Ir para conteúdo

Pesquisar na Comunidade

Mostrando resultados para as tags ''ilha do cardoso''.

  • Pesquisar por Tags

    Digite tags separadas por vírgulas
  • Pesquisar por Autor

Tipo de Conteúdo


Fóruns

  • Faça perguntas
    • Perguntas Rápidas
    • Perguntas e Respostas & Roteiros
  • Envie e leia Relatos de Viagem
    • Relatos de Viagem
  • Compartilhe dicas de Roteiros Gastronômicos
    • Roteiros gastronômicos
  • Encontre Companhia para Viajar
    • Companhia para Viajar
  • Encontre companhia, faça perguntas e relate experiências em Trilhas
    • Trilhas
  • Tire dúvidas e avalie Equipamentos
    • Equipamentos
  • Outros Fóruns
    • Demais Fóruns
    • Saúde do Viajante
    • Notícias e Eventos
  • Serviços com Desconto
    • Seguro Viagem
    • Reservar Hospedagem
    • Cupom de Desconto

Encontrar resultados em...

Encontrar resultados que contenham...


Data de Criação

  • Início

    FIM


Data de Atualização

  • Início

    FIM


Filtrar pelo número de...

Data de Registro

  • Início

    FIM


Grupo


Sobre mim


Ocupação


Próximo Destino

Encontrado 5 registros

  1. Nos últimos dias de 2019 tive o prazer de fazer um dos trechos da Travessia Entre Ilhas, que é mais conhecido como Lagamar. O trecho entre Cananéia/SP e Paranaguá/PR. Na verdade Lagamar é o nome do estuário menos degradado e mais produtivo do mundo situado na região que compreende os estuários do Rio Ribeira, Iguapê e o Estuário de Paranaguá. É uma região de manguesal que abriga uma grande diversidade da flora e principalmente fauna terrestre e marinha. O Lagamar está num trecho de preservação da Mata Atlântica que, explica e chama ainda mais atenção pela sua riqueza. Apesar da preparação em grupo acabei fazendo o percurso no estilo "solo". Quando chegamos em Cananéia do grupo que já era reduzido, uma das pessoas não compareceu, e a outra preferiu ficar na cidadezinha. Como aquecimento, depois de passar boas horas na espera em Registro/SP, aguardando um ônibus para a Ilha, chegamos em Cananéia. Logo tratamos de fazer um tour pela pacata cidade histórica que se orgulha de brigar (ser) considerada a primeira "cidade" brasileira. Fato é que em 1531 Martin Afonso de Souza aportou na Ilha de Cananéia, segundo documentos históricos. Visitamos o museu municipal que também guarda uma preciosidade: o maior tubarão branco em exposição, embalsamado, do mundo. A fêmea, capturada em águas brasileiras da região têm 5,5 m de comprimento e nada menos que 3,5 toneladas. Como aquecimento da jornada eminente, subimos (na verdade subi) o Morro São João Batista para conferir a vista do Mar Pequeno e tem uma pequena ideia da dimensão do projeto. Nessa ascensão que acabei ficando sozinho, minha parceria desistiu, melhor que foi ali e não em meio à praia deserta. No geral Cananéia é uma daquelas cidades que faz voltarmos no tempo e fazer uma reflexão sobre nós homens, nossa sociedade e nosso progresso. As ruas foram projetadas para o Séc. XVI ou XVII e hoje precisam conviver com carros do séc. XXI, isso não é um problema, quando a população e o fluxo não é muito grande. As marinas e mercados de peixe estão por todo lugar, a pesca é a principal atividade da cidade. Pra quem gosta de curtir um final de tarde num barzinho, vai encontrar na Ilha algumas opções bem aconchegantes, e diversificadas. A sensação de segurança também traz um certo conforto. PRIMEIRO DIA DE TRAVESSIA (NA VERDADE PREPARAÇÃO) Neste dia acordei às 06:00 na esperança de chegar à Praia do Cambriú antes das 09:00. Na realidade como estava sozinho, mesmo tendo esperado até às 09:30 no pier não consegui nenhuma voadeira rumo ao Cambriú. Para garantir fui para o Marujá, depois faria o trecho de 12 km até o Cambriú caminhando. O trajeto até a Comunidade Marujá já foi emocionante, cruzamos com golfinhos, guarás vermelhos e nossa voadeira deu uma pane ficando uns 40 min à deriva no meio do canal. Do Marujá até o Cambriú a viagem foi angustiante: cruzar a Praia da Lage se revelou o principal teste emocional da viagem. São cerca de 6 km apenas, mas o fato de conseguirmos enxergar a outra ponta torna essa praia deserta um "inferno". Parece não ter mais fim, some-se o fato de ser o início da travessia, então eu queria olhar o relógio a todo instante para saber do meu desempenho, ilusão, nada mudaria. Levei mais que 1h e 30min de caminhada, tive de fazer algumas paradas e lutar constantemente com os pensamentos negativos. Alguns urubus sobrevoavam meu esqueleto trambaleante fazendo troça. Com muita luta cheguei no outro lado e depois na Praia do Fole, alcançando o Cambriú já depois das 15:00. Assustado, e preocupado devido à experiencia na Laje, resolvi dormir por ali mesmo. No finalzinho da tarde, conversando com moradores descobri que o seu Toninho (barqueiro) fez duas travessias de barco vindo de Cananeia naquele mesmo dia. No final eu tinha chegado também. SEGUNDO