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Conexão no Panamá - Aproveitando o tempo!
brunasscarvalho postou um tópico em Panamá - Relatos de Viagem
hellow pipool!!! Recentemente fiz uma viagem para a Colômbia pela Copa Airlines e propositalmente peguei uma conexão no Panamá de 15 horas na ida e 7 horas na volta. Aproveitei pra dar uma volta na cidade e vou compartilhar um pouco com vocês! Voo - Brasília - Cidade do Panamá O voo saiu de Brasília por volta de 2h da manhã... Como é o único vôo do horário todos os procedimentos foram tranquilos. Demoraram um pouco para liberar o embarque porque os mesmos funcionários da polícia federal que fazem o procedimento imigratório da galera que chega do Panamá a 0h é o que faz o procedimento de quem vai para o Panamá. Fui submetida a uma revista pessoal e de bagagem de mão beeeem rigorosa. Mulheres que viajam sozinhas são sempre suspeitas e embora o procedimento seja chato e constrangedor é necessário. Esse avião da ida tinha assentos extremamente apertados. Minha perna foi praticamente em cima da perna da moça que estava ao lado. Entretenimento nenhum. Foi um voo bem cansativo. Chegada ao Panamá Cheguei no Panamá 6:30h da manhã e fui para a imigração. É preciso preencher um formulário que te dão no próprio avião. Foi bem tranquilo e só me pediram o cartão da febre amarela e perguntaram onde eu ia. No andar térreo do aeroporto tem um quiosque turístico onde dá pra pegar um mapa da cidade (essencial) Fui para a parada de ônibus. É bem sinalizado e na sinalização é bem claro que é necessário o cartão para pegar o ônibus. É assim e não é bem assim! Chegando na parada, fiquei esperando alguém com cara de legal para passar o cartão pra mim e eu pagar a pessoa. Meu objetivo era ir para o Casco Viejo, centro histórico da cidade. Mas também há a opção de esperar um ônibus que aceita dinheiro. A diferença? O ônibus do cartão é 0,25 dólar e o pago 1,25. O taxista me cobrou 20 dólares, não aceitei e ele ficou resmungando kkk Pedi para uma mulher passar o cartão dela pra mim... Ela passou e praticamente me pegou pela mão, me levou pra comprar um cartão e me embarcou em outro ônibus. Um anjo na minha vida. Esse ônibus que peguei demorou 3 horas pra chegar ao centro. Não, não é longe, mas o trânsito é surrealmente caótico! Enfim, o ônibus me deixou na região da 5 de mayo. Meu primeiro destino era o mercado de mariscos e tive que pedir bastante informação pra chegar lá. Mas é perto da estação de metrô 5 de mayo. O calor do Panamá deve ser semelhante ao calor do inferno. Embora o mercado de mariscos seja ao lado do casco viejo, peguei um táxi pra lá por 2 dólares. O casco viejo é o centro histórico da cidade, está sendo revitalizado e é bem bonitinho. Por causa do calor não consegui andar tudo o que gostaria, mas deu pra aproveitar um pouco. Saindo de lá, peguei um táxi até a estação de metrô. Foram mais 2 dólares. Fui à estação Albrock, de onde saem ônibus para vários lugares e onde tem um outlet gigantesco. Peguei um ônibus chamado Miraflores que te deixa na porta do Canal. Ao contrário do que pensei, o canal fica muito perto dessa estação. Uns 20 minutos de ônibus. Chegando ao canal, a entrada custa 15 dólares. Tem a parte superior onde se vê os barcos passando (não consegui ver nenhum e teria que esperar 2 horas até passar o próximo). Lá tem também um museu e uma sala que transmite um vídeo com a história do canal. É interessante e como eu tinha a curiosidade de conhecer o canal, valeu a pena. Voltei para o Albrock mall e almocei um lanche. Como estava preocupada demais com o tempo que o ônibus levaria até o aeroporto acabei voltando cedo e ele só demorou 1 hora no aeroporto. Na volta passei meu cartão para um punhado de gente e assim recuperei um pouco da recarga excessiva que eu fiz. Poderia ter aproveitado um pouco mais da cidade (fiquei sentida), mas agi com precaução porque vai que demorasse 3 horas (mais a 1h de demorei na fila da imigração). Na volta, tinha uma conexão de 7 horas. Como já tinha uma noção de como era o trânsito na região, resolvi ir para um outlet perto do aeroporto, o metromall. Quais as vantagens de ir para o metromall? 1) Transporte de ida e volta de grátis 2) Várias possibilidades de lanchar pagando pouco. O lanche mais barato no aeroporto era 15 dólares. No metromall eu paguei 5 em um lanche super bom. 3) Lojas muito barateza! Infelizmente não tive muito tempo pra comprar (ou graças a Deus, porque eu teria usado o cartão de crédito). Mas comprei calça jeans a 3 dólares! Vale muito a pena 4) O tempo passa rápido! O transporte sai a partir das 10h da manhã e o último horário é as 17h. Basta ir no andar térreo, à esquerda do aeroporto, até a última porta. Aparecerá uma moça com uma placa anunciando o transporte. Então ela pega seus dados, te dá um papel com seu horário da volta (que você escolheu) e todos vão para uma van (minúscula) Na volta ao aeroporto, a imigração estava sem filas. Devo ter esperado uns 5 minutos. -
Panamá: muito mais que um canal - 6 noites
Wellington.Silva postou um tópico em Panamá - Relatos de Viagem
Pessoal, vou tentar descrever um pouco da viagem que fiz ao Panamá ( (Cidade do Panamá e San Blas) entre os dias 26/04 e 02/05/2017. Para muitos, é quase inevitável ao falar do Panamá, o que vem à mente em primeiro lugar é o Canal do Panamá. Mas o país tem encantos que vão muito além do Canal, e do pouco que vi no país, o Canal ficaria lá pelo 3º lugar na lista de coisas mais interessantes... A Cidade do Panamá (capital do país) é uma das mais cosmopolitas capitais a América Central, modernos edifícios se misturam com ruas de arquitetura colonial espanhola, sem contar o litoral, onde você pode escolher onde banhar; se nas águas do Pacífico, do Atlântico ou morrer de amores pelo mar do Caribe ... Para aqueles que acham que o país é só um Canal, vão se surpreender com a herança cultural que ele guarda... Planejamento O roteiro acabou sendo somente Cidade do Panamá e San Blas. Queria sim ter Bocas del Toro, mas devido a pouca quantidade de dias que tinha, achei que não valeria a pena enfrentar longas horas de ônibus para passar 1 dia lá, por isso optei por conhecer somente os dois lugares citados acima. Então meu roteiro ficou assim: 25/04/2017 (terça): Saída de FOR: 17:23 26/04/2017 (quarta): Chegada na Cidade do Panamá: 06:54 27/04/2016 (quinta): Cidade do Panamá 28/04/2017 (sexta): San Blas (Saída 5h da manhã) 29/04/2017 (sábado): San Blas 30/04/2017 (domingo): San Blas - Cidade do Panamá (9h) 01/05/2017 (segunda):Cidade do Panamá 02/05/2017 (terça): Livre (volta às 18:27), chega em FOR no dia 03/05 as 10:45h Algumas informações importantes: - Passagens: Voei pela Copa Airlines. Achei a companhia boa, saímos de Fortaleza às 17:23 do dia 25/05 com um escala no Rio de Janeiro e chegamos na Cidade do Panamá às 06:54 do dias 26/05, voo foi um pouco cansativo, serviço de bordo ok, comida servida também ok. O preço foi uma pechincha: 1.242,28 reais já com as taxas - Hospedagem: como um viajante de perfil econômico e orçamento limitado, optei por hotel econômico e hostel. Me hospedei em basicamente em dois lugares. Nas duas primeiras noites me hospedei num hotel chamado Metro Hotel Panamá, diária de USD 44,51. Sobre o hotel: possui uma excelente localização, perto de restaurantes, supermercado, lanchonetes, do metrô, staff super atencioso e prestativo, quartos com ar-condicionado, frigobar, ducha quente, enfim, me hospedaria novamente nele. Nas duas ultimas noites me hospedei em Casco Viejo (parte 'antiga' e historica da cidade), hospedei-me no hotel/hostel Magnolia Inn (USD 30,49 a diária) num quarto compartilhado com 6 camas, o hostel é ótimo, parece um hotel 4 estrelas, um dos melhores hostel que já me hospedei. - Deslocamento: Cidade do Panamá uma cidade com muito trânsito, e o deslocamento não é fácil, pois a malha de metrô é limitada. Me deslocava basicamente pro meio de taxi (as corridas não ultrapassavam USD 5 dolares) uma dica é negocie o valor a corrida com o motorista antes de entrar no carro, pois os táxis não utilizam taxímetro. - Segurança: Em todo momento me senti seguro. Carregando relógio, dinheiro, celular... não tive nenhum incidente. O policiamento tbm é muito grande. - Clima: O clima do Panamá é quente e úmido. A estação seca vai de meados de dezembro até abril e começo de maio e a estação chuvosa, de final de maio a novembro - às vezes, até dezembro. Pegamos a maior parte dos dias com um tempo meio nublado, mas nem por isso o calor deixava de nos castigar. Não pegamos nenhum dia de chuva. - Visto Não é necessário visto prévio para entrar no Panamá, porém é preciso apresentar um passaporte com até 3 meses de validade no momento da entrada no país. É altamente recomendado tomar a vacina contra febre amarela ao menos dez dias antes da viagem. A apresentação do comprovante internacional de vacinação, que pode ser obtido através da Anvisa, passou a ser obrigatória e foi pedida pelo agente de imigração. - Outras informações: a moeda local é o balboa, mas eles quase não utilizam, a não ser em moeda, pois o dolar é forte lá e esta na proporção 1 para 1, então levem dolares. Idioma local é o espanhol., mas me virei bem com meu portunhol ... o fuso é UTC -5 e DDI: 507. -
