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RESUMÃO – CHAPADA DOS VEADEIROS - JUNHO 2023 DIA 01 – Cachoeira do Label, saindo no começo do dia de Brasília é possível fazer essa parada no primeiro dia para conhecer a maior queda de Goiás. Entrada é R$ 50 por pessoa. DIA 02 – Vale das Araras em Cavalcante, uma boa opção para quem veio de um longo dia e quer algo mais tranquilo. Tem dois pontos ótimos para banho, trilha curtinha e se quiser dormir um pouco mais, descansar, mas não ficar sem fazer nada e ir após o almoço, essa é a opção! R$ 25 por pessoa. Se chegar mais cedo, tem umas trilhas maiores mas não fiz então não sei dizer como são. DIA 03 – Complexo do Prata, fizemos as 5 primeiras cachoeiras, sem ir até o Rei do Prata. É um dos lugares mais bonitos da Chapada e deu para aproveitar MUITO o dia, com diversas pausas para banho e contemplação. Se for até o Rei do Prata, fica um pouco mais puxado. Fizemos com o @guia_na_chapada_roberth e estacionamos/entrada no @pratinhacvc. Observem as entradas, tem mais de uma e varia o preço! Nesse dia foi R$ 120 por pessoa = R$ 60 a entrada e R$ 60 o guia (estávamos em 4 + o guia). DIA 04 – DAY OFF, com pôr do sol/fim do dia aproveitando o @navaranda__. Fica perto de Alto Paraíso, acesso fácil, música ao vivo e a entrada naquele dia foi R$ 30 por pessoa. DIA 05 – Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros em São Jorge, R$ 32 por pessoa comprando com antecedência pelo site + R$ 15 do estacionamento. Fizemos a trilha amarela, que é dos Saltos, Carrosel e Corredeiras. DIA 06 – DAY OFF, com jantar no @vilatoa Lugar que deve ter um pôr do sol lindo também (chegamos só à noite, então não vimos). Comida maravilhosa, mais sofisticada e o preço um pouco mais alto. Fomos para comemorar o dia dos namorados. DIA 07 – Catarata dos Couros, que entrou no meu top 5 da Chapada dos Veadeiros! É muita água, várias possibilidades de pausa para banho e uma imensidão que te relembra como somos pequenos diante da natureza. Não há cobrança de entrada (o que é raro atualmente na Chapada, tudo é pago ou obrigatório guia e as vezes até bem caro), tem apenas um senhor no estacionamento que cobra o valor que você quiser pagar pela “segurança”. As noites foram divididas entre AirBnbs em Cavalcante & Alto Paraíso com carro alugado em Brasília. Foi a minha terceira vez na Chapada e a única atração que eu repeti foi o Parque Nacional, de resto só novidade! Sempre dá para voltar e tem para todos os gostos: família, casais, amigos, trilha fácil, difícil, curta, longa... Só escolher! É fato que está cada dia mais "gourmetizado" e até acessível a todos os públicos, para quem não acha tão legal, vale a pena ficar na região de Cavalcante, tem muita coisa nova por lá e lembra um pouco a Chapada de uns anos atrás (essa foi minha terceira vez, tenho ido a cada 2 anos e é interessante ver a mudança nesse periodo). Couros Couros Vila Toa Complexo do Prata Complexo do Prata Label Label Parque Nacional Sou @anavoando no Instagram
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Oi turma, tudo bem com vcs? Eu fiz algumas viagens durante a pandemia e acabei não fazendo o relato por aqui, tava meio desanimada! Mas como muita gente procura infos sobre a Chapada dos Veadeiros, vou deixar um resumo aqui de como foi a minha trip pra lá. Tb pq ela é disparada a minha viagem favorita no Brasil, rs! Não vou colocar muitas fotos aqui, mas se quiser ver mais tenho destaques salvos no insta: @familia.mochileira QUANDO? Viajamos pra Chapada em ABRIL de 2021, fim da baixa temporada. Pq baixa temporada? Pq no verão chove, e cachoeira com chuva não combina, sabemos. Lá eles levam bem a sério esse lance das chuvas e ao menor sinal de pingos várias atrações nem abrem. Algumas ficam permanentemente fechadas até o início da estação seca, que começa em maio. Não pegamos nenhum dia de chuva forte, e pegamos as cachus com volumes absurdos de legais, deve ser uma visão bem diferente visitar tb na estação seca, um dia volto. A trilha da cachoeira do Dragão e a trilha longa dentro do Parque (travessia de dois dias), por exemplo, não estavam “funcionando” em abril, só a partir de maio. COMO? Moro no interior do PR, os planos iniciais eram ir de avião até BSB, alugar carro lá e seguir. Mas com medo da pandemia, cancelamos as passagens e fomos de carro desde o PR mesmo. Ficamos 12 dias na Chapada, entre São Jorge e Alto Paraíso. Os planos originais incluíam Cavalcante, que cancelamos pq lá estava tudo fechado. HOSPEDAGENS! Acabamos fazendo duas passagens em Alto Paraíso, pq nossa primeira hospedagem, em Cavalcante, acabamos cancelando conforme contei acima. A gente queria ficar em um lugar bem privativo (sem contato com pessoas) e que tivesse cozinha, pq não faríamos refeições fora (por causa da pandemia). Nossas escolhas foram todas do AIRBNB, vou deixa-las abaixo. De 5 a 8 de abril ficamos na casa da Sandra. Adoramos. Ela é muito gente fina! Durante a noite a gente ficava na varanda da casa conversando e bebendo a distância. Tem várias casas no quintal. https://www.airbnb.com.br/rooms/24808714 De 8 a 13 de abril ficamos na Vila de São Jorge, na casa do Emir. A casa era o piso superior da casa dele, com entrada separada. Bem funcional, e o Emir foi super atencioso. https://www.airbnb.com.br/rooms/16404869?guests=1&adults=1 De 13 a 17 de abril ficamos na casa do Nadav, adoramos! A casa é perto da Loquinhas, mas fica na zona rural, então só recomendo pra quem está de carro. O Nadav é israelense mas foi daqueles que veio visitar, se apaixonou e ficou. Ele acabou passando pela propriedade algumas vezes pq o quintal estava parcialmente em obras. Ele sempre avisava quando ia (pedia permissão) e em algumas destas ocasiões trocamos ideia! A casa é um arraso. https://www.airbnb.com.br/rooms/24957551?guests=1&adults=1 ROTEIRO COMENTADO: Fizemos 8 dias de rolês sozinhos com nosso carro e 4 dias com guia e carro 4x4. Vou falar sobre cada um deles a seguir e depois sobre o guia. As trilhas que fizemos guiadas vou indicar, a que não tiver essa informação é pq fizemos sozinhos. CONTINUA.
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1. Chapada dos Veadeiros: Cachoeira dos Cristais + chegada em Goiás (Foto: Cachoeira Véu de Noiva - Fazenda dos Cristais) Mapa: https://goo.gl/maps/B6fUo5G4PnNs5Snh6 Acordei um pouco antes das 6h da manhã, dormi bem, estava cansado da viagem de ônibus de São Paulo até Alto Paraíso- Goias. Hoje é dia 06 de dezembro de 2019, o dia amanheceu nublado e o sol aparecia vez em quando bem tímido. Assim, apenas preparei o que eu iria levar, pois o destino do dia prometia: Cachoeiras dos Cristais. Dar inicio de vez às visitas pras cachoeiras da Chapada dos Veadeiros. Com a carteira, câmera fotográfica, celular e chave numa sacolinha, eis que as 06h40 comecei minha caminhada rumo a GO-110. Saí a rua do Camping Girassóis, dobrei à esquerda na Av Ary Valadão Filho pra, já no portal da cidade, tomar à direita na rodovia GO-110. A partir de então me pus a fazer uma corrida de leve num trajeto de 5km por essa rodovia, na maioria do trecho a estrada permanece reta, mas não plana. Também nada de aclives e declives acentuados. Com uma paisagem bem bonita do cerrado brasileiro, as 07h30 me deparo com a placa indicando Fazenda Cachoeira dos Cristais, só seguir mais 3km à direita, numa estrada de terra, daí então volto a caminhar, bem suave e reparando cada detalhe que posso pelos meus sentidos. Devagar também porque o local abre as 08h00 ainda. Observando os besouros, as abelhas, os lagartinhos, as folhas, as flores, as árvores, os pássaros, as formigas, a terra, os morros, eis que as 08h10 apresentei na portaria, um senhor me atendeu, seu Chiquinho, e como a lanchonete ainda não estava aberta fui direto pras cachoeiras. São varias, muitas de verdade, porém segui direto até a última que é a Véu de Noiva e na volta fui parando nas outras. A trilha até a Véu de Noiva é de 400 metros e essa queda é simplesmente encantadora, o sol ainda meio tímido ajudava a reluzir a beleza contida nessa parte do paraíso. Após muito descansar e curtir numa boa, comecei a subir para as outras quedas, são lindas também, uma perto da outra. Realmente aqui tem muitas opções para todos os gostos e disposições. As 10h30 a chuva veio nos acompanhar e então foi a deixa pra eu comer os deliciosos pasteis da lanchonete (pedi Frango com pequi e de Marguerita) e tomar uma saudável jarra de suco de laranja. Agora estou escrevendo num papel, os pingos caem leve na grama e na terra, minha cobertura é um quiosque de palha, o apoio para o papel é uma mesa de madeira envernizada, do meu lado um redeiro. Alguns trovões anunciam chuvas para as próximas horas. Como cheguei em Alto Paraíso - Goiás (Chapada dos Veadeiros) No terminal Rodoviário Tietê em São Paulo, embarquei (as 18h - 04/12) num busão pra Brasilia pela viação Real Expresso, preço R$159,00. Cheguei na Rodoviaria Interestadual de Brasilia as 10h30 (05/12), portanto perdi o ônibus das 10h que opera de Brasilia até Alto Paraíso, o próximo só viria as 19h (R$45,00). Bom, pensei em procurar carona e também pensei em pegar metrô e conhecer a cidade, mas no caminho do metro, que é logo do lado a rodoviária, uma quentinha me chamou por R$09,00, então almocei ali mesmo e depois voltei pra esperar no espaço VIP da Real Expresso, daí já aproveitei pra entrar em contato com familiares e amigos, além de avisar a dona do Camping que eu estava a caminho e iria chegar umas 23h00. Fui recebido na rodoviária de Alto Paraíso que está bem próxima do Camping dos Girassóis, armei a barraca e fui dormir... Estou em paz, depois eu volto por aqui. E com fotos. Pédenatureza!!! Página facebook: https://m.facebook.com/campingecachoeiradoscristais/?locale2=pt_BR
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4 Noites na Chapada dos Veadeiros - Alto Paraiso / São Jorge - Goiás >> Quinta - Voo cedo SDU x BSB, chegada em Brasília 10h, retirada do carro alugado (hatch compacto) e partida para a Chapada - Chagada 13h30. - Vale da Lua. Local de fácil acesso e lotado de pessoas. - Passagem pelo Jardim de Maytrea (Bela paisagem/Cartão postal da Chapada). É apenas um local para parar o carro na beira da estrada e aguardar o por do sol. Pessoas tiram fotos sentadas no teto do carro. - Check in na Pousada em Alto Paraíso no final da tarde. >> Sexta - Cataratas dos Couros - Distante 50km de Alto Paraiso - Trecho de estrada de terra com subidas difíceis para carro comum. Precisamos empurrar junto com outros grupos também com carros atolados. - Orientação de tracklog pelo Wikiloc. - Várias quedas, mirantes e ótimos pontos para tomar banho. - Circuito para um dia inteiro. >> Sábado - Parque Nacinal da Chapada dos Veadeiros - Saltos, Carrossel e Corredeiras ~14km com 420 de elevação. - Espetacular. Foi tão bom que voltei no dia seguinte para fazer outro circuito. >> Domingo - Parque Nacinal da Chapada dos Veadeiros - Circuito dos Canions (Canion 2 e Carioquinhas) ~ 11km com 200 de elevação. >> Segunda - Visita aos poços do Circuito Loquinhas. Entrada é cara e volume de água estava baixo em julho. Mas foi um programa rápido e adequado para o dia de retorno. - Retorno a Brasília e voo BSB x SDU a tarde. Atenção especial para o restaurante Zu's Bistro (risotos e massas). * O período curto de 4 noites é pouco para conhecer o básico da Chapada dos Veadeiros. ** A hospedagem é cara em Alto Paraiso. Uma boa opção é entrar em contato direto com a pousada e reservar sem sites intermediários. *** Foi decidido não ir em Cavalcante, a Cachoeira Santa Barbara (queridinha da Chapada) estava fechada no período.