DIA - MAR IMPLACÁVEL ESPERA INFINDÁVEL Madruguei. Às 06:15 já me punha a caminhar, na esperança de ver o sol nascendo na Praia do Fole, de frente para a Ilha do Cambriú, nada mais que expectativa. O Astro só apareceu já alto umas 06:50 devido a quantidade de nuvens. Transpor a pequena Praia de Fole Pequeno é simples, a Praia do Fole também foi fácil, ou a ansiedade de chegar na aterradora Praia da Laje novamente fez com que as duas ficassem mais fáceis. De peito aberto me pus a caminhar e em menos de 1h cruzei aquela vastidão de areia liza. É curioso como ela parecia ainda maior, apesar de psicologicamente ter sido bem mais fácil. A faixa de areia estava com mais de 50 m de largura, a maré tinha recuado bastante. No trecho de pedras entre a Laje e o Marujá, fiz uma pausa para comer e beber água na bica que tem por ali. Logo que começa o costão um visual deslumbrante, a Praia do Marujá sumindo no horizonte como um traço reto entre a água azul e a mata verde. Depois de sair no Marujá e caminhar uns 2 km encontrei as primeiras pessoas desse trecho. Era um pequeno grupo, aproximadamente 15 pessoas tomando banho de mar. Pelos demais 14 km daquele dia não vi mais ninguém, apesar de ter encontrado até uma placa indicando um restaurante. Caminhei, caminhei, até tentei parar para descansar, mas além de não me sentir cansado, o sol de rachar e a falta de qualquer sombra desencorajam a pausa. Incrível que nesse dia, apesar de a praia ser bem mais extensa, quando me dei conta estava na antiga Vila da Baleia e já eram 12:00. A Vila, agora destruída, mostra o quão implacável as águas podem ser. Hoje nenhuma residência permanece no local. O mar cortou um braço de uns 500m por ali, e continua avançando. As pessoas saíram deixando tudo para trás. Inclusive muito lixo (roupas, plástico, fios, canos, etc.) que provavelmente vai acabar no Atlântico, que diga-se de passagem já tem muito lixo. Uma vergonha. Ainda mais sabendo que se trata de uma comunidade que vive do Mar. A parte boa é que no canal que se forma atrás da antiga Vila as águas além de limpas são muito calmas. Não resisti, tirei a roupa e dei alguns mergulhos. Arrumei minhas coisas como um travesseiro e tirei um bom cochilo, imaginando a pernada de volta até a nova Vila da Baleia ou Marujá pra conseguir um barco que me deixasse em Ararapira. Acordei com o ruído de um barco parando ali pertinho, fui logo perguntar sobre chegar do outro lado. O barqueiro, Pedro, se ofereceu me deixar na agora Vila da Baleia, aceitei. Na Vila consegui um transporte para o final da tarde. Precisei ficar 4h esperando, sentado ao pé de uma árvore, sendo paparicado por uma cachorra que apareceu ali. Cheguei em Ararapira quase noite. Lá fui informado que se tivesse parado na Pontal do Sul/SP poderia também chegar no Superagui caminhando: o antigo canal não existe mais, está todo assoreado pela areia e fica exposto, exceto em maré cheia. TERCEIRO DIA - A PÉ OU DE CAVALO Comecei cedo, e como não podia ser diferente larguei a tralha na ponta do Superagui e fui até o meio do antigo canal, marcar a divisa dos estados. Caminhando no Paraná, logo avistei o improvável; no meio do nada um cavalo branco observando o Oceano, cheguei pensar que fosse loucura da solidão na minha cabeça. No entanto, pude confirmar era um cavalo mesmo. Resisti a tentação de cavalgar até a Vila de Superagui. Caminhei, passei por alguns riachos, boias, quando encontrei gente, fui saber que já estava chegando na Vila. Eram 11:00 e meus planos de wild camping ficariam para outra oportunidade. Pleno, cheguei na Vila de Superagui. No entanto, um erro crasso me deixou preocupado, e não era o cansaço dos 20km e tanto. Em um dos riacho eu optei por não tirar a bota, resultado foi que era mais fundo que o planejado e entrou água nela, caminhei o resto do trecho, uns 10km, com o pé encharcado. Rendeu muita dor na sola do pé e o medo de aparecerem bolhas me obrigando a desistir no último trecho. Achei um camping, muito da hora, e fiz uma coisa improvável que tive vontade lá pelas 09:00 da manhã, comprei uma coca-cola. Pensa num refrigerante gostoso. O marido da dona do camping, ao conversarmos se dispôs a me deixar na Ilha das Peças no outro dia. Fiquei algumas horas sentado no píer da Vila esperando o pôr do Sol, durante esse tempo vários grupos de botos desfilaram a poucos metros de mim. QUARTO DIA - UMA TRAPAÇA, MUITA ESPERA Desarmei acampamento antes de o Sol nascer, mas tive de esperar o barqueiro, kkkk. À 06:40 me deixava na Ilha das Peças, e não quis me cobrar nada ainda. Nesse dia foi muito tranquilo, aquela sensação de tempo e espaço relativa, devido nas Peças eu saber que seriam apenas 16km para completar a trilha tornou tudo psicologicamente muito leve. A areia firme, a companhia da Ilha do Mel a poucos metros tudo preparado para um final incrível. Depois do antigo farol, hoje caído, avistei a Vila das