Chegámos à cidade que dá nome ao canal que veio mudar as trocas comerciais e o transporte de mercadorias no mundo, a Cidade do Panamá. Não fizemos uma viagem convencional nesta cidade porque o Ricardo, amigo do Tiago, proporcionou-nos uma estadia menos turística que nos soube mesmo bem. À chegada, no aeroporto, a primeira surpresa, não havia táxis para sair. Lá nos desenrascámos, como portugueses que somos, mas explicamos depois no post habitual que descreve a entrada e a saída do país, porque até teve a sua graça. A cidade foi fundada em 15 de agosto de 1519 por Pedro Arias Dávila. Foi uma importante conquista para dominar uma das maiores rotas comercias do continente e iniciar a conquista do Perú e do ouro e prata dos incas. A sua criação é anterior a cidades como Washington, Brasília ou Cidade do México. A 28 de janeiro de 1671, Henry Morgan saqueou a cidade, que é depois consumida por um incêndio, na zona que é hoje o Panamá Viejo, porque a nova cidade seria reconstruída a 8km dali. Fez parte da Gran Colômbia e pertenceu à Colômbia quando esta se tornou independente. Quando começou a procura de ouro na Califórnia recebeu os viajantes que tinham como destino a américa do norte. Como tem a localização ideal para a criação de um canal no seu istmo, iniciam-se negociações com França e posteriormente com os EUA para a construção e exploração do canal. Após o fracasso do Tratado Hay-Herran, negociado com a Colômbia, a independência do Panamá é incentivada pelos EUA e pela França, que consideram mais fácil negociar com um novo governo. Os EUA conseguem o que pretendem e, após a independência de 3 de novembro de 1903, é assinado o Tratado Hay-Bunau-Varilla, apenas 15 dias depois. Roosevelt consegue o controlo da zona a 23 de fevereiro de 1904 por 10 milhões de dólares. Inicia-se de seguida uma onda de imigração para receber mão de obra para a construção, que trouxe também problemas raciais. A influência dos Estados Unidos fica bem marcada na história deste país, tendo exercido controlo sobre o canal até 1999, incluindo acesso restrito à região que o rodeia para os cidadãos nacionais, algo que sempre foi muito contestado, com episódios de violência. A zona velha da cidade é pitoresca, a zona moderna faz inveja a qualquer grande capital do mundo. Não falta nada, incluindo uma das famosas Trump Tower do presidente dos EUA. O que fazer: Canal do Panamá Pode não ser interessante para toda a gente, mas é quase obrigatório. Não se pode visitar o novo canal, aumentado e inaugurado em junho de 2016, mas não se deve perder a oportunidade de ver o antigo, e devem esperar, sim, pela passagem de um cargueiro, porque serão minutos de pura engenharia. O canal antigo foi inaugurado a 15 de agosto de 1914, e a primeira embarcação a passar recebeu o nome do distrito de Ancón. Devem ir ao Centro do Visitante de Miraflores e percorrer a história do canal. Abre às 8h e fecha às 18h, o preço são 15USD, ou 25USD se combinado com o Biomuseo. Dentro do centro há várias atividades, como o filme 3D, as 4 salas de exibição, as galerias de observação do canal, o restaurante (caro), também com vista para o canal, e as lojas de souvenirs. É anunciada a previsão de passagem dos porta-contentores, na nossa visita começaram às 14h e no total passaram 28 embarcações (algumas de recreio). Ainda fomos um pouco para a varanda do restaurante para testar a visibilidade, mas decidimos descer às galerias. Por baixo do restaurante é possível subir as escadas para o piso 1, onde se consegue ver os barcos sentado, sem pagar mais por isso. É melhor tirar o dia para visitar o Canal. Os barcos geralmente passam no período da manhã até às 11:30h e à tarde depois das 15h. A melhor hora para chegar ao canal é até às 11h, para ver o movimento da manhã. Explicaremos mais à frente como chegar de autocarro. Casco Viejo De dia, ou de noite, mas tem que se ir à zona velha da cidade. Nós fomos de dia caminhar como turistas, e saímos por lá à noite no fim de semana. Experimentem os raspados, comprados aos vendedores de rua. O raspado não passa de gelo raspado para um copo, servido com sumo de maracujá, limão, uva ou morango e, por mais 1USD, com leite condensado. É demasiado doce para nós, mas tem de ser experimentado. Caminhem pelas ruas e vejam como a zona velha da cidade é pitoresca e cheia de atrações. Podem ir ao Museo del Canal, custa 10USD (5USD para estudantes) e fecha à segunda. Biomuseo Sendo um grupo de 3, em que 2 são engenheiros civis, não dá para evitar visitar os edifícios imponentes. Este é da autoria de Frank Gehry, o famoso arquiteto do Museu Guggenheim de Bilbao, sendo esta a sua primeira obra na américa latina, motivos mais do que suficientes para mercer a nossa visita, nem que fosse para pôr defeitos à construção. Estamos a brincar, só críticas construtivas. O edifício é desenhado para contar a história do istmo, mas a interpretação depende sempre de quem vê. Está aberto de terça a domingo, das 10h às 16h (fins-de-semana até às 17h) e custa 18USD (combinado com o canal por 25USD). Não entrámos, acabámos por ver só o edifício e a exibição livre que estava no pátio. A sua localização na Calzada de Amador providencia uma vista privilegiada, tanto para a cidade nova como para a antiga, para o cerro Ancón e a Puente de las Americas. Durante o período em que os americanos controlavam o canal, esta era uma zona interdita aos panamenhos. Nós fomos de carro, mas pode-se chegar de metro bus (Ruta Albrook-Amador por 0,25USD). Está incluído o audioguia no bilhete, com 5 línguas disponíveis. Panamá Viejo (Conjunto Monumental Histórico de Panamá Viejo) Aqui ficam as ruínas da chegada dos europeus e dos primeiros habitantes do istmo. O complexo tem 28 hectares e é desde 2003 património da humanidade pela UNESCO. Foi o abandono da zona, após o ataque de Morgan, que permitiu a conservação das ruínas, onde nunca mais se construiu. É possível ver no site o mapa. A visita demora cerca de duas horas e não devem perder o miradouro (mirante) na torre da Catedral (entrada custa 15USD). Fica na Via Cincuentenario, e de autocarro chega-se de várias rotas, Panamá Viejo-Via Israel-Albrook, Panamá Viejo-Mercado del Marisco, Panamá Viejo-Cinta Costera e Albrook-Via Porras-Cincuentenario. Avenida Balboa Não conseguíamos falhar esta avenida, visto ser onde estávamos alojados. Passeámos muito a pé a percorrer os seus jardins, ver os hotéis, os arranha-céus, passear à beira-mar. Ficam nesta avenida o Miradouro Pacifico, o Mercado de Mariscos, a estátua a Vasco Nunez de Balboa e podem apreciar os iates do Club de Yates. Já no fim da avenida encontra-se o Hard Rock Cafe e o respetivo hotel. Los Cajones Uma das vantagens de estar num sítio com gente que aqui mora é ter acesso a pérolas escondidas, que partilham connosco mas estão fora do circuito habitual dos turistas. Soubemos que havia um sítio para dar mergulhos frequentado quase exclusivamente por panamenhos. Decidimos ir e fez-nos lembrar Las Grietas nas Galápagos, mas até mais bonito e com água menos fria, ainda que turva. Chegámos a Los Cajones e éramos os únicos. Nós e os peixes, os únicos dentro de água, só mais tarde começou a chegar gente (4 pessoas). Há quem salte das pedras, mas não nos pareceu muito seguro, porque há muitas rochas e em muitos sítios não há profundidade suficiente, além da falta de visibilidade. Explicaremos mais à frente como chegar de autocarro. Playa Grande (Las Uvas) De los Cajones seguimos até Las Uvas em busca da Playa Grande. Tinha sido sugerida como sendo espetacular, mas não foi bem o que encontrámos. Fomos a pé da paragem de autocarro até à praia, que fica a cerca de 30 minutos de caminhada. Chegados à praia, apesar de ter todo o potencial, estava suja, demasiado suja para nós. Acabámos por tirar só umas fotos à paisagem (e ao lixo) e regressámos. O percurso é feito pela zona residencial e podem apanhar mangas se tiverem fome, um luxo! Praia Vera Cruz Fomos no domingo com o Ricardo à praia, que tal como a Praia Grande, também tinha lixo trazido pelas marés e que ninguém limpa. Comemos no restaurante Veramar corvina al ajillo com patacones. O peixe e os patacones do Panamá nunca desiludem. Transportes na cidade: De onde estávamos seguíamos de metro desde a estação de Santo Tomás até Albrook. Aí, entravámos no Gran Terminal Nacional de Transportes (o nome faz jus ao tamanho). Se comprarem o cartão de transporte no metro custa 2USD, mas só dá para utilizar no metro. O ideal é comprar o rapid pass por 3USD, que dá para tudo. Na utilização do cartão MetroBus a empresa recomenda um cartão individual para cada passageiro para a utilização das promoções. Funciona de forma semelhante ao Viva Viagem em Lisboa, só que aqui permite um intervalo de 40 minutos entre autocarros, até um máximo de 150 minutos com um único bilhete. É preciso validar nas máquinas. Para ir para o Canal – No terminal, virar à direita quem vem do metro, ir até ao fim, passar pela praça de alimentação e sair, à direita, onde diz SACA. Aí, passar o cartão para pagar a taxa de embarque (0,10USD) e entrar no cais de embarque, o restante bilhete paga-se no autocarro, à saída. Autocarro de hora em hora, na linha Gamboa. Os autocarros são engraçados, super coloridos, personalizados para atrair clientela. Alguns barulhentos, outros com música, outros muito tuning, com o tubo de escape em sinfonias, ultrapassando os decibéis de um concerto rock. Os autocarros têm 3 lugares do lado esquerdo e 2 do lado direito. Escolham bem para não ficarem apertados. A viagem demora cerca de 15 minutos, custa 0,5USD e vão identificar facilmente a saída. Para regressar a casa foi só ir para a paragem de autocarro junto à estrada que nos leva até ao canal e fazer o percurso inverso. Para ir a Los Cajones e de lá à Playa Grande (Las Uvas) – Mesmo método até Albrook. Virar à direita à chegada ao terminal e procurar o autocarro para Chame. Custa 2,5USD e vão em mini-bus ou carrinha, pequenino e apertado, mas cheiroso e com ar condicionado. Os lugares são tão estreitos que nós ficamos meios de fora. Esta viagem é mais longa (1h20m). Saímos onde o cobrador disse (Bejuco) e contornámos o supermercado para apanhar outro mini-bus até Cajones (1USD). Para regressar custou 0,75USD (destino Aguadulce) e daí um autocarro para Las Uvas (1,5USD), mas pode ser uma carrinha para El Valle. Para regressar à Cidade do Panamá é mais fácil (qualquer um que diga Panamá). São diretos de São Carlos e pagámos 3,5USD, com o bónus de aumentar a nossa cultura musical latina, com os videoclips durante toda a viagem, acompanhados de uma chuva tropical torrencial. Onde comer: Mercado de marisco. Não há como falhar este espaço se gostarem de ceviche ou de peixe e patacones. Fomos uma noite comer tapas a um restaurante espanhol, La Malaguena, onde estavam a dançar as sevilhanas. Comemos tapas na esplanada. As restantes refeições foram feitas em casa. Sair à noite: Já vos dissemos que não costumamos sair à noite neste tipo de viagem, mas quando temos gente conhecida não dizemos que não. Fomos ao Relic Bar e ao La Septima. Muita música latina, espaços bastante cheios e bom ambiente. Regressámos a casa de táxi, que negociámos para não ser enganados. Aqui também existem os autocarros festa, as Chivas, e, claro, o tradicional Hard Rock de que falámos acima. Nota: Faltou-nos na zona norte do canal ir até Colon e aí conhecer Chagres, o forte de San Lorenzo e Portobello, cidade fundada em 1597 e que foi tomada pelos ingleses durante a Guerra da Orelha de Jenkins. Nas profundezas da selva do Panamá podem visitar a tribo embera, um tour (Embera Village Tours) acima do orçamento para a maioria dos viajantes. Para quem não os puder visitar podem sempre ver o programa da National Geographic “The Story of Us”, que estreou em outubro de 2017. Os passeios partem da Cidade do Panamá ou de Colon. Pensámos ir até San Blas, as praias paradisíacas, exploradas por comunidades (Kuna Yala) que as mantêm no mais possível estado puro. Apesar de termos visto várias opções (um dia, dois dias) e várias agências acabámos por desistir, por achar que ficava bastante caro no nosso orçamento. Também ouvimos dizer que o cruzeiro de Cartagena até San Blas é de sonho e encontrámos um blog que dá uma alternativa mais curta, já junto à fronteira entre os dois países, em Sapzurro, com a empresa San Blas Adventures, mas a convencional de partida de Cartagena pode ser reservada com a Blue Sailing. A segunda opção obriga a passar mais tempo no barco e a viagem é mais agitada. 365 dias no mundo estiveram 3 dias na Cidade do Panamá, de 14 a 17 de Junho de 2017 Classificação: ♥ ♥ ♥ ♥ Preços: caro Categorias: natureza, praia, snorkeling, museus, cidade Essencial: Canal do Panamá, Los Cajones, Biomuseo, Panamá Vieja, Casco Viejo Estadia Recomendada: 3-5 dias www.365diasnomundo.com
