares diferentes. Vale-se ressaltar que a Lagoa Bonita está fechada. A Lagoa da Serra (Foto 17) fica na cidade de Rio da Conceição, seu acesso é possível sem carro 4x4, e em seu estacionamento vimos vários carros de passeio comuns. O lugar é muito bonito. A água é bem transparente, e a visão da serra é impressionante. Foto 17: Galerinha na Lagoa da Serra. O Stand-Up foi emprestado por uma moça muito legal, dona do Restaurante Quintal da Serra e de uma agência de turismo em Rio da Conceição. Ela aluga Stand Up, e acho que vale muito a pena! Foto 18: Capa de disco Por fim, apesar de não haver nenhuma placa em nenhum lugar, tivemos que pagar 20 reais por pessoa por ficar na Lagoa da Serra. Achamos um PF de 12 reais em Rio da Conceição, ótimo. Ao lado dele ficamos na Pousada Brandão, o dono chama Márcio e me deu várias dicas. Negociamos o valor por estarmos em 9... queríamos acampar exatamente pra abaixar o valor, ele nos fez um desconto e pagamos 35 reais ao invés de 40! 04/05 Viagem pra Pindorama do Tocantins, Passeios: Cachoeira da Fumaça e Lagoa do Japonês Partimos de Rio da Conceição por volta das 09 da manhã. Tomamos café da manhã numa padaria onde tudo era muito barato... café 1 real, pão na chapa 1,50... Após uma hora de viagem em estrada de chão, chegamos à Cachoeira da Fumaça (foto 19); pra achar o local exato perguntamos numa casa, antes de uma ponte. Não há placas. Foto 19: A cachoeira da Fumaça tem uma queda bem alta, muito forte. Não é possível nadar nela, apenas em partes do rio um pouco mais acima. É bem bonita, tem um arco-íris permanente. É uma parada rápida durante a viagem. Voltamos à estrada em direção a Pindorama, numa única bifurcação pegamos a esquerda, não há placa. Chegamos lá por volta das 14:30. Comemos um PF barato de 12 reais, partimos pra Lagoa do Japonês. O caminho entre Pindorama do Tocantins e a Lagoa do Japonês é relativamente bem sinalizado e simples. Todo mundo conhece, basta perguntar caso seja necessário. É um caminho de 30 km entre a cidade e a lagoa. A partir de certo momento a estrada passa por uma pequena serra, muito íngreme. Alguns córregos são cortados no meio do caminho, tanto a Duster quanto o Renegade desceram sem maiores dificuldades. Durante a descida me questionei se os carros subiriam, mas subiram tranquilamente. Inclusive no estacionamento da Lagoa do Japonês havia: HB-20, Civic, uma Mercedez esportiva. Não me perguntem como esses carros chegaram lá, eu não sei... ahahhaha Foto 20: Lagoa do Japonês Foto 21: Lagoa do Japonês Foto 22: Lagoa do Japonês Foto 23: Há uma caverna na Lagoa do Japonês Foto 24: Júlio dentro da Caverna; é possível entrar em partes que não estão submersas. Atrativos e Acessos sem 4x4 (não traçados): A ordem é de acordo com o nosso roteiro; Estrada Ponte Alta-Mateiros: Cachoeira do Lajeado Chegamos sem maiores problemas até a cachoeira, é um acesso a partir da rodovia principal. É sinalizado. Há um córrego que passa em terreno bem arenoso, fui andando antes do veículo para saber se afundava; não afundava. Na época das chuvas as condições de acesso podem mudar. Estrada Ponte Alta-Mateiros: Serra do Espírito Santo Não entre na estradinha de acesso à trilha sem veículo 4x4. Estacione na estrada principal que liga Ponte Alta a Mateiros e ande até o início da trilha, deve ser cerca de 300 metros. Estrada Mateiros São Felix: Cachoeira do Formiga Chega sem veículo 4x4 pois há uma parte da estrada mais recente, onde os veículos passam com tranquilidade. Não vá pelas partes onde há areia, é possível evita-las com tranquilidade. Estrada Mateiros São Felix: “Fervedouro” Buritizinho Veículos não traçados chegam tranquilamente. Estrada Mateiros São Felix: “Fervedouro” Ceiça Veículos não traçados chegam tranquilamente. Estrada Ponte Alta-Mateiros: Dunas Estacione na entrada da rodovia de acesso. Só chegam até as dunas veículos 4x4. Você pode dar a sorte de pegar carona em algum veículo 4x4 que passe pelo caminho. São cerca de 4 km para ir, 4 km para voltar. Na volta é quase certeza que os guardas do parque forneçam carona. Cidade Rio da Conceição: Lagoa da Serra Veículos não traçados chegam com tranquilidade, ao menos na época seca. Cidade Pindorama do Tocantins: Lagoa do Japonês Veículos não traçados chegam com tranquilidade. Porém é ideal que o veículo seja alto, é necessário cruzar alguns córregos no caminho. Vi um HB 20, um civic, e uma Mercedez esportiva no estacionamento do local, eu não sei como eles chegaram, mas sei que é possível. Estrada entre Pindorama do Tocantins e Ponte Alta: Pedra Furada Há uma estrada de acesso, sinalizada, para a pedra furada. Tem bastante areia e é preciso tomar cuidado para não atolar.
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A ideia inicial era fazer uma viagem apenas para o Jalapão. Após ver a diferença dos preços dos voos para Brasília e Palmas e também ver os atrativos das Serras Gerais e Chapada dos Veadeiros, decidimos ir por Brasília. Inicialmente iríamos em três pessoas, mas uma pessoa teve um imprevisto e fomos apenas eu e um amigo. Não queríamos contratar guias, então baixei os mapas do Tocantins e de Goiás no app Wikiloc, além de salvar várias trilhas das atrações que queríamos conhecer. Chegamos dia 20/11/20 em Brasília. O CARRO 90% do material sobre o Jalapão que há na internet diz que um 4x4 é imprescindível para viajar pelo Jalapão. Acontece que alugar um 4x4 é caro e difícil, pois muitas locadoras não tem esse tipo de veículo. Li que na época das chuvas as estradas ficam melhores pois a areia fica mais compacta. Sendo assim, decidimos arriscar e ir com um SUV 4x2. Pegamos uma Duster automática e ela foi excelente. Para enfrentar a areia, é mais importante que o carro seja alto do que potente ou 4x4. Se as rodas não tocarem o chão, nada disso importa. O aluguel do carro foi na Unidas, mas feito através do serviço de concierge do mastercard (valeu, nubank). Conseguiram o melhor preço de todos e fechamos com eles. Dito isso, recomendo cautela com a Unidas. A reserva com eles parece não servir de nada. Cheguei na locadora e não havia nenhum SUV disponível, mesmo eu tendo feito a reserva com mais de um mês de antecedência. Chegaram a me oferecer um Uno. E eu não era o único nessa situação. Claramente um descaso. Depois de horas de espera, algum cliente devolveu a Duster que pegamos e pudemos seguir viagem. De forma resumida, o roteiro foi o seguinte: Roteiro executado Trajeto de carro Dia 1: Brasília - Alto Paraíso de Goiás Perdemos tempo em Brasília esperando o carro da Unidas. Almoçamos no Coco Bambu do Park Shopping: camarão para duas pessoas por 50 reais. Comida excelente e bem servida, foi nosso jantar também. Pegando o carro, passamos num supermercado pra comprar água e algumas comidas. Depois fomos para Alto Paraíso, estrada boa até lá. Ficamos na pousada Espaço Naves Lunazen. Lugar bonito e bom café da manhã, mas o quarto estava um pouco sujo. Pode ser porque há muito tempo não recebiam hóspedes. Em Alto Paraíso gostamos do ambiente da Área 51. Gastos Aluguel do carro R$990,00 Pousada Espaço Naves Lunazen R$230,00 Almoço no Coco Bambu R$85,27 Supermercado R$102,85 Uber p/ o shopping: R$30,00 Área 51 R$19,90 Dia 2: Alto Paraíso de Goiás - Aurora do Tocantins O planejamento era fazer a trilha do Mirante da Janela e o Vale da Lua, depois seguir para Aurora. Cachoeira do Abismo Mirante da Janela Gastamos menos de 3h para ir e voltar na trilha do Mirante, que ainda tem a Cachoeira do Abismo no meio do caminho. A queda d'água das cachoeiras era impressionante. Almoçamos no Restaurante Sabor do Cerrado e nesse momento pegamos chuva. Fomos até o Vale da Lua, mas não nos deixaram entrar por conta de ter chovido. O plano B foi seguir pra Aurora mas parando no Poço Encantado no meio do caminho. Lá pode-se tomar banho e a queda d'água era considerável. Seguimos pra Aurora, novamente em boa estrada. Poço Encantado Em Aurora eu havia reservado um quarto na Pousada 21 (falei com a Fernanda pelo WhatsApp). Na cidade de Aurora só vimos igrejas e um mercadinho abertos, nenhuma opção para jantar. A pousada fica perto do Rio Azuis e por sorte também tem um restaurante com o mesmo nome. Chegamos lá por volta das 21h e comemos muito bem. Por lá, não tínhamos sinal de celular e o wifi funcionava só às vezes. A pousada era simples mas boa. Gastos Pousada 21 R$160,00 Almoço R$17,50 Entrada no Poço Encantado R$60,00 Combustível R$65,00 Jantar no Restaurante 21 R$45,00 Dia 3: Aurora do Tocantins - Dianópolis Pela manhã visitamos o Rio Azuis. Mesmo com a chuva durante a noite, a água estava cristalina. Da pousada até o rio são menos de 5 min a pé. Vale a pena chegar bem cedo, pois o lugar lota. O ponto ideal para banho fica dentro do Restaurante e Pousada Recanto dos Azuis. Rio Azuis A ideia era conhecer a Praia do Pequizeiro em Aurora. Apesar de ter o caminho salvo no wikiloc, disseram que era necessário um guia para que a estrada até lá fosse liberada, por ficar numa propriedade privada. O local também não tem nenhuma infra estrutura. Acabamos indo pra Praia do Puçá, onde havia almoço e quiosques. O lugar é bem agradável, mas acredito que a Praia do Pequizeiro seja mais bonita. Praia do Puçá Ainda passamos pelas cachoeiras do Escorrega do Betim. Boa parada no caminho pra Dianópolis, com alguma estrutura de comidas e bebidas, além das cachoeiras. Escorrega do Betim Finalmente seguimos pra Dianópolis. Estradas boas até lá. Ficamos no Mosaico Hotel, que foi ok. De lá dá pra ir a pé até o restaurante La Boca, que tem muitas opções no cardápio e boa comida. Gastos Moisaco Hotel R$135,00 Entrada no Recanto dos Azuis R$30,00 Combustível R$239,00 Entrada no Escorrega do Betim R$30,00 Restaurante La Boca R$62,00 Dia 4: Dianópolis a Mateiros Acordamos e fomos para Lagoa da Serra. Dirigi por cerca de 30 minutos, em boa estrada de asfalto, até Rio da Conceição, cidade mais próxima da Lagoa da Serra. A ideia inicial era dormir em Rio da Conceição, mas não achei acomodação lá pela internet. É uma cidade bem pequena. A estrada pra Lagoa da Serra é de terra, com alguns trechos de areia. Com cuidado, qualquer carro passa. Na Lagoa da Serra é possível acampar, além de ter aluguel de stand up paddle. Vendem bebidas, mas não há comidas. Gostamos muito da Lagoa. Lagoa da Serra Voltamos à Dianópolis e almoçamos no Restaurante Bom Sabor. Self service por quilo com churrasco, muito bom. Depois do almoço, calibrei os pneus para 22 libras e seguimos rumo a Mateiros. Os primeiros 60 km de estrada são asfaltados. Nos últimos metros de asfalto, depois de uma fazenda, pegamos uma estrada de terra pra conhecer a Fortaleza dos Guardiões. Seguimos esse tracklog, mas é uma estrada sem grandes dificuldades. Dá pra enxergar o trajeto pela vista de satélite do Google Maps também. Na prática, chega-se à beira dos paredões de pedra que possuem essas 'torres' de pedra que são visíveis até da Lagoa da Serra. Estávamos com um pouco de pressa pra não pegar estrada com chuva ou a noite e não fomos até o fim da trilha, mas foi uma visita interessante. Fortaleza dos Guardiões Voltamos pra estrada até Mateiros, agora sem asfalto. A estrada segue por uma via larga, de terra, com algumas poças d'água bem grandes. Os únicos veículos vistos eram os das fazendas de soja por ali. Passamos pela Vila Panambi (esse trecho da estrada é na Bahia), onde há a última mecânica antes do Jalapão e algumas pessoas deixam pra calibrar os pneus ali. Pouco depois a estrada piora. Longos trechos de areia, mas que pareciam ter sido recentemente melhorados por escavadeiras. O ponto de acesso à estrada pra Mateiros é bem importante e lá fizemos um grande erro. De repente havia uma cerca atravessando a estrada. Tentei um desvio pela esquerda, encontramos a cerca de novo. Pela direita conseguimos contornar a cerca e vimos até uma placa pra Mateiros. Tudo certo, seguimos em frente. Eu já havia lido que a estrada de acesso à Mateiros era péssima. Horrível. Os piores adjetivos possíveis. Chegamos então ao acesso da TO-247, que era o caminho que o Google Maps e os trajetos do wikiloc indicavam. Não havia placa e mais parecia o caminho da água da chuva. A estrada de terra onde estávamos era larga e plana. O Google mandava, a 'estrada' estava lá, entrei por aquele caminho. Claramente nenhum carro havia passado por ali nos últimos dias ou meses. O mato tomava conta da estrada e havia o risco real de uma das rodas ficar presa nos buracos da estrada. Era tão ruim quanto disseram e por isso parecia infelizmente ser o caminho certo. Conseguimos sair dali e chegar até Mateiros. Conversando com o pessoal de Mateiros, soubemos que ninguém passa por ali mais e nunca devíamos ter pego aquele acesso à TO-247. Era só ter continuado na estrada ‘boa’ onde estávamos. Trajeto no acesso à Mateiros. Fiz o caminho verde, o caminho bom é o azul Em Mateiros ficamos na Pousada Mãe e Filhas e jantamos espetinhos no animado MPA Tavares. A cidade é bem simples. Gastos Pousada Mãe e Filhas R$150,00 Entrada + Stand up na Lagoa da Serra R$50,00 Almoço no Restaurante Bom Sabor R$52,00 Combustível R$260,65 Espetinhos no MPA Tavares R$61,00 Dia 5: Mateiros Na pousada comentei da minha intenção de almoçar no Fervedouro do Rio do Sono e fomos alertados que precisaríamos reservar o almoço. A moça da pousada entrou em contato e fez a reserva pra nós. O primeiro fervedouro do dia foi o do Ceiça. Visitação em grupos de 6 pessoas, 20 min por grupo. Se não houver mais gente, esses 20 min se tornam tempo livre. Isso é padrão nos fervedouros, só muda o número de pessoas por vez, de acordo com o tamanho do fervedouro. O fervedouro é bonito, dá pra ver bem a água 'fervendo' e permite boa flutuação. Gostei bastante. Vale a pena chegar cedo pra fugir das agências de turismo, que chegam com bastante gente e acabam fazendo o tempo de espera ser grande. Vimos até uma agência chegar e desistir da visita, pois teriam que esperar demais pra que todos visitassem o lugar. Fervedouro do Ceiça Seguimos pra Cachoeira do Formiga. Lugar maravilhoso e por ser maior, não é tão ruim se houver bastante gente por lá. Depois fomos pro Fervedouro do Rio do Sono, onde tivemos o almoço com comida à vontade que reservamos. Comida boa, wifi e depois que as agências foram embora, o fervedouro vazio pra nós. Cachoeira do Prata Ali perto, na mesma estrada, seguimos pro Fervedouro do Buriti. Pra mim o mais bonito que visitamos. Água azul e muitos peixinhos na água. Se você 'desmanchar' um buriti, os peixinhos se aproximam pra comer. Boa estratégia pra eles pararem de dar mordidinhas no seu pé também. Fervedouro do Buriti Peixes comendo buriti De lá, seguimos pras dunas. Passamos novamente por Mateiros e a estrada tinha MUITAS costelas de vaca. São as ondinhas que ficam na estrada. Parecem inofensivas mas incomodam bastante. Dunas do Jalapão Por tudo que havíamos lido, não entraríamos no trecho de areia do acesso às dunas por não ter um carro 4x4. Estávamos preparados pra fazer essa parte a pé ou pegar uma carona. Acabaram nos deixando entrar de carro, disseram que a areia estava compactada e a Duster era alta o suficiente. As dunas ficam na área do Parque Estadual do Jalapão e não há cobrança para visitação. Entretanto, estão com a obrigação de ser acompanhado por um guia para entrar. Eles ficam na entrada esperando os turistas e cobram 150 reais por grupo. Achei caríssimo mas tivemos que pagar. Lá dentro, o guia pouco faz. Há um curto trajeto de carro e outro trajeto curtíssimo a pé. Sua maior função é cuidar para que os turistas não invadam uma parte das dunas que pode desmoronar. Na janta, pedimos um delivery do Malibu Burguer. Bom hambúrguer. Gastos Pousada Mãe e Filhas R$150,00 Entrada no Fervedouro do Ceiça R$40,00 Entrada na Cachoeira do Formiga R$50,00 Entrada no Fervedouro do Rio do Sono R$40,00 Almoço no Fervedouro do Rio do Sono R$88,00 Entrada no Fervedouro do Buriti R$40,00 Guia pras Dunas R$150,00 Malibu Burguer R$41,00 Dia 6: Mateiros a São Félix do Tocantins Antes de sair de Mateiros, passamos na loja Sempre Viva, onde compramos lembranças de boa qualidade. Seguimos para o Fervedouro Encontro das Águas. A estrada de acesso possui alguns pontos de areia alta, acho que pode ser uma dificuldade pra veículos mais baixos. Como havia gente no fervedouro quando chegamos, aproveitamos o tempo de espera pra dar um mergulho no encontro dos rios ali perto, que é o que dá nome ao fervedouro. O Encontro das Águas é o fervedouro com mais flutuação entre os que visitamos, com águas bem rasas e cristalinas, mas não tem muito o visual da água ‘fervendo’. O Encontro das Águas Fervedouro do Encontro das Águas Em seguida fomos para o Fervedouro do Buritizinho. O acesso é bem fácil, fica a cerca de 300 metros da estrada que liga Mateiros a São Félix. O fervedouro é muito bonito, mas por ser mais profundo, não dá pra sentir muito a flutuação. Junto com o Fervedouro do Buriti, é um dos mais azuis que fomos. Além do fervedouro há um rio onde pode-se mergulhar e usar um balanço pra pular na água. Dali fomos a pé até o Restaurante e Camping Rota 110, que oferece almoço sem reserva, além de ter uma boa estrutura de camping, com redes, banheiros, uma pequena vendinha e wifi. Fervedouro do Buritizinho Depois seguimos para São Félix, que é ainda menor do que Mateiros. Ficamos na Pousada Encantos do Jalapão. Boa pousada, mas em São Félix acho que vale a pena procurar ficar na Pousada Bela Vista, pelo diferencial de ter o fervedouro dentro dela. Durante a noite não encontramos muitas opções para comer, mas o espetinho na praça nos satisfez. Gastos Pousada Encantos do Jalapão R$180,00 Combustível R$115,00 Entrada no Fervedouro do Buritizinho R$40,00 Almoço no Restaurante Rota 110 R$95,00 Espetinhos R$34,50 DIA 7 - São Félix do Tocantins - Ponte Alta do Tocantins De manhã fomos aos fervedouros Bela Vista e Alecrim. São os maiores que visitamos. O do Bela Vista conta com uma torre ao lado do fervedouro, que permite tirar fotos do alto. Não sei se foi pelo tempo nublado, mas não achei nenhum dos dois fervedouros muito bonitos, apesar de grandes. Fervedouro Bela Vista Fervedouro do Alecrim Saindo do Alecrim, fomos almoçar em São Félix. Chegamos 12:05 no Restaurante e Petisco Bom Sabor, que disse que já não servia mais almoço naquele dia, só funcionou até meio dia. Nos recomendou ir ao Restaurante Dunas, que já estava guardando as panelas quando chegamos. A dona, simpática, nos serviu almoço mesmo assim. 35 reais por pessoa, comida caseira e boa conversa. Ela nos explicou que entre 12h e 14h a cidade toda fecha porque as pessoas dormem depois do almoço. De lá seguimos viagem pra Ponte Alta. Resolvemos pegar a Estrada da Taboca pra chegar até Ponte Alta. É uma espécie de atalho, mas sem sinalização e em condições não muito boas (pegamos alguns trechos com areia bem alta, por sorte eram descida no sentido em que fomos). Seguimos o caminho no wikiloc, passando pelo Restaurante da Dona Irani, onde conhecemos o Dindim, um veado filhote que vive por lá. Dona Irani serve almoço, vende bebidas e tem wifi (!). Dindim A próxima parada foi no Cânion Sussuapara. Não achei nada imperdível, eu não desviaria meu roteiro pra passar por ali. Ao meu ver, o ideal seria dormir em Pindorama do Tocantins nesse dia, mas Pindorama é uma cidade bem pequena e não consegui encontrar acomodação por lá. Cânion Sussuapara Ponte Alta é uma cidade bem maior que Mateiros e São Félix, com maior oferta de comércio e restaurantes. Recomendo o Restaurante Tamboril. Ficamos na Pousada Bicudo, com boa estrutura e bom café da manhã. Gastos Pousada Bicudo R$160,00 Entrada no Fervedouro Bela Vista R$50,00 Entrada no Fervedouro do Alecrim R$40,00 Almoço no Restaurante Dunas R$90,00 Entrada no Cânion Sussuapara R$40,00 Jantar no Restaurante Tamboril R$48,00 Dia 8: Ponte Alta De manhã, fomos pra Lagoa do Japonês. Há asfalto apenas entre Ponte Alta e Pindorama. O acesso pra Lagoa do Japonês tem uma parte de ‘serra’ bem ruim e que exige cuidado, mas qualquer carro passa. Na Lagoa do Japonês eu recomendo o aluguel de sapatilhas de mergulho por dois motivos: as pedras da lagoa são bem pontiagudas e há muitos peixinhos que ficam beliscando a pele do seu pé o tempo todo. O aluguel é logo na entrada e 10 reais é um preço ok pra evitar esses dois incômodos (pelos quais eu passei). Servem almoço por preços razoáveis lá também. No meio do caminho existem alguns restaurantes e almoçamos no Restaurante da Dona Minervina, por recomendação de amigos que fizemos no caminho. Lagoa do Japonês Na volta para Ponte Alta, pegamos a entrada pra Pedra Furada. O tempo nublado não deixou que pegássemos o por do sol na Pedra Furada, tornando a visita por lá bem rápida. Pagamos pelo roteiro ‘completo’, que inclui a visitação no topo de um morro chamado de Talhado das Araras. O Talhado fica há uns 2 ou 3 quilômetros do estacionamento da Pedra e o dono da propriedade vai como guia. Não é algo imperdível mas foi uma boa forma de preencher a tarde que estava livre. Acredito que gastamos mais de 1 hora no Talhado. Retornamos pra Ponte Alta, comi um pastel e visitei uma boa loja de capim dourado no centro. Pedra Furada Talhado das Araras Gastos Pousada Bicudo R$160,00 Combustível R$137,00 Entrada na Lagoa do Japonês R$60,00 Almoço no Restaurante da Dona Minervina R$70,00 Entrada na Pedra Furada e no Talhado das Araras R$60,00 Dia 9: Ponte Alta a Alto Paraíso O planejamento do dia era acordar cedo pra passar no Arco do Sol e no Cânion Encantado, seguindo pra Chapada dos Veadeiros depois. Na Pedra Furada fomos informados da necessidade de guia pra conhecer o Cânion Encantado. Checamos no site deles e parece ser esse o caso. Teríamos que encontrar um guia em Ponte Alta que tivesse meio de locomoção próprio, pois não retornaríamos pra cidade depois da visita. Pela logística e pelo custo (e por achar que a obrigatoriedade do guia era desnecessária), optamos por não passar no Cânion Encantado, apesar de ser um lugar que eu queria conhecer. Dessa forma, seguimos caminho pra Chapada dos Veadeiros passando por Chapada da Natividade e Conceição do Tocantins. Não escapamos de pegar alguns quilômetros de estrada de terra depois de Pindorama, mas depois disso as estradas eram boas. Almoçamos na Churrascaria Ribeiro e tivemos uma viagem tranquila até Alto Paraíso. Dessa vez, ficamos no Hostel Catavento. Boa recepção e quarto limpo. Jantamos um risoto no excelente Zu's Bistrô. Gastos Hostel Catavento R$162,00 Combustível R$221,00 Almoço na Churrascaria Ribeiro R$50,00 Janta no Zu’s Bistrô R$93,00 Dia 10: Alto Paraíso Com o tempo aberto, fomos pro Vale da Lua. Incrível. Imperdível. Tem uma prainha no final onde você pode passar um bom tempo se quiser. Era um dos pontos que eu mais queria conhecer e foi além das expectativas. Vale da Lua Em São Jorge almoçamos no Restaurante Buritis. Tem cardápio a la carte mas o diferencial é o macarrão no estilo Spoleto, montado por um simpático cozinheiro. Por 23,90 você pode até repetir. Nos demoramos no almoço e isso atrapalhou o planejamento da tarde. A maioria das cachoeiras não permite acesso depois das 15h. Acabamos na Cachoeira dos Cristais, que eu achei pouco interessante. Em Alto Paraíso comemos na Vendinha 1961, bom ambiente e boa comida. Gastos Hostel Catavento R$162,00 Entrada no Vale da Lua R$40,00 Almoço no Restaurante Buritis R$56,00 Combustível R$80,00 Entrada na Cachoeira dos Cristais R$40,00 Janta na Vendinha 1961 R$59,10 Dia 11: Alto Paraíso a Brasília De manhã fomos até a Catarata dos Couros. Seguimos um trajeto no Wikiloc mas dá pra seguir só pelo Google Maps. São alguns quilômetros em estrada de terra até chegar no estacionamento, depois uma trilha de cerca de 4km. Antes de chegar nas quedas principais, há a Cachoeira da Muralha. Recomendo fazer a trilha até o mirante final e só depois parar pra tirar fotos. Conforme você avança na trilha, vai pegando vistas cada vez melhores. Depois de chegar até o final, você pode escolher melhor onde parar. Pra chegar ao mirante, segui esse tracklog. Cachoeira da Muralha As várias (e enormes) quedas da Catarata dos Couros A Catarata dos Couros superou muito as minhas expectativas. As quedas são enormes e nessa época do ano o volume de água era bem impressionante. As pessoas costumam pular das pedras, mas como eu não sabia o local exato onde isso é feito, não me arrisquei. O estacionamento da Cachoeira não cobra nada, mas pedem uma contribuição. Na chegada, você pode pedir pra reservar o almoço num restaurante ali perto. Vendem sucos e refrigerantes também. Deixamos pra comer em algum restaurante na estrada mas só encontramos um lugar que vendia pastel muitos quilômetros a frente. Saindo da Catarata dos Couros, seguimos pra Brasília. Dormimos na casa de amigos, limpamos e devolvemos o carro. Fim de viagem. Gastos Bebidas e contribuição no estacionamento da Catarata dos Couros R$20,00 Almoço na estrada R$21,00 Limpeza do carro R$45,00 Combustível R$153,77 CONSIDERAÇÕES FINAIS ROTEIRO O trajeto foi desenhado pra evitar a estrada entre Ponte Alta e Mateiros, pois li em vários relatos que era o pior trecho do Jalapão. De fato, pra quem eu perguntei sobre essa estrada por lá, disseram que estava bem ruim e que eu teria dificuldade pra passar lá de Duster. Também disseram que é mais fácil passar no sentido de Ponte Alta a Mateiros, pois pega mais descidas. Na Chapada dos Veadeiros, dormimos sempre em Alto Paraíso, mas acredito que seria melhor dormir em São Jorge. É uma vila simpática e fica mais perto da maioria das atrações da Chapada. Vou deixar aqui a foto de um mapa com as principais atrações da região. Achei bem útil. FERVOUROS DO JALAPÃO No total visitamos 7 fervedouros. Acho que foi um exagero, os últimos fervedouros já não encantavam mais. Eu diria que visitar três fervedouros é suficiente. O do Ceiça é bonito e tem boa flutuação, o do Buriti é lindo e o do Encontro das Águas é o que tem mais flutuação entre todos. Os fervedouros de São Félix são os maiores do Jalapão, mas não achei tão bonitos nem imperdíveis. ESTRADAS Foram muito boas fora do Jalapão. Lá dentro, muita areia, costela de vaca e trepidação no carro. Tivemos muita sorte com as condições das estradas. Choveu alguns dias antes de irmos e enquanto estávamos lá, o tempo ficou aberto. Uma chuva poderia complicar bastante o trajeto de Dianópolis até Mateiros, deixando a estrada bem lisa. Em relação à areia, os piores trechos foram no acesso às dunas, ao Fervedouro do Encontro das Águas, à Pedra Furada e na Estrada da Taboca. Em nenhum momento o carro chegou perto de atolar, mas era um pouco mais difícil manter o controle e eu tentei nunca perder o embalo nesses momentos. Também deixava o carro numa marcha mais baixa pra manter o giro do motor sempre alto. NECESSIDADE DE CARRO 4X4 Como dito, não tive problemas em enfrentar o Jalapão num 4x2, mas faço ressalvas pra quem pensa em fazer o mesmo. Tive que adequar o roteiro e contar com o bom tempo, mesmo em época de chuvas. Lá dentro, só via carros maiores circulando, como L200 e Hilux. A Duster foi o modelo ideal por ser um carro alto e o câmbio automático foi bem conveniente. Voltando do Talhado das Araras ouvimos um cara dizendo que não quis arriscar passar por aquele trecho com um Renegade, por ser mais baixo. Então acredito que a Duster seja preferível em relação ao Renegade e também aos outros SUVs disponíveis nas locadoras. Acho melhor ir com carro alugado do que usar o carro próprio. As ondulações na estrada são realmente muitas e podem acabar causando algum dano mais sério no seu carro. Melhor alugar e ir mais tranquilo. GASTOS Anotei em cada dia todos os gastos que tivemos, só não incluí as lembranças que compramos. Todos os gastos são para duas pessoas. De fato no Jalapão só aceitam dinheiro na grande maioria dos lugares. Os almoços dentro do Jalapão foram todos por pessoa, com comida à vontade. O preço por pessoa varia entre R$35 e R$40. A divisão dos gastos ficou assim: Acomodação R$ 1.649,00 Combustível R$ 1.271,42 Alimentação R$ 1.211,12 Carro R$ 1.035,00 Atrações R$ 860,00 Uber R$ 30,00 Total R$ 6.056,54 Um preço final de cerca de R$3000,00 por pessoa, por uma viagem de 12 dias. Dá pra gastar menos economizando na alimentação, hospedagem e colocando mais pessoas no carro. Caso necessário, podem entrar em contato comigo pelo @celeste.rafael no Instagram.
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Então pessoal, já agradeço desde já se uma boa alma conseguir dar uma luz. Estou ensaiando montar um roteiro de 15 dias que saia do Jalapão e vá até os Lençóis Maranhenses passando (ou não) pela Chapada das Mesas. Seria uma passagem de São Paulo > Palmas e volta São Luís > São Paulo. O obstáculo: não dirijo. A vasta maioria dos roteiros que vejo aqui por essa região envolve locar um carro ao menos para ir de Palmas até Carolina. Gostaria de saber se é tão fim do mundo assim usar transporte público entre Palmas x Carolina e depois Carolina x São Luís. Alguém da região sabe dar informações atuais sobre isso? Por favor, tudo no preço mochileiro de ser, estou pulando fora de transfers VIP (mas também não estou na aventura de pedir carona). Na verdade acho que é mais ajuda pra ver se é possível concretizar esse roteiro sem carro sem perder tanto tempo. Valeu!
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Minha viagem de férias de 2021, fui conhecer o Jalapão + Palmas capital de Tocantis. 1 dia - Saindo da cidade do Rio de janeiro ás 20:20 no dia 15/10/2021, meu voo foi através de pontos multiplus paguei ida e volta somente a taxa de embarque o valor +- R$130,00, o lado ruim e que tanto o meu voo de ida quanto o voo de volta teve parada em São Paulo. Cheguei em Palmas ás 2h da manhã, fiquei no aeroporto até as 7:30, quanto a agência que contratei para me levar ao Jalapão foi me buscar no aeroporto. O valor do pacote com tudo incluso - refeições, hospedagem e passeios - R$2.600,00 - 5 dias e 4 noites. No primeiro dia encontramos com os demais turistas no carro vai até 4 turista mais o guia, pegamos estrada e depois de 3horas de viagem chegamos no restaurante dona Minervina, um lugar simples mas a comida deliciosa, tinha banheiros e um rendário, após uma hora de parada partimos até a lagoa do Japonês, um lugar incrível com águas transparentes, grutas, espaço de camping, banheiros. última parada de atrativo do dia, foi para assistirmos o por do sol na Pedra furada, o caminho até a Pedra furada é lindo estrada de chão e árvores de eucalipto ladeando a estrada. Ao termino do dia se hospedamos na cidade de Ponte alta na pousada Aguas do Jalapão foi a cereja do bolo, quarto aconchegante, piscina e furo, o jantar foi na pousada a comida muito boa. 2 dia - Saindo de Ponte Alta após um café da manhã reforçado... ou melhor comi mais do que devia... no final do dia irei pagar o preço dessa gulodisse... vomitei o carro todo e passei muito mal por conta da estrada de chão nesse dia nem jantei por conta disso.🤢 🤮. A visitação no segundo dia foi no Canyon Sussuapara, tomei banho de praia de Rio, água transparente sem ondas, água fresquinha da Praia do Rio novo e nas Dunas do Jalapão incrível o por do sol, parece que estamos em um oasis no meio do Brasil. O almoço foi em uma das aldeias quilombolas que ficam localizada no meio do Parque do Jalapão, nos hospedamos na pousada Bela Vista na cidade de Mateiros. Não jantei por conta que passei mal logo no final do dia mas o grupo que eu pertencia comeu em uma outra casa de um morador da região um churrasco que estava com a cara deliciosa. 3 dia - Amanheci melhor, após um café da manhã, com poucas coisas porque estava com medo de passar mal, foi o dia de conhecer os Fervedouros algo incrível que pude vivenciar nessa viagem, conheci os fervedouros dos Buritis, Buritizinho, Por enquanto e banho noturno no Fervedouro do Alecrim, o almoço foi em uma comunidade Quilombola, a tarde fomos até a cachoeira da Formiga a água transparente e frequinha. Nos hospedamos na pousada Encanto do Jalapão, um chalé só pra mim na cidade de São Felix, o jantar foi em uma hamburgueria artesanal na pracinha da cidade. 4 dia - Dia de se despedi dos fervedouros, fomos visitar o maior fervedouro da região, o Fervedouro Bela Vista. Passamos em frente a Serra da Catedral uma vista da serra que parece uma igreja, uma parada para fotos e continuamos a viagem até o Parque encantado onde almoçamos e aproveitamos a cachoeira que o parque possui. Finalizar o dia fomos até a uma tirolesa de 1min e 20segundos mas eu não tive coragem de ir, era um passeio pago a parte. Hospedagem na pousada Café na Mata, linda e confortável, com piscina, lounge, restaurante para o jantar, foi o dia que encontrei um grupo de amigas que estavam iniciando a expedição estavam super animadas. 5 dia - Dia de cachoeira e trilhas, fui na Cachoeira da Roncadeira, Escorrega Macaco e na Cachoeira Fazenda Ecológica, almocei em Palmas e finalizando a expedição. Me hospedei no hotel Ibis em Palmas, como sou colaboradora da rede Accor, consegui um preço da diária com desconto R$150,00. Deixando as malas no hotel, fui conhecer a cidade de Palmas, as primeiras impressões, fui até a maior praça da América Latina onde fica localizado o meio do Brasil, a Praça dos Girassóis. 6 dia - Dia de conhecer a Praia da Graiosa e a ilha da Canela - barco ida e volta - R$40,00 -, um lugar incrível no meio do Rio Toncatis. Almocei biscoito com refrigerante e a noite consegui uma promoção no Aifood Tapioca com Coca cola + açai por R$10,00😋 7 dia - Último dia em Palmas porem o meu voo era só a noite, fui conhecer o Parque Cesamar e depois dei check out no hotel, partiu Aeroporto. https://youtu.be/Q4kNIN8htIk
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Oi gente, sou nova aqui. Resumo: queria entender os perrengues da viagem com eles neste destino. Queria saber se alguém já foi com a Hurb pro Jalapão pra me contar quais os guias que eles contratam. Queria relatos pra decifrar se vou pegar muitas filas ou lotações nos pontos por causa do roteiro que esses guias usam. Já fui com a Hurb para outro destino, então estou ciente das condições, mas queria relatos de experiência no Jalapão mesmo. Se mais alguém comprou este pacote Jalapão 2024 da Hurb dá um grito aqui para engajarmos o tema.
