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  1. Pessoal, decidi fazer algum curso de imersão de 2 meses, ainda estou escolhendo entre Colômbia e Bolívia, mas queria saber se mais alguém já fez isso aqui e se pode falar um pouco sobre como foi a experiência, o que recomenda, quais escolhas recomenda, quais cidades recomenda. Muito obrigado, pessoal!
  2. Resumo: Itinerário: Bogotá, Zipaquirá, Santa Marta, Parque Tayrona, Santa Marta, Minca, Barranquilla, Cartagena das Índias Período: 13/03/2023 a 02/04/2023 (19 dias de usufruto, 1 dia de ida e 1 dia de volta) Taxa de Câmbio Média, quase só usando cartão Wise, sem considerar tarifas: 1 COP$ = R$ 770,90 Gasto Total: R$ 3.915,91 Gasto na Colômbia: R$ 1.439,46 - Média Diária: R$ 75,76 Ida: Voo de Fortaleza a Manaus, com escala em Brasília pela Latam por R$ 520,89. Voo de Manaus a Bogotá pela Avianca por R$ 690,42 Volta: Voo de Cartagena a Manaus com conexão em Bogotá pela Avianca por R$ 713,65. Voo de Manaus a Fortaleza pela Latam por R$ 500,53. Total das Passagens Aéreas: R$ 2.425,49 Viagens Interdepartamentais Internas: - Bogotá a Santa Marta pela Berlinas (https://www.berlinasdelfonce.com/) por R$ 155,66, saindo por volta de 16h de 19/3 e chegando por volta de 11h de 20/3 - Santa Marta a Barranquila de van por R$ 25,94, com duração de cerca de 3h. - Barranquila a Cartagena de ônibus por R$ 32,43, com duração de cerca de 2h30. Paradas: 14/3 a 19/3 - Bogotá, capital, Departamento de Antioquia: 5,5 dias 19/3 a 20/3 - Viagem de ônibus de Bogotá a Santa Marta: 1 dia 20/3 a 22/3 - Santa Marta, Departamento de Magdalena: 1,5 dias 22/3 a 24/3 - Parque Tayrona, Departamento de Magdalena: 2,5 dias 24/3 a 26/3 - Santa Marta, Departamento de Magdalena: 1,5 dia 26/3 a 28/3 - Minca, Departamento de Magdalena: 2 dias 28/3 - Viagem de van de Minca a Barranquilla: 0,5 dia 28/3 a 29/3 - Barranquilla, Departamento do Atlântico: 1 dia 29/3 - Viagem de ônibus de Barranquilla a Cartagena das Índias: 0,25 dia 29/3 a 01/04: Cartagena das Índias, Departamento de Bolívar: 3 dias Hospedagens: - Bogotá: Portelli Hostal Zona G - https://www.booking.com/hotel/co/portelli-hostal-zona-g.pt-br.html – Diária de R$ 24,61. - Santa Marta: Believer Hostel - https://www.booking.com/hotel/co/solaz-hostel-santa-marta.pt-br.html – Diária de R$ 21,59 no quarto e .R$ 10,38 no sofá. 😄 - Parque Tayrona: Camping de Alfredo Bermudez – Diária de R$ 51,89 na rede. - Minca: Hostal Coco Bomgo – https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g2227443-d12688453-Reviews-Hostal_Coco_Bomgo-Minca_Santa_Marta_Municipality_Magdalena_Department.html - Diária de R$ 38,92. - Barranquila: Casa Aluna - https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g297473-d13295156-Reviews-Casa_Aluna-Barranquilla_Atlantico_Department.html - Diária de R$ 35,02 - Cartagena da Índias: Nahimara Champeta Hostel - https://www.booking.com/hotel/co/champeta-hostel.pt-br.html - Diária de R$ 43,59. Preços das Atrações: - Museu de Ouro: R$ 6,49 - Catedral de Sal: R$ 142,69 - Parque Tayrona: R$ 112,86 (entrada em alta temporada) + 3xR$ 7,78 (diária de seguro) = R$ 136,20 Considerações Gerais: Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o roteiro, preços, acomodações, meios de transporte e informações adicionais que eu achar importantes. Sobre os locais a visitar, só vou citar os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis na internet. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade. Informações Gerais: Em quase toda a viagem houve bastante sol. Só me recordo de chuva leve em Cartagena, durante pouco tempo. Não houve raios. As temperaturas estiveram bem razoáveis (para um paulistano), variando de 10 C à noite em Bogotá a mais de 30 C no litoral durante os dias Gostei muito das atrações culturais, históricas e tradicionais. Gostei também das praias e das montanhas . No Parque Tayrona havia algumas praias em que não era permitido nadar, dado o risco de afogamento. Mas não vi fiscalização. Peguei mangas no chão em caminhos nas montanhas, mas parte não estava boa. A população de uma maneira geral foi cordial e gentil. Achei interessante como tratavam bem os brasileiros, até com admiração . Só houve uma exceção, do guarda de um parque de Bogotá, que acho que considerou que minha aparência de mochileiro era incompatível com a de um brasileiro 😄. Numa ocasião, houve um problema com um quarto que eu tinha reservado e precisou ser dedetizado. O dono do hostel ofereceu-me dormir no sofá pela metade do preço, o que aceitei 😄. A viagem no geral foi tranquila. Em Bogotá falaram-me de um parque que poderia ser perigoso já perto do anoitecer. Em Cartagena soldados não me deixaram subir a pé em direção a um convento, por razões de segurança. Em Santa Marta parecia haver muitas pessoas em situação de rua. Argentinas narraram-me que um colega foi morto num assalto em Riohacha, onde estudavam. Não tive nenhuma abordagem indesejada nem percebi nenhum risco relevante de segurança. A maioria dos estabelecimentos aceitava cartão de débito, mas vários com acréscimo. Fiz um pequeno câmbio com dinheiro em espécie, comprando pesos colombianos (COP) com reais no aeroporto. No resto da viagem usei o cartão de débito da conta internacional da Wise e fiz um saque em um caixa eletrônico obtendo diretamente pesos colombianos. Meus gastos na Colômbia, já convertidos em reais, foram R$ 219,52 com alimentação, R$ 534,36 com hospedagem, R$ 78,74 com transporte local, R$ 214,03 com transporte interdepartamental, R$ 29,61 com itens acessórios, R$ 285,38 com atrações, R$ 19,46 com tarifa de saque no caixa eletrônico, R$ 6,99 com tarifa de conversão do dinheiro sacado, R$ 28,90 com tarifa de conversão de reais para dólares nas cargas da conta internacional e aproximadamente R$ 22,46 com tarifa nas compras com cartão de débito. O gasto com passagens aéreas foi de R$ 2.425,49, o gasto com compra de alimentos para viagem no Brasil foi de R$ 8,06 e o gasto com transporte entre o aeroporto e minha casa no Brasil foi de R$ 42,90 Mas considere que eu sou bem econômico. A Viagem: Minha viagem foi de Morro Branco, Beberibe, Ceará, a Bogotá na 4.a feira 13/03/2024 pela Viação São Benedito, Latam e Avianca. Minha vizinha Pamela, vendo a chuva repentina que começou, levou-me até a rodoviária em Beberibe. Ainda saquei um pouco de dinheiro antes de pegar o ônibus. Chegando em Fortaleza tentei passar em 2 postos de saúde para pegar hipoclorito, mas ambos estavam indisponíveis. Caminhei do terminal rodoviário ao aeroporto. Já na via expressa que vai ao aeroporto vi um jegue 🫏 caminhando para o meio da avenida. Fiquei muito preocupado com a possibilidade de um acidente que poderia ser fatal para o motorista e para o jegue. Liguei para a polícia avisando. Não sei o que ocorreu depois. O voo de Fortaleza a Manaus com escala em Brasília foi tranquilo. Apesar do pequeno atraso na saída, a conexão, que era um pouco apertada (1h10min de intervalo), foi feita sem problemas. Saí por volta de 17h20 de Fortaleza e a chegada era prevista para perto de 22h55 em Manaus. Até Brasília fui ao lado de um casal de Campo Grande. De Brasília a Manaus fui ao lado de pessoas que não quiseram conversar. Manaus está 1h atrasado no fuso horário em relação a Fortaleza. No embarque para Bogotá em Manaus não me deixaram entrar com o creme dental nem o protetor solar, pois ambos tinham mais do que 100g ou 100ml. Pedi a Marcos, vendedor de uma lojinha do aeroporto, para guardar para mim, que eu pegaria na volta. E ele cumpriu o prometido. Achei o aeroporto de Manaus mal cuidado. O voo até Bogotá durante a madrugada foi tranquilo. Conversei com um casal de brasileiros. Houve raios que iluminaram o céu noturno, numa cena linda, mas não causaram grande desconforto no voo. Estava previsto para sair cerca de 3h40 do dia 14/3 e chegar cerca de 5h45. Bogotá está 1h atrasada no fuso horário em relação a Manaus. Na 5.a feira 14/3, fiz os procedimentos de imigração. Aceitaram meu cartão de vacinação internacional contra febre amarela, mesmo com data vencida. Após passar pelos procedimentos, fui procurar informações. O atendimento na Colômbia pareceu-me muito bom. Um rapaz do guichê de informações orientou-me em vários procedimentos, como onde pegar o ônibus para a região da cidade em que pretendia ficar (Chapinero), onde eram os caixas eletrônicos do aeroporto, questões de segurança da cidade etc. Ele me acompanhou até os caixas, dado que eu estava com dificuldades de fazer saque e depois acompanhou-me até o escritório onde se vendia e carregava o cartão de ônibus e ainda me orientou onde pegar o ônibus específico para onde eu pretendia ir e onde fazer a troca de ônibus. Fiz um pequeno câmbio de R$ 30,00 no aeroporto numa casa de câmbio, dado que não consegui realizar saque nos caixas eletrônicos e também achei a tarifa de saques muito alta. Comprei o cartão necessário para usar o sistema de ônibus e o carreguei com o valor de uma passagem. Já dentro do ônibus uma moça deu-me informações do ponto onde descer e outra foi até o ponto comigo, inclusive passando do ponto onde ela precisava descer 🙏. Após descer do ônibus, comprei uma arepa de um ambulante de rua. Achei deliciosa😋. Fui para o Portelli Hostal Zona G em Chapinero, onde fiquei. O/as atendentes do hostal foram muito atencioso/as. Esperei até a hora do check in para entrar. Tive alguma dificuldade com o pagamento porque não tinha compreendido que precisava fazer o câmbio para uma das moedas universais (dólar, euro etc) para poder usá-las em pesos colombianos na conta digital. Mas depois de fazer o câmbio, tudo funcionou bem. Este foi o motivo de não ter dado certo o saque no aeroporto. Descobri que o padrão de tomada da Colômbia era diferente do padrão brasileiro. Uma americana emprestou-me seu carregador temporariamente para minha primeira carga lá. Enquanto não dava o horário de entrada, fui andar um pouco pelas redondezas e passei numa padaria onde comi deliciosos pães (acho que estava com fome). Após os procedimentos de entrada, saí para dar uma volta inicial na cidade. Aproveitei e comprei pasta de dentes e o adaptador para a tomada. Uma promotora de uma empresa de cosméticos que estava no supermercado perguntou-me sobre minha espiritualidade. Comi mais uma arepa comprada do mesmo vendedor 😋. Acho que fiquei apaixonado pelas arepas 😄. Inicialmente passei pela Basílica Nossa Senhor de Lourdes, da foto a seguir. Passei também pelo Parlamento Andino, Organização de Educação e Cultura da OEA, Consulado Italiano (até enviei uma foto para Francesco, meu ex-vizinho), casas com arquitetura interessante, prédios altos e modernos, grandes avenidas e outros. Num cruzamento conversei rapidamente com um guarda de trânsito colombiano que gostava do Brasil, dado que estava trabalhando. O trânsito naquele horário perto do fim da tarde parecia bastante carregado. Lembrou-me São Paulo 😄. Já perto do fim do passeio, passei pela Capela Nossa Senhora do Pilar, com um Cristo negro crucificado em uma parte do altar, talvez em razão da semana santa À noite comprei legumes e jantei pães com legumes na padaria. No hostal conheci um americano de Nova Orleans e um italiano do norte. Havia bastante hóspedes. Adorei as bebidas (chás) oferecidas gratuitamente ao longo do dia (muitas vezes acabavam à noite). Na 6.a feira 15/3 comecei o dia comendo o prato de arroz e feijão oferecido pelo hostal como café da manhã. Fui em direção ao centro, La Candelária, para visitar alguns pontos de interesse. Logo no início ganhei um refrigerante que estava sendo dado como promoção. Consegui sacar dinheiro, pagando uma tarifa aparentemente mais baixa do que a dos caixas eletrônicos do aeroporto. Inicialmente passei pelo Parque Nacional, que achei muito bonito, com ampla área verde, localizado perto do centro de uma cidade tão grande. Passei por alguns rapazes na área de bosque fumando, talvez maconha. Numa parte do parque havia grande quantidade de barracas, provavelmente de refugiados venezuelanos. Dei o refrigerante de presente para crianças de lá que o pediram. No caminho para o centro passei por pelo menos 2 universidades ou faculdades grandes. Apreciei a vista do Museu Nacional e do entorno a partir da sua escadaria, mas não entrei. Prosseguindo passei por um parque com área verde e muita calmaria, no centro da cidade. Parecia um oásis, no meio da agitação. Passei também por um teatro histórico. Depois entrei numa cafeteria chamada Tostao e comi 2 baguetes de almoço. Visitei a Igreja de São Francisco e a Igreja dos Mártires e depois visitei o Museu de Ouro (https://www.banrepcultural.org/bogota/museo-del-oro). Levei 3h na visita, mas considere que eu sou bem lento. Achei espetacular . Tinha uma abordagem histórica, étnica, cultural e filosófica, que ia para muito além do ouro. Tirei esta foto já no fim, sobre trajes ritualísticos de povos amazônicos. Visitei também as Praças Simon Bolívar (onde ficam alguns edifícios das instituições públicas mais importantes da Colômbia) e Santander, o Centro Cultural Garcia Marquez (https://es.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_Gabriel_García_Márquez), onde havia a exposição Caminhos Incas e o Museu Botero (https://www.banrepcultural.org/bogota/museo-botero). Levei 1,5h neste último. Na Praça Bolívar fui olhar com mais detalhes os prédios do Parlamento, da Prefeitura e do Poder Judiciário, além da catedral, que estava fechada no horário Visitei também galerias de arte, com quadros de que muito gostei 👍 e as casas coloridas e típicas do bairro de La Candelária. Havia um trecho em que havia vários grafites nos muros, com os mais diferentes temas. Ao longo do dia visitei muitos edifícios e monumentos históricos. À noite vários prédios ficavam iluminados, alguns com as cores da Colômbia, eu acho. No caminho de volta ao hostal ainda visitei a Igreja de Nossa Senhora de Chiquinquirá (https://pnuestrasenoradechiquinquira.arquibogota.org.co). Jantei pães com legumes na padaria. No sábado 16/3, enquanto esperava pelo café da manhã, conheci e conversei com Nana, brasileira de Ipanema que estava morando na Colômbia, que tinha vindo a Bogotá para participar como vendedora de uma feira de cogumelos. O filho dela morava nos EUA, mas estava viajando com a mãe. Através dela conheci Carlota, italiana que vivia na Colômbia, dava aulas de italiano online e desejava aprender português. Ao falar para ela que eu pretendia ir ao Parque Tayrona, ela tentou obter conexões em Santa Marta e no parque para me ajudar. Razoavelmente depois do horário previsto para o início, chegaram as panquecas para o café da manhã. Saí com a ideia de visitar o Morro e a Igreja de Monserrate (https://monserrate.co). Inicialmente aproveitei o caminho a pé para apreciar vários prédios públicos e privados. Paguei (R$ 1,30) para usar um banheiro de um restaurante, posto que na zona central não conhecia banheiros públicos ainda. Ao longo do dia comi pães e baguetes. Havia um evento semelhante a uma maratona e a subida pela trilha para Monserrate estava bloqueada. Mudei meus planos então e fui visitar o que tinha faltado de La Candelária. Andei pelo centro, passei pela Praça dos Periodistas, por casas antigas, universidades, igrejas, algumas pracinhas que não tinha conhecido, pelo Chorro Quevedo e visitei a catedral por dentro, posto que estava aberta no dia. Esta era a igreja do salesianos. Assisti uma palestra e apresentação de indígenas andinos sobre sua cultura e poesia no Centro Cultural Garcia Marquez. Aproveitei também para conhecer os museus agregados ao Museu Botero, que eram o Museu da Moeda e o Museu de Artes. Creio que fiquei umas 2h neles, de que muito gostei também, pela mesma abordagem multidisciplinar. Na volta chamou-me atenção o Edifício Colpatria iluminado à noite 👍. Comprei o protetor solar. Jantei na mesma padaria dos dias anteriores, pães, vegetais e uma rosca de sobremesa. No domingo 17/3 conversei com Nana pela manhã sobre sua vida e seus planos de voltar a morar no Brasil, na zona rural de São João Del Rei. Comi panquecas com mel no café da manhã, que foi servido às 9h, e saí para tentar ir a Monserrate. Sendo domingo, uma grande avenida que dava acesso ao centro estava parcialmente reservada para pedestres e ciclistas e mais para frente totalmente reservada. Era um caminho diferente do meu habitual, mas como estava interditada para carros, resolvi ir por ela. Passei num posto da Petrobras, que não sabia que existia na Colômbia. A atendente surpreendeu-se com o fato de eu não saber 😄. Aproveitei e usei o banheiro do posto gratuitamente. Comi os baguetes de costume antes de subir. Visitei o Parque O Libertador. Devido a alguma indisposição intestinal, precisei ir ao banheiro. Desta vez pedi para usar o do Museu de Ouro e permitiram. Ainda bem, pois era um banheiro amplo e limpo 🙏. Depois fui em direção a entrada da trilha gratuita e subi até Monserrate (https://monserrate.co). Havia também as opções de teleférico e funicular pagas. Achei as vistas ao longo do caminho muito belas. Foi um pouco difícil, um pouco íngreme, com muita gente. Estou velho 😄. Demorei cerca de 55 minutos na subida. Lá em cima achei a vista da cidade de Bogotá magnífica , podendo-se admirar com grande amplidão. A vista das montanhas e da mata nativa também me agradou. Achei bela a igreja em si. Havia uma imagem de Maria negra. Havia também uma área comercial, restaurantes, uma área rural com cavalos, imagino que para passeios, e algumas trilhas pequenas na vegetação. Do outro lado havia uma Via Crucis. Fiquei cerca de 2h lá em cima. Na volta, havia muita gente descendo, pois já se aproximava o horário de fechamento. Vi um lindo pássaro 🐦. Comecei o percurso conversando com um homem de 79 anos, que havia ido com seu genro ou filho. Tomei um sorvete de coco, que adorei 😋. Após descer, observei que o teleférico ficou parado alguns minutos, mas depois voltou a funcionar. Talvez tenha sido programado, mas imagino que assustou alguns passageiros que estavam nas cadeiras. Passei pela Quinta de Bolívar, visitei a praça e observei a casa por fora. Fui visitar a Igreja de La Candelária, que muito me agradou pelas imagens alegres e douradas, e pretendia ir ao Parque 3.o Milênio, mas uma moça e um rapaz disseram-me que poderia não ser seguro naquele dia e horário, então desisti. À noite no hostal, Carlota repassou-me contatos para conversar sobre Santa Marta e Parque Tayrona. Encontrei para ela um livro falado em português no Youtube que ela estava procurando para praticar a língua. Havia uma deliciosa bebida de frutas vermelhas oferecida gratuitamente no hostal. Novamente jantei na mesma padaria dos dias anteriores, pães, vegetais e uma rosca de sobremesa. Uma cliente, vendo que eu nada bebia, ofereceu-me um refrigerante como cortesia 🙏. À noite eu não costumo beber para não ir ao banheiro, ainda mais num hostal e eu já tinha bebido o chá de frutas vermelhas no hostal. Agradeci, expliquei, mas não aceitei. Um pouco depois ofereci uma rosca para ela, que ela agradeceu, mas também não aceitou. Mas a despedida foi cordial. Na 2.a feira 18/3 fui até a Catedral de Sal (https://www.catedraldesal.gov.co) em Zipaquirá. Como precisava fazer uma viagem até lá, que ficava a cerca de 50 km, resolvi não esperar pelo café da manhã do hostal e ir até a filial do Tostao ali perto, onde comprei 2 baguetes, um comi ali e o outro levei para comer ao longo do dia junto com 2 bananas. Peguei um pouco de suco ou chá de limão do hostal para beber ao longo do dia. Fui a pé até o Terminal Rodoviário El Salitre. Havia vários parques com área verde no caminho e várias pessoas deram-me informações corretas de como chegar lá, posto que não comprei chip telefônico para internet móvel na Colômbia. Não uso sapatos há tempos, mas como achei que poderia haver alguma restrição à entrada de chinelos na Cateral de Sal, resolvi ir de sapatos. Foi um grande erro . Machucou muito meus pés. Deveria tê-los levado numa sacola e só colocado na hora de entrar na catedral, o que nem era exigido, mas era realmente mais seguro. Peguei o ônibus no terminal cerca de 9h40. Cheguei por volta de 11h30 em Zipaquirá. Houve muito trânsito na saída de Bogotá. Achei a estrada bonita 👍, principalmente a parte que tinha paisagens naturais, com vacas em alguns trechos mais perto da chegada. Fui caminhando até a catedral, o que durou uns 10 a 15 minutos. Antes de entrar na catedral, dei uma volta rápida no Parque de Sal, onde ela ficava, que tinha uma área verde e alguns monumentos. Passei também pela Praça do Mineiro e sua estátua. Entrei no grupo guiado pela Marta, que achei excelente 👍 e fiz questão de ir cumprimentá-la no fim. Achei a catedral espetacular, com seus vários salões, alguns 180 metros abaixo do nível do solo. As estruturas eram ainda mais frias devido ao sal. Pouco depois da entrada havia luzes coloridas representando as cores das bandeiras de vários países. Havia estruturas feitas com eucaliptos para sustentação e muitos túneis e passarelas. Inicialmente havia um percurso com estações da Via Crucis. Numa das estações gostei muito da abóboda representando Deus. Também achei muito interessante a face de Cristo incrustrada na parede com a cruz na Estação Verônica. Havia 3 naves, uma do nascimento, outra da vida e outra da morte e ressurreição. Esta era a da vida, vista de longe. Esta era a mesma da vida, vista de dentro da nave. Este era o presépio do nascimento Esta era a parede de sal representando o batismo no Rio Jordão. Passei levemente a mão e levei à boca para sentir o sal. Não foi muito higiênico 😄, mas como não estava escrito que era proibido e achei que o sal protegeria de qualquer parasita, resolvi experimentar. Este era o altar central da nave da vida. Esta era a criação do homem, baseada na original de Michelângelo, porém com Deus sem face nem formas, para contemplar todas as crenças. Gostei da escultura da Pietá na nave da morte e ressurreição. Havia também uma capela com as nossas senhoras padroeiras dos vários países, incluindo o Brasil. Depois de fazer o percurso com a guia e refazer sozinho mais uma vez, visitei uma réplica de uma mina de esmeraldas e lojas de joias com esmeraldas. Achei lindas as esmeraldas 👍. Havia também exibição de itens usados na mineração. Visitei também o Museu das Esculturas, que ficava dentro da catedral. Havia algumas incrustradas nas paredes, como os reis magos e outras. Assisti uma apresentação audiovisual em 3D sobre a origem geológica e histórica do local. Assisti também a apresentação Creatus sobre a criação. Havia uma área com banheiros e restaurantes. No final apreciei uma exposição sobre indígenas. Saí pelo trenzinho, que levava os visitantes que desejavam pelo túnel usado pelos mineiros. Depois de sair fui visitar o Museu de Salmora, passei novamente pela Praça do Mineiro, ambos ainda dentro do parque, e visitei o Museu Arqueológico pouco depois da saída do parque. Na volta para pegar o ônibus passei com mais calma pela Praça de Armas, vi de longe a capela, passei pela Praça da Independência, pela estação de trem e pelo monumento grande do indígena, Peguei o ônibus de volta cerca de 17h15. Houve um problema no percurso, aparentemente um pneu, e ficamos parados por cerca de 15 minutos. Quando chegamos a Bogotá, eu me confundi com os prédios e fui perguntar ao motorista se estávamos perto do terminal. Ele disse que não e me perguntou para onde eu iria. Disse que era para Chapinero, provavelmente via Avenida 63. Após ouvir nossa conversa, uma mulher sentada do meu lado achou que eu estava perdido. Disse que que deveria ter descido antes, mas que naquele ponto poderia ser perigoso. O motorista