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  1. Pessoal, tenho um intercâmbio para Roma marcado para fim de setembro/começo de outubro de 2025, estou pesquisando passagens e achei ida e volta, com conexão rápida em Madrid, com mala despachada inclusa, por 5.198,00. Eu não faço ideia se isso é barato ou caro pra esse tipo de viagem, dizem que mais perto da viagem, entre 6 e 3 meses é mais barato. Vocês tem alguma dicas ou manejos pra análisar quando a passagem vale a pena ou está muito cara?
  2. Pessoal, estou planejando uma viagem/intercâmbio de duas semanas para a Itália em setembro/outubro de 2025, estou com tudo pronto para fechar agora em dezembro (como era o meu plano), e durante os próximos meses ir comprando o tanto de euro que consigo pela Wise. Com essa subida do euro, a previsão para 2025 é péssima, o que me fez repensar se deveria fazer a viagem embora seja um sonho. Também me pergunto se devo fechar até o fim dessa semana ou esperar na esperança que abaixe pelo menos 0,20, mas não tenho ideia se o euro pode subir muito após. Agradeço dicas e perspectivas!
  3. Buenas galera! Me mudei pra Bolívia pra fazer intercâmbio de graduação. Tudo bem que é um fórum de mochileiros, mas bom, minha intenção é que minha viagem tenha mais essa dinâmica do que qualquer outra coisa. To morando aqui há dois meses e quero tentar escrever uns relatos regulares de como tá sendo ficar por aquí. Pretendo viajar bastante até dezembro, quando acaba o intercâmbio, e entre o natal e a metade de fevereiro quero dar um rolê mochileando por onde não pude conhecer até então na Bolívia e depois entrar no Peru. Cheguei aquí duas semanas antes de iniciarem as aulas, então a ideia era mochilear um pouco por Santa Cruz de la Sierra. Meu plano era ficar 5 dias em um couchsurfing conhecendo a cidade e vir pra Cochabamba com uma semana livre pra conhecer um pouco e fazer meus trâmites de visto e inscrições na universidade e tudo mais. Desembarquei em Santa Cruz na quinta dia 11 de agosto. Uma sensação maravilhosa pra mim é chegar num lugar completamente desconhecido, absolutamente sozinha, e me sentir completamente segura do que eu to fazendo mesmo que não tenha a menor ideia de pra onde to indo. Encontrei o trufi que me levava pro centro, no centro encontrei o outro trufi que me levava pra casa do meu hospedeiro e me fui, andando pros lados sem saber se tava indo certo mas sempre com a confiança de que ia chegar. E, claro, com o mapa da cidade baixado no google maps porque algumas coisas aprendi nas minhas primeiras viagens. Chegando lá, o que eram pra ser cinco dias se tornaram só dois. Ainda no Brasil, comecei a conversar com um boliviano que no semestre anterior tava na minha universidade. Ele me disse que no domingo dia 13 de agosto (2023) começava a festividad de la Virgen de Urkupiña, uma das maiores festas religiosas que tem por aqui, na cidade de Quillacollo, pertinho de Cochabamba. Decidi mudar meus planos e ir logo pra Cocha porque não podia perder uma festa tradicional já nos meus primeiros dias no país. Além disso, tive uma experiência desconfortável no Couchsurfing... Não estava me sentindo segura, o que foi uma merda porque botava muita fé na segurança dos relatos encontrados na plataforma e já tinha passado ótimas experiências em Buenos Aires. Sou meio trouxa e tenho dificuldade de me livrar de situações desconfortáveis (algo que preciso muito aprender viajando sozinha), então dei graças a todos os deuses andinos por ter uma boa desculpa pra ir embora. Assim me fui no sábado de manhã cedinho pra Cochabamba, depois de um dia em Santa Cruz. A festa em Quillacollo começava no domingo mas combinei com meu amigo de ir só na segunda, porque a viagem de Santa Cruz é longa e precisava de um dia pra descansar. Um pouquinho sobre a viagem, são 12 horas de ônibus. Escolhi viajar de manhã cedinho, pra poder ir todo o trajeto mirando a paisagem. Estudo biologia e sou botânica, então pra mim foi a coisa mais linda do mundo, ainda mais depois de ter passado meu único dia em Santa Cruz no Jardim Botânico me encantando com a vegetação boliviana. Posso contar essas partes outra hora também, enfim. Bueno, agora sobre a Virgem. A Festividad de la Virgen de Urkupiña dura quatro dias, rolou de domingo 12 até quarta dia 15, o dia oficial da Virgem quando tem a missa e tal. O que meu amigo me contou é que no primeiro dia é tipo uma abertura com uma missa na igreja no centro de Quillacollo; o segundo dia (que fui) é o mais legal (isso nas palavras dele hehe mas devo concordar) porque tem desfile das danças típicas durante todo o dia, até de madrugada; no terceiro dia tem o calvário até o santuário que fica meio afastado da cidade, quando todo mundo se encontra em Cochabamba e vai caminhando até lá (são uns 15km); e o quarto dia, com a missa no santuário da Virgem e o início das alasitas. Bueno, fui na segunda e foi simplesmente a melhor coisa que podia ver pra iniciar meu tempo na Bolívia. Estava com meu amigo, nativo boliviano, que conhecia todas as danças, seus significados e simbologias, um pouco da história, um pouco de kechua, sabia inclusive dançar por causa do colégio, onde ensinam as tradições aos bolivianinhos. Ficamos 5 horas sentados olhando aquela gente dançando na rua, um percurso de uns 4km até a entrada da igreja no centro da cidade. Eu não parava de sorrir um segundo, tava tão animada vendo aquelas danças lindas, roupas coloridas e maravilhosas, os músicos tocando, bailarines bailando, os brilhos, fogos, tambores, trompetes, flautas, maracas, tudo maravilhoso. Conheci as seguintes danças nesse dia: caporal, tinkus, tobas, pujllay, waca, diablada, morenada e kullawada. Beem resumidamente, caporal é uma dança bem luxuosa com roupas brilhantes e tal e tem a ver em sua história com o poder dos donos de escravos; tinkus é uma representação de peleias camponesas; tobas é um baile que veio das florestas dos yungas, tem os personagens com arcos e flechas e também velhos pulando como em uma representação de luta pra expulsar os colonizadores; pujllay eles usam sandálias que fazem barulhos ao caminhar ritmadamente enquanto tocam tambores e zampoñas; waca não sei direito a história mas tem gente vestida de vacas; diablada é sobre os arcanjos guiando os demônios pra não deixar eles invadirem a terra, tem alguns anjos brancos no início e no final e um monte de representações maléficas tipo os monstros, os ursos e as mulheres de máscaras e chifres; a morenada é a representação dos trabalhadores das minas e uma sátira com os senhores; e a kullawada sinceramente não lembro kkkk. Tudo lindo maravilhoso. Também comentei das alasitas. A moral da Virgem de Urkupiña é que tu ofereça uma pedra pra ela (que se quebra lá mesmo no santuário do chão) e peça o que tu quer, e aí na Feria de las Alasitas tu compra uma miniatura relacionada com o teu desejo e guarda ela contigo até a próxima festa da virgem, quando volta lá pra agradecer. Explico as miniaturas: são simplesmente miniaturas de tudo que tu possa imaginas, uma feira de uma rua inteira vendendo diplominhas, carrinhos, casinhas, comidinhas, ferramentinhas, joguinhos, dinheirinhos, pessoas se casandinho, sério, de tudo tudo tudo que se pode imaginar. Vendem também pratos com mini comidas, tipo umas batatinhas bem pequenas com pedacinhos de carne, cenourinhas, tudo muito muito lindo. Essa feira começa durante a festa e fica lá até umas duas semanas depois. Bueno, esse foi o início do meu rolê. Quero escrever em breve sobre como é ser vegetariano na Bolívia, algo que procurei bastante antes de viajar e não encontrei, e também sobre outros lugares que to podendo conhecer aqui. Sobre os perrengues também, sempre importante compartilhar. E um pouco também de como é ser uma quase bióloga botânica pirando na vegetação e formações geológicas daqui, porque é sempre lindo incentivar as pessoas a ver a beleza das coisas que tantas vezes não miramos. Se der pra editar o post depois agrego umas fotos, agora tô sem elas aqui agora Que les vayan bien!