Peças. Inocente, mesmo percebendo um trecho que aparentava "mangue" resolvi cruzar por ali mesmo, próximo do mar, para não contornar pela margem da várzea. Foi o trecho mais cansativo, e olha que desisti logo do meio e fui para a margem da mata. A cada pisada o pé afundava alguns centímetros na areia fina, acabando com minha panturrilha (lembrei dos tempos de treino na areia para disputar campeonatos de futebol). Chegando na Vila, 10:00, fui procurar alguém que me deixasse em Paranaguá. Não fui bem tratado pelos barqueiros, foram meio rudes - mochileiro acho que eles pensam que nós mendigamos carona. Fiquei chateado, mas paciência. Para piorar um do puto ainda me trapaceou, me disse que eu teria que esperar a escuna regular as 16h, mas se quisesse, por 70 reais me levaria às 15h, já que ele ia buscar mais gente em Paranaguá. Achei um camping, armei a barraca para terminar de secar e dormi um sono. Eram 14:30 quando desmontei tudo e fui encontrar o indivíduo. O pilantra apareceu umas 15:20, eu com cara de bobo, fui no barco. A única coisa que o @#$& me disse é que ia para Supergui e não podia me levar (sacanagem, devido ao nosso combinado nem fui atrás de outros barcos). Resumindo fiquei torrando no píer até às 16:30 quando a escuna me levou para Paranaguá. Foi um travessia incrível, que e ensinou muito. O fato de eu estar sozinho proporcionou perspectivas únicas. Saí de lá mais experiente, e agora que venha o Cassino.
  2. Meu interesse pela Ilha do Cardoso, extremo sul do litoral de São Paulo, divisa com Paraná, nasceu pelos meus contatos pessoais já que nunca ouvi sobre a ilha em outros meios. Curiosa com as referências que recebi, destinei um feriado prolongado para conhecer o local. A ilha em 1962 se tornou o “Parque Estadual Ilha do Cardoso”, com o fim de estimular a preservação natural. Hoje conta com uma extensa área de Mata Atlântica, é habitat natural de espécies raras, além de ter um centro de pesquisas científicas. A grandiosidade da mata já fica clara quando se toma o barco. Não sendo isso o bastante, o caminho passa por uma baía de golfinhos, e eles aparecem com frequência para saldar os visitantes. CONTINUE LENDO AQUI
  3. Relato na íntegra também publicado no meu blog: http://www.mochilandonasViagens.blogpost.com.br PS: Não consegui inserir as imagens aqui no texto. "A natureza é cheia de encantos e nas minhas viagens eu vejo uma coisa mais linda do que a outra e, por isso, a vontade de sair por aí, mochilar e aproveitar é intensa e, acredito que nunca vai passar. Enquanto planejava a viagem de reveillon (2013/2014) na Ilha Comprida, me deparei com a possibilidade de conhecer a Ilha do Cardoso, localizada bem ao sul de Cananeia. Esta Ilha abrange uma área de 13,6 mil hectares, onde são encontrados vários tipos de vegetação da Mata Atlântica, que proporcionam variedade extraordinária de ambientes e alta diversidade de fauna e flora, inclusive com a presença de botos, na Baia dos Golfinhos. Para chegar até lá, você precisa ir até Cananeia e pegar uma escuna ou voadeiras (pequenas lanchas), até as comunidades/praias da Ilha. No final do ano paguei R$ 25,00 / ida e volta por este trajeto de cerca de 30 minutos cada trecho. A Ilha é composta por seis comunidades tradicionais, sendo a mais desenvolvida a comunidade do Marujá. Passeios e trilhas só podem ser feitos com agendamento com os monitores ambientais. Eu e o pessoal que estava comigo não fizemos, mas deve valer muito a pena, tenho certeza. Ficamos apenas na praia da Baia dos Golfinhos. O lugar é excelente, tem uma piscina natural e a água muito tranquila. Mas achei precário aquele local, pois só tem 2 restaurantes e um banheiro em cada um para uso. Vale levar muitos lanches, água e saquinho para o lixo. Por lá, eu experimentei ostras. Demos preferência por pedir umas com um tempero, não in natura. Pedimos meia porção: 6 unidades (não lembro o preço, mas até que foi barata). Comi uma e achei que já estava bom. Pra quem gosta de peixe, tem um, digamos, gosto de peixe, mas como eu sei que são caras, acho que não comerei de novo. Na volta da Ilha do Cardoso por volta das 15h (tínhamos chegado lá umas 11h), não encontramos nenhum boto, mas foi bem divertido e estávamos exaltos, o sol estava estralando de quente. Chegando em Cananeia pegamos a balsa para o lado da Ilha Comprida e conseguimos pegar o último ônibus com saída da Ponta da Ilha com destino final ao centro da Ilha e a nossa pousada, pois a nossa cama já exigia a nossa presença, rsrs. Realmente este passeio foi excelente enquanto durou e quem sabe, ainda volto para fazer as trilhas e conhecer toda a Ilha do Cardoso. " http://mochilandonasviagens.blogspot.com.br/2014/02/parque-estadual-ilha-do-cardoso-um.html
