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  1. Introdução. A trilha que tem início em Parelheiro e termina em Itanhaém é de extrema beleza. Trata-se de uma trilha proibida ao público em geral e as visitas ao parque somente com autorização da administração do Parque Estadual da Serra do Mar (sede Itanhaém – núcleo Curucutu que abrange 26 mil hectares), acompanhado de um guia credenciado. Porém, não para essa trilha em específico, pois ela é proibida pela administração do parque mesmo com guias. De todo modo, são muitos os que entram na mata com guias clandestinos e até mesmo por conta própria (meu caso), a fim de desafiar a sorte. A Trilha Proibida está localizada em uma área de preservação ambiental, as suas terras pertencem aos índios, de responsabilidade da FUNAI, protegida e fiscalizada pela Secretária do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (fiscalização irrelevante já que não há como controlar uma área de 315 mil hectares, devido aos poucos guardas existentes). Palmiteiros, caçadores e mochileiros entram na mata frequentemente. Local com mata atlântica primária e rios importantes como: Rio Branquinho e Capivari Monos, além de um número incalculável de nascentes que deságuam nestes dois rios, existe uma grande biodiversidade. Animais como onças, jaguatiricas, macacos, porcos do mato e muitos pássaros, enfim, um paraíso que devemos lutar para preservá-lo. Pelas informações que obtive, um guia indígena pode ser localizado nas aldeias da região (Parelheiros/ Barragem) ‘’Krukutus’’ ou na ‘’Tonondé Porã’’ eles normalmente costumam cobrar de 15 a 25 reais por pessoa, dependendo do tamanho do grupo. A saída é por volta das 07h com previsão de chegada à aldeia em Itanhaém às 14h, em um trajeto de 28 km. Soube que pagando 8 reais a mais o índio pode guiar a trilha até as aldeias de ‘’Iguapéu’’ e ‘’Itaoca’’ em Mongaguá. Caso contrário, o grupo poderá realizar uma caminhada de 14 km pela estrada de terra até o trevo de Itanhaém no km 324 da rodovia Pedro Taxi - Bairro Mambu, (esta opção não é muito aconselhável, pois a caminhada é INFINITA... quem não curte caminhar muito vai desejar a própria morte, além de desgastante essa estrada não acaba nunca!!!). Trilhas permitidas pela administração do Parque Estadual Serra do Mar (Curucutu) com acompanhamento de um guia credenciado: 1- Bica – Trilha fácil com caminhada leve na mata e que termina em uma bica d água, trecho de 1,4 km. 2- Mirante – Trilha moderada para pessoas inexperientes, no cume da serra é possível apreciar uma paisagem de tirar o fôlego sobre as praias do litoral sul, trecho de 1,6 km. 3- Telégrafo – Trilha pesadas para pessoas inexperientes, esta é uma travessia histórico cultural, por onde passava a linha de telégrafo que fazia a ligação Entre São Paulo e o sul do pai, trecho de 15 km (duração 8 horas). Como chegar ao inicio da trilha? Descendo no terminal Parelheiros (Zona Sul de São Paulo) é só pegar o ônibus “Terminal Barragem” e descer no ponto final. Já no ponto final basta seguir reto na estrada de terra que leva até a antiga Estação de trem Evangelista de Souza (nome dado em homenagem ao Barão de Mauá). Para chegar ao início da trilha é só descer a linha do trem na Ferrovia Ferro-Norte (1935) com 27 túneis que cortam a serra do mar, a qual hoje passa somente trens de cargas, ligando Sul, Sudeste e Centro Oeste do País ao Porto de Santos e a cidade de Cubatão. A caminhada vai até o túnel 24 e até lá são aproximadamente 8 km sobre os trilhos e pedras. A trilha estará a uns 200 metros após o término do túnel 24, uma bananeira e a placa de “área indígena” são os pontos de referência. O relato. Após dias planejando a viagem, lendo relatos e estudando a respeito do assunto, chegará o tão esperado dia (16/09/2011), finalmente me arriscaria em uma área proibida (o que estimulou mais ainda a vontade) e tentaria realizar a trilha que tanto li a respeito - A FAMOSA TRILHA PROIBIDA. Na quinta à noite a mochila já estava prontinha (ansiedade do séc XXI). Na sexta-feira o trampo rendeu muito e logo chegou o fim do expediente. Fui embora bem animado já projetando as infinitas experiências que teria naquele lugar tão inóspito. Cheguei à minha casa por volta das 19hs. Chamei dois amigos que resolveram encarar a aventura ao meu lado (Patrik e Vinicius), amigos só até aquele final de semana HAHA... Fomos ao mercado e começamos a comprar bolachas, bisnaguinha, pão de forma etc (hoje - editando este relato em 12/05/2019 - com alguns anos a mais de experiência, dou risada da inexperiência e de como a inocência é incrível, sensível e mágica, ao passo que caminha lado a lado com o perigo). Mochilas abastecidas e lá fomos nós sentido a Parelheiros, nosso primeiro objetivo. Pegamos o busão até o terminal Sacomã, metrô até a Ana Rosa (linha verde), baldeação para linha azul, desembarcando na Vila Mariana. De lá fomos até o ponto de ônibus que demorou cerca de 20 minutos, embarcamos no danado e 2hs depois, ISSO MESMO 2 horas, finalmente chegamos ao Terminal Parelheiro (um fato curioso que deve rolar com muitas pessoas que andam com cargueiras em São Paulo, ou qualquer outra grande cidade no Brasil, é que por onde passávamos o pessoal ficava olhando com certa curiosidade. Apesar de estar se tornando cada vez mas comum pessoas viajarem com grandes mochilas, as pessoas que não fazem isso, lançam olhares curiosos a nós. Talvez seja uma vontade reprimida de fazer o mesmo. Largar as amarras da vida e experienciar o novo, o agora, o infinito... aquilo que é único). Lá no Terminal Parelheiros pegamos outro ônibus, este com destino Terminal Barragem (extremo sul da Zona Sul de São Paulo. Enfim, chegamos ao terminal Barragem aproximadamente às 00hs, pegamos algumas informações com uns caras que estavam por lá e nos orientaram o sentido correto até a Estação Evangelista de Souza. Fica a dica, vá sempre em grupo, JAMAIS sozinho, o lugar é bem sinistro e no meu ponto de vista, um assalto por lá é quase que certo (hoje, em 2019, após alguns anos eu não sei se a situação permanece a mesma). Começamos a andar pela estrada de terra, no começo havia iluminação, mas depois de uns 15 minutos de caminhada as lâmpadas não estavam mais acesas, e 5 minutos depois era só rio, mato e a lua - e que lua cheia! O terreno era complicado, cheio de buracos e pedras, não estávamos vendo nadinha, tive que apelar para a lanterninha que minha mãe havia me dado um dia antes, alegando que a lanterninha iria me proteger e me ajudar já que não estávamos levando nenhuma lanterna (depois dessa eu aprendi que conselho sempre tem que seguir, sempre MESMO!) - O que aprendi tempos depois, é que equipamentos básicos são ESSENCIAIS em qualquer aventura outdoor (lanterna, primeiros socorros, fogareiro, saco de dormir, isolante, barraca, faca tática). Liguei a lanterninha de 5 reais que tinha até led, e seguimos em uma boa caminha ligando e apagando a dita cuja devido ao medo de acabar a pilha hahahaha... confesso que a lanterna nos livrou de muitas torções nos buracos da estradinha de terra. Era por volta de 02:30hs da matina e nada da estação chegar, comecei a pensar que havíamos pegado o caminho errado. Chegamos a um local em que estradinha fazia uma curva brusca e havia um sítio bem à frente com uma área descampada ao lado de um riacho, não tivemos dúvidas, montamos acampamento e ali foi o nosso descanso. Após uma noite terrível e gelada, pois, não havíamos levado saco de dormir e nem isolante térmico, acordamos às 05:30hs. Aproveitei para encher nossas garrafinhas de água no riacho, foi quando vi um senhor muito simpático que nos informou que havíamos pego um caminho mais demorado, mas que sairíamos bem atrás da Estação Evangelista de Souza, fiquei bem contente em saber que faltavam aproximadamente 2 km até a estação. Desmontamos acampamento e seguimos na caminhada, chegamos à estação por volta das 07:30hs. O sol estava tímido e ameaçava sair de vez, no nosso segundo objetivo fora alcançado (Evangelista de Souza), paramos para as fotos, entramos nos trens abandonados e realmente foi muito bacana. Decidimos partir, começamos a descer sentido litoral, quando de repente escutamos um barulho muito alto vindo em nossa direção, aguardamos onde estávamos e era um trem subindo, foi algo sensacional, já que nós "ubarnóides" (que termo escroto que utilizei em 2011 - resolvi deixar nessa edição para rir sempre ao ver este relato)" não estamos acostumados com esses trens de carga. O trem passou por nós e nem deu uma buzinadinha (maquinista sem graça), mas apenas a gravação e fotos já foram o suficiente. Continuamos a descer, andamos sobre pontilhões e chegamos ao túnel 27 (próximo a cachoeira da usina), logo na seqüência vieram os outros túneis e pontilhões que, por sinal, tem vistas magníficas. Já ao final do túnel 26 encontramos um índio que estava vindo de Itanhaém, ele nos informou que existe outra trilha pouco antes do túnel 25, só que era bem íngreme, nem tentei arriscar, nos despedimos e partimos. Chegamos ao famoso túnel 25, confesso que foi um sufoco atravessá-lo devido à sua extensão e ao receio de trombarmos de frente com um trem. O túnel estava cheio de buracos entre os trilhos, além de ser bem úmido. Após a passagem do túnel 24 e 8 km percorridos sobre a linha férrea paramos para um lanchinho, foi quando encontramos um palmiteiro que nos orientou sobre a trilha. Começamos a descer a trilha que fica atrás da placa (área indígena). A trilha começa bem íngreme e logo no início existe uma bifurcação, continuamos no caminho reto, depois outra bifurcação, ainda continuamos reto, mais alguns minutos e outro bifurcação, deveríamos pegar a esquerda, porém fomos reto e acabamos saindo em uma cabana totalmente destruída. Voltamos e retornamos a última bifurcação agora à esquerda (nosso único mapa era o relado do Raffa, membro dos mochileiros e que já havia realizado a trip, imprimimos e fomos seguindo o relato, rs...). Descíamos e descíamos e a descida não acabava nunca, já estávamos escutando barulho de água, quando chegamos a um poço, não tive dúvida, fiquei só de cueca e tomei um banho nas águas gélidas do rio branquinho (uma de suas nascentes na verdade). Após o banho seguimos viagem, foi quando chegamos a outro poço, havia uma trilha que continuava na mata e outra que era após o poço, seguimos pela trilha que atravessava o poço e nos demos mal e muito mal. Depois de algum tempo a trilha acabou, começamos a beirar o rio procurando outra entrada e não achamos nada, ao invés de voltar na última bifurcação os “burros” (hoje, em 2019, eu encaro como inexperientes) continuaram atravessando a mata fechada. Nem nos demos conta, mas lentamente começava a escurecer, já era tarde, estávamos perdidos. Restava-nos seguir o rio, o desânimo estava estampado na cara de cada um, mesmo assim eu não perdia o bom humor e tentava alegrar o pessoal. Atravessamos o rio branquinho umas 30 vezes desviando dos poços e seguindo pelas pedras procurando alguma picada (entrada), mas era tudo em vão. Tentamos mais uma vez atravessar o rio, quando de repente ouço “Jefinho (meu apelido) olha a cobra aiiiiii”, era uma cobra de cor vermelho com preto, me parecia uma Coral (não sei informar se era a verdadeira ou não). Eu havia pisado na cobra e passado bem rápido, quase... mas quase mesmo ela me picou! Depois disso ninguém queria mais atravessar rio nenhum, eu de um lado da margem e meus amigos do outro se borrando de medo. Lá fui eu, retornei a margem oposta atravessando o rio mais a frente onde as cobras estavam, é cobras, pois eram 3! Depois disso qualquer galho de árvore para meus amigos era uma cobra, subimos barrancos, escalamos pedras e nada da trilha. Estávamos frustrados, exaustos e desanimados, o medo aumentará e o pensamento na família era constante (quanto drama haha). Chegamos a um antigo acampamento e eu disse "estamos no caminho certo", eu vi essa foto no relato do Raffa, tinha alguns lixos por lá, recolhemos e procuramos a trilha que deveria estar do outro lado do rio, não achamos! Continuávamos atravessando o rio desesperadamente, foi aí que eu vi um local com