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Fechei meus passeios com a Portal Expedições (www.portalexpedicoes.com.br) Insta: @portalexpedicoes . O Joelson foi muito solícito e respondeu todas as minhas dúvidas. Escolhi o pacote de 6 dias para Serras Gerais e Jalapão (R$3.200,00) O guia foi o Furtunato, um grande conhecedor da região além de um exímio piloto. O Furtunato é fotógrafo também (@jalapaofotografias). Ele tem uma máquina profissional e se prontificou a tirar algumas fotos para mim. No final da excursão eu negociei com ele por esse serviço. Nosso grupo era pequeno: eu e mais 2 pessoas, além do guia. Isso ajudou muito pois conseguimos agilizar nossas saídas das pousadas e muitas vezes fomos os primeiros a chegar nos atrativos. Roupas Durante o dia faz muito calor e a noite dá uma refrescada, mas nada que vai impedir você de continuar usando bermuda e chinelo. Você vai se molhar em praticamente quase todos os atrativos, então evite camisetas de algodão e bermudas jeans. Prefira os tecidos dryfit ou tactel. Calçados Chinelo havaiana resolve quase em 100% dos casos. Alguns atrativos será necessário um sapato fechado ou uma sapatilha. Explicarei quando falar deles. Dinheiro Quase todo lugar aceita PIX. O problema é ter conexão para efetuar o pagamento. Os estabelecimentos oferecem wi-fi, mas muitas vezes a conexão não é boa. Cartão poucos lugares aceitam. Faça assim: tente pagar tudo no PIX ou cartão. Quando não der, use o dinheiro. Valores O meu pacote tinha todas as refeições pagas, menos as bebidas. As cervejas long neck (Stella, Heineken, Corona) variam de R$10 a R$15. Água (garrafa 500ml) e refrigerante (lata 350ml) variam de R$5 a R$8. Celular Sou do interior de SP então nem tentei pegar sinal para aqueles lados. Deixava meu celular no modo avião e habilitava o wi-fi. Isso faz uma grande diferença no consumo de bateria. Se puder compre capas de proteção à prova d’água. Com tanto rio, cachoeira e lagoa você vai querer fazer uma foto dentro deles, então a proteção vai ajudar. Outros equipamentos Eu recomendo fortemente levar uma câmera GOPRO ou qualquer equipamento para filmar e tirar fotos que seja à prova d’água. Em muitos lugares não são permitidos drones. Atentem-se às placas. A Portal Expedições fornece máscaras de mergulho. Se tiver um snorkel é bom levar. Pendrives com músicas ou playlists baixadas no celular para tocar no carro. São muitos km a serem percorridos e um bom som vai ajudar na viagem. Dia 01 - 21/08/2022 - Lagoa da Serra (Serras Gerais) Saímos de Palmas às 6h e fomos chegar na Lagoa da Serra às 11h30. Fica na região das Serras Gerais, perto de Dianopolis. Esse atrativo é uma lagoa de água cristalina e com areia branca, cercada de vegetação. Tem alguns pontos “instagramáveis”, ótimos para fotos: um balanço, um banco e uma árvore. Há também quiosques que podem ser alugados, mas eu não vi necessidade. Há também caiaques e pranchas de stand up paddle para alugar. A temperatura da água é um pouco fria, mas logo se acostuma. Se tiver ventando, leve uma toalha para se secar. O bar é bem simples e serve almoço (prato feito) além de algumas bebidas e porções. ***DICA: Se for ficar no bar leve repelente! As mutucas costumam atacar. Deixamos o local por volta das 15h e fomos para o Hotel Fazenda Vitória. Chegamos por volta das 19h e bem cansados. Gostei muito da estrutura do hotel. Tem piscina (com aquelas “camas” que ficam na beira), bar, mesa de sinuca, redes e muitas mesas. Jantei e fiquei tomando umas cervejas com o pessoal da excursão até 22h quando fui dormir. Lagoa da Serra Lagoa da Serra Lagoa da Serra Hotel Fazenda Vitória Dia 02 - 22/08/2022 - Cânion Encantado e Vale dos Pássaros (Serras Gerais) Cânion Encantado Saímos do hotel às 7h e fomos os primeiros a chegar no Cânion Encantado, às 8h. Antes de descermos é exibido um pequeno filme falando das regras do local. Depois fornecem capacetes e perneiras. Esse foi o único atrativo que precisei de sapatos fechados. Estava com uma bota de trekking que encharcou e ficou muito pesada. Um tênis “de corrida/academia” é mais que suficiente. Crocs não são permitidos. A descida até a base do cânion leva cerca de 1 hora. Passamos por vários degraus e lugares estreitos, além de cruzar um rio. A trilha é lindíssima com muita vegetação, mas eu não recomendo esse passeio para pessoas com dificuldade de locomoção. Chegando lá embaixo é avistada a Praia do Elias, uma pequena lagoa com uma cachoeira. Logo depois da praia tem a Fenda: uma trilha por um rio onde a água pode bater na cintura. Ao final da fenda, outra cachoeira irada. Apesar da dificuldade e das pedras escorregadias, vale muito conhecer esse lugar! Voltamos para a Praia do Elias, onde ficamos até a hora de voltar (o tempo de permanência lá é de 1 hora). No caminho de volta paramos em um mirador, onde é possível ver a pequenina Praia do Elias e sua cachoeira. Fiquem atentos que é possível ver também algumas araras azuis e canindés. Voltamos para a sede do cânion e almoçamos por lá mesmo. Comida simples mas muito boa. Descansei uns minutos em uma rede e deixamos o local por volta das 13h. Cânion Encantado Cânion Encantado Cânion Encantado Vale dos Pássaros Chegamos a casa do Seu Davi e da D. Antônia, um simpático casal que vive no vale. Há também uma pousada lá. Pegamos uma trilha até a Cachoeira do Urubu. A cachoeira tem cerca de 70 metros e é muito difícil ficar embaixo dela por conta da força da água. Depois fomos até a Cachoeira da Cortina, que é igualmente alta, mas a lagoa em sua base é maior. Voltamos e tomamos um café e comemos um pedaço de bolo com Seu Davi. Conversamos um pouco e voltamos para o Hotel. Cachoeira do Urubu Rei Cachoeira da Cortina Seu Davi e da D. Antônia Dia 03 - 23/08/2022 - Lagoa do Japonês (Serras Gerais) Deixamos o Hotel às 7h40 e chegamos à Lagoa do Japonês às 9h. Ao chegar, marcamos o horário que iríamos almoçar. Essa lagoa tem pedras cortantes então não é recomendado nadar nela descalço. Há um local para alugar sapatilhas de borracha, mas só tinha numeração até o 39. Fui de chinelo e deu certo, mas era um pouco ruim para bater os pés. Há também coletes e bóias para alugar. Em um dos cantos da lagoa há uma gruta. Dá pra ir nadando ou pagar um bote (uma pessoa vai conduzindo) para ir até lá para tirar fotos (R$15). Nosso grupo foi o primeiro a chegar, então pegamos o lugar vazio. No entanto, a luz não é tão boa na parte da manhã. A parte da tarde é melhor para tirar fotos, mas é bem mais lotado de gente. A lagoa possui uma água cristalina e mergulhar nela com máscara faz toda a diferença. A única coisa chata são os pequenos peixes que mordem sua pele. Não machuca, mas é bem chatinho. ***DICA: Levem uma camiseta pra nadar. Isso vai evitar os peixes morderem ao menos na região do tórax, costas, barriga e no mamilo (aqui se pegar dói um pouco! hahahaha) 🤣 Por volta das 13h tivemos o almoço (prato feito: arroz, feijão, caranha frita (tinha outras opções de carne). Tomei uma Heineken long neck (R$15). Esperei a comida baixar e voltei pra lagoa. Deixamos o local e chegamos de volta ao hotel às 17h. Assim que cheguei pulei na piscina e fiquei lá até o pôr do sol. Tomei banho, jantei e fiquei conversando com o dono da pousada, um francês que veio “pra trabalhar apenas alguns meses” mas acabou ficando de vez. Acertei minha conta (a Brahma Duplo Malte 600ml custa R$12, preço justíssimo) e fui dormir. Lagoa do Japonês Lagoa do Japonês Lagoa do Japonês Hotel Fazenda Vitória Dia 04 - 24/08/2022 - Pedra Furada, Cânion Sussuapara, Comunidade Quilombola Rio Novo, Prainha Coração do Jalapão e Dunas do Jalapão (Jalapão) Acordei, tomei café e às 7h30 estávamos indo para Pedra Furada. Chegamos lá às 8h15 e subimos até ela. Caminhada tranquila, mas estava meio tenso por conta de abelhas. Existem muitos cachos, portanto não pode fazer nenhum barulho. Tiramos algumas fotos e às 8h30 estávamos deixando o local. Paramos em Ponte Alta para abastecer e às 9h15 saímos da cidade. Voltamos para a estrada de terra e ela nos acompanharia pelos próximos 170 km. ***DICA: Caso se arrisque a fazer o Jalapão por conta própria (o que eu não recomendo) vá com um carro 4x4 (de preferência grande tipo camionete ou SUV). As estradas de chão possuem muitas "costelas de vaca”, buracos e areião. Para chegar ao Cânion Sussuapara há uma pequena trilha (5 min) pelo cerrado. Ao chegar lá pegamos uma fila de 15 minutos para descer. Esse cânion é bem menor que o Encantado e tem escadas para chegar à sua base. As raízes das árvores ficam jorrando água constantemente para dentro do cânion e no chão corre um pequeno riacho. Lugar lindo e irado pra tirar fotos! Deixamos o cânion e seguimos para a Comunidade Quilombola Rio Novo, onde chegamos por volta das 13h30. Não tem muito o que ver lá. Há um restaurante, um lugar com redes para descanso e uma lojinha de artesanato, com itens feitos com capim dourado. Almoçamos e fomos para a Prainha Coração do Jalapão. É uma pequena praia no leito de um rio. Tinha muita gente e a água estava uma delícia. Há uma corda delimitando o até onde pode ir no rio. Tem um bar no local vendendo bebidas (Stella Long Neck - R$15). Seguimos para as Dunas do Jalapão. Antes fizemos uma parada na estrada pra tirar foto da Serra do Espírito Santo e depois da Lagoa do Jacaré. Chegamos às Dunas umas 16h30 e ficamos lá até o final do pôr do sol. As dunas são lindas, uma vez que suas areias são meio alaranjadas. Dá pra andar muito por elas e o local rende belíssimas fotos. ***DICA: A areia é muito fofa então vá descalço! Se for de chinelo vai andar 50m com ele e depois vai ficar carregando ele nas mãos. Deixamos as Dunas no começo da noite e pegamos mais 1 hora de estrada de chão, até chegar ao restaurante que iríamos jantar. O restaurante fica na entrada da cidade de Mateiros, onde iríamos pernoitar. Chegamos ao hotel Cristal Dourado e fui tomar um banho. A estrutura deste hotel também é excelente: tem bar e piscina aquecida com borda infinita. O único ponto negativo é que não tem TV no bar (queria ver o jogo de futebol que estava passando). Tomei algumas Stella long neck (R$10) à beira da piscina e fui dormir 23h. Pedra Furada Pedra Furada Canion Sussuapara Canion Sussuapara Prainha Coração do Jalapão ( a foto TEIMOU em subir de ponta-cabeça! haahahhaah) No caminho para as dunas. Serra do Espírito Santo ao fundo. Lagoa do Jacaré Dunas do Jalapão Dunas do Jalapão Hotel Cristal Dourado Dia 05 - 25/08/2022 - Fervedouro Buriti, Cachoeira da Formiga, Fervedouro das Macaúbas, Fervedouro da Bela Vista e Fervedouro do Jatobá. (Jalapão) Café da manhã às 7h e deixamos o hotel às 7h30. Chegamos ao Fervedouro Buriti às 8h e fomos o 2o grupo a entrar. Os fervedouros, ao contrário do que eu pensava, não têm água quente. Há um ponto neles, chamado de “olho”, que é uma nascente e fica soltando água. A pressão da água nesse local não deixa você afundar. É uma experiência única e difícil traduzir em palavras o que acontece lá. Os fervedouros possuem uma capacidade máxima de pessoas e o tempo de visitação no local é de cerca de 20 minutos. Quando deixamos o local havia uma fila enorme, com muita gente esperando. Fomos até a Cachoeira da Formiga: uma queda d’água (pequena comparada às outras que visitamos) mas com uma pequena lagoa em sua base. Água cristalina como das outras lagoas que visitamos, mas sem os peixes chatos que ficam mordendo. Mais um local que vale a pena levar máscaras de mergulho e a GOPRO. Na entrada da cachoeira há um bar vendendo bebidas e artesanato. Atentem-se aos passarinhos que ficam por alí. Principalmente pela Ariramba de Cauda Ruiva, que não é arisca e deixa ser fotografada de perto. Deixamos a cachoeira por volta das 11h e fomos almoçar no restaurante Rota 110. Comi e dei um cochilo numa rede até as 13h, quando partimos. Chegamos ao Fervedouro das Macaúbas. Esse foi o meu favorito! O seu “olho” é bem maior que o dos outros e sua areia é mais densa. Depois visitamos o Fervedouro Bela Vista, que tem uma estrutura maior: pousada, bar e restaurante. O fervedouro em si também foi o maior que visitamos. Por último fomos ao Fervedouro Jatobá que é o menor de todos. Mas tem um bar que serve bebidas e porções e ficamos lá conversando e bebendo (Heineken long neck R$15) até o anoitecer. Seguimos para a cidade de São Félix do Tocantins, onde ficamos na pousada Jalapão Dourado. Essa foi a única pousada sem piscina, mas o Sr. Mário, proprietário, disse que há um projeto de ampliação da pousada. Jantamos e ficamos conversando até as 22h30 quando fui dormir. Fervedouro Buriti Arara Canindé Cachoeira da Formiga Cachoeira da Formiga Ariramba de Cauda Ruiva Fervedouro das Macaúbas Fervedouro Bela Vista Fervedouro do Jatobá Saída do Fervedouro do Jatobá Bar no Fervedouro do Jatobá Dia 06 - 26/08/2022 - Fervedouro Alecrim, Serra da Catedral e Poço Encantado (Jalapão) Tomamos café e deixamos a pousada às 7h30. Chegamos ao fervedouro do Alecrim 7h45 e fomos os primeiros. Ficamos nele até 8h15 quando chegou outro grupo. Esse fervedouro foi o único que eu senti a água morna saindo. Em volta dele tem algumas árvores frutíferas que atrai pássaros. Deixamos São Félix do Tocantins e paramos na estrada para uma rápida foto da Serra da Catedral. Seguimos até nossa última parada no Jalapão: o Poço Encantado. Além do poço (uma pequena lagoa bem funda) com um trampolim, há também uma pequena cachoeira que rende boas fotos. Chegamos 10h30 e ficamos curtindo o local até às 11h30 quando fomos almoçar. O local tem um restaurante e bar (Heineken long neck R$13 e sorvete de palito com frutas da região mais caro do Jalapão: R$10!) Nadei mais um pouco na cachoeira e partimos por volta das 13h. Pegamos um trecho de estrada de terra e depois pista. Por volta das 17h estávamos chegando em Palmas. Fervedouro do Alecrim Serra da Catedral Poço Encantado Cachoeiras próximas ao Poço Encantado. Total de Km percorridos (entre pistas e estradas de chão): 1.250km Conclusão: Conheçam tanto o Jalapão quanto a região de Serras Gerais. Para isso sugiro fazer em torno de 6 dias. As viagens são um pouco cansativas, mas vale muito!
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Eu planejei essa viagem por cerca de dois meses, junto com dois amigos. Viajamos em 19/04/2019 e retornamos em 02/05/2019, passando pelo Jalapão, pela Chapada das Mesas e por Taquaruçu (distrito de Palmas), sendo que no Jalapão ficamos 5 dias e na Chapada das Mesas ficamos 3 dias. Os relatos que li aqui no Mochileiros foram essenciais pra que essa viagem saísse do papel, então me senti na obrigação de retribuir isso de alguma forma. Aqui vai nosso roteiro (o Jalapão por minha conta e a Chapada das Mesas por conta de um dos meus amigos, ao final). É POSSÍVEL VIAJAR AO JALAPÃO SEM AGÊNCIA E SEM GUIA? Sim! Evidente que isso vai dar muito mais trabalho, você vai enfrentar contratempos, imprevistos, é preciso ter alguma experiência com mapas (google maps e wikiloc foram fundamentais), alguma experiência em estrada de terra e gostar de digirir, mas nada paga o preço da liberdade e da aventura. Se você não possui esse perfil, se você prefere o conforto, eu sugiro que contrate uma agência (que vai montar o roteiro inteiro pra você desde a sua chegada em Palmas até a sua volta pra casa) ou monte seu roteiro e contrate um guia pra te levar nos lugares (pode ser um meio-termo pra quem não tá muito a fim de se aventurar). Na real, Jalapão é perrengue em qualquer dessas alternativas, porque as estradas realmente são ruins e os atrativos são longe, então não espere o conforto de um resort. Por outro lado, fazer a viagem por conta própria te dá a flexibilidade ficar mais ou menos tempo nas atrações, e poder, eventualmente, substituir um passeio por outro a depender do clima e da vibe do grupo. As agências, por sua vez, possuem roteiros pré-determinados e tempo fixo em cada lugar. No nosso caso, a gente detesta viajar preso a agência e guia, então, quando vimos aqui no Mochileiros que era possível ir por conta própria, não pensamos duas vezes. Agora, ao final da viagem, vejo que tomamos a decisão certa, pois é perfeitamente possível e muito mais divertido fazer essa viagem por conta própria. Pra isso, alugamos uma 4x4 na Localiza em Palmas (pesquisamos no rentcars.com mesmo). Recomendo reservar com antecedência, porque existe chance de esgotar esse tipo de carro, e confirmar com a locadora se a categoria que você está escolhendo é 4x4, pois a nomenclatura das categorias é um pouco confusa, muda de locadora pra locadora e sem tração nas 4 rodas é praticamente impossível se deslocar no Jalapão. Há muitos trechos com areia fofa, muitos trechos com depressões, terreno irregular, trecho com lama, trecho em que você atravessa riachos, então a viagem sem um carro 4x4 vai tornar cada trecho desses um inferno. Por sorte, conseguimos uma Hilux e ficamos impressionados com a força desse carro. Parece um caminhão, passou em tudo quanto foi terreno tranquilamente, não atolava, não escorregava, nem arrastava o fundo. E, mesmo no único lugar em que patinou (uma poça enorme quase chegando em Mateiros), ligamos a tração reduzida (um botão chamado L4) e ele saiu como se nada tivesse acontecido. Vimos muitas L200 (Mitsubishi) lá também. Acredito que qualquer 4x4 dê conta do recado. Só recomendaria evitar a Amarok, da VW. No fervedouro do Buritizinho, encontramos uma família que estava de Amarok e havia perdido 3 pneus furados na estrada de Novo Acordo pra São Félix (eles fizeram o roteiro ao inverso do nosso), mas o pior nem foram os pneus perdidos, e sim a dificuldade de encontrar pneus de Amarok nas borracharias. Segundo eles, o aro desse pneu é maior que o dos outros carros da categoria, então rodaram quase todas as borracharias de Palmas até encontrar. Todas as cidades do Jalapão têm posto de gasolina com Diesel S-10 (era o combustível do nosso carro), então isso foi bem tranquilo. Apesar de o tanque ser grande, abastecemos em todas as cidades antes de sairmos, pois seria importante ter combustível de sobra pro caso de dar algum problema e precisarmos ficar dentro do carro com ar condicionado ligado por muito tempo. Todos postos aceitavam cartão. Ainda em Palmas, passamos no mercado pra comprar alguns itens básicos pra viagem de carro, como biscoitos, frutas, bastante água, papel higiênico e sacos de lixo daqueles pretos. Também montamos um kit de primeiros socorros e remédios. E, por precaução, levamos uma barraca de camping. Disso tudo, só usamos as comidas nos intervalos entre as refeições (principalmente entre o almoço e o jantar) e os sacos de lixo (importantíssimo pra embalar eventual bagagem que precise ficar na caçamba do carro, por causa da poeira, da terra e de eventual chuva). Também aproveitamos pra sacar dinheiro em espécie, o que foi importante pra pagar a entrada dos atrativos, os almoços e o passeio de rafting. A pousada de São Félix não aceitava cartão, mas conseguimos pagar com transferência bancária (Banco do Brasil), e assim poupamos o dinheiro em espécie que tínhamos. Acho que algumas dessas cidades até têm banco, mas preferimos não arriscar (principalmente porque parte do trecho era final-de-semana). Há alguns mapas da região disponíveis na internet (só jogar no google imagens). Imprimimos todos eles mas não usamos nenhum. Não existe nada melhor que googlemaps e wikiloc pra se deslocar no Jalapão. Praticamente todos os atrativos estão marcados no googlemaps, então é só colocar a rota e seguir. Os que não estão marcados ou que estão com marcação errada eu vou dizer mais abaixo quando estiver relatando cada atrativo. Como não tem sinal de celular, nem de 3g, é imprescindível ter os mapas salvos off-line nos celulares de todos que estiverem no carro (e sempre no modo satélite, vale frisar!). Eu não consegui fazer funcionar direito essa funcionalidade off-line no meu, então tive que apelar pro “cache”, ou seja, coloquei a escala em 200 metros e fui seguindo o traçado das rotas e isso foi salvando no celular as imagens mais próximas das estradas. Depois, é só não fechar o app que estará tudo lá. Todas as pousadas tinham wifi, então deu pra fazer isso rapidinho nas noites anteriores. Se você só tiver o mapa de longe, talvez a estrada fique embaçada e você não consiga ver direito as bifurcações e os trechos alternativos. Pra garantir, pesquise os trechos no wikiloc, confirme se eles coincidem com o que você traçou no googlemaps, salve off-line no wikiloc também e faça o mesmo procedimento do “cache”. Há um plano pago do wikiloc que também permite que você siga a trilha que outras pessoas fizeram pra aquele local (tipo a navegação do googlemaps) e dá 14 dias grátis, usamos isso na Chapada das Mesas num trecho que também nos disseram que era “impossível” sem guia. Por fim, antes de sair, faça o teste desligando a sua internet e veja se os mapas continuam lá, isso garantirá que está tudo salvo e você poderá seguir. É importante que todos no carro tenham feito isso. No nosso caso, eu tive problemas com o googlemaps e um amigo teve problemas com o wikiloc, mas sempre havia outro celular pronto pra nos guiar. Lemos uns relatos indicando levar GPS, o que deve ajudar mesmo, nós levamos um mas acabamos nem usando. Minha principal recomendação é: acordem sempre cedo e andem sempre com folga no roteiro do dia, pois, como o clima e as estradas são muito dinâmicos, não se sabe exatamente o que vamos encontrar pela frente. Algumas outras dicas que reunimos na pesquisa foram: - levar toalhas no carro, pra saída dos fervedouros - NÃO usar protetor e repelente antes de entrar nos fervedouros - calibrar com 22 até no máximo 28 libras (lembrar de encher de novo ao sair do parque) - andar de marcha baixa nas pancadas de areia - buzinar e reduzir a velocidade ao fazer curvas fechadas. Não é claro quando uma rua é mão dupla ou única. Mesmo quando a via é mão única há motoristas que vem na contramão. Por isso, se você não conseguir ver o que está atrás de uma curva comece a buzinar para alertar - assim como fique atento para ouvir se outro motorista se aproxima. A sensação que tivemos é que as pessoas (ou mesmo as agências e os guias) vendem uma dificuldade muito maior do que ela realmente é. Claro que isso é muito pessoal, cada pessoa tem um perfil, um nível de experiência, gostos e desejos diferentes e enxergam a realidade de uma forma peculiar. Mas não vimos nem de perto essa “impossibilidade” que ouvimos de todos os cantos sobre viajar ao Jalapão sozinhos. Pelo contrário. Tirando a Cachoeira da Fumaça (já conto abaixo a situação bizarra), todo o restante do roteiro foi muito tranquilo de fazer. QUANDO IR Por tudo que lemos e ouvimos, as chuvas no Jalapão (o inverno da região) acontecem mais ou menos entre outubro e abril. De maio a setembro é seca (verão de lá), então costuma ser a época em que há mais turistas na região. Eu havia lido que não havia época boa ou ruim pra visitar o Jalapão, alguns relatos até diziam que na época mais chuvosa era menos difícil se locomover por lá, porque seria mais “fácil” atolar na areia seca que na lama. A nossa escolha pelo mês de abril foi um pouco aleatória, mas acabou sendo perfeita. Praticamente não havia turistas na maioria dos atrativos que visitamos. Em alguns (como Cachoeira da Fumaça, do Soninho, da Velha e do Prata) não havia absolutamente ninguém além de nós. Nos fervedouros, pudemos ficar o tempo que quisemos, pois não havia ninguém na fila, só algumas pessoas na água e em alguns nem isso. Conseguimos tirar foto de praticamente todos os atrativos vazios. Pegamos um ou dois dias de chuva, mas sempre passageiras, nenhuma delas impediu que a gente cumprisse integralmente o roteiro planejado. O pior foi o primeiro dia, em que ficou nublado praticamente o dia inteiro, mas chuva mesmo pegamos pouca, pois elas se deslocam muito rápido. No penúltimo dia, começou a chover quando estávamos no Fervedouro Bela Vista, daí resolvemos sair pra Cachoeira do Prata, no caminho o tempo abriu e, quando chegamos lá, estava sol. No dia que fomos de Ponte Alta pra Mateiros, vimos uma chuvarada imensa justamente no destino pra onde estávamos indo, mas no meio do caminho ela foi se dissipando e, quando chegamos nas Dunas, já não havia mais chuva (só dava pra saber que choveu ali pelas marcas na areia). Já tínhamos percebido essa dinâmica em Palmas no dia em que chegamos, e ela se confirmou lá. Não sei dizer como isso funciona no auge da época chuvosa, mas, em abril, a chuva não foi um problema pra nós. O maior contratempo que as chuvas nos trouxeram foi a mudança das estradas. Como as estradas são de terra, as chuvas muitas vezes fazem algumas delas desaparecerem, então o pessoal abre caminho por outros lugares. Se você vir muito mato na continuidade da estrada que você está seguindo, desconfie, aquilo pode ser uma estrada antiga que deixou de ser usada por causa da chuva e mais à frente vai ficar intransitável. Passamos por isso no dia da Cachoeira da Fumaça e, se não fosse o wikiloc, esse atrativo teria ficado pra trás. Por outro lado, alguns atrativos ficam realmente cheios na época seca. Nos fervedouros, há limite de 15 minutos por pessoa e filas imensas. Em alguns, como do Ceiça, vimos vários bancos na entrada do fervedouro, que ficam lotados de pessoas esperando pelos seus 15 minutos. Considerem isso. ONDE FICAR Vou listar abaixo as pousadas que pesquisei e outras que encontrei listadas nos relatos. Nossa intenção era apenas tomar um banho, dormir confortavelmente e tomar um bom café no dia seguinte antes de partir, então não buscamos luxo. Por conta disso, e também porque há épocas de maior procura na região, deixei listadas mesmo aquelas pousadas mal avaliadas (se tudo esgotar, é melhor dormir num lugar ruim que não ter onde dormir, certo? Haha). Liguei pra algumas mas acabei fechando todas pelo Booking mesmo. Em Ponte Alta, a Águas do Jalapão é a mais luxuosa da cidade, pelo que eu entendi, mas também a mais cara. Ficamos na Veredas das Águas, por R$ 228 a diária do quarto triplo. O quarto era ok e o café era ok também. Em Mateiros, ficamos no Hotel Aconchego, por R$ 184 a diária do quarto triplo. Pelo visto, foi construído há pouco tempo, tudo novinho, só o banheiro que não tinha cortina no box, nem blindex, e aí molhava tudo (depois percebemos que isso é normal por lá, ficamos em outros lugares assim também), mas o quarto era bastante confortável e o café era muito bom, até nutella tinha! Rsrsrs. Em São Félix, ficamos na Pousada Cachoeiras do Jalapão, por R$ 222,75 a diária do quarto triplo. Também parecida ter sido construída há pouco tempo, bastante confortável e café muito bom. Como todas essas cidades são muito pequenas e você estará de carro, a localização não faz muita diferença. Abaixo, a lista. PONTE ALTA Águas do Jalapão (R$ 290,00 a diária do quarto triplo) -Rodovia TO-255 KM 131, Ponte Alta do Tocantins -Nilton 63 99996-4550 / João (63)99975-1950 / Jota (63)98472-4491 / recepção (63) 98467-6740 / (63) 33781677 -http://www.aguasdojalapao.com.br -contato@aguasdojalapao.com.br -nilton@aguasdojalapao.com.br -café bom -tem restaurante (R$ 35, mas tem que reservar a refeição) -tem piscina -um pouco afastada do centro mas tranquilo de carro Pousada Planalto (R$ 210,00 a diária do quarto triplo – mal avaliada no tripadvisor) -Praça Capitão Antonio Mascarenhas, 436, Ponte Alta do Tocantins -(63) 3378-1141 /63 3378-1170/(63) 98409-0888 -http://www.jalapao-pousadaplanalto.com.br -pousadaplanalto.jalapao@ig.com.br Pousada Veredas das Águas (R$ 228 a diária do quarto triplo) -Avenida Palmas, quadra 05, lote 05, Bela Vista, Ponte Alta do Tocantins -Avilon (63) 3378-1581 Pousada Beira Rio -Rua Manoel Cavalcante, 751, Centro, Ponte Alta do Tocantins -(63) 3378 1172 / (63) 8409 4468 -http://www.facebook.com.br/jalapaopousadabeirario -daniloleobas@hotmail.com Pousada Portal do Jalapão (mal avaliada no tripadvisor) -Av. Brasília, 264, Ponta Alta Tocantins MATEIROS Santa Helena do Jalapão (R$ 340 a diária do quarto triplo – bem avaliada) -caro, café razoavel -Avenida Maranhão, s/n, Mateiros -(63) 3534-1050 / (63) 9971-1058 -pousadasantahelena@uol.com.br -http://www.pousadasantahelenajalapao.com.br Pousada Monte Videl (R$ 150 casal, em 09/2018) Pousada Domiciliar/Dunas do Jalapão/Vaneça (R$ 240 a diária do quarto triplo) -R$75,00 por pessoa em quarto duplo (08/2016) -tem quarto com 3 camas -café da manhã excelente -63 99956-4948 (Vaneça Ribeiro) Pousada Panela de Ferro (R$ 296 a diária do quarto triplo – bem avaliada) -Avenida Tocantins, quadra 7, lote 5, Mateiros -(63) 3534-1038 / (63)99999-7417 -http://www.paneladeferro-jalapao.com.br Pousada Buritis do Jalapão (R$ 274 a diária do quarto triplo – bem avaliada) -Rua Três, quadra 5, lote 1, Mateiros -(63) 3534-1139 / (63) 3534-1046 Pousada Cardoso -Rua Aureliano Pereira dos Santos, quadra 13, Mateiros -(63) 3534-1213 / (63) 33388-3370 Pousada Vereda Tropical -Rua Vinte, Mateiros -(63) 3534-1071 / (63) 99947-2577 Jalapão Recanto do Salto -(63) 9968 5333 / (63) 9994 0021 / (63) 9956 1049 / (63) 9992 0021 -http://www.jalapaorecantodosalto.net *para emergências, há um camping em frente à entrada das Dunas (R$ 25 reais/pessoa, maio/2018) SÃO FÉLIX Pousada Cachoeiras do Jalapão (R$ 222,75 a diária do quarto triplo) -R$ 170 casal em 09/2018 -também tem restaurante (R$ 35, pode encomendar quando chegar ao final da tarde) Pousada Capim Dourado -tem quarto triplo -R$ 56/dia/pessoa, em 10/2016 -R$ 70/pessoa, quarto quádruplo, em 08/2016 -ar condicionado e frigobar -63 99934-4339 (Maria) Jalapão Ecolodge -Rodovia TO 030 km 140, Catedral do Jalapão, Estrada Cênica Novo Acordo -(63) 99994-0514 Pousada da Irá -Avenida Tocantins, s/n, centro -(63) 3576-1035 Pousada do Paulin ONDE COMER Apesar de muitos atrativos no Jalapão realmente serem muito remotos, eu tentei montar o roteiro com a maior quantidade possível de almoços em restaurantes. Isso só não foi possível nos dois primeiros dias (Cachoeira da Fumaça e Cachoeira da Velha), pois os atrativos eram realmente isolados e não havia nada por perto. Um dos meus amigos e eu fizemos uma trilha em Torres del Paine, no Chile, em 2015 e usamos um fogareiro muito bom e seguro (o parque era cheio de restrições de segurança por conta de incêndios recentes). Em Palmas, compramos miojo, talharim instantâneo, almôndegas em lata, carne em lata (fiambre), atum e sardinha também enlatados. Então, nesses dois primeiros dias, nós fizemos nosso próprio almoço. Na internet você pode encontrar o fogareiro e o cartucho de gás, que é tipo um botijão, só que bem menor e bem mais leve. Joguei aqui no google e achei na Netshoes o modelo que compramos: https://www.netshoes.com.br/fogareiro-apolo-nautika-preto-535-6562-006?campaign=gglepqpla&gclid=EAIaIQobChMI7OSJgaCH4gIVhoaRCh2tiwBREAQYAyABEgLVnPD_BwE. A gente comprou no Rio (Rua Buenos Aires, 170) e foi R$ 115 o fogareiro e R$ 22,30 cada cartucho (acabamos só usando um mesmo). O grande problema disso é que esse cartucho de gás é proibido de ser transportado em avião. Talvez uma alternativa seja comprar na internet e pedir pra entregarem no hotel onde for se hospedar em Palmas. Ou encontrar algum lugar que venda em Palmas. Na Cachoeira da Fumaça (primeiro dia), há uma pequena prainha na parte de cima da cachoeira, onde dá pra tomar banho e tem espaço pra deixar as coisas e fazer a comida. Na Cachoeira da Velha (segundo dia), a praia é mais pra baixo (há um placa indicando a trilha de 1km), mas não tínhamos muito tempo e acabamos almoçando ali mesmo, num mirante do lado da queda d’água da cachoeira. Em um outro dia, encontramos um guia que disse que era proibido comer ali e que poderíamos ter sido multados pela fiscalização ambiental. A gente não sabia, mas fiquem ligados nisso. Organizem pra fazer a trilha e comer na prainha do Rio Novo a 1 km dali. No dia que fomos de Mateiros pra São Félix (terceiro dia), almoçamos na Comunidade Carrapato, que fica na estrada principal entre o Fervedouro do Ceiça e a Cachoeira do Formiga. Comida caseira, muito boa, salvo engano foi 30 ou 35 reais (acho que é o padrão da região). Nesse dia, é tranquilo de achar lugar pra almoçar, pois praticamente todos os fervedouros oferecem almoço, assim como a Cachoeira do Formiga. Também existe a opção de almoçar na Comunidade Mumbuca, caso esteja no roteiro, ou mesmo voltar pra Mateiros, na pior das hipóteses. Muitas pessoas nos disseram que esses restaurantes só trabalham com reserva, mas a gente não queria ficar preso a horários, então preferimos arriscar e acabou dando certo. Quem vai negar comida a viajantes famintos, né? Hahaha Em São Félix (quarto dia), é o trecho mais fácil de almoçar, pois os atrativos são bem próximos à cidade. De todo modo, o Fervedouro Bela Vista (tenho quase certeza que o Alecrim também) serve almoço, nessa faixa de 30-35 reais, então dá pra almoçar no atrativo. Também não fizemos reserva e conseguimos almoçar. Nesse dia, é mais fácil de se organizar pra reservar o almoço, pois os atrativos são perto e não são tantos quanto no trecho de Mateiros pra São Félix. O último dia (quinto) foi o único que reservamos almoço, na Cachoeira das Araras. E que almoço! Incrível! Fechamos a viagem com chave de ouro. Tudo artesanal, nenhum tempero artificial na comida, umas opções veganas muito boas (nem é muito a nossa vibe mas caímos dentro) e o atendimento sensacional. A propósito, esse é um ponto a ser destacado. Todos esses lugares são casas de família em que as pessoas oferecem almoço, então é sempre aquela comida caseira deliciosa e a receptividade que te faz se sentir em casa também. Leve dinheiro em espécie, pois nenhum deles aceitava cartão. Pra jantar. Em Ponte Alta, parece que só há um restaurante, em frente ao posto de gasolina. Comemos lá nos dois dias em que dormimos na cidade. Em Mateiros, comemos no Bahamas. Também nos sugeriram o Malibu e uma pizzaria que não me lembro o nome. Havia um outro restaurante na avenida principal da cidade, mas estava fechando quando chegamos. Em São Félix, comemos no restaurante Dunas do Jalapão (agradecimento especial ao Tiago, dono do restaurante, e à sua mãe, com mãos abençoadas), muito bom também. Há um bar chamado Rota 22, que estava fechado no dia pois duas funcionárias precisaram faltar, e há um espetinho em frente a ele, onde comemos no dia seguinte, pra assistir o jogo do Vasco hehe. QUAL A MELHOR SEQUÊNCIA DE CIDADES? A estrada de Palmas pra Ponte Alta é melhor que estrada de São Félix pra Palmas. Mas a estrada de Ponte Alta pra Mateiros é MUITO pior que a estrada de Mateiros pra São Félix. No nosso caso, preferimos pegar essa estrada ruim de Ponte Alta pra Mateiros no início. Esse também é o sentido que a maioria dos relatos que lemos seguiram. Então a sequência que fizemos foi Palmas-Ponte Alta-Mateiros-São Félix-Palmas (via Novo Acordo). Muita atenção ao trecho São Félix-Palmas, pois a partir de Novo Acordo a estrada em direção a Palmas é asfaltada e aparenta ser muito boa, contudo, surgem buracos aleatórios na estrada. Caso você esteja em alta velocidade não conseguirá frear (lembram da família da Amarok? Pois é, foi assim que eles perderam os pneus e