lembrando do que eu havia falado deixou-me antes do terminal, no cruzamento com a Avenida 63, que eu tinha mencionado, num ponto que encurtou o caminho para mim 👍. Ele me deixou perto de 18h55. Fui andando ao hostal e cheguei perto de 20h15. A caminhada foi tranquila. Pessoas deram informações no início e depois eu cheguei no caminho que tinha feito na vinda e aí já sabia como voltar. Havia suco ou chá de laranja no hostal. Jantei pão com legumes na mesma padaria dos dias anteriores. Despedi-me dos atendentes, de quem já tinha me tornado conhecido, pois era meu último dia ali. Antes de dormir enviei uma mensagem para Luna, contato que Carlota havia me passado em Santa Marta. Na 3.a feira 19/3 fui para Santa Marta. Tomei o café pela manhã no hostal, um prato de arroz misturado com algo que não soube identificar, mas de que gostei. Conversei com um jovem mexicano, que falou que atualmente há poucos jogadores de futebol brasileiros famosos no México, só Neymar, diferente de antigamente, quando havia muitos. Despedi-me de Carlota e dos funcionários do hostal. No caminho até o Terminal El Salitre comi uma arepa em um vendedor diferente. Tendo visto os parques nos mapas e quando passei por fora no dia anterior, saí cedo para poder visitá-los. Inicialmente fui ao Parque dos Namorados, que achei belo 👍, com árvores e lago. Depois passei pelo Parque dos Esportes, que possuía muitos equipamentos esportivos (quadras, campos, pistas) e uma pista para caminhada 👍. Por fim passei pelo Parque Central Simon Bolívar, com muitas áreas variadas (pistas, parquinhos, lagos, área para eventos, área para cachorros, área para acampar etc) 👍. Na entrada um guarda da portaria disse que pela minha apresentação eu não parecia brasileiro, de chinelo, com o pé machucado e com a mochila rasgada 😄. Depois de sair dos parques, fui a um shopping para usar o banheiro e mais à frente fui a outro para comprar 3 baguetes, um para comer de almoço e outros 2 para a viagem. Comprei passagem pela Berlinas, companhia que a Carlota disse preferir para suas viagens. O ônibus saiu de Bogotá por volta de 15h45. Pegamos bastante trânsito na saída. Achei a paisagem bela, após passar pela área urbana, mas logo anoiteceu. A viagem foi tranquila. Os passageiros ajudaram em algumas dúvidas sobre locais, tempo previsto etc. Descemos a serra no escuro durante a noite. Após clarear pela manhã achei as paisagens muito belas novamente 👍. Algumas áreas pareciam savana ou cerrado. Houve vacas e outros animais nas paisagens ao longo do percurso. Comi parte do baguete como café da manhã. Chegamos na 4.a feira 20/3 por volta de 11h. Comi o restante do baguete como almoço. Peguei informações na rodoviária para as próximas viagens e para ir até o centro, onde havia reservado vaga num hostel. Atendentes da rodoviária contra-indicaram ir caminhando ao centro por razões de segurança, mas policiais falaram-me que dava para ir. Resolvi ir e os policiais estavam certos, não houve nenhum problema, apesar de pessoas em situação de rua em partes do caminho. A caminhada durou cerca de 40 minutos até o Believer Hostel, em que fiquei. Juan, o atendente, talvez dono ou gerente, estava aprendendo português e falei algumas palavras para que ele pudesse praticar. Atendeu-me bem. Depois de me acomodar fui passear pela cidade. Visitei igrejas, praças, casas antigas, monumentos, calçadão, praia. Achei a vista da orla muito bela. O pôr do sol pode ser visto a seguir. No hostel conheci Avital (acho que é assim que se escreve), israelense de origem etíope, que tinha aprendido a falar português assistindo a novela “O Clone”. Foi um choque de realidade perceber como eu sou burro 😄, que nunca consegui aprender com fluência nenhuma língua muito diferente de nenhum país em que eu estive. Conversamos sobre sua vida, suas experiências em trabalhos voluntários em outros países e sobre a viagem em si. Conheci também o italiano Davi, que procurava saber se havia pães com farinha integral na América do Sul, dado que queria mudar para cá, mas estava pré-diabético. Ele conversou sobre o assunto por mensagens com Francesco, meu amigo italiano que morava em Fortaleza. Conheci também outro italiano, um canadense, um suíço e dois guias colombianos. Fiz compras no supermercado. Jantei pães com legumes e bananas. Ofereci sanduíche para Avital e atendente, que aceitaram para experimentar. Numa roda de jantar, ofereceram-me maconha (na Colômbia parece liberada, mas não sei se é totalmente legalizada). Na 5.a feira 21/3 fui conhecer as praias na região de El Rodadero e conversar com Luna. Inicialmente comi sanduíches de legumes com bananas no café da manhã. Conversei pela manhã com Stéfano, italiano de Ancona, que conhecia São Paulo, Dracena e Rio de Janeiro. Tinha ido a Cantina na 13 de Maio (famoso local em São Paulo). Depois saí e fui caminhando pela praia até o batalhão do exército, a partir do qual não era permitido passar. Algumas pessoas, provavelmente militares, deram-me informações de como prosseguir. Seguindo o que disseram, fui para a via principal, que tinha uma pista lateral para pedestres e ciclistas, e rumei para El Rodadero. Achei linda a vista lá de cima, pois o caminho era por uma montanha, que se subia e depois descia. Não levei o celular por causa da água do mar e por questões de segurança, então as imagens ficaram registradas apenas na minha memória. Havia pouca gente no caminho naquela hora, provavelmente por causa do sol e calor. Chegando lá embaixo fui diretamente para a praia e caminhei em direção à casa da Luna pela praia, apreciando a vista. Estava bastante sol e as praias estavam com bastante gente. Almocei pão com banana. Saí para a pista novamente para chegar à casa da Luna. Ela me atendeu muito bem, deu-me muitas informações que se mostraram precisas e importantes referentes ao Parque Tayrona e a Minca. Agradeci e prossegui para conhecer as demais praias do entorno. Tentei, mas não consegui ir pelas pedras de Salguero a Cabo Tortuga. Achei lindas as praias e o mar muito calmo 👍. Tomei banho em Cabo Tortuga e El Rodadero. Havia alguns jet skis e lanchas perto da praia, o que me preocupou um pouco. Tive uma queda no caminho, mas nada sério. Alguns cachorros tentaram me atacar, mas consegui me defender sem problemas. Voltei pelo mesmo caminho de pedestres. Vi o magnífico pôr do sol do alto da trilha, entre o mar e a montanha, com a parte urbana de El Rodadero no meio , No entardecer havia muita gente, acho que alguns retornando, mas a maioria fazendo atividade física. Havia também policiamento. Chegando ao centro de Santa Marta de volta, comprei água, pães, tomate e banana para levar ao Parque Tayrona. Depois fui passear nas ruas iluminadas do centro, preparadas para o movimento noturno. Achei muito bela a decoração e a iluminação 👍. Voltando ao hostel, conheci Renato, brasileiro que morava em Bogotá há 1,5 anos e trabalhava com turismo de passagens aéreas. Conversamos sobre a vida e espiritualidade. Convidei Avital para ser voluntária remotamente na OSC em que eu era voluntário no Brasil, dado seu histórico com trabalhos voluntários. Jantei novamente sanduíches de legumes com bananas. Na 6.a feira 22/3 fui para o Parque Tayrona. Levei 4 litros de água, 6 tomates, 6 bananas e 1,1 kg de pão de forma, pois disseram que lá tudo era muito caro. Comi pães com legumes no café da manhã. Deixei gratuitamente uma parte da minha bagagem no hostel, condicionada à reserva de estadia na volta. Peguei o ônibus para o parque às 7h30 no mercado. Havia uma médica brasiliense no ônibus. O trajeto durou cerca de 1h. Chegando lá descobri que naquele dia começava a temporada alta da semana santa, embora fosse 6.a feira que antecedia o Domingo de Ramos. Isso acarretou que os preços ficaram consideravelmente mais altos ☹️, tanto da entrada quanto do seguro obrigatório por cada dia. Surpreeendeu-me que aceitaram cartão na bilheteria. Fui caminhando por 1h até o ponto de estacionamento dos carros, onde se iniciava a trilha para pedestres. No trajeto encontrei um casal de colombiana e canadense e fomos parte do trecho juntos. Havia alguns macacos 🐒nas árvores ao lado da estrada. Depois de chegar ao estacionamento, caminhei mais cerca de 1h até o camping, onde pretendia dormir. No caminho, algumas belas praias. Cheguei na região dos campings e procurei por Alfredo Bermudez. Ele estava de folga, mas o atendente Sebastian recebeu-me muito bem e aluguei uma rede, que era a forma mais barata de passar a noite. Hava um grupo de meninas colombianas hóspedes saindo, que me explicou como armar a rede, juntamente com o atendente. Um casal de colombianos chegou mais tarde e alugou uma barraca ao lado da tenda em que eu estava. Após acomodado e comer bananas no almoço, saí para explorar a parte à direita de onde eu estava do parque. Achei as vistas e praias espetaculares . O mar era bravo e em várias praias era proibido nadar, com avisos sobre o número de pessoas que haviam se afogado nelas. Junto com espanhóis e ingleses, vi alguns macacos na trilha. Um cachorro 🐕 acompanhou-me em parte das trilhas. No início passei por estas praias. Prosseguindo, um guia deu-me informações de como chegar a algumas praias que eu vi de longe. Segui sua sugestão e depois peguei uma trilha para as praias mais à direita. Acho que era a Praia de Cañaveral. Esta era a vista das montanhas a partir do mirante da última praia em que consegui chegar. E esta era a vista da ponta mais à direita a partir do mesmo mirante. Na volta nadei na Praia La Piscinita, que era muito calma, com mar delicioso. Conversei com um casal de argentinos sobre algumas trilhas que havia pego e que talvez eles fossem fazer no dia seguinte. Eles guardaram minhas roupas enquanto fui nadar. Quando ia pegar a trilha regular para voltar, encontrei Sebastián, que me ensinou um caminho pelas pedras. Muito belo, porém ao fim vi a placa dizendo que não era permitido, mas aí já tinha ido. Jantei pães com legumes. Apareceram alguns gatos para pedir comida 🐈. Fui ainda ver a praia e o céu noturno, que estava lindo , com algumas estrelas e a lua cheia 🌕 iluminando o mar. A noite na rede foi desconfortável, mas consegui dormir alguns períodos, apesar de não ter achado uma posição boa e descer da rede várias vezes para reposicioná-la. No sábado 23/3 acordei cedo para ver o nascer do sol na praia, que era logo em frente. Voltei e comi sanduíches no café da manhã. Um coco caiu na minha frente e comi um pouquinho da sua massa. Depois fui conhecer a parte à esquerda de onde eu estava. Conheci Arenilla, La Piscina, Cabo San Juan e Boca do Saco, Achei as vistas das praias espetaculares , como estas de Cabo San Juan e entorno. Nadei em Arenilla, La Piscina e Cabo San Juan. A de que mais gostei para nadar foi La Piscina. Não precisei tirar a roupa ao passar pela praia nudista. Decidi ir até Pueblito, que sabia estar fechado. Mas achei que gostaria da caminhada na mata e realmente gostei, apesar da longa subida. Achei linda a vegetação e borboletas 👍, gafanhoto enorme, lagartixas e tudo mais que nela vi. No meio da trilha encontrei colombianos que haviam morado no Brasil e me reconheceram como brasileiro pela camisa que eu estava usando (se me recordo era uma camisa festiva do carnaval de Beberibe, município onde fica o povoado em que moro). Eles me deram informações sobre o percurso a seguir. Não fui até a Praia Brava por causa da duração da trilha e do horário, pois já era começo da tarde. Na porta de Pueblito havia um indígena e uma menininha, que foram muito simpáticos e me deram informações sobre o local. Comi uma banana 🍌 que havia levado para o passeio como almoço. Enquanto estava sentado, descansando e contemplando o ambiente, chegou o israelense Amital. Começamos a conversar e depois de algum tempo, descemos juntos a trilha de volta, no meu caso, e de continuação, no caso dele, que vinha da Praia Brava. Conversamos bastante sobre a Amazônia, a situação de Israel, a guerra e um pouco sobre Física e espiritualidade, dado que ele era físico. No fim da tarde fiquei contemplando a Natureza na praia. Quando voltei ao camping, conheci Alfredo Bermudez, dono do camping, de que Luna havia me falado, como sendo uma pessoa “muito boa gente”. Falei para ele das indicações de Carlota e de Luna, que vim a saber que era sua parente (algo como prima ou sobrinha). Jantei sanduíches de legumes. À noite ainda fui ver o mar, a paisagem e o céu noturno na praia, que estava lindo com a lua quase cheia e seu halo no oceano. Havia alguns rapazes também na praia. A noite na rede foi bem melhor do que a anterior, pois consegui achar posições melhores para dormir. O casal de colombianos havia ido embora e eu estava sozinho na área. Houve um pouco de barulho durante a noite, que num primeiro momento me preocupou, mas acabou não se revelando nada que pudesse ameaçar. No domingo 24/3 vi o nascer do sol um pouco nebuloso na praia. Comi sanduíches no café da manhã. Encontrei um coco 🥥 aberto no chão, pedi permissão, tirei bastante massa e comi boa parte no café da manhã. Estava delicioso. Depois fui até a Praia La Piscina e passei boa parte do dia lá. Achei um local em que havia uma árvore com sombra e fiquei sentado admirando a paisagem. Nadei 3 vezes nela e uma vez na Praia Arenilla quando estava voltando. Deixei minhas roupas com um casal de alemães enquanto fui nadar. Na volta, depois de me despedir da paisagem, voltei ao camping, tomei uma ducha, comi os últimos sanduíches e o resto da massa do coco, despedi-me de Alfredo e peguei a trilha de volta. Após chegar ao estacionamento, peguei a estrada para a saída. Neste percurso avistei vários macacos. Quando estava chegando, vi o ônibus para Santa Marta e saí correndo para pegá-lo. Sem perceber, minha toalha caiu. Ela estava amarrada no meu peito para secar. Subi no ônibus, mas logo em seguida vi e pedi para descer. Voltei parte do caminho para procurar. Até pedi permissão para um guarda, que me acompanhou, para passar pela portaria e procurar um pouco, mas não a encontrei. Quando já havia desistido e estava voltando, uma moça me falou que um rapaz tinha pego e me chamado para me entregar e eu não tinha ouvido, pois estava correndo para pegar o ônibus. Fui até ele, chamado Arnold, que a tinha guardado para mim e me devolveu. Agradeci 🙏. A consequência deste pequeno incidente foi ter que esperar algum tempo por um novo ônibus, perder um que estava cheio e pegar outro que também ficou cheio, com pessoas em pé e cachorros dentro. Um casal de espanhóis, inclusive, desceu para esperar pelo próximo. Ao chegar de volta no hostel, descobri que o quarto em que eu havia reservado a cama tinha sido interditado devido à necessidade de dedetização, pelo que entendi. O atendente Juan me propôs dormir no sofá pela metade do preço, dado que várias outras pessoas tinham procurado vaga depois de passarem por outros hostels cheios, visto que era feriado. Agradeci e aceitei 🙏. Ele pareceu constrangido, pediu desculpas, mas eu fiquei muito feliz de não precisar sair para procurar local para ficar. Reencontrei Avital e Renato, qua ainda estavam lá. Conheci seu amigo Alejandro e sua amiga francesa. No entardecer ainda deu tempo de visitar a catedral, após a missa. Havia uma escultura de Jesus montado num cavalo com uma palma na mão, dado que era Domingo de Ramos. O padre achou que eu era italiano. Depois fui dar um passeio na praia. Jantei sanduíches. A noite no sofá foi tranquila, bem melhor do que a primeira noite na rede no camping 😄. Na 2.a feira 25/3 fui para Taganga. Comi sanduíches e vegetais no café da manhã. Depois saí e fui caminhando. Haviam dito para mim que o caminho poderia ser perigoso em termos de segurança, mas achei tranquilo. Passei pelo porto e arredores. Inicialmente houve algumas áreas e comunidades mais pobres, com lixo na rua, mas não houve nenhum tipo de problema. Pedi informações para várias pessoas na área da comunidade, nos trechos seguintes e nas praias e elas foram gentis. O trecho seguinte foi por via sinuosa de pista simples e mão dupla semi expressa, sem acostamento, que atravessava o morro. Este trecho pareceu-me bem mais perigoso, pois poderia acontecer um acidente. Em vários pontos não havia calçadas nem área ampla de escape lateral. Pouco depois do meio do caminho, perto do ponto mais alto havia um mirante, com vista da baía. Achei a vista espetacular . Fiquei lá um bom tempo admirando a paisagem e planejando como ir para as diversas praias pelas trilhas. Não levei o celular por causa da água do mar e por que me haviam falado das questões de segurança, então as imagens ficaram registradas apenas na minha memória. Descendo por uma escadinha para pedestres, que me permitiu evitar o trecho final da via, cheguei à Praia da Baía de Taganga. Era grande, estava lotada e parecia não muito limpa. Andei por ela, mas não entrei no mar. Fui caminhando pelas trilhas laterais e descendo nas praias que contornavam a baía. A Praia Grande, uma das primeiras, também estava lotada. Creio que fui até Rosita, a última que achei acessível. As praias iam ficando bem menores e com muito menos gente. Fui até a ponta onde havia uma casa e aparentemente acabava a trilha. Achei linda a vista ao longo de todo o caminho e especialmente do mirante no fim. Dava para ver a encosta que ia em direção ao Parque Tayrona. Passou uma embarcação turística, provavelmente de passeio de algumas horas, em que o narrador falava que estavam entrando no parque. Achei delicioso o mar calmo das praias mais perto da ponta. Nadei cerca de 6 vezes, algumas na última, em que fiquei um tempo, e depois uma em cada praia de que gostei na volta. Havia barcos e lanchas passando, mas a rota era um pouco afastada das praias. De qualquer modo, tomei cuidado para não ficar em seu caminho. Nas mais afastadas havia corais e peixinhos no mar 🐠. Havia peixes listrados amarelos e pretos, pretos, azuis, cinzas e verdes. Inclusive havia grupos de pessoas, talvez em excursão por barcos ou lanchas, com equipamentos próprios para observação dos peixes e do ambiente marinho. Retornei pela mesma trilha da ida e cheguei à Praia da Baía por volta de umas 16h. Caminhei por ela e comecei a retornar perto do fim da tarde. Subi pela mesma escada da vinda e novamente parei no mirante para apreciar a vista, desta vez menos tempo. Mas o suficiente para ver o cenário próximo ao pôr do sol. Aí observei um caminho cuja entrada havia visto na vinda, mas que não quis seguir. Vi que ia até uma praia. Continuei voltando para o hostel e passei novamente por aquela entrada. Era o caminho para Playaca. Já era tarde, mas resolvi descer para tentar conhecer a praia. Alguns minutos depois veio um motociclista atrás de mim, provavelmente o segurança, e perguntou rispiamente onde eu estava indo. Levei um susto e disse que estava indo conhecer a praia. Perguntei se era permitido. Ele mudou imediatamente o tom, acho que por perceber que eu era estrangiero, e me disse que sim, poderia prosseguir, sem problemas. Mas chegando lá vi que havia uma tarifa para entrar, então decidi voltar. Retornei, passei por um ateliê de um artista local, que ficava ao ar livre na estrada e que não tinha notado na vinda. Achei muito belas e bem feitas as esculturas 👍, com materiais naturais. Chegando a Santa Marta, ainda dei um passeio na orla durante o pôr do sol. Fui até o fim do trapiche observar a vista do mar, da baía e da cidade a partir de lá. Enquanto observava a vista da Baía de Santa Marta a partir do calçadão, algumas colombianas disseram-me que me haviam visto no mirante do caminho de Taganga. Perguntaram e conversamos um pouco sobre minha viagem. Comprei pão e água. Jantei sanduíches, conversando com Davi, que estava tentando fazer uma pizza, mas que tinha tido problemas com a pesagem das leveduras, por conta da balança de precisão que tinha parado de funcionar. Ele comentou como sentia fome, mesmo depois do jantar, talvez por causas emocionais. Dormi no sofá novamente. A noite foi tranquila. Na 3.a feira 26/3 fui para Minca conhecer as montanhas. Comi sanduíches no café da manhã. Despedi-me de Avital, Renato, Alejandro, Juan e Ivan. Peguei o ônibus também nas proximidades do mercado por volta de 7h30. Chegamos por volta de 8h45. Fiquei hospedado no Hostal Coco Bomgo, que havia sido indicado por Amital quando nos encontramos no Parque Tayrona. Após me acomodar, explorar os vários ambientes do hostal, saí para conhecer o local. Havia descoberto que era possível fazer um circuito e foi o que fiz. Passei por Oido del Mundo, onde havia 3 cachoeiras pequenas de que muito gostei . Algumas simulavam hidromassagem. O acesso foi gratuito. Depois de desfrutar um pouco do ambiente, continuei o percurso. Não entrei em outras cachoeiras pagas. Peguei algumas mangas no chão ao longo do caminho, com o consentimento dos locais. Alguns quilômetros acima vi uma moça consultando um mapa e perguntei para ela se eu estava no caminho certo e quanto faltava. Ela era viajante também, consultou o celular e me mostrou um panorama da região. Perguntei se ela gostaria que fizéssemos a subida juntos e ela disse que sim. Ela era holandesa e se chamava Dunca. Fomos conversando sobre nossas viagens, América do Sul, Europa, profissões e outros temas variados. Subimos juntos por umas 2h. Paramos para apreciar a paisagem em alguns locais. Eis uma das vistas, com a bandeira colombiana. Ela tinha bom preparo físico e caminhava muito bem. Ao término, chegamos a um mirante e ficamos lá cerca de meia hora, admirando a paisagem. Eu aproveitei e comi bananas no almoço. Tirei algumas fotos dela com a paisagem de fundo usando o celular dela. Tirei algumas fotos com meu celular também. Achei a paisagem espetacular, mas creio que as fotos ficaram prejudicadas pela nebulosidade e pela qualidade do fotógrafo 😄, mas no local dava para ver floresta, serra e lá longe, litoral, mar e cidade. Depois da contemplação e do descanso, nós nos despedimos, pois ela pretendia voltar pelo mesmo caminho e eu pretendia seguir o circuito até o fim. Outra foto do caminho foi esta. Surpreendi-me como cheguei ao entroncamento da descida rapidamente, então resolvi pegar o caminho oposto da bifurcação para El Campano e explorar a subida por outro ramo. Andei cerca de 1h30 neste ramo, entre ida e volta. Achei as paisagens belas também. Já estava chegando o fim da tarde e resolvi voltar descendo o ramo final. Encontrei um homem também descendo a pé e conversamos um pouco. Ele perdeu o sapato por algumas vezes, acabou ficando para trás, mas depois me alcançou de novo. Ao longo do caminho vi pássaros diferentes 🐦, amarelos e pretos, vermelhos etc, novamente cachorros hostilizaram-me, muitas pessoas deram informações e na volta algumas me ofereceram carona para descer, que eu educadamente recusei, pois desejava apreciar a paisagem com calma. Durante o fim da decida ocorreu o pôr do sol, que me pareceu lindo. Voltando ao hostal, tomei ainda um banho na pequena cascata do rio que ficava dentro do hostal. Comprei e jantei batata e milho cozidos e tomate e cebola crus, acrescidos de manga e banana. Conversei à noite com argentinas que estavam no hostal e ficaram no mesmo quarto. Eram estudantes universitárias em Riohacha, que narraram ser um local um pouco perigoso. Já tinham tido um colega morto por causa de reação à roubo de celular. A noite foi tranquila. Na 4.a feira 27/3 inicialmente tomei um banho na pequena cascata do rio que ficava dentro do hostal. Conversei com Nadine, uma alemã que estava contemplando a paisagem do ambiente bucólico do quintal do hostal. No café da manhã comi os mesmos vegetais do jantar anterior, experimentei o legítimo café colombiano 