Pesquisar na Comunidade
Mostrando resultados para as tags ''catedral de sal''.
Encontrado 3 registros
-
Resumo: Itinerário: Bogotá, Zipaquirá, Santa Marta, Parque Tayrona, Santa Marta, Minca, Barranquilla, Cartagena das Índias Período: 13/03/2023 a 02/04/2023 (19 dias de usufruto, 1 dia de ida e 1 dia de volta) Taxa de Câmbio Média, quase só usando cartão Wise, sem considerar tarifas: 1 COP$ = R$ 770,90 Gasto Total: R$ 3.915,91 Gasto na Colômbia: R$ 1.439,46 - Média Diária: R$ 75,76 Ida: Voo de Fortaleza a Manaus, com escala em Brasília pela Latam por R$ 520,89. Voo de Manaus a Bogotá pela Avianca por R$ 690,42 Volta: Voo de Cartagena a Manaus com conexão em Bogotá pela Avianca por R$ 713,65. Voo de Manaus a Fortaleza pela Latam por R$ 500,53. Total das Passagens Aéreas: R$ 2.425,49 Viagens Interdepartamentais Internas: - Bogotá a Santa Marta pela Berlinas (https://www.berlinasdelfonce.com/) por R$ 155,66, saindo por volta de 16h de 19/3 e chegando por volta de 11h de 20/3 - Santa Marta a Barranquila de van por R$ 25,94, com duração de cerca de 3h. - Barranquila a Cartagena de ônibus por R$ 32,43, com duração de cerca de 2h30. Paradas: 14/3 a 19/3 - Bogotá, capital, Departamento de Antioquia: 5,5 dias 19/3 a 20/3 - Viagem de ônibus de Bogotá a Santa Marta: 1 dia 20/3 a 22/3 - Santa Marta, Departamento de Magdalena: 1,5 dias 22/3 a 24/3 - Parque Tayrona, Departamento de Magdalena: 2,5 dias 24/3 a 26/3 - Santa Marta, Departamento de Magdalena: 1,5 dia 26/3 a 28/3 - Minca, Departamento de Magdalena: 2 dias 28/3 - Viagem de van de Minca a Barranquilla: 0,5 dia 28/3 a 29/3 - Barranquilla, Departamento do Atlântico: 1 dia 29/3 - Viagem de ônibus de Barranquilla a Cartagena das Índias: 0,25 dia 29/3 a 01/04: Cartagena das Índias, Departamento de Bolívar: 3 dias Hospedagens: - Bogotá: Portelli Hostal Zona G - https://www.booking.com/hotel/co/portelli-hostal-zona-g.pt-br.html – Diária de R$ 24,61. - Santa Marta: Believer Hostel - https://www.booking.com/hotel/co/solaz-hostel-santa-marta.pt-br.html – Diária de R$ 21,59 no quarto e .R$ 10,38 no sofá. 😄 - Parque Tayrona: Camping de Alfredo Bermudez – Diária de R$ 51,89 na rede. - Minca: Hostal Coco Bomgo – https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g2227443-d12688453-Reviews-Hostal_Coco_Bomgo-Minca_Santa_Marta_Municipality_Magdalena_Department.html - Diária de R$ 38,92. - Barranquila: Casa Aluna - https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g297473-d13295156-Reviews-Casa_Aluna-Barranquilla_Atlantico_Department.html - Diária de R$ 35,02 - Cartagena da Índias: Nahimara Champeta Hostel - https://www.booking.com/hotel/co/champeta-hostel.pt-br.html - Diária de R$ 43,59. Preços das Atrações: - Museu de Ouro: R$ 6,49 - Catedral de Sal: R$ 142,69 - Parque Tayrona: R$ 112,86 (entrada em alta temporada) + 3xR$ 7,78 (diária de seguro) = R$ 136,20 Considerações Gerais: Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o roteiro, preços, acomodações, meios de transporte e informações adicionais que eu achar importantes. Sobre os locais a visitar, só vou citar os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis na internet. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade. Informações Gerais: Em quase toda a viagem houve bastante sol. Só me recordo de chuva leve em Cartagena, durante pouco tempo. Não houve raios. As temperaturas estiveram bem razoáveis (para um paulistano), variando de 10 C à noite em Bogotá a mais de 30 C no litoral durante os dias Gostei muito das atrações culturais, históricas e tradicionais. Gostei também das praias e das montanhas . No Parque Tayrona havia algumas praias em que não era permitido nadar, dado o risco de afogamento. Mas não vi fiscalização. Peguei mangas no chão em caminhos nas montanhas, mas parte não estava boa. A população de uma maneira geral foi cordial e gentil. Achei interessante como tratavam bem os brasileiros, até com admiração . Só houve uma exceção, do guarda de um parque de Bogotá, que acho que considerou que minha aparência de mochileiro era incompatível com a de um brasileiro 😄. Numa ocasião, houve um problema com um quarto que eu tinha reservado e precisou ser dedetizado. O dono do hostel ofereceu-me dormir no sofá pela metade do preço, o que aceitei 😄. A viagem no geral foi tranquila. Em Bogotá falaram-me de um parque que poderia ser perigoso já perto do anoitecer. Em Cartagena soldados não me deixaram subir a pé em direção a um convento, por razões de segurança. Em Santa Marta parecia haver muitas pessoas em situação de rua. Argentinas narraram-me que um colega foi morto num assalto em Riohacha, onde estudavam. Não tive nenhuma abordagem indesejada nem percebi nenhum risco relevante de segurança. A maioria dos estabelecimentos aceitava cartão de débito, mas vários com acréscimo. Fiz um pequeno câmbio com dinheiro em espécie, comprando pesos colombianos (COP) com reais no aeroporto. No resto da viagem usei o cartão de débito da conta internacional da Wise e fiz um saque em um caixa eletrônico obtendo diretamente pesos colombianos. Meus gastos na Colômbia, já convertidos em reais, foram R$ 219,52 com alimentação, R$ 534,36 com hospedagem, R$ 78,74 com transporte local, R$ 214,03 com transporte interdepartamental, R$ 29,61 com itens acessórios, R$ 285,38 com atrações, R$ 19,46 com tarifa de saque no caixa eletrônico, R$ 6,99 com tarifa de conversão do dinheiro sacado, R$ 28,90 com tarifa de conversão de reais para dólares nas cargas da conta internacional e aproximadamente R$ 22,46 com tarifa nas compras com cartão de débito. O gasto com passagens aéreas foi de R$ 2.425,49, o gasto com compra de alimentos para viagem no Brasil foi de R$ 8,06 e o gasto com transporte entre o aeroporto e minha casa no Brasil foi de R$ 42,90 Mas considere que eu sou bem econômico. A Viagem: Minha viagem foi de Morro Branco, Beberibe, Ceará, a Bogotá na 4.a feira 13/03/2024 pela Viação São Benedito, Latam e Avianca. Minha vizinha Pamela, vendo a chuva repentina que começou, levou-me até a rodoviária em Beberibe. Ainda saquei um pouco de dinheiro antes de pegar o ônibus. Chegando em Fortaleza tentei passar em 2 postos de saúde para pegar hipoclorito, mas ambos estavam indisponíveis. Caminhei do terminal rodoviário ao aeroporto. Já na via expressa que vai ao aeroporto vi um jegue 🫏 caminhando para o meio da avenida. Fiquei muito preocupado com a possibilidade de um acidente que poderia ser fatal para o motorista e para o jegue. Liguei para a polícia avisando. Não sei o que ocorreu depois. O voo de Fortaleza a Manaus com escala em Brasília foi tranquilo. Apesar do pequeno atraso na saída, a conexão, que era um pouco apertada (1h10min de intervalo), foi feita sem problemas. Saí por volta de 17h20 de Fortaleza e a chegada era prevista para perto de 22h55 em Manaus. Até Brasília fui ao lado de um casal de Campo Grande. De Brasília a Manaus fui ao lado de pessoas que não quiseram conversar. Manaus está 1h atrasado no fuso horário em relação a Fortaleza. No embarque para Bogotá em Manaus não me deixaram entrar com o creme dental nem o protetor solar, pois ambos tinham mais do que 100g ou 100ml. Pedi a Marcos, vendedor de uma lojinha do aeroporto, para guardar para mim, que eu pegaria na volta. E ele cumpriu o prometido. Achei o aeroporto de Manaus mal cuidado. O voo até Bogotá durante a madrugada foi tranquilo. Conversei com um casal de brasileiros. Houve raios que iluminaram o céu noturno, numa cena linda, mas não causaram grande desconforto no voo. Estava previsto para sair cerca de 3h40 do dia 14/3 e chegar cerca de 5h45. Bogotá está 1h atrasada no fuso horário em relação a Manaus. Na 5.a feira 14/3, fiz os procedimentos de imigração. Aceitaram meu cartão de vacinação internacional contra febre amarela, mesmo com data vencida. Após passar pelos procedimentos, fui procurar informações. O atendimento na Colômbia pareceu-me muito bom. Um rapaz do guichê de informações orientou-me em vários procedimentos, como onde pegar o ônibus para a região da cidade em que pretendia ficar (Chapinero), onde eram os caixas eletrônicos do aeroporto, questões de segurança da cidade etc. Ele me acompanhou até os caixas, dado que eu estava com dificuldades de fazer saque e depois acompanhou-me até o escritório onde se vendia e carregava o cartão de ônibus e ainda me orientou onde pegar o ônibus específico para onde eu pretendia ir e onde fazer a troca de ônibus. Fiz um pequeno câmbio de R$ 30,00 no aeroporto numa casa de câmbio, dado que não consegui realizar saque nos caixas eletrônicos e também achei a tarifa de saques muito alta. Comprei o cartão necessário para usar o sistema de ônibus e o carreguei com o valor de uma passagem. Já dentro do ônibus uma moça deu-me informações do ponto onde descer e outra foi até o ponto comigo, inclusive passando do ponto onde ela precisava descer 🙏. Após descer do ônibus, comprei uma arepa de um ambulante de rua. Achei deliciosa😋. Fui para o Portelli Hostal Zona G em Chapinero, onde fiquei. O/as atendentes do hostal foram muito atencioso/as. Esperei até a hora do check in para entrar. Tive alguma dificuldade com o pagamento porque não tinha compreendido que precisava fazer o câmbio para uma das moedas universais (dólar, euro etc) para poder usá-las em pesos colombianos na conta digital. Mas depois de fazer o câmbio, tudo funcionou bem. Este foi o motivo de não ter dado certo o saque no aeroporto. Descobri que o padrão de tomada da Colômbia era diferente do padrão brasileiro. Uma americana emprestou-me seu carregador temporariamente para minha primeira carga lá. Enquanto não dava o horário de entrada, fui andar um pouco pelas redondezas e passei numa padaria onde comi deliciosos pães (acho que estava com fome). Após os procedimentos de entrada, saí para dar uma volta inicial na cidade. Aproveitei e comprei pasta de dentes e o adaptador para a tomada. Uma promotora de uma empresa de cosméticos que estava no supermercado perguntou-me sobre minha espiritualidade. Comi mais uma arepa comprada do mesmo vendedor 😋. Acho que fiquei apaixonado pelas arepas 😄. Inicialmente passei pela Basílica Nossa Senhor de Lourdes, da foto a seguir. Passei também pelo Parlamento Andino, Organização de Educação e Cultura da OEA, Consulado Italiano (até enviei uma foto para Francesco, meu ex-vizinho), casas com arquitetura interessante, prédios altos e modernos, grandes avenidas e outros. Num cruzamento conversei rapidamente com um guarda de trânsito colombiano que gostava do Brasil, dado que estava trabalhando. O trânsito naquele horário perto do fim da tarde parecia bastante carregado. Lembrou-me São Paulo 😄. Já perto do fim do passeio, passei pela Capela Nossa Senhora do Pilar, com um Cristo negro crucificado em uma parte do altar, talvez em razão da semana santa À noite comprei legumes e jantei pães com legumes na padaria. No hostal conheci um americano de Nova Orleans e um italiano do norte. Havia bastante hóspedes. Adorei as bebidas (chás) oferecidas gratuitamente ao longo do dia (muitas vezes acabavam à noite). Na 6.a feira 15/3 comecei o dia comendo o prato de arroz e feijão oferecido pelo hostal como café da manhã. Fui em direção ao centro, La Candelária, para visitar alguns pontos de interesse. Logo no início ganhei um refrigerante que estava sendo dado como promoção. Consegui sacar dinheiro, pagando uma tarifa aparentemente mais baixa do que a dos caixas eletrônicos do aeroporto. Inicialmente passei pelo Parque Nacional, que achei muito bonito, com ampla área verde, localizado perto do centro de uma cidade tão grande. Passei por alguns rapazes na área de bosque fumando, talvez maconha. Numa parte do parque havia grande quantidade de barracas, provavelmente de refugiados venezuelanos. Dei o refrigerante de presente para crianças de lá que o pediram. No caminho para o centro passei por pelo menos 2 universidades ou faculdades grandes. Apreciei a vista do Museu Nacional e do entorno a partir da sua escadaria, mas não entrei. Prosseguindo passei por um parque com área verde e muita calmaria, no centro da cidade. Parecia um oásis, no meio da agitação. Passei também por um teatro histórico. Depois entrei numa cafeteria chamada Tostao e comi 2 baguetes de almoço. Visitei a Igreja de São Francisco e a Igreja dos Mártires e depois visitei o Museu de Ouro (https://www.banrepcultural.org/bogota/museo-del-oro). Levei 3h na visita, mas considere que eu sou bem lento. Achei espetacular . Tinha uma abordagem histórica, étnica, cultural e filosófica, que ia para muito além do ouro. Tirei esta foto já no fim, sobre trajes ritualísticos de povos amazônicos. Visitei também as Praças Simon Bolívar (onde ficam alguns edifícios das instituições públicas mais importantes da Colômbia) e Santander, o Centro Cultural Garcia Marquez (https://es.