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– Essa viagem foi sem planejamento nenhum, assim de supetão, só porque “pintou” um feridão no meio da semana, já que sou militar. Eu e minha esposa saímos do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Manaus, AM, às 03.40h do dia 22 de agosto de 2015 (sábado), pela Copa Air Lines, em voo direto, chegando à cidade do Panamá às 06.30h, Aeroporto Internacional Tocumen, e retornando a Manaus pela mesma empresa no dia 29 de agosto de 2015 (sábado), saindo às 15.40h e chegando em Manaus às 18.40h, voo direto. Tivemos sorte do comprar o dólar ainda ao preço de US$3,50 e essa é a moeda corrente do Panamá. Levamos US$1400,00 e ainda retornamos com US$800,00. – As passagens comprei diretamente no site da Empresa, ao custo de R$ 580,00 por pessoa, cada trecho. Só nesse horário! A reserva do hotel procurei nos sites Mochileiros, Booking e Google. Ao analisar o padrão do hotel, da recepção, custo-benefício, quartos, localização (próximo a orla do mar e do centro), optei por ele, ainda mais que tem o translado grátis desde o aeroporto ao hotel. O quarto matrimonial, com banheiro privativo, ducha quente e fria, com toalhas trocadas todos os dias, além da limpeza, custou a diária de US$40,00. E você tem de pagar todos os dias da hospedagem diretamente na recepção ao fazer o seu chekin, o que fiz com meu cartão de crédito Ourocard, bandeira Visa; aceitam MasterCard, etc. A chave é magnética e tivemos a sorte de conseguir um quarto com janela para a rua, no 3º andar (o que facilita para você olhar “a cara” do tempo de manhã e optar pela sua roupa para sair). O clima do Panamá é bastante instável, embora faça calor o dia e a noite, semelhante ao clima de Manaus ou do Rio de Janeiro em dezembro. Chove, faz sol, fica nublado, fica sem nuvens, chove, faz sol, e assim por diante. O hotel, bem silencioso, possui quatro andares, com um total de 79 quartos e todos eles com wi-fi, embora nem sempre o sinal do quarto fique tão bom como na recepção, aonde fui várias vezes (tem elevador) para conseguir mandar mensagens para meus parentes. No elevador, nos quartos e nos corredores tem cartazes escrito: Proibido fumar! Multa de US$100,00, o que achei ótimo, pois não somos fumantes. Vou deixar o endereço do hotel caso alguém precise: Hotel Cibeles, Ave Ecuador, entre Ave Justo Arosemena, Ave México, bajando a una calle de la Cinta Costera. A gerente, que me reservou o hotel chama-se Doly Carballeda, tel: (507) 62058979 – WhatsApp. E-mail: www.hcibels.com Fica próximo à estação do Metrô Loteria e Hotel Roma (pontos de referência). Procure no Google. 1º Dia: 22 de agosto de 2015 (sábado) – voo Manaus-Cidade do Panamá – Para um voo internacional o normal é o chekin abrir com três horas de antecedência. Chegamos por volta de 1h e já tinha gente formando fila. Após despachar as malas, passando antes pela famosa esteira de RX, inclusive as bagagens de mão (tive de deixar um desodorante spray, que ganhei da Natura, por conter 120ml. O normal em líquido é só de 100ml). Antes de deixar no lixo, me banhei da cabeça aos pés, só de raiva, afinal custou um pouquinho caro. Depois disso, tem de passar pela Polícia Federal e carimbar seu visto de saída do país nos passaportes. O avião saiu com 15 min de antecedência, já que todos se encontravam a bordo e assim que decolou os comissários distribuíram um papel para preencher o nº do passaporte, endereço, filiação, bens que estavam levando, etc, para adiantar na entrega à Aduana do Panamá. Depois de uma noite maldormida, embora o avião fosse bem confortável, com poucos passageiros, (eu não consigo dormir em avião), as luzes se acenderam exatamente às 05h e os comissários começaram a servir um laudo café, bem diferente das companhias brasileiras. Café, leite, refrigerante, suco, sanduíche bem quentinho de carne ou frango e mais um pudim. Viagem tranquila e sem turbulências. Toda a tripulação é panamenha, de modo que vá se acostumando com o idioma, que na minha opinião foi o mais difícil de entender e me fazer entender entre todos os países de língua espanhola em que passei. Chegamos ao Aeroporto Internacional Tocumen, cidade do Panamá, exatamente às 06.15h, com 15min de antecedência. Excelente voo, sem turbulência. O ruim é que você quando sai, não sabe o que fazer, se pega antes suas malas ou vai para a Aduana (Alfândega). O aeroporto é muito grande e dentro dele funciona um mini shopping (duty free) e tem gente como formiga! Optamos por ir à Aduana primeiro: um sobe e desce de escadas, ainda bem que tem setas indicativas (em espanhol), aliás o espanhol do Panamá é muito diferente do espanhol que estávamos acostumados. Eles usam muito regionalismo e você fica com cara de besta, sem entender. Não tivemos esse problema no Peru, Equador e Colômbia, mas no Panamá, sim. Tanto eles para nos entender e vice-versa. Mas no final de contas até que nos saímos bem, pois falamos razoavelmente o portunhol. Depois de carimbarmos nossos passaportes fomos pegar nossas malas, que já se arrastavam na esteira de bagagens. Ainda bem que ninguém pegou, pois na saída não tem nenhum agente fiscalizando os tikets presos nelas. Também não tem carrinhos de mão. Se quiser, tem de pagar. Fomos para a saída (nossas duas malas tinham rodinhas) e não demorou muito, apareceu um senhor com uma placa onde estava escrito meu nome: era o Sr Sebastian, empregado do hotel Cibeles, que fora nos buscar com uma van. Ainda bem. Economizamos alguns dólares, pois o percurso, embora fosse sábado de manhã, sem engarrafamentos, levou quase uma hora de viagem e isso o motorista dirigindo a 100Km por hora. Chegamos com um tempo muito nublado, ameaçando chuva, embora o calor fosse terrível. Quando chegamos ao hotel fizemos o chekin com a Sra Maria Rosa, ótima funcionária, simpática, que nos deu todas as informações de onde era melhor pegar alguma condução para visitarmos os principais pontos turísticos, assim como o outro rapaz, que reveza com ela na recepção, o Francisco, sempre com um sorriso, atencioso e gentil, que também muito nos ajudou com ótimas dicas de restaurantes próximos, mercados, lugares para compras, onde era melhor pegar ônibus ou táxis e inclusive nos dizendo os preços estimados para que não fôssemos lesados. Quando fui embora dei a ele uma camisa nova da Seleção Brasileira, que já tinha levado para esse fim. Depois de desfazermos as malas, tomamos um banho (ducha quente e fria) e descansamos um pouco na cama King (dá para quatro pessoas tranquilamente). Ao lado da cama tem um criado-mudo de cada lado, um armário grande com cabides e uma escrivaninha. Ar-condicionado e TV de tela plana (a cabo, tudo em espanhol). Optamos por levar todos os dólares conosco, embora na recepção tivesse cofre. Nunca nos sentimos ameaçados de nenhuma maneira, nem quando íamos aos cassinos próximos (que abrem às 19h) arriscar a sorte. Nesse primeiro dia, como estávamos cansado da viagem, optamos por dar uma volta na Cinta Costeira (como se fosse o calçadão do Aterro do Flamengo), um lugar muito bonito, cerca de cinco minutos do hotel. Tem uma autopista, que margeia toda a orla do mar (Oceano Pacífico), onde o tráfego é bastante pesado. Só se pode atravessar nos semáforos e passarelas. Todas as avenidas, ruas, travessas, são muito limpas, ao contrário do Brasil, não se vê papel no chão. Esta Cinta Costeira é um aterro, semelhante ao do Flamengo (no Rio), onde as pedras usadas são resíduos dos escombros da abertura do Canal de Panamá. Em toda orla há diversos jardins, pistas para ciclistas, pistas para corredores, pessoas cuidando dos jardins, varrendo, tudo para fazer um cartão de visitas. Voltando a vista para o centro, se vê ao longe os imponentes apartamentos, que impressionam por sua altitude, alguns com 70 andares, outros com sua arquitetura moderna, inclusive uma réplica do famoso hotel de Dubai, semelhante a uma vela de embarcação e outro de nome “Tornillo” (parafuso em português, de cor azul-turquesa e igualzinho a um parafuso mesmo, muito bonito!). No centro funcionam os principais hotéis (para ricos), como o Hard Rock Café, Sheraton, etc, como também os melhores shoppings, como o Multiplaza e o Multicentro. Aí fica o coração financeiro do Panamá. Em frente ao Multiplaza saem os ônibus que fazem o tour turístico do Panamá, aqueles vermelhos, de dois andares, que a maioria das cidades turísticas têm. Depois de andarmos e tirarmos muita foto, optamos por almoçar num restaurante chamado Balboa, na orla da praia e quase em frente a rua do hotel. Comida excelente e não muito cara (aliás a comida no Panamá é mais barata que no Brasil, mesmo sendo em dólar). Caminhando de volta ao hotel, passamos num pequeno supermercado onde compramos duas garrafas de água mineral, pão de forma, queijo, margarina, refrigerante e presunto, pois as águas e refrigerantes no hotel são muito mais caros. Essa foi a opção para não termos que sair para lancharmos à noite fora do hotel. Compramos facas e colheres de plásticos também. 