  4. Ola pessoal. Esse aqui é um relato da travessia do Complexo Lagamar, localizado na divisa do litoral do SP/PR. Iniciamos essa trip no dia 01 de Maio por Paranaguá onde pegamos um barco até a vila principal do Parque Nacional do Superagui e de lá seguimos na caminhada até a Vila de Marujá, na Ilha do Cardoso, chegando no dia 04. O total dessa caminhada chegou a pouco mais de 40 km. Estavam na trip, eu, a Márcia e o Wilinha. Durante essa caminhada pegamos chuva intensa com frio e ventos e nos dois últimos dias um Sol muito forte. Fotos + imagens do Google Earth com trilha plotada estão no Google +: Feriado prolongado de 4 dias do 1º Maio chegando e o frio e a chuva (típicos do Outono) nada de dar as caras, então pensei numa trilha no litoral e como a Márcia já tinha comentado comigo sobre a llha do Cardoso, surgiu a idéia de fazermos a Travessia do Lagamar, começando pelo Parque Nacional do Superagui (PR) e terminando na Ilha do Cardoso (SP). Peguei algumas dicas da Revista do Beck e fiquei estudando a melhor opção para essa travessia e devido à logística, tanto da ida como da volta, optamos por iniciar em Paranaguá e terminando na Ilha do Cardoso. Algumas pessoas se mostraram interessadas, mas no final só o Wilinha que resolveu embarcar nessa empreitada comigo e com a Márcia, talvez em parte pela mudança no tempo que prometia chuvas intensas naquele final de semana do feriado. No final vimos que a chuva não chegou a atrapalhar, mas sim o Sol muito forte que apareceu nos últimos dias da travessia (esse sim, tornou o final da caminhada muito cansativo - se pegássemos Sol no 1º dia íamos sofrer muito). Marcamos de eu e a Márcia encontrarmos o Wilinha na Rodoviária do Tietê por volta das 23h30min de Quarta-feira (30/04) para embarcar as 23h45min em direção à Curitiba pela Viação Itapemirim. Nosso objetivo era chegar na cidade por volta das 06:00 hrs e com isso a tempo de embarcar no ônibus das 06h30min pela Viação Graciosa em direção a Paranaguá, mas não contávamos com um atraso do ônibus que só foi chegar em Curitiba por volta das 07:00 hrs. Por sorte tinha outro ônibus saindo as 07h30min, mas para nossa infelicidade já estava lotado e com isso restou a opção de comprar para o horário das 08h30min pela Viação Princesa dos Campos, chegando em Paranaguá pouco antes das 10:00 hrs com tempo bom e Sol. Agora nós tínhamos que procurar algum barco que seguisse para o Superagui e lá fomos em direção ao cais, próximo ao centro histórico da cidade. Lá um barqueiro estava juntando algumas pessoas (tinham + - 10), mas na opinião dele insuficiente para realizar a saída do barco. Torcíamos para que chegassem mais pessoas, mas em vão. Nossa alternativa era pegar um barco para Guaraqueçaba e de lá tomar outro para o Superagui, mas sem a certeza de chegar no Superagui naquele dia. Quando já estávamos com essa opção acertada, a Ana (uma das 10 pessoas que também iriam para o Superagui) veio com uma boa notícia. Ela tinha encontrado ali próximo o César (dono do barco Megatron e que sempre faz esse trecho) e já que ele estava de saída para o Superagui tudo se encaixou perfeitamente, marcando a saída para as 12:00 hrs e como tínhamos bastante tempo até lá, fomos conhecer uma parte da cidade, onde existem belos casarões e depois comer alguma coisa. O valor era de $35,00/pessoa e saímos pouco depois das 12:00 hrs e só restava uma dúvida: o mar estava agitado e talvez tínhamos que chegar no Superagui por Guaraqueçaba, a fim de evitar o mar aberto e suas ondas fortes, mas em contato por rádio com a ilha, disseram que dava para chegar por mar aberto. Mas não contávamos com a garoa que começou a cair assim que passamos próximo da Ilha das Peças, pois era um sinal de que poderíamos pegar ventos fortes e ondas quando chegássemos em mar aberto e foi o que aconteceu. Até o César avisou que o barco ia dar uma chacoalhada. Não demorou muito e logo o barco subia e descia onda e por pouco o que eu comi em Paranaguá não serviu de alimento para os peixes. A ânsia de vomito foi grande e em alguns momentos o barco teve de desligar o motor para esperar algumas ondas fortes passarem. Passamos apertado por esse trecho, mas conseguimos. Refeitos do susto, chegamos no Superagui as 14h20min com chuva e o tempo totalmente fechado. Para nossa tristeza, a chuva que a meteorologia tinha previsto estava chegando no litoral naquele dia. Depois do desembarque, fomos nos esconder da chuva até que ela diminuísse e depois seguimos para o Camping do Pacheco, que estava vazio. Um casal e mais uma pessoa (que vieram no barco) também foram para esse mesmo camping e com a trégua da chuva deu para montar as barracas e ainda cobri-las de lona, fornecida pelo Seu Pacheco. O local é plano e dispõe de energia elétrica e chuveiro quente. Existe até um fogão a gás com algumas panelas (ideal para quem não tem fogareiro). O valor era de $5,00/pessoa. Depois das barracas montadas, eu, a Márcia e o Wilinha fomos caminhar pela praia e procurar algum bom lugar para comer. Ainda passamos no Bar Akdov (local onde normalmente tem forró) e