tiveram que retornar a Palmas). Minha recomendação é: ainda que a estrada te sugira a ir acima de 80-90 km/h, respeite essa velocidade. Os buracos são grandes e surgem repentinamente. ROTEIRO [DIA 0: PALMAS-PONTE ALTA] A nossa ideia era pegar o carro de manhã cedo, pra chegar em Ponte Alta por volta da hora do almoço, almoçar, conhecer os atrativos mais próximos, que são o Cânion de Sussuapara e a Cachoeira do Lajeado e pegar o pôr-do-sol na Pedra Furada. Mas um dos meus amigos teve um problema no voo pra Palmas, só conseguiu chegar no fim da tarde, então tivemos que mudar um pouco o roteiro. Retiramos um dia (que virou esse dia 0) e remanejamos os atrativos pros demais dias. O Cânion e a Cachoeira pro dia que iríamos de Ponte Alta pra Mateiros (que se tornou dia 2) e a Pedra Furada pro que se tornou o dia 1, quando faríamos as Cachoeiras da Fumaça e do Soninho. Levamos cerca de 2h de Palmas pra Ponte Alta. Chegamos lá no início da noite, então nesse dia só deu tempo mesmo de jantar e dormir cedo. [DIA 1: PONTE ALTA] ATRATIVOS: Cachoeira da Fumaça, Cachoeira do Soninho e Pedra Furada (pôr-do-sol) Acordamos cedo e partimos pra Cachoeira da Fumaça. A nossa ideia era chegar até ela, que seria o atrativo mais longe do dia, voltar na mesma estrada para a Cachoeira do Soninho e depois pra Pedra Furada, cuja entrada fica próximo da mesma estrada. A cachoeira está indicada corretamente no googlemaps, mas o caminho que o aplicativo dá não é o melhor, pois ele não reconhece algumas estradas de terra que levam à cachoeira como um caminho possível. Nesse caso, usamos o aplicativo só mesmo pra ir guiando pela bolinha da localização dentro das estradas. No wikiloc há o traçado correto. O que utilizamos foi esse: https://pt.wikiloc.com/trilhas-off-road/ponte-alta-do-tocantins-cachoeira-da-fumaca-jalapao-19206400 Você deve descer a TO-130 no sentido sul, em direção a Pindorama. Passados cerca de 17 km, haverá uma saída para a esquerda. No googlemaps é possível enxergar essa saída com bastante nitidez. Ela está quase na mesma linha horizontal da Pedra Furada, que também está indicada corretamente no mapa (deixe o mapa sempre na orientação correta, com o norte para cima). Cerca de 4 km à frente haverá uma bifurcação, onde a estrada da esquerda (dos eucaliptos, grave isso) levará à Pedra Furada e a da direita levará à Cachoeira da Fumaça. A partir dali, siga o traçado do wikiloc. Nesse trecho nós ainda não havíamos nos dado conta da importância do wikiloc e de como as estradas no Jalapão são dinâmicas. O traçado que estávamos seguindo, mandava pegar à esquerda em uma bifurcação que fica a cerca de 19 km da estrada da Pedra Furada, contornar por cima para sair do outro lado da vegetação mais verde do mapa, próximo à Cachoeira do Soninho. Ocorre que esta estrada não existe mais. Em dado momento, havia algumas bifurcações que pareciam estradas mas com muito mato, o que indicaria que havia tempo que não passava carro por ali. Ainda assim, não parecia haver opção àquela altura do mapa e resolvemos seguir por uma delas. Pouco tempo depois ela voltou a se tornar uma estrada “transitável”, achamos que o problema estava superado, foi quando surgiu uma cerca bem no meio da estrada! Bateu um desespero enorme, pois parecia que todo trabalho havia sido em vão. Não havia como contornar, pois a cerca era interminável. Daí lembrei que havia salvo este trecho no wikiloc, fomos com os dois aplicativos abertos em dois celulares e conseguimos voltar pro traçado correto. A ponte de madeira quebrada, próximo à Cachoeira da Fumaça, não existe mais. Ela foi reformada e agora é de concreto. Mesmo assim, preferimos não arriscar, deixamos o carro antes da ponte e seguimos andando. Há duas trilhas para a Cachoeira, a da direita do Rio (de quem vem da ponte) leva a um mirante que permite ver a Cachoeira de cima. Se estiver sol, é bem capaz de você ver um arco-íris ali. Não tivemos essa sorte. A trilha da esquerda, leva ao pé da Cachoeira e, com cuidado, dá pra entrar até atrás dela. A Cachoeira é enorme, imponente, e a sensação de estar ali no meio da fumaça é indescritível. O problema no trajeto nos tomou mais de uma hora, então decidimos não almoçar mais na Cachoeira do Soninho e sim ali na Cachoeira da Fumaça mesmo. Há uma parte tranquila do Rio na parte de cima da Cachoeira, onde dá pra tomar banho e fazer a comida. Dali, seguimos pra Cachoeira do Soninho, na mesma estrada. A Cachoeira fica à esquerda de quem vem da Cachoeira da Fumaça e está indicada corretamente no googlemaps. Na entrada da estrada que leva à Cachoeira, vimos pegadas enormes, quase da metade de um pé humano, que desconfiamos ser de onça. Depois, conversando com pessoas na região, confirmamos que há onças por ali mesmo. Também há um grande desnível de pedras, que pensamos ser impossível de atravessar, mas a camionete deu conta do recado. Lemos relatos de que, a 500 m antes dali, próximo a uma ponte, era possível acessar a parte tranquila da Cachoeira, mas, como havíamos perdido muito tempo com o erro no trajeto e queríamos chegar na Pedra Furada a tempo de assistir o pôr-do-sol, só tiramos umas fotos e partimos pra Pedra Furada. A Pedra Furada fica a cerca de 1 hora da Cachoeira do Soninho. Programe-se pra chegar lá por volta as 17h, pra conseguir tirar fotos tranquilo (às vezes, há fila pra isso) e assistir ao espetáculo da natureza sem correria. Há duas trilhas. A da direita leva à parte de baixo da pedra, chamada Portal do Jalapão. A outra trilha leva à Pedra Furada, que fica na parte de cima. Não confunda, o Portal do Jalapão é enorme, você consegue ficar em pé embaixo dele. A Pedra Furada é pequena, só dá pra ficar sentado dentro dela. É lá que rola o show. Pra chegar na Pedra Furada vindo da Cachoeira do Soninho é tranquilo, só seguir o mesmo caminho da ida voltando e entrar na estrada de eucalipto observando a indicação da Pedra no googlemaps. Nesse dia, nós cogitamos inicialmente tentar visitar a Lagoa do Japonês, que fica a cerca de 2h de Ponte Alta, descendo a TO-130 em direção a Pindorama, mas era impossível encaixar todos estes atrativos em um dia só. E ainda teríamos que abrir mão do pôr-do-sol. Também não encontrei outros atrativos próximos à Lagoa que justificassem ficar um dia a mais em Ponte Alta. Por isso, abortamos. Mas todos disseram que lá é muito bonito também. [DIA 2: PONTE ALTA-MATEIROS] ATRATIVOS: Cânion de Sussuapara, Cachoeira do Lajeado, Cachoeira da Velha e Dunas do Jalapão Esse é o dia em que se parte de Ponte Alta pra Mateiros. Como disse, nossa ideia era visitar apenas a Cachoeira da Velha e as Dunas neste dia, mas precisamos incluir o Cânion e a Cachoeira do Lajeado por conta do imprevisto do voo de um dos meus amigos. Isso não teria sido um problema se a gente tivesse saído cedo da Pousada em Ponte Alta. Mas valeu aquela velha máxima: quanto mais tempo você tem, mais tempo você perde. Acordamos cedo, mas tomamos café lentamente, arrumamos a bagagem no carro com calma, fizemos checkout e acabamos saindo tarde da Pousada. Mas, no fim, acabou dando tudo certo. O Cânion de Sussuapara está indicado corretamente no googlemaps e fica bem perto de Ponte Alta. Salvo engano, pagamos 10 reais para entrar. O lugar é bonito, mas ficamos com a sensação de que é daqueles atrativos de ecoturismo superestimados. Tiramos algumas fotos e colocamos o pé na estrada novamente. A Cachoeira do Lajeado também está indicada corretamente no googlemaps e fica na mesma estrada. Vindo do Cânion, após cerca de 17,5 km (os postes acompanham), você verá à sua direita uma estrada de areia. Ao final dela, há um riacho com pequenas quedas, é a parte de cima da Cachoeira. No sentido do curso do rio, pela margem esquerda (atravesse o riacho pelas pedras), há uma trilha que leva ao poço. A vista da cachoeira lá de baixo é linda e o poço é grande e fundo, dá pra nadar tranquilo e ficar ali por horas. Mas a trilha, apesar de curta, é bem difícil. Eu não sei se pegamos a trilha errada ou se a chuva havia deteriorado o caminho, mas havia trechos muito íngremes que só dava pra passar se seguram nas árvores e muitos trechos com pedras escorregadias. De todo modo, valeu muito a pena o esforço porque o visual lá de baixo é muito bonito! De lá, partimos pra missão Cachoeira da Velha. Esse é o trecho em que a estrada está em piores condições. Há muitas pedras pontiagudas, principalmente no início da estrada que leva à Cachoeira (depois de sair da principal), então muito cuidado neste trecho pra não furar pneus. Acabou sendo o único trecho em que levamos mais tempo que o previsto pelo googlemaps. Levamos cerca de 2h30 até lá. Este é o único atrativo do dia que não está na estrada que leva de Ponte Alta pra Mateiros, mas a saída pra Cachoeira é bem visível no googlemaps e o traçado que o aplicativo dá está correto. Chegando no estacionamento da Cachoeira, você já ouvirá o barulho da queda e haverá uma trilha suspensa que leva até ela. Este atrativo já está dentro do Parque Estadual do Jalapão, então há placas indicativas dos órgãos públicos responsáveis pela área, parece algo bem organizado na alta temporada, mas não havia ninguém por lá além de nós. Ao final da “trilha” suspensa, você chegará ao nível de cima da queda d’água. Um pouco mais abaixo, há um mirante. A nossa ideia era ir até a prainha do Rio Novo, que fica a 1 km dali, almoçar por lá, tomar banho e fazer o rafting. Dá pra ir caminhando (o início da trilha é sinalizado) mas vimos uma estrada no googlemaps também. Como tínhamos pouco tempo, por conta do nosso atraso na saída da pousada, resolvemos ir de carro. Seguimos a saída indicada no googlemaps, mas ela não dava em lugar nenhum, terminava em um matagal, sem nenhum sinal de continuidade da estrada. Depois da nossa experiência na Cachoeira da Fumaça, resolvemos não seguir. Voltamos pra Cachoeira da Velha e almoçamos no mirante. Nós achamos que o rafting tinha ficado apenas na vontade, mas depois descobrimos que, naquele dia, ainda nem estava acontecendo ali por conta do volume de água que ainda estava grande, mas que estava acontecendo em São Félix, então conseguimos fazer lá. Mais detalhes à frente. Da Cachoeira da Velha pras Dunas, leva-se cerca de 2 horas, mas a estrada melhora um pouco depois que se volta pra “principal”. Pra chegar nas Dunas, o ideal é marcar no googlemaps pela “Recepção e Controle às Dunas do Jalapão”, ou pelo “Bar Benita”, que fica em frente. Há um horário limite pra entrar no parque das Dunas, às 17:00, então o ideal é se programar pra sair da Cachoeira da Velha no máximo às 15h. Há uma estrada de areia que funciona como um atalho da estrada da Cachoeira pra estrada principal, e sai mais na frente, no sentido Dunas, sem precisar voltar ao ponto em que saímos quando vínhamos de Ponte Alta, mas preferimos não arriscar e voltamos ao ponto em que entramos e seguimos sentido Mateiros. Li relatos dizendo que há algumas lagoas pra conhecer nas Dunas, e realmente o parque é enorme, mas é difícil encaixar isso no roteiro, então fomos com o objetivo de assistir o sol se por. Na entrada do parque, há um funcionário da Naturatins (órgão que administra o parque) colhendo o nome de quem acessa, fomos bem recebidos e seguimos. Leve água, pois não há sombra rss. Há um milhão de bifurcações da entrada do parque até o estacionamento das Dunas, mas todos dão no mesmo lugar. E o pôr-do-sol de lá é realmente incrível! Seguindo pra Mateiros, aproveitamos pra tentar visualizar a entrada da trilha pra Serra do Espírito Santo, que seria o atrativo do dia seguinte, de onde veríamos o sol nascer. Há placas na estrada indicando. [DIA 3: MATEIROS-SÃO FÉLIX] ATRATIVOS: Serra do Espírito Santo, Fervedouro do Buritis, Fervedouro Rio Sono, Fervedouro da Ceiça (Bananeiras), Cachoeira do Formiga, Fervedouro Macaúbas Nesse dia, acordamos por volta das 03:30 pra assistir o nascer do sol na Serra do Espírito Santo. No dia anterior, já havíamos marcado na estrada o ponto de acesso à trilha, que fica a cerca de 25 km de Mateiros, mas não tem muito erro, pois há placa pros dois sentidos da estrada indicando. Levamos frutas, biscoitos, geleia e agua, pra comer lá em cima ou na trilha, se fosse necessário, pois ninguém teve pique de comer tão cedo. Chocolate é muito útil nessas horas também, mas acabamos esquecendo de levar. Não esqueça das lanternas. A trilha é curta, cerca de 250 metros, e bem demarcada, mas bastante íngreme. Há alguns bancos no caminho, que também são mirantes depois que o dia amanhece, e facilitam bastante o descanso no caminho. Não é impossível de ser completada, mas lemos relatos de pessoas que fizeram em cerca de 30 minutos e pessoas que fizeram em 1 hora e 40. Então, a depender do seu preparo e da sua experiência em trilhas, ajuste o horário pra começar a subir e não perder o nascer do sol no meio do caminho, o que começa a acontecer por volta das 05:15. Quando estávamos descendo (já de manhã), encontramos um grupo grande subindo (era um grupo da Korubo, que, segundo o guia, não faz esse atrativo na madrugada) e havia idosos dentre eles. No fim da subida, você encontrará uma placa apontando pra esquerda, informando “MIRANTE 3.000 METROS”. NÃO SIGA ESTA PLACA! O NASCER DO SOL ESTARÁ À SUA DIREITA! Basta dar poucos passos à sua direita e você encontrará um pequeno caminho que leva ao mirante onde é possível assistir o nascer do sol. Paramos ali e “tomamos café” assistindo a mais um espetáculo da natureza. Depois que o sol já havia nascido completamente, voltamos à tal placa e fizemos a trilha que dá acesso ao outro mirante, a 3 km dali, que é uma trilha plana e muito tranquila de fazer, praticamente uma caminhada sob a brisa da manhã. Esse outro mirante é bem legal também, tem uma vista irada das Dunas e de toda a área por que passamos no dia anterior. Voltamos pra pousada, tomamos um café da manhã de verdade e partimos rumo aos fervedouros. A gente tinha lido que muitos fervedouros tinham limite de tempo, então eu listei todos os fervedouros que tinha ouvido falar e organizei o dia pra visitarmos o que desse, sem correria, além da Cachoeira do Formiga, que era o atrativo que eu mais esperava conhecer no Jalapão. A gente já tinha percebido que o Jalapão estava meio vazio, então tinha a esperança de que os fervedouros também estivessem, e realmente estavam. Visitamos todos pelo tempo que quisemos e, com um pouco de paciência, conseguimos fotografar todos vazios. Eu já tinha traçado na cabeça todo o trajeto com a ajuda do google maps, mas também guardei os mapas no wikiloc pra eventual emergência. O mais completo que achei, com todos os atrativos que queríamos visitar foi este: https://pt.wikiloc.com/trilhas-off-road/jalapao-fervedouros-buriti-sono-buritizinho-mombuca-cachoeira-do-formiga-19302184. O primeiro fervedouro vindo de Mateiros em direção a São Félix é o Fervedouro Buritis. A localização que o googlemaps dá está certa, mas o aplicativo não reconhece a estrada que dá acesso a ele, então você deve pegar a saída à esquerda anterior ao ponto que o google maps dá, e que fica a cerca de 14 km vindo de Mateiros. Após 7 km nesta estrada, você estará no fervedouro. Tenho quase certeza que há uma placa indicando. Dali, seguimos na mesma estradinha por cerca de 1,5 km pro Fervedouro Rio Sono. E, do Rio Sono, seguimos na mesma estrada e desembocamos de volta na estrada principal, que liga Mateiros a São Félix. A primeira saída à esquerda dá acesso ao Fervedouro do Ceiça. A verdade é que, chegando ao primeiro fervedouro, você chega em todos, pois estes atrativos são próximos um do outro e são em propriedades privadas (por isso são pagos), então sempre haverá alguém pra te indicar o caminho pro próximo fervedouro. Depois do fervedouro do Ceiça, paramos na Comunidade do Carrapato, na estrada principal, e almoçamos por lá. Dali, seguimos pra Cachoeira do Formiga. O traçado que o googlemaps dá está correto neste trecho. Ficamos na Cachoeira muitas horas, porque o lugar é realmente lindo. Acho que nunca vi nada parecido, que lugar! Como não estava certo do tempo que poderíamos ficar em cada fervedouro, deixei os atrativos menos interessantes pra nós por último, que foram a Comunidade Mumbuca e o Fervedouro Encontro das Águas. A comunidade, pelo que lemos, é basicamente um ponto de venda de artesanato, que não era nossa vibe (e já tínhamos comprado algumas coisas em Materiros). O Fervedouro Encontro das Águas é o mais forte da região, mas soubemos que sua água não é tão bonita quanto dos outros, então achei que valeria a pena curtir mais os outros atrativos, que correr só pra visita-lo. Li em algum relato que também havia um fervedouro depois da comunidade, mas era algo meio selvagem, achei meio perrengue chegar nele. Esse rearranjo do roteiro nos permitiu visitar dois fervedouros muito bacanas no caminho da Cachoeira do Formiga pra São Félix, o Fervedouro Buritizinho (de longe o mais bonito que vimos) e o Fervedouro Macaúbas, que foi aberto pra visitação há poucos meses (e foi o mais forte que visitamos). Ambos estão indicados corretamente no googlemaps, sendo que o Buritizinho está bem próximo da beira da estrada e o Macaúbas tem que pegar uma estradinha. Este fervedouro não estava no nosso roteiro, mas ouvimos falar dele tantas vezes durante a viagem que resolvemos passar lá como último atrativo deste dia rumo a São Félix. Ficamos lá até cansar e partimos pra São Félix, já anoitecendo. À exceção do Buritizinho, os fervedouros, na essência, são muito parecidos entre si, variando basicamente pelo tamanho e pela força da água que brota do chão. Pagamos entrada em todos eles e também na Cachoeira, de 15 a 20 reais. [DIA 4: SÃO FÉLIX] ATRATIVOS: rafting no Rio Sono, Fervedouro Bela Vista e Cachoeira do Prata A nossa ideia de fazer o rafting na Cachoeira da Velha não deu certo, porque não estava rolando ainda (por conta do volume de água decorrente das chuvas anteriores). Mas a família da Amarok que conhecemos no Fervedouro Buritizinho nos disse que também havia rafting em São Félix, no Rio Sono, e nos passaram os contatos do Juninho (63 99276-8107) e do Simão (63 9249-5983). No bar Rota 22 também é possível fechar o passeio. Fechamos o rafting pro dia seguinte às 08:00. O carro da empresa que faz o passeio nos buscou na pousada e nos levou ao ponto do rio em que se inicia o passeio. E foi muito maneiro! Segundo eles, o Rio Sono é um rio nível 2 a 3 (numa escala que vai a 5, salvo engano), então é um bom rio pra quem nunca fez rafting, que era o nosso caso. O Rio Novo, na Cachoeira da Velha, é nível 4, então é bem mais radical. O passeio durou umas 3 horas e termina na Cachoeira das Araras, onde não ficamos porque nossa ideia era visita-la no dia seguinte, no caminho pra Palmas. Então, voltamos pra pousada. De volta ao roteiro, partimos pro Fervedouro Bela Vista, onde sabíamos que tinha almoço. Os atrativos em São Félix são bem fáceis de achar, porque são muito perto da cidade e estão indicados corretamente no googlemaps. Se você chegou até aqui, você chega nos fervedouros Bela Vista e Alecrim até sem gps haha. Alguns minutos depois que chegamos ao Fervedouro Bela Vista, começou a chover. Então, decidimos abortar a ideia de ir ao Fervedouro Alecrim em seguida (pois lá provavelmente estaria chovendo também, já que é bem próximo dali) e decidimos ir direto pra Cachoeira do Prata. Deu certo, no caminho pra Cachoeira a chuva se dissipou e, quando chegamos lá, estava sol. A localização da cachoeira no googlemaps está correta, mas ele dá o caminho errado. O caminho certo é pegar a estrada de volta pra Mateiros (a mesma do dia anterior) e, depois da Comunidade do Prata (também indicada no googlemaps, a uns 20 km de São Félix), pegar a saída à esquerda. Aproximadamente 2 km depois, haverá uma bifurcação e você deve pegar a direita, sentido sul. Depois dali, é só seguir a estradinha até o local que o googlemaps indica pra cachoeira. A cachoeira é bem bonita, mas não conseguimos entrar. À esquerda de quem olha a queda d’água de frente, há uma trilha pra parte de cima da cachoeira. Até tentamos encontrar algum ponto pra banho ali, mas a trilha era desconfortável pela quantidade de mato (a impressão era de que ninguém subia ali) e o rio parecia forte demais pra um banho. Então, decidimos abandonar a ideia e voltar pro roteiro original que era visitar o fervedouro Alecrim. Já estava no final da tarde e, no caminho pro fervedouro, você passa por uma praia de rio onde rolam uns shows de vez em quando, chamada Prainha do Rio Soninho. Como estava tarde e tínhamos um tempo relativamente folgado no próximo dia, resolvemos deixar pra visitar o fervedouro com calma no dia seguinte e terminamos a tarde tomando banho de rio ali mesmo. O visual de fim de tarde ali é bem maneiro. [DIA 5: SÃO FÉLIX-PALMAS] ATRATIVOS: Fervedouro Alecrim e Cachoeira das Araras Último dia no Jalapão. Começamos pelo Fervedouro Alecrim, que é bem perto da cidade e corretamente indicado no googlemaps, e depois fomos pra Cachoeira das Araras. Na noite anterior, reservamos o almoço na Cachoeira, pois, como era dia de partir de volta pra Palmas, já sabíamos que estaríamos ali na hora do almoço. O contato do restaurante da cachoeira é (63) 9952-0011. Pra chegar na cachoeira, você deve pegar a TO-030 sentido Palmas. Mais ou menos uns 10 km depois de sair da cidade, haverá uma saída à esquerda. Só seguir nela até o ponto que o googlemaps indica pra cachoeira. O restaurante fica ao final desta estradinha, um pouco depois da cachoeira. A volta pra Palmas exige muita paciência. A estrada é de terra até Novo Acordo (ruim, mas incomparavelmente melhor que o trecho Ponte Alta-Mateiros). Depois de Novo Acordo, a estrada é de asfalto, mas não abuse! Apesar de parecer bom, há muitos buracos que aparecem do nada, então, se você estiver correndo, fatalmente vai cair em alguns deles e aí corre um sério risco de acidente ou de furar os pneus. Levamos cerca de 5 horas (o googlemaps dá a previsão errada neste trecho). No caminho da Cachoeira das Araras pra Novo Acordo, é possível avistar a Serra da Catedral. Ouvimos falar que havia uma trilha pra subir, mas não achamos que valeria a pena o esforço, depois de termos subido as Dunas e a Serra do Espírito Santo, além de não ser um horário muito favorável (de tarde, sol tinindo na testa). Então, só tiramos foto de dentro do carro mesmo. O visual é maneiro, foi um bom “até logo”. LINKS Por fim, alguns links de relatos que utilizamos. Aproveito pra deixar registrada a nossa gratidão, vocês foram fundamentais pra que a nossa viagem desse certo! https://www.mochileiros.com/topic/75794-jalap%C3%A3o-e-serras-gerais-%E2%80%93-2904-a-0605-%E2%80%93-duster-16-e-renegade-18/ https://www.mochileiros.com/topic/63932-de-bras%C3%ADlia-ao-jalap%C3%A3o-em-carro-pr%C3%B3prio-e-por-conta-pr%C3%B3pria/ https://www.mochileiros.com/topic/8967-de-s%C3%A3o-paulo-ao-jalap%C3%A3o-sem-guia-serra-das-confus%C3%B5es-e-serra-da-capivara-parte-1/ https://www.mochileiros.com/topic/49830-6-dias-no-jalap%C3%A3o-sem-guia-setembro2016/(foi por são félix) https://www.mochileiros.com/topic/46003-jalap%C3%A3o-em-5-6-dias-sem-guia-e-de-duster-check-list-de-dicas-uteis/(checklist e coordenadas) https://www.mochileiros.com/topic/52395-jalap%C3%A3o-sem-ag%C3%AAncia-8-dias-gastos-e-fotos/… https://www.mochileiros.com/topic/55758-jalap%C3%A3o-chapada-das-mesas-em-12-dias-com-fotos/ ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CHAPADA DAS MESAS (por Daniel) A princípio, tínhamos reservados 12 dias para conhecer o Jalapão, mas assim que a viagem foi ganhando corpo e as pesquisas sobre os roteiros se intensificaram, percebemos que esse período de tempo era maior do que qualquer outro que vimos nos mochileiros ou ofertados pelas agências, este apenas como parâmetro. A partir disso começamos a pesquisar roteiros alternativos próximos e que se encaixassem nos dias disponíveis que sobrariam do Jalapão. Por sugestão de um amigo resolvemos encaixar a Chapada das Mesas. Aqui acredito que vá a dica mais valiosa, apesar de valer muito a pena, de possuir belezas naturais incríveis, a Chapada das Mesas é um roteiro complementar. Acredito que 3 dias são mais do que suficientes para conhecer as atrações mais interessantes. Bem, dispúnhamos de 5 dias para sair de Palmas conhecer a Chapada e retornar à capital tocantinense. Dividimos da seguinte forma, dia 1: Palmas X Carolina/MA + pôr do sol no portal da chapada; Dia 02: Encanto Azul, Poço Azul, Cachoeira Santa Bárbara; Dia 03: Cachoeira da Prata e Cachoeira São Romão; Dia 04: Complexo da Pedra Caída; Dia 05: Carolina/MA x Palmas/TO. Para se chegar a Carolina/MA partindo de Palmas o trajeto de menor percurso oferecido pelo google maps é tomando uma via à direita na cidade de Colinas do Tocantins. Contudo, descobrimos que, apesar de um pouco mais longo, o trajeto passando por Araguaína/TO encontra-se em melhor condição. Então, para não haver risco de erro, sugiro colocar no google maps, primeiro Araguaína/TO e depois Carolina/MA. A estrada encontra-se muito bem conservada. Até Araguaína há bastante trânsito, então bastante cuidado. Mas a viagem é gostosa. Fizemos o trajeto Palmas X Araguaína em 4h de viagem. De Araguaína para Carolina/MA são cerca de 110km em pista em bom estado de conservação. Para se chegar a Carolina/MA pega-se a balsa em Filadélfia/TO, o custo para uma camionete foi de R$ 21,50, por cada travessia. A balsa circula 24h por dia, e sai em intervalos pequenos, se não me engano de 20 em 20min. Fizemos uma excelente viagem, nosso piloto, filho do Michael Schumacher rsrsrs, fez a viagem render e chegamos antes das 16h na pousada em Carolina/MA. É neste município que se encontra a maior parte das atrações, bem como dispõe da maior rede de pousadas da região da chapada. [DIA 1: PALMAS/TO X CAROLINA/MA + PÔR DO SOL NO PORTAL DA CHAPADA] ATRATIVOS: Portal da Chapada (pôr-do-sol) Acesso muito simples, partindo de Carolina trafegar por cerca de 20km no sentido Estreito/MA em estrada pavimentada e em boas condições, logo em seguida à esquerda, e bem sinalizada, estará a entrada de uma pequena trilha, 600m, pela qual se chega ao ponto de onde se observa o pôr do sol e onde há a formação rochosa que lembra o mapa do estado do TO, apesar de estarmos no MA. Rsrsrs. Também lá de cima é possível ver o morro do chapéu, um dos cartões postais da chapada. Pagamos R$ 10,00 reais para poder fazer a trilha. [DIA 2: CAROLINA/MA] ATRATIVOS: Cachoeira da Prata e do São Romão. Não, você não leu errado, tampouco indiquei incorretamente acima no roteiro as atrações. Em um primeiro momento tínhamos feito a opção de fazer o encanto azul, poço azul/Cachoeira Santa Bárbara nesse dia. Porém, ao chegarmos a Carolina todas as pessoas com quem conversamos disseram que estas atrações seriam as de mais difícil acesso, e que seria indispensável a presença de guia. Mas, como já relatado antes, o espírito dessa viagem era a aventura e o desejo de fazer coisas que ordinariamente os turistas não fazem. E mesmo com a recomendação expressa do dono da pousada bem como de um dos hóspedes de que seria imprescindível um guia, fizemos pesquisas a 6 mãos e percebemos que para quem havia feito trilhas com a dificuldade das que encontramos no Jalapão esse roteiro seria “tranquilo”. Usamos o perfil premium do aplicativo wikiloc, meio pelo qual o app te dá a opção de seguir a trilha de alguém que já tenha feito o trajeto, e não teve erro! Chegamos à Cachoeira da Prata antes do horário previsto. Inclusive, cabe mencionar, no google maps há um roteiro para essa cachoeira. Como fomos no final do período chuvoso, a cachoeira estava bem cheia, e linda. Tiramos diversas fotos, mas em razão do grande volume de água não foi possível tomar banho no local. Importante dizer que no local há espaço para almoço e cobra-se R$ 20,00 apenas pela visitação à Cachoeira. Após partimos para a Cachoeira São Romão. Seguindo, ainda, pelo wikiloc. Novamente, tudo certo. Chegamos sem nenhum contratempo maior à Cachoeira. Apenas tivemos de passar por diversas porteiras/Tronqueiras/Colchetes, mas num veículo 4x4 não houve maiores problemas. A cachoeira São romão é muito bonita, quando em período de seca é possível ir atrás da coluna de água, entretanto, de novo, como fomos no fim do período chuvoso, a queda d´água estava muito forte e não foi possível acessar essa região. No entanto, um pouco mais abaixo há um remanso do rio, onde é possível banhar-se, independente de ter muito ou pouco volume de água. Almoçamos nesse local. Não tenho mais o telefone do proprietário, mas lembro que se chama Giovani, abaixo, quando for comentar sobre o local de hospedagem, informo o telefone do dono da pousada na qual nos hospedamos e que possui o contato do proprietário. Também paga-se R$20,00 para visitação à Cachoeira. O almoço para 3 pessoas saiu a R$ 60,00, pelo telefone ele te dá as opções, galinha caipira, carne de sol ou carne de porco. Pedimos Galinha caipira, que veio acompanhada de arroz, pirão, farofa e salada. [DIA 3: CAROLINA] ATRATIVOS: Encanto Azul, Poço Azul e Cachoeira Santa Bárbara. Os 3 atrativos situam-se no município de Riachão/MA, distante cerca de 140km de Carolina. Acordamos cedo e pegamos a estrada. A via é integralmente pavimentada até Riachão, de lá, seguindo mais 2km em direção a Balsas/MA entra-se à esquerda, no sentido Feira Nova do Maranhão, trafega-se mais 5km em via pavimentada até a entrada das atrações, após, entra-se à direita e são mais 17km até atingir a entrada do Poço Azul/Cachoeira Santa Bárbara. Mais 5km seguindo na estrada e atinge-se a entrada do Encanto Azul. Resolvemos começar o passeio por esta atração, e não nos arrependemos. Na minha opinião o lugar mais bonito do nosso roteiro, incluindo o Jalapão. É a natureza em seu estado mais belo de existência. A água absolutamente transparente que, pela incidência do sol e disposição das pedras no fundo assume um tom azul. Algo indescritível. Nenhuma máquina fotográfica é capaz de extrair 10% da beleza real do lugar. Minha sugestão, não deixe em hipótese alguma de ir, é lindo. Pagamos R$ 20,00 para conhecer o lugar, há ainda aluguel de coletes e snorkel ao custo de R$10,00 cada. No encanto azul ainda não oferecem almoço, porém, dentre em breve o farão, estão construindo uma estrutura que servirá de futuras instalações do restaurante do local. Após quase termos uma overdose de beleza natural, seguimos para o Poço Azul. No local há uma estrutura muito grande, particularmente até retira um pouco daquele ar de natureza do lugar. A entrada custa R$ 60,00, aceitam cartão, estudante e idoso pagam meia. Há um restaurante self-service muito bem estruturado e com bastante variedade. Porém, esqueça o tempero caseiro e o sabor de comida feita por mãe. Após o almoço fizemos uma sesta nas redes espalhadas pelo espaço. Feita a digestão seguimos para o poço azul por uma “trilha” suspensa. Como eu disse acima, o que torna a água “azul” é a incidência do sol e a posição das pedras no leito do lago, como fomos no período da tarde, o lago não estava azul, mas sim verde. Ainda assim muito bonito. Seguindo na “trilha” suspensa atinge-se a Cachoeira Santa Bárbara. Que tem uma queda d´água de quase 70m. A depender do horário, eles oferecem rapel na parede da cachoeira. Muito bonita. Além de contemplativa há um poço onde é possível tomar banho. [DIA 4: CAROLINA] ATRATIVOS: Cachoeira da Aldeia Leão, Cachoeira do Capelão e Cachoeira do Dodô. De novo, não houve equívoco na indicação das atrações. Inicialmente tínhamos destacado para esse dia o Complexo da Pedra Caída. Talvez o principal cartão-postal da chapada das mesas. Porém, o local assume contornos de um resort. Paga-se R$ 60,00 para acesso e mais um valor em dinheiro que varia de acordo com o conjunto de cachoeiras do complexo que se quer conhecer. Dentro desse complexo chega-se à cachoeira da pedra Caída, do santuário, do capelão, garrote, porteira… Como essa estrutura foge ao nosso propósito e, apesar de ter valido a pena, no dia anterior já termos ido ao poço azul/Cachoeira santa bárbara, resolvermos adotar um roteiro alternativo. Por orientação de um guia cultural de Carolina entramos em contato com a proprietária da cachoeira do Aldeia Leão, é fácil conseguir isso na cidade. Agendamos o almoço via whatsapp. Depois partimos para a cachoeira do capelão, que tanto pode ser acessada pelo roteiro alternativo que fizemos, quanto por dentro do complexo da pedra caída. E finalmente no caminho de volta para Carolina na Cachoeira do dodô. Apenas a título ilustrativo, caso seja seu interesse conhecer atrações com facilidade de acesso, a cachoeira do Itapecuru também é indicada, há estrutura de restaurante e banheiros. [DIA 5: TODO CARNAVAL TEM SEU FIM. CAROLINA/MA X PALMAS/TO] ONDE FICAR Diferente do Jalapão a Chapada das Mesas possui fácil acesso. A cidade base para a maioria dos passeios é Carolina/MA onde há diversas opções de hospedagem. Fechamos pelo booking mesmo. Ficamos na Pousadinha Filhos da água, (99) 9 9189-0265; (62) 9 8508-8274 ONDE COMER Carolina é uma cidade pequena, cerca de 20 mil habitantes, mas possui opções de restaurantes, espetinhos, pizzarias e lanchonetes. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- É isso aí! Essa foi a nossa forma de agradecer e retribuir a ajuda que este fórum deu pra nossa viagem se tornar realidade. Espero que este relato também ajude outros aventureiros a realizar este sonho! Pé na estrada!
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Jalapão + Serras Gerais + Veadeiros outubro 22
allerf postou um tópico em Tocantins - Relatos de Viagem
Olá! Estou procurando alguém com interesse real de fazer uma aventura partindo de Brasília rumo a chapada dos veadeiros ( esse destino conheço MUITO bem), passando pelas serras gerais e jalapão (esses dois últimos quero conhecer), em final de setembro ou outubro desse ano. Podem me chamar no what’s app 19-99373-1403 - alessandra! Grata -
Gente, gostaria de indicaçao de campings bem basicos no jalapao, tambem gostaria de saber se é permitido camping selvagem no parque estadual e, pra quem ja teve essa experiencia como é; obrigada[emoji11] [emoji11]
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Fiz essa trip agora em outubro . Recomendo fugir das época das chuvas . Melhor vc pensar em viajar entre maio a setembro . Muitos pacotes em vista mas recomendo de 4 a 5 pernoites . Também acho interessante vc ir com uma galera de 4 a 10 pessoas pois será bem mais divertido . Os fervedouros são bem legais mas com a chuva a coloração da agua pode mudar como também o frio não ajudar a vibe . Recomendo a " Tribo Jalapão " e meu guia e motorista DRAGÃO ... o cara é fera na pilotagem e fará de tudo para vc ver o melhor do Jalapa . Escolher roupa é muito importante como também itens como sapatilha para cachoeira , carregador extra de telefone , remédios básicos , lanterna e boas vibes . Tirem bastante foto , aproveitem bastante , descansem bem pois é meio perrengão . Um bom carro e um ótimo guia fazem o diferencial para as 2 a 6 horas de terreno trepidante . vai gastar total com passagem uns 2 a 3 mil estalactecas . Mais perguntas estarei por aqui .