2º Dia: 23 de agosto de 2015 (domingo) – Conhecendo os principais pontos turísticos - Acordamos cedo, tomamos café no próprio hotel, isto é, desci e peguei dois copos de café da garrafa térmica (não tem pão), subi e levei para o quarto. Fizemos nosso lanche com o pão de forma que tínhamos comprado no dia anterior. De bermudas, munidos de filmadora, celulares e máquina fotográfica pegamos um táxi para o centro (US$ 4,00), 15 min, de onde saem os ônibus que fazem o tour turístico. Como ainda demoraria uma meia hora para chegar, nos deixamos levar pela lábia de um taxista que estava ali com vários outros, para dissuadir o turista e acabamos fechando um pacote de US$ 70,00 para nos levar aos principais lugares turísticos, sem opção de hora para voltar. Nos esperaria nos lugares para tirar fotos, fazer a visitação sem pressa e nos levar de volta ao hotel. Depois de confabular com minha esposa, nós aceitamos. Talvez tenha sido melhor, pois foi mais rápido, mais confortável e tínhamos nosso próprio guia. a) Canal do Panamá (imperdível, é como ir a Roma e não ver o Papa). Chegamos exatamente às 09h, hora da abertura. Ingresso de US$ 15 por adulto. São várias bilheterias, turistas de todas as partes do mundo, a maioria com o chapéu Panamá na cabeça. Chegamos justamente na hora em que um navio entrava no canal, vindo do Oceano Atlântico, adentrando o canal e passando para o Oceano Pacífico. Tudo durou uma meia hora, mas é uma coisa impressionante. Você vê o navio chegar no começo do canal, as comportas se abrirem, o nível da água subindo para igualar os oceanos (um é mais baixo que o outro) e depois o navio lentamente sendo rebocado para passar no canal, isto para que não esbarre dos lados, pois a passagem é bem estreita, acho que fica meio metro sobrando de cada lado do navio; depois ele para para descarregar os contêineres e acabou; tem uma espécie de mirante, com arquibancadas e com cobertura por causa do sol forte, onde os turistas podem avistar os navios da parte superior. Embaixo tem banheiros e um pequeno museu, onde passam filmes e tem várias réplicas das escavadeiras, trens, picaretas, pás, enfim, tudo que foi utilizado na construção do canal. Eu não quis assistir ao filme. Só visitei o museu e comprei souvenir para os amigos, nas lojinhas anexas. Ficamos mais ou menos uma hora. Retornamos ao táxi e seguimos para o próximo ponto turístico. b) Cerro Ancon – fica próximo ao Canal. É um pequeno morro, porém é o lugar mais elevado da cidade do Panamá, que é toda plana, sem nenhuma montanha próxima, bem arborizado, onde os ônibus de turismo não podem subir, devido à largura da estrada: só tem uma para subir e descer. Em cima tem um estacionamento e quando um carro sobe ou desce um guarda no meio do caminho faz a comunicação com outro por rádio, e se por acaso algum estiver já em tráfego, o outro tem de esperar, pois não há espaço para dois ao mesmo tempo. Vimos muitas pessoas subindo ou descendo a pé, mas tem de ter disposição, pois além das curvas, é bem cansativo e bem alto. Acho que uma pessoa a pé deve levar 1h mais ou menos. Nosso carro levou quinze minutos. De lá de cima (tem um mirante) se tem uma vista maravilhosa (se não estiver nublado) da cidade, inclusive o aeroporto regional de Albrook. Tudo silencioso, tudo limpo, muitos pássaros e uma bandeira gigante do Panamá. c) Mi Pueblito – pequeno povoado, onde se preserva as antigas tradições dos primitivos habitantes. Suas casas, normalmente de madeira e dois pisos, estão abertas a visitação. Vê-se muitos utensílios usados no começo do século, como telefones com fio, banheiras de louça, ferro de passar roupas, de ferro, além da venda de artesanatos em vários quiosques. Chovia torrencialmente. d) Biomuseu – linda arquitetura em azul, vermelho e amarelo. Não entramos, só paramos para tirar fotos. A chuva parou e saiu um sol escaldante. Passeamos ao longo do outro lado da Cinta Costeira, de onde avistamos a entrada do Canal e a Ponte das Américas, símbolo da integração do Panamá, pois une suas metades, sobre o Canal. e) Mirante sobre a Ponte das Américas – tem um magnífico monumento chinês em homenagem ao Panamá por aquele povo. Lugar magnífico e muito bem posicionado, de onde se avista toda a extensão do Canal. Aqui também se vende muito artesanato. Comprei dois bonés com o símbolo de algum ponto turístico de lá, ao preço de US$5,00, cada. f) Calzadão Almador – uma calçada bem larga, sendo uma extensão da Cinta Costeira, onde, no final tem um shopping com duty free, voltado para os turistas, cuja principal venda são os perfumes importados, bem mais baratos que nos shoppings. Não compramos nada, o dólar não compensa. Fica próximo a uma marina, de onde partem os barcos luxuosos de seus proprietários e também algumas lanchas. Daí saem todos os dias a lancha para a Isla Taboga, que visitei outro dia. g) Casco Antiguo – aqui fica a antiga capital do Panamá, que outrora fora bombardeada por piratas. Ainda é possível se ver as antigas ruínas, que são tombadas pelo Patrimônio Histórico. Achei bonitas algumas ruazinhas sem carros, só pedestres ou turistas, como as ruas do bairro Candelária, em Bogotá, Colômbia. Só isso. Não tem mais nada de bonito. Muito artesanato em uma rua de antigos índios vendendo de tudo, mas nada de novidade, nada que não tenha em outros lugares e o preço ainda é maior. Aqui tudo é voltado em prol do turista, Ninguém mais visita a “cidade”. Não valeu a pena, pelo menos pra mim. Já eram 15h, com fome, desde as 9h. Os restaurantes só abrem às 12.30h. Não tem um bar ou restaurante onde seja possível tomar uma água, cerveja ou refrigerante. Banheiros: nem pensar, você vai fazer nas calças. Aqui foi o final do tour com o táxi, (acho que valeu a pena). Se estivéssemos no ônibus, provavelmente teríamos que repetir outro dia e sairia mais cansativo e mais dispendioso. Embaixo de uma chuva torrencial, pegamos o táxi de volta para o hotel, onde trocamos a roupa molhada e saímos para almoçar e descansar no hotel até o anoitecer. Optamos por almoçar num restaurante bem próximo ao hotel, na mesma calçada, na esquina, lado oposto da Cinta Costeira. Acho que o nome é “Pollo a la Lenha”. Pedimos o prato do dia. Mais barato do que os do menu e muito bem preparado. Uma corvina inteira, com arroz, feijão, batatas e salada, por US$ 5,00, ainda acompanhado de um suco cada prato e mais uma sopa (de marisco ou de frango, como entrada. Aliás, como de costume, em todos os países sul-americanos que passei e mais o Panamá (América Central) é comum servirem antes a entrada, normalmente uma sopa, acompanhada de pequenos pedaços de pão torrado. Ruim para os amazonenses (como minha esposa): não tem farinha. Aliás não vi farinha em nenhum restaurante nesses sete dias que passamos no Panamá. Pedi uma cerveja local para beber antes do prato, mas eles ficam relutantes em te servir antes de vir a comida. Detalhe: é proibido vender cerveja fora de bares e restaurantes. Não se pode beber cerveja na rua. Com todo o calor que faz lá, média de 35º, parece impossível! Entretanto, não se vê ambulantes, flanelinhas ou mendigos nas ruas. Não há uma área de lazer para você tomar uma cerveja ou refrigerante, nem banheiro público, a não ser em shopping, restaurante ou aeroporto. Fica a dica: quem for pego tomando uma cerveja na rua paga uma multa de US$ 100,00 e vai preso. Acho que por isso, não se vê ou se ouve falar de acidente de trânsito ou atropelamentos, nem bandidagem, nem assalto, aliás, vi poucos policiais nas ruas. No hotel também não vendia cerveja e era proibido entrar com uma. Paga-se multa por fumar, tem cartaz espalhados por todos os quartos, elevadores, escadas, etc: que for pego fumando paga uma multa de US$ 100,00. Desse mal, felizmente, não passo. ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ 2º Dia: 23 de agosto de 2015 (domingo) – continuação – À noite, encerramos com chave de ouro no Shopping Multiplaza, no centro da cidade do Panamá; táxi do hotel até lá: US$4,00. Melhor shopping, na opinião de todos, cheia de loja de grife, menores preços que no Brasil. Talvez agora não compense com essa subida estúpida do dólar, que é a moeda oficial do Panamá. Imenso e muito bonito, não dá para visitá-lo num dia só. Só matamos o tempo, não tínhamos ido para comprar nada, mesmo assim comprei duas bermudas e minha mulher um vestido longo, que nem teve oportunidade de usar. Acabamos jantando numa das inúmeras praças de alimentação. Voltamos de táxi ao hotel; aliás essa foi sempre nossa condução, pois são baratos (tem de combinar o preço com o taxista, pois não usam taxímetro), também não tínhamos ideia de qual ônibus pegar, o que aliás são raros. O Panamá é a cidade em que mais vi táxis em toda minha vida. Não existem motocicletas, muito menos motoboy, e todos os carros são importados. Não existem Volks, Fiat, Renaut, Peugeot. Ford, Chevrolet, etc, de uso comum no Brasil. Os carros usados lá são os coreanos, japoneses e chineses: Toyota, Hiunday, Nissan, Honda, Suzuki, etc. Quase todos os funcionários de classe média possuem carro, segundo informações dos motoristas, e o salário-mínimo dos panamenhos é de R$ 1500,00. 2º Dia: 24 de agosto de 2015 (2ª feira) – conhecendo a redondeza – Depois do café no hotel, saímos para caminhar pelas redondezas. Bem próximo ao hotel, cruzando algumas avenidas existem os pequenos comércios: lojas de móveis, alguns supermercados, inúmeras lojas de roupa, a preço muito mais acessível (como se fosse a Riachuelo, C&A ou Marisa, para quem conhece). Gastamos uns duzentos dólares em maiôs, bikinis, saias e blusas. Assim que chegamos em Manaus vendemos pelo triplo, são bem bonitos, diferentes e tudo estava em promoção. Nessa mesma rua tem um Cassino enorme; aqui, como também nos países da América do Sul que já visitamos (Peru, Equador e Colômbia), não é proibido o jogo. Abre a partir das 19h, com exceção dos situados dentro dos shoppings (estranho, né?), que abrem o dia inteiro. Voltamos à noite. Eu não gosto de jogo, mas minha mulher sim (às vezes ganha alguma coisa) e eu fico só olhando. Como falei, não existem lugares públicos para você tomar uma cervejinha ou simplesmente bebericar um refrigerante. Havia um Mc Donald's perto, fui fazer um lanche, enquanto minha mulher se divertia. Muito mais tarde retornamos para o hotel a pé (10min) e não saímos mais. Não vimos nenhum policial, mas também não nos sentimos ameaçados de nenhum modo. As ruas são bastante largas e muito bem iluminadas, com muitas pessoas ainda. Já somos de meia-idade, então não curtimos mais as baladas e shows noturnos. 