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Gente preciso da ajuda de vocês, estou programando ir em maio de 2020 passar 8 dias na Suíça chegando e saindo por Zurich. Me ajudem por favor!!!
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Olá, povo! Da última viagem à Europa, fui a Londres, percorri a Escócia, passei por Munique e terminei com 7 dias na Suíça. Eu gosto de relatos com opinião e que mostrem o que não deu certo, acho isso importante, mas tenham em mente que gosto é bastante pessoal. Bem, teve várias informações que eu busquei por aí e não encontrei em lugar algum, por isso vou focar nelas, e vou começar com a principal. Mas antes, o roteiro: 16/04/2018 – Zurique 18/04/2018 – Lucerna 19 – 20/04/2018 – Interlaken 21 – 22/04/2018 – Zermatt Total de gastos: Contado hospedagem, transportes internos e todos os outros gastos menores, nós dois gastamos nesses 7 dias R$3494 cada um. Os dois pontos negativos: Vamos lá, direto ao maior contratempo: eu não fui à Suíça pra caminhar pelas cidades, isso eu faço em outros países pagando menos. O meu foco eram os Alpes, e a grande maioria dos programas de montanha que eu incluí no roteiro eu simplesmente não consegui fazer, porque as montanhas estavam com MUITA neve. Eu pesquisei muito sobre as estações do ano, mas tudo o que eu encontrava era: “no verão, dá pra fazer isso.... Já no inverno, dá pra fazer aquilo....”, Nenhum site falava das estações intermediárias, e eu descobri o porquê: não tem como prever como as montanhas estarão nessas épocas. Em Interlaken e Zermatt, eu pesquisei várias trilhas e passeios, e chegando lá estava tudo fechado e só me restaram os passeios de gôndola e funicular. Outro ponto negativo é que, apesar de gostar de neve, ver a montanha inteiramente branca não tem o mesmo charme do que apenas parcialmente. A nossa imensa sorte é que durante nossa estada nos Alpes não havia nenhuma nuvem no céu! Isso é muito raro por lá. Quanto ao transporte: eu fiz as contas e vi que não compensava comprar o Travel Pass. Comprei as passagens com antecedência pelo SuperSaver, e no final acabou dando certo porque tinha poucas opções de passeio. Mas se não fosse pela neve, eu iria acabar gastando muito mais para me locomover, pois, acredite, as passagens internas são muito caras! Então se vc pretende ficar livre para ir a outras cidades, conhecer mais lugares, recomendo adquirir o Travel Pass (ou cogitar alugar carro). Agora o relato: Zurique – 1 dia Passamos em Zurique o dia do festival de primavera. Foi um desfile divertido, diferente e gratuito. Como só ficamos 1 dia, só deu tempo de ver o desfile, andar pelo centro e subir até a Universidade. Esse último não acho indispensável, nós deveríamos ter subido ao mirante de Lindenhof, mas neste só fomos já de noite. Um dia é suficiente para quem quer apenas conhecer a cidade. Ficamos no City Backpacker Biber, bem localizado, quarto pequeno, mas tudo OK. Nossa alimentação nesse e em vários dias da viagem foi comida pronta de mercado (Coop) ou pão com atum e queijo que levávamos na mochila. O chocolate da Coop é uma delícia e muito barato! rsrs Fotos do Festival de Zurique Vídeo do Festival Fotos de Zurique Lucerna – 1 dia Logo cedo partimos a Lucerna onde passamos o dia. Fizemos o roteiro básico a pé: torres da muralha, leão de pedra (Löwendenkmal) e pontes. Tudo muito bonito e charmoso. Adoramos nos perder nas vielas na região da Reussbrücke. Um toque: vimos um chinês ser furtado na praça do leão de pedra. Eu já havia desconfiado dos ladrões quando um deles se aproximou da minha mochila no segundo em que a deixei sozinha no banco. Depois, eles ajudaram o chinês a tirar foto e quando saíram, o cara notou que havia perdido algo. Mas nem eu que observei a cena consegui vê-los pegando o objeto. É surreal. Hospedagem em Lucerna é muito cara! Por sorte, pegamos um quarto de Airbnb barato e muito