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  1. Olá amigos e amigas mochileiros! Depois de contribuir com postagens sobre as minhas aventuras de moto pela América do Sul, agora é a vez de fazer minha primeira publicação sobre uma viagem de carro. O motivo dessa mudança de meio de locomoção é o melhor e mais lindo: Guilherme, meu filho de 1 ano e 1 mês, que com muita coragem embarcou nessa roadtrip. (Observação inicial: havia escrito parte deste relato em janeiro, logo quando chegamos de viagem, porém fiquei de terminar e esqueci de postar. Hoje, passados 6 meses, me deparei com o arquivo e não quis deixar de postar, principalmente se com esse relato puder incentivar pais de primeira viagem a pegarem a estrada com seus bebêzinhos.) O objetivo dessa viagem foi aproveitar a grande (até então) vantagem financeira que estava em viajar para a Argentina, acompanhar nossos companheiros de moto até uma parte da viagem e conhecer a cidade de Cafayate. Explico: 1) com a grande desvalorização do peso argentino, estava ridicularmente barato viajar pela Argentina (mudou um pouco durante a viagem e falarei melhor disso no decorrer do post). 2) Nossos companheiros de moto, de muita viagens, iriam (e de fato foram) até Machu Picchu. Para eu, minha esposa e filho, era uma viagem muito longa, considerando a pouca idade do bebê. Então acompanhamos eles até San Salvador de Jujuy, quando eles seguiram para San Pedro de Atacama e nos descemos para Cafayate. 3) Eu e minha esposa gostamos muito de vinho, então visitar as vinícolas de altitude de Cafayate já estavam nos planos há anos. Pois bem, vamos ao roteiro (mais adiante detalho tempos de viagem e quilometragem rodada): 26/12: saída de Curitiba/PR com destino e pernoite em Oberá/Argentina 27/12: Saída de Oberá/AR com destino e pernoite em Presidência Roque Sáenz Peña/AR 28/12: Saída de Presidência Roque Sáenz Peña/AR com destino e pernoite em San Salvador de Jujuy/AR 29/12: Dia livre em San Salvador de Jujuy/AR 30/12: Saída de San Salvador de Jujuy/AR com destino e pernoite em Cafayate/AR (DIA DE SEPARAR OS GRUPOS) 31/12 e 01/01: Dias livres em Cafayate/AR 02/01: Saída de Cafayate/AR com destino e pernoite em Termas de Rio Rondo/AR 03/01: Dia livre em Terma de Rio Rondo/AR 04/01: Saída de Termas de Rio Rondo/AR com destino e pernoite em Corrientes/AR 05/01: Saída de Corrientes/AR com destino e pernoite em Puerto Iguazú/AR 06/01: Saída de Puerto Iguazú/AR com destino e pernoite em Iretama/BR 07 /01: Saída de Iretama com destino para casa, em Curitiba/PR ---- PREPARAÇÃO ---- Para iniciar alguns detalhes da nossa preparação. Lembrando que estávamos eu e minha família de carro e os amigos todos de moto (5 motos no total) e que até San Salvador de Jujuy seguiríamos juntos e depois eles rumavam sentido Peru e nós sentido Cafayate. A preparação foi uma boa revisão do carro e equipá-lo com alguns itens que reza a lenda serem obrigatórios na Argentina. Levei: • um extintor; • dois triângulos; • uma corda de reboque; • um cambão de reboque; • dois coletes de sinalização refletivos. Tudo que levei foi com base em muita pesquisa e conversa com amigos que foram recentemente para a Argentina de carro. Além de ter em mente a premissa "melhor levar para não se incomodar". Outro ponto foi retirar o engate de reboque do meu carro. Depois de muito pesquisar vi que a lei argentina manda retirar o engate (a bola propriamente dita) quando não se está usando. Como o meu era tudo unido, tive que retirar o engate por completo. Foi melhor. Vou compartilhar aqui o link do Consulado da Argentina em Curitiba, eles tem um post bem claro dizendo o que é exigido. Link: https://ccuri.cancilleria.gob.ar/es/requisitos-para-brasileiros-ou-estrangeiros-residentes Além dos ajustes com o carro, a preparação incluiu Carta Verde, Seguro Saúde para os 3, documentos pessoais e uma via impressa do documento (CRLV) do veículo. Como estávamos com o bebê, dois meses antes da viagem fizemos um RG para ele. Além disso, levamos certidão de casamento e de nascimento, tudo para comprovar a filiação e demonstrar que viajava com os dois genitores, evitando aquelas autorizações especiais. Para evitar estresse com a busca de hotel em cima da hora, já saímos com 2/3 das pernoites reservadas. Deixei a perna final (de volta) sem reserva, caso houvesse alguma mudança de planos. Feito isso, vamos lá! Dia 1 (26/12) – Curitiba a Oberá/AR – 800km Às 6h00 encontramos nossos amigos da moto no Posto Guarani, na BR-277 sentido Guarapuava. A premissa do nosso grupo é sempre iniciar os deslocamentos cedo, assim chegamos cedo no destino e temos uma margem boa de tempo, caso aconteça algum imprevisto no trajeto. Fomos pela BR-277 até Guarapuava e depois BR-373 até Dionísio Cerqueira (SC). Entramos na Argentina por Bernardo de Irigoyen (ou Paso de Bernardo de Irigoyen), como fizemos em dezembro de 2021, visto que as filas para entrar pela Argentina por Foz do Iguaçu/Puerto Iguazú estão cada dia piores. Nada menos do que 3 horas de fila. Pegamos um trânsito bem intenso, o que fez com que as motos seguissem (pela facilidade em ultrapassar) e eu ficasse mais atrás. Às 14h30 já estávamos na fronteira (o grupo de moto e nós). Mesmo por essa fronteira que é mais tranquila, acabamos ficando cerca de 30 minutos numa fila de carros, onde pediram minha CNH e documento do veículo. Após, tivemos que estacionar o carro e voltar numa casinha para fazer o trâmite de documentos para dar a entrada na Argentina. Mais uns 20 a 30 minutos e já estávamos liberados. Troquei R$ 500,00 com os cambistas da fronteira (acho confiável ali), numa cotação de R$ 1,00 para ARS 175,00. Seguimos pela Ruta 14 e paramos para abastecer após cerca de 100km da fronteira. O cambista orientou que ali em Bernardo o YPF (que é o posto mais barato) não estava abastecendo estrangeiros, só os demais (Petroar e Axxion), porém o preço era bem mais alto (ARS 619 no YPF e mais de ARS 800 nos demais). A estrada até Oberá é boa. Gosto do trajeto. Tem um trecho com curvas de alta excelentes rsrsrs. Creio que por volta das 17h30 já estávamos no nosso hotel, o Bagu Azul Oberá, o qual já fiquei outras duas vezes. Gosto desse hotel. Preço bom, bons quartos, duas piscinas, restaurante bom e dentro do hotel, estacionamento fechado. Foi possível pagar em reais com uma cotação boa (R$1 para ARS 175). Comemos algo no hotel mesmo e nós (eu, esposa e bebê), às 20h já estávamos no quarto para o ritual noturno do bebê. Dia com o bebê: foram várias horas dentro do carro e um deslocamento bem grande para uma criança, mas posso dizer que o saldo foi positivo. Gui dormiu algumas vezes e fizemos várias paradas para ele descansar. Estávamos com uma caixa térmica ainda com comidinhas e frutas que trazíamos de casa. Foi bom para ajudar a distrair. Dia 2 (27/12) – Oberá a Presidência Roque Sáenz Peña – 588km Às 7h00, conforme combinado, nos encontramos todos (nós e o grupo da moto) no café da manhã, com tudo já guardado nos veículos e prontos para comer e sair. Nesse dia demoramos um pouco mais, a reposição das comidas do café estava um pouco lenta e tinha vários grupos de motociclistas hospedados no hotel e, como de costume, todos gostam de sair cedo. De qualquer forma, 8h30 já estávamos abastecidos e rumando sentido Posadas e Corrientes. Saímos por dentro de Obera, pela Ruta 103 para pegar a Ruta 12 lá na frente. Uma opção era seguir pela Ruta 14 mais um tempo, porém, como é um trecho que já conheço, quis mudar. Até que valeu a pena. Essa Ruta 103 é boa e já nos jogou num trecho mais a frente da Ruta 12. Entramos em Corrientes para almoçar e evitar a famosa pegadinha para quem está de moto, que é andar pela via expressa, que proíbe a circulação de motos. Foi um pouco difícil de achar um lugar para comer e, quando achamos, o lugar era um pouco demorado. Atrasando