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Oi geeente! Finalmente tô aqui pra começar meu relato da viagem que fiz para os Países Baixos/Holanda, a França (apenas Paris) e a Espanha. Fazia muuuito tempo que eu tinha vontade de conhecer os Países Baixos (vou seguir usando esse nome porque é o mais adequado) e deu certo em agosto de 2024. Quero mencionar que busquei ajuda aqui no Fórum pra essa viagem e recebi dicas muito boas. Mais uma vez, muito obrigada, pessoal! 🥰 O link: Ainda, antes de começar o relato, preciso dizer que na maior parte da viagem usei o cartão de débito Euro (C6 Bank) e por isso não fiz nenhuma anotação de gastos diários como geralmente faço. É provável que eu consiga os valores de hospedagem e de algum passeio, museu que tenho recibo da compra em algum lugar no meu e-mail. Internet móvel: comprei o chip no aeroporto de Madri assim que cheguei. Imagino que posso ter pagado mais caro, mas preferi já ter internet garantida desde a chegada. Comprei da operadora MásMóvil e custou 30 euros (50GB de internet, minutos ilimitados para ligações na Espanha, 400 minutos pra chamadas internacionais, com cobertura em todos países que passei e muitos outros). Foi ótimo! Funcionou perfeitamente durante toda a viagem. O nome do tópico tá com "malinha" porque tive que abandonar a mochila em razão de um problema na coluna graças a um acidente que sofri no fim do ano passado. Fui com uma mala de bordo mais uma mochila pequena (a de ataque da Deuter Aviant SL). Em Amsterdã acabei tendo que comprar uma mochila um pouco maior, mas, no geral, foi muito suave viajar com tão pouca coisa. Pra mim foi uma surpresa! Isso que ainda teve roupa que nem usei. Habilidades que ganhamos conforme viajamos. Vou fazer uma postagem pra cada país pra ficar melhor organizado (só parte da França que vou juntar com a Espanha porque foram poucos dias). Então, sem mais enrolação, vamos para o relato em si. Dia 03/08/2024: saída de Campo Grande-MS rumo a Madri com a Latam (conexão em São Paulo - GRU por algumas boas horas, mas a ida é só alegria, então tudo bem). Decidi entrar pela Espanha por ser mais barato do que se eu fosse para Amsterdã. Espanha - Madri Dia 04/08/2024: cheguei a Madri às 14h05 da tarde. Como sempre, aquela loucura no aeroporto de Barajas, mas saí viva hahaha. Para não ficar no estresse de correr o risco de perder voo etc, decidi ficar 2 dias em Madri antes de ir para Amsterdã. Fui para o hostel (fiquei hospedada no The Central House Madrid Lavapiés) de metrô e foi muito tranquilo, só exagerei na quantidade de bilhetes comprados (achei que ia usar horrores). Depois de fazer o check-in e deixar a bagagem no hostel, fui atrás de comida porque tava varada de fome. Por sorte, havia uma lanchonete com opções veganas no cardápio bem pertinho dali (sou vegana). Aproveitei o ventinho gostoso da terraza (nome da área ao ar livre de restaurantes e afins em espanhol) para descansar um pouco após algumas horas de aeroporto e voo e matar quem estava me matando. Já de pancinha cheia, dei uma volta nos arredores no hostel... me perdi por um bom tempo no supermercado (eu amo supermercados!), comprei algumas comidinhas (iogurte também, sem me dar conta que o hostel não tinha cozinha compartilhada, mas foram muito gentis e guardaram pra mim) e de lá fui a uma loja de roupas usadas (já comprei um short jeans no 1º dia hahahaha). Achei um pouco tensa a praça perto do hostel, então não me demorei muito para voltar pro hostel. Já no hostel, na área comum, encontrei pelo menos uns 3 brasileiros (todos viajantes solos) e, faladeira que sou, engatei conversa com um deles até altas horas da noite. Dia 05/08/2024: descansada depois uma noite muito bem dormida, tomei o café da manhã no hostel mesmo (não estava incluído no valor na hospedagem; paguei 10 euros) e saí com a ideia de fazer um passeio de bicicleta. Só consegui horário pela tarde, então aproveitei a manhã para conhecer o Palácio Real, o museu do Palácio, a Catedral de Santa María la Real de la Almudena e arredores. Quase me esqueci o passeio da tarde do tanto que andei, hahaha. Terminada a parte da manhã, almocei um lanche (hambúrguer ~vegano ~ com batata frita e suco), dei uma volta pela Plaza Mayor, encontrei 2 argentinos muito simpáticos, e fui calmamente para o tour de bicicleta. Fiz com a Tim Bike e foi bom! Guia e recepcionista muito simpáticos. Só que o é tour bem rapidinho; são muitas paradas, então não tem muito tempo para conhecer os lugares e corria o risco de nem conseguir fotografar os pontos turísticos se desse bobeira. Mesmo assim gostei, porém mais pela experiência de pedalar em Madri (eu sou doida por bicicleta e pedalar por cidades, então pra mim foi ótimo). Quem se interessar, o passeio é este aqui: https://www.tripadvisor.com.br/AttractionProductReview-g187514-d16709479-Madrid_Highlights_Bike_Tour_with_Optional_Tapas-Madrid.html Terminado o passeio e satisfeita por ter dado um rolê de bici, tomei um suco com um estadunidense que fez o tour no mesmo grupo que eu e voltei pro hostel. Comi algo e já organizei a bagagem para pegar o voo no outro dia pela manhã para Amsterdã. *Cantinho para os veganos: Como de costume, sempre carrego barras de proteína (marcas Growth e Banana Brasil) nas viagens, então sempre estou segura que fome não passo, mas em Madri foi muito fácil encontrar comida, incluindo mercados. Até no aeroporto há opções com sustância (sanduíche, por exemplo), bem diferente dos aeroportos brasileiros. Obviamente não consegui conhecer a metade das lanchonetes e restaurantes, mas adorei os que conheci. Importante lembrar, porque já aconteceu de eu esquecer: depois de passagem comprada, entrar em contato com a cia aérea para pedir alimentação especial. Da Latam foi muito boa! Atenção: sempre leiam os ingredientes dos produtos industrializados que acompanham a refeição, porque no geral a bolacha de água e sal não é adequada para nós. Valores (tudo em euros): Chip e internet móvel MásMóvil (viagem inteira): 30,00 Metrô (achando que eu ia rodar absurdamente Madri em 2 míseros dias kkkkk... errei fui moleca): 14,60 Hospedagem no Hostel The Central House Madrid Lavapiés: 63,86 Mad Mad Vegan (hambúrguer com batata frita + suco): 16,45 Palácio e museu: 24,00 Sanissimo Gran Via Vegan (hambúrguer com batata frita + suco): 20,90 Tour de bicicleta: 59,00 Fotos: Refeição voo ida (GRU-MAD) Delícias no mercado (opções adequadas a veganos) Destaque para esse iogurte Alpro; é maravilhoso! Nunca encontrei um iogurte vegano igual no Brasil. Praça perto do hostel (Carlos Eduardo Utrera Gollarza) Palácio Real + museu do Palácio + Catedral Sanissimo Gran Via Vegan Mad Mad Vegan Continua...
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Vale a pena fazer uma viagem contando com o Euro em 2025?
marivkc postou um tópico em Perguntas Rápidas
Pessoal, estou planejando uma viagem/intercâmbio de duas semanas para a Itália em setembro/outubro de 2025, estou com tudo pronto para fechar agora em dezembro (como era o meu plano), e durante os próximos meses ir comprando o tanto de euro que consigo pela Wise. Com essa subida do euro, a previsão para 2025 é péssima, o que me fez repensar se deveria fazer a viagem embora seja um sonho. Também me pergunto se devo fechar até o fim dessa semana ou esperar na esperança que abaixe pelo menos 0,20, mas não tenho ideia se o euro pode subir muito após. Agradeço dicas e perspectivas! -
Boa tarde pessoal! Bom, fui a Alemanha dia 27/04 e voltei ao Brasil dia 20/5 (24 dias), fui novamente dia 22/07 e voltei ao Brasil dia 26/08 (36 dias). Agora pretendo voltar novamente em novembro e estou com duvida se depois do dia 23/10 os 180 dias começam novamente e se ai tenho mais 90 dias, pois dessa vez planejo ficar os 90 dias de uma vez. Alguem sabe me informar por gentileza? desde ja muito obrigada!!
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[resumo] 🛩️ Criei um bot que busca por super descontos 24/7 e joga em um grupo do Telegram. Bom dia, Sou novo aqui no grupo mas gostaria de compartilhar uma forma que estou utilizando para descobrir oportunidades de rotas e passagens aéreas com grande desconto. Sou médico e programador e tenho grande interesse em viagens nacionais e internacionais. Em razão do trabalho e da correria do dia a dia, não tenho tempo de pesquisar por oportunidades e sempre acabo pagando mais caro do que deveria... Neste mês, decidi dedicar algumas horas do meu tempo para criar um robô configurado com diversas rotas nacionais e internacionais para ficar buscando oportunidades 24h por dia 7 dias por semana. Nesse período apareceram oportunidades incríveis como viagens para o Chile por R$500 ou para Madrid por R$2200. Muitos dos meus colegas de trabalho, amigos da faculdade e outros amigos me pediram para compartilhar com eles essas oportunidades (já que não vou comprar todas as passagens mesmo 😆). Assim, conectei o meu robô em um grupo do telegram que joga as oportunidades e links direto no grupo. O grande objetivo deste canal não é ficar apitando 500 vezes por dia, e sim apitar apenas para grandes oportunidades. Usando meus conhecimentos em estatística, definimos as seguintes "categorias" com base na raridade dos preços encontrados em relação a média histórica para cada rota analisada: Termômetro de Preço - 👍 Valor BOM (~15%) - ✅ Valor EXCELENTE (~7%) - 🦄 UNICÓRNIO (~1%) - ✨🦄✨ SUPER UNICÓRNIO (<1%) Atualmente estamos mapeando as seguintes rotas: Internacionais Madri, Atenas, Malé, Miami, Zurique, Dubai, Barcelona, Santiago, Roma, Milão, Londres, Lisboa, Buenos Aires, Paris, Porto, Amsterdã, Orlando, Las Vegas, Lima, Washington DC, Nova York, Viena Nacionais Salvador, Fernando de Noronha, São Luiz, Maceió
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Olá viajantes. Estou planejando uma viagem para europa no ano que vem (2025) com a minha noiva. De primeira mão a ideia seria viajarmos em julho, clima mais gostoso e tals, porém sabemos que fica tudo mais caro. Enfim, outro mês que poderiamos viajar seria entre março e abril, sei que o clima já é mais frio, alguem que já viajou durante essa epoca poderia falar como foi? A ideia seria fazermos Portugual, Espanha, Amsterdã e Paris.
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Segue relato da nossa primeira viagem à Europa (minha esposa, minha irmã e eu), ocorrida em Julho de 2022. Saída de casa (Teresina) no dia 04/07 e retorno no dia 21/07. 1. RESUMO CURTO DA VIAGEM **Seg 04/07 – Teresina-Fortaleza Ônibus de 20h às 06h30 da terça-feira **Qua 06/07 – Fortaleza-Madri – vôo com escala em São Paulo Saída às 05h15 de Fortaleza e chegada às 05h da quinta em Madri **Sáb 09/07 – Madri-Paris – vôo direto Saída às 14h10 de Madri e chegada às 16h em Paris (Orly) **Qui 14/07 – Paris-Bruxelas – ônibus (Flixbus) Saída às 08h30 de Paris e chegada às 12h30 em Bruxelas **Sáb 16/07 – Bruxelas-Paris – trem rápido (Thalys) Saída às 08h45 de Bruxelas e chegada às 10h em Paris **Ter 19/07 – Paris-Fortaleza – vôo com escalas em Madri e São Paulo Saída às 19h30 de Paris e chegada às 13h em Fortaleza da quarta **Qua 20/07 – Fortaleza-Teresina Ônibus de 20h às 06h30 da quinta-feira Obs: A ideia era ir a Paris e nem pensávamos em Madri. No entanto, encontramos uma oferta muito boa da Air Europa e esse vôo necessariamente tinha escala em Madri. Então aproveitamos e fizemos um “stopover” na Espanha e passamos dois dias por lá. 2. RESUMO DOS GASTOS DA VIAGEM (POR PESSOA) 2.1 TRANSPORTES R$ 440,00 Ônibus Teresina-Fortaleza (ida e volta – Guanabara, Leito) R$ 2.400,00 Vôos Fortaleza-Madri/Madri-Paris/Paris-Fortaleza – Air Europa R$ 93,00 Ônibus Paris-Bruxelas – Flixbus € 60,00 Trem Rápido Bruxelas-Paris – Thalys Totalizando R$ 2.933,00 + € 60,00 com Transportes (Se considerarmos nosso câmbio médio de 5,30 reais por euro, teremos R$ 318,00 com o trem e R$ 3.251,00 ao todo) 2.2 HOSPEDAGENS R$ 0,00 em Fortaleza, pois tanto na ida quanto na volta, as horas que passamos por lá, ficamos na casa de uma prima. € 84,00 em Madrid, no Hotel II Castillas para 2 diárias (hotel bonito, confortável e com excelente localização) € 180,00 em Paris, no Hotel Princesse Caroline para 3 diárias (bom hotel, nada demais. Muito próximo do arco do triunfo) € 0,00 em Paris, na casa de um amigo por umas 5 diárias (no centro, 3º arrondissement) € 125,00 em Bruxelas, no Hotel Motel One Brussels para 2 diárias (melhor hotel disparado: quarto enorme, confortável, tem um bar/restaurante no térreo, funcionários prestativos, etc. Único ponto é que não fica localizado tão próximo assim do centro. Dá uns 7 minutos de caminhada). Totalizando € 389,00 com Hospedagens 2.3 ATRAÇÕES € 15,00 – Passeio no rio Sena € 17,00 – Museu do Louvre € 84,00 – Disneyland € 87,00 – Lolapalooza € 15,00 – Museu do Real Madri € 17,00 – Atomium Totalizando € 235,00 com Atrações 2.4 OUTROS R$ 279,00 – Seguro Viagem com cobertura Covid (Coris) R$ 0,00 – Mala despachada (Não despachamos) R$ 0,00 – Salas Vips São Paulo e Madri (Visa Airport) R$ 400,00 – Outros 2.5 DEMAIS GASTOS NO BRASIL R$ 60,00 – Uber entre rodoviária/hospedagem/aeroporto (estimativa) R$ 300,00 – Alimentação em Fortaleza - ida e volta (4 refeições) 2.6 DEMAIS GASTOS NA EUROPA € 70,00 – Uber entre aeroportos/hospedagens e outros trajetos (estimativa) € 600,00 – Alimentação em Madri, Paris e Bruxelas de 07/07 a 19/07 (estimativa) € 60,00 – Metrô em Paris Obs: Os valores de Uber ficaram bem mais em conta pelo fato de ter sido dividido por três. GASTO TOTAL APROXIMADO: R$ 3.972,00 + € 1.414,00 Considerando o câmbio médio de 5,30 reais por euro: R$ 3.972,00 + R$ 7.494,00 = R$ 11.466,00 por pessoa (Vários valores estão arredondados e posso ter esquecido algo também, então esse cálculo tem uma margem de erro de uns R$ 500,00 para menos ou para mais). Achei um valor bom, considerando 17 dias fora de casa, sendo 13 deles na europa e no verão, período de alta temporada. Fizemos tudo que queríamos, mas não luxamos, claro. Vale ressaltar que não pagamos por hospedagem em Fortaleza e tivemos muitos dias sem pagar hospedagem em Paris, o que ajudou a deixar o custo total muito bom. 3. PREPARAÇÃO E INFORMAÇÕES INICIAIS 3.1 PASSAGEM AÉREA As passagens foram compradas em Setembro/2021, ou seja, com 10 meses de antecedência. De vez em quando eu gosto de simular os preços para alguns lugares que tenho vontade de conhecer e encontrei esse vôo da Air Europa partindo de Fortaleza (a 600 km de Teresina) passando por Madri e chegando a Paris por R$ 2.400,00. O vôo era direto de Fortaleza-Madri, em um trajeto de umas 6h30 de vôo. Infelizmente, alguns meses depois, a companhia cancelou esse trecho e nos comunicou que pegaríamos um vôo de Fortaleza para São Paulo (pela GOL) e de lá que iríamos para Madri (Nesse caso, as 6h30 de trajeto se transformaram em 20h entre vôos e escala). Foi bem chata essa parte, mas não tínhamos escolha. 3.2 HOSPEDAGENS Pesquisadas com bastante antecedência também, pelo Booking. Foram reservadas já no final do ano e com o cuidado de escolher estadias com cancelamento grátis, pois com tanto tempo até a viagem, imprevistos poderiam acontecer (não aconteceram). Focamos nas localizações. Por exemplo, o hotel em Madri tinha uma localização tão boa que fizemos quase tudo a pé. 3.3 DINHEIRO Fizemos uma conta digital em euro no C6 Bank. Entre fevereiro e junho desse ano fizemos o câmbio pelo aplicativo. Foi sorte o fato de que o euro se desvalorizou muito perante o real entre a compra da passagem e as conversões da moeda. Lembro que o euro custava em torno de 6,30 reais em setembro/2021 e em abril/2022 chegou a ficar uns 5,05 reais. Nosso câmbio médio foi de 5,30. Pagamos 30 dólares por essa conta com cartão de débito em euro (esse valor está dentro dos R$ 400,00 do item 2.4 junto com algumas outras coisas). Viajamos apenas com esses cartões, sem levar absolutamente nenhum euro em espécie. 3.4 OUTROS Sobre o seguro viagem, escolhemos a Coris. Eu já tinha contratado em outra viagem e conheço pessoas que já o fizeram também (embora nunca tenha usado e nem conheço quem tenha. Ainda bem). Sobre mala despachada, pensamos muito e decidimos não despachar. Levamos roupas que durariam uns 7 dias e precisaríamos de lavanderia umas 2 vezes na viagem. E assim fizemos e deu certo. Viajar sem mala despachada é muito melhor. Sobre as atrações: todas foram compradas com antecedência de uns 2 a 3 meses, assim como o ônibus e o trem entre Paris e Bruxelas. As outras coisas seguem o padrão: passaporte, certificado de vacina, formulário de entrada na Espanha, etc. O que comprei e não foi necessário: adaptador de tomada universal. O que comprei e foi muito necessário: carregador portátil para celular e travesseiro de pescoço para encarar as longas viagens de avião, ônibus e trem. Nos próximos dias continuo o relato falando e com fotos sobre a viagem em si: os locais visitados, os perrengues, as percepções, os idiomas, as pessoas, o que deu certo e o que deu errado.