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Olá pessoal, Morei em Brasília por um tempo e em alguns finais de semana fui conhecer a Chapada dos Veadeiros. Me apaixonei por aquele lugar. Natureza em estado bruto! Acordava com tucanos nas árvores do lado do meu quarto. Enfim, segue um pequeno vídeo que fiz dos momentos que passei lá... Juntei algumas informações e dicas dos lugares que visitei. Segue abaixo: Informações gerais A Chapada dos Veadeiros é formada por várias cidades e mais de 2000 cachoeiras catalogadas para a região. A regiao fica no mesmo paralelo que Macchu Picchu e esta localizada em cima de uma imensa placa de cristal de quartzo que, reza a lenda, tornam a região brilhante se vista do espaço e atrai uma energia cósmica... Ou seja, a Chapada dos Veadeiros é considerada um dos maiores destino místicos do Brasil. As 3 cidades mais populares como ponto de acesso aos principais atrativos são Alto Paraíso, São Jorge e Cavalcante. Alto Paraíso é a maior cidade das 3. É onde se encontra maiores opções de hospedagem, restaurantes, etc. São Jorge é um vilarejo localizado a 35 km de Alto Paraíso e porta de entrada para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. São Jorge tem uma atmosfera mais hippie, com muitas lojas de artesanato e ruas apertadas (muitas delas sem asfalto). Cavalcante, localizada a 91 km de Alto Paraíso, é a cidade aonde todos vão com o objetivo de conhecer Santa Bárbara, a cachoeira mais famosa da Chapada. Mas também existem outras atrações imperdíveis como Rio da Prata. A maior cidade mais próxima da Chapada é Brasília. São 230 km da capital até Alto Paraíso que podem ser feitos de carro (melhor opção pois te dá autonomia em relação aos passeios), ônibus (empresa Real Expresso) ou carona. Existe dois grupos no Facebook de pessoas que oferecem carona (muitas vezes vc contribui na gasolina) que funcionam muito bem! Os links: https://www.facebook.com/groups/240194479350012/?ref=br_rs https://www.facebook.com/groups/1636791463255652/?ref=br_rs Dicas Gerais - A primeira coisa a se fazer assim que chegar m Alto Paraiso, Cavalcante ou São Jorge: Ir ao CAT (Centro de atendimento ao turista). Lá vc vai ver todos os passeios disponíveis, pegar informações sobre o estado atual das trilhas, contratar guias, etc. - Tênis confortável, protetor solar e MUITA água pras trilhas. - Não faça fogueiras nem use sabonete ou shampoo nas cachoeiras. - Na rua principal de Alto Paraíso tem um mercado e uma padaria muito bons (é fácil achar). A Padaria abre as 6:30 todo dia. Vendem omeletes, bolos e salgados bons pra levar pra trilha (pão de queijo deles é mto bom tbm), só não vendem água (que vc tem que comprar no mercado do lado). - Todo sábado pela manha acontece uma feira onde se vende artesanato, sucos, lanches, etc. Vale muito a pena ir tomar um café da manha por lá. É só perguntar no hotel que eles sabem dizer onde fica. - Quer ver muitas maritacas e tucanos? Tem um terreno baldio em Alto Paraiso que parece ser o dormitório deles. Siga até a Pousada Meu Talento e de lá ande uns 10 metros vc verá um terreno abandonado. É lá! Chegue umas 17:50 e espere ate eles aparecerem. Os tucanos ficam mais nas embaúbas. Eu pulei a cerca e entrei um pouco mais para ficar mais de perto (cuidado com os cachorros! Kkkk). Clique na imagem abaixo para ler melhor as informações: Dinheiro Leve dinheiro em espécie! Em Alto Paraíso tinha um caixa eletrônico, mas na época que fui (Agosto/2017) não tinha nenhum! Em São Jorge e Cavalcante também não existem caixas. Qual a melhor época? Existem 2 períodos: O da seca (maio a setembro) que é quando o nível de água das cachoeiras diminui e é possível tomar banho sem riscos. Já no período das chuvas o volume aumenta e elas ficam mais bonitas, mas o perigo de trombas d’água é maior. Onde se hospedar? A cidade com maior opção de hospedagem é Alto Paraíso. Das 3 vezes que fui fiquei em Alto Paraíso. Segue a avaliação das pousadas: - Buddy’s Hostel: Quarto limpo, staff atencioso e ambiente bacana. Tem quarto compartilhado e cozinha. Fica uns 10 minutos a pé da rua principal. Recomendo! Site: http://www.buddysalto.com/ - Pousada Caminhos de Santiago: Ótimo ambiente e café da manhã. O único problema é que alguns quartos ficam no segundo andar em uma construção de madeira que faz mto barulho quando as pessoas passam. Principalmente a noite. Site: http://www.pousadacaminhodesantiago.com.br/ - Pousada Meu Talento: Uma das melhores pousada que fiquei na vida! Café da manhã completo com vários tipos de queijo, frutas, sucos, etc. Staff extremamente atencioso, piscina, ambiente... Tudo perfeito! Ambiente romântico. Perfeito para casal. Mas se prepare pq é caro! Site: http://pousadameutalento.com.br/ Onde comer? Na rua principal de Alto Paraíso tem varias opções. - Caverna do Crepe: Crepe realmente muito bom e barato. - Ateliê da Pizza (conhecida tbm como Pizzaria 2000): Pizza OK. Nada demais. - Vendinha 1961: Um restaurante/bar com um clima legal. Olhando de fora parece que é caro, mas é um preço justo. Musica ao vivo, mas atendimento não muito bom. Especialidade em pastéis. Muito gostosos! - La Vita e Bella: Restaurante de comida italiana. Experimentei um nhoque que tava bem meia boca. Pode ser que os outros pratos sejam melhores. - Cravo e Canela: Restaurante vegetariano muito bom! Sabores bem diferentes. Me surpreendi. Só demoram pra fazer o prato. Recomendo! - Santo Cerrado Risoteria: Esse restaurante fica em São Jorge. Especialidade em risotos (óbvio) e realmente são muito bons! Com musica ao vivo no segundo andar. Ótima opção em São Jorge. Em feriados fazer reserva com antecedência!! - Jambalaya: Restaurante caro, mas um dos melhores de Alto Paraiso. Todo a luz de velas. Clima romântico. Comida maravilhosa (Pedi um pesto com filé ao molho de limão siciliano que tava perfeito). Ir de carro ou não? Fui 1 vez sem caro e outras 2 com carro. Sem carro fazia o seguinte: Fazia amizade com alguém do hostel pra conseguir carona ou acordava cedo e ia pra frente do CAT (Centro de Atendimento ao Turista, abre as 8h) e tentava puxar um papo com alguém que aparecesse ali em busca de informações e desenrolava uma carona. Dá certo! Tente não pedir carona para casais... Eles geralmente são mais fechados. Procure por turmas de amigos. Existe uma cultura enorme de carona na Chapada. É super comum! O fato é que o carro te dá maior liberdade de fazer os passeios que vc quiser na hora que quiser, portanto se puder, vá de carro!! Contratar guia ou não? Depende do passeio. Cachoeira Santa Barbara é obrigatório ter guia. A maioria dos passeios não precisam de guia, mas se vc perguntar no CAT eles vão sempre indicar o guia. Se vc for com um orçamento maior eu acho legal valorizar o trabalho dos guias. Minha opinião com base em todos os passeios que fiz: Não foi necessário guia (exceto na Cachoeira Santa Barbara e na Trilha das 7 Quedas), mas se vc gosta de saber informações do local, contrate, mas o guia tira um pouco da sua liberdade tbm. Exemplo: Cheguei ao Mirante da Janela e tinha um grupo com guia. Tiraram as fotos e foram embora! Eu fiquei lá um tempão curtindo sem hora pra voltar. Passeios Fiz todos eles foram saindo de Alto Paraíso. Quase todos os passeios são cobradas taxas de entrada que variam de 15 a 30 reais. - Cachoeira Segredo: Cascata enorme! Água congelante (quase todas são...rs). Pra chegar faz uma trilha na mata que vai travessando o rio umas 7 vezes! Tente fazer pela manhã, pois na parte da tarde não bate sol. Passeio de meio dia. - Cachoeira dos Cristais: A pior de todas! A queda não é tão bonita e como é de fácil acesso dá muita gente. Tem um restaurante na entrada da trilha o que deixa o lugar ainda mais cheio de gente. Passeio de meio dia. - Poço encantado: Lugar bom para crianças (tem salva vidas) e passar o dia relaxando. Tem uma “praia” de areia branca bem legal. Passeio de meio dia. - Catarata dos Couros: Uma das cachus mais incríveis da Chapada. Volume de água enorme. Fica um pouco longe de Alto Paraíso. Passeio de dia inteiro. Entrada grátis. - Mirante da Janela: Muitos dirão que é bom fazer com guia, mas digo: Não precisa! São 8km de ida e volta. No caminho tem a Cachoeira do Abismo, mas na época que fui estava seca. Do mirante tem vista da cachoeira dos Saltos dentro do Parque. Passeio de dia inteiro, mas se vc sair cedo e for no pique, dá pra fazer em meio dia e depois ir por exemplo no Vale da lua que fica no caminho de São Jorge para Alto Paraíso. Vi algumas pessoas com dificuldades para encontrar a famosa “janela” (onde dá pra tirar aquela foto famosa da Chapada). A dica que dou é: Assim que chegar ao mirante e ver a Cachoeira dos Saltos, observar uma trilha na parte direita no meio das pedras. A Janela fica bem embaixo do Mirante. Qualquer coisa pergunte alguém que estiver por lá. - Almécegas I e II e São Bento: Almécegas é uma das cachoeiras mais populares da Chapada. Sempre cheia nos finais de semana. Fica muito próxima a Alto Paraíso na estada que vai para São Jorge. Chegue cedo e vá direto pra Almécegas I (a melhor). Fomos pra Almécegas II no meio do dia e tava impossível andar de tanta gente. Cachoeira São Bento é legal... Tem local pra pular das pedras. - Santa Barbara e Capivara: Fica em Cavalcante (Saia bem cedo se vc se hospedar em Alto Paraíso). Santa Barbara é a cachoeira mais bonita que já fui. Água cristalina e fundo de areia branca. A cachoeira fica sob responsabilidade do povo Kalunga. É obrigatório contratar guia. Só chegar no CAT de Cavalcante que terão vários a disposição. O piso dos guias é R$120. Fizemos com a guia Jane. Melhor pessoa que conhecemos nessa viagem!! Atenciosa, preocupada com nosso bem estar. Nota 10! WhatsApp dela: (62)99652-2103. É possível ficar penas 1 hora na Santa Barbara, pois evita que a cachoeira fique lotada. Depois curta a Santa Barbinha que é uma cachoeira menor, mas muito bonita também. Dica: Faça primeiro a Santa Barbara e depois vá para a Capivara que é boa pra curtir e relaxar. Outra dica: Depois das cachoeiras pare no restaurante dos Kalunga e coma a comida de fogão a lenha. R$30 e come a vontade. DELICIOSA! - Vale da Lua: Achei bem sem graça. É aquilo q se vê nas fotos... Formações rochosas diferentes. Só. Tem uma parte para banho, mas dependendo de quando vc for vai estar lotado. - Loquinhas: Pertinho de Alto Paraiso. São vários poços de água transparente. Lindo demais! Vale muito a pena. - Trilha das 7 Quedas: Acordei cedo e fui pro CAT ver se encontrava alguém pra me dar carona pra algum passeio. De cara encontrei um cara que estava fazendo a trilha das 7 Quedas no parque. Só que detalhe: A trilha é feita em 2 dias e ele iria fazer em apenas 1. Colei nele e dividimos o guia. Andamos 25km no total!!!! Das 8:30 as 17:30. Com 3 paradas pra banho. Sol cascando em cima! Passeio bem legal, mas é muito puxado!! Tem que ter pique. Começamos numa entrada no caminho de Alto Paraíso para São Jorge e terminamos na entrada do parque em São Jorge. Esse passeio de 1 dia tem q ser com guia. Levem lanche e muita água. Levei 3 litros e foi pouco. Fotos Equipamento utilizado: Camera Nikon D5100 com as lentes 55-200mm e Tokina 11-20mm f/2.8, uma GoPro Hero 4 Silver e um iPhone 7 Plus.
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Pessoal, nunca vi tanta caverna num lugar só, de tudo qto é jeito! Com muita aventura: salões, rios subterrâneos... A hospedagem é num vilarejo super simples, em ruas ainda de terra, mas com uma comidinha caseira deliciosa! Pra contrabalançar, tinha um boia-cross super relaxante. Imperdível!
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Quinta-feira, 30 de abril de 2020. Saravá, mochileiros! Escrevo esse relato no dia 30 de abril, em plena pandemia de COVID-19. Estou pra escrever o relato já algum tempo. A viagem foi em fevereiro de 2020, no carnaval, logo antes do primeiro caso de coronavírus ser confirmado no país. E nesse momento de stress, a coisa que eu mais sinto falta é pegar a mochila e viajar, sem sombra de dúvidas. De certa forma, o relato vai ser meio bucólico pelo fato da gente não poder sair. E escrever sobre viagens talvez seja a atividade mais terapêutica que eu conheço, além de viajar, claro. Então se você, como eu, está aflito com toda a situação, ficando em casa e lembrando de viagens antigas e bons momentos, aproveite esse relato pra te inspirar e lembrar que tudo isso vai passar 😊. Afinal, melhor que surtar com toda a situação é nos apoiar nos momentos que marcaram a sua vida. E com certeza, conhecer a Chapada foi um dos grandes expoentes da minha vida de viajante! 🌎 Antes de tudo, vale conferir dois relatos que me ajudaram bastante ao planejar a viagem: O relato geológico do Guilherme e também o divertidíssimo e detalhado relato do Stanlley. Ambos abordam de forma diferente a Chapada, dando uma ideia geral, junto com esse relato, do que esperar lá! Vamos lá! 1. Cronograma A viagem se divide em duas partes. A primeira, em Brasília, que fui sozinho, por dois dias. Nunca tinha ido à capital e era um sonho conhecer o lugar onde fica o Itamaraty, o Planalto, o STF...como um bom economista, BSB é destino obrigatório em algum momento da sua vida. E foi incrível! Depois os últimos 4 dias foram na Chapada, onde encontrei meu irmão Flávio e minha grande amiga Thaís. Viajamos os 3 juntos de BSB pra Vila de São Jorge. Aqui vai o cronograma: Dia 1: Quinta, 20/fev/2020: Voo Congonhas-BSB, Congresso, Esplanada, 3 Poderes e Pontão do Lago Sul. Dia 2: Sexta, 21/fev/2020: Banco Central, Caixa Cultural, Itamaraty, CCBB. Dia 3: Sábado, 22/fev/2020: Saída de BSB para São Jorge, chegada às 15h. Dia 4: Domingo, 23/fev/2020: Parque Nacional, Saltos, Corredeiras. Dia 5: Segunda, 24/fev/2020: Cachoeira do Cordovil. Dia 6: Terça, 25/fev/2020: Mirante da Janela e Cachoeira do Abismo. Dia 7: Quarta, 26/fev/2020: Voo BSB-Congonhas, chegada 13h30. 2. Gastos A viagem não é cara, se você for prudente. O que fizemos foi poupar nas hospedagens para poder gasta um pouco mais nos restaurantes/bares. Aqui vão os gastos: Voo ida e volta SP-BSB: 703,00 BRL Hospedagem em BSB (Econotel, 2 diárias): 298,00 BRL Hospedagem em São Jorge (Savana Hostel) 420,00 BRL Entrada trilhas/parque: 120,00 BRL Comidas/souvenirs: 400,00 BRL Aluguel carro (4 diárias, com combustível incluso, pra cada um): 255,00 BRL Total sem passagem aérea: 1493,00 BRL Total com passagem aérea: 2196,00 BRL 3. São Jorge ou Alto Paraíso? Esse foi uma pergunta que ficou na nossa cabeça desde o planejamento da viagem. A Vila de São Jorge é uma vilarejo a 40km da cidade de Alto Paraíso de Goiás, que se autointitula "capital da Chapada dos Veadeiros". Acho que vai de cada um, do tipo de viagem. Uma das vantagens de São Jorge é que, caso vá visitar o Parque Nacional, ele fica em São Jorge, dando pra ir a pé. A maioria das cachoeiras/trilhas da região fica na estrada que liga as duas cidades. A Chapada é enorme e claro, não conhecemos Cavalcanti e etc, vai ficar pra próxima. Você já deve ter ouvido que para conhecer a Chapada inteira você tem que ir váaarias vezes, e é real!! Conhecemos inclusive uma garota, a Paula, que ela tava pela quarta vez em 1 ano na Chapada. Gente fina demais! Basicamente então minha dica é: se você curtir um clima mais simples, com direito a forró e samba na praça, escolha São Jorge. Se você quer algo mais reservado, com pousadas, etc, vá para Alto Paraíso. Ficamos em São Jorge e curtimos demais! 