Pesquisar na Comunidade
Mostrando resultados para as tags ''cataratas''.
Encontrado 5 registros
-
Meus caros leitores , Meu nome é Cristhian Alvarenga , amo viajar, nunca escrevi sobre minha experiências mas hoje resolvi escrever este post com objetivo de auxiliar pessoas interessadas em conhecer a região de Foz do Iguaçu, vamos láaaa.... Sou de São Paulo , fiquei hospedado no Rafain Centro Hotel por 5 dias em Foz do Iguaçu, abaixo vou citar meus primeiros gastos: Detalhe fechei pacote com a Decolar com hospedagem + voo + translado + o translado até Cataratas-AR e uma incrível promoção no valor de 50 reais do Kattamaram kkk , esses gastos abaixo são para 3 pessoas , fui junto com meus velhos , primeira viagem deles foi tudo sensacional , segue os gastos kk Dentro desse valor me recordo que o Kattamaram ficou 150 reais. Cataratas ficou 180. Os demais custos ficaram em taxas , hotel e voo. Dia 1 – São Paulo – Foz > Templo budista > Itaipu (14/02/2020) Meu voo estava marcado para sair ás 08:05 do dia 14/02/2020, então acordei bem cedo e peguei um Uber da cidade de Carapicuíba onde moro até o aeroporto de Guarulhos , chegando em Guarulhos fui fazer o check-in eeeeee deu ruim , ERREI O AEROPORTO , era Congonhas, bateu o desespero e corri para o outro lado da cidade , pegando outro Uber até o aeroporto de Congonhas , lembrando que meu voo era ás 08:05 , pegamos o Uber ás 6:30 e pegamos aquele tradicional trânsito de SP , porém chegámos ás 07:30 no aeroporto , aquele corre com as malas e chegamos no portão de embarque, a porta quase fechando -UFAAAA fomos os últimos e enfim embarcamos. Chegada em Foz – Chegámos por volta dás 9:30 e a MMC turismo estava á nossa espera; 25 minutos do aeroporto até o Rafain Centro, no caminho o nosso motorista conversando e explicando um pouco da cidade e como um bom vendedor tentando vender seu peixe porém eu escolhi pesquisar melhor os preços. Chegando no hotel deixámos nossa mala no depósito pois o Check-in estava marcado para ás 14 , fui andar e pesquisar um pouco sobre os preços da região , achei um restaurante sensacional na esquina do Rafain , 16 reais o self-service (comida muito bem preparada), após isso peguei um Uber e fui até a minha primeira atração o templo budista , aliás bem afastado do centro , visitei por 20 minutos , tudo OK , tirei as fotos rs e partiu Itaipu , que lugar imenso , lindo , amei tudo , peguei o passeio panorâmico e curti demais (duração do passeio 1 hora) , após isso voltei para meu Hotel e fui descansar pois o sábado prometia demais , minha segunda ida a Argentina. Preços – Uber Carapicuíba – Guarulhos (100 reais) Guarulhos – Congonhas (70 reais) ß- Gasto inútil AFFF! Hotel – templo Budista (23 reais) Templo – Itaipu (8 reais) Itaipu – Hotel (18 reais) Almoço – 53 reais (3 pessoas) Detalhe de gasto – Gastamos 70 reais no mercado Italo próximo ao Rafaim , compramos (bolacha , água , refri e cerveja) << este gasto se deve pois o hotel fornecia com os preços tabelados. Preço de Itaipu – 40 reais por pessoa , o templo budista é de graça Dia 2 – Foz – Cataratas Ar > Marco (Brasil) > dream ice (15/02/2020) Acordámos bem cedo para tomar café no hotel (incluso no valor da diária) , EEE que café , maravilhoso , muito completo , após isso a MMC turismo passou em nosso hotel ás 7:30 , no caminho pegaram outros passageiros e passaram com nós na casa de câmbio (troca de câmbio se deve pelo fato da entradas Cataratas ser em peso Argentino , não aceitam real ), trocámos 300 reais e fomos para Aduana e esperámos e esperámos e esperámos um pouco mais este dia estava bem cheio , chegando no parque andamos um pouco pela até a estação de trem e no caminho tem diversos quatis (cuidado com sua comida pois eles roubam kk),Detalhe leve água custo de 10 reais cada e outra coisa eles aceitam real dentro do parque, pegando o trem fomos para o momento mais épico deste dia a Garganta del Diablo , fantástico , da estação até a queda da agua é 20 minutos e voltámos , almoçamos no centro do parque , comemos algumas empanadas e fizemos o circuito inferior bem rápido porem muito bonito após isso esperámos nossa van e fomos levados ao hotel , tomámos um belo banho e partiu marco das 3 