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Pessoal, tudo bem? Preciso muito da ajuda de vocês! Vou fazer uma viagem para a Europa, "mochilão curto", principalmente na Espanha e Itália. Tenho algumas perguntas: - qual a recomendação de tamanho de mochila? - recomendam comprar um voo ida e volta de madrid? problema é voltar para lá né, dentro do roteiro... tem a opção de comprar ida madrid e volta paris, indo para a frança nos dois últimos dias de viagem Qualquer outra sugestão é bem-vinda e vai me ajudar demais, especialmente sobre hospedagem, bagagem, entre outras questões essenciais para eu planejar minha viagem. Já quero comprar as passagens nesta semana e começar o roteiro! Muito obrigado desde então, amigos!
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Oi gente, não sei se pode esse tipo de postagem mas queria saber: Vocês já compraram algo no Civitatis? deu certo? Vi umas excursões baratas lá e fiquei meio desconfiado. Vocês recomendam?
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Em setembro fiz uma viagem de 23 dias pela Europa com minha namorada. Nossa primeira cidade foi Paris (ficamos lá 7 dias). Voamos com a Azul, saindo de Viracopos e chegando em Orly. Estada: AirBNB - €881 para 7 noites. 11º arrondissement, ao lado do metro Charonne. Transporte: Metrô e ônibus, com o cartão NAVIGO Alimentação: Café da manhã e jantar preparados no apto. Para o almoço levávamos um lanche preparado antes de sair. Almoçamos e jantamos fora apenas uma vez. Dinheiro: Para cada cidade que íamos visitar calculamos um valor diferente para gastar por dia. Paris, que seria a mais cara delas, calculamos €125 por dia para o casal. Levei cerca de 90% no cartão WISE e 10% em cash. Dia #01 - Sexta-feira, 08 de Setembro de 2023 Chegada em Orly Chegamos por volta das 15h em Orly. Havia pesquisado os valores das conduções para o centro da cidade. Como era a primeira viagem internacional da minha namorada e tínhamos encarado 4h de carro até Viracopos + 11h de voo até a França, achamos melhor pegar um táxi. Os táxis funcionam assim: há 2 valores fixos, dependendo de que lado do rio você vai ficar. São €35 para a margem “gauche” (esquerda) e €41 para a margem “droite” (direita). Ficamos no 11.º arrondissement que fica na margem direita. Pegamos um pouco de trânsito e o trajeto levou uns 45 min. Ao pagar, dei uma nota de €100 para já conseguir trocá-la. Mas o taxista não tinha os €59 de troco e falei pra ele me devolver €55 que estava certo (por fim paguei €45 na corrida). Chegada no AirBNB Tínhamos que aguardar até as 19h, quando o nosso apto estaria liberado. Como estávamos cheios de malas, não tinha muito o que fazer senão sentar em um bar/restaurante e esperar. Primeiro fomos ao Duke e tomamos 2 cervejas lá (€ 8,50 cada). Mas como eles não ofereciam wifi, fomos para o bar da frente, o Le Rouge Limé. (estava sem chip europeu e dependia de wifi aberto para me comunicar com a nossa anfitriã). Tomamos mais 2 cervejas (€7,90 cada) e recebemos a mensagem falando que nosso apto estava pronto. Deixamos nossas malas e saímos para fazer compras. Nosso bairro Compras Fomos ao supermercado comprar comida (€44) e na estação de metrô comprar o cartão NAVIGO. O cartão custa €2 e se comprar 10 passagens paga €18,90 (ao invés de €23). Queijo e vinho Ficamos no apto, tomamos um vinho e comemos uns queijos. Para jantar fizemos um tipo de um escondidinho que compramos no mercado. Total gasto:€159 Distância caminhada: 2,6km Dia #2 - Sábado, 09 de Setembro de 2023 • Torre Eiffel Descemos na estação TROCADÉRO do metrô, onde temos uma belíssima vista da torre. Depois de desviar de vários vendedores ambulantes conseguimos fazer algumas fotos. Passamos pelos JARDINS DE TROCADERO e não vimos nada pq estavam em reforma. Descemos ao leito do rio para tirar mais fotos. Lá dá se esquivar dos centenas de turistas que fatalmente vão sair nas fotos tiradas em Trocadero. Fomos para a fila comprar ingresso. Fazia um calor ESCALDANTE! Torre vista de Trocadero Vista do alto da torre Por baixo Depois de uns 50min conseguimos comprar entrada até o topo ( €28,3 cada). Lá na torre há mais filas para pegar os elevadores (tanto para subir quanto para descer), então preparem-se! Passamos pelo andar intermediário antes de chegar no ponto mais alto. No total ficamos cerca de 2 horas lá. • Campo de Marte Depois de encher nossa garrafinha de água umas 3x numa fonte que fica ao pé da torre, seguimos até o Campo de Marte. Compramos uma coca 500ml (€5).Achamos uma sombra e estendemos uma canga na grama. Comemos nosso lanche de almoço e demos uma descansada. Caminhamos até a outra extremidade onde fica a ESCOLA MILITAR. • Hôtel des Invalides Caminhamos por uns 10min até o Hotel de Invalides, um museu militar que está a tumba de Napoleão. Para ver a tumba tem que pagar €15 então decidimos ver apenas o acervo gratuito, que é OK. Pátio do museu Escadaria do museu • Esplanade des Invalides Seguimos andando (no caminho passamos em frente ao Museu Rodin (€13), mas decidimos não entrar) até a Esplanade des Invalides. O parque tem gente tomando sol e passeando com cachorro. Não achei nada de mais. • La Defense Chegamos na estação Invalides e pegamos o metrô até La Defense. Na saída do metro já cai dentro de um enorme shopping center. Achamos um mercado e compramos 1 água 1,5l (€1,15), 1 pacote de salgadinho (€1,65) e 1 cerveja (€2). Subimos até a praça do GRANDE ARCHE e fizemos um lanche rápido lá. Passamos por uma DECATHLON e fomos embora. La Defense Arco de La Defense Na volta pra casa passamos no mercado para comprar umas coisas e cerveja (€ 35) Total gasto:€101,4 Distância caminhada: 11,5km Dia #3 - Domingo, 10 de Setembro de 2023 • Hotel de Ville Pegamos o ônibus 76 e em 15 min estávamos chegando no Hotel de Ville, que é a Prefeitura de Paris. Em frente havia umas decorações sobre as Olimpíadas de 2024. Hotel de Ville • Catedral de Notredame Caminhamos 5min até a Notredame, que está fechada para reforma. Fizeram uma arquibancada em frente dela para quem quisesse ficar admirando sua bela arquitetura. Notredame • Pont Archevêché A famosa “Ponte dos Cadeados” não tem mais cadeado algum. Mas demos uma passada nela de qualquer maneira. Vale a pena, a caminhada é bem agradável. • Rue du Chat Qui Pêche É a rua mais estreita de Paris. Nada de mais, mas se estiver pela região, vale uma foto. Passamos em frente a SAINT CHAPELLE e CONCIERGE mas os ingressos para visitá-las (€18,5) tinham que ser comprados antecipadamente. Rue du Chat Qui Pêche • Praça du Vert-Galant Pequena praça na pontinha da ilha do Rio Sena. Haviam muitas pessoas passeando com seus cachorros, além de alguns bancos e boas sombras. Ótimo local para uma pausa de descanso. • Colonnade de Perrault É uma das partes do Museu do Louvre. Passando por ela chegamos ao COUR CARRÉE, que é um grande pátio no meio das alas do museu. Cour Carrée • Pirâmide do Louvre Cruzamos o pátio e chegamos até a famosa Pirâmide do Louvre. Decidimos passar antes de visitar o museu para tirarmos fotos com calma. No dia da visita não teríamos tempo. Pirâmide • Carrousel du Louvre É um shopping subterrâneo praticamente abaixo do museu. Havia uma praça de alimentação com várias opções de comida e banheiro (mas tinha que pagar €1,5 e só aceitava cartão!). Compramos 1 coca 500ml (€3,95) e comemos nosso lanche preparado antes de sair de casa. • Jardim das Tulherias Caminhamos pelo jardim onde há várias fontes e pássaros. Tem uma fonte de água potável bem no meio dele. Passamos também pelo Musée de l'Orangerie (€12,5) mas não entramos. Jardim das Tulherias • Place de la Concorde Seguimos até a praça onde havia a VILLE DE RUGBY, pois a França estava recebendo a Copa do Mundo de Rugby. Era um espaço para os fãs do esporte mas não entramos primeiro pq não somos fãs e segundo pq estava fechada. • Centre Pompidou Pegamos um metrô na estação Concorde e voltamos ao Hotel de Ville. De lá caminhamos até o Centro Pompidou. No caminho entramos num mercado e compramos uma cerveja (€1,65). A entrada é gratuita e paga apenas para ver algumas exposições. Andamos por todo centro e o que me chamou a atenção foi que as mesas da bibliotecas estavam todas lotadas, e era domingo! Grafitti Centre Pompidou Vista do Centro Biblioteca Saguão do centro • Église Saint-Merri Saindo do centro passamos na igreja onde estava tendo uma belíssima apresentação de um tenor, acompanhado por um piano. A igreja em si também é muito bonita e vale visitar se estiver pela região. Eglise Saint-Merri • Westfield Forum des Halles Seguimos andando até esse shopping subterrâneo, mas não descemos nele. Ao lado, visitamos a IGREJA DE SANTO EUSTÁQUIO, que é bem alta e imponente. Passamos em outro mercado e compramos 1 cerveja e 1 salgadinho (€4,45). Igreja de Santo Eustáquio Restaurante na região Voltamos para casa e no caminho passamos no mercado para comprar o jantar (€14). Antes de dormir comprei 2 ingressos para a Ópera Garnier no dia seguinte (€10 cada). Total gasto:€47 Distância caminhada: 13,4 km Dia #4 - Segunda-feira, 11 de Setembro de 2023 • Printemps Haussmann Pegamos o metrô e descemos na estação HAVRE. Era 9h30 e estava tudo fechado. Caminhamos pelo bairro até 10h, quando a loja de departamento abriu. Subimos até seu terraço para tirar fotos. Tem uma vista legal de lá. Vista da Printemps • Galerias Lafayette Haussmann Outra loja de departamentos ali perto. Várias roupas e perfumes de grife. E tudo caro. Teto da galeria • Opera Garnier 11h entramos na Ópera, que é simplesmente maravilhosa. O tour não tem guia. O átrio de entrada tem uma belíssima escadaria e tem uma sala com vários candelabros e um teto muito decorado. Em uma das laterais há um corredor com pinturas e uma biblioteca com estantes cheias de livros. Infelizmente a parte principal, onde acontecem os espetáculos, estava fechada. Não sei se provisoriamente ou permanentemente. Reserve ao menos 1h para a visita. Teto de uma parte da ópera Escadaria Escadaria Biblioteca • Igreja Saint Madeleine Caminhamos uns 10min até a igreja e pegamos o finalzinho de uma missa. Saindo da igreja passamos em uma farmácia em compramos 1 pomada para assaduras (€10,50) e 1 álcool gel (€1,45). Igreja Saint Madeleine Interior da igreja • Restaurante Midi 12 (almoço) Ficamos passeando pelo bairro até as 14h quando fomos almoçar. Havia lido algumas boas referências desse restaurante e fiz uma reserva pelo APP The Fork (não tinha desconto, apenas a reserva). Pedimos um “Galette du jour” que é a panqueca do dia. De sobremesa pedimos crepe de Nutella. Tomamos 1 coca cada e a conta deu €45. O lugar é agradável e o atendimento foi muito bom. A comida estava boa, mas pelo valor pago esperava algo mais “farto”. Galette du jour • Moulin Rouge Deixamos o restaurante e pegamos o ônibus 40. Descemos e caminhamos uns 5 minutos até o Moulin Rouge. Tiramos umas fotos e seguimos. O "Moinho Vermelho" • Muro “Eu te amo”. Caminhamos até esse muro que fica em uma pequena praça e que está escrito “eu te amo” em vários idiomas. É muito difícil tirar uma foto sem um turista aparecer nela. Je t'aime • Praça du Vert Do muro até essa praça é só ladeira acima. Passamos por 2 escadarias: uma de 86 degraus e outra de 93. A praça é bem simpática, com vários artistas fazendo caricaturas, cada um com um traço diferente. A maioria da praça está tomada por mesas de restaurantes que a circundam. Subidinha de leve • Rue de l'Abreuvoir 300m da praça está essa rua que em uma extremidade tem o LA MAISON ROSE e no outro o BUSTO DE DALIDA (cantora francesa). Vale a pena passar por lá. Se tiver uma máquina boa e o tempo colaborar, dá pra fazer umas fotos legais. Início da rua Final da rua • Sacre Couer Conhecemos o interior da igreja que é muito bonito e depois ficamos do lado de fora. Haviam 2 caras tocando e cantando ao pé das escadarias em frente uma galera sentada nos degraus curtindo o som e a bela vista. Ficamos um tempo lá fomos ver um jardim que tem atrás da igreja. Descemos até a estação Anvers e fomos embora. Interior da igreja Cadeados Vista da praça de trás da igreja Sacre Couer Passamos no mercado e compramos o jantar e algumas cervejas (€ 10,80). Total gasto:€68 Distância caminhada: 13 km Dia #5 - Terça-feira, 12 de Setembro de 2023 Passamos no metrô e carregamos nossos cartões com mais 10 passes cada (€16,90) • Jardins de Luxemburgo Descemos na estação Raspail e caminhamos uns 10min até o jardim. Andamos por ele todo, vimos várias árvores, flores, pássaros e estátuas (tem uma “Estátua da Liberdade” lá!). Por volta das 12h30 começou a chover. Fomos até um local coberto e comemos nosso lanche do almoço. A chuva parecia que não ia parar tão cedo, então decidimos ir ao Museu D’Orsay. Fomos até um McDonald 's próximo e acessei o wifi para ver qual ônibus pegar. Fonte no jardim Estátua • Museu D’Orsay Pegamos o ônibus 84 e descemos 2 quadras do museu. Olhei no google maps pra ver como chegava e ele não devia estar bem “calibrado” então nos mandou para uma rua errada. Caminhamos uns 10min na chuva até chegar. Havia uma fila enorme e totalmente descoberta. Fomos até um mercado próximo para esperar e ver se a chuva passava. Compramos 1 cerveja e 1 pacote de bis (€3,36). A chuva deu uma trégua e pegamos 40 min de fila (€17 cada entrada). Durante a fila comprei 2 ingressos para Louvre no dia seguinte (€14 cada). O museu é bem legal e vale conhecer! Vimos várias esculturas e outras obras de arte. Mas ficamos mais tempo na exposição dos pintores impressionistas, apreciando obras de Manet, Cézanne, Monet e outros. A obra “Noite estrelada” do Monet estava com tanta gente que mal dava pra vê-la. Relogio na entrada do museu Entrada Relógio com vista pra fora Quarto de Van Gogh em Arles Deixamos o museu por volta das 18h e voltamos pra casa. No caminho, passamos numa adega para comprar um vinho de presente pra minha amiga que ia nos hospedar em Londres (€14,7) e mercado novamente (€11,80). • Jantar no La Baraque Às 20h30 fomos jantar no La Baraque, uns 100m do nosso apto. Reservei pelo APP The Fork e tivemos 50% de desconto, excluindo bebidas. O local é bem legal e tem uma pista de dança no subsolo. Para beber pedimos um Cosmopolitan e um Mojito (€12 cada) e de entrada uma burrata (€10), que estava OK. O prato principal foi 1 Steak au Poivre c/ fritas para cada (€24 cada). A carne estava meio sem gosto mas deu pra comer. Pedi uma cerveja (€10) e fomos embora. Total da conta: €63 Entrada Prato principal Voltamos para casa e antes de dormir comprei no Get Your Guide 2 passeios de barco pelo rio Sena (€16 cada). Total gasto:€188 Distância caminhada: 10 km Dia #6 - Quarta-feira, 13 de Setembro de 2023 • Arco do Triunfo Chegamos pouco depois das 9h e já estava cheio de turistas. Usamos a passagem