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Oi, pessoal!! Eu que consumo tanto as informações desse lugar, hoje decidi relatar como foi a minha expedição no Jalapão, e quem sabe assim poder ajudar também! Minha expedição foi de 16/06/21 a 21/06/21 – 6 dias Bom ir para o Jalapão nunca foi um sonho, inclusive tinha outras opções que gostaria de conhecer antes, mas por indicações de amigos decidi ir ao Jalapão. A primeira coisa a fazer é contratar uma agência, eu pesquisei algumas, mas preferi ficar com a Jalapa Adventure, que um amigo me indicou fortemente e não me arrependo! Já aviso que é uma viagem roots, de difícil acesso e cara também, mas quando você chega lá, dá para entender o porquê, lá é tudo muito distante mesmo, as estradas são péssimas e o acesso não é nada fácil. Todo o meu pacote fechei com a Jalapa Adventure, então foi o pacote de 6 dias e 5 noites, que incluiu entrada nos atrativos, hospedagens, café da manhã, almoço e janta, exceto as bebidas (o pacote ficou R$ 2.800,00 sendo 30% de entrada, e o restante você paga em Palmas, antes de sair para a expedição e eles parcelam em até 3x). Obs. Esse valor não inclui os passeios opcionais como Rapel, tirolesa, rafting, Morro do Espírito Santo, Morro do Sereno. Peguei também com a agência a meia diária em Palmas e o Uber do primeiro e do último dia. (R$ 390,00 paguei um dia antes da viagem). A única coisa que comprei por conta própria foi a passagem aérea (de São Paulo para Palmas R$ 1.500,00) Uma outra coisa importante, a agência pede o teste do COVID, pode ser teste rápido. Mas achei isso muito bom, porque você vai ficar no carro com mais outras pessoas, então é bom prevenir. (paguei no teste do cotonete 109,00). Obs. Não são todas as agências que pedem. A agência passou meu contato para o Uber que ia me buscar, ele me mandou mensagem antes e alinhamos mais o menos o horário que eu chegaria em Palmas. Sai de São Paulo às 23:50 e cheguei em Palmas às 2h. Quando cheguei no aeroporto o meu uber já estava me esperando na saída. Demoramos uns 30min até chegar no hotel em Palmas. No hotel fiz o check-in e fui dormir (quarto individual), a minha saída no dia seguinte seria às 8h. Obs. No meu grupo, expedição de 6 dias, seria eu e mais 4 pessoas, mas como uma delas testou positivo para a covid e as demais tiveram contato com ele, tiveram que reagendar a expedição. Sendo assim, eu fui remanejada para um outro grupo, porém esse outro grupo começaria um dia depois do meu, porque a expedição deles eram de 5 dias. 1ºDia - Dia Rota das Cachoeiras em Taquaruçu Acordei, me arrumei e desci para tomar café. O guia (Cristiano, vulgo Fifity) chegou no horário combinado às 8h. Obs. Eu estava de chinelo, mas troquei por uma botinha de trilha, já que íamos caminhar um pouquinho (trilha fácil e curtinha). Mochilinha pequena, só para levar toalha, protetor, chinelo etc. O primeiro dia fiz a rota só eu e o guia, já que meu grupo havia cancelado. Mas foi bem tranquilo, o guia foi sensacional! A primeira cachoeira foi a do escorrega macaco e depois a cachoeira da roncadeira, as duas são no mesmo local, e na roncadeira você pode fazer Rapel, passeio opcional, esse eu não fiz (R$ 120,00 por pessoa). Obs. Antes de iniciar a trilhar tem banheiros. Ahh essa trilha é bem legal, você pode ver uns macaquinhos, macaco prego, uma graça! A cachoeira não estava muito cheia, dava para entrar tranquilo. Saímos dessa cachoeira direto para o almoço, que foi na Cachoeira do Evilson. Fomos os primeiros a almoçarmos, o que foi ótimo porque depois descemos para a cachoeira e estava vazia, deu para tirar várias fotos e ouvir só o barulho da natureza 😍🍃. Voltamos para Palmas umas 16h, fiquei no mesmo hotel que estava. Foi ótimo chegar cedo, porque eu estava super cansada, já que não tinha dormido na noite anterior. 2º Dia – Lagoa do Japonês e Pedra Furada Saímos do hotel de Palmas às 7h. E aqui já conheci meus companheiros dos próximos dias. Um casal Nat e Caio, uns fofos. No fim toda a exposição foi em 3 pessoas + o Guia Fifity. Partiu rumo à Lagoa do Japonês. Demoramos em média umas 3h muitaaa estrada ruim e muito calor (mas ficamos todos os dias com o ar-condicionado do carro ligado), aproveitamos o tempo na estrada para nos conhecermos. A Lagoa do Japonês é maravilhosa, linda demais, uma água cristalina de tirar o fôlego. Mas já aviso se você não souber nadar, que nem eu rs, não tem como aproveitar muito, tem umas partes rasas, mas a melhor parte fica onde só vão os nadadores kkkkk. Nessa parada tem uma ótima estrutura, banheiros, restaurante com comida muito boa e ótimos drinks! Obs. Aqui na lagoa tem a tirolesa, passeio opcional (R$ 40,00 por pessoa). Saímos da lagoa umas 15h e partimos rumo à pedra furada... Ai meu amigo aqui começa a emoção, pensa em umas estradas que é só área fofinha, parecia que estávamos nas dunas antes mesmo de chegar, uma sensação de que o carro estava surfando 😂. Por isso é importante ir com guia, eles conhecem o caminho e sabem como conduzir o carro em todas as situações, realmente o Jalapão é bruto! Chegamos na pedra furada é simplesmente lindo demais... Um ponto negativo, aqui começam a filas para tirar fotos, siiimmm tem fila para as fotos, o pior é que sempre tem alguém que gosta de tirar 1000 fotos e nunca está satisfeito 😅, o ruim é que quanto mais uma pessoa demora nas fotos, mas aumenta a fila, bom tirando isso o lugar é bem legal e tem um mirante lindo do cerrado! Aqui também tem banheiro. Hora de partir para a pousada, mas estrada de areia fofinha e estrada de terra. Chegamos umas 18h, ficamos na pousada Águas do Jalapão. Eu simplesmente amei!! Tem piscina, tem ofurô natural, tem massagem, tem lojinha, e tudo muito limpo e aconchegante. Os quartos não são pequenos (o que eu fiquei tinham 2 camas) e tem ar-condicionado. O café da manhã e o jantar são bem servidos e com variedades de comidas. Ahh tem um bar com drinks deliciosos e vários tipos de cervejas, dá para aproveitar beem! Recomendo que provem o drink de Açai e a caipirinha de Rapadura! 3º Dia - Cânion Sussupara, Prainha do Rio Novo, Dunas e chegada em Mateiros Sem sombra de dúvida foi o dia mais cansativo! Às 6:40 já estávamos tomando café. O Fifity já estava pronto, colocou gelo no cooler, limpou o carro e estava só esperando a gente para guardar as malas. Ele simplesmente madrugava, para que quando acordássemos o carro estivesse prontinho só esperando a gente! Às 7h saímos da pousada, rumo ao Cânion Sussuapara, esse lugar é incrível! Parece um lugar meio sagrado tem uma energia surreal, uns paredões de rocha onde a água desce, é indescritível... Esse foi um dos lugares que mais gostei! Ficamos nesse ponto um tempinho e partimos. A próxima parada foi no almoço. Almoçamos na comunidade rio novo, é um lugar bem simples o restaurante é pequeno, mas tem uma comida maravilhosa!! Aqui também você pode experimentar sovertes artesanais com frutas da região, recomendo! O local tem banheiros. Obs importantíssima: Nessa parada eu vi muitas pessoas ficarem sem almoço, como comentei o lugar é pequeno e lá funciona por reserva, ou seja, aquelas pessoas que vão sem uma agência muitas vezes não sabem disso, e chega na hora não tem reserva e ficam sem almoço. Saímos da comunidade direto para a Prainha do Rio Novo que fica bem pertinho... o lugar é uma delícia, passamos um tempão lá. O nosso guia Fifity sempre nos lavava para almoçar cedo e isso era ótimo porque logo após o almoço partíamos para os atrativos e que na maioria das vezes estava bem vazio, já que todos estavam almoçando ainda. A Prainha é maravilhosa, de água calma nas margens, do meio para frente tem uma correnteza bem forte e pode ser perigoso. Obs: Aqui não tem banheiro, tem só um espaço para se trocar. Partimos rumo as Dunas, mas antes fizemos uma parada no Recanto das Dunas, onde tiramos fotos com a Serra Espírito Santo de Fundo, tem também a Arvore dos Desejos para tirar foto e amarrar sua fitinha 😅. Aqui também tem um bar bem legal, eu particularmente passaria o dia bebendo e vendo o cerrado. Continuamos o caminho para as Dunas, paramos o carro em um ponto e fomos andando até as Dunas, dá uns 15, 20min. Bom preciso nem falar que é lindo demais, geralmente as pessoas ficam até o sol se pôr. Chegamos às 18:30 na pousada Buritis do Jalapão (que fica em Mateiros) a pousada é mais simples em comparação com a anterior, mas é bem confortável e nos quartos tem tv, frigobar e tem wi-fi. Descarregamos as malas, nos arrumamos e saímos às 19:30 para o jantar. Jantamos no Restaurante Extremo, um lugar muito fofo, comida boa e tem drinks e cervejas! Após a janta partiu descansar, porque esse foi um dia tenso. 4º Dia - Fervedouros Aqui começa a rota dos fervedouros! E o primeiro foi o Rio Sono. O nosso guia Fifity foi muito bom, ele inverteu toda a ordem dos fervedouros e com isso pegamos alguns exclusivos, siiim só para nós, e em alguns casos tinham outras pessoas, mas não estava cheio. Bom nesse primeiro fervedouro foi o que mais aproveitamos sem sombra de dúvida, ficamos mais de 1h lá (geralmente tem limite para ficar nos fervedouros de 20min, caso tenha muita gente), até chegar o próximo grupo. Fizemos vários vídeos, fotos, e aproveitamos muito! Eu sinceramente não sei descrever como é um fervedouro, é algo muito diferente do que eu já vi na vida. A água é cristalina, com uma coloração incrível, tem uma temperatura agradável, e aqui você não afunda o que foi ótimo para mim que não sei nadar kkkkk. Seguimos para o Fervedouro Encontro das Águas, depois Fervedouro Buritis, bom todos são lindos, o que muda é que cada um tem uma característica de coloração e a maneira que cada um deles traz a água do subsolo à tona, com maior ou com menor pressão da nascente. Nesse dia almoçamos no Restaurante Rio Sono, a comida é maravilhosa demais, e eles são bem caprichosos, o lugar é muito bem cuidado e tudo muito limpinho. Visitamos os Artesanatos da Região, aqui tem várias coisas feitas de capim dourado, comprei algumas coisinhas rsrs. Eles aceitam cartão. Chegamos na pousada por volta das 17h, descansamos um pouco e nos arrumamos para ir jantar. Saímos às 19:30 para a janta, dessa vez comemos em lugar que vendia uns espetinhos, tinham várias opções de espetinhos e tinha opção que vinha com arroz, farofa e vinagrete. Estava bem bom os espetinhos! 5º Dia – Morro do Sereno, Cachoeira da Formiga e Fervedouro Ahhh para mim a melhor parte da viagem =D Dia do passeio opcional Morro do Sereno, o casal que estava na expedição comigo não foi, então eu fui alocada a um outro grupo só para fazer esse passeio. Acordei as 3:30, coloquei a legging, blusa de frio, botinha, mochilinha com água e barrinhas de cereal e partiu! Sai às 4h da pousada e chegamos no início da trilha 4:30. No início da trilha eles te dão uma perneira para proteger da cobra, casa tenha, te dão um bastão de pau e uma lanterna, já que ainda estava escuro. Eu sou uma trilheira iniciante e cada vez mais apaixonada então para mim foi a parte mais incrível da viagem. Aqui é uma trilha com nível de dificuldade médio, tem em média 660 degraus SUBIDA TODA VIDA, demoramos +/- 1:30h até chegar no topo. Eu particularmente não achei fácil, mas consegui subir, tem uns bancos no caminho que dá para você sentar e pegar um ar. Bom quando você chega lá em cima é muito frio, por isso leve blusa! O céu de lá é tão lindo, super limpo sem nuvens, só as estrelas e a lua, vale muito a pena! Um pouco antes do sol nascer eles montam uma mesinha, com café, chá e club social, fofo demais! Aiii o sol começou a da sua presença ilustre, maravilhoso demais, eu fiquei ali um tempão admirando e agradecendo por tanta beleza e claro tirei várias fotos incríveis, ahh lá tem uns balanços para tirar foto, lindo demaisss. Umas 6:40 começamos a descida... Eu recomendo fortemente esse passeio. Obs: Esse é um passeio opcional e você paga para o seu guia (R$ 200,00 por pessoa). Às 7:40 eu cheguei na pousada, encontrei com o meu grupo, tomamos café e partiu mais um dia de fervedouros. E aqui pegamos nossas malas porque nossa próxima pousada fica em São Felix. A primeira parada foi na Cachoeira da Formiga. É um dos pontos mais bonitos sem sombra de dúvida, a água tem uns tons esverdeados que lembram esmeraldas e a água é super transparente. O ponto negativo aqui é que estava muito cheio, foi o ponto mais cheio que pegamos. A Dunas estava cheia, mas lá é bem maior então é mais tranquilo, agora a cachoeira da formiga não é muito grande então ficam todos muito aglomerados. Aqui tem um restaurante. Partimos para o Fervedouro Por Enquanto. E chegamos lá estava bem vazio, só tinha um grupo que já estava de saída. Aqui tem um restaurante e foi onde almoçamos, tem sorvetes de sabores da região. Ficamos um tempão aqui, aproveitando o fervedouro só nosso e depois almoçamos! Depois do almoço fomos para o Fervedouro do Alecrim, lindo também. E depois fomos para a pousada em São Felix. Ficamos hospedados no Fervedouro e Pousada Bela Vista! Que pousada lindaaaa, e tem um fervedouro dentro dela, depois das 18h o fervedouro fecha para visitantes de fora e fica aberto só para quem está hospedado na pousada, você pode entrar no fervedouro a noite, de madrugada a hora que quiser!!! A pousada é maravilhosa demais, os quartos são lindos e grandes, tem restaurante e tem um bar. Entramos no fervedouro a noite, depois nos arrumamos e fomos para o jantar. 6º Dia – Cachoeira das Araras, Rafting e Retorno para Palmas Último dia =( Nesse dia tem um passeio opcional que é o rafting, eu não fiz, como não sei nadar fiquei com medo. Às 7h estamos tomando café, saímos da pousada às 8h para o rio onde se iniciava o rafting. O casal foi, como eu não fiz, fui com o guia Fifity para o fim do rio, onde finalizava o rafting e lá perto tem a Cachoeira das Araras, fiquei umas 2h, que foi o tempo de terminar o passeio do casal. Almoçamos no restaurante que fica onde termina o Rio, mas não lembro o nome do restaurante rsrs. Se você não sabe nadar, pode ir ao rafting caso queira, falaram que é bem tranquilo que é um nível fácil. (Passeio Rafting opcional 200,00 por pessoa) Após o almoço partimos para Palmas. No caminho tem uma parada para tirar foto na Serra da Catedral. Chegamos em Palmas umas 17:30h, o guia Fifity nos deixou na pousada e acabou a expedição =( . Ao todo foram 1200km rodados! Eu não dormi porque meu voo era para às 2h da madrugada, então a agência agendou para o transfer ir me buscar na pousada à 1h... Algumas dicas importantes!! - Veja bem a agência que você vai contratar, como relatei teve pessoas que ficaram sem pousada e sem almoço. As vezes o barato sai caro... - Não vá de chinelo branco. Sério eu fui de chinelo branco e ele ficou MUITO sujo. - Essa dica aqui é meio que opcional, leve uma escovinha pequena para lavar o chinelo na hora do banho e uma bucha de banho para lavar o pé, sério o meu ficou muiiito sujo kkkk. - Leve TUDO, absolutamente TUDO, que você possa precisar de uma farmácia/perfumaria. A farmácia no jalapão tem quase nada! Ou seja, leve remédios (eu levei remédio para dor de cabeça, para estomago, para cólica, para alergia e para enjoo porque passamos muito tempo dentro do carro e pode precisar) e produtos de uso pessoal. - Leve uma blusa de manga longa, a noite no jalapão faz um friozinho. - Se for fazer o passeio opcional das trilhas, leve um tênis e prefira ir de legging, porque a saída é de madrugada é faz frio. - Não vá de mala de rodinha, prefira mochilas ou mochilão. Isso porque o carro balança muito durante toda a expedição, então pode acabar danificando a mala, sem contar que é difícil colocar 5 pessoas e mais 5 malas de rodinha em um carro, mesmo sendo 4x4. - Nos fervedouros não pode usar protetor solar ou repelentes. - Não precisa levar muitas toalhas, eu levei duas e que acabei usando só nos passeios, todas as pousadas tinham toalhas. - Se você pretende ir sem agência, PLANEJE MUITO BEM ANTES. O Jalapão não é um lugar de fácil acesso, e é só estrada ruim, não tem sinal de celular e acho que nem oficina de carro tem rs! Então pense bem, principalmente se você não tem experiência. Eu mesma não iria por conta própria kkk. - Agende seu voo com um dia antes da saída expedição e um dia depois do fim da expedição, ou com boas horas de folga. Isso porque vimos um carro de uma agência que quebrou no último dia da expedição deles e o voo do grupo saia de madrugada, ou seja, eles estavam desesperados com medo de perder o voo. Melhor ter uma folga e não correr o risco, além de que você tem um tempo para descansar e em palmas tem algumas coisas para aproveitar também! - Leve dinheiro em espécie, muitos lugares não aceitam cartão, inclusive para os passeios opcionais. - Não jogue lixo na rua ou no cerrado, vi alguns lugares com garrafa de cerveja e papel jogado, muito triste ver isso. Vamos fazer um turismo consciente e ajudar a preservar a natureza! - Leve sacolas plásticas, para colocar o chinelo quando terminar a expedição, colocar biquínis ou roupas sujas, ou para jogar seu lixo durante as viagens. - Leve sapatinha aquática, para usar nas cachoeiras e na lagoa do japonês. - O sinal do celular não pega no Jalapão, só em alguns restaurantes ou pousadas que tem wi-fi. - O Jalapão pode ser visitado durante todo o ano. Mas dizem que de maio a novembro é a alta temporada. - Não tenha medo de ir sozinha(o), eu fui e foi muito tranquilo mesmo! - VÁ DE CORAÇÃO ABERTO e não espere luxo ou grandes estruturas - O Jalapão é um dos lugares mais lindos que já visitei. Se o Jalapão não está na sua lista de desejos, eu recomendo COLOQUE! Bom tentei relatar o máximo possível, mas são tantos detalhes kkkk, caso tenham dúvidas, podem me mandar mensagem, ficarei feliz eu ajudar! Eu fui com a agência Jalapa Adventure, mais que recomendo eles! Inclusive vou voltar ao Jalapão em breve e quero fazer Chapada das Mesas também, tudo com eles kkkk Instar: jalapaadventureoficial Telefone: (63) 99953-0606 Meu instar caso queiram ver algumas fotos: prihmp Ou então só jogar na internet o nome dos lugares, vocês vão ficar encantados! 😍🍃
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Olá bom dia mochileiros, eu gostaria de saber o quanto é arriscado/complicado fazer os passeios no Jalapão com carro alugado. Pretendemos ir em Novembro/2021, alguém já fez a expedição por lá sem fechar antes com agência?
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* Jalapão: municípios de Ponta Alta do Tocantins, Mateiros e São Félix do Tocantins - Cachoeira da Fumaça, Cachoeira do Soninho, Pedra Furada, Cânion Sussuapara, Cachoeira do Lajeado, Cachoeira da Velha, Prainha, Dunas, Fervedouro do Ceiça, povoado quilombola Mumbuca, Fervedouro Buritizinho, Cachoeira do Formiga, Fervedouro Alecrim, Cachoeira das Araras, Morro da Catedral e Morro do Gorgulho ** Serras Gerais: - Natividade: centro histórico, biscoitos Amor Perfeito Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos - Almas: Cahoeirinha, Cânion Encantado, Cachoeira do Urubu-Rei, Cachoeira da Cortina (ou Véu de Noiva) e Arco do Sol (ou Pedra Furada) - Dianópolis: Lagoa Encantada - Taguatinga: Cachoeira do Registro - Aurora do Tocantins: Rio Azuis *** Chapada dos Veadeiros: Alto Paraíso e Macaquinhos - Este é um breve relato de uma viagem de carro de 11 dias pelo Jalapão, Serras Gerais e Chapada dos Veadeiros, incluindo os dias de ida e de retorno. - A viagem foi feita no período de 3 a 13 de junho de 2015 com saída de Brasília - DF. - Para conhecer o Jalapão, contratamos o guia Neném com veículo 4x4 ((63) 8472-0830 - operadora: OI). Para conhecer os atrativos do município de Almas contratamos o guia Alminha ((63)92080515) Itinerário resumido Dia 1) Brasília - Natividade - Ponte Alta Dia 2) Jalapão: Cachoeira da Fumaça, Cachoeira do Soninho e Pedra Furada Dia 3) Jalapão: Sussuapara, Lajeado, Cachoeira da Velha, Prainha e Dunas Dia 4) Jalapão: Fervedouro do Ceiça, Mumbuca, Fervedouro Buritizinho e Cachoeira do Formiga Dia 5) Jalapão: Fervedouro Alecrim, Cachoeira das Araras, Morro da Catedral e Morro do Gorgulho Dia 6) Ponte Alta - Almas: Cachoeirinha Dia 7) Almas: Cânion Encantado, Cachoeira Urubu-Rei, Cachoeira Cortina e Arco do Sol Dia 8 ) Almas - Dianópolis - Aurora do Tocantins: Lagoa Bonita Dia 9) Aurora/Taguatinga - Alto Paraíso: Rio Azuis e Cachoeira do Registro Dia 10) Alto Paraíso: Macaquinhos Dia 11) Retorno a Brasília DIA 1 | Brasília - Natividade - Ponte Alta Estrada (até Ponte Alta) A viagem foi feita em um Peugeout 207. Fizemos o trajeto de Brasília a Ponte Alta do Tocantins passando pela Chapada dos Veadeiros, Arraias, Campos Belos, Natividade e Pindorama do Tocantins https://goo.gl/maps/727Ml. Pegamos um único trecho de estrada de terra (67 km) entre a Chapada da Natividade e Pindorama, que estava muito bem batida e não tivemos problemas para atravessar. As estradas estão em bom estado em praticamente todo o trajeto. O trecho de 40 km após Arraias, que estaria mais crítico de acordo com relatos que vimos, foi recém reformado em uma operação tapa buracos e deve aguentar bem até as primeiras chuvas de 2015. Atenção: a) Dentro da região da Chapada dos Veadeiros, de São João da Aliança até Cavalcante, a estrada foi reformada há algum tempo, mas ainda está sem sinalização horizontal. b) Depois de uns 18 km da saída de Natividade no sentido Chapada da Natividade, haverá um trevo sem qualquer placa em que vc deverá entrar à direita para seguir rumo a Pindorama. Dica: Não se acanhe em pedir informações. No Tocantins há poucas placas informativas e em algumas situações é fácil se perder. Natividade No caminho à Ponte Alta do Tocantins, paramos em Natividade para uma visita ao centrinho histórico. Deixamos o carro próximo à igreja São Benedito e caminhamos pelas ruas e pracinhas da simpática cidade. O que não deixar de ver em Natividade: - Ruínas da Igreja da Nossa Senhora do Rosário dos Pretos - Biscoitos da Dona Neninha - Amor Perfeito: provamos todas as opções de biscoitos e os nossos campeões foram o Amor Perfeito, o de canela e a peta, também chamada de pipoca na região. Todos são assados em forno de barro ao fundo da pequena fabrica de biscoitos. São deliciosos e dão um ótimo presente de lembrança da viagem! 😃 Ponte Alta do Tocantins Nossa hospedagem em Ponte Alta foi na pousada Águas do Jalapão. A pousada fica um pouco fora da cidade, cerca de 1,5km. Mas já o suficiente pra se ter uma vista livre para as estrelas! Café da manhã simples, mas com opções de frutas e suco da fruta. Diária: R$150 (casal) ou R$30 por pessoa em barraca. DIA 2 | Cachoeira da Fumaça | Soninho | Pedra Furada Cachoeira da Fumaça Com um grande volume de água em uma queda larga, é possível ver o vapor da água subindo e rodopiando acima do poço formando um efeito de fumaça muito bonito. A cachoeira em si não é própria para banho, mas para quem quiser se aventurar, dá para caminhar por trás dela e tomar um banho com o vento no vapor das águas. A caminhada é fácil e é recomendado usar tênis por conta das pedras. Vale a pena! Por outra trilha acima da cachoeira é possível ter uma vista muito linda do poço. Dependendo do horário forma-se um arco íris na fumaça! Demos sorte! No rio acima da cachoeira há uma área para banho pequena que deve-se tomar muito cuidado por conta das corredeiras que se formam abaixo do nível do rio. Soubemos que recentemente havia ocorrido um afogamento por imprudência na área das corredeiras. Tomando cuidado, pode ser um ótimo banho pra refrescar ate a próxima parada do dia! Cachoeira do Soninho Próximo à ponte sobre o Rio Soninho paramos para o nosso almoço. Há uma sombra gostosa na beira do rio perfeita para um piquenique. Em seguida fomos à Cachoeira do Soninho, por onde se chega atravessando uma pequena trilha na mata e tem-se uma vista das bifurcações de pedras por onde a água contorna e segue o seu fluxo. A cachoeira é bem bonita e estreita. Não é apropriada para banho e sim para contemplar a vista e a água contornando as pedras profundas. Pôr do Sol na Pedra Furada Terminamos o dia na Pedra Furada, uma rocha de arenito muito bonita, esculpida pelo vento. O Jalapão exibe extensões de cerrado a perder de vista no horizonte. Infelizmente nos últimos 3 anos o proprietário de uma fazenda próxima ao morro da Pedra Furada iniciou uma produção de eucaliptos, prejudicando a paisagem que se tinha antigamente. Com isso, achamos a vista da Pedra Furada um pouco decepcionante. Jantar em Ponte Alta: recomendamos o Restaurante Beira Rio, que fica em frente à antiga ponte alta, que dá nome à cidade. Comemos um peixe fresco com porções de mandioca, feijão tropeiro, arroz e salada de tomates. Cervejinha gelada e bom atendimento! DIA 3 | Susssuapara - Cachoeira Lajeado - Cachoeira da Velha - Prainha - Dunas Gruta Sussuapara Começamos o dia na Sussuapara que fica bem próxima de Ponte Alta. Ouvimos de nosso guia que antigamente os moradores da cidade costumavam ir para a gruta para tomar banho no grande poço que se formava. Para chegar atravessamos uma pequena trilha e nos deparamos com os paredões úmidos da gruta. Atualmente não há mais área para banho devido ao assoreamento do poço causado pela construção de estradas próximo ao local. Ainda assim, a visita à gruta vale pela contemplação da formação rochosa e do pequeno veio d'água que atravessa as pedras e circunda todo o caminho formando uma paisagem bonita! Cachoeira do Lajeado Seguindo na mesma estrada rumo à Cachoeira da Velha, chega-se à Cachoeira do Lajeado. A cachoeira ganhou esse nome em função da curiosa formação de pedras pela qual o rio passa esculpindo. De cor avermelhada e superfície muito lisa, a cachoeira é toda feita de pequenos degraus imitando lajes até chegar em sua queda principal onde um bom poço para banho. Para chegar até a queda principal é preciso descer a cachoeira margeando-a e depois encarar a subida de volta! Cachoeira da Velha Um das atrações mais incríveis do Jalapão, a Cachoeira da Velha é surpreendente não apenas pelas caudalosas quedas d'água como também pela vista maravilhosa no horizonte, com as serras do Jalapão e o rio atravessando o Cerrado até chegar na área de queda da cachoeira. Os contrastes de cores da paisagem para nós foi um show a parte. A cachoeira ganhou este nome pelos antigos moradores do Jalapão que diziam da existência de uma mulher que morava nas imediações da cachoeira e sempre era vista lá. Há uma opção de atravessar a Cachoeira da Velha por trás das quedas d'água e chegar em uma outra vista que dizem ser muito bonita também! Quando fomos não tínhamos tempo para a travessia, mas prometemos um dia voltar lá pra isso. Prainha Escolhida como locação de cenas do filme Deus é Brasileiro, a Prainha é uma mesmo um lugar delicioso para relaxar e apreciar a natureza! Escolhemos uma boa sombra para fazer nosso almoço e em seguida tomamos banho no rio de águas transparentes e agradáveis como são as águas do Tocantins! Dunas Fechamos nosso dia no por do sol nas Dunas, que, sem dúvida, é uma das atrações mais incríveis do Jalapão! A chegada até as Dunas é um show a parte. Ao se aproximar do local, tem-se no horizonte a imponente Serra do Espírito Santo. Após passar pelo cadastro de visitantes no posto da Naturantins, percorremos uma estrada em direção às Dunas na qual se abre uma paisagem belíssima com um lago azul claro cercado de buritis com uma vegetação linda, numa alusão a um oásis. Para acessar as Dunas deixamos o carro e já descemos descalços, que é o melhor jeito de fazer a trilha na areia. O cenário é deslumbrante: dunas de areia esculpidas pelo vento, margeadas por um rio no meio do Cerrado com a impressionate Serra do Espírito Santo ao fundo. O pôr do sol tinge a areia e roseia o céu. Ao subir as dunas tem-se vista livre do poente e do nascente e não dá para saber qual dos lados é o mais bonito. Terminamos o dia rumo a Mateiros. Chegamos ao pequeno município à noite, por volta das 20h, o céu estava impressionantemente cheio de estrelas. Jantamos no restaurante Galpão 21, que fica mais afastado do centro com comida típica e muito bem preparada. Nossa hospedagem em Mateiros foi a Pousada da Bibi, uma senhora muito acolhedora. Café da manhã simples, quarto e banheiro limpos. Valor: R$ 150 p/ casal. DIA 4 | Fervedouro do Ceiça - Comunidade Mumbuca - Fervedouro do Buritizinho - Cachoeira do Formiga Fervedouro do Ceiça Ao chegar no fervedouro pegamos uma trilha curta até o local. Como tinha sido nosso primeiro fervedouro ainda não sabíamos o que nos esperava exatamente. Cercado de bananeiras, o fervedouro formava uma pequena banheira natural com fundo de areia e cheia de nascentes que com a pressão da água não nos deixava afundar! A experiência é deliciosa e cada um descrevia a sensação de um jeito. Para visitar pagamos R$10,00 por pessoa. A entrada é restrita a 6 pessoas por vez e a permanência é de 20 minutos. Comunidade Mumbuca A pequena comunidade kalunga Mumbuca é cercada de casas construídas tradicionalmente com barro e coberturas de palha. Ao longo dos últimos anos estão modificando seus padrões construtivos e já se vê algumas casas de alvenaria. No coração da vila há uma casa de exposição do artesanato do capim dourado na qual homens e mulheres da comunidade apresentam suas mais variadas obras: vasos, cestas, chapéus, bijouterias, madalas, etc. A casa é sempre cheia de turistas que adoram poder comprar direto da fonte. Atualmente no Tocantins há varios lugares que revendem o artesanato produzido em Mumbuca. Fomos recepcionados com sorrisos e cantoria por uma das mulheres mais antigas da comunidade, que nos ensinou a versão do Capim Dourado para a cantiga do Alecrim Dourado. Fervedouro Buritizinho O Fervedouro Buritizinho é bem menor e com menor pressão que o fervedouro do Ceiça mas não deixa de ser bonito e delicioso para tomar banho. O local é preparado para receber os turistas para o almoço, que é feito pela família proprietária da área. Tomamos um banho delicioso e em seguida almoçamos uma comida caseira feita na hora! Cachoeira do Formiga Passamos uma tarde muito agradável nos banhos da Cachoeira do Formiga. De águas azuis esverdeadas, a cachoeira tem uma pequena queda com um poço delicioso para banho. Levamos snorkel para apreciar os vários tipos de peixinhos nas águas transparentes! Para visitar, pagamos R$20,00 por pessoa. No final do dia, jantamos novamente no Galpão 21. Era meu aniversário e a Renata fez uma surpresa com um bolo de chocolate delicioso que ela combinou no dia anterior com o pessoal do restaurante de fazerem! 😃 Dia 5 | Fervedouro do Alecrim - Cachoeira das Araras - Morro da Catedral - Morro do Gorgulho Fervedouro do Alecrim O fervedouro do Alecrim é muito bonito e maior que a área de banho do Fervedouro do Ceiça. Vale muito a pena conhecê-lo. Cercado de Buritis enormes e com um lindo aro formado pelas areias no fundo, a área de banho é deliciosa e também proporciona a experiência de não afundar que os fervedouros com maior pressão oferecem! Valor: R$ 5,00 por pessoa. Cachoeira das Araras Chegamos à propriedade da Cachoeira das Araras e já fomos recebidos de forma muita acolhedora pela família de gaúchos que mora no local há 4 anos. Eles adquiriram a propriedade e estão cuidando da área para preservação e turismo. Nós almoçamos um delicioso banquete com opções vegetarianas e tudo preparado na hora no forno a lenha. Vimos botes de rafting e uma turma que estava explorando o local descendo os rios da região. Para fazer o rafting é preciso se informar com os guias da região. Nós não fizemos mas ficamos curiosos para explorar essa outra atração em uma outra visita ao Jalapão. Após o almoço nós seguimos para o banho na cachoeira das araras, que tem um poço muito gostoso para banho com uma bela queda formando um véu de noiva. Taxa de visita da cacheoeira: R$ 5,00 por pessoa. Morro da Catedral e Morro do Gorgulho No caminho de volta para Palmas percorremos a estrada que passa em frente ao Morro da Catedral. Trata-se de uma formação rochosa muito interessante que se apresenta no alto do morro, formando um imenso paredão lembrando uma catedral. Paramos para fazer algumas fotos. Na sequência chegamos ao Morro do Gorgulho. O acesso é uma vendinha na beira da estrada, na qual pagamos 5,00 por pessoa e fizemos uma pequena trilha para ter acesso a vista de cima do morro e apreciar o céu que já estava próximo do por do sol. O Morro do Gorgulho chama muita atenção tanto pelas rochas exóticas que se formam no alto quanto pela vista do cerrado imenso a perde de vista, com círculos de buritis que se formam margeando o rio abaixo. Para nós valeu muito a pena ver o Morro do Gorgulho na despedida do Jalapão! Deixamos o casal de amigos em Palmas e voltamos para dormir em Ponte Alta. Dia 6 | Ponte Alta - Almas Nesse dia, a ideia era achar o Cânion Encantado que fica no caminho a Almas. Tínhamos como referência apenas algumas distâncias que encontramos em alguns sites. De Ponte Alta a Almas, a melhor opção é pegar uma entrada à esquerda a uns 20 km de Ponta Alta no sentido de Pindorama e depois seguir pela estrada de chão. Como não conseguimos essa informação em Ponte Alta, fomos até Pindorama e de lá seguimos rumo a Almas por um estrada de chão. Fomos informados que teríamos que atravessar um córrego com o carro porque a ponte que havia no local tinha caído há quase dois anos e ainda não tinha sido consertada. Nos falaram que o nível da água não estava alto e que daria para atravessar mesmo com o carro pequeno e baixo. Se não fizéssemos isso, teríamos que dar uma boa volta para pegar a estrada citada acima. Decidimos então arriscar. Depois de uns 34 km de estrada de chão boa, chegamos ao córrego e não sentimos segurança em atravessar com o carro. Decidimos então deixar o carro em um terreno ao lado e seguir a pé em busca de informações de como chegar no Cânion Encantado, que era o nosso objetivo no caminho. Depois de uns 20 min de caminhada, chegamos a uma fazenda e lá conseguimos informações sobre três cachoeiras próximas, mas ninguém sabia dizer nada do cânion. O pessoal foi super atencioso e nos deu uma carona até a entrada de uma cachoeira a uns 3 km de distância. Logo que descemos e chegamos à cachoeira, reconhecemos que era a Cachoeirinha por fotos que tínhamos visto. Depois de tirar umas fotos da Cachoeirinha, decidimos procurar uma outra cachoeira mais adiante seguindo as dicas do pessoal da fazenda. Depois de uns bons minutos de caminhada, não achamos a cachoeira e resolvemos voltar à Cachoeirinha para dar um mergulho e almoçar. Depois disso, retornamos à fazenda para conversar com a galera e agradecer pelo apoio. Para a nossa alegria, chegando lá eles se oferecerão para rebocar o carro desligado através do córrego. Com o apoio deles, atravessamos o córrego sem riscos de problemas mecânicos e podemos seguir até Almas pelo caminho mais curto. Seguimos por mais 60 km de estrada de chão até Almas. Em vários trechos a estrada está bem ruim e é necessário escolher o menor buraco para se passar, mas nada que não dê para enfrentar com um carro pequeno, se tiver calma. Em Almas, ficamos no Hotel Cardoso, uns 500 m depois da entrada da cidade. O hotel tem bons quartos e um café da manhã simples, mas satisfatório. Valor: R$100 (casal). Jantamos na pizzaria Ardosia, que tem uma pizza boa e barata. Dia 7 | Cânion Encantado - Cachoeira do Urubu Rei - Cachoeira Cortina - Arco do Sol Saímos 7h40 com o guia Alminha rumo ao Cânion Encantado e Arco do Sol no final do dia e algumas opções em aberto de cachoeiras, que dependeriam de sorte em encontrar as porteiras abertas. O guia Alminha mora na ponta da rua acima do hotel e nos foi apresentado por intermédio da galera do hotel. É um dos poucos guias na cidade e é o que mais conhece a região. Cânion Encantado O Cânion Encantado é uma formação que se estende por cerca de 4 km com mais de 70 m de altura e com 5 cachoeiras que se formam em seu desfiladeiro. Tiramos algumas fotos das quedas d'água em diferentes ângulos e apreciamos a vista linda que se forma. Cachoeira do Urubu-rei A cachoeira do Urubu-rei fica em um paredão em um grande vale com Cerrado a perder de vista. A cachoeira pode ser apreciada contornando o paredão à esquerda. O local é deslumbrante e contemplativo. A cachoeira é para apreciação e não para banho. Cachoeira da Cortina A cachoeira da Cortina fica na propriedade do Pastor Davi e da Dona Antonia. Vale muito a pena conhecer este casal simpático e hospitaleiro que mora no canto do vale de forma simples e muito amorosa! Fizemos a trilha para a cachoeira e depois fomos recebidos com um belo almoço caipira feito por dona Antônia! A prosa e as histórias daquele casal eram tão agradáveis que não queríamos mais ir embora!! Para chegar na Cortina fizemos uma caminhada de 40 minutos. É bom usar calça e camisa comprida na trilha! Arco do Sol O Arco do Sol também é conhecido como Pedra Furada. Particularmente achamos o Arco do Sol muito mais bonito que a Pedra Furada em Ponte Alta. São relativamente próximos um do outro. São três rochas de arenito muito bonitas. Uma delas possui dois furos, sendo o maior deles o próprio Arco do Sol. O pôr dol sol na pedra forma tons dourados avermelhados lindíssimos. O cerrado a perder de vista se mistura no horizonte. No caminho de volta tivemos uma vista maravilhosa já com o céu colorido pelo pôr do sol. Como Chegar no Arco do Sol: saindo de Almas percorrer 59,5km e virar a direita na bifurcação (sentido de Ponte Alta, uns 2 km depois da placa Prata e Flores) / 62km: vire a esquerda na bifurcação 74km: vire a esquerda na placa 2 irmãos / 77km: vire a esquerda (areal) / 78km: vire a esquerda na entrada do mato (trilha marcada) / 78,5km: parar o carro e contornar a pé DIA 8 | Almas - Dianópolis (Lagoa Bonita) - Aurora Seguimos viagem partindo de Almas rumo à Aurora. No caminho, paramos em Dianópolis para visitar a Lago Bonita. A estrada, especialmente depois de Dianópolis estava em péssimo estado de conservação. Tenham muita atenção e paciência! Lagoa Bonita A lagoa é formada por água que brota de varias nascentes como se fossem pequenos fervedouros. No horário próximo ao meio dia é possível ver tons azuis esverdeados lindos. Como chegar: saindo de Dianópolis, passar pelo povoado Amarelina (17km) /Entrada à esquerda na Fazenda Imperial / Seguir na estrada de terra / 6.7km: Virar à esquerda na 1a bifurcação / 9,0km: Virar à direita na 2a bifurcação / 12km: Chegada na porteira da propriedade / 16km: Chegada na Lagoa Bonita Aurora A cidade é pequena com uma opção de hotel (Hotel Itália, onde ficamos) e mais algumas opções na estrada próximo ao Rio Azuis e em um rancho mais próximo de Aurora. Nas proximidades da cidade há algumas opções de cachoeiras e um balneário, além do Rio Azuis. DIA 9 | Aurora - Rio Azuis - Cachoeira do Registro - Chapada dos Veadeiros (Alto Paraíso) Rio Azuis Saindo de Aurora em sentido a Taguatinga percorrer 20 km de asfalto e virar à direita na placa Rio Azuis; 1,5km depois chega em um estacionamento coberto de árvores. O Rio Azuis é conhecido na região como o menor rio do mundo! Ele nasce e em alguns metros desagua no rio sobrado. Há duas áreas para banho, uma no poço mais próximo à nascente e outra com acesso lateral mais a frente. Há opções de restaurantes próximos à margem do rio e por isso, em finais de semana o local deve ficar bem movimentado. Cachoeira do Registro A Cachoeira do Registro é uma cachoeira que fica em uma Pequena Central Hidrelétrica chamada PCH Sobrado administrada pela empresa Energiza. A cachoeira fica em uma região cercada de morros muito bonitos da Serra Geral. Para acessá-la é preciso percorrer uma estrada de terra com bela vegetação. Há um mirante na propriedade instalado para ter uma vista de frente da cachoeira. Por causa da casa de máquinas da PCH, não é possível descer para ter acesso ao poço da cachoeira. A cachoeira tem uma queda linda com um poço de águas verdes e azuis. Para nós valeu muito a pena ter ido conhecê-la! Como chegar: saindo de Aurora em sentido à Taguatinga no asfalto passar a entrada para o Rio Azuis e seguir em frente em direção à PCH Sobrado / 41km: Virar a direita na entrada da PCH Sobrado 43km: Na 1a bifurcação virar a direita / 50 km: Na 2a bifurcação virar a esquerda / 52km: Na 3ª bifurcação virar a esquerda / 62km: Chegada na sede da PCH Sobrado Chapada dos Veadeiros - Alto Paraíso Chegamos em Alto Paraíso no cair da noite. Para quem não conhece a Chapada, Alto Paraíso é uma das 3 principais cidades da Chapada: as outras duas são Vila de São Jorge e Cavalcante. Alto Paraíso é a que tem mais estrutura para o turismo (São Jorge também tem uma boa estrutura e Cavalcante tem uma estrutura razoável). Próximo a Alto Paraíso há várias cachoeiras bem bonitas e a cidade tem várias lojinhas, bons restaurantes, muitas opções de pousadas, hotéis, 2 ou 3 campings e ainda 2 ou 3 opções de hostel. Ficamos no hostel Eco Nóis, que estava vazio e assim tivemos o quarto todo só para nós. Jantamos uma deliciosa pizza na Pizzaria Vila Chamego. A pizzaria tem várias opções de sabores com carne ou sem carne. Super recomendamos! DIA 10 | Alto Paraíso - Macaquinhos As famosas cachoeiras do Macaquinhos são encantadoras e apesar da estrada até lá não ser muito boa (estavam cascalhando alguns trechos quando fomos), não é necessário 4x4 para acessá-las. O caminho para o Macaquinhos é belíssimo, cercado por vários morros e com direito a horizontes de cerrado a perder de vista. Saindo de Alto Paraíso em direção à Brasília, percorrer 19 km e virar à esquerda na sinalização Macaquinhos. A estrada de terra é boa em grande parte do trajeto. Apenas nos 2km finais há muita pedra solta. A descida de carro até a sede da Macaquinhos não é difícil, mas é preciso tranquilidade máxima pra fazer a subida de volta. O segredo é procurar o acesso com pedras menos solta e barro menos marcado na época de chuva, subindo sempre de primeira e jamais frear. A taxa de visitação é R$20 por pessoa. Se for ficar no camping, o valor é de R$50 incluindo a taxa de visitação. Trilha para as cachoeiras: 2km, muito bem sinalizada. É possível visitar 11 cachoeiras que se formam ao longo do rio. Cada uma mais bonita que a outra! Recomendamos começar a trilha cedo e aproveitar a área de sol na última cachoeira do roteiro, que fica no nível mais baixo que as demais. A partir das 14h pela inclinação do sol costuma-se formar um arco-íris nessa queda. Após as 15h por conta dos morros ao redor, grande parte da área começa a sombrear. Nas demais cachoeiras curtimos área com sol até às 16h20. No Macaquinhos há uma boa área de camping com banheiro e cozinha equipada com fogareiro, fogão a lenha, freezer e utensílios. Todo o camping foi criado com construções de pedras. Próximo à área de camping é possível acessar um poço muito bom para banho a cerca de 100 metros da área da cozinha. O guardião do Macaquinhos, é bem atencioso e preparou para nós uma fogueira linda para a nossa noite de Dia dos Namorados! DIA 11 | Retorno a Brasília Desmontamos nosso acampamento pela manhã logo após o café da manhã. Saindo de Alto Paraíso a Brasília percorremos 240 Km, com direito a uma pequena parada na Pamonharia Vereda com uma pamonha deliciosa. ____________ GASTOS - Combustível (gasolina): R$ 630,00 no total; gasolina mais barata em Dianópolis (R$3,34), no restante da viagem de R$ 3,45 (estrada a Alto Paraíso) a R$ 3,63 (Ponte Alta) - Quilometragem total de aprox. 2150 km. - Hospedagem: R$ 150,00 diária casal nas pousadas de Ponte Alta e Mateiros; R$ 100 diária casal no hotel de Almas; R$ 70 diária casal no hotel de Aurora; R$20 por pessoa no hostel de Alto Paraíso; R$ 30 por pessoa no camping da Macaquinhos (além da taxa de visitação) . - Passeios (por pessoa): R$ 600,00 (p/ pessoa) com guia no Jalapão + R$55 (p/ pessoa) com entradas nas atrações: Fervedouro do Ceiça (R$ 10), Fervedouro Buritizinho (R$ 10), Cachoeira do Formiga (R$ 20), Fervedouro Alecrim (R$ 5), Cachoeiras das Araras (R$ 5), Gorgulho (R$ 5); R$ 150,00 (grupo) com guia em Almas; R$ 5,00 (p/ pessoa) - Lagoa Bonita; R$20,00 (p/ pessoa) na Macaquinhos
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Olá, para quem ainda não nos conhece somos a Ivi e o Thiago do @casalforadacasinha. Um casal de Brasília, unidos pelo amor à aventura. Nossas viagens têm como base o baixo custo com a maior diversão possível, então se você gosta de viagens luxuosas, em all inclusives, com hotéis, comidas e transportes caros, já pode parar por aqui… Mentira, fazemos viagens assim também, na medida do possível Entrando no que realmente interessa: Como chegar? Onde ficar? O que fazer? Dicas sobre o Jalapão. O Parque Estadual do Jalapão é um lugar incrível de Tocantins famoso pelos Fervedouros e pelas águas transparentes e relativamente quentes. Nossa primeira viagem ao Jalapão aconteceu no carnaval de 2019 (01/03 a 10/03/2019) com um casal de amigos. Quem quiser saber como foi e só deixar nos comentários que fazemos uma postagem só sobre essa viagem de desbravamento (digo desbravamento, pois viajar para o Jalapão sem agência e com as poucas informações disponíveis é quase um desbravar mesmo). Sem mais delongas, vamos ao que realmente importa: o Jalapão!!! CAPÍTULO 1 - PLANEJAMENTO Decidir viajar em meio à pandemia foi algo muito difícil, então depois de pensar muito, decidimos arriscar tomando todos os cuidados possíveis e impossíveis: máscara, muito álcool gel e o mais difícil de tudo, iríamos sem reservas, somente para acampar em locais vazios. (Sim, queríamos lugares vazios em pleno ano novo, e isso aconteceu.) Para você que pretende ir ao Jalapão, ter em mente o mapa do Parque ajuda muito para não se sentir perdido: Fonte: https://br.pinterest.com/pin/714946509572164017/ São 4 cidades principais dentro do Parque: Ponte Alta do Tocantins, Mateiros, São Félix do Tocantins e Novo Acordo, seguimos o roteiro nessa direção, porém dá para fazer de vários jeitos, dependendo de onde vocês vão sair, nós saímos de Brasília. Os famosos fervedouros do Jalapão estão entre Mateiros e São Félix. Traçamos o esboço do roteiro e selecionamos os principais atrativos, baseados em nossa primeira experiência e dicas da internet (valeu @serial_trippers) Lagoa da Serra (improviso acrescentado posteriormente), Pedra Furada, Cânion Sussuapara, Cachoeira Buritis (improviso acrescentado posteriormente), Cachoeira do Formiga (muito lotada, nem entramos), Dunas, Fervedouro Ceiça, Fervedouro Buriti, Fervedouro Borboleta (improviso acrescentado posteriormente), Fervedouro Buritizinho, Serra da Catedral, Trilha da Taboca e Natividade (cidade histórica). Como dissemos, foi só um esboço do roteiro mesmo: Parte importante de viajar nesse estilo “mochileiro sem reservas” é saber controlar a ansiedade e a vontade de ter tudo sobre controle, afinal, coisas darão errado para dar certo mais para frente, tudo é imprevisível Vocês entenderão do que estamos falando ao longo deste relato.
