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  1. Esse post terá uma forma diferente, e vocês irão entender o porque logo mais, Conceição do Mato Dentro fica apenas 65 km de distância da Serra do Cipó, uma estrada muito bonita que vai subindo e descendo as terras, no meu caso tive que tomar um pouco de cuidado pela chuva e nevoeiro, a altitude chega a mais de 1.000 metros de altura, mas nada que interfira na saúde, nem na sua, nem na do carro rs. Bom, o nosso plano era sair bem cedo da Serra do Cipó, chegar ao Parque Natural Municipal do Tabuleiro para realizar o trekking ate a famosa Cachoeira do Tabuleiro, conhecida por sua beleza, altura e sua curiosa formação rochosa, que visto de longe tem o formato de um coração, após isso iriamos passar a noite na pequena cidade de Conceição do Mato Dentro, com seus 20 mil habitantes, conhecer seu centro, reabastecer o estoque de comida no mercado e jantar, para no dia seguinte ir rumo a Diamantina. Bom, nosso plano parecia perfeito, ate que chegamos ao Parque e logo na portaria fomos avisados que a trilha estava fechada e o acesso esta proibido desde janeiro de 2017, ficamos bem tristes, mas regras são regras, só tivemos a possibilidade de ir ate o mirante, que fica a 800 metros de distancia da portaria para pelo menos ver a bela cachoeira de longe. O trekking seria de 12 km no total, estávamos preparados para isso, tanto que tínhamos tomado a decisão de dormir na cidade, mas com essa nova noticia, tivemos que ajustar o planejamento, mas obvio que não iriamos passar por ali sem ver nenhuma cachoeira, e assim descobrimos um lugar chamado Parque Estadual Serra do Intendente, onde fica a bela cachoeira Rabo de Cavalo, a 24 km em estrada de terra da Tabuleiro, partimos para lá e ao chegar encontramos o lugar totalmente abandonado, com muitos cachorros magros ate os ossos e um trailer da prefeitura onde deveria ter alguém para cobrar o estacionamento dos carros e motos. Ficamos tristes com a situação dos animais e o abandono do lugar, mas seguimos em frente, são apenas 2,4km de trilha e não tem como se perder. Após andar esse bocado você chega na Cachoeira Rabo de Cavalo, e é um lugar espetacular, estamos com uma certa sorte de sempre encontrarmos os lugares vazios, tivemos todo o silencio do mundo para poder escutar a natureza, mas como foi um trekking muito mais rápido do que estávamos preparados, com isso nosso dia terminou cedo e resolvemos partir direto para Diamatina/MG, em torno de 140km de distancia. Com isso não terei dicas para dar de onde se hospedar, onde comer, apenas o que vocês podem fazer lá e a DICA importante é que a trilha da Cachoeira do Tabuleiro esta fechada ate o ano que vem, as obras estão atrasadas e não tem data para reabertura, então se vocês estão pensando ir para lá, reconsiderem ou então aproveitem para conhecer outras cachoeiras da região. Um fato legal foi que na portaria do parque conhecemos um americano que esta viajando de moto pela America do Sul, além de termos feito amizade, fomos juntos para a cachoeira do Rabo de Cavalo, e na volta a moto dele não conseguia subir na estrada de terra e conseguimos ajudar ele a se safar dessa, já que na região não havia sinal de celular e muito menos gente passando por ali, espero que Steve tenha mais sorte em sua jornada e que a moto aguente ate o fim hehehe Espero que tenham gostado do relato e... Follow me
  2. INFORMAÇÕES DE: Abril de 2017. ROTEIRO PARA: 2 dias. TIPO DE VIAGEM: Viagem para curtir feriado. HOSPEDAGEM: Fiquei hospedado na roça de um amigo no distrito de Tabuleiro, à 20 km da cidade, e para quem quiser ficar mais próximos das atrações principais (cachoeiras) recomendo ficar neste distrito. Devido ao grande fluxo turístico há uma boa infra estrutura hoteleira em Conceição do Mato Dentro e seus distritos. Você não terá dificuldade de encontrar a opção que caiba no seu bolso e expectativa, pois tem desde Hostel a Pousadas. Estas informações mais detalhadas e com belas fotos estão no site: http://www.queromochilar.com.br SOBRE O PARQUE ESTADUAL SERRA DO INTENDENTE. Sem sombra de dúvidas este é um dos parques mais bonitos de Minas Gerais, e para deixá-lo ainda mais especial é nele que encontramos a bela Cachoeira do Tabuleiro – a maior do estado. Por estar situado em uma região de transição entre Mata Atlântica, Cerrado e Campos Rupestres, o parque abriga uma grande biodiversidade endêmica, ou seja, espécies únicas que só ocorrem aqui, e devido esta característica tão peculiar da região em junho de 2005 este parque se transformou em núcleo da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, o que abrange uma nova perspectiva para a