nosso percurso. Saímos por dentro de Corrientes para pegar a ponte com a cidade de Resistência, sem entrar na via expressa. Motociclistas: se jogar no google encontra fácil um mapinha do que deve ser feito para evitar a via expressa. Depois de Corrientes seguimos pelo quentíssimo Chaco Argentino. Pegamos 37º, 38º de temperatura. Chegamos em Presidência por volta das 17h30 e nos hospedamos no Hotel Aconcágua, indicado por um amigo motociclista. Hotel bom, estacionamento, quartos bons, piscina. Foi possível pagar em reais com uma cotação boa (R$1 para ARS 180). Chegamos a tempo de pegar uma piscina, eu, esposa e bebê e tomar uma cervejinha antes da janta. Fomos jantar num restaurante chamado Giuseppe, próximo ao hotel, com preço boa e comida boa. Às 21h deixamos o pessoal no restaurante e voltamos para o ritual noturno do bebê, que já havia passado da hora. Ele já estava de banho tomado, então era só dormir. Dia com o bebê: o deslocamento não foi tão grande, porém o calor estava forte. Gui se comportou super bem. Dormiu e, nesses intervalos, deixamos o pessoal da moto no ritmo deles (paradas para comer e abastecer) e seguimos sozinhos de carro. Foto: quase chegando em Saens Peña. Dia 3 (28/12) – Presidência Roque Sáenz Peña a San Salvador de Jujuy – 694km Nesse dia combinamos no café um pouco mais tarde, por conta de ter vários grupos de moto hospedados no hotel. Sabíamos que o café seria mais tumultuado. Antes das 8h00 pegamos a estrada. Trajeto do Pampa del Infierno está absolutamente melhor. Passei por lá de moto em dezembro/19 e era uma buraqueira só. Melhorou muito com vários trechos novos. A estrada é boa, porém perto da saída para Salta e sentido SSJujuy tem vários trechos em obra. Nos hospedamos no Hostel Pura Vida, que reservei com a proprietária Susana. Fica em Villa Jardin de Reyes, uns 10 km para frente de SSJujuy. Hostel excelente, com uma piscina boa, quartos muito grande e confortáveis. Nesse dia, como o hostel era só nosso (não creio que tenha mais do que 10 quartos), ficamos por lá mesmo, compramos macarrão e cervejas no mercado e usamos a cozinha compartilhada para nossa janta. No dia seguinte sairíamos passear. Dia 4 (29/12) - Dia livre em San Salvador de Jujuy/AR Por volta das 9h00 pegamos um ônibus de linha mesmo para visitar SSJujuy. Descobri quando já estava dentro do ônibus que só se paga com cartão da empresa de transporte. Não há cobrador (guarde essa informação para o futuro). E o motorista, gentilmente ou espertamente, só Deus sabe, passou o dele e ficou com o nossa dinheiro. Depois de uns 40 min, descemos no Centro Histórico com uma chuva moderada e saímos passear. Por sorte tínhamos um guarda-chuva para proteger o Gui, que dormia faceiro no canguru. Centro muito bonito, catedral central bem bonita, no padrão das igrejas do norte argentino. Fomos buscar um local para fazer câmbio. Aí o mundo desabou, tempestade forte que literalmente colocou água no nosso passeio. Trocamos dinheiro, buscamos algum lugar para comer uma parilla. Fomos num chamado La Estancia Parilla, bom, porém nada de especial, embora todos os locais tenha indicado como sendo muito bom. Saímos do restaurante e corremos (literalmente) para fugir da chuva até o shopping na quadra seguinte para trocar o Gui (o banheiro do restaurante era muito pequeno). Depois fomos num mercado, rede Carrefour, porém outro nome, para comprar uma salsicha para um pancho (cachorro-quente) argentino. Depois disso fomos ao ponto pegar nosso ônibus de retorno, número 14, guardei muito bem kkkk. Lembram que falei da falta de cobrador. Pois bem, entramos no bus, aquele grupo de 10 pessoas e eles já foram se abancando. Perguntei para o motorista como pagar, ele foi taxativo que apenas com cartão. Muito educadamente falei da vinda e perguntei se ele podia pagar com o próprio cartão e eu daria em dinheiro a ele. Nada. Conversa já ficando tensa. A sorte que todos entraram junto no bus e já foram sentando, ele não tinha como nos "tocar" dali (tinha sim kkk, mas não o fez). Perguntei se podia pedir para algum passageiro passar o cartão e nisso já fui abordando as pessoas. Um moça falou que eu podia passar 1 ou 2 passagens, passei lá e ok. Paguei 200 pesos por passagem a ela (o preço normal era 140, uma forma de agradecimento). Até que o segundo cartão que eu peguei era de uma pessoa com passagem subsidiada. Aí o bicho pegou. O motorista ficou revoltado. Eu me fiz de bobo. Passei a passagem e paguei o rapaz. Aí ele brigou comigo dizendo que não poderia ser aquele tipo de cartão. Eu me fingindo de bobo, mas entendendo tudo kkkk. E daí gritou para todos: eles não sabem, mas vcs que tem o cartão tal (não lembro o nome) não podem emprestar para ninguém. Nisso faltavam umas 7 passagens. Fui abordando o pessoal e perguntando quem tinha cartão normal. Consegui pagar mais algumas e assim foi indo, as pessoas iam entrando eu ia pedindo para emprestar o cartão e até que consegui fechar as 10 passagens. Isso quase chegando no nosso destino. Quando paguei a última, como desabafo gritei: "Aqui é Brasil, porra!". A gente é brasileiro, nós damos nó em pingo d'água. Não vem tirar a gente pra loke não kkkkk. E brinquei com o pessoal que emprestou o cartão que estavam todos convidados para vir para Curitiba, para me procurarem por aqui rsrsrs. Depois, na boa, pedi desculpas ao motorista pela confusão, agradeci a atenção e ele entendeu que nós não tínhamos culpa e sim que emprestou um cartão sabendo que não podia. Foi com emoção kkkk. No final da tarde já estávamos no hostel e chuva não dava trégua. Comemos, bebemos, conversamos bastante e fomos dormir. Dia seguinte o grupo se dividiria. Foto: prova de que a chuva não dava trégua. Dia 5 (30/12) - Saída de San Salvador de Jujuy/AR com destino e pernoite em Cafayate/AR (DIA DE SEPARAR OS GRUPOS) Nesse dia acordamos cedo, às 7h nossos amigos já estavam com as motos prontas para partir em direção ao San Pedro de Atacama e nós, com um pouco mais de tranquilidade, sairíamos para Cafayate. Eles seguiriam de moto até o Peru, voltando para o Brasil pelo Acre, e nós sentido centro da Argentina, para uma volta mais rápida, visto que estávamos com um bebê de 1 ano e 1 mês. O trajeto até Cafayate é ruim, confesso. Voltamos pela estrada até Salta, por isso pegamos novamente os trechos de obras e bem naquela região tem um sinaleiro no meio da rodovia que atrapalha muito. Trânsito não flui. Enfim. Não entramos em Salta. Seguimos pela rodovia sentido Cafayate, porém é um trecho ruim que passa muito por dentro das cidades. Pista simples, trânsito intenso, vilarejos e sinaleiros. Depois de uns 30/40km de Salta que o trajeto começa a ficar mais bonito. Porém a beleza surreal é na Quebrada das Conchas, uns 30km antes de chegar em Cafayate. Que lugar lindo, que beleza surreal. Chegamos em Cafayate por volta do meio-dia, o Gui estava dormindo e ficamos no quarto por um período. Não lembro se saímos comer depois ou não. No meio da tarde saímos passear pela cidade e procurar uma primeira vinícola para visitar. Agendamos nossa visita para às 17h00 na vinícola El Povenir. Tour bem legal. Visita a área de envase, não tem vinhedo pois fica no centro da cidade, caves e depois uma degustação de dois rótulos no final. Quem quiser pode usar os wine dispenser para cobrar outras provas. Vinhos bons da vinícola. Gostei. Voltamos no começo da noite para o nosso hostel, que aliás merece alguns parágrafos sobre. Ficamos no Hostal Kallpa, sendo recepcionados pelo seu dono, Francisco. Desde o começo nos sentimos em casa. Hostel pequeno e muito aconchegante. Francisco sempre muito gentil conosco e com o Gui. Nos franqueou o uso da cozinha, o que aparentava não ser muito comum para os outros hóspedes. O quarto era bom, com um banheiro novo. Ar condicionado e wifi funcionando muito bem. CONTINUO NOS COMENTÁRIOS .....