bonito, confortável e limpo. Parecia não ser tão perto do centro, mas era sim, e a caminhada até a casa era um passeio! Os anfitriões são Rachel & Luca. Fotos em Lucerna Interlaken – 2 dias Ficamos no Happy Inn Lodge, muito bem localizado, limpo e organizado. Foi aqui que eu vi o que é de fato a pontualidade suíça: No ponto de ônibus tinha um cartaz com o horário 10h32, e o ônibus passou nesse exato MINUTO! Foi aqui também que fui bancar o espertão e não deu em nada: é que ao chegar na cidade você ganha um cartão que dá gratuidade para andar na região urbana. Nós queríamos ir a Grindelwald para subir a montanha First. Eu pensei: “em vez de pagar uma passagem do centro até lá, eu ando de graça até a última estação gratuita e lá eu compro a passagem, pois o trajeto será menor e pagarei menos”. O raciocínio foi correto, mas depois descobri que eu pagaria o mesmo em qualquer estação, pois ao apresentar o cartão você ganha o desconto da área urbana. Nesse primeiro dia, fomos a Grindelwald e subimos ao First de teleférico. A vista lá de cima é linda, e tem o famoso Cliff Walk, um corredor na lateral da montanha. Até então era meu sonho fazer essa caminhada, mas depois eu acabei gostando mais do Schilthorn - Piz Gloria, mais novo, e por isso menos famoso nos relatos e roteiros. No segundo dia, fomos até Lauterbrunnen de trem, e de lá fomos andando até a estação do Schilthorn. Foi a caminhada mais linda de toda a viagem. São quase 5 quilômetros de terreno plano, uma reta entre dois penhascos imensos cheios de cachoeiras. Ao chegar ao teleférico em Stechelherg, você sobe de teleférico por vários vilarejos até chegar ao Piz Glória (eu peguei um panfleto de desconto em algum lugar em Zurique, e guardei até esse momento. Mesmo com a validade vencida o panfleto foi aceito). Eu tentei usufruir mais do passeio parando nos vilarejos pra ver o que tinha, mas não valeu tanto a pena. E lá em cima você fica muito mais tempo do que planeja (se o tempo ajudar, claro. No nosso caso, nenhuma nuvem no céu). Lá tem uma base de vidro (não se empolgue muito, além de ser pequena, o vidro é pontilhado) e um caminho na lateral do abismo. Na volta, fizemos a pé o trajeto de Murren até Grutschalp e com isso economizamos alguns francos (já compramos sem esse trecho prevendo a caminhada) e apreciamos o momento (a paisagem deixa um pouco a desejar devido aos pinheiros que cercam toda a caminhada (esta é feita segundo a linha do trem). No terceiro dia, fizemos o único passeio aberto que ainda não havíamos feito: subir o Harder Kulm (ah, nós nem cogitamos o top of europe porque havíamos escolhido o Gornergrat). O cartão de gratuidade de transporte dava direito a um desconto nesse passeio. Eu pessoalmente não acho imperdível, principalmente porque já havíamos pagado muito caro pra subir o First e o Piz Gloria, mas era o que tinha. Na bilheteria, tem um espaço onde vivem algumas cabras montesas, pra quem quiser ver gratuitamente. Na cidade de Interlaken, adoramos passar um tempo à margem do rio Aar (tem uns banquinhos logo acima da primeira barragem no lado West). E passamos algumas horas no vilarejo de Iseltwald (que só tem um píer e nada mais, mas era de graça pra chegar rs). Fotos e vídeos no First (Grindelwald) Fotos e vídeos no Piz Gloria Fotos e vídeos em Lauterbrunnen Fotos e vídeos no Harder Kulm Zermatt – 2 dias Eu brinco que escolher hospedagem na Suíça é muito fácil, e Zermatt foi o mais exemplar: eu entrei na internet, coloquei no filtro o preço máximo que eu estava disposto a pagar e reservei na única opção que apareceu rsrs O Zermatt Youth Hostel superatendeu, mas acabou saindo bem mais caro porque eles fizeram a cobrança no cartão de crédito no dia em que eu chegaria. Aí além do IOF e a cotação estratosférica do Santander, eu fiquei com esses francos sobrando, e acabaram voltando pro Brasil. Teríamos apenas um dia inteiro, que usamos