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_Gabriel_García_Márquez), onde havia a exposição Caminhos Incas e o Museu Botero (https://www.banrepcultural.org/bogota/museo-botero). Levei 1,5h neste último. Na Praça Bolívar fui olhar com mais detalhes os prédios do Parlamento, da Prefeitura e do Poder Judiciário, além da catedral, que estava fechada no horário Visitei também galerias de arte, com quadros de que muito gostei 👍 e as casas coloridas e típicas do bairro de La Candelária. Havia um trecho em que havia vários grafites nos muros, com os mais diferentes temas. Ao longo do dia visitei muitos edifícios e monumentos históricos. À noite vários prédios ficavam iluminados, alguns com as cores da Colômbia, eu acho. No caminho de volta ao hostal ainda visitei a Igreja de Nossa Senhora de Chiquinquirá (https://pnuestrasenoradechiquinquira.arquibogota.org.co). Jantei pães com legumes na padaria. No sábado 16/3, enquanto esperava pelo café da manhã, conheci e conversei com Nana, brasileira de Ipanema que estava morando na Colômbia, que tinha vindo a Bogotá para participar como vendedora de uma feira de cogumelos. O filho dela morava nos EUA, mas estava viajando com a mãe. Através dela conheci Carlota, italiana que vivia na Colômbia, dava aulas de italiano online e desejava aprender português. Ao falar para ela que eu pretendia ir ao Parque Tayrona, ela tentou obter conexões em Santa Marta e no parque para me ajudar. Razoavelmente depois do horário previsto para o início, chegaram as panquecas para o café da manhã. Saí com a ideia de visitar o Morro e a Igreja de Monserrate (https://monserrate.co). Inicialmente aproveitei o caminho a pé para apreciar vários prédios públicos e privados. Paguei (R$ 1,30) para usar um banheiro de um restaurante, posto que na zona central não conhecia banheiros públicos ainda. Ao longo do dia comi pães e baguetes. Havia um evento semelhante a uma maratona e a subida pela trilha para Monserrate estava bloqueada. Mudei meus planos então e fui visitar o que tinha faltado de La Candelária. Andei pelo centro, passei pela Praça dos Periodistas, por casas antigas, universidades, igrejas, algumas pracinhas que não tinha conhecido, pelo Chorro Quevedo e visitei a catedral por dentro, posto que estava aberta no dia. Esta era a igreja do salesianos. Assisti uma palestra e apresentação de indígenas andinos sobre sua cultura e poesia no Centro Cultural Garcia Marquez. Aproveitei também para conhecer os museus agregados ao Museu Botero, que eram o Museu da Moeda e o Museu de Artes. Creio que fiquei umas 2h neles, de que muito gostei também, pela mesma abordagem multidisciplinar. Na volta chamou-me atenção o Edifício Colpatria iluminado à noite 👍. Comprei o protetor solar. Jantei na mesma padaria dos dias anteriores, pães, vegetais e uma rosca de sobremesa. No domingo 17/3 conversei com Nana pela manhã sobre sua vida e seus planos de voltar a morar no Brasil, na zona rural de São João Del Rei. Comi panquecas com mel no café da manhã, que foi servido às 9h, e saí para tentar ir a Monserrate. Sendo domingo, uma grande avenida que dava acesso ao centro estava parcialmente reservada para pedestres e ciclistas e mais para frente totalmente reservada. Era um caminho diferente do meu habitual, mas como estava interditada para carros, resolvi ir por ela. Passei num posto da Petrobras, que não sabia que existia na Colômbia. A atendente surpreendeu-se com o fato de eu não saber 😄. Aproveitei e usei o banheiro do posto gratuitamente. Comi os baguetes de costume antes de subir. Visitei o Parque O Libertador. Devido a alguma indisposição intestinal, precisei ir ao banheiro. Desta vez pedi para usar o do Museu de Ouro e permitiram. Ainda bem, pois era um banheiro amplo e limpo 🙏. Depois fui em direção a entrada da trilha gratuita e subi até Monserrate (https://monserrate.co). Havia também as opções de teleférico e funicular pagas. Achei as vistas ao longo do caminho muito belas. Foi um pouco difícil, um pouco íngreme, com muita gente. Estou velho 😄. Demorei cerca de 55 minutos na subida. Lá em cima achei a vista da cidade de Bogotá magnífica , podendo-se admirar com grande amplidão. A vista das montanhas e da mata nativa também me agradou. Achei bela a igreja em si. Havia uma imagem de Maria negra. Havia também uma área comercial, restaurantes, uma área rural com cavalos, imagino que para passeios, e algumas trilhas pequenas na vegetação. Do outro lado havia uma Via Crucis. Fiquei cerca de 2h lá em cima. Na volta, havia muita gente descendo, pois já se aproximava o horário de fechamento. Vi um lindo pássaro 🐦. Comecei o percurso conversando com um homem de 79 anos, que havia ido com seu genro ou filho. Tomei um sorvete de coco, que adorei 😋. Após descer, observei que o teleférico ficou parado alguns minutos, mas depois voltou a funcionar. Talvez tenha sido programado, mas imagino que assustou alguns passageiros que estavam nas cadeiras. Passei pela Quinta de Bolívar, visitei a praça e observei a casa por fora. Fui visitar a Igreja de La Candelária, que muito me agradou pelas imagens alegres e douradas, e pretendia ir ao Parque 3.o Milênio, mas uma moça e um rapaz disseram-me que poderia não ser seguro naquele dia e horário, então desisti. À noite no hostal, Carlota repassou-me contatos para conversar sobre Santa Marta e Parque Tayrona. Encontrei para ela um livro falado em português no Youtube que ela estava procurando para praticar a língua. Havia uma deliciosa bebida de frutas vermelhas oferecida gratuitamente no hostal. Novamente jantei na mesma padaria dos dias anteriores, pães, vegetais e uma rosca de sobremesa. Uma cliente, vendo que eu nada bebia, ofereceu-me um refrigerante como cortesia 🙏. À noite eu não costumo beber para não ir ao banheiro, ainda mais num hostal e eu já tinha bebido o chá de frutas vermelhas no hostal. Agradeci, expliquei, mas não aceitei. Um pouco depois ofereci uma rosca para ela, que ela agradeceu, mas também não aceitou. Mas a despedida foi cordial. Na 2.a feira 18/3 fui até a Catedral de Sal (https://www.catedraldesal.gov.co) em Zipaquirá. Como precisava fazer uma viagem até lá, que ficava a cerca de 50 km, resolvi não esperar pelo café da manhã do hostal e ir até a filial do Tostao ali perto, onde comprei 2 baguetes, um comi ali e o outro levei para comer ao longo do dia junto com 2 bananas. Peguei um pouco de suco ou chá de limão do hostal para beber ao longo do dia. Fui a pé até o Terminal Rodoviário El Salitre. Havia vários parques com área verde no caminho e várias pessoas deram-me informações corretas de como chegar lá, posto que não comprei chip telefônico para internet móvel na Colômbia. Não uso sapatos há tempos, mas como achei que poderia haver alguma restrição à entrada de chinelos na Cateral de Sal, resolvi ir de sapatos. Foi um grande erro . Machucou muito meus pés. Deveria tê-los levado numa sacola e só colocado na hora de entrar na catedral, o que nem era exigido, mas era realmente mais seguro. Peguei o ônibus no terminal cerca de 9h40. Cheguei por volta de 11h30 em Zipaquirá. Houve muito trânsito na saída de Bogotá. Achei a estrada bonita 👍, principalmente a parte que tinha paisagens naturais, com vacas em alguns trechos mais perto da chegada. Fui caminhando até a catedral, o que durou uns 10 a 15 minutos. Antes de entrar na catedral, dei uma volta rápida no Parque de Sal, onde ela ficava, que tinha uma área verde e alguns monumentos. Passei também pela Praça do Mineiro e sua estátua. Entrei no grupo guiado pela Marta, que achei excelente 👍 e fiz questão de ir cumprimentá-la no fim. Achei a catedral espetacular, com seus vários salões, alguns 180 metros abaixo do nível do solo. As estruturas eram ainda mais frias devido ao sal. Pouco depois da entrada havia luzes coloridas representando as cores das bandeiras de vários países. Havia estruturas feitas com eucaliptos para sustentação e muitos túneis e passarelas. Inicialmente havia um percurso com estações da Via Crucis. Numa das estações gostei muito da abóboda representando Deus. Também achei muito interessante a face de Cristo incrustrada na parede com a cruz na Estação Verônica. Havia 3 naves, uma do nascimento, outra da vida e outra da morte e ressurreição. Esta era a da vida, vista de longe. Esta era a mesma da vida, vista de dentro da nave. Este era o presépio do nascimento Esta era a parede de sal representando o batismo no Rio Jordão. Passei levemente a mão e levei à boca para sentir o sal. Não foi muito higiênico 😄, mas como não estava escrito que era proibido e achei que o sal protegeria de qualquer parasita, resolvi experimentar. Este era o altar central da nave da vida. Esta era a criação do homem, baseada na original de Michelângelo, porém com Deus sem face nem formas, para contemplar todas as crenças. Gostei da escultura da Pietá na nave da morte e ressurreição. Havia também uma capela com as nossas senhoras padroeiras dos vários países, incluindo o Brasil. Depois de fazer o percurso com a guia e refazer sozinho mais uma vez, visitei uma réplica de uma mina de esmeraldas e lojas de joias com esmeraldas. Achei lindas as esmeraldas 👍. Havia também exibição de itens usados na mineração. Visitei também o Museu das Esculturas, que ficava dentro da catedral. Havia algumas incrustradas nas paredes, como os reis magos e outras. Assisti uma apresentação audiovisual em 3D sobre a origem geológica e histórica do local. Assisti também a apresentação Creatus sobre a criação. Havia uma área com banheiros e restaurantes. No final apreciei uma exposição sobre indígenas. Saí pelo trenzinho, que levava os visitantes que desejavam pelo túnel usado pelos mineiros. Depois de sair fui visitar o Museu de Salmora, passei novamente pela Praça do Mineiro, ambos ainda dentro do parque, e visitei o Museu Arqueológico pouco depois da saída do parque. Na volta para pegar o ônibus passei com mais calma pela Praça de Armas, vi de longe a capela, passei pela Praça da Independência, pela estação de trem e pelo monumento grande do indígena, Peguei o ônibus de volta cerca de 17h15. Houve um problema