  4. Oi pessoal! Quero muito uma ajudaaa!! Mês que vem, outubro, vou para Londres passar um mês estudando Inglês. Queria saber se 1300 libras é o suficiente para conseguir aproveitar esse período tranquila. Considerando que, passagem e hospedagem já estão pagos, e que na hospedagem eu tenho direito a café da manhã e jantar. O que acham? Estou bem perdida com isso Obrigada!!
  5. Oi gente, vou me hospedar por 1 mês em Malta e vou alugar o local pelo Booking. Vi que o proprietário é uma "empresa" e possuem vários locais para acomodação, além de terem diversas avaliações, me pareceu confiável Essa acomodação que vou pegar, é uma com pagamento antecipado para garantir o local. Sabem me dizer como funciona em relação ao cancelamento? (essa opção não tem cancelamento grátis e eu não pretendo cancelar) Digo em relação ao local cancelar por algum motivo próximo da estadia e eu ficar sem opções.. O booking me auxilia de alguma forma? Parecido com o aircover do airbnb? Além disso, o local coloca nas infos adicionais que precisam de um caução de um valor X de euros lá e que devolvem no fim da estadia caso esteja tudo ok com o imóvel, isso é confiável? Fiquei meio confuso disso não ser cobrado na reserva pelo booking, para que eles intermediassem.. Alguém já teve experiência semelhante para me dar umas dicas? Obrigado.
  6. Vi esse site com dicas e resolvi compartilhar aqui para quem quer fazer intercâmbio voluntário. https://www.360meridianos.com/dica/ongs-intercambio-voluntario
  7. Estudar no exterior é uma das experiências mais emocionantes e transformadoras que você pode ter. É também uma das mais desafiadoras e estressantes. Não importa se você está indo para a Europa, Ásia ou EUA para cursar uma universidade, a documentação que você terá que preparar não é pouca coisa. Embora você possa ter alguns documentos enviados a você por amigos ou familiares, caso se esqueça, é melhor se preparar. Aqui está uma lista de verificação dos documentos que você deve pensar ao se preparar para estudar no exterior em 2022. Vantagens de estudar no exterior Quais são os benefícios de estudar no exterior? Afinal, você pode simplesmente se matricular em uma universidade local e obter um diploma em qualquer área de seu interesse sem migrar. Ir para o exterior e passar vários anos em um ambiente de vida diferente muda você em um nível fundamental. Você se torna mais autoconsciente, autossustentável e, o mais importante, aberto a coisas novas e emocionantes. Você fará novos amigos, interagirá com estudantes universitários do exterior e aprenderá novos idiomas simplesmente sendo você mesmo. Aqui estão algumas excelentes razões para considerar estudar no exterior em vez de se contentar com uma opção local: Expanda seu currículo/CV para futuras oportunidades de carreira Criar uma rede internacional de conhecidos e colegas Ganhe novas habilidades de vida e sobrevivência gerenciando sua vida estudantil no exterior Visite novos lugares, países e pontos turísticos que você não visitaria Descubra novas culturas e formas de vida de todo o mundo Passe por experiências únicas na vida com estudantes internacionais que pensam da mesma forma Continue lendo em: Estudar no Exterior: Checklist de 6 Documentos Essenciais
  8. Vai estudar nos Estados Unidos e ainda não sabe qual seguro de saúde para estudantes contratar? Então confira aqui uma lista com as melhores opções! Como alguém que teve a oportunidade de estudar no exterior em 3 países diferentes, sou um grande defensor de estudar no exterior sempre que possível. Estudar no exterior é sempre uma boa ideia, ainda mais em um país referência mundial em educação como os Estados Unidos. Mas além das preocupações com a instituição de ensino e o aprendizado da língua ou de qualquer outro curso que você venha a fazer, é importante pensar também em alguns outros detalhes do intercâmbio. Um dos principais é o seguro de saúde internacional. Não importa se você fizer um intercâmbio, parte do ensino médio, uma universidade ou curso livre nos Estados Unidos. Não apenas para se proteger dos altos custos de assistência médica no país, mas também para se qualificar para o seu visto de estudante americano. Sabendo disso, separei hoje os 7 melhores e mais baratos seguros de saúde internacionais para quem vai estudar nos Estados Unidos. Quer saber quais são e todas as suas vantagens? Então leia até o fim e descubra! Continue lendo em: 7 Melhores Seguros Saúde Internacional p/ Estudantes nos EUA
  9. Alguém já fez o curso de idiomas (espanhol) na Faculdade da UBA? Estou planejando minha viajem para América do Sul, começando pela Argenrina e como tenho pouco conhecimento sobre o espanhol estou cogitando fazer o curso de 4 semanas na UBA, alguém já fez? Recomendam? Obs: vou iniciar meu mochilao da Argentina e a última parada México, como pretendo ficar mais tempo na Argentina quero agregar um curso de espanhol para me auxiliar mais