marcamos de jantar no restaurante em frente ao trapiche e aqui conhecemos um casal de Curitiba e ficamos conversando durante um bom tempo. Voltamos para o camping já de noite e por volta das 20:00 hrs todos os 3 já estavam dentro da barraca e só uma coisa nos deixou preocupados: pouco depois de começarmos a dormir a chuva voltou e mais forte ainda e não parou mais, chovendo a noite toda. Logo pela manhã, vimos que as lonas tinham resistido a intensa chuva e não deixaram entrar água nas barracas, mas percebemos que a chuva não ia parar e não tivemos alternativa senão o de desmontar as barracas e seguir na caminhada mesmo. Por volta das 09:00 hrs nos despedimos de Seu Pacheco e seguimos em direção à Vila de Barra de Ararapira, ainda acerca de 27 Km. Aqui a única opção é pegar uma trilha que segue por dentro da ilha, evitando com isso a travessia da foz de um rio que deságua na praia, que é muito difícil, ainda mais com as chuvas intensas. A trilha para a Praia Deserta sai próxima do camping (na dúvida é só perguntar ao Seu Pacheco) e depois de uns 5 minutos segue por uma bifurcação da direita e logo chegamos em algumas casas e aqui existe uma placa apontando trilha para o lado direito. Daqui para frente a chuva diminuiu e seguimos pela trilha sem erro. Depois de uns 40 minutos de trilha, chegamos ao primeiro obstáculo: a travessia de um pequeno rio com largura de uns 5 metros e pela cor escura da água parecia ser bem fundo. Eu e o Wilinha voltamos alguns metros e entramos na mata para tentarmos encontrar algum desvio para que pudéssemos atravessar o rio em um lugar seguro, mas em vão. Quando estávamos voltando, encontramos a Márcia tentando atravessar o rio e deu para ver que ali não era tão fundo, para sorte nossa. Com a ajuda de um galho todos atravessamos sem maiores problemas e seguindo a trilha ainda passamos por mais uns 3 rios, porém não tão fundo quanto o primeiro e quando já estávamos chegando perto da praia, a chuva voltou e aqui encontramos um casal de bikers que estava vindo de Barra de Ararapira. Disseram que teríamos problemas quando chegássemos na Vila, porque a maré estava alta e os rios que desaguavam perto da Vila estavam bem cheios (Seu Pacheco tinha passado para gente de que deveríamos pegar uma trilha na mata para evitar a região da praia onde a maré estava alta, então não ficamos preocupados com isso). O casal de bikers tinha tido dificuldades para encontrar o caminho, na qual a gente estava, pois eles não viram a trilha e tinham continuado pela praia, mas quando chegaram na foz do rio, tiveram que retornar, porque a travessia naquele ponto estava impossível. As 10h40min nos despedimos deles e mais alguns metros chegamos na areia da praia. Aqui o vento estava contra e o frio e a chuva dificultavam ainda mais a caminhada. De vez em quando a chuva diminuía, mas ela não parava. Devido à chuva e aos ventos, a maré estava alta e quase não sobrava espaço na areia da praia para a caminhada. Alguns trechos tivemos que seguir pelo barranco, onde havia vegetação e a areia não estava tão fofa. Pelo GPS do Wilinha, nosso ritmo de caminhada estava em 3,5 Km/h. Por volta das 13h30min a chuva e o vento cessaram e com isso paramos mais uma vez para descansar e fazer um lanche em frente a uma trilha que dá acesso a algumas casas de pescadores. Com as roupas encharcadas retomamos a caminhada, mas agora sem a chuva, o frio e o vento. Até aumentamos o ritmo da caminhada, Junto da areia encontrei uma bola de futebol infantil e fui chutando ela durante um bom tempo. Passamos ainda por alguns rios que desaguam na praia, mas todos de fácil travessia. A água desses rios é um pouco salobra devido a mistura com a água do mar, por isso traga água da Vila. As 15h20min paramos novamente na entrada de um pequeno sítio, marcado por um tanque de reservatório preto trazido pelo mar e enquanto estávamos comendo começaram a surgir os primeiros raios do Sol. Nesse momento a dona do sitio (D. Jandira) apareceu e ficamos conversando por um certo tempo. Dizia que sua família sobrevive da pesca, mas é um lugar longe de tudo. As 15h40min retomamos a caminhada, agora mais tranquilos porque já podíamos ver a Ilha do Cardoso ao fundo. Conforme íamos contornando a Ilha e adentrando pelo canal, percebemos que não ia ser tão fácil chegar na Vila. Nesse ponto da entrada do canal, a maré alta fez estragos na praia, derrubando inúmeras árvores e impedindo o acesso a Vila pela areia da praia. Agora era procurar a trilha que entrava na mata à esquerda informada pelo Sr. Pacheco, mas com as arvores caídas não ia ser fácil encontrar o início dela. Por sorte, quando estávamos chegando, encontramos um barqueiro que nos orientou sobre o local exato, onde a trilha se inicia e depois de uns 10 minutos avançando por entre as árvores caídas, achamos o início dela e aqui tivemos que subir o barranco que separa a mata da praia (as coordenadas