conservação desta biodiversidade aliada ao desenvolvimento econômico e humano do Estado de Minas Gerais, mas foi somente em 2007, que o Parque do Intendente surgiu unindo a Área de Proteção Ambiental Serra do Intendente e o Parque Municipal Ribeirão do Campo, protegendo um total de 13.500 hectares. Nesta área protegida, aberta a visitação, é possível contemplar belas paisagens e ainda praticar alguns esportes de aventura como rapel, escalda, base jumping (Somente com autorização da Secretária de Meio Ambiente, Gerente do Parque), mas o mais comum são as pessoas procurarem o parque para trekking (caminhada) e banho nas suas belas cachoeiras. Conhecer alguns destes atrativos requer preparo físico, mas acima de tudo um olhar ecológico para entender a beleza e importância deste lugar. Andar pela serra do Intendente e ter orgulho de mais uma patrimônio natural do nosso país e nos sentir mais vivos e privilegiados por poder presenciar tudo aquilo com nossos próprios olhos. Como chegar? A principal entrada do parque fica no distrito de Tabuleiro e é de lá que fazemos a trilha para a principal cachoeira e demais atrações, como atravessar o parque andando 30 km até Lapinha da Serra. No post anterior, estou explicando como chegar em Conceição de mato Dentro, abaixo esta o trajeto de Conceição ao distrito de Tabuleiro. Quando estiver em Conceição do Mato Dentro, pegue a MG-010 ruma a Itapanhocanga, ande nela por 2,9 km, aproximadamente 8 minutos. Aqui você verá um trevo, com placas indicando distrito de tabuleiro, a partir daqui agora a estrada é de terra, e são mais 17 km até o distrito, mas não se preocupe a estrada esta em boas condições e esta bem sinalizada com placas, você chegará sem problemas. Quando ir? O Parque pode ser visitado o ano todo, mas se o seu objetivo for conhecer os atrativos naturais e aproveitar as cachoeiras é melhor evitar o período de inverno, pois por ser uma cidade alta e rodeada por montanhas costuma fazer bastante frio. Em julho ocorrem registros de temperatura menores que 10 graus e no verão apesar da temperatura melhorar para curtir os atrativos naturais costuma chover muito, o que pode prejudicar seu roteiro. IMPORTANTE: A principal atração – A Cachoeira do Tabuleiro – Está fechada para reforma da trilha desde maio de 2017, por aproximadamente 6 a 8 meses. Consulte antes de ir. Segurança. Os principais cuidados que temos que ter com a nossa segurança ao visitar o parque são: Trombas d´água: No período de chuva corre o risco de ocorrer trombas d´água. Geralmente o Parque monitora as chuvas e quando há risco eles não liberam a visitação nas atrações para nossa segurança. Queda de própria altura: Algumas trilhas temos que andar muito por pedras, e algumas delas são escorregadias, por isso cuide de escolher o calçado adequado e ter muita cautela. Afogamento: Alguns poços são bem fundos, o do Tabuleiro por exemplo tem 18 metros, então se não conhecer as águas e não souber nadar bem não se arrisque muito, seja cauteloso. Em alguns lugares de cachoeira há os chamados fossos, que são formado pelo impacto da água, que nada mais são que uns buracos, onde há casos de pessoas que caíram neles e com a força da queda não conseguiram voltar para superfície, se afogando. Sempre converse no parque com quem conhece a área e fique bem seguro antes de entrar. ROTEIRO Planejamento Várias são as atrações do parque e as minhas escolhidas para este dia foi claro, a Cachoeira do Tabuleiro, e a Rabo de Cavalo. A Cachoeira do Tabuleiro tem uma trilha mais cansativa e pesada, por isso após ela você não vai querer fazer mais nada (A trilha estará sendo reformada e deve ficar mais fácil), então reserve um dia só para ela. Já a Cachoeira Rabo de Cavalo você pode conciliar com outro atrativo e fazer ela em uma manhã ou tarde, como eu fiz e terá outro período do dia para outro atrativo, como no meu primeiro dia estava chovendo acabei curtindo a cidade de Conceição na parte da manhã e a tarde, fui conhecê-la. As duas cachoeiras são distante uma da outra, tendo que ir de carro até a portaria, sendo assim fazer as duas em um mesmo dia acaba sendo bem inviável. NO blog: http://www.queromochilar.com.br tem muito mais informações sobre a trilha e uma ficha técnica com todas as informações. Dia 01: Cachoeira Rabo de Cavalo. Horário de funcionamento: Das 08h00 ás 15h00 . Entrada: R$ 10,00 (Na verdade pesquisei que são R$ 10,00, mas quando fui não tinha ninguém na portaria e entrei sem pagar. Ressaltando que há uma casa de um cuidador e neste dia eu só entrei pois estava com um morador da cidade, portanto bem orientado…rs). Como chegar. Partindo de Conceição do Mato Dentro. Distância