3º Dia: 25 de agosto de 2015 (3ª feira) – Albrook Mall – Nessa manhã saímos para fazer compras num “Supermercado” próximo do hotel, chamado “Multitazo”, ao lado de um Mcdonald’s e ao Casino que já mencionamos. Caminhamos para o lado oposto da Cinta Costeira. Note-se que nosso hotel está situado bem próximo da Cinta, caminhando no sentido contrário. Aqui no Panamá existem quatro avenidas bem largas no sentido centro e mais quatro no sentido contrário, de modo que não há contramão. O fluxo de veículos, apesar de intenso (a maioria táxis) flui bastante bem. Os semáforos e faixa de pedestre facilitam a travessia e os panamenhos são bem-educados no trânsito e não buzinam tanto quanto no Peru e Colômbia. Além disso tem o metrô, que não é como o do Rio ou São Paulo: não fica aquele entupimento e as estações são relativamente próximas umas das outras e ele tanto é subterrâneo, quanto de superfície. No mercado compramos pão, queijo, margarina e frutas para abastecer nossa “dispensa” do quarto. Almoçamos de novo o “prato do dia” a US$ 5,00 com 1/4 de frango grelhado para cada um e mais os acompanhamentos. À tarde fomos visitar o shopping mais famoso da cidade: o “Albrook”. É necessário pegar um táxi até lá. Não esqueça de combinar o preço com o taxista antes. Nos custou US$ 4,00, cerca de 15 min. Trata-se de um shopping imenso, maior do que o Plaza Shopping. Aqui é o shopping do “povão”, pessoas mais pobres, pois neste lugar ficam os terminais de todos os ônibus e muitos táxis. Se você quiser pegar um ônibus intermunicipal ou internacional (Costa Rica, Guatemala, Colón, etc.) tem de vir até aqui. O shopping é divido em duas partes, uma à direita e outra à esquerda. O táxi para bem no meio: você tem de optar por onde começar primeiro, por isso aconselho chegar cedo, pois é muito grande, com três andares e em cada um tem várias praças de alimentação. É como se fosse o Shopping Manaus ou o Shopping Nova América (para quem conhece o Rio), bem suburbano mesmo. Apesar disso, você não encontrará em nenhum lugar, até nos pontos turísticos, nenhum panamenho trajando bermudas, shorts, sandálias de dedo, etc. Por isso que os turistas são tão assediados pelos taxistas. Eles logo sabem que você “é de fora”, por causa dos trajes. Faça o calor que fizer (e faz sempre) o panamenho é muito recatado em matéria de roupa. E são feios! De mil, você encontra uma garota bonita. Ao contrário de Bogotá, Colômbia: de mil, você encontra uma feia. Todas são lindas. Rodamos todo o primeiro andar: mais de uma hora, olhando várias lojas (muitas de grife e marcas famosas). Almoçamos e fomos para o segundo andar: mais uma hora e bem depressa. Acabamos no terceiro, onde compramos um perfume francês Chanel nº 5, por US$ 185. Muito caro (mais de R$ 600,00), mas minha mulher queria muito, fazer o quê? Saímos de lá às 21h, pegamos um táxi de volta e paramos no McDonald perto de casa. Fomos caminhando para o hotel e entramos no Cassino, onde minha esposa ganhou US$ 250,00. Alegria, alegria! 4º Dia: 26 de agosto de 2015 (4ª feira) – Cinta Costeira e Casco Antigo – Esse dia tiramos para caminhar na Cinta Costeira. Uns 5 min do hotel. Trata-se de um aterro, realizado por uma empresa brasileira, que venceu a concorrência, a mesma que aterrou o Aterro do Flamengo. Utilizaram as pedras provenientes das sobras da retirada da construção do canal. Ficou bem parecida com o Flamengo mesmo, muita árvore, muitas flores e jardins, muitas passarelas, pois ali flui um tráfego intenso até o centro sem quase nenhum semáforo, inclusive tem uma faixa azul especial para os ônibus. Ao longo da Cinta, que é um imenso calçadão, existem pistas para ciclistas, para pedestres, lugar ideal para se tirar fotos, pois é banhada em toda sua extensão pelas águas calmas do Oceano Pacífico, com suas águas azul-turquesa. Nossa intenção era caminhar até o centro e tirar fotos de seus famosos edifícios em arquitetura moderna, tem um, de setenta andares, que é uma réplica daquele famoso em forma de vela de embarcação, existente em Dubai. Após caminharmos durante uma hora, seriam mais ou menos 9h, optamos em parar um táxi, pois o sol nesse dia estava muito quente. Uma coisa importante: embora os táxis estejam levando passageiros, eles param se tiver espaço e você estiver seguindo no mesmo itinerário do passageiro que já está dentro, então não estranhem. O que nós paramos levava uma senhora que seguia justamente para o famoso edifício, onde trabalhava como empregada. Ela nos disse que ali só moravam ricos e todos são proprietários de algum apartamento. O taxista a deixou e nos esperou para que tirássemos as fotos. Parou na frente do saguão, onde funciona um Casino e nós fotografamos também. Pedimos que nos levasse ao Casco Antigo, onde fizemos o tour com o outro taxista, mas foi muito rápido. Queríamos comprar algumas lembranças (souvenir) para os amigos e parentes. Levou uns 40 min e nos cobrou US$ 7,00. Chegamos na hora do almoço. Doido para tomar um refrigerante ou uma cerveja, mas não existe um lugar no Panamá assim tão fácil, nem para urinar. Andamos a esmo durante umas duas horas, de novo o céu fechou, vinha uma tempestade. Tiramos mais algumas fotos: dali se avista os prédios da cidade ao longe, Pegamos outro táxi e pedimos para parar na Cinta Costeira, próximo ao nosso hotel, para ele não ficar dando voltas, o que seria mais dispendioso. Pagamos US$ 5,00 e fomos para o Restaurante Balboa, onde, graças a Deus fomos ao banheiro. Todos estranharam a gente estar de bermudas, pois esse restaurante é meio chic e o almoço já tinha começado, estava cheio. Optamos por ficar na sacada externa, onde pedi a cerveja local: a Balboa, uma long net, que custou (pasmem) US$ 4,00. No interior tem ar-condicionado. Ainda bem que o menu foi muito bom: um enorme bife (filé) para cada um, acompanhado de arroz e batatas fritas, além da entrada, sopa de feijão com carne ou de frango, com pedaços de pão fresco e torrado. Tudo por US$ 20,00. Fora a cerveja, que fui obrigado a pedir mais uma: a Panamenha, pelo mesmo preço. Quando começamos a almoçar, caiu aquele “toró”, igualzinho em Manaus, tanto que os funcionários tiveram de fechar as “viseiras” ou persianas externas, de lona.. Acabamos e ainda estava chovendo, um pouco depois melhorou e fomos a pé de volta para o hotel. As ruas estavam alagadas. Molhamos todo o pé. Essa noite não saímos mais. Aproveitamos para descansar. 5º Dia: 27 de agosto de 2015 (5ª feira) – Isla Taboga – Era nossa intenção, quando chegamos à cidade do Panamá, além de conhecer o centro e os principais pontos turísticos, conhecer também o arquipélago de San Blás, que fica na parte norte do País, que é banhado pelo Oceano Atlântico (Caribe). Ouvi falar e também vi fotos no Google e Mochileiros e também vídeos do YouTube, que é composto por mais de 360 ilhas, cada uma mais bonita do que a outra. Mas, chegamos numa época em que chovia quase todos os dias, mesmo assim tentamos mas não conseguimos contatar nenhuma agência de turismo. Falamos com o “Staff” do hotel, Sr Francisco, sempre prestativo, que verificou para mim. Por casal, buscando a gente no hotel, uma noite sairia, no mínimo por US$560,00. Multiplique isso pelo dólar atual e com esse tempo instável! Desistimos. Então optamos em ir a uma ilha não tão famosa assim, mas que os locais sempre vão nos finais de semana: Isla Taboga. Pegamos um táxi às 07.30h, por US$5.00 até o píer localizado naquele Duty Free, no final da Calzada Amador. Tivemos que mostrar nossos passaportes, já tinha uma meia dúzia de pessoas. Pagamos US$ 14,00 por pessoa, ida e volta (importante: não perca o bilhete de volta, pois não vendem na ilha). A lancha pequena, pintada de vermelho, azul e branco (as cores do Panamá), aportou 5 min antes da partida. Saímos às 09.30h. Levamos exatamente 1h para chegar na ilha, embaixo de um sol escaldante. Passamos por um píer enorme, e logo estávamos na praia. Fomos abordados por inúmeras pessoas oferecendo barracas e cadeiras de praia ao preço exorbitante de US$ 10,00 cada. Não quisemos. Como nós fomos no meio da semana, havia poucas pessoas na praia, só mesmo os que viajaram conosco. Alguns alugaram as cadeiras e guarda-sol. Nós estendemos nossas toalhas na areia e em seguida fomos nos banhar nas águas calmas, cor azul-turquesa, bem transparente e limpa. A faixa de areia é bem pequena, deve ficar bem lotada nos finais de semana. Pela hora do almoço, aproveitamos para caminhar nas ruas estreitas, asfaltadas, cercadas de casas coloridas, tudo muito bem cuidado e muito limpo. Aqui sim, você pode entrar em qualquer restaurante (tem vários) e pedir sua cerveja sem preocupação. Não pode levar para a praia. Almoçamos num restaurante chamado “Mirador”, quase em frente ao píer. Comida boa e barata. Optamos por camarão e peixe. Os proprietários e empregados são chineses. Devem ser da mesma família. Assim que terminamos caiu “aquele toró”! Chuva torrencial, assim sem mais nem menos. Estava um céu azul e de repente desabou água. Os poucos que estavam na praia continuaram assim mesmo, fazer o quê? Já estavam molhados mesmo. O perigo seria cair um raio, o que não aconteceu, aliás pensando bem, todas as vezes que choveu no Panamá não escutamos nenhum trovão, nem vimos nenhum relâmpago. Meia hora depois o sol saiu novamente e nós voltamos para a praia, afinal de contas a lancha só retornaria mesmo às 16.30h. Fomos para o píer meia hora antes, pagamos 1 dólar cada um para tomar uma ducha de água doce ao lado do restaurante onde almoçamos e aí trocamos de roupa também. Depois que todos embarcaram a lancha saiu justo no horário, chegando ao atracadouro do Panamá, no mesmo lugar em que tinha saído às 17.30h. Fomos abordados por vários taxistas, não tem ônibus saindo daí. Ainda bem que os táxis são baratos. Pegamos um de volta por US$5,00 e 20 minutos depois estávamos no nosso hotel. Por volta das 20h fomos a pé ao McDonald e terminamos a noite no Casino próximo. 6º Dia: 28 de agosto de 2015 (6ª feira) – Zona Libre de Colón – Pegamos um táxi até o terminal de ônibus situado no Shopping Albrook. Daí saem os ônibus interestaduais e internacionais (Costa Rica e Guatemala). Para Colón tem ônibus toda hora, assim que a lotação fica completa, ele sai. A passagem custou US$ 3,50 por pessoa e levou 1h30min para atravessar todo o país na sua largura, quase acompanhando o canal. Um calor de rachar. Ainda bem que tem ar-condicionado e cortinas escuras para tampar o sol, mas não tem banheiro. Saímos às 09.30h e chegamos às 11h. É preciso ficar atento para não descer no ponto final, senão tem de andar muito para chegar à zona de livre comércio. Perguntamos a uma passageira e ela nos explicou onde descer, já que iria para o mesmo lugar. Só, que mesmo assim, tem de andar um bocado. Um taxista nos abordou e optamos em seguir com ele até dentro da zona franca, que nada mais é do que um grande shopping a céu aberto. Inúmeras lojas vendendo de tudo que você imaginar e um pouco mais barato que os artigos vendidos nos shoppings da cidade. O famoso Chanel nº 5 aqui custa US$ 115,00 e eu comprei por US$ 185,00 no shopping Albrook. Pra mim não valeu a pena! Um calor danado, não tem uma árvore nem sombra, a não ser as dos prédios; você fica perdido porque são várias ruas dentro de um quadrilátero. Bota várias ruas nisso, com uma loja colada na outra, sem nenhum restaurante ou bar ou banheiro. Não adianta procurar! Para você fazer xixi tem de entrar numa loja, comprar um produto e pedir para utilizar o banheiro. Absurdo! Quando eu não estava mais aguentando, entramos numa loja que nem lembro o nome, só sei que era de judeus, por causa dos trajes e o famoso chapeuzinho e compramos um relógio Casio por US$ 70,00 para eu e minha esposa podermos utilizar o banheiro. Nas calçadas existem vários quiosques, que vendem todo tipo de sanduíches, refrigerantes e outras