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Faz um bom tempo que desejava ir ao Jalapão, mas me faltavam informações e também certo preconceito que tenho sobre destinos ecológicos ou de aventura, que é sobre explorarem o turista e não ter certeza de que iria realmente gostar. O fato de que é um destino fantástico e que deixou aquela sensação de quero mais. Só não é para quem tem frescura. E o que vi em todas as atrações eram adultos eufóricos, como crianças e adolescentes. Esta viagem aconteceu no início de agosto de 2018. Foram quatro dias no destino. Não contei o tempo em Palmas, mas creio que cinco seria melhor. Observei que poucas pessoas fazem por conta própria. Descrevo como nós fizemos e outras opões para quem não se atrever dirigir. Fizemos com uma pick-up 4x4, Nissan Frontier, alugada em Palmas e fomos entre quatro pessoas. Vejam que o motorista nunca tinha dirigido uma camionete, muito menos 4x4, que é necessário, pois as estradas são muito ruins mesmo e provavelmente as piores em que já andei e tenho longa experiência em estradas de terra. Não experimentem fazer com um veículo menor como Jeep Renegade ou Fiat Toro mesmo 4x4 porque vai danificar alguma coisa muito menos com 4x2 que até vi, porém não tem como acessar todas as atrações. Tem que ser um veículo mais robusto. Outro ponto positivo do veículo foi o controle de tração e de estabilidade. As estradas são brutas. Lá vendem camisetas com uma frase bastante original: “Jalapão terra bruta”. Como o aluguel de uma camionete é bastante caro fica mais em conta se dividir em mais pessoas. Devido à disponibilidade da pick-up só a pegamos no final da tarde e tivemos que fazer o primeiro percurso até Ponte Alta do Tocantins à noite. Evitem isso, pode ter animais na pista. O percurso do Jalapão é feito em semicírculo o que torna bastante prático. Fizemos em sentido anti-horário. Hospedagens Ponte Alta do Tocantins – Águas do Jalapão (R$ 170 casal por noite) – duas noites. Esta tem restaurante (R$ 35, mas tem que reservar a refeição). Mateiros – Pousada Monte Videl (R$ 150) – uma noite. Jantamos no restaurante do Bob ou Tempero Nosso (R$ 30), é só perguntar que é bem conhecido e o melhor, dizem. O Bob é o mesmo da operadora Jalabob (abaixo). São Félix do Tocantins – Pousada Cachoeiras do Jalapão (R$ 170) – uma noite. Também tem restaurante (R$ 35). Pode encomendar quando chegar ao final da tarde. A comida é simples mas farta e gostosa tipo self-service. Estas pousadas tinham um excelente café da manhã. Os valores das hospedagens foram negociados. Eles pediam um pouco mais. Primeiro dia Saindo de Ponte Alta do Tocantins em torno de 8 da manhã. - Lagoa do Japonês. As águas são cristalinas com pedras no fundo, refletem cores lindíssimas. Ótima para mergulho. Para segurança use sapatilhas de mergulho (tem para alugar no local). Almoço as 13:30h no restaurante da dona Minervina (falaram que era melhor), que é um pouco antes à direita é em sua própria casa muito simples. Tem que deixar reservado inclusive o horário e ela é precisa. A comida é bem gostosa e tudo bem limpinho. Lá na lagoa também tem refeições. -Pedra furada. A maioria fica para o por do sol. Vi até araras azuis (azul escuro, mais raras) lá. Retorno para Ponte Alta. Segundo dia Saindo de Ponte Alta em torno de 8 da manhã, levamos toda a bagagem (embalada) a hospedagem foi em Mateiros. Coma bastante no café da manhã, porque este dia vai ser bem pesado. Também leve o que comer porque provavelmente não irá almoçar. Também foram muitas horas andando de carro. -Canion Sussuapara -Cachoeira da Velha. Não deixe de ir. Alguns guias dizem que não vale a pena que é só para tirar foto. O fato é que eles evitam a estrada que é bem ruim e longa (29 km para ir 29 para voltar) mas é realmente impressionante. Depois vá para a praia que se forma rio abaixo e se refresque um pouco. Também tem um rafting bem emocionante. -Dunas. Todos vão para assistir o por do sol. Lembre-se que tem que chegar lá até as 17:00 horas, depois não entra. Cuidado com as abelhas. Para prevenir evite usar perfumes, roupas amarela, laranja e branca estas cores são atrativo. Terceiro dia Saímos de Mateiros às 8 da manhã. -Fervedouro do Ceiça -Fervedouro do Rio Sono -Fervedouro Buritis -Comunidade Mumbuca. Não achamos interessante. É mais fácil encontrar souvenires em Ponte Alta. -Cachoeira da Formiga. É muito bela. Pernoite em São Félix do Tocantins. Quarto dia Saímos em torno das 8 horas para os fervedouros. Se não forem os primeiros no Bela Vista corra para o Alecrim para não esperar. -Fervedouro Bela Vista -Fervedouro Alecrim Veja o vídeo no YouTube: Os fervedouros são tão impressionantes que parecem falsos, como em filme de fantasia da sessão da tarde. As cores são fantásticas. Nós fomos em cinco fervedouros, mas tem muito mais. E as águas em todas as atrações são de uma transparência incrível. -Cachoeira das Araras onde tem restaurante. A cachoeira achamos que não vale a pena. Encomendar o almoço ainda na pousada. -Serra da Catedral só uma parada para fotos. Saímos rumo a Palmas onde será o pernoite. Lembre-se que o tempo de viagem até Palmas (da cachoeira) são em torno de 5 horas. Cuidado o Google Maps errou na distância e tempo para menos. Dicas -Se alugar uma pick-up, embale toda bagagem em sacos de lixo daqueles bem fortes. Pois tem uma poeira e ficam rolando na caçamba. -Baixar mapas no Google Mapas para uso off-line. Já que tem internet somente dentro das cidades. Usei também o Here. -Levar máscara de mergulho ou óculos de natação. -Levar lanches, frutas, barra de cereais,etc e água. Em Ponte Alta dá para comprar alguma coisa para comer. -Levar uma boa quantidade de dinheiro em espécie pois são poucos lugares que aceitam cartão. -Para calcular as diárias de locação lembre-se do tempo de viagem até Ponte Alta do Tocantins que é em torno de duas horas e o retorno a partir da cachoeira das Araras em São Félix é em torno de 5 a 5 horas e meia. -Deixe pelo menos um dia inteiro para conhecer Palmas. E quando usar o navegador digite uma referência como o seu hotel ou Palácio Araguaia é bem mais fácil do que os endereço que são semelhantes aos de Brasília. Ou seja, digite onde quer ir e não o endereço. Para quem não quer dirigir Canela de ema Ecoturismo - (63) 99976-1968; email: jcpinda@hotmail.com 40º no Cerrado - https://www.40grausnocerrado.com.br Deserto do Jalapão - http://www.desertodojalapao.com.br/home Jalabob Turismo - https://www.jalabobturismo.com/ Recomendo estes acima porque conheci as pessoas que foram com eles, todos muito contentes, e os guias que inclusive nos ajudaram com sugestões no roteiro e até permitiram que os seguíssemos. A Jalabob também tem a opção de camping e na ocasião ele levava um grupo assim. Todos eram bem flexíveis nos horários e nas atrações. A seguir as fotos: -Mapa -Lagoa do Japonês -Dunas -Pedra furada
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Dicas Jalapão 535km cicloviagem sem apoio
Vivi Mar postou um tópico em Cicloturismo: Relatos de Viagem
Olá pessoal, compartilho infos da cicloviagem que fizemos agora no final do ano, caso alguem precise de dicas, estamos a disposição. Abraços Banho de rio, sol, chuva, vento, vilarejos, comunidades, acampamentos, amigos, bicicleta, espírito de equipe, gratidão, receptividade dos moradores, esforço físico extremo com o calor de 45º e paisagens de tirar o fôlego. E foi assim que passamos este final de ano... pedalando 535km pelo deserto do Jalapão no Tocantins em busca do Perrengue Supremo, rsrs. Local considerado deserto não só pela paisagem, mas também pela ausência de pessoas durante longas distâncias. Mais fotos no link: https://picasaweb.google.com/108071881949914249746/BikeCicloviagem535kmJalapaoTocantinsEChapadaVeadeirosGO Fotos de Vivi, Fábio e Andre. Dicas para quem se interessar pelo roteiro: E foi só lançar a idéia de pedalar pelo Jalapão que alguns amigos se interessaram. Tivemos algumas semanas para programar um roteiro, treinar um pouco (bem pouco, rs) e pensar em cardápios nutritivos, afinal, a idéia era uma cicloviagem auto-suficiente, sem carro de apoio. Iriamos carregar todo o equipamento, fogareiro, barraca, gas, isolante termico, roupas, agua, e mantimentos para café da manhã, almoço e jantar para todos os dias. Saimos de SP dia 20/12 Vivi, Fábio, Monica e Andre. E em Americana encontramos com os demais integrantes Meire, Bruno e Getulio que veio do Paraná para seguir com a gente. Fizemos uma parada para pernoite em Padre Bernardo, revezamos os motoristas, e seguimos em frente. No dia seguinte chegamos em Ponte Alta, uma das portas de entrada para o Jalapão. A cidade não correspondeu com nossas expectavidas. Apesar de pequena e simpática com moradores amáveis, vários carros disputavam o som do Arrocha mais alto, a cidade não estava muito agradável aos ouvidos. Assim como na estreita ponte os motoqueiros disputavam agilidade. Tratamos de aprontar as bikes, deixamos os carros no estacionamento de uma pousada (gratuitamente) e caimos na estrada iniciando a pedalada no dia seguinte no horário mais indicado, rs, quase meio dia, rs. Dia 1 - 22/12 Ponte Alta x Lagoa Azul O dia amanheceu nublado para nossa sorte, mas o mormaço permanecia. Iniciamos a pedalada quase ao meio dia. 15km pedalamos sem nenhum esforço chegamos na gruta, o 1º ponto d´agua. Fizemos uma longa parada. Logo neste início o alforge do André quebrou. Arrebentou a alça (marca Curtlo). Improvisamos com enforca gato. Choveu e a terra daquele ultimo trecho ficou pegajosa, fizemos esforço de subida em estrada plana, não rendeu a pedalada da tarde. Nosso ponto de acampamento para hoje era o rio vermelho mas passamos por uma bifurcação a esqueda com a placa "Lagoa Azul a 6,5km" e optamos por não perder os atrativos locais. Conhecemos um morador da Lagoa que disse que sua família não se incomoda de receber visitantes e tocamos pra lá. A lagoa é pequena, não é azul, rs, e não é um bom ponto para se banhar pois é região de brejo. Mas foi um ótimo repouso com céu estrelado. A família nos recebeu muito bem, a estrada de desvio era boa, estava melhor do que a principal e quase toda plana. Acampamos numa antiga escola, tinha banheiro com chuveiro. Não cobraram nada para acampar, mas é bom deixar algum alimento, ou algo para ajudá-los. Fazem óleo e doces de buriti. Pedalamos aproximadamente 47km hoje. Mas a melhor opção é seguir direto até o Rio Vermelho mesmo. Dia 2 - 23/12 Lagoa Azul x Rio Vermelho x Abrigo Pablo Escobar A pedalada começou com muito mormaço e sol entre as nuvens. Torcemos para chover e tirar aquele abafado. Choveu, mas não o suficiente. A chuva mais forte estava mais adiante. Passamos pelo Rio Vermelho, e quilometros depois com algumas subidas pegamos a bifurcação à esquerda, rumo a Cachoeira da Velha. São 20km de desvio até lá, em uma estradinha reta sem visual, com alguns trechos de areia batida, outros trechos de castalho solto, e alguns trechos de areia mais umida que exigia mais força no pedal. Acho que tudo depende da chuva/sol do dia. Nos ultimos 10km resolvi apressar a pedalada até o ponto de chegada, e devido as "costelinhas" do caminho, a bike 'quicou' demais e quebrou o meu bagageiro. Chegamos numa fazenda e o morador Guilherme nos atendeu muio bem, e nos recebeu com agua gelada. Aliás, a Monica entregou uma foto ao Guilherme que levou a pedido da Michele e do Artur, casal que fez este roteiro de cicloviagem tempos atras, e numa atitude de gratidão enviaram fotos das pessoas mais que especiais daquela região. No decorrer da viagem foram entregues todas as fotos. Acampamos gratuitamente na antiga pousada jalapão, que é um abrigo de viajantes desde que proibiram acampamento na cachoeira da Velha. Preparamos nosso jantar especial com carne, costelinha, arroz, feijão e farofa. Dia 3 - Noite de Natal. Abrigo x Cachoeira da Velha x Prainha x Prainha Cariocas Seu Antonio Acordei e fiz uma gambiarra no meu bagageiro com uma tala com esparadrapo, e enforca gato para dar sustentação. Pedalamos 9km até a Cachoeira da Velha que é gigante + 1 km até a Prainha. Vale a pena. Ida e volta para a cachoeira 20km+ 20 km para voltar até a bifurcação. Muito sol, muito muito muito sol. Esse dia conhecemos os 45 graus do jalapão, e como passamos a manhã na cachoeira/prainha saimos oficialmente para pedalar ao meio dia, com o sol fritando os miolos. Pedalamos o dia todo nos arrastando por trechos de areia fofa, empurrando bicicleta pesada, e outros trechos pedaláveis, com o sol esgotando nossas energias. Já no final da tarde o Guilherme cruzou com a gente no caminho e disse que tinha 2 noticias. Uma ruim e outra boa. A ruim é que depois de terminado este trecho, chegariamos no rio, e ainda teriamos 9km empurrando a bike até a Prainha, já que a areia estava fofa. Aff. A boa é que ele tinha cervejas geladas no carro e trouxe para nós a pedido da Meire/Bruno. Ufa. Relaxamos para nos refrescar, e depois aceleramos a pedalada até a bifurcação que desce para a Prainha Cariocas. Foram 9km até lá, alguns trechos pedaláveis no começo, e depois empurrando a bike no escuro. Chegamos por volta de 20hs no local. O Seu Antonio é muito gente boa, bom de papo, uma simpatia de pessoa. O seu camping é super limpo, muito bem estruturado, acampamos na beira do rio. Mas diferentemente dos demais pontos de acampamento, este acampamento foi pago, e bem caro. R$20,00 o camping + 5,00 para visitação da prainha + 5,00 para utilização do espaço quiosque, e 5 reais cada cerveja skolzinha. Um assalto. Como era noite de natal, e não tinhamos como retornar tudo, rs, ficamos por ali mesmo. Banho de rio, e todos prontos para o natal. Pedalamos hoje 80km. Para quem está de bike carregada, com peso nos alforges, não indico. Muitos trechos de areia fofa, e não sei se é pior tentar pedalar na marcha levinha e girar girar girar até derrapar... ou empurrar a bike pesada. Dia 4 - 25/12 Seu Antonio x Rio Novo x Dunas Dona Benita Pedalamos e empurramos os 9km de areia para sair do Seu Antonio até chegar na bifurcação e tocar para o caminho oficial. Mas antes disso... durante este percurso... o bagageiro do Fábio tambem quebrou. Pedalei rapido alguns km para buscar as chaves com outro integrante do grupo, mas quando voltei, nem tinha parafuso para ser apertado, rs, quebrou/partiu mesmo. Fiz uma outra gambiarra no bageiro dele com enforca gato, mas perdemos muito tempo nisso, até o sol pegar forte. Pedalamos 22km até Rio Novo quando o sol fritou os miolos. Fizemos uma longa parada ali na comunidade para esperar o sol abaixar um pouco, tomamos banho de rio, agua gelada e uma cervejinha para refrescar. Ali moram algumas familias, e viajantes são bem vindos. Numa emergencia pode acampar gratuitamente no quintal do bar ou nas casas do vilarejo caso seja preciso. Assim que o sol baixou pedalamos 13 km até a Dona Benita, uma figura alegre, festeira, de sorriso largo, e muitos causos de onça pra contar. A pedalada a tarde foi agradável, com muito visual da Serra Espirito Santo. Chegamos na Benita as 16:30, em tempo para curtir o por do sol nas dunas, são 10 km de ida e volta para as dunas. Camping na Benita 15. Dia 5 - 26/12 Benita x Mateiros Saímos da Benita com um superrrrrrrr vento contra, pedalando na reta com esforço de subida. Mas foi super agrádavel, pois o vento cortou a sensação de calor, que conforme um turista que passou estava na marca dos 40 graus. Visual fantástico da Serra Espirito Santo. Se tivéssemos tempo teriamos feito a trilha para o topo da serra, mirante. As 11:30 chegamos em Mateiros, foram somente 35km aproximandamente. Precisávamos de uma bicicletaria, pois estavamos com 1 bicicleta sem freio, 2 bagageiros quebrados e 1 alforge tambem. Uma longa parada para fazer estes reparos. O pastor é o responsavel pela bicicletaria, mas não estava. Voltamos mais tarde e nada. Mais tarde e nada. Ele chegou no finalzinho da tarde, e os bagageiros não tinham jeito mesmo. Deu uma ajeitada na bike sem freio, compraram outro VBrake, e reforçamos as gambiarras nos bagageiros. Iamos acampar no gramado do posto de gasolina gratuitamente, mas como fizemos hora na cidade para esperar a bicicletaria abrir, almoçamos na dona Rosa que nos ofereceu pouso. Pode montar a barraca de vocês ai em qualquer lugar, são muito bem vindos guerreiros, disse ela. Convite aceito. R$15 Almoço coma a vontade, Cerveja 2,50, Camping Gratis. Dia 6 - 27/12 Mateiros x Cachoeira Formiga Um amigo disse: Não deixem de conhecer a Cachoeira do Formiga. Levamos a sério e resolvemos acampar lá. Dia de pedalzinho bem curto. 26km. Daria para esticar de mateiros até lá tranquilamente. Numa comunidade proxima viramos atração, era festa de formatura de 3 moradores, com churrasco e 11 familias reunidas. Nos receberam com prato de comida, e uma boa prosa, alem de nos apresentar toda a familia, e os responsáveis pela festa. Nos despedimos com ar de quero ficar. Fizemos uma parada no Fervedouro do Ceiça, o ultimo fervedouro, são 10 para entrar. Se tiver fila o tempo de permanencia é de 20 minutos. Nunca tinha ido num Fervedouro antes. Gostei, rs. Não fomos no Fervedouro Buritis devido a dica de um morador que era longe da pista e o caminho de areia muito fofa. 2 km a frente pegamos a direita, e entramos para a direita rumo à cachoeira, e foram 6km de areia, empurrando e pedalando em alguns trechos. Logo chegamos na cachoeira, e acampamos por lá, na Cachoeira do Formiga 25,00 para acampar. Somente a visita 20,00. Ali eles tem bastante problema com o lixo local, vimos muito lixo jogado na propriedade toda, e muitos visitantes usando detergente na agua do rio, e os proprios moradores lavando louca ou usando sabonete no rio. Mas a cachoeira é fantastica, cor de agua esmeralda, nunca vi nada igual. Vale a pena conhecer. Dia 7 Formiga x São Felix Voltamos 6km até a pista (por uma outra variante sem areia, rsrsrs, sendo possivel voltar pedalando) Fizemos uma paradinha para almoço no riozinho para esperar o calorão baixar. Passamos no povoado de prado, mas não desviamos para ir na cachoeira. 20 km após o povoado, chegamos a São Felix, a tempo e curtir o pôr do sol na prainha. A idéia era acampar na prainha, mas o pessoal optou por pernoitar no quintal de um morador, Paulinho, na no centrinho mesmo. Acampamos gratuitamente. Tem um camping na cidade mas a Irá não estava neste dia. O Paulinho tambem tem quartos/pousadinha que aluga para viajantes. Neste dia pedalamos 60km. Dia 8 São Felix x Posto de Fiscalização Tomamos café da manhã na Tia Rô paes caseiros e descemos 2 km até o Fervedouro do Alecrim 5,00 reais para entrada. Fervedouro maior, sem ninguem, vazio, com maior volume de agua mas com menor pressão de areia. Vale a pena conhecer. Banho de rio depois de 10km de pedalada. Passamos em 2 riozinhos, e fizemos parada de almoço no ultimo, rio das abelhas, com muitas abelhas que enrroscam no cabelo, não tem prainha e nem sombra. Pedalamos em media 52km hoje. Chegamos numa prainha deliciosa onde fica o posto de fiscalização O responsavel era o Williams que foi super gente boa. Acampamos por lá gratuitamente, e ele ainda preparou um peixe que tinha acabado de pescar. Preparamos nosso arroz, feijão, farofa, e degustamos do peixe fresco preparado e pescado pelo Williams. A cicloviagem foi dividida em AM e PM, Antes de Mateiros e Pós Mateiros, rs. Depois de mateiros as estradas tem o chão mais firme, de terra batida, e a pedalada começou a render muito mais. Em grupo grande o avanço é mais lento, são mais problemas mecanicos, mais tempo para todos se arrumarem, mas mesmo assim conseguimos pedalar em bons horários nestes ultimos dias. Antes de Mateiros tinham mais trechos de areia fofa, lama, e terra não firme que afundava o pneu. Dia 9 Posto Fiscal x Camping do Camilo x Rio Prainha x Casa Abandonada x Fazenda Saimos no horario de sempre e chegamos as 9 da manhã no Camping do Camilo. O Camilo é camping, restaurante e bar, e tem algumas trilhazinha/riozinhos pela região. São exatos 27km do posto de fiscalização até o bar do Camilo. 23km depois do Camilo, tem um riozao com uma praia deliciosa, tem uma casa antes e uma casa depois da ponte, é um ótimo ponto para parada, mas como ainda era cedo, resolvemos tocar mais a frente. Mais um bagageiro quebrado, dessa vez do Brunão. Mais 15km chegamos no proximo rio e uma casa abandonada, que seria nosso ponto de pernoite mas depois de uma votação resolvemos tocar mais um pouco. Depois desta casa que tem um pé de manga na porta, a proxima rua a esquerda leva até o povoado de Lago do Tocantins, e é um atalho que economiza 20km. Iamos arriscar, mas logo no começo já notamos a areia fofa, então preferimos seguir pela estrada principal de cascalho. Meu bagageiro quebrou o outro lado, grrr, desta vez o Fábio e Andre fizeram uma gambiarra com um pedaço de mangueira. E deu super certo. Mais 10km e chegamos numa fazenda em frente a bifurcação Novo Acordo x Lagoa do Tocantis. Acampamos ali, gratis e tomamos banho de canequinha na torneira. 74,3 km pedalamos hoje. O Camilo indicou para ficarmos no Bar do toto em Novo Acordo no inicio do asfalto na beira do rio Dia 10 - Ano Novo. Fazenda x Lagoa do Tocantins Nosso Plano inicial era fazer a cicloviagem em roteiro formato ferradura. Começar em ponte alta e terminar em novo acordo. Em Novo Acordo pedalar 120km de volta à Ponte Alta, ou pegar um transporte. Mas soubemos que Novo Acordo é uma cidade maior, que teriam muitos shows, carros de som...rs... então passar o reveillon por lá não nos agradou. Soubemos que a estrada à esquerda da fazenda chegava no vilarejo de Lagoa do Tocantins, que lá tem o Balneário que podemos acampar, e a cidade era pequena, com facil acesso para Ponte Alta, onde deixamos nosso nosso veiculo. 28km de pedalada e já chegamos. 2 km dali fica o Baneario, uma especie de piscinão, com um bar. Final de tarde do dia 31 o local ficou vazio e silencioso, ufa. Fizemos ali a nossa comemoração de reveillon e final de cicloviagem. A noite fomos para o Centro e encontramos todas as figuras que nos ajudaram no dia de hoje. O moço do bar, os motoqueiros que fizeram o resgate do veiculo, etc. Problemas mecanicos: Bagageiro da Vivi quebrou os 2 lados. Bagageiro Fábio quebrou todos os parafusos. Bagageiro Bruno quebrou 2 lados Alforge Andre Roda do Andre Nenhum pneu furado De volta ao carro, paramos na Chapada dos Veadeiros em Goiás para conhecer. Vale da Lua 15,00 a entrada Cachoeiras da fazenda São Bento, Almecegas I e II (8 km de Alto Paraiso) 20,00 Camping de 20 a 30 reais em media. Ficamos no Catavento mais afastado da cidade. Na ida para o Tocantins rodamos até Padre Bernardo. Na volta em Natividade cidade histórica (35,00 pousada July com café), e em Catalão tambem. Em ponte alta 40/pessoa e deixamos o carro no estacionamento por 10 dias gratuitamente. -
Oi gente, Estou deixando meu relato sobre uma experiência incrivelmente vibrativa que tivemos no Jalapão. O lugar é repleto de maravilhas, limpo, e com uma energia sem igual! Quero também expressar nossa gratidão ao Marcos Tinoco.. sério, guardem esse nome pois tenho certeza que ainda vão ouvir muito por aí, muita confiança e parceria. Nos proporcionou momentos tão únicos, melhor viagem de nossas vidas. Guia que se torna um membro da família, me senti em casa, ele planeja toda a viagem de uma maneira exclusiva e especial! só tenho a agradecer, e INDICO DE OLHOS FECHADOS. Deixo aqui o meu até breve, de coração ❤️🌻🍀✨ @maduvalenc
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Essa viagem foi a mais requisitada de todos pra ter o relato, então vergonhosamente depois de 2 meses vou começar ! kkkkkkkk Fizemos essa viagem com 5 pessoas: Eu, minha mãe, uma amiga minha (Mariana) que tinha conhecido em Itacaré em outra viagem e mais 2 meninas (Bruna e Lais) que, por intermédio do mochileiros, resolveram ir com a gente !! E que grupo delícia ! Funcionou tudo perfeitamente! No link AQUI a planilha com o roteiro que definimos, as hospedagens que ficamos (tem também contato e preço de outras hospedagens que procuramos), uma lista de lugares pra ir, e algumas informações que fui caçando nos relatos..kkk Tudo isso entre abas !!! Roteiro: Fervedouros: Fervedouro Alecrim Fervedouro Bela Vista Fervedouro Buritizinho Fervedouro Encontro das Águas Fervedouro Buritis Fervedouro Rio do Sono Cachoeiras: Cachoeira das Araras Cachoeira do Prata Cachoeira da Formiga Cachoeira da Velha Cachoeira da Fumaça Outros: Serra da Catedral Encontro das Águas (rio) Dunas do Jalapão Serra do Espírito Santo Praia do Rio Novo Pedra Furada Extra: Ilha da Canela (Em Palmas) Hospedagem: São Félix: Pousada Capim Dourado [mostrar-esconder]A pousada não tinha quarto para 5 então fechou um quarto para 2 e um para 3 e fez R$56 a diária por pessoa em ambos os quartos. Eu achei muito bom o quarto, bem grande, limpo e tinha até ar condicionado (que achei até estranho pq a cidade era bem simplesinha..kkk Mas fazia um calor insuportável! kkkkk Tinha frigobar com opções de algumas bebidas para pagar a parte (cerveja tb ) com banheiro privativo. Limpeza: Muito bom Café da Manhã: Bom. Não achei incrível, mas foi bom! O engraçado é que no primeiro dia o café foi servido na área externa, numa mesa grande que ficava embaixo de um tipo de cabana, como se fosse uma casa de sapê mas aberta. Então quando chegamos pra tomar café tinham umas galinhas em cima da mesa ciscando a comida kkkkkkkkkk Algumas meninas acharam meio nojento..Eu só achei engraçado ! Mas acho que por conta desse episódio, no 3o dia o café foi servido na casa da dona, uma casinha em frente ! Wifi: Só pegava na área da recepção. No quarto era muito ruim. Eu recomendo a pousada ! Achei ótima!!! Contato: 63 99934-4339 (Maria)[/mostrar-esconder] Mateiros: Pousada Domiciliar [mostrar-esconder]Foi a MELHOR que ficamos !!!! Muito boa ! Essa foi uma indicação que vi num relato aqui no mochileiros se não me engano e quando vi "pousada domiciliar" já me interessei, por que tudo que é feito na nossa casa é feito com mais carinho! kkk E não deu outra. MAS quando chegamos demoramos pra achar o lugar por que eu fiz uma confusão. O nome da moça da pousada de São Félix era Maria, mas eu anotei Vaneça ! E então qunado chegou em Mateiros, eu perguntava "Vocês conhecem a pousada da Maria?"... E ninguém sabia qual era ! hahahahahah Que confusão !!! Até que um grupo, solidário, pediu o telefone. Demos o telefone e ele viu no celular dele que aquele telefone era da Vaneça, não da Maria ! hahahahah Aí foi que conclui que troquei os nomes! Enfim, quando chegamos na casa dela, MUITO BEM CUIDADA e reformada, o filho nos atendeu (não lembro o nome dele, sorry). E foi super solícito, deu várias dicas pra gente ! Adoramos ! Tinha um quarto de casal e um com 3 camas!!! Ele disse que poderíamos ficar a vontade pra escolher os quartos! O banheiro era entre um quarto e outro, de frente pra sala. A Vaneça chegou depois e conversou muito com a gente. Super simpática e ótima pessoa !!! Adoramos! Como era uma casa, tinha a cozinha toda a vontade pra cozinharmos ou colocar coisas na geladeira. Fizemos até brigadeiro de panela pra comer com cerveja Limpeza: Perfeito! Café da Manhã: MARAVILHOSO !!! Gente, que bolo delicioso !!! E apesar de ter sido apenas 3 dias em São Felix, parecia que estávamos há 1 semana comendo Pf no almoço e churrasquinho na janta, além de um café da manhã mais ou menos ! Então quando chegou aquele café maravilhoso nem acreditamos !!! Estava uma delícia! Tudo bem caprichado e delicioso! Wifi: Não tinha! Recomendo Com toda certeza!!!! Contato: 63 99956-4948 (Vaneça Ribeiro)[/mostrar-esconder] Ponte Alta: Pousada Planalto [mostrar-esconder]Essa pousada só ficamos 1 noite pois resolvemos ficar 1 dia a menos em Mateiros por conta da disposição dos lugares e das atrações. Conto isso no relato!! A cidade estava lotada pois estava tendo um festival de música eletronica se não me engano e quase não conseguimos achar vaga pra ficar. Nessa pousada a mulher nos ofereceu a diária por R$70 por pessoa com um quarto pra 5 pessoas. Achamos caro, porém todos os outros lugares que passamos estavam esgotados e a pousada que iríamos ficar no dia seguinte não tinha mais vaga. Aceitamos! O quarto era ok. Não muito grande, mas tinha uma geladeira e banheiro privativo. O estacionamento principal estava lotado, então ficamos num estacionamento atrás da casa, mas que pertencia à mesma. Café da Manhã: Muito bom!!! Tinham muitas frutas, algumas opções de pão, bolo... A qualidade do bolo nem se comparava com a da pousada anterior, mas mesmo assim só pela variedade de opções gostamos também! Limpeza: Ok Wifi: Bom Contato: 63 3378-1170 | 63 3378-1141[/mostrar-esconder] Ponte Alta: Pousada Águas do Jalapão [mostrar-esconder]A pousada é um pouquiiinho afastada do centrinho mas nada demais, ainda mais pra quem está de carro. Chegamos e tinha uma piscina maraa que infelizmente não iriamos poder usufruir pois só ficariamos 1 dia e iriamos embora no dia segunte pela manhã Ficamos em 2 quartos. um de 2 e um de 3 novamente. O quarto era bom, grande, mas não tinha frigobar. Porém tinha banheiro privativo. Limpeza: Ok Wifi: Ok Contato: 63 99996-4550[/mostrar-esconder] Gastos: Passagens aéreas = R$558,34 (Rio - Palmas) =>Como estávamos em um grupo de 5 pessoas, misturados entre BH, RJ e SP, precisaríamos conciliar as datas e horários dos voos de todos. Portanto acabei ficando com o vôo mais caro. Como eu tinha uma disponibilidade de datas maior, acabei cedendo as datas e pagando mais caro. Mas o pessoal de sp pagou uns 200 e pouco na passagem.. Acho que eu pagaria uns 300 se não tivesse que ter encaixado as datas com todos. Hospedagem = R$480 Alimentação = R$368 Transporte = R$872 Aluguel do carro (R$786) - para 7 dias (tarifa semanal com desconto!), incluindo seguro (39/dia), condutor adicional(7/dia) e lavagem (20) + Combustível Diesel S10 (R$86) Passeios = R$90 Outros = R$68 Gasto total (por pessoa) = R$1878 + R$558,34 (passagem aérea) = R$2436,34 Dicas úteis: Com ou sem agência/guia? Olha, antes de começar a pesquisar sobre Jalapão eu já não queria fazer a viagem com agência ou guia, porém após ler vários relatos aqui no mochileiro e em outros lugares comecei a ficar sem opção, pois 90% dos relatos são por agência e com guia! Consegui o contato de um cara que morava lá (postei no facebook e me deram o contato dele) e ele me encorajou dizendo que era super fácil andar por lá, contanto que tivesse um aparelho de gps ! E era a frase que eu precisava ouvir pra decidir que não iria por agência. Vamos arriscar tudo! Qual o problema? E não poderia ter sido a melhor decisão!!! Realmente é BEM fácil andar por lá! Eu recomendo MUITO o aparelho de gps (se vc baixar os mapas no celular, o gps também funcionará sem internet!, mas o aparelho é mais prático). Um mapa do lugar acho que é essencial, leve no celular mesmo! E se mesmo assim você não conseguir achar determinado lugar (pedra furada e cachoeira da fumaça tivemos bastante dificuldade), pergunte às pessoas pois todas são super solícitas e sabem onde ficam os lugares!!!! Nós usamos muito esses dois mapas (o primeiro está mais completo, mas o segundo tem a parte mais ao sul e as escalas estão melhores): 4x4 é necessário? Essa é uma opinião exclusivamente minha; eu acho que pelas estradas não é imprescindível a tração. Acredito que as outras meninas que foram comigo não concordem. Pra quem nunca viajou em estradas irregulares, com buracos, costela de vaca (aqueles tracinhos que faz com que o carro fique trepidando - lá tem MUITO) ou coisas do tipo, acho que pode preferir e achar necessária a tração (pois balança MUITO - muito mesmo). MAS pra quem já está um pouco acostumado (eu já tinha feito outras viagens com estradas bem ruins com carros 1.0) eu não alugaria uma 4x4 pois é a categoria mais cara !!! Como vcs viram nos gastos, dos 1800 que gastamos lá, 800 reais foi aluguel do carro ! rsrssrs Acho que uma duster já seria suficiente e economizaria uma boa grana! PORÉM dizem que não pode entrar carros sem tração no parque (onde vemos as dunas) e isso seria um problema. Levando isso em consideração, pode-se fazer a trilha a pé (acho que são 3km, nem é tanto assim. porém num sol infernal na sua cabeça hahahaha) ou então contratar um passeio exclusivamete pra lá. Bom, pela mão de obra acho que compensa a tração, mas só por