no percurso, aparentemente um pneu, e ficamos parados por cerca de 15 minutos. Quando chegamos a Bogotá, eu me confundi com os prédios e fui perguntar ao motorista se estávamos perto do terminal. Ele disse que não e me perguntou para onde eu iria. Disse que era para Chapinero, provavelmente via Avenida 63. Após ouvir nossa conversa, uma mulher sentada do meu lado achou que eu estava perdido. Disse que que deveria ter descido antes, mas que naquele ponto poderia ser perigoso. O motorista lembrando do que eu havia falado deixou-me antes do terminal, no cruzamento com a Avenida 63, que eu tinha mencionado, num ponto que encurtou o caminho para mim 👍. Ele me deixou perto de 18h55. Fui andando ao hostal e cheguei perto de 20h15. A caminhada foi tranquila. Pessoas deram informações no início e depois eu cheguei no caminho que tinha feito na vinda e aí já sabia como voltar. Havia suco ou chá de laranja no hostal. Jantei pão com legumes na mesma padaria dos dias anteriores. Despedi-me dos atendentes, de quem já tinha me tornado conhecido, pois era meu último dia ali. Antes de dormir enviei uma mensagem para Luna, contato que Carlota havia me passado em Santa Marta. Na 3.a feira 19/3 fui para Santa Marta. Tomei o café pela manhã no hostal, um prato de arroz misturado com algo que não soube identificar, mas de que gostei. Conversei com um jovem mexicano, que falou que atualmente há poucos jogadores de futebol brasileiros famosos no México, só Neymar, diferente de antigamente, quando havia muitos. Despedi-me de Carlota e dos funcionários do hostal. No caminho até o Terminal El Salitre comi uma arepa em um vendedor diferente. Tendo visto os parques nos mapas e quando passei por fora no dia anterior, saí cedo para poder visitá-los. Inicialmente fui ao Parque dos Namorados, que achei belo 👍, com árvores e lago. Depois passei pelo Parque dos Esportes, que possuía muitos equipamentos esportivos (quadras, campos, pistas) e uma pista para caminhada 👍. Por fim passei pelo Parque Central Simon Bolívar, com muitas áreas variadas (pistas, parquinhos, lagos, área para eventos, área para cachorros, área para acampar etc) 👍. Na entrada um guarda da portaria disse que pela minha apresentação eu não parecia brasileiro, de chinelo, com o pé machucado e com a mochila rasgada 😄. Depois de sair dos parques, fui a um shopping para usar o banheiro e mais à frente fui a outro para comprar 3 baguetes, um para comer de almoço e outros 2 para a viagem. Comprei passagem pela Berlinas, companhia que a Carlota disse preferir para suas viagens. O ônibus saiu de Bogotá por volta de 15h45. Pegamos bastante trânsito na saída. Achei a paisagem bela, após passar pela área urbana, mas logo anoiteceu. A viagem foi tranquila. Os passageiros ajudaram em algumas dúvidas sobre locais, tempo previsto etc. Descemos a serra no escuro durante a noite. Após clarear pela manhã achei as paisagens muito belas novamente 👍. Algumas áreas pareciam savana ou cerrado. Houve vacas e outros animais nas paisagens ao longo do percurso. Comi parte do baguete como café da manhã. Chegamos na 4.a feira 20/3 por volta de 11h. Comi o restante do baguete como almoço. Peguei informações na rodoviária para as próximas viagens e para ir até o centro, onde havia reservado vaga num hostel. Atendentes da rodoviária contra-indicaram ir caminhando ao centro por razões de segurança, mas policiais falaram-me que dava para ir. Resolvi ir e os policiais estavam certos, não houve nenhum problema, apesar de pessoas em situação de rua em partes do caminho. A caminhada durou cerca de 40 minutos até o Believer Hostel, em que fiquei. Juan, o atendente, talvez dono ou gerente, estava aprendendo português e falei algumas palavras para que ele pudesse praticar. Atendeu-me bem. Depois de me acomodar fui passear pela cidade. Visitei igrejas, praças, casas antigas, monumentos, calçadão, praia. Achei a vista da orla muito bela. O pôr do sol pode ser visto a seguir. No hostel conheci Avital (acho que é assim que se escreve), israelense de origem etíope, que tinha aprendido a falar português assistindo a novela “O Clone”. Foi um choque de realidade perceber como eu sou burro 😄, que nunca consegui aprender com fluência nenhuma língua muito diferente de nenhum país em que eu estive. Conversamos sobre sua vida, suas experiências em trabalhos voluntários em outros países e sobre a viagem em si. Conheci também o italiano Davi, que procurava saber se havia pães com farinha integral na América do Sul, dado que queria mudar para cá, mas estava pré-diabético. Ele conversou sobre o assunto por mensagens com Francesco, meu amigo italiano que morava em Fortaleza. Conheci também outro italiano, um canadense, um suíço e dois guias colombianos. Fiz compras no supermercado. Jantei pães com legumes e bananas. Ofereci sanduíche para Avital e atendente, que aceitaram para experimentar. Numa roda de jantar, ofereceram-me maconha (na Colômbia parece liberada, mas não sei se é totalmente legalizada). Na 5.a feira 21/3 fui conhecer as praias na região de El Rodadero e conversar com Luna. Inicialmente comi sanduíches de legumes com bananas no café da manhã. Conversei pela manhã com Stéfano, italiano de Ancona, que conhecia São Paulo, Dracena e Rio de Janeiro. Tinha ido a Cantina na 13 de Maio (famoso local em São Paulo). Depois saí e fui caminhando pela praia até o batalhão do exército, a partir do qual não era permitido passar. Algumas pessoas, provavelmente militares, deram-me informações de como prosseguir. Seguindo o que disseram, fui para a via principal, que tinha uma pista lateral para pedestres e ciclistas, e rumei para El Rodadero. Achei linda a vista lá de cima, pois o caminho era por uma montanha, que se subia e depois descia. Não levei o celular por causa da água do mar e por questões de segurança, então as imagens ficaram registradas apenas na minha memória. Havia pouca gente no caminho naquela hora, provavelmente por causa do sol e calor. Chegando lá embaixo fui diretamente para a praia e caminhei em direção à casa da Luna pela praia, apreciando a vista. Estava bastante sol e as praias estavam com bastante gente. Almocei pão com banana. Saí para a pista novamente para chegar à casa da Luna. Ela me atendeu muito bem, deu-me muitas informações que se mostraram precisas e importantes referentes ao Parque Tayrona e a Minca. Agradeci e prossegui para conhecer as demais praias do entorno. Tentei, mas não consegui ir pelas pedras de Salguero a Cabo Tortuga. Achei lindas as praias e o mar muito calmo 👍. Tomei banho em Cabo Tortuga e El Rodadero. Havia alguns jet skis e lanchas perto da praia, o que me preocupou um pouco. Tive uma queda no caminho, mas nada sério. Alguns cachorros tentaram me atacar, mas consegui me defender sem problemas. Voltei pelo mesmo caminho de pedestres. Vi o magnífico pôr do sol do alto da trilha, entre o mar e a montanha, com a parte urbana de El Rodadero no meio , No entardecer havia muita gente, acho que alguns retornando, mas a maioria fazendo atividade física. Havia também policiamento. Chegando ao centro de Santa Marta de volta, comprei água, pães, tomate e banana para levar ao Parque Tayrona. Depois fui passear nas ruas iluminadas do centro, preparadas para o movimento noturno. Achei muito bela a decoração e a iluminação 👍. Voltando ao hostel, conheci Renato, brasileiro que morava em Bogotá há 1,5 anos e trabalhava com turismo de passagens aéreas. Conversamos sobre a vida e espiritualidade. Convidei Avital para ser voluntária remotamente na OSC em que eu era voluntário no Brasil, dado seu histórico com trabalhos voluntários. Jantei novamente sanduíches de legumes com bananas. Na 6.a feira 22/3 fui para o Parque Tayrona. Levei 4 litros de água, 6 tomates, 6 bananas e 1,1 kg de pão de forma, pois disseram que lá tudo era muito caro. Comi pães com legumes no café da manhã. Deixei gratuitamente uma parte da minha bagagem no hostel, condicionada à reserva de estadia na volta. Peguei o ônibus para o parque às 7h30 no mercado. Havia uma médica brasiliense no ônibus. O trajeto durou cerca de 1h. Chegando lá descobri que naquele dia começava a temporada alta da semana santa, embora fosse 6.a feira que antecedia o Domingo de Ramos. Isso acarretou que os preços ficaram consideravelmente mais altos ☹️, tanto da entrada quanto do seguro obrigatório por cada dia. Surpreeendeu-me que aceitaram cartão na bilheteria. Fui caminhando por 1h até o ponto de estacionamento dos carros, onde se iniciava a trilha para pedestres. No trajeto encontrei um casal de colombiana e canadense e fomos parte do trecho juntos. Havia alguns macacos 🐒nas árvores ao lado da estrada. Depois de chegar ao estacionamento, caminhei mais cerca de 1h até o camping, onde pretendia dormir. No caminho, algumas belas praias. Cheguei na região dos campings e procurei por Alfredo Bermudez. Ele estava de folga, mas o atendente Sebastian recebeu-me muito bem e aluguei uma rede, que era a forma mais barata de passar a noite. Hava um grupo de meninas colombianas hóspedes saindo, que me explicou como armar a rede, juntamente com o atendente. Um casal de colombianos chegou mais tarde e alugou uma barraca ao lado da tenda em que eu estava. Após acomodado e comer bananas no almoço, saí para explorar a parte à direita de onde eu estava do parque. Achei as vistas e praias espetaculares . O mar era bravo e em várias praias era proibido nadar, com avisos sobre o número de pessoas que haviam se afogado nelas. Junto com espanhóis e ingleses, vi alguns macacos na trilha. Um cachorro 🐕 acompanhou-me em parte das trilhas. No início passei por estas praias. Prosseguindo, um guia deu-me informações de como chegar a algumas praias que eu vi de longe. Segui sua sugestão e depois peguei uma trilha para as praias mais à direita. Acho que era a Praia de Cañaveral. Esta era a vista das montanhas a partir do mirante da última praia em que consegui chegar. E esta era a vista da ponta mais à direita a partir do mesmo mirante. Na volta nadei na Praia La Piscinita, que era muito calma, com mar delicioso. Conversei com um casal de argentinos sobre algumas trilhas que havia pego e que talvez eles fossem fazer no dia seguinte. Eles guardaram minhas roupas enquanto fui nadar. Quando ia pegar a trilha regular para voltar, encontrei Sebastián, que me ensinou um caminho pelas pedras. Muito belo, porém ao fim vi a placa dizendo que não era permitido, mas aí já tinha ido. Jantei pães com legumes. Apareceram alguns gatos para pedir comida 🐈. Fui ainda ver a praia e o céu noturno, que estava lindo , com algumas estrelas e a lua cheia 🌕 iluminando o mar. A noite na rede foi desconfortável, mas consegui dormir alguns períodos, apesar de não ter achado uma posição boa e descer da rede várias vezes para reposicioná-la. No sábado 23/3 acordei cedo para ver o nascer do sol na praia, que era logo em frente. Voltei e comi sanduíches no café da manhã. Um coco caiu na minha frente e comi um pouquinho da sua massa. Depois fui conhecer a parte à esquerda de onde eu estava. Conheci Arenilla, La Piscina, Cabo San Juan e Boca do Saco, Achei as vistas das praias espetaculares , como estas de Cabo San Juan e entorno. Nadei em Arenilla, La Piscina e Cabo San Juan. A de que mais gostei para nadar foi La Piscina. Não precisei tirar a roupa ao passar pela praia nudista. Decidi ir até Pueblito, que sabia estar fechado. Mas achei que gostaria da caminhada na mata e realmente gostei, apesar da