coisas, não servem almoço. A aparência dos quiosques, dos funcionários e do que tem para comer, deixam bastante a desejar. Então depois de algumas informações fomos caminhando embaixo do sol escaldante do meio-dia até uma praça chamada Millenium. Levamos uma meia hora caminhando, mas valeu a pena. Na Plaza Millenium, além de algumas lojas de roupas e produtos importados, tem também uma praça de alimentação, com menu variado para todos os gostos. Optamos por um self-service, porque escolhíamos o que nos apetecia. Foi bom e barato. Dali, como estávamos próximo do terminal de onde saiam os ônibus para o Panamá, embarcamos e voltamos para o nosso hotel. Este foi o primeiro dia que não choveu desde que chegamos. À noite fomos ao shopping Multicentro e ao Hard Rock Café, que são interligados, bem menor que o Multiplaza e o Albrook, mas muito mais elegantes e com mais lojas de grife, só pra quem tem dinheiro para esbanjar. Jantamos na Praça de Alimentação e retornamos ao hotel às 22h. 7º Dia: 29 de agosto de 2015 (sábado) – Retorno a Manaus – Como nosso voo sairia somente às 15.40h, acordamos cedo, preparamos as malas e saímos para comprar algumas lembranças no comércio perto. Almoçamos e retornamos ao hotel para esperar o táxi que nos levaria ao aeroporto. Fiz amizade com alguns deles, que terão prazer em te levar para fazer um tour, levar às praias próximas, como Playa Blanca, shoppings, etc. Vou deixar o nome e telefone de alguns deles, que inclusive poderão levá-lo ou buscá-lo no aeroporto, que é longe do centro. Chegamos ao Aeroporto Internacional Tocumen com duas horas de antecedência, fizemos o chekin no balcão da Copa Air Lines, despachamos as bagagens e fomos para a área de embarque, sem necessitar passar pela Aduana para carimbar de novo os passaportes, o que fizemos na chegada ao Brasil, quando passamos pela Polícia Federal. Depois de um voo tranquilo, com um lanche excepcional, chegamos em Manaus às 19.40h, fuso de uma hora a mais, onde meu genro nos aguardava. Se valeu a pena? Claro! Se iria novamente ao Panamá? Sim, desde que o dólar não estivesse valendo o absurdo que está no momento: US$3,80. TAXISTAS AMIGOS: com WhatsApp - Eduardo, tel (507)67326303 - Edwin, tel (507) 62807502 - Francisco, tel (507) 69603543
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Fala galera.. Estou aqui para relatar a minha viagem a 3 cidades do Panama (Cidade do Panama, San Blas e Bocas Del Toro). Fui somente eu e minha namorada, embarcamos dia 29/01/2015 e retornamos dia 11/02/2015. Em anexo coloquei uma planilha de custos e planejamento. Embarcamos dia 29/01 de Guarulhos com destino a Cidade do Panama pela companhia aérea Copa Airlines. Cheguei a pesquisar por outras empresas, mas essa era a que tinha voos mais baratos e também sem escalas. A duração do voo é cerca de 7 horas. Ótima agencia e os voos ocorreram sem problemas (lanches muito bons, sem comparação com a Gol por exemplo). O valor da passagem foi de R$1800,00 por pessoa. OBSERVAÇÕES [*] É necessário o comprovante da anvisa de vacina de febre amarela (verificaram isso na entrada do Panama); [*] É necessário um passaporte com no mínimo mais 6 meses de validade na data de embarque (também verificaram isso no embarque); [*] Fuso horário de 2 horas normalmente. 3 horas no caso de horário de verão brasileiro; [*] Moeda local se chama Balboa, porém raramente é usada. A moeda corrente é o dolar americano. Recebemos apenas algumas moedas de troco em Balboa. A cotação é um dolar= um balboa; [*] Todos os dados de hostel esta na planilha em anexo. CIDADE DO PANAMA Chegamos a Cidade do Panama por volta de 10:00 da manhã e nos dirigimos a nosso hostel Villa Vento (taxi, no máx U$30,00) que eu havia reservado por email (dados na planilha em anexo). Hostel muito bom, com ótima localização e funcionários muito prestativos (principalmente Carmelo, Leo e Ezequiel) que nos ajudaram em tudo durante nossa estadia na Cidade do Panama. Primeiro dia(29/01) alugamos duas bikes no próprio hostel e fomos passear sem destino. Pegamos a ciclovia da praia e fomos no sentido do Mercado de Mariscos, passando por toda a costa. Almoçamos no mercado, onde temos diversas opções de peixes a preços bons (ceviche a U$4,00 e corvina a U$10,00). A costa é muito bonita e vale a pena para ter uma bela ideia do que é a Cidade do Panama. Fomos também a Casco Viejo, que é um centro histórico, com muitas igrejas e praças para conhecer. Segundo dia (30/01) fomos conhecer o canal do Panamá logo pela manhã. Impressionante toda a engenharia envolvida e sua complexidade. A duração é de umas 3 horas. Na saída, pegamos um taxi e pagamos cerca de U$40,00 para que ele fizesse um “City Tour” conosco. Ficamos com ele por mais umas 4 horas, conhecendo vários pontos da cidade, incluindo feirinhas de artesanatos e centros históricos. Terceiro dia (31/01) fomos a Cerro Ancon, que é cerro mais alto da Capital e de lá é possível ver toda a cidade! Ótimo para tirar umas fotos, e pra quem gosta de caminhadas e bike também é excelente! Muito verde e pássaros. Ficamos umas 2 horas e após isso fomos as compras no shopping Albrook Mall. Esse é um super shopping, imenso onde temos todos os tipos de lojas. Encontramos muitas coisas baratas, mas também muitas coisas que não estavam valendo a pena comprar (principalmente pelo valor do dólar na época que fomos R$2,80). Eu acabei comprando algumas camisetas, bermudas. Para se ter uma idéia, uma camiseta Gap estava por cerca de U$20,00. Eletronicos não estava muito atrativo (uma go pro 4 por cerca de U$400,00 o modelo mais simples). Neste dia fechamos no próprio hostel a nossa estadia em San Blas (3 dias e duas noites). Agendamos a saída para o dia 02/02 as 06:00. Quarto dia (01/02) fomos ao Calzada Amador que é um calçadão bem bacana para caminhar ou pedalar, e tem uma vista bem bonita da cidade do Panamá. Tem várias empresas que alugam bikes no local. Almoçamos novamente no Mercado de Mariscos. As noites na Cidade do Panama fomos quase todas para a Calle Uruguai, que é bem próxima do nosso hostel e tem diversos restaurantes e baladinhas. TRANSPORTE Do aeroporto para o centro: taxi U$30,00. Se for taxi compartilhado, U$10,00 OBSERVAÇÕES [*] Pegar Taxi fora do aeroporto; [*] Fechar o passeio para San Blas com antecedência no Hostel; [*] Imprimir localização do hostel no Google Maps. Taxistas não conhecem muito; [*] A estação rodoviária da Cidade do Panamá fica anexa ao centro comercial Albrook Mall. SAN BLAS Saimos do hostel dia 02/02 ás 05:30 da manhã (a pick up foi nos buscar). Deixamos nossa maior parte da bagagem no hostel, e levamos apenas duas mochilas pequenas com suprimentos para os 3 dias. Nosso primeiro destino foi a Isla Perro, onde chegamos por volta das 09:00. Esta ilha é a mais linda de todas, com um mar impressionante e ainda tem um barco naufragado bem próximo a ilha ótimo para se fazer snorkel. Almoçamos nessa ilha e saímos rumo a Ilha Franklin por volta das 14:00. Ficamos hospedados nela três dias, duas noites. Valor de U$26,00 por pessoa uma cabana privada (uma cama de casal). Esta ilha tem 3 refeições inclusas, banheiro com agua doce (quase doce, na verdade é uma agua salubre). A luz é ligada por volta das 18:00 e fica ligada até as 22:00, onde somente a luz do luar fica disponível. O lugar é perfeito, a praia é linda..paradisiaca. Vale muito a pena ir. Segundo dia (03/02) fomos visitar outras ilhas com os índios Kunas, todas lindas e vale muito a pena. Alias, todas as ilhas são comandadas por índios Kunas. A ilha tem alguns produtos para venda, como alguns salgadinhos, cerveja gelada e agua. Mas aconselho a levarem agua e alguns mantimentos para se manter durante sua estadia. Nós levamos salgadinhos para beliscar durante o dia e agua. Compramos dos índios apenas cerveja (U$2,00 cada). Terceiro dia (04/02) acordamos e arrumamos nossas coisas, pois partimos de volta a Cidade do Panama após o café da manhã, por volta das 08:00. Chegamos no hostel Villa Vento por volta de meio dia. Primeira coisa que fizemos foi ir ao terminal rodoviário comprar a passagem para Bocas Del Toro. Valor da passagem foi de U$28,00 por pessoa (mais U$5,00 de barco para chegar a Isla Colon) e a partida do ônibus é as 19:30. Nos aconselharam a comprar com antecedência para não correr o risco de esgotar. Retornamos ao hostel após comprar a passagem, pegamos nossa bagagem, tomamos um banho e ficamos curtindo o dia por la mesmo, aguardando o horário de partir para Bocas Del Toro. Valores do transporte para Cidade do Panama - San Blas por pessoa: [*] U$55,00 transporte ida e volta de 4x4; [*] U$12,00 taxa de visitação; [*] U$20,00 barco incluso ida e volta. OBSERVAÇÕES [*] Levar água e comida; [*]Levar dinheiro trocado; [*]Tomar dramin durante a viagem, estrada bem agitada; [*]Levar cordinha para varal, papel higiênico, pregadores; [*] Procurar ficar nas barracas de frente para o mar. Melhor sensação; BOCAS DEL TORO Partimos da cidade do Panama as 19:30. Onibus tem um ar condicionado muitoooo gelado, é sério, levem agasalhos e calça (único momento em toda viagem que coloquei calça e agasalho). Chegamos ao local chamado Almirante as 06:00 do dia 05/02 e é onde vc pega o barco para a ilha de Boca Des Toro. Bocas é um conjunto de ilhas, onde a ilha principal se chama Isla Colon, onde nos hospedamos no hostel Mar e Iguana. Esta ilha é bem estruturada, tem muitos restaurantes, mercados, baladinhas e é ponto de partida principal para os passeios por outras praias e ilhas. O hostel é bem legal, tem um pessoal bacana que ajudou bastante nós. Pagamos U$30,00 a diária para um quarto privado com banheiro, sem nenhuma refeição inclusa. Ele fica cerca de 10 minutos a pé do centro ou um taxi por cerca de U$1,00 por pessoa. No mesmo dia (05/02) fomos fazer um passeio que incluía as Islas de Los Delfines, Cayo Coralles, Zapatilla pelo valor de U$25,00 por pessoa. São praias bonitas, mas o tempo não nos ajudou muito. Choveu em diversos momentos e isso prejudicou até mesmo nosso snorkel. Além disso, aconselho a não fecharem passeios no próprio hostel e sim ir até o centro, onde existem diversas agencias com diversas opções de passeio com valores muitas vezes negociáveis. No dia 06/02. Fomos passar o dia na praia Red Frog. No centro, pagamos U$5,00 por pessoa para um barqueiro nos levar e trazer de volta no horário combinado. A praia é linda e para chegar nela vc caminha uns 5 minutos por dentro da mata. Tem restaurantes e tb um bar a beira mar. O sapinho vermelho (red frog) é bem difícil de ser encontrado, mas o barqueiro caminhou conosco por uns 5 minutos e finalmente encontramos um. Vale a pena conhecer esta praia. No dia seguinte (07/02) fechamos um passeio para a isla