4. Condicionamento físico, roupas, etc Aqui uma dica de ouro. Se você não tem, providencie uma bota/tênis de trekking. Eu já tinha feito viagens de trilha pra Patagônia e Atacama, então já tinha uma ideia do que esperar. Mas por exemplo, meu irmão teve bastante problemas com o joelho por causa do tênis. Ele levou um New Balance urbano. Grande erro! O sapato praticamente se desfez e jogamos no lixo antes de voltar pra SP. De resto, o básico: você vai fazer uma viagem de trilha, então trate de ir adequadamente! Camisetas leves, bermudas/calças, capa de chuva (pegamos uma chuva pesadíssima na volta do Mirante da Janela!), chapéu/boné, protetor solar...Vimos uma quantidade imensurável de gente que tava indo maquiada e despreparada (sim!!! haha fizemos piada a viagem inteira disso) pras trilhas. Imagino como ficaram depois de tomar a chuva que a gente tomou no último dia. Sobre condicionamento, depende da trilha que você escolher fazer. A mais difícil que fizemos foi bem tranquila, mas sei que tem umas trilhas bem pesadinhas lá! Então não que você precisa ser um atleta, mas tenha um pouco de condicionamento físico. Ele será importante, principalmente nas partes de subida . Sobre isso, eu também levei meu bastão de trekking que tinha comprado para ir à Patagônia e foi de ótima utilização! Subir e descer com o auxílio do stick poupa muita energia! Fica a dica. 5. Época de ir e clima Estamos falando do cerrado! E ele é bem característico e previsível! Então basicamente há dois períodos: a seca e a cheia. A seca é entre abril e setembro, e a cheia é de outubro a março. Como fomos no Carnaval, pegamos o fim da cheia. Então sim, todo dia chovia! Ou pelo menos dava aquela chuviscada. Demos sorte e pegamos chuva em apenas uma das trilhas, o resto já estávamos no hostel. Em Brasília é a mesma coisa. Era bizarro, o dia amanhecia com um sol escaldante e, do nada, às 14h da tarde vinha um temporal. Mas aí o Sol voltava a surgir às 15h. Eu achava muito legal! A vantagem de ir na cheia é que algumas cachoeiras, como a do Abismo, estão, como o nome diz, cheias! Na seca ela simplesmente não existe! E foi bem agradável ficar por lá! Na seca porém não há risco de tromba d'água, coisa que nos alertavam toda entrada de trilha. Mas basicamente a dica é: se for na cheia, quando entrar na cachoeira, fixa um ponto de referência. Caso o nível da água começar a subir, saia da água, porque vem tromba d'água vindo! Não pegamos nenhuma, mas dizem que é bem comum! Quero voltar ainda na seca, para não correr o risco de chuva nas trilhas. Fica pra próxima! Mas foi muito legal ir na cheia, com a vegetação toda florida! O cerrado e sua vegetação foi uma das coisas que mais me encantou. Muitas árvores, arbustos, flores, palmeiras...vimos diversas vezes araras voando pela trilha, tucanos...Foi demais! 6. Relato Dia 1: Chegada em BSB, Esplanada, Congresso Nacional e Pontão do Lago Sul (11,8km andados) Brasília é espetacular! Sempre quis conhecer e não me deixou desapontado. Lendo os relatos, vi que, pelo menos para fazer o básico, 2-3 dias estava mais que suficiente. Saí de SP pela manhã para chegar em BSB pelas 13h30. De lá, uber até o hotel Econotel para fazer o check-in. O hostel é aquilo que promete: econômico. Mas de forma geral, confortável. Minha maior preocupação era ter ar condicionado hehe, e me certifiquei que sim. A vantagem é que ele fica na Zona Hoteleira Sul, então deu pra ir para a maioria dos lugares de BSB a pé. Saindo do hotel, fui passear andando, com destino final até o Congresso Nacional. E aí senti na pele o que todo mundo fala de Brasília: não, não é de uma cidade de pedestres hehe. É bizarro, o caminho acaba, do nada! Tive que achar uns túneis, viadutos para atravessar alguma avenidas. Sem contar o sol. A cidade em si é muito arborizada, mas ali no Eixo Monumental é basicamente um deserto. Então sempre andar com chapéu e protetor! No caminho passei pelo Complexo Cultural, Catedral Metropoliatana, Esplanada dos Ministérios...até chegar na frente do Congresso Nacional. Caminhada de 1h mais ou menos. E que lugar espetacular! Brasília é um encanto e, apesar de andar ser um longo caminho, valeu muito a pena! Tinha reservado antecipadamente online a visita no Congresso Nacional, que foi bem bacana! Deu pra conhecer as duas casas, o Senado e a Câmara dos Deputados, ambos os plenários, a sala de imprensa...sabe aquele lugar que você vê na TV o Rodrigo Maia dando entrevista, o Salão Verde? Estava lá! Palácio do Itamaraty Congresso Nacional Plenário Ulysses Guimarães (foda!) Depois do Congresso, dei uma passada na Praça dos Três Poderes e tem muita coisa legal por lá! Além claro, da sede dos 3 poderes, na praça têm alguns museus bem interessantes, como o Panteão da Pátria e da Liberdade, onde tem uma exposição fixa do Tancredo Neves e também o Livro dos Heróis da Pátria, um livro de ferro todo prateado em que somente os considerados heróis da república entram, tais como Tiradentes, Santos Dumont, Zumbi dos Palmares...e não só isso, mas o "herói" deve ser nomeado pelo Presidente e também ter falecida há um determinado número de anos, é bem interessante! Na praça há também o Espaço Lúcio Costa, uma exposição fixa sobre o urbanista que projetou Brasília...enfim, muita coisa bacana! De lá, peguei um Uber até o Pontão do Lago Sul, que tinha lido que era um pico bem legal de ver o pôr-do-sol. Basicamente, é uma orla do Lago Paranoá em que ficam muitos restaurantes e bares. Tem um calçadão e opções de passeios de lancha, caiaque...e que lugar bonito! Sentei num bar chamado Fausto & Manoel bem em frente ao lago, para ver o pôr-do-sol e tomar um chopp. Incrível! Além de servirem um happy hour com chopp e comida bem em conta, o lugar é bem confortável para ver o pôr-do-sol. Valeu muito a pena e foi uma ótima forma de terminar o dia na primeira vez conhecendo a capital :). Lago Paranoá, vista do Pontão Lago Sul O chopp em BSB é muito, mas muito mais barato que em SP. Dia 2: Mané Garrincha, Eixo Monumental, Banco Central, Caixa Cultural, CCBB e bares na Asa Norte (12,4 km andados) O segundo dia começou com um belo café da manhã no Econotel. Além do ar condicionado, procurei um hotel barato que também tinha um café da manhã, para poupar uma refeição. Aos que perguntaram, até procurei hostels em BSB, mas o preço do hotel era se não o mesmo, muito parecido...então resolvi ficar com o quarto privativo mesmo! Depois de uma café reforçado, saí mais uma vez andando pela cidade, só que dessa vez primeiro para o oeste, indo na direção contrário ao Congresso Nacional, até o estágio Mané Garrincha. Como apaixonado por futebol, queria conhecer (e também lamentar) o elefante branco que o estádio, que custou BRL 1,778 bilhões, um absurdo. Mas o estádio é bonito. Fui andando até lá e, mais uma vez, a dificuldade de atravessar as ruas no Eixo Monumental é um turbilhão de emoções, já que são poucas faixas de pedestres. No caminho você passa pela Torre de TV de Brasília, que é nada mais que uma antenona hehe (os brasilienses simplesmente odeiam que chamem a Torre de "antena"), mas é uma antena gigante! Infelizmente não consegui subir, estava em obra, mas sei que dá pra subir lá em cima e ter uma boa vista da cidade! Chegando ao Mané Garrincha, também não pude entrar. As visitas são só de sábado, e vale a pena visitar o site deles para se certificar dos horários. Mas deu pra bater umas fotos de fora e apreciar a magnitude do estádio. É bem bonito mesmo...ainda por cima com os arcos olímpicos bem em frente...(lembrando que o Mané também sediou jogos nas Olimpíadas Rio 2016). Pena que não tem nenhum time da Série A que jogue regularmente por lá. Eu e o Mané! Estádio belíssimo, mas também caríssimo! De lá, cruzei o Eixo Monumental mais uma vez e fui em direção ao Banco Central do Brasil. No caminho, deu até pra ver o posto de gasolina que foi o marco zero da Operação Lava Jato haha. Como um economista, sempre foi um sonho conhecer o Bacen e quem dirá trabalhar lá. O prédio é muito bonito, e a única visitação disponível regular é o Museu de Valores do Banco Central, que tem uma exposição fixa sobre o desenvolvimento dos meios de pagamento (ouro, moeda, etc) no Brasil e, no período que eu fui (fev/2020), uma exposição temporária celebrando os 25 anos do Plano Real! E que museu legal! Conta a história do Bacen, a importância da instituição, o desenvolvimento dos meios de pagamentos brasileiros e também um suco de história econômica. Sobre a exposição do Plano Real, é bem legal para quem não conhece a história! Na minha opinião, o Plano Real é a política pública mais importante da história da República. Seu papel na redução da inflação é inestimável e envolveu um esforço acadêmico de dar inveja. A exposição é bem acessível para quem não é economista e me fez pensar o quão importante isso é ser difundido no povo...ainda mais para nós que nascemos pós hiperinflação (sou de 1993, então nasci no pré Real). Mas chega de economês. Vamos falar de viagem hehe. Do lado do Bacen, tem a Caixa Cultural! Tinha lido que lá reúne muitas exposições bacanas temporárias, e fui dar uma checada. No resumo, vi uma exposição de paisagens modernistas, que tinha até algumas obras da Tarcila do Amaral e uma outra que nem lembro qual era o conteúdo. Só sei que foi a pior exposição que eu já vi na minha vida hehe. Dei azar com a programação, porque 1 semana depois ia ter uma exposição sobre ciência bem legal! De lá, fui andando mais uma vez até o Congresso, já que tinha passado reto pelo Palácio da Justiça, Itamaraty, STF, STJ, etc. Desses só consegui tirar foto por fora, sem entrar. Ambos tem visitação guiada, com agendamento prévio no site, mas por algum motivo misterioso, as visitas estavam suspensas. Uma pena. A tarde, já na Praça dos 3 Poderes, peguei um Uber até o CCBB. Tinha lido que lá tinha umas exposições mais legais que a da Caixa Cultural, além de restaurantes ótimos. O CCBB é perto do Lago, longe da Praça dos 3 Poderes, então não dava pra ir andando. E que prédio bonito! Peguei a exposição fixa deles, bem interessante, contando a história do BB. Além de uma coleção de arte que eles tem do Portinari. Mas, mais uma vez, dei azar com as exposições temporárias. Estavam em fase de montagem para a próxima...estavam aguardando o Carnaval pra isso. Mas deu para tomar uma cerveja e comer algo pelo bistrô deles. O CCBB é realmente bem legal, quando voltar a BSB quero passar mais tempo lá, ver alguma peça, algo do tipo. Lá é enorme!! Bem maior que o CCBB de São Paulo. Passei a tarde por lá e depois peguei um Uber até o hotel, para dar uma descansada. A noite encontraria o Flávio, meu irmão, e a Thaís, minha amiga. Ambos chegariam em BSB de noite. Fomos a dois bares na asa norte: o primeiro, Carne Moída, é um butecão justo com um karaokê. Bem divertido. Mas como tinha acabado tanto a cerveja quanto a comida, migramos para outro, a Área 51, um bar cheeeio de mesa de sinuca. Jogamos um bocado, mas não ficamos até muito tarde, já que no dia seguinte iríamos para São Jorge. Ah, detalhe. Diferente de SP, os bares em BSB fecham bem cedo. O Carne Moída fechava 0h e o Área 51 fechava 3h. Depois dos bares, cama. A viagem estava só começando. Dia 3: Ida a São Jorge, Matula no Rancho do Waldomiro e Jardim de Maytrea (7,1 km andados) Acordamos de manhã e tomamos um café reforçado no hotel, já que iríamos viajar para São Jorge de manhã. Alugamos o carro na Unidas. A locadora é boa, alugo sempre nela aqui em SP, mas em BSB as coisas foram diferentes. Iríamos pegar o carro na zona hoteleira, do lado do hotel, e devolver no aeroporto na quarta-feira de cinzas. Mas, ao chegar na unidade da zona hoteleira, mesmo com reserva, eles não tinham carro com a categoria que reservamos, que era a segunda mais simples (Ônix, Polo, HB20...). Lamentável. Eles nos levaram a uma unidade que ficava marginalmente fora de Brasília, uns 30 min de onde estávamos, para pegar um carro. A ideia era sair de BSB já de manhã, mas por conta do atraso, da burocracia, só saímos depois do 12h. Briguei com eles para ter um upgrade por conta do transtorno, mas eles foram irredutíveis. Consegui barganhar um pouco e eles nos deram 1/4 do tanque de graça, mas mesmo assim...Em BSB, nunca mais alugo com a Unidas, o serviço foi péssimo. Em SP sempre deu muito bom. Pegamos um Polo. O carro é ótimo. Ficamos na dúvida se pegávamos o carro da categoria que pegamos ou uma Duster, algo 4x4...mas depois de muito ler, vimos que uma Duster/4x4 só seria necessário se fôssemos fazer cachoeiras mais remotas, como Santa Bárbara, por exemplo. Como não era o caso, pegamos a categoria menor. Isso é importante. Em São Jorge vimos muitos carros alugados com o parachoque quebrado, provavelmente porque foram para rotas mais acidentadas e não pegaram uma 4x4. Então, ao planejar a sua viagem, pense aonde quer ir e qual carro seria adequado. Só para constar, não fomos pra Santa Bárbara dessa vez porque lemos que no Carnaval o negócio lota. Coisa de ter que sair 3-4h da manhã para pegar um lugar. Não valia a pena. Volto para lá em baixa temporada. O caminho até São Jorge é bem legal, uma retona. A estrada é boa, bem bonita, com muitas plantações de milho, cana-de-açucar, soja...era a primeira vez que visitava o Goiás e é legal ver essa parte do Brasil. Dirigir até lá foi uma delícia. Quase em São Jorge, na estrada que liga a Vila e Alto Paraíso, paramos no famoso Rancho do Waldomiro para comer a famosa Matula. E que coisa espetacular. Matula é o que eles chamam de "marmita" no Goiás. Mas que baita marmita, com uma abóbora refogada, um feijão tropeiro, arroz e uma carne de panela. É simplesmente espetacular. E tem a versão vegetariana também que é muito bom! A Thaís comeu. O lugar é simples, muitos trilheiros por lá, gente chegando na Chapada. Comemos e brindamos com uma cerveja gelada para celebrar o início da viagem. Vimos ali que o clima seria excelente! A espetacular Matula do Rancho do Waldomiro. A direita, de carne e a esquerda, vegetariana. Depois do almoço, finalmente chegamos em São Jorge. A Vila