👍 oferecido gratuitamente pelo hostal e tomei água de batata resultante do cozido do dia anterior. Depois saí e fui a Las Piedras, uma parte do rio em que havia pequenas quedas de água em meio a muitas pedras. Alguns colombianos de um grupo deram-me informações sobre o local, incluindo até onde chegava o nível da água na época de chuvas, quase cobrindo tudo. Entrei em vários pontos, inclusive alguns em que havia corredeiras. Nadei também no poço. Achei uma delícia 👍. Depois resolvi explorar uma trilha que havia na lateral e caminhei cerca de 1h30, entre ida e volta. A trilha acabou indo para a serra, com uma vegetação preservada de que muito gostei. Havia uma árvore com cacaus verdes e outros amarelos. Passei perto de algumas pequenas casas provavelmente de moradores locais. Os pontos de vistas, principalmente perto do ponto final de onde resolvi voltar, pareceram-me muito belos 👍. Acho que deu para ver em versão reduzida a mesma vista do dia anterior. Depois de lá fui novamente a Oido de Mondo. Vi um tucano no caminho. Esta é uma de suas cachoeiras. Reencontrei um belga que tinha conhecido anteriormente na viagem. Uma mulher me ofereceu ajuda na descida. Fiquei lá bastante tempo, aproveitando a água nas costas que caía das cascatas e contemplando a paisagem. Saindo de lá, já no meio da tarde, resolvi ir a Finca La Candelária. No caminho havia paisagens rurais com gado, depois bela vegetação preservada de serra e muitos pássaros 👍. Havia vários pontos em que se podia contemplar a vista da cidade, montanhas, mata e litoral. A subida, principalmente no fim, foi íngreme. Demorei cerca de 1h e consegui chegar lá em cima perto do pôr do sol. Na entrada encontrei Nadine, que esperava por um mototáxi para descer. Era uma área comercial privada, mas me permitiram entrar para apreciar a vista a partir do terraço. Esta era a vista de lá. A atendente ou dona ofereceu-me mangas 🥭, após eu perguntar se poderia pegar as que estavam no chão ao longo do caminho. Eu agradeci, mas recusei e preferi pegar as do caminho. Após ficar algum tempo apreciando, decidi voltar para chegar antes que escurecesse. Vi várias imagens do pôr do sol na descida, sendo uma delas esta. Chegando de volta, já estava escuro, mas eu ainda fui tomar um banho de cascata no rio do hostal. Saí para dar um passeio noturno na vila, em que havia uma capela iluminada e enfeitada para a Semana Santa. Durante o dia já tinha passado lá e visto o quadro de Jesus na cor laranja. No hostel conversei com uma turca. Jantei o mesmo do café da manhã, sem tomar café e acrescido de um pouco de manga, dado que a maioria estava podre. Durante o jantar conversei com a australiana Emily sobre a viagem e a vida em geral. Sem saber, ofereci uma manga que não estava boa para ela. Ela experimentou e verificou que não estava boa. Ela me ofereceu abacaxi 🍍, que estava bom e comi. As argentinas haviam ido embora e haviam chegado franceses, que colocaram o ar condicionado muito forte para meu gosto. Precisei usar blusa de frio para dormir. Na 5.a feira 28/3 fui para Barranquilla. Inicialmente comi batata, milho, tomate e cebola no café da manhã. Novamente tomei o café colombiano. Acho que incomodei um pouco a francesa, que ainda dormia, quando precisei acender brevemente a luz. Saí e fui pegar uma van para Santa Marta. Enquanto esperava comeversei com uma australiana sobre a viagem. Desci em Buena Vista, ponto mais próximo da rodoviária. Caminhei cerca de meia hora e peguei um micro-ônibus para Barranquilla. A viagem durou cerca de 3h. Achei bela a paisagem, com mar de um lado e rio ou lagoa de outro, além da vegetação. Havia bastante trânsito na estrada durante um bom trecho de saída da cidade, provavelmente devido ao feriado da Semana Santa. Cheguei por volta de 12h. Desci em Molinos e um rapaz e um motociclista que estavam no ponto deram-me informações de como chegar lá. Decidi ir caminhando até El Prado, onde ficava a Casa Aluna, em que já tinha feito reserva através do Booking. A caminhada foi tranquila. Almocei bananas, que comprei no início do caminho. Achei a cidade muito bonita 👍. No caminho passei pelo monumento “Os Namorados”. Cheguei lá por volta de 14h. Acomodei-me, conheci e conversei com o fluminense Elton, que trabalhava com jornalismo e viajava pelo mundo. Ele me falou para não deixar a porta do quarto aberta por causa dos gatos e para fechar a bagagem, por causa de formigas e baratas 😄. Deu-me também informações sobre os arredores. Depois saí para dar uma passeio na cidade. Fui em direção ao Malecón, um calçadão ao lado do rio. Caminhando ao longo dele, visitei vários pontos. Passei primeiramente pela estátua da Shakira. Ao longo do rio havia várias paisagens como esta, algumas com garças e pássaros. Fui depois conhecer o monumento “O Tubarão”, em homenagem ao Júnior Barranquilla. Achei bastante interessante toda a exposição no entorno e fiquei sabendo que a escola brasileira foi relevante para a evolução do futebol em Barranquilla, com a participação de Heleno Nunes. Ao lado, havia esta ponte levadiça. Depois, voltando para o outro lado do calçadão, passei pelo Monumento ao Caiman e pelo Palácio de Cristal. No fim do calçadão no outro sentido, parei para conversar com 2 colombianos, perguntando sobre como ir andando ao centro no dia seguinte e se era seguro. Perto do pôr do sol voltei para o hostel. Ainda saí à noite para dar uma volta nos arredores em El Prado e conheci a igreja da pracinha ao lado, que estava enfeitada para a Semana Santa. Achei bela sua iluminação e decoração. Conversei à noite com Elton sobre seus trabalhos de rock e jazz para A Folha, suas viagens pela África, incluindo a Etiópia, pelo mundo e sobre a viagem na Colômbia, sobre veganismo, dado que ele também tinha alimentação vegana, e sobre seu estilo de vida. Jantei batata, tomate, pepino, bananas e chocolate. Ele narrou que uma pasta de amendoim que tinha deixado na geladeira havia sumido. Na 6.a feira 29/3 passeei mais um pouco por Barranquilla e à tarde fui para Cartagena. Comi legumes e tomei água no café da manhã. Depois fui para a região central caminhando. O caminho foi tranqullo. Na parte final houve um amplo trecho deserto. Fui conhecer a Ventana Al Mundo. Após me informar com guardas do local sobre a segurança de ir visitar alguns pontos, optei por ir ao Parque Ecológico, que disseram que era por um caminho seguro. Só pude ver da porta, pois como estava de chinelos, não pude entrar. Eis uma foto da entrada. Voltei para o hostel por um caminho cujo fim era o Malecón. Ainda apreciei um pouco mais a vista do Malecón. Cheguei ao hostel, almocei, arrumei minha mochila, despedi-me de Elton e fui até o ponto em que havia chegado para pegar o ônibus para Cartagena. Até chegar à Avenida Morillo, por onde tinha vindo, propositalmente fiz um caminho levemente diferente, o que me permitiu conhecer vários monumentos, praças e outras edificações de interesse 👍. Já perto da avenida, passei pela catedral, pela Praça da Paz e depois conheci um templo da Igreja Universal ali perto. Estranhei o fato de não haver aquele candelabro característico. Acho que havia jogo do Júnior, então em boa parte do caminho havia torcedores com sua camisa se reunindo para a partida. Cheguei no ponto para pegar o ônibus por volta de 15h. Descobri que não havia micro-ônibus, só ônibus normais. Eu quase já não tinha dinheiro em espécie e quase não tive dinheiro para a passagem, dado que não aceitavam cartão. Sem eu pedir, deram-me 5 mil pesos de desconto, o que me fez conseguir pagar com o dinheiro que ainda tinha. Achei belas as paisagens de vegetação vistas da estrada 👍. Perto da chegada havia muito lixo. Cheguei em Cartagena por volta de 17h15. A rodoviária ficava um pouco longe do centro, uns 15 km. Como já estava perto de escurecer, achei melhor pegar um ônibus local. O dinheiro deu exatamente para pagar a passagem. Sobrariam 100 pesos, o equivalente a uns 13 centavos de real, mas como não tinham troco, gastei todo o resto do dinheiro em espécie com ela. O ônibus deixou-me perto da Cidade Murada. Achei lindo o centro histórico no entardecer . De lá fui caminhando até o hostel. Chegando, disseram que aceitavam cartão, com um pequeno acréscimo (creio que eram 5%). Como a tarifa de saque era fixa e muito maior, então decidi pagar com cartão. A atendente argentina Flávia recebeu-me e me explicou tudo sobre o hostel e a área. Depois de me acomodar fui ao supermercado fazer compras para o jantar e as demais refeições. Jantei legumes, água e chocolate 🍫. No sábado 30/3 fui visitar a cidade murada e o centro histórico. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e dei um passeio pelo Parque Centenário, que ficava antes da cidade. Também antes da entrada havia as estátuas dos Pegasus. E esta era uma imagem da baía que ficava em frente aos Pegasus, com o Centro de Convenções ao lado, onde aparentemente na parte externa ocorreria à noite um evento musical para a juventude, semelhante a uma rave. Dentro da cidade havia muitos monumentos, estátuas, esculturas, igrejas, museus, construções históricas preservadas, praças, lojas de produtos típicos, galerias, grafites, apresentações artísticas, exposições de quadros e outras atrações culturais. Achei tudo muito belo. Como estava na Semana Santa, creio que havia uma programação especial, principalmente no fim dos dias, dado que o calor era grande quando o sol estava no alto. Logo perto da entrada havia esta estátua de uma indígena. Houve muito sol e vento ao longo do dia. Esta era a foto da vista para o outro lado, a partir de uma construção elevada de dentro da cidade murada. Esta era a Praça Bolívar, uma das centrais, onde havia chafariz, muitos espetáculos de dança e música, além de enorme diversidade e quantidade de pessoas. Esta era um escultura do Botero que havia em um outro ponto. Visitei algumas galerias, exposições de arte e de itens históricos. Visitei exposição na 1.a Casa de Bolívar, onde havia o manifesto de Simon Bolívar. Perto de 13h, entrei num supermercado, comprei um pacote de pão integral e o comi como almoço, para aproveitar o tempo visitando a cidade. Ao longo do dia visitei San Diego e La Matuna nos arredores. Mais tarde visitei o Museu do Ouro Zenu, onde encontrei alguns brasileiros. No meio da tarde parei para descansar e assistir exibições folclóricas na Praça Bolívar. Um catador aparentemente implicou comigo à tarde e à noite 😮, o que surpreendeu até quem estava ao redor. Eu me afastei para evitar qualquer problema. Esta era a vista interna da grandiosa catedral. Depois de sair da cidade fui conhecer Getsemani, que tinha muitas ruas enfeitadas e algumas construções históricas. Esta foi a vista do pôr do sol a partir da terraza municipal, uma espécie de parque linear ao lado da baía. Ainda saí à noite para ver a cidade iluminada e aproveitei para passar na catedral novamente, ver a vigília pascal, ver um concerto e alguns espetáculos. Havia um festival de doces na área central de entrada da cidade murada. Estas duas fotos são da vista noturna da cidade murada. Ainda comprei pacotes estilizados de café Juan Valdez para trazer de presente. Achei um supermercado que estava fazendo uma promoção e consegui um razoável desconto. Jantei o mesmo do almoço, acrescido de chocolate de sobremesa. No domingo 31/3 fui conhecer as praias de Cartagena. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e fui conhecer o Castelo de San Felipe e Barajas. Não entrei, somente olhei por fora. De lá fui ao Convento de La Popa para tentar apreciar a vista. Quando estava subindo o morro, um policial me disse que não poderia subir a pé. Falou que era por causa da criminalidade, por razões de segurança, por risco de assalto ou violência. Voltei e passei pelo Monumento Las Botas Viejas, que achei interessante. Fui conhecer então o calçadão e o terminal de Manga. Achei muito bela a vista e muito agradável a caminhada 👍, apesar do forte sol. De lá fui para o Forte San Sebastián del Pastelillo. Embora bem menor e num estado de conservação inferior, achei-o interessante. Devido a sua posição estratégica, permitia belas vistas👍. Saindo de lá fui conhecer Bocagrande e Castillo Grande. No caminho, a vista era esta. Já perto da praia, novamente passei num supermercado, comprei um pacote de pão integral 🍞 e o comi como almoço, para aproveitar o tempo nas praias. Achei as paisagens e as praias belas. Havia muita gente, pois era domingo. Com todo aquele sol e calor, veio uma sensação de cansaço. Por isso parei na sombra em alguns locais e fiquei contemplando a paisagem. Tomei alguns banhos de mar e depois voltei para a mesma ou outra sombra. Quando o sol já havia baixado um pouco, por volta de umas 15h, prossegui para dar a volta completa na península. Pouco após a virada estava havendo um jogo de beisebol no campo local. Havia também uma grande lagoa. A vista da baía, do outro lado das praias, era esta. E um pouco mais à frente. Achei muito bela a vista de todo o entorno da baía. Já voltando à avenida principal passei pela base naval, que achei enorme. Depois fui para a Cidade Murada e ainda pude apreciar espetáculos de música e dança na Praça Bolívar. No fim da tarde fui novamente apreciar o pôr do sol no mesmo parque do dia anterior. Voltei para o hostel, mas ainda saí à noite para dar um passeio na Cidade Murada. Assisti um pouco um espetáculo de música clássica e depois fiquei um bom tempo assistindo uma apresentação de música caribenha regional. Gostei de ambos, especialmente do último, numa área aberta de uma praça. Saindo de lá despedi-me da imagem noturna. Jantei o mesmo do almoço, acrescido de chocolate de sobremesa. Na 2.a feira 01/04 despedi-me de Cartagena voltando às praias. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e fui para a Praia de Bocagrande, para ficar apreciando a paisagem e nadar um pouco. Havia menos gente do que no domingo, mas ainda assim achei as praias cheias. Fiquei na areia da praia aproveitando a sombra dos altos prédios. Quando tirei minha camisa e calça, ficando só de sunga, muitos vendedores passaram a oferecer produtos. Acho que minha aparência me denunciou como turista 😄. Tomei 3 banhos de mar. Achei o mar raso na área permitida. Salva-vidas, alguns de jet ski, avisaram onde não se podia nadar. Em alguns locais havia um cordão de boias indicando. Fora desta área havia jet skis e lanchas de particulares, o que acho perigoso para nado. Depois de aproveitar a manhã e me despedir das praias, voltei para o hostel para me preparar para partir. Almocei a mesma mistura de vários vegetais. Despedi-me de todos, que me trataram tão bem. Fui andando ao aeroporto. No caminho, passei por um supermercado e comprei algumas barras de chocolate, que me pareceu ter preço inferior ao cobrado no Brasil. Comprei também pão para comer na longa viagem, dadas as conexões. A caminhada foi tranquila. Por alguma razão, trocaram meu assento de janela para corredor. Viajei ao lado de manauaras, com quem conversei um pouco. Fiz conexão em Bogotá, que tinha temperatura bem mais baixa. Cheguei em Manaus já na 3.a feira, 02/04, perto de 2h da manhã. Vim ao lado de outro casal de manauaras. Havia muitos brasileiros vindos de Bogotá, sendo que alguns ainda iriam pegar conexão para Boa Vista. Perguntei a eles sobre a crise dos venezuelanos e dos indígenas em Roraima e eles narraram como a situação de ambos estava difícil. Eles falaram também da viagem pela Colômbia e de outras viagens que haviam feito. Após desembarcar fui procurar por Marcos, a quem havia enviado mensagem quando estava no aeroporto da Colômbia, para pegar de volta meu protetor solar e meu creme dental. Ele guardou direitinho. Agradeci muito. Achei o ar condicionado do aeroporto forte. Depois descobri que eu tinha direito a usar a Sala VIP gratuitamente (2 vezes por ano). Entrei então e jantei bastante, o suficiente para cobrir o jantar, o café da manhã e o almoço 😄. Achei a comida muito boa 😋. Só fiquei com medo de algum problema no voo, dado que o estômago ficou muito cheio. Mas até a decolagem, deu para fazer boa parte da digestão e não houve problemas. O voo para Fortaleza foi tranquilo. Saiu por volta de 9h e chegou por volta de 13h25. De lá fui caminhando até a nova linha de metrô, com operação gratuita, Desci perto da Aldeota, deixei um pacote de café de presente na portaria do prédio de meus ex-vizinhos, fui caminhando até o local para pegar o ônibus, peguei o das 17h ou semelhante, cheguei em Morro Branco perto de 20h e em casa uns 20 minutos depois.
  3. Olá! Vou fazer uma viagem a Cartagena e San Andres e, no voo da volta, vou ficar de 11h00 às 22h10 no aeroporto de Bogotá. Alguém tem alguma sugestão de city tour barato que eu possa fazer pela cidade? Lembrando que estarei sozinha e nunca fui a Bogotá. Obrigada!
  4. Oi gente! Meu nome é Luisa, tenho 19 anos e voltei esses dias da minha primeira viagem sozinha, que foi pra Colômbia. Decidi trazer meu relato da viagem aqui, pois o fórum foi de grande importância pra mim durante o meu planejamento, e espero poder trazer também dicas pra quem esteja querendo ir pra lá. Primeiro de tudo, meu sonho era mochilar, mas atualmente eu trabalho e estudo, então só me restam 15 dias de folga hehe tive que fazer uma trip mais acelerada por causa disso, e foi BEM cansativo. Acho que se desse pra ficar uns dias a mais em cada cidade eu poderia fazer tudo com mais calma, mas aproveitei muito tudo e aprendi bastante com essa experiência. Segundo, por quê a Colômbia? Sei que não é o destino mais indicado pra mulheres jovens e inexperientes com viagem solo, e eu acabei decidindo sem muito conhecimento sobre isso. Era um destino com preços acessíveis, e foi esse o primeiro ponto que me fez escolher lá. Mas, sinceramente, até hoje não sei explicar o motivo da minha escolha, foi meio sem querer... acho que a Colômbia me chamou kkk. E, sinceramente, me senti segura em 99% dos momentos. Brasileiro já tá acostumado a ser cuidadoso com seus pertences nas ruas, então é só continuar vigilante que dá tudo certo. Também não é indicado andar por regiões não muito turísticas, pelo menos sozinho/ a noite. Nesse primeiro tópico vou dar umas dicas gerais e, posteriormente, nos próximos tópicos, vou relatando sobre cada destino. Meu roteiro foi: 3 dias em Bogotá 2 1/2 dias em Santa Marta (1 dia em Minca, 1 1/2 dias no Parque Tayrona) 4 dias em Cartagena 3 dias em Medellín Meu voo foi de Porto Alegre - Lima e Lima - Bogotá. Achei os preços do duty free melhores em Porto Alegre, caso alguém tenha essa curiosidade hehe A passagem eu comprei com milhas, então não tive esse gasto. No fim dos relatos vou fazer uma relação de preços. Como levar dinheiro: Usei apenas o cartão da WISE, mas levei uns dólares físicos de emergência, que nem foi preciso. O cartão funcionou (como débito) em todos os lugares. Não tem como comprar COP (peso colombiano) na Wise, mas tendo dólar ou euro na conta o cartão faz a conversão automática. Porém, o mais indicado é ter dinheiro físico, pois evita que pague a taxa da maquininha de cartão (que é cobrado a parte em alguns lugares) e tem locais que só aceitam papel (é bem comum! sempre tenham efectivo). Pra sacar dinheiro eu usei o cartão da Wise também, mas só consegui utilizar os caixas do banco DAVIVIEDA. Acho que até funciona em algum outro banco, mas ouvi dizer que tem uma taxa alta. Usei todas as vezes esse banco, que é bem comum lá, e funcionou sem problemas. A dica é inserir o cartão antes de clicar em qualquer coisa na máquina, e logo vai aparecer a opção de escolher o idioma. Inclusive usei o cartão da Wise em algumas compras pela internet que eram em COP. Nem todo site aceita, mas vale tentar pra não ter que pagar IOF. Hospedagens: Só fiquei em hostel, vou ir especificando eles nos relatos. Tem bastante hostel na Colômbia, e de qualidades absurdas! Sério, alguns pareciam hotéis, com preço bem mais em conta e localizações excelentes. É o melhor jeito de se hospedar viajando solo, principalmente pra conhecer pessoas. Transporte: Táxi é meio caro, e ouvi dizer que não é muito seguro pegar eles na rua, pois existem vários falsos. O melhor é pegar direto no ponto deles ou pedir pro hostel chamar um. A dica é sempre combinar o valor da viagem antes de entrar no carro, não vi nenhum usando taxímetro. E dá pra dar uma negociada, eu costumava olhar o preço da rota no Uber antes e usar aquilo como base. Sobre outros apps de transporte: apesar de serem ilegais, eles funcionam super bem e todo mundo usa. Além do Uber, também é bem popular o InDrive, usei os dois e recomendo. Geralmente os motoristas vão pedir pra tu sentar na frente, mas é bem tranquilo, e me senti mais segura usando Uber lá do que no Brasil... Cada cidade tem um transporte público diferente. Nos relatos detalho mais. Rotas entre cidades: Recomendo bastante viajar de ônibus, são baratos, seguros (apesar de os motoristas dirigem na bse da emoção kkk) e muito confortáveis (mas levem casaco pois é bem gelado!). As principais companhias que eu me lembro são a Coopertur e Expresso Brasília (muito boa). Deixem pra comprar as passagens direto na rodoviária, é mais barato e (nas minhas vivências) sempre tem vaga. Já se preferir avião (às vezes compensa quando tem promoção, fiquem de olho no Google Voos), as cias low cost lá são a Wingo e Avianca. Existia a Viva mas ela parou de funcionar. Usei ambas e não tive problema, mas, pelo menos na Wingo, foram bem criteriosos em relação a quantidade de bagagem. Se forem levar mais de uma, comprem esse adicional antecipadamente! Seguro viagem, vacina, visto chip, etc: Não fiz seguro viagem pois meu cartão de crédito já tem, só precisei notificar eles. Comprei um e-sim pela Seguros Promo pra já sair do Brasil com internet. Foi caro, confesso, mas não tive problema com internet em nenhum momento e como eu estava viajando sozinha pela primeira vez, foi essencial pra eu me sentir tranquila. Porém tu consegue achar vendedores de chip da Claro em todo e qualquer lugar turístico, estão sempre gritando com um guarda-chuva vermelho haha acho que no aeroporto se acha também, e provavelmente é mais barato. Eu paguei uns 65 dólares pra um chip de 15 dias, ilimitado. O legal é que ele sempre conecta com a rede mais forte no momento. Indico, mas existem alternativas mais viáveis. Em relação a imigração, é preciso apresentar o certificado internacional de vacina amarela. O meu não apareceu no app do ConectSUS, então tive que solicitar por esse site, veio em 3 dias: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia Também é preciso preencher, de 72h a 1h antes do voo, um formulário com as informações do voo e motivo da viagem, chamado CHECKMIG, por esse link: https://apps.migracioncolombia.gov.co/pre-registro/en Eles me solicitaram o comprovante da vacina em Porto Alegre ainda, e em Bogotá de novo. No checkmig solicitam o endereço da hospedagem, e na imigração precisei apresentar a reserva do hostel pra confirmarem os dados. É bom ter essa documentação impressa, pois acelera o processo. Mas foi tudo tranquilo e não fizeram muitas perguntas. Bom, acredito que seja isso, nos próximos tópicos vou começar os relatos de cada cidade, dando algumas dicas e apontando o que eu teria feito diferente. Beijão e estou aberta a qualquer pergunta!
  5. Oi, gente! Tudo bem? Estou montando um roteiro de viagem para fim do ano para Bolívia, como são férias coletivas, não tenho muita flexibilidade. Queria fazer o passeio 3 dias do Salar de Uyuni saindo no dia 31/12. Alguém aqui já fez esse roteiro e poderia me indicar com qual agência foi? Porque imagino que muitas estarão fechadas/em recesso. Muito obrigada!