fronteiras (recomendo ir ás 19:30 para pegar o espetáculo de dança e o por do sol) , ainda deu tempo de pegar um uber para o dream ice mas gente muita ATENÇÃO , eles oferecem um valor alto de primeira mas chore um pouco , o rapaz ofereceu um valor inicial de 100 reais por pessoa porém eu falei que ia pesquisar na net e ele baixou para 50 reais por pessoa , ok , aceitável , após isso andámos um pouco no dreamland (o parque com diversas atrações como museu de cera , vale dos dinossauros e dream ice) e fomos para o hotel descansar. Preços – Uber Hotel – Marco (20 reais) Marco – dreamland (22 reais) Dreamland (15 reais) Ingressos Cataratas – 700 Pesoas Argentinos = 70 reais +/- (acrescenta + 9 reais da taxa de turismo), 1670 (3 pessoas) Ingresso Marco – 73 reais (3 pessoas) Ingresso Ice bar -50 reais por pessoa Outra dica legal é comprar o passaporte das atrações de Foz que custa 100 reais e contém o passeio panorâmico por itaipú , entrada do marco lado brasileiro e cataratas lado Brasileiro. Dia 3 – Foz – Parque das Aves >Cataratas Br > Kattamaram (16/02/2020) Devido a previsão de chuva na terça decidimos adiantar o passeio as cataratas brasileiras e tomamos um café e saímos cedo para ir para o lado Brasileiro , decidimos fazer o parque das aves pois abre ás 08:30 , o passeio é lindo e dura por volta de 1 hora após isso seguimos para ás cataratas -BR , pegamos o ônibus dentro do parque e ai vem a tristeza , CHUVA kkk, o passeio todo porém aproveitámos muito , vista linda muito similar a da Argentina e saímos por volta dás 13 e almoçamos ali por perto , comida boa a barata , pegámos nosso Uber e fomos para hotel e esperar o passeio que estava marcado ás 16:30 ,assim a MMC turismo buscou nós no hotel e nos levou para o ponto de embarque ao navio um passeio muito legal onde passámos pela ponte Tancredo Neves (AR-BR) e depois fomos até a ponte da amizade (BR-PR) , apesar da chuva , valeu muito a pena pois a comida era boa e a resenha mais ainda , após isso a MMC deixou nós no hotel e fim desse dia louco. Preços – Uber Hotel-PQ das aves (25 reais) Cataratas – hotel (20 reais) Atrações Pq das aves ( 150 reais os 3) << detalhe pague menos se vc for doador de sangue. Cataratas BR (129 os 3) Kattamaram (150 reais os 3 ) * Decolar anunciou errado e comprei , preço normal (200 reais incluso janta e transporte) Dia 4 – Foz – City tour Paraguai + City tour Argentina (17/02/2020) Este dia foi especial demais , combinamos com um Uber da região chamado Alexandre, um cara que nos ajudou muito , o preço desses city tour costuma ser em média 85 reais por pessoa , ele fez o city tour do Paraguai por 200 reais e o da Argentina por 150 , preço bom demais.. ele passou ás 8 para nos pegar no hotel e começamos nossa saga por Cidad del Este , iniciamos pela igreja de San Lucas , passamos em frente do estádio 3 de febrero (desativado) , conhecemos a mesquita da cidade e por último fomos até a igreja de San Blas que na minha opinião é mais linda (duração do city tour – 1hora) e seguimos para o centro de compras iniciando pelo shopping Paris que na minha opinião não compensa comprar nada e seguimos para rua e fomos ver os melhores preços Segue resumo das melhores lojas > PERFUME – la petisqueira e pioner , ELETRÔNICOS – Cellshop e Mega eletrônicos , as demais coisas não compensa comprar pois a cotação estava á 4,40 além de que fomos somente as lojas grande que não proporcionam produtos falsos , não se engane com os preços baixos ou dólar congelado kk todas essas dicas foram dadas pelo nosso guia Alexandre , super recomendo , ele nos deixou no hotel e almoçamos por ali e descansámos e 16:30 em ponto conforme combinado nossso guia Alexandre estava lá com toda simpatia e nos levou até a Argentina onde seu amigo Marcio um taxista brasileiro que trabalha na Argentina estava nos esperando e iniciamos o tour pelo Duty free (tudo muito caro kk ) , após isso fomos na LA Aripuca lugar muito lindo , uma obra de arte da natureza e seguimos ao marco argentino (do Brasil é melhor) , seguimos para feira e compramos alguns chocolates e comemos uma bela picanha por um preço muito bom e assim nosso amigo Alexandre foi nos buscar na Argentina e nos deixou no