  2. Bom dia, viajantes Estou programando uma viagem para o Atacama em Abril. Tenho dois filhos, uma de um ano e um de dois anos. Gostaria de saber se alguém teve experiência de viajar com bebês para altas altitudes. A princípio fomos liberados pela pediatra e vamos observar alguns cuidados extras na aclimatação. No entanto, para cruzar a cordilheira dos andes (de carro) a variação de altitude é grande...sairemos de 2000m de Purmamarca e cruzaremos a cordilheira chegando a um pouco mais de 4000m e depois chegar em San Pedro. Alguém já fez esse trajeto com crianças? Gostaria de saber como foi a experiência e quais cuidados extras tomaram... Obrigada pela troca de experiência!!
  3. Olá viajantes, Em junho de 2019 aproveitei um feriadão para conhecer uma belíssima região de MG, famosa pelos seus queijos artesanais fenomenais. Mas se engana quem pensa que só tem queijo pra ver aqui. O lugar também é muito famoso pelo parque nacional da serra da canastra, onde se encontra a nascente do fundamental Rio São Francisco, o rio da integração nacional. Hospedagem: ficamos na principal cidade da região, que é São Roque de Minas, neste airbnb: https://www.airbnb.com.br/rooms/17631730, R$327 reais por 3 diárias; Casa simples, funcional, próximo a entrada da cidade, hospedagem sem frescura. Os principais atrativos do lugar são a visitação às fazendas produtoras de queijo e o passeio pelo parque nacional da serra da canastra. Além disso tem alguns lugares que tem cachoeiras e piscinass naturais deliciosas. Clima: seco e frio, frio demais! Em alguns momentos saia o sol mas só no máximo por 2 horas; Preço das atrações: vou ficar devendo, porque como já tem mais de 2 anos de viagem não lembro mesmo. DE qualquer modo estaria desatualizado. Carro: bem, li muito a respeito, pois o dilema era se a estrada do parque que vai até a parte alta da cachoeira casca d´anta era possível fazer de carro normal ou somente veículo 4x4. Após estudar bastante, chegamos a conclusao que na época seca era possível fazer o trajeto de veículo normal. O meu carro (Renault logan), é um pouco mais alto, então é mais tranquilo, mas vimos muita gente fazendo o trajeto com carro mais baixo (vi gente com honda civic). Claro que não é um percurso tranquilo, tem que ir bem devagar e estar preparado para as sacolejadas, mas chegamos sãos e salvos. Com certeza em época de chuva só é possível para 4x4; Você gosta de queijo? Se sim, prepare o bolso para levar cada queijo mais delicioso que o outro pra casa. É incrível como cada fazenda, mesmo próximas umas das outras, tem o seu queijo próprio, com sabor e características próprias. Como vários produtores falam, cada “mão tem um tempero diferente”. Aconselho a todo assistirem um documentário chamado “O Mineiro e o Queijo”, do Helvécio Ratton. É lindo, poético e emocionante. Ah, e se você não gosta de queijo, está mentindo, né? rs Dia 1: Chegada em São Roque + Fazenda Roça da Cidade; Viagem muito tranquila de BH até São Roque, a partir de BH feita em torno de 5 horas. É praticamente o mesmo trajeto até Capitólio, em Piumhi vira-se a direita e pega a rodovia até o destino. Chegamos e fomos procurar um local para almoçar, achamos um restaurante honesto com self service 20 reais por pessoa, de lá seguimos para a fazenda roça da cidade, que é logo na saída da cidade em direção a entrada do Parque Nacional. Ficamos admirando a paisagem daquela natureza exuberante e provando os queijos deliciosos e já compramos um para casa, rs. A noite saímos para comer um lanche dar uma voltinha na praça linda da cidade. Dia 2: Cachoeira Casca D´Anta (Parte Baixa) + Piscinas Naturais do Tio Zezico Nesse dia fizemos a trilha da parte baixa da cachoeira casca d´anta, que é partir da portaria 4 do parque, em vargem bonita. De São Roque até lá são cerca de 35km em estrada de terra em ótima condições, com um belo mirante para apreciar a serra maravilhosa. A trilha é bem tranquila e a cachoeira é algo surreal de tão imponente, com um paredão majestoso e a fina queda d´agua num enorme piscinão natural. Não havia ninguém nadando, até estranhei um pouco, porque mesmo em dias frios é comum a gente ver alguém na água. Quando ia tirando a blusa para entrar na água um grupo de turistas próximo olhou pra mim com uma cara espantada e perguntando se eu iria mesmo entrar. Claro, uai, vim até aqui pra que? Rsrs. Gente do céu, sem dúvida alguma foi a água mais gelada que já entrei na vida. Saí com o lábio quase roxo. E olha que estou bem acostumado com águas geladas de cachoeiras. Mas valeu a pena, posso me orgulhar de ter me banhado nas águas do Rio São Francisco! Após a trilha almoçamos num restaurante próximo a portaria do parque e fomos ao Morro do Carvão, cerca de 5 km a frente da portaria 4, que tem um belíssimo mirante da Serra da Canastra. Tiramos algumas fotos mas não ficamos muito tempo porque estava ventando demais. De lá descemos até uma propriedade privada ao lado da portaria, do Tio Zezico, onde corre um riacho que forma belas piscinas naturais, de água translúcida. Também aproveitamos para comprar mais um queijo que estava a venda por ali 😊 Voltamos para São Roque e a noite fizemos um churrasquinho no chalé que estávamos hospedados. Dia 3- Cachoeira Casca D´Anta – Parte Alta Dia inteirinho dedicado a rodar dentro do Parque a partir da portaria 1. Hora de por nosso carro a prova rs. Primeira parada é na famosa nascente do Rio São Francisco, onde há um monumento ao mesmo e visualizamos as primeiras águas do rio. Fica a 13 km do centro de São Roque. Seguimos pela estrada belíssima com vegetação extremamente fotogênica por mais 5km até um lugar chamado curral de pedras, que era um ponto de parada de tropeiros no período colonial. 17km a frente chegamos à parte alta da cachoeira casca d´anta, onde somos agraciados com aguas translucidas, grandes piscinas naturais, um precipício enorme e um belo mirante de toda a região. Um detalhe que não me agradou muito, achei o local um pouco inseguro, porque ali é muito alto e com um precipício enorme, acho que falta um pouco mais de sinalização. Na volta passamos em mais uma fazendo de queijo, que é uma mocinha de 13 anos (hoje deve estar já com uns 15-16, rs) a produtora. A noite saímos em um restaurante da cidade, que serve um contra-filé com queijo canastra( obvio, né?rs) delicioso. Dia 4 – Complexo do Capão Forro + Queijo do Seu Ivair + Retorno para casa Nesse dia fomos conhecer um completo de cachoeiras, chamado Capão Forro, que fica próximo à portaria 1 do Parque. Chegamos antes das 09:00 e ficamos lá um tempão esperando o funcionário chegar para abrir. O lugar é lindo, são varias cachoeiras no meio de uma vegetação verdinha maravilhosa. Se não me engano são 3 ou 4 cachoeiras e 2 poços, sendo um só acessado se você pular (rs) o que não encaramos. Ficamos neste local a manhã inteira e após o almoço fomos conhecer a fazenda do Seu Ivair, cujo queijo é famoso por se tratar de um queijo “mofado”, extremamente delicioso. Foi o melhor queijo que comi a viagem inteira e acabei comprando uns 2 ou 3 pra casa. Batemos um papo, ele foi muito solicito em nos explicar todo o funcionamento da produção, mostrou uma ala de queijos que já estão maturando há vários anos, inclusive já vendidos, os donos estão apenas esperando o queijo envelhecer mais alguns anos para buscar. Mostrou também com muita empolgação as obras de ampliação e melhoria que estavam em curso na fazenda para aumentar a produção. De lá rumamos pra casa felizes e satisfeitos por termos desbravado mais um cantinho do nosso estado e do nosso país. Até o próximo relato!