  6. Fala galera, como costumo pesquisar por este fórum sempre que viajo pra fora, deixo aqui meu relato que pode ajudar algumas pessoas também que estejam planejando roteiro. Voltei ontem de uma viagem de 12 dias pela Colômbia, que fiz com minha irmã. Esta foi a segunda vez que fui ao país, a primeira foi em 2016, então sabia um pouco o que gostaria de fazer de passeios. Vamos lá com alguns tópicos importantes: 1) O QUE PRECISA PRA ENTRAR NA COLOMBIA? - CIVP: Certificado internacional de vacinação para febre amarela (após tomar a vacina, você solicita a emissão online do certificado no site ‘Tirar o Certificado Internacional de Vacinação — Português (Brasil) (www.gov.br)’. Lembrando do prazo de até 10 dias úteis para emissão; o meu foi mais rápido, porém melhor não fazer tão em cima da hora. Nesta viagem não me pediram pra apresentar, mas não corram risco. - Certificado Nacional de Vacinação Covid-19: baixa o app do Conecte-SUS e você emite lá na mesma hora, uma vez que suas vacinas estejam registradas no sistema (são lançadas pela unidade onde você se vacinou). Era necessário duas doses de vacina; reforços não eram obrigatórios. Precisei apresentar ao chegar em Bogotá. - Check-Mig: baixa o app ou entra no site para preencher o Check Mig, 72h a até 1 hora antes da viagem. É teoricamente um serviço pra agilizar as coisas da migração, basicamente você preenche seus dados, passaporte, voo que você vai entrar, companhia áerea. Tem que preencher na entrada e na saída do país. Me pediram na entrada, no check in da Avianca. Na saída ninguém me pediu. 2) QUE MOEDA LEVAR? Na minha opinião, depende se você ficará alguns dias por Bogotá ou não. Caso vá ficar em Bogotá, dá pra levar reais e trocar para peso colombiano (COP) por lá. A Casa de Cambios Vancouver divulga no seu site os valores para cotação (‘link: Casa de Cambios en Bogota Cambios Vancouver Cambio de Divisas - Cambios Vancouver’). Quando fui em 2016 eu fiz cambio por ela. No entanto, desta vez Bogotá foi apenas escala, meu primeiro destino era Cartagena, então adotei uma estratégia diferente, que vou falar logo mais. Mas voltando um pouco ao câmbio em Cartagena, pelo que andei observando pela Ciudad Amurallada e Getsemaní (os principais bairros para turismo em Cartagena, que correspondem à cidade antiga), as casas de câmbio por lá espalhadas são bem ‘informais’ por assim dizer; não divulgam os valores de cambio em sua entrada, enfim, você tem que sair entrando e perguntando. Não acho que o cambio para real seja favorável nesta informalidade (e pode ser que nem seja disponível em algumas casas); neste caso quem for levar moeda em espécie e for direto pra Cartagena sem possibilidade de fazer câmbio em Bogotá, acho que é mais seguro levar dólares. Bom, mas o que eu fiz? (e acho que valeu muito a pena!): eu tinha apenas 92 dolares de uma outra viagem que sobrou, resolvi viajar apenas com eles e mais uma quantia em reais por segurança (que não usei). Fiz uma conta multi-moedas Wise (valeu muito a pena, motivo: aproveitei alguns momentos que o dólar caia e carreguei dólares americanos na conta – já que não tem COP disponível ainda como moeda pra carregar. Aproveitei o fato que utilizando um convite para criar conta Wise, a primeira transferência é sem taxas para um valor até 3000 mil reais (no valor correspondente na moeda que você quiser, no caso coloquei esse valor em dolar). Além disso, você recebe um cartão de débito físico Wise (que pode usar para fazer saques em ATM inclusive) com a vantagem de ser sem custos para emiti-lo (diferente da Nomad, outra conta que criei para levar dólares, porem não me liguei que para receber o cartão físico teria que transferir pelo menos 1000 dolares ao longo de 6 meses, caso contrario teria que pagar uns 20 dolares para receber cartão físico no Brasil. Conclusão: preferi não pagar e no caso do Nomad usei apenas o cartão virtual que coloquei na Apple Wallet). Resolvi fazer os dois porque o Wise é bandeira Visa e o Nomad bandeira Mastercard, mas ambos foram bem aceitos nos estabelecimentos (bares, restaurantes, supermercados, hotéis). Estas contas internacionais multi-moedas são uma forma de economizar no câmbio usando cartões, pois lembrando que com um cartão de crédito comum emitido no Brasil você paga um IOF de 6,38% sobre os gastos em moeda internacional, além da taxa de conversão de moeda que alguns bancos cobram (spread), além disso você nem sabe o câmbio real oficial, pois será o do dia do fechamento da fatura (e sabemos como o dólar varia diariamente em nosso país). Em suma, cartão de crédito comum emitido no Brasil geralmente não é uma boa opção, melhor deixar na carteira como uma opção de EMERGÊNCIA. Mas vale a pena sacar nestas contas? e as taxas??? Então, no meu caso valeu, fiz isso com o meu cartão Wise (o qual eu tinha um cartão físico). Explico porquê: o Wise permite que você saque no mês um valor de até 1400 reais sem cobrar taxa sobre o valor sacado (cobra se não me engano 1,75% para valores acima de 1400 no mês). E você pode sacar até 2 vezes sem ter taxa de saque no Wise. Repito: no Wise, porque os caixas ATM cada qual tem sua política de taxas. Mas o que eu descobri que foi uma descoberta MARA hehe: os caixas eletrônicos DAVIVIENDA permitem fazer saques de até 400.000 COP SEM TAXA ALGUMA! O único chato é que o máximo por operação que eles permitem sacar é justamente 400.000 COP; então na verdade saque o correspondente a esse valor duas vezes no meu cartão e minha irmã sacou duas vezes no cartão dela; usamos esse dinheiro para pagar alguns passeios, compra de souvernir, enfim, algumas coisas que julgamos que seria mais difícil aceitarem cartão para compra. Mas para quem quiser sacar um valor maior de uma vez, existem os caixas eletrônicos SERVIBANCA (uns verdes) que você pode sacar até 2.000.000 COP por vez (eu fiz uma simulação de 1.000.000 COP e a taxa que ia pagar era 18.000 COP). Acho que esses são os melhores ATM para sacar, a depender da sua estratégia. Quem não tem Wise e quiser usar meu Link para fazer a conta, para primeira transferência de até 3.000,00 BR sem taxas, segue o link: https://wise.com/invite/iwh/maximilianowilliamd Segue também o link para fazer Nomad: https://nomad.onelink.me/wIQT/ConviteNomad Use o código LAG94TEDX5 e abra sua conta até 30/11/22 para ganhar 100% de desconto na taxa de serviço em seu primeiro câmbio pelo app! 3) E agora vamos aos dias propriamente ditos e os gastos que tive: DÍA 1: Fui de Avianca até Cartagena, com conexão em Bogotá. Como a Avianca é parceira da Gol, comprei as passagens com milhas Smiles (lembrando que a Avianca dá direito a bagagem despachada nesse tipo de emissão). Vôo saiu de Guarulhos às 7:45. Chegando no aeroporto de Bogotá, troquei 40 dólares no aeroporto a 4650 = 186.000 COP (OBS: não trocar logo no primeiro cambio que aparece no aeroporto (ainda na área só para quem acabou de desembarcar), melhor trocar assim que você atravessa a saída para a área geral onde ta todo mundo (foi onde peguei a cotação acima para dólar, e para real estava 800). Subi um lance de escadas e achei uma banca onde carreguei um Chip claro da colombia que um amigo havia me dado, para ter 10 GB de internet e me saiu 21.000 COP (só aceitava pagamento em dinheiro para carregar o chip). Parti então para o embarque doméstico Avianca, depois do X Ray, passei na sala Vip El Dorado para fazer um lanche (acessei por LoungeKey) e então parti pra Cartagena. Em Cartagena, fiz um saque de 400.000 COP no ATM Davivienda perto do aeporto (uns 50 m, do lado de fora, só colocar no google maps), peguei um Uber até Getsemaní (21.000 COP), deixamos malas no hostel (Balcones de Venecia; peguei pelo Booking, mas não contava que para pagar no cartão de crédito me cobrariam 5% mais) e fomos andar pela Ciudad Amurallada sem rumo; até que fomos pegar o pôr do sol no Café Del Mar (na verdade ficamos do lado de fora pq tinha uma fila enorme pra entrar hehehe, mas valeu a pena, é bem bonito). Outros gastos: Cerveja club colombia 5mil na rua hehe; lanche no La esquina del pan de bono 19.500 (delícia além de ser bem econômico, peçam a bebida Milo e uns pasteles de carne) Pizza em getsemaní 30 mil pesos (tamanho grande). Bar/balada Alquímico 50.000 COP por pessoa para entrar em direito a um drink: não valeu a pena, tava cheio para o tamanho do ambinete, não nos deixaram acessar o último piso (terraza) porque já estava cheio lá teoricamente, e o drink não era bom haha. La Torre Del Reloj Cafe del Mar DIA 2 Andamos pelo Getsemani, é um bairro super colorido, a Calle San Juan #25-122 é super bonita, com muita arte, lugar para tirar varias fotos. É la tb onde fica o Café del Mural, que não chegamos a ir, porém uma amiga foi e gostou. Almoço rústico gastro bar: 44mil (o menu do dia era bem barato, 15mil COP por pessoa, comida achamos boazinha para o preço e o ambiente é bom). Chapéu em getsemani: compramos um a 25mil COP depois de negociar, porque era 40mil (óbvio não valia esse preço). Chegaram a nos cobrar 100.000 COP num chapéu (será que acha que somos tão idiotas assim?). O assédio aos turistas é foda em Cartagena, enfim, tudo tem que se baixar os preços se for nas ruas. Depois fomos para o Shopping La Serrezuela que fica em uma das entradas da Ciudad Amurallada. Ele é bem bonito, foi construída numa antiga Plaza de Toros, mantendo sua arquitetura (vale a visita só por ela). Tem um espetáculo de aguas nesta parte também. Lá entramos no Juan Valdez e pegamos uma bebida gelada a base de café 10mil COP (delicia, tipo um Starbucks melhorado hehe). Também existe uma unidade do Andres Carne de Res neste shopping, a quem possa interessar, mas não entramos. À noite jantamos na Ciudad Amurallada no Capitan submarino Gastrobar: 97mil (pedimos 1 ceviche, 1 arroz de frutos do mar, refri e agua). Depois no caminho de volta para o hostel em Getsemani, paramos no bar Karaoke Live lula pub, bem legal haha Ruas do bairro Getsemani Calle San Juan em Getsemani DIA 3 Pegamos um Uber 12mil COP até o serviço de vans da Marsol, que nos levaria até Santa Marta. As passagens para Santa Marta de van marsol eu havia comprado antecipadamente pelo site do Juan Ballena a 18 dolares por pessoa, mas dá para comprar na hora também (peço desculpas que não consultei na hora, mas um amigo me falou que comprou a 90.000 COP). A viagem de van dura umas 04:30, tem uma parada em Barranquilla. Chegamos em Santa Marta de 12:40 mais ou menos, ainda não era hora de check in mas pudemos deixar as malas no hotel Masaya Santa Marta (Recomendo! Bonito, piscinas legais, restaurante também bacana (não é caro), o café da manhã também excelente, e a localização é boa no centro de Santa Marta). Almoçamos no parque de los novios (25mil COP menu do dia com sopa de entrada, prato com peixe inteiro e limonada). Tem muitos bares e restaurantes nesta região, da para encontrar opções desde 15mil COP, mas também há restaurantes mais caros como o Donde Chucho Gourmet). Vai da sua vibe. Voltamos ao Masaya Santa marta, aproveitamos um pouco o hotel, e a noite fomos dar uma volta na baía de santa marta e passamos no Centro Artesanal Cultural onde compramos algumas lembrancinhas. É um ótimo lugar pra comprar artesanato local. Jantamos na friends cevicheria 46.200 COP, não estávamos com muita fome, pegamos apenas um ceviche, uma porção de patacones extra e gaseosas. DIA 4 Na real nossa ida para Santa Marta tinha objetivo de irmos de barco ao Cabo San Juan no Parque Tayrona (saindo da praia de Taganga de barco). Porém, já no uber para santa marta fomos avisados que o Parque Tayrona estava fechado... há 2 periodos no ano que ele fecha por alguns dias, então não façam como nós, e vejam no site do parque antes hhahaha. Tivemos então que mudar de planos, o uber nos sugeriu um passeio até o povoado de Minca. E foi o que fizemos, fomos na agência Magic Tour Colombia que fica perto do hotel e compramos passeio Full day para Minca, que custava 150.000 COP por pessoa, e incluía transporte, guias e almoço. Foi um passeio bacana, começa com uma trilha de uns 40 min até uma cachoeira, onde ficamos por um tempo tomando banho. Depois voltamos e vamos até uma fazenda de café local, onde ensinam os passos da produção de café, com degustação. Após isso, vamos a uma casa de arvore Jungle Joe onde almoçamos (bem gostoso), ficamos um tempo descansando no local e depois falam sobre o processo de produção de cacau com degustação de um ótimo chocolate quente. O passeio sai as 9h de Santa Marta e voltamos umas 17:30. Jantar no próprio masaya mesmo (77mil COP -> pedi um prato e um drink Masaya Experience, e minha irma uma hamnburguesa). Á noite aproveitei para fazer o check in e já pagar a Taxa turística e fila de embarque rápida da wingo para San Andres. Lembrando que esta Taxa turística é obrigatória para entrar em San Andres (precisa guardar, pois na saída tem que entregar), custou 122.000 COP por pessoa (pode comprar no próprio aeroporto, mas eu comprei direto no site da Wingo no momnto do check in). DIA 5 Gastos medicamentos rinite 57mil pesos. Pois é, depois de toda a poeirada no passeio de Minca, a rinite alérgica nos bateu. Retorno para Cartagena de van da Marsol. Pegamos um taxi por 10mil COP do Masaya até o embarque da Marsol em Santa Marta, não é longe. Vi na hora que se fosse pra comprar na hora, tava tendo promoção de passagem por 60mil COP. Em Cartagena, fizemos Check In no Soy Local Insignia, também no Getsemani, e novamente almoçamos no rústico Gastrobar 65mil COP. O Soy Local Insignia tem um ambiente bonito e também boa localização, o porém é que nosso quarto dava exatamente de frente ao Café Havana, então passamos a noite escutando salsa hahaha. Muito barulho. Andamos novamente em direção à Ciudad Amurallada, paramos num local chamado El Exitaso que é tipo um baratão, mas lá também vendo artesanato e com ctz a preços melhores que no coração da ciudad amurallada. Passamos também no supermercado Exitos onde compramos café juan Valdez a preços muito melhores que na área turística de fato. Fizemos lanche novamente no La esquina del pandebono e voltamos ao hotel Soy Local Insignia. Porém, tive alguma intoxicação alimentar, que me deixou enjoado à noite inteira e no dia resultou em diarréia. Não sei exatamente de que foi, se foi do almoço talvez. Torre del Reloj à noite Ruas animadas em Getsemani La Serrezuela - Antigua plaza de toros DIA 6 Pegamos um Uber 20mil COP para aeroporto de Cartagena. Nosso voo para San Andres seria as 9:30. Chegando em San Andres, pegamos um Táxi a 20mil COP pra avenida columbia punta hansa, onde ficava o flat que reservamos no Booking num local chamado Villa San Miguel. Particularmente gostamos, pela ótima localização, tinha agua mora no chuveiro, o flat era bem equipado de itens domésticos para fazer nosso café da manhã, ar condicionado, cama e sofá. Minha irmã pegou o menu de almoço no mr panino: 30mil COP. Eu ainda tava meio enjoado, peguei só a limonada a 10mil COP. Fizemos algumas compras no Mercado Mr Ahorro que é bem perto da Villa San Miguel. À noite, peguei uma quesadilla no Taqueria criminal na orla do sprat Bright (praia principal) a 32mil cop. DIA 7 Choveu bastante pela manhã, mas assim que passou, saímos e almoçamos num local perto, de comida isleña chamado seven colors menu dia 20.000 COP por pessoa, mas não curti muito. Talvez porque estava traumatizado pela intoxicação que tive haha, mas felizmente não tive outra. Como o sol felizmente apareceu de vez, nesta tarde já partimos para a Marina Tonino e pegamos um passei para Acuario e Haynes cay a 40mil COP por pessoa. DICA: melhor do que comprar diretamente na marina, recomendo que comprem pela Cooperativa Brothers na praia principal (tem uma casinha da cooperativa, bem fácil de achar, e os preços são mais em conta!). Lembrar que é importante ir com sapatilhas aquáticas para o acuario, porque tem muitas pedras/corais. Nós levamos já do Brasil, mas lá na praia principal não é difícil de achar pra comprar. À noite comemos pelo subway na praia principal 33.700 COP. Acuario em San Andres DIA 8 Felizmente nenhum sinal de chuva, graças a Deus. Lembrando que outubro e novembro são meses de mais chuva na ilha, e a previsão era de chuva todo dia que estaríamos lá, mas felizmente ela mudou logo no segundo dia, e o sol abriu por toda a semana. Alugamos um carrinho mule para dar volta a ilha no Rent a Car Maribesa bem perto da Villa San Miguel a 160mil COP + abastecemos por 18mil COP. Tinhamos que entregar o carro até as 18h. Primeira parada fizemos no West View onde passamos boas horas tomando banho, Entrada foi 7mil COP por pessoa, 2 Jaleco salva vidas no West view 10mil, Locker West view 5mil. Lá é ótimo para fazer snorkeling, há também um tobogã maneiro, trampolins. Depois partimos em direção a coco plum em San Luis, mas antes paramos de frente a uma piscina natural de frente ao hotel Solare SAI, e que estava sem ninguém. Ficamos um tempo aproveitando a beleza do lugar e tomando banho. Em coco plum ficamos resto da tarde na praia. Da para ir nadando ou andando segurando na corda até a minúscula ilha de Rocky Cay. Almoçamos no Rocky cay restaurant 63.800 COP (recomendo o peixe na salsa tropical). Achamos que um prato serve bem duas pessoas, se necessário so pedir adicional de arroz de coco ou patacones. West View Piscina natural de frente ao hotel Solare SAI DIA 9 Alguei uma Bike 40mil cop fiquei dando volta por um tempo, depois encontrei minha irmã e almoçamos no sea flavors na praia principal 52.300 (mas este julguei que vinha pouco peixe haha). Passamos a tarde na praia principal. Á noite, pegamos umas Empanadas tipicas (5mil cada), pedimos horneadas, as de carne muito boas. Tem um quiosque também perto da Villa San Miguel. DIA 10 Fomos a ilha Johnny cay com cooperativa brothers 25mil COP por pessoa (saia as 9:30 e poderia voltar as 13:30 ou 15:30, ficamos até as 15:30). Almoços em Johnny Cay 35mil COP por pessoa, Água 6mil, Coca 6mil Ao voltar pra praia principal, paramos no Waffle e sorvete artigiani 19mil, bem gostoso. Jantamos no El rincon de la langosta 81.400 (dividimos um prato de arroz com frutos do mar, bem servido, e pegamos um suco cada). cor da água real em Johnny cay DIA 11 Mercado Mr Ahorro para comprar agua e algumas bobagens. Carrinho golf 150mil para volta a ilha. Nos arrependemos de pegar carrinho de golf, vai muito devagarrrrrr, peguem Mule, mesmo que saia um pouco mais caro. West view 7mil cop por pessoa Parqueadero rocky cay 5mil para estacionar Almoço rocky cay restaurant 82mil (repetimos, pois o peixe com frutos do mar na salsa tropical era muito bommm). DIA 12 Fiiiiiiim. Pegamos um taxi para aeroporto 20mil COP. La pegamos o sorvete Artigiani pois é bom demais, particularmente o de limão haha. Não esquecer de apresentar a tarjeta de turismo que foi comprada na entrada, caso contrário terá que comprar uma nova. Ahhh, e vale dizer que para quem quer comprar perfumes, o Duty Free Americas no aeroporto de San Andres é a melhor opção! Os preços dos produtos são em COP, saem em geral muito melhor que duty free em Bogota ou Brasil. Qualquer dúvidas, tamo aí abraços @maxwsg
  7. Estou de viagem marcada para San Andrés, alguém sabe informar contatos de agências de turismo de confiança para contratar os vários passeios que são oferecidos na ilha?
  8. Pessoal, to fazendo esse post pois cansei da tamanha desinformação que encontro na internet a respeito dos itens obrigatórios exigidos nos carros em alguns países da América do Sul. Já fui parado pela polícia argentina em diferentes estradas mais de 20 vezes, portanto vou falar principalmente da Argentina, mas o procedimento vale para qualquer país. Primeira coisa: NÃO acredite em blogs de viagens e nem nos consulados de alguns países estabelecidos aqui no Brasil, se você quer saber o que é obrigatório ou não para o seu carro brasileiro circular em outros países, procura no Google por Ley de Tránsito + o país desejado + o ano vigente se deseja procurar o mais atualizado, apenas isso já abre um leque de informações, e todas oficiais do governo ou orgão responsável de cada país já na primeira página. Digo isso pois aqui no Brasil eles estão de sacanagem ou brincadeira com a população; se você acessar o site do Itamaraty do governo brasileiro, que sobre a Argentina está super desatualizado, você encontrará como item obrigatório a lendária mortalha (lençol ou sabana em espanhol, pra cubrir morto), que sempre foi um mito, aparentemente muito tempo atrás em algumas províncias isso constava como obrigatório, e dos anos 90 pra cá passou a ser usado pelos policiais corruptos como forma de extorquir o motorista argentino e estrangeiro. O portal G1 informando a população que cambão é obrigatório para circular na Argentina, e um monte de baboseira que já ví por aí. Agora recentemente (Junho 2019), mandei e-mail para diversos consulados argentinos aqui no Brasil (SP, RJ, Curitiba, Porto Alegre, Uruguaiana, Foz do Iguaçu) perguntando quais itens eram obrigatórios para o meu carro brasileiro poder circular na Argentina, e TODOS, todos os consulados me responderam prontamente em até 24h com diferentes anexos (pdf e doc) que o cambão e kit primeiros socorros eram obrigatórios junto com o extintor e dois triângulos. Eu argumentei de volta com todo meu conhecimento adquirido com as viagens e com o link oficial do governo argentino com a Ley Nacional de Tránsito 24449 Artículo 40, onde informa que apenas extintor (matafuego) e dois triângulos (dos balizas de sinalizacíon) eram obrigatórios, além claro, do encosto de cabeça para todos os passageiros presentes e a carta verde pra estrangeiro. Não consta nada de obrigatório o cambão (linga, cable de remolque ou barra de tiro que eles chamam) e nem kit primeiros socorros (botiquín de primeros auxilios). E NENHUM consulado me respondeu mais, parece que não estão interessados em passar as informações corretas a população. Em todas as vezes (2016 e 2018) nenhum policial argentino me solicitou cambão e kit primeiros socorros, apenas carta verde e extintor. Certa vez perguntei a um policial sobre o cambão e kit primeiros socorros e ele me disse que é recomendado, e não obrigatório. Depois conversando com alguns argentinos deu pra entender melhor, entre eles esses itens são bastante recomendado no trânsito, e entre os próprios argentinos há também aqueles que acham que são obrigatórios justamente pela tamanha desinformação e o famoso boca a boca. Portanto, se não está na lei não é passível de multa. No caso de ainda encontrar policiais corruptos exigindo qualquer item sem estar na lei, faça-o confeccionar a multa, não tem essa de pagar na hora só pra se livrar do problema e seguir viagem. Se você realmente estiver errado, no caso de uma multa por falta de extintor ou extintor vencido por exemplo, o procedimento de pagar a multa na hora com desconto é uma ação verídica e praticada legalmente entre os oficiais de trânsito na argentina, cabe a você escolher pagar na hora com desconto ou receber o ticket com o valor integral para pagar no Banco de LaNacion. As famosas histórias dos policiais corruptos se concentra basicamente nas províncias de Entre Ríos, Corrientes e Misiones, que são aqui próximos a fronteira do Brasil, Uruguay e Paraguay. Atualmente a prática tem diminuído bastante, o próprio governo argentino já é ciente da situação, alguns jornais locais como El Clarín já desmascarou esse problema, e ferramentas como o formulário de incidente do Ministério das Relaciones Exteriores y Culto enviado no post anterior pelo eniobeier, ajudam o cidadão comum. Em minha última passagem por lá (Dezembro 2018) fui de Uruguaiana a Mendoza, e Mendoza a Dionísio Cerqueira, notei vários policiais camineros bem novos, inclusive mulheres, e todos foram cordiais e apenas solicitaram o que estava na lei. Essa renovação na polícia caminera já estão vindo ciente de seus antepassados corruptos e a mudança para melhor é bastante significativa. Agora em Julho 2019 estarei fazendo Dionísio Cerqueira a Bariloche, percorrendo toda a Ruta14, se algum policial me permitir, irei gravar um vídeo com ele explicando o que é obrigatório ou não nos carros, aí quem sabe só assim para pararem de passar informações errôneas nos blogs de viagens e consulados. Enfim, pra resumir; Trânsito na Argentina: Ley 24449 Artículo 40 Extintor com validade, dois triângulos (se precisar usar no acostamento tem que usar um atrás do carro e um na frente do carro), encosto de cabeça para os passageiros e Carta Verde para estrangeiros. Ao se deparar com policial corrupto, procedimento é o seguinte: Leve a Ley de Tránsito impressa e argumente com o policial, seja cordial sempre. Mostre que você entende das coisas, se ele te pedir kit primeiros socorros diga que ele é obrigatório no Uruguay para todos os carros e no Chile apenas para veículos de carga e transporte, na Argentina não é obrigatório em nenhum carro, apenas recomendado. Se ele te pedir o cambão, diga também que não consta na Ley de Tránsito que você está segurando ali na mão. O policial corrupto irá querer dinheiro na hora, diga que tem Pesos somente para o pedágio (peaje) e que está viajando somente com cartão de crédito (tarjeta). Se ele insistir na multa corrupta, peça-o que confeccione o ticket e diga que você irá recorrer, e apresente o formulário de incidente para que ele anote suas credenciais e dados da multa, ele vai acabar cedendo pois seu trabalho estará em risco. Se a multa vier por radar móvel (eles operam em um lugar com radar móvel e um pouco a frente outro policial te pára pois recebeu um walkie talkie que você estava acima da velocidade, isso é comum em pequenas cidades e vilarejos ao longo da estrada, onde toda a estrada é 100km e somente próximo alguma entrada de vilarejo tem uma única placa de velocidade a 60km e se você passar acima disso vão te pegar), peça a contraprova da velocidade se você achar que não estava acima da velocidade, se eles não tiverem a prova peça para confeccionar a multa e você irá recorrer. O procedimento de pagar na hora a multa com desconto é opcional, faça isso somente se você tiver certeza que está errado. No geral, seja qualquer País em que for visitar, minha dica é; sempre desconfie de informações em blogs de viagens, seja auto critico em relação a informações que consulados e outros órgãos te passam. Sempre busque na internet informações direto na língua do país desejado, pesquise em sites oficiais do governo, seja o assunto trânsito ou qualquer outra coisa. Na normativa do Mercosul é explicado que os carros estrangeiros em circulação em outro país do Mercosul, deve seguir as leis de trânsito do país vigente, então o que vocês estão procurando em blogs de viagens e no boca a boca? Procura a Ley de Tránsito de cada país, verifica se é válido por todo o país ou província/estado tem divergências, traduza no Google Tradutor se não souber ou não ter certeza, e seja feliz viajando corretamente e sem gastos extras. Vou deixar em anexo um email da Seguridad Vial, orgão oficial de trânsito da Argentina, me respondendo quando questionei sobre o cambão e kit first aid. Abaixo mais algumas imagens, da Ley 24449 em sí e do site do governo mostrando quais províncias aderiram a Ley Nacional de Trânsito. Aqui deixo o pdf da Ley atualizado e o mesmo formulário de incidente do post anterior: Ley 24449 a febrero 2019.pdf form_argentina-incident report (1).pdf
  9. Eaí, pessoal! Esse fórum sempre me ajuda tanto, então vou contribuir aqui tbm... Bom, meu melhor amigo e eu estamos fazendo um mochilão pela Colômbia. Visitando o litoral, capitais e interior. Estamos postando todas nossas dicas, relatos e impressões em nosso blog e em nosso Canal do YouTube. Pra quem quiser acompanhar, segue: Youtube: Blog: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/08/cartagena-ou-santa-marta-qual-a-melhor-quantos-dias-ficar-em-cada/ Vamos ao relato: ______________________________________ Visitamos ambas as cidades em sequência uma a outra, sendo assim, ficou fácil compararmos! Bom, antes de darmos o veredito, vamos elencar alguns prós e contras de cada uma delas. Ah, Cartagena ficamos 5 noites. Santa Marta ficamos 3 noites. Em ambas ficamos hospedados no centro e em nenhuma delas fizemos seus passeios mais turísticos, isto é, ilhas caribenhas em Cartagena e Parque Tayrona em Santa Marta. Sendo assim, o que exploramos foram as cidades em si. Cartagena é super conhecida! Muitos brasileiros têm visitado a cidade nos últimos anos e ela, de fato, é uma cidade única. Seu centro histórico é extremamente bem preservado e suas ruas contam muitas histórias dos tempos de colonização espanhola. Por ser uma cidade de 1 milhão de habitantes, a cidade é caótica, com buzinas para todo o lado e muita gente na rua. Os preços nos bairros turísticos são abusivos! Difícil encontrar cerveja por menos de 10 mil pesos (15 reais) nos bares da região central ou drinks por menos de 25 mil pesos (aprox 40 reais) ou, ainda, um prato executivo por menos de 20 mil pesos (aprox 30 reais). Isso torna uma viagem mochileira bem difícil! Não sentimos muito a presença de nativos nos bares e restaurantes dessa região, o que empobrece o contato com o povo local – provavelmente por conta desses preços absurdos. A vida noturna de Cartagena deixou um pouco a desejar! Por outro lado, Santa Marta, embora seja bastante turística também, se apresentou o oposto: cidade com preços justos (mesmo em bares e restaurantes da região central), muitos nativos curtindo a cidade e uma vida noturna extremamente cheia e agitada. As praias de Santa Marta são infinitamente melhores que as de Cartagena (lembrando que estamos nos referindo às praias urbanas dessas cidades – não visitamos as ilhas). Visitamos 2 praias urbanas em Cartagena e 3 em Santa Marta: Bocagrande e Marbella, em Cartagena, e Taganga, Playa Grande e El Rodadero, em Santa Marta. As duas primeiras são completamente excluíveis de qualquer roteiro. Ou seja, Cartagena não possui praias urbanas boas. Bocagrande, sua mais famosa, aonde diversas redes hoteleiras mundiais estão instaladas (como Hilton e Hyatt), é uma praia extremamente caótica e com areias escuras. Marbella é levemente melhor. Água quentinha! Mas, ainda assim, uma praia que creio que turistas brasileiros não incluiriam ao roteiro (a menos que tenha dias sobrando na cidade). Já as 3 de Santa Marta são praias que não esqueceremos. Taganga é 20 minutos distante do centro de ônibus. Ela enche bastante aos finais de semana, mas sua atmosfera leve te faz relevar a superlotação. Isto porque não há prédios em seus arredores, somente um bairro de casas. Playa Grande se acessa por trilha, saindo de Taganga. Enche bastante também (muita gente chega de barco) e a água não é muito quente. Entretanto, em um dia de calor vale a pena para se refrescar com suas ondas baixinhas – parecendo uma piscina. E a praia de El Rodadero é incrível! Embora haja diversos prédios altos em sua orla, como há um calçadão cheio de coqueiros, o clima é outro! Água quente e uma extensa faixa de areia fazem a diferença nessa praia. Há muitos quiosques e ambulantes, mas não chegam a incomodar como em Bocagrande, em Cartagena. O que não podemos deixar de dizer é: o que Santa Marta peca um pouco é na preservação de seu centro histórico, o que Cartagena de fato dá um show! Conclusão: ambas cidades são incríveis, mas para nós a experiência em Santa Marta foi mil vezes melhor! Que cidade! Que povo! Que praias! Nossa recomendação é: ficar 3 dias em cada uma dessas cidades, excluindo as praias de Cartagena e visitando as praias de Santa Marta. Claro, se você for fazer o roteiro clássico de Cartagena, você irá fazer os passeios de barco às ilhas e terá uma percepção completamente diferente da nossa. Mas, caso sua intenção seja conhecer essas cidades de fato, então siga nossas dicas
  10. Oi Mochileiros! Estou organizado uma mochilão para Colombia, se tudo der certo, em março desse ano. Tentei otimizar a viagem o máximo que eu pude, já olhando os preços das passagens para tentar gastar menos. Então, por conta disso, vou precisar escolher os passeios de praia que vou fazer. A principio, além de San Andres (claro!) minha primeira opção é ir passar uns dois dias em Tayrona, nas praias selvagens. Mas, ouvi falar muito bem de Providência também. Então, minha dúvida é Tayrona o Providência, qual vale mais a pena? Minha chegada é por Barranquilla, que fica entre Cartagena e Santa Marta, então eu posso escolher por qual deles para começar a viagem. Esse é o roteiro até agora, aceito sugestões! Aproveitando, alguém foi recentemente para lá, e sabe como está a entrada no país, e se as atrações estão abertas??