isso memso. Se você não tiver planos de visitar as dunas ou achar que essa não é essencial na viagem (pra quem está cansado de ver dunas - é só isso), eu consideraria alugar uma duster ! NÃO USE PROTETOR OU QUALQUER TIPO DE CREME (CABELO/CORPO) ANTES DE ENTRAR NOS FERVEDOUROS Essa observação é MUITO importante!!! Quando estávamos trocando de roupa para entrar em um fervedouro, dois caras, que provavelmente eram biólogos ou cuidavam da preservação dos fervedouros, estavam conversando exatamente sobre isso. Eles falaram que a contaminação das águas estava cada vez maior e a morte dos peixes era cada vez maior atualmente. Por sorte resolvemos perguntar o motivo e ele nos explicou que muita gente passa protetor solar ou cremes de corpo/cabelo antes de entrar nos fervedouros (daí o motivo de alguns terem uma ducha na entrada) e a química presente nesses produtos afeta os peixes. Ele disse que os olhos dos peixes começam a ficar esbugalhados (e de fato vimos isso !!!!) até que explodem e os peixes morrem!!! E demora um bom tempo até que se tenha uma nova fase reprodutiva. Além de que limpar esses resíduos não é tão simples assim e não é uma prática que se faça com frequência lá. Por isso a consciência das pessoas era imprescindível. Comentamos que alguns fervedouros nem tinham esse aviso e outros tinham o aviso mas não explicavam o motivo, o que provavelmente fazia com que as pessoas não se importassem. Talvez colocando uma foto de como os peixes ficam, isso mexesse psicologicamente com as pessoas. Distâncias Anotei algumas distâncias que achei que poderiam gostar de saber. Pois as vezes ficávamos com essas dúvidas e não li muitos relatos falando sobre distâncias!! - São Felix > Cachoeira do Prata = 20km até a placa de Mateiros + 1km até a placa da cachoeira + 10km até a cachoeira = 31km - São Felix > Cachoeira das Araras = 15km - São Felix > Fervedouro Buritizinho = 50km - Fervedouro Buritizinho > Cachoeira da Formiga = 8km - Fervedouro Encontro das Águas = entrada ao lado da Cachoeira Da Formiga, é um do lado do outro (pra lados opostos) 4km pra dentro - Fervedouro Encontro das águas (placa) > Fervedouro Ceiça = 3km - Fervedouro Ceiça (placa) > Mateiros = 30km - Mateiros > Fervedouro Buritis = 10km - Mateiros > Serra Do Espírito Santo = 26km - Mateiros > Dunas = 37km+5km desde a placa = 42km - Mateiros > Cachoeira da Velha = 120km 1º dia (25/07/2016): Palmas > São Félix Depois de passar a madrugada toda dormindo no chão do aeroporto, quando deu umas 9h/10h (esperamos por que se pegássemos muito cedo teríamos que devolver muito cedo também) fomos retirar o carro na Localiza. Os problemas já começaram daí por que eu marquei a retirada do carro para 12h, porém ainda no Rio liguei para a Localiza falando que gostaria de retirar o carro mais cedo e se precisaria alterar a reserva; Eles me responderam que era só chegar no balcão mais cedo que teria carro para nós. Pois foi o que fizemos, mas tivemos que esperar 2h o carro chegar. Nós estávamos prevendo utilizar o seguro do cartão de crédito como já fiz diversas vezes em outras viagens, porém a moça da Localiza informou que caso desse algum problema com o carro (e problemas na região do jalapão era frequentes) e o carro tivesse por algum motivo que ficar retido, com o seguro do cartão nós teríamos que pagar as diarias. Eu liguei para o cartão pra confirmar essa informação e eles confirmaram. Pois então alugamos com o seguro da localiza mesmo !!! Por mais que no fundo eu soubesse que qualquer problema nem teríamos como ligar pra agência pq o celular não pega lá e também nós é que acabaríamos tendo que resolver o problema se não ficaríamos sem viagem (indo a um mecanico na hora, etc). Mas ignorei isso e alugamos com seguro ! E acho que foi mais prudente mesmo! Partimos para São Félix com parada em Novo Acordo para almoçar , onde achamos um PF barato. Lá não tem muita coisa e parecia feriado kkkk Seguimos viagem.. a paisagem é bem bonita!!! Pra quem curte serrado, é perfeita. Entrando na estrada de terra: Tava tudo muito bonito.. Iríamos chegar em São Félix ainda com o tempo bom, até que a Lais (que estava dirigindo) começa a sentir o volante puxando para o lado esquerdo. Resolvemos parar e tcharaaaan: pneu furado !!!!!!!!!!!!!! Sério isso??? Bem no início da viagem !!? E agora? O que fazer? Saimos do carro.. Um calor de 50º na cabeça.... Bom, vamos trocar o pneu então né! Primeiro: Cadê o step? Tecnicamente era pra estar na parte traseira.. Mas não tinha nada. Achamos o step, embaixo do carro ! Segundo: Agora é só pegar o macaco, tirar o step e trocar o pneu ! Muito simples! Achamos o macaco que estava dentro do carro num kit. Abrimos e tinham vários pedaços de ferro pra encaixar... E nós super inteligentes ficamos um tempinho tentando encaixar os pedaços mas não dava em nada ! kkkkkkk Não fazíamos idéia de como usar aquele macaco!!!!! Terceiro: Bom, vamos então tirar o step de baixo do carro. O que fazer? Nos enfiar embaixo do carro pra tentar tirar o step com a força ou alguma alavanca qua aparecerá na frente kkkkkkkkkkkk E rezar pra ele não cair na nossa cabeça !! pqp Perdemos uns 30min aí tentando resolver o problema hahahaha Eis que o nosso salvador chega de 4x4 ... Passa um homem e a gente quase se joga na frente do carro O moço trocou o pneu em 20 minutos gente!!!!!!!!!! Nem consigo acreditar ! hahahahah Ele pegou as varetas de ferro e juntou umas nas outras e então enfiou num buraquinho mínimo atrás do carro (isso soou esquisito ! ) e do nada o pneu caiu no chão ! kkkkkkkk Depois fez manualmente aquele carro de 500 toneladas (não sei, to chutando kkk) levantar pra tirar o pneu !! Enfim, ele fez tudo manual e rapido e eficaz ! aaté agora não consigo acreditar ! Bom, ele nos explicou que lá quase todo mundo tem 4x4 então eles estão acostumados ! E rolou a piadinha infame "mas 4 mulheres viajando sozinhas e querendo trocar o pneu?" - "ué amigo, só por que não sabemos absolutamente nada sobre como trocar o pneu de uma 4x4, nao quer dizer que sejamos incapazes! kkkk " Enfim, nós ficamos super preocupadas sobre o motivo do pneu ter furado. Ele falou que aquelas pedrinhas e aquele chão (ainda nem tinhamos chegado nas estradas esburacadas) não furam pneu e que provavelmente aquele pneu já estava ruim. Era bom anotar isso e falar na operadora quando fosse devolver o carro. Ele então sugeriu que voltássemos pra novo acordo pra consertar o pneu furado, até por que seria perigoso andar por aí sem step algum. Caso acontecesse novamente, o que faríamos?? Demos cada uma 20 reais pra ele e ele nos levou até um mecânico (ele já estava indo na mesma direção) em novo acordo. Lá eu aprendi a palavra "vulcanização" e demoramos umas 2h até o pneu ficar ok e podermos voltar a viagem ! Compramos uns biscoitos e sacos de lixo pra colocar nossas mochilas (disseram que mesmo com tudo fechado, ficaria imundas pela areia - e os sacos de fato ficaram imundos, pelo menos as mochilas ficaram intactas ! Conclusão: Chegamos em São Félix a noite e não conseguimos ver o Morro Vermelho que estava previsto no roteiro da travessia de Novo Acordo pra são Félix. E como era muito chão entre uma cidade e outra, nem compensava voltar no dia anterior pra isso ! Perdemos Na verdade tinham tantos morros parecidos que sempre achávamos que algum deles era o morro vermelho hahahahaha Chegamos exaustas em São Félix... A mulher da pousada estava dormindo. Graças à Vivo conseguimos sinal pra ligar pra ela, se não ficaríamos do lado de fora ! kkk Gastos do dia: 2º dia (26/07/2016): São Félix (Fervedouro Alecrim + Fervedouro Bela Vista) Ali no entorno de São Félix todas as cachoeiras são relativamente perto. Se o seu gps não achar por algum motivo é só perguntar pra alguém lá que eles te falam ! É bem simples. Fomos primeiro no fervedouro alecrim. E como foi o primeiro tivemos aquele extase do tipo "UAUUUUU" É realmente bem bonito e o melhor de tudo: só tinhamos nós !!!!!! :'> Essa questão de não afundar depende muito do fervedouro. Como é uma nascente, realmente vc não vai afundar de fato, mas não são todos que temos a sensação de ficar boiando não!!! Esse por exemplo não senti nada. Na verdade nós ficamos com um pouco de medo/receio de ficar ali no meio daquele circulo !!! HAHAHAHA Vai que algum bicho sai dali, sei lá né...Dá um medinho !!! É uma experiência engraçada !!! Dali seguimos para nosso segundo fervedouro do dia: Bela Vista, que é o maior (e mais bonito, dizem) da região. E ele faz juz à fama, pois é maravilho mesmo!!!!! De fato um dos mais bonitos! Aqui tenho que deixar um obs MUITO IMPORTANTE: Comentei isso no início do relato. Foi nesse fervedouro que os caras estavam falando sobre a contaminação da água por causa do protetor solar etc. Eu só passo protetor na hora que sinto que estou queimando do sol (fail !! kkk) então acabo não tendo costume de passar antes de sair, por isso eu fui a única a entrar na água. Após o banho delicioso nesse fervedouro maraaavilhoso, fomos almoçar lá na entradinha mesmo !!!! A comida foi um pouco cara (e só perguntamos o preço depois de comer..kkk) mas estava muito gostosa e bem servida, já que também foi feita só para o nosso grupo. Era um preço fixo e a gente que se servia, então todas nós repetimos. Apesar do preço valeu a pena! E uma cerveja pra refrescar não poderia deixar de rolar também: Quando estávamos almoçando um cara chegou e falou que viu o pedaço do paralama do nosso carro láaa atrás, no rio !!!! Não entendemos nada inicialmente. Foi aí que ele falou "vocês não viram? O carro de vocês está sem paralama".... Levantamos todas pra checar e meu deusssssssssss Nosso carro estava sem paralama!!!!!!! HAHAHAHAHAH MY GOD Já não bastava o pneu furado? kkkkkkkkkk Acontece que no dia anterior , quando estávamos na sabatina de chegar a São Félix passamos por uma poça de água beeem grande. Estava tudo escuro e antes de passar com o carro na poça paramos pra analisar se a mesma era muito funda. Acontece que mesmo com o farol, acabamos não tendo dimensão da extensão da poça e da sua profundidade e ficamos naquela duvida se passavamos rápido, devagar, se iamos pelos cantos...kkkk Um medo danado de atolar! E aí eis que surge um carro atrás da gente e passa voado pela poça. Pensamos "vamos fazer igual a ele !!". Aceleramos e passamos com tudo !!!! Porém um pedaço do carro ficou pra trás !! HAHAHHAHAHA Ou seja, se passarem por essa poça (o cara falou que ela nao seca nunca), passem devagar! Felizmente o local da poça não era muito longe da São Félix, então voltamos lá pra buscar o paralama !!!! E que bom que ele estava lá mesmo !!!!! O mesmo homem que falou do paralama sugeriu que visitássemos a Cachoeira das Araras, pela proximidade do local, já que estaríamos no mesmo caminho ! Aceitamos a sugestão! Trilha para cachoeira das araras: Ela não é tão atrativa, mas valeu pelo banho!!!!! Estava ótima a água! Na volta tivemos essa boa surpresa do comeciiinho do por do sol na estrada. Que lindo! A noite resolvemos ir até a praia de rio que tem por lá. É onde rolam alguns shows. Tinha até palco montado mas acho que o possível festival que estava tendo já tinha acabado. Ficamos por ali, bebendo umas, relaxando..kkk Soubemos de uma pizzaria que tinha no centrinho, porém a cidade estava sem luz (parece que o governo não estava com as contas em dia..) então não estava aberta. Contudo a moça da pousada falou que, mesmo sem luz, eles faziam entregas. Pedimos uma pizza e dividimos. Estava uma delícia!!!!!!!!! Pedimos uma metade com pimenta calabresa, mas na verdade não era pizza com pimenta e sim pimenta com pizza. Estava MUITO apimentada!!! Muito mesmo! kkkkkkkk Mas a outra metade estava mt boa! hahahah Como não foram todas a comer a pizza, decidimos ir à um churrasquinho da praça mais à noite e eu com minha solitária na barriga resolvi comer também E demos azar pois estava horrível: duro e insoço, sei lá Difícil arrumar uma comida boa nesse lugar ! Gastos do dia: 3º dia (27/07/2016): São Félix (Cachoeira do Prata + Serra da Catedral) Amanhecemos com essa cena linda: A galinha e seus pintinhos Nosso dia começa com destino à Cachoeira do Prata. É bem chatinho de chegar e por isso é interessante ter uma noção da quilometragem percorrida (não se desespere, você pegará essa prática durante a viagem!). Muitas vezes quando pedimos informação recebemos de volta "fica há 3km daqui"... E são 3km MESMO! De São Félix até a Cachoeira do Prata são 20km até a placa indicando o caminho para Mateiros e mais 1km até a placa da Cachoeira. Se bem me lembro a placa estava virada no sentido de quem vem de Mateiros para São Félix, então acho que chegamos a passar do ponto da primeira vez. Da placa até a cachoeira mesmo tem mais 10km (indicando inclusive na própria placa). E você roda, roda roda e parece que não vai chegar à lugar algum... Várias vezes pensamos "Tá errado gente, vamos voltar! Não chega nunca!!!", mas no final deu tudo certo e chegamos. Durante o percurso você se depara com várias bifurcações no meio da estradinha, mas não se preocupe pois todas levam ao mesmo lugar. Apesar dos pesares o caminho compensa pois é lindo demais ! Nos sentimos num safari na África do Sul, hahaha Quando a gente finalmente chegou ... UAU ! A cachu é lindissima! Super vale o deslocamento !! Mas pra quem tá com um tempinho a mais também! Você tem a opção de fazer uma trilha super leve até a parte de cima da Cachu, que é onde corre o Rio! Pela tranquilidade do local decidimos ficar por ali pra tomar banho e aproveitar ! Adorei o passeio! Super vale a pena pra relaxar e sair do stresse da viagem, muitas vezes corrida! Até meu trio de forró tirou fotinha Eu e mãe relaxando no rio!!! - Para chegar nessa parte do Rio é só seguir mais um pouco a trilha. Depois de 45343 tentativas... até que saiu uma decente! É chegada a hora do Almoço. Voltamos para São Félix e resolvemos também procurar algum lugar para assistir o pôr do sol! Eu vi umas fotos na internet de algumas pessoas que pareciam ter parado no meio da estrada e tirado fotos....Resolvemos retornar um pedacinho do caminho São Félix > Novo acordo para achar um viewpoint legal, até que achamos a Serra da Catedral (como a pedra tem um formato de uma igreja, algo assim, é fácil reconhecê-la). Literalmente no meio da estrada, de frente à pedra, tem um caminho de rato...Não tem sinalização alguma, foi na sorte mesmo, mas por que daria errado? rs Até que chegamos num local mais aberto, que dava pra tirar umas fotos legais.. Depois de percorrer esse caminho eu sismei que teria alguma trilha que nos levasse até o topo da serra. Não era possível que não tivesse! kkkkk Seguimos com o carro mais adentro. Acabamos passando por uns trechos que nos fizeram duvidar se aquele caminho realmente dava em algum lugar e se nosso carro poderia atolar, mas por sorte continuamos e achamos o "final" do caminho que sinalizava uma trilha de degraus de pneu. Aleluia! A escada acabou e não chegamos no topo, mas mesmo assim compensou pois a vista lá em cima é incrível !!!!! Eu sou meio sismada com as coisas. Quando coloco na cabeça que existe uma trilha, então existe uma trilha! hahaha Ainda tinha demarcação mais adianta então eu, de teimosa, resolvi continuar subindo na expectativa de chegar ao topo. Lais me acompanhou, mas infelizmente chegou uma hora em que a demarcação acabou e começamos a ter que subir nas pedras, então achamos mais prudente voltar! Infelizmente o sol estava se pondo para o lado oposto em que estávamos. Na hora em que tiramos a foto com o carro, lá embaixo, tinha uma bifurcação. Optamos por pegar o caminho da direita (no chute) e na hora nem paramos pra analisar a posição do sol, que estava à esquerda. Possivelmente se tivéssemos pegado o outro caminho, teríamos chegado em um mirante de frente para o sol. Enfim, atentem à isso na hora de escolher os caminhos ! Assim valeu o visual: Gastos do dia: 4º dia (28/07/2016): São Félix > Mateiros (Fervedouro Buritizinho + Cachoeira da Formiga + Fervedouro Ceiça + Fervedouro e Rio Encontro das Águas + Comunidade Mumbuca) Acordamos cedo e nosso destino hoje era a cidade de Matiros. De acordo com o mapa nossa primeira parada era o Fervedouro Buritizinho!!! E rodamos 50km pra chegar !!! É chão hein..kkkk Assim que a gente chega avista uma piscina de rio muito bonita também..Tem umas câmaras de ar de pneu pra servir de bóia! Óbvio que não pude perder a oportunidade ! hahaha Andando mais um pouco chega-se ao fervedouro de fato. Na minha opinião o mais bonito, parece uma hidromassagem: pequenininho e encantador ! Não deixem de entrar, a água é absurdamente transparente (como em quase todos os lugares do jalapao ! hahaha As fotos embaixo d'água aqui ficam maravilhosas!!!! Seguimos então mais 8km para a incrível Cachoeira da Formiga. Dizem que é a mais bonita do jalapão e eu tenho que concordar !!! Esse dia foi espetácular! Tenho trocentas fotos e foi difícil selecionar as melhores kkkkkkkk Ahh, e aqui vale uma observação: Essa foi a ÚNICA atração em que encontramos seres humanos em maior número! hahahaha Acho que essa cachu é o point de fds deles! Depois de um tempinho o pessoal foi embora !!! Uhuuul Fomos até a queda absorver essa energia gostosa !!!!!! Que delícia!!!!! Nadando mais pra esquerda tem uma área com uns troncos embaixo dágua.. dá pra ficar de bobeira ali também !!! E se atravessarmos esses troncos, temos uma área pequenininha, parecida até um pouco com o buritizinho !!!! A transparência da água ainda é maior. Tiramos várias fotos embaixo dágua, mas nenhuma foi digna de postar no relato ! HAHAHAHA Já era hora do almoço e como estávamos entre uma atração e outra, mas sem cidade próxima, resolvemos comprar uns belisquetes pra conseguir matar a fome. Lá tem um restaurante que oferece o almoço, porém achamos caro (se não me engano 35 reais por pessoa) e optamos por segurar a fome. Seguimos para o Fervedouro Encontro das águas. Aqui deixo um adendo: Durante o caminho um garoto nos acompanhou de bicicleta. Estacionamos o carro e ele seguiu. Assim que chegamos na entrada do fervedouro, ele estava lá de prontidão cobrando o valor. Na hora "sacamos" que ele só queria ganhar uns trocados mesmo, pois ao perguntar o preço ele disse "15 reais" e após retrucarmos que era caro (de propósito) ele em seguida respondeu "pode ser 10". Mas demos o dinheiro mesmo assim e acredito que qualquer valor que dessemos ele aceitaria. Perguntamos qual era o nome do fervedouro e o menino falou - "Ah, não tem nome!". Optamos por chamar de "Encontro das águas", o mesmo nome do Rio. Esse era bem simplesinho, mas como é caminho para o Rio, que é muito bonito e vale a visita, não custa dar uma passada! No caminho Eu ainda tava com receio de ficar no meio desse circulo! hahahaha Seguimos para o Rio... e gente!! Que lindo ! Bruna maravilhosa posando ! Voltando... Decidimos passar na comunidade Mumbuca para ver o artesanato local e conhecer. São umas casinhas que vendem artesanato de Capim Dourado. Compramos algumas coisas e seguimos para o Fervedouro Ceiça, que na realidade se chama Bananeiras, porém o nome do dono é Ceiça, então acabou ficando conhecido dessa forma. Destaque para esse fervedouro! Foi um o único que sentimos a pressão da nascente na água e você é literalmente empurrado para cima! Foi muito divertido. Após o banho fomos almoçar em um restaurante que fica no caminho para Mateiros. Já havíamos deixado a comida reservada na ida, por sugestão da dona. Pedimos uma galinha caipira e estava uma delícia. Recomendo! De lá até Mateiros foram mais 30km. Chegamos em mateiros, nos instalamos na pousada gostosa da Vaneça e à noite resolvemos meter o pé na jaca: comemos nuggets com cerveira e brigadeiro de panela de sobremesa ! Gastos do dia: 5º dia (29/07/2016): Mateiros (Fervedouro Buritis + Fervedouro Rio do Sono + Dunas do Jalapão) Nosso esquema no carro era tipo um rodízio. Cada dia uma menina dirigia um pouco, assim todos descansavam e ao mesmo tempo tinham a oportunidade de dirigir uma 4x4, que é uma experiência a parte. Hoje era o dia da Mariana (mais pra frente conto a relevância dessa informação). Nossa primeira parada: Fevedouro Buritis, 10km de Mateiros. Tem uma placa indicativa na entrada de uma estradinha de areia fofa. Dica: Se você não está acostumado ainda com a 4x4, não comece pela areia fofa !! Aqui também deixo uma observação: Todos os moradores que conversávamos falavam que quanto mais rápido a gente andasse, menos o carro chacoalharia, logo menos sentiríamos os efeitos da estrada ruim. E é verdade! Se você andar a 30km/h vai voltar cheia de galos na cabeça! Tente manter uma velocidade média de 60-70km/h (apesar de que lá eles falavam que iam à 100km/h). Contudo essa dica não serve para quando o terreno muda para areia fofa (que é o caso da estrada que dá nas dunas). O carro vai deslizar mais e as chances de acontecer um acidente são maiores, pela maior probabilidade de perda do controle do volante (que é MUITO sensível). E, infelizmente, foi isso o que aconteceu! Como era a primeira vez da Mari, ela não tinha pegado o jeito totalmente e com a empolgação de andar rápido (pela dica) não se ligou que a estrada tinha mudado, logo a velocidade também precisava diminuir um pouco. Por sorte não foi nada grave...Nosso carro estava indo "rápido", vários galhos, troncos e árvores à frente, areia fofa....Então ela perdeu rapidamente o controle do volante (pra conseguir reestabelecê-lo no nervosismo ainda em um terreno não propício é difícil), e foi o suficiente para batermos o carro em um tronco. Por sorte o tronco não era tão grosso então só amassou um pouquiiiinho a parte da frente e quebrou parte do para choque! (Se fosse uma árvore acho que também não teria acontecido nada por que por mais que estivéssemos em velocidade alta, não era alta o suficiente para haver uma batida grave. Afinal era 50-60km/h, não é tãao rápido assim! Mas suficiente para fazer um estrago no carro - alugado!). Bom, só tínhamos certeza de que aquele carro estava destinado a ser capenga, PQP Quanto azar !!!! Logo bateu aquele desespero de que teríamos que pagar pelo prejuízo. Mas o seguro cobria, não?? Passamos o restante do dia nessa dúvida e a Mari, tadinha, em choque, jurando que não pegaria mais o carro em nenhum momento (mentira, na pior estrada - de Mateiros para Ponte Alta, o maior percurso - ela pegou e dirigiu super bem! Dessa vez com mais cautela!). Por sorte, um senhor muito gentil (coincidentemente era o dono do restaurante e da propriedade em que fica o fervedouro Buritis) estava passando de moto na hora e ajudou a gente... Ele fez um remendo no carro com uma raiz verde de uma planta (acho que foi isso ! hahaha), servindo de arame. Muito gentil da parte dele. Stress a parte, chegamos no Fervedouro Buritis!!!! Esse foi outro que também amei (é difícil escolher um mais bonito, por que todos são lindos!), é espaçoso, a luz do sol entra bastante e como sempre, transparente! Vale a visita, recomendo! E as fotos tops debaixo d'água??? Pertinho do Buritis tem o Fervedouro Rio do Sono... Esse é bem bobinho, mas já que estávamos lá, resolvemos visitar!!! Mari posando, tentando ficar relax !!! Optamos por voltar para Mateiros e almoçar, pois a idéia era deixar as dunas para o fim da tarde, com objetivo de assistir ao por do sol. Se chegassemos muito cedo iríamos torrar a toa. Escolha mais que certa. Já na cidade resolvemos almoçar em um restaurante super recomendado por várias pessoas: Restaurante da Dona Rosa. Ela fez a comida na hora e estava ótima. Nesse dia o sol estava MUITO forte. E isso fez com que minha mãe desistisse de ir ao passeio das dunas ! Somou ao fato de que ela também já havia visitado dunas em outros lugares (no nordeste inclusive), logo não era uma atração imperdível para ela. Mas acho que o contraste vegetação + dunas é incrível! Chegando nas dunas! Esse negócio de subir em cima do carro tá viciando! Tentativa falha (ou não? kkkk) de fazer um tottem decente hahahah Da série : perdidas no deserto Sol começando a descer... QUE POR DO SOL MARAVILHOSO, INCRÍVEL, TOP DEMAIS! Tentativa de pular na foto kkkkkk Salvo o incidente do carro, nosso dia foi incrível !!!! Amamos !!!!! A noite resolvemos tentar comer uma pizza na pizzaria do centro, porém - que coerente! - não tinha pizza. E a justificativa foi a melhor: não tinha queijo PARA A PIZZA. Isso mesmo. Tinha queijo, mas não pra pizza. Tinha uma pilha de queijo, mas segundo a atendente aquele queijo era destinado ao hamburguer e ela não poderia usar o queijo do hamburguer na pizza (sendo que era o mesmo - mussarela), pois não tinha ordem para tal. HAHAHAHHAAH MEU DEUS Nós sugerimos até pagar a diferença, pois realmente estávamos com fome de pizza, mas nada feito... Uma pizzaria sem pizza! Mas com hamburguer! kkkkkkk Mudamos os planos e fomos ao espetinho famoso da cidade e deu muito certo !!! Estava uma delícia. Vem com farofa também. Eu ainda pedi 2 pastéis para alimentar minha solitária da barriga. Por sinal estavam muito bons também ! Recomendo! E bora dormir cedo pq amanhã temos que acordar as 3h30 pre pegar o nascer do sol! Gastos do dia: 6º dia (30/07/2016): Mateiros > Ponte Alta (Serra do Espírito Santo + Praia do Rio Novo + Cachoeira da Velha) Acordamos 3h30 como combinado (por recomendações que pegamos na internet e lá mesmo). A entrada da Serra do Espírito Santo fica antes das Dunas, na mesma estrada Mateiros > Ponte Alta. A noite a visibilidade é mais baixa, dificultando as vezes enxergar rapidamente a placa, porém havia um fluxo de carro entrando mato adentro. Não tínhamos dúvidas de que era ali. Coincidindo com a kilometragem também. No dia anterior pensamos em passar por ali para fazer um tipo de reconhecimento da área pra evitar se perder, mas não deu tempo então ficamos de prontidão esperando que algum grupo desse início à trilha. Tinham uns 4 grupos, cada um variando de 5 a 10 pessoas. Vimos uma galera andando numa direção e resolvemos confirmar o início da trilha. E começamos antes de todos: BURRICE!!!!!!!!!! Primeiro por que não queríamos ficar pra trás pra não parecer que estávamos seguindo o guia (é feio né) e também pq a idéia era sermos as primeiras (porém a pressa é inimiga da perfeição!). A trilha é razoavalmente rápida, sem muitos obstáculos. É toda no estilo degrau, logo cansa um pouco. Acho que demoramos uns 40min, sem grandes esforços, com lanterna a todo momento. Chegamos lá em cima e um "ufa" uníssono de todas nós foi ouvido. Conseguimos chegar a tempo do nascer !!!!! Ao convesar, anteriormente, com um morador, ele nos disse que para chegar no Mirante da Serra do Espírito Santo teria que fazer a trilha normal e depois, já no topo, andar mais 3km. Ficamos com essa informação na cabeça! Assim que chegamos no topo estava ainda tudo escuro e o céu era fantástico!!! Pena que eu, burra, preciso fazer um curso de fotografia urgentemente pra saber tirar foto e aproveitar minha câmera de verdade! Então as fotos do céu não foram as melhores... Enfim, logo no início avistamos uma placa "Mirante da Serra", algo assim, e a kilometragem ao lado (3km). Resolvemos seguir a trilha.. Porém estávamos morrendo de medo de não dar tempo de assistir o nascer do sol pois já eram tipo 5h20, por aí.. E estávamos estranhando muito o fato dos outros grupos estarem tão calmos, e tranquilos! Afinal estávamos ha uns 20min de distância do primeiro grupo e nenhum sinal de que eles estavam correndo ! Resolvemos então nos apressar...e à medida em que andávamos o sol começava a nascer atrás de nós beeeeeeem devagarzinho.... Começamos a achar MUITO estranho, por que o sol estava quase ha todo momento atrás de nós e parecia que a medida em que andávamos nos afastávamos mais do ponto mais lógico pra assistir ao nascer ! Já tinhamos andado uns 2km e nada do mirante...e a porcaria do sol já tinha nascido, mas ainda dava "tempo" de assistir... E começamos a ficar emburradas... Mas acreditando que em algum momento a trilha viraria para o lado e chegaria num mirante lindo onde poderíamos apreciar o final do nascer. MAS, isso não aconteceu! Não sabíamos se voltávamos pra uma tentativa - inútil - de pegar o finalzinho ou se seguíamos em frente... Bom, já estávamos ali.. Vamos até o final ! Seguimos e realmente deu em um mirante.... Do lado oposto do sol (óbvio). O local era até muito bonito, porém com a nossa frustração se tornou horroroso e eu nem quis tirar foto de tão puta que fiquei !!! Vou postar a foto da Lais: Voltamos, frustradas ao início da trilha (ainda no topo). No caminho, voltando... Então, quando chegamos de volta, percebemos que se olhássemos para a DIREITA e andássemos tipo 10 passos para o lado, estaríamos em um mirante FODA que daria pra ver perfeitamente o nascer do sol mais lindo de todos ! Ainda tinha mais um grupo... Esperamos eles sairem pra tirarmos algumas fotos. E as nossas caras de enterro não negavam o nosso erro! Um menino perguntou pra gente se tínhamos visto o nascer e só conseguimos responder "SIM", curto e grosso, HAHAHAHAHA Frustradíssimas fomos tirar fotos daquele mirante espetacular... Pois então, DICA: Quando chegar ao topo, VÁ PARA A DIREITA !!!!! HAHAHAH Gente, TALVEZ, em outra época do ano o sol se ponha do outro lado, aí tenha que fazer a trilha de 3km (ou se você for ver o pôr do sol e não o nascer, acredito que também tenha que ir para o lado oposto!!!). De qualquer forma, VÁ NA DIREÇÃO DO SOL!!!!!!!!!!!!! HAHAHAHAHA Dica super valiosa e importante (mais que óbvia, mas tudo bem) pra ninguém perder o nascer!!! Bom, voltamos pra pousada para pegar minha mãe (que não quis acordar cedo kkk) e também arrumar nossas coisas pois a viagem seria cansativa! Voltamos 26km MUDAS !!!! O carro veio num silêncio total ! Acho que nem a música do carro colocamos de tão putas que estávamos ! Gente, 10 passos!!!! É pra chorar! Paradinha no meio da estrada, já para Ponte Alta: A estrada para Ponte Alta realmente é a pior de todas, muito esburacada, cheia de pedras... Pra quem faz o sentido inverso ao nosso (99,9% dos grupos - hahahahah - na vdd até agora não sei pq resolvemos escolher esse sentido, acho que era pq queríamos ser do contra) tem sorte pois pega a pior estrada logo no começo e depois vai melhorando!! Nós fomos primeiro na Praia de Rio pra dar uma relaxada... E valeu muito a pena!!! Que Rio delícia!!!!! Nessas horas é bom ter um tempinho extra pra aproveitar com mais calma !! Quando chegamos tinha mais 1 grupo mas a praia era praticamente nossa ! Delícia! Seguimos para a Cachoeira... Na verdade queríamos chegar logo em Ponte Alta por que estávamos morreeeendo de fome e não tinha restaurante no meio do caminho nem nas atrações!!! Minha dica é fazer uma horinha em Mateiros e almoçar por lá antes de seguir estrada (mesmo que almoce 11h, por exemplo), pois só fomos almoçar à noite nesse dia. Ficamos o dia inteiro petiscando biscoito e fruta! De acordo com o mapa temos 2 entradas para a Cachoeira da Velha. Nós contamos 120km até a Cachoeira. Nós pegamos a primeira entrada e de acordo com o segundo mapa que postei aqui são 96km até a entrada (nesse mapa não diz que são duas, mas pelas contas acredito que esteja contando a segunda. Conte 5km a menos então!). Rodamos achando que essa cachu não chegaria.. pq é chão hein... Mas realmente ela faz jus à fama !!! É belíssima. Me lembrou até um pouco as Cataratas do Iguaçu. As quedas são bem grandes, vale demais a visita!!!! A Vaneça, da nossa pousada, falou comigo que tem um lugarzinho antes da queda principal que dava pra mergulhar e era mais calmo!!! Eu aproveitei a dica dela e óbvio que aproveitei o momento pra dar um mergulho!!!!!!!!!! Muito gostoso! As meninas ficaram com receio... A cachu é linda!!!!!! Dica: Essa foto eu tirei com a gopro e acabou saindo estourada! Se tiver uma câmera profissinal boa, o resultado será melhor! Fotos da gopro com cachoeiras em dias muito claros não ficam tão boas! Seguindo o caminho de madeira, dá pra mergulhar... E se seguir mais um pouco tem uma pequena trilha, onde dá pra ver as quedas mais de frente !!! Outra falha minha: Eu tinha deixado à camera profissional no carro, então não consegui tirar boas fotos nessa cachu.. Só tirei com a gopro mesmo! E como tinha muita sombra, também não ficou boa! Um flash nessa hora cairia bem..rsrs Mas até qe ficou legal só a silhueta! Chegamos em Ponte Alta no final