subterrânea e fomos até ele. Fotos embaixo e fotos dele na Champs Elysées e seguimos. Passei em uma Decathlon próxima para comprar um óculos de sol (€20) pq o meu tinha quebrado. Minha namorada comprou um relógio (€15). Arco do Triunfo • Champs Elysées Descemos a famosa avenida e passamos pela loja da Apple e Galeria Lafayette (só olhamos, não compramos nada pq estava tudo muito caro). • Petit Palais Chegamos a essa galeria de arte que é um palácio muito bonito e cheio de adornos. Há muitas peças lá como pinturas, esculturas, vasos, móveis. Ficamos cerca de 1 hora lá pq tínhamos que ir ao Louvre, mas eu sugiro mais tempo pra ver tudo com calma. Fizemos um lanche por lá mesmo e seguimos. Petit Palais Interior do Petit Palais Interior do Petit Palais Escadaria Esculturas • Museu do Louvre Chegamos às 14h, horário exato que eu tinha comprado nossos ingressos no dia anterior. Fomos direto ver a Monalisa e estava completamente abarrotado de gente. Ficamos uns 15min pra conseguir chegar perto e malemá tiramos umas fotos. Depois fomos para a ala do Egito onde tem muita coisa pra ver (“zeramos” essa parte pq minha namorada é fissurada). Passamos pela ala dos pintores (via apenas 1 quadro de um dos meus pintores favoritos, o Turner) e ao chegar na Sala de Napoleão vimos que estava fechada. Passamos por outras diversas alas e vimos “A Liberdade guiando o Povo”, “Vênus de Milo”, “A Vitória de Samotrácia” e outros. Deixamos o museu às 17h. Corredores do museu Monalisa Teto de um dos corredores A Vitória de Samotrácia A Liberdade guiando o Povo Na volta pra casa passamos no mercado novamente (€16). Jantamos e fomos dormir. Total gasto:€51 Distância caminhada: 13 km Dia 07 - Quinta-feira, 14 de Setembro de 2023 Acordamos, tomamos café e saímos. Passamos numa confeitaria e compramos 2 croissants (€1,40 cada). Pegamos o metrô e às 8h20 estávamos em Trocadero. Antes de sair do Brasil havia comprado uma excursão para Giverny e Versalhes, no mesmo dia. Pagamos €159 (cada) e valeu muito! • Jardins de Giverny Às 9h em ponto a excursão estava saindo rumo à Giverny. Durante todo o caminho a guia foi falando (em inglês) da vida de Monet. Por volta das 10h chegamos aos jardins. Primeiro fomos ver a casa de Monet (apesar da guia ter falado pra ir primeiro ao lago, mas não vimos as placas). Não entramos e seguimos para o lago. Casa de Monet ***DICA: As placas de direção são bem discretas e às vezes ficam cobertas por plantas, então não é tão fácil avistá-las. Vimos o pequeno lago com os lírios d'água, as pontes e diversos tipos de plantas e flores. Voltamos para casa e agora entramos. Lá dentro há várias pinturas do pintor e cada cômodo tem uma cor predominante. Lago Ponte Cômodo da casa Deixamos os jardins, comemos nosso lanche e voltamos para ônibus • Palácio de Versalhes Chegamos em Versalhes por volta das 14h. A visita foi guiada (em inglês) e nosso guia foi explicando muita coisa a cada cômodo que entrávamos. Falou dos reis Luis XIV, XV, XVI, Maria Antonieta, etc. O palácio é de cair o queixo! Cheio de pinturas e obras de arte. Por volta das 16h30 o guia nos deixou. Vimos mais um pouco do palácio por conta própria e seguimos para o jardim. Detalhe de pintura Pintura Parte do palácio visto de fora Um dos corredores do palácio • Jardim de Versalhes O jardim é imenso e tem até uns carrinhos (tipo aqueles de golf) para alugar e andar por ele. Mas sinceramente não acho que vale a pena perder muito tempo nele. Acho que uns 30 min é suficiente. Reserve mais do seu tempo para ver o palácio. Jardim 17h45 saímos do jardim e compramos uma água (€2). 18h deixamos o local e às 18h40 chegamos de volta a Paris. • Passeio de barco pelo Sena Fomos ao Bateaux Parisiens, que fica ao leito do rio bem em frente à Torre Eiffel. E decidimos pegar o das 19h30. Enquanto esperávamos tomamos 2 cervejas e comemos 1 salgadinho (€19). O barco seguiu sentido Museu do Louvre e depois de uns 30min retornou, totalizando 1h. O passeio foi bem legal e na volta, como já tinha anoitecido, a torre estava iluminada. O ticket vale para o dia todo e tem barcos saindo a cada 30 minutos. Saida do passeio Chegada do Passeio Torre "piscando" Voltamos para Trocadero e esperamos até as 21h para ver a torre “piscando”. Chegamos em casa 21h30, arrumamos nossas malas, comemos queijos e jámon, tomamos algumas cervejas. Depois jantamos e fomos dormir. Lanchinho antes do jantar Total gasto:€22,80 Distância caminhada: 10,7 km Dia 08 - Sexta-feira, 15 de Setembro de 2023 Ida para Londres Compramos nossas passagens do Eurostar com 4 meses de antecedência e o valor foi £84,5 cada. Acordamos 5h30 e deixamos o apto 6h05. Não sei pq raios meu cartão Navigo, que ainda tinha 1 passagem, não passou na catraca do metrô (o da minha namorada, sim)! Não tinha absolutamente ninguém na estação então fui comprar mais um bilhete na máquina automática (€2,10). Gare du Nord Chegamos na estação 6h40 e tivemos que passar por duas catracas apresentando o ticket do metrô. Portanto, não jogue fora seu ticket assim que passar pela primeira catraca! Imigração A agente perguntou que fazíamos no Brasil, qual o nosso itinerário e se era a 1a vez na Inglaterra. 7h26 pegamos o trem para Londres. (mas no email de confirmação falava que era 7h30). Total gasto em Paris: €1.836,2 ou € 918 por pessoa. Considerações finais: • Apesar da fama da cidade, não vimos nenhum rato; • Nos sentimos muito seguros em todos os momentos. Às vezes alguns vendedores ambulantes faziam uma abordagem mais “direta” mas é só ignorar (eles vão tentar acertar sua nacionalidade e, mesmo que acertem, ignore); • Muitas escadarias, principalmente em praças ou as que acessam os leitos do rio, têm um forte odor de urina; • Aprenda a falar “Je ne parle pas français. Parlez-vous anglais?, que significa: “Eu não falo francês. Você fala inglês? (ou outra língua que você domine). Isso ajuda muito na comunicação com os locais!; • Compre seus ingressos com antecedência. TUDO TEM FILA; • Há muitas fontes de água potável pela cidade (dizem que tem até água com gás, mas não achamos). Pode encher suas garrafinhas d’água sem medo!; • Vendedor de sutiã passa fome em Paris. Próximo relato: Londres.
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Sou mochileira de primeira viagem este ano faço 21 anos e pretendo conhecer algumas cidades europeias, estou planejando a viagem dos meus sonhos e gostaria de saber: 🛬 Quanto tempo antes da viagem vocês costumam comprar as passagens... pretendo mochilar em dezembro de 2024 estou achando passagens bem interessantes para esta data, mas acho que esta muito cedo... o que vcs acham??? 🏨 Vocês costumam ir com as reservas de Hostel pagas ou se hospedam la na hora, estou cotando os preços de Hostel pelo hostelworld e nos próprios sites??? Aceito indicações de Hostel!!! 🚌 Os bilhetes de transporte interno de uma cidade a outra vocês costumam levar o dinheiro ou ja ir com ele comprado?? tenho muita duvida pois estou com medo de planejar um mochilao muito rígido... 💸 Pretendo fazer uma viagem bem consciente e me hospedar em Hostel, pegar ônibus e comer nos mercados, evitando muitos gastos com isso e aproveitando pra ir aos museus e conhecer as cidades com o dinheiro que estou guardando... vocês acham que 13.500R$ um dinheiro suficiente para passar 35 dias mochilando??? Inicialmente o meu roteiro é: Madri, Valencia, Saragoça, Barcelona, Amsterdam, Haia, Roterdam, Antuérpia, Bruges, Gante, Bruxelas, Lille, Paris e talvez algumas mais... Eu sei que é um roteiro apertado mas tem muitas cidades pequenas que conhecerei apenas o centro e principais pontos turísticos deixando minha mochila em lockers por algumas horas e algumas cidades que ficarei mais tempo como paris... Deem a opinião de vocês, sugestões e dicas, preciso muito de ajuda!!
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Fala galera, faço abaixo relato da minha primeira viagem à Europa, um total de 14 dias (incluindo períodos de viagem) que distribui entre Lisboa - 3 dias, Amsterdã - 4 dias, e Paris - 7 dias. O relato ficou um pouco longo, pois acabei detalhando o roteiro dia a dia da viagem. Mas vamos lá, sempre válido praquela pesquisada. Para começar, algumas informações úteis/dicas iniciais: - Visto: até então não é necessário visto para Europa, mas o que circula é que a partir de 2024 será necessário emitir on-line o ETIAS (Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem), uma espécie de autorização de isenção de visto. Pelo que vi, terá um custo baixo (cerca de 7 euros) e válido por 90 dias. Logo, necessário atentar a isso no futuro. - Seguro viagem: embora não me tenha sido questionado na imigração, aparentemente é necessário um seguro viagem válido aos membros da área Schengen, com valor mínimo do seguro de 30.000 euros. Mesmo não tendo sido questionado, não recomendo viajar sem um seguro viagem, para evitar maiores dores de cabeça em caso de imprevistos. Emiti o do cartão visa infinite que atende as condições, já que comprei as passagens usando o cartão. - Dim dim: usei muito pouco dinheiro em espécie, mas sempre importante levar algum valor. Resolvi levar 200 euros em espécie, e o restante na conta multi-moeda Wise (afinal, muito mais cômodo andar com cartão do que ficar preocupado com grana em espécie, além do que há lugares que nem recebem dinheiro hoje em dia). Eu particularmente indico bastante a Wise, e felizmente nunca tive problema nas viagens que fiz em questão de segurança (por exemplo, de cartão ser clonado). Além disso, ao abrir a conta, você recebe o cartão físico de forma gratuita em poucos dias em casa, e pode emitir cartões virtuais no aplicativo para compras online. E quanto a aceitação nas máquinas, sempre foi sem dores de cabeça em minhas viagens. Nesta viagem, em Lisboa e Paris seguiu 100% de aceitação; APENAS em Amsterdã que não consegui passar em alguns estabelecimentos de auto-atendimento (por exemplo, nas redes de mercado Albert Heijn e Mc Donalds), assim como em algumas poucas lojas ou cafés (a grande maioria não tive problema, mas nestes casos que não passou, inclusive eles comentavam: não sei qual o problema, mas este cartão da américa do Sul nunca pega nestas máquinas haha). Foram poucos casos, mas sempre importante ter um cartão de crédito por segurança, como plano B. A quem interessar e que não tenha ainda conta Wise, deixo aqui meu link para abertura de conta: https://wise.com/invite/ihpe/maximilianowilliamd (DICA: não abra conta sem links de indicação como este, pois perderá a primeira transferência no valor de até 3 mil reais sem taxas, na moeda que você quiser abastecer sua conta). - Chip de internet: resolvi testar um chip virtual da Airalo com 3GB de dados e funcionou super de boa, gostei. A vantagem é chegar no lugar e já ter um pacote de dados móveis disponível. Como é um chip virtual, não precisa tirar o seu chip físico pra colocar outro. Como fiz o cadastro com link de um colega, tive 3 dólares de desconto na compra do primeiro chip, então me saiu 10 dolares por este pacote de dados de 3 GB e que funcionava em cerca de 39 paises da Europa (você consegue ver qual a rede disponível para roaming em cada país, e conectá-la assim que chegar lá, não é complicado, basta ver o vídeo tutorial de ativação). Naturalmente, se você deseja um pacote de dados móveis maior (ex: 10 GB ou mais), possivelmente comprar um chip local na Europa deve sair mais em conta. Mas no meu caso, esses 3 GB foram suficientes, usando wi-fi nos lugares que fiquei hospedado para evitar maior consumo dos dados móveis. A conexão à internet móvel nestas três cidades com o Airalo foi super boa. A quem interessar, deixo aqui meu link para cadastrar no Airalo e ganhar o desconto de 3 USD na compra do primeiro chip virtual: https://ref.airalo.com/eVPc Code MAXIMI5863 - Hospedagem: tirando Lisboa que ficamos em um Ibis, em Amsterdã e Paris pegamos AirBnb. Viajei com um amigo, então nas minhas pesquisas saiu melhor custo-benefício pegar airbnb que hotel nestas duas últimas cidades (que são mais caras). OBS: fazia pesquisas pelo Booking, Airbnb e Hostelworld para as comparações. - Língua: nenhum de nós falava francês, mas deu para desenrolar em Paris com um inglês nos estabelecimentos (restaurantes, bares, pontos turísticos) considerando que era basicamente uma viagem para turistar foi de boa, mas os franceses não são muito de falar inglês (e não parecem ter muito interesse também não rs). Em Amsterdã, 100% de inglês, então bem de boa. A nossa entrada foi por Lisboa, o que facilitou na imigração. - Ingressos para atrações turísticas: quase tudo comprei antecipado no Brasil, usando o cartão Wise para pagar (de modo a evitar taxas de spread e IOF maior de cartão de crédito). Além do mais, há atrações que idealmente é melhor mesmo comprar antecipado, como a casa de Anne Frank em Amsterdã (esgota rápido), Museu do Louvre em Paris, etc. Vale lembrar que no primeiro domingo do mês há museus gratuitos em Paris, mas que também tem que reservar pelo site (logo, quanto mais rápido o fizer, maior chance de pegar uma vaguinha). Agora vamos aos dias:
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Europa sozinha 28 dias: Asmterdã
Alebaradel30 postou um tópico em Mochilão Europa - Relatos de Viagem