uma trilha, e logo disse “essa trilha leva para algum lugar”. Seguimos pela trilha e já eram 17:30hs, na mata escurece cedo, notei um barulho mais forte de água e uma parte da trilha seguia para a margem do rio, quando pude observar o rio por inteiro notei que havíamos chego à junção do rio Capivari com o rio Branquinho, fiquei contente e devido ao horário resolvemos não prosseguir pela trilha que adentrava pela mata novamente e resolvemos montar acampamento às margens da confluência dos rios. Barraca montada e fomos ainda desanimados para a beira do rio comer e apreciar o céu que já apresentava algumas estrelas (essa foi a minha primeira experiência em um local praticamente intocado pelo homem, o rio correndo em um ritmo suave, o som das cigarras que se misturavam ao das águas, o reflexo das árvores na águas, fraco já pois já estava ficando escuro... foi ali naquele momento que eu descobri que queria fazer esse tipo de coisa pelo resto da minha vida). Após a refeição (bolachas, bisnaguinhas etc.) ficamos apreciando a paisagem, quando de repente... "- um flash na margem oposta, o que será?" Eu logo perguntei! Ninguém se arriscava a afirmar algo, e novamente mais luzes em nossa direção. Rapidamente peguei a lanterninha e comecei a sinalizar também, afim o que poderia ser? E que bom que não era nenhum alienígena, mas apenas um rapaz que corria pelas pedras. O sujeito corria por cima das pedras, confesso que achei que era um ET ou coisa do tipo, mas não era nada além do Cláudio, um biólogo que estava catalogando aves pela região. Não era possível atravessar o rio aquele horário devido à forte correnteza (não dava para ver os locais ideais para travessia), porém, podemos conversar mesmo distantes, informei que estávamos perdidos e de prontidão ele perguntou se havia alguém machucado e se estávamos com fome, disse que não e até o momento estava tudo ok! O Cláudio disse que eles estavam acampados na curva do rio, e que fossemos lá pela manhã, eu concordei. A noite foi difícil, na beira do rio o termômetro apontava 7 Cº (não tínhamos uma lanterna decente mas tínhamos um termômetro, vai entender). A ansiedade era grande, não podia de forma alguma passar mais uma noite na mata, pensamento constante na família, dormimos as 19hs. Eu acordava toda hora devido ao frio. Quando foi 02:30hs a barraca estava iluminada, acordei meus amigos e fomos dar uma olhada naquele clarão, a lua cheia estava maravilhosa, clareando tudo ao nosso redor. Voltamos a dormir, eu acordei primeiro às 06hs, fiz uma filmagem, algumas fotos, tomamos café escovamos os dentes e desmontamos acampamento. O domingão começava agitado com a travessia dos rios bem na junção, demorou uns 5 minutos pelas pedras. A correnteza estava forte e nós sem cordas, ufa! Atravessamos! Já na curva do rio fomos recebidos pelos biólogos Fábio e Claudio, pessoas fantásticas e simples. Nos informaram que trabalhavam com pesquisas no parque e que partiriam para Itanhaém às 15hs, nos guiaram boa parte a trilha e nos despedimos. Os biólogos nos passaram informações sobre a travessia nas aldeias, não olhar para as índias, doar algo se possível (bolachas, mantimentos etc.) e falar o estritamente necessário com os índios. Após uma hora de caminhada chegamos à primeira aldeia, perguntamos a um índio por onde devíamos seguir, eles nos informaram com muita educação e seguimos caminho. Atravessamos o rio branco que estava com o seu nível até os joelhos, rio cristalino, certeza que tiramos várias fotos! Após a travessia tranquila, chegamos à aldeia principal, um índio carregava um celular no pescoço, usava bermuda da bilabong, e fumava seu cachimbo (inacreditável kkk...). Perguntamos como chegar até a estrada de asfalto e ele nos disse que teríamos que caminhar umas 3 horas na estrada de terra, agradecemos e seguimos nosso rumo, na saída da aldeia demos vários pacotes de bolachas às crianças que nem sabiam falar português (apenas tupi guarani), foi demais! Seguimos na estrada de terra, que mais parecia “um caminho ao inferno”, aquilo não acabava nunca! Passamos por um verdadeiro “MAR” de bananeiras, a estrada beira o rio Branco, que por sua vez serpenteia a serra do mar, após 2 horas e 30 minutos de caminhada, eu já estava assado, com sede e não via à hora de chegar ao famoso bar do “Zé Pretinho”, confesso que quando cheguei por pouco eu não o abracei kkk... Chagamos ao bar do “Zé Pretinho” às 13hs, bebemos umas 10 tubaínas e fomos informados de que o busão aos domingos só passa três vezes ao dia (12hs, 17hs e 19hs), teríamos que esperar até as 17hs. Tudo bem, já nem ligava mais, o importante era chegar a casa. No tempo em que ficamos no bar, fizemos amizade com um caçador chamado Carlos, que passou seu telefone e disse que quando fossemos à Itanhaém, poderíamos passar o tempo que quiséssemos na chácara dele, um senhor muito gente boa. Era por volta das 17hs, escutamos um barulho de jipe vindo pela estrada de terra, já havíamos fracassado em inúmeras tentativas de arrumar uma carona. Todas tentativas em vão, mas não desta vez. Quem estava dentro do jipe? Nossos novos amigos biólogos Cláudio e Fábio, que nos ofereceram uma carona até São Paulo já que eles moravam em Interlagos. Disseram apenas que tomariam um banho na sede do Parque Estadual Serra do Mar (Curucutu). Enquanto eles ajeitavam os seus equipamentos, eu, Patrik e Vinicius fomos dar uma olhada no pôr do sol ao término do rio Branco (que sensação incrível). Entramos no jipe e seguimos para São Paulo, antes é claro paramos no rancho da Pamonha, enchemos a pança. Quando foi 19hs estávamos nos despedindo dos biólogos que nos deixaram na frente do metrô Jabaquara. Pegamos o metrô e às 21hs estávamos são e salvos em casa! Realmente não existem palavras para expressar a felicidade em completar essa travessia, nunca havia acampado, e nem feito percursos que demorassem mais de dois dias, tive experiências fantásticas, como o valor da amizade, humildade, simplicidade, amor ao próximo e esperança sempre! Aprendi também a jamais esquecer um mapa, uma bússola, fogareiro, isolante térmico e um saco de dormir, outra coisa importante foi o aprendizado sobre os calçados, no meu caso eu usei uma bota bico de aço do meu trampo hehe, achei que seria ótimo, na verdade foi um desastre, essa bota come o dedinho, aprendi também a JAMAIS molhar o calçado, o ideal é levar uma bota própria p/ treeking e nas travessias de rios uma sandália. Levar muito repelente, achava que os borrachudos não seriam problema, engano o meu, levei aproximadamente 82 duas picadas somente nas pernas, acredite eu contei! Está tudo inchado ainda, é difícil até caminhar kkk... Mas no geral não há valor no mundo que pague o que eu vivenciei. Desculpem-me o texto longo, os erros gramaticais de concordância, gírias etc. Quis apenas passar em detalhes a experiência, mesmo assim muita coisa ainda ficou de fora, mas acredito que o mais importante eu mencionei. Abraços amigos, até a próxima, que será em breve se Deus quiser! Segue alguma fotinhos; Após pegar água no riacho, desmontamos acampamento e seguimos para a Evangelista de Souza. Estação Evangelista de Souza Foto tirada no interior de um vagão principal, que estava abandonado. Locomotivas abandonadas. Seguindo nos trilhos. Túnel 27 o primeiro deles. Final da travessia pelo túnel 25 se não me engando são 200 mt de túnel com escuridão total O último túnel antes do início da trilha Pontilhão show de bola, ideal para rapel. Patrik e Vinicius curtindo o visual em um dos pontilhões Início da trilha. Anoitecer na confluência dos rios Capivari e Branquinho, nosso 2º acampamento. 6 da matina, lua e sol dividem espaço no céu, em terra firme tomávamos coragem para atravessar o rio. Curva do rio, continuação da trilha na outra margem. Aldeia Guarani em Itanhaém Travessia do rio Branco de uma aldeia para outra, água calma até o joelho. Pose para a foto, certeza!!! Fim da área de proteção aos índios. Começa a caminhada de 14 km na estrada de terra, sol na cabeça e um mar de bananas ao lado. Mar de bananeiras. O famoso bar do "Zé Pretinho, jagunço nato kkk" Ponte sobre o rio Branco, aqui os borrachudos acabaram comigo, 82 picadas só nas pernas! Sede do Paque Estadual Serra do Mar núcleo Curucutu em Itanhaém. Por do Sol lindo no final do rio Branco. Eu, Patrik e Vinicius. Nosso transporte até o metrô Jabaquara! Já na linha verde do metrô, restavam lembranças e as fotos.
  2. Quando ir: o clima é sempre ameno em São Paulo e todas as épocas podem ser boas, mas eu aconselho a primavera, quando não faz muito frio nem calor e a cidade fica linda toda florida. Quantos dias ficar: uma semana completa para visitar os principais atrativos turísticos. Mas como em qualquer cidade grande vai ficar faltando muita coisa, em uma vida inteira morando aqui ainda não conheci tudo. Como chegar: de ônibus ou avião, quase todos os destinos tem ligação direta com São Paulo. São várias rodoviárias na cidade, então é importante se atentar em qual delas você vai chegar ou sair. Os aeroportos são dois e ambos têm conexão com o transporte público. Guarulhos fica mais afastado, mas tem estação de trem e ônibus com ligação ao metrô Tatuapé. Congonhas está dentro da cidade, de lá também dá para pegar ônibus para o metrô ou qualquer outro lugar. O que fazer: São Paulo oferece atrativos para todos os gostos, mas o essencial da cidade é conhecer seu centro antigo, Avenida Paulista e Parque Ibirapuera. Onde ficar: o ideal é se hospedar bem próximo de alguma estação de metrô. As regiões mais indicadas são a da Avenida Paulista, que está sempre movimentada e se conecta com toda a cidade. Ou a Vila Madalena, bairro simpático cheio de restaurantes e bares. Transporte: o metrô não chega a todos os lugares, mas é o meio mais fácil de locomoção. Não atrasa e está sempre limpo. Os ônibus também funcionam, mas são mais imprevisíveis. Evite a hora do rush, entre 7 e 9 horas da manhã muita gente vai em direção ao centro, e das 17 as 19 horas as pessoas estão voltando da região central para suas casas. O bilhete único pode ser comprado e carregado em estações de metrô ou lotéricas e facilita o pagamento de passagens além de dar descontos nas integrações. Eventos: pode ser interessante se programar para vir à cidade e aproveitar alguns de seus principais eventos, como o carnaval, o festival de música Lollapalooza em abril, a virada cultural em maio, as quermesses e festas juninas, a época de floração das cerejeiras no parque do Carmo em agosto, a corrida São silvestre e a virada do ano na Paulista. Cultura: São Paulo recebe muitos shows de artistas internacionais, mas também concentra inúmeros shows nacionais acontecendo sempre. Vale conferir o circuito de shows, peças e exposições do Sesc: https://m.sescsp.org.br . O MIS, Museu da Imagem e do Som e o instituto Tomie Ohtake costumam fazer boas exposições que atraem grandes públicos. E vale pesquisar se o Teatro Oficina está com alguma peça em cartaz, além do incrível teatro de estrutura completamente inusitada, o grupo tem atuação marcante. São Paulo é aquela cidade que a gente ama odiar. Todo mundo vive falando mal, mas não trocaria por nenhum outro lugar. É claro que o trânsito e a poluição incomodam, além de tudo estar sempre lotado e cheio de filas, mas muita coisa boa só acontece na maior cidade do Brasil. Eu não considero São Paulo uma cidade perigosa e não acho que turistas devem se preocupar, apenas tomar alguns cuidados. Como em qualquer cidade grande, é necessário estar sempre atento aos seus pertences, principalmente em ônibus, metrô e grandes aglomerações. Batedores de carteira existem em todo lugar, mas assaltos violentos são raros, principalmente nas áreas mais turísticas. Só evite andar por lugares muito desertos à noite. São Paulo dia a dia: Dia 1 (segunda) – 25 de Março e Mercadão A rua 25 de Março é famosa por reunir muitas lojas com preços baixos, para chegar lá dessa no metrô São Bento, saída pela Ladeira Porto Geral. Vá andando até o Mercado Municipal para experimentar muitas frutas e famosas comidas típicas. Dia 2 (terça) – Centro Antigo Um passeio a pé é a melhor maneira de conhecer o centro de São Paulo e sua arquitetura antiga. Comece pela estação de metrô São Bento. Conheça o Mosteiro de São Bento e o Viaduto Santa Ifigênia. Volte ao largo, siga a rua Boa Vista e vire à direita na rua João Brícola, onde fica o Farol Santander e você pode observar a vista de São Paulo do alto do prédio (ingresso pago: https://www.farolsantander.com.br). Volte à rua Boa vista e siga passando pelo Pátio do Colégio e outras construções históricas até a Praça da Sé. Contemple a bela catedral e o marco zero da cidade. Depois siga pela rua Benjamin Constant até a Faculdade de Direito da USP. Cruze a praça Ouvidor Pacheco e Silva, siga pela rua São Bento e vire à esquerda na rua Direita, até a Praça do Patriarca. Atravesse o Viaduto do Chá, passando pela prefeitura de São Paulo e uma bela vista do Vale do Anhangabaú. Chegando ao Teatro Municipal entre para uma das visitas guiadas que acontecem de hora em hora (https://theatromunicipal.org.br/espaco/theatro-municipal/#visita-guiada). Siga pela rua Conselheiro Crispiniano até a avenida São João, onde fica a Galeria do Rock e a famosa esquina com a Ipiranga. Vire à esquerda na avenida Ipiranga, passe pela Praça da República e o edifício Copan até a Praça Roosevelt. Siga pela rua da Consolação até a estação de metrô Higienópolis Mackenzie. Aproveite para comer em algum dos inúmeros restaurantes pelo caminho, como a Tradicional Casa do Mate (Av. São João, 544) ou o Toya Vegan (R da Consolação, 331 loja 6). Entre no mapa aqui: https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1dLusBxkIU51XySIqNhONpAwAns7GAm9o&ll=-23.546748055339236%2C-46.64285051009523&z=16 Dia 3 (quarta) – Pacaembu e Pompéia Para chegar ao Pacaembu, dessa na estação de metrô Higienópolis Mackenzie e vá andando pelo bairro Higienópolis e o Parque Buenos Aires. Conheça o estádio e o Museu do Futebol. Volte ao metrô ou pegue um ônibus em direção à estação Barra Funda. De lá, vá conhecer o bucólico Parque da Água Branca. Siga para o Sesc Pompeia e sua programação cultural e aproveite para almoçar no Lar Vegetariano (rua Clélia, 278). Depois Faça uma visita ou acompanhe um jogo no Allianz Parque, estádio do Palmeiras. Dia 4 (quinta) - Luz Comece o dia com um concerto da OSESP na Sala São Paulo (http://www.salasaopaulo.art.br/concertoseingressos/programacao.aspx), estação Júlio Prestes do trem. Siga de trem para a estação da Luz, essa área não é tão indicada para andar a pé. Conheça o Museu da Língua Portuguesa e depois atravesse para o Parque da Luz e a Pinacoteca. Dia 5 (sexta) – Ibirapuera Para chegar ao Parque Ibirapuera, a estação de metrô mais próxima é a AACD Servidor. Aproveite para passar um dia inteiro no parque e fazer um picnic. Você pode visitar o auditório, a Oca, o planetário e os museus que ficam lá dentro. Em frente ao parque, na Avenida Pedro Álvares Cabral, está o famoso Monumento às Bandeiras e o obelisco. E no fim do ano há um show de luzes nas fontes do lago à noite. Dia 6 (sábado) - Pinheiros e Vila Madalena Conheça o Parque Villa Lobos, à beira da Marginal Pinheiros, chegando de trem pela estação Villa Lobos Jaguaré. Pegue uma daquelas bicicletas ou patinetes compartilhados para passear pela ciclovia até a Faria Lima. Depois siga em direção ao Beco do Batman e seus grafites e passeie pela Vila Madalena. Curta um delicioso sorvete na Veganeria Stuzzi (Rua Harmonia, 506) antes de seguir para a praça Benedito Calixto e sua feirinha de antiguidades. Depois curta o fim do dia nas agitadas Rua dos Pinheiros ou Oscar Freire. Dia 7 – (domingo) – Avenida Paulista A Avenida Paulista aberta para pedestres no domingo é uma síntese de São Paulo, reunindo todo tipo de manifestações culturais, artísticas e políticas. Além de músicos, dançarinos e vendedores de artesanato, a avenida também reúne uma série de atrações. O MASP, o Parque Trianon, a Casa das Rosas, o Mirante 9 de Julho, o Sesc Paulista, o Instituto Moreira Sales, a Japan House e o Itaú Cultural. Aproveite para conhecer a Rua Augusta, seus cinemas, lojinhas, restaurantes e casas de festa. Nesse dia também acontece a tradicional feirinha oriental bem na saída do metrô Liberdade. Alguns destinos mais distantes também merecem ser contemplados se houver tempo. O parque da Cantareira oferece trilhas e mirantes em meio à Mata Atlântica, cada núcleo tem sua entrada e atrativos diferentes. O Pico do Jaraguá pode ser subido de carro ou a pé, pela estrada ou por trilha, e tem uma vista incrível da cidade. O Parque da Independência, que abriga belíssimos jardins inspirados em Versailles, tem sua importância histórica cantada em nosso hino, ali fica o Rio Ipiranga em cujas margens foi proclamada a independência do Brasil. Esse e outros destinos em aventureira.com.br
  3. Nesta semana que passou, estive em São Paulo por somente 27 horas. Assisti a um show inesquecível no estádio do Palmeiras e fui a alguns lugares da cidade, alguns deles já conhecia. Além disso, não ia à capital paulista há 10 anos. E fiquei num ótimo albergue da juventude chamado de GRAPE WINE. É uma baita cidade para fazer turismo, definitivamente Show do Depeche Mode no Allianz Parque - Rua 25 de Março - Mercado Municipal - Bairro da Liberdade - Estádio do Pacaembu e seu Museu do Futebol
  4. Simples como certas coisas podem fazer uma diferença enorme na nossa vida. A vida é cheia de pessoas especiais e coisas especiais, e passei por uma delas essa semana. Saí do aeroporto de congonhas e fui em direção aos jardins, bairro nobre e chique da cidade de São Paulo. Nesse caminho eu vi algumas coisas e fiquei pensando em mudar de ideia quanto à historia de que eu moraria em Sampa facilmente... De início achei uma cidade suja, esquisita, com tudo velho, mas incrivelmente aos poucos a cidade vai se revelando. Suas luzes vão se acendendo e tudo aquilo que antes poderia ser olhado como feio e velho e sujo dá lugar a uma maravilhoise cidade, cheia de luzes, cheia de lugares antigos, e aos poucos fiquei sabendo o quanto todas aquelas construções aparentemente velhas foram antigamente há mais de 150 anos casas, residencias de pessoas históricas, e palco dos maiores acontecimentos da história de um país. São Paulo, a cidade das pixações, onde embaixo delas vc encontra pessoas dormindo, pobres cobertas com jornal, e mais adiante você encontra mansões antigas para alugar, e mais a frente um pouco prédios lindos e luxuosos, e andando mais adiante shoppings e mega construções que nem mesmo nos maiores locais do mundo eu tenho certeza que vou encontrar igual. O que eu achei mais interessante e triste é que enquanto eu tirava algumas fotos na praça da Sé, em outro cantinho da praça lotada de policias civis e militares por conta da "bandidagem" um bando de velhinhos moradores de rua conversavam, e uma senhorinha juntava papéis do outro lado da rua. Agora eu e pergunto, quantas dessas pessoas ali, que estavam dormindo no meio da rua, no chão frio estavam achando tudo aquilo aí lindo como eu? Pois é... para alguns São Paulo é simplesmente palco de tristeza, fome e desilusão de quem saiu de sua terra pra tentar uma nova vida, mas quando chegou na cidade grande viu que nada era como parecia... Foi então que ao prestaer atenção em um viaduto eu vi escrito com pixação logo em cima de um monte de lixo, na parede... NUNCA PERCA A FÉ, POIS ATÉ MESMO NO MEIO DO LIXÃO, PODE NASCER UMA FLOR... Aquilo me emocionou e me fez entender como as pessoas vão em frente. E entre as maravilhas e belezas e tristezas de Sampa pela primeira vez eu entendi "a deselegancia discreta de suas meninas" e a "poesia discreta de suas esquinas"... e entendi que "alguma coisa acontece no meu coração que só quando cruza a Ipiranga com a Avenida São João..."
  5. Hey galerinha Estive recentemente visitando o famoso e colorido bairro da Liberdade em São Paulo. Fundado oficialmente em 1905, é conhecido por ser não apenas o maior reduto japonês da cidade, como o maior do mundo fora do Japão. Mas é muito importante ressaltar que a Liberdade é um reduto oriental, ou seja, não é apenas um reduto exclusivo de japoneses, sendo muito procurado também por chineses e coreanos, que decidiram ali morar e investir em comércio e serviços diversos. O bairro é grande e vários pontos interessantes infelizmente ficam escondidos e são poucos visitados. Por isso decidi contar pra vocês como foi minha experiência no bairro, o roteiro que fiz, as atrações que visitei, os lugares onde comi e comprei . Todas decoradas com as tradicionais e fofinhas luminárias típicas, as ruas do bairro já são uma atração a parte. Então não deixe de andar por elas e apreciar seus encantos . O bairro também apresenta bonitas construções com arquitetura ecletista e art nouveau, sendo que muitas delas tiveram suas fachadas estilizadas. A Liberdade é cortada pelo Viaduto do Glicério, uma importante avenida que divide o bairro: o norte, que é sua parte mais visitada e onde fica a praça da Liberdade e o sul, onde ficam a maioria dos restaurantes a karaokês. Eu e o Dan, meu companheiro, viemos do bairro da Bela Vista através da Rua Condessa de São Joaquim. Passando pelo viaduto que cruza a avenida 23 de Maio você já está no bairro, mais precisamente na Avenida da Liberdade. Nessa, que é uma das vias mais movimentadas e importantes da região, existem alguns pontos interessantes e que visitei: Catedral Metodista de São Paulo Casa de Portugal Teatro da Fecap Largo da Pólvora Continuando com nosso tour, pegamos a Rua Thomaz Gonzaga, descemos a Rua Galvão Bueno, a principal via do comércio e fomos até a Rua São Joaquim, onde visitamos: Museu Histórico da Imigração Japonesa Templo Soto Zenshu Sede do Museu Manabu Mabe Ali pertinho, no final da Rua da Glória, fomos provar pela primeira vez a peculiar culinária coreana no Portal da Coréia, um dos mais famosos e bem avaliados restaurantes asiáticos de Sampa. O atendimento foi e os preços variam muito de prato para prato, ficando na faixa de 50 reais por pessoa. Fizemos o peido (só não lembro o nome dos pratos ), comemos e não chegamos a uma conclusão se gostamos ou não de comida coreana . Acho que é melhor comprovarmos isso quando formos para a Coréia haha. Pastéis coreanos: Saindo de lá, subimos novamente a Galvão Bueno até o Torii, portão tradicional japonês. Ali, em frente a esse portão, havia um palco montado onde estava sendo realizada a Virada Esportiva 2017. Havia uma multidão de pessoas acompanhando as apresentações, tirando fotos e se divertindo . Nesse trecho já estávamos entrando na parte norte do bairro e a diferença já é visível. A quantidade de turistas é impressionante, o comércio de rua é grande e a variedade de lojas é maior. Nessa região os pontos que destaco são: Jardim Oriental da Liberdade Capela de Nossa Senhora das Almas dos Aflitos Igreja de Santa Cruz das Almas dos Enforcados Praça da Liberdade e sua feira Eu comi muitooooo nessa parte da tarde . Comemos os pastéis de frango (tinha que ser de frango) mais gostosos de nossas vidas no Yoka Pastéis, que fica na rua dos Estudantes. Bem em frente fica a Padaria Bakery, onde comemos alguns docinhos maravilhosos. Sério, a vitrine dessa padaria é coisa de outro mundo . É muito legal também visitar os mercadinhos tradicionais da região, que vendem os mais diversos e exóticos produtos do oriente. Virada Esportiva: Rua Galvão Bueno:
  6. Estarei indo para Sao Paulo participar de um Congresso no final de maio, e como haverá tempo para conhecer a cidade, gostaria de obter dicas dos melhores lugares para visitar (arquitetura e paisagens). Beijos! Ah! alguem sabe informar o valor da passagem de ônibus para BH?
  7. Boa tarde. Mês que vem iremos para a cidade de São Paulo e gostaríamos de andar no Bairro da Liberdade; descendo no metro da Praça da Sé. Essa região é muito perigosa? Tem algum edifício que permite visitação ao mirante nos sábados nesses arredores? Alem da catedral e marco zero que já estão na praça; o que mais teria de visitação próximo a essa estação? Outra duvida; o Parque da Água Branca na região da Barra Funda vale a visita? Quanto tempo em média levaria para conhece-lo? Desde já agradeço.