  4. EDIT 2023: Ainda alugo, só mandar whatsapp! Abraços e boas trilhas! Olá mochileiros! Comprei há um tempo a mochila Deuter Kid Comfort 3 para carregar meu filho, fizemos algumas trilhas e a mochila é excelente e posso atestar a qualidade da mesma, conforto para mim e para ele! Ultimamente não tenho tido a oportunidade de utilizá-la (e também ele cresceu e está bem mais pesado 😅), a última vez foi no Réveillon do ano passado, onde carregá-lo nessa mochila provou ser uma vantagem imensa em Copacabana, ele aproveitou bastante a queima de fogos em segurança e "de camarote". Abaixo seguem algumas imagens. Para alugar por um dia ou fim de semana é só entrar em contato comigo que conversamos: 21 99780-5858 (whatsapp) Edit 08/2020: Peço que o contato seja whatsapp pois não consigo acompanhar o fórum, enquanto esse post estiver aqui eu estarei alugando 👍 aguardo o contato!
  5. Viver não é relatável, como já dizia Clarice Lispector, mas vou tentar contar um pouco do que vivemos! O relato que vem a seguir são as minhas impressões, opiniões. Vc pode concordar comigo e fazer parecido, ou discordar de mim e fazer diferente! Eu escrevo tudo, mas tuuuudo que lembro. Gosto de ler relatos assim, portanto escrevo assim tb. Se vc quiser só ver as dicas, pule a introdução, no fim de cada cidade eu faço um resumo! ESTRELANDO... Eu, marido Gui, filho João (9) e amigo e compadre Lio, padrinho do João. Olha, a gente viaja andando! A gente anda das sete da manhã as sete da noite e mais se precisar. Não temos foco na balada pq viajamos com criança, mas vivemos INTENSAMENTE cada segundo, até mesmo no bar se precisar tb. Doente, com sono, com fome, com jetlag... sempre estaremos na rua. PORQUE EMIRADOS ÁRABES UNIDOS? Não fomos por acaso pros EAU, foi de propósito. Desde que comecei a programar a viagem pro Japão só cotei passagens pela Emirates pq tínhamos decidido visitar o país. Apesar de já ter visitado país islâmico e ter gostado muito, confesso que no começo tinha preconceito da cidade (emirado) de Dubai... muita ostentação, muito urbano, coisas que geralmente não gostamos, mas depois de ler alguns relatos (valeu Tanaguchi!!) e conversar com uma amiga que mora lá decidimos que precisávamos muito conhecer Dubai e Abu Dhabi! E não nos arrependemos! PORQUE JAPÃO? Japão sempre esteve na minha interminável lista de lugares a conhecer. Sempre estive próxima da cultura por meio de amigos, alguns jogos e desenhos! Marido e filho sempre na parceria e o Lio já tinha manifestado interesse em participar tb, então nem precisamos convencer! Ano passado começamos a nos organizar pra desbravar o oriente. Há um ano o desenho da viagem já estava pronto e nós já sabíamos por onde começar... preciso de bastante tempo pra planejar viagens deste porte. #pobre DEFININDO DATA E ROTEIRO No começo eu tinha em mente ficar só uns 3 dias em Dubai e umas 2 semanas e meia no Japão, pra conhecê-lo de Tokyo pra baixo (pois no inverno é complicado ir pro Norte), mas depois fui mudando um pouco de ideia. Primeiro pq achei coisas legais demais pra fazer em só 3 dias em Dubai, queria mais. E segundo pq o deslocamento entre cidades no Japão é MUITO caro. Tipo muito HARD! Os trens são eficientes, mas bem caros... o JR Express que me serviria teria que ser o de 14 dias e meo, caro demais comprar 3 destes! Decidimos então ficar um tempo maior nos EAU e focar no centro do Japão, com cidades base de Tokyo, Kyoto e Osaka. Afinal o mundo sempre estará lá... podemos voltar. As datas tb tiveram que ser alteradas para acomodar as férias dos três adultos, João teve que matar as últimas semanas de aula... quase não gostou, rs. E tb sobre datas, nós gostamos de frio e gostamos de viajar sempre no frio! Os EAU são ótimos de se visitar no inverno tb, onde tpt chega a 32-34ºC e faz friozinho a noite. No verão é loucura, chega a 50ºC e não se anda na rua! Ficou assim: viagem entre 25 de Novembro e 15 de Dezembro na seguinte sequência – Londrina > São Paulo > Dubai (e Abu Dhabi) > Osaka > Kyoto (e Nara) > Tokyo > São Paulo > Londrina. Com isso definido pude começar a cotar passagens. MONITORAMENTO DO CLIMA E PREÇOS DE PASSAGENS Já em dezembro de 2016 eu ficava especulando passagens, rs, ansiosa ou não? Ainda não era possível cotar as minhas datas, então eu ficava fazendo exercícios pra ter ideia de preços. Vc pode ir pro Japão pela Europa (KLM e etc), Ásia (Emirados ou Qatar) ou América do Norte ou Central (México ,EUA e Canadá). Geralmente a rota das américas é mais barata, se vc já tiver visto americano é uma boa, mas pelos motivos que já expliquei, e pelo fato de não ter e não querer por hora o visto americano, foquei na Emirates. Sobre o clima, adicionei as cidades base no meu aplicativo de previsão do tempo e fiquei me divertindo vendo como seria frio quando eu fosse. Vi que poderia chover e até nevar em Kyoto... não é tão importante ficar fazendo isto, eu faço por diversão. kkkk COMPRA DAS PASSAGENS Através das pesquisas que fiz, achei que em média 4000 reais pra cada um seria o preço médio das passagens que eu queria, multidestinos, e quando chegasse neste valor eu compraria. Percebi tb que as passagens ficam no melhor preço com até 4-5 meses antes, tinha esta data como data limite em mente. Tenho datas bem amarradas, por isso uso esta estratégia e não me dou ao luxo (#inveja) de ficar esperando as mega promo! Mas lembra da ansiedade que não cabe? Não tem cura isso, kkkk... Faltando nove meses pra viagem, no fim de fevereiro, as tarifas bateram 10.500 (pra nós 3 aqui em casa)... abaixo do preço que considerei médio (~12.000 pra nós 3). O dólar tava super baixo e com dólar não se brinca... comprei! Via de regra dá pra esperar mais, eu via que datas mais próximas custavam cerca de 1000 reais a menos, mas todo mundo pirou que tinha que comprar e enfim, compramos, kk. No fim das contas foi uma boa... com a política e seu caos o dólar acabou subindo muito no meio do ano e ainda peguei as franquias de bagagem grátis! Monitorei pelo resto do ano – pq gosto de sofrer – e fiquei feliz em saber que fiz uma boa compra... só subiu. As passagens que compramos eram saindo e chegando de São Paulo, o trecho doméstico foi um caso a parte. Mas se puder, não faça isso, emita as passagens saindo da sua cidade... a franquia de malas é diferente e em caso de atrasos a responsa é da empresa. MOEDA Para os EAU eu levei dólares pra trocar lá por Dirhans. Pro Japão eu já levei Ienes mesmo. Somente hospedagens e trechos aéreos foram adquiridos com antecedência, o resto foi tudo na hora. Cartão de crédito levei para emergência. E quanto levei? Valores abaixo para três pessoas (2 adultos e 1 criança) 1.500 dólares (~5.200 reais) para 5 dias completos: média de 300 dólares por dia (~1.040 reais) – hospedagens e carro não incluso, pagamos antes. SOBROU, e poderia ter sobrado muito mais. 