De Londres parti com o Eurostar, a viagem é interessante por atravessar o canal da Mancha e o trem alcança velocidade de 300km/h porém sem nenhuma paisagem. Um fato curioso é que ao localizar meu assento havia um homem ocupando o lugar, tentei argumentar em inglês e o mesmo me respondeu tudo em francês(não falo nada de francês) diante deste impasse chamei o funcionário do trem que checou nossos tickets e sim eram exatamente iguais! O francês não se moveu e eu fiquei ali em pé sem saber o que fazer 😥 quando o funcionário me direcionou para um assento vago onde viajei sozinha todo o percurso. Em Amsterda fiquei 3 noites no White Tulip Hostel (108 euros) a cidade tem as hospedagens bem caras, este hostel fica bem no centro na Red Light street, perto da praça Dam (300m) e da Estação Central (400m) achei as condições do hostel ok e a localização excelente, mercados e comércios bem próximos, pubs, cofeeshops. Como cheguei pela estação central apenas desci do trem e andei 400m até o hostel. Na rua do hostel tem uma lavanderia delivery,não lembro o preço agora cerca de 1-3 euros por kg de roupa, é preciso ter moedas para utilizar, então troquei o dinheiro comprando as famosas fritas com queijo e reservei as moedas para utilizar na lavanderia. Lugares que visitei: Leideseplein e um prédio muito lindo (o antigo tribunal de Justiça de Amsterdam). Museumplein,a praça é muito bonita com o lindo prédio do Museu Nacional, ou Rijksmuseum com o espelho d'água providenciando um reflexo. O Vondelpark é um clássico e o parque mais visitado de Amsterdam na semana que estive por lá estava acontecendo uma apresentação com música e foi bem divertido, o parque é lindo e vale a pena para fazer um piquenique ou tomar um café em uma das cafeterias do local.Mr Visserplein 3, em frente à Sinagoga Portuguesa começa o bairro judeu de Amsterda. Mais ao sul da cidade, o bairro de Rivierenbuurt, conhecido como o bairro judeu de Amsterdam, era verdadeiramente onde Anne Frank morava com sua família. O local é bem pouco turístico e uma ótima maneira de descobrir um pouco como é a vida cotidiana de quem mora na cidade. A praça é muito agradável e de turista tinha apenas eu...Além da verdadeira casa de Anne Frank, tudo lá respira história. Na frente de algumas casas, placas douradas com nomes marcam os judeus que moravam ali e perderam suas vidas durante o regime nazista.Para chegar, a estação de tram mais próxima é a Waalstraat, de onde com poucos passos se chega a simpática praça onde fica o prédio onde Anne morava (Merwedeplein) No número 37 está a verdadeira casa de Anne Frank. Não é possível visitar o seu interior, mas conhecer o local é emocionante até por imaginar como era sua vida antes da perseguição nazista aos judeus, que levou sua família para o esconderijo (hoje, o endereço famoso do museu). Na praça há também uma estátua de Anne Frank, além de ser um lugar charmoso para fazer algumas fotos. Outro ponto bastante interessante e próximo é a loja de livro (Jimmink – Rooseveltlaan 62) onde o pai comprou o que viria ser o famoso diário de Anne Frank para presenteá-la em seu aniversário. A Albert Cuypstraat não só é a principal rua de De Pijp, mas o local onde o Mercado Albert Cuyp, o maior e o mais famoso dos vários mercados ao ar livre de Amsterdã, está localizado. Além dessa agitada rua, há pequenas vielas onde os podemos explorador e encontrar tesouros escondidos. No bairro, tem muitos locais que estão prontos para atender a todos os orçamentos e gostos: restaurantes étnicos, excelentes cafés e bares e uma variedade fantástica de lojas locais. A feira Albert Cuyp tem desde roupas usadas até comidas típicas, cosméticos, flores, lembrancinhas... Para me deslocar entre os bairros usei o Tram que são os charmosos bondes que circulam na cidade, não é preciso comprar tickets assim como Londres você passa direto o cartão no caso usei o Wize, diferente de Londres não é descontado a cota diária e depois estornado mas debitado o valor de cada passagem. Em uma ocasião não sei porque motivo meu Wize não passou e fui gentilmente convidada a descer do Tram😺😺 usei então outro cartão com uma bandeira diferente e tudo se resolveu ufaaa...Me senti bastante segura em Amsterda mesmo ficando na Red Light, ao lado do hostel há um pub com música o que facilita bastante quem quer beber sem se preocupar em como voltar sozinha para o hostel. Um fato interessante é que em determinado horário cerca de 1 am os pubs fecham e começam a tocar loucamente um sino dentro no pub avisando que é hora de ir embora...😂😂 Os preços na cidade são bem altos, cheguei a encontrar uma água nos passeios por 3 euros, então minha rotina era passar no mercado pela manhã e me abastecer de água, suco e algumas comidas prontas e os deliciosos chocolates... Comi nas feiras ao ar livre e em uma ocasião fiz a refeição num restaurante. Ao descer na estação central já senti o aroma forte de cannabis e apesar do uso ser legalizado ele só é permitido dentro dos coffeshops, presenciei alguns grupos sendo advertidos por guardas ao acender um baseado nas ruas...Tanto em Londres como Amsterdã o cigarro de tabaco é bem caro, os fumantes estão compram o tabaco e confeccionam seus próprios cigarros, achei bastante curioso e pude ver este processo manual pois fiz amizade com uma húngara que fazia seus próprios cigarros na Praça Dam usando esta maquininha. Prostituição: como lugar turístico e onde rola muita bebida a Red Light tem sim este clima e as famosas mulheres nas vitrines estão lá para comprovar, não tenho uma opinião formada sobre este assunto mas existe uma associação dentro do bairro que fornece ajuda, orientação e palestras para trabalhadoras da prostituição e pessoas interessadas em discutir o tema; infelizmente como passei o final de semana não pude participar mas acredito que seja muito interessante ouvir as opiniões e o que impacta para os moradores e trabalhadoras a legalização da prostituição... Essa meta fica para a próxima visita a Amsterdã. -
Oi gente Fiquei em portugual por 4 meses fev a maio ultrapassei os dias de turismo. Na volta para o Brasil o aeroporto estava muito cheio, carimbaram meu passaporte normal, de saída, sem nenhuma letra diferente e nenhuma multa. Quero voltar agora em outubro por 10 dias para ir no aniversário de uma amiga na Itália. achei só voo barato chegando por portugual. Vocês acham que posso ter problemas na imigração? eu trabalho digitalmente então posso trabalhar de qualquer lugar, por isso acabei ficando 4 meses em portugual. alguém já passou por isso?
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Retificar sobrenome Bisavó para cidadania
Qudrosraf postou um tópico em Perguntas e Respostas & Roteiros
Oi gente! Estou com um caso mto específico. Já tenho acompanhamento com uma assessoria direito da Lituania. Porém, ao receber a certidão de nascimento do meu avô (filho da Lituana), vi que o sobrenome dela está completamente errado. O nome da minha Bisa: Emilia Guseviciute O nome dela da certidão do filho (meu avô) e na do meu pai (como neto): Emilia Izabel. Ela teve 5 filhos, todos os outros 4, possuem erros basicos, como “Guzebitos, Guzeviçaite”.. coisas que passariam. Mas Izabel, é dificil associar a Guseviciute. Tenho a certidão de casamento da minha Bisa, 1928: Emilia Guzeviçaite (erro que passaria). o que acho estranho é, meu avô nasceu em 1932, ela ja possuia uma certidão de casamento (mesmo que com erro basico no sobrenome) e mesmo assim, registraram ela com um sobrenome completamente diferente. Finalizando: o Cartório pede a certidão de nascimento dela, apostilada e traduzida juramentada para que possa fazer a retificação. Consegui a certidão na Lituania, ja esta apostilada e a caminho do br, porém, só existe 1 tradutora juramentada no Br e ela deixou claro que não possui mais agenda. O que posso fazer nesse caso? Sei que o processo por Juiz demora muito mais. Existiria alguma possibilidade de utilizar Certidão de Casamento, Obíto.. talvez ate mesmo juntar todas as certidões dos outros filhos, com erros mais aceitaveis.. Na certidão de obito dela aparece o nome do meu avô, e dos outros filhos.-
- cidadania europeia
- lituânia
- (e 2 mais)
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Cheguei em Berlim de ônibus Flixbus (39 euros) foi minha primeira experiência com o Flixbus, foi bastante pontual e era confortável, havia reservado a poltrona 1 e pra váriar tinha uma pessoa no meu assento, ao mostrar a reserva logo me acomodei e coloquei o celular para carregar. Parti com o Flixbus da estação central de Amsterdã, é preciso procurar um pouco pois a plataforma do Flixbus não tem identificação mas achei tranquilo para localizar, facilitou bastante também o fato de que eu estava hospedada muito perto da estação central (fui a pé) alguns ônibus partem do aeroporto e ficaria mais distante do centro da cidade ,assim, é preciso avaliar o que vale mais a pena. A viagem mais curta dura certa de 8:30h então havia me programado para chegar em Berlim com o dia claro. Em Berlim fiquei no Hostel A&O Berlim Mitte por 3 noites (83 euros) apesar das recomendações sobre o hotel ter um excelente localização eu achei o local deserto a noite, tem um ponto de ônibus perto que utilizei durante o dia mas não me senti segura para explorar sozinha a noite e os arredores... Não tem supermercado ou opções de restaurante próximo, apenas algumas lojinhas de conveniência. Por viajar sozinha procuro me hospedar em lugares centrais e movimentados assim como fiz em Amsterda ficando dentro da Red Light... O hostel em Berlim fica na Koepenicker Street 127-129 e as acomodações são boas, não tem flexibilidade no check in ou check out e como é um hostel bem grande achei meio tumultuado mas atendeu as minhas necessidades para dormir e tomar banho. Na chegada vários Berliners foram muito receptivos, passei um perrengue na chegada para localizar qual ônibus me deixaria no hostel e muitos tentaram me ajudar. Achei complicado para me localizar em Berlim, o mesmo ônibus que vai em direções opostas tem o mesmo nome e número e até agora não entendi como alguém que não mora lá poderia se orientar, baixei até um aplicativo com uma bússola mas não ajudou 😂😂😂 Se alguém souber me explica!!!! De cara fui visitar a East Side Gallery a parte do muro com os grafites, visitei o lugar duas vezes para andar pelo muro e para sentar de frente para o Rio Spree e ficar um tempo por ali sem fazer nada, como era verão havia muita gente reunida por ali, bebendo cerveja e conversando. Essa parte do muro tem 1.316 metros de comprimento, é a seção contínua mais longa do Muro de Berlim que ainda existe. Imediatamente após a queda do muro, 118 artistas de 21 países começaram a pintar a East Side Gallery, que abriu oficialmente como uma galeria ao ar livre em 28 de setembro de 1990. Em mais de uma centena de pinturas no que era o lado leste do muro, os artistas comentavam as mudanças políticas de 1989/90. Algumas das obras da East Side Gallery são muito populares, como Fraternal Kiss, de Dmitri Vrubel , e Trabant, de Birgit Kinders, rompendo a parede. Do hostel até a East Side são 1.7km e fiz o trajeto a pé, não é longe mas passa por alguns lugares meio desertos e a noite achei estranho mas pode ser impressão minha... Com vista para o Rio Spree tem uma unidade do Zola East Side, comi uma pizza que super recomendo e uma cerveja que ainda estou tentando achar pra comprar no Brasil,a Warsteiner Naturradler. Não tem catraca nenhuma no transporte em Berlim, você compra o ticket nas máquinas ou baixa o app de transporte local (BVG tem no Playstore ) que foi o que eu fiz com algumas opções de passe por 24h e achei bem menos complicado que as máquinas...No aplicativo tem os valores de bilhetes unitários, diários, semanais e etc com a explicação sobre a divisão por zonas em Berlim e qual bilhete utilizar. Até agora não entendi onde se valida o bilhete nas máquinas achei bastante confuso mesmo em inglês... Caminhando pelo centro passei na famosa drogaria Rossman tem opções de cosméticos e perfumes com valores ok. Visitei o Museu Topografia do Terror que tem outra parte do muro, e uma exposição que descreve como a mentalidade Nazista foi aos poucos sendo incutida na Alemanha através da propaganda e do ódio...Percebi várias semelhanças com um projeto recente na extrema direita aqui no Brasil e fiquei realmente muito tocada com a clareza das semelhanças, foi assustador! Este museu é gratuito. Segui para o Portão de Brademburgo (lotado), o portão é símbolo de Berlim, com esculturas que remetem a mitologia clássica, com fortes referências à Acrópole de Atenas. Originalmente, a Quadriga no topo do Portão e conduzida por Nike – a Deusa Grega da Vitória – simbolizava a Paz. A Cruz de Ferro, concebida pelo famoso arquiteto berlinense Schinkel e colocada dentro da coroa de louros em 1814, se tornaria um dos mais famosos prêmios militares prussianos e alemães. Ao lado dele, a uns 300 m, fica o Reichstag (Parlamento). É bem impactante dar de cara com ele assim como o Muro, tive a sorte que durante minha visita havia um músico de rua fazendo uma apresentação de saxofone o que tornou o momento muito mais emocionante... Há cerca de 10 min a pé encontramos o Großer Tiergarten', um parque central de Berlim com uma homenagem aos compositores Ludwig van Beethoven, Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart. Lugar ideal para sentar nos bancos e descansar... Em seguida peguei um ônibus e fui até Gedachtniskirche a igreja bombardeada na segunda guerra, também foi um lugar que me marcou por ver as marcas tão visíveis da destruição da segunda guerra. A igreja é lindíssima com murais que contam a história dos casamentos reais ali realizados, gratuito. Como minha viagem incluía Cracóvia a princípio havia me organizado para conhecer Auschwitz, mas como achei Berlim difícil para me localizar aproveitei a companhia de uma amiga mexicana e fomos até Postdam visitar o campo de concentração Sachsenhausen. Para chegar lá, pegamos um de metrô sentido Oranienburg. Na estação final Oranienburg saímos da estação e pegamos um ônibus que vai até o campo de concentração. O ponto de ônibus fica do lado esquerdo da estação de trem. O trajeto total leva cerca de 50 min. É preciso comprar um bilhete integrado pois Sachsenhausen fica na zona C. Reservei meio dia para a visita ao Campo de Concentração mas o campo é enorme e precisaria de mais tempo...Entrar num campo de concentração é uma experiência única, há muita coisa intacta ainda dos tempos da guerra,há um museu com muito material como correspondências, fotos, objetos feitos pelas vítimas o que torna a visita ainda mais emotiva. Obs: tem áudio guia e mapa em português, 3 euros, entrada gratuita. No retorno de Postdan fomos abordadas por um fiscal!! Passei a maior vergonha pois não havíamos validado o ticket, o fiscal só mostrou o bilhete onde está escrito em inglês PRECISA VALIDAR O TICKET e nos perguntou se falávamos em inglês (irônico 😼) apenas nos orientou, falamos Sorry e ficou tudo bem mas e o VEXAME?? 😂😂😂 Passei perrengue também na estação de trem pois segui de lá para Cracovia, não localizava meu terminal e achei as informações confusas... Nas ruas tive bastante ajuda dos locais porém dentro dos meios de transporte eles me pareceram muito irritados e pouco dispostos a ajudar, porém preciso levar em consideração que era Agosto, cidade lotada de turistas e um sol e calor para deixar qualquer um irritado, menos os turistas... Provei também a comida típica da região vendida em food trucks,o Currywurst: salsicha em pedaços com molho curry por cima, acompanhada de batatas fritas e a cerveja Berliner...Um outro perrengue que passei por la foi esse, toda hora me refrescando com água e cerveja e toda hora apertada pra fazer xixi!!! 😂😂 Só mais a frente na minha viagem por Cracóvia que baixei o app para localizar banheiros próximos o que tornou mais tranquila minha viagem 😂😂😂 Aplicativo que usei: Toilet Finder, tem na Playstore Tenho certeza que faltaram inúmeros pontos interessantes para conhecer em Berlim mas procurei focar nos lugares que me traziam mais memória de filmes, livros e aulas de história. Com certeza Londres e Berlim são lugares que merecem estadias mais prolongadas.