  10. Alguem aqui programando Intercambio em Dublin nesse ano ou no ano que vem??? VAmos conversar?
  11. Pessoal, o canal “Vou Ali e Volto” tem vários vídeos interessantes sobre os processos de morar, estudar e trabalhar fora do país, contado sob a perspectiva de duas irmãs que já moraram em vários países e seguem se movendo pelo mundo de formas criativas e interessantes! https://www.youtube.com/channel/UCcg6dQKHH6GxAGXUprisjPg Além do conteúdo disponibilizado no canal, elas oferecem também o serviço de mentoria para quem tem demandas específicas e querem fazer aplicações de visto/faculdade/emprego. Alguns vídeos que podem ser do interesse de quem está buscando esse tipo de oportunidade: INTERCÂMBIO NOS EUA INTERCÂMBIO NA ESPANHA DE GRAÇA: QUANTO CUSTA MORAR NO CANADÁ: BOLSA DE ESTUDOS NO CANADÁ: COMO ESTUDAR NA EUROPA:
  12. Olá galera! Estou planejando meu intercâmbio para Malta em Outubro/2019. Meu objetivo é estudar inglês em Malta por 4 semanas, viajar aos fins de semana (Roma, Barcelona, Londres e Sicília) e ao final do intercâmbio ficar 1 semana na Europa ( Amsterdam, Viena, Berlim..talvez). Gostaria de dicas sobre escolas, localização, passeios em Malta. Principalmente, VALE A PENA ESTUDAR 4 SEMANAS DE INGLÊS MALTA? Outras dicas serão muito bem vindas!
  13. Oi, galera! Então, sou aluna intercambista e vou morar na cidade de Rosário por 3 meses e meio, pois estarei estudando na unr por um semestre. Gostaria de dicas de lugares, passeios e até mesmo relatos de vivência (positivos e negativos), estou muito ansiosa e gostaria de ler sobre a vibe e costumes locais. Agradeço desde já a quem dispuser do tempo para ajudar. Ótima viagem para todos!
  14. Oi, tudo bem galera? Aqui é a Juliana, eu moro em Cape Town a 8 anos já. Eu vim fazer um intercâmbio aqui e acabei me apaixonando e me mudando para cá depois de 6 meses. Fiz minha faculdade aqui, e continuo morando e trabalhando em Cape Town. Na época da facu eu trabalhei bastante com turismo, e além disso trabalhava como gerente de uma pousada aqui. Hoje em dia trabalho como engenheira, mas como curto bastante turismo, eu ainda ajudo a galera com dicas, desconto com as empresas que eu ainda tenho contato da época que trabalhava em turismo e etc. Anyways, queria deixar uma mensagem aqui falando que estou disponível para ajudar quem estiver vindo para cá. Preço? Não tem porque cobrar, faço porque gosto, que tal você me pagar um café e está tudo certo? Aqui está meu Instagram caso voces queiram ajuda: @ju_emcapetown Fiquem a vontade para me contactar! Estou ai para ajudar.. Amo Cape Town e amo viajar!
  15. Alguns meses depois da minha volta dessa experiência incrivel e de muito compartilhar sobre essa experiencia no grupo do Mochileiros no facebook, venho aqui tambem contar um pouquinho do que foram esses 2 meses e meio pelo Reino Unido, mas precisamente em Brighton, no sul da Inglaterra. A ideia do intercambio já existia a muito tempo antes de realmente faze-lo, mas o lugar era uma eterna duvida. Depois de muito procurar, ler relatos, ver videos, eu optei pelo conselho de um amigo que mora na Alemanha e que ficou um tempo tambem por Brighton. Com pouquissimos relatos sobre a cidade e apenas videos de turismo no youtube, eu decidi mergulhar de cabeça na decisão e fui me apaixonando aos poucos pela ideia de um intercambio por lá. Ao longo do tempo, eu tambem já tinha conhecimento do site Workaway, e outros parecidos como o WorldPackers. Decidi tentar experimentar um pouco dessa troca voluntaria de trabalho por acomodação e em alguns casos, refeições, e o universo conspirou e caminhou juntinho pra tudo sair como nos conformes. Vou contar melhor e detalhamente, com fotos, dicas, sites, e tudo que eu puder sobre essa cidade que se tornou meu amor a primeira, e a segunda, e a terceira vista. Brighton Pra que não sabe, Brighton fica bem ao sul da Inglaterra, cerca de 1h de trem do centro de Londres, e entre 2h/2h30 de onibus (A National Express é a melhor opção para qualquer caminho pelo Reino Unido, é muito parecido com o Flixbus). O aertoporto mais proximo é o de Gatwick, fica a cerca de 1h de onibus do centro de Brighton. Recentemente, a companhia de avião chamada Norwegian opera voos diretos algumas vezes por semana entre Rio de Janeiro>Gatwick, e vice versa. Os preços são bem abaixo do normal, principalmente se você optar por não levar bagagem despachada e nem refeições. Vou contar um pouco mais sobre ela e minha experiencia depois. Absolutamente tudo do meu intercambio, eu que procurei e fechei diretamente. Não contratei agencia. (Lembrando que meu nivel de idioma antes do intercambio já era Intermediário, então foi mais ''facil'' conseguir correr atrás de tudo sozinha.) Antes de ir e para ter uma média de preços, cotei com 3 agencias o mesmo destino e em todas, era um mes de aula com carga horaria de 15h semanais+acomodação em host family(casa de familia), dentre taxas e materiais que não saiam por menos de R$9 mil reais. - Escola: A minha escolha final, depois de MUITA pesquisa e procura, foi pela Interactive English Language School, ela fica em Hove (O nome oficial de Brighton é Brighton and Hove, é como se fosse um bairro ao lado do outro, ambos bem ''pequenos'' e de super facil acesso). Acontece que tudo em Hove é muito mais em conta: Escolas, Acomodações, Mercados, etc. Da escola para o centro de Brighton, eu gastava 20minutos andando tranquilamente, ou então, por volta de 5min de onibus. Minhas aulas na IELS eram de 15 horas semanais, o que da por volta de 3 horas de aula por dia, foi super incrivel poder ter essa duração de curso todos os dias, uma coisa muito diferente dos cursos de idioma que temos no Brasil, por exemplo, onde fazemos no máximo 2 horas de aula por SEMANA. Digamos que em UM mês eu estudei o equivalente a SEIS meses de curso que dão no Brasil, então pra pergunta do "Vale a pena?" Sim, ô se vale. No seu primeiro dia na escola, na IELS toda segunda, você chega lá bem cedinho, fala com as meninas do escritorio, e faz uma prova de nivelamento pra