de Asfalto: 2,9 km Distância de Terra: 17,2 km. No mesmo caminho saindo de Conceição do Mato Dentro rumo ao distrito de Tabuleiro, você vai andar por 12,9 km até uma bifurcação, onde vai ver uma placa para Cachoeira Rabo de Cavalo, e vai seguir a estrada por mais 7,2 km. Não se preocupe a estrada esta bem sinalizada e em boas condições. A viagem partindo de Conceição leva em torno 50 minutos. Dia 02: Cachoeira do Tabuleiro. Horário de funcionamento: Das 08h00 ás 14h00 . Entrada: R$ 10,00. Como chegar. Partindo de Conceição do Mato Dentro. Distância de Asfalto: 2,9 km Distância de Terra: 17 km até o distrito de Tabuleiro + 3,3 km até a portaria do parque. Após chegar ao distrito de Tabuleiro, são apenas mais 3,3 km de terra até a portaria do parque. A portaria dispõe de guarita de controle, estacionamento, área de Camping com banheiros e vestiários. Aqui você irá pagar uma taxa de R$ 10,00 e terá acesso ao parque. Importante ressaltar que neste dia que fui, no fim de abril de 2017 era o último dia da antiga trilha, pois a partir de maio o acesso a cachoeira estará fechado para construção de uma nova trilha para facilitar o acesso, a previsão de reabertura é de 6 a 8 meses, então se estiver pensando em conhecê-la procure se informar. Acesse: http://www.queromochilar.com.br e
  3. Nos idos tempos de 1995 eu fui algumas vezes na Serra do Cipó. Explorei muita coisa por lá, numa época prévia à expansão do ecoturismo. Várias vezes me falaram da Cachoeira do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro, que ficava “logo a seguir”. Acabei não indo naquela época. Demorou bastante, mas finalmente fui conhecer. Passagens promocionais compradas, a dúvida era entre Conceição (CMD) e Caraça. Deixamos o Caraça para a próxima oportunidade (haverá de haver!). Dessa vez chegamos de noite em Confins e uma amiga de BH nos buscou para partirmos direto para CMD. A viagem noturna é bem agradável -- descontando as dezenas (30??) de quebra-molas de Lagoa Santa. A subida do Cipó para CMD foi recentemente asfaltada e a estrada está boa. Tem poucos pontos de ultrapassagem nesse ponto – se você der o azar de pegar um caminhão lento, relaxe e espere chegar a hora certa de ultrapassar. Optamos por ficar numa pousada um pouco antes da cidade, Pousada Vale das Pedras. Era mais em conta do que as da cidade (dentre as que nos deram retorno por e-mail) e era muito boa! Belo visual do vale, inclusive. Na sexta-feira não fomos para a cidade, ficamos direto na pousada. Chegamos cerca de 1 da manhã, convinha dormir para sair cedo no sábado. O sábado amanheceu nublado, mas apostamos que era névoa de manhã de inverno. Partimos direto para conhecer a famosa Cachoeira do Tabuleiro. A sinalização até lá é padrão Brasil. Às vezes tem, às vezes não tem. Felizmente tínhamos indicações (entre à esquerda depois do aeroporto da cidade) e seguimos na boa. Necessário comer alguns km de terra (uns 15?), mas em estado razoável em quase toda a extensão. A Cachoeira do Tabuleiro fica no Parque Estadual Serra do Intendente e é a terceira maior queda do Brasil. Chegando na sede do parque, você preenche um formulário, paga 10 pratas por cabeça, recebe algumas informações e segue. Tinha lido que recebia saquinho de lixo, mas não recebemos nada. Existe a trilha para chegar no alto da cachoeira, mas é uma trilha mais pesada e com condicionantes (se não me engano, exige-se que alguém tenha um GPS). Não era o foco do nosso grupo, no entanto, nossa ideia era a parte de baixo mesmo, o poço. E lá fomos. A trilha é relativamente tranquila. Você caminha até chegar na margem do rio e depois segue pelas pedras do rio até o poço e a cachoeira. Em alguns pontos, já no leito do rio, há algumas piscinas bacanas para se banhar. No entanto, antes de chegar ao leito, há muitas pedras no caminho, algumas delas soltas. Há também restos do que parece ter sido um plano de urbanização da trilha, em algum ponto próximo ao início dela. É só ter cuidado redobrado – e, claro, calçados apropriados (não precisa de bota, basta um tênis; chinelo é que eu acho meio abusado). Conforme vamos andando, a cachoeira vai se descortinando à frente. Na verdade, aquela coisa pequena lá ao longe vai se revelando monumental. Como fomos no inverno, época tradicional de poucas chuvas na região, a cachoeira estava bem pouco volumosa. De longe, parecia que virava fumaça antes de chegar ao solo, ou melhor, ao poço. Cachoeira do Tabuleiro A água é a chamada cor de coca-cola, também comum na região. Li que é em função de matéria orgânica e óxido de ferro. Enfim, chegamos ao poço. O cara do parque falou que os mais rápidos chegam lá em 45 minutos, os mais lentos