350.000 ienes (~10.850 reais) para 13 dias completos: média de 27.000 ienes por dia (~837 reais) – hospedagem não inclusa, pagamos antes. DEU, mas a gente torrou dinheiro, poderia ter sobrado. Mais detalhes de grana durante o relato. DEFINIÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTES Nos Emirados alugamos carro antes da viagem pela rentalcars (tipo um decolar de carros) pela empresa Thrifty, que tem guichê no terminal 3, por onde chegamos. Isso é realmente importante, poder pegar o carro no mesmo terminal que se chega, pois o aeroporto de Dubai é imeeeeensoooo. Conto da aventura de dirigir em Dubai no relato específico, mas se vc é afim, providencie a PID (= permissão internacional de direção - nos EAU é obrigatória). Optamos pelo carro pq achei que seria mais funcional. Foi a primeira vez que alugamos carro na gringa!!! Funcionou! O custo de 5 diárias do carro (um versa automático pq não existe nenhum carro manual lá) ficou 215 dólares na hora de locar, mais aquele monte de taxa que eles inventam de última hora. No total acho que deu uns 1000 reais, e mesmo assim achamos uma boa relação custo benefício. Este era o segundo carro mais barato pra alugar, atrás apenas de um pequeno demais! No Japão todos os deslocamentos entre cidades foram feitos de trem. As passagens foram compradas no dia ou no máximo no dia anterior, nas estações de trem mesmo. E dentro das cidades, dá-lhe perna e metrô. RESERVA DE HOSPEDAGENS Depois do roteiro já finamente detalhado, rs, e definidos quantos dias em cada lugar, foi hora de achar tetos para dormir. Pesquisei booking e airbnb pra ter ideia. Sempre dou prioridade pro airbnb, principalmente viajando em quatro pessoas, e no fim pegamos airbnb pra tudo. Então ficou assim: Dubai: https://www.airbnb.com.br/rooms/17551027 6 diárias 4 quatro pessoas: 1600 reais (400 para cada) Osaka: https://www.airbnb.com.br/rooms/7808510 3 diárias para 4 pessoas: 400 reais (100 para cada)* estava com crédito de viagem tive desconto de 500 reais. Kyoto: https://www.airbnb.com.br/rooms/13212939 5 diárias para 4 pessoas: 1200 reais (300 para cada) Tokyo: https://www.airbnb.com.br/rooms/8429102 5 diárias para 4 pessoas: 2000 reais (500 para cada) Como dá pra ver, gastamos cerca de 1300 reais por pessoa para passar 3 semanas em destinos carésimos! Todos os locais foram bons e o relato detalhado estará descrito em cada cidade! Mas airbnb é vida, adoro e não troco por nada. Se vc ficou interessado, faça o cadastro no site usando o link abaixo que eu e vc ganhamos crédito de viagem! www.airbnb.com.br/c/jcarneiro3 SEGURO VIAGEM Tivemos que dividir as passagens entre dois cartões e por pressa acabamos perdendo o direito ao seguro viagem do Platinum... Tivemos que contratar. Foi pela Porto Seguro e custou 350,00 para cada um, totalizando 1.050,00 reais. Não precisamos usar! VISTOS Tanto os EAU quanto o Japão exigem vistos de brasileiros. Visto Emiradense O dos EAU tiramos pelo próprio site da Emirates, depois de compradas as passagens. Dá pra tirar este visto de outras formas caso vc não compre as passagens pela Emirates, mas me pareceu meio burocrático. Eles têm alguns tipos de visto, começando pelo de 96 horas, que era o mais barato. Mas para nós não servia, pagamos 95 dólares por pessoa pelo visto de 30 dias. Achei caro. É um pouco chatinho tirar este visto, cheio das regras. Você só pode solicitar este tipo de visto (30 dias) faltando 57 dias da viagem, isso pq ele vale por 60 dias apenas. Apesar do visto ter data certa pra sair, você tem que ter passaporte válido por 6 meses, igual em outros locais. Vai precisar apresentar pelo menos a primeira e a última página do passaporte em formato jpg com no máximo 200k. A foto eles dizem que tem que ser formato passaporte, mas não é. Tem que ter no máximo 40k e no máximo 300x369pixels. Tirei do celular mesmo. Pode-se apresentar outros documentos, eu apresentei só entradas “schengen” anteriores e comprovante de residência. Depois que preenche formulários e faz o upload dos documentos, alguns e-mails vão chegando. Um de admissão do pedido, um de pagamento, um de “estamos processando” e um com o visto, que você deve imprimir e levar. Nem todos os e-mails chegaram, para meu desespero. Cheguei a escrever pro serviço de emissão... mas depois deu tudo certo. Dois dias depois da solicitação chegou o do meu filho e meu, e dias depois (já estava em pânico, kkk) o do marido. Já estava achando o que eu tinha feito de errado no dele... se é pq a foto tava sorrindo, se é pq ele ficou com cara de terrorista, hahahahahauaha, mas deu tudo certo. Do Lio solicitamos depois e chegou super rápido! Visto japonês O do Japão já consegue ser um pouco mais chato ainda pq tem que ir no consulado tirar. Não precisa ir todo mundo, pode ir um só com procuração dos demais caso tenha alguém que não seja da família (pai, mãe, filhos, etc). Eu até verifiquei a possibilidade do meu irmão tirar nossos vistos no Rio de Janeiro, mas como sou do Paraná, obrigatoriamente tinha que tirar por Curitiba. Verifiquei tb se compensava tirar por agência, mas de 97 reais (que era a taxa de visto) iam me cobrar 400 por pessoa, hahahauaha, dava pra eu ir de taxi pra Curitiba com 1600 reais, kkk. Reunida toda a papelada, fui pra Curitiba tirar os nossos vistos em outubro. Os sites dos consulados são bem organizados e os atendentes muito educados, lá tem toda a informação que vc precisa! Então não vou ficar aqui me estendendo e colocando toda a documentação necessária. Mas... nem tudo são flores, vejam o perrengue! #perrengue – depois a gente ri mas na hora... (pule esta parte se não quiser rir, é longa) Eu sou a louca da lista, a louca da planilha, psicoticamente organizada. Eu reuni toda a papelada (pq é muuuita coisa) e conferi mil vezes, afinal, tive que ir pra Curitiba só pra isso! O consulado do Japão, que funciona no prédio do Shopping Itália, no centro de Curitiba, funciona das 9-11h para a solicitação de visto e das 14-17h para a retirada do visto (sempre um dia depois). Eu tenho família em Curitiba e estava na casa de um tio, minha prima me deu carona até o consultado! Cheguei umas 9:15 de uma quinta-feira e só tinha uma pessoa na minha frente, lindo. Logo uma japa mega fofa me chamou e entreguei os kilos de papel. Cerca de 10 minutos ela volta e diz “sra Juliana, não posso aceitar sua solicitação... os formulários de pedido do sr. Guilherme (marido) e sr. João Guilherme (filho) não estão assinados! PÁRA TUDO – MEU MUNDO CAIU. Claro que pra tudo dá-se um jeito mas e o preju de ter ido até lá e não conseguir tirar a porra do visto? Eu não tinha conferido isso! A japa fofa vendo minha cara de pânico me perguntou... vc não é daqui? E eu disse quase chorando, não... sou de 400km daqui, vim só pra isso... e ela disse, péra, vamos ver o que dá pra fazer. Vai lá pra dentro e volta 10 min