saber direitinho para qual nivel e turma você esta apto a começar. O meu nivel foi o Intermediario, então, 2h após a prova, você volta, no começo das aulas da parte da tarde, pega seu material (livro+guias da cidade+chip de celular das marcas disponiveis a sua escolha) e vai para a sua turma. Eu fiquei duas semanas na turma do Intermediario, onde comigo tinham 8 alunos. Nenhum brasileiro, exatamente o que eu queria e o porque de eu ter escolhido a inglaterra para o meu intercambio. No ultimo dia da minha 2º semana, tivemos uma prova de nivelamento, onde o professor analiza se você esta apto a mudar ou não. (Comecei no Intermediário e Conclui o curso de 4 semanas no Upper Intermediate, que seria um Intermediario+). Durante todo o meu mês pela IELS, apesar da escola ser pequena, tinha por volta de 80 estudantes e durante o meu mês teve apenas eu e mais 2 brasileiras, e eramos de salas diferentes, o que foi ótimo pra gente. Até quando estavamos juntas, optamos por falar em Inglês. A escola fica em um predio de 4 andares, mega bem estruturada, com salas de aulas amplas e conforatveis. A area social possuia sofás, puffs, mesa de jogos, computadores de livre uso, café, chá e leite disponivel durante todo o dia. Inclusive você poderia usar o espaço comum durante todo o dia, independente do seu horario de aula. Seja para estudar, usar o computador, bater um papo ou jogar sinuca. Professores ótimos e todas as aulas muito bem estruturadas e interativas. Eles tinham como uma das principais funções vocabulario e conversação, e usavam o uso de muita interação entre os alunos por meio de jogos e dinamicas, foi incrivel. Brighton and Hove possuem MUITAS opções de escolas de idiomas das mais diversas localidades e preços, a IELS foi a minha escolha de acordo com o que cabia no meu bolso e de muita pesquisa, inclusive de muitaaa troca de email com as meninas da escola. Valor: O valor de 4 semanas de curso de 15 horas semanais+material ficou por volta de £550 libras, na epoca que paguei, a libra estava a 5,20, o que da por volta de R$2.800 reais. - Acomodação: Acredito eu que praticamente todas as escolas consigam oferecer aos estudantes estrangeiros a opção de ficar em uma Host Family(Casa de familia), mas eu não queria gastar com passe de onibus cerca de 80 libras+ mensal, pois geralmente a maioria das host families ficam afastadas do centro e da escola,. Eu queria realmente morar proximo a escola e do centro de Brighton. Depois de muito procurar, achei dois sites para procura de quartos (fora o airbnb), mas o que eu mais gostei foi do Spareroom.co.uk, lá tem uma infinidade de opções, e foi por lá que eu encontrei a minha acomodação por um mês em Hove. Ficava a 10 minutos andando da escola, 15 do Big tesco (Pra quem ja foi a UK, o Tesco é uma rede de mercados bem famosa e que tem em todos os cantos, mas o Big Tesco é gigante, mais barato e mais para os moradores locais). Ficava a uns 25 minutos andando do centro de Brighton tambem. Foi um grande achado e o host foi bem solicito e tudo deu super certo. Valor: Para 4 semanas de acomodação em quarto suite, com maquina de lavar e todas as dependencias da cozinha e area comum de livre acesso, paguei por volta de R$2.820 reais. - Clima e o que levei na mala: Como fui em meados de março, peguei o inicio da primavera e mesmo assim as temperaturas estavam bem baixas, apesar do sol e céu abertos.Alguns dias que sai para a aula, o termometro marcava 0º, e em um outro fim de semana chegou a 30º, o tempo no Reino Unido é doidinho real. Eu fui apenas com um mochilão de 60 litros, não tão cheia, e levei roupas que pudesse usar em camadas. Levei 6 pares de blusas, duas calças jeans, um short jeans preto, dois sueters, uma meia calça segunda pele e duas blusinhas regatas segunda pele, um casaco de pelinhos e um corta vento, alem do casacão de frio. Mas é claro, que passando e indo regurlamente pela Primark, H&M em promoção, dentre outros, eu acabei comprando mais roupas, hehe Alguns looks que eu usei e roupas que comprei posteriomente, variando do clima de começo de Março, até final de Maio, e entre idas as escolas, pubs, baladas da vida: e o Bonus de 1º tendo que esconder o nariz de tanto frio: Isso foi tudo que eu levei no mochilao X ele prontinho, junto com a minha mochila menor. - Compras: Como eu ja disse, o Big Tesco era a melhor opção ever para compras de semana, ele tinha muito mais opções que os Tescos menores, mas os preços acabavam sendo bem parecidos ou por vezes, os mesmos. Depois que eu comecei no Work Exchange (Trabalho em troca de moradia), eu morava meio longe do Big Tesco e batia a famosa preguiça, então eu revezada entre as redes dos Tescos, Sainsburrys e o Waitrose, esse ultimo era o mais caro ever, acho que acabei nem fazendo compras por lá. Para vocês terem noção de como era ok e em conta fazer compras. Essa foto foi a minha primeira compra semanal, feita no Big Tesco, e custou £14.50 libras. Alguns itens duraram mais de uma semana, tipo o cereal e os iogurtes. Mas durante esse tempo morando em Brighton, minhas compras semanais não passavam de £20 libras. A Loja Poundland era a melhor opção SEMPRE, ela tem praticamente todos os objetos custando £1 libra. De itens de higiene a itens de papelaria, a grande maioria custando £1. Lá comprei todos os itens de higiene assim que cheguei: shampoo, condicionador, escova+pasta de dente, creme de rosto, lenços demaquilantes, etc. E lá eu comprava tambem umas besteirinhas pra comer, biscoitos salgados, doces, chocolates, etc. As lojas de roupa como Primark, H&M, New Look, etc, são ótimas e vira e mexe tem promoção. Eu comprei sueters por £3, £6 pounds. Croppeds por £2 e até por £1. São muitas opções, real. Tambem tinha as lojas um pouco mais caras como a Urban Outfitters, Zara, Bershka, dentre outras. - Relato do Intercambio: Durante esse mês de intercambio, eu fiz amizades incriveis e nos tornamos muito unidos, eram festas, pubs, restaurantes e pic nics na praia quase todos os dias. A gente costumava brincar dizendo que era muito doido