levam o dobro do tempo. Ficamos no meio termo, com muita calma. Não havia ninguém mais além de nós. O tempo chegou a abrir em algum ponto da trilha, mas voltou a fechar. Com o friozinho, a água estava gélida. De doer mesmo. Ou seja, revitalizante! Nadei até o outro lado e fiquei de baixo da cachoeira – ou da fumaça que chegava até ali. Nessas horas que eu me arrependo de não ter levado a câmera aquática. Água que quase vira fumaça Depois curtir o lugar, pegamos a trilha de volta. Aí sim, nos deparamos com mais gente, ainda chegando na cachoeira. Voltamos tudo e aproveitamos para esticar até o mirante da cachoeira, que é uma rápida trilha. Na verdade, é parte da trilha que leva ao topo da cachoeira. A vista da cachoeira a partir dali é mesmo excelente. Panorama geral da Cachoeira do Tabuleiro Voltamos à entrada e partimos de volta, agora para o distrito de Tabuleiro, onde paramos para almoçar. Tínhamos a dica do Rupestre, e foi mesmo uma ótima opção. Saboroso, bonito e honesto PF! Retornamos à cidade já no meio da tarde e, somente aí, o sol apareceu e “limpou” o céu. Conhecemos rapidamente algumas igrejas (todas fechadas) da cidade e depois fomos catar o Salão de Pedras. Não foi nada fácil, em função da sinalização praticamente inexistente. Depois de errar algumas vezes, conseguimos chegar. E assistimos a um belo entardecer do alto das pedras. Entardecer no Salão de Pedras Depois disso, fomos tomar um banho gelado de piscina na pousada antes de sair. Nesse dia o Brasil perdeu do Paraguai, nos pênaltis, pela Copa América. Logo depois do jogo fomos na cidade para curtir algum lugar. Conforme dicas que pegamos na pousada, escolhemos o Café com Rosas. Geralmente tem show na casa, mas não naquele dia. De qualquer forma, uma das Rosas nos atendeu muito bem, com direito a cachacinhas locais, Backers e saborosos petiscos. No domingo o plano era conhecer a Cachoeira Rabo de Cavalo. Constava que a trilha era ainda mais fácil, mas o acesso de carro era ainda mais distante (uns 20km de terra). Exatamente assim. Comemos ainda mais poeira que na ida a Tabuleiro. Lembrando que a diferença de km deve ser pensada sob a perspectiva de baixa velocidade, porque não é conveniente acelerar muito no meio daquela terra toda, sempre há um buraco aqui e ali. Sobretudo a parte final é bem complicada, inclusive com possibilidade de o carro atolar entre os pedregulhos. De qualquer forma, chegamos na área onde geralmente se estaciona os carros e partimos. Cruzamos um rio e pouco depois chegamos ao ponto de apoio do IEF, onde também preenchemos um formulário. Mas não há cobrança. A trilha é bem rápida e bem fácil, no máximo há um rio para atravessar. Como estava em época seca, foi tranquilo. Na trilha, e as quedas que perfazem o rabo de cavalo A Cachoeira Rabo de Cavalo é composta por três quedas, mas lá de baixo só se vê (ao menos só víamos) uma delas. Ao longe percebíamos as outras. Também é uma mais que respeitável queda. Nesse dia tivemos a companhia de um casal de Campinas na trilha e na cachoeira. A água estava gélida, como do dia anterior. A diferença é que havia sol – o que melhorava muito as coisas. Dá pra nadar até o outro lado e curtir uma praia por lá, há pedras para se recostar e curtir. Depois de um tempo requentando o corpo na pedra, sob os raios solares, era hora de voltar. Na água gelada! Cachoeira Rabo de Cavalo Depois de curtirmos o lugar, voltamos na trilha. O carro ainda atolou num trecho de pedras, mas bastou empurrá-lo para outra área e seguimos viagem de volta. Descemos tranquilamente até Lagoa Santa, onde já chegamos no fim de tarde. Da outra vez em que estivemos no Cipó, encaramos um trânsito que colocou em sério risco nosso voo de volta (embarcamos poucos minutos antes de fechar). Dessa vez não quisemos arriscar e deixamos para almoçar (na prática, almojantar) já em Lagoa Santa, pertinho do aeroporto. Ainda curtimos a Estátua do Juquinha no caminho (na ida nem percebemos!) e um pouquinho da Lagoa Central, em Lagoa Santa. Juquinha E assim foi mais um fim de semana explorando algum canto no Brasil. ------------ Conceição do Mato Dentro é uma cidade na rota da Estrada Real. De um modo geral as pessoas dizem que cidade piorou muito desde que as atividades de mineração se iniciaram na região. Dizem sobretudo que a cidade ficou vermelha (por conta da poeira da mineração), além de todas as mazelas tradicionais que um grande empreendimento leva a uma pequena cidade. De fato, achei que havia muito pouca gente (refiro-me a turistas) num fim de semana na cidade – e as pessoas atribuem isso à mineração. De qualquer forma, a cidade oferece várias cachoeiras e trilhas para quem curte.