depois: vc pode pedir pro seu marido e filho assinar as vias e me mandar escaneado por email (e eu, SIM, SIM, agora!!), mas amanhã, na hora de retirar, vc tem que me trazer os originais... dei uma brochada, ela tentou ver se precisava mesmo com os chefões lá dentro e sim, precisava... pensei no sedex 10 e transportes rodoviários, eu ia dar um jeito. Falei com ela que blz, que eu ia ligar pro meu marido e pedir pra enviar os docs... e ela disse... tem que ser até as 11h da manhã pra eu te emitir o protocolo, senão fica pra amanhã! Não podia ficar pra amanhã... eu estava com passagem emitida pra sexta-feira as 17:30, se não desse certo só poderia ir embora na segunda e isso ia ferrar muito minha vida e meu bolso. Fui pegar meu celular pra ligar pro Gui e cade... cade a poooorraaaaa do celular... tava no carro da minha prima, deixei no console do carro! Minha prima trabalha a 1,5km de onde eu estava!! E eu nem podia ligar pra ela, primeiro pq não tinha celular e segundo pq só sei o número do meu marido! Tb não podia pegar um Uber (porque estava sem telefone) e não sabia se ia achar taxi na rua... Pedi o celular de um cara emprestado pra ligar a cobrar pro meu marido ir adiantando as coisas e ele fez cara de cú... sorte que um outro cara que tava na sala (uma hora destas já tinha chegado umas 5 pessoas) me disse que eu podia ligar e que nem precisava ser a cobrar. Fofo! Liguei pro Gui e estava dizendo que ele precisava urgente providenciar isso... ele estava na cidade vizinha da nossa mas disse que ia correr com tudo... e tinha que correr, o limite era as 11h... e antes que eu pudesse dizer pra que email ele tinha que mandar as coisas fui interrompida por um funcionário que me disse que era proibido (óbvio, tinha várias placas) falar no celular lá dentro... Morri de vergonha, pedi desculpas e devolvi o celular pro moço que me ajudou. Eu definitivamente PRECISAVA do meu, precisava falar pro Gui onde estavam os documentos, pra que email mandar, enfim! Decidi ir até o trabalho na minha prima a pé, afinal 1,5km não é nada de outro mundo. Com pressa e desesperada saí pelas calçadas de paralelepípedo da Rua João Negrão e depois de alguns tropeços é claro que eu levei maior tombo e arrebentei minha sandália! Meeeeooooo, que faaaase! Com as mãos doendo e com as canelas com câimbra, levantei cheia de orgulho, sem olhar pros lados, e segui minha jornada... acho que em 10 min cheguei na minha prima! Contei em 5 segundos meu drama, e ela disse que o carro dela estava estacionado há duas quadras dali (Puuutz) e que eu devia ir lá buscar meu celular... tb me disse que era pra eu voltar pro shopping/consulado com o carro dela... só que deixa eu contar: eu tenho um UNO... UNOOOO, e normalmente tb dirijo um Mobi e um Onix no trabalho... e ela tem um SUV Mitsubishi automático. Eu nunca dirigi carro automático, nunca dirigi carro grande e não sei andar em Curitiba! Estava decidida a ir no estacionamento e seguir a pé, mas chegando lá já era 10:30... não ia dar tempo! Liguei pro Gui, passei a senha do drive pra ele imprimir as coisas (pq chega mensagem no celular pra eu acessar). Nisto ele já tinha ligado pra minha mãe, que estava com meu filho, e pedido pra ela levar o baby pro trabalho dele pra dar tempo dele mandar até as 11... João tb tinha que assinar o papel! Olhei praquele carrão e pensei, vou ter que encarar ‘saporra! A voz da minha prima dizendo “relaxa que se bater o seguro paga” ecoavam na minha cabeça. Subi no carro, perguntei pro moço como ligava e como saía e lá fui eu dirigir um SUV automático no centro de uma cidade grande que não conheço. Tirando uma freada brusca deu tudo certo. Tb tive que ligar pra prima pra perguntar como dava ré pra estacionar o monstrão numa vaga de shopping e sem espelho, pq eu não sabia como arrumar os espelhos... ESTACIONEI! Kkkkk Subi correndo e suando no consulado e avisei que meu marido estava por mandar os docs... o que ocorreu uns 5 minutos depois. A japa fofa veio, me confirmou o recebimento e me deu o protocolo, reiterando a necessidade de apresentar os originais no outro dia (o Gui despachou por sedex 10). Voltei pro estacionamento que a minha prima deixa o carro e felizmente não bati o carro dela, kkkk... enquanto isso minha mãe contava que saiu dirigindo as pressas pra levar João no trampo do meu marido e que deu uma fechada numa moça, que a xingou de tudo que é nome! Kkkkkkkk No dia seguinte os docs chegaram pontualmente às 10 da manhã, e a tarde fui buscar os vistos... quando a japa veio sorrindo e disse vistos concedidos... aaaaffffeeee, que alívio, kk! Minha família inteira mais meio estado do Paraná ficou sabendo desta minha aventura e fui muito zuada! Mas continuemos com os preparos! POCKET WIFI Nos EAU alugamos um pocket, que é um modem portátil que vc carrega pra onde vai alimentando os celulares com internet, ainda no aeroporto, não lembro ao certo o valor mas não era baratinho não. Pegamos um pacote de 5MG e usamos tudo, foi importante pq não tínhamos GPS, então usávamos outros navegadores. Usei bastante tb pra me encontrar com a minha amiga de lá. No Japão, em Tokyo e Osaka as hospedagens disponibilizaram pocket wifi. Achei FUNDAMENTAL ter isso pra se virar, pois o japanenglish dos japa é tenso, hahauahauaha... se sua hospedagem não disponibilizar o pocket wifi tem várias formas de alugar! Em Kyoto a gente se virou com redes abertas de wifi, tem bastante. ARRUMANDO MALAS Em 2015 tínhamos viajado por um mês no inverno e levamos bastante coisa. Desta vez coloquei em prática o que aprendi na viagem à Europa e levei pouquíssima coisa, pois com 3 semanas teria que lavar roupa pelo caminho mesmo (airbnb com máquina de lavar). Viajamos de calça e levamos mais uma só. Um casaco mais forte, um calçado de inverno, um chinelo. Malhas, calcinha, cueca e meia levamos um pouco mais, umas 7-9 pra cada. Um gorro, luva e alguns lenços e cachecóis pra mudar a cor da foto, kkkkk, e pronto. Tb levei umas roupinhas mais leves pros Emirados, pq lá é sempre 40 graus! Nós aqui de casa viajamos com 2 malas de 23 kilos, mas um pouco vazias, e levei uma mala dentro da outra, então no total eu tinha 3 malas. Nossa franquia era de 2 malas pra cada um, então estávamos tranquilos. E na bagagem de mão uma mochila cada com uma troca de roupa, documentos e estas coisas. CHEGOU A HORA Ansiedade batendo a mil, no sábado, dia 25 de novembro de 2017, partimos de Londrina com direção a São Paulo, mas chegamos em Congonhas (cerca de 10 da manhã, passagem emitida com milhas) e fomos encontrar uma amiga pq nosso voo era só na madruga! Ficamos o dia todo zanzando com ela, tomamos um banho e da casa da Ari fomos pra GRU. Pontualmente à 01:25 do dia 26 de novembro, decolamos de A380 pra Dubai... No próximo post: Emirados Árabes Unidos! Chegada, aluguel do carro e a inacreditável terra dos Khalifas!