já nos encantou de cara! Rua de terra, casinhas simples, muita gente na rua, é animal! Fizemos o check-in no Savana Hostel. O Savana foi uma indicação de um amigo que tinha ido para lá no réveillon 2020. E o hostel é bem bom! O quarto que a gente ficou tinha até ar condicionado. Café da manhã excelente, um bar bem legal para passar o tempo, muitos banheiros, sempre limpos, pessoal gente fina. A atendente do hostel era muuuito firmeza, trocamos altas ideias. Valeu a pena! Depois de nos alojar, já era quase o pôr-do-sol. Pegamos o carro e fomos ao famoso Jardim de Maytrea, ver o pôr-do-sol. O Jardim nada mais é que uma vista bem bacana do cerrado. Faz parte do Parque e não podemos entrar lá, só apreciar. A vista fica na estrada que liga São Jorge e Alto Paraíso, pouco antes do Waldomiro. Vista espetacular! Dá para ver as palmeiras, muitas, mas muuitas araras voando, maritacas. É espetacular! O Sol não se põe lá, mas com a golden hour dá pra ver uma vista bem bacana. Mas aqui vai uma dica: ali lota. Então toma cuidado ao parar o carro. Você para no acostamento mesmo. Além disso, aqui vai uma sugestão: aprecie a vista!! O que vimos de gente só querendo tirar foto sentado na estrada não tá escrito. Além de ser perigoso, o pessoal acabou perdendo uma paz de vista! Quão bom era ficar em silêncio vendo (e ouvindo) a natureza. Inesquecível Depois do sol se pôr, voltamos pro hostel e ficamos tranquilos, tomando umas cervejas e também demos uma volta pela Vila. Jajá falo disso, já que aproveitamos a noite só a partir do próximo dia. De resto, cama porque no dia seguinte acordaríamos 6:30-7h pra primeira trilha da Chapada! Dia 4: Parque Nacional, Saltos, Corredeiras e Vila de São Jorge (15,9 km andados) O primeiro dia de trilha começou com um belo café da manhã no hostel. Acordamos cedo para conseguir pegar as trilhas vazias (dica de ouro para o Carnaval) e também o café da manhã vazio no hostel. Saímos às 7h30, a pé, para a entrada do Parque, que abria às 8h. No Parque Nacional, existem 3 percursos diferentes: i) A trilha que chega nas Cachoeiras dos Saltos, ii) a trilha que dá na Cachoeira das Corredeiras e iii) a trilha que dá nos Cânions. A priori, queríamos fazer todas no domingo mesmo. Mas depois de fazer 2 delas, optamos por voltar, para não pegar a trilha de noite (o Parque fecha às 17h, então você deve voltar antes disso!). Pagamos preço de brasileiro para entrar no Parque, bem tranquilo. Fomos primeiro o circuito dos Saltos, onde você passa pelas duas cachoeiras maiores do Parque: O Salto de 120m, que você vê só o panorama, de cima e o Salto de 80m, que dá pra nadar! Aqui mais uma coisa que acertamos: entrar cedo no parque nos proporcionou uma trilha bem vazia e, quando chegamos no Salto de 80m para nadar, também. A medida do tempo, foi enchendo. E foi quando saímos em direção às Corredeiras, fugindo do povo hehe. E que lugares bonitos! Foi a primeira vista que tivemos da magia da Chapada, e fomos muito bem recebidos! A vista do Salto de 120m é impressionante, e nadar no Salto de 80m é bem agradável, apesar de ter lotado rápido. A cachoeira das Corredeiras é legal pra você descansar, já que ela é menos atrativa em termos de banho. Não ficamos bastante tempo por lá. Mas o mais legal do Parque Nacional é fazer a trilha em si. Foi a primeira vez que vimos a vegetação e os animais do Cerrado. Muitas árvores com flores, já que estávamos no fim do verão. Imagino que nos períodos de seca deve ser bem diferente, o que me dá mais vontade ainda de ir em outro período! A trilha em si não é difícil...mas é aquilo: Vá com os calçados certos. Meu irmão já começou a ter as primeiras consequências de ter ido com o New Balance, sentindo o joelho. É questão de ir apropriado! No caminho de volta, já era quase 15h30 e decidimos não ir nos Cânions, já que não daria tempo para aproveitar o lugar. E assim voltamos para a entrada do Parque. Salto de 120m. Espetacular! Salto de 80m. Esse dá pra nadar! Como não tínhamos almoçado (só comido uns snacks de trilha), voltar "cedo" do Parque foi ótimo. E não só nesse dia, mas nos próximos sempre voltávamos das trilhas ao redor das 15h. Isso nos dava a oportunidade de descansar a tarde, almoçar tranquilo e ainda aproveitar a cidade a noite! Como acordávamos muito cedo, a estratégia foi perfeita: chegávamos no início do dia, com as rotas vazias e saímos quando começava o ofurô. Mais uma vez, lá no Carnaval é cheio e, as vezes, vale mais a pena você escolher horários em que consiga de fato aproveitar as cachoeiras :). Agora a questão é, aonde almoçar? Não teve dúvida: voltamos ao Rancho do Waldomiro porque ninguém tinha superado ainda aquela Matula da massa. O negócio é espetacular. Nos empanturramos, tomamos umas Antarcticas e ainda deu pra ver mais uma vez o pôr-do-sol no Jardim de Maytrea, que é do lado! As coisas deram certinho! Voltamos para a Vila de São Jorge e demos um tempo lá. A noite, foi a vez de aproveitar a Vila de São Jorge. E que vilarejo legal! O que mais nos impressionou foi a simplicidade de lá..não só do lugar mas também das pessoas. Todos te tratam bem! Tínhamos visto que rola um forró na Casa de Cultura Cavaleiro de São Jorge todos os dias, mas, quando tentamos ir, o preço era salgadíssimo. Coisa de 50/cabeça. Não estávamos nessa brisa e, ao voltar para o centrinho, na pracinha mesmo tinha um restaurante chamado Casa da Pankeka com uma banda de forró muito charmosa! Sentamos lá e ficamos tomando uma cerveja ouvindo. Foi bem agradável! Voltaríamos lá ainda nos próximos dias! O lugar serve comido e bebida com preços bem justos, além de ser mesa ao ar livre e com música. Melhor que pagar 50/cabeça, né? Dia 5: Cachoeira do Cordovil e mais Vila de São Jorge (15km andados) O dia 5 começou de novo com todos acordando cedo e sendo os primeiros a tomar café. Não tínhamos um roteiro definido ainda. A priori íamos para uma cachoeira que todo mundo do hostel tava falando: a Cachoeira do Segredo. Mas por outro lado, todos os relatos eram de que estava muito cheio no Carnaval. Então seguimos a dica de um pessoal do hostel também e fomos à Cachoeira do Cordovil. E acertamos! A trilha que dá acesso fica na estrada que vai pra Alto Paraíso, dentro de uma fazenda. Foi a nossa primeira trilha fora do Parque. E você já consegue ver que as coisas são bem diferentes! A primeira: as trilhas são mais freestyles, já que quem realiza a manutenção são os proprietários da fazenda. E por outro lado, você tem um olhar mais aberto do ecossistema. A trilha em si é muito legal, com muitos campos abertos e fechados, onde conseguimos ter um p anorama bem grande do ecossistema e da fauna. Gostei mais que a trilha do Parque! Na parte final você passa pelo Poço Esmeralda também, que fica num desvio antes de chegar à Cachoeira do Cordovil. Mas o acesso estava restrito para o Poço. O rapaz que controlava a entrada da Fazenda disse que muita gente estava se acidentando por lá, então eles fecharam. Chegando no ponto final, a Cachoeira do Cordovil é belíssima! Mas geladíssima também ahha. Só eu que pulei na água (YOLO, certo?). E foi muito bacana. A cachoeira estava vazia, então pudemos ficar um tempo por lá. Em compensação, o tempo estava começando a fechar, então não nos estendemos muito. Mas o lugar é realmente muito bonito e, imagino que ir em algum dia com o céu limpo seja mais legal ainda! No fim da trilha você passa por bastante pedra, então trate de tomar cuidado de não cair. Nisso, meu bastão de trekking ajudou bastante. Caso você goste de fazer viagens do tipo, vale a pena ter um! Não vejo necessidade em 2, já que eu gosto de ficar com uma mão livre. Caminho para o Cordovil. Essa última foto representa bem o que é a vegetação do Cerrado no verão! Essa trilha é demais! Cachoeira do Cordovil A volta foi tranquila. Demos uma sorte, já que o tempo estava fechando, conseguimos inclusive ver a chuva no horizonte..então foi uma corrida contra o tempo hehe. Assim que pisamos na recepção da trilha, começou o temporal. Demos uns 20min e voltamos. Nisso, tome cuidado: Na maioria dos acessos das trilhas a estrada é de terra. Então controle bem a permanência e olhe a previsão. Não queremos ninguém atolado no caminho né? Chegando em São Jorge, o padrão: banho, cochilo e um descanso. Ficamos um tempo ainda tomando uma cerveja no hostel até dar a hora da "alma-janta". Isso nos fez poupar bastante dinheiro, já que optamos por almoçar tarde, e assim conseguir aproveitar as trilhas no horário vazio e ainda ter menos refeições ao dia. Claro, levamos bastante snacks durante as trilhas, mas deu super certo. Escolhemos para comer nesse dia talvez no restaurante mais famoso da Vila: a Santo Cerrado Risoteria. É um restaurante animal, com diversos tipos de risottos e bebidas! Pedimos 2 risottos para dividir em 3 pessoas e deu muito bom. Comida de excelente qualidade, mas cara. Conseguimos baratear por não pedir 3 porções, e deu mais que o suficiente! As panelas vêm cheias. Acho que vale a pena guardar um pouco do budget para ir lá sim! No fim da noite ainda sentamos de novo na Casa da Pankeka pra tomar umas e ouvir uns sons na praça. Risoteria! Dia 6: Mirante da Janela, Cachoeira do Abismo, Alto Paraíso e último dia de São Jorge! (11km andados) No dia 6 decidimos terminar as trilhas numa das mais famosas: o Mirante da Janela! Sabe aquela foto clássica da Chapada, em que o pessoal consegue tirar a foto como se fosse numa janela, com o Salto de 120m no fundo? É exatamente essa. Mas o mais legal é: O mirante em si é a menor das coisas por lá! E ainda tem uma fila danada pro povo colocar no Instagram hehe. Jájá vocês entendem o que eu tô falando. A trilha em si foi a mais legal que fizemos. Para começar, tem uma trilha até a entrada da trilha. E ela não é curta! Haha, mas depois disso a coisa fica bem legal. A maior parte do trajeto é plano, só no fim que é uma subida, em torno de uns 15min de caminho íngrime. Mas o mais espetacular da caminhada é a vista em si. Não dá nem 20min andando e você já se depara com a imensidão do Parquer Nacional. Vamos explicar: A trilha que dá no Mirante da Janela fica atrás do Parque Nacional. Então você consegue ver, de cima, tudo o que nós vimos no primeiro dia, em especial o Salto de 120m. E eu particularmente gosto demais de vistas panorâmicas! E nessa trilha é o que mais tem :), além, claro, da sempre presente vegetação encantadora do Cerrado. E não só isso, mas ir no verão têm seus méritos: A calma e belíssima Cachoeira do Abismo está cheia! Paramos nela tanto na ida quanto na volta e...que calmaria! Mais uma vez a estratégia de sair cedo do hostel foi boa, já que pegamos tanto a Cachoeira quanto o caminho bem tranquilos, onde deu pra relaxar tanto na ida na volta. A Cachoeira do Abismo tem seu charme como o próprio nome diz: uma piscina natural com borda infinita se forma com o horizonte ao fundo, o que dá um efeito bem legal! É como se você estivesse num jacuzzi natural apreciando a natureza. Espetacular! Cachoeira do Abismo Nós 3 e o Abismo! Seguimos pela trilha até o Mirante. Mais uma vez, o caminho é bem legal e você passa por tanto campos abertos quanto fechados! É bem legal! No final há uma subida de uns 15min...Nada impossível, mas o pessoal normalmente costuma cansar. Mas o que importa é que você chega na melhor parte da trilha: a vista! E aqui vai uma dica de ouro: Apesar da trilha chegar no famigerado Mirante da Janela, o Mirante em si é o que menos nos atraiu! Primeiro porque tinha uma fila de 1h para só tirar a foto clichê. Segundo porque nem é a melhor vista de lá! Mas o melhor lugar pra ver é um pico logo antes da Janela, numa pedra no fim da trilha. A vista você pode conferir embaixo, onde fiz questão de tirar uma foto pra guardar . E não só isso, mas lá tem 3 mirantes bem legais para ver, com 3 diferentes ângulos do horizonte. É simplesmente espetacular. A minha pergunta é: Você vai ficar mesmo 1h esperando para tirar uma foto na janela (que nem é tão legal assim) e não ficar apreciando a natureza nos mais de 4 ângulos do lugar? Cada um tem sua prioridade né haha. O lugar é realmente impecável...e alto! Passamos bastante tempo lá contemplando, em silêncio a maravilha que é a Chapada dos Veadeiros. Cheguei até a chorar. Foi a forma perfeita de encerrar a viagem. E só me deu vontade de voltar para sentir aquilo de novo 😍. A melhor vista do Mirante da Janela! Bons momentos! Na volta, mais um banho no Abismo antes de ir. Só que, para lavar a alma da viagem, a Chapada nos deu de presente uma tempestade na metade final da trilha! haha não foi tão ruim assim, estávamos com capa de chuva, mas os sapatos molharam todos. E foi uma chuva de verão, forte e rápida (uns 20min de chuva). Pra ficar na memória! De volta a São Jorge, depois do banho e descanso, fomos almoçar. Estávamos com uma "lombriga" de comer um peixe frito com cerveja e fomos em busca do famigerado. Recomendo o restaurante Luar com Pimenta, que fica logo antes da estrada que dá no Parque Nacional. Peixe muito gostoso e cerveja bem gelada para brindar o fim da viagem! A noite, fomos para Alto Paraíso para i) abastecer e ii) levar a Thaís para a rodoviária da cidade, já que ela voltaria na madrugada pra SP, saindo de BSB. Eu e Flávio ainda dormimos mais uma noite em São Jorge. Foi legal para conhecer Alto Paraíso, uma cidade "grande" quando comparado a São Jorge. Mas foi bacana, consegui comprar uns souvenirs por lá e ainda jantamos num ótimo restaurante Vendinha 1961, que descobrimos no Foursquare. Vale a pena! Mas, pelo pouco que vimos de Alto Paraíso, ficamos com São Jorge hehe. O clima intimista e simples é insuperável . De resto, eu e Flávio voltamos para São Jorge e capotamos, já que no dia seguinte iríamos cedinho voltar para o aeroporto de Brasília! 7. Conclusão Eu sempre quis aproveitar o período de Carnaval para fazer uma viagem fora da realidade. Apesar de SP estar com um ótimo Carnaval, ir pra Chapada foi uma terapia que eu estava precisando. A gente corre tanto no dia-a-dia e pouco lembra que temos que nos dar algum tempo para aproveitar não só nós mesmos, mas também a natureza espetacular que o Brasil nos oferece. Lembro que era dezembro de 2017, na Patagônia, que decidi que ia tornar o trekking um hobby na minha vida. E tenho conseguido! A Chapada dos Veadeiros foi a primeira das grandes viagens que fiz só com o intuito de fazer trilhas. E que privilégio ter tido a companhia do meu irmão Flávio e da minha grande amiga que é a Thaís . Agradeço a vocês por terem feito parte disso! E aqui vai uma reflexão: Como disse no início, escrevi essas memórias em tempos de pandemia. Não vai ser agora que você vai viajar para lá, por questões sanitárias, mas o relato é pra lembrar que as coisas vão voltar ao normal. E não só isso, mas vão voltar de uma forma completamente diferentes. Sabe aqueles tabus que tínhamos antes de tudo isso acontecer? Sabe aquela ligação para seus amigos, para sua família que você sempre deixava pra depois? Isso é passado. Eu realmente acredito que a gente vai mudar pra melhor. Tornar a vida mais leve e mais sustentável. É a primeira vez no século XXI que estamos, de fato, em guerra com o incontrolável. E fica a lição que a natureza é o que temos de mais supremo e mais magnífico na humanidade. Então tratemos de aproveitá-la! E, depois de conhecer a capital federal, andar mais de 73km em 6 dias e chorar copiosamente lembrando dos bons momentos, concluo o relato com uma mensagem de amor a todos vocês. De nada adianta se ficarmos martelando a cabeça em coisas que não nos faz bem. E se tem alguma coisa que deixa o ser humano mais completo é viajar. E, se for viajar com a natureza, pode ter certeza que estará em uma formidável companhia 😊. Chapada, eu volto! Um abraço e boa viagem! 🌎