  11. Eaí, pessoal! Tudo bem? Como muitos aqui já sabem, sou um dos Brothers pelo Mundo - um blog que tenho junto ao meu melhor amigo (somos amigos há mais de 15 anos), o qual mostramos tudo de nossa viagem pelo mundão. Passamos 22 dias na Colômbia e produzimos MUITO conteúdo!! Um dos últimos que produzimos desse país maravilhoso é este, que fugimos do Centro de Bogotá. Já explico: Bogotá é uma cidade de quase 10 milhões de habitantes, sendo a terceira maior da America do Sul. Sendo assim, reservamos 6 dias para explorar essa imensa cidade e dividimos nossa estadia em 2 partes: primeiro ficamos hospedados no centro (bairro La Candelaria). Lugar cheio de museus, história e galerias de arte. E, depois, ficamos mais 3 dias em outro bairro, próximo à famosa Zona T. Recomendamos MUITO fazer isso pq a perspectiva que se tem da cidade muda completamente! São dois bairros completamente diferentes! Fizemos um vídeo especialmente para essa segunda parte da cidade e também explicamos como funciona o sistema de transportes de Bogotá! Qualquer dúvida que ainda restar, mandem!! É sempre uma delícia responder tudo quanto é pergunta! Ah, inclusive, no blog temos um post com todos nossos gastos na Colômbia, segue: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/27/gastos-colombia/ Agora estamos no México! Quem quiser nos acompanhar em tempo real, segue aí nosso insta: @brotherspmundoo Valeu, pessoal!
  12. Eaí, pessoal! Gostaria de compartilhar aqui com vocês a melhor vista de Bogotá! Visitei durante meu mochilão pela Colômbia, o qual realizei com meu melhor amigo antes de virmos para o México (estamos em Mérida no momento - acompanhe tudo pelo nosso insta @brotherspmundoo). Passamos 22 dias na Colômbia, sendo 6 deles em Bogotá. E que cidade!!!!!! Incrível! Vivemos excelentes momentos por lá! Sendo, um dos mais marcantes o dia que assistimos ao por do sol no ponto mais alto da cidade: o Morro de Monserrate. Demos também todos os detalhes desse dia em: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/17/dia-inesquecivel-em-bogota/ Subimos de funicular e descemos de teleférico. E valeu MUUUUUITO a pena! Muito mesmo! Assistimos ao por do sol, mas mais do que isso: assistimos à cidade se iluminando à medida que foi anoitecendo. Segue nosso vídeo e espero ajudar muitos viajantes. Qualquer pergunta manda aí!!
  13. Visitamos Medellin em Dezembro de 2021 e aqui seguem algumas de nossas impressões! Post extraído de: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/30/medellin-a-cidade-mais-inovadora-do-mundo/ Bora lá: De fato, Medellín merece esse título. Afinal, para se tornar de “a cidade mais perigosa do mundo” para “a cidade mais criativa do mundo” deve-se muita inovação. Em Medellín vimos de perto diversas coisas que gostaríamos de ver aplicadas em nossas cidades brasileiras: de favelas pacificadas a um centro voltado a pessoas – e não a carros. Ou, ainda, praças e parques revitalizados após serem palcos de usuários de drogas (como a Cracolândia, em São Paulo). Parque de las Luces, aonde há alguns anos localizava-se a Cracolandia da cidade O transporte público todo conectado também é algo a se admirar: duas linhas de metrô, diversos corredores de BRTs, uma linha de VLT e duas linhas de teleféricos (que dão acesso aos lugares mais remotos dos morros de comunidades). Tudo isso em uma cidade de 2,5 milhões de habitantes, a qual já sofreu bastante com o tráfico de drogas. Mirante em Medellin,m Nós dois não saímos de Medellin os mesmos que entramos. Saímos com uma grande luz de esperança de dias melhores para diversas cidades no Brasil que sofrem com a insegurança ou, ainda pior, com o narcotráfico. Nossa passagem pela Comuna 13 – a favela mais famosa do mundo Vimos que, com políticas públicas de longo-prazo, é possível fazer acontecer! O exemplo mais claro é o da Comuna 13: comunidade carente, que por anos sofreu com o narcotráfico e, hoje, é um caso de sucesso na reurbanização de favela (havendo acesso facilitado aos moradores para se subir o morro via escadas rolantes) e há presença permanente da polícia. Escadas rolantes que dão acesso ao Morro da Comuna 13 (favela pacificada) E não é só isso: o projeto conta com incentivo a cultura e acesso à educação, fazendo com que os jovens nascidos ali tenham de fato uma formação voltada para a cidadania e vislumbrem de fato um novo futuro. Projetos como os implantados em Medellin são de longo prazo! Não são puramente eleitoreiros, como no Brasil, em que se começa, funciona, ganha a eleição e se para! Tanto é que em Medellin, muitos desses projetos iniciaram-se há mais de 20 anos (especialmente após o desmonte da quadrilha a qual Pablo Escobar liderava) e nenhum governo deixou de investir no bem estar da população, a fim de, de fato, deixarem o passado obscuro para trás. Gostamos muito de tudo que vimos! Inclusive, há um museu chamado Museo de La Memoria, o qual conta bem a história da Colômbia! Gratuito! Excelente! Vale muito a pena visitar a cidade e ficar ao menos 3 dias - incluindo um dia para conhecer a Pedra El Piñol, a qual se localiza a 2h da cidade e muitos colombianos se referem a ela como "A vista mais bonita do mundo".
  14. Boa noite, pessoal! Meu melhor amigo e eu estamos mochilando e não temos data para voltar para casa. Resumindo: é um sonho antigo! Somos amigos desde 2007 e, desde 2017, temos conhecimento de que compartilhamos o mesmo sonho: rodar o mundo mochilando. De lá pra cá viemos nos organizando. Íamos em 2020, mas por conta da pandemia não foi possível. Então, agora, no pós vacina, demos a largada! Quanto ao roteiro, bom... ano passado tínhamos todo um roteiro em mente, entretanto, agora que vimos que nada está em nossas mãos, decidimos deixar em aberto o roteiro. Claro, temos alguns “países chave”, mas o roteiro em si estamos deixando mais para o Universo nos guiar. De qualquer forma, temos a pretensão de passar por 4 dos 6 continentes. E tudo estará sempre bem explicado em nosso blog e em nosso canal do Youtube. Fato é que: COMEÇAMOS PELA COLÔMBIA e é por isso que estou aqui! Irei escrever abaixo todas as dicas, impressões e curiosidades que temos para compartilhar do nosso primeiro destino: Cartagena de Índias. Esse mesmo post está disponível em nosso blog: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/04/cartagena-todas-nossas-dicas/ Nesse blog, estamos mostrando nosso dia a dia, bem como diversas dicas de onde passamos. Acompanhe-nos O mesmo vale para o nosso canal do Youtube. Sobre Cartagena postamos este: Bom, vamos para o que interessa: TODAS NOSSAS DICAS DE CARTAGENA: Cidade de 1 milhão de habitantes, seu trânsito é insano! O ponto alto da cidade sem dúvidas é seu Centro Histórico, o qual chamam de Ciudad Amurallad. E não é a toa esse nome. Essa parte da cidade é toda cercada por um muro (ou muralha). Tudo devido ao império espanhol, o qual durante a colonização juntava tudo que explorava em terras colombianas em Cartagena. Então, para evitar saques de impérios inimigos, cercou toda cidade. Hoje a cidade vai muito além da Ciudad Amurallada, mas ainda assim esse centro não é pequeno: são muitas ruas que preservam aquele aspecto histórico, com ruas de paralelepípedo e construções da época. Nossa primeira dica é: hospede-se nesse bairro! Assim, você terá total liberdade para explorar quantas vezes bem entender aquelas ruinhas. Além de que há muitos bares, restaurantes, mercados (o melhor de todos é o Exito, com preço bom e com variedade de tudo), hotéis e hostels para todos os gostos. Há um bairro vizinho chamado Getsemani que localiza-se fora da Ciudad Amurallada, mas também mantém a arquitetura colonial. Vale muito a pena explorar esses dois bairros. Aliás, para explorar bem esses dois bairros vale a pena reservar dois dias inteiros (para visita-los de dia e de noite, afinal a vida noturna em ambos os bairros é bem agitada). O centro histórico é a aproximadamente 20 minutos de carro do aeroporto e a cerca de 35 da rodoviária (podendo ser mais por conta do trânsito pesado – a rodoviária se localiza na saída da cidade, em um bairro bem humilde). É possível ir à rodoviária e ao aeroporto de onibus, mas em nenhum dos casos conseguimos (na chegada nos informaram que era necessário um cartão para usar o transporte, o que depois descobrimos ser mentira – provavelmente nos disseram isso para que pagássemos um taxi – e na saída íamos para a rodoviária de ônibus, mas descobrimos que essa linha não funciona de sabado… então novamente recorremos ao táxi. Ok. A corrida foi 20 mil pesos (cerca de 35 reais). Valor que consideramos aquém do que poderia ser, pois é realmente longe! Não visitamos as ilhas presentes nos arredores de Cartagena, as quais todos dizem ser lindas, paradisíacas. Não as visitamos, pois são passeios caros e nosso propósito de viagem é outro, além do mais, visitaremos outras praias mais pra frente. Mas quem visita Cartagena e não tem outros planos na Colombia TEM QUE IR ÀS ILHAS! Isso é unânime! Todos dizem! Afinal, trata-se do mar do Caribe. Os passeios custam entre 150 e 200 mil pesos (aprox 300 reais na conversão atual). Duram das 8 da manhã às 16h e todos dizem que vale a pena. As praias urbanas que visitamos foram: Bocagrande e Marbella, sendo a primeira a mais famosa! A gente crê que essa fama se deve às grandes redes de hotéis que se estabeleceram ali (como Hyatt e Hilton). Só isso explica! Afinal, trata-se de uma praia bem feia kkk Quer dizer, uma praia urbana, em seu sentido mais literal: cheia de prédios, ambulantes, quiosques e lotada de pessoas (nativos e turistas). A segunda já gostamos mais, pois, apesar de também não ser linda ou paradisíaca, tem menos prédios em sua orla e há bem menos ambulantes! Isso muda completamente a experiência, né!? Mas é questão de gosto também! Pode ser que haja quem goste mais da Bocagrande. Coisa boa é que em ambas a água é quentinha (toda a costa da Colômbia conta com água quente no mar). E fato é que quem não tem muito tempo em Cartagena não deve despender um tempo para essas praias. Vale a pena somente para quem tem mais de 4 dias na cidade e já fez todos os passeios acima citados. O Mercado Bazurto é uma bagunça! Uma bagunça mesmo! Nos disseram que não recomendam a visita para turistas. Bom, fomos! Somos de São Paulo, então foi interessante vermos um lugar tão louco quanto a 25 de março kkk Ali vende-se de tudo! De frutas e verduras a panelas e eletrônicos. Muito interessante. Escrevemos esse post no ônibus em direção a Santa Marta. Esperamos que essa próxima cidade seja tão incrível quanto Cartagena, pois realmente amamos Cartagena! Até a próxima
  15. Sempre que falo que viajei 5 países na América do Sul com menos de 800 reais, acabo gerando aqueles olhares de dúvida, tipo, ou esse cara é louco ou mentiroso. Vou te mostrar que é possível você fazer o mesmo com um pouco de coragem e planejamento. Primeiro explicando um pouco do meu estilo de viajante, sempre gostei de viajar sozinho e durante mais de uma década estou explorando esse mundo, tendo dado uma volta ao mundo por terra sem utilizar avião, cruzado o oceano Atlântico em navio de carga, escalado dezenas de montanhas e explorado todos os extremos da América do Sul. Foram 5 expedições, 25 países, mais de 110 cidades visitadas em cerca de 408 dias na estrada. Mais de 70.000 km rodados por superfície, sendo 15.000 desses km rodados em mares e rios amazônicos. Quebrei bastante a cabeça até desenvolver essa fórmula para viajar gastando muito pouco. Assista o vídeo da expedição Extremos América do Sul onde gastei muito pouco para fazer Vou descrever nesse artigo os seguintes temas, espero que você consiga tomar coragem e partir finalmente para sua grande aventura: 1. Tripé dos gastos em uma viagem 2. Como ganhar dinheiro enquanto viaja 3. Vale a pena viajar a América do Sul? Quanto eu gastei realmente nas minhas viagens pela América do Sul? Eu fiz 3 expedições pela América do Sul em baixo orçamento, quero citar aqui 2 delas: Expedição poeira e Expedição Extremos América do Sul. Na expedição Poeira, eu consegui fazer 5 países em 22 dias, gastando 780 reais. Na expedição Extremos América do Sul, fiz 7 países em 150 dias, gastando 5.800 reais. Se você fizer a conta verá que nas duas expedições o meu gasto diário rodou em torno de 35 reais. Como fazer para gastar pouco assim? Vamos falar de algo que eu chamo de tripé dos gastos de viagem. Basicamente os custos de um mochilão se fixam em 3 pilares: Transporte, alimentação e hospedagem. Você conseguindo enxugar os custos nesse tripé, reduzirá muito o quanto você gastará na sua viagem. - Transporte Faça as contas, dependendo do vôo, um trecho de avião aqui pela América do Sul já gasta mais que eu gastei na viagem inteira. Esqueça avião se você deseja viajar com baixo orçamento, essa é a dica número 1. Essa é a parte do tripé que mais pesa, você precisará se esforçar para viajar gastando pouco com transporte, mas não é nada impossível e com um bom planejamento é possível viajar sem gastar nada. Basicamente nas minhas viagens eu uso bastante ônibus e pego carona. Carona você consegue arrumar hoje em dia via redes sociais, nos hostels e no clássico levantando o dedão na estrada. V80304-115248.mp4 Já peguei carona muitas vezes sem problema e já fiquei horas e horas na estrada tentando sem sucesso. Na Argentina foi super fácil e no Chile super difícil, é tudo uma questão de paciência e tentativas e erros. Acabei viajando com amigos dividindo o valor do aluguel de carro, na caçamba de caminhões, em carros chiques e em ônibus de turismo. - Alimentação Essa é a parte que eu me orgulho de dizer que gasto o mínimo possível, deve ser por isso que perdi 22 kilos em 150 dias de viagem. Para gastar pouco com alimentação não tem segredo: Comprar comida no mercado e cozinhar no hostel. No Chile a comida mesmo no mercado estava muito cara, só reduzir as expectativas e mandar ver: Sopinha de tomate com cenoura. Eu tenho a vantagem de acampar muito em minhas viagens, em 150 dias de viagem, passei quase 40 dias acampado e quando eu estou acampando é basicamente arroz branco com alguma proteína barata como ovo e um temperinho. Acaba-se gastando muito pouco, nesse vídeo abaixo fiquei 1 semana acampado e me alimentando de arroz com alguns itens que ia encontrando pela mochila e pelo caminho. V80321-120347.mp4 Minha receita mais barata e que mantém meu corpo funcionando o dia todo de forma saudável é: Frutas como banana e maçã no café da manhã e eu fazia 2 sanduíches com pão, tomate, abacate e ovo cozido. Eu gasto em torno de 8 reais por dia com alimentação ( Café da manhã, almoço e jantar ). Uma dica é procurar hostels que já tenha café da manhã, encontrei lugares que valia muito a pena se entupir de comida do hostel e depois passar o dia sem comprar nada para comer. Ainda vou dar mais uma dica para você se alimentar bem e ainda ganhar um dinheiro com isso, isso lá no tópico sobre como ganhar dinheiro na estrada. - Hospedagem Hoje em dia temos tantas opções de sites e aplicativos que ajudam com hospedagem que posso quase que te garantir que você vai conseguir ótimas opções de hospedagem barata. O grande aplicativo que uso é o Booking, já encontrei muita pechincha no aplicativo que jamais encontraria andando e buscando lugar no boca a boca ( Faço muito isso também ). Se o aplicativo só está mostrando locais caros, vale a pena buscar da forma tradicional, andando e perguntando. Poucas vezes eu chego em uma cidade com hospedagem garantida, somente quando sei que vou chegar de noite ou em locais mais perigosos onde é melhor eu garantir pelo menos minha primeira noite. Uma dica que sempre dou é olhar os comentários dos usuários, eu particularmente sempre vou no mais barato que aparecer. O problema de escolher só pelo dinheiro é que você acaba se deparando com quartos como esse abaixo, se te mostro o telhado tu corre kkkk Eu acampo muito, em campings e em locais selvagens, livres de cobrança. Coachsurfing é uma ótima pedida, eu fiz bons amigos nessa categoria de hospedagem. O ideal é ir criando um perfil nessas redes e se engajar, dificilmente vão te aceitar sem um perfil já trabalhado, tente hospedar pessoas na sua casa antes de ir viajar, isso deixará seu perfil perfeito. Outra categoria bem diferente de hospedagem é fazer trabalho voluntário. Você pode usar sites como Workaway e Worldpackers, eu usei o Workaway para trabalhar na Europa com cavalos no inverno e em projetos de bio-construção no Brasil. Na América do Sul tive diversas oportunidades que os próprios amigos de estrada vão te indicando, se você está aberto a essa possibilidade, de vez em quando rola até alimentação nesses trabalhos voluntários. Agora, como ganhar dinheiro enquanto viaja? Sempre me perguntam como eu consigo ficar 150 dias viajando pela América do Sul ou 197 dias viajando o mundo, sou rico?? Longe disso, não é necessário ser rico para cair no mundo, minhas contas me dizem que é mais caro viver em SP do que viajar o mundo. Existem muitas formas de ganhar dinheiro viajando e vou falar algumas aqui que eu vi rolar e achei bem honesta a forma que encontraram de continuar viajando. Uma das mais interessantes é cozinhar no hostel. Junte um grupo, arrecade um pouco de dinheiro de cada um, compre os ingredientes no mercado e cozinhe para todos. Vi isso em muitos hostels ao redor do mundo, viajantes ganhando dinheiro cozinhando para a galera. Imagine você ganhando 2 reais por cada integrante do grupo, normalmente são 10 a 15 pessoas envolvidas. Um amigo meu que está viajando há 6 anos o mundo de moto, costuma parar em casas que faltam manutenção e se oferece para pintar a casa em troca de hospedagem. Ele diz: Olha, você compra uma latinha de tinta e eu pinto tudo para você, em troca eu posso acampar aí no seu quintal? Opções não faltam, eu já ganhei uns trocados dando aula de capoeira na praça, já vi fazerem isso com Yoga e alongamento. Já vi tatuadores trocando tattoo por comida, hippies vendendo sua arte nas ruas, fazendo malabares, entenda uma coisa: Tudo é possível quando se tem ânimo para ir a luta e trabalhar seu sonho. Mas, e aí? Vale a pena mochilar pela América do Sul ? Sou totalmente suspeito para falar, sou completamente apaixonado por esse continente, tanto que estou partindo em breve para minha 4° expedição por aqui. Só digo uma coisa: Ruínas incas, montanhas, desertos, praias, um povo simpático e câmbio favorável - Onde mais você encontra isso no mundo? Fiz uma palestra falando somente sobre isso, porque eu amo tanto a América do Sul, se você está em dúvida se deve ir ou não, peço que assista minha palestra e tire suas próprias conclusões, em breve no meu canal no Youtube, siga o canal para acompanhar os novos vídeos que vou colocar. Canal Trabalhe seu Sonho --- Espero que essas informações tenham te ajudado de alguma forma e fique à vontade para perguntar qualquer coisa, será um prazer te ajudar nesses primeiros passos da sua jornada por esse continente que eu amo tanto. Grande abraço e bons ventos!!