todos estarmos no mesmo lugar ao mesmo tempo, alguns mais antigos na escola e em Brighton diziam que nao tinha grupo melhor. A despedida era sempre a pior parte, e toda semana um ou mais iam embora. Teve uma semana que cinco do grupo voltaram para os seus países, e a noite anterior da partida do primeiro, foi inclusive, a melhor noite que todo mundo teve junto, a gente bebeu, dançou, riu e chorou, foi um misto de emoções hahaha O meu nivel de Ingles avançou muito, tanto nessas 04 semanas, quanto nos 2 meses. O que eu MAIS tinha dificuldade era o medo da conversação, em errar, em tropeçar nas palavras, e tudo isso eu perdi, e perdi de vez. Até hoje eu consigo me comunicar, conversar e tudo mais sem o medo de falar. Então, eu diria que foi a maior conquista desse intercambio. Como fiz tudo por conta própria, eu paguei por volta de R$6.000 reais pelo curso+acomodação. Durante essas 4 semanas eu contratei o seguro saude da Seguros Promo no valor de R$314. E para gastos extras eu levei um total de £400 libras, por volta de R$2.300 reais, com a cotação da época. Em resumo, todos os gastos dessas 4 semanas foram de aproximadamente: R$8.614 reais. - Work exchange. Antes de mais nada, o Work Exchange consiste na troca de trabalho voluntario por acomodação e as vezes, outras coisas tambem, como refeições, desconto em passeios etc. Antes de sair do brasil eu assinei o site Workaway, na esperança de conseguir um trabalho voluntario em algum hostel, inicialmente em Portugal ou Espanha, para ir após o curso. Chegando em Brighton, eu não queria mais ir embora, e apenas um hostel era cadastrado no Workaway. Sendo assim, mandei email direto para vários, na esperança de esticar minha estadia por lá. Um deles me respondeu e foi muito solicito, acabamos marcando de visitar o hostel e conversar um pouco sobre a posição e tudo mais. Deu tudo tão certo, que comecei lá uma semana após o final do curso. Meu job por lá era diario, tinha que limpar a cozinha, por o café da manha, o qual eu tinha direito, a cozinha em si e os banheiros, que eram três, um em cada andar do hostel. Ele era bem pequeno e aconchegante e um dos mais bem avaliados no Booking. Foi um mês e meio muito incriveis e eu tinha tempo livre de sobra para passear, curtir com o pessoal e tudo mais. Não gastando com acomodação e café da manha, meus gastos semanais ficavam por volta de £50-£60, de forma super economica, nao gastando com cervejas em pubs, pois são caras (cerca de £5), mas sim indo a happy hour, promoções e ficando de boas na praia e de graça nas baladinhas. Todos os pubs a entrada era gratuita, como se fosse um bar mesmo. E algumas baladas eram de graça ou tinham desconto para estudantes. - Dicas Gerais: *Eu visitei Londres duas vezes, a primeira por um fim de semana, e a segunda por uma semana, na casa de amigos. Como eu disse, de trem a viagem dura cerca de 1h, e de onibus dura cerca de 2h a 2h30. O valor do onibus é muito mais barato, eu ja consegui pagar £7 de ida e um outra vez £15 ida e volta, só ficar de olho no app. Londres é magnifico (Vou fazer um post só sobre Londres). *Todo dia você encontra um pub com alguma promoção de cerveja por Brighton. Enquanto eu estive lá, frequentei MUITO o pub King and Queen, todo dia da semana eles tem uma programação diferente, porém as quintas, tem bebidas pela metade do preço. Era o pint de cervejas ou Cidras por £2.20, fora varios outros drinks. Não pagava para entrar * O pub The Font todas as terças tinha a long neck de corona por £1.50, cidras e pints por £2, dentre outros varios drinks. Com dj e tudo mais, era um dos melhores lugares ever. Não pagava para entrar, só após as 23h. *Outros pubs que eu amava e frequentei durante meu tempinho lá: Hobgoblin (Tem uma area externa pftaaa, com banquinhos com aquecedores caso esteja um tempinho frio). O The wick inn. The lion and the lobster. The Hope and ruin. The bee's mouth. The temple bar. The Princess Albert. Black lion. The White Rabbit. The Muchky Duck. Patterns. Revenge bar. Tempest Inn. A cidade tem TANTOS pubs, que em um ano você não consegueria conhecer todos. Os preços das cervejas nos pubs são um pouco salgados, cerca de £5-6, ou seja, vá preparado se quiser encher a cara neles. *De baladas, tem as mais tradicionais e baratas, onde sempre tem bebidas mais baratas e voltadas para estudantes. Como eu e a maioria dos meus amigos eramos estudantes, iamos MUITO na festa Shoosh, de musica eletronica, que rolava na balada chamada Coalition todo sábado. Iamos muito na festa CocoLoco, que rolava as quartas e tinha promo de bebida. E tambem rolava muito a Revolution (dependendo do dia, tinha dois ambientes, um com musicas atuais e uma de reggaetton. E tambem recomendo as baladas mais locais e mais caras como o Patterns, Volk's club, Club revenge. The tempest inn. The Arch, etc. *Vira e mexe ocorre uma festa chamada Silent Disco, que nada mais é que uma festa silenciosa, onde cada pessoa ganha um headphone ao entrar, e lá dentro tem três djs tocando diferentes estilos de musica. Cada headphone tem ligação direta com as tres estações de djs, e cada dj tem uma cor especifica, é MUITO divertido. Fui em duas e dei boas gargalhadas, além de escutar musicas que não ouvia a um tempao. *A rede de restaurantes do WetherSpoons são os melhores lugares ever pra comer e beber barato. Cada restaurante da rede tem um nome diferente, em Brighton tem dois bem proximos, e em Hove tem outro. Você consegue tambem baixar o aplicativo deles e fazer o pedido direto por lá apenas com o restaurante que você esta e o numero da mesa que esta sentado. Da até pra pagar online, é ótimo. Eles tambem tem promoções de cervejas e lanches e mesmo assim, fora as promoções, as cervejas são as mais baratas. Tinha promo de 3 long necks por £5 e por ai vai. Recomendo a cerveja Blue Moon, com uma rodela de laranja no copo, a minha preferida. *Quando o solzinho der as caras, a melhor coisa a se fazer é passar em um dos mercados, comprar um Meal Deal (sanduba+chips pequeno+um drink não alcoolico por £3), um engradado de 