  8. Olá,Mochileiros ! Irei narrar aqui minha primeira viagem sozinha (nem tão sozinha assim).Desde já deixo meu obrigado para todas pessoas que informaram relatos,dicas e curiosidades de São Paulo .Nem tudo saiu como o planejado,questão de valores rs. Estipulei o valor de R$1.000,00 gastei tudo rs mas não lembro muito os detalhes de gastos. Antes que se perguntem R$1000,00 em 6 dias por SP (RYCA ! #SQN).Queria aproveitar com folga minha estadia por lá,no final do relato explico o motivo. Vamos ao que interessa : Chegada dia 12/07 Partida dia 19/07 Passagem pela Tam comprada em Fevereiro (pra não ter desistência minha ) R$114,00 1º dia - Rio de Janeiro -> São Paulo No dia estava com muito medo afinal Santos Dumont com chuva e sendo meu primeiro voo fiquei aflita mas deu tudo certo. Hospedagem : De graça . Fiquei na casa de amigos em Diadema ( Sueli,Vó e toda família Said) no grande ABCD ,mas do Aeroporto de Congonhas pra lá o táxi deu R$100,00 não iria gastar isso se fosse de ônibus mas como não estava ainda situada sobre metrô optei pelo certo neste caso o táxi. No primeiro dia fomos ao cinema.Assistimos Transformers - Recomendo. Dia 2 - Liberdade/ São Bento/ 25 de março / Shopping Recomendo não tomar café no domingo se você tem intenção de ir na feira tradicional no domingo na Liberdade.Comi um doce tradicional de feijão e me arrependi mas como diria meu pai : pra saber de é ruim ou bom tem que provar. Ainda bem que custou só R$3,00. Provei uma Fogazza do Igor e um espetinho de camarão empanado do André,mas eu estava louca pelo Pastel.E NADA. Então fomos em uma pastelaria na descida (não lembro o nome,mas pelo que lembro estava cheia de prêmios pela Veja nas paredes) ,comi pastel de queijo.Gostoso demais,valeu os R$5,00 . Voltamos a andar na feira mas agora pela parte do artesanato.Ande com calma,olhe os detalhes e se for levar de lembrança peça pra embalar bem. De lá fomos de metrô para São Bento (dá pra ir a pé mas eles não quiseram),passei na Igreja e tirei foto não estava muito curiosa pra entrar.Fomos para a 25 de março .Apesar de ser domingo havia umas 5 lojas abertas (muito,levando em consideração que era final de Copa). Mas não comprei nada dessa vez.Andamos rumo a Praça da Sé. Depois de fotos e mais fotos decidimos ir para Shopping Ibirapuera (que shopping !)almoçar. Igor (verde),André e Eu ! 3º dia - Mercado Municipal + 25 de Março (Parte I) Chegamos na 25 de Março (Eu e Sueli) por volta de 12 hrs. Descemos na estação São Bento e de lá é só descer a ladeira.Como andamos ! Via na TV como era mas estar ali ao vivo é muito diferente,afinal era segunda-feira dia 14 e mesmo assim cheio . O mais legal que eu achei foram os vendedores com blusa no cabide dando amostra das "roupas" para todos que passassem (era um tal de gritar Dudaliiiina),tênis e o MELHOR os camelos fizeram massagem em mim de graça como ? Eu andava e eles para vender um aparelhinho de massagem eles "testavam" em você. Não comprei ,dei mole rs. Já eram 15 horas quando percebemos que o mercado iria fechar e que não daria tempo que comer o famoso sanduíche de mortadela. Fomos no Hocca Bar,ela pediu o de mortadela e eu o famoso pastel de bacalhau .Devia ter uns 300 gramas de recheio no meu pastel. Voltamos para 25 e terminamos as compras. 4º dia - Museu da Língua Portuguesa / Pinacoteca / Brás Acordei cedo e pela primeira vez iria andar sozinha de Trolebus e metrô e digo : quem tem boca não se perde em SP em dia útil. Trolebus o que seria ? É um ônibus elétrico,sua energia para a condução é fornecida através de um cabo ligado a uma rede elétrica . Trolebus Peguei o Trolebus no Terminal de Diadema para Jabaquara ,desembarquei e fui para a Estação do Metro Jabaquara(linha azul) rumo a Estação Luz (linha vermelha). O Museu da Língua Portuguesa é fantástico afinal é interativo o que não te deixa ficar desanimada logo de manhã,há uma sessão com vídeo sobre as línguas. Os instrutores foram prestativos e atenciosos com todos. Recomendo para todas faixas etárias . Ah terça feira eu entrei de graça.Tem coisa melhor que nada pagar e sair mais rica ? Afinal querendo ou não você sai bem mais rica em conhecimento de qualquer museu. Em frente ao da Língua Portuguesa está a Pinacoteca. Pinacoteca é grandiosa pela riqueza que está dentro e pela beleza da arquitetura. Paguei R$6,00 pela entrada (meia). Estar ali pra mim foi como retornar as aulas de história no ensino fundamental .Pra mim foi maravilhoso.Não visitei todos os cantos (nesse dia sai de casa sem tomar café e digo : alimente-se bem antes de sair ou então coloque biscoito na mochila) . Cansada de ir em Museus fui para o Brás. Embarquei na Estação Luz (senão me engano a entrada serve para o metro e para o trem) eu peguei o trem rumo ao Brás. Lá na plataforma me senti em uma cena de novela da Globo,afinal ali foi locação para diversas cenas.Ela por si só é linda. Chegando ao Brás vi o porque o pessoal chega de madrugada para comprar,a diversidade é tanta que requer paciência pra não torrar a grana logo na primeira loja.Foi no Brás que provei o famoso churrasco grego.Custa em média R$3,00 e o suco é liberado. Mas passei em uma lojinha de doces e me abasteci com uma Coca-Cola antes.No Brás vi várias barraquinhas que vendem suco natural. Comprei uma garrafa de 500 ml por R$3,00 de suco de laranja (nunca que iria achar isso no RJ,se há isso no RJ me informe pfv ). De lá segui para Diadema -> trem -> metro -> trolebus -> ônibus. 5º dia - Masp / Igreja da Sé / 25 de Março (Parte II) Acordei cedo rumo ao Masp.Ganhei carona da Sueli até a Estação Santa Cruz ( fiquei bem chocada com o fato de ter uma estação de metro no shopping) de lá desembarquei na Estação Paraíso pra fazer a baldeação pra linha verde rumo a Estação Masp. A Av. Paulista tem artistas de rua,lá eu vi baterista,ouvi tecladista, vi skatista aproveitando os degraus do Masp pra circular . Masp pra mim foi maravilhoso,deve ter sido por me fazer retornar a história do Brasil e do mundo.Ler a História é bom mas ver e poder analisar com calma os traços da pintura.A Arte é incrível ! Estava tendo exposição do Portinari. Fiquei muito animada com a grata surpresa.Andei um pouco pela Paulista até a Estação Vergueiro e rumo a Sé. Acho que qualquer Igreja é linda porque é uma paz infinita estar lá. Na Sé tem a Cripta para visitar você pode marcar ou tentar a sorte .Para a visita guiada você tem que pagar R$5,00 (acho que é para a Igreja,ajudar a manter). Como li aqui no site recomendações da Padaria Santa Tereza segui para lá.Estava com vontade de almoçar e assim o fiz. O preço do almoço foi R$28 reias só o almoço.Lá tem a tradicional coxinha com osso (me corrijam depois se eu estiver errada ),a coxinha custa R$6,00.Levei pra dona Hortência que informou que estava uma delícia.Ao lado dela está o Sebo do Messias que pelo que está na internet é "O maior sebo da América Latina".Na lateral dela está o Museu da Imigração,que eu por preguiça não visitei (na próxima eu irei). Almoçar me deixou muito pesada ãã2::'> segui para a 25 de Março,tinha coisas que vi para comprar que no primeiro dia lá não trouxe e além do mais seus amigos se fazem quando você informa que está lá.É um tal de trás isso,aquilo e tira fotos rs. De noite fomos passear ali nas proximidades de Diadema afinal ainda não tinha comido o famoso cachorro quente prensado.O cachorro quente era com cheddar,purê achei bem simples ao julgar o modelo de cachorro quente do RJ com milho,ervilha,bacon e muito mais. Selfie no Masp 6º Dia - Diadema Neste dia estava cansada e não havia parado pra conhecer a cidade que ali estava Diadema. Finalmente provei Pastel de feira paulista. Que pastel ! Comi de frango com catupiry depois de minutos pensando qual iria comer afinal a variedade de sabores era grande(uns 10 sabores :4 queijos,carne,queijo,carne seca,banana e etc). Minha surpresa foi o caldo de cana,no princípio pensei que era o copo que estava sujo afinal estava sentindo gosto de limão após comentar com a Sueli ela informou que há caldo com limão e o tradicional. Na próxima vez já estarei ciente rs.Passeamos muito pelo Centro da Cidade e nem sentimos a hora passar... 19/07- Despedida Neste dia acordei cedo pra ir no Tiete comprar a passagem de ônibus pra volta.Neste dia peguei o Trolebus no meio do caminho estava sem o bilhete e um senhor MUITO gentil passou o cartão para mim.Ofereci o valor da passagem pra ele que não aceitou. Estava bem desanimada mas o gesto dele me animou .E optei por ficar aproveitando os últimos momentos com a família e com arrumar a mala. Nosso fim de noite foi a base de pizza. Se a melhor pizza é de outra cidade eu tenho duvidas .Trouxe pra casa e até minha mãe concordou. A pizza era da Ártico que é lá de Diadema . Informações e dicas O Metrô é o melhor transporte da cidade,rápido,ágil e barato custando só R$3,00 No trolebus tem tomada,um adianto na viagem e sobrevida pro celular. No aeroporto o taxista que me recebeu foi Sr Jaime um nordestino maravilhoso que há 40 anos estava em SP e como eu ri com ele durante todo o caminho.Pena que eu perdi o número dele,queria agradecer ele por toda gentileza comigo e informar que eu amei a cidade. Churrasco Grego era pra eu ter me fartado mais em comer rs. Comprei muitas lembrancinhas ,presentes para mim e muitas outras coisas por isso não contabilizei a finança de toda a viagem. Voltei com R$175,00 ainda. Passagem de volta R$ 78,00 pela Itapemirim. Excelente a empresa,o ônibus . Faltou eu conhecer o Aquário,assistir peça de Teatro,conhecer Vila Mariana,ir no Museu do Futebol e da Ciência. Aproveite a estadia pra aproveitar as pessoas e conhecer o lugar . Faça e refaça as contas antes de ir,meu planejamento foi cumprido não como gostaria (tinha mais duas opções de passeios que não fiz,teatro e museu ) mas foi ótimo porque não voltei com dívidas. Cartão de crédito só em necessidade .Necessidade. Use dinheiro sempre.Caso não tenha desconto use o débito. Pechinchar eu aprendi em São Paulo.Tudo que você vai comprar pode ter desconto então pergunte. Agradeço imensamente a família Said que recebeu uma carioca no seu lar.Família que apesar de me conhecer há 5 anos, virtualmente e através do André, me amou do início ao fim nessa viagem.E digo : metade do meu coração ficou aí ainda bem que já tenho data pra voltar .E existe amizade verdadeira virtual que vira real. Me desculpe Criolo mas " Existe amor em Essepê ".. Eu sei porque recebi ou provei
  9. SP é uma das cidades mais visitada do Brasil e da América Latina, e assim escrevo para dar informações que possam ser de seu interesse. Fui para lá e foram uns dias muito bons, já que em São Paulo sempre há muitas coisas para fazer e descobrir. Então, de Porto Alegre a SP têm várias maneiras de ir: ônibus e avião são os meios mais comuns. A cidade também tem muitos lugares para poder hospedar-se. Pronto? Viajamos... Acho que uma atividade obrigatória é caminhar pela Avenida Paulista. Não há só lojas, é muito mais que isso!!! Há muita história por trás dos prédios modernos e clássicos. Um deles é Casa das Rosas em plena avenida: palhacinho de estilo francês e seu jardim com rosas. SP oferece muita atividade cultural, noite e dia, para todos os gostos e bolsas desde teatros até artistas de rua improvisados. Tudo isso faz com que o viajante se sinta que a própria cidade é um cenário único e vibrante. Sair da Avenida Paulista é uma obrigação, já que SP tem mais que uma avenida grande... Muito perto têm os monumentos mais representativos em pleno coração da cidade com umas histórias maravilhosas que o visitante vai descobrir. Eu recomendo visitar o Mercado Público, a Pinoteca, Teatro Municipal, a Catedral Sé, vila Madalena e o parque de Ibirapuera. Se vocês gostam de se misturar com as pessoas na rua 25 de maio, talvez, seja a sua rua. Muito tradicional são os sanduíches (Sanduba) de mortadela, lembre-se de experimentar! !! Como outras dicas poderia indicar como meio de transporte, além de caminhar, o metrô: é rápido e seguro. SP tem muitas coisas excelentes, mas o trânsito tem muito engarrafamento. Também pode ser que por seu tamanho grande, SP, pode assustar seus visitantes. E isso é realmente bom, porque São Paulo pode fazer com que vocês encontrem o que quiseram. Como afirmei São Paulo é uma metrópole vibrante e agitada que nunca dorme.