  4. E ai pessoal, vou relatar um belo passeio que fiz com minha esposa em meados deste mês de Novembro, finalizando minhas férias... Saímos da cidade que moramos Contagem/MG às 15h e fomos com destino a Conceição do Mato Dentro (Parte de Serra do Cipó), decidimos ir de repente sem programar nada, pois já tínhamos ido no início das nossas férias para Gramado/RS depois Rio de Janeiro e queríamos aproveitar mais um pouco, chegamos em Conceição 17h e fomos conhecer um pouco a cidade: Rodamos e infelizmente não conseguimos nenhuma pousada porque as mesmas estão arrendadas para funcionários de empresas mineradoras da região. Fomos então para Tabuleiro, distrito de Conceição a 15 km de estrada de terra, um lugar muito lindo, tranquilo e lá está localizada a maior cachoeira do estado de Minas Gerais (Cachoeira do Tabuleiro ), em Tabuleiro conseguimos apenas uma pousada extremamente simples e por um alto preço e por este motivo decidirmos não pernoitar e decidimos então voltar para Conceição onde novamente procuraríamos outras pousadas, chegamos em Conceição novamente, e estávamos famintos ...hehehe, jantamos e mudamos totalmente nossos planos decidindo então seguir para cidade de Serro, porém já era 22h e seriam 36km de estrada de terra e pegamos informações que a estrada estava em péssimas condições, e que haviam muitos atoleiros... conversamos e aventureiros que somos minha esposa topou encarar o desafio , nosso carro é 4x4 mas já era noite e nunca havíamos passado por aquele lugar, nos primeiros 10km foram relativamente legal, mas daí em diante foi tennnnnso d+ , o carro mesmo com a tração ligada não obedecia e quase atolava por completo , muita lama e buracos faziam o carro quase "desistir"... em determinado momento em meio a escuridão os faróis do carro não estava funcionando , sabe o q ocorreu? os faróis estavam completamente cobertos por lama, parei o carro e havia apenas uma garrafa d'agua mineral mas a velha caixa térmica estava totalmente lotada de latas de Skol, foi ai então que peguei uma latinha e joguei cerveja nos faróis e melhorou a visibilidade ãã2::'> , fiquei com muita vontade de beber uma skol mas como estava dirigindo não podia... e este episódio se repetiu por 7x: lama, para o carro, cerveja nos faróis... após 2h de muita tensão e preocupação as 0h chegamos no Serro , isso mesmo gastamos 2h para rodar 36km ãã2::'> ... Chegando no Serro ficamos na pousada do Queijo, o carro estava completamente coberto de lama e finalmente tomei algumas latinhas já que não ia mais dirigir e enfim teríamos que comemorar nossa aventura! No dia seguinte acordamos e fomos para Milho Verde 9km do Serro, em uma deslumbrante estrada... lá ficamos dois dias na Pousada Moraes (excelente). Em Milho Verde passeamos muito, local de muita paz e tranquilidade e ótimos barzinhos e muitas cachoeiras... Por último fomos para Diamantina +45km de terra só que em boas condições em uma estrada linda... ficamos em Diamantina dois dias e na volta para casa passamos por Curvelo para evitar um pouco de terra...kkkkk Brevemente colocarei todas as fotos. Valeu!!!!
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