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Está seguro viajar a Europa nesse conflito de Israel e Hamas?
Miguel Jr. postou um tópico em Perguntas Rápidas
Olá, estou com viagem para Europa no início de novembro e gostaria de saber como está a questão do turismo pela Europa nesses tempos de conflito entre Israel e a Palestina e as manifestações na Europa em relação a isso. Alguém que esteja em viagem nesse momento poderia relatar? Ou mesmo alguém que more na Europa e faça parte desde grupo de mochileiros? Grato! -
Roteiro Resumido 4 dias na Itália (Dolomitas + Veneza) 10 dias na Croácia (Zadar + Lagos Plitvice + Split + Hvar + Dubrovnik) 7 dias na Grécia (Zakynthos + Kefalonia) Mapa do Roteiro Roteiro Detalhado 18/06/2019 - São Paulo > Veneza 19/06/2019 - São Paulo > Veneza > Dolomitas 20/06/2019 - Dolomitas 21/06/2019 - Dolomitas 22/06/2019 - Dolomitas > Veneza > Zadar 23/06/2019 - Zadar 24/06/2019 - Zadar (Lagos Plitvice) 25/06/2019 - Zadar > Split 26/06/2019 - Split > Hvar 27/06/2019 - Hvar 28/06/2019 - Hvar 29/06/2019 - Hvar 30/06/2019 - Hvar > Dubrovnik 01/07/2019 - Dubrovnik 02/07/2019 - Dubrovnik 03/07/2019 - Dubrovnik > Veneza 04/07/2019 - Veneza > Zakynthos 05/07/2019 - Zakynthos 06/07/2019 - Zakynthos > Kefalonia 07/07/2019 - Kefalonia 08/07/2019 - Kefalonia 09/07/2019 - Kefalonia 10/07/2019 - Kefalonia > Veneza > São Paulo Transportes (Deslocamentos) Avião Voo São Paulo > Veneza (ida pela Swiss com escala em Zurique e volta pela Lufthansa com escala em Frankfurt) Voo Dubrovnik > Veneza > Zakynthos (voo pela Volotea) Voo Kefalonia > Veneza (voo pela Volotea) Carro Aluguel de 3 dias de carro em Veneza para conhecer as Dolomitas (empresa Sicily by Car via AutoEurope) Aluguel de 3 dias de carro em Zakynthos (empresa Xenos Car Rentals) Aluguel de 4 dias de carro em Kefalônia (empresa Car Hire Kefalonia) Ônibus Ônibus Veneza > Zadar (empresa Flixbus) Ônibus Zadar > Lagos Plitvice > Zadar (comprado diretamente na rodoviária) Ônibus Zadar > Split (comprado diretamente na rodoviária) Ferry Marítimo Ferry Split > Hvar (comprado diretamente na marina de Split) Ferry Hvar > Dubrovnik (empresa Krilo) Ferry Zakynthos > Kefalônia (empresa Ionion Pelagos)
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Pessoal, acabei de comprar minha passagem para ano que vem, do dia 04 de agosto ao dia 22 do mesmo mês (só posso viajar nos meses de agosto e julho). Chegando por Londres e indo embora por Roma. Junto com essas cidades, penso em incluir mais 3 (gostaria de 4, mas creio que ficará corrido), principalmente do leste europeu, se possível com praias, pois imagino que na alta temporada assim os gastos serão bem maiores. Se puderem dar dicas de cidades, quantidade de dias (inclusive em Londres e Roma) e o que mais acharem conveniente para que eu tenha um norte para formar um roteiro.
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Em 2019, realizei a maior viagem da minha vida e agora, finalmente decidi compartilhar um pouco dela aqui espero que gostem! Capítulo 1: Preparação e França Em setembro de 2018, decidi largar a faculdade e juntar dinheiro para me jogar em uma aventura na Europa. Estava trabalhando em uma ONG de intercâmbio voluntário e fechei um pacote para passar 45 dias na Croácia por R$400 reais. Muito barato! Pelo menos tinha a hospedagem garantida. (Só vim saber exatamente onde ia dormir quando cheguei na Croácia, mas essa parte fica para outro momento) Tinha pouquíssimo tempo e pouquíssimo dinheiro (somente R$1000 guardados) pois planejava passar o ano novo em Paris (já que as passagens no inverno são mais baratas). Vendi praticamente TUDO o que eu tinha, roupas, livros, e vendia comida na rua (principalmente bolo vegano)! Contava a história de que estava indo realizar meu sonho de mochilar, e muitas pessoas me davam dinheiro sem nem pegar a fatia, para que eu vendesse para outra pessoa. Lembro-me de um dia em que ofereci o bolo para dois senhores em um restaurante chique: Um me deu uma nota de R$50 e outro, de R$20. Quase engasguei de surpresa hahaha 😅 depois de vender muito bolo, pastel e etc, consegui juntar R$2500, que somando com o que eu tinha guardado, foi o preço da passagem de ida e volta! Poderia ter pago bem mais barato se tivesse comprado com mais antecedência, então essa é a primeira dica: Se você for fazer na loucura que nem eu, presta atenção nas promoções e procure as datas mais baratas (usei o Skyscanner para isso) mas se você tem mais tempo, compre com antecedência, pois isso pode te fazer economizar uma boa grana! Outra dica: se você vai vender na rua para juntar grana e viajar, não seja seletivo. Eu era um pouco mais tímida, e só oferecia para pessoas que não estavam em grandes grupos e ainda era seletiva, escolhia na rua para quem ia oferecer. OFEREÇA PRA GERAL! HAHA Sério! Fiz vaquinha, continuei vendendo e tive também uma ajuda dos meus pais. Acabei indo com cerca de 800/900 euros (ou seja, eu iria me virar com uma média de 100 euros por mês). Na época, isso seria mais ou menos R$4000. Cheguei em Paris e nem podia acreditar que estava ali. Eu nunca nem havia saído do nordeste! Estava fazendo 7 graus, e eu estava com um agasalho de inverno. Porém quando eu digo inverno, é inverno nordestino, ou seja, não servia para quase nada me lasquei de frio, então outra dica: Não seja mão-de-vaca como eu fui na hora de investir em roupa de inverno. Porquê meu pensamento foi "São menos de três meses de frio, eu vou sobreviver". NÃO PENSEM ASSIM, PELO AMOR DA BICICLETINHA! Fiquei uma semana em Paris e dei um bate e volta em Versailles com uma amiga peruana que fiz através do Couchsurfing. Fui no museu do Louvre de graça (o Louvre é gratuito nos sábados à noite, na baixa temporada! Outro motivo de querer ir pra Paris no ano novo). Fui na Sacred Coeur, Notre Dame (não entrei porquê era pago) e bati bastante perna! Os franceses a quem pedi informação foram gentis e prestativos. O segredo é começar com "Bonjour/Bonsoir! Excusez-moi parlez-vous anglais?" (Bom dia/boa noite! Com licença, você fala inglês?) A ideia era pagar pelo transporte (e ainda paguei algumas vezes) mas os próprios parisienses me ensinaram como burlar o metrô 🤷♀️ quase não paguei transporte público nesse mochilão. Não estou dizendo que é certo, mas era a forma que eu tinha de economizar. Se você puder pagar, pague, pois se você for pego, paga uma multa de em média 100 euros! Duas vezes pedi informação sobre como comprar um ticket de metrô pois estava toda enrolada, nas duas vezes, as pessoas tentaram me explicar, mas resolveram pagar pra mim. Gentileza que você não espera! Fiquei na casa de duas pessoas do Couchsurfing. Me senti muito desconfortável na casa do meu primeiro host, era um francês que morava sozinho e era uma pessoa inconveniente, mas no da segunda, foi ótimo ❤️ uma paquistanesa super gente fina, que morava com o namorado francês e tinha um gatinho, o Pablito. Eles foram ótimos! A paquistanesa falava seis idiomas, incluindo português (se eu não soubesse que ela era do Paquistão, diria que era paulista pelo sotaque!) Maas, na noite de ano novo, acabei dormindo no hostel onde a minha amiga do Peru estava se hospedando. O metrô estava fechado (eram 3h da manhã) e eu teria que esperar até às 7h. Tinha uma cama vazia no quarto que ela estava: Ela parou um pouco, pensou e disse baixinho: "Fica aí até às 7h, antes de checarem os quartos para limpeza"! Dei um cochilo, às 7h acordei e meti o pé. Passei pela recepção sem olhar para trás, mas a pessoa que estava na recepção nem disse nada. Provavelmente é difícil saber quem é hóspede ou não em uma época tão festiva. Voltei para a casa do meu host com o c* na mão, pois quando cheguei na estação da zona que ele mora, eram 8h da manhã e ainda estava escuro - e não tinha ninguém na rua. Porém em um determinado momento passei por uma menina que estava andando e mexendo no celular tranquilamente e fiquei um pouco mais tranquila. A pessoa só faria isso em um lugar minimamente seguro, não é? Mas ainda fiquei em alerta até chegar na casa do meu host. Depois da França, peguei um voo para a Croácia (que estava incluso naqueles R$3500). Cheguei em Zagreb e peguei uma van até Rijeka, a cidade onde ficaria por 45 dias (acabei ficando 50 dias). 20190102_161214.mp4 20190103_132615.mp4
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Golpe das locadoras de carro na Europa
mundo360 postou um tópico em Viagem de Carro: Relatos de Viagem
Olá pessoal, esse é meu primeiro post aqui. A ideia é alertar sobre um golpe para quem planeja alugar um carro para viajar pela Europa. Eu caí neste golpe duas vezes na Itália e encontrei relatos do mesmo golpe em locadoras na Romênia, Portugal e Espanha. Espero que os aprendizados de minha triste experiência ajudem as pessoas a se protegerem de golpes como esses. Golpe das locadoras de carro na Europa Na Europa é muito comum um golpe das locadoras de carro aplicado em clientes que não aceitam o seguro oferecido por eles na hora de alugar um veículo. Os turistas são presas fáceis, em muitos casos não falam a língua local, não conhecem a legislação do país e costumam estar com pressa na hora de devolver o veículo. Então muita atenção neste tipo de golpe e entenda como evitá-lo. Antes de explicar como funciona o golpe faço apenas uma breve revisão do procedimento padrão de retirada e devolução de um veículo nas locadoras: Retirada: o funcionário da locadora faz a conferência junto com o cliente dos danos já presentes no automóvel (lataria, pintura, estofado…). Estes danos estarão listados em um documento chamado “relatório de danos” (segue exemplo abaixo). No final da conferência o cliente assina o relatório concordando com os danos indicados. Devolução: o procedimento de conferência se repete junto com um funcionário para verificar se existem novos danos e em caso positivo os novos danos serão cobrados na fatura do cliente. Como funciona o golpe das locadoras de carro: O golpe consiste no seguinte: No relatório de danos vai estar indicado apenas uma parte dos danos já presentes no veículo. No momento da retirada das chaves e da conferência dos danos pré existentes, o funcionário da locadora geralmente está com pressa e não tem muito interesse em confrontar o relatório de danos e nem que o cliente verifique. No momento da devolução, o funcionário da locadora vai ter todo tempo disponível para verificar cada detalhe do automóvel, e neste momento muitos danos vão começar a surgir, incluindo danos invisíveis que apenas os funcionários da própria locadora são capazes de enxergar. Na hora do check-out cada um dos “novos” danos identificados pela locadora serão incluídos na conta do cliente e naquele momento não há nada que ele possa fazer para impedi-los. Quem está sujeito ao golpe? Todas aqueles que recusarem o seguro oferecido pelas locadoras, e em alguns casos aqueles que optarem por um seguro parcial também correm o risco de serem vitimas do golpe. Como evitar cair no golpe das locadoras? Comece pesquisando sobre o nível de satisfação dos clientes da locadora e faça uma revisão das avaliações escritas pelos clientes anteriores. Muita atenção nas locadoras do tipo “low cost”, elas costumam ter preços muito competitivos e um número muito grande de reclamações. Uma vez que a locadora já tenha sido escolhida siga os seguintes passos no momento da retirada do veículo: Não assine nenhum relatório de danos sem antes fazer a conferência junto com um funcionário da locadora. Não tenha pressa na hora de vistoriar o veículo, olhe com calma e ordenadamente cada uma das sessões para não pular nenhuma parte. Tire fotos de cada um dos danos por menor que seja. Se necessário use algum objeto ao lado do dano, como uma moeda ou uma chave, para dar noção do tamanho do dano. Tire fotos da parte de baixo dos para-choques e paralamas. Empurre peças que não deveriam estar soltas e caso alguma se mexa, mostre para o funcionário e anote no relatório. Faça a mesma coisa na parte interna do veículo. Não tenha vergonha de demonstrar para o funcionário o quanto você é uma pessoa chata e detalhista, pois ele não vai ter vergonha de tentar te enganar na hora da devolução do veículo. Se estiver viajando com mais pessoas solicite para todas ajudarem na vistoria. Na hora da devolução abra as fotos que você tirou no momento da retirada do veículo e faça a vistoria junto com o funcionário. Exemplos reais do golpe Para contextualizar melhor o golpe, descrevo dois exemplos reais onde eu acabei sofrendo este tipo de golpe aplicado por duas locadoras diferentes. Lembrando que nas duas vezes eu recusei o seguro oferecido pela locadora para poder utilizar o seguro do meu cartão de crédito (o mesmo se aplica para quem tem a intençao de utilizar o seguro de carro oferecido pelos seguros viagem). Caso 01: Retirei o carro na locadora sem nenhum problema, fui muito bem atendida. Quando fui entregar o carro fiz a vistoria de devolução junto com um funcionário muito educado que confirmou que não haviam danos extras no veículo. Quando cheguei no guichê para finalizar o procedimento a moça que estava no caixa falou que precisava ver o veículo novamente, o que me pareceu um pouco estranho. Chegando no veículo ela se dirigiu diretamente até lanterna dianteira esquerda, que a principio estava perfeita, empurrou a lâmpada que se deslocou pra trás e me falou – “viu, está solta, você quebrou”. E com a mesma simplicidade que ela achou o problema, ela incluiu na minha conta o valor de 170 euros. E independente do que eu dissesse nada impediu que aquele valor fosse descontado do meu cartão de crédito. Tirei foto dos dois faróis para comparar o dano. Os dois faróis estavam na mesma posição quando voltei para a locadora e após a moça empurrar a lanterna esquerda, ela se afastou uns dois centímetros da posição correta. A pessoa falou que provavelmente eu quebrei passando em cima de uma pedra ??? Caso 02: Dessa vez eu já estava mais preparada, fiquei mais de uma hora fazendo a vistoria do carro. Olhei cada mínimo detalhe, empurrei cada pecinha pra ver se saía do lugar, mas como o carro era bem novo não achei quase nada. Na hora de entregar o carro o funcionário da vistoria, com a mesma velocidade da moça do primeiro caso, apontou para a lateral traseira direita do carro, próximo ao compartimento de combustível e falou que eu tinha amassado a lataria. Quando fui olhar para o lugar apontado eu não consegui ver nenhum dano, me reposicionei umas três vezes por causa do reflexo do sol e só assim consegui identificar uma marca quase invisível que media menos de um centímetro. Não consegui comparar com as fotos que eu havia tirado na retirada do veículo por causa do reflexo do sol na pintura metálica. Rapidamente apareceram outros funcionários da loja que confirmavam ser um dano muito perceptível e que seria necessário trocar toda a lateral do carro. Em resumo, me informaram que seria necessário trocar a chapa lateral completa do carro e me cobraram 240 euros (por um “dano” que eu nem havia feito) que foi descontado automaticamente no meu cartão de crédito. Para finalizar me aconselharam que se eu não quisesse passar por esse tipo de inconveniente novamente da próxima vez deveria aceitar o seguro oferecido por eles. Ambos os casos que eu descrevi aconteceram em locadoras no aeroporto de Malpensa na região de Milão na Itália, todavia pesquisando mais sobre o assunto descobri vários casos iguais a estes em locadoras de Portugal, Espanha e Romênia. . . . Seguindo todas as dicas que acabei de escrever não garantem que você fique imune a este tipo de golpe, mas ter conhecimento do golpe e estar atento a todos os detalhes, reduzem muito a chance de ser trapaceado pelas locadoras de automóveis. Por isso lembre-se: pesquise bem sobre a reputação da locadora, se concentre na hora de realizar a vistoria e esteja preparado para argumentar diante de qualquer tentativa de golpe. Se curtiram o meu post visitem a minha página https://mundo360.com.br/blog/ Compartilho experiências e dicas sobre a vida no exterior. A intenção é ajudar a minimizar as dificuldades encontradas na vida fora do Brasil.- 10 respostas
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Cheguei em Paris dia 27/05 e vou ficar até dia 12/06. Alguém vai estar aqui entre esses dias ? Podemos combinar de andar pela cidade e conhecer alguns lugares. Já é minha segunda vez na cidade e não tenho muito o que conhecer, mas se aparecer alguém podemos ir qualquer ponto turístico pra tirar fotos e trocar uma ideia. Freitascar8 meu Instagram, qualquer coisa só chamar lá. Pode ser homem ou mulher, tanto faz. A ideia mesmo é só conhecer a cidade e fazer novas amizades.