do dia, umas 19h e MORTAS DE FOME, mas ainda precisávamos procurar um lugar pra dormir pois a nossa pousada não tinha mais vaga! Como falei lá na parte de hospedagem, estava tendo um festival de música, então a cidade estava BEEEM cheia! Demoramos até achar um lugar legal ! Optamos por ficar na pousada Planalto e não procuramos mais pq como era só uma noite, estavamos com fome e a cidade estava lotada, não valeria ficar por ali procurando..rsrs Jantamos um espetinho com cerveja !!!!!!! E capotamos! kkkkkkk Gastos do dia: 7º dia (31/07/2016): Ponte Alta (Cachoeira da Fumaça + Cachoeira do Soninho + Pedra Furada) Esse dia foi um sufoco pra decidir o que faríamos por que só tínhamos um dia pra explorar ponte alta. Tínhamos a opção de voltar naquela estrada do terror sentido Mateiros e ir à Gruta da Sussuapara (que ninguém estava animado pra dirigir naquela estrada), porém era sentido contrário à Pedra Furada (que era must-go) e às demais atrações como Cachoeira da Fumaça etc. Decidimos então que iríamos descer em direção à Cachoeira da Fumaça pra depois assistir o pôr do sol na Pedra Furada... Mas antes tivemos que guardar todas as malas do carro pra fazer o check in à tarde/noite (pra ganhar tempo) na outra pousada. Como o primeiro mapa tem uma péssima escala (e só fomos perceber isso nesse dia), nós rodamos rodamos rodamos e não chegava nunca à tal da entrada pra Cachoeira. Disseram haver uma placa, mas não achamos... Nós rodamos tanto que fomos parar na cidade de Pindorama Pedimos informação na cidade, mas parecia que era uma cidade fora do jalapão pq ninguém sabia do lugar que falávamos..kkkkk Resolvemos voltar pela mesma estrada na esperança de achar a entrada... Todo carro que passava por nós no meio da estrada (asfaltada, ufa) nós parávamos pra perguntar da entrada da cachoeira kkkkkkkkkkk Fizemos isso umas 3x. Até que finalmente achamos a entrada de acordo com o que um cara falou pra nós e tentando nos guiar pelas distâncias do segundo mapa! (o gps não achava). E desde a entrada até de fato a hora em que chegamos à cachoeira foi um calcula-aqui-calcula-ali de kilometragem que só jesus.... No final conseguimos achar, porém todas as viradas foram milimetricamente calculadas ! hahaahah E o segundo mapa foi imprescindível pra gente achar o lugar certo! As distâncias estão bem certinhas! Nós tínhamos lido que em um determinado momento tinha uma ponte toda quebrada, que não dava pra passar com o carro. Seria nesse local que deveríamos estacionar para então atravessar a ponte, a pé, e chegar na cachoeira. Conseguimos achar a ponte! E é bem fudidinha mesmo kkkkk Ouve até uns rec rec quando pisa-se! ::lol4:: Pra quem tem medo de altura, é um bom pedaço até terra firme do outro lado ! hahaha A Mari adorou a travessia! ::lol4::::lol4::::lol4::::lol4:: Chegamos do outro lado e não tinha muita coisa... Vários caminhos para vários lugares diferentes kkkk Porém logo em frente tinha uma casa, tipo uma fazenda na verdade... Com vários cachorros, galinha, porco... Uma fofura só. Conversamos com a dona e ela nos explicou como chegar. Na verdade ela disse "Tá vendo aquelas arvores verdes? Então, a trilha é logo ali" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ::lol4::::lol4::::lol4:: Olhamos e tinha um milhão de árvores, logicamente verdes.... Mas entendemos que eram umas que se destoavam, um verde mais verde HAHAHAHAHAHAH Agradecemos e tentamos a sorte. Não tem muito o que errar na verdade. O primeiro caminho já te leva à um mirante que dá pra ver a cachoeira bem de cima (só seguir o rio). A cachu é maravilhosa ! ::love:: Ainda maior do que a da Velha em comprimento! Muito bonita! Pra quem está com tempo curto, não sei se vale o sacrifício pra chegar até lá, mas eu recomendo!! Amei o visu!!!! O bom de ter o roteiro mais folgado é poder errar e ainda assim chegar no lugar certo, curtir e ir nessas cachus mais distantes, fora da rota tradicional !!!! Atravessamos a ponte e achamos uma trilha do outro lado... Seguindo a trilha a gente chega em uns pontos de visão ainda mais incríveis !!!!!!!! ::ahhhh:: Olha esse visu: pra nós compensou todo o tempo! ::otemo:: E aí tem aquele momento em que você tira 365 fotos e as 365 fotos ficam FODAS e você não consegue escolher as melhores pra pôr no relato ! hahahahaha Seguindo a trilha, nos deparamos com um "barranco"... Na verdade uma descida mais brusca que indicava a continuação da trilha para chegarmos pertinho da cachu!! Eu estava super animada, mas as meninas estavam um pouco descrentes, achando que eu era doida...kkkkkkkkk Então resolvemos abortar e curtir o dia no Rio mesmo! Mas eu tenho fé que era por ali a continuação! :lol: Voltamos e fomos até atrás da ponte , seguindo o sentido inverso do Rio. Ficamos um bom tempo ali, comemos uns belisquetes, nosso dia foi muito agradável ! :!: Dica: Por vezes eu esqueço de limpar a lente da gopro !!! E quando saio da água fica embaçada, ou com um aspecto nebuloso... Essa imagem tirei de um frame de video, não ficou 100% mas deu pra perceber que a galera tava super relaxada!! Também, com esse visu ! ::otemo::::otemo:: Pegamos o carro e voltamos tudo, dessa vez com direção à Pedra Furada. Na volta paramos na Cachoeira do Soninho pra tirar foto ! Não entramos nem ficamos por ali, mas resolvi registrar ! É bonita também. Relaxar ali deve ser uma delícia! Pra chegar à Pedra Furada, sugiro seguir aquele segundo mapa também! Dá pra se guiar legal. Lembro também que alguém nos disse que teríamos que pegar a estrada com os eucalíptos! E foi o que fizemos, que lugar lindo! ::cool:::'> A pedra furada é engraçada pois o furo, de longe, é beem pequeno ! Então pelas fotos que vimos antes estávamos imaginando uma pedra com um furo imenso que veríamos de longe kkkkkkkkk Mesmo assim quando chega perto do "furo", é até bem grande! rs Tudo depende da perspectiva.. O sol vai baixando e a paisagem vai ficando cada vez mais impressionantes! Não me perguntem do por que estou sem short! hahahahah E as fotos de silhueta ficam cada vez mais lindas!!! ::otemo:: Gastos do dia: 7º dia (31/07/2016): Ponte Alta> Palmas (Ilha da Canela) Hoje teria tudo para ser um dia tipicamente de despedidas, aquela tristeza de final de viagem, mas....NÃO FOI !!!!! Saímos cedo pois o vôo da Bruna era ainda na parte da manhã!! Como retiramos o carro só 12h, e os nossos voos (meu, da minha mãe, da mari e da lais) eram somente na parte da tarde, resolvemos atrasar a entrega do carro em 1h (pois também sabíamos que tinha essa tolerância!) e resolvemos passear por Palmas!! Pensamos em algumas opções e olhando na internet a Mari viu a Ilha da Canela !! Uma ilhota bem próxima a cidade e de fácil acesso. Conseguimos informações sobre como chegar na ilha e lá fomos nós !!! Um cara nos cobrou 20 reais ida e volta para chegarmos e voltarmos da ilha. Combinamos o horário de volta. E quando nós pensávamos que Tocantins não tinha mais nada a nos oferecer, eis que o destino nos traz à essa ilha linda e cheia de charme em pleno último dia de viagem que tinha tudo para ser monótono!!!!!!!!!!!!! Nós amamos! A ilha é bem pequenininha mas é muito linda e charmosa! Dá pra passar a manhã ou até mesmo o dia facilmente nela, por meros 20 reais (desenrolamos o valor já que iríamos ficar pouco tempo!!!!!!!! Inicialmente ficamos meio em dúvidas se valeria a pena nos deslocar, gastar mais dinheiro, fazer mais um passeio, com risco de atrasar a entrega dos carros, sei lá.... Mas resolvemos arriscar e não poderíamos ter tomado decisão melhor! Lá na ilha pedimos um peixe grande que serviu nós 4. Como estávamos numa ilha, não achei nem tão caro o valor final! A comida demorou bastante e acabamos até nos atrasando um pouco, mas nada que prejudicasse a entrega do carro ! Almocinho delícia! Assim que chegamos no aeroporto novamente para entregar estávamos com um certo receio de que os danos do carro fossem cobrados, apesar de que se pagamos o seguro não faria sentido pagar por danos relativamente pequenos. O seguro era de 8mil se não me engano... Enfim, fizemos o check out e de fato constataram que nós teríamos que pagar pelas avarias !!! Um total de uns 350 reais se não me engano ! Ahhhhhhhhh mas não íamos pagar MESMO! A mulher, na hora de alugar o carro, praticamente nos forçou a fazer o seguro da própria locadora (nós queríamos fazer o do cartão de crédito) e disse que o seguro do carro cobriria tudo relacionado ao carro!!! Pois então não fazia o menor sentido pagarmos o seguro pra termos que pagar as avarias. O seguro só seria eficiente caso alguém sofresse algum acidente grave, por exemplo? Que absurdo! E ainda tinha a questão do pneu, que quando aconteceu de furar o cara disse que aquele pneu já estava ruim pois não teria furado assim do nada numa estrada boa... Além de que pagamos a vulcanização a parte. Eles teriam é que nos reembolsar isso sim e não cobrar a mais ! A moça então mandou a gente preencher uns papéis relatando tudo isso que falávamos. Escrevi tudo no papel (acho que deu umas 5 folhas ! hahahahha) e rezamos para não vir nenhuma cobrança em casa ! kkkkkkkkkkkk E não veio nada ! Mas se viesse teria barraco! HAHAHAH Gastos do dia: E assim nossa viagem se encerra ! Espero que tenham gostado do relato. Demorei um tempo pra fazer, mas está aí !! qualquer dúvida, crítica ou elogio, por favor não hesitem em postar! Um beijo! :D
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Olá, companheiros de viagem. Espero poder ajudar vocês com o relato do meu roteiro ao Jalapão e à Chapada das Mesas. Fui eu e minha namorada. A nossa viagem ocorreu entre os dias 22/07 e 02/08 do ano de 2017. Ficamos quatro dias no Jalapão e mais quatro na Chapada das Mesas. Saímos de carro de Brasília no dia 22/07 em direção a Ponte Alta do Tocantins-TO, cidade considerada o portal de entrada do Jalapão. São por volta de 770 km de distância. Fui por dentro da Chapada dos Veadeiros, onde você tem o privilégio de desfrutar lindas paisagens. As cidades referências pelo caminho são Alto Paraíso-GO, Campos Belos-GO, Arraias-TO, Natividade-TO, Chapada da Natividade-TO e Pindorama-TO. Há um trecho de estrada de chão de 65 km para se chegar a Pindorama. As rodovias estavam em boas condições. A viagem durou 10 horas, saímos às 6h de Brasília e chegamos às 16h em Ponte Alta. O trecho de terra aumentou um pouco o tempo de duração da viagem. Essa parte do relato é mais para auxiliar pessoas que partirão de carro de Brasília. Pra quem for de avião, tem a opção de alugar um veículo 4x4 em Palmas ou contratar uma agência que busca os turistas em Palmas. Há a possibilidade de incluir a Chapada dos Veadeiros no roteiro, a depender do seu tempo e disposição, ou trocar a Chapada das Mesas pela dos Veadeiros. Eu optei pela das Mesas por ser de Brasília e já ter ido algumas vezes à dos Veadeiros. JALAPÃO Vou iniciar com algumas considerações que acredito ser importantes para quem vai ao Jalapão. - CARRO. É necessário um veículo 4x4 para trafegar pelo Jalapão, ao menos no período de seca, de junho a setembro. Vi um carro sem tração, no caso um doblô, atolar várias vezes e sempre precisar de resgate; - GUIA. Eu optei por ir com um guia e recomendo. Acredito que ganhei tempo e segurança estando com o guia. Além disso, tivemos a felicidade de ir com um guia que nos falava sobre a fauna e a flora do Jalapão, que nos chamava a atenção para os animais, identificando-os, que nos contou as histórias dos morros e das serras. Enfim, o guia não era uma seta humana. Fizemos nosso roteiro e apresentamos ao guia, que foi bem solícito para que pudéssemos aproveitar ao máximo o Jalapão. Mas ressalvo que há pessoas que vão sem guia e conseguem ir a grande parte dos lugares. O guia que foi conosco é conhecido como China, telefone (63) 98432-6518. Recomendo-o. Tenho contato de outro guia, que foi quem nos ajudou muito durante o planejamento da viagem, mas não foi conosco por já ter outro passeio no mesmo período. Um cara muito tranquilo e gente boa. Oziel o nome dele, telefone (63) 98424-5822. A diária do guia custa R$ 150,00. O guia Oziel também faz o passeio no carro dele. Acredito que dessa forma seja R$ 600,00 a diária. Vão até 4 pessoas no carro, mais o guia; - DINHEIRO. Há poucas opções de caixa eletrônico. Em Ponte Alta, onde há melhor estrutura, só tem Bradesco e Correios, pra quem tem conta no Banco do Brasil. Não sei se tem lotérica, mas deve ter. Alguns restaurantes e pousadas aceitam cartão. Os postos de combustível passam cartão; - HOSPEDAGEM. Há poucas opções de hospedagem e os valores nas pousadas, no mês de julho, variaram entre R$ 140,00 e R$ 270,00, o quarto de casal com café da manhã; - ALIMENTAÇÃO. Há lugares para jantar em Ponte Alta, Mateiros e São Félix. Contudo, quanto ao almoço, haverá dias em que não será possível almoçar. A refeição custa em média R$ 35,00 por pessoa. Leve lanches a seu critério para comer durante o dia, pois também não há paradas para lanches. Eu e minha namorada somos vegetarianos, mas mesmo assim conseguimos nos alimentar numa boa; - GASTOS. A entrada nos fervedouros custa entre R$ 15,00 e R$ 20,00. Nas Dunas é sugerido uma contribuição para manutenção do local e normalmente as pessoas contribuem com R$ 5,00. Fora isso, só é cobrada entrada nas cachoeiras do Formiga, do Prata e das Araras, cujas entradas variam entre R$ 10,00 e R$ 20,00; - LEVE REPELENTE E PROTETOR SOLAR. Porém, é proibido utilizá-los nos fervedouros, por questão ambiental. 1º DIA (23/07) - (Cachoeira da Fumaça / Rio Soninho / Cachoeira do Rio Soninho / Pedra Furada) Nesse primeiro dia fomos à cachoeira da fumaça, que tem esse nome por conta da nuvem de fumaça formada por sua volumosa queda d’água. Logo no início do caminho vale a pena sair alguns metros da estrada para ir ao pé do Morro da Cruz. De Ponte Alta até a cachoeira da fumaça são 90 km, sendo 70 km em estrada de chão. Após, voltando pelo mesmo caminho, tomamos banho no Rio Soninho, apreciamos a bela cachoeira do Rio Soninho, e assistimos ao pôr do sol da Pedra Furada. Nesse dia não há parada para almoço. Dormimos novamente em Ponte Alta. Fotos da Cachoeira da Fumaça e da Pedra Furada. Ao fundo da Pedra Furada está o Morro da Cruz. 2º DIA (24/07) - (Cânion da Sussuapara / Cachoeira do Lajeado / Cachoeira da Velha / Rio Novo / Dunas do Jalapão) Daqui pra frente é tudo estrada de chão. Encha o tanque em Ponte Alta, pois em Mateiros e São Félix o litro da gasolina custou R$ 5,25. Saímos às 8h30 de Ponte Alta com destino final Mateiros. Esse é o dia mais longo da viagem. Percorremos 225 km. Mas curtimos cada momento. Cada lugar visitado oferece uma beleza única e peculiar. Essa é uma característica do Jalapão. O Cânion com suas paredes cobertas por vegetação e água brotando de vários pontos das rochas, a beleza e o banho da Cachoeira do Lajeado, a força e o volume d’água da Cachoeira da Velha, o refrescante banho no Rio Novo e, por fim, as Dunas do Jalapão no meio da imensidão do cerrado. Da estrada nesse dia avistamos os Morros da Bigorna, Saca-Trapo e Dedo de Deus. Nesse dia também não há parada para almoço. Fotos do Cânion da Sussuapara, da Cachoeira da Velha e das Dunas do Jalapão com a Serra do Espírito Santo ao fundo. 3º DIA (25/07) - (Serra do Espírito Santo / Fervedouro Buriti / Fervedouro do Ceiça / Cachoeira do Formiga / Fervedouro Encontro das Águas / Rio Encontro das Águas / Comunidade Mumbuca) Neste dia levantamos às 3h45 para assistir ao nascer do sol da Serra do Espírito Santo. Saímos da pousada em Mateiros às 4h10 e chegamos ao sopé da Serra às 4h45. São 24 km no sentido de Ponte Alta. Levamos lanche pra comer durante o trajeto. Gastamos 30 minutos pra subir a Serra, fazendo algumas paradas no caminho para recuperar o fôlego. Sugiro levar uma blusa de frio, porque até o pleno amanhecer faz frio no topo. Foi uma das melhores aventuras no Jalapão. Foi muito bom curtir a paz lá de cima, o vento forte, o horizonte e os primeiros raios solares. Após o nascer do sol, caminhamos três quilômetros pelo topo da Serra até o mirante voltado para as Dunas do Jalapão. Contando subida e descida da Serra, mais a trilha no topo, são 8 km de caminhada. Aproveitamos bastante a Serra e chegamos de volta à pousada às 9h. Tomamos café da manhã e partimos em direção ao fervedouro do Buriti e depois ao do Ceiça. Cada fervedouro tem seu encanto e em alguns a pressão da água é maior. Acredito que o fervedouro Encontro das Águas seja imperdível, por ser o mais forte e dar a melhor sensação de não afundar. Depois do fervedouro do Ceiça, fomos almoçar na cachoeira do Formiga. Cachoeira bonita, água com tom esverdeado e boa pra banho. Em seguida, fomos ao fervedouro Encontro das Águas e nos lavamos, literalmente, no encontro das águas do Rio Formiga com o Rio Soninho. Disse que nos lavamos porque o fervedouro Encontro das Águas é tão forte que você sai cheio de areia. Para finalizar o dia, fomos à Comunidade Quilombola Mumbuca, onde compramos artesanatos de Capim Dourado e conversamos com alguns membros da comunidade, que nos contaram um pouco de sua história. Foi bacana. Depois de tudo isso, às 18h, partimos para São Félix do Tocantins, onde chegamos às 19h30. Gostaríamos de ter ido na Cachoeira do Prata, mas o tempo não foi suficiente. Sugeriria um dia a mais no Jalapão, a quem interessar visitar essa cachoeira. Fotos do nascer do Sol do alto da Serra do alto Espírito Santo e da Cachoeira do Formiga. 4º DIA (25/07) - (Fervedouro Bela Vista / Cachoeira das Araras / Serra da Catedral / Morro do Gorgulho) Tínhamos programado de fazer o Rafting no Rio do Sono neste dia, mas desistimos porque não formou grupo e pra ir só nós dois ficaria mais caro. A quem interessar, o Rafting geralmente sai da Cachoeira das Araras e tem duração de uma hora e meia. O preço normal é R$ 150,00 por pessoa. Também fazem Rafting no Rio Novo e acredito que os passeios sejam fechados em Mateiros. Há descidas de algumas horas e de até três dias. Dando continuidade à viagem, fomos ao Fervedouro Bela Vista, que é o maior e também é considerado o mais bonito, depois à Cachoeira das Araras, com água límpida e boa para banho, e um ponto para almoço, mas solicitam agendar. Optamos por não ir ao Fervedouro Alecrim, pois já tínhamos sentido a emoção de outros fervedouros e abrimos mão deste. Voltando à estrada, percorremos 140 km da Cachoeira das Araras até Novo Acordo. No caminho pode se avistar ao longe o Morro do Cachimbo ou Fumo e passa-se ao lado da Serra da Catedral e do Morro do Gorgulho. Morro do Gorgulho, ou Vermelho, ou dos Macacos, tratam-se do mesmo lugar e com certeza merece uma parada. Há uma pequena trilha, bem leve, que leva ao topo, de onde se tem um lindo visual. Natureza pura ao redor, vento forte e sensação de muita paz. O Morro do Gorgulho encerra com chave de ouro nossa viagem ao Jalapão. De Novo Acordo até Palmas são 110 km de estrada asfaltada. Fotos do Fervedouro Bela Vista e do Morro do Gorgulho. Por fim, como considerações finais sobre o Jalapão, tenho a dizer que há a possibilidade de fazer o trajeto inverso do que nós fizemos, ou seja, de Novo Acordo a Ponte Alta. Nós optamos por dar a volta completa no parque, já que a distância de Mateiros até Palmas por Novo Acordo é só um pouco maior do que a distância de Mateiros até Palmas por Ponte Alta e também levando em consideração a qualidade das estradas. Se decidir ir somente até Mateiros, o roteiro geralmente vai até a Cachoeira do Formiga. DIA 27/07 (VIAGEM DE PALMAS-TO A CAROLINA-MA) A continuidade da viagem para a Chapada das Mesas é mais tranquila. Após passarmos a noite em Palmas e conhecermos um pouco da cidade pela manhã, partirmos após o almoço rumo a Carolina-MA, cidade sede para conhecer a Chapada das Mesas. Foram cinco horas e meia de viagem. São 460 km de Palmas até lá. As cidades pelo caminho são Lajeado, Miracema do Tocantins, Miranorte, Colinas do Tocantins e Filadélfia. A estrada entre Miranorte e Colinas do Tocantins, que faz parte da BR Belém/Brasília, é bem movimentada. Entre Colinas do Tocantins e Carolina há um trecho um pouco ruim, com alguns buracos. É necessário pegar uma balsa para atravessar o Rio Tocantins, de Filadélfia-TO para Carolina-MA. Custa R$ 21,50 a travessia. Durante a madrugada custa R$ 28,00. Em Carolina já há mais opções de hospedagem. CHAPADA DAS MESAS 1º DIA (28/07) - COMPLEXO DA PEDRA CAÍDA e PORTAL DA CHAPADA O Complexo dista 35 km de Carolina, na direção de Imperatriz. Esse lugar foi o mais decepcionante de toda viagem. Não o indico a ninguém que goste de um contato livre com a natureza. Trata-se de um complexo turístico em que se paga R$ 60,00 para entrar (há meia-entrada). Dentro do complexo há sete cachoeiras acessíveis, piscinas, toboáguas, tirolesas e teleférico. O acesso às piscinas e aos toboáguas é "gratuito". Todos os demais atrativos são pagos à parte, ou seja, fora o valor da entrada. Até pra subir e descer a pé o morro que dá acesso às tirolesas tem de se pagar (R$ 25,00). As piscinas têm boa estrutura, mas os toboáguas não são nada de mais. Há duas tirolesas, sendo uma delas com 392 metros de altura e 1400 metros de comprimento. É possível verificar os valores de todos os passeios no site do complexo. Acho que querem passar a imagem de um ultra/mega empreendimento de lazer, com passeios espetaculares, mas infelizmente no meu ponto de vista não é nada disso. Quero dizer que li alguns relatos negativos sobre o lugar antes de ir, mas mesmo assim achei que poderia valer a pena, que o lugar deveria ser mesmo muito bonito e valer a visita e o dinheiro gasto. Ledo engano. Quando você chega ao local, te direcionam a uma sala, onde há um breve relato sobre todas as atrações do complexo. De lá você se dirige aos guichês para comprar os passeios em horários pré-fixados. Optamos por visitar as cachoeiras Caverna e Capelão, e a cachoeira do Santuário. Acredito que são as mais procuradas. Pagamos mais R$ 50,00 pela Caverna e Capelão, e mais R$ 30,00 pela Santuário, por pessoa. Não há meia-entrada. Fomos num pequeno caminhão para as cachoeiras da caverna e capelão. Não deu 15 minutos o caminho de ida e volta no caminhão. A cachoeira da caverna é bonita. A do Capelão é comum. Foi nessa cachoeira do capelão que nos demos conta que aquele lugar não era pra gente. Digo isso porque, muito embora os passeios sejam guiados, as cachoeiras foram depredadas por pessoas que acham marcante escrever seu nome nas pedras. Mas não sei se isso é o pior. Como a chapada das mesas tem forte presença de arenito em suas formações, na cachoeira do Capelão algum inconsequente do complexo teve a infeliz ideia de abrir buracos nas rochas para que as pessoas pudessem fazer uma pequena escalada e ficar embaixo da queda d’água. Ao ver aquilo, somado aos valores que nos foram cobrados por passeios tão simples, a vontade que nos deu foi de ir embora naquele momento. Não fomos porque queríamos conhecer a cachoeira do Santuário. Entretanto, acabou sendo desapontador também. Caminhamos por uma pequena trilha toda sobre passarela, no horário pré-determinado, com mais umas 50 pessoas e o guia. A cachoeira tem uma queda de 46 metros, cercada por cânions. Algo surreal. O pesar é o fato de suas paredes também terem sido riscadas e a falta de tranquilidade para curtir o lugar numa boa. Falo isso por conta do excesso de pessoas que vão juntas à cachoeira. Ao retornarmos, só aguardamos um tempo para irmos direto ao Portal da Chapada assistir ao pôr do sol de lá. Como consideração final sobre este local, eu pessoalmente não sei se vale a pena visitar, talvez valha pela cachoeira do Santuário, mas mesmo assim, há muito que ponderar, especialmente quanto ao custo-benefício. Claro que minha opinião se baseia nos meus gostos. Outros podem ter uma visão totalmente diferente. Foto da Cachoeira do Capelão com as marcas da falta de respeito e consciência. PORTAL DA CHAPADA O Portal da Chapada fica a 15 km do Complexo da Pedra Caída, no caminho de volta para Carolina, do lado direito. É cobrado R$ 10,00 pra subir (tem meia-entrada). No alto do morro, esculpido na rocha, há uma fenda que lembra o formato do estado vizinho, o Tocantins. Lá de cima se tem uma linda vista da Chapada, com seus morros, inclusive o do Chapéu, e de grande extensão de cerrado. O início da subida é um pouco cansativo, por ser em areia, mas o restante é em pedra. É uma subida rápida e relativamente tranquila. Além do belo pôr do sol, o que nos marcou intensamente no portal foi a oportunidade de ver casais de araras vermelhas, gaviões, papagaios, periquitos, além de outros pássaros, que têm ninho no topo do morro e que ao final do dia saíram em revoada, passando bem próximos de onde estávamos. Mas para ver isso, caminhe pelo topo, pelo lado direito da pedra. Foi emocionante. A foto mostra o Morro do Chapéu do alto do Portal da Chapada das Mesas. 2º DIA (29/07) - CACHOEIRAS DO ITAPECURU e SUBIDA DO MORRO DO CHAPÉU As cachoeiras do Itapecuru ficam a 30 km de Carolina, sentido Riachão. São duas cachoeiras, também conhecidas como cachoeiras gêmeas, com ótimo espaço pra banho. São muito bonitas. O único porém fica por conta do grande número de pessoas que as visitam no mês de julho. Já tínhamos ciência disso e fomos por escolha própria. Mas foi legal. Em um período menos concorrido, deve ser bem melhor. Há dois pontos de acesso a essas cachoeiras. Cada um fica de um lado do rio. Nós optamos pela entrada pelo Balneário Novo Banho, que fica antes da ponte, à direita. O acesso é por um povoado na beira da estrada. E não foi por acaso. O proprietário do acesso mais famoso, chamado de Itapecuru, invadiu a área do curso da água e fez um deck de cimento pra colocar mesas e cadeiras, destruindo a mata ciliar e desviando o curso do rio. Algo inacreditável. Evite o acesso por este local. Não contribua com quem faz algo assim. Além de que, o valor da entrada pelo Balneário Novo Banho custa R$ 10,00, enquanto o outro, R$ 30,00. Ambos têm meia-entrada. Visitamos essas cachoeiras pela manhã. Fotos de uma das cachoeiras gêmeas e do deck que foi construído no curso do rio. MORRO DO CHAPÉU Depois de almoçarmos nas cachoeiras do Itapecuru e descansarmos um pouco por lá mesmo, partimos às 15h para subir o morro do chapéu. O morro tem cerca de 400 metros de altura e a trilha até o topo por volta de 500 metros. Contratamos um guia. Não sei se é possível ir sem guia. O guia que contratamos se chama Cleiton. O telefone dele é (99) 99148-8050. Também fomos com ele para as Cachoeiras da Prata e São Romão, cujo relato vou expor na sequência. Um guia muito bom, tirou fotos e nos deixou bem à vontade durante os passeios. Cobrou-nos R$ 150,00 por cada dia. São por volta de 24 km de Carolina até o morro, sendo 16 km em estrada de chão. Se não estiver em carro tracionado, tem de deixar o carro 1 km antes do sopé do morro e ir a pé. A subida é mais intensa do que a da Serra do Espírito Santo, no Jalapão. O nível de dificuldade é maior por conta da subida ser mais íngreme e a trilha ter pedras soltas. Necessário ter mais cuidado. Em julho, no período da tarde, sobe-se pela sombra, o que facilita demais. Gastamos por volta de 35/40 minutos pra subir. Do topo avistamos a cidade de Carolina, o Rio Tocantins, o Portal da Chapada e outros morros ao redor. Assistimos o sol se pôr ao fundo do Rio Tocantins. Logo que a estrela maior sumiu no horizonte, já pegamos o caminho de volta para iniciar a descida ainda com um pouco de luz natural. Foi essencial, porque o primeiro trecho da descida é o mais trabalhoso e perigoso. Após, mesmo com o anoitecer, o restante da descida foi tranquilo. Foto do pôr do Sol do topo do Morro do Chapéu. 3º DIA (30/07) - CACHOEIRAS PRATA E SÃO ROMÃO Ficam a 85 km de Carolina, direção de Imperatriz, sendo 50 km em estrada de chão. É necessário veículo 4×4 e a companhia de um guia. Ficam dentro do Parque Nacional da Chapada das Mesas. É recomendável sair de Carolina 8h30 para aproveitar melhor o dia. Peço desculpas por não recordar o valor exato de entrada de cada uma, mas me lembro que não pagamos mais de R$ 20,00 por pessoa em nenhuma das duas. E há meia-entrada em ambas. São grandes cachoeiras, com bastante volume d’água, principalmente a São Romão. Em ambas há espaço para banho, ao menos na época de seca. Primeiro fomos na Prata, onde almoçamos. É possível almoçar na São Romão também, onde até há uma melhor infraestrutura. Mas não nos arrependemos de termos almoçado na Prata. Fomos muito bem recebidos por um senhor bem simples, que nos preparou uma deliciosa comida caseira pelo valor módico de R$ 20,00 por pessoa. Na nossa opinião, é um dos passeios mais bonitos da Chapada das Mesas, juntamente com a poço azul e o encanto azul. Não pode ficar fora do roteiro. Foto da Cachoeira São Romão. 4º DIA (31/07) - ENCANTO AZUL e POÇO AZUL São 135 km de Carolina, na direção de Riachão. Fica 25 km depois de Riachão e há um trecho em estrada de chão. Para este trecho não é necessário carro tracionado e há placas indicando o caminho. É recomendado sair por volta de 8h de Carolina, para aproveitar a incidência do sol tanto no encanto azul quanto no poço azul, que ocorre entre 10h e 14h. Melhor ir durante a semana. Disseram ter muita gente aos finais de semana. É um dos melhores passeios da Chapada das Mesas. ENCANTO AZUL Fomos primeiro no Encanto Azul, que é um poço, cuja água tem um tom azulado. Não faz parte do Poço Azul. Após chegar ao poço azul, tem que percorrer mais 6 km em estrada de areia. Não há como ir sem carro tracionado. Há camionetes no local que cobram R$ 20,00 por pessoa pra levar até lá. O cenário é deslumbrante. Para se chegar até o poço, desce-se uma longa escada, que dizem ter 140 degraus e está em boas condições. Dá pra descer e subir numa boa. Não há restaurante no local. Banheiros só lá em cima, na entrada. Não deixe de levar máscara e snorkel para apreciar o fundo do poço e os peixes. Melhor horário para ir é entre 10h e 13h, quando o sol incide no poço. A entrada custa R$ 20,00 e aceitam meia-entrada. Pagamento só em dinheiro. Optamos por ir ao Encanto Azul primeiro por conta do horário do sol e também para almoçarmos e aproveitarmos o restante do dia no Poço Azul, onde há mais atrativos e um restaurante Self-service. Foto do Encanto Azul. POÇO AZUL É um complexo turístico que abriga, além do poço azul, seis cachoeiras. No trajeto até o poço, feito por passarelas, passa-se por todas as cachoeiras. Mas ao chegarmos, fomos direto ao poço azul, para apreciá-lo ainda com o sol resplandecendo no poço. Além da beleza, é um delicioso lugar para banho. Depois fomos almoçar. As principais cachoeiras são a Santa Bárbara, que é a mais alta da Chapada das Mesas, com 70 metros, a Santa Paula e a dos Namorados. Há uma tirolesa de 300 metros no local. A entrada custa R$ 50,00, também há meia-entrada e dá direito a todos os atrativos, exceto à tirolesa. Aceita cartão. Neste lugar encerramos toda a nossa viagem. Foto do Poço Azul. Há mais ainda o que fazer na Chapada das Mesas e na cidade de Carolina. Na cidade de Carolina vale assistir ao Pôr do sol do Rio Tocantins e caminhar pela cidade à noite para conhecer sua história e um pouco da sua vida. Há opções interessantes para jantar e lanchar à noite. Já na Chapada das Mesas, há ainda outras opções de cachoeiras, como as cachoeiras Adeia do Leão, da Mansinha e do Dodô, que ficam a 18, 27 e 30 km, respectivamente, de Carolina, todas na direção de Imperatriz. São cachoeiras pequenas, mas boas para banho. Tem de passar por estrada de chão, mas não tenho conhecimento das condições. Importante perguntar aos locais antes de ir. Obtive essas informações num mapa que consegui no hotel e em conversa com pessoas da região. No regresso a Brasília, decidimos voltar pela Chapada dos Veadeiros, mesmo sendo 150 km mais distante, pois a rodovia Belém-Brasília tem grande fluxo de veículos e nos pareceu bem perigosa, exatamente o contrário da estrada que passa por dentro da Chapada dos Veadeiros.
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Moro no Tocantins e conheço Palmas como a palma da minha mão :) Quero contribuir com os mochileiros que querem desbravar os pontos paradisíacos dessa região! Mande um oi (63)99251-0831
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Vale mais a pena contratar um guia ou um pacote turistico para uma trip de 5 dias no jalapão?
