Pesquisar na Comunidade

Galera, é com muita alegria que escrevo no "Mochileiros.com", para divulgar parte das belezas naturais da cidade em que nasci e me criei. O interessante é que há várias cachoeiras nesse pequeno município localizado na entrada do Vale do Ribeira paulista, mas que os próprios moradores não conhecem, como é o meu caso em relação às 7 Quedas, Salto, Italiana, Cabuçú, e Saltinho. Dessa forma, convidei alguns amigos da Universidade Federal do ABC para conhecerem a Pedra da Moça, cachoeira do Salto, e se houvesse tempo, a cachoeira das 7 Quedas. Pontualmente às 09:00 AM, de 21 de junho de 2014, recebi meus amigos na Rodoviária de Peruíbe/SP, ocasião em que aproveitei para apresentar a prainha no caminho do Guaraú, praia do centro, o mercado de peixes e o mirante de Peruíbe (morro de Peruíbe, que muitos chamam de Itatins). Após o almoço, procurei o camarada Ângelo, em Itariri, que faz um bom trabalho de divulgação das trilhas na Mata Atlântica pelo município, em conjunto com o também amigo Silvio. Com a companhia do Ângelo, fomos eu, Guilherme, e Fernando, até a cachoeira do Salto de Itariri, através da estrada do Rio do Azeite, passando pela Pedra da Moça, ponte Pênsil, e o núcleo da vila da Igrejinha. O acesso motorizado é relativamente fácil e a caminhada é pequena, creio que em menos de 01 (uma) hora a partir da rodoviária de Itariri é possível chegar a cachoeira do Salto, até porque os habitantes do município são muito receptivos e sempre dispostos a ajudar os visitantes. Após algumas fotografias e conversa idealista sobre a potencialidade turística da cachoeira do Salto, retraímos até a área urbana de Itariri, onde jantamos no restaurante japonês da Kazuko e Fumihiro Shimamoto. No dia seguinte, domingo, resolvemos ir até a aldeia indígena saber sobre a cachoeira das 7 Quedas, pois já havia assistido a um vídeo no youtube, no qual motociclistas acessaram esse destino há alguns anos atrás. Após autorização da esposa do cacique local, caminhamos por mata fechada até as proximidades de tal cachoeira, mas não pudemos seguir adiante porque não havia picadas e o acesso pelo rio era perigoso, devido pedras escorregadias, além do que o acesso por área particular adjacente não havia sido autorizado aos indígenas ainda. Cumprimentamos o cacique, agradecemos a atenção dispensada e retornamos para São Paulo e São Bernardo, com a previsão de retornarmos em dezembro, ocasião em que o verão facilitará os banhos e as caminhadas pelas pedras. Recomendação aos que queiram fazer esse destino, adquiram repelente, porque o mosquito "pólvora" não perdoa kkk. Qualquer dúvida sobre as cachoeiras, procurem a dupla Ângelo/Silvio! Sejam muito bem-vindos à Itariri/SP, terra das bananas.... e das cachoeiras! Att, Julio Cezar