  6. Com o fechamento das fronteiras e a implementação de políticas de estadia em casa, podemos dizer que a pandemia global paralisou literalmente as viagens. Agora que o mundo está se abrindo lentamente, a indústria do turismo pode ter um vislumbre de esperança. Entusiastas de viagens, incluindo famílias com crianças, estão ansiosos para compensar o ano perdido – embora conscientemente. É evidente que a pandemia revolucionou as viagens e é provável que não retorne ao seu estado pré-pandêmico tão cedo. No entanto, com os planos de vacina em vigor e os protocolos de teste melhorando a cada dia, qualquer um pode prever que viajar em breve começará a se tornar mais fácil e as temidas mudanças só podem melhorar. No entanto, há alguns cuidados a serem observados, especialmente se você estiver viajando com crianças. Aqui estão 5 coisas que você deve ter em mente antes de viajar com crianças na era pós-pandemia. Continue lendo em: 5 Mudanças em Viagens com Crianças após a Pandemia Global de Covid-19
  7. Galera, Estou procurando um carregador infantil do tipo que a criança fica em pé, como no link abaixo. https://piggybackrider.com/ Alguém sabe onde encontrar no Brasil? Pode ser usado também. Obrigada! Mariane
  8. Olás! Segue um relato brevíssimo e fotos do “Morro do Gavião”, localizado na cidade de Ribeirão Claro, Paraná, divisa do Estado com São Paulo (Chavantes). O “tb cabe no seu fds” do título do tópico faz alusão ao primeiro post que fiz com este tema: Viagens curtinhas (bate-e-volta ou 2 dias) e acessíveis pra quem curte muito natureza mas as vezes não tem disponibilidade, seja de grana ou de tempo, para grandes aventuras. Bora lá. Saímos de Londrina, norte do Paraná, as 7h da manhã de uma sexta-feira, feriado municipal. Londrina dista 200km da Fazenda São João, onde fica o Morro do Gavião. Fomos em 4 famílias, sendo 3 casais com 1 filho cada (3, 5 e 11 anos) e um casal sem filhos, em 3 carros pra otimizar custos. Tem 2 pedágios na nossa rota, de 22 REAIS CADA, um abuso. Então gastamos 88 reais de pedágio por carro. Só pra ilustrar, o meu carro gastou 95 reais de combustível... quase igual ao valor do pedágio. Assim que a gente paga o segundo pedágio a gente sai da rodovia e pega uma estrada bem bosta, pista simples com vários trechos esburacados. Por isso os 200km são percorridos em 3 horas. O acesso a Fazenda é por um curto trecho em estrada de chão. A pedra bonitona que aparecia na estrada. Poucos kms em estrada de chão. Chegamos lá as 10h e fizemos um lanche antes de subir. Paga-se 3 reais para entrar. A Fazenda São João tem estrutura super turística e várias atividades além da contemplação, como tirolesa, parapente, parque infantil, restaurante e etc., mas eles só abrem estas atividades aos fds e feriados nacionais. Até avisei que iríamos em grupo e tals mas estava mesmo tudo fechado. E detalhe, era feriado lá tb! 🤦‍♀️ A “trilha” pra subir nem pode ser chamado de trilha. É um caminho em campo aberto (acho que podiam plantar umas árvores) com calçamento de pedra, dá pra subir com bb de colo, com muleta, enfim, dificuldade zero. Tb é bem curto, parando bastante demora uns 30 minutos. Subindo! "Caminho" de pedra. A vista do alto é a represa de Chavantes, e é de fato bem bonita. Tanto que rolam uns ensaios fotográficos pré-wedding e estas coisas. Lá em cima tb tem umas rochas bem cênicas onde o povo finge estar caindo ou flutuando, mas é perigo quase zero. Gui pendurado. Meu pequeno mochileiro. Meu quase "Asana de Vrakasana" pq tava ventando. kkk Ficamos cerca de uma hora andando em cima do morro, fizemos um lanche, mas o calor tava MUITO forte e tinha apenas uma árvore. Tentamos ficar na sombra desta árvore, mas tinha um amontoado de vespas numa rocha próxima que começou a se incomodar com nossa presença, resolvemos descer. Então ponto negativo: preocupação com a natureza não tem não. Super podiam plantar umas árvores nativas alí em cima, pelo menos no interior do platô (que é pequeno) se a preocupação é não prejudicar a vista. Seguem fotos do visual! Natureza e mochila! Um dos lados da vista! A trupe reunida! No caminho que dá acesso a Fazenda tem placa indicativa de outras atrações. Perguntamos, antes de partir, se as atrações estariam abertas... e moça da Fazenda disse que não pq era feriado! Poxa, mas aí que tinham que abrir né? Haha. Uma das indicações da estrada era uma tal de “Pedra do Índio”, e a gente avistava uma rocha alta com formato bem legal, achamos que era essa. Resolvemos ignorar a indicação da moça da Fazenda São João de que tudo estaria fechado e fomos ver essa tal “Pedra do Índio”. Era uma restaurante, rs. BEM BONITO, ABERTO, com uma vista linda da represa de Chavantes tb. Preços super tranquilos. Pelo jeito eles fazem eventos no local (casamento, festas) e está em construção um belo camping, fica a dica pro futuro próximo. Mas a Pedra do Índio era nada a ver, e a bonitona que a gente via da estrada tinha outro nome, rs, que não lembro. Lá vimos um garçom indicar uma cachoeira por perto, mas já estava tarde pra nós e ainda tínhamos planos, mas pelo jeito tem mais coisas na região que não conhecemos. Partimos em direção a ponte pênsil (Ponte Alves Lima) que liga as cidades de Ribeirão Claro a Chavantes por cima do Rio Paranapanema, divisa dos estados (PRxSP). Esta ponte é tomaba pelo Patrimônio Histórico Estadual e é bem importante do ponto de vista arquitetônico. É uma raridade. No caminho se observa a cachoeira “Véu da Noiva” (afffe essa criatividade pra nome de cachoeira) da estrada, mas estava bem mirradinha por conta da nossa estação seca. Adoramos o cenário da ponte. Hoje é acessível somente a pedestres, a ponte para automóveis funciona ao lado. As águas do Rio Paranapanema estavam tão clarinhas e transparentes, estava tão calor, que só não pulamos pq não tínhamos absolutamente nada pra nos secar antes de irmos embora, kkkkk! Ponte lindona! A foto não mostra o tanto que ela é bonita! A ponte nova! Time completo! Saímos de lá cerca de 16h e chegamos em Londrina as 19h. Estas foram as atividades em um dia. Se houver possibilidade de pernoite, tem outras coisas pra explorar.