hotel. Gatos com Uber particular 350 reais Almoço – 50 reais (3 pessoas) Jantar self-service Argentina – 170 reais (3 pessoas) *Não vou especificar meus gastos no Paraguai pois é muito relativo. Dia 5 – Foz –Paraguai > SP (18/02/2020) Esse dia acordamos tarde pois tínhamos que fazer checkout ás 11 , tomamos café e entregámos o quarto , deixámos no depósito a mala e fomos no Paraguai de novo kjkk pois meu pai esqueceu de comprar seu HD , fizemos todo esse dia de pé (não tem perigo ao atravessar a ponte mas fique atento)e seguimos para o Brasil para comprar algumas lembranças uma dica para quem quer comprar chaveiros , canecas ou outras lembranças á AV. Brasil em foz é uma boa pedida e fizemos esse rolê todo voltámos e almoçamos ás 17 horas por causa do café da manhã um pouco tarde e esperámos a MMC que nos levou até o aeroporto e aguardámos até o embarque e chegámos em SP ás 23:30 e nosso Uber já estava á espera. Gastos com Uber: Aeroporto > Casa – 100 reais Almoço – 50 reais (3 pessoas) Esse é meu relato quanto a Foz do Iguaçu , espero que gostem, desculpe alguma discordância gramatical , não sou bom em escrever relatos mas espero ter ajudado , caso alguém queira ver ás fotos ou pedir dicas dessa viagem sensacional, me siga no instagram > cristhian.alvarenga
-
Curitiba ---> Ilha do Mel (2014) e Foz (2019)
Rezzende postou um tópico em Paraná - Relatos de Viagem
Aeee galera mochileira, tô chegando pra passar o meu relato de viagem. Voltei pra Curitiba 2 anos e meio depois da minha primeira passagem e como prometi voltar, voltei! Precisava reparar minha falta com Curitiba pois da primeira vez, por falta de experiência, falta de planejamento ou falta de sei lá o que não deu pra ver muita coisa e fiquei devendo mesmo com Curitiba. Aproveitando, fiz também o passeio de trem pra Morretes e depois fui pra Ilha do Mel. Relatoooooooo Sábado, 18 de outubro de 2014 Cheguei em Curitiba no início da tarde. Fui pro Curitiba Hostel, no Largo da Ordem. O hostel é bom, bem localizado, com o Bar do Alemão ao lado, apenas achei caro pelo que ele oferece. A diária custa 50 reais, o banheiro fica fora do quarto, um pouco longe e as paredes não eram a perfeição da limpeza. Não que isso torne o hostel ruim, longe disso, mas já fiquei em hostels melhores com diária mais barata. Eu, particularmente, prefiro os hostels da rede HI e esse não é associado. Mas compensa pela localização. Almocei no Tubas Bar, um bar com ar de rock ali perto na Praça Garibaldi, 50. Passei o resto da tarde ali nas redondezas do Largo da Ordem, sem nada pra fazer e tomando um chopp no Bar do Alemão. Só curtir Curitiba com bastante tempo...coisa que não tive da outra vez. Domingo, 19 de outubro de 2014 Fui fazer a Linha Turismo. Da outra vez que passei em Curitiba não deu tempo. Acho que se eu quisesse ir nos pontos que fui usando transporte público conseguiria fazer da mesma forma e gastando bem menos, mas eu queria muito andar naquele onibus grandao com 2º andar panorâmico. A Linha Turismo custa 29 reais com direito a 4 reembarques. Peguei o onibus no ponto inicial na Praça Tiradentes às 9:20. Da outra vez que fui em Curitiba já tinha ido no Jardim Botânico e no Museu Niemeyer então dessa vez passei direto e fui descer só na Ópera de Arame já quase 11 horas. A parada na Ópera de Arame é bem rápida, só mesmo pra tirar umas fotos do lugar pois o palco fica fechado e a visitação vai só pela ponte até a entrada da ópera. Não fiquei ali nem 5 minutos. Depois fui a pé pro Parque Tanguá. Tranquilo de ir andando, só subir o morrinho à direita da ópera e entrar na primeira rua a direita ali em cima, seguir pelo plano até passar pelo cruzamento com outra rua e mais um pouquinho à frente entrar à esquerda e pronto! Chegou o Parque Tanguá! Eu não levei nem 15 minutos andando e fui devagar pois tava quente. Não desperdice um reembarque da Linha Turismo, vá andando da Ópera ao Parque Tanguá! :'> :'> Aaahhhhhhh o Parque Tanguáááááá Pare lá, pare lá, pare lá!!! Parque Tanguá é lindo demais, achei o lugar mais bonito de Curitiba!!! Jardim Botânico perde muito pro Parque Tanguá, aquela pedreira, as fontes, a cachoeira, o túnel lá em baixo, tudo muito bonito, show, show, show. Saