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  1. Olá pessoal, após a leitura de muitos relatos de viajantes que foram ao Peru de carro ou moto e não tiveram maiores problemas, decidimos encarar uma viagem de carro até lá. Foram alguns meses de preparativos até a definição do roteiro final (que alteramos pouca coisa no decorrer da viagem), no qual pretendíamos visitar os principais pontos turísticos acessíveis com o nosso veículo, procurando realizar uma viagem econômica mas sem passar apertos. Decidimos ir pelo norte da Argentina e norte do Chile, assim passamos novamente por locais já visitados na viagem que fizemos em 2012 ao Atacama http://www.mochileiros.com/atacama-de-carro-video-com-a-filmagem-completa-da-estrada-pelo-paso-de-jama-t75603.html. Dentre os principais objetivos da viagem estavam: Salta, Tilcara, San Pedro de Atacama, Antofagasta, Iquique, Arequipa, Nasca, Lima, Cusco, Machu Picchu e Puno. Irei fazer um relato para cada dia da viagem, com fotos e gastos com hotéis e combustíveis. Filmei toda a viagem com uma câmera no parabrisa do carro, pretendo colocar em cada relato um video com o trecho percorrido. Nesse primeiro post vou colocar o mapa do trajeto percorrido, os documentos que levamos para cada país e algumas dicas. A planilha de gastos está disponível para baixar como anexo Documentos necessários: Argentina: Passaporte ou RG, Carteira de motorista, CRLV do veículo em nome de algum dos viajantes, Seguro Carta Verde Chile - Passaporte ou RG, Carteira de motorista, CRLV do veículo em nome de algum dos viajantes e seguro SOAPEX Peru - Passaporte ou RG, Carteira de motorista, CRLV do veículo em nome de algum dos viajantes, Seguro SOAT Dica: Não é obrigatório, mas recomendo levar a Carteira Internacional de Motorista (PID). Os policiais olham e já percebem que você está mais preparado. Recomendo levar também o passaporte, agiliza os trâmites na fronteira. Levamos também o manual do carro com o carimbo da última revisão para comprovar que revisamos antes da viagem e o CRLV do ano anterior para as abordagens policiais. Assim quando éramos parados entregávamos a PID e CRLV do ano anterior e deixamos o CRLV atual e a carteira de motorista guardadas para mostrar somente nas aduanas. Além dos documentos, levamos os seguintes equipamentos para o veículo: 2º triângulo, cambão e um kit de primeiros socorros. Nenhum desses itens foram solicitados (nessa e nas outras duas viagens que fizemos pela Argentina e Chile), mas como já tínhamos, levamos assim mesmo. Antes da viagem fizemos uma boa revisão no carro, trocamos o óleo, filtro de gasolina, óleo, ar condicionado, fizemos geometria, balanceamento e alinhamento das rodas e pedimos para dar uma olhada geral na suspensão e freios. Também compramos duas lâmpadas reservas para o farol baixo, já que é obrigatório circular com elas ligadas mesmo de dia nas estradas. O seguro Carta Verde adquirimos pela nossa seguradora, Porto Seguros sem custo adicional. Foi solicitado logo na entreda da Argentina, é possível fazer nas cidades fronteiriças também. Já o seguro SOAPEX para o Chile, emitimos online pelo site: http://www.magallanes.cl/magallaneswebneo/index.aspx?channel=8212 e o pagamento pode ser feito pelo Paypal e você escolhe o período de vigência. O seguro SOAT, obrigatório para o Peru, fizemos em Tacna (La Positiva no endereço Calle Apurímac 201 - 209), mas é possível fazer logo após a aduana de Santa Rosa, que faz fronteira com o Chile. Duzentos metros depois da aduana a direita há uma placa indicando o local onde é vendido o seguro. Por 30 dias pagamos o equivalente a 40 soles. É fundamental fazer esse seguro para não ter problemas nas estradas peruanas. No decorrer dos relatos vamos contando sobre as abordagens dos policiais nas estradas do Peru. O seguro do nosso carro só tem extensão de perímetro para os países do Mercosul e Chile, não conseguimos fazer a cobertura para o Peru, acabamos indo sem. Com relação ao dinheiro, preferimos levar dólares para trocar no Chile e Peru. Para a Argentina, levamos reais e fizemos o cambio na fronteira, a cotação estava AR$ 1,00 = R$ 0,27 ao passo que em Tilcara estava AR$ 1,00 = R$ 0,53. O ideal é trocar todo o dinheiro a ser usado na Argentina logo na fronteira. Para o Chile e o Peru íamos trocando conforme a necessidade. O real tem uma boa cotação am Arequipa, Lima, Cusco e Puno, nos demais locais a cotação estava péssima. Pagamos os hotéis em dólares e fazíamos as reservas pelo Booking durante o decorrer da viagem. No Chile e Peru ao efetuar o pagamento em dólares não é necessário pagar o imposto local os viajantes que ficam menos de 60 dias no país. Na Argentina, estava compensando pagar em pesos, por que na conversão ficava mais barato o hotel. Todos os hotéis que ficamos possuem estacionamento e no decorrer dos relatos vamos colocando o nome, localização e preço na data que ficamos. A viagem durou cerca de 30 dias e percorremos em torno de 11500km. Optamos por ir e voltar pelo Atacama e norte da Argentina por ser um trajeto conhecido e relativamente tranquilo, mas é cansativo ir e voltar pelo mesmo caminho. Segue abaixo os mapas com o trajeto da ida e da volta. Indice de postagens: Dia 01 - 25/12/2015 - Mais dicas importantes e primeiro dia da viagem Dia 02 - 26/12/2015 - De Curitiba a San ignacio[AR] Dia 03 - 27/12/2015 - De San ignacio a Salta Dia 04 - 28/12/2015 - De Salta a Tilcara Dia 05 - 29/12/2015 - De Tilcara[AR] a San Pedro de Atacama[CH] Como chegar ao posto Copec em San Pedro Dia 06 - 30/12/2015 - Passeios em San Pedro de Atacama Dia 07 - 31/12/2015 - Passeio nas Lagunas Antiplánicas Dia 08 - 01/01/2016 - De San Pedro de Atacama a Antofagasta Dia 09 - 02/01/2016 - De Antofagasta a Iquique Dia 10 - 03/01/2016 - De Iquique[CH] a Tacna[PE] Dia 11 - 04/01/2016 - De Tacna a Arequipa Dia 12 - 05/01/2016 - Passeios em Arequipa Dia 13 - 06/01/2016 - De Arequipa a Nasca Dia 14 - 07/01/2016 - De Nasca a Lima Dias 15,16 e 17 - 08-09-10/01/2016 - Passeios em Lima Dia 18 - 11/01/2016 - De Lima a Nasca Dia 19 - 12/01/2016 - De Nasca a Abancay Dia 20 - 13/01/2016 - De Abancay a Cusco Dia 21 - 14/01/2016 - Passeios em Cusco Dia 22 - 15/01/2016 - De Cusco a Ollantaytambo - Vale Sagrado Dia 23 - 16/01/2016 - Machu Picchu Dia 24 - 17/01/2016 - De Ollantaytambo a Puno Dia 25 - 18/01/2016 - Passeio as Ilhas de Uros e viagem de Puno a Tacna Dia 26 - 19/01/2016 - De Tacna[Peru] a Calama[Chile] Dia 27 - 20/01/2016 - De Calama[Chile] a General Guemes[Argentina] Dia 28 - 21/01/2016 - De General Guemes a Corrientes Dia 29 - 22/01/2016 - De Corrientes a Foz do Iguaçu Dia 30 - 23/01/2016 - Ida ao Paraguai e viagem de Foz do Iguaçu a Curitiba Trajeto da ida Trajeto da volta Vídeos das estradas percorridas na viagem, 12000km de filmagens: https://www.youtube.com/watch?v=YONvHjLMuvo https://www.youtube.com/watch?v=AQd5D_jPLTI https://www.youtube.com/watch?v=2_Rhrro_UxA https://www.youtube.com/watch?v=VyrmKHBqEyM https://www.youtube.com/watch?v=msWEf08eEK8 https://www.youtube.com/watch?v=SXT08k1E1MQ https://www.youtube.com/watch?v=Rr_F5LcxRuI https://www.youtube.com/watch?v=Bjxx2GfF4rw https://www.youtube.com/watch?v=_wt0e_PNv6g https://www.youtube.com/watch?v=sBM6Wdcmcr4 https://www.youtube.com/watch?v=O4e877RVuq8 https://www.youtube.com/watch?v=k969QIa3xTM https://www.youtube.com/watch?v=Th_ike28o7Q https://www.youtube.com/watch?v=AtL-UCZhvO8 https://www.youtube.com/watch?v=N1SJV43F1v0 https://www.youtube.com/watch?v=XQMlBuwxplw despesas.xls
  2. leocaetano

    Iquique

    O objetivo deste tópico é trocar informações e reunir depoimentos e dicas sobre a cidade de Iquique. Se você está com alguma dúvida em relação à cidade, coloque-a aqui que sempre um mochileiro de plantão irá ajudar. Se já conhece Iquique, conte para nós como foi sua experiência, seja ela negativa ou positiva, deixando dicas e demais informações para mochileiros perdidos. Para isso basta clicar no Botão Responder!
  3. [align=justify]Meu último mochilão (2013/2014) foi diferente dos anteriores, afinal viajamos somente eu e Jailson, as crianças estavam passando férias com outros parentes (Maria Clara com a bisa em Belém do Pará e João Pedro com a mãe em Cáceres) Então nosso percurso seria “alternativo” nesses 22 dias na “estada” Como sempre nosso ponto de partida foi o percurso Cuiabá > Cáceres > Corixa (fronteira) > San Matias > Santa Cruz de la Sierra. Para depois seguir Santa Cruz de la Sierra > Cochabamba > Iquique (via Pisica) > Arica > La Paz (via Tambo Quemado) > Santa Cruz de la Sierra > San Matias > Cáceres > Cuiabá (como gostei do mapa postado pela camilalisboa, vou "roubar" sua ideia e postar a rota do meu mochilão, como não sou boa de mapas ele foi elaborado pelo meu amigo Viktor, então quero pedir licença à Camila, pelo "plagio" e ao Viktor pela elaboração do mapa) Saímos de Cuiabá dia 22.12 (domingo) com destino à Cáceres em uma van da empresa Meira Tur, que busca o passageiro na residência e pode deixar você diretamente na sede da PF em Cáceres, para os tramites alfandegários, pois agora (desde de outubro 2013) é obrigatório o carimbo da PF no passaporte ou a papeleta de autorização para quem viaja somente com RG (isso é um problema em minha opinião, pois durante alguns meses eles ? ? ? ? bolivianos da Aduana em San Matias exigem esse documento e depois de algum tempo já não exigem mais, então você fica sem saber se é necessário ou não, eu para evitar contratempos e ter de voltar 100 km, sempre passo lá para solicitar essa autorização) Dia 23.12 madrugamos para poder sair no ônibus da 5 horas rumo a fronteira, o dia estava chuvoso e com bastante neblina na estrada, chegando em Corixa é hora de negociar com os taxista bolivianos a ida até o Terminal com uma parada antes na migracion, nessa negociação tem que deixar claro a parada para os tramites burocráticos, se não vão querer cobrar duas corridas. Chegamos a Aduana ainda estava fechada mais já tinha um brasileiro esperando (esse por sinal teve que voltar até Cáceres pois estava sem a autorização da PF), depois de mais de meia hora a responsável chegou e demos entrada no país, saindo fomos até a casa de câmbio trocar alguns poucos reais e seguimos para o Terminal. Tenho dois chips boliviano, um da Entel e outro da Tigo, essas duas operadoras, além da Viva, agora estão com cobertura em praticamente todo o percurso que realizamos, na estrada o sinal era “ótimo” e não lembra em nada o sinal das operadoras brasileiras. :'> :'> Quatro empresas fazem o percurso até Santa Cruz, saindo às 8:30 (Trans Velasco), 9 (Expreso Matieño) e 9:30 (Expreso San Matias) além de 14 horas (Trans Bioceanico). Compramos passagem para às 9:30 e ficamos no Terminal “matando” o tempo até o horário da viagem. Chegamos em Santa Cruz de la Sierra por volta das 2 horas da madrugada depois de 16 horas de viagem sem “atropelos”. Minha cunhada não tem mais apartamento na cidade, então atravessamos a rua e fomos procurar hotel, como era madrugada e não queríamos “perambular” com mochilas nas costa, aceitamos pagar “uma fortuna” no Hotel Jenecherú, em frente ao Terminal Bimodal. Nesse horário já tem vans na frente do Terminal aguardando passageiros para saírem para Cochabamba (nosso próximo destino), Sucre e outras localidades, mais resolvemos ficar na cidade até à tarde, pois tínhamos que trocar reais por bolivianos e a melhor opção era Santa Cruz, pois conforme vamos adentrando na Bolívia mais o câmbio para reais é desfavorável. Pela manhã fomos ao Terminal ver quanto estava o câmbio e já comprar as passagens para Cochabamba, como sempre