  10. Estivemos em SP no último fim de semana para passear. Havia uma série de coisas que queria conhecer/fazer e consegui fazer quase tudo. Já estivemos lá anos atrás a lazer tb, e tb num fim de semana. Na época conhecemos a região da Paulista-Liberdade-Sé, Ipirapuera, Paraiso e Moema. Agora queria tirar um dia para conhecer o centro e outro para outras coisas pré-selecionadas. Vou colocar meu roteiro, talvez sirva de inspiração para quem for lá. Chegamos na sexta-feira por Guarulhos e pegamos o primeiro ônibus executivo que parasse num metrô. Não pegamos trânsito, mas o engarrafamento na Marginal para sair de SP era enorme. E me parece que é normal. Aterrador! Ficamos no Mercure Pinheiros (promoção grotesca de 100 pratas à noite, mas tivemos de aturar um quarto para fumantes). É bom pq fica perto do metrô e pq fomos andando para a Vila Madalena, no entorno da Aspicuelta. Escolhemos o bar Melograno, com suas diversas cervejas, pra fechar a noite. Uma coisa que reparei é que os estacionamentos (apenas reparei, estávamos a pé mesmo) na Aspicuelta custam R$ 20 pratas. Se virar em qq rua transversal, o preço já cai pra R$ 18. Se nessas mesmas ruas, vc avançar um pouco, R$ 15. E os de R$ 20 é que estavam lotados! No sábado, acordamos cedo e fomos para o centro. Pegamos o metrô até São Bento, descemos para a 25 de março e fomos para o Mercado Municipal. Passeamos pelo local -- muito organizado e interessante -- e fomos cumprir a tradição de comer sanduíche de mortadela e pastel de bacalhau, nosso café da manhã do dia. Mercado Municipal O famoso sanduíchão de mortadela Dali, voltamos para a 25, subimos de volta para São Bento e entramos no belíssimo Mosteiro de São Bento. De lá, seguimos na direção sul por ruas de pedestres, passando pelo Edifício Martinelli, para admirar a arquitetura do prédio. É possível entrar e conhecer, mas tem de reservar antes -- o que não fizemos, logo não entramos. Fomos para o Pateo Collegio, onde a cidade foi fundada. Tem coisas bacanas por lá, um museu, Solar da Marquesa, etc. Vale passar pra conhecer. Fica bem perto da Sé, onde tb entramos na famosa igreja -- não tão bela quanto o Mosteiro, mas é monumental. Da Sé desviamos um pouco para a Liberdade, apenas pra passear por aquela rua famosa do bairro. Àquela hora as lojas de comidinhas locais já estavam um tanto cheias demais para o nosso gosto. Se vc faz esse roteiro, aproveite para passar pelo Sebo do Messias, no Largo da Sé. De lá voltamos para o norte, para cruzar o Viaduto do Chá, talvez o grande marco da cidade de São Paulo (pelo menos na minha cabeça), com o vale do Anhangabaú embaixo. Anhangabaú Logo depois vc chega ao Teatro Municipal, onde pode admirar a bela arquitetura. Acredito que há visitas, mas em horários determinados. Na hora em que estivamos lá, estava fechado. Descemos um pouco para ver a Ladeira da Memória, local do primeiro monumento da cidade, e voltamos em direção à Galeria do Rock. Para quem gosta, a galeria é um barato, achei muito bacana. Pelo conteúdo, pelas lojas, pelas pessoas, pelas figuras, por tudo. Tinha ouvido falar que o local tinha sido invadido por emos, mas vi poucos. A galera da Galeria do Rock De lá seguimos para a Praça da República em direção ao Edifício Copan, para admirar essa obra arquitetônica do Niemayer. Aliás, em toda a região da República vc pode admirar algumas belas peças arquitetônicas, como o Itália, o Esther e etc. Fachada do Edifício Copan Voltamos em direção ao norte para ver cruzar a Ipiranga com a São João. Nada aconteceu em nosso coração, mas ele (o coração) estava pedindo por chopes no famoso Bar Brahama, exatamente ali. Depois de alguns, seguimos para o bar seguinte, o tb famoso Bar Leo, já pelos limiares (limiares, não é a propriamente dita) da cracolândia -- mas de dia me pareceu tranquilo. Marquei com um amigo de nos encontrarmos por lá e, depois de alguns vários outros chopes, seguimos em frente. Fomos até a Estação Julio Prestes - queria dar uma olhada na Sala São Paulo, mas não havia como entrar --, depois voltamos em direção à Estação da Luz, outra bela construção do centro da cidade. Ali, aproveitamos que era sábado (sábado = grátis) e encerramos o tour entrando no Museu da Língua Portuguesa e depois na Pinacoteca do Estado. Queria ter passado na feira da Benedito Calixto, que fica perto do hotel, mas saímos antes de ela começar (9hs) e voltamos depois (19hs)! Ficou para a próxima. No domingo, decidimos passear um pouco pelo bairro dos bacanas, pela Oscar Freire e adjacências. Subimos em direção ao Masp (já tínhamos entrado da outra vez), passando pelo Trianon e dando uma olhada na feirinha de antiguidades que rola no vão do museu. As atuais concorrentes a Miss Brasil estavam fechando o trânsito na área (literalmente, mas era para que fossem fotografadas), justamente qdo estávamos atravessando a rua. Depois da feirinha, caminhamos pela Paulista. No meio do caminho fizemos nossa parada tradicional para recarga (chopes). Caminhamos até o Paraiso, queria ver a Catedral Ortodoxa -- fica do lado do F1 que ficamos da outra vez (e nem tinha reparado naquela beleza ao lado). Muito bonita, mas infelizmente estava fechada. Aproveitei uma dica da galera daqui e fui no Jaber comer uma tradicional esfiha (o Catedral estava fechado, ou me parece que fechou, não sei). Pegamos o metrô para conhecer o Memorial da América Latina, um lugar muito legal e, me parece, pouco visitado. Tb assinado pelo Niemayer, muito amplo, na cara do metrô da Barra Funda. O Memorial é um conjunto arquitetônico bem interessante, com destaque para o Pavilhão da Criatividade, que é onde estava a exposição englobando os países latino-americanos. Depois de passar um bom tempo por lá, pegamos o ônibus de volta para o Aeroporto e fim de festa. Memorial da América Latina Queria ter conhecido tb o Museu do Futebol, do Ipiranga (faltou tempo para ambos) e o Memorial do Imigrante (consta que está em obras). Ficou para a próxima. Mais um fim de semana viajante para guardar na memória.
  11. Olá, boa tarde venho através desse relato, contar um pouco sobre um passeio de 3 dias que fiz para São Paulo e o Hopi Hari.
  12. Oi Gente, post sobre como chegar em SP e onde ficar! Espero que ajude! =D 1. Vindo de fora do Brasil: Se voce vem, por acaso, de fora do Brasil. Sua opcao e voar para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Voce pode voar diretamente para SP desde de varias capitais europeias, como Madri, Lisboa, Londres ou Paris. De cidades da America do Sul, como Buenos Aires, Montevideo e Santiago e do EUA, de Orlando ou Nova Iorque, por exemplo.Desde da Asia e Australia nao creio que hajam voos diretos. Voce pode olhar tuas opcoes e sites que comparam voos e linhas aereas como: https://www.google.co.uk/flights/ ou http://www.skyscanner.net/ ou http://www.edreams.co.uk/. Se voce esta em alguma pais sul americano, voce pode optar por dirigir ate SP (por pelo menos 10h) ou pegar um onibus ate o Terminal do Tiete (vem da Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai) o tempo de viagem pode variar de acordo com a rota e/ou transito! 2. Vindo de outras cidades do Brasil: Caso voce more no Estado de SP, Curitiba (e redondezas), Florianopolis (e redondezas), BH e Rio dirigir ou pegar um onibus sao opcoes validas e muitas vezes mais baratas que aviao. Contudo, sempre olhe os voos principalmente os que vem do RJ porque podem sair mais baratos, e obviamente muito mais rapidos do que dirigir ou pegar um onibus. Nada te impede de dirigir ou pear um onibus vindo do Norte, Nordeste, Centro-Oeste ou Rio Grande do Sul, so que serao longas horas de viagens, e no caso Norte-Nordeste, dias! Entao depende muito de quanto tempo, dinheiro, e roteiro que voce quer fazer, mas e possivel! 3. Coneccoes entre os aeroportos e rodoviárias: Os três aeroportos (Guarulhos-Cumbica, Congonhas e Viracopos, em Campinas) oferecem serviço de Shuttle. Se você vem pro Congonhas e tiver hotel proximo, talvez valha a pena pegar um taxi ate o hotel, do que pegar o shuttle ate um terminal rodoviário e depois o metro. Os Terminais da Barra Funda e Tiete, tem ônibus para outras cidades e metro! Assim facilita tua conexão com outras áreas da cidade. Se voce vem de carro, prepare-se para enfrentar a Marginal Tiete se estiver vindo de Guarulhos, a Marginal Pinheiros, caso sua opção seja o Congonhas e a Castelo Branco caso sua opcao seja o Viracopos. Essas tres são rodovias grandes e bem importantes na cidade. Vale lembrar que as Marginais operam com sistema de rodizio nos horários de pico durante a semana, então não se esqueça de checar tua placa do carro para nao receber uma cartinha do Detram em casa! =D 4. Onde Ficar? Muita gente quando viaja, sempre busca por regioes centrais e apesar de eu adorar o centro antigo de SP eu nao me hospedaria la, por nao achar tao seguro. O centro tem muita coisa legal pra ver, nao deixe de ir la, mas prefira os seguintes bairros: Pinheiros, Bela Vista, Vila Mariana e Vila Madalena. Qualquer hostel/hotel proximo as Av. Paulista, Faria Lima, Augusta, Reboucas tambem tem uma excelente localizacao. Ou se voce preferir, algum lugar que vc tenha facil acesso aos metros ou terminais rodoviarios. Nao aconselho ficar proximo ao aeroporto de Guarulhos, pois ja e outra cidade, e fica ha 1 hora de carro das principais atracoes da cidade. 5. E seguro? SP e uma cidade grande, e nos brasileiros sabemos que nao da para ficar "dando bandeira ou sopa" (como dizemos) por ai. Nunca aconteceu nada comigo, mas estou sempre atenta aos meus pertences. No transporte publico e relativamente tranquilo, fique atento sempre, principalmente na hora de pico, porque tem sempre muita gente, e vc pode perder algo ou ser furtado. Na regiao do centro velho tem muito morador de rua, e tals, entao fique atento quando estiver por la! Nada muito diferente da tua postura estando no Rio, em BH ou em Recife. ;] Bom e isso gente. Tem o mapa do metro acima, e os links para os sites do metro, aeroportos e rodoviarias. Aproveite SP! E o proximo post na quarta que vem, sobre as Festas Juninas Paulistas! ( a cidade e grande, mas adoramos festas juninas! haha). See you
  13. Após diversas idas a SP a trabalho, decidi fazer algo diferente e conhecer a cidade com um olhar um pouco mais turística, ignorar os problemas urbanos e a famosa música do Criolo em que diz “...não existe amor em SP” ( ). Sendo assim, adquiri um voucher aéreo pra passar o final de semana (14,15,16 março 2014) e resolvi contrariar todos meus pré-conceitos de uma cidade tão importante para a economia do Brasil. Já que fui eu te conto...existe amor em éssepê! Comigo estava o Andre, um amigo de Curitiba que também há muitas historias de viagens para contar em seu blog (http://kotarosan.blogspot.com.br/) Conversei com alguns amigos e o roteiro ficou por conta deles, que me deixaram aflita e curiosa, uma vez que somente soube quando estava lá. O couchsurfing foi no apê do Jackson e da Lau em Guarulhos, juntamente com suas filhas Lina e Luna, umas cachorrinhas da raça Shitzu super carinhosas. Na sexta para já entrar no ritmo fui convidada para o aniversario de uma amiga (Juliana Santiago), do qual iria comemora no The Clock Rock (http://www.theclock.com.br/) , um bar anos 50/60 muito divertido. Não é obrigado, mas a maioria das pessoas vão a caráter, minha sugestão é aprender alguns passinhos, mas saiba que há dançarinos na casa que interajam com todos evitando que alguém fique parado, foi super divertido, dancei ate dizer chega! Feliz aniversario Ju!! Somente saímos do bar quando o mesmo estava fechando, ou seja, algo por volta das 4h. Conforme disse, apenas soube do roteiro aos poucos, mas para encurtar, vide abaixo o mapa por onde andei. Por volta das 10h nos encontramos com o Ataíde no Mercado Municipal de São Paulo End.: Rua da Cantareira, 306 – Parque Dom Pedro II – Centro – São Paulo (próximo à estação São Bento do metrô). Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 6h às 18h. Domingos e feriados, das 6h às 16h. Tel.: (11) 3326-6664. http://www.oportaldomercadao.com.br Carinhosamente chamado de “Mercadão”, fica entre a rua 25 de Março e o Metro de São Bento, foi construído em 1928 com o estilo neoclássico com mais de 20mil m², demorou cerca de 4 anos para ser concluído, e há diversos vitrais para dar um charme pelos corredores que possui aproximadamente 270 bancas de diversos segmentos. O mesmo é constituído por souvernirs, frutas, lanches e demais produtos. Falando nisso, ir a São Paulo, sobretudo no mercado e não conhecer o famoso sanduiche de mortadela Ceratti, literalmente não possui o mesmo gosto Os vitrais do Mercado Municipal são feitos de vidro colorido alemão somando ao todo 32 painéis, subdivididos em 72 vitrais. As imagens representam o cultivo e a colheita, a tração animal para o arado, a criação de gado etc. Na verdade, as obras do mercado foram concluídas em 1932, mas ele só foi inaugurado em 1933, Isso por que, durante o período da Revolução Constitucionalista, o Mercadão foi usado para estocar armas e munições. Consta que alguns soldados treinavam a pontaria mirando as cabeças das imagens dos vitrais. Próximo dali, passamos pela Rua 25 de Março, famoso pelo seu centro comercial, É possível encontrar diversos produtos nessa rua, desde bijuterias, materiais eletrônicos, decoração, papelaria, enfim...muita coisa! Horário da Rua 25 de Março: As lojas funcionam das 8h às 18h, de segunda a sexta, e, das 8h às 12h, aos sábados. http://www.guiada25.com.br/ http://www.portalda25.com.br/ Proximo destino foi o Mosteiro de São Bento Largo de São Bento, s/no. – Centro - São Paulo – SP http://www.mosteiro.org.br/ Esta construção foi erguida entre 1910 a 1922, bastante típica no século 17 e foi inspirada na tradição germânica, projetada pelo arquiteto Richard Bernd. O relógio é de fabricação alemã e considerada uma preciosidade mecânica, sendo instalado em 1921. A basílica sempre está aberta e é possível encontrar os monges ao redor da mesma. O mosteiro possui diversas tradições e historias, do quais é possível visitar a lojinha em seu interior e degustar de pães. Prosseguindo com a caminhada, no Largo de São Bento é possível ver o transito em sua ponte do Viaduto Sta Ifigenia. Há uma tradição sobre o “Cadeado do Amor”, que ficou famosa no filme Ho Voglia di te (Eu Quero Você), que mostra os dois protagonistas jurando amor eterno. Eles colocam um cadeado na ponte e jogam a chave no Rio Tibre. Recentemente aqui no Brasil, com a novela Amor a Vida, os protagonistas Michel (Caio Castro) e Patricia (Maria Casavedall) fizeram o mesmo nesta ponte, porem o governo proibiu essa pratica e tirou todos os cadeados que ali foram inseridos. Caminhando um pouco mais, chegamos na Praça Antonio Prado, local que eu até já tenho uma certa intimidade, devido a diversos prédios bancários e de setores administrativos, ali, é possível visualizar o Banespa (Banco do Estado de São Paulo), Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e diversos outros prédios históricos Nesta mesma praça remete muito ao passado, onde reuniam intelectuais da época para discutir sobre assuntos políticos e sociais da cidade de São Paulo, ainda mantem aquele clima “antigo” e prazeroso. Conta-se com cabines de telefone, cafés... Um pouco mais adiante nos deparamos com o Pateo do Collegio End.: Praça Pateo do Collegio, 2 - Centro - São Paulo (próximo ao metrô Sé) Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 16h30. Preço: Museu Anchieta - R$ 6 (inteira), R$ 3 para estudantes, R$ 2 para alunos de escola pública. Gratuito para crianças de até sete anos, pessoas maiores de 60 anos e deficientes físicos. Tel.: (11) 3105-6898 Site: http://www.pateocollegio.com.br Local onde marca o “nascimento” de São Paulo, foi escolhida para iniciar a catequização dos índios – estes nativos na região. Na época, localizado no alto de uma colina e cercado dos rios Tamanduateí e Anhangabaú, o lugar, chamado de Vila São Paulo de Piratininga, era uma opção estratégica de segurança. A cerimônia oficial da fundação da cidade ocorreu no dia 25 de janeiro de 1554. Esta é também a data da conversão do apóstolo Paulo, o que originou o nome da capital. Em dezembro de 1556, a casa foi ampliada para abrigar o colégio dos jesuítas. Com a expulsão dos religiosos determinada em 1759 pelo Marquês de Pombal, o Pateo do Collegio se tornou o Palácio dos Governadores entre os anos de 1765 e 1908. Nessa época grande parte do acervo da igreja se perdeu devido a um desmoronamento. Hoje o complexo abriga atividades culturais. O museu, composto por sete salas, expõe coleções de arte sacra, uma pinacoteca, objetos indígenas, uma maquete de São Paulo no século XVI, a pia batismal e antigos pertences de Anchieta, entre outras coisas. Continuando nossa caminhada, chegamos na Praça da Sé, onde abriga a Catedral Metropolitana de São Paulo, popularmente chamada de Catedral da Sé. É um dos cinco maiores templos neogóticos do mundo. A catedral é o templo principal da paróquia de Nossa Senhora Assunção e São Paulo, criada em 10 de agosto de 1591. Próximo destino é a Galeria do Rock End.: Rua 24 de Maio, 62 - Centro - São Paulo (Metrô República). Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 20h. Sábado, das 9h às 17h. Grátis. http://www.galeriadorock.com.br Um ilustre prédio no centro da cidade de São Paulo, na rua 24 de maio, está o Centro Comercial Grandes Galerias, ou carinhosamente chamado “Galeria do Rock”. Hospedam-se diversas lojas voltadas à musica, mas não restringe apenas a Rock, é possível ver Rap, Reggae, Punk, Hip Hop... Local de muita cultura e forte energia, com o famoso “tudo junto e misturado”, la é possível encontrar aquele clássico CD que é difícil achar camisetas de bandas de rock, coleções de antigos vinis, roupas para frequentar shows ou aquele acessório que faltava para completar o visual alternativo. Há uma média de circulação de 5mil pessoas/dias e não é estranho falar que a democracia e o respeito pairam naquele lugar, onde todo mundo convive harmoniosamente e seu devido espaço. Foi ali que respirei o “ar paulistano” e pude comprovar que “...existe amor e essepê”, falando nisso meu amigo Ataide me deu um belo presente, o DVD do Criolo e Emicida Ao Vivo (http://www.dvdcrioloemicida.com/) Era preciso então registrar um pouco mais essa minha ida a SP aproveitei o propicio ambiente, selecionei um studio de tattoo e fiz uma tatuagem no pulso (feita pela Samantha), no qual mais tarde irei descrever com maiores detalhes sobre ela. Glaucio Tatoo https://www.facebook.com/GlaucioTattoo http://www.glauciotattoo.com.br/ Continuamos a andar pela cidade e nos deparamos com o Teatro Municipal de Sp Praça Ramos de Azevedo, Centro, São Paulo – SP http://www.theatromunicipal.com.br/ O Teatro Municipal de São Paulo é um dos mais importantes teatros de cidade e um dos cartões postais da capital paulista, tanto por seu estilo arquitetônico semelhante ao dos mais importantes teatros do mundo, e claramente inspirado na Ópera de Paris, como pela sua importância histórica, por ter sido o palco da Semana de Arte Moderna de 1922, o marco inicial do Modernismo no Brasil. O teatro foi construído para atender o desejo da elite paulista da época, que queria que a cidade estivesse à altura dos grande centros culturais da época, assim como promover a ópera e o concerto. Abriga atualmente a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório, Coral Lírico, o Coral Paulistano e o Ballet da cidade de São Paulo. O edifício faz parte do Patrimônio Histórico do estado desde 1981, quando foi tombado pelo Condephaat. O dia ja estava acabando, quando decidimos ir embora, nos deparamos com a Estação do Anhangabau e seguimos para a casa e se preparar para o tão agitado sabado a noite paulistana. Sao Paulo é reconhecida por uma cidade que nao para (nao foi a toa que a coloquei como titulo desse relato), poratnto conhecer sua vida noturna faz parte de um roteiro turistico. Desta vez conheci a famosa Vila Madalena , ou Vila Madá para os intimos. Atentei-me ao detalhe que pra inicio de conversa as ruas tem nomes pra la de criativos, dos quais destaco: Aspicuelta (era um padre espanhol, do século 16), Girassol (a flor) e Purpurina (o enfeite). Aqui possui diversos bares que agradam todos os gostos e bolsos. A pedida dessa vez foi a Mercearia Sao Pedro. Rua Rodesia, 34 - Vila Madalena, SP Telefone:(11) 3815-7200 https://pt-br.facebook.com/saopedromercearia Assim como demais bares, este também tem presença de pessoas intelectuais, jornalistas, políticos, atores são comuns frequentarem esse lugar. Em geral todos querem se divertir e ver os amigos com uma cerveja gelada. Neste lugar, fizemos o primeiro encontro da “Galera de Sp” e daqueles que vão a “Paraty no feriado de Abril”, reunimos uma media de 20/30 pessoas, mas aqui está apenas alguns deles. O bar estava numa vibe muito boa, mas tristemente estava chegando ao fim, era 1h quando vimos os garçons abaixarem as portas e nos olharem com cara estranha. Essa era a hora de ir embora. Não nos contentamos e partimos para outro bar... o escolhido dessa vez era o Seu Domingos que também fica na Vila Madá Rua Fidalga, 289 Telefone: (11) 3819-4047 https://www.facebook.com/pages/Seu-Domingos/186875084688655?rf=330783900290986 Por mais uma vez o bar também já estava fechando e ao olhar no relógio ainda era quase 5h da manha, o dia já estava nascendo. Bateu uma fome, decidimos ir para mais um lugar...o escolhido foi a Bella Paulista Rua Haddock Lobo, 354 - Consolação, São Paulo - SP, (11) 3214-3347 http://www.bellapaulista.com/ Uma padaria aberta 24 horas, num espaço bem amplo e uma comida deliciosa. Era 5h da manha quando chegamos e para quem não é de Sp fica pasmo, mas tivemos que enfrentar fila para pegar lugar, a mesma estava muito cheia, é como digo: a cidade não para! Desse ponto, acabou meu dia, fomos pra casa, após ficar 24h acordada, sim...estava bem cansada! Já no domingo, o ultimo dia, tive um ótimo convite em almoçar na casa do Ataide, com a presença de sua família e outros amigos, foi algo bem agradável e acolhedor, não há palavras que possa descrever tamanha consideração por esse rapaz...representou muito para mim nesta viagem. Dali fomos para o bairro Liberdade, É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa na cidade, a qual, por sua vez, congrega a maior colônia japonesa do mundo, fora do Japão. Não deu tempo de desbravar todas as lojas com muitos detalhes, pois estava cansada devido a intensa rotina do dia anterior e também porque estava armando maior temporal. Mas veja algumas fotos que fiz para registrar o momento. Haha e para não fugir do habito, segue a foto do Bradesco que sempre me acompanha nas viagens e responsável por estar aqui (ou ali). Agencia 0131 Liberdade. Que fica na Praça da Liberdade 135. Sei que deixei muita coisa pra tras, muita coisa para ver e conhecer, motivo este que retornarei para visitar tudo e todos em breve, ainda não tenho data de retorno, mas comprometo-me em voltar. São Paulo teve um ar diferente dessa vez, não vi e nem fiz questão também de saber de seus problemas e defeitos de uma “cidade grande”, tive um olhar poético e confesso que muito dos meus paradigmas foram quebrados. Há pessoas de bons corações, cada qual com seu sotaque bem forte e marcante e também há um publico marginalizado, mas que faz parte do cenário de uma desigualdade social existente no Brasil. Contudo, levo comigo boas lembranças e diversos amigos... Podem falar que Sp é isso, ou aquilo... mas é como dizem “quem faz o lugar são as pessoas” e aqui realmente encontrei pessoas incríveis que me mostraram algo diferente e obrigada a todos que propuseram isso. É nois parça! Vide tambem meu blog: http://nafelizcidade.com/category/viagens/sao-paulo/ e o relato em PDF Existe amor em ÉssePê.pdf