Estrella com Deep Surfing incluso. Galera, essa ilha vale a pena.. tínhamos que tomar cuidado ao caminhar pela beira do mar para não pisar nas estrelas. Fora isso, almoçamos os dois uma Lagosta enorme pelo valor de U$25,00. E para completar, o Deep Surfing, que é um passeio onde vc é puxado por um barco através de uma corda e vc se segura em uma prancha parecida com uma prancha de natação. Vc pode mergulhar com ela ou ir por cima da agua para respirar. Nada complicado e muito gostoso. Uma pena que o mar estava turvo e não deu para nós vermos muita coisa, mas mesmo assim valeu muito a pena. No dia 08/02, fechamos um passeio com uma agencia de mergulho. Como não tínhamos tempo e nem dinheiro para fazer o curso iniciante, fechamos apenas para acompanhar eles para realizarmos snorkel. Valeu muito a pena. Fomos a dois pontos de mergulho fantásticos e ficamos cerca de uma hora em cada ponto. Vimos diversos peixes, corais e para completar nossa felicidade, vimos uma arraia que parecia posar para nossas fotos..rs.. Pagamos U$15,00 por pessoa e valeu muito a pena. No ultimo dia (09/02), alugamos duas bikes no próprio hostel e nos dirigimos a Playa Bloffe. Uma estrada a beira mar, com alguns bares pelo caminho. A pedalada durou uma hora e meia até a playa Bloffe. Praia com ondas fortes e por isso muitos surfistas, onde só entramos no mar na parte mais rasa. Ficamos em um restaurante em frente a praia e aproveitamos o dia até cerca das 15:00. Retornamos de taxi (pick up com as bikes em cima) porque havíamos bebido um pouco e acabado de almoçar (não aguentaríamos pedalar mais uma hora e meia de retorno.rs). Voltamos ao hostel, tomamos um banho e partimos para o Almirante pegar nosso barco e posteriormente nosso ônibus de volta a Cidade do Panama. Observações: [*] Restaurante Coco Bambu é muito bom. Jantamos duas vezes nele, com valores acessíveis, comida e atendimento muito bons; [*] Bar Iguana muito bom e animado. Fica a beira mar e possui um píer no fundo do bar onde os mais animados podem pular no mar que mais parece uma piscina natural. Musica animada e bebida barata; [*] Existem vários bares e agitação noturna. Cada noite o agito é em um lugar diferente. Basta se informar. Chegamos a Cidade do Panama por volta de 04:00 e fomos para o Hostel Villa Vento, onde o pessoal gentilmente nos deixou passar o dia lá, até nosso horário do voo (inclusive nos deixaram tomar banho e utilizar a piscina). Ficamos até as 11:00, horário que partimos rumo ao aeroporto, afim de aproveitar e ver se tinha ainda algo interessante para comprar no free shop antes do nosso embarque (consegui um nike shox por U$120,00). Embarcamos de volta a SP as 15:45 e chegamos as 01:45 horario do Brasil (07:00 de viagem, 3 horas de fuso devido ao horário de verão). E assim foi nossa viagem. Espero que possam aproveitar este relato. Nossa viagem foi perfeita.. do jeito que queríamos e graças a outros relatos aqui do mochileiros. Um abraço a todos e caso precisem, podem me mandar email que respondo assim que puder. Viagem.xls
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Nossa breve passagem pelo Panamá
MundoSegundoosVegetarianos postou um tópico em Panamá - Relatos de Viagem
Em Junho/2017 nos programamos para uma viagem pelo Equador e Colômbia. A principio nossa conexão pelo Panamá seria bem rápida e logo partiríamos para Quito, mas, pouco tempo antes, tudo mudou e de repente ficaríamos em torno de 10 horas neste país pouco procurado e tão bem falado por quem ja visitou. Como não tivemos muito tempo para procurar contatos de tour, chegamos no aeroporto e logo fomos recebidos por vários taxistas oferecendo seus serviços. Todos cobravam 100 dólares porem, numa breve pesquisa na internet, vimos que cobrariam 90 dólares, então negociamos e fechamos neste valor para um tour das 11h (horário de chegada do nosso voo) até as 16h. Por sinal, os tours são fechados até este horário pois depois disso o transito fica infernal, conforme informado por eles. A principio ficamos com receio, por estar em um país que não conhecíamos, no carro com uma pessoa que não conhecíamos e que nos levaria para lugares que não fazíamos ideia de onde era. Mas o receio passou bem rápido. De certa forma o Panamá nos surpreendeu, pois logo de cara vimos organização, limpeza, receptividade, segurança (de acordo com o taxista) e muita beleza. Começamos pela cidade antiga, que no momento está sendo restaurada pelo governo, passamos pela Igreja de San José, conhecida pela historia do pirata Henry Morgan, onde um monge teve a ideia de pintar o altar, que era folheado a ouro, de preto para que o pirata não achasse nada de valioso, o que deu certo. Passamos também pela Calzada de Amador, uma via feita com as rochas extraídas durante a construção do Canal do Panamá. Esta via liga quatro Ilhas: Naos (Onde foi filmado um capitulo do seriado Prision Break, em uma penitenciaria que havia antigamente), Culebra, Perico e Flamenco. Foi neste ponto que paramos para almoçar no Restaurante Sirena Sea Food e encontramos uma opção vegetariana. Outro ponto bastante conhecido é o Canal do Panamá, que vale a pena conhecer devido a sua grandeza, importância e história. Para entrar no Panamá nao ha necessidade de visto, somente de passaporte e a vacina contra febre amarela, que diferente de alguns relatos que vimos na internet, a nossa foi bem verificada e questionada na imigração. -
12 noites de viagem. Voo da Copa Airlines direto do Rio para o Panamá. Pagamos um pouco mais caro para ser voo direto. A viagem foi ótima. O Panamá é um país muito interessante da América Central por sua diversidade de paisagens. Se alguém tiver alguma dúvida, pode falar! BOCAS DEL TORO Cidade do Panamá X Bocas del Toro Passagem de ônibus: $28 A compra dos bilhetes do ônibus: Saímos do aeroporto e fomos direto para a rodoviária comprar a passagem rezando para não ter se esgotado. Não dá para comprar online antecipado. A fila no guichê estava imensa e não tinha ninguém para atender. A atendente chegou 10 minutos antes do horário que o ônibus partia. Ela atendia em uma lentidão absurda, depois entendi que ela ainda fazia dupla função: vendia bilhetes e depois corria para a plataforma, e ficava na frente do ônibus recolhendo os bilhetes de quem subia. Tudo muito confuso. Quando chegou na nossa vez e disse que viajaríamos no mesmo dia, ela pediu para segui-la até o ônibus porque não daria tempo de emitir a passagem e que pagaríamos diretamente ao motorista. Mas, para entrar na plataforma precisa de uma tarjeta de transporte, que cobra $0,10 de cada um. Óbvio que não tínhamos isso e ninguém avisou. A sorte foi que uma cidadã caridosa passou o cartão dela para nós. Estávamos morrendo de fome de tanto tempo na fila. A viagem duraria 10 horas, fui tentar perguntar se não dava para pegar um ônibus mais tarde, ela toda grossa disse que não. Enfim, subimos no ônibus sem bilhete, sem pagar, com fome e muito irritados com a desorganização. No meio da viagem demos o dinheiro da passagem ao motorista. Sobre a viagem em si: o ônibus era novinho, confortável, o ar condicionado era MUITO gelado, fez 3 paradas ao longo da viagem. Tinha uma televisão maldita com som super alto que ficou ligada até às 2h da manhã!!! Reclamamos, é claro. Saímos 19h30 de Panamá City e chegamos às 6h em Almirante. O ônibus não vai direto para Bocas del Toro, o destino final é Almirante. Almirante X Bocas Town Taxi (!?) até o porto: 1 dólar por pessoa Barco até Bocas: $6 Quando você chega na rodoviária de Almirante tem que pegar um transporte até o porto. A viagem dura minutos e custa 1 dólar por pessoa. O motorista entulha o maior número de passageiros possível. O carro foi abarrotado de gente, e não havia porta para fechar a mala, mas as bagagens não caíram pelo caminho não. O carro era muito velho, não tinha nenhuma luz que funcionasse, bizarro! O barco para Bocas deve demorar uns 40 minutos, e a viagem é bem tranquila. Opinião geral sobre Bocas: - vale a pena ficar uns 4 ou 5 dias inteiros lá. Não vá com o tempo muito apertado pois chove muito, parece que o tempo é inconstante. - é um lado muuuito turístico! Então, você vai esbarrar com poucos panamenhos lá! Mas o clima é legal. - tem muito pernilongo: leve repelente! Comida: Tem muito restaurante legal, com culinária internacional, comida tailandesa, italiana, argentina. A maioria dos restaurantes tem happy hour na parte da tarde, então, se chover, vá pro bar encher a cara! Hospedagem em Bocas A ilha central é Bocas Town. Ficamos hospedados na ilha em frente, chamada Isla Carenero. O taxi custa só 1 dólar para fazer a travessia, e demora cerca de 2 minutos. Ficamos no Hotel Oasis Over the Sea. O hotel é bonito, limpo, organizado. Os quartos são grandes e confortáveis. O staff é ótimo, super atencioso, nos deu todas as dicas sobre o local. O valor foi o melhor custo X benefício da região. Essa ilha é bem calma, tem uma vista ótima. A única coisa que não gostei muito foi do café da manhã. O café da manhã é bem restrito: café, ovos, pão, fruta do dia e cereais. Passeios de Bocas Playa Estrella - Essa praia fica na própria Isla Colón. Pode chegar de barco ou de ônibus. Preferimos o ônibus que era mais barato. O ônibus sai da praça central a toda hora com destino a Bocas Del Drago. Desse local você anda 20 minutos até chegar a praia ou pega um barco por 1 dolar. Essa praia é maravilhosa. Parece uma piscininha, sem onda, água quente e cheia de estrelas do mar. Se você toca em alguma estrela, logo vem alguém te dar um mega esporro. Achei legal essa preocupação em resguardá-las. Nós passamos uma manhã nessa praia, mas dá para passar o dia inteiro. Passagem de ônibus: $2,50 Duração da viagem: 30 minutos Isla Zapatilla + Cayo Coral + Baía dos Golfinhos - Esse é o tour padrão e o preço também é padrão. Pode reservar na véspera, no próprio hotel ou vai a qualquer agência no centro. Preço: $35 Horário: 10h às 17h Primeiro passamos na Baía dos Golfinhos onde ficamos uns 15 minutos. Confesso que achava que não teria a menor graça. Mas foi legal ver os golfinhos sim. Depois paramos num restaurante sobre o mar para fazer o pedido do almoço de mais tarde. Depois fomos para Zapatilla onde ficamos 2 horas. A praia é bem bonita, com uma cor linda, MASSS minha experiência não foi da melhores. O tempo estava péssimo nos dias que estivemos em Bocas, mas sempre saia um solzinho em alguma hora do dia. No dia desse passeio também amanheceu chuvoso. Arriscamos, e simplesmente o tempo só piorou ao longo do dia. Na ida para Zapatilla caiu um temporal, ventava muito, ficamos ensopados dentro do barco, morrendo de frio. Quando chegamos em Zapatilla não tinha absolutamente nenhum abrigo, estávamos com frio, na