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Oi gente, vou me hospedar por 1 mês em Malta e vou alugar o local pelo Booking. Vi que o proprietário é uma "empresa" e possuem vários locais para acomodação, além de terem diversas avaliações, me pareceu confiável Essa acomodação que vou pegar, é uma com pagamento antecipado para garantir o local. Sabem me dizer como funciona em relação ao cancelamento? (essa opção não tem cancelamento grátis e eu não pretendo cancelar) Digo em relação ao local cancelar por algum motivo próximo da estadia e eu ficar sem opções.. O booking me auxilia de alguma forma? Parecido com o aircover do airbnb? Além disso, o local coloca nas infos adicionais que precisam de um caução de um valor X de euros lá e que devolvem no fim da estadia caso esteja tudo ok com o imóvel, isso é confiável? Fiquei meio confuso disso não ser cobrado na reserva pelo booking, para que eles intermediassem.. Alguém já teve experiência semelhante para me dar umas dicas? Obrigado.
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ESCÓCIA Desde que assisti ao filme Coração Valente pela primeira vez, me encantei com a história de William Wallace e da Escócia. Ao longo dos anos, fui me familiarizando com personagens como Robert de Bruce e Mary Stuart, e com histórias interessantes como toda a luta pela independência contra a Inglaterra. Mais recente outra obra audiovisual entrou com tudo na nossa casa: uma série chamada Outlander, obra de ficção histórica que se passa na época da revolta Jacobita. A série ajudou, finalmente, a tirar do papel o plano de conhecer a Escócia, e quando planejamos nossa viagem para o Reino Unido em 2019, decidimos incluir 10 dias na Escócia, 11 dias contando com o dia de embarque no Brasil, de 30 de abril até 10 de maio. Esta parte da viagem, vamos compartilhar com vocês para tentar ajudar e facilitar a quem está planejando conhecer esse belíssimo país. Viajamos em casal e entre os principais locais/regiões que visitamos na Escócia estão: Edimburgo, Rosslyn, Stirling, Highlands e Ilha de Skye. Nosso itinerário foi o seguinte: OBS: lembrando que a viagem começa no dia anterior, já que o voo sai do Brasil em um dia e chega ao país de destino no dia seguinte. Dia 1: Chegada. Pegamos o Voo da KLM de Fortaleza para Edimburgo com escala rápida em Amsterdã. Chegamos em Edimburgo por volta de 12:40. Imigração tranquila, a única pergunta que o agente fez, foi se era a nossa primeira vez na Escócia e pronto, passaporte carimbado. No Aeroporto, para ir ao centro, pegamos um ônibus bem confortável, na parada D, o Arlink 100, e descemos na última parada Warvely Bridge. Comprando ida e volta (open return) é mais barato, esse ticket custou 7,50 Libras em 2019 e pode ser comprado tanto no guichê quanto com o motorista, porém comprando no motorista o dinheiro tem que estar na conta certa, pois ele não dá troco. O Hotel que ficamos foi o Hub Premmier Inn Edinburgh Royal Mile, o preço foi de 240 Libras por 4 noites. Os Hotéis estilo Hub da rede Premmier Inn possui quarto pequeno, mas bem moderno, espaço dividido e funcional. Esse hotel específico fica uns 10 minutos da estação de trem e menos de 5 minutos da Royal Mile. Depois de descansar 1 horinha da viagem, o dia restante da chegada foi para fazer o reconhecimento da rua mais famosa de Edimburgo, a Royal Mile. Uma volta no tempo. O ideal é explorar a rua sem compromisso para ir admirando a arquitetura e explorar os vários becos da cidade, as famosas Closes. Indo no sentido ao Castelo, você passa pelo beco mais famoso, Mary King Close, pela Saint Giles Cathedral, e já no final, perto do Castelo de Edimburgo, tem uma loja chamada Tartan Weaving, com 5 andares. É lá que dá para comprar blusas, chales, gorros e outras coisas com as famosas estampas escocesas. Continuando a caminhada, indo para o lado esquerdo e descendo umas escadas saímos na Victoria Street, a famosa rua oval com as fachadas das lojas coloridas. Dizem que a J.K. Rowling se inspirou nessa rua para criar o Beco Diagonal da série Harry Potter. Descendo e virando a direita encontramos a Grassmarket, uma praça bonita com alguns restaurantes. No final da praça se tem uma visão belíssima do Castelo. Depois, voltando um pouco e subindo uma rua no sentido oposto da Victoria Street saímos no Cemitério de Edimburgo. Não, não é um passeio fúnebre é um dos cemitérios mais bem cuidado e bonito que já vimos. Em frente, atravessando uma pequena rua, tem uma estátua do cachorro Bobby, símbolo de fidelidade da Escócia. Nessa mesma rua da Estátua fica o famoso restaurante Elephant house, mas deixamos para entrar outro dia, pois fomos bater nosso ponto no Hard Rock Café da cidade. Victoria Street Dia 2: Voltamos a andar pela Royal Mile, mas dessa vez para visitar as atrações. A primeira foi a Câmera Obscura e o Mundo das Ilusões, uma atração bem divertida e interativa eu diria até que imperdível, assim como o Castelo de Edimburgo. Muitas salas com ilusão de ótica, truques utilizando a física e ao final da visita, no telhado, local que rende excelentes fotos da cidade, tem uma experiência surpresa bem bacana. A visita durou mais ou menos 1h30 – 2 horas. O valor do ingresso individual foi 16 Libras. Depois, bem pertinho da Câmera, fomos ao Castelo de Edimburgo, talvez a principal atração da cidade. Ficamos praticamente umas 4 horas dentro do Castelo e deu tempo para explorar tudo. As atrações que mais gostamos foram: - O tiro do canhão as 13 horas, One o’Clock Gun, que tem toda uma preparação e um ritual antes do disparo. - A sala da coroa, com as joias da coroa escocesa e a pedra do destino, utilizada na coroação dos reis por séculos, desde Eduardo I, aquele da briga com William Wallace, até os dias de hoje. Na próxima coroação da monarquia britânica, essa pedra será levada para a Abadia de Westminster para ser colocada embaixo do trono da coroação. - Royal Palace, antiga moradia da família real. - Grande Salão, decorada com itens medievais. - Sala de prisão de guerra, localizada no subterrâneo do castelo, era um local de prisão, execução e tortura. Existem muitos itens no local que remete a época medieval. No castelo ainda tem a sala de guerra e a St. Margaret’s Chapel, uma capela pequena e bem pitoresca. Não menos importante, a vista que se tem da cidade do terraço do castelo é espetacular. O ingresso individual custou 17,50 Libras. Continuando o passeio do dia, descemos até ao Princes Street Gardens. Vimos o Scott Monument, mas não subimos, são 287 Degraus, preferimos continuar caminhando por 1 hora no parque. Ao lado do parque tem a Princes Street, avenida que tem lojas como a Boots, Primark e H&M. Paralela a Princes Street tem uma rua chamada Rose Street, bem charmosa. Uma curiosidade: ali perto, na 128 St. Charlote Street, morou Graham Bell, o inventor do telefone. Câmera Obscura e o Mundo das Ilusões Dia 3: Foi o dia de visitar o National Museum of Scotland, o Museu Nacional da Escócia, e que museu, ficamos das 10:00 até 13:30, mas dava para ficar o dia inteiro. Uma das atrações mais interessante do Museu é a ovelha Dolly empalhada. Como o museu é grande, o ideal é estudar e anotar as principais atrações que você tenha interesse para visitar. As salas que achamos bastante interessantes foram as alas da História da Escócia, História Egípcia e Animal World. O museu é bastante interativo, tem algumas salas com alguns itens para você interagir, dá para pilotar um simulador dentro de um carro de fórmula 1 por exemplo. Destaque também é o salão principal com uma arquitetura muito bonita. Nesse dia, almoçamos no famoso café Elephant House, que fica perto do museu, e nos sentamos mais ao fundo do restaurante, perto da janela onde a J.K. Rowling tinha a visão do cemitério e escrevia alguns trechos da saga Harry Potter. Sobre a experiência do restaurante, esperamos uns 10 minutos para sentar, atendimento normal e a comida foi ok, não era ruim, mas também não era nada espetacular. Depois descemos a Royal Mile no sentido contrário ao que fizemos no 1º dia para fazer a visita ao Palace of Holyroodhouse. Quase tiramos essa atração do roteiro e ainda bem que não fizemos isso, o palácio é muito bonito, com muita história relacionada aos Stuarts. E as ruínas da Abadia do século XII, frequentada por Robert de Bruce, para quem gosta de história antiga é de tirar o folego. No palácio, tem uma sala onde ocorreu o assassinato de David Rizzio, secretário da rainha Mary Stuart, pelo então marido da rainha Lord Darnley. Tem uma mancha no piso da sala, que dizem ser do sangue de Rizzio. Demoramos 2 horas para visitar todo o complexo. O ingresso individual custou 15 Libras com audioguia incluso. Depois do palácio fomos subir o Arthur’s Seat, isso já era umas 18:00. Foi uma das melhores atrações que fizemos em Edimburgo. A subida é bem bonita, com bastante flores típicas amarelas escocesas, a vista vai ficando cada vez mais interessante, porém vá preparado com gorro, luvas e etc, porque faz muito frio e venta bastante no local. Demoramos uns 40 minutos para subir. A visão lá do topo é espetacular. É bom levar lanche e água para recuperar as energias para a descida. Depois de descer o Arthur’s Seat, já escurecendo, entramos num beco da Royal Mile, chamado Bakehouse Close. Para quem assiste a série Outlander, é o local que foi filmado a gráfica do personagem Jamie Fraser na terceira temporada, onde acontece o reencontro entre a Claire e o Jamie. Cansados, comemos num Pret A Manger da estação de trem e depois, finalmente, chegamos ao Hotel para um merecido descanso. Ovelha Dolly Trecho da subida do Arthur’s Seat Dia 4: Último dia em Edimburgo, mas a atração que reservamos para finalizar nossa estadia na cidade não fica na capital escocesa, fomos visitar a famosa capela de Rosslyn. Na Parada North Bridge Stop NE, pegamos o ônibus 37 e descemos na parada Original Rosslyn Hotel. A Capela de Rosslyn é famosa pelos mistérios envolvendo os templários e por ter aparecido no filme Código da Vinci nas cenas finais. Os mitos contam que ela foi construída pelos templários para abrigar o Santo Graal. Você não pode tirar foto dentro da Capela, mas realmente ela é intrigante. Os tetos, os pilares e as janelas são cheios de detalhes, como rostos, objetos e alguns símbolos esculpidos no local. Cada cantinho da capela revela uma surpresa. Um dos principais destaques, é o Pilar do Aprendiz, uma coluna linda, toda trabalhada, cheia de detalhes e com uma história interessante sobre a sua construção. Dizem, que o mestre escultor viajou em busca de inspiração, então seu aprendiz, aproveitou a ausência do mestre para esculpir o pilar. Quando o mestre voltou, ele viu a verdadeira obra de arte que ficou o pilar, porém, por inveja, assassinou o aprendiz. Existe um rosto esculpido, do lado oposto, que fica olhando na direção do pilar, que dizem ser do mestre como forma de punição pelo assassinato. Também dá para visitar a cripta mostrada no filme Código da Vinci, mas é um pouco diferente do que foi mostrado na adaptação cinematográfica do livro de Dan Brown. Apesar de ser pequena, ficamos umas 2 horas dentro da capela vendo todos os detalhes. O ingresso individual custou 9 Libras. Depois saímos e fomos no sentido das ruínas do Castelo Rosslyn, que também aparece no filme, porém preservado só tem o portal e uma parte que foi transformada em Hotel. Descendo as escadas ao lado das ruínas encontra-se o Rosslyn Glen Country Park. Nesse parque fica o local da Cave Wallace onde segundo os historiadores, William Wallace teria se escondido após a batalha de Rosslyn. Não encontramos a caverna, mas depois de muito andar encontramos um local onde foi filmado uma cena de Outlander da 1ª temporada, episódio 9. O parque é bacana para quem quer explorar e fazer uma pequena trilha, possui alguns pontos com muitas flores, pequenos rios, paredões de pedra, mata um pouco mais fechada, ruínas de casas e castelos. Para voltar ao centro de Edimburgo pegamos o mesmo ônibus, porém no lado oposto da parada da primeira descida. No final da tarde, ainda deu tempo de visitar o Calton Hill em Edimburgo, e mais uma vez com uma vista exuberante da cidade. Uma despedida perfeita de uma das cidades mais bonitas que já visitamos. Capela de Rosalyn Dia 5: Stirling. Aqui começa a aventura pela Escócia. Pegamos o mesmo ônibus da chegada, o Arlink 100, para voltar ao aeroporto e pegar o carro que alugamos. Decidimos alugar no aeroporto porque como no Reino Unido a direção é na mão contrária, não queríamos arriscar dirigir dentro da cidade de Edimburgo, mas sim, pegar logo de cara uma rodovia onde não teria muito trânsito, nem sinais e o caminho seria mais reto. Também deixamos para fazer isso pós Edimburgo porque eu queria aproveitar para ir observando trânsito e a forma como eles dirigem. Abrindo um parêntese sobre dirigir na mão contrária: o atendente da Localiza (um espanhol) foi bem solícito, me acompanhou até o pátio e deu umas voltas comigo para ir familiarizando com a direção oposta. No começo foi estranho, inclusive na primeira rotatória deu um branco e tive que parar, acabei levando uma buzinada, mas também foi só isso de problema que aconteceu na viagem toda. Depois de 20 minutos de direção, seu cérebro parece que se adapta e sua mente já se acostuma com a nova forma de dirigir. Na verdade, é só pensar tudo ao contrário, a via mais rápida é a da direita, a entrada na rotatória é pela esquerda, ultrapassagem pela direita e assim vai. Uma dica importante, e que ajudou muito, foi alugar carro automático, vale muito a pena pagar mais caro por isso. Acho que só posso dizer que foi fácil dirigir na mão contrária por causa do câmbio automático, não tive que me preocupar em trocar de marcha com a mão esquerda. Estudar as placas e os sinais do trânsito da Escócia, antes de viajar, também ajudou bastante. Voltando para a viagem, nosso destino final do dia era a cidade de Stirling, mas antes fizemos uma parada em Lallybroch, que na verdade se chama Castelo Midhope. Aqui é outra parada para os fãs de Outlander e uma das principais eu diria. Se você não assiste a série não compensa fazer esse pequeno desvio. A visita é rápida, tem um estacionamento pequeno no local e em 20 ou 30 minutos você faz uma visita na área externa. Não tem acesso ao interior do castelo. O ingresso custou 3,50 Libras por pessoa e compra na hora. Após essa parada, seguimos para Stirling e antes de parar no hotel fomos direto ao William Wallace Monument, que para mim seria uma das atrações mais aguardadas dessa viagem, pois desde o filme Coração Valente essa parte da história da luta pela independência da Escócia me atraiu bastante. Almoçamos no local e pegamos uma van, já inclusa no ingresso, para subir até o monumento, que foi construído no local onde Wallace montou sua base na batalha de Stirling. É uma torre construída, por volta de 1869, com a doação de dinheiro dos escoceses e de alguns estrangeiros para homenagear o herói escocês. São 3 pisos, além do terraço, onde você conhece um pouco da história de William, da batalha de Stirling e da Escócia. Na visita, o destaque vai para a espada gigante que pode ter pertencido ao Wallace, várias armas da época medieval e a vista espetacular do topo do monumento, a qual você consegue observar o castelo e o campo da batalha de Stirling, hoje um campo verde e tranquilo, ao redor do Rio Forth, uma vista espetacular. A visita durou mais ou menos 1h30 e o preço do ingresso individual foi 10,50 Libras. Na volta, descemos a pé o mesmo percurso