  14. Muita gente estranha quando meu marido e eu dizemos que escolhemos São Paulo como nosso destino de férias. Mas a cidade é uma das principais do Brasil e é repleta de atrações culturais, então merece alguns dias de visita. Ficamos hospedados no Hotel Joamar, na República. O hotel é bom, confortável, mais barato que o Formule 1 e inclui café da manhã. Fica próximo à estação de metrô República e de lá fomos a pé a muitas atrações, como a Sé e a Liberdade. Há lanchonetes próximas (como o Mc Donald’s) e é pertinho do Shopping Light e da famosa esquina Ipiranga/ São João. Gostei muito e voltaria a me hospedar lá. O único porém é que a sua rua na verdade é um calçadão, então não passa carro, você tem que descer na esquina e ir a pé até o hotel, o que é meio estranho à noite, então a atenção tem que estar triplicada. 1º dia: quinta-feira, 04/08/11. Chegamos no início da tarde e fomos de táxi de Congonhas até o hotel. Almoçamos no Shopping Light, conhecemos a Galeria do Rock (boas opções de roupas e acessórios para quem curte o estilo rock) e fomos ao Theatro Municipal para tentarmos uma visita guiada, mas não conseguimos, pois o site dizia que “grupos” deveriam marcar hora, mas chegando lá fomos informados que todo mundo, mesmo um casal, tem que marcar hora. Tentamos marcar então para um dos dias que estaríamos na cidade, mas infelizmente o Theatro estaria fechado para um evento. Fomos então a pé conhecer o edifício Copan (projetado por Oscar Niemeyer) e depois subimos no edifício Itália, que fica ao lado, para apreciar a vista. Também é possível subir na Torre do Banespa (perto da rua 25 de Março), que é mais alto do que o Itália, mas como o dia estava bonito, resolvemos aproveitar e subir logo no Itália. Lá tem um restaurante bem caro, talvez seja interessante ir à noite, mas durante o dia os visitantes atrapalham a vista de quem está no restaurante. À noite, fomos na caminhada noturna que acontece às quintas-feiras das 20h às 22h. O passeio é feito a pé, é gratuito e o ponto de partida é o Theatro Municipal às 20h. Visita os principais atrativos do Centro de São Paulo. Nós atravessamos o Viaduto do Chá, passamos pela Catedral da Sé e visitamos uma igreja na Liberdade. O roteiro varia toda semana. É bom confirmar se ainda acontece essa caminhada, em 2011 o telefone para contato era (11) 3256-7909 ou (11)3019-8831. O nosso passeio acabou bem mais tarde, chegamos no hotel umas 23h e o frio estava demais, eu vesti todas as roupas que eu tinha para ir nesse passeio e mesmo assim quase tive hipotermia! 2º dia: sexta-feira, 05/08/11. Dia de 25 de Março e Mercado Municipal! Fomos de metrô e descemos na estação São Bento, mas dava pra ir andando. Estava muito frio, então comprei um par de luvas, andamos por toda a rua e comprei também uma bolsa de festa, um broche e só. Não sou muito consumista heheheh, gosto mais é de ficar olhando. O Mercado Municipal é na rua paralela à 25 de Março, é muito legal lá, eu achei lindo! Tem cada fruta! Lá também tem um quiosque de informação ao turista, tiramos dúvidas e pegamos um mapa da cidade. Depois fomos pro segundo andar e almoçamos o famoso sanduíche de mortadela, é muito grande mesmo, pedimos um só e dividimos e eu nem aguentei comer a minha metade toda. Não lembro agora o nome do bar, vários lá servem o sanduíche e estavam todos muito cheios. Depois descemos e meu marido ainda comeu o pastel de bacalhau, eu só provei, estava muito gostoso! Foi um programa muito legal, não dá pra perder essa visita! Depois fomos andando para o hotel, mas levamos muito tempo pra chegar, pois fomos passeando, olhando os lugares, passamos pelos viadutos do Chá e Santa Ifigênia e pelo Vale do Anhangabaú. À noite fomos ao também famoso Bar Brahma, que fica na esquina da Ipiranga com a São João, bem pertinho do hotel. Não gostei muito, porque a comida não tinha nada de especial e os preços eram bem caros. 3º dia: sábado, 06/08/11. O metrô de São Paulo tem um programa muito legal chamado Turismetrô que acontece gratuitamente nos finais de semana. São vários roteiros para conhecer pontos interessantes da cidade, todos a pé e alguns trechos de metrô. Vale muito a pena, porque os guias contam as histórias e curiosidades dos locais visitados. Às 8:30h já estávamos na estação da Sé para nos inscrever, escolhemos o roteiro “Turismo na Sé” e fomos com o grupo de metrô até a estação São Bento. Visitamos, entre outros pontos: Igreja e Largo de São Bento; Centro Cultural Banco do Brasil; Pateo do Collegio; Capela do Beato Padre Anchieta; Praça da Sé; Marco Zero e Catedral da Sé. O passeio terminou na Praça da Sé por volta das 13h, então fomos andando até a Liberdade, onde almoçamos na feira que acontece por lá todo fim de semana. São várias barracas que oferecem bijuterias, peças de vestuário, artigos místicos, instrumentos musicais, plantas, peixes de aquário, itens orientais, curiosidades e muita comilança em pé, em meio à multidão. Comemos tempurá (frituras crocantes de camarão, verduras ou legumes) e takoyaki (bolinhos recheados com polvo ou camarão) e outros bolinhos. Visitamos algumas lojas com produtos japoneses, todas muito lotadas, tive vontade de comprar alguns produtos nos supermercados, mas as filas eram tão imensas que desisti. Depois do passeio pela Liberdade, voltamos para o hotel para descansar um pouco e nos prepararmos para chegar cedo no Bixiga, porque era dia da festa de Nossa Senhora Achiropita, que acontece no mês de agosto nas ruas 13 de Maio, São Vicente e Dr. Luiz Barreto (verifique a data). São várias barracas, as mais disputadas são as de comidas italianas preparadas pelas “mammas” do bairro. A procura pela comida é tanta que cada barraca já tem grades montadas para organizar a fila, por isso é bom chegar cedo. Nós comemos fricazza, pizza, penne e pão com linguiça, sendo que esses dois últimos foram depois de muita fila. Também há barracas de espaguete e polenta, mas a mais disputada é a da fogazza, eu bem que queria provar, mas a fila era gigantesca, coisa de mais de uma hora. Por isso é bom chegar bem cedo na festa. Fica tudo muito lotado, é difícil de andar, difícil de achar uma mesa alta para apoiar o prato, difícil de ir ao banheiro e fica tocando aquela música italiana o tempo todo. Ou seja: a festa é muito boa!!! Eu adorei! Por mim, voltava todo ano! Claro que tem que entrar no clima das festas de rua, quem não gosta de multidão é melhor nem chegar perto. Mas eu achei aquilo tudo tão diferente que pra mim foi um dos pontos altos da viagem! 4º dia: domingo, 07/08/11. Dia na companhia dos nossos amigos João Paulo e Aninha, que também foram com a gente na festa de ontem. Domingo de sol, dia perfeito para um passeio no Parque do Ibirapuera. O parque é enorme, bem cuidado e é gostoso de ver os paulistas brincando com seus filhos. Passamos toda a manhã por lá (fomos de metrô e ônibus). Depois do almoço na região do parque, pegamos um táxi até o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga (não há estação de metrô próxima ao museu). O museu é lindo! Fica no Parque da Independência, que também é muito bonito, onde muitos jovens andam de skate e patins. É nesse museu que fica a famosa tela “Independência ou morte” pintada por Pedro Américo. A casa que aparece na tela ainda existe no Parque da Independência e está aberta à visitação. Passamos toda tarde no museu e no parque, foi realmente um domingo muito gostoso! Pegamos um ônibus até o metrô e fomos para o hotel tomar banho, para depois irmos à Vila Madalena jantar com João e Aninha. Mas eu estava super cansada, pois acordamos muito cedo todos os dias e vamos dormir muito tarde. De tanto andar, meu corpo todo doía demais. Tanto que depois do banho, não consegui mais levantar da cama. O jeito foi desmarcar o jantar, pedir uma pizza no quarto, tomar um dorflex e dormir para recuperar as energias. Vila Madalena ficou para outra vez. Uma pena. 5º dia: segunda, 08/08/11. Segunda-feira é um dia complicado para turista em São Paulo, pois a maioria das atrações não abre nesse dia (o ideal é reservar a segunda-feira para ir na 25 de Março e no Mercado Municipal, mas preferimos fazer esses programas na sexta porque estávamos com muita expectativa de comer o sanduba de mortadela e queríamos ter mais dias livres para voltar caso decidíssemos comer de novo por lá). Então fomos andar pela rua Augusta (que deveríamos ter ido à noite, mas não deu tempo) e pela Oscar Freire, visitamos a Galeria Ouro Fino (blé), a Galeria Romero Britto, almoçamos num self-service e de sobremesa comemos no “O melhor bolo de chocolate do mundo”, que é um doce gostoso, mas nem de longe é um bolo. Ficamos passeando pelos Jardins, fomos no Parque Trianon, chegamos na Avenida Paulistana, onde fomos na Livraria Cultura, na Fnac e no Centro Cultural Fiesp ver a exposição Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, que foi muito legal! No fim da tarde, sem muito o que fazer, fomos novamente ao Mercado Municipal comer outro sanduíche de mortadela. Delícia! À noite, fomos jantar no restaurante mexicano El Mariachi, mas estava vazio e a comida não era tão espetacular como eu tinha ouvido falar. No fim de semana deve ser melhor, quando os mariachis cantam. 6º dia: terça, 09/08/11. Museus abertos e lá vamos nós! Fomos de metrô até a Avenida Paulista e visitamos o Masp, foi bom conhecer. Depois fomos de ônibus até o Estádio do Pacaembu para conhecer o Museu do Futebol. Taí um programa muito legal de se fazer, o museu é interativo e muito interessante, fiquei muito surpresa! Para quem tem criança, então, ótimo passeio! Ficamos cerca de duas horas no museu e almoçamos na lanchonete do estádio mesmo (prato executivo). De lá fomos para a Estação da Luz, onde fica o Museu da Língua Portuguesa, que achamos bem fraquinho, e a Pinacoteca, mas como a essa altura meu marido já estava cansado de ver museu e eu já conhecia a Pinacoteca, revolvemos não entrar. Já era fim da tarde, então voltamos para o hotel e lanchamos no bairro mesmo, pois estávamos bem cansados. 7º dia: quarta, 10/08/11. Como tínhamos a manhã livre antes de embarcarmos para casa, voltamos na Galeria do Rock para umas comprinhas, visitamos o Museu do Theatro, que fica sob o Viaduto do Chá e almoçamos no Shopping Light. Resolvemos ir de metrô até a estação São Judas, a mais próxima do Aeroporto de Congonhas, e de lá pegamos um táxi. Sinceramente não achei que valeu a pena, pois o táxi deu uma volta tão grande para chegar ao aeroporto que somando o preço do táxi e as duas passagens de metrô deu quase o mesmo valor do táxi que pegamos na ida do aeroporto até o hotel. Claro que fica a dúvida se a distância era aquela toda mesma ou se fomos enrolados pelo taxista. Enfim! O que faltou fazer em São Paulo: visitar o Theatro Municipal (só conhecemos por fora); subir na Torre do Banespa; ir nos bares da rua Augusta; jantar na Vila Madalena; visitar a Pinacoteca, o Memorial da América Latina, o Aquário, o Museu da Imagem e do Som, o Museu da Imigração e o Zoo-safári; assistir um show de stand-up comedy no Comedians; assistir a um musical (nenhum interessante em cartaz na época); assistir a um filme no Unibanco Imax (estava passando o último filme do Harry Potter, como não vimos nenhum anterior, não nos animamos). Quando penso na viagem, me lembro de: Museus do Futebol e do Ipiranga, a festa de Nossa Senhora Achiropita, o sanduíche de mortadela no Mercado Municipal, o roteiro do Turismetrô. São Paulo vale muito a visita!