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- chapada dos veadeiros
- brasília
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Período: 15 a 19/11/2017 (período chuvoso) Cidade-Base: Caiapônia/GO, a 550 km de Brasília e 335 km de Goiânia. Relato escrito pela companheira de viagem Maria Fernanda. Fiz só algumas pequenas adaptações. Dessa forma muitas vezes vai estar se referindo a mim na 3ª pessoa...hehehe Além dela o Raphael também integrou o grupo, na verdade foi ele o mentor da viagem em seu Uninho Mille. Dia 15/11, quarta: - Saída DF: 05h30 - Chegada Caiapônia: 13h30 - Estrada via Iporá em ótimo estado de conservação ao longo de todo o trajeto - Fomos direto às Cachoeiras Jalapa e Tobogã. No caminho de terra à direita avista-se ao longe o "Morro do Gigante Adormecido". Lindão! Nível dificuldade das cachús: Zero! Segundo nossa avaliação, são as mais "simples", de menor beleza cênica e sujeitas a estarem lotadas nos feriados e finais de semana. Entretanto, quando lá chegamos só havia mais 3 pessoas. Depois de ficarmos ali um tempinho, seguimos rumo a Cachoeira Três Tombos Como chegar: 5 km antes de Caiapônia na GO-221 no sentido Iporá-Caiapônia Cachoeira Três Tombos Chega-se por cima, onde o Rio São Domingos encontrava-se raso, (na altura de minhas canelas, se tanto!). Do alto, aprecia-se um lindo desfiladeiro e a bela Três Tombos (nome autodescritivo). Próximo ao local do estacionamento à direita há uma trilha para a descida com mais segurança, com cordas para apoio. Não é preciso fazer como nosso audaz e intrépido Anderson Paz que - não encontrando a "descida oficial" - bancou o "Indiana Jones" numa descida arriscada pirambeira abaixo, ok?! O poço dessa cachú é DE-LI-CI-O-SO!! Todos concordamos que suas águas são as mais deliciosas em que tivemos a experiência de nadar / mergulhar. NÃO DEIXEM DE VIVENCIAR ISSO, certo?! Como chegar: BR 158, 46km em direção a Piranhas a partir do trevo que sai de Caiapônia + 16km de estrada de chão. Tem algumas placas. Confie nelas. (Digitar “Cachoeira 3 Tombos” no Google Maps) À noite: Restaurante do Ernesto, frente do Hospital Municipal. Fernanda e Rapha foram de "jantinha" (PF reforçado!) e Anderson foi de sanduba sem carne (com ovo, tomate, milho, alface e maionese). Dia 16/11, quinta feira. Cachoeiras Samambaia e Abóbora Chega-se por cima da Samambaia, literalmente! Inclusive, cruzamos o riacho q a origina sem que déssemos fé disso. Um pouco mais a frente percebemos que havíamos passado do ponto - ela estava logo à direita do riacho. Ao fazermos o retorno, tivemos a sorte de avistarmos 2-3 catetos ariscos. A de scida da Samambaia é tranquila e sinalizada. Queda d'água bonita. Há um poço pequeno . Para chegarmos a Abóbora, voltamos ao ponto de início da descida à Samambaia e pegamos uma trilha em frente, curta (talvez 250 m) e discretíssima! É provável q exista outra trilha por baixo, mas não vimos! A queda e o poço da Abóbora são maiores do que a Samambaia. No entanto, ao chegarmos, deparamo-nos com um fedor forte e nauseante de algum bicho morto nas proximidades. Não permanecemos mais do que alguns poucos minutos por ali. Peninha... Nota Importante: das que visitamos, estas duas cachoeiras ficam muuuito próximas de pastagens e plantações imensas. Como chegar: BR 158, 10km em direção a Piranhas a partir do trevo que sai de Caiapônia + 30km de estrada de chão. Na BR entrar na placa escrita "Vivas Samambaia". O carro para em um estacionamento ao lado do córrego que desemboca na Samambaia. A primeira cachoeira é a Samambaia. Uns 300m de trilha a direita fica a Abóbora (digitar “Cachoeira Abobora” no Google Maps) Após, retornamos ao carro e seguimos nossa aventura em busca à Cachoeira São Domingos... Nessa tarde, fomos agraciados com um original e generoso "Safari no Cerrado". Além dos catetos que avistamos mais cedo conseguimos ver: 10 ou 12 emas, vários tucanos, dezenas de periquitos, muuuuitas corujas, alguns carcarás, seriemas aos montes, curicacas às dezenas, muuuuuitas Araras. Em especial, passamos por um grande pequizeiro e, logo atrás dele, uma fascinante "Árvore de Araras" com 12 exemplares delas, algumas com pequis nos respectivos bicos! Muitos bichos depois, chegamos ao mirante natural da cachú São Domingos... Cachoeira São Domingos Respirações suspensas, expressões estupefatas... Até agora, não encontramos a palavra exata para descrevê-la... BELÍSSIMA! EXUBERANTE! ENCANTADORA!* Para quem conheceu o *"Buraco das Araras" em Formosa... 3 ou 4x o diâmetro dela x 96 m de altura. Para quem conheceu o "Véu de Noiva da Chapada dos Gimarães...mais bela na nossa opião! Após muitas fotos e contemplações, ficamos por uns 40 min procurando a trilha para descer até seu poço. Já estávamos desistindo da descida, quando um som de esperança inundou o ar... uma moto estacionou: era uma das moradoras da casa logo na entrada do terreno de acesso à cachoeira. Apontou-nos o início da trilha ao lado da cerca da propriedade. Após uns 15 min de percurso no sentido contrário à cachoeira, em um caminho plano, a trilha inicia uma descida relativamente inclinada rumo ao vale; por baixo, retorna-se por cerca de 1 km em direção à cachoeira e VOILÁ: a queda belíssima e o poço magnífico!! Dá pra chegar bem embaixo da cachoeira, como é possível ver na foto abaixo. Após uns 40 min, vimo-nos obrigados a abandonar o paraíso recém-encontrado e retornar: já eram 17h40h. Não queríamos correr o risco de retomar a trilha, em geral bem marcada, mas com alguns trechos que requeriam um pouco mais de atenção, e realizar a subida no escuro. Ao chegarmos no topo, não pudemos apreciar o pôr do sol... dia nublado. Mas, fomos premiados com um belo passarinho azul da cara preta e mais 2 casais de curicacas. Como chegar: a partir da Abóbora, há uma estrada de chão de aproximadamente 40 km (digitar Cachoeira de São no Google Maps) Início da noite. Já na estradinha deserta em direção à Caiapônia avistamos 3 belíssimos veados (um deles galhado), pastando serenos até que o Anderson tentou tirar uma foto deles e... saíram em disparada! Chegamos famintos na cidade e fomos jantar no Varandas: restaurante e lanchonete do Daniel, próximo à Universidade Rio Verde. Recomendamos o delicioso macarrão ao molho branco. Dia 17/11, sexta feira Cachoeira e Corredeiras Santa Helena Local de acesso facílimo, extenso, prazeroso, com variados poços e cascatas. À direita da estrada, sobe-se para um dos seus melhores e maiores poços. Contaram-nos depois que em algum ponto mais acima há um encontro de águas quentes e frias, com uns ótimos poços de banho seguindo pela esquerda. De volta ao carro e a caminho das Três Barras, em dois momentos distintos, avistamos tatus próximos à estrada. Como chegar: seguir 45 km pela GO-221 em direção a Doverlândia, seguir 13 km na GO-188 e entrar a esquerda onde há placa indicativa da Cachoeira Paraíso (acesso 2 km depois da Cachoeira Lageado), seguir por mais 11 km Cachoeira Três Barras Outro local que nos deixou estupefatos, boquiabertos e sem palavras...talvez DESLUMBRANTE! seja uma boa palavra para descrevê-lo. Ainda pouquíssimo conhecida pelos próprios nativos. Seguindo uma trilha bastante discreta após a segunda ponte, conseguimos chegar na cabeceira da que fica mais no alto (nível da estrada) e tomamos um banho nela. Pela lateral à sua esquerda, "achamos"(?!) uma trilha (discretíssima, cheia de folhas e plantas) que desembocou numa pirambeira perigosa. Retornamos, não sem antes perder o rumo de onde estava o nosso valente Fiat Uno Mille, embrenhados que estávamos literalmente num mato sem cachorro, porém pleno de carrapatos e micuins. No que pese a deslumbrante paisagem, não recomendamos esta aventura para turistas incautos ou iniciantes no trekking. Por enquanto e pelo que pudemos avaliar in loco, temos a firme convicção de que apenas pessoas com ampla experiência em trilhas, com os equipamentos necessário, possam fazer esse desfiladeiro magnífico! Como chegar: seguir 12 km pela GO-118 após o acesso para a Cachoeira Santa Helena e depois entrar a esquerda onde há placa indicativa da cachoeira e andar mais 13 km À noite, voltamos ao restaurante Varandas. O Rapha comeu e recomenda o Burritos de Frango. Fernanda não gostou do contra-filé com mandioca: estavam duros! E Anderson manteve-se na aposta segura e apetitosa do macarrão com molho branco! Dia 18/11, sábado chuvoso Mais um dia de aventuras, descobertas e encantos na Serra do Caiapó/GO. Excepcionalmente, fomos acompanhados do Guia Valdivino "Jacaré". Cachoeiras Salomão e Índio O estacionamento fica logo acima e à direita da cabeceira da Salomão. A descida foi tranquila, ainda que escorregadia (há cabo de aço para apoio). Queda de 26 m e um poço pequeno. Ao subirmos e nos dirigirmos à cachú do Índio, tivemos a enorme felicidade e emoção de ver bem próximo um belíssimo exemplar do Tamanduá Bandeira. Chegando em sua cabeceira, o Guia e o Raphael avistaram um Cangambá. A descida era muito inclinada, fechada e, por conta das chuvas, estava um pouco escorregadia. Mas mesmo assim o Anderson quis descer até o poço da cachoeira. Não teve jeito: lá foi o pobre do Jacaré acompanha-lo! Fernanda e o Rapha aguardaram na cabeceira. Minutos depois, eles retornaram da empreitada sãos, salvos e felizes (desconfio que o guia mais ainda que o Anderson! ) Retornamos todos ao Valente Fiat Mille. Cachoeiras Rio Verdão e do Coqueiro Para chegar nelas, paramos o carro próximo à sede de uma fazenda e atravessamos a pé 1 km d'uma estrada barrenta, escorregadia e mais uns 600m d'um pasto verdejante, sob uma chuva fina. A descida foi tranquila. "Rio Verdão" consiste num paredão em formato de meia-lua com uma queda d'água abundante e um grande poço, mas o fundo estava com muitos troncos e (não sei se porque chovia?) a água estava escura. Quando saíamos dela, a chuva engrossou! A "Cachoeira do Coqueiro" é uma "irmã-menor" da Rio Verdão. Foi a nossa quarta e a mais difícil do dia, pois a fizemos varando o mato, SEM TRILHA, meio que às cegas e com chuva forte! Quando retornávamos absolutamente encharcados e com frio ao carro, o guia Jacaré informou que poucas vezes viera até ali, uma vez q os turistas preferiam ir nas atrações mais conhecidas e badaladas. Após um reconfortante banho quente no Hotel e deliciosas roupas secas, fomos no "Jantinha Ki Delícia", bem ao lado da Igreja Matriz. Um local simples, mas surpreendeu-nos com UM SHOW de DELÍCIAS e SABORES!! Tudo o que comemos estava DE-LI-CI-O-SO: a jantinha, os bolinhos de arroz, o caldo de galinha, o pudim de leite... PUTZ!! Afirmamos: quem ainda não provou as gostosuras feitas pela Dona Elma e sua filha, não sabe o que está perdendo. 19/11/2017, domingo nublado Anderson e Raphael saíram cedo para uma aventura "exploratória" à Cachoeira Pantano. Fernanda que já estava cansadinha, com dores nos joelhos das aventuras dos últimos e intensos 4 dias, descansou até às 10h e depois foi bater pernas pela simpática e limpa Caiapônia. Tentei visitar a Igreja Matriz, mas estava fechada. A imensa Assembléia de Deus (logo em frente) estava em pleno funcionamento. Fui até a feirinha local, onde comprei alguns hortifrutigranjeiros a bom preço. E descobri que há mais hotéis e pousadas no Centro do que supõe nossa vã internet. *** [Agora é a parte que eu entro na escrita do relato... hehehe] Cachoeira Pantano A cachoeira é uma das mais próximas da cidade, a apenas 10 km dela. O dono da fazenda não permite o acesso de grupos ou pessoas que não estão acompanhadas por guia. Como não queríamos pagar um apenas para ir nessa cachoeira. Paramos o carro na estrada, pouco depois da ponte que passa sobre o rio da cachoeira, e seguimos andando pela beira da mata de galera/ciliar, acompanhando um tracklog. Há trilhas abertas na mata, tanto de um lado quanto do outro do rio. Atravessamos o rio e seguimos pela sua margem direita, acompanhando o tracklog. Chegamos ao ponto final e não achamos a cachoeira. Voltamos, acreditando que poderíamos ter passado ela, mas não a encontramos. Depois de algumas idas e voltas e de muita perda de tempo, consideramos que o tracklog estava errado e resolvemos seguir a nossa intuição. Seguimos então acompanhando a mata da margem direita do rio e depois de uma caminhada de aprox. 30 min a partir da ponte, avistamos a cachoeira deslumbrante do alto. Vista maravilhosa e uma grande satisfação de termos encontrado a cachoeira seguindo a nossa intuição. Infelizmente, como estávamos com o tempo um pouco apertado e também como não conseguimos ver facilmente uma trilha para descer até a parte de baixo da cachoeira, tivemos que deixar a vontade de conhecer a cachoeira por baixo para uma próxima viagem. Como chegar: GO - 221, 10km em direção a Doverlândia. Deixamos o carro na estrada logo após a ponte. Depois da cachoeira, voltamos ao hotel, tomamos banho, terminamos de arrumar nossas coisas e pegamos a estrada. Na saída da cidade, paramos para abastecer e percebemos que o restaurante do posto estava aberto. Era o único aberto no domingo. Comemos ali uma boa comida goiana no self-service com precinho camarada. Depois do almoço, nos despedimos de Caiapônia, já pensando em um retorno para conhecermos a Pantano por baixo, a maravilhosa Cachoeira Alvorada (que segundo relatos estava com pouca água) e outras cachoeiras como a bela Campo Belo. Hospedagem: Hotel Palace Avenida. Limpo, organizado e observei que todos os dias a camareira promovia o arejamento e limpeza dos quartos - ainda que desocupados. Ótimo café da manhã. Apreciei, em especial, o capricho da cozinheira Márcia que procurava enfeitar as bandejas, fazendo esculturas com os alimentos. Apreciei também sua higiene e cuidado com os utensílios e ambiente de trabalho. Funcionários simpáticos.