o câmbio em rodoviária não é favorável, então seguimos até a zona 7 Calles, na plaza 24 de Septiembro e fizemos o câmbio, 1 real por 2,75 bs. O melhor horário para cambiar é no começo da manhã, quando as bolsas de valores então começando a operar. Na volta almoçamos na praça de alimentação do Terminal, essa foi uma das melhores refeições da viagem = arroz, salada, batata frita e bife em porções generosas. Retornamos ao hotel para descansar até às 15:30 horas (a diária tem uma tolerância, basta conversar na recepção) e retornamos ao Terminal para seguir viagem. Nosso próximo destino seria Cochabamba e de lá para Iquique, no Terminal Bimodal achamos duas empresas que fazem o percurso Santa Cruz de la Sierra x Iquique, mais todas com “baldeação” em Cochabamba ou Oruro e a passagem se torna bem mais cara, estavam cobrando 600 e 580 bs. Era 24.12, véspera de natal e estranhei a pouca movimentação do Terminal em comparação com outros anos na mesma época. Saímos de Santa Cruz com pouco atraso e chegamos em Cochabamba antes das 3 horas da manhã, ficamos no ônibus aguardando a abertura do Terminal, o que ocorreu por volta das 4 horas. Fomos para a parte internacional procurar passagens para Iquique e todos os guichês ainda estavam fechados mais já tinha passageiros aguardando, depois das 5 horas chegou uma senhora da empresa Trans Paraíso e ofereceu passagem para às 8:30 horas por 320 bs. com direito a almoço e lanche e previsão de chegada em Iquique às 18 horas. Aguardamos mais um pouco para ver se os outros guichês abriam, pois outras empresas tinham horário mais cedo, começando às 6:30, mais o único que abriu depois tinha saía para às 8 horas e custava 350 bs. Pouca diferença de horário por 50 bs. a mais, pois compramos as passagem por 300 bs. cada, mais depois vimos no ônibus pessoas que pagaram até 260 bs. Passagens compradas, saímos do Terminal e nos dirigimos até a Feira La Cancha, que fica bem em frente e apesar de ser dia de natal, estava bastante movimentada, passeamos, tomamos nosso desayuno e compramos cobertores para viajar “a moda” boliviana. No horário marcado saímos, ônibus (buscama leito 3 filas) novo e confortável com tv e rodomoço, paramos em Oruro, por cerca de 30 minutos, na saída foi servido o almoço (delicioso) e seguimos viagem por cerca de 50 km em estrada de terra, depois que voltamos a estrada asfaltada o rodomoço entregou os papeis para serem preenchidos e entregues nas aduanas boliviana e chilena, chegando na fronteira paramos em Pisiga, lado boliviano, onde cambista e vendedores, ficam com suas bancas, na beira da estrada, ávidos por fazerem “negócios” com os viajantes. Cerca de 15 minutos depois, seguimos até o Complejo Fronterizo Colchane (aduana conjunta Bolívia/Chile) policiais educados de ambos os países e aparatos eletrônicos de segurança modernos e carabineiros acompanhados de cães farejadores (uma família que embarcou no ônibus em Oruro, ficou na revista, provavelmente por porte de drogas, a polícia do Chile é “super discreta” depois de uma espera maior que o normal, um carabineiro entrou no ônibus e se dirigiu até o local onde a família (5 pessoas) estava sentada, na parte traseira do ônibus, fez uma revista rápida e saiu, sem dizer uma palavra, então o ônibus foi liberado para seguir viagem, sem “aqueles” passageiros) O Complejo Fronterizo Colchane, mesmo estando no “meio do nada” é equipado com raio x, portal detector de metais e cães farejadores, além de outros aparatos eletrônicos de segurança de última geração. Aqui o chip boliviano ainda funciona normalmente. :'>[/align]
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