longa subida. Achei linda a vegetação e borboletas 👍, gafanhoto enorme, lagartixas e tudo mais que nela vi. No meio da trilha encontrei colombianos que haviam morado no Brasil e me reconheceram como brasileiro pela camisa que eu estava usando (se me recordo era uma camisa festiva do carnaval de Beberibe, município onde fica o povoado em que moro). Eles me deram informações sobre o percurso a seguir. Não fui até a Praia Brava por causa da duração da trilha e do horário, pois já era começo da tarde. Na porta de Pueblito havia um indígena e uma menininha, que foram muito simpáticos e me deram informações sobre o local. Comi uma banana 🍌 que havia levado para o passeio como almoço. Enquanto estava sentado, descansando e contemplando o ambiente, chegou o israelense Amital. Começamos a conversar e depois de algum tempo, descemos juntos a trilha de volta, no meu caso, e de continuação, no caso dele, que vinha da Praia Brava. Conversamos bastante sobre a Amazônia, a situação de Israel, a guerra e um pouco sobre Física e espiritualidade, dado que ele era físico. No fim da tarde fiquei contemplando a Natureza na praia. Quando voltei ao camping, conheci Alfredo Bermudez, dono do camping, de que Luna havia me falado, como sendo uma pessoa “muito boa gente”. Falei para ele das indicações de Carlota e de Luna, que vim a saber que era sua parente (algo como prima ou sobrinha). Jantei sanduíches de legumes. À noite ainda fui ver o mar, a paisagem e o céu noturno na praia, que estava lindo com a lua quase cheia e seu halo no oceano. Havia alguns rapazes também na praia. A noite na rede foi bem melhor do que a anterior, pois consegui achar posições melhores para dormir. O casal de colombianos havia ido embora e eu estava sozinho na área. Houve um pouco de barulho durante a noite, que num primeiro momento me preocupou, mas acabou não se revelando nada que pudesse ameaçar. No domingo 24/3 vi o nascer do sol um pouco nebuloso na praia. Comi sanduíches no café da manhã. Encontrei um coco 🥥 aberto no chão, pedi permissão, tirei bastante massa e comi boa parte no café da manhã. Estava delicioso. Depois fui até a Praia La Piscina e passei boa parte do dia lá. Achei um local em que havia uma árvore com sombra e fiquei sentado admirando a paisagem. Nadei 3 vezes nela e uma vez na Praia Arenilla quando estava voltando. Deixei minhas roupas com um casal de alemães enquanto fui nadar. Na volta, depois de me despedir da paisagem, voltei ao camping, tomei uma ducha, comi os últimos sanduíches e o resto da massa do coco, despedi-me de Alfredo e peguei a trilha de volta. Após chegar ao estacionamento, peguei a estrada para a saída. Neste percurso avistei vários macacos. Quando estava chegando, vi o ônibus para Santa Marta e saí correndo para pegá-lo. Sem perceber, minha toalha caiu. Ela estava amarrada no meu peito para secar. Subi no ônibus, mas logo em seguida vi e pedi para descer. Voltei parte do caminho para procurar. Até pedi permissão para um guarda, que me acompanhou, para passar pela portaria e procurar um pouco, mas não a encontrei. Quando já havia desistido e estava voltando, uma moça me falou que um rapaz tinha pego e me chamado para me entregar e eu não tinha ouvido, pois estava correndo para pegar o ônibus. Fui até ele, chamado Arnold, que a tinha guardado para mim e me devolveu. Agradeci 🙏. A consequência deste pequeno incidente foi ter que esperar algum tempo por um novo ônibus, perder um que estava cheio e pegar outro que também ficou cheio, com pessoas em pé e cachorros dentro. Um casal de espanhóis, inclusive, desceu para esperar pelo próximo. Ao chegar de volta no hostel, descobri que o quarto em que eu havia reservado a cama tinha sido interditado devido à necessidade de dedetização, pelo que entendi. O atendente Juan me propôs dormir no sofá pela metade do preço, dado que várias outras pessoas tinham procurado vaga depois de passarem por outros hostels cheios, visto que era feriado. Agradeci e aceitei 🙏. Ele pareceu constrangido, pediu desculpas, mas eu fiquei muito feliz de não precisar sair para procurar local para ficar. Reencontrei Avital e Renato, qua ainda estavam lá. Conheci seu amigo Alejandro e sua amiga francesa. No entardecer ainda deu tempo de visitar a catedral, após a missa. Havia uma escultura de Jesus montado num cavalo com uma palma na mão, dado que era Domingo de Ramos. O padre achou que eu era italiano. Depois fui dar um passeio na praia. Jantei sanduíches. A noite no sofá foi tranquila, bem melhor do que a primeira noite na rede no camping 😄. Na 2.a feira 25/3 fui para Taganga. Comi sanduíches e vegetais no café da manhã. Depois saí e fui caminhando. Haviam dito para mim que o caminho poderia ser perigoso em termos de segurança, mas achei tranquilo. Passei pelo porto e arredores. Inicialmente houve algumas áreas e comunidades mais pobres, com lixo na rua, mas não houve nenhum tipo de problema. Pedi informações para várias pessoas na área da comunidade, nos trechos seguintes e nas praias e elas foram gentis. O trecho seguinte foi por via sinuosa de pista simples e mão dupla semi expressa, sem acostamento, que atravessava o morro. Este trecho pareceu-me bem mais perigoso, pois poderia acontecer um acidente. Em vários pontos não havia calçadas nem área ampla de escape lateral. Pouco depois do meio do caminho, perto do ponto mais alto havia um mirante, com vista da baía. Achei a vista espetacular . Fiquei lá um bom tempo admirando a paisagem e planejando como ir para as diversas praias pelas trilhas. Não levei o celular por causa da água do mar e por que me haviam falado das questões de segurança, então as imagens ficaram registradas apenas na minha memória. Descendo por uma escadinha para pedestres, que me permitiu evitar o trecho final da via, cheguei à Praia da Baía de Taganga. Era grande, estava lotada e parecia não muito limpa. Andei por ela, mas não entrei no mar. Fui caminhando pelas trilhas laterais e descendo nas praias que contornavam a baía. A Praia Grande, uma das primeiras, também estava lotada. Creio que fui até Rosita, a última que achei acessível. As praias iam ficando bem menores e com muito menos gente. Fui até a ponta onde havia uma casa e aparentemente acabava a trilha. Achei linda a vista ao longo de todo o caminho e especialmente do mirante no fim. Dava para ver a encosta que ia em direção ao Parque Tayrona. Passou uma embarcação turística, provavelmente de passeio de algumas horas, em que o narrador falava que estavam entrando no parque. Achei delicioso o mar calmo das praias mais perto da ponta. Nadei cerca de 6 vezes, algumas na última, em que fiquei um tempo, e depois uma em cada praia de que gostei na volta. Havia barcos e lanchas passando, mas a rota era um pouco afastada das praias. De qualquer modo, tomei cuidado para não ficar em seu caminho. Nas mais afastadas havia corais e peixinhos no mar 🐠. Havia peixes listrados amarelos e pretos, pretos, azuis, cinzas e verdes. Inclusive havia grupos de pessoas, talvez em excursão por barcos ou lanchas, com equipamentos próprios para observação dos peixes e do ambiente marinho. Retornei pela mesma trilha da ida e cheguei à Praia da Baía por volta de umas 16h. Caminhei por ela e comecei a retornar perto do fim da tarde. Subi pela mesma escada da vinda e novamente parei no mirante para apreciar a vista, desta vez menos tempo. Mas o suficiente para ver o cenário próximo ao pôr do sol. Aí observei um caminho cuja entrada havia visto na vinda, mas que não quis seguir. Vi que ia até uma praia. Continuei voltando para o hostel e passei novamente por aquela entrada. Era o caminho para Playaca. Já era tarde, mas resolvi descer para tentar conhecer a praia. Alguns minutos depois veio um motociclista atrás de mim, provavelmente o segurança, e perguntou rispiamente onde eu estava indo. Levei um susto e disse que estava indo conhecer a praia. Perguntei se era permitido. Ele mudou imediatamente o tom, acho que por perceber que eu era estrangiero, e me disse que sim, poderia prosseguir, sem problemas. Mas chegando lá vi que havia uma tarifa para entrar, então decidi voltar. Retornei, passei por um ateliê de um artista local, que ficava ao ar livre na estrada e que não tinha notado na vinda. Achei muito belas e bem feitas as esculturas 👍, com materiais naturais. Chegando a Santa Marta, ainda dei um passeio na orla durante o pôr do sol. Fui até o fim do trapiche observar a vista do mar, da baía e da cidade a partir de lá. Enquanto observava a vista da Baía de Santa Marta a partir do calçadão, algumas colombianas disseram-me que me haviam visto no mirante do caminho de Taganga. Perguntaram e conversamos um pouco sobre minha viagem. Comprei pão e água. Jantei sanduíches, conversando com Davi, que estava tentando fazer uma pizza, mas que tinha tido problemas com a pesagem das leveduras, por conta da balança de precisão que tinha parado de funcionar. Ele comentou como sentia fome, mesmo depois do jantar, talvez por causas emocionais. Dormi no sofá novamente. A noite foi tranquila. Na 3.a feira 26/3 fui para Minca conhecer as montanhas. Comi sanduíches no café da manhã. Despedi-me de Avital, Renato, Alejandro, Juan e Ivan. Peguei o ônibus também nas proximidades do mercado por volta de 7h30. Chegamos por volta de 8h45. Fiquei hospedado no Hostal Coco Bomgo, que havia sido indicado por Amital quando nos encontramos no Parque Tayrona. Após me acomodar, explorar os vários ambientes do hostal, saí para conhecer o local. Havia descoberto que era possível fazer um circuito e foi o que fiz. Passei por Oido del Mundo, onde havia 3 cachoeiras pequenas de que muito gostei . Algumas simulavam hidromassagem. O acesso foi gratuito. Depois de desfrutar um pouco do ambiente, continuei o percurso. Não entrei em outras cachoeiras pagas. Peguei algumas mangas no chão ao longo do caminho, com o consentimento dos locais. Alguns quilômetros acima vi uma moça consultando um mapa e perguntei para ela se eu estava no caminho certo e quanto faltava. Ela era viajante também, consultou o celular e me mostrou um panorama da região. Perguntei se ela gostaria que fizéssemos a subida juntos e ela disse que sim. Ela era holandesa e se chamava Dunca. Fomos conversando sobre nossas viagens, América do Sul, Europa, profissões e outros temas variados. Subimos juntos por umas 2h. Paramos para apreciar a paisagem em alguns locais. Eis uma das vistas, com a bandeira colombiana. Ela tinha bom preparo físico e caminhava muito bem. Ao término, chegamos a um mirante e ficamos lá cerca de meia hora, admirando a paisagem. Eu aproveitei e comi bananas no almoço. Tirei algumas fotos dela com a paisagem de fundo usando o celular dela. Tirei algumas fotos com meu celular também. Achei a paisagem espetacular, mas creio que as fotos ficaram prejudicadas pela nebulosidade e pela qualidade do fotógrafo 😄, mas no local dava para ver floresta, serra e lá longe, litoral, mar e cidade. Depois da contemplação e do descanso, nós nos despedimos, pois ela pretendia voltar pelo mesmo caminho e eu pretendia seguir o circuito até o fim. Outra foto do caminho foi esta. Surpreendi-me como cheguei ao entroncamento da descida rapidamente, então resolvi pegar o caminho oposto da bifurcação para El Campano e explorar a subida por outro ramo. Andei cerca de 1h30 neste ramo, entre ida e volta. Achei as paisagens belas também. Já estava chegando o fim da tarde e resolvi voltar descendo o ramo final. Encontrei um