chuva e tinha que esperar 2 horas. Tinha uma família com crianças e elas choravam muito querendo ir embora, que agonia. Demos uma caminhada na ilha, a água estava bem quente, mas não entramos na água pelo frio que sentiríamos ao sair. Passadas as 2 horas, o barco buscou e levou para Cayo Coral. Esse lugar é bem interessante: uma área bem rasa, cheia de corais, com água cristalina, bem legal para fazer snorkel. Mas a gente estava com tanto frio que perdemos a vontade de tudo. SAN BLAS O QUE É SAN BLAS? - um arquipélago formado por 365 ilhas localizado num território autônomo comandado pelos índios Kuna. Nem todas as ilhas são habitadas. Logo no começo, mais próximo do continente, tem umas 3 ilhas bem grandes onde residem a maior parte dos índios. Nestas ilhas não ha turismo e elas não são bonitas, pelo contrário são lotadas de lixo! Fiquei assustada quando o barqueiro fez uma parada nelas. As ilhas mais turísticas ficam mais distantes. O nome da hospedagem nas ilhas é “cabana”. Tem ilha que possui mais de uma cabaña, inclusive. Cada cabaña é controlada por uma família diferente. ONDE E COMO SE HOSPEDAR - Existem várias ilhas e tipos de hospedagem distintos. O valor é bem proporcional a qualidade do lugar. Pode acampar também. Tem cabana simples, com chão de areia (não recomendo, particularmente, explico minha experiência abaixo), tem com piso de madeira e banheiro privado, tem umas casinhas lindas sobre a água (não sei o nome da ilha, mas fica bem no começo, com um mar bem cristalino, eu tirei fotos quando passei em frente de barco) eu nem sabia dessa opção. Outra opção é ficar num veleiro, parece bem top, e não faço ideia do quanto custe. Ficamos hospedados na Ilha Chichime. A ilha é linda demais! Achei mais bonita que a Isla Perro. O mar de Chichime é impressionante, com diversas tonalidades e é muito deserta. Não é a toa que próximo da ilha ficam vários barcos atracados. A Isla Perro também é muito boa, mas fica muito cheia. Eu descobri que agora tem tipo um hotel lá. Tem uma construção de dois andares com quartos, tudo muito bonitinho. Se soubesse antes, teria me hospedado lá talvez. A Isla Diablo fica em frente a Perro, e é bem bonita também. Valores para 2 noites, quarto privado, por pessoa, incluindo: - Transporte Terrestre ida y vuelta (PTY-Port Barsukun-PTY) - Transporte de bote ida y vuelta (Puerto-Cabañas Ina-Puerto). - 2 Noches en Cabaña Privada - 3 Comidas diarias. - Un Tour a Isla Pelicano. Cabañas Ina: $150.00 - noche adicional $25.00 Cabañas Franklin o Senidup: $170.00 - noche adicional $35.00 Cabañas Eneida: $200.00 - noche adicional $50.00 Cabañas Chichime: $218.00 - noche adicional $50.00. Cabañas Diablo: $218.00 - noche adicional $50.00 Cabañas Iguana: $200.00 - noche adicional $50.00 Quarto com piso de madeira e banheiro privado: Nombre de Isla o Cabaña: Iguana -$285 - noche adicional $75.00 Nombre de Isla: Coco Blanco - $310.00 noche adicional $100.00 Agencia de turismo LAM TOUR Agendei tudo por e-mail bem antes de viajar. Eles pedem para esperar na recepção do hotel entre 5h e 5h45 da manhã. Fomos os primeiros a ser buscados. O motorista chegou antes das 5h. Só e permitido passar pela estrada carros grandes. Viajamos num 4X4 com 7 lugares mais o motorista. Não aconselho sentar no ultimo banco pois é muito apertado. Se você sente enjoo, tome remédio antes pois a estrada é terrível, muito sinuosa. Depois de buscar todos os passageiros, passamos no escritório da agencia de turismo para fazer o pagamento. Quem tem mala grande, é aconselhado a deixar no escritório. Mas eu vi muita gente levando bagagem grande. No prédio do escritório tem um mercado. É importante levar coisas para comer e beber porque tudo é muito escasso nas ilhas. Daí são cerca de 2 horas de viagem de carro. Quando chega na fronteira do território Kuna, temos que apresentar passaportes e pagar uma taxa de 20 dólares por pessoa. No porto tem que pagar mais 2 dólares por pessoa. Deste porto saem diversos barcos para diversas ilhas. Demora cerca de 1 hora o trajeto de barco. Saímos encharcados do barco tanto na ida quanto na volta. Tem muita onda, a coisa não é muito calma. As bagagens não molham, pois são colocadas num compartimento abaixo. - Há energia elétrica de 6PM ate 10PM. A energia é fornecida por painéis de energia solar. - Celular pega. Acho que só da empresa Movil. Eu não fiquei preocupada com isso, mas se informem se quiserem ter celular durante a estadia. PASSEIOS EM SAN BLAS: acho que todos os pacotes incluem um tour pelas ilhas. Fomas na Isla Perro, que tem um barco afundado e é legal para fazer snorkel, e na piscina de estrelas, que é uma piscina natural no meio do oceano cheia de estrelas do mar. Se quiser fazer mais passeios, é só negociar com o barqueiro e dar umas voltas. MINHA EXPERIENCIA - O barqueiro que nos buscou, proprietário das cabanas da nossa ilha, era um senhor muito gentil. Já me chamou atenção o fato dele andar com o celular pendurado, e já sair falando “já sei que vocês são vegetarianos” , explico: quando passamos no escritório avisamos que meu marido não comia peixe, ela passou uma mensagem para o índio pela internet. A informação chegou super rápido e funcionou. Eles fizeram refeição especial para ele. A comida de Chichime é ótima. Parece que é uma marca registrada no local. Continuando, pegamos o barco e passamos primeiro nas ilhas que servem de moradia para os índios para buscar umas pessoas da tribo. Quando chegamos a Chichime ficamos encantados. O lugar é lindo mesmo. Tomamos banho de mar, tomamos cerveja (quase quente, por 2 dólares). De dia foi tudo ótimo! Usar o banheiro coletivo também foi tranquilo. O banheiro nunca estava ocupado, a água do banho é salobra. MASSSSS, depois que a luz acabou e fomos dormir, nossa, tinha muitos bichos entre nós: largatixas (umas 20, sério), aranhas super enormes, caranguejos, bichos rastejantes, e muitos outros que nem sei como se chamam! Particularmente, não curti NADA dormir assim, porque os bichos subiam na cama, eu tomei vários sustos durante a noite com bicho sobre mim. Conversando com algumas pessoas, ouvimos gente que foi picada, e ficou com inchaço e tal. Com certeza dormir em barracas é melhor! Por isso, decidimos voltar uma noite antes. Já havíamos pago por 2 noites mas não dava! Falamos com o índio que eu tava me sentindo mal, e ele disse que não tinha problemas. Por sorte fizemos o passeio (que está incluso no pacote) logo de manhã, e de tarde, às 14h30 pegamos o barco de volta para o Panamá. Assim, a gente não perdeu quase nada! Porque voltaríamos no dia seguinte às 8h da manhã! Quando chegamos na Cidade do Panamá (umas 20h) passamos no escritório da Lam Tour para pegar as malas. A funcionária Jude foi muito atenciosa, perguntou sobre o meu “estado de saúde”, e, incrivelmente, devolveu uma parte do dinheiro por não termos dormido mais uma noite. Achei isso muito bacana. Aconselho muito conhecer San Blas, mas quem não curte dormir com toda a “fauna” local, melhor ficar numa hospedagem melhor ou fazer um bate e volta , um day trip. CIDADE DO PANAMÁ Taxi Aeroporto X Rodoviária: $35 Achamos bem esquisito o taxi não ter nenhuma identificação. Era um carro normal. Rezamos para não ser um golpe e correu tudo bem. O trânsito de fim de tarde é péssimo, mas o motorista andou super rápido e chegamos em meia hora. Acho que é normal andar acima dos limites de velocidade, e usar o celular dirigindo. Mas os motorista foi super prestativo e gentil conosco. Hospedagem: Passamos pela Cidade do Panamá duas vezes, uma antes e outra depois de San Blas. Nos hospedamos no Novotel, que é garantia de qualidade padrão Accor. Pegamos uma ótima promoção, e pagamos 44 dólares na diárias de final de semana, e 77 durante a semana. Sim, na maioria da rede Accor, que é mais voltada pro business, as diárias de fim de semana são mais baratas. Só que voltamos antes de San Blas. A mulher da Lam Tour nos recomendou uma hospedagem na cidade, já que não tínhamos reserva. Ficamos essa noite no Hotel Latino por 40 dólares o casal. O hotel era horrível!!! Evitem isso! Passeios: - Casco viejo – é onde fica a sede do governo. É um local de arquitetura mais antiga, contrastando com os arranha-céus da orla. Tem muitos restaurantes. Comemos duas vezes no Tantalo, que é bem famosinho, e gostamos muito. Lá também rola uma night. - Avenida Balboa – parece muito com o Aterro do Flamengo no Rio, parece que essa área é de fato um aterro também. O mar fede tanto quanto o da Baía de Guanabara, talvez um pouco mais. Ainda assim, é bem bonito tanto para andar nele, quanto para admirá-lo do alto dos prédios, sobretudo na parte da noite, quando brilham as luzes dos edifícios. Num domingo de manhã, alugamos aquela “quadricicleta” e ficamos dando uma volta. - Canal do Panamá – Tem que conhecer, né? Custa 15 dólares a entrada. Desde o terminal Albrook, taxi custa 10 dólares, mas também tem ônibus por 0,50! É super perto! - Hard Rock Café – Só o prédio já é maneiríssimo. Se não estiver muito caro, eu recomendo se hospedar aí. Lá tem vários bares e restaurantes em diversos andares. Fomos numa quinta-feira no topo do prédio, 62º andar. Pagamos 20 dólares por pessoa, só para entrar. Isso porque chegamos cedo! Eu achei bem caro, mas queríamos conhecer. Tem uma ótima vista da cidade, muito legal. Nas cercanias do prédio tem muitos bares também. Paramos em um bar na frente com música. Achamos curioso as garçonetes, além de serem bem bonitas, siliconadas e com uma roupa bem apertada, ficarem de papinho com os clientes, tomando uma dose aqui outra ali, abraçando os clientes. Depois puxamos papo com um taxista (taxista sempre conta as fofocas!!! Rs) e ele disse que os donos permitem que elas tenham um “trabalho paralelo” após o expediente. A maioria vem da Colômbia e elas cobram 200 dólares por uma hora de serviço. Com o dólar a R$4,10, isso significa que elas ganham em uma hora o salário mínimo do Brasil. Choquei! - Cassinos – Tem cassino em toda esquina! Acho que vale a pena conhecer VISÃO GERAL - Quase ou praticamente não tem bares pelas ruas. As pessoas não tem muito essa cultura de sentar no bar da esquina para beber. E, como muitos outros países, não é permitido beber na rua. - O engarrafamento é infernal! - Os carros são muito novos, e quase não se vê carro hatch, é tudo caminhonete, e os sedãs mais ralés são do tipo Toyota Corolla, e etc. - o salário mínimo é de 650 doláres, mas acho que a maior parte das pessoas ganha bem mais que isso. Tem algumas fotos no meu instagram: carolcasj Sites que usei muito: http://abraceomundo.com/ilhas-de-san-blas-como-escolher-a-hospedagem/#comment-2352489392 http://lalarebelo.com/
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