realizado pela van na ida, para curtir um pouco da paisagem. Fomos para o Hotel, fizemos o checkin, deixamos as malas e partimos para o Castelo de Stirling. O hotel que ficamos foi o Premmier Inn Stirling - Stirling City Centre e o preço da diária foi 43 Libras. Quarto excelente, espaçoso, limpo e bem localizado. Fica perto do centro, mas numa área tranquila ao lado de um bosque onde vimos muitos coelhos e esquilos, uma ótima escolha. A visita ao Castelo de Stirling durou 3 horas, deu tempo de ver praticamente tudo. Muito bem preservado, lá você vai conhecer mais da história de Robert de Bruce, William Wallace, da família Stuart e de toda a confusão entre Escócia e Inglaterra. Só para se ter uma ideia o castelo, entre 1296 e 1342, mudou de domínio 8 vezes. Vimos uma exposição do Castelo que conta a história da dinastia Stuart, vimos uma grande cozinha conforme era na época medieval, visitamos o Grande Salão, o maior da Escócia, e vestimos até roupas de época. O Royal Palace dentro do castelo é um show a parte, bem restaurado o destaque vai para uma sala onde o teto é decorado com esculturas de alguma cabeças. Caminhar pelas muralhas e apreciar a vista do castelo também é impressionante. O valor da entrada individual foi de 15 Libras, compramos ainda no Brasil pelo site oficial para evitar as filas. Depois do castelo caminhamos pelo centro da cidade e no fim de tarde e fomos até a ponte de Stirling, local da famosa batalha de Stirling em 1297 em que William Wallace derrotou o exército inglês. Atravessamos a ponte até chegar ao campo de batalha, que hoje é um local tranquilo com uma bandeira da Escócia fincada no chão. Foi emocionante pisar onde essa história aconteceu, foi excelente para encerrar o dia. Espada de William Wallace Vista do William Wallace Monument Dia 6: Loch Lomond/Luss/Highlands. Esse dia talvez tenha sido o mais interessante da viagem. Pegamos o carro, saímos de Stirling, umas 10:00, até a cidade de Fort William nas highlands escocesas, um percurso total de mais ou menos 180 Km, mas até chegar ao destino final, fizemos várias paradas em locais maravilhosos. Mesmo se não houvesse paradas já teria valido a pena, pois essa rota da estrada A82 é bastante cênica. O primeiro ponto de parada foi o Loch Lomond, mais precisamente numa cidadezinha pitoresca chamada Luss. Primeiro, compramos um sanduíche e nos sentamos numa área verde com bancos e mesas de madeiras bem perto do lago. O local tem um estacionamento amplo, é só não esquecer de colocar uma moeda na máquina (1 Libra), pegar o ticket e colocar no carro. Depois passeamos pelo lago até o píer de madeira e entramos na cidade de Luss. A cidade de Luss parece um local daquelas histórias de contos de fadas, uma cidade pequena, com casas feitas de pedras, paisagismo interessante, e flores e jardins bem cuidados. Na cidade, ainda tem uma igrejinha bem pequena com uma espécie de cemitério na frente, onde a atração é uma sepultura Viking de aproximadamente 1000 anos. A cidade e seus arredores são tão interessantes que perdemos a hora. Ficamos umas 3 horas no local. Se você tiver mais dias, vale a pena se hospedar na região e tirar 1 dia inteiro para aproveitar Luss e o Loch Lomond, tem trilhas interessantes para fazer no local, não fizemos por falta de tempo. Depois dessa parada seguimos nossa expedição nas Highlands. Ainda no Brasil, pesquisamos e marcamos vários pontos de parada para descer e aproveitar o lugar, entre vales, montanhas, quedas d’água, lagos e paisagens cinematográficas. Os pontos que marcamos foram: Loch Tulla, Loch Ba, Etive Mor Waterfall, Glen Etive Park, Glencoe Valley, Three Waters, Three Sisters, Loch Achtriochtan. Loch Tulla e Loch Ba foram uns bons aperitivos para o ponto alto das nossas paradas que foi o Glen Etive, que para chegar até o local tem que sair da rodovia principal e fazer um desvio, mas não se preocupe, é só colocar no google maps ou algum GPS que você chega lá. Assim que você sai da rodovia A82 para ir ao Glen Etive, tem um recuo do lado esquerdo que é a parada para conhecer o Etive Mor Waterfall. Atravesse a rua, caminhe para o lado oposto e terá um cenário de uma belíssima e pequena queda d’água com uma montanha ao fundo. Seguindo nesse desvio por uns 40 minutos, e alguns veados no caminho, chegamos ao Glen Etive. Na estrada, tem que tomar algum cuidado, pois em alguns trechos só passa 1 carro, mas existe vários recuos para você encostar e dar a passagem para o carro que está na direção contrária. A regra é, quem estiver mais perto desses pontos de passagem é quem encosta o carro. A estrada vai margeando o rio etive, e sério, perdemos a conta de quantas vezes paramos no percurso para contemplar a beleza do cenário e paz do local. Ao chegar no local, foi só contemplar o Loch Etive, e que cenário. Ficamos 1 hora entre contemplação, tirar fotos e fazer um lanche (tem que levar, não tem onde comprar nada). Só tomar cuidado que tem uma parte do lago que a água sobe com o tempo, não percebemos e quando fomos voltar, vimos que o mesmo local em que pisamos já estava cheio de água. Tivemos que fazer uma pequena volta para conseguir sair da beira do lago e voltar ao estacionamento. Sobre o estacionamento, é na margem do lago, não é grande, não tem estrutura é um lugar bem rústico mesmo. Infelizmente, e ao mesmo tempo felizmente, tivemos que seguir viagem, por mim passaria a tarde naquele lugar. Detalhe: vimos várias barracas de acampamento no caminho. Voltando para a estrada, as 2 próximas paradas também têm uma das paisagens mais belíssimas que vimos da viagem, o Vale Glencoe. Como já estávamos perto do fim de tarde as paradas no Glencoe Valley e na Three Sisters foram bem rápidas. Se você quiser pode caminhar pelo Glencoe, vimos pessoas fazendo isso, mas não tínhamos mais tempo, já que não queríamos dirigir a noite na mão contrária. Nós tínhamos programado sair de Stirling 09:00, mas como saímos as 10:00 faltou essa hora, que poderíamos ter usado para caminhar no Vale, mas imprevistos de viagem acontecem. Ainda fizemos a última parada rápida no Loch Achtriochtan, outro cenário lindo com uma casinha perdida no meio de um lago e montanhas, e chegamos em Fort William por volta das 20:30 já escurecendo. Chegando em Fort William, fomos jantar num Mcdonalds perto do Hotel e dar uma voltinha no centro, uma pequena rua bem deserta, mas interessante. Nos hospedamos no Premier Inn For William, 39 Libras a diária. A hospedagem foi excelente, no padrão Premier Inn e o melhor de tudo é que fica ao lado da estação de trem que sai o Jacobite Exprees, o passeio do dia seguinte. Luss Glen Etive Glencoe Dia 7: Jacobite Express/Eilean Donan Castle. Reservamos esse dia para fazer o passeio no Jacobite Exprees ou, se preferir, trem do Harry Potter. O trem sai as 10:15 de Fort William e chega 12:25 na cidade da Mallaig, com uma parada na cidade de Glenfinnan. O ideal é comprar com antecedência no site da atração, o valor da passagem de ida e volta custou 39,85 Libras individualmente. Você pode comprar somente 1 trecho também. Eles mandam os tickets por e-mail, já com os assentos marcados. A paisagem do percurso é bonita, mas o ponto alto é a passagem pelo famoso viaduto de Glenfinnan. Na ida, saindo de Fort William, o ideal é você ficar do lado esquerdo. Não se preocupe em relação ao assento, se na ida você ficar no lado contrário, na volta você vai ficar no assento do lado certo para ver o viaduto. Uma dica para pegar uma foto ou um vídeo excelente do viaduto é: assim que o trem sair da estação de Glenfinnan, levante da sua cadeira e se posicione na janela que fica perto da porta de saída do vagão, onde não tem assento, você não disputará as janelas do vagão com todos os passageiros que se levantam para tentar ver e fotografar o viaduto. Nesse local você terá a janela só para você. O engraçado é que um casal de escoceses que estava na poltrona do nosso lado viu a gente fazendo isso e na volta fizeram também. Em Mallaig você terá quase 2 horas para curtir o local, mas a cidade não tem muito a oferecer, apenas um pequeno Porto. O melhor da cidade foi comer umas focaccias e tomar um refrigerante de rosas gostoso num local chamado Bakehouse em frente ao cais. 14:10 o trem saiu de Mallaig para fazer o caminho de volta e chegou em Fort William as 16:00. Voltamos para o Hotel, pegamos as nossas malas, o carro, e partimos em direção a Ilha de Skye. No caminho, paramos no famoso e talvez o Castelo mais fotografado da Europa, o Eilean Donan Castle. Chegamos por volta das 18:30 e foi o melhor horário que poderíamos ter chegado. O sol estava iniciando o movimento para se pôr, e a luz estava ótima. Não tinha quase ninguém, era o castelo e a famosa ponte de pedra praticamente só para nós. Não dava para visitar o interior do castelo, pois estava fechado, mas dava para andar em toda a área externa. Uma paisagem cênica, que rende ótimas fotos tanto perto quanto longe do castelo. Falando em paisagem, quem for de carro para essa região pode se preparar, porque em todo percurso entre Fort William até a Ilha de Skye você vai parar muito para apreciar e tirar fotos dos vários mirantes ao longo da estrada, cenários impressionantes, sem falar que as estradas são floridas e bem verdes. Vale dirigir com calma, sem pressa e curtir a viagem. Chegamos no início da noite ao nosso hotel, o Larchside Bed and Breakfest, que aliás foi a melhor hospedagem da viagem. Não fica no centro de Portree, mas fica apenas uns 3 a 5 minutos de carro. Quarto grande, muito limpo e aconchegante, e o anfitrião Craig é muito simpático e solícito, explicou tudo da região e deu dicas das atrações. Um comentário engraçado que ele fez, é que ultimamente estava recebendo muitos brasileiros de Minas Gerais. Café da manhã delicioso com frutas frescas (framboesa, amora etc.) e você escolhe no dia anterior o que vai querer comer no dia seguinte. O Hotel na verdade é uma casa grande, onde ele aluga os quartos. O valor foi de 180 Libras 2 diárias. Viaduto de Glenfinnan Paisagem durante o percurso Eilean Donan Castle Dia 8: Ilha de Skye. De início vou logo deixar um aviso, 1 dia é pouco para aproveitar a região. Tivemos que escolher entre quais atrações visitar. Para explorar as principais atrações da Ilha, o melhor seria ficar 2 dias cheios, ou seja, 3 pernoites. Começamos o dia em Portree, a cidade que é o centro da ilha. Tiramos aquela famosa foto das casinhas coloridas no melhor ponto que é na rua Bosville Terrace. Fomos até a Mackenzies Bakery e compramos alguns pães e lanches para passar o dia, já que as atrações ficam em locais sem estrutura para comida. Nossa primeira parada foi nas Fairy Pools. Lá tem estacionamento a Fairy Pools Car Park. Precisa de fôlego, já que tem subidas e descidas no percurso. Foram uns 20 minutos de caminhada até a primeira piscina. O local é maravilhoso, com várias quedas d’águas no percurso. Cuidado para não deixar passar o tempo. Demoramos cerca de 2 horas e meia no local e deu para curtir bastante. De lá, fomos para o Nest Point Lighthouse, um pouco mais de 1 hora entre uma atração e outra. No caminho, paramos num café chamado Lephin. Podem anotar é uma excelente parada para usar o banheiro e recarregar as baterias. A sopa de tomate é uma delícia, assim como Brownie. Um parêntese importante, em vários pontos da estrada é aquela via única, mas tem vários pontos de passagem para você parar e deixar o carro que está na mão contrária passar. O fato de você dirigir pela ilha já é uma atração a parte, parece que você está num belíssimo fim de mundo, com uma natureza exuberante a sua volta, com suas montanhas, lagos, flores e muitos animais no caminho como ovelhas e as famosas vacas Highlanders. Em muitos momentos é apenas você, seu companheiro(a) e a Escócia, uma paz imensa. Bem, chegamos ao Nest Point, uma paisagem espetacular. Um alerta: aqui venta muito forte, vimos lenços e chapéus voando. Aqui também precisa de fôlego e para quem tem mobilidade reduzida o local não é interessante, pois tem um escadão enorme para você descer e subir na volta. A subida na volta foi difícil. O local é mágico. Um farol antigo no alto, uma vasta área verde, várias famílias de ovelhas pelo local e a imensidão do Mar ali pertinho de você. Um local para contemplar. Você ainda pode deixar sua marca montando uma torre de pedras para a posteridade. Ficamos também umas 2 horas aproveitando a paisagem. Para estacionar, assim como nas Fairy Pools, foi tranquilo, tem muito espaço. Depois do Nest Point, pegamos o carro e fomos para a próxima atração, Fairy Glen. Mais 1 hora e 10 minutos de estrada. O local para deixar o carro é bem pequeno, tem que deixar na margem da estrada entrando um pouco na grama. Depois subimos um pequeno morro e do outro lado encontramos a Fairy Glen. Quando você caminha por aquelas montanhas, parece que você está pisando num tapete verde macio, uma sensação boa. Na parte de baixo das montanhas, no “chão”, tem um famoso símbolo em espiral, que dá uma áurea mística ao local. Pena que começou a chover e tivemos que ir embora. Ficamos quase 1 hora no local. Já pegando a estrada para voltar ao Hotel, demos uma paradinha em outra atração importante da ilha, o Quiraing. Não descemos do carro, mas valeu a pena admirar de perto essa cadeia de montanhas. Posteriormente, fizemos a última parada do dia na Kilt Rock. Parada rápida para ver a linda queda de água e ver o corte das rochas que lembram um Kilt. Tiramos umas fotos e pronto. A parada foi rápida pois estava muito frio. Tirei a luva para bater uma foto e meus dedos quase congelaram, já era fim de tarde/início de noite e o vento estava muito gelado. Chegamos na pousada já escurecendo. Foi um dia longo, cansativo, mas muito, muito proveitoso e inesquecível. Fairy Pools Ilha de Skye Nest Point Fairy Glen e a chuva chegando Dia 9: Lago Ness e Inverness. Penúltimo dia na Escócia e logo cedo tivemos que deixar esse paraíso chamado Ilha de Skye. Antes, fizemos uma última parada na Sligachan Old Bridge, uma ponte antiga de pedra inserida num cenário espetacular rodeada por montanhas belíssimas. Essa ponte fica no caminho de saída da Ilha. Outra atração que vimos no percurso foram as famosas vaquinhas highlanders, aquelas com os olhos cobertos pelo “cabelo”, tinha pelo menos umas 10 no local. Paramos o carro para muitas fotos e conseguimos até pegar nelas. A parada final desse dia foi a cidade de Inverness, mas até chegar a cidade fizemos várias paradas legais e interessantes pelo caminho. Novamente, paramos no Eilean Donan Castle e dessa vez foi para fazer a visita ao interior do Castelo. O castelo é pequeno e a visita é rápida, leva mais ou menos 1 hora. O castelo tem os ambientes medievais bem preservados e lá você aprende sobre a história do local, como por exemplo o motivo da sua construção no século XIII, que foi para se defender dos ataques Vikings. No Castelo, que já pertenceu ao clã Mackenzie e hoje pertence ao clã Macrae, foram realizadas várias filmagens, como o filme Highlander. A entrada individual custou 10 Libras com audioguia incluso. A Próxima parada foi no Castelo Urquhart e no famoso Lago Ness. 1 hora e meia de estrada entre os 2 castelos e mais uma vez um percurso com muitas flores amarelas na margem da estrada e com bastante mirantes com vistas espetaculares. O Urquhart é um castelo histórico as margens do Lago Ness, esteve sob os domínios de Robert de Bruce e foi importante na época da luta pela independência da Escócia. Hoje está em ruínas e sobrou pouca coisa de pé, mas