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Ainda desconhecida: Caiapônia-GO
Leandro Z postou um tópico em Goiás e Distrito Federal - Relatos de Viagem
Antes de visitar Caiapônia, li um bom relato aqui do fórum que me ajudou muito: Mesmo assim, quero deixar o meu e espero ajudar. 🏦 CIDADE Caiapônia é uma pequena cidade goiana (19 mil habitantes) quase na divisa com MT, distante 410km de Goiânia (indo por Rio Verde, cujo trajeto é duplicado). Fui de carro e fiquei 4 dias em janeiro de 2020. A cidade ainda não está acostumada a receber turistas, tem poucos hotéis, ouvi falar pouco de guias e não há placas para muitas das cachoeiras da região. Assim vale ainda mais a visita! No Booking, só há um hotel cadastrado. No GoogleMaps tem mais. Eu fiquei no Hotel Central e paguei R$60 por noite. ✅CACHOEIRAS Da Jalapa: perto da cidade, tem placa indicando e também está no GoogleMaps. Caminho tranquilo. Como era período de chuva, estava bem barrenta e não nadei, ainda bem que não tinha ninguém cobrando. Parece bonita, quando não está com lama. Cachoeira da Jalapa Do Sereno: mais uma perto da cidade e fácil de se chegar, tem placa indicando a partir do caminho que se faz no GoogleMaps. Também não paguei nada para entrar. Poço bom pra banho, apesar dos galhos. Estava um pouco barrenta. Santa Helena: fica uns 80km do centro, o GoogleMaps indica o caminho certo até você se deparar com um rio, aí estacione o carro, pule a cerca e ande uns 10 minutos seguindo o mesmo rio. Estranho que, pelo caminho de carro, encontrei placas da cachoeira Lageado, Paraíso e Três Barras, mas não desta Sta. Helena. A cachoeira é bonita, limpa, bom poço, queda baixa, mas larga, tem muitas árvores por perto, não tem estrutura e não paguei para entrar. Recomendo subi-la, que tem pequenos poços acima. Santa Helena Lageado: no trajeto pra Sta. Helena, só que mais perto. Tem estacionamento, bar, sinuca, som alto, paga R$5 pra entrar. Poço bom pra banho, queda pequena, a água estava meio turva e muitos farofeiros, fiquei pouco tempo. Samambaia e Abóbora: deu muito trabalho pra chegar, pois o Googlemaps indica o caminho errado! Mas vale a pena! Se ele te mandar rodar muito pela BR158, está errado. O certo é rodar apenas 10km por ela a partir do trevo de Caiapônia. Aí, entra a esquerda na estrada de chão onde tem uma placa indicando a "Fazenda Olho D'água" (não tem placa indicando a cachoeira, só essa fazenda). Vc ainda roda uns 23km pela estrada de chão e pelas plantações de soja até perder de vista e um barracão, onde tem uma casa e um monte de cachorros bravos. Logo após este barracão (vale a pena perguntar pro pessoal da casa o caminho, mas cuidado se for descer, os cachorros realmente são bravos), vira a direita e vai até o final, uns 5km, sempre vendo as plantações de soja. Se chegar a algum pasto, está errado (eu fiz isso). Como sabe que chegou? A estrada acaba, aí desça do carro e logo a frente está o rio. Você chega por cima da cachoeira da Samambaia. Atravessa o rio e desce a trilha bem marcada com cabo de aço até o poço, é tranquila. Cachoeira linda, alta, muito boa para banho. Pra ir a cachoeira da Abóbora, suba quase tudo o que desceu e vire a esquerda, seguindo uma trilha também bem marcada (logo aparece o cabo de aço). Caminha uns 10 min. Esta também é muito bonita, alta e um poço gigantesco para banho. Não paguei nada para entrar. Caminho correto para a cachoeira da Samambaia e Abóbora Cachoeira Samambaia Cachoeira Abóbora Soja que não acaba mais... Cachoeiras da região que não fui, mas com certeza valem a visita: Pântano, Três Tombos, São Domingos, Salto Paraguassú (longe, mais pra Barra do Garças-MT). https://zahiandoporai.blogspot.com/2020/04/caiaponia-go.html https://www.curtamais.com.br/goiania/municipio-goiano-e-um-verdadeiro-e-incrivel-paraiso-das-cachoeiras-perdidas -
Um relato de Guilherme e Thais, com nossos amigos de viagens e do interiorr de SP, Daniel e Dayane. Realizamos uma viagem de 03 dias completos para Chapada dos Veadeiros entre 19/06 e 23/06, durante feriado prolongado. Origem: São Paulo. Avião com destino Brasília e aluguel de veículo (Duster) no próprio aeroporto. Optamos pela Duster pra evitar problemas com buracos, maior espaço interno e em eventuais travessias de rios, apesar de que em época seca (junho) o nível é baixo. Hospedagem e Clima: Camping Pachamama. Durante a noite faz frio (+/- 13ºC), utilizamos sacos de dormir (10ºC) + Isolante Térmico, foi o suficiente. Objetivo do Relato: Apresentar um conteúdo que facilite uma viagem ao local, com as nossas impressões, planejamento, custos e dicas. Aplicativo para Trilhas e Locomoção: aplicativo Avenza Maps. Mesmo na ausência de sinal ou internet, com mapas georreferenciados, é possível se guiar em trilhas e rodovias, com a sua posição aparecendo no mapa. Os mapas georreferenciados estão disponíveis para download ao final do relato. Nem todos os mapas foram utilizados na viagem, creio que o mais útil seja referente à trilha para Cachoeira do Segredo, nas proximidades da vila de São Jorge. Contextualização: O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros contém parte dos atrativos da região, e é localizado cerca de 3 horas distantes de Brasília (244 km). A entrada para visitantes é localizada na vila de São Jorge, pertencente ao município de Alto Paraíso de Goiás. Outra cidade integrada à região é Cavalcante, onde é situado o quilombo Kalunga, que contempla boa parte de outras cachoeiras de interesse. Dessa forma, a vila de São Jorge, Alto Paraíso e Cavalcante constituem-se nos principais destinos turísticos da região, e opções de hospedagens. Uma vez que o nosso grupo (de dois casais) prefere a hospedagem em camping, distante de cidades, optamos por nos hospedarmos no Camping Pachamama, localizado entre a vila de São Jorge e Alto Paraíso. Roteiro: O roteiro foi baseado na distância entre os locais, sendo que os agrupamos conforme a distância entre eles e o Camping. Consideramos o período de 03 dias para realização dos mesmos. Sendo assim, nos baseamos em mapas com a localização dos atrativos (disponíveis na internet e outros, que criamos para um melhor planejamento) e informações sobre acesso e interesse. O resumo do roteiro está abaixo: Quinta-Feira: Cachoeira Candaru e Cachoeira Santa Bárbara (Quilombo Kalunga, município de Cavalcante) Sexta-Feira: Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Trilha dos Cânions e Cachoeira Cariocas (vila de São Jorge) Sábado: Vale da Lua, Fazenda Volta da Serra e Jardim da Maytrea (Entre Alto Paraíso e vila de São Jorge) Quarta-Feira (19/06): Brasília - Chapada dos Veadeiros (Camping Pachamama) Chegada à Brasília (18:00) e trajeto (244 km) para o Camping Pachamama. Trata-se de uma estrada de boa qualidade e boa sinalização, realizamos o trecho em menos de 3 horas. Estradas: GO-030, GO-010, GO-239. A rodovia GO-10 é seguida até a cidade de Alto Paraíso, posteriormente é tomada à esquerda a GO-239, que liga Alto Paraíso à vila de São Jorge. O Camping Pachamama é localizado à beira da rodovia em questão. Caso o destino seja a cidade de Cavalcante, basta permanecer na GO-010. O Check in no Camping Pachamama ocorre até as 22:00, onde a recepção, assim como durante comunicação prévia via e-mail, fornece uma série de informações sobre as acomodações do Camping, orientações de convivência e dicas sobre as atrações da região. O Camping fornece espaços de convivência, como a fogueira, oferece churrasqueira, armários para acondicionamento de alimentos, cozinha, banheiros com chuveiro quente. As acomodações são todas bem equipadas, limpas e bonitas. No Camping, o silêncio é preservado e são realizadas atividades como observação dos astros, através de telescópios. A área de Camping é gramada e com ótima vista para os planaltos (Figura 1 e Figura 2), que representam principalmente a porção central do Parque Nacional, ilustrado, no caso do Camping, pelo Morro da Baleia. Figura 1: Área de Camping (Camping Pachamama, GO-239, Alto Paraíso-GO) Figura 2: Nós e o friozin de manhã cedo (Camping Pachamama, GO-239, Alto Paraíso-GO) Quinta-Feira (20/06): Cavalcante (Quilombo Kalunga) -> Cachoeira Santa Bárbara e Cachoeira Candaru Uma vez que se tratava de feriado prolongado, a estratégia para visitar a Cachoeira Santa Bárbara (a mais disputada da região), localizada no quilombo Kalunga, Município de Cavalcante, foi realizar esse passeio no primeiro dia, uma vez que parte dos visitantes ainda não estariam instalados na região. A estratégia deu certo, saímos às 06:30 do Camping em direção a Cavalcante. Por volta das 08:00 chegamos no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) de Cavalcante, onde acompanhados da Guia Ivana nos dirigimos ao Quilombo Kalunga. Quando a procura é grande, no Quilombo Kalunga são distribuídas senhas para acesso à Cach. Santa Bárbara (Figura 3), sendo que o local comporta 300 visitantes por dia (fomos a senha 257). Enquanto nossa vez não chegava, visitamos a Cachoeira Candaru (Figura 4). Para contextualizar o local, o Quilombo Kalunga contém 03 principais cachoeiras: Cachoeira Santa Bárbara, Cachoeira Candaru e Cachoeira Capivara. Ao menos em relação às duas primeiras, o acesso é feito através de uma carona em pau de arara, e que com certeza agrega ao passeio. Uma vez que o acesso é feito através dessa carona, o trecho de caminhada é curto. Alimentação: Tanto no CAT, na cidade de Cavalcante, quanto no Quilombo Kalunga é possível comprar lanches para um café da manhã. No Quilombo ainda é possível almoçar, por 30,00 R$, coma a vontade. Valores: Diária da Guia é cerca de 150,00 R$ por grupo. Carona sede do Quilombo - Cach. Candaru é 20,00 R$ ida e volta por pessoa. Carona sede do Quilombo - Cach. Santa Bárbara é 10,00 R$ ida e volta por pessoa. Janta: Ao retornar para região de Alto Paraíso, resolvemos fazer um churrasco no Camping. A estrutura do Camping é ótima, compramos gelo para a cerveja e nos foi gentilmente fornecido um isopor pela responsável do Camping. Utilizamos as mesas do Camping para jantar. Figura 3: Nós e a Cachoeira Santa Bárbara (Quilombo Kalunga/Cavalcante-GO) Figura 4: Dani e a Cachoeira Candaru (Quilombo Kalunga/Cavalcante-GO) Sexta-Feira (21/06): Vila de São Jorge -> Parque Nacional - Trilha dos Cânions e Cachoeira Cariocas Contextualização: O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros possui entrada de visitantes na Vila de São Jorge. São 04 opções de trilhas (http://www.icmbio.gov.br/parnachapadadosveadeiros/guia-do-visitante.html), e os caminhos são devidamente sinalizados durante todo o trajeto. A dificuldade é variável, sendo que é possível (com agendamento prévio) realizar a travessia do parque, com acampamento durante o percurso, ou mesmo trilhas simples, de poucos metros. Por conciliar cachoeiras favoráveis ao banho e paisagens bonitas, optamos pela Trilha dos Cânions (Figura 5) e Cachoeira Cariocas (Figura 6). Trata-se de 06 km de ida, e 06 km de volta, o desnível é baixo se comparado à Trilha dos Saltos, Carrossel e Corredeiras. A Geologia do PARNA Chapada dos Veadeiros se refere ao Grupo Araí (Mesoproterozoico, 1770 Ma.), formado em ambiente de rift (semelhante ao que se passa atualmente próximo à Etiópia, através da separação de duas porções da África) caracterizado por marés e ações de ondas (Figura 7), e predominam na trilha visitadas quartzitos com estratificações cruzadas que... traduzindo, indicam o sentido e direção do transporte de sedimentos à época. Alimentação: Na recepção do Parque é possível tomar café da manhã e lanches. Valores: A entrada do Parque é gratuita (junho/2019). Foram gastos 15,00 R$ de estacionamento, à frente do Parque. Janta: Ao sair do Parque fomos ao restaurante Rústico, ainda na Vila de São Jorge. O local apresenta cardápio variado (carnes, massa, hamburgeres), o hamburger realmente muito bom. Também tomamos uma Cerveja Local da Chapada dos Veadeiros (32,00 R$). O preço do local é salgado. Figura 5: Nós e o Canyon ❤️ Figura 6: Cachoeira Cariocas Figura 7: Marcas de Ondas nos quartzitos do Grupo Araí... Sábado (22/06): GO-239 (ligação Alto Paraíso - Vila de São Jorge) -> Vale da Lua, Fazenda Volta da Serra (Cachoeira do Cordovil e Poço das Esmeraldas) e Mirante do Jardim de Maytrea Contextualização: O Vale da Lua e a Fazenda Volta da Serra são próximos entre si, e do Camping Pachamama. O Vale da Lua (Figura 8) apresenta grande beleza cênica e ao final do percurso há a possibilidade de nadar, inclusive entre as fendas na rocha. A caminhada é curta, poucos metros.Tem como atração as rochas conglomeráticas (Figura 9) de matriz carbonática (Conglomerado São Miguel, base do Grupo Paranoá, de idade Mesoproterozoica... traduzindo, de 1 a 1,6 bilhões de anos). A matriz carbonática é solúvel, assim como ocorre em cavernas de rochas carbonáticas, e apresenta feições cársticas. A alta solubilidade desse conglomerado faz com que o Ribeirão São Miguel escave a superfície rochosa, crie marcas que demonstrem o fluxo de água, e as chamadas "Panelas". Mais informações sobre a história geológica do Vale da Lua: http://sigep.cprm.gov.br/sitio077/sitio077.pdf Alimentação: É possível comprar lanches na recepção do local. Valores: A entrada no Vale da Lua é 20,00 R$ por pessoa. A Fazenda Volta da Serra tem como principais atrações a Cachoeira Cordovil (Figura 11) e Poço das Esmeraldas, optamos por iniciar o passeio pela Cachoeira Cordovil, e ao retornarmos fizemos pequeno desvio que nos levou ao Poço das Esmeraldas. O percurso é 4 km ida, 4 km volta até a Cach. do Cordovil, sendo que o caminho é por si só uma atração (Figura 10), onde a paisagem do das serras, de campos limpos e do cerrado com árvores retorcidas toma conta. A dificuldade de uma trilha varia conforme o relato, sendo que ouvi amigos que fizeram o passeio anteriormente afirmarem que o trecho final é extremamente difícil, com pedras escorregadias; realizamos a trilha com bota, em época seca, e a dificuldade da trilha foi baixa. O Poço das Esmeraldas possui águas cristalinas, esverdeadas. As camadas pelíticas (sedimentos finos) da Formação São Miguel parecem aflorar (no linguajar geológico... quando uma rocha aparece por aí), onde são claras as gretas de contração... traduzindo: sabem aquelas imagens famosas do nordeste, onde o fundo de lagos, rios secos ficam todos craquelados? isso é uma greta de contração! e no registro geológico, isso também permanece. Vemos, portanto, gretas de contração bem antigas (Figura 12). Alimentação: É possível comprar lanches e brindes na recepção do local. O Café da Fazenda Volta da Serra e o Mel, também produzido no local, são bem gostosos. Valores: 25,00 R$ por pessoa. Após sairmos da Fazenda Volta da Serra, e antes de ir a vila de São Jorge, nos dirigimos ao mirante do Jardim de Maytrea (Figura 13). Localizada na própria GO-239, que liga Alto Paraíso a vila de São Jorge. Trata-se de uma vista super famosa da Chapada dos Veadeiros, é um passeio rápido mas que vale a pena, ainda mais ao final da tarde. Janta: Provavelmente no melhor restaurante da Vila de São Jorge, o Restaurante Buritis. Há a opção de comer massas, ao estilo Spoleto, com diversos ingredientes e podendo repetir o prato. Ou pedir pratos individuais, fartos, com arroz, feijão, e carnes. O preço é camarada, a comida é muito boa. Nota 10. Figura 8: Nós <3, Aia, do Conto de Aia, e o Vale da Lua Figura 9: Clastos em Paraconglomerado São Miguel, pronto a ser retrabalhado (novamente solto e carregado) pelo rio atual Figura 10: Trilha na Faz. Volta da Serra, sede da fazenda - Cachoeira do Cordovil Figura 11: Cachoeira do Cordovil, Fazenda Volta da Serra Figura 12: À esquerda gretas de contração em rochas do Grupo Paranoá, de idade Mesoproterozoica (1 a 1,6 bilhões de anos) que margeiam o Poço das Esmeraldas na Faz. Volta da Serra. À direita, apenas para exemplificação, gretas de contração atuais, em algum outro lugar do Brasil rsrsrs Figura 13: Jardim da Maytrea... não me pergunte o porquê do nome Informações Geológicas: Mapa Geológico (Folha Cavalcante), ao norte do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros: http://www.cprm.gov.br/publique/media/geologia_basica/pgb/mapa_cavalcante.pdf Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Sítio SIGEP 096): http://sigep.cprm.gov.br/sitio096/sitio096.htm (clique em ver Capítulo Impresso) Vale da Lua (Sítio SIGEP 077), informações geológicas: http://sigep.cprm.gov.br/sitio077/sitio077.pdf Mapas Georreferenciados (Abrir no app Avenza Maps): -São Jorge-Alto Paraíso - Trilha Cach. Segredo - Avenza Maps -Alto Paraíso - Trilha Couros e Muralha - Avenza Maps https://drive.google.com/a/usp.br/file/d/1x2q2qU7a2QSbn_5dj8L-4UswVcQZDuGN/view?usp=sharing -São Jorge - Trilhas Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros - Avenza Maps https://drive.google.com/a/usp.br/file/d/1coEOgUTiXCTxjkwilzZcSzdEXHyKu16w/view?usp=sharing -São Jorge-Alto Paraíso (Trilhas na região de vila de São Jorge e Alto Paraíso) - Fotos Aéreas - Avenza Maps https://drive.google.com/a/usp.br/file/d/1dJ_KsofUVhLlGA0AQmvnkNz_-6Lvag2M/view?usp=sharing -São Jorge-Alto Paraíso - Topografico - Avenza Maps https://drive.google.com/a/usp.br/file/d/1kGxgt1PY9Xf1aP-RA2udc1kAAgfTfIPR/view?usp=sharing -São Jorge-Alto Paraíso - Ruas - Avenza Maps https://drive.google.com/a/usp.br/file/d/19LslnGKD5ncxiFxWQJkCLAlcA9lcbiMp/view?usp=sharing -Cavalcante (Trilhas na região de Cavalcante) - Ruas - Avenza Maps https://drive.google.com/a/usp.br/file/d/1yZYagn1-lUD4Yuu3-Gjh8WtdwZtMKfhW/view?usp=sharing
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Bom dia, gostaria de montar um grupo de moto de Goiânia para compartilhar conhecimentos, amizades, rolês. Quem tiver interessado chama aí.