geográficas desse ponto da entrada da trilha estão no final desse relato). Depois de uns 20 minutos seguindo por trilha no meio da vegetação alta, voltamos para a praia, mas saímos em um ponto onde a maré permitia a caminhada pela areia e daqui pra frente tivemos que atravessar alguns rios e em um certo trecho só foi possível com o barco do Reginaldo (o mesmo que nos orientou sobre a entrada da trilha), pois o rio estava bem fundo por causa das chuvas. Ainda caminhamos alguns minutos pela areia da praia e as 17h20min chegamos em frente ao Camping das Palmeiras que é uma das primeiras casas de Barra de Ararapira. O lugar estava vazio e sem ninguém para nos atender - o local não é gramado, mas pode ser uma boa opção para acampar. Seguimos Vila adentro até chegar na Igreja onde encontramos um orelhão que funcionava através de ondas de rádio (o único em um raio de vários kms). Perguntamos a um morador (Seu Coto) sobre a travessia do canal até a ilha do Cardoso e ele disse que poderia fazer e cobraria $5,00/pessoa, que estava ótimo para gente. Sobre o camping falou que poderíamos ficar em seu próprio quintal e que cobraria $5,00/pessoa também. Não pensamos 2x e montamos nossas barracas no mesmo local de outros mochileiros que tinham ficado por lá 5 dias. Eu e a Márcia usamos o chuveiro quente da casa e depois nós três ficamos conversando com Seu Coto durante um bom tempo e em seguida fomos preparar nosso jantar na varanda da casa. O que nos deixou muito contentes foi ver um céu totalmente estrelado sem uma nuvem sequer. A única coisa chata foi o furto de nosso salame por alguns gatos que estavam na varanda, que estavam mais famintos que a gente. Marcamos com Seu Coto que iríamos atravessar o canal por volta das 08:00 hrs e em seguida fomos dormir. Pouco antes das 07:00 hrs acordei com o Sol forte batendo na barraca e tirei algumas fotos desses primeiros raios. Ainda conseguimos ver alguns micos-leões da cara preta comendo coquinhos, próximos da casa. Era uma quantidade grande de micos. Dava para notar que os maiores carregavam alguns filhotes nas costas. Depois de vários clics fomos desmontar as barracas. Agora era se despedir de todos e cruzar o canal de barco em direção ao Pontal do Leste, já na Ilha do Cardoso onde desembarcamos depois de 10 minutos (as 09h30min). Aqui é o extremo sul do estado de SP e daqui seguimos por um caminho passando por algumas casas até chegar na praia onde iniciaríamos a longa caminhada de 15 km até a Vila de Marujá. Conforme avançávamos pela praia em direção a Vila, o Sol castigava mais e mais e o cansaço já era bem maior que o dia anterior mesmo sendo uns 12 km a menos de caminhada. O problema era encontrar trechos de sombra e o único estava a + - 1h30min de caminhada. Quando chegamos em alguns pinheiros paramos para descansar e comer alguma coisa e ficamos aqui por uns 40 minutos. Bem ao longe já conseguíamos ver alguns banhistas na praia, próximos de Marujá ainda a cerca de 1 hora. As 13h20min chegamos na Vila e a primeira coisa que fizemos foi procurar algum camping para montar a barraca e ainda conhecer a Praia da Lage. Ficamos no Camping da Débora e acertamos com ela o café da manhã para o dia seguinte. No local funciona também uma pousada, mas já estava lotada. Depois de instalados seguimos para a Praia da Lage que estava a cerca de 1 hora de caminhada, mas quando estávamos passando pelo costão eu e a Márcia resolvemos parar ali mesmo para apreciar o pôr do Sol. Logo voltamos para o camping e durante a noite ainda fomos procurar um local que vendesse a famosa cataia, que na verdade é uma pinga misturada com folhas da planta. A impressão que tivemos é de ser uma pinga mais forte, nada mais. Ainda passamos no Restaurante do Beto para acertar o barco em direção a Cananeia para o dia seguinte as 14:00 hrs. O mais difícil da noite foi aguentar o barulho de um forró e música ao vivo que estava próximo dali, que só foi terminar por volta das 02:00 hrs da madrugada. No dia seguinte o Wilinha seguiu com um amigo dele para levar um grupo de turistas a uma cachoeira próxima e eu e a Márcia fomos para a Praia da Lage onde ficamos até as 11h30min. Nessa praia quando estávamos atravessando o costão, uma onda muito forte (era a ressaca do ciclone que estava chegando) molhou a câmera fotográfica e dali em diante não pude tirar nenhuma outra foto. De volta ao camping arrumamos nossas coisas e seguimos para a frente do Restaurante do Beto de onde o barco iria sair. O barco na verdade é uma voadeira e só estávamos eu, a Márcia, o Wilinha, o Beto, um amigo e o filho dele. O valor ficou em $35,00/pessoa. A travessia de Marujá até Cananeia levou cerca de 50 minutos e o visual é lindo - vários outros pequenos canais vão aparecendo ao longo do trecho e tivemos a oportunidade de ver várias vezes golfinhos, tanto no canal quanto na chegada em Cananeia, onde aportamos pouco antes das 15h30min. Agora era comprar as passagens para São Paulo no horário da 16h30min o que não foi difícil, já que o ônibus estava relativamente vazio. O problema foi que ao longo do percurso foi parando várias vezes para pegar mais passageiros e quando chegamos em Registro, encontramos um outro ônibus que estava saindo em direção à São Paulo e tínhamos a informação de que esse outro ônibus iria chegar mais cedo em Sampa, então não pensamos 2x - trocamos de ônibus na hora e sem pagar nada a mais por isso, chegando no Terminal Barra Funda pouco depois das 22h30min. Depois eu posto algumas dicas e infos úteis Abcs