  16. Olá! Minha esposa e eu recentemente lançamos um blog de relatos das nossas viagens pelo mundo, em formato meio que de diário, mas também com posts com informações das nossas viagens como preços das atrações, transportes utilizados e mapas percorridos em cada dia. Para quem quiser conferir, o endereço é osmochilinhas.com, mas pretendemos publicar na íntegra os relatos aqui no blog dos mochileiros também. Terminamos a pouco o nosso relato de 35 dias que passamos no sudeste asiático em 2016, que você pode conferir aqui. Iniciamos agora nosso relato dos 14 dias que passamos na Colômbia em 2017, entre Cartagena, Medellin e San Andrés. Espero que gostem dos relatos e que ajudem outro viajantes que pretendem conhecer a Colômbia a planejar a sua viagem. Segue então: COLÔMBIA 1º Dia - Chegando à Cartagena (24/04/2017) Entre 2016 e 2017 houve uma explosão de promoções para Cartagena e San Andrés pela Copa Airlines. O preço mais baixo foi de 600 e poucos reais ida e volta de São Paulo. Saindo de Porto Alegre, chegando em Cartagena e saindo por San Andrés conseguimos no fim por pouco menos de 900 pilas para abril de 2017. Saímos na madrugada do dia 23 de abril de Porto Alegre e chegamos em Cartagena na manhã seguinte, fazendo ainda uma conexão de 20 minutos no Panamá, que achávamos que seria correria mas no fim foi bem tranquila. No pequeno aeroporto de Cartagena, trocamos um pouco de dinheiro para pagar nosso transporte até o hostel. Como na casa de câmbio só haviam nos dado uma nota grande, tivemos que trocar por menos já que havíamos lido que o ônibus em Cartagena custava 1.000 pesos colombianos (CUP) (na época 1.000 pesos equivaliam mais ou menos a 1 real). Para isso, dentro do aeroporto mesmo compramos um sorvete e já de primeira percebemos como a Colômbia é um país muito barato. 1 Sorvete, dentro do aeroporto, que no Brasil não sairia por menos de 10 reais, pagamos 3 pilas! E ainda por cima um daqueles "chiques" com cobertura de chocolate quente e tudo mais. Sorvetinho diferentão e baratíssimo Havíamos lido que, saindo do aeroporto, se andássemos uma quadra pra frente, avistaríamos uma avenida onde passavam os ônibus de linha que poderíamos pegar para o nosso hostel, que ficava dentro da cidade murada, ou melhor, ciudad amurallada. Acontece que chegando na tal avenida, não avistamos nada parecido com uma parada de ônibus e nem vimos ônibus passando. Fomos de uma ponta a outra e nem sinal. Entramos então num mercadinho para perguntar sobre o tal ônibus e nos falaram que para ir até a cidade murada, teríamos que pagar o "táxi coletivo", um táxi compartilhado com tarifa fixa de 5.000 pesos para os dois. Avessos à táxi que somos, entramos em mais um mercado e uma farmácia para perguntar e todos deram a mesma instrução, pegar o táxi coletivo, então foi o que fizemos. A pegadinha aqui é que não tem diferença dos táxis comuns para os coletivos, a diferença é como você pede ele. Fomos bem instruídos por todos os comerciantes que, ao passar qualquer táxi, tínhamos que levantar o dedo indicador e gritar "colectivo" para deixar claro para o taxista que queríamos o valor coletivo e não taxi privado. E deu tudo certo, fomos deixados dentro da cidade murada em uns 20 minutos de corrida por meros 5 pilas. Ao descer na muvuca da cidade murada, nos deparamos com mais uma característica marcante de Cartagena: o calor insuportável. Calor insuportável mesmo, do tipo que nunca havíamos sentido, e isso que Porto Alegre no verão é a filial do inferno. Aquele calor úmido que tu é obrigado a entrar em algum lugar com ar condicionado de tempos em tempos sob o risco de começar a ter tonturas da desidratação. Demoramos um pouco a se encontrar dentro das ruelas da cidade murada (na verdade não chegamos a nos encontrar nunca), todas estreitas, igualmente belíssimas com suas casas coloniais disputando qual ostenta as flores mais coloridas nas suas varandas (inclusive há uma competição aqui de verdade que premia a casa mais decorada) na região mais turística de Cartagena, e aqui vale a pena começar a falar um pouco sobre essa cidade histórica: Cartagena ainda é um dos principais portos das Américas. Aqui por exemplo, é onde saem as balsas que atravessam o estreito de Darién, único trecho sem estradas da Rodovia Panamericana, estrada que liga o Ushuaia ao Alasca. Dito isso, a Ciudad Amurallada é o "local para se estar em Cartagena". Museu a céu aberto, dentro das muralhas concentram-se as principais igrejas da cidade, praças, além de infinitas opções de hospedagem, dos mais variados tipos e preços. O bairro Getsemani, que depois descobrimos ser o bairro com a melhor noite de Cartagena, e que fica do ladinho da muralha, também é ótima opção para se ficar, mas os preços não mudam muito. Há também a região "das praias", Bocagrande, mais elitizada, com prédios altos modernos e apelidada de "Miami" da Colômbia. Depois de se perder um pouco e ter a sensação de passar 10 vezes na mesma rua, finalmente achamos nosso hostel, o Casa Roman, quase na esquina da entrada da ciudad amurallada, onde fica a instagramável Torre del Reloj. Este hostel na época estava recém inaugurando, então estava com um preço absurdo de barato (15 reais o quarto com 8 pessoas), no entanto, não possuía cozinha na época e ainda estava meio com as instalações não totalmente prontas (hoje eles já dão café da manhã e tem até piscina!), mas como eles queriam angariar clientes, o atendimento era excelente e deixavam o ar condicionado no quarto ligado 24 horas, coisa rara nos hostels por aqui (e que faz muita diferença!). Entrada principal da cidade murada, a Torre do Relógio Como ainda era cedo pro check-in, deixamos nossas mochilas no hostel e fomos procurar um lugar para almoçar. Primeiro fomos trocar dinheiro e recebemos a dica de fazer o câmbio nos fundos de uma joalheria que ficava bem embaixo do nosso hostel, e foi a melhor cotação que conseguimos em toda Colômbia disparado! Mais um ponto pro hostel. Não estávamos ainda habituados com os preços e como funcionava os restaurantes colombianos, então entramos no primeiro que vimos com um tiozinho chamando os fregueses na porta e que era bem caseiro e achamos que era um preço bom, numa ruazinha dentro da cidade murada, o equivalente a 12 reais por pessoa. Mal sabíamos que dava pra almoçar por menos e, se tiver com pouca fome, dá pra pedir só um prato para os dois, pois os almoços na Colômbia são sempre nesse rito: tem a sopa de entrada, a comida farta e mais um suco "de açúcar" no fim, tudo incluído. Almoço farto, sempre acompanhado de suquinho doce e sopa de entrada Depois do almoço então, começamos "oficialmente" a desbravar a ciudad amurallada, que é um lugar para conhecer sem pressa. Cada esquina você se depara com um monumento, uma igreja histórica e conservada, uma pracinha, isso sem contar as casas coloniais coloridas com suas sacadas todas decoradas com flores e ornamentos. Belíssimas ruas da cidade murada de Cartagena Só tem que tomar cuidado para não se desidratar com o calor, por isso, fomos "obrigados" a parar em cada esquina para nos hidratar com as fraquinhas (mas boas) cervejas colombianas. Cervejas colombianas são duas as principais: a Aguila, bem aguada e mais barata (2 reais a latinha) e a Club Colombia, mais encorpada, com versões red, black e gold, mais carinha (2,50 a latinha). Ambas são fraquinhas, perfeitas para tomar no calorão. Se "hidratando" nas ruas de Cartagena. Na primeira foto um bar todo com motivos soviéticos, que fomos no outro dia, muito legal. Outra coisa muito legal que tem por lá em abundância, igual ao que já tínhamos presenciado no sudeste asiático, são as barraquinhas de rua vendendo frutas em potes, já descascadas e com um palito, prontas pra tu sair andando e comendo: melancia, mamão, manga, abacaxi, morango e mais algumas típicas da Colômbia. Tri bom para espantar um pouco o calor, e saudável ainda por cima, coisa que não sei porque não vemos aqui no Brasil. Ah! E preços do tipo que: a fruta mais cara custava 2 reais. Fomos caminhando em direção ao mar, já se preparando para vermos o por do sol no oceano. Nessa parte da muralha que fica voltada para o mar, você consegue subir nela e caminhar por um trecho bem longo apreciando um visual incrível da baía e da própria muralha, que é fantástica e muito bem conservada neste trecho! Passeando por cima da muralha. Na primeira foto, que será que fazem ali naquela casa? Ao longo da muralha foram mantidos vários "canhões" conservados também que dá pra dar uma ideia do espaço de mira que tinham os espanhóis para alvejar os barcos invasores, além de várias "guaritas" de controle da costa. Depois de caminhar um grande trecho da muralha, sentamos na beiradinha do muro para apreciar um pouco o movimento na costa, dando uma primeira conferida no mar do caribe e assistindo uma gurizada de colégio jogando um futebolzinho e usando a muralha de goleira. Curtindo a costa de Cartagena Quando começou a baixar o sol, sentamos para tomar uma cerveja no famoso bar que fica em cima da muralha, famoso por ficar num local privilegiado para assistir o por-do-sol, o Café del Mar. Parte da muralha onde fica o Café del Mar. Ao fundo os prédios do bairro de Boca Grande, apelidado de Miami da Colômbia. O lugar é elitizado e não vale muito a pena não. Daria para comprar umas cervejas no mercado e assistir ao pôr-do-sol do mesmo jeito uns 500 metros mais a frente na muralha de graça. Café del Mar Tomamos só umas duas Club Colombias a 6.000 pesos cada e assistimos o espetáculo que é o por-do-sol no mar em Cartagena, contrastando com as muralhas já se iluminando e os prédios de Bocagrande ao fundo. Sensacional! Por do sol de Cartagena Já noite e ainda um calor infernal, demos mais uma volta dentro da cidade murada que está sempre bem movimentada, então dá pra caminhar tranquilo qualquer hora do dia. Torre del reloj à noite Costeando a parte leste da muralha, parte que já não existem mais muros, voltada para a a Avenida Venezuela, lugar que dizem ser um pouco perigoso mas que não achamos não e acho que esse preconceito é só porque é um lugar mais "centrão", com muitas galerias e com lojas de roupas de "procedência duvidosa" e frequentado mais por moradores do que por turistas, encontramos um supermercado que vendia latinhas de ceva geladas por 1 real! Dessa vez tratamos de decorar a rua para poder voltar sempre hehehe. Chegando no hostel, fomos tomar banho para se refrescar e, para nosso desespero, o chuveiro, e isso que lá em Cartagena não existe chuveiro elétrico (acho que nem nunca precisaram por lá) saía água quente, um horror! Dava mais calor ainda. Fim da noite tentamos ficar um pouco na área comum do hostel mas era impossível, na época não havia ar condicionado ali, então, sem condições de aguentar o calor.
  17. Redes sociais e contato https://linktr.ee/francolrc86 Saudações Amigos! Meu nome é Franco Coimbra, sou de Minas Gerais. Sempre gostei de viajar, ônibus, avião, trem. Nunca tinha saído do País e achava que não tinha condições para isso.  Achei o site mochileiros.com, por acaso na net, é comecei a ler. Entre relatos de viagens, tutoriais, fui apreendendo formas de viajar barato. Muitos relatos de viagem me tocavam, as pessoas estavam sempre felizes amadurecidas e ansiosas, já planejando uma nova viagem. Agora tenho o maior prazer de ajudar e retribui toda a informação que consegui neste site. PLANEJAMENTO Transporte: Tenho uma facilidade com internet pois trabalho com tecnologia. Depois de várias buscas de preços descobrir que a melhor formar é se cadastrar no site Skyscanner. Após o cadastro, você criar um alerta de preço no trecho pleiteado. Fiz isso em janeiro de 2018. Em fevereiro comprei uma passagem Brasília a Campo Grande por R$179 incluindo bagagem. Também uma de Bogotá a São Paulo, com escala em Fortaleza por R$ 680,00, todas da Avianca. Descobri também que mudando a localização do navegador, você pode comprar passagens domesticas em outro país de forma mais barata. O resto do trecho foi todo de Bus, usei as páginas Busbud e redbus para estimar o preço das passagens para o planejamento. Felizmente não usei o sites para realizar a compra, pois a vista é bem mais barato. Os ônibus em geral são mais confortáveis e baratos que no Brasil. Em países como Peru e Bolívia tem serviço de bordo, e telas de interatividade. As passagens são pechichaveis pode se fazer um leilão indo em várias empresas, mais não deixem de conferir a qualidade das avaliações nos sites que vendem passagens. Foram milhares de quilômetros admirando paisagens deslumbrantes pela janela. Andei em empresas como Copacabana, Trans Titicaca, Oltursa, Tepsa, Civa, Berlinda del Fonce, Ochoa e Bolivariana. Não tive nenhum problema. Foto: Ônibus no terminal Bimodal de Santa Cruz Fiz uma planilha com a estimativas de custo, e levei 10% a mais. Fiz uma planilha, que ao longo da viagem fui trocando os custos estimados pelos custos reais. Pará reservar acomodações e estimar custos de hospedagem, usei Hostel Word e Booking. A VIAGEM Santa Cruz de la Sierra Realmente fiquei só um dia pra descansar, pois fui de bus de Campo Grande a Corumbá e de Puerto Quijarro a Santa Cruz. Não fui de trem da morte, porque estava caro no dia, em relação ônibus. Foto: Chaga em Santa Cruz Foto: Coincidência, boliviana com a tatoo com meu nome. La Paz Um choque cultural, muito bonito e diferente. Um povo amável que lhe mostrará outros níveis de humildade. Do taxi ao Uber, tudo muito barato. Deliciosas sopas, empanadas e sal tenhas. Fiquei no Llmas Hostel, próximo a praça Espanha e teleférico. Passei mal, uma forte dor de cabeça, mais nada que Sirochi Pill não resolvesse. Encontrada em qualquer farmácia custa cerca de R$2.00. Fui a todos os parques, praças, miradores e no teleférico. Na noite fui a disco chamada fórum. As pessoas são muito preconceituosas com a Bolívia, La Paz é bonito e seguro. Foto: Teleférico La Paz Foto: sopa de Fidel com Maní Copacabana O lago titicaca é fantástico, a cidade é pequena e acolhedora. Fiz o passeio na Ilha do Sol. Paisagens perfeitas. Foto: São Pedro de Tiquina Foto: Lago Titicaca (Tirada por mim) Cusco Em Cusco os preços sobem um pouquinho. Pra economizar é só fugir da rota turística e ir a mercados e restaurantes frequentados por nativos. Recomendo o passeio ao Vale Sagrado. Cerca de R$70,00 com almoço buffet. Se conhece as Salineiras, Olaytaitambo, e muita histórias e ruínas do povo Inca. Machu Pichu é caro. Recomendo ir de Van até a hidrelétrica, seguir a pé até Águas Calientes, descansar em um Hostal, e subir no outro dia a Machu Pichu, fica cerca de R$230,00. Ao lado da igreja, na praça de Armas, existem 2 Pub s muito legais para sair na noite. Foto: Plaza de Armas Fotos: Mercado Artesanal Foto: Olaytaitambo Lima Fiquei num excelente Hostel perto do mar, na região do Barranco, na minha opinião a parte mais bonita da cidade. Fiz muitos amigos no Hostal. Foto: Barranco Mancora Passei do ponto no ônibus, tava dormindo e desci 20km depois num posto de fiscalização. Voltei de carona num ônibus que vinha de Caracas a Lima de refugiados Venezuelanos. Muito triste a situação, gente com a roupa do corpo e 20 dólares pra começar uma vida nova em Lima. Foi uma das minhas preferidas. Cidade puquena sem muita infraestrutura. Mais fiquei num Hostel chamado Misfit, fica 1km da cidade. Os quartos são suítes de madeira e palha. Muita tranquilidade e gente agradável. O tempo para. Lugar excelente pra relaxar. Amei. Cuenca O Equador é lindo. É hoje na minha opinião o país que tem melhor qualidade de vida. Quero trabalhar e viver um tempo no Equador, conhecer melhor o país. Passei no Equador rápido porque estava atrasado no tempo. Fui a Cuenca e de passagem por Guayaquil e Quito. Medellín Cidade fantástica, povo amoroso. Muito organizada, excelente sistema de transporte. Conheci o centro, o teleférico, o centro, o estádio. Cartagena Lidissima cidade, mais não deve sair do centro histórico. A cidade tem altos índices de assalto. Mais relativamente segura no centro. Recomendo passeio completo nas ilhas do rosário. Custa cerca de R$100,00. Inclui almoço e um passeio de Snooke muito bom. A praia Baru é super explorada comercialmente. Não sou contra quem tá correndo atrás do seus sustento, mais os vendedores são muito importunadores. Santa Marta Pelo menos uma vez tinha que me hospedar em um party hostal. Fiquei no Brisa Loca, tem um bar, e uma boate no terraço. Quem não gosta de festa não pode ficar lá. A música cessa só as três da madrugada. Muito boa. Bogotá Fiquei na região da candelária. Conhecia só locais próximos que dava pra fazer a pé e de transporte público. Gostei do clima fresco. DINHEIRO A melhor forma que encontrei, é levar um poço de dinheiro numa doleira. O resta deixa numa conta brasileira. Assim baixei o app da western Union e envia via app do meu banco e depois de meia hora sacava em uma loja local da western Union. PERRENGUES O tempo foi curto, talvez o trajeto deveria ser menor. Dava pra ter feito trechos de voo, se me programasse e comprava a passagem uma semana antes. Teria ganha tempo. E na maioria das vezes é mais barato que ônibus. Já na cidade de Ipiales, comprei uma passagem em um bus noturno para Medellín. Por volta das 04:00 de hoje 19/09/2018, na carretera 25 no povoado de El Cruero, o ônibus é parado pela polícia para uma fiscalização de rotina. Eu estava na poltrona 01, o policial ao notar que eu era estrangeiro me acordou e me chamaram pra dentro da guarita. Era um policial de etnia branca e um de etnia negra. Lá revistaram todas as minhas malas. Não satisfeitos pediram para ligar meu celular e escutaram todas minhas ultimas conversas. Não satisfeitos pegaram minha carteira contaram meu dinheiro (540 dólares). Disseram que poderia pedir para o ônibus seguir viagem, porque estava preso para averiguação da Interpol. Aí eu fiquei muito puto... Falei que estava correto. Que estava legal no país, que tinha visto em meu passaporte, e que o dinheiro que estava por tanta dó estava longe da quantidade limite que poderia portar. O policial de uma forma muito truculenta disse que se não calasse ia me fazer uma multa. Peguei meu telefone, falei que ia ligar numa linha de emergência do consulado brasileiro (nem sei se existe). Para pedir ajuda. Nesse momento um dos policiais foi para fora da guarita, enquanto o outro que ficou, na maior cara deslavada me pediu 100 dólares. Falei que não ia pagar, porque primeiro estou correto, e em segundo porque meu dinheiro estava contado e 100 dólares me faria falta para voltar ao Brasil. Não paguei, repeti que não pagaria, até porque o dinheiro me faria falta mesmo. Perguntaram minha profissão, quanto era meu salário. E por fim quando viram que não conseguiria me extorquir, me liberaram. Atrasou o ônibus em meia hora. CONCLUSÃO Não sou a mesma pessoa. Mudei e muito. Mais humilde, aberto. Aprendi a chegar nos lugares me apresentar e conhecer todos. Que se tem uma amizade intensa, ou um amor intenso, e depois a vida segue, e a despedida pode ser um adeus. Me renovei quero iniciar novos projetos, estudar mais, melhorar meu salário, cuidar da minha saúde. conhecer muito mais. Viajar sempre. Quero cuidar mais da minha saúde, racionalizar o álcool e para de fumar. Estudei muito quase um ano pra fazer essa viagem. Quem quiser dicas e compartilhar experiências meu zap é 34998004627 Abaixo uma planilha com todos os custos, as datas não estão certas mais os custos sim. https://docs.google.com/spreadsheets/d/1_yIgkqtuVEvNEooOlkJhYwEIwpRGtyUKGMFkGk5KjZA/edit?usp=drivesdk Redes sociais e contato https://linktr.ee/francolrc86 V_20181102_072341_N0.mp4
  18. Esse roteiro descreve 14 dias viajando entre Colômbia e Equador em Abril de 2016. Colômbia 11-Fev (Quinta): Saída de Porto Alegre pela LAN às 10:30 com conexões em Guarulhos e Bogotá pela LAN para assim chegar ao destino (Cartagena) às 23:30 onde passei a noite no El Viajero hostel. 12-Fev (Sexta): O dia iniciou com uma calorosa recepção na área de café do hostel que em pouco tempo pude trocar experiências com pessoas de diferentes lugares. Durante a manhã foi aproveitado o tempo de espera do check-in no próximo hostel e conhecer a Cidade amurallada, Casa Gabriel García Marques e o Café del mar (recomendado no final da tarde), onde teve o primeiro negócio (eles adoram) para comprar uma pulseira com Andrés, simpático vendedor que mais adiante me pareceu como sendo uma das características desse povo. No início da tarde um City tour de Chiva (ônibus sem porta) passando por Boca Grande, Castillo San Felipe, Convento Santa Cruz de la Popa, Torre del Reloj, Catedral Metropolitana, Monumento Zapatos Viejos, Conventos e Plaza Santo Domingo. A noite buffet de cerveja (Club Colombia, Aguila, Pilsen) en Donde Fidel (lugar muito boemio) e final da noite regrada a salsa no Cafe Havana. 13-Fev (Sábado): Saída para Isla Grande (50.000 COB) às 8h. Espera para saída em torno das 9:30 com a mare baixa, assim foi uma tranquila viagem de 1h. Hospedagem em barraca com café, almoço (arroz com coco e Patacon que parece uma banana frita) e janta por 140.000 COB. Após comer um delicioso peixe, o dia foi para aproveitar a natureza da ilha e relaxar. A noite começou com umas cervejas e Rum junto com outros hóspedes e logog mais em um povoado próximo (15 minutos caminhando) com os nativos. 14-Fev (Domingo): Aproveitado a manhã no paraíso, seguido de mais um negócio, agora com Andi, outro vendedor simpático determinado em fazer a compra baixou o preço de um colar de 60.000 COB por 22.000. A tarde barco até Playa Blanca no arquipélago del Rosario (15.000 COB), com adrenalina por 25 min. Busca por dormitórios barato, sendo a melhor oferta um quarto por 60.000 COB, havia opções mais baratas, mas com a taxa de conversão do dólar não valia a pena (Dica, lembrar de levar peso pois não aceitam cartão), outras opções ainda mais em conta era dormir em rede. 15-Fev (Segunda): Um pouco mais de praia em águas caribeñas e saída a tarde de carro (60.000 COB) de volta a Cartagena para assim partir de ônibus para Medellín às 18h. Antes da saída foi provado o refrigerante Pony Malta, que entendo como alguém deve pode gostar. 16-Fev (Terça ): Após 15 horas de viagem, chegada a terra de Pablo Escobar hospedagem no Hotel Nuevo Samaritano (34.000 COB) Internacional (23.000 COB) na "La Candelaria" . Passeio pela cidade, primeira volta no metro que impressiona na organização e visita ao parque Pies Descalzos e centro de convenciones y exposiciones Plaza Mayor onde foi provado o michelado (cerveja com limão e sal), o Museo del Agua estava fechado devido efeito El niño. A noite foi provado o Refaro (bebida com refrigerante colombiano e cerveja Pilsen). 17-Fev (Quarta): TurBus de Chiva (23.000 COB) ônibus sem porta) saindo pela Plaza Botero com primeira parada no Parque dos Deseos e visita ao Parque Explora que é realmente incrível devido o volume de informação, disposição das pessoas para explicar, cada um dos atrativos e atividades interativas. Passeio no Metro Cable qué sai de Niquía (fantástico) e Pueblito Paisa. 18-Fev (Quinta): Visita ao Museo Antioquia (10.000 COB) e conhecer a história de Botero, artista famoso por suas obras em que aplica técnicas de volume, o museu é muito grande, com amostras de outros artistas desde arte abstrata a trabalhos audiovisuais com objetivo de trazer a tona problemas sociais. Saída de ônibus para Bogotá (60.000 COB). 19-Fev (Sexta ): Hospedagem no hostel Internacional (23.000 COB) seguido de caminhada pelo centro da candelária, senso durante a caminhada possível ver a troca de guarda da polícia colombiana. Passeio pela plaza Bolívar cercada pelos edifícios capitólio, palácio da justicia, la Alcaldía e claro a catedral. As pombas na praça e os protestos dos vendedores ambulantes por melhores condições fez parte das atrações. 20-Fev (Sábado): Caminhada pelos pontos não percorridos, visita pelo museu da polícia onde se pode perceber uma excelente organização nacional para melhor segurança do país em diversas áreas. A noite, a saída estava programada para um bar chamado "Quiebra Canto", mas foi abordada devido o vazio das ruas. 21-Fev (Domingo): Visita ao Cierro Monserrate usando o funicular para chegar ao topo (5.000 COB) , apesar do dia fechado a visita é indispensável seja pela vista ou sensação de tranquilidade. Saída para quito através de Viva Colombia (US$ 118,00), chegada no final do dia com transporte até parte histórica (US$ 27,00) e hospedagem em B&B (US$ 10,00). Outros destinos: Gostaria de ter feito o caminho sugerido em outros post de ônibus para conhecer Cali (Bogotá -» Cali -» Ipiales -» Otavalo -» Quito) mas necessitava mais tempo. Equador 22-Fev (Segunda): Caminhada pela cidade e passeio por alguns dos pontos turísticos (Iglesia La Companhia e La Basílica, Calle das siete cruzes, Plaza Grande, Plaza García Moreno, Mirador El Panecillos. Durante a noite visita dos bares na zona La Mariscal (Dirty Sánchez, El poblé diablo,...) 23-Fev (Terça): Visita a Ciudad Mitad del Mundo e museo Intiñan. 24-Fev (Quarta): Saída de Quito com trolebús até estação de Quitumbe (US$ 0,25) e ônibus até Baños 1.800m (US$ 4,45). Chegada no final da tarde e hospedagem (US$ 10,00). 25-Fev (Quinta): Início do dia com rafting (US$ 25,00) nível III seguido de almoço pela agência Wonderful Ecuador. Durante as atividades amizade com pessoal incrível de Guayaquil, logo seguimos com Canopy de 1000m sobre o rio (US$ 15,00), visita a cascata Pailón del diablo (US$ 1,50) e "el Casa del árbol" que fica atrás do Volcan Tungurahua a 5.016m (US$ 1,00). 26-Fev (Sexta): Saída às 11h para Guayaquil com carona. Chegada no final do dia porque havia rompido uma ponte, logo tivemos que tomar rotas alternativas. Parada durante a viagem para provar fritada (Prato com pedaços de porco com batata frita preparada com cebola em formato de hambúrguer). No final do dia vista a praça das iguanas (incrível para quem nunca viu) seguido de um passado pelo Malecón. Van até Montañita porque o último ônibus das 18:30 já havia partido (US$ 10,00). Chegada às 23h e busca por hostel, existem vários mas fiquei no mas conveniente Borbor que pertence a surfista (Hamilton) por US$ 5,00. 27-Fev (Sábado): Passeio pela praia durante o dia e reencontro de vários amigos feitos durante o percurso até o hostel (incrível a simpatia de todos). Saída de Montañita para Guayaquil às 18:30 (US$ 6,00) chegando às 9:30. 28-Fev (Domingo): Retorno Brasil as 5:30 da manhã pela Lan até Lima, TAM até Guarulhos e TAM até Porto Alegre. Outros destinos: Entros lugares muito bem recomendados que não pude conhecer nesta viagem foram Cuenca, Otavalo, Rota do Sol e Galápagos.
