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  1. Pessoal, tudo bem? Sei que basicamente as faixas de temperatura de um saco de dormir podem ser divididas da seguinte maneira: Conforto: dorme tranquilamente com apenas roupas leves. (mulheres devem escolher por essa faixa) Limite: dorme bem usando segunda pele. (Homens devem escolher por essa faixa) Extrema: conseguirá permanecer vivo por 6 horas, em posição fetal, utilizando toda sua roupa. Sério risco de hipotermia. Sei tb que nunca se deve escolher um sd pela temperatura extrema. Minha dúvida é relacionada a faixa que fica entre as temperaturas limite e extrema. Existem sacos de dormir cuja faixa entre esses dois pontos é enorme. Por exemplo, vi um lafuma que a temperatura de conforto é de 13, limite 9 e extrema -4. Alguém sabe me dizer o que acontece se eu usar um sd desse em uma temperatura de 3 graus por exemplo? Porque mesmo estando abaixo da limite ainda está bem longe da extrema. Será que se eu usar toda minha roupa consigo dormir bem nessas condições? Obrigado! !!
  2. Esse relato é dividido em duas partes: A primeira foram mais de 900 kms (da página 1 até a 6), trechos de picos, travessias e alguns trechos no entorno de cidades; A segunda parte, mais de 300kms, só teve uma travessia e muitos picos, começa na página n° 7. Vários amigos e familiares nos indagavam sobre nossas travessias, segundo eles, tudo era muito repetitivo(as fotos eram parecidas, repetimos várias vezes os mesmos caminhos, até pela falta de outros. Até tem, mas caminho particular, não faremos mais). De certa forma eles têm razão, visto que a visão do picos e montanhas não tem comparação com fotos de estradas e, tem um detalhe mais importante: as principais atrações das cidades(tirando algumas) não estão dentro delas, mas nos arredores (cachoeiras, picos, morros. ..). Nesses 2 meses, caminhamos mais de 900 quilômetros é quase 10.000 kms de carro. Conhecemos pessoas maravilhosas por onde passamos, experimentamos emoções que nunca tivemos, comidas deliciosas, não tivemos nenhum problema mais sério, tudo muito tranquilo. O BRASIL É SIMPLESMENTE SENSACIONAL! E mais bonito visto de cima. Diante disso e, até para comemorar meus 60 anos de vida (ingressei na melhor idade), neste verão resolvemos fazer algo um pouco diferente : fomos conhecer e rever alguns parques nacionais /estaduais /municipais e privados, subir alguns picos/montanhas e alguns circuitos desses locais, região de cachoeiras, e Brumadinho(Inhotim), poderíamos estar no dia do rompimento da barragem, para nossa sorte desistimos em cima da hora. LOCAIS VISITADOS: Extrema - Mg (subida as base dos pico do lopo e do lobo) Munhoz - Mg(subida ao pico da antenas, caminhos) São Bento do Sapucaí - Sp(pedra do baú e roteiro) Marmelopolis -Mg(subida ao morro do careca, mirantes, pedra montada, roteiros e subida ao pico Marinzinho) Aiuruoca - Mg(subida ao pico do papagaio, matutu, cachoeiras) Visconde de Mauá-Rj - (subida a Pedra Selada) PN Ibitipoca - Mg (Janela do céu, pico, circuito das águas e grutas) São Tomé das Letras - Mg (cachoeiras e roteiros) Carrancas - Mg(cachoeiras e circuito serra de carrancas) Ouro Preto - Mg (centro histórico e subida ao pico do Itacolomi) Mariana-Mg: Bento Rodrigues, local destruído por outro rompimento de barragem da Vale. Serra do Cipó - Mg(todos circuitos dentro do parque e travessão) Conceição do Mato Dentro - Mg: cachoeira do Tabuleiro (base e mirante) Lapinha da Serra - Mg(subida aos picos da Lapinha e Breu, cachoeira Bicame e Lajeado, parte travessia Lapinha x Tabuleiro) Brumadinho - Mg(Inhotim) PN de Itatiaia - parte alta - Mg(base do pico das agulhas Negras e