homem também descendo a pé e conversamos um pouco. Ele perdeu o sapato por algumas vezes, acabou ficando para trás, mas depois me alcançou de novo. Ao longo do caminho vi pássaros diferentes 🐦, amarelos e pretos, vermelhos etc, novamente cachorros hostilizaram-me, muitas pessoas deram informações e na volta algumas me ofereceram carona para descer, que eu educadamente recusei, pois desejava apreciar a paisagem com calma. Durante o fim da decida ocorreu o pôr do sol, que me pareceu lindo. Voltando ao hostal, tomei ainda um banho na pequena cascata do rio que ficava dentro do hostal. Comprei e jantei batata e milho cozidos e tomate e cebola crus, acrescidos de manga e banana. Conversei à noite com argentinas que estavam no hostal e ficaram no mesmo quarto. Eram estudantes universitárias em Riohacha, que narraram ser um local um pouco perigoso. Já tinham tido um colega morto por causa de reação à roubo de celular. A noite foi tranquila. Na 4.a feira 27/3 inicialmente tomei um banho na pequena cascata do rio que ficava dentro do hostal. Conversei com Nadine, uma alemã que estava contemplando a paisagem do ambiente bucólico do quintal do hostal. No café da manhã comi os mesmos vegetais do jantar anterior, experimentei o legítimo café colombiano 👍 oferecido gratuitamente pelo hostal e tomei água de batata resultante do cozido do dia anterior. Depois saí e fui a Las Piedras, uma parte do rio em que havia pequenas quedas de água em meio a muitas pedras. Alguns colombianos de um grupo deram-me informações sobre o local, incluindo até onde chegava o nível da água na época de chuvas, quase cobrindo tudo. Entrei em vários pontos, inclusive alguns em que havia corredeiras. Nadei também no poço. Achei uma delícia 👍. Depois resolvi explorar uma trilha que havia na lateral e caminhei cerca de 1h30, entre ida e volta. A trilha acabou indo para a serra, com uma vegetação preservada de que muito gostei. Havia uma árvore com cacaus verdes e outros amarelos. Passei perto de algumas pequenas casas provavelmente de moradores locais. Os pontos de vistas, principalmente perto do ponto final de onde resolvi voltar, pareceram-me muito belos 👍. Acho que deu para ver em versão reduzida a mesma vista do dia anterior. Depois de lá fui novamente a Oido de Mondo. Vi um tucano no caminho. Esta é uma de suas cachoeiras. Reencontrei um belga que tinha conhecido anteriormente na viagem. Uma mulher me ofereceu ajuda na descida. Fiquei lá bastante tempo, aproveitando a água nas costas que caía das cascatas e contemplando a paisagem. Saindo de lá, já no meio da tarde, resolvi ir a Finca La Candelária. No caminho havia paisagens rurais com gado, depois bela vegetação preservada de serra e muitos pássaros 👍. Havia vários pontos em que se podia contemplar a vista da cidade, montanhas, mata e litoral. A subida, principalmente no fim, foi íngreme. Demorei cerca de 1h e consegui chegar lá em cima perto do pôr do sol. Na entrada encontrei Nadine, que esperava por um mototáxi para descer. Era uma área comercial privada, mas me permitiram entrar para apreciar a vista a partir do terraço. Esta era a vista de lá. A atendente ou dona ofereceu-me mangas 🥭, após eu perguntar se poderia pegar as que estavam no chão ao longo do caminho. Eu agradeci, mas recusei e preferi pegar as do caminho. Após ficar algum tempo apreciando, decidi voltar para chegar antes que escurecesse. Vi várias imagens do pôr do sol na descida, sendo uma delas esta. Chegando de volta, já estava escuro, mas eu ainda fui tomar um banho de cascata no rio do hostal. Saí para dar um passeio noturno na vila, em que havia uma capela iluminada e enfeitada para a Semana Santa. Durante o dia já tinha passado lá e visto o quadro de Jesus na cor laranja. No hostel conversei com uma turca. Jantei o mesmo do café da manhã, sem tomar café e acrescido de um pouco de manga, dado que a maioria estava podre. Durante o jantar conversei com a australiana Emily sobre a viagem e a vida em geral. Sem saber, ofereci uma manga que não estava boa para ela. Ela experimentou e verificou que não estava boa. Ela me ofereceu abacaxi 🍍, que estava bom e comi. As argentinas haviam ido embora e haviam chegado franceses, que colocaram o ar condicionado muito forte para meu gosto. Precisei usar blusa de frio para dormir. Na 5.a feira 28/3 fui para Barranquilla. Inicialmente comi batata, milho, tomate e cebola no café da manhã. Novamente tomei o café colombiano. Acho que incomodei um pouco a francesa, que ainda dormia, quando precisei acender brevemente a luz. Saí e fui pegar uma van para Santa Marta. Enquanto esperava comeversei com uma australiana sobre a viagem. Desci em Buena Vista, ponto mais próximo da rodoviária. Caminhei cerca de meia hora e peguei um micro-ônibus para Barranquilla. A viagem durou cerca de 3h. Achei bela a paisagem, com mar de um lado e rio ou lagoa de outro, além da vegetação. Havia bastante trânsito na estrada durante um bom trecho de saída da cidade, provavelmente devido ao feriado da Semana Santa. Cheguei por volta de 12h. Desci em Molinos e um rapaz e um motociclista que estavam no ponto deram-me informações de como chegar lá. Decidi ir caminhando até El Prado, onde ficava a Casa Aluna, em que já tinha feito reserva através do Booking. A caminhada foi tranquila. Almocei bananas, que comprei no início do caminho. Achei a cidade muito bonita 👍. No caminho passei pelo monumento “Os Namorados”. Cheguei lá por volta de 14h. Acomodei-me, conheci e conversei com o fluminense Elton, que trabalhava com jornalismo e viajava pelo mundo. Ele me falou para não deixar a porta do quarto aberta por causa dos gatos e para fechar a bagagem, por causa de formigas e baratas 😄. Deu-me também informações sobre os arredores. Depois saí para dar uma passeio na cidade. Fui em direção ao Malecón, um calçadão ao lado do rio. Caminhando ao longo dele, visitei vários pontos. Passei primeiramente pela estátua da Shakira. Ao longo do rio havia várias paisagens como esta, algumas com garças e pássaros. Fui depois conhecer o monumento “O Tubarão”, em homenagem ao Júnior Barranquilla. Achei bastante interessante toda a exposição no entorno e fiquei sabendo que a escola brasileira foi relevante para a evolução do futebol em Barranquilla, com a participação de Heleno Nunes. Ao lado, havia esta ponte levadiça. Depois, voltando para o outro lado do calçadão, passei pelo Monumento ao Caiman e pelo Palácio de Cristal. No fim do calçadão no outro sentido, parei para conversar com 2 colombianos, perguntando sobre como ir andando ao centro no dia seguinte e se era seguro. Perto do pôr do sol voltei para o hostel. Ainda saí à noite para dar uma volta nos arredores em El Prado e conheci a igreja da pracinha ao lado, que estava enfeitada para a Semana Santa. Achei bela sua iluminação e decoração. Conversei à noite com Elton sobre seus trabalhos de rock e jazz para A Folha, suas viagens pela África, incluindo a Etiópia, pelo mundo e sobre a viagem na Colômbia, sobre veganismo, dado que ele também tinha alimentação vegana, e sobre seu estilo de vida. Jantei batata, tomate, pepino, bananas e chocolate. Ele narrou que uma pasta de amendoim que tinha deixado na geladeira havia sumido. Na 6.a feira 29/3 passeei mais um pouco por Barranquilla e à tarde fui para Cartagena. Comi legumes e tomei água no café da manhã. Depois fui para a região central caminhando. O caminho foi tranqullo. Na parte final houve um amplo trecho deserto. Fui conhecer a Ventana Al Mundo. Após me informar com guardas do local sobre a segurança de ir visitar alguns pontos, optei por ir ao Parque Ecológico, que disseram que era por um caminho seguro. Só pude ver da porta, pois como estava de chinelos, não pude entrar. Eis uma foto da entrada. Voltei para o hostel por um caminho cujo fim era o Malecón. Ainda apreciei um pouco mais a vista do Malecón. Cheguei ao hostel, almocei, arrumei minha mochila, despedi-me de Elton e fui até o ponto em que havia chegado para pegar o ônibus para Cartagena. Até chegar à Avenida Morillo, por onde tinha vindo, propositalmente fiz um caminho levemente diferente, o que me permitiu conhecer vários monumentos, praças e outras edificações de interesse 👍. Já perto da avenida, passei pela catedral, pela Praça da Paz e depois conheci um templo da Igreja Universal ali perto. Estranhei o fato de não haver aquele candelabro característico. Acho que havia jogo do Júnior, então em boa parte do caminho havia torcedores com sua camisa se reunindo para a partida. Cheguei no ponto para pegar o ônibus por volta de 15h. Descobri que não havia micro-ônibus, só ônibus normais. Eu quase já não tinha dinheiro em espécie e quase não tive dinheiro para a passagem, dado que não aceitavam cartão. Sem eu pedir, deram-me 5 mil pesos de desconto, o que me fez conseguir pagar com o dinheiro que ainda tinha. Achei belas as paisagens de vegetação vistas da estrada 👍. Perto da chegada havia muito lixo. Cheguei em Cartagena por volta de 17h15. A rodoviária ficava um pouco longe do centro, uns 15 km. Como já estava perto de escurecer, achei melhor pegar um ônibus local. O dinheiro deu exatamente para pagar a passagem. Sobrariam 100 pesos, o equivalente a uns 13 centavos de real, mas como não tinham troco, gastei todo o resto do dinheiro em espécie com ela. O ônibus deixou-me perto da Cidade Murada. Achei lindo o centro histórico no entardecer . De lá fui caminhando até o hostel. Chegando, disseram que aceitavam cartão, com um pequeno acréscimo (creio que eram 5%). Como a tarifa de saque era fixa e muito maior, então decidi pagar com cartão. A atendente argentina Flávia recebeu-me e me explicou tudo sobre o hostel e a área. Depois de me acomodar fui ao supermercado fazer compras para o jantar e as demais refeições. Jantei legumes, água e chocolate 🍫. No sábado 30/3 fui visitar a cidade murada e o centro histórico. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e dei um passeio pelo Parque Centenário, que ficava antes da cidade. Também antes da entrada havia as estátuas dos Pegasus. E esta era uma imagem da baía que ficava em frente aos Pegasus, com o Centro de Convenções ao lado, onde aparentemente na parte externa ocorreria à noite um evento musical para a juventude, semelhante a uma rave. Dentro da cidade havia muitos monumentos, estátuas, esculturas, igrejas, museus, construções históricas preservadas, praças, lojas de produtos típicos, galerias, grafites, apresentações artísticas, exposições de quadros e outras atrações culturais. Achei tudo muito belo. Como estava na Semana Santa, creio que havia uma programação especial, principalmente no fim dos dias, dado que o calor era grande quando o sol estava no alto. Logo perto da entrada havia esta estátua de uma indígena. Houve muito sol e vento ao longo do dia. Esta era a foto da vista para o outro lado, a partir de uma construção elevada de dentro da cidade murada. Esta era a Praça Bolívar, uma das centrais, onde havia chafariz, muitos espetáculos de dança e música, além de enorme diversidade e quantidade de pessoas. Esta era um escultura do Botero que havia em um outro ponto. Visitei algumas galerias, exposições de arte e de itens históricos. Visitei exposição na 1.a Casa de Bolívar, onde havia o manifesto de Simon Bolívar. Perto de 13h, entrei num supermercado, comprei um pacote de pão integral e o comi como almoço, para aproveitar o tempo visitando a cidade. Ao longo do dia visitei San Diego e La Matuna nos arredores. Mais tarde visitei o Museu do Ouro Zenu, onde encontrei alguns brasileiros. No meio da tarde parei para descansar e assistir exibições folclóricas na Praça Bolívar. Um catador aparentemente implicou comigo à tarde e à noite 😮, o que surpreendeu até quem estava ao redor. Eu me afastei para evitar qualquer problema. Esta era a vista interna da grandiosa catedral. Depois de sair da cidade fui conhecer Getsemani, que tinha muitas ruas enfeitadas e algumas construções históricas. Esta foi a vista do pôr do sol a partir da terraza municipal, uma espécie de parque linear ao lado da baía. Ainda saí à noite para ver a cidade iluminada e aproveitei para passar na catedral novamente, ver a vigília pascal, ver um concerto e alguns espetáculos. Havia um festival de doces na área central de entrada da cidade murada. Estas duas fotos são da vista noturna da cidade murada. Ainda comprei pacotes estilizados de café Juan Valdez para trazer de presente. Achei um supermercado que estava fazendo uma promoção e consegui um razoável desconto. Jantei o mesmo do almoço, acrescido de chocolate de sobremesa. No domingo 31/3 fui conhecer as praias de Cartagena. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e fui conhecer o Castelo de San Felipe e Barajas. Não entrei, somente olhei por fora. De lá fui ao Convento de La Popa para tentar apreciar a vista. Quando estava subindo o morro, um policial me disse que não poderia subir a pé. Falou que era por causa da criminalidade, por razões de segurança, por risco de assalto ou violência. Voltei e passei pelo Monumento Las Botas Viejas, que achei interessante. Fui conhecer então o calçadão e o terminal de Manga. Achei muito bela a vista e muito agradável a caminhada 👍, apesar do forte sol. De lá fui para o Forte San Sebastián del Pastelillo. Embora bem menor e num estado de conservação inferior, achei-o interessante. Devido a sua posição estratégica, permitia belas vistas👍. Saindo de lá fui conhecer Bocagrande e Castillo Grande. No caminho, a vista era esta. Já perto da praia, novamente passei num supermercado, comprei um pacote de pão integral 🍞 e o comi como almoço, para aproveitar o tempo nas praias. Achei as paisagens e as praias belas. Havia muita gente, pois era domingo. Com todo aquele sol e calor, veio uma sensação de cansaço. Por isso parei na sombra em alguns locais e fiquei contemplando a paisagem. Tomei alguns banhos de mar e depois voltei para a mesma ou outra sombra. Quando o sol já havia baixado um pouco, por volta de umas 15h, prossegui para dar a volta completa na península. Pouco após a virada estava havendo um jogo de beisebol no campo local. Havia também uma grande lagoa. A vista da baía, do outro lado das praias, era esta. E um pouco mais à frente. Achei muito bela a vista de todo o entorno da baía. Já voltando à avenida principal passei pela base naval, que achei enorme. Depois fui para a Cidade Murada e ainda pude apreciar espetáculos de música e dança na Praça Bolívar. No fim da tarde fui novamente apreciar o pôr do sol no mesmo parque do dia anterior. Voltei para o hostel, mas ainda saí à noite para dar um passeio na Cidade Murada. Assisti um pouco um espetáculo de música clássica e depois fiquei um bom tempo assistindo uma apresentação de música caribenha regional. Gostei de ambos, especialmente do último, numa área aberta de uma praça. Saindo de lá despedi-me da imagem noturna. Jantei o mesmo do almoço, acrescido de chocolate de sobremesa. Na 2.a feira 01/04 despedi-me de Cartagena voltando às praias. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e fui para a Praia de Bocagrande, para ficar apreciando a paisagem e nadar um pouco. Havia menos gente do que no domingo, mas ainda assim achei as praias cheias. Fiquei na areia da praia aproveitando a sombra dos altos prédios. Quando tirei minha camisa e calça, ficando só de sunga, muitos vendedores passaram a oferecer produtos. Acho que minha aparência me denunciou como turista 😄. Tomei 3 banhos de mar. Achei o mar raso na área permitida. Salva-vidas, alguns de jet ski, avisaram onde não se podia nadar. Em alguns locais havia um cordão de boias indicando. Fora desta área havia jet skis e lanchas de particulares, o que acho perigoso para nado. Depois de aproveitar a manhã e me despedir das praias, voltei para o hostel para me preparar para partir. Almocei a mesma mistura de vários vegetais. Despedi-me de todos, que me trataram tão bem. Fui andando ao aeroporto. No caminho, passei por um supermercado e comprei algumas barras de chocolate, que me pareceu ter preço inferior ao cobrado no Brasil. Comprei também pão para comer na longa viagem, dadas as conexões. A caminhada foi tranquila. Por alguma razão, trocaram meu assento de janela para corredor. Viajei ao lado de manauaras, com quem conversei um pouco. Fiz conexão em Bogotá, que tinha temperatura bem mais baixa. Cheguei em Manaus já na 3.a feira, 02/04, perto de 2h da manhã. Vim ao lado de outro casal de manauaras. Havia muitos brasileiros vindos de Bogotá, sendo que alguns ainda iriam pegar conexão para Boa Vista. Perguntei a eles sobre a crise dos venezuelanos e dos indígenas em Roraima e eles narraram como a situação de ambos estava difícil. Eles falaram também da viagem pela Colômbia e de outras viagens que haviam feito. Após desembarcar fui procurar por Marcos, a quem havia enviado mensagem quando estava no aeroporto da Colômbia, para pegar de volta meu protetor solar e meu creme dental. Ele guardou direitinho. Agradeci muito. Achei o ar condicionado do aeroporto forte. Depois descobri que eu tinha direito a usar a Sala VIP gratuitamente (2 vezes por ano). Entrei então e jantei bastante, o suficiente para cobrir o jantar, o café da manhã e o almoço 😄. Achei a comida muito boa 😋. Só fiquei com medo de algum problema no voo, dado que o estômago ficou muito cheio. Mas até a decolagem, deu para fazer boa parte da digestão e não houve problemas. O voo para Fortaleza foi tranquilo. Saiu por volta de 9h e chegou por volta de 13h25. De lá fui caminhando até a nova linha de metrô, com operação gratuita, Desci perto da Aldeota, deixei um pacote de café de presente na portaria do prédio de meus ex-vizinhos, fui caminhando até o local para pegar o ônibus, peguei o das 17h ou semelhante, cheguei em Morro Branco perto de 20h e em casa uns 20 minutos depois.
-
Bogotá, Medellín, Tayrona e Cartagena/nov.17
Rezzende postou um tópico em Colômbia - Relatos de Viagem
A la orden mochileiros!!! Vamos pra Colômbia? Eu fui, se vc quiser viajar na leitura chega aee Fui sozinho, mas sempre tive boas companhias. A vida mochileira te permite conhecer lugares, paisagens, culturas, mas principalmente pessoas bacanas, que marcaram aqueles momentos e quero levar pra vida toda. Gosto de colocar o nome das pessoas que conheci, pois foram importantes pra mim. Alguns deles podem talvez até ler esse relato e se seu nome estiver aqui, meu caro, saiba que eu curti demais os momentos com você e espero te rever pelo mundo, para aquele abraço, aquela cerveja, enfim...quando eu me lembrar de você vou lembrar da Colombia, quando me lembrar da Colômbia me lembrarei de você!! Geralmente escrevo as coisas que fiz, costumam ser o que a maioria faz, então serve como dica pra quem vai. Coloco preços das coisas, digamos, mais obrigatórias, como passeios, taxas, hospedagens. Comida e quinquilharias varia muito de cada pessoa, então não acho relevante colocar como gastos, mas no geral a Colômbia é barata. Quanto a dinheiro, usei todas as formas possíveis. Levei dólar, a cotação lá variava entre 2760 e 2810. Real sempre na casa de 700 a 740. Só levei real pra caso de emergência, não usei. Compensa muito mais levar dólar. Real é prejuízo certo. Fiz um saque que com taxas ao final saiu na cotação de 763 pra real, então compensa mais o saque do que o real físico. Mas a melhor opção é o cartão de crédito. Minhas compras no crédito saíram na cotação de 825 pra real, compensa mais que o dólar físico, pois troquei dolar aqui a 3,43 e trocando lá os dolares me davam uma cotação de real próxima a 805 pesos. Resumindo, pra não parecer tão confuso: 1 real trocado na Colombia – 740 pesos 1 real sacado na Colômbia – 763 pesos 1 real trocado aqui em dólar e lá por pesos – 805 pesos 1 real no crédito – 825 pesos. Consegui explicar? Então minha dica pra grana é: Leve dólar, porque nem tudo dá pra passar no crédito, mas o que der, vai no crédito. Vou colocar os preços em COP, pra converter em real só dividir por 800 pra facilitar. Ou só tirar o mil e pensar que é um pouco mais q isso em real, porque você não vai sair andando na rua e olhando preços com uma calculadora né 18 de novembro de 2017, sábado Cheguei em Bogotá 11 da manhã, vindo pela Copa de BH via Panamá. Imigração OK, só perguntaram em qual lugar eu ia ficar Fui atrás de câmbio. Na parte do desembarque o câmbio é pior, tava entre 2700 e 2740 pro dólar. O melhor era no 2º andar, no setor de embarque nacional, lá tinha uma casa de câmbio, Aerocambiar, que tava 2760. Troquei um pouco lá. Dali desci pra comprar o cartão do Transmilenio. Vende numa tenda verde na saída do desembarque internacional. Ele sai com seu nome, bacaninha. O cartão é 3000 pesos e coloquei carga pra 3 viagens, ao todo 9900 pesos. Tranquilo ir de Transmilenio. Fiquei no Hostel Fátima, na Candelária e se você vai pra Candelária geralmente é tudo perto e o percurso é o mesmo. Na saída do aeroporto pega um onibus vermelho, linha M86 até a estação Portal El Dorado. Lá é integração, dali você pega a linha 1 – Universidades e vai até o final. A estação Universidades é integrada com a estação Las Aguas a pé mesmo, por um tunel, pertinho. Saindo da estação Las Aguas só andei umas 4 quadras e cheguei no hostel. O Fátima hostel é tranquilo, tem umas atividades de noite, bar, aula de salsa, cuba libre de boas vindas, essas coisas...O ambiente é bom, o café da manhã é só café, frutas e pão de forma. Tem café e chá disponível o dia todo. Problema era o caimento de agua do banheiro porque o box não fechava direito, a agua do banho ia pro resto do banheiro e dali pro corredor e fazia uma poça na porta do quarto. Locker não cabe mochilão, só mochilas menores. Diária 27000 Virei a noite viajando, então…fui dormir? Não, já fui bater perna Só reconhecer o território mesmo. Fui procurar câmbio pensando que ia achar muito melhor que o aeroporto, mas não. Vi alguns igual onde troquei e outros a 2770. Troquei mais um pouco de dólar e fui pra Plaza Bolivar. Fui pela Carrera 7, muito movimentada, animada, muitos artistas de rua. Na praça tava tendo uma missa, tinha muita polícia lá, mais de 50 sem duvida, quase 1 pra cada fui entrando pra praça atrás de umas senhoras distintas...elas passaram e eu, cara de terrorista já fui parado pra revista por um policial. Lá eles são bem bitolados com essa parada de segurança. Ainda bem A praça não tava muito cheia. Digo de gente. Porque pombos……. Fui procurar comida Nas minhas ultimas viagens, Patagônia, Uruguai, tudo tão caro que passei a base de lanche… Colombia? Almoço e janta ué Ali perto da Plaza Bolivar, Calle 12 Bis, uma travessinha sem saída, tinhas uns restaurantezinhos, tudo com preço e cardápio bem igual. Sopão de entrada, que só esse sopão já te enche, arroz, salada, patacones, abacate e pechuga a la plancha (filé de frango) e limonada, por 9000 pesos Voltei pro hostel e enfim descansar um pouquinho. Aos fins de semana tem um tour pro Andres Carnes de Res em Chia e eu tava afim de ir. Reservei uma vaga e 22h passaram pra me pegar. O tour é 80mil pesos. É bastante mas compensa pois é transporte ida e volta e Chia fica longe pra car@lh#, inclui a entrada lá no restaurante e as biritas na van, rum com coca. Foram poucas pessoas mas foram animadas. Três peruanas, Jhessenia, Maria e Adriana, uma argentina e 2 canadenses. O restaurante lá é bem bacana mesmo, decoração foda, balada animada, salsa, reggaeton, pop, show de bola. Termina 3 da manhã. Mais uma hora animada na van com birita pra voltar pra Bogotá. Cheguei no hostel 4 da manhã, completando 45 horas acordado. Dormir pra caramba agora né? Nada! 7 da manhã já tava pronto a desbravar a cidade. 