  5. Olá pessoal! Tomei coragem e resolvi fazer meu primeiro post com relatos de viagens. Resolvemos fugir um pouco dos roteiros movimentados e curtir mais o sossego e a naruteza. Espero que este relato ajude a todos que queiram conhecer esses lugares. Vamos lá: 1º Dia - Registro e Cananéia Acordamos bem cedo e pegamos a estrada, a direção era a cidade de Cananéia-SP (Litoral Sul). No caminho tranquilidade, sossego até.... TRANSITO NA SERRA.. "Meo será que até em dia de semana a gente pega transito nessa maldita serra???" Essas foram as palavras sábias de minha noiva logo qdo paramos atras de um monte de carros.. E que transito!!! Atrasou a viagem mais ou menos umas 3 horas... Após rodar varios KM's resolvemos dar uma paradinha na cidade de Registro. Ela é uns 100km de Cananéia. Meo que cidade limpa! Que povo educado! Fora que é muito rica em cultura. Como foi uma cidade que teve muitos imigrantes japoneses, em varios pontos da cidade você ver coisas relacionadas com o Japão. É bem legalz.. Após conhecer a cidade e comer varias coisas lá (vários bolinhos japoneses ) continuamos nossa viagem. *AVISO* - Pra que vai de São Paulo (Capital) p/ Cananéia muito cuidado com estrada que liga a Regis Bitencurt a cidade de Cananéia, pois tem varias curvas e muitos buracos. Bom, chegamos em Cananéia. Nooossssaa nunca vi um litoral tão calmo, o povo muito simples hospitaleiro, ficamos em um hotel e fomos dar uma volta na cidade. O legal de lá é que tem vaaaariaass coisas historicas sobre imigrantes e talz. Fechamos com um rapaz o passeio para Ilha do Cardoso e voltamos pro hotel e fomos descansar. 2º Dia - Ilha do Cardoso ZzZzZzZzZzZz... Bééé.. Bééé.. Afff o odeio meu despertador.. Acordamos umas 6:30, pois o passeio ia começar as 8:00... Quando o chegamos no lugar que o barco ia sair *SUPRESA* , o barco dava medo de mais... Acho que até um botinho inflavel passava mais segurança, mas fazer o que néh? Ja tinhamos pago... Então?? Caímos para dentro!!! No caminho o guia vai mostrando uma porrada de lugar e você acaba nem ligando mais para o barco, de tão lindo que é a paisagem.. Agua azulzinha, varios passaros, golfiiinhos (depois entro em mais detalhes), peixes e mutucas.. AIII MUTUCAS.. Isso!!! Infelizmente não sabiamos que em novembro e dezembro era a epoca de reprodução delas.. Mas blz, umas picadas a + ou - não matam ninguem. Voltando... O caminho até a Ilha do Cardoso é maravilhoso.. E quando voce chega lá!! MEEEOO DEEUUSS... Que lugar éh aquele.. Lindo d+, deserto, verde. Tem lugares na Ilha que tem piscina natural , fora a fauna.. Tudo o que tipo de passaro, peixes e golfinhos.. Sim agora vou chegar nessa parte... Eu sabia que os golfinhos eram brincalhões, mas não do jeito que eles estavam na ilha.. E ficavam se mostrando para nós, pulando chamando a atenção... Você pulava na água e eles vinham querer brincar. Dentro da ilha tem um museu bem legal, que tem fotos e ossos de jacaré, tubarões e até baleia encontrada lá. Quando deu umas 17:00 saímos da Ilha e voltamos para Cananéia.. E sabe o que fizemos???? NADA!! Porque eu e minha noiva estamos parecendo dois camarões, assadosssss por causa do sol... Comemos algumas coisinha e fomos durmir cedo! 3º Dia - Iguape e Ilha Comprida "Amor, acho melhor a gente levar algum cartão, debito ou credito!" Essa foi mais uma das frases sábias de minha noiva. Pois éh!Eu não quis escuta-la, pois iriamos entrar varias vezes no mar e ja tinhamos dinheiro na carteira dela e na minha. Sóh que só fui perceber que tinha esquecido minha carteira mais tarde. Saimos de Cananéia e fomos para a cidade de Iguape. Lá tem uma praia que fica em uma reserva. A praia da Juréia.. A praia é linda, bem diferente das praia normais.. Éh limpa e voce tem mais contato com a natureza. Ficamos um pouco lá e resolvemos ir para a Ilha Comprida. Você pode ir para Ilha ou por Cananéia que tem balsa, ou por Iguape quem a ponte. Ja que estavamos em Iguape, fomos pela ponte. A Ilha éh show de bola, tem a parte movimentada que fica no centro com varias lojas e quiosques. Ficamos um pouco la e fomos sentido Cananéia, onde fica a parte afastada. Tudo deserto, não tem asfalto, você anda com o carro pela areia da praia.. É muito doidooo, que sensação gostosa. Aproveitamos a praia, as dunas, tiramos varias