  19. Hoje vim contar o meu relato de viagem para Colômbia em Março de 2020. Primeiramente eu voei pela Copa Airline e paguei R$ 1.484,00 saindo do Rio até Cartagena ida e volta com escala no Panamá e comprei um voo interno pela wingo paguei 377,00 ida e volta para San Andrés. Enviamos dinheiro via Western Union, foi o meio mais vantajoso sem duvidas! conseguimos sacar em Cartagena sem problemas. Fiz a viagem com meu namorado e mais um casal de amigos. Cartagena 02/03 até 06/03 Resolvemos nos hospedar em Bocagrande devido ao custo beneficio , hospedagens melhores com preços mais acessíveis, apesar de ler muito sobre as vantagens de se hospedar dentro da cidade amuralhada, não nos arrependemos, tinha táxi facilmente e com preço bem acessível, normalmente pagávamos 10.000 pesos para nos locomover (cerca de 13/14,00). Alugamos um apartamento pelo airbnb bem confortável por um preço bom. Chegamos dia 02/03 por volta de 00:00 e só descansamos, no dia 03 fomos fazer o saque pelo western union que foi super tranquilo, logo depois encontramos com a Juliana do the experience travel, ela é Brasileira, fechamos os passeios de Cartagena com eles e valeu super a pena, atendimento de primeira. Andamos um pouco pela cidade, e a tarde fomos ao café del mar, eu gostei bastante do lugar, ambiente super agradável, por do sol perfeito, mas achei o atendimento bem ruim. No dia 04 fomos para Casa en el Agua, apesar de pouco falado vale muito a pena, é um hostel no meio do mar, com pessoas do mundo inteiro em um estilo bem roots, os quartos são bem simples, tem opção de dormir em rede também, o banho é com balde, não possui internet, apesar do perrengue eu amei a experiencia, acho uma noite suficiente. Somente uma empresa faz esse trajeto que leva 2hrs de barco (Tranq it easy) tem que ficar atento para conseguir comprar, as vagas do hostel abrem com 3 meses de antecedência e esgotam rápido. No dia 05 chegamos da Casa en el Agua e fizemos um passeio incrível que chama Sibarita Master, um passeio de barco open bar para ver o por do sol que começa as 17:00 e termina as 19:00, não deixem de incluir no roteiro porque realmente é demais! Não tenho restaurantes para indicar em Cartagena pois resolvemos fazer as refeições no apartamento para economizar, fizemos uma compra no mercado e cozinhamos todos os dias. San andrés 06/03 até 11/03 Chegamos em San andres a tarde, ficamos em um apartamento em um local um pouco distante do centro (20 min) alugamos também pelo airbnb, diferente de Cartagena os preços em San Andrés para hospedagem são mais elevados e com pouca comodidade, não aconselho ficar longe do centro pois tivemos dificuldade para pegar táxi, o apartamento só tinha água salubre e fria, tivemos que comprar galões de água mineral para tomar banho, pelo que li praticamente a ilha toda é assim, somente os melhores hotéis possuem água doce e quente. Fechamos nossos passeios com o Diego bem conhecido por lá e super indico, foi super atencioso e fez preços melhores em tudo. Usamos o dia para fechar os passeios e andar pelo centro. No dia 07/03 fizemos o tour ilha de Johnny Cay e Acuario saindo as 9:00 e voltando as 15:00, pagamos 43.000 pesos cada (58,00) achei bem bagunçado no inicio, ficamos esperando nosso barco sair e atrasou um pouco. A chegada em Johnny cay é um caos, o barco balança muito devido as ondas, é bem difícil se equilibrar para descer do barco, vi pessoas caindo, realmente para quem vai com criança ou idoso é difícil, sem contar que o trajeto molha bastante, leve bolsa impermeável. A ilha é linda, estava um pouco cheia mas não me incomodou em nada, o mar achei muito agitado, o almoço é incluso e achei a comida gostosinha. Em seguida fomos para o Acuario ficamos pouco tempo por la, aconselho separar um dia para fazer somente ele pois é perfeito, água transparente e é incrível fazer snorkel com tantos peixes, um dos lugares mais lindos que já vi, porem estava um pouco cheio. No dia 08/03 fizemos um passeio que chama Ibiza Sai que é um bar flutuante no meio do mar azul, saímos 11hrs e o retorno você pode escolher entre 14:00, 16:00 ou 18:00 voltamos no ultimo horário, pagamos 68.000 pesos (92,00) inclui uma bebida de boas vindas, o que você consumir paga a parte, no entanto conheci uma brasileira que pagou somente 20.000 pesos, ela chegou na marina e pegou um barco que levou até la. Lugar simplesmente perfeito! musica boa, bebida boa, um mar incrível demais, amei muito! quem for para San Andrés tem que fazer esse passeio. Jantamos no restaurante el peruano, pedi um prato com carne de boi particularmente não gostei muito, porem meus amigos pediram pratos que estavam muito bons! acho que super vale a pena conhecer. No dia 09/03 alugamos a mule para dar a volta a ilha, pagamos 170.000 pesos para 4 pessoas (cerca de 230,00), levamos um cooler com bebida e fomos parando nos pontos legais, primeira parada foi em West View que tem aproximadamente 5 metros de profundidade, possui um trampolim e um tobogã, para quem não sabe nadar eles alugam colete e snorkel. o lugar é lindo, tem muitos peixes mas estava cheio. Em seguida paramos no letreiro de San Andres, existe um maior que está sempre cheio, esse estava vazio. Em seguida passamos no Hoyo Soplador, não achei nada demais, paramos para tomar a famosa limonada de coco que é perfeita. Outra parada obrigatória é a rua super famosa que a galera para para fazer fotos, uma paisagem perfeita. Fizemos algumas paradas nas praias de San Luis que são lindas! e terminamos no Beach Club Aqua que fica em San Luis, amei o lugar! ambiente gostoso, decoração linda, comida muito boa. para terminar o dia jantamos no Café Café, não gostei da comida e o atendimento achei muito ruim, atendentes pouco simpáticos, não recomendo. No dia 10/03 fizemos as 9:00 o tão falado voo de parasail, pagamos 139.000 pesos (cerca de 188,00). Esse passeio ia ser o primeiro a se fazer pois depende de como está o vento no dia e por esse motivo só conseguimos fazer no final, nada mais é do que um paraquedas sendo puxado por uma lancha, realmente é muito lindo ver o mar la de cima, é perfeito! eu tenho medo de altura então fiquei tensa o passeio inteiro, mas realmente vale a pena incluir no roteiro. No resto do dia andamos pela cidade, não deixem de provar as paletas e bubble waffle (sorvete maravilhoso com waffle). Almoçamos no Beer Station super recomendo, parece um "outback" comemos uma costela com barbecue e batatas, dividi com meu namorado e ficamos muito satisfeitos, prato grande e muito saboroso. A noite fomos no famoso restaurante La Regatta, não conseguimos fazer reserva então fomos cedo (18:00) e conseguimos lugar, mais tarde a fila ficou enorme, ambiente maravilhoso, ótimo atendimento e pratos perfeitos, eu pedi o pescado San Andrés 46.500 pesos (63,00) e meu namorado o pescado Providência 50.200 pesos (68,00). Os dois estavam maravilhosos! achei o preço ok, se comparado com um restaurante assim na minha cidade gastaria até mais. No dia 11/03 (nosso ultimo dia em San Andrés) passamos a manhã na praia central que é muito linda! tivemos pouco tempo para curtir essa praia tão charmosa, almoçamos na hamburgueria El Corral, super recomendo! a tarde andei pela cidade e fiz algumas compras. Sobre compras em San Andres, existem varias lojas falsificadas, eu comprei varias coisas na loja JR que é confiável e tudo valeu a pena, comprei produtos de beleza. De fato pesquisei todos os preços e tudo que comprei valeu a pena comparando com os preços do Brasil. Cartagena 11/03 até 14/03 Voltamos para Cartagena, dessa vez ficamos em um hotel próximo ao aeroporto (hotel summer cartagena), não recomendo pois achei longe do centro, gastamos mais com taxi, mas o hotel é bom, quarto confortável e café da manhã ok. chegamos no dia 11/03 e descansamos. No dia 12/03 fizemos o passeio para ilha privativa Bora Bora de 9:00 até 15:00 pagamos 218.500 pesos (com taxas) por pessoa com almoço e um drink (cerca de 295,00), gostamos muito! o Lugar é lindo demais, estrutura maravilhosa, atendimento de primeira, DJ tocando o dia todo, como vão poucas pessoas por dia é super exclusivo, o almoço você pode escolher o típico arroz de coco com patacones e pescado ou filé de frango com arroz branco, eu fui no prato típico e confesso que não gostei muito, o arroz de coco é bem adocicado. Teve promoção de 2 drinks por 30.000 pesos (40,00). O mar é maravilhoso, calmo, pena que passa muito rápido. Sobre o trajeto de volta que é bem falado devido ao mar agitado, eu estava bem receosa e pelo menos o dia que fui a volta foi "tranquila", as pessoas que sentaram atras molharam bastante, eu fiquei no meio e não tive problema. No dia 13/03 aproveitamos para andar pela cidade amuralhada e Getsmani, fomos em muitas lojinhas, o artesanato la é bem forte, comprei bolsas lindas feitas a mão e lembrancinhas, infelizmente não deu tempo de ir no Castelo de San Felipe. As Ruas em Cartagena são uma graça, casinhas coloridas, é tudo encantador! Panamá 14/03 Chegamos no Panamá 8:00 e pegamos uma escala de 13hrs propositalmente para conhecer a cidade, existem tours no panamá para conhecer os principais pontos turísticos mas resolvemos ir por conta própria, a moeda é o dólar, achei os preços bem altos de táxis e alimentação, já que o dólar estava tão alto. Íamos pegar um táxi até a cidade antiga, Casco Viejo porem estava cerca de 20 dólares, conseguimos conectar no wifi do aeroporto e pedir um uber (que ainda é ilegal) e foi super tranquilo, ficou 10 dólares e chegou rápido. Andamos por Casco Viejo para conhecer, e é muito charmoso, gostamos muito. Depois pegamos um taxi até o shopping Multiplaza também por 10 dólares, o shopping é enorme, tem lojas perfeitas mas a maioria não valia a pena, comprei coisas na forever 21 que estavam em promoção, em seguida fomos em mais 2 shoppings Multicentro e Albrook, achei uma loja com calças jeans perfeitas por 5 dólares, enfim ficamos batendo perna pelos shoppings, nosso voo de volta era as 21:20, voltamos com antecedência para o aeroporto, a cidade moderna é muito linda! prédios lindos, todos muito bem conservados, cidade limpa, gostei muito! E é isso! espero ter ajudado. algumas observações: não se esqueçam do certificado de vacinação de febre amarela, pode ser emitido online com no minimo 10 dias de antecedência (não deixe para ultima hora!), se você já tomou a vacina não precisa tomar de novo pois vale por toda vida, basta ter o cartão de vacina. a tarjeta de turista para entrar em San Andrés eu comprei no aeroporto de Cartagena antes de embarcar (não me lembro bem mais foi cerca de 120.000 pesos). Fiquem atentos com o peso da mala, as companhias low cost (wingo e viva air) são muito rígidas com peso, eu fui pela Wingo e antes de fazer o check in fui em um guichê e pesei as malas e estavam passando o peso, tive que abrir e distribuir. O aeroporto de San Andrés é um caos, para o voo de volta chegue cedo, as filas ficam enormes! Vi muitos relatos de pessoas falando que San Andrés não tem estrutura, que não gostaram da ilha, falando mal da comida, eu particularmente amei muito! realmente a ilha não tem uma estrutura top, se você realmente não se importa apenas vá! quem não gostou com certeza são pessoas com padrão de vida elevados que não conseguem curtir um lugar mais simples, sobre a comida eu não gostei da comida típica porem comi todos os dias coisas diferentes, tem mil opções com preços bons não precisa necessariamente comer só pescado e arroz de coco. Todos os passeios de Cartagena fechamos com a The Experience Travel e de San Andres com o Diego, eu aconselho fechar os passeios antes para evitar filas e algum tipo de estresse. No caso de San Andrés conseguimos desconto em todos os passeios. Gastei no total R$6.700,00 fiz todos os passeios que queria, Cartagena economizamos em alimentação, cozinhamos todos os dias. San Andrés, comemos fora todos os dias. E no geral da viagem bebemos bastante também, compramos bebidas no dust free do Panamá que valeu a pena. Photos (1).zip
  20. Como esse destino se popularizou entre os brasileiros e ficou mais acessível ($) acho que algumas informações com base na minha experiência de viagem podem auxiliar, principalmente, quem não está acostumado com viagens internacionais. Vou então tentar detalhar um pouco os procedimentos de imigração também. Antes de ir fiz umas pesquisas e tive que acessar vários blogs e sites para definir o roteiro, saber quanto e qual moeda levar, etc. Algumas informações estavam bem desatualizadas, principalmente, quanto aos valores dos aluguéis de veículos. Ah, uma coisa importante é entrar em contato com seu banco para solicitar autorização do uso do cartão internacional no período da viagem, além de consultar como estão as taxas para saque e compras no exterior para evitar surpresas. Com passagens e hospedagem não me preocupei porque comprei com a Agência Aventureiros de Nova Iguaçu. O pacote foi para o período de 03 a 08/06/2017 com hospedagem na Hosteria Mar y Sol. Ficou em US$ 902,55 = R$ 2.960,35 para duas pessoas (passagem, traslado e hospedagem com café da manhã). O hotel é afastado do Centro, uns 35 minutos de carro, isso foi ruim (se for possível, sugiro ficar no Centro), mas era bonito, a cinco minutos da praia Los Chaquitos e tinha traslado gratuito com ida para o Centro de manhã e retorno no final da tarde. A comida também era bem gostosa. O voo do Rio de Janeiro a San Andrés durou cerca de 8h20, com conexão em Bogotá (vale lembrar que não precisou de passaporte, mas se a conexão fosse no Panamá precisaria). Bastou levar RG com menos de 10 anos de emissão e certificado internacional de vacina contra febre amarela (foi uma exigência quando viajei, precisava estar vacinado há pelo menos 15 dias, então é bom sempre verificar com antecedência). No avião você recebe um formulário para declarar alguns itens da bagagem e a quantidade de dinheiro que está levando (foto abaixo). Posteriormente você entrega esse formulário preenchido quando desembarca e também preenche uma “tarjeta de migración”, com nome, sobrenome, identidade e data de nascimento. Essa tarjeta é solicitada novamente no retorno, então tem que guardar com cuidado. Já no portão de embarque vendem a “tarjeta de turismo” exigida no desembarque em San Andres. Custou 105.000 pesos por pessoa, pode ser pago com cartão, em dólar ou em peso colombiano. Na saída da ilha também solicitam essa tarjeta, então também guarde com cuidado. Bom saber que em comparação com o horário de Brasília o fuso horário tem diferença de 2h. Em San Andres é mais cedo. Com relação à quanto e que moeda levar, sugiro levar dólares do Brasil e trocar por pesos colombianos no aeroporto de Bogotá – tem várias casas de câmbio no aeroporto, então vale uma pesquisa antes para comparar os preços, eram bem diferentes de uma casa para outra. Comprei na que tem logo quando você passa para área de embarque, Alcansa S.A., saiu a U$1 = 2.700 pesos. Outra dica é levar ou comprar snorkels (cerca de 20.000 pesos) e os sapatinhos flexíveis que se usa muito lá para entrar no mar (de 12.000 a 15.000 pesos). Nas lojinhas do Centro é fácil encontrar. É bom comprar uns lanches no mercado para os passeios, tem praias que não possuem muita infraestrutura. Também sugiro levar uma bolsa impermeável ou com material plástico, para usar nos passeios de lancha e fazer as travessias pelo mar, isso vai proteger melhor seus pertences. Quanta às reservas de passeio, na recepção do hotel que fiquei era possível reservar, exceto o voo de parasail. Os preços não variam muito na ilha, mas sempre dá para negociar e conseguir um desconto. Caso seu hotel não reserve, sugiro a lojinha Sun Island, na Av. Colombia Frente Hotel Tres Casitas – contatos: (57) 312 232 5050 / 318 759 3375 / 317 751 2212 (whatsapp) / e-mail: sunislandtourssanandres@gmail.com - lá que reservamos o voo de parasail e os funcionários são muito simpáticos. Agora, vamos ao roteiro. DIA 01 (SÁBADO) Chegada na ilha por volta de 17h20. Do aeroporto ao hotel que fiquei o táxi custou 35.000 pesos, mas tem hotéis no Centro que dá para ir andando do aeroporto. Chegamos no Hotel por volta de 18h, guardamos as coisas e pedimos um táxi para ir ao Centro. Custou 30.000 pesos a ida e 40.000 a volta. Essa era a média do preço cobrado pelo taxistas no trajeto hotel-centro-hotel. Por isso, achamos melhor alugar um transporte. Na ilha é comum o uso de motos, carrinhos de golfe e mules (um carrinho mais potente que o de golfe), os preços eram em média, 60.000, 120.000 e 160.000, respectivamente, para o aluguel das 8 às 18h. Lá as leis de trânsito ficam um pouco de lado, só vi policiais usando capacete e quando você aluga eles não te dão nenhum. Também é feita vista grossa se sua habilitação é pra moto ou carro. Então, dificilmente, alguém terá problema para alugar se quiser. Não vi acidentes, nem blitz, mas há muitos policiais circulando na ilha. Optamos por alugar uma moto no dia seguinte. Visitamos algumas lojinhas no Centro e compramos os sapatos flexíveis, snorkels, lanches. Achei as coisas baratas para um lugar turístico. A ideia inicial era irmos no Coco Loco, única boate da ilha. Mas ficamos muito cansados e só demos uma volta no Centro, que estava bem movimentado, com várias opções de bares e restaurantes. Paramos no Bocca de Oro – Av. New Ball, em frente a praça - que estava tendo reggae ao vivo, tem todas sextas e sábados. Comemos crema de lagosta, que é tipo um caldinho, e um prato chamado Trilogia Del Sabor, que vem com carnes vermelha, de frango e de porco na chapa acompanhadas de arroz de coco e legumes refogados. Tava bom, amei o arroz de coco, o mais gostoso que comi foi nesse restaurante. Bebemos umas Coronas e água. A conta deu cerca de 110.000 pesos. Para quem prefere não jantar, tem várias opções de lanches na ilha, sanduíches e cevicherias, que também sai mais em conta. As principais cervejas além da Corona, que é em média 8.000 pesos, são a Club Colômbia, no mesmo valor ou um pouco menos, e a Aguila, que varia de 4 a 5.000 pesos. Então não é caro se embebedar na ilha.rsrs DIA 02 (DOMINGO) Tomamos café no hotel e pegamos a van do hotel para o Centro às 8h30 para alugarmos a moto. Conseguimos por 140.000 pesos, pegando as 10h e entregando as 18h do dia seguinte. Reservamos o dia para dar uma volta na ilha. Paramos primeiro na praia Cocoplum de onde você pode ir andando até a ilhota Rocky Cay. A entrada é gratuita, mas o estacionamento foi 5.000 pesos. É possível levar alguns pertences da praia até a ilha se você não for muito baixinho(a), a água fica no máximo até o peito, pelo menos no horário que eu fui, por volta de 10h30, mas tem armários que podem ser alugados no restaurante a 5.000 pesos. Fomos andando com a bolsa até a ilha e lá ficamos mergulhando com snorkels por um tempo, comparado aos outros lugares, não tinha tantos peixes, mas foi bem legal o primeiro contato com o famoso mar de 7 cores de San Andres. Voltamos depois de 1h e pedimos um petisco de frutos do mar e algumas cervejas no bar da praia. Deu cerca de 75.000 pesos. Depois seguimos até San Luis que tem diversos trechos de praia, paramos em uma que água estava bem clarinha e tranquila. A infraestrutura nas praias de San Luis é menor e nem sempre os quiosques estão abertos, alguns servem apenas drinks e cervejas. Em seguida, fomos ao West View. A entrada foi 4.000 pesos para cada um e lá é possível mergulhar num mar azul lindo e com muitos peixes. Na entrada você ganha uns pães para os peixes ficarem próximos, mas nem precisa. Tem um toboágua e um trampolim para a piscina natural, mas o acesso também pode ser por uma escada. Oferecem mergulho com cilindro e outros serviços no local. Lá que experimentei o drink famoso da ilha, o Cocoloco, que é um monte de cachaça, vodka e outras coisas que resultam numa bebida vermelha docinha. Os drinks custam entre 10 e 18.000 pesos, dependendo do lugar e do sabor. Depois fomos rapidamente ao Hoyo Soplador, paramos em uma parte que o atendimento era ruim e não foi dessa vez que conhecemos bem o lugar, só tiramos umas fotos da vista para o mar e saímos meio sem entender porque pagava para entrar. Pagamos 5.000 pesos pelo estacionamento, mas se tivéssemos consumido os drinks do local, não precisaria ter pagado. Aproveitamos o final da tarde para dar uma volta no Centro e ver uma lojas do Free Shop da ilha, algumas coisas estavam mais em conta que nos Free Shops do aeroporto de Bogotá e do Brasil, principalmente, eletrônicos, já outras estavam no mesmo preço. Vale visitar várias lojas antes de comprar porque os preços variam um pouco. Pode-se pagar em dólar, peso ou cartão na maioria das lojas. Fomos para o hotel e saímos a noite para jantar no Centro. Fomos no restaurante Café Café que fica bem movimentado, tinha até fila. Mas demos uma volta e logo a fila já havia acabado. O cardápio tem várias opções, mas as massas tinham sido recomendadas por algumas pessoas então comemos uns croquetes de peixe e o macarrão com camarão e com lula. Os pratos são individuais. Também experimentei lá a famosa Limonada de Coco, bebida maravilhosa e refrescante, sem álcool. Viciante! A conta deu cerca de 110.000 pesos. Valeu à pena. Tudo uma delícia. Recomendo. DIA 03 (SEGUNDA) Tomamos café e fomos ao centro reservar o jantar no La Regatta, um restaurante super famoso da ilha. É fundamental fazer a reserva porque ele realmente lota. Reservamos para a noite seguinte. É necessário ser pontual. Depois fomos até a loja Sun Island e reservamos o voo de parasail, que saiu a 150.000 pesos para cada um. Queríamos agendar para as 12 ou 14h porque falaram que era o melhor horário, mas só conseguimos para 16h. Então fomos conhecer a La Piscinita antes do voo. Na La Piscina há uma piscina natural nos mesmos moldes que no West View, mas estava com menos pessoas e o restaurante não vende bebidas alcoólicas. Lá também havia muitos peixes e o pão foi desnecessário de novo, levei até uma mordida no dedo, mas não foi nada demais, só um arranhão ardido (kkkkk). Em seguida, voltamos para o Centro. No caminho paramos num restaurante simples e dois pratos individuais, cervejas