4 latoes é por volta de £4-5 dependendo da marca, chocolates e biscoitos por £1-2 e sentar na praia (de pedrinhas!!) e ficar só admirando a vista, comendo, conversando, ouvindo uma musica e esperando o por do sol. *Nos meses que eu estive la, rolou diversos eventos que tomaram conta da cidade. Muita musica, teatro e tudo mais. Por isso, é bom ficar de olho, a cidade é muito viva e tem muita coisa acontecendo. *Inclusive, a parada LGBTQ+ de Brighton é uma das maiores e mais conhecidas do mundo. Parece um grande carnaval. As ruas fecham e rolam grandes shows. Ano passado teve Jessie J, e esse ano Kylie Minogue. TODOS os estabelecimentos entram no clima e a cidade fica linda e enfeitada. Aliás, Brighton é considerada uma das principais capitais LGBTQ do Reino Unido. (Foto da Internet, infelizmente eu nao estive la nessa data) *Brighton é bem pequena e por consequente com poucos pontos turisticos, por isso é uma cidade perfeita para bate-volta a partir de Londres, que é o que muita gente costuma fazer. Recomendo visitar a Royal Pavillion, se perder nas ruazinhas de North Lane (ruazinhas estreitas com muitas lojinhas, pubs, barraquinhas vendendo roupas e acessorios e restaurantes), em seguida na The Lanes (Perto e quase com o mesmo nome de North Lane), em seguida ir para o Brighton Palace Pier, ir andando pela orla até a Torre 360º, The bandstand e terminar o dia apreciando a vista, ou quem sabe, um por do sol. *Quem tiver mais tempo na cidade, eu indico ainda a visita as casinhas coloridas, quase no final da extensao da praia, em Hove, é lindo. Indico os jardins the The Brunswick e uma boa pedida é ir voltando para o centro de Brighton pela rua principal, e observar os restaurantes, lojinhas e pubs. Tem tanta, tanta, tanta coisa e cantinho especial nessa cidade que fica dificil até por em palavras o quanto ela é especial. Foi uma descoberta muito gratificante e eu to LOUCA de saudade, querendo voltar logoo. Qualquer duvida referente ao intercambio e ao Work Exchange, podem perguntar. Tanto aqui, quanto no meu instagram @karinerribeiro. Lá tambem tem varios stories da minha estadia ❤️
  16. Olá, gente! Estou querendo fazer intercambio para Vancouver em Novembro, porém ainda não me decidi muito sobre a escola. Vocês tem alguma recomendação?
  17. Oi, gente! Ano que vem farei um intercâmbio em Cape Town, ficarei 30 dias e no meu pacote já inclui hospedagem. Por quanto mais ou menos ficaria o custo médio pra esse período? Alguém tem uma planta de gastos?
  18. Boa noite, gente! Pretendo fazer um intercâmbio de 3 meses em Brighton (UK) em uma escola certificada pelo British Council no final de agosto deste ano (2019). Só que depois desses 3 meses, gostaria de fazer uma viagem de 15 dias pelo Reino Unido + duas semanas em Londres, a imigração vai implicar? Eu já devo ter todas as hospedagens reservadas no dia de chegada (mesmo que faltem 3 meses pras viagens)? Tenho uma amiga de nacionalidade espanhola que estará morando em Londres, se eles me perguntarem se conheço alguém no Reino Unido, devo dizer que sim né? Isso vai me prejudicar? Mesmo ela sendo cidadã espanhola? Grata desde já.
  19. GEEEENTEEEE ME AJUDEEEEM!!!! Estou indo fazer um intercâmbio em Wellington, vou ter 3 semanas livres para passear lá. Alguém já passou ano novo por lá??? Penso em fazer a ilha norte, não vai dar pra conhecer a ilha sul, da forma como quero. Alguém tem dicas imperdíveis??? Ouvi dizer de uma cachoeira de água quente, mas não tenho muitos detalhes..
  20. Olá, bom dia. Estamos fazendo um TCC relacionado a viagens para o exterior e precisamos de pessoas para responder nosso formulário, assim ajudando na pesquisa de campo. Atenciosamente, Equipe Odisseia Segue o link abaixo https://goo.gl/forms/QGDpqe3k5caUIhV23
  21. Já pensou em fazer trabalho voluntário na África? A Dani fez, e eu chamei ela pra bater um papo sobre isso. Confira! (Foto disponibilizada pela Dani) Essa é a visão de uma pessoa que passou 3 meses fazendo trabalho voluntário na África, em Moçambique. Um país onde as pessoas vivem com o salário de 60 dólares, pouca infra-estrutura, educação e saúde. Com 20 anos, a Dani foi para o país fazer um trabalho educacional, dando palestras de conscientização sobre problemas sérios que afetam a população de Moçambique, como HIV e violência doméstica. Além disso, também ajudou no desenvolvimento das comunidades de maneiras mais práticas, ensinando o povo a cuidar da terra e cultivar o próprio alimento. Trabalhando no cultivo de alimentos (Foto disponibilizada pela Dani) Entre todas as experiências, Dani teve seu computador furtado, foi assaltada e contraiu malária, a doença que mais mata no país. Tive a oportunidade de bater um papo com a Dani, que falou como foi essa experiência, como vivem as pessoas em Moçambique e como isso mudou a sua perspectiva sobre o mundo. Elefante selvagem (Foto disponibilizada pela Dani) A série 10 Minutos no Sofá Com objetivo de transmitir a essência de sair da zona de conforto, quebrar preconceitos e conhecer novas culturas, surgiu a série 10 Minutos no Sofá. Uma série onde eu chamo uma galera pra bater um papo, pessoas que fizeram viagens transformadoras. Experiências que influenciaram o seu jeito de viver e seus valores. Deixe-se levar pela conversa e inspire-se a Tirar a Bunda do Sofá. 10 Minutos no Sofá com Dani Começamos a série com uma viagem fora do padrão, que vai fazer até você leitor, repensar sobre como vivemos atualmente. Assista ao episódio completo abaixo: Ou se preferir, ouça apenas o áudio através do link abaixo. Você pode inclusive receber o arquivo por email: Trabalho social em Moçambique – Uma experiência para mudar a sua vida Trabalho voluntário na África Confira abaixo os pontos principais desse bate papo incrível com a Dani. Você foi pra Moçambique né? Quando foi isso? Dani: Sim Moçambique. Eu fui em 2013, eu tinha 20 anos na época, tava fazendo faculdade e não tava curtindo. A faculdade entrou em greve e eu resolvi fazer um intercâmbio. Dani com seus colegas intercambistas (Foto disponibilizada pela Dani) Qual foi a reação dos seus pais quando você contou sobre o intercâmbio? Dani: Minha mãe ficou meio desesperada. “Pra que ir tão longe? Por que na África? Não é perigoso?”