prateleiras, cachoeira Aiuruoca, circuito 5 lagos, subida ao pico do couto) Piquete - Sp(subida ao pico dos Marins) Infelizmente, por excesso de chuvas, não fizemos os picos do Itaguaré e da Mina( motivação da viagem). Entrou uma frente fria na semana que antecedeu o carnaval, tivemos que abortar por questão de segurança, pois não utilizamos guias e fazemos somente Bate/volta - fica para a próxima. As surpresas da viagem: Inhotim, Lapinha da Serra e Serra do Cipó. Pois não conhecia nenhuma delas. Algumas fotos Subida ao pico dos Marins - SP Pico do Itacolomi - Ouro Preto - Mg Cachoeira Bigame - Lapinha da Serra-Mg Subida para pico do Breu e Lapinha - Lapinha da Serra-Mg Vista desde o pico da Lapinha Cachoeira do espelho - travessão - Serra do Cipó -Mg A incrível JANELA DO CÉU flora exuberante Cachoeira do Tabuleiro - Mg Pico da Bandeira - ES Pedra do Altar - Mg
  3. Aproveitando o final do mês de outubro, nós decidimos realizar a famosa travessia entre Extrema-MG e Joanópolis-SP. Seria o batismo da Patrícia no mundo das trilhas e eu estava encarregado de guiá-la sã e salva por entre os perigos da floresta. Antes de mais nada somente recomendo esse percurso pra quem já tem experiência com trilhas já que não há placas indicando o caminho e é muito fácil se perder por lá. Além disso o clima é bastante instável e o que é aparentemente um lindo dia ensolarado pode virar uma poderosa tempestade. Nós chegamos em Extrema-MG de carro às 10h da manhã. Estacionamos perto da rodoviária e deixamos o carro por lá. Após conseguirmos algumas informações do começo dela com os locais, colocamos o pé na estrada, ou melhor, na trilha. Da rodoviária até o começo dela são apenas 15 minutos. Basta perguntar onde é a trilha da pedra do sapo e as pessoas te indicarão o caminho. A única placa da trilha está justamente no começo dela e depois não há mais nada. Mais 20 minutos de caminhada e vocês devem chegar na biquinha, um pocinho com um cano no fundo por onde a água sai. Na verdade nós chegamos a um terreno cercado e então seguimos pela direita beirando a cerca e logo adiante foi possível ver a trilha principal. Ao descermos 30 segundos de volta pela trilha achamos a tal biquinha. Então voltamos e subimos em frente. Mais 15 minutos e nós chegamos ao que aparentemente era um reservatório de água, talvez fosse o bicão, talvez não. Não havia água por lá, apenas canos e caixas d’água quebradas. Seguimos então morro acima por uma trilha que aparece à direita desse “bicão”. A subida é bem íngrime e a Paty patinou um pouco hehe. A trilha vai fechando e não é a principal, mas nós seguimos por ela e em mais 20 minutos chegamos a um cruzamento de trilhas. Pela direita, uma trilha bem batida que era provavelmente a principal, pela esquerda talvez uma continuação de trilha, porém mais fechada e em frente a trilha que vai dar na torre da Embratel e no morro dos Cabritos. Se você veio pela principal, então deve subir à direita nesse cruzamento, e se pegou a alternativa, é só subir em frente. Nós ficamos em dúvida se estávamos certos, porém após minutos de indecisão, seguimos em frente. Em 20 minutos, chegamos a uma clareira com uma pedra enorme na frente. Traços de acampamentos recentes e fogueiras nos indicaram que aquele era o caminho certo. Subimos à direita e continuamos a trilha. Andamos por 20 minutos até nos depararmos com um regato de água entre duas pedras. Se você seguir em frente, irá em direção ao morro dos cabritos. Ao invés de seguir em frente, nós pegamos à direita antes desse córrego e logo em seguida à esquerda. A trilha é bem batida e é só continuar por ela. Ela vai subindo, porém tem uma leve descida já no