19 de novembro de 2017, domingo Acordei ligeiramente de ressaca, com aquele gosto de cabo de guarda chuva na boca como dizem por aqui Toma um café que passa! Tava afim de fazer o free walking tour. Tô num grupo de zap de viagens pra Colombia e lá uma menina do grupo, a Luciana, me disse que tava em Bogotá e meio em dúvida do que fazer, então convidei ela pra ir pra lá fazer o free walking. O free walking é da Gran Colômbia Tours e sai da praça do Chorro de Quevedo as 10 da manhã. Tinha outra brasileira lá, Luciana também, uns canadenses, alemães, por fim o tour acabou sendo em inglês. Mais uma vez um tapa na minha cara pra ver se eu tomo vergonha e melhoro meu inglês very basic hahaha O free walking começa ali nos grafites e depois é mais degustativo que turistico. Primeiro paramos num restaurante onde provamos a chicha, uma bebida fermentada de milho, azedinha, pra quem gosta de sabores exóticos e fortes, como eu, é boa…Fomos pra uma feirinha onde provamos umas frutas lá, lulo, guanabana...Depois uma loja de coca, chá de coca, mascar folha de coca, bala de coca, tudo de coca e tal…Passamos pela Plaza Bolivar e terminamos numa cafeteria pra provar os cafés da Colômbia. Eu achei os cafés de lá mais fracos e adocicados. Eu prefiro sabores mais fortes, mas o café de lá não é ruim. O tour levou umas duas horas e fomos almoçar no mesmo lugar que paramos pra tomar a chicha. Almoço padrão com sopa, prato principal e suco por 10mil pesos. Galera do Free Walking Grafites de Bogotá Segui andando com a Luciana, queria ir no museu do Ouro que domingo é grátis, porém, pra meu azar, tava tendo eleições na Colombia esse dia. Não exatamente eleições, tipo uma prévia de partidos ou coisa assim, e por isso quase todos museus estavam fechados . Só achamos dois museus abertos, o Colonial e o da Independencia. Segui andando até a Igreja de Nossa Senhora del Carmen, muito bonita com aquele estilo árabe, me despedi da Luciana e fui pro Monserrate. A subida ao Monserrate é mais barata no domingo, 11mil pesos ida e volta, contra 18mil nos outros dias. O preço tanto faz se de teleférico ou funicular. Subi de teleférico e desci no funicular. O tempo não tava abertão (coisa rara em Bogotá), mas também não tava fechadão. Dava pra ter uma panorâmica boa. Aí fui fazer o meu tour gastronomico, Café Juan Valdez, Crepes&Waffles, Bogotá Beer Company...tudo muito bom Fui pro hostel tomar minha Cuba Libre de boas vindas e descansar um pouquinho afinal nas ultimas 60 e poucas horas só tinha dormido pouco mais de 3. Bora dormir, certo? Errado! O hostel tava lotado de um colégio de adolescentes do interior da Colombia que vieram pra algum congresso e elas tavam super animadas. Tinham se acabado na aula de salsa e fizeram algazarra a noite inteira o australiano no meu quarto esbravejava a cada 5 minutos ahhhh fucking girls durma-se com um barulho desses… hostel lifestyle… 20 de novembro de 2017, segunda Assim que o batalhão de adolescentes desocupou a cozinha, desci pro café, fiz o checkout, deixei o mochilão no comodo de bagagem e fui pra Zipaquirá. O roteiro pra chegar de bus é o mesmo q outros relatos aqui já tinham me contado: saindo da Candelária, vai de Transmilenio na estação Universidades, pega a linha B74 pro Portal Norte, dá uma hora de onibus até lá. Lá desce e pega o onibus pra Zipaquirá do outro lado da roleta, geralmente tá escrito só Zipa no onibus. Paga dentro do onibus mesmo 5100 pesos. Ida e volta 10200. Mais uns 40 minutos até Zipaquirá. Geralmente o motorista dá um grito Catedral de Sal quando chega no ponto. Dali vai andando umas 6 quadras até a entrada. A entrada é 50mil pesos, mas eu comprei com a rota do mineiro que dá 56mil pesos e recomendo. Como o tour é guiado, a gente fica na entrada esperando dar a hora do guia juntar aquele grupo e entrar. Do meu lado tinha um casal gente fina de Santa Catarina, Glauciano e Elaine, ficamos trocando ideias la enquanto esperamos. O tour segue pela via crucis, descendo pela galeria até o salão da catedral e depois um show de luzes no final. O lugar é incrível, superou minha expectativa. O efeito das luzes nas fotos é muito maneiro, você olha pra parede e tá uma cor, mas na foto sai de outra cor, é espetacular. Depois do tour fomos pra rota do mineiro. Aí é outra história, sai a parte turistica e entra uma parada mais de aventura. Te colocam aquele capacete de mineiro com lanterna, mas a lanterna vai apagada e você entra numa galeria escura, coloca a mão no ombro de quem tá na frente e a outra na parede e não vê absolutamente nada!!! bate a cabeça algumas vezes, porque o negócio vai ficando mais baixo e é muito bacana. Recomendo muito fazer isso, 6mil pesos a mais e bem divertido. O Glauciano e a Elaine também compraram a entrada pro museu da salmoura e com isso o deles deu 59mil, eu não sou muito adepto de museus então não fui mas depois eles me falaram q também não era lá isso tudo. Rota do mineiro Fui almoçar e parei num restaurante não muito longe da saída da catedral. O almoço mais barato da viagem. 7000 pesos o sopão, o prato com pechuga a la plancha e limonada. Fiquei circulando ali pelo centro. A praça de Zipaquirá é linda, lembra um pouco as plazas de armas do Peru. Depois segui circulando e perguntando onde era o terminal de buses. Lá voltei pra Bogotá, pegando já um pouco do transito do fim de tarde. Uma hora pro terminal Norte depois mais uma hora de Transmilenio até a Candelária. Ia trocar dinheiro mas já era umas 19h e as casas de cambio já tinham fechado, daí tive que fazer o saque que falei no início. Cheguei no hostel, tomei um banho, peguei o mochilão e pedi um táxi pro terminal de buses. Não tava muito certo sobre como fazia pra ir de Transmilenio pra rodoviária e já era umas 21h, preferi o táxi. A corrida até a rodoviaria, que fica em Salitre, tipo um pouco depois da metade do caminho até o aeroporto, deu 22mil pesos. Na rodoviária, várias empresas fazem o trecho a Medellin: Rápido Ochoa, Bolivariano, Magdalena...optei pela Rapido Ochoa por ser mais recomendada nos relatos. A passagem comprada na hora, no guichê, era 55mil pesos, mais barata que o preço no site que era 65mil. Só aceita dinheiro, não passa crédito, ainda bem que eu tinha sacado mais grana… Saindo do guichê, andando aleatório pela rodoviária, dou de cara com a Luciana. Essa garota tá me seguindo fomos comer alguma coisa, tomar uma cerveja...a cerveja nas lanchonetes da rodoviária não ficam expostas na geladeira, é na surdina A Luciana comprou passagem pela empresa Magdalena por 50mil pesos. Saí de Bogotá as 22:30. Onibus de 2 andares, wifi mais ou menos, não fez nenhuma parada pra lanche mas tem um “rodomoço” que faz um serviço de bordo se você quiser comprar alguma coisa. TV individual em cada poltrona e ar condicionado no talo prepare-se Tomei um Dramin e capotei -
Olá, eu e meu marido estivemos na Colômbia de 18/12/14 a 01/01/15. Rotas Compramos as passagens de ida e volta pela Copa Airlines com milhas. As passagens internas compramos da Viva Colômbia e Copa. Campinas – Panamá – Bogotá – COPA Bogotá – San Andres – VIVA San Andres – Cartagena – COPA Cartagena – Bogotá – VIVA Bogotá – Panamá – Campinas - COPA Obs. Viva Colômbia: é uma empresa confusa e cheia de frescuras : se vc não imprimir o cartão de embarque terá que pagar 25.000 pesos colombianos para fazer isso no check-in. Serviço de bordo é pago. Se for despachar terá que pagar e só pode ser até 12 kg. Para até 20 kg tem mais uma taxa. Pagamos 1 taxa extra e despachamos as malas como se fossem de 1 pessoa só. Não tem marcação de poltrona, vc senta onde quiser (imagina como é a hora de entrar no avião kkk). Até vc conseguir entrar no avião vc participará de pelo menos 5 filas kkk. Além disso, nenhum vôo que pegamos com eles saiu pontualmente. Se o valor compensar vá em frente, mas com o espírito aberto kkkk. Câmbio Levamos dólares e reais. Cambiamos uma pequena quantia de dólares no aeroporto de Bogotá, assim que sai do desembarque: 2.200 pesos por dólar. O restante dos dólares cambiamos no centro de Bogotá (candelária) na rua dos transmilênios por 2.220 pesos por dólar. Nem utilizamos os reais pois o câmbio estava ruim 750 pesos por real. Encontramos brasileiros que cambiaram em Cartagena e disseram que estava 2.050 pesos por dólar. Hostels Bogotá: Masaya Hostel – :'> fica na Candelária: o melhor da viagem, ótimo. Atendimento muito bom. Limpo (tinha gente limpando toda hora). Cozinha com boa estrutura. Banheiros grandes com várias cabines e água quentinha. Hostel com vários ambientes. Café da manhã mara! O café não estava incluído, era 7500 pesos por dia mas super compensava pq era mto bom: omelete de 2 tipos, 2 ou 3 tipos de frutas, manteiga, geléia, suco, café, cereais completo, uma belezinha. Pegamos quarto privativo que tinha vista pro cerro monserrat. A localização é muito boa pq permitiu fazermos td a pé – 4 diárias com o café da manhã saiu 300.000 pesos. San Andres: Sheylla’s Place III – fica a 5 minutos do centro: é um prédio residencial que pegaram o último andar e fizeram de pousada. São 6 quartos grandes e privativos, cozinha, banheiro e sala comunitários. É um banheirinho só para os 6 quartos, mas até que deu certo. Não tem água quente no chuveiro, mas acredite isso não é um problema com o calor que faz lá. É uma pousada que vai mais família. A limpeza é 1 vez por dia. Recepção razoável. Sem café da manhã – 5 diárias saíram 375.000 pesos. Cartagena: Hostal Las Tortugas – fica no Getsemani a 5 minutos da Torre do Relógio: atendimento bom. Nosso quarto não foi limpo nenhum dia. Banheiro coletivo só era limpo de manhã. Não tem água quente no chuveiro, o que não é um problema pq lá faz calor de matar. Cozinha muito pequena e suja. Permite festas, então quem tem dificuldade de dormir não rola. Tem café da manhã mas bem fraquinho e controlado. Só vale por ser bem perto da muralha – 4 diárias saíram por 360.000 pesos. Restaurantes Dica: a maioria dos pratos são mto bem servidos então pedíamos 1 prato para os 2. Bogotá: na Candelária é melhor do que no centro de Bogotá para encontrar bons restaurantes. As lanchonetes de rua não são nem um pouco convidativas (lê-se bem sujas). ‘Candelário’ tem preços bons e a comida é boa. Aproximadamente 13.000 pesos o prato. ‘Crepes & Waffles’ uma delícia, limpo e preços razoáveis. Na dúvida coma lá. ‘El Corral’ tbm mto bom e preços parecidos com Crepes & Waffles. ‘Las Brujas’ comemos ceviche peruano e caribenho, mto bom. É um restaurante mais romântico. ‘San Isidro’ fica no cerro Monsserrate, é mto bom, luxuoso e com uma vista linda mas caríssimo. ‘Andres Carne de Res’ meio carinho, mas tem que ir. É mto diferente. Cafeterias ‘Oma’ e ‘Juan Valdez’ tem por toda parte. Tem tbm as barraquinhas de frutas, arepas e arequipas. San Andres: ‘Mahi Mahi’, ‘Sea Watch’, ‘Casa Blanca’: ficam um do lado do outro na orla, são do mesmo grupo e vc pode sentar em qualquer um dos restaurantes e pedir o cardápio de qualquer um deles. Se quiser mais requinte sente no Casa Blanca rsrs. Cartagena: É bem tranquilo comer na cidade amuralhada. Tem mtas opções boas e todos os preços. ‘Hard Rock’ gostoso, ambiente agradável!!! ‘Chipi Chipi’ é uma cevicheria bem boa que fica perto da praça Fernandes Madrid. ‘Café del Reloj’ assim que vc entra pela torre do relógio fica à direita. Ambiente mto bom, atendimento ótimo, comidas, sobremesas e café deliciosos. Cafeterias ‘Oma’ e ‘Juan Valdez’ . Dica: as arepas de Cartagena são muuuto melhores do que de Bogotá. BOGOTÁ 1° dia: Chegamos ao Aeroporto El Dorado e pegamos um táxi até o Hostel Masaya que fica na Candelária (~40 minutos e custou 25.000 pesos). A Candelária é um bairro universitário, tranquilo e seguro. Tem fácil acesso a tudo e pode visitar os principais pontos turísticos a pé. Fomos para a praça Bolívar. Estava toda enfeitada para Natal, linda. Teve projeção de um vídeo natalino em um dos prédios históricos. 