é uma visita interessante. Antes de visitar a área do castelo, você entra numa espécie de sala de reunião onde assiste um vídeo com a história do local, e quando o vídeo acaba, de repente, as cortinas da sala se abrem e você dá de cara com as belas ruínas. Instigante. Algumas torres ainda estão de pé, o que dá uma bela vista do Lago Ness, assim como a cozinha e um espaço que era utilizado para prisão. Falando no lago, na visita você pode aproveitar, descer uma escada e dar de cara com o Lago Ness. Não, não vimos nenhum monstro, apenas algumas aves nadando tranquilamente, mas podemos garantir que a água estava bastante gelada. A visita custou 12 Libras o ingresso individual e ficamos umas 2 horas e meia no local, contando com o tempo para o almoço. Mais uns 40 minutos de estrada e chegamos em Inverness. O hotel que ficamos foi outro da rede Premier Inn, o Inverness Centre (Millburn Rd), onde tivemos o único problema de hospedagem da viagem. O aquecedor não funcionou e não trocaram a gente de quarto, só deram outro cobertor o que não resolveu o problema do frio. Chegando ao Brasil, reclamamos no site, pediram desculpas e mandaram um cheque com o valor da hospedagem, o que não adiantou muita coisa pois não conseguimos descontar. Se tivéssemos pago com cartão de crédito, teriam estornado o valor da hospedagem no cartão, mas como economizamos grana na viagem e resolvemos pagar esse hotel em dinheiro ficamos sem ter o estorno. Sobre Inverness, caminhamos pelo centro da cidade e visitamos alguns locais como a Old High Church, onde os Jacobitas que sobreviveram a batalha de Culloden foram levados pelos ingleses para serem executados. Também vimos a catedral e o castelo de Inverness, mas somente por fora. Mas a melhor coisa para se fazer em Inverness é caminhar pela margem do Rio Ness, uma caminhada agradável, relevando o frio que fazia na cidade, que estava 4 graus a noite no início de maio. Vaca Highlander Castelo de Urquhart e o Lago Ness ao fundo Dia 10: Museu Culloden e Falkland. Último dia na Escócia e para aproveitar acordamos cedinho, 09:30 já estávamos no Museu de Culloden. Fica apenas uns 15 minutos do hotel que estávamos hospedados. Esse local conta a história da batalha final dos Jacobitas onde os ingleses massacraram os escoceses em uma luta que durou apenas alguns minutos. Além do museu, que conta toda a história Jacobita, visitamos o campo onde ocorreu a batalha. Um campo verde enorme marcadas por bandeiras vermelhas, posicionadas onde estavam as tropas inglesas, e por bandeiras azuis, onde estavam posicionadas as tropas escocesas. Ainda no campo de batalha, existe um monumento emocionante com pedras com os nomes dos Clãs escoceses que lutaram na batalha. Claro que o mais procurado para fotos é a pedra do clã Fraser por causa do sucesso da série Outlander. A entrada individual custou 11 Libras, com audioguia incluso, e o tempo de visitação foi de 2 horas. Seguindo já o caminho de volta para entregar o carro no aeroporto de Edimburgo, após 2h40 de estrada fizemos uma última parada numa pequena cidade chamada Falkland. Aliás, a estrada é uma atração a parte, com muitas flores amarelas típicas escocesas no percurso o que deixou o passeio belíssimo. A cidade em si é bem charmosa, parece que parou no tempo com as casas de pedras e suas flores nos parapeitos, além das ruas estreitas de pedras. Aqui foram filmadas algumas cenas da série Outlander como se fosse a cidade de Inverness nos anos 40. No centrinho, por exemplo, tem uma fonte antiga de pedra chamada Bruce Fountain, onde foram filmadas algumas cenas do início da série. Mais 2 curiosidades sobre essa bela cidade: É lá que existe o campo de tênis mais antigo do mundo construído por volta 1540, e o lendário cantor Johnny Cash visitou o local algumas vezes devido ao registro de alguns dos seus ancestrais na cidade. Ficamos apenas 30 minutos, pois tínhamos horário para devolver o carro e depois para pegar o trem para Liverpool. Mas a cidade merece pelo menos 1 dia cheio para aproveitar bem todo o charme que ela oferece. Mais 1 hora de percurso e chegamos ao aeroporto por volta das 16:00. Aqui tivemos um pequeno contratempo, pois não consegui acertar a saída da avenida para a entrada do aeroporto na primeira vez. O GPS estava desatualizado nesse trecho, então seguimos reto na avenida até encontrar uma rotatória para poder voltar e pegar uma outra saída para o aeroporto. Um pequeno susto, mas deu tudo certo. Devolução do carro super-rápida, menos de 10 minutos e já partimos para a estação de trem com destino a Liverpool, mas isso é papo para outro dia. O que posso dizer da Escócia, é um país mágico, com uma história riquíssima e paisagens naturais de tirar o fôlego. Entrou para o top 5 das nossas viagens com certeza. Ficou um gostinho de quero mais e no futuro voltaremos para desfrutar e curtir mais esse belíssimo país. Campo de Batalha de Culloden
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📷 Texto original com fotos aqui: http://www.queroirla.com.br/guia-viagem-estocolmo/ Estocolmo é daquelas cidades que parecem ilustração de lata de biscoito, sabe? Um skyline de prédios baixinhos preenchendo as ilhotas formadas entre os canais que cortam a capital. Pelas janelas avistam-se apartamentos aconchegantes e escritórios bem decorados. As ruas, seguras e limpas, são ocupadas por pessoas praticando atividade física (mesmo no frio congelante do inverno) e muitas famílias com crianças. Trânsito? Quase que só o de bicicletas na hora de saída do trabalho. Também não há superlotação de habitantes ou turistas, o que torna a cidade muito agradável de conhecer. A Suécia, terra de gigantes como IKEA, H&M e Spotfy, já figura há um tempo no topo da tabela do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mundial, e não é difícil perceber o porquê. O país tem políticas muito avançadas em relação a temas como licença parental, igualdade de gênero e diversidade sexual. E embora cobre impostos altíssimos de seus habitantes, isso tudo é refletido de forma muito positiva no bem estar e na qualidade de vida dos suecos. Claro que, como em qualquer lugar do mundo, tem também seus pontos negativos. Embora o salário dos suecos seja em média muito bom, para turistas Estocolmo é uma cidade bastante cara. Além disso, o clima frio e o fato de ter poucas horas de luz nos meses de inverno (em Janeiro por exemplo o sol se põe em por voltas das 15h30) pode não agradar a muita gente Informações básicas Moeda: Coroa sueca (1€ = 10SEK aproximadamente). Prefira levar cartão de crédito ou cartões multimoedas como o Revolut pois é o meio de pagamento mais comum. Muitos estabelecimentos inclusive nem aceitam notas e moedas, estando identificados como “Cash Free Zone“. Língua: Sueco, mas a maioria da população fala inglês fluentemente. Fuso horário: A Suécia está 4 horas adiantada em relação ao horário de Brasília (+1h no horário de verão sueco) e 1 hora adiantada em relação à Portugal continental. Política: O regime sueco é o de monarquia constitucional. O rei Carl XVI Gustaf é o atual chefe de estado para funções cerimoniais. Como chegar do aeroporto ao centro de Estocolmo Para ir do Aeroporto de Arlanda ao centro da cidade há algumas opções disponíves, sendo essas as principais: Arlanda Express: A opção mais rápida, pois é um trem expresso que liga o aeroporto ao centro da cidade. O valor é aproximadamente 30€ e a viagem dura 20 minutos. Confira aqui o site oficial com mais informações. Trem Convencional: Parte dos terminais 4/5 (é possível chegar a pé, por dentro do aeroporto mesmo) e custa por volta 18€. O trajeto até a Estação Central é de aproximadamente 40 minutos. Como é um transporte convencional, os trens têm diferentes destinos, por isso é preciso ter atenção à plataforma e o horário de partida. Ônibus: O ônibus é a opção mais barata e também a mais demorada. O custo é de aproximadamente 9€ e o tempo em média 50 minutos. Taxi: A opção mais confortável mas também a mais cara. O valor é em média 60€ e o tempo aproximadamente 40 minutos. Para informações mais detalhadas consulte o site do Aeroporto. O que fazer em Estocolmo? A capital sueca é na verdade um arquipélago composto por 14 ilhas banhadas pelas águas do mar Báltico e ligadas entre si através de pontes. Vou deixar aqui sugestões de coisas para fazer em algumas delas e um mapa para entender melhor as divisões. Muitas empresas também oferecem passeios de barco prometendo mostrar a cidade por outro ângulo. Considero 3 dias um bom tempo para conhecer o principal, mas se tiver oportunidade de ficar mais um pouco, é definitivamente um daqueles lugares onde vale se perder sem pressa! Eu fiz tudo a pé, mas se o tempo for curto pode apelar pelo transporte público, que é bastante eficiente, ou alugar uma bike, já que a maior parte da cidade é plana. Se a ideia for entrar em muitas das atrações turísticas pode valer a pena comprar o Stockholm Pass. ▸ Norrmalm e Östermalm Norrmalm é o centro comercial de Estocolmo, aquela parte da cidade mais cosmopolita, com lojas de redes internacionais e a movimentação dos turistas. Kungsträdgården, a praça central da cidade, é rodeada por cafés, lojas, restaurantes e hotéis e é palco para eventos ao ar livre no verão e pista de patinação no gelo no inverno, além de dar um show na primavera, com a floração das cerejeiras. As vias próximas à Estação Central também são bastante movimentadas, como a Drottninggatan, famosa rua de pedestres cheia de lojas e restaurantes, e a praça Hötorget, onde rola uma feira bem eclética, que vende desde apetitosas frutas e legumes até flores e antiguidades. O bairro vizinho, Östermalm, já é bem mais sofisticado, destino de quem pretende fazer compras em lojas de luxo. Mas mesmo para os pobres mortais é uma área bem agradável de conhecer, e dois bons motivos são o parque Humlegården e o mercado Östermalms Saluhall, parada perfeita para quem quer experimentar os sabores locais. ▸ Gamla Stan É o centro velho de Estocolmo, uma das partes mais interessantes da cidade. Entre as atrações estão o Palácio Real, o Museu do Prêmio Nobel e a Catedral de São Nicolau. A encantadora Praça Stortorget, um dos cartões postais de Estocolmo, é o coração da região. A maior delícia de Gamla Stan é se perder por suas ruelas medievais, que durante o dia são cheias de vida e à noite calmas e silenciosas. É só entrar em qualquer loja de souvenir para notar algumas figuras que fazem parte da cultura sueca e da mitologia nórdica, como o delicado Dala Horse e as réplicas de pedras rúnicas escandinavas. Tudo isso tem histórias interessantíssimas que só dão mais vontade ainda de explorar a Suécia! Gamla Stan também é um bom lugar para comer. Entre as muitas opções de restaurantes, minha sugestão para quem quer conhecer a culinária tradicional sueca é o Aifur, que tem todo um ar medieval ornando perfeitamente com a região! Para mais dicas de restaurantes em Estocolmo e comidas típicas da Suécia veja este post! ▸ Djurgården Essa é a ilha dos museus e parques temáticos. Para os fãs de Abba, há um museu interativo todo dedicado à banda. Já o Skansen Museum é um espaço à céu aberto que recria a vida na Suécia através de casas típicas e encenações. Um zoológico também faz parte dessa atração, por isso não visitei. Ainda em Djurgården fica o incrível Vasa Museum, dedicado à embarcação do século XVII que naufragou em sua primeira viagem e ficou 300 anos no fundo do mar. O navio foi resgatado, restaurado e colocado em exposição para que o público conheça em detalhes sua fascinante história. Quem tem crianças ou tempo de sobra, ainda pode explorar o Gröna Lund, parque de diversões mais antigo da Suécia. ▸ Södermalm Esse é o pedaço mais hipster de Estocolmo! Andando pela rua Götgatan e arredores dá pra sentir essa vibe nos suecos e gringos estilosos que frequentam os muitos cafés, galerias e brechós espalhados por lá (aliás, se é do time das roupas de segunda mão, Estocolmo é o paraíso!). Há também alguns museus interessantes como o Fotografiska, para os apaixonados por fotografia e o Stockholm City Museum, que é grátis, e conta de forma bem didática um pouco da história da cidade. Mas talvez o mais impactante dessa ilha seja a vista absurdamente incrível que se tem a partir do Monteliusvägen, uma trilha quase escondida com alguns mirantes espalhados pelo caminho. Pode não ser tão central ou próximo das atrações turísticas, mas garanto que vale muito a pena! Outros dois lugares para ver Estocolmo do alto são o terraço do Södra Teatern e o topo do Katarinahissen, um elevador que liga a parte baixa a alta da cidade e onde funciona o restaurante panorâmico Eriks Gondolen. ▸ Kungsholmen A maior atração dessa ilha é o Stadshus, o prédio da prefeitura, que além da sua função governamental é importante por ser o local do jantar de cerimônia dos Prêmios Nobel. Mesmo que não faça a visita interna, é possível conhecer sem custos a parte externa, que tem um jardim lindo e vistas interessantes para as outras ilhas. ▸ Skeppsholmen e Kastellholmen A pequena Skeppsholmen é acessada pela Skeppsholmsbron, a ponte-cartão-postal de Estocolmo famosa por suas coroas douradas. Embora não tenha muitas atrações além do Museu de Arte Moderna, a ilha e sua adjacente, Kastellholmen, são lugares perfeitos para uma caminhada tranquila a beira-mar! ▸ Bônus: Arte no metrô de Estocolmo Não é só na superfície que a capital sueca encanta e surpreende. Seu subterrâneo também atrai curiosos para conhecer a exposição de arte mais longa do mundo, o metrô de Estocolmo! As cem estações vem sendo decoradas por artistas desde 1957, seja com pinturas, esculturas ou instalações. Como não usamos o metrô para o transporte, compramos um bilhete unitário, válido por 75 minutos, só para explorar as intervenções. Apesar de ter feito um roteiro maior, houve uma interrupção por tempo indeterminado na terceira estação e acabamos não conhecendo o resto, mas destaco a T-Centralen (linha azul) e a Stadion (linha vermelha). O site Visit Stockholm tem informações mais completas sobre as obras. Para informações oficiais sobre os bilhetes, clique aqui. O que comer em Estocolmo? Provavelmente as almôndegas sejam a iguaria mais famosa do país, assim como as salsichas e carnes exóticas (para nós), como a de alce. Mas a gastronomia sueca também é muito baseada no mar, com pratos de peixe como salmão e bacalhau fresco. Os acompanhamentos costumam ser purê de batata, a típica geléia de lingonberries, legumes e vegetais. Talvez ainda mais importante que as refeições seja a hora do cafézinho, que tem até nome – Fika! Os pães geralmente tem versões saudáveis como integrais ou com sementes ou o knäckebröd, preferência nacional, que é bem fininho e pode ser consumido no café da manhã ou como entrada. Já os doces não são lá muito fitness, as vitrines apresentam uma enorme variedade de opções como o bolo da princesa ou o rolinho de canela com cardamomo. Veja aqui um post especial sobre a comida típica da Suécia e sugestões de restaurantes em Estocolmo. 📷 Texto original com fotos aqui: http://www.queroirla.com.br/guia-viagem-estocolmo/
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Qual a melhor cidade portuguesa para ir a Ilha da Madeira?
joshilton postou um tópico em Perguntas Rápidas
Estarei em Portugal quase todo o mês de novembro de 2023. Pretendo ir a Ilha da Madeira. 1 -Qual a melhor cidade para a partida? 2 - Como chegar lá? De avião ou Navio? Desde já agradeço- 6 respostas
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