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Fala galera mochileira!! Este tópico foi criado para que todos possam postar dicas sobre roteiros, dicas, preços de transpote, comida, hospedagem, e outras na Chapada do Veadeiros e Região. Alguém se habilita?? Quem não conhece e está afim ou que já foi é quer voltar, seja bem vindo e junte-se à nossa turma!!!! Abraços, Sergio
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Galera, estou planejando essa trip com meu irmão em julho/19. Viagem o mais econômica possível. Estou com uma barrada para 5 pessoas e por enquanto somos só nós dois. Vamos ficar em camping que custa R$30,00 a diária. O almoço temos a média de R$30,00 em pensão (o guia nos adiantou essas informações, indicou onde podemos comer em cada dia). Vamos levar fogão para não gastar muito com comida. Montamos uns roteiros e estamos pesquisando os que precisamos de guia ou não. O guia cobra em média R$40,00 por pessoa. Vamos alugar um carro em Brasília e partir para Goiás com mais ou menos 2h de viagem. O aluguel do carro fica mais ou menos R$150,00 por pessoa. O guia também nos informou os valores de entrada para algumas cachoeiras (Média de R$50,00). Alguém anima? Vamos partir de avião do RJ Abaixo o roteiro resumido: Dia 1: Cachoeira Loquinhas e Cristais / Dia 02: Cachoeira do Segredo / Dia 03: Catarata dos Couros / Dia 04: Cachoeira de Santa Bárbara, Cachoeira da Capivara e Candaru / Dia 05: Vale da Lua, Cachoeira do Abismo e Mirante da Janela / Dia 07: Complexo dos Macaquinhos / Dia 08: Bocaina do Farias / Dia 09: Simão Correia / Dia 10: Complexo do Rei do Prata Dia 11: Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Saltos 120 metros e 80 metros, Carrossel e Corredeiras) / Dia 12: Canyons l e ll e Cachoeira Carioquinhas.
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Passamos 5 dias na chapada dos veadeiros em Goiás e foi incrível, vimos muitos lugares mas uma pequena parte de todas as atrações!
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Viagem feita na segunda-feira de Carnaval, 16 de fevereiro de 2015. Terra Ronca O Parque Estadual da Terra Ronca, situado no nordeste de Goiás, abrange uma área de 57 mil hectares com um rico patrimônio espeleológico e áreas de Cerrado preservado. Anexo ao Parque, há ainda uma Unidade de Conservação federal - a Reserva Extrativista do Recanto das Araras de Terra Ronca - com quase 12 mil hectares de extensão que favorece a conservação do Cerrado na região. No Parque Estadual estima-se que há cerca de 300 cavernas, mas apenas algumas delas são exploradas turisticamente: Terra Ronca I e II, Angélica, São Mateus, São Bernardo, São Vicente e Bezerra. Essas duas últimas são exploradas por poucos guias, entre eles o Ramiro (ramiroterraronca@gmail com ou (62)9666-2767), guia mais antigo e conhecido em Terra Ronca; as outras já são exploradas por todos os outros guias da região, o que não necessariamente quer dizer que sejam muitos guias. Nos períodos de maior movimentação na região, há inclusive o risco de falta de guias para realizar os passeios pelas cavernas. Chegamos na segunda-feira de Carnaval à noite e como muitas pessoas já haviam ido embora, felizmente não enfrentamos esse problema. Do meu ponto de vista, a melhor base para se conhecer os atrativos do Parque é o povoado de São João, situado a 51,7 km de Guarani de Goiás (odômetro zerado na ponte de Guarani / início da estrada de chão e tomando como referência a primeira pousada de São João: Estalagem). Porém não espere um centro de apoio ao turista no povoado. Lá há apenas uma vendinha/boteco simples, que vende apenas alimentos e itens básicos de higiene pessoal, e a casa da Jane, que serve lanches e deliciosas e refeições com preços bem em conta. Dicas básicas - o que levar e abastecimento na estradar: - Saco estanque para manter os seus equipamentos secos, já que na maior parte das cavernas é necessário andar na água; - Boas lanternas e pilhas reservas (faz muita diferença no interior das cavernas); - Lanches para as caminhadas (no povoado existem poucas opções de coisas práticas para levar nas caminhadas); - Repelente é importante, apesar de não termos sentido necessidade de usar; - Tênis de caminhada (levei botas, mas nem as usei por conta da demora para secar e do peso); - Calças de rápida secagem são mais apropriadas para andar nas cavernas; - Encha o tanque na estrada; bem antes de Posse, há várias opções de postos com gasolina R$0,10 mais barata que em Brasília. Em Guarani, a gasolina é cara, e em Terra Ronca é o olho da cara. Hospedagem No povoado São João há duas pousadas - Estação Lunar (antiga Lua de São Jorge) e Estalagem - e duas áreas de camping anexas a essas pousadas. Além dessas opções de hospedagem, há ainda na estrada que vai de Guarani ao povoado de São João, as seguintes opções de hospedagem: Camping do Ramiro (próximo da caverna Terra Ronca; a 39,5 km de Guarani e 13,7 km de São João), Pousada Alto da Lapa (a 12,1 km de São João), Pousada Terra Ronca (a 11,6 km de São João)e Pousada São Mateus (a 2 km de São João; também tem opção de camping). Ficamos no camping do Peskero, anexo à pousada Estalagem (Site: http://www.terraronca.com.br/). Na verdade, atualmente o camping e a pousada são uma coisa só. O camping fica logo na entrada do povoado São João, como relatadado acima. Foi o que achamos com o melhor preço no período em que fomos, R$15. O camping possui dois banheiros (um com chuveiro quente e outro frio) e uma ampla área onde se pode acampar. Como éramos os únicos no lugar, escolhemos um local muito bom, bem sombreado e à beira do rio, para armar a nossa barraca. O pessoal da pousada/camping foi super atencioso com a gente. Estavam sempre solícitos e dispostos a dar dicas. No restaurante/bar da pousada é permitido usar a cozinha para cozinhar. Por sinal, lá também servem café da manhã e refeições deliciosas, com opção de omelete para os vegetarianos com ovo caipira e verduras da horta (ovolacto). Estrada (distâncias e condição) De Brasília, pegue a saída norte e siga pela BR-020 até Posse; atravesse a cidade e pegue a estrada que leva a Guarani de Goiás (não há placas; é bom perguntar para os moradores); siga até Guarani de Goiás; entre na cidade, atravesse-a e pegue a estrada de chão, que se inicia após uma ponte; depois é só seguir sempre reto para chegar em Terra Ronca. Quando fomos, a estrada de chão não estava na melhor das condições, mas também não estava muito ruim. Fomos em um veículo pequeno Peugeot 207 e conseguimos ir em todas as atrações, enfrentando dificuldades grandes apenas na ida à caverna São Mateus. - Brasília - Guarani de Goiás: aprox. 350 km - Guarani (início da estrada de chão) - entrada do Parque Estadual Terra Ronca (placa): 28,2km - Entrada do Parque - povoado São João: 23,5 km Total de Brasília a Terra Ronca (povoado São João): aprox. 402 km Atrações visitadas - Cavernas: Angélica, São Mateus, Terra Ronca 1 e São Bernardo. Cada uma bem diferente da outra e todas maravilhosas. Faltaram: São Vicente, Bezerra e Terra Ronca II (que é melhor visitar entre abril e julho para ver melhor o fenômeno da entrada de luz na claraboia). - Cachoeira Palmeiras - Outros: rio São Vicente e mirante Roteiro 1º dia) Chegada Chegada no final da tarde após 6h de viagem. Armamos a barraca no camping, jantamos, tomamos uma cervejinha e depois dormimos para aproveitar bem o dia seguinte. 2º dia) Caverna Angélica, rio São Vincente e mirante Saímos às 9h rumo a caverna Angélica. Nos juntamos com um outro grupo grande e assim pagamos R$20,00 por pessoa. Esse é o preço padrão para grupos com 5 ou mais pessoas. O preço da diária guia para grupos menores fica em R$100,00 para qualquer uma dos roteiros que fizemos. Não sabemos se é esse mesmo valor para as cavernas São Vicente e Bezerra, que são mais restritas. A caverna Angélica, assim como todas as outras que fomos, é uma caverna com rio corrente. Entretanto é a única em que os guias não costumam entrar na água. A caverna é de fácil acesso após uma caminhada leve de aproximadamente 10 min e é a de mais fácil locomoção interna. Possui uma ampla entrada e belos espeleotemas (formações geológicas em cavernas) com destaque especial para as suas grandes cortinas. Depois de aproximadamente 2h de caminhada pelo interior da caverna, voltamos em direção ao povoado e demos uma paradinha no rio São Vicente para um banho e depois fomos ao mirante - que fica perto de São João, em frente ao campo de futebol - para ter uma bela vista, mesmo com o tempo nublado, da Serra Geral. Depois almoçamos na casa da Jane, que fica em frente a vendinha/boteco de São João. Comida simplesmente deliciosa e com preços em conta, com direito a docinhos de sobremesa e a um cafezinho, além de toda cortesia da Jane! Direções e distâncias: - São João até bifurcação com placa indicando a Angélica: 21 km; da placa até o estacionamento próximo à caverna: 3,5 km 3º dia) Caverna São Mateus e cachoeira Palmeiras Saímos cedo para a caverna São Mateus, que já foi considerada a maior do Brasil. Depois de andar pela estrada no sentido de Guarani de Goiás e pegar uma entrada à direita bem escondida, percorremos uma estrada de chão com uns trechos um pouco complicados para um carro pequeno e enfim estacionamos o carro. Daí caminhamos por aprox. 25 min até a entrada da caverna. O acesso à caverna é feito por uma descida bem íngreme e por espaços bem estreitos. Dentro da caverna, os guias costumam passar por dentro da água em um trecho para chegar a um local onde é possível ver um "fervedouro" do rio que corre dentro da caverna. Entretanto, é possível fazer o passeio sem ter que passar por dentro da água. A caverna é simplesmente maravilhosa! Várias estalactites e estalagmites lindas e destaque especial para os salões com vários canudinhos. Não é à toa que muitos a consideram a mais bonita do Brasil. Depois de caminhar por umas 3h30 dentro da caverna, saímos dela, voltamos pela trilha e seguimos na estrada de chão no sentido de Guarani de Goiás com destino à cachoeira Palmeiras. O acesso á cachoeira é feito por uma propriedade da família, super acolhedora e humilde, que nos ofereceu um cafezinho e proseou bastante com a gente. Adoramos a hospitalidade! Eles cobram uma pequena taxa de R$3 ou 4 pela visita à cachoeira. É possível ir até lá sem guia. A cachoeira tem duas quedas de água, sendo que na primeira se forma um poço bom para tomar banho. Direções e distâncias: - São João - caverna São Mateus: 14 km - Para a cachoeira: saindo de São João no sentido de Guarani - parada de ônibus: 16,7km; pegar a pista a esquerda e seguir por mais 4 km até a propriedade. 4º dia) Cavernas Terra Ronca 1 e São Bernardo e viagem até Mambaí Acordamos cedo para desmontar a barraca e guardar tudo no carro, pois depois da última caverna, iríamos seguir na estrada até Mambaí. Pagamos um extra de R$30 para o guia poder voltar de moto ao povoado, depois da caverna São Bernardo, e a gente não ter que voltar mais de 20 km para deixá-lo. Tínhamos como opção fazer Terra Ronca 1 e 2 ou então fazer Terra Ronca 1 e São Bernardo no dia. Acabamos optando por esta opção, pois o acesso à Terra Ronca 2 poderia estar ruim com as chuvas, o caminho até o principal salão dela é longo e segundo o guia, no mês em que fomos não é muito legal para ver a entrada de luz no salão da Terra Ronca 2, que cria um cenário bem bonito na caverna. Melhor ir entre abril e julho para ver este espetáculo. Pegamos a estrada e chegamos a caverna Terra Ronca 1, que é a de mais fácil acesso em toda a região. A caverna é grandiosa! A sua entrada tem mais de 90 metros e há espeleotemas gigantescos dentro da caverna. Dá para se guiar por conta própria na caverna, mas recomendamos um guia para auxiliar e até para evitar qualquer problema com servidores da Secretaria de Meio Ambiente estadual, que eventualmente fiscalizam a entrada na caverna e permitem a entrada apenas com guia. Depois de caminhar por aproximadamente 50 min dentro da caverna, chegamos a sua saída. De lá percorremos uma trilha de uns 30-40 min de caminhada até o alto da caverna, de onde se tem uma bela vista da região. Depois de tirar algumas fotos, descemos por um trilha um pouco íngreme (uns 15 min de caminhada) para chegar até próximo do estacionamento. Pegamos o carro e seguimos até a caverna São Bernardo. Caminhamos por uns 15 min até a entrada da caverna. Na caverna, correm dois rios que se encontram em seu interior. Fizemos um percurso de aproximadamente 2h30 no total, passando várias vezes por esses rios. Em alguns pontos, a correnteza é bem forte - no dia em que fomos estava especialmente forte pois choveu bastante - e a água chega à altura da cintura de uma pessoa com 1,80 m de altura. É preciso ter bastante atenção para não tropeçar em pedras e cair no rio. A caverna tem belas formações geológicas com destaque para as pérolas e para as represas de travertinos, especialmente no último salão que visitamos. Depois da caverna, pegamos o carro e seguimos pela estrada até Mambaí, onde chegamos já à noite. p.s: Anualmente nos dias 5 e 6 de agosto, ocorre a tradicional Festa de Bom Jesus da Lapa na Terra Ronca 1. Deve ser bem interessante! Direções e distâncias - São João - caverna Terra Ronca 1: 13 km - Caverna Terra Ronca 1 - São bernardo: 10,2 km - São Bernardo - Mambaí: 175 km Total percorrido no dia: aprox. 