2° dia: como não tínhamos adaptador para as tomadas (aqueles de 2 pinos achatados) fomos para o centro comprar. Tour guiado pela Candelária: fizemos a reserva ainda no Brasil por email ao PIT (posto de informação turística). O PIT fica em uma das esquinas da praça Bolivar. O tour é gratuito e dura aproximadamente 2h. É só panorâmico, não entra nos lugares e vale mto a pena. Depois com os conhecimentos adquiridos vc entra no que te interessar. Depois do tour fomos entrar nos lugares: Centro Cultural Gabriel Garcia Marques (uma livraria, com pátio, espelho dágua, tem um El Corral na frente e um Juan Valdez ao lado), Museu Botero (bem legal), Casa da Moeda, Museu Casa da República. Todos esses ficam um do lado do outro e são grátis. Pagamos apenas 6000 pesos para o áudio guia (opcional) no museu Botero. No fim da tarde fomos a Igreja Santo Agostinho (atrás do Palácio Narinõ). Em Bogotá tem as redes de Artesanias, então fomos procurar uma delas. A guia do tour nos indicou a do lado do Museu do Ouro pois era mais barata que as demais. Fomos e era enorme, artesanatos bem feitos mto legal. Vale a pena comprar lá. 3° dia: acordamos cedo e fomos pra Zipaquirá, onde tem a Catedral de Sal. Caminho: pegar ônibus Terminal Norte (n° 72). A passagem custa 1500 ou 1800 pesos dependendo se é hora de pico ou não. Desce no terminal norte e pega uma Buseta para Zipa que custa 4300 pesos. O trajeto todo dura quase 2h. A cidade é uma graça, praças e igrejas lindinhas. Fomos andando até a Catedral. A entrada custa 23.000 pesos no tour básico e tem outros tipos de tours com valores mais altos. O passeio dentro da Catedral dura em torno de 1:30h com guia. Vc fica a 180 metros abaixo da montanha. Tem toda a via crucis, show de luzes e um filminho 3D além de um espelho dágua maravilhoso. Vale muito a pena! Tem que ir! De noite fomos para o famoso Andres Carne de Res. É um restaurante mto diferente. É um prédio inteiro cada andar todo enfeitado com os temas terra, céu, inferno etc. Eh mto da hora. As comidas são um pouquinho caras mas tem que ir. Áh o atendimento é ótimo. Tem que agendar pelo site ainda do Brasil, pq lá lota. O Andres fica na Zona Rosa, área nobre de Bogotá então depois do Andres ficamos andando por lá. É um bairro mto lindo, cheio de barzinhos, shoppings e lojas de marca. Td decoradíssimo para o Natal. 4° dia: Cedo fomos para a praça Bolívar conhecer a Catedral. No caminho passamos na igreja da Candelária. Como o pessoal do hostel indicou fomos procurar um centro de artesanias (que não são as oficiais) que fica na Calle 10 com Carrera 10. Os artesanatos são mais baratos mas não são bonitos como nas redes oficiais. Fomos para o Museu do Oro (grátis aos domingos assim como demais museus). Mto legal e interativo. De tarde fomos fazer a visita guiada na Casa Narinõ (residência do presidente). Agendamos previamente do Brasil por email. Para conseguir entrar é um trampo: para entrar na recepção tem que deixar td q é metálico e passa por uma porta tipo de banco. Depois passa a bolsa , blusas etc em um raio X. Daí eles te pedem câmeras e celulares e deixam guardado. Vc faz um cadastro e tira foto. Depois eles dizem q vc não pode entrar de bolsa, e confiscam sua bolsa. Perde um tanto de tempo nessa confusão. Mas o tour é bem legal. Não teve troca de guarda pq falaram q em dezembro não tem. No final eles devolvem tds as coisas e só pode tirar foto da frente da casa. Agora veja bem, eu e meu marido perguntamos se podíamos usar o banheiro (que fica dentro da casa) e o cara deixou entrarmos com máquina, celular e bolsa e sem acompanhante kkkkk.... Vai entender esses colombianos. Fomos para o Cerro Monserrate. Pegamos uma promoção que subindo das 17 às 19:30h pagaríamos 10.000 pesos ida e volta. Subimos de funicular e descemos de teleférico. É mto bonita a vista lá de cima, pegamos o anoitecer. Se puder vá tbm de dia, deve ser lindo. 5° dia: último dia em Bogotá. Ficamos andando pelo centro e tentamos ir no edifício Colpatria, o mais alto de Bogotá, mas este dia não era dia de Mirador. Fomos embora para San Andres. SAN ANDRÉS No aeroporto de Bogotá vc já tem que pagar a taxa pra entrar na ilha. Está 48.000 pesos. Dica: indispensável em San Andres é a sapatilha aquática (10.000 pesos) pq as praias tem mta pedra e snorkel (de silicone por 20.000 pesos, os de plástico entram água). 6° dia: Fomos alugar o carrinho de golf. Queriam cobrar de 80 a 90.000 pesos, choramos e deixaram por 70.000. Vc pode ficar com o carrinho até as 18h. Ele anda a 10 por hora rsrs mas é divertido. A ilha tem 32km para percorrer com pontos turísticos ao longo do caminho e parávamos tbm em qqer ponto que achávamos bonito ou que queríamos entrar no mar. Primeira parada foi West View: o melhor de San Andres. Tem estacionamento pro carrinho, vc paga 4000 pesos pra entrar e ganha um pedaço de pão pra alimentar os peixinhos. Lá tem toboágua e trampolim, aluguel de colete (5000 pesos), lockers com propina voluntária, mesas, lanchonete. Pegamos colete pq a profundidade é de no mínimo 4m. Delícia fazer snorkel lá, mtoss peixes, mais do que todos os outros lugares de San Andres que fizemos snorkel. Passe um bom tempo nessa parada, é a que mais vale a pena. Segunda parada: Hoyo Soplador: vc estaciona o carrinho e já vem uma pessoa falando que não precisa pagar nada, que ele cuidaria do carrinho, mas que ele pedia que consumíssemos lá. Ele nem espera a gente pedir nada e já vem trazendo piña colada, ficamos constrangidos e pegamos rs. Bom o Hoyo soplador é divertido, rende boas fotos e vídeos. Não paramos na Piscinita pq tava bem caidinho. Terceira parada: praia de São Luiz e Rocky Cay: tem que pagar 5000 pesos de estacionamento e tem que consumir. Tinha cadeiras disponíveis. Como pegamos o locker (5000 pesos) já contou como consumação. Essa praia é bem organizadinha mas como tava tarde nem ficamos curtindo já fomos atravessar o mar para Rocky Cay. Rocky Cay é uma ilhota em que a atração é o navio encalhado trazido pelo furacão Katrina. Vc chega na ilha caminhando no mar mesmo, tenho 1,59m e a água chegou a bater no meu pescoço. 7° dia: passamos o dia curtindo a praia de Sprat Brigth, a praia do centro. E compramos os passeios para Jonhy Cay (9.000 pesos) e Cayo Bolivar (160.000 pesos) com o Maurício da Explorer, ele fica numa mesa em frente à loja Sigali Sigali na orla, ele faz bons preços. 8° dia: Passeio para ilha Cayo Bolivar: é o passeio mais caro e inclui café da manhã, almoço e bebidas a vontade. Nos pegaram no hotel. O barco é pequeno, aberto, sem estrutura, não tem onde segurar, o assento não tem encosto, não tem segurança nenhuma (só coletes). Enfrentamos alto mar durante 1:15h, mar agitadíssimo e experiência de quase morte kkkk. Verdade! Foi aterrorizante. Eles não avisam como é, tínhamos ideia pelos relatos dos mochileiros. Não recomendamos para criança, idosos, problema de coluna ou coração. Recomendamos apenas para quem gostar de mtaaaa aventura pq a falta de segurança é mto grande. Chegamos e o mar de Cayo Bolivar é maravilhoso, um verde inesquecível. A ilha é bemm pequena. O café da manhã é pão com mortadela e o almoço é um peixe, arroz e salada que eles serviam com a mão. Refri, cerveja e água a vontade. Fomos embora às 15h e a volta foi menos desesperadora e durou uns 40 min. 9° dia: Aquário e ilha Johnny Cay: o passeio saiu por 9.000 para cada (com o Maurício) mas em todos os outros lugares estava por 20.000. O barco é o mesmo de Cayo Bolivar só que dessa vez são só uns 10 minutos então tranquilo. Vc tem que pagar a taxa de conservação da ilha (5.000 pesos). Primeiro o barco nos deixa no Aquário que é um lugar no mar que dá para fazer snorkel. Tem locker lá por 4000 pesos. Fica mais ou menos 1h lá e levam para Johnny Cay que é uma ilha bem estruturada mas td tem que pagar. A água é linda e o retorno é 15h. CARTAGENA Obs: dois brasileiros nos informaram para tomar cuidado com os policiais pois eles pedem seu passaporte ou pegam sua bolsa e implantam droga pra cobrar propina. Então cuidado, não deixe q eles saiam da sua vista com nada seu, peça pra olharem na sua frente. Apesar disso nenhum policial nem nos revistou e foi td tranquilo graças a Deus. Como chegamos tarde só ficamos andando na muralha de noite, que aliás estava linda decorada pra Natal. 10° dia: andamos o dia td dentro da muralha. As ruazinhas são uma graça, os balcões com flores lindos. Mtos restaurantes, praças bem cuidadas. Fomos na igreja San Pedro Claver, Palácio da inquisição (grátis aos domingos)mto legal, Praça Santo Domingos onde fica a igreja de mesmo nome e a estátua La Gorda de Botero. De tarde assistimos o pôr do sol no Café del Mar (que é carinho mas dá pra ir só assistir o pôr do sol) com uma musiquinha de fundo, mágico. 11° dia: Isla de Rosário e Playa Blanca: custou 45.000 pesos com almoço incluído.O barco tem um pouco mais de estrutura que os de San Andres. No caminho tem guia que vai explicando sobre as ilhas, paradas para ver os peixes. Primeiro para em Isla de rosário para o pessoal ir no oceanário ou fazer snorkel. Como não fizemos nada disso tivemos que ficar esperando o pessoal voltar pra continuar. Isla de Rosário não tem graça, tem so um pedacinho de praia que um tantão de gente se espreme pra ficar. Fomos para Playa Blanca e lá tem o almoço que é peixe, arroz, salada e suco e vc pode ficar até às 15h na praia. A praia é lotadíssima, areia super suja, tem jetsky andando no meio dos banhistas. A água é bem bonita mas se vc for pra San Andres o passeio não vale a pena. 12° dia: fomos na Casa Rafael Nuñez, casa de um ex presidente que foi por 4 vezes e era Cartagenero, eles tem mto orgulho dele. Pegamos guia (propina voluntária) e a visita ficou ainda mais interessante. Não deixe de ir, vale a pena. 13:30h pegamos o Tour de Chiva (40.000 pesos), com guia passa pelo bairro de Bocagrande, bairro do Getsemani, convento de la Popa, Castelo San Felipe e Muralha. Vale a pena, com todas as entradas inclusas. Convento de La Popa só vale pela vista que é linda, é o ponto mais alto de Cartagena. O castelo é bem interessante. A volta num pedaço da muralha tbm é legal. 13° dia: dia de ir embora, ficamos andando no shopping Plaza Mall ao lado do Castelo e andamos na muralha. De noite pegamos avião pra Bogotá e depois Panamá-Campinas.