final. Após quase 30 minutos avistamos à famosa torre da Embratel. Comemoramos e comemos alguns morangos silvestres que nasciam por lá. Então contornarmos a torre e saímos na estrada das pousadas. Dali basta seguir pela estrada até o trevo e de lá subir por 30 min em direção à rampa de Voo Livre e Pedra do Cume ou Pico do Lopo. Porém uma tempestade estava se formando e nos pegou no meio da estrada. De repente um carro apareceu no meio da chuva e nos ofereceu carona até o topo. Nós fomos no porta-malas do corsinha, já que havia cinco pessoas dentro dele. Foi bem divertido. Em cinco minutos chegamos ao topo e a chuva gelada congelava a gente. Nos abrigamos atrás de uma pedra, porém a tempestade não passou. Eram 17h e tínhamos que procurar um lugar para acampar. 30 segundos antes do Pico do Lopo, uma entradinha do mesmo lado dele nos levou até uma clareira na qual colocamos a barraca. Já dentro da barraca ou do barraco hehe, nos secamos. Cozinhamos um macarrão integral com azeitonas, cenouras e tomates e dormimos. Estávamos super cansados e o dia seguinte seria longo. O som da chuva e da mata é maravilhoso e relaxa até os mortais mais estressados. Dormimos 12 horas seguidas e acordamos com um lindo sol e uma vista encantadora. Após fotos, meditações, deslumbres, arrumamos as coisas e voltamos até o trevo. De lá seguimos em direção à Joanópolis. A estrada passa por várias pousadas. Após quase uma hora chegamos a uma bifurcação. Pegamos à direita seguindo uma seta azul e logo chegamos a uma casa. Não havia ninguém, apenas três cães e uma família de porcos com dois bebês lindos. Nós fomos até a lavanderia para pegar água e eles nos encurralaram lá dentro. A mãe e o pai não estavam muito felizes com a nossa presença e nós tivemos que espantá-los senão eles nos atacariam hehe. Saimos do terreno e seguimos pela trilha imediatamente à esquerda dela. Mais a frente a trilha vai afinando até chegar a um terreno pedregoso. Dessa vez um bode e uma cabra estavam protegendo o lugar. Era a entrada de outra pousada. A Paty pensou em voltar, mas eu conferi no GPS e para cortar caminho, nós teríamos que cruzar essa pousada e pegar a estrada do outro lado dela para seguir em frente. Porém o bode também não estava feliz com a nossa presença e veio em nossa direção para desespero da Paty. Nós pegamos os bastões de caminhada e ensaiamos uma possível luta. Eu recuei um pouco e eles pararam. Então nós os atraímos para fora da entrada da pousada para então conseguir cruzá-la. Porém eles não desistiram tão fácil e começaram a nos perseguir estrada abaixo. Nós batíamos os bastões nas pedras e gritávamos para tentar afugentá-los, a cena era bizarra hehe. Finalmente a cabra recuou, após alguns gritos de apavoro da Paty e logo em seguida o bode também. Chegamos então à entrada principal da pousada. Não havia ninguém nem mesmo cachorros para nossa alegria. Depois de porcos e bodes, nós estávamos preparados para tudo hehe. Chegamos até a outra entrada e de lá a uma estrada larga que seguia em frente. Após uma hora e meia de caminhada passando por diversas pousadas e uma tempestade chegamos até a rodovia. Missão quase cumprida, pegamos então uma carona e dois ônibus de volta à Extrema. Comemoramos o sucesso da trilha e o batismo da Paty na padaria do Gordo bebendo um delicioso café com leite e comendo um pãozinho de alho fantástico. Existem diversos caminhos do Pico do Lopo até Joanópolis, nós levamos apenas duas horas e meia até a rodovia e saímos a 7 kms da cidade. Pela estrada principal, leva-se mais tempo, porém não é preciso enfrentar animais pelo caminho. Lucas Ramalho
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