  15. Nesta visita ao Parque Estadual da Cantareira, bolamos um roteiro que contemplasse, no mesmo dia, todas as trilhas abertas dos núcleos Pedra Grande e Águas Claras. Como já conhecíamos muito bem o parque, fiz dois anos de estágio lá, nossa previsão é que daria tempo. Iniciamos a caminhada 9:30hs já ao som de bugios ao fundo. Fizemos a Trilha da Bica, ao lado da portaria, em cerca de 40 minutos. Circular, não tem erro. Destaque para as milhões de formigas que estavam no caminho, na serrapilheira. Várias subiram por nossas roupas. Avistamos apenas um pica-pau e muitas borboletas. Grande diversidade de flora. Ambiente agradável. Não cruzamos com ninguém. Voltando já emendamos, um pouco mais acima na estrada que leva à Pedra Grande, a Trilha do Bugio. Ridícula de fácil. Avistamos alguns pássaros, inclusive um Tangará lindo, azul e preto de cabeça vermelha, cantava muito bem. Aqui já encontramos um pessoal na trilha. Tem um mirante bem bacana, com um visual diferente do da Pedra Grande. Saindo da Trilha do Bugio, retornamos um pouco pela estrada de asfalto até a entrada da Trilha das Figueiras. Tempo para a Muller descobrir um bando de bugios acima de nossas cabeças. Belo espetáculo, um verdadeiro banheiro público. Era tanto xixi e coco vindo de cima das árvores que as pessoas desviavam para prosseguir na trilha. Não paravam de mandar os torpedos teleguiados lá de cima, interessante. Infelizmente minha máquina era "de bolso" e o zoom não distingue bem os animais. Como o tempo era curto para tanto rolê, partimos para a Trilha das Figueiras. Aqui a picada é também muito bem demarcada. Avistamos alguns pássaros e insetos interessantes, mas nenhum turista. Destaque para os matacões e, no final, para uma Figueira com raízes bem grandes. Ficamos brincando e admirando a árvore um pouquinho. A saída da trilha é no bosque abaixo da portaria, onde fica o playground, e o portão que liga ao Horto Florestal. Havia um casal, de seres humanos, num estágio avançado do ritual de acasalamento. Deixamos a pornografia de lado e retornamos ao início da Trilha da Pedra Grande. Agora partimos direto pela estrada de asfalto que chega até a Pedra Grande. Paramos num antigo mirante, hoje com a vista tomada pelas árvores, para almoçarmos nossas bisnaguinhas mega recheadas. Feita a deglutição, prosseguimos até chegarmos numa Pedra Grande bombando de gente! Mó barulheira, tiramos duas fotinhos e decidimos voltar depois. Retornamos até a bifurcação com as trilhas que levam até o Lago e as Águas Claras e para lá rumamos. Caminhada, pela Trilha da Suçuarana, até a portaria do Núcleo Águas Claras. No caminho mais um bando de bugios, um filhote de cobra morto e dezenas de borboletas brancas gigantes. Aliás, não vimos nenhuma borboleta "Capitão do Mato", aquelas grandes, meio roxas e azuis. Mas destas brancas grandes haviam centenas. Chegamos na portaria, tempo para o xixi e retornamos. Aportamos na entrada das trilhas da Samambaia-Açu e Águas às 14:00hs. Fomos por baixo para fazer a Trilha das Águas primeiro. Bem demarcada, limpa e cuidada. Da última vez que viemos estava escondida, com mato alto, tinham até tirado a placa para ninguém conseguir acessar. Agora estava de boa, demos um rolê e ficamos brincando um tempinho nas quedinhas. Retornamos e seguimos pela Trilha da Samambaia-Açu. Essa é a que mais gosto no parque, encontramos 3 grupos de pessoas trilhando por ali também. Determinado momento saímos da trilha para nos aventurarmos pelo bosque de pinheiros. Bem legal. Tinha até despacho e amarração para o amor por ali. Tempo para avistarmos mais um grupo de bugios. Seguimos pela alameda de Samambaia-Açu e fim de trilha. Saindo, seguimos voltando em direção ao Lago das Carpas. No caminho mais um grupo de bugios. Já estava tarde. Chegando no Lago, a paisagem ali estava muito bonita. Mas, não encontramos nenhuma carpa! Não sei o que fizeram com elas, pois antigamente eram muitas. Brisamos um pouquinho e resolvemos alimentar os milhares de peixes. Destaque para um que ficou surfando em cima da bolacha cream-cracker e não conseguia descer. Fotinhos tiradas, partimos rumo à Pedra Grande. Aqui começamos a ter problemas, fomos abordados por um segurança que estava mandando a galera embora pois já eram 16:00hs! Ele nos proibiu de ir até o mirante da Pedra. Subimos rapidinho e na bifurcação havia outro segurança impedindo a passagem. Explicamos nossa situação e imploramos. Argumentamos que não havia nenhuma placa explicando sobre esta proibição e limitação de horário. Enfim, ele nos deixou tirar "uma foto apenas", e assim fizemos. Mirante vazio, cidade poluída, fotos tiradas, apenas 2 minutinhos de contemplação. Tempo para observar um casal de aves de rapinas, grandes e gordas, pousadas nas árvores um pouco ao lado. Nosso planejamento encrencou no final, pois além de não podermos ficar brisando no visu, queríamos descer pela estrada que vai por baixo da Pedra Grande. Abortamos pois o segurança iria encher o saco, além de demorar muito mais, afinal já eram 16:30. Descemos pela trilha asfaltada, observamos nosso quinto grupo de bugios, aqui interessante pois estavam na mesma árvore de um casal de tucanos que gritavam alucinadamente. Belo espetáculo de fim de tarde. Alcançamos o portão 17:05. Ticado agradavelmente, apesar de não conseguirmos ficar mais tempo na Pedra Grande, e de não fazermos um caminho diferente na volta, foi um ótimo programa para um sábado qualquer. Agora faltam os outros dois núcleos, também já os conheço, mas merecem serem visitados mais uma vez. LINK FOTOShttps://plus.google.com/photos/110654385513335187187/albums/5996373695047629537
  16. Visitar o Parque Anhanguera era um projeto antigo, adiado por quase 10 anos. Lembro que logo após sair do Parque Estadual da Cantareira eu comentei com o Bodão para fazermos uma visita por lá, afinal é uma baita mancha verde no mapa da cidade. Quando eu tentei conhecer todos os 100 parques de São Paulo também ensaiei uma visita e nada. De última hora, numa troca de e-mails decidimos ir conhecê-lo. Carlota não pode ir, fomos apenas eu e Muller. Fizemos um mercadinho para o piquenique (não queríamos cometer o erro de Santo André) e marcamos na Barra Funda. Um certo atraso e descemos na Lapa. Tivemos dificuldade para achar o ônibus correto, pessoal nos ajudou e embarcamos num bumba (Perus) cujo número não estava nem no site da prefeitura, nem no da sptrans. Depois de um rolê pela Rodovia Anhanguera o busão entrou na Estrada de Perus, de pronto reconheci um boteco que havia visto no google street view e já dei o sinal, foi certeiro. Paramos ali no meio da estrada mesmo, andamos uns 50 metros e já estamos na portaria do Parque Anhanguera. De uma forma geral ele é uma antiga fazenda de reflorestamento de eucaliptos, bem conservado, muitos funcionários na segurança e limpeza. Porém a sinalização é péssima. Basicamente o uso público se resume à uma ciclovia que margeia um miolo formado por quadras, churrasqueiras, estacionamento, alguns bosques e alamedas. Tudo isso, sem contar as centenas de cachorros simpáticos que moram por ali, certamente abandonados à própria sorte por animais sem coração. Seguimos por uma trilha bastante larga acima das quadras. Depois de alguns minutos de subida ela termina numa espécie de cerca, com uma picada à direita em descida. Caminhamos um pouco pela descidinha e depois retornamos imaginando que a nova trilha nos levaria de volta à estrada de Perus. Localizamos um outro caminho que saia à esquerda da trilha principal e seguimos por ele. Alguns minutos e milhares de eucaliptos depois a trilha se fechou quase completamente. Estávamos sem bússola, gps ou mapa, marcamos o horário e começamos a fazer um mini vara-mato. A trilha é bem legal, muito fechada, nenhum vestígio de atividades recentes, inclusive com vários pássaros nos recepcionando. Porém, estava um pouco tenso, não pelo medo de me perder ou pelas possíveis peçonhentas, mas sabia que as redondezas não eram das melhores no que tange ao bicho homem, e não queria ser desovado em Perus. Passamos por 2 bifurcações, sempre mantendo à esquerda, na direção de retorno circular ao centro do parque. Depois de uns 40 minutos encontramos um córrego e imaginamos que poderia ter uma outra trilha que chegava por ali. "Batata", assim que atravessamos já visualizamos uma trilha bem maior, inclusive com algum lixo. Subimos por ela, uma bifurcação e alguns minutos e já estávamos na ciclovia. Pic-nic, orquidário, rolê na ciclovia e uma exploração em outra trilha (dava numa estrada com uma casa abandonada, decidimos retornar). O parque estava cheio, alguns aniversários nas churrasqueiras, bikes e estacionamento lotado. Já era hora de dar tchau, fomos bater um papo com os seguranças sobre as possibilidades de trilhas e eles nos informaram que a trilha que fizemos não era permitida, inclusive perigosa pela proximidade com uma comunidade junto ao parque, sendo refúgio de nóias da região. Assim, nossas suspeitas se confirmaram e aquela descidinha que abortamos no início era uma ligação com a favela vizinha. Saímos por outra portaria e pegamos um bumba até a Estação Perus da CPTM. Passamos por um baita acidente de carro, triste, Então, ao invés de pegarmos sentido Luz, embarcamos, propositadamente, sentido Jundiaí. Baldeação em Francisco Morato e depois de um tempo chegamos à centenária estação, ponto final da EFSJ. Já anoitecia e estávamos cansados. Compramos uma passagem de ônibus para São Paulo. Destino Barra Funda, mas o motora foi p/ o Tietê! Mas ok, sem stress. Roteiro muito sussa, ticado agradavelmente, mas sem pretensões momentâneas de retorno. Valeu pelo sábado. link fotos: https://plus.google.com/photos/110654385513335187187/albums/5952427972119565777?sort=1
  17. Meus amigos, o relato que faço a seguir não é exatamente o de uma viagem de uma cidade para outra, muito menos de um país para outro. Foi um passeio de trilheiros iniciantes, de média e longa experiência, dentro da própria cidade de São Paulo, num de seus pontos turísticos mais famosos, mas ainda desconhecido por muitos de nós, inclusive por este que aqui escreve. A idéia do passeio foi da Bruna Fernandez e acabei por abraçar a idéia, aproveitar pra conhecer esse local e suas trilhas, que já ouvira falar e ler, mas até então nunca fizera. Por que chamar este relato de "O início de uma longa Viagem?" Porque a idéia principal é a de formar um grupo de trilheiros, de todos os níveis de conhecimento e de vivência em trilhas, iniciando com trilhas mais leves e partindo para outras de maior nível de dificuldade, em outras cidades, sejam de São Paulo ou de outros estados. E nisso está incluído o Projeto Trilhas de São Paulo, pois todos pegamos o passaporte. Para maiores informações, vejam o link anexo (http://www.ambiente.sp.gov.br/wp/trilhasdesaopaulo/). O grupo começou a crescer, e combinamos o dia 25 de fevereiro como a data pra esse passeio, tendo o metrô barra Funda como "ponto de encontro", e de lá seguiríamos para a estação Vila Clarice, da CPTM, e, de lá, para o parque. Bom, no total acabaram comparecendo vinte e seis pessoas, a grande maioria sem se conhecer, todos na maior boa vontade, bom humor e alto astral. Ao todo, fizemos 3 trilhas no parque: Trilha do pai Zé , que leva ao mirante, de onde se vê quase toda a cidade de São Paulo. Abaixo , algumas fotos dessa trilha e a vista do mirante. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120226221320.jpg 500 375 Legenda da Foto]Escadaria pra chegar no mirante do Parque. Mais de 240 degraus!!!!. [ ].[/picturethis] [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120226221456.jpg 500 375 Legenda da Foto]Hora de descer a trilha e voltar ao ponto de partida. [ ].[/picturethis] Na sequência, fizemos a Trilha do Silêncio, em torno de 850 metros, ida e volta e, por fim, a Trilha da Bica, um pouco maior que a do Silêncio. Segue abaixo mais algumas fotos. O grupo se deu muito bem, certamente este é o início de uma série de trilhas e de aventuras que faremos futuramente e, pra você que estiver lendo este relato, se quiser se juntar a nós, venha que será recebido de braços abertos!!! Um abraço, galera!!!!!
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