fotos, brincamos muito com o carro na areia e cansamos... Resolvemos continuar o caminho para pegarmos a Balsa e ir para Cananéia só que... *AVISO* Cuidado com o horario que você vai dirigir pela praia em Ilha Comprida, a maré pode subir!! SIMMMM... A maré subiu.. O ultimo canal que tinhamos que atravessar para pegar a balsa encheu de mais e tivemos que voltar... Isso não é o pior, o pior era que eu esqueci a minha carteira e a minha noiva com suas frases sábias acertou mais uma... Esse maldito cartao fez uma faltaaa.. Pq ja não tinhamos mais dinheiro, estavamos sem cartão e não tinha jeito nenhum de sacar.. Acho que foi um dos perrengues mais doidos que passei em minha vida. Pq daquele canal para a balsa faltavam apenas 5 km e o retorno inteiro eram + de 90 km, fora que estava escurecendo e a maré subiundo.. Mas chegamos... Com a gasosa na reserva, sem dinheiro e suando frio ... Essa noite a gente aproveitou bem Cananeia, fomos para um barzinho e nos divertimos muito. Sóh que antes, agradecemos a Deus por ter chegado sã e salvo em casa!!! 4º Dia - Eldorado (Caverna do Diabo) e Iporanga (PETAR) Chega de praia!!! Vamos agora curti cachoeiras e cavernas. Logo de manhã pegamos a estrada e fomos em direção a Caverna do Diabo. Para chegar lá, você tem que passar pela cidade de Eldorado. Tem varias placas mostrando o caminho. É muito facil encontrar o lugar... Quando vc chega no parque, você paga um taxinha para ir com o guia na caverna e pelo estacionamento. E só pode ir em turmas. Mais ou menos uns 40 minutos para fechar as turmas. Turmas fechadas vamos lá. Caverna é muito legal.. Nunca uma é igual a outra e a Caverna do Diabo e a mais diferente que eu ja vi.. Ela eh muito grande.. MAS ÉH GRANDE MESSSMOOOOO!!! Você fica impressionado com tamanha beleza.. E como a natureza consegue ser tão maravilhosa.. O ponto positivo da Caverna do Diabo, é que ela tem luzes, então não há muito a necessidade de lanternas. O negativo é que tem alguns lugares que a gente pode ver que foi vandalismo. E para a natureza consertar isso demora centenas de anos. É um passeio mais Light, e não requer muito esforço fisico.. Vale muito apena ir. Terminado o passeio fomos para Iporanga. Para o lugar mais fascinante que eu ja vi.. Chegamos em Iporanga e fomos procurar alguma pousada. Rodamos muito até acharmos uma bem legalz. Se não me engano é Pousada Casa de Pedra, fica em frente ao rio Ribeira. Fomos fechar o passeio do dia seguinte e ficamos de bobeira a noite toda. 5º Dia - Iporanga - Petar 8:00 da manhã ja estavamos no lugar onde tinhamos marcado com o Guia. O guia custa R$ 100,00 o dia, ja com todos os equipamentos inclusos. Nosso guia foi o MIZAEL, o moleque eh gente fina de mais. Nosso roteiro tava a exploração de 3 cavernas mais o Boiacross. *AVISO* O preparo fisico é muito importante para a exploração. Caso você nao tenha, explore cavernas mais basicas Fomos para a Caverna Santana. Completamenta diferente de tudo que imaginei, nao tem luz nenhuma, só as nossas.. Ela eh tem varios labirintos e varias galerias, uma mais linda do que a outra. É a caverna mais bonita do Petar, pois tem varias estruturas, estalactites, estalagmites, cortinas e até umas pedrinhas que brilham no escuro que eu esqueci o nome. No final dela caminhamos um pouco e fomos para uma cachoeira.. Eu nem esperei o guia falar e ja pulei... MEO DEUS... QUE AGUA GELLAAAAADDDDAAAAAA... E era isso que ele ia falar, que tem lugares que a agua chega a 5ºgraus... Depois disso fomos para a segunda... Caverna Ouro Grosso.. Que d+... A entrada dela é 40cm x 40cm e ela eh bem estreita. Nivel de dificuldade altissimo... Soh que no final voce ganha um presentaçoooo... Dentro da caverna tem uma piscina natura de + ou - 3 metros de pronfudidade e uma mini-cachoeira tbm!!! O mais legal lá é que a água não é tão gelada A terceira foi a Caverna Alambari de Baixo.. Essa é maluca... A entrada dela éh bem larga e a claridade é alta na entrada. Assim a gente pode aproveitar cada detalhe dela... O mais legalz dela, é que você é obrigado a se molhar.. No meio dela vc tem que entrar na água. E as vezes a agua chega até o pescoço (tenho 1,74). Muito legalz.Cada caverna tem um diferencial, só que a do Alambari de Baixo e a do Ouro Grosso o nivel de dificuldade é alto.. Mas vale a pena.. No final, fizemos boia cross nas corredeiras do Petar... Foi incrivel... Chegamos mortos de fome e cansado na pousada... Fomos a um restaurante e curtimos a noite na cidade... 6º Dia - Volta para Sampa.. Acordamos taaaarrrde maiiss.. Meoo a volta éh sempre um saco.. Mas tinhamos que voltar... Na volta a SP passamos ainda em Registro, pra mais uma passeada.. Ja disse que essa cidade é gostosa d+?? Meoo.. Éh.. Se vocês passarem em frente dela, não deixem de visitar... Bom gente, esse foi meu relato. Espero que tenham gostado e ajude a muitos do forum.. Abraços.. Felipe Silva
×
×
  • Criar Novo...