. E meu pai já foi bem mais tranquilo, disse que se tivesse a mesma idade faria o mesmo. E por que Moçambique? Dani: Justamente porque eu não via motivo em fazer trabalho voluntário em um país desenvolvido e que não falasse português. Um pessoa de baixa renda não vai falar inglês, e ai eu não conseguiria ajudar muito. Safari (Foto disponibilizada pela Dani) O que você fazia lá? Dani: Na verdade eu fui para ajudar numa ONG que faz visitas à comunidades, fazendo um trabalho de conscientização sobre HIV, violência doméstica e outros problemas comuns do país. Trabalho de conscientização (Foto disponibilizada pela Dani) Mas como esse trabalho não era feito todos os dias eu me juntei a outras ONG’s e grupos. Ensinei o povo a cultivar o próprio alimento, fiz visitas à hospitais e acompanhei aulas de danças. E como era a sua hospedagem? Dani: Então, eu fui pega de surpresa, fiquei em um prédio de 12 andares e eu estava no último. Tinha água corrente durante todo o dia apenas em uma torneira do primeiro andar, nos outros era só das 7 as 9 da manhã. Fogão (Foto disponibilizada pela Dani) A gente acordava e levava galões de água pra cima, e o elevador não funcionava. Eu tomava banho de caneca, lavava louça com água de garrafa e dava a descarga com balde. (Foto disponibilizada pela Dani) Teve alguma experiência ruim? Dani: Teve uma situação de assalto, mas foi vacilo nosso, a gente saiu de madrugada em um bairro perigoso. Aconteceria em qualquer lugar do mundo. Tive também meu notebook furtado, mas também foi vacilo. Eu emprestei pra um colega e saí, e ele deixou o notebook dando bobeira e cima da cama. Além desses dois eu ainda tive malária, que é a doença que mais mata no país. Quando fui fazer o exame o enfermeiro quis usar uma agulha usada em mim, e ali bateu o desespero. Conheci muitas pessoas que pegaram AIDS assim. Quais foram as coisas que mais marcaram a sua viagem? Dani: O choque de realidade. Por mais que você saiba como é, entre saber e vivenciar aquela realidade existe uma grande diferença. Ver a realidade e saber como eles encaram isso. Como eu vou falar que a maneira correta de fazer determinada coisa é assim, sendo que a realidade deles é completamente diferente. (Foto disponibilizada pela Dani) Não tem como apontar o dedo e querer julgar, eles fazem o melhor com o que eles tem. Eles não tem estrutura, não tiveram instrução nem capacitação. Olhar de fora é muito fácil. E aprender de fato a viver uma outra cultura. Nós fazíamos aulas de dança no telhado de um lugar, e agora imagina você aprender uma dança de gana com uma música local. Isso é muito legal! (Foto disponibilizada pela Dani) Esse foi o primeiro episódio da série 10 Minutos no Sofá, uma experiência fantástica que transformou a vida da Dani e serve de exemplo para quebrar preconceitos e abrir nossos olhos para a sociedade em que vivemos. A série terá mais episódios, sempre com o mesmo objetivo, mostrar o quão benéfico e transformador pode ser fazer uma viagem de imersão cultural.
  22. Com apenas 16 anos de idade ele passou 1 ano fazendo intercâmbio na Austrália, longe dos pais, dos amigos e do conforto de casa. Você teria coragem? Ou melhor, você mandaria o seu filho para uma experiência como essa? A maioria do pais que eu converso me dizem a mesma coisa: Jamais! Como ele vai se virar? E o risco de fazer coisas erradas? Com 16 anos é muito cedo! Bora fazer um intercâmbio? Eu discordo! E o Rafa, que passou por isso, também. Quer descobrir por quê? Esse é o terceiro episódio da série 10 Minutos no Sofá, e dessa vez o papo é justamente esse, porque você deve mandar o seu filho para um intercâmbio o mais cedo possível. A série 10 Minutos no Sofá Com objetivo de transmitir a essência de sair da zona de conforto, quebrar preconceitos e conhecer novas culturas, surgiu a série 10 Minutos no Sofá. Uma série onde eu chamo uma galera pra bater um papo, pessoas que fizeram viagens transformadoras. Experiências que influenciaram o seu jeito de viver e seus valores. Deixe-se levar pela conversa e inspire-se a Tirar a Bunda do Sofá. 10 minutos no sofá com Rafa Para o terceiro episódio, busquei uma experiência totalmente diferente dos dois primeiros, que foram baseados em trabalho voluntário pelo mundo. Nesse, a transformação através da viagem veio ainda mais cedo, quando Rafa tinha apenas 16 anos. O Rafael é o primeiro da direita. Rafa é um colega meu de tempo já, mas nunca tínhamos conversado a fundo sobre a sua viagem, e é claro que não podia deixar de bater um papo com ele para essa série. Assista esse bate papo inspirador no video abaixo, ou se preferir, apenas ouça enquanto faz outra coisa. Intercâmbio cultural na Austrália com apenas 16 anos Confira abaixo os pontos principais dessa conversa com o Rafa. Para saber tudo sobre essa incrível experiência, assista o video acima. Rafa, com apenas 16 anos você fez um intercâmbio de 1 ano. Me conta ai, como foi isso? Rafa: Esse ano (2017) fazem 10 anos que eu fiz essa viagem, na época foi meu pai que deu a ideia, inspirado no meu primo, que fez o mesmo intercâmbio em 1997. Então lá ele já pensou, quando meus filhos tiverem na idade certa, eles vão também. Pais australianos do Rafa E qual era o foco desse intercâmbio? Rafa: Apesar de você estudar durante esse ano, o foco do Rotary é o intercâmbio cultural, ou seja, conhecer uma nova cultura, trocar experiências e conhecer pessoas. E foi isso que eu fiz, tanto que eu já deixei bem claro para a minha família lá que eu não tinha a intenção de validar meu ano escolar quando voltasse para o Brasil. Rafa viajou por toda a Austrália Quais foram os principais benefícios desse intercâmbio? Rafa: A primeira coisa que vem na mente é a rede de contatos que você faz. Conhecer pessoas e a cultura delas. Teve pessoas que eu conheci lá e que depois de 5 anos me falaram “Rafa eu to indo pro Brasil”. Na