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FEVEREIRO/2016 Quando cogitamos ir para o Jalapão, as referências que tínhamos eram poucas. Nenhum amigo tinha ido, e alguns nem sequer sabiam onde ficava, muito embora o destino esteja ficando cada vez mais conhecido. No primeiro relato que li na internet um casal contava que alugou um carro em Palmas, e passou perrengue logo no primeiro dia, quando o carro atolou. Eles disseram que deram muita sorte com um caminhão que passava e os ajudou, e depois foram pro bar e comemoraram o resgate. Rs. Chamou atenção o que motorista do caminhão disse pra ela durante a cena do socorro: O Jalapão é bruto! Vi ainda esta frase estampada na camisa de uma empresa de turismo, é um slogan chamariz do turismo de aventura. Concordo em parte com a frase. De fato o Jalapão não é para qualquer um. Eu diria que o Jalapão é um diamante bruto. Cada atrativo é um espetáculo incrível de delicadeza, são surpreendentes as cores, os formatos, as obras da natureza. E as pessoas, o povo jalapueiro, tem uma doçura rara. São acolhedores, tranquilos, tem sabedoria e conhecimento. No meio de um mato rasteiro chamado de cerrado alto estão leves depressões que não sao vistas claramente da estrada, e muitas escondem rios com cachoeiras e veredas de buritis, que só se revelam quando chegamos bem perto. No horizonte estão as chamadas serras, que são grandes chapadões onde é possível subir para assistir aos espetáculos do sol. No Jalapão você pode andar muitos quilômetros sem ver ninguém, e assim é o melhor jeito de conhecer. No entanto, isso só acontece fora de feriado. Um parêntesis para ressaltar que o Tocantins é o estado caçula da federação. Foi criado em 1989, pós-Constituição Federal. O lema atual do Governo do Estado (2016) é "livre iniciativa e justiça social". De fato, o que se observa é um estado com planejamento e orçamento para fazer acontecer. Um estado criado no reflexo da constituição cidadã, onde a presença estatal é robusta inclusive no interior, em lugares de difícil acesso, com presença da escola e posto de saúde municipais em todas as cidades por onde passamos. Um morador contou que a presença de uma médica boliviana do Mais Médicos foi fundamental na cidade (isso não é uma propaganda pró-governo, apenas um relato). Muito embora a máquina estatal pareça ser extremamente inchada, há muito espaço para a livre iniciativa, principalmente no turismo. Outra característica do estado recentemente criado é a ausência de influência robusta da Igreja Católica. Não se vê nas pequenas cidades a praça com uma igrejinha. O ponto central da cidade tem uma com o prédio da Prefeitura, e a religião que domina é a cristã evangélica. Escrevi nosso roteiro para facilitar os aventureiros de plantão. Dia 04/02 - chegamos tarde no aeroporto e fomos direto pro hotel. Dia 5/02 - sexta-feira Demos uma volta pra conhecer Palmas. Depois seguimos na direção do Jalapão. No caminho, logo no início da estrada, paramos na Cachoeira dos Macacos/Cachoeira do Roncador. Simplesmente muito bonita a cachoeira, principalmente a segunda. Um paredão enorme. Dizem que lota no final de semana, e que a tapioca é uma delicia na entrada da trilha. Seguimos viagem até Ponte Alta do Tocantins, onde paramos e almoçamos no Sabor de Minas, comida caseira. Depois do almoço fomos ao Cânion do Sussuapara, um lugar no meio da estrada, diferente de tudo que já vi. Parece que o chão abriu e as raízes das árvores fazem chover no buraco aberto. É lindo, cena de filme, água limpa. O Chico (nosso guia) explicou que tinha um poço que dava pra tomar banho, mas que teve um desmatamento próximo que assoreou o tal poço, que atualmente é só um pequeno caminho de água. Depois, fizemos check in na Pousada Águas do Jalapao, e aproveitamos a tarde na piscina, tomando cerveja (que compramos em Palmas antes de sair). No fim da tarde saímos pra ver o por do sol na Pedra Furada, que de fato é linda demais. Repelente é fundamental. Na volta, estávamos cansados demais, tomamos banho e dormimos cedo. Dia 06/02 - sábado Café da manhã delicia da pousada, e saímos pra tirar foto na entrada da cidade. Pegamos a estrada. Depois de 30km, sob um juramento de que não íamos demorar, o Chico fez uma surpresa no roteiro e saiu da estrada pra gente conhecer a cachoeira do Lajeado. As cachoeiras e rios aqui passam pela parte baixa do terreno, então não dá pra ver da estrada. Ela era diferente, o solo vermelho, a água geladinha, e as pedras lisas e planas. Foi bom pra refrescar deitados na pedra e tirar fotos. Mais 70 km e chegamos na Cachoeira da Velha, que fica dentro de uma propriedade que foi do Pablo Escobar e o governo atualmente administra a estrutura. A queda d'Água é grande e o visual bem bonito com a Serra do Jalapinha ao fundo. Descemos a trilha da queda d'Água até uma praia de rio, onde o Chico esperava a gente com um saboroso picnic. Experimentamos a paçoca de carne seca. Descansamos um pouco batendo papo, tranquilos no rio, e pegamos estrada novamente. Mais 60km até chegar às Dunas, e os arbustos do cerrado alto impedem de ver os atrativos de longe, mesmo sendo planalto com o horizonte lindo. Já na reta final é possível ver ao fundo a Serra do Espírito Santo com o Sacatrapo à sua direita. Tiramos muitas fotos, e ficamos encantados com a beleza da formação da serra. Subimos nas Dunas de areia bem dourada e de lá assistimos um lindo pôr-do-sol. Voltando pro carro, criamos inimizade com o Amauri, que no atrativo anterior tinha entrado no meio das nossas fotos (tanto espaço vazio pra ele tirar foto...), e depois acabou ouvindo a gente sacaneando ele no meio da trilha. Foi difícil não rir daquela situação constrangedora. Quem não riu foi o Amauri. Mais alguns quilômetros e chegamos em Mateiros, jantamos no restaurante da Tia Rosa, que serviu frango com pequi (fruta famosa do cerrado), e macarrão com feijão!! Hum... Ausência de limite resultou numa passada na sorveteria mesmo depois de comer muito na tia Rosa. A animação era total pro carnaval da cidade, mas foi só tomar um banho quente que todos se aquietaram e apagaram. Em tempo, o carnaval não passou de um apitaço no posto de gasolina. Dormimos no hotel Panela de Ferro. Hotel excelente, tudo novo, ar condicionado, cama boa, wi-fi e café da manhã simplesmente imperdível. Dia 07/02 - domingo Acordamos às 03:40, e saímos às 04:00 pra subir a trilha e assistir o nascer do sol no Mirante da Serra do Espírito Santo. Céu estrelado, só a gente na trilha. No meio do caminho vimos um monte de carro chegando lá embaixo. A subida tem bastante pedra solta, mas não é difícil. Chegamos lá umas 05:50 e o céu já começou a ficar laranja. Aguardamos mais uma hora entre fotos e contemplação, e vimos aquele incrível espetáculo sem uma nuvem no céu. O sol nasceu por volta das 06:40. Todas as atrações foram diferentes e valeram muito a pena, mas sem dúvida esse nascer do sol foi meu preferido. Amauri chegou logo depois da gente e esteve presente neste momento crepuscular. Depois pegamos uma trilha de 3km plana pra ver a erosão de cima e do outro lado da serra, toda a areia dessa erosão é depositada nas Dunas que vimos no dia anterior. Voltamos, descemos a trilha de volta, e as 8hs estávamos de volta na base da serra. Na pousada, esperaram a gente voltar pra tomar café, e mais uma vez eu vejo que não tenho maturidade pra comida gostosa à vontade. Tinha um pão caseiro, bolos e o mangulão (bolo de polvilho que parece bolo de pão de queijo). A gente só parou de comer quando não cabia mais. Tipo rodízio. Primeira atração do dia foi o Fervedouro Encontro dos Rios. Esse é o menor fervedouro, mas onde o efeito da água brotando e areia afundando é o mais divertido, até agora. Demos sorte (ou o Chico escolheu bem), e não tinha ninguém lá. Porque tem um menininho que fica organizando e controlando a quantidade de pessoas que entram. Conseguimos ficar um bom tempo, tiramos fotos, brincamos de gravidade zero, depois de fazer redemoinho... Mas chegou um outro grupo e nossos 5 minutos começaram a contar. Aproveitamos esse tempo pra tirar a fralda de areia fina que acumulou no biquíni. Logo do lado tinha o encontro dos rios: rio sono (água escura) com rio formiga (água clara). Demos uns pulos na margem do rio pra brincar um pouco. Depois fomos pro boia cross no rio formiga, cheio de aventura e com direito a pular da árvore e cair desajeitado no rio no fim do percurso. No mesmo local tem o fervedouro do buritizinho, que tem uma água azul linda e inacreditável, no meio de um monte de bananeira, e com um fervedouro fundo no meio. Esse fervedouro pareceu o mais bonito, mas não tem a sensação diferente do fervedouro do encontro dos rios. Na saída, vimos mel sendo vendido numa garrafinha de caçulinha, junto ao artesanato. Era Mel de Tiúba, e segundo contaram é um mel super difícil de achar e bom pra gripe. Almoçamos no fervedouro do buriti. Logo em seguida fomos na Comunidade do Mumbuca, onde encontramos crianças lindas cantando assim que chegamos. Lá vende artesanato de capim dourado feito pela comunidade. Também experimentamos o sorvete dentro da comunidade. Tinham sabores super diferentes, de frutas típicas da região. Jatobá, coco catolé, mangaba, cagaita, murici. Ah, junto do artesanato também comprei um doce de caju caseiro bem gostoso. Tinha doce de banana e doce de buriti também. No fim do dia fomos até a Cachoeira da Formiga. Nunca vi tanta gente. Muita mesmo. O ideal é ir bem no início do dia ou bem no final. Conforme a tarde ia caindo, o pessoal ia embora, até que ficou bem vazia e curtimos mais. Voltamos pra pousada, tomamos um banho e fomos atrás da pizzaria da cidade. Mas ela só abria depois do culto, porque o dono é o pastor, então fomos no único lugar que tinha gente, Pastelaria Tavares. Tomamos uma cervejinha, comemos um delicioso pastel de carne com queijo, e depois um espetinho (com acompanhado - mandioca cozida, feijão tropeiro, arroz, vinagrete). Bem bom. Mais uma vez foi pé na jaca. Dia 08/02 - segunda-feira A ideia era acordar cedo pra correr e gastar os 3kg que adquirimos, mas o corpo já estava cansado, a cama e o ar condicionado estavam mais interessantes. A moça do café conseguiu limão pra mim, colhido do pé. Fofa. Eu pulei da cama e arrumei a mala o mais rápido que pude pra sobrar mais tempo pro café da manhã. Deixo a dieta e a corrida pra quando voltarmos pro Rio. Os donos da pousada são ótimos. A Dona Josinete pareceu brava de início, mas tem um coração bom. Teve uma hora que eu fiquei com medo dela brigar que eu tava comendo muito, mas ela disse pra comer mesmo porque estávamos muito magrinhas. Rs. Pegamos estrada pro rafting. No caminho encontramos não só expedições de caminhonete, mas também muitas expedições de moto e bike. A galera de bicicleta é muito guerreira, porque é muito sol e muita poeira. Impressionante que não tem só homens, as mulheres também são guerreironas. E vai um carro de apoio junto. Chegamos no rafting. Parágrafo especial rafting: O rafting no Rio Sono é feito com a empresa Novaventura. Eles são super profissionais e se preocupam com a segurança dos turistas. Por isso, é necessário usar roupa adequada (calça comprida de ginástica, ou calça de taktel, blusa, quanto mais comprida melhor pra proteger do sol, e tênis ou papete - vale a pena investir numa papete antes de ir ou conferir se eles alugam no local). Além disso vale a pena usar viseira ou boné, muito protetor solar, e disposição. Quem quiser levar câmera, é bom tomar cuidado. São duas horas e meia descendo a cachoeira, e é uma descida na medida certa pra quem não tem experiência mas quer um pouco de aventura. Fizemos a nossa descida com o Rafael, super gente boa, que nos deu muitas dicas e curiosidades da região. Vou tentar resumir: Começo pelo nível do rafting, que nesse dia era nível 2. Mas ele oscila de acordo com a época do ano. Quanto mais chuva, mais forte fica. Eles costumam dizer que o inverno é a época chuvosa, janeiro a maio, com temperaturas mais amenas. Enquanto o meio do ano é o verão, quando as temperaturas ficam mais altas durante o dia e frio a noite, e chove menos. De agosto e dezembro faz muito calor de dia e de noite, e não chove. Quando chove menos, o rafting fica mais fácil. E ouvimos dizer que os rios ficam ainda mais bonitos. A mata ciliar vai crescendo ao longo do rio e ficando mais parecida com a Mata Atlântica. São poucos os bichos ao longo do rio, na grande maioria pássaros. Depois do rafting, passamos na cachoeira das araras, delicia. Só tinha a gente. Os carros particulares não costumam vir, e as agências só vem se fizer o rafting. O almoço foi no Fervedouro do Bela Vista. Pode parecer que não sou parâmento porque gosto de tudo, mas não é bem assim, a comida tocantinense é gostosa mesmo. E esse almoço foi o melhor da vida. Um casal que saiu antes da gente agendou o jantar. Pra quem se hospedar em São Félix é uma distância de 3km. Consegui o telefone deles, vale a pena agendar. Telefone: 63-9920-9914 (Dona Himelda e Sr. Gecimar. Mandioquinha frita e carne de panela melhores da vida. Eles serviram também frango caipira (típico da região), feijão delicia, arroz, bife de carne acebolado, e salada de tomate com repolho. O tal casal que reservou o jantar pediu escondidinho de carne de sol, e fiquei com muita vontade de experimentar, quem ler esse texto e for lá, depois me conta. Amo escondidinho. Pra fechar fomos conhecer o fervedouro que tem lá, com peixinhos, onde conseguimos ficar sozinhos tirando fotos e curtindo. Depois desse fervedouro voltamos pra Mateiros, por questão de logística (dessa maneira é possível ficar 3 dias no mesmo hotel em mateiros), mas também é possível se hospedar nessa noite em São Félix do Tocantins (assim não precisa andar pra trás no roteiro). Perto de Mateiros tem o restaurante Rancho 21. Não tem nada demais. Mas tinha salada e mandioca cozida que já valeram a pena. Na verdade eu ainda estava pensando em toda a comida até aqui, e ainda no escondidinho, por isso dei uma controlada nesse jantar. Estávamos cansados, do jantar fomos pro hotel Dois Irmãos, simples e limpo, café da manhã simples. Dia 09/02 - terça-feira Nesse dia conseguimos acordar cedo pra correr. Foi bom pra conhecer a cidade toda, que não é grande, mas fora do carro temos uma visão diferente. Até aqui a gente saia de carro do hotel, ia e voltava do atrativo e descia no hotel. Saímos a pé só à noite. Gastamos 1/10 do que comemos até agora, não porque corremos pouco, mas porque não temos educação com comida boa. Tomamos café que apesar de simples tinha um mangulão que era praticamente um bolo de pão de queijo, massa firmizinha. Depois pegamos estrada na direção de São Félix. Paramos na cachoeira do Prata, onde tomamos banho e ficamos conversando tomando uma cervejinha. O almoço foi depois de São Félix, onde termina o ponto do rafting, e é conhecido como cachoeira das araras. Bem diversificado o almoço ali, tinha tabule, salada, mandioca, além das comidas tradicionais como galinha e carne de panela. Mais uns 20km e chegamos na Catedral Ecolodge. Tinha visto essa pousada no booking. Me chamou a atenção a foto do bangalô principal que fica na parte alta da propriedade e interage diretamente com a natureza. É bem romântico. Mas chegando lá descobri que esse bangalô é um só e que na parte de baixo tem bangalôs menores, com banheiro fora do bangalô(na chamada casa de banho). De início eu fiquei de olho da suíte master, mas adorei ter ficado no bangalô de baixo. Confesso que tive medo dos bichos entrarem no bangalô de madrugada, mas depois me acostumei, entraram apenas os bichos de praxe, nada de lobos ou onças, e eu queria mesmo era ficar mais tempo hospedada lá. Dormimos de cortinas abertas e tudo (não existem portas), e de fato é uma experiência pra quem está acostumado com a cidade. Curtimos o banho de rio no fim da tarde, depois saímos pra fazer o passeio de bike (R$30,00), que valeu muito a pena. Conseguimos gastar metade da comida que consumimos, e vimos dois casais de araras azuis. Não deu tempo de ver o por do sol do monte que tem dentro do acampamento. Vimos da estrada mesmo, de bicicleta. Voltamos já escuro pro acampamento ecolodge. O jantar foi simplesmente delicia, já recompondo em dobro o que gastamos mais cedo. No fim do dia ficamos admirados com o céu todo iluminado ali no meio do cerrado. Acordamos cedo pra ver o nascer do sol no monte perto do acampamento, mas não tivemos muito sucesso. O pessoal do ecolodge disse que a partir da semana santa (2016) ficará pronta a trilha pra Serra Catedral que é ali do lado, e com isso será possível subir a serra pra ver o nascer do sol, quero muito voltar pra fazer essa trilha!!! O café da manhã parece ter sido especial pra gente, porque nunca vi tanta coisa gostosa, omelete, tapioca, pão de queijo feito em casa! Mais uma vez não nos controlamos. Só paramos de comer porque precisávamos pegar estrada. E assim fomos, voltamos pela cidade de Novo Acordo e por fim Palmas. Ainda almoçamos um tucunaré delicioso na Praia do Prata (uma das diversas praias de rio de Palmas), onde tem uma cerca no rio pra proteger os banhistas das piranhas!!! Rs. Depois do almoço e banho de rio deixamos o Zé no aeroporto e ficamos num hotel ali perto pra esperar o nosso que seria de madrugada. Mas pra minha surpresa, uma amiga também estava em Palmas e saímos todas pra correr na praça das secretarias. Dirigir por Palmas sem gps é impossível, todas as ruas e rotatórias são iguais. Nos perdemos bastante. Depois da corrida resolvemos parar no primeiro lugar de comida, porque não queríamos mais nos perder. E, por sorte, encontramos uma lanchonete de comidas saudáveis. Comemos tapioca e tomamos suco verde. Deixo aqui o telefone de lá, porque vale a pena, Planejamento : dá pra ir no particular ou por empresa. No particular da pra alugar carro em Palmas. O ideal é alugar caminhonete, e mesmo assim é bom ter experiência em dirigir carro grande, usar a tração. E não vir sozinho de carro por causa dos atoleiros, principalmente no meio do ano quando ele aumentam. Além disso, o roteiro pode começar em mateiros ou em novo acordo. A diferença é que se começar por novo acordo, quando for ao por do sol nas Dunas, precisa voltar uma estrada longa e movimentada pra dormir em Mateiros, ao passo que se começar por Mateiros, o por do sol nas Dunas é caminho pra Mateiros e depois não precisa voltar muito na estrada, só pra subir a serra pra fazer a trilha. O gps tem todas as estradas e atrativos. Dica quando chegar em Palmas: comprar cerveja e água mineral antes de sair; as empresas normalmente levam térmica e gelo; ensacar as mochilas com saco de lixo por causa da poeira; sair um dia antes do feriado para não pegar o galerão que chega no primeiro dia; viajar com empresa, o ideal são 3 pessoas por carro, cabem 4, mas 3 viajam mais confortáveis; pomada pra picada de bicho (carrapato, mosquito, mosca) - não vai necessariamente ser picado, mas pode acontecer e não tem farmácia; a noite normalmente estamos cansados e não tem muita coisa pra fazer, lanche ou janta, cervejinha, e dormir cedo. Comida: quem vai no particular precisa agendar os locais onde comer antes, ou então chegar cedo pra garantir o almoço ou o jantar. Meninas: as águas do Jalapão deixam o cabelo super macio. Melhor que shampoo gringo. Vale o investimento. Roupa de banho: eu particularmente achei ótimo ter levado sunkini, porque me senti confortável em todas as atrações, desde o fervedouro até o rafting. Mas não é necessário. No fervedouro entra muita areia (muita mesmo) na calcinha/sunga. Se tiver forro grosso, a areia não sai nunca mais. Leva um reserva. Atrações: todas as atrações são pagas. Mas se você pagar o pacote com empresa, as atrações normalmente estão incluídas, inclusive refeições à vontade, com exceção da bebida. Filmes para inspirar: Deus é Brasileiro, Xingu, final da Novela Araguaia, Survivor Tocantins.
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Jalapão foi muito além das nossas expectativas. Entrou na nossa lista dos 5 melhores locais para se visitar no Brasil. Vamos descomplicar o Jalapão e condensar o maior número de informações de forma resumida. Quando ir? Você pode ir ao Jalapão em qualquer época do ano. Não é o tipo de lugar que se você ir no período errado não vai conseguir aproveitar. Se você for no período de chuva ou logo após, vai pegar um cenário verde com flores. Já entre julho e novembro vai estar tudo seco, um visual mais desértico. Meses que tem muito turista: dezembro, janeiro, julho e agosto Meses com mais chuva: janeiro e fevereiro Melhores meses: abril - junho Ir sozinho ou com agência? Serão mais de 300 km de estrada de chão para entrar de um lado do parque e sair pelo outro, passando pelas 3 cidades principais: São Felix, Mateiros e Ponte Alta. Não é uma estrada de chão qualquer, requer veículo 4x4 com fundo alto, apenas ser 4x4 não resolve pois você vai arrastar o fundo no chão em certas partes do caminho se não for alto. Se você for com seu próprio carro vai ter que levar algumas peças de reposição contigo para trocar caso estraguem no meio do caminho. Também, depois da viagem, terá que fazer uma boa revisão no carro - alinhamento, balanceamento, etc. Outro ponto a se considerar é que o combustível é o praticamente o dobro do preço em São Felix e Mateiros do que outras cidades do Tocantins. Então ao calcular quanto seria ir sozinho inclua tudo isso + o gasto de tempo extra que você terá que planejar para conseguir chegar aos locais que deseja. É necessário pesquisar tudo em coordenadas de GPS antes de ir pois não há sinal de celular ou internet na grande maioria dos locais. Se você for alugar um carro 4x4, o mais barato é pegar um do aeroporto de Palmas. Mesmo assim está cerca de 500 reais por dia (2018). Isso vai salvar você de ter que fazer uma revisão no seu carro, mas não vai impedir que o carro tenha problemas durante a viagem - que você terá que consertar para conseguir continuar viagem. Também, você perderá bastante tempo para planejamento de cada local que você quer ir. Há certas "manhas" que os nativos têm e que são muito valiosas. A gente aprendeu algumas, mas com certeza há inúmeras que não sabemos. Tirar o ar dos pneus: para um pneu que usa 30 colocar 20. Isso ajuda com o terreno arenoso e também com as costelas de vaca, tanto para aliviar os socos como para conseguir manobrar melhor o veículo; De vez enquanto baixar os vidros e ouvir o carro para detectar irregularidades. Vão ser 4h de saculejo. No outro dia você vai ter dores nas costas e costelas por causa dos socos constantes. Tudo remexe, parece que vai ser impossível ouvir o que é o barulho regular do dirigir e algum outro barulho que aponta um problema, mas você vai precisar ficar atento e tentar; Buzinar e reduzir a velocidade ao fazer curvas fechadas. Não é claro quando uma rua é mão dupla ou única. Mesmo quando a via é mão única há motoristas que vem na contramão. Por isso, se você não conseguir ver o que está atrás de uma curva comece a buzinar para alertar - assim como fique atento para ouvir se outro motorista se aproxima. No fim das contas, minha opinião é que as empresas não tiram muito lucro em cima do passeio e que vale a pena ir com uma agência (custo x benefício). Meu marido e eu raramente pegamos passeios com agência, sempre fazemos por conta. Mas Jalapão é um local que recomendo. Eu não gostei do serviço da agência que eu fui então não vou passar o contato deles. Mas no grupo dos mochileiros no Facebook foi passado o contato da pessoa abaixo e teve boas avaliações. Bicudo Adventure (063) 8423-3778 - Indicação da Isa Paulista. 1700 reais por 5 dias de passeio (2018). Passeios Imperdíveis Ficar em cima do olho d'água de um fervedouro é incrível, indescritível. Só sentindo para saber. Há vários fervedouros na região, cada um com sua personalidade. Assim como cada cachoeira é única, os fervedouros também. Nossos favoritos foram: Encontro das Águas (o mais forte) e Buritis (o mais azul). Para saber o que é um fervedouro clique aqui. Essa foto acima representa as regras de visitação dos fervedouros - apenas 20 min de permanência. Cachoeiras: Cachoeira da Formiga - águas cristalinas Sussuapara - fica bem pertinho da estrada, é gratuita (2018) e é linda. Vale muito a pena assistir o nascer do sol do topo da Serra do Espiríto Santo. Foi o nascer do sol mais bonito que eu já ví na vida. E claro, não dá para esquecer do tradicional pôr do sol das dunas do parque. Povo Mumbuca - há uma loja de artesanato que o turísta pode visitar. O Povo Mumbuca inventou o artesanato feito com o capim dourado. Suas peças são bem sofisticadas. Não deixe de visitar, vale a pena. Nessa loja você tem a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura deles - mas pergunte! Eles não ficam seguindo a pessoa na loja como vendedores fazem na cidade. Eles criaram instrumentos próprios, pergunte sobre a mateira prima das peças, é fascinante. Dali você também consegue ver como estão organizados hoje, aprender sobre seus métodos de plantação, etc. Ir a Lagoa do Japonês adiciona 1 dia na sua viagem pois é fora do caminho e então você vai querer aproveitar e passar o dia lá. Essas são os passeios imperdíveis - todo o resto é "adicional". Então quando estiverem negociando o roteiro com as agências ou montando o seu próprio, bate o pé para esses pois são especiais. Hospedagem A maioria dos locais não fazem divulgação na internet, mas você encontrará algo por lá quando chegar. Se você for por agência eles já cuidam disso. Procurem no Facebook, pois é onde a maioria dos locais divulga. Minha dica é acampar pelo menos uma noite em um fervedouro, pois você terá o privilégio de usar o fervedouro a noite sem restrição de tempo (site). Quantos dias? Como tudo é longe e a viagem pela estrada de terra é bastante cansativa, vale a pena você ir quando tiver pelo menos 5 dias para aproveitar. Nós fizemos o passeio em 3 dias, não tínhamos mais tempo que isso e foi muito cansativo. Se você ficou com alguma dúvida pergunte abaixo nos comentários, assim nossas respostas já ficam visíveis para outras pessoas com dúvidas similares às suas. Confira os melhores momentos desse passeio incrível! Vídeo Jalapão Gostou das nossa dicas e fotos? Nos procure nas redes sociais > @vidaitinerantebr Boa viagem!
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Jalapao Feliz no mundo. (vai l ano instagram que tem muitas fotos legais dessa viagem @feliznomundo Saida de Sao Paulo (Congonhas) x Palmas 22/02/2017 Volta Palmas x Sao Paulo Congonhas 02/03/2017 OBS: fomos um pouco antes do Carnaval e passamos carnaval la, em feriados prolongados a procura é grande, entao nao tivemos muitas opcoes de pousada. A Dica é reservar com antecedencia. EM 2016 começamos ( eu e Felipe) a planejar nossa viagem para o Jalapão. Então pesquiamos muito. No inicio pensamos na possibilidade de alugar um carro e ir desbravando sozinhos a regiao. Cheguei a marcar as coordenadas das atracoes no gps ( achei em algum relato do blog mochileiros mas ja nao me lembro mais qual). Mas ai fui tentando entrar em contato com as pousadas. GEnte que dificulfdade. Eles nao atendem, ou nao respondem, ou falavam que nao podiam reservar assim com antecedencia ( mesmo pagando). E ate pra achar os telefones da pousada foi dificil. Estando la pessoalmente vi que existem muito mais do que achamos na intenet. Muitas pessoas nos desencorajaram, falaram q a Estrada la é bruta. Entao decidimos contratar um guia. E foi a melhor coisa que fizemos ( gente, da sim pra ir sem guia, mas conhecemos tantaaa coisa, e as distancias entre umas coisa e outra as vezes fica bem longe, bem cansativo e facil de se perder . Vi gente que alugou 4x4 atolado la no carnval.)! E o guia cohecendo a regiao, facilita. Mas isso nao impede de vcs tentarem ir por conta, é so uma opniao pessoal) ! (aprovei e ja recomendo o Dázio –Jalapao da carioca ecotur, ele mora em mateiros tel 063 999504148 ) . O pacote para 7 dias inteiros ( nao recomendo menos que 5 dias inteiros no Jalapao, tem muita, muita e muitaaa coisa pra conhecer) incluia: carro 4x4 ( te busca em Palmas), pousadas (no Jalapao a estrutura de pousadas é bem simples, mas tem o necessario, cama, chuveiro quente e ar/ventilador, algumas tem frigobar, outras nao) entrada nos atrativos, café da manha, almoco e jantar. Ele nos pegou em Palmas no aeroporto ( combinado a parte) e nos levou para ver o por do sol la na Prai do Prata, uma praia de agua doce la em Palmas. Foi bem legal. DEixou a gente na pousada la em Palmas , pois dormiriamos 1 noite la ( ja que nosso voo chegou 17:30h . Em Palmas ficamos na pousada Girassois. Bem gostosa por sinal . Em Ponte Alta (2noites) ficamos na pousada Aguas do Jalapao ( bem gostosa por sinal, mas bem simples , assim como tudo no Jalapao, com WIFI) Em Mateiros (total 3 noites, 2 em uma pousada e1 em um hostel) ficamos na pousada DEserto das aguas ( bemmmm afastada do centro, era a unica que tinha vaga ainda, tem cama confortavel, chuveiro quente, ar condicionado, bem pequenininho o quarto. Recommend ficar mais perto do centrinho, mas como era a unica que havia vaga… SEM WIFI) Ficamos uma noite no hostel Sabia , bem simples mas conforavel, ele ainda esta em construcao, mas como so tinha a gente , foi bom . SEM WIFI) Em São felix (1 noite) ficamos na pousada CApim dourado,( bem simples, mas com frigobar , ar , cama , chuveiro quente, COM WIFI) As estradas estavam razoaveis, Tiveram trechos que vimos tae 4x4 atolando, entao se nao tiver experiencia, atola mesmo! Roteiro de 23/02 a 01/03. 7 dias e 6 noites. Dia 23/02. Saída do Hotel Girassóis em Palmas às 8:00h. Atrativos: * Cachoeira do Evilson. * Cachoeira da Roncadeira (Rapel opcional). Almoço Chegada prevista na Pousada Águas do Jalapão. Jantar Dia 24/02. Saída às 8:00h. Atrativos: *Cachoeira do Lajeado. *Cânion do Sussuapara. Almoço. *Sumidouro do Rio Soninho. ( aqui optamos pela Lagoa do Japones inves do rio soninho, a lagora tinha acabado de reabrir) e value super a pena *Pedra furada. Pousada. Jantar. Dia 25/02. Saída às 8:00. Atrativos: *Cachoeira da Mágica. (aroeira) *Cachoeira da Velha. *Prainha do Rio Novo. Piquenique. *Dedo de DEUS(panorâmica). *Dunas. Chegada prevista na Pousada Águas do Deserto em Mateiros Dia 26/02. Saída às 8:00h. Atrativos: *Cachoeira da Formiga. *Fervedouro Encontro das Águas. ( Maior flutuabilidade e menorah da região ) *Encontro das águas (Rio Formiga c/ Sono). Almoço Restaurante União. *Fervedouro Buritis. Comunidade mumbuca (capim dourado) Pousada. Jantar Dia 27/02. Saída às 8:00h. Atrativos: *Serra do espirito santo ( nao fomos de madrugada, preferimos dormir um pouco e ir depois *Fervedouro Savanna (exclusivo). (muitooo bom!!!) *Fervedouro Buritizinho. *Rio Formiga. Almoço. Chegada prevista no Hostel Sabiá em Mateiros Jantar 28/02. Café. Atrativos: *retornamos ao fervedouro buritizinho!!! *Cachoeira do Rio Prata. *Fervedouro Bela Vista (o maior da região). Almoço. *Fervedouro do Alecrim. *Praia do Alecrim. Chegada prevista na Pousada Capim Dourado em São Félix Jantar. 01/02. Atrativos: *rafting no rio do sono ( a parte) *Prainha dá Arara. *Cachoeira da Arara. Almoço. *Serra da Catedral(panorâmica). Morro dos Macacos (panorâmica). *Cachoeira do Poço Encantado. *Morro Vermelho ( trilha, usar tênis ou bota). (infelizmente estava chovendo muito e nao conseguimos fazer os 2 ultimos no dia da volta) fazendo eles, a previsao de chegada em palmas é umas 22h . Entao melhor o voo ser no dia seguinte.
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Salve galera, hoje vamos relatar nossa viagem de carro para o Jalapão - TO que fizemos no Carnaval de 2017 (24/02/2017 sexta-feira ) até 28/02/2017 - terça-feira): AJUSTES E PLANEJAMENTO: ( DEZEMBRO ) Começamos a obter as informações em dezembro/2016 (um pouco em cima para quem quer pagar pouco e conseguir estadia), eu e minha esposa avaliamos algumas possibilidade de ir, desde avião, carro, passeio fechado ( pacote ), porém tudo percebemos que os valores estavam super altos, e que tínhamos uma janela muito pequena de tempo para fechar os detalhes. Começamos recebendo várias informações de pousadas lotadas e guias todos agendados. Pesquisamos sobre aluguel de caminhonete, o qual logo descartamos pois seria muito cansativo pelo curto período de tempo. As agências que pesquisamos ( via facebook, instagram, emails e telefonemas ) apresentaram suas propostas e outras ( a maioria ) nos dispensaram.. Então viemos pesquisar no Mochileiros e par nossa sorte achamos um incrível relato que nos deu muitas dicas importantes, inclusive o da Pousada que nos atendeu super bem e nos tirou todas dúvidas então acabamos fechando com a Dona Lázara da POUSADA PLANALTO. Fechamos um pacote pernoitando em Ponte Alta e saindo no sábado de manhã (25FEV SÁBADO de Ponte Alta para Mateiros) - Pernoite de sábado para domingo em Mateiros na POUSADA SANTA HELENA ( a única que tinha vaga pelo período ). Pesquisamos muito sobre a estrada e sobre o melhor caminho a seguir, pois até então só tínhamos ido até Alto Paraíso ( Chapada dos Veadeiros ). Traçamos a Rota e fomos para a última parte. Convidamos um casal de amigos que vindos diretamente da nossa cidade, Belém ( avião ) para fazer essa trip juntos. Como já estávamos com o roteiro praticamente pronto ( apresentado pelo pacote feito com a Dona Lázara), fechamos uma compra de poucos itens e preparamos o carro ( Siena 1.0 fire ). ROTEIRO - CARNAVAL 2017 (24/02/2017 sexta-feira ) até 28/02/2017 - terça-feira): (FEVEREIRO ) 1º Dia 24/02/2017 sexta-feira - ESTRADA ATÉ PONTE ALTA Dia programado para chegar na Pousada em Ponte Alta - TO. Programamos paradas a cada 4 horas, fomos em 4 pessoas porem 2 dirigindo. 06:00h → hora programada para Saída de Brasília-DF ( um leve contratempo nos pegou pois o vôo de nossa amiga Bea ( velha ) atrasou e perdemos umas 2 horas nesse meio, acabamos saindo por volta das 8/9 horas. Completamos o tanque no posto flamingo em Sobradinho, onde também reforçamos o café da manhã seguimos tranquilo passando por Planaltina. Seguimos mais na frete pela estrada que dá acesso à Chapada dos Veadeiros que por sinal é muito bem sinalizada: passamos por São João da Aliança – Alto Paraiso – Teresina de Goiás (Completamos o tanque) – Campos Belos – Arraias - Conceição dos Tocantins ( Completamos o tanque -esse merece MÁXIMA ATENÇÃO pois como a entrada é deserta em sua maior parte do tempo, NÃO POSSUI POSTO AO LONGO DO TRECHO SENDO O PRÓXIMO SOMENTE EM – Chapada da Natividade (MESMA SITUAÇÃO OCORRE NA VOLTA PARA BRASÍLIA - DEVE-SE COMPLETAR O TANQUE NESTA CIDADE) - Pindorama (no posto BR na entrada de Natividade pegamos uma dica com o frentista, como já era cerca de 18h ele nos deu a dica de ir pelo atalho até a cidade de Pindorama então nsse trecho tinha 65 km de estrada de chão razoável, caso fosse pelo caminho de asfalto seria por Porto Nacional dando cerca de 230 km até Ponte Alta ( não recomendo esse trecho por porto naciona a noite a estrada possue trechos com buracos e há informes de assalto). Resolvemos encarar IMPORTANTE ( PERGUNTE PARA OS LOCAIS SOBRE OCORRÊNCIA DE CHUVAS NOS DIAS ANTERIORES, POIS CASO O TEMPO TENHA SIDO RUIM NÃO É RECOMENDADO PEGAR ESSE ATALHO DE CARRO BAIXO. Seguimos e chegamos ao nosso objetivo por volta das 20 para 21 horas - Ponte Alta do Tocantins. DICA SOBRE PONTE ALTA A NOITE: Fomos para a Pousada e logo saímos a pé para comer algo e tentar descansar, o que observamos foi que o Turismo ainda está sendo organizado em Ponte Alta e ainda possui suas carências em negócios locais não encontra-se uma diversidade de opções, principalmente de comidas noturnas, e os que funcionam acabam cedo. Por sorte achamos um espetinho próximo a ponte, onde pudemos comer um belo espetinho ( muito bem servido ). 2º Dia 25/02/2017 sábado - Atrativos em Ponte Alta (1º de passeio) Acordamos por volta das 06:00h tomamos um generoso café fornecido pela pousada e seguimos para conhecer alguns atrativos. Cânion Susuapara Cachoeira do Rio Soninho Como nosso roteiro era saindo de Ponte Alta indo para Mateiros fomos orientados pelo Guia João da Tour Jalapão a levamos alguns lanches, água, frutas etc, isso foi fundamental, pois não tem onde comer no percurso e ganhamos tempo para outros atrativos. Mirante da Cachoeira do Rio Soninho Pedra Furada Aqui ficamos para apreciar um dos mais perfeitos pôr do sol. Aproveitamos para fazer um rápido registro com nosso drone, alguns guias recomendaram o vôo de longe pois parece que nas proximidades existem abelhas africanas então para não causar barulhos para as abelhas e trazer problemas para os outros visitantes fizemos um vôo bem rápido e fomos curtir o pôr do sol do outro lado da Pedra, segue-se por uma trilha até uma parte (um platô) onde pode-se sentar e apreciar. 3º Dia 25/02/2017 domingo - Ponte Alta Para Mateiros - Dunas (2º de passeio) Continua...
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