e refrigerante saiu por 30.000 pesos. Antes da refeição ainda serviram uma sopa de legumes, o que é comum por lá, apesar do calor de quase 40 graus. Suei horrores e descobri que pechuga não é costela, e sim peito de frango. Falha na comunicação... (é bom treinar palavras básicas em espanhol antes de ir, não é tão parecido com o português como a gente pensa! kkkk) Depois de almoçar paramos um pouco na praia Sprat Bright, no Centro, que é bem movimentada, mergulhamos um pouco, não tinha muitos peixes, e seguimos para o local de saída do passeio. O lado positivo do horário das 16h é que o barco foi vazio, só a gente e mais um casal. Pode ter até 16 pessoas e o voo é sempre feito em dupla. Você deve informar a diferença de peso com relação a seu acompanhante, eles te colocam no equipamento, você senta no fundo do barco, eles aceleram e você voa sem muitos problemas. O passeio é fantástico, visual lindo demais e você ainda pode se molhar no mar durante os míseros 10 minutos que duram o voo. Ao final, eles te puxam de volta para o barco e você aterrissa em pé. Achei o preço salgado e o tempo curto, mas sem dúvida, foi o passeio que nos proporcionou a vista mais incrível do mar e suas diversas tonalidades de azul e verde. Amei e recomendo! Depois fomos devolver a moto e pegamos a van para o hotel na Praça do Centro (foto) às 18h30. Jantamos no hotel mesmo (bem bom!) e tiramos a noite para descansar. Reservamos o passeio para o Acuario no dia seguinte. DIA 04 (TERÇA) – 06/06/17 Tomamos café e às 8h30 saímos para o Acuario. Foi 20.000 pesos para cada e na hora cobram mais 5.000 pesos de entrada. A van nos levou ao local de embarque, pegamos um barco que nos levou até a ilha em uns 10 minutos. Chegando lá, há duas ilhotas, uma conhecida como Acuario, porque é mesmo um aquário natural, com muitos peixes de diferentes espécies, e a outra, Haynes Cay, que você atravessa caminhando pelo mar, e lá há vários restaurantes. Acabou que ficamos só no Acuario e só vimos a Haynes Cay de longe, foi um ato falho porque entendemos que tínhamos que ter comprado ingresso para ir nela também, mas foi só um mal entendido (falha na comunicação de novo!kkkk). Há armários para guardar as suas coisas enquanto mergulha, mas deixamos no chão atrás de um quiosque como muitos estavam fazendo e foi tranquilo. Para atravessar também é possível levar suas coisas na mão, então o armário é opcional, o aluguel estava 8.000 pesos. Serviam almoço nos quiosques, mas compramos só cervejas e comemos os biscoitos que tínhamos levado, então nem tenho noção dos preços. Retornamos por volta de 15h30, apesar deles terem avisado que nos pegariam as 13h. Então não confiem nos horários, essas idas e voltas são bem desorganizadas lá. Optamos por alugar a moto das 16h desse dia até as 8h30 do dia seguinte, para irmos em outra praia de San Luis e jantarmos no La Regatta. Então fomos no mesmo lugar que reservamos o voo e fizeram o aluguel por 80.000 pesos nesse período. Depois que curtimos a praia de San Luis de novo (dessa vez fomos na parte que tem um bar do Bob Marley com as cores do reggae, mas estava fechado), passamos novamente no Hoyo Soplador. Dessa vez foi bem legal e entendemos o nome do lugar. Realmente tem um olho soprador na pedra (rs). Com as ondas um buraco na pedra sopra um vento forte, é bem divertido, sua roupa voa e as vezes sai até água, tem que ter cuidado. Em seguida, voltamos para o hotel, reservamos o passeio para Ilha de Johnny Cay para o dia seguinte e nos arrumamos para ir ao La Regatta. O lugar é simples, mas tem uma ornamentação fofa e o pessoal vai mais arrumadinho, algumas mesas ficam no deck, e ficamos numa dessas. Tem luz de velas e o cardápio é uma tortura com tantas opções que parecem deliciosas. Escolhi o risoto de camarão e meu marido um peixe com purê. Os pratos são muito bem arrumados, de comer com os olhos, e bem servidos apesar de não parecer nas fotos. Bebemos cervejas e pedi outra limonada de coco (divina!). A conta deu uns 144.000 pesos. Achei que valeu muito a pena e me arrependi de não ter deixado outro espaço no roteiro para comer lá de novo. DIA 05 (QUARTA) Tomamos café, fomos entregar a moto e seguimos para o passeio à Ilha de Johnny Cay. Foi o mesmo valor do passeio ao Acuario e Haynes Cay, 20.000 pesos. E também é necessário pagar a entrada de 5.000 pesos antes de embarcar. É possível fazer esses dois passeios no mesmo dia por 35.000 pesos, mas me indicaram fazer separado porque ficava muito corrido, então se tiver menos dias ou quiser incluir outros passeios pode juntar. Essa ilha tem alguns restaurantes, passeio de banana a 10.000 pesos (uma volta bem rapidinha) e a água é mais agitada e com menos peixes, comparado aos outros lugares que fomos. O aluguel de tenda e espreguiçadeiras foi 35.000 pesos, e havia cadeiras e guarda-sol a 25.000, mas já estavam ocupadas. Depois vimos que vai fazendo sombra na areia em alguns pontos, então se quiser economizar é só jogar a canga e ser feliz. O almoço custou 25.000 pesos para cada e tinha algumas opções. Escolhemos robalo sem espinha com arroz de coco e bananas fritas. Bom. Voltamos da ilha por volta das 15h30 novamente, compramos algumas lembrancinhas e ficamos na Sprat Bright de novo até dar o horário da van que nos leva para o hotel. Recomendo o sorvete do quiosque no início da praia (lado próximo ao Cafe Cafe), é bem gostoso e tem sabores exóticos. Reservamos o jantar no hotel de novo para descansarmos e arrumarmos as malas. DIA 06 (QUINTA) Tomamos café e a ideia era ficarmos na piscina, mas colocaram produtos de limpeza e ficou interditada. Decidimos então caminhar até a praia mais próxima do hotel. Foram cerca de 10 minutos e chegamos na praia Los Chaquitos. A areia estava bem suja, andamos mais um pouco em direção a um quiosque e melhorou. Tinha vários peixinhos e a água era azul bem clarinho. Tomei um Coco Fresa, drink com vodka, um pouco parecido com o Coco Loco, achei mais gostoso, e voltamos para o hotel, pois o check out era as 13h. Almoçamos no hotel. O táxi chegou para nos levar ao aeroporto as 15h, nosso voo era 17h55. Despachamos as malas e fomos andar mais um pouco na orla da Sprat Bright, paramos num restaurante para beber umas cervejas, limonada de coco e beliscamos um camarão com arroz de coco. A gente tinha acabado de almoçar, mas era clima de despedida de todos esses sabores (saudade!). Voltamos para o aeroporto e depois de ficarmos mofando sem entender nada, como todos os outros passageiros, nos informaram que nosso voo ia atrasar e perderíamos o voo de Bogotá para o Rio de Janeiro. Só tinha outro voo para o Rio às 22h18 do dia seguinte, ou seja, tivemos que dormir uma noite em Bogotá. A Avianca se responsabilizou pela hospedagem, traslado ao hotel e alimentação nesse período. Falam que isso costuma acontecer com certa frequência então é bom não ter compromissos próximos à data de retorno. DIA 07 (SEXTA-FEIRA) – BOGOTÁ Tomamos café no hotel e apesar de alguns transtornos e compromissos ameaçados, aproveitamos para visitar uns pontos turísticos em Bogotá. Pedimos um UBER (o app que usamos no Brasil funcionou normalmente) do Hotel Movich Buró 26 para La Candelaria, deu cerca de U$4,52 no cartão, a cotação do dólar estava R$3,44 nesse período, então ficou por uns R$15. O motorista era muito atencioso e foi nos falando da cidade e de alguns museus, nos orientou a tomar cuidado e pedir informação apenas para policiais, pois a cidade andava violenta (logo eu? carioca kkkk). Acabamos soltando próximo ao Museu del Oro, o ingresso estava 4.000 pesos, não entramos, fomos apenas numa galeria de artesanatos que tem em frente. Decidimos ir andando até a Plaza de Bolívar, onde ficam a Catedral Primada de Colombia, Palacio de Justicia e o Congresso de La Republica. Achei estranho o povo brincando com os pombos na praça (tem muitos!!), vendem até milho para os turistas atraírem os bichinhos e tirarem fotos com eles nos corpos (de onde eu vim pombo é rato com asa kkkk). Próximo, ficam vários cafés e lojas. Fomos andando até o Museo Botero e a Casa da Moeda de Bogotá, uns 5 minutos da praça e a entrada foi gratuita. Bem legal lá e tem um jardim fofo também. Tínhamos almoço no hotel às 16h30 e decidimos voltar quando era umas 15h, mas foi bem na hora de um dilúvio, que só serviu para complicar nossa vida. Não consegui pedir o UBER sem internet, porque as zonas de WiFi ficavam na chuva e tivemos que pegar um táxi, o motorista falava enrolado e disse que sabia onde era o hotel mas estava tendo uma manifestação de professores e estava tudo engarrafado, ele nos deixou num lugar que não conhecíamos a umas 20 quadras do hotel e tivemos que ir andando porque o trânsito estava interrompido. Foi bem estressante, mas chegamos bem, almoçamos, descansamos e seguimos para casa. Bogotá tem seu charme, valeu o pequeno tour e os artesanatos que comprei (lindooos!). Então foi isso, pessoal! Espero ter contribuído. Mais roteiros e dicas no Instagram @viajagora e na minha página do facebook: Sobre Lugares e Destinos (@sobrelugaresedestinos)
  21. Foram muitos meses de planejamento e pesquisa sobre como viajar MUITO gastando POUCO. Quando descobri o mundo do voluntariado minha mente se abriu e enxerguei um mundo de INFINITAS possibilidades. Descobri que poderia trocar minhas habilidades por acomodação. E inclusive, desenvolver muitas outras. Entendi também que viajar não é apenas conhecer lugares incríveis. O que faz das minhas viagens tão especiais são as pessoas que conheço e me conecto. E o principal de tudo, GERAR VALOR pra cada uma delas. . Estar longe de casa, dos seus familiares e amigos te faz valorizar cada momento vivido. Te faz pensar e refletir sobre toda trajetória da sua vida. Que não existe certo, nem errado, mas sim, PADRÕES que a sociedade te impôs desde o seu nascimento, basta você decidir por você mesmo RESSIGNIFICAR tudo e reconstruir uma nova MENTALIDADE que faça sentido pra você. . O que fiz foi apenas um QUESTIONAMENTO para onde minha vida estava me levando se seguisse todas as crenças e limitações que foram instaladas na minha mente. Joguei tudo no lixo, disse CHEGA pra qualquer superficialidade do momento e mudei o meu ESTILO DE VIDA, que hoje se baseia em VIVER um dia de cada vez, presente no momento e pronto pra AÇÃO. #colombia #medellin #cartagena #backpacking#dicadeviagem#mochilaoamericadosul #sulamerica#viajaromundo #viajarbarato#traveler #placestovisit #placestogo #worldpackers#couchsurfing#umamenteinabalavel #expansaodeconsciencia#nomadedigital #digitalnomadism
  22. Amigos Mochileiros, Como o único relato que tem sobre o trekking a Ciudad Perdida é de 2010 (muito bom por sinal e me ajudou bastante) resolvi escrever sobre a experiência que eu e minha esposa tivemos em outubro deste ano neste trekking incrível. No meu instagram (@thiagomrp) tem uma postagem para cada dia da trilha, com várias fotos do percurso. Quem quiser, é só dar uma conferida. PREPARAÇÃO Foi bem difícil achar boas informações sobre o trekking em sites brasileiros. Só um relato aqui no Mochileiros.com e poucas informações recentes. Acabei assistindo alguns vídeos feitos por viajantes gringos, buscando informações em sites colombianos e conversando com o hostel que iria nos hospedar em Santa Marta. Pelo que tinha pesquisado, sabia que a caminhada seria um pouco difícil, então resolvemos intensificar um pouco os treinos (fazemos treino funcional pelo menos 3 vezes por semana). Fiquei em dúvida sobre comprar antecipadamente ou fechar na hora. Conversei com o pessoal do hostel por e-mail (Masaya Santa Marta – recomendo muito a estadia lá) e me orientaram que sempre tinham saídas e que a diferença seria o pagamento com ou sem taxas do cartão. Em resumo, pagando lá haveria uma taxa de 3% do cartão de crédito (que de fato não ocorreu, mais adiante explico). Então como preparação apenas reservei o hostel em Santa Marta (Masaya) para dois dias antes do trekking e um dia depois. Assim poderíamos deixar nossos mochilões lá mesmo. COMPRA DO TOUR (dia 07/10/2019) Compramos o tour no próprio hostel, pelo mesmo preço que costuma ser o padrão das empresas de Santa Marta, COP 1.100.000,00. Na época que estivemos lá a melhor cotação que achamos foi 1 real para 780 COP’s. Com essa cotação nosso trekking ficou por +- R$ 1.400,00 cada um. Não tivemos a tal taxa extra, porque o atendente nos enviou um link (tipo paypal) e pagamos diretamente no site. Aproveitamos para pegar informações com o atendente, Francisco, que tinha sido tradutor nessa trilha por diversas vezes. Segundo ele não seria TÃO difícil. Ledo engano nosso kkkkk. DIA 1 (09/10/2019) Entre 8h30 e 9h00 passariam nos recolher para o tour. Às 8h30 já estávamos na recepção. Vi um rapaz com roupa de agência e perguntei se estava nos esperando. Ele disse que não. Apenas outras duas pessoas. Até aí, ok então. Esperei mais uns 15 minutos e nada da nossa agência. Fui falar com o rapaz sentado e perguntei se o nosso tour não era com ele também. Me perguntou qual era a nossa agência. Aqui descuido meu, não tinha perguntado ao Francisco qual era a agência. Mostrei para ela o comprovante de pagamento, ele fez uma ligação e confirmou que a gente também tinha que ir com ele. Uffaaaa, que sorte que fui abordá-lo. Entramos num 4x4 e recolhemos algumas pessoas pelo trajeto. Fomos até a agência antes de sair. Depois de um rápido briefing pegamos a estrada. Nosso grupo tinha 9 pessoas (5 colombianos, 2 ingleses, 1 alemão, 1 norte-americana e nós 2 de brasileiros). Foram cerca de 1h30 de estrada de asfalto, com um motorista dirigindo loucamente kkkk. Por volta das 11h00 estávamos na entrada do Parque Nacional de Sierra Nevada. Lá pausa rápida para banheiro, colocar nossas pulseira de autorização para entrar no parque e mais 45 minutos de estrada de chão, com várias subidas e descidas irregulares e travessias de rio. Foi bem emocionante kkkk. Perto das 12h00 chegamos ao restaurante onde almoçamos e depois iniciamos nossa caminhada. Prato feito com arroz, feijão, salada, coxa com sobrecoxa e, é claro, patacones (que delícia kkk). Os pratos de comida são muito grandes. Eu não consegui comer tudo. Por volta das 13h15 saímos para iniciar nossa caminhada. O primeiro dia é basicamente uma longa caminhada estrada acima, com algumas barraquinhas no meio do caminho vendendo água, refri, cerveja, cacau, suco de laranja etc. Esse dia totalizou 12,2 kms com solzão na cabeça. Chamou atenção nesse dia a quantidade de aranhas e suas teias nas árvores. Chegamos no acampamento por volta da 16h45. Todos os acampamentos são ao lado de rio. Nesse primeiro tinha uma piscina natural que o povo pulava do alto de uma pedra. Eu sou meio cagão para água, mas tomei coragem e pulei, minha esposa também. Foi uma baita adrenalina. Tem o vídeo no meu instagram (@thiagomrp). Depois de um mergulho revigorante nas águas frias do rio, fomos tomar banho para jantar e dormir. Dica: muita atenção nos acampamentos com aranhas, escorpiões e cobras. O nosso guia nos alertou. Nós optamos por pendurar as botas no alto (o que depois foi seguido pelos colegas) e SEMPRE deixar as mochilas fechadas, para evitar entrada de bichos. Também revisamos as camas antes de deitar. Jantar estava muito farto e gostoso. Depois um brefing sobre o próximo dia e conversas sobre a história da trilha, da região, do povo Tayrona etc. Tudo muito interessante. Às 20h00 já estamos deitados e às 21h00 apagaram as luzes. DIA 2 (10/10/2019) Despertadores tocaram as 5h00 para nos arrumarmos, tomarmos café e saímos às 6h00. Acontece que no grupo tinha uma criança (11 anos) que só levantou às 6h00 e daí que foi tomar café. Ficamos bem impacientes, inclusive o guia. Aqui falha dos pais que não acordaram a criança antes e apressaram ela. Acabamos saindo 6h30. O segundo dia já era sabido com sendo o pior, e realmente foi. Foram 21,2 kms com muitas subidas e muita lama pelo caminho. Lugares bem escorregadios para caminhar. Nos levamos nossos próprios bastões, quem não tinha estava improvisando com tronco de árvore. Às 9h00 chegamos no lugar onde almoçamos. Fizemos uma parada mais longa com direito a visitar uma cachoeira próxima. Valeu muito a pena. Às 10h30 já estávamos almoçando e 11h00 voltamos a caminhar. A segunda parte do dia foi beeeeemmm difícil. Muita subida e lama. Por volta das 14h00 começou a chover, então complicou um pouco mais. Era subida sem fim, com chuva e fome. Por sorte chegamos numa vendinha e lá tinha frutas para nós. Foi revigorante. Aliás, em várias vendinhas as agências providenciam frutas para o pessoal, normalmente melancia, laranja ou abacaxi (muito doce por sinal). Chegamos no acampamento às 16h10, bem cansados. É o último acampamento antes da Ciudad Perdida, então todas as agências ficam no mesmo lugar. É o que tem a estrutura mais precária, mas mesmo assim foi ok. Jantamos, conversamos e antes das 20h00 já estávamos deitados. Às 21h00 apagaram as luzes. DIA 3 (11/10/2019) Novamente levantamos às 5h00, café da manhã e as 6h30 saímos. Aqui o atraso foi proposital. Como 10 minutos após o acampamento tem a travessia de um rio, o guia preferiu atrasarmos um pouco para não ter que ficar esperando na margem do rio os demais grupos atravessarem. Que travessia hein! Deve ser uns 20 metros de uma margem a outra, com pedras e correnteza forte. Duas cordas ajudam, aliás, todo mundo se ajuda porque a correnteza é muito forte mesmo. Depois de recolocar as botas, mais uns 10 minutos caminhando e chegamos no início das escadas que levam a Ciudad Perdida. Mais de 1200 degraus pela frente. Muita atenção, pois os degraus são curtos e bem úmidos. Às 7h10 já estávamos na entrada da Ciudad Perdida. Passaportes (dados pelo próprio parque com a história do lugar) foram distribuídos e carimbados. Nos acomodamos num lugar para ouvir o guia contar sobre a história da Ciudad Perdida e seu povo. Depois de um tempo saímos para desbravar o lugar. Você vai encontrar vários militares do exercício pelos caminhos da Ciudad Perdida. Eles estão ali para marcar a presença do Estado e oferecer segurança. Foram todos amigáveis e até tiraram fotos com a bandeira do Brasil (eu sempre viajo com uma). Na saída da Ciudad Perdida nosso guia passou na oca do líder espiritual, Mamo, porém ele não estava. Apenas sua esposa que vendeu algumas pulseirinhas feitas por ela para o grupo. Por volta das 10h00 já estávamos descendo de volta ao acampamento em que passamos a noite. Almoçamos por lá e depois voltamos até o acampamento em que almoçamos no segundo dia. Nesse dia foram quase 22km caminhados. Foi puxado, mas nem tanto. A noite jantamos e antes de dormir tivemos a oportunidade de ouvir histórias de um índio de uma tribo descendente dos Tayronas. Ele mostrou instrumentos de trabalho, o poporo (instrumento usado apenas pelos homens para consumir a folha de coca) e outros utensílios. Foi uma conversa legal. Ele falava mais ou menos o espanhol e era auxiliado pelo nosso guia. Uma experiência bem bacana. DIA 4 (12/10/2019) Novamente acordamos as 5h00 e 6h30 já estávamos caminhando para terminar o nosso trekking. O objetivo era chegar para o almoço no local onde iniciamos nossa aventura. Lá onde o 4x4 nos deixou e voltaria nos pegar. Umas subidas bem fortes, com quase 1 hora de subida initerrupta. Foi bem puxado. Confesso que tenho dúvidas se foi o segundo ou último dia o mais difícil. Ambos foram muito puxados. Por volta das 10h00 paramos tomar um suco e comer um bolo no mesmo local do primeiro acampamento. Descansamos um pouco e logo partimos. Eu e minha esposa aceleramos o passo porque queríamos terminar antes do meio dia. Não porque tivéssemos pressa, mas só para ter um objetivo. Uma parte do grupo foi mais rápido conosco e o resto seguiu mais lento com o guia. Esse trecho final foi aquele na estrada com o sol na cabeça do primeiro dia. Dessa vez o sol estava até mais forte, por isso cada vez mais queríamos chegar antes. Exatamente 11h50 chegamos no restaurante. Fui um trecho bem cansativo, quase 22,5 km. Todos que chegavam já foram arrancado as botas e deitando pelo chão gelado, era a melhor coisa naquele calor kkkk. Cerca de 1 hora depois chegou o resto do grupo. Almoçamos e por volta da 14h00 já estávamos no 4x4 para retornarmos até Santa Marta. SALDO FINAL Talvez tenha sido o trekking mais difícil que já fiz na vida (já fiz Salkantay no Peru e vários outros no sul do Brasil). Foi puxado, subidas e sol fortes e uma umidade muito grande, suávamos muito. Faria tudo de volta? Sem sombra de dúvidas, SIM. Foi uma experiência muito legal, uma caminhada difícil e desafiadora, com um grupo nota 10, guia e tradutor muito gente boa e estrutura de acampamentos legal. Várias vezes nos pegávamos falando: “estamos no meio da selva colombiana!!!”. E realmente é isso. É uma selva bem fechada, úmida, com rios, cachoeiras, pedras e lama. Trekking a Ciudad Perdida marcado como FEITO e RECOMENDADO a todos mochileiros e trilheiros! Obs.: tentarei colocar algumas fotos nos próximos comentários. Quem quiser pode ver algumas no meu instagram @thiagomrp.
  23. Gente, td bem? Preciso de informações de locomoção de cartagena > arquipélago > santa marta > tayrona> providência. Qual a melhor forma de ir a cada lugar? Quais os melhores locais para se hospedar? Quantos dias passar em cada lugar? Quais lugares não podemos deixar de ir? Temos 15 dias para conhecer todos os lugares. Obs: em arquipélago eu to pensando em ficar na casa en el água, sei que tem que agendar com 2 meses de antecedência , mas fui dar uma olhada hj, pra janeiro já mostra que não tem data disponíveis kkk é assim mesmo ou tenho que esperar chegar mais perto pois eles vão abrindo em pouco em pouco as datas? Obs 2: Playa Blanca ou Bora Bora ? alguém tem relatos que poderiam me ajudar ? Toda ajuda é bem vinda! Se possível vocês poderiam me enviar o roteiro de vocês? P.S. foto para chamar atenção. Obrigada desde já 🙏😘
  24. Ola, boa noite!!! Eu meu marido queremos ir nas férias de dezembro para a Colômbia com nosso filho de 2 anos. Gostaria de saber, sobre a alimentação e dicas de lugares.
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