hora eu falei: Fica aqui em casa. E isso é muito legal. E além disso a maturidade que você desenvolve, a capacidade de se virar e se tornar uma pessoa mais responsável. E quando teu pai deu a ideia, o que você pensou? Rafa: Eu lembro que eu abracei a ideia na hora, em nenhum momento eu hesitei. Minha mãe não foi contra, mas ficou um pouco receosa, e já meu pai tinha na cabeça a ideia de que se ele pudesse ele teria feito também. O que mudou no Rafael depois do intercâmbio? Rafa: É difícil dizer “eu sou assim hoje devido ao intercâmbio”, mas sem dúvida essa experiência me deixou muito mais aventureiro. Eu vi que o mundo é muito pequeno e está ai para ser explorado. Todos os lugares que você visita estão sempre lá, é só você tirar a bunda do sofá e ir até ele. Você, como intercambista, o que tem a dizer para os pais que tem medo de mandar o filho em uma viagem dessa? Rafa: Desapega! Tira o filho de dentro das asas e manda pro mundo. Talvez ele até vá e faça festa, beba e vomite, mas com certeza vai aprender com isso e se tornar uma pessoa muito mais madura. E nem só para os pais, para os próprios jovens que as vezes não querem, por conta de atrasar um ano nos estudos ou até mesmo pelo namoro. Tem que desapegar! Não tem problema algum se formar um ano atrasado, a experiência de vida que o intercâmbio vai proporcionar vale muito mais do que isso. E pelo namoro, você vai voltar e se for muito bom o namoro vai voltar também. Esses são apenas alguns pontos comentados nesse papo fantástico com o Rafa. Sem dúvida uma experiência única e que marcou a vida dele, influenciou em seu futuro e o transformou em uma pessoa melhor. Tire a Bunda do Sofá!
  23. Minha viagem para Chicago foi a primeira internacional e também a primeira que fui sozinho, e olha, foi um baita aprendizado. Viajar sozinho faz com que desenvolvamos habilidades necessárias para o dia a dia, e que inclusive são muito procuradas no mercado de trabalho. Temos que ser organizados, nos comunicar, ser pró ativos, resolver problemas e por ai vai. Primeiro voo da viagem a Chicago Nessa viagem em especial, o que mais aprendi foi como resolver problemas, pois foi o que mais aconteceu. Tive problemas com o voo de ida, pra entrar no país, pra achar a mulher que ia me hospedar e pra fechar o pacote, problemas também no voo de volta. É tanta coisa que vou criar um post só pra contar os perrengues. Intercâmbio em Chicago O objetivo principal dessa viagem era aperfeiçoar o inglês. Estudei a língua no Brasil pelo período de 4 anos, o que me deixou apto a escutar, escrever e ler com facilidade. Porém, na fala ainda sentia dificuldades. Fui para fazer um curso intensivo de inglês com duração de duas semanas. Fui para Chicago pois era a opção mais barata, e de quebra ainda poderia conhecer a “casa” do Chicago Bulls, time de Michael Jordan. Hospedagem em casa de família Tipo de hospedagem muito comum em intercâmbios, ficar em casa de família é uma excelente opção. Além de mais barata que hotéis, você tem a oportunidade de fazer parte do dia a dia de um habitante do país. Isso torna a experiência toda muito mais rica e construtiva. Kathy e Chico Fiquei na casa da Kathy, uma pessoa extremamente gentil, simpática e bondosa, que dividia sua casa com Chico, o cachorro. Kathy me ajudou de todas as maneiras possíveis. Me levou a pontos turísticos, restaurantes bacanas e até me acompanhou até a escola um dia antes das aulas começarem, para que eu aprendesse o caminho. Um exemplo de anfitriã! Chico The Dog, era um cachorro dócil e companheiro, passava um bom tempo me acompanhando pela casa. Mas também era malandro, sempre que podia roubava comida. Um dia cedo, quando entrei na cozinha, flagrei Chico em cima da mesa, na esperança de encontrar algo. O mais engraçado foi a reação dele, que ficou me olhando com uma cara de “se eu ficar parado ele não vai me ver”. Chico pedindo comida Como todo cachorro, Chico era esperto e sabia o horário em que Kathy chegava em casa, e todo dia a esperava no sofá, ao lado da porta. E sempre olhando pela janela, mesmo que a cortina estivesse fechada. Chico esperando pela Kathy Os dois formavam uma bela dupla, e fizeram de minha experiência em Chicago a melhor possível. Estudar nos Estado Unidos Estudar inglês nos Estado Unidos foi fantástico, meu nível de proficiência aumentou de forma incrível. O fato de estar no país que fala a língua estudada faz com que o nível de aprendizado aumente consideravelmente. Além de estudar, temos que conversar e fazer as tarefas do dia a dia em inglês. Como tive apenas duas semanas de férias para fazer esse intercâmbio, escolhi pelo curso intensivo, que era das 8:00 as 16:00, de segunda a sexta. A escola foi a Kaplan, que tem um bom sistema de ensino e professores excelentes. Passeando com alguns colegas de classe Minha dica: Não converse em português! O que você mais vai encontrar são brasileiros, e nós temos a mania de conversar em português quando nos encontramos em outros países. Na minha sala, 40% dos alunos eram brasileiros, e colocamos como regra nunca conversar em português. Assim mantivemos o foco em aprender a língua inglesa, e funcionou perfeitamente. Ao final do intercâmbio, a diferença no meu inglês era gritante. Cheguei em Chicago com dificuldade em falar, e em apenas duas semanas estava falando inglês com a mesma naturalidade do português. Hoje a minha recomendação é a seguinte: Aprenda o básico aqui no Brasil, e ao invés de gastar uma fortuna em cursos, faça um intercâmbio. O rendimento vai ser maior e o crescimento pessoal incomparável. Faça um intercâmbio! Aprender inglês é fundamental hoje em dia, e para isso, nada melhor que um intercâmbio nos Estado Unidos. Uma experiência como essa muda nossa vida. Nos faz sair da zona de conforto, e com isso passamos a ver o mundo de outra maneira. Além de voltar com um nível melhor da língua inglesa, também trazemos novas experiências e novas amizades. E de quebra ainda tem-se a oportunidade de conhecer uma nova cultura!
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