198 km Mambaí A pouco mais de 300 km de Brasília, a cidade de Mambaí abriga belas cachoeiras e cavernas ainda pouco conhecidas, além de opções de esportes radicais como tirolesa e rapel. A maior parte dos passeios só pode ser feita com acompanhamento de guia através de agência de turismo local. A cidade é de pequeno porte, porém nos últimos anos vem passando por um vertiginoso crescimento. Possui algumas opções de restaurantes econômicos e lanchonetes simples. Hospedagem Na cidade há duas opções de pousadas - Maredu e Cerrado - e três hotéis - Maris, APM e Savana. Os hotéis estavam custando de R$85 a R$100 no período Ficamos na pousada Maredu por R$70 a diária pro casal. A pousada fica perto do ginásio e é bem simples, com TV, wi-fi fraca e um café da manhã com uma ou duas opções de frutas, suco, café, pão e biscoito de queijo e bolo. Estrada (distâncias e condição) De Brasília, pegue a saída norte e siga pela BR-020 até o trevo com indicação de Mambaí a aproximadamente 260 km de Brasília. Do trevo até Mambaí são pouco mais de 50 km. A estrada quase toda está muito boa. Há apenas alguns pequenos trechos com buracos. Atrações visitadas - Caverna: Lapa do Penhasco - Cachoeiras: Paraíso do Cerrado, do Alemão e do Funil; faltou conhecer a cachoeira Poço Azul - Outras: tirolesa Roteiro 5º dia) Cachoeira Paraíso do Cerrado (ou Véu de Noiva) e cachoeira do Alemão Primeira coisa a se saber: para chegar à cachoeira Paraíso do Cerrado não é necessário estar acompanhado por guia. Não se leve pelo o que o operador da agência de turismo falar! Saia de Mambaí e siga no sentido de Damianópolis, corte a cidade e depois pegue uma estrada de chão à esquerda até a chácara. No caminho há várias placas que indicam o local, sendo assim não é necessário pagar guia. A cachoeira é bem bonita, com águas de um verde meio esmeralda, porém infelizmente fomos em um dia que estava chovendo muito e a água estava bem turva. Além disso, o caminho até a cachoeira, que costuma ser tranquilo (uns 20 min de caminhada), estava bem lamacento. Voltamos à casa dentro da chácara onde se situa a cachoeira para almoçarmos. O almoço estava simplesmente maravilhoso! Simples e delicioso! Além disso, depois do almoço tivemos de cortesia um cafezinho moído e torrado ali na chácara, adoçado com rapadura mesmo e ainda uma aula de fabricação e enovelamento de fio de algodão com os super simpáticos e hospitaleiros donos da chácara, seu Silvano e sua esposa. Deu vontade de ficar ali a tarde toda para continuar conversando e aprendendo com eles! Depois seguimos para a cachoeira do Alemão, que fica dentro de uma propriedade privada com uma casa que pode ser alugada. O acesso para a cachoeira é feita por uma estrada de chão perpendicular à estrada que vai de Mambaí à Bahia. A cachoeira é cercada por mata e é bem bonita! Não estava turva como a Paraíso do Cerrado, pois a sua nascente fica próximo à sua queda d'água. Direções e distâncias - Mambaí - Damianópolis: aprox 15 km; Damianópolis - Paraíso do Cerrado: aprox. 15 km em estrada de chão em estrada razoável - Mambaí - cachoeira do Alemão: 13,7 km 6º dia)Caverna Lapa do Penhasco, tirolesa, cachoeira do Funil e retorno a Brasília Colocamos todas as nossas coisas no carro e saímos para encontrar com o restante do grupo e os guias que iriam fazer os passeios com a gente nesse dia. Primeiramente fomos à caverna Lapa do Penhasco. A caverna fica na mesma propriedade onde é feita a tirolesa. Caminhamos por uns 15 min em uma trilha tranquila, mas um pouco íngreme, até chegar próximo à sua entrada. Neste ponto é necessário passar pelo rio que chega quase à altura do peito. A caverna, apesar de não se comparar com as de Terra Ronca, também é bem interessante principalmente devido a sua dimensão. O caminho dentro dela também é tranquilo, sem grandes dificuldades. Ficamos em seu interior por mais ou menos uma hora e meia. Depois de conhecer a caverna, fomos fazer a tirolesa sobre o cânion. Vale muito a pena! A vista que se tem do cânion, por onde ela passa, é muito bonita! Após a tirolesa, tínhamos a opção de ir fazer um rapel que desce pelo alto de uma caverna em uma claraboia (valor: R$30), mas tivemos que ir direto à cachoeira do Funil porque não queríamos pegar a estrada de volta para casa muito tarde. A cachoeira do Funil fica dentro de uma propriedade privada e deve ser visitada com guia. A trilha até a cachoeira é uma atração à parte. Nela vemos várias rochas exumadas sobrepostas, formando em alguns locais labirintos e formações bem interessantes. Parte do caminho é feito dentro de uma caverna, que depois chega até a cachoeira. Por sinal, que espetáculo da natureza! Uma cachoeira que cai em uma dolina e depois desaparece em uma caverna inferior...tudo isso podendo ser visto da caverna. Espetacular! Depois de conhecer a cachoeira, fomos almoçar no Rancho do Zé. A comida não estava boa e o lugar é completamente dispensável. Após o almoço, infelizmente tivemos que voltar em Mambaí apenas para fazer o pagamento pelos passeios na agência. Custo dos passeios nos dois dias por pessoa: R$100,00 + R$30,00 da tirolesa Pegamos a estrada já com vontade de voltar a Terra Ronca e a Mambaí! Direções e distâncias - Mambaí - Lapa do Penhasco/tirolesa: aprox. 17 km no sentido da BR-020 - Lapa do Penhasco - cachoeira do Funil: 12 km, voltando a Mambaí - Mambaí - Brasília: aprox. 310 km
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Olá pessoal! Meu nome é Vilmar Coelho, após muitas buscas não consegui encontrar um grupo de pessoas que gostem de Trekking. Então quem se interessa por esse tema por gentileza se manifeste. Sou apaixonado por treeking com pernoite em montanhas para apreciar a natureza. Contatos: Site: https://vilmarcoelho.com WhatsApp: 62992470363 Instagram: @vilmarcoelho Facebook: https://www.facebook.com/vilmar85
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Olá amigos tenho uma viagem de 10 dias programada para fevereiro de 2019 a Brasília e Goiás. A princípio faria Brasília e Alto Paraíso de Goiás. Porém um amigo decidiu ir junto e ele não está acostumado com trilhas e por isso decidimos Pirenópolis. O que sugerem 05 dias em Brasília e 05 em Pirenópolis? No caso faremos todo nosso deslocamento de ônibus. É possível fazer muita coisa no DF além dos palácios ? Pirenópolis é uma boa opção ? Desde já os agradeço!
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CHAPADA DOS VEADEIROS - 22/12 A 01/01/19
FABIOLA ZUCKERT postou um tópico em Goiás e Distrito Federal
Oláá!! Consegui uma promoção muito boa e então decidi ir pra Chapada dos Veadeiros novamente!! Estou a procura de parcerias para que a gente divida as despesas com aluguel de carro e acima de tudo façamos uma viagem incrível e inesquecível!! Já conheço lá, mas quero ir novamente em todos os lugares que já fui e fazer render muito mais a viagem indo nos tantos outros lugares que faltaram.. Chego dia 22/12 logo cedo e retorno dia 01/01 fim de tarde, se conseguíssemos alinhar as datas seria perfeito, aproveitaríamos muito!! A idéia também é ficar hospedado os dias suficientes para cada região, assim a gente aproveita muito melhor de cada uma e não perde tempo, passando por São João d'Aliança, Alto Paraíso, Cavalcante e o restante dos dias em São Jorge!! A quem interessar, fale comigo para que possamos conversar melhor no whatsapp, deixe seu contato garanto que astral e risadas não vão faltar!! Segue o roteiro que montei, claro que não vai dar pra fazer tuuudo, quem dera, mas dá pra ter uma base e aproveitar intensamente cada lugarzinho mágico da Chapada: ROTEIRO CHAPADA DOS VEADEIROS São João D'Aliança - 3 dias, 22 a 24/12 - Cachoeira do Label (maior da Chapada, saindo do aeroporto) - Cataratas dos Couros + Cachoeira da Muralha + Cachoeira do Papagaio - Bocaina do Farias (lugar incrível) - Cachoeira do Macacão + Cachoeira dos Macaquinhos - Cachoeira do Dragão (mais maravilhosa, vai um dia todo) Alto Paraíso - 2 dias, 25 e 26/12 - Cachoeiras Loquinhas + Cachoeira dos Anjos e Arcanjos - Cachoeira dos Cristais + Cachoeira Água Fria - Cachoeira do Sertão Zen (vai um dia todo, mirante incrível) Cavalcante - 2 dias, 27 e 28/12 - Cachoeira Poço Encantado (passadinha, beira da rodovia) - Cachoeira Ave Maria + Cachoeira Capivara + Cachoeira Santa Bárbara + Cachoeira Candaru - Cachoeiras do Prata (distantes, mas valem a pena) - Fazenda Veredas (Cachoeiras Veredas + Veredinhas + Véu da Noiva + Cobiçada + Toca da Onça + Poço Encantado + Cânion) São Jorge - 4 dias (tudo muito perto), 29/12 a 01/01 - Cachoeira São Bento + Cachoeiras Almécegas I e II - Morro da Baleia + Jardim de Maytrea + Cachoeira da Bailarina - Fazenda Volta da Serra (Cachoeiras Cordovil + Encontro + Rodeador + Poço das Esmeraldas) - Vale da Lua - Mirante da Janela + Cachoeira do Abismo - Cachoeira Morada do Sol + Cachoeira Raizama (pequenas, mas pertinho) - Cachoeira do Segredo (maravilhosa, vai um dia todo) - Águas Termais (perfeito pra relaxar anoitecendo) - Praia das Pedras + Encontro das Águas (distantes, não compensa) Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (São Jorge) - Cachoeira dos Saltos + Cachoeira do Garimpão + Corredeiras + Cachoeira do Carrossel - Cachoeira Carioquinhas + Cânions I e II - Cachoeira das 7 Quedas (travessia, vai um dia todo, fica pra próxima)- 27 respostas
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Galera eu tô sem saber pra onde ir na virada. Sou de Brasília/DF e queria saber se alguém anima ir pra Chapada dos Veadeiros , Pirenópolis ou para Corumbá na virada (ou dia 05/01).
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Galerinha eu e minha esposa estamos há 2 anos morando em Brasília e resolvemos ajudar a catalogar alguns lugares. Resolvemos compartilhar com os mochileiros nossas trips... A CIDADE Então fomos fazer um confere em Mambaí - GO que é uma cidadezinha no interior de Goiás, quase na divisa com o estado da Bahia. A cidade é simples, rústica e tem apenas 8.000 habitantes. É um dos points de ecoturismo por aqui. Está a cerca de 310 km de Brasília, situada na Área de Proteção Ambiental (APA), nas nascentes do Rio Vermelho. A estrada é super de boa, depois da saída de Formosa-GO o fluxo de caminhões fica bem tranquilo e é só seguir via GPS passando por Lago Azul e Alvorada do Norte ( logo após esta cidade atenção na saída para Mambaí). O QUE FIZEMOS NA CIDADE? Como era nossa primeira ida em Mambaí e seria por somente um final de semana, optamos por fechar com uma agência de turismo local a Cerrado e Aventura onde fechamos alguns passeios, trilhas com caverna, pêndulo e tirolesa ( a melhor parte ). o carro é importante, todos os roteiros dependem de carro para chegar nas posições mais próximas, o guia acompanha o grupo dentro de um dos carros! o material de segurança é disponibilizado pela agência. Durante os passeios podemos encontrar uma diversidade enorme de belezas naturais, como cachoeiras, cânions e cavernas em meio ao cerrado. No entanto, a descoberta do potencial turístico ainda é recente e a cidade carece de infraestrutura para receber uma quantidade significativa de visitantes. Recomenda-se visitá-la fora de temporada (e foi o que fizemos ) para garantir melhores condições e visuais mais surpreendentes. ONDE FICAMOS? Ainda existe um esforço da cidade para se desenvolver e se preparar, na medida do possível, para recepcionar os turistas da maneira mais adequada e satisfatória. Não encontramos muitas opções para comidas e saídas noturnas, a cidade fica bem pacata porém muito segura... Pode-se achar alguns barzinhos legais e depósitos de bebidas para comprar e ficar pela pousada. E por falar em Pousada ficamos em uma super bacana O Luar encantado Pousada e Camping, muito diferente de outros lugares que fomos, o clima lá é super família e bem aconchegante. No terreno da pousada a dona tem uma horta onde podemos apreciar de tudo um pouco... mais ao fundo do terreno (60M) podemos desfrutar de um gostoso banho em um córrego de nascente com água bem relaxante. O café é incluso na estadia da pousada e é super bem servido, aproveitamos para fazer um vôo com Drone e deixamos de presente algumas imagens para a dona da pousada. Pagamos em torno de 150 para um quarto para 3 pessoas. Os valores variam dependendo da época! Os valores de Camping gera em torno de 30 a 50 por pessoa e a estrutura é muito boa! INFORMAÇÕES IMPORTANTES É importante deixar o pacote montado antes de ir pois os guias são ajustados de acordo com o que seu grupo irá fazer, fechamos tudo por whatsapp/e-mail e fomos muito bem atendidos, a agência também te da a opção de pagamento em cartão e crédito ou dinheiro. Uma importante observação é você levar valores em espécie para facilitar almoço ( também muito IMPORTANTE deixar encomendado via a agência em algum dos poucos lugares que trabalham nessa parte). Até a próxima rota!