  9. Ola, pessoal. Estou beeemm confusa e para começar a clarear gostaria de ouvir vocês. Tirarei férias na primeira semana de Agosto e gostaria de viajar com minha filha de 4 anos, iremos sozinhas. Grana curta.. o que fazer? Estou pensando em explorar uma pequena região. Pretendo viajar o máximo de ônibus possível, utilizar camping ou Airbnb para hospedagem Ideia 1 - São Tomé das Letras, depois BH (tenho parentes lá), talvez pegar aquele trem que vai para Espirito Santo, mas mais por não ter muita ideia do que fazer perto de BH e depois voltar para casa. Ideia 2 - Ir para Trindade e Paraty Ideia 3 - Explorar região da Ilha do Cardoso. Ideia 4: Ir para Foz do Iguaçu Ideia 5 - Beto Carreiro rs Desculpa ser tão ampla é que é realmente dificil programar férias com uma criança, ainda mais indo sozinha. Coloquei na minha cabeça que em toda cidade há crianças então não tem necessariamente lugar inapropriado para estar com ela mas tento incluir algo que ela goste com certeza. Agradeço a atenção de todos
  10. Olás! Segue abaixo um breve relato sobre a subida do Pico Agudo, norte do Paraná, no Vale do Rio Tibagi. Já tem algumas informações aqui no site sobre este destino, mas são mais antigas, e este é um ótimo lugar pra quem quer começar a se aventurar em trilhas e montanhas. Fomos pra lá dia 23 de dezembro de 2018. DADOS SOBRE O LOCAL O Pico Agudo é a segunda elevação mais alta do norte do Paraná, perdendo de Pedra Branca, na Serra do Cadeado. Tem cerca de 1100 metros de altura. Seu acesso é pela cidade de Sapopema, Fazenda Zamarian, e por enquanto o funcionamento é das 7h às 19h aos sábados, domingos e feriados. Contato com a administração: 43 98462-5977 O Pico Agudo fica em uma propriedade particular (RPPN: reserva particular do patrimônio natural) e como o passar do tempo tem trazido cada vez mais gente ao local, o impacto ambiental já é visível. As trilhas estão alargadas, tem lixo espalhado e babaca escrevendo nome em pedra e árvore. Por estas razões ouvi dizer que acampar no local não será mais possível a partir de 2019, terá cobrança de entrada e estão construindo um pequeno centro de visitantes na entrada da Fazenda, pois hoje não há nenhuma estrutura. QUEM FOI O Antônio, amigo e guia de alta montanha, seu irmão e amigo (de 18 anos cada, sem experiência em trilhas), eu (enferrujada), marido (acostumado a correr), meu filho de 10 anos (iniciado em trilhas na mata) e nosso primo, de tb 10 anos, que nunca tinha feito trilha. A ESTRADA Quando se deixa a estrada de asfalto tem uns 20km de estrada de chão até chegar na entrada da Fazenda. Fomos de carro sedan (o Antonio de Jipe), mas apesar da estrada estar boa, em época de chuva não se recomenda nem a montanha* nem a estrada. Nessa estrada tem duas pequenas vilas, aproveite pra ir ao banheiro em alguma lanchonete do caminho, pois como já relatado, na Fazenda não tem banheiro (ainda). Tem kilos de dicas sobre o caminho exato na internet! *Geologicamente não é montanha, mas vamos chamar assim pra ficar mais fácil! Pois bem, como moramos relativamente perto do local (140km), saímos de Londrina às 5h30 e chegamos ao local cerca de 7h30. Paramos pra ir ao banheiro e comer lanches que tínhamos trazido de casa. Tb trouxemos água e suco. É muito importante começar a subir a montanha com pelo menos 1,5L de água por pessoa pq faz MUITO calor, a subida é íngreme e nem sempre uma bica que tem na trilha tem água, e as vezes está barrenta. A TRILHA A subida começa por mata aberta, depois fecha e no fim abre novamente. A subida de fato é de uns 350m (altura) por uns 2km. Tem um caminho que vai direto ao cume, mas é só pros montanistas mais experientes, pois é difícil. Os demais seguem pela trilha que contorna a subida. Mesmo assim há trechos bastante íngremes e 3 locais que a subida tem auxílio de cordas. Eu tinha bastante prática em trilha na mata quando era mais nova, mas faz algum tempo que estou enferrujada e fora de forma. E a inclinação do terreno ajuda a cansar, e muito. Pelo fato de ter conseguido subir mesmo estando fora de forma e com tênis de corrida (nem um pouco indicado), digo que a trilha é fácil, acessível, e dependendo do ritmo de quem sobe o tempo de caminhada pode variar de 30 minutos à 1h30. Mas não é um passeio no shopping! Na volta tinha uma senhora de mais idade e acima do peso esperando uma maca buscá-la no meio do morro pq tinha torcido o pé. Um tênis de trilha e fôlego suficiente são fundamentais! As crianças e o Antônio, que trabalha guiando em alta montanha, subiram sem nenhum esforço. O resto cansou bastante, hahaha! PRECISA IR COM GUIA? Não. A maioria vai por conta, o Antônio tava com a gente na amizade! Mas tem que prestar atenção na descida pq tem algumas “pseudo-entradas” na trilha que não dão em lugar nenhum, e é MUITO comum gente se perder por lá. Inclusive tem um local pra pouso de helicóptero no cume para possíveis resgates. Então mais uma vez: não é difícil mas não é super fácil tb! Estar com o Antônio foi ótimo, pq ele obviamente tem muito conhecimento do local, da melhor forma de subir pelas cordas, da trilha e tudo o mais. Como ele trabalha com isso super indico o site dele pra quem quiser se aventurar pelas montanhas da Argentina, Brasil e Bolívia principalmente: http://www.gaiamontanhismo.com.br/ E A VISTA? As fotos falam por si! Chegando na Fazenda Zamarian, café da manhã com vista! Começo da trilha, os bastões ajudam bem na descida! Os bastões ajudam na descida! Começo da trilha aberta... Depois mata adentro! Trilha na mata! O caminho vai subindo e a vista vai ficando linda! Paradinha pra descanso! Começa o trecho com cordas... São 3 trechos com cordas na parte final... E subindo... Mais e mais cordas... E a recompensa! Antonio solitário! Gui estilo Karate Kid! Escrevendo o nome do livro da montanha que é pra continuar sempre subindo! Os meninos e contemplação. Descanso com vista, ventava bastante. Tudo meu! Tibagi ao fundo, vista linda! A família! Descemos o Pico cerca de 15hs pq o tempo começou a fechar e é bem perigoso pegar chuva na montanha. Trocamos de roupa pq as nossas estavam molhadas e seguimos viagem de volta, chegando em Londrina 17h30. Na própria estrada que dá acesso à Fazenda do Pico Agudo tem acesso a várias cachoeiras (pelo menos duas) e a região de Sapopema tá recheada delas... Lageado Liso ou Salto das Orquídeas é das mais famosas. Então fica a dica de uma aventurina de fim de semana pra quem estiver por perto. Nós não fomos em cachoeiras pq tínhamos compromissos a noite e precisávamos estar vivos! Eles sobem correndo mas depois desmontam, hahahaha! Que o ano novo (2019) daqui uns dias nos traga desertos, cachoeiras, trilhas e montanhas! Abraços!
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