para ir até Gornergrat. O lugar deve ser lindo... sem tanta neve! Todas as trilhas da região estavam bloqueadas, e na única caminhada possível, só vimos branco! O famoso lago Riffelsee estava embaixo de neve. Apesar de muito bonito, já não havia o fator “uau” porque era a terceira vez que subíamos pra acabar vendo só neve. Então, a não ser que esteja indo no verão, recomendo escolher um passeio (pessoalmente eu gostei mais do Piz Gloria). A grande dica que posso dar sobre Zermatt além do que se encontra por aí são os três pontos que encontrei para ver o pôr do sol. O primeiro é uma curva da rua Riedweg, um pouco acima do Hotel Bella Vista Zermatt (joga no Maps). O segundo, de onde tiramos a foto, é acima do Hotel Alpenroyal. Você continua a Riedweg até chegar na curva, antes do Cervo Restaurante. Lá tem uma rampa pelo mato com uma corda servindo de corrimão. Tem um terceiro ponto que vi no Maps, mas eu não consegui chegar porque a neve impedia (!), que é na Rua Murini. Dos três o melhor parece ser o que eu fui. No último dia, vimos o sol nascer e partimos pra Genebra, de onde sairia nosso voo ao Brasil. Pôr do sol em Zermatt Fotos em Gornergrat Nascer do sol em Zermatt
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Apesar da previsão apontar chuva para aquele dia, embarquei animado em Berna para conhecer um pedaço dos Alpes suíços. A cidadezinha de pouco mais de cinco mil habitantes não oferece grandes atrativos dentro de seu perímetro, e as melhores possibilidades estão ligadas aos esportes radicais e à natureza em seu entorno. Meu objetivo era conhecer os 4.158 metros de altura da montanha Jungfrau. Declarada Patrimônio da UNESCO, é nela que fica a estação de trem mais alta do mundo. Infelizmente, na bilheteria me disseram que, devido às condições climáticas, não valeria a pena subir. Na estação de Interlaken há televisões que passam imagens das câmeras instaladas no alto da montanha – a visibilidade era quase zero, só dava pra ver neblina. Enquanto esperava algum milagre que fizesse o tempo melhorar, peguei alguns flyers de cachoeiras e cavernas mas, como fazia frio e chovia, decidi que a opção mais sensata seria ficar pela cidade mesmo. Ainda bem, pois choveu sem parar. Compensei meu descontentamento com algumas compras! Comprei um legítimo canivete suíço – daqueles cheios de coisas –, de estampa camuflada e com direito a nome gravado. Comprei um vermelho também, tradicional, para dar de presente ao meu avô, que é fã de canivetes. Outra coisa que comprei foi um suvenir, uma vaquinha suíça – o mais impressionante é dizer que em Zurique e Berna não encontrei absolutamente nada de suvenir, tô falando desses baratinhos mesmo, que a gente põe na estante e espera encher de pó (rsrs). E, pra terminar a gastança: chocolates, muitos chocolates! Meu passeio pela organizada e florida cidade incluiu uma visita ao Schlosspark, ao lado da igreja e do castelo (que não se assemelha a um castelo exatamente). No almoço, optei por um prato típico, meu pedido foi Rösti Pick, retângulos de batatas rosti recheadas com queijo e acompanhadas por salada. Uma delícia! Sem ter mais o que fazer pela cidade, decidi seguir viagem. Ao chegar na estação, descobri que o trem para Milão tinha partido há dez minutos e o próximo seria dali três horas. A solução foi esperar… Tirei algumas fotos do pouco que dava pra ver dos Alpes e conheci um albanês que havia assistido e gostado bastante do filme brasileiro “Cidade de Deus”. Quando o trem finalmente chegou, parti para Milão – um tanto frustrado por não ter conhecido Jungfrau, por ter ficado a dois passos dos Alpes. Leia o post original com fotos: http://viajanteinveterado.com.br/a-dois-passos-dos-alpes-interlaken-suica/ Este é o 25º post da série Mochilão na Europa I (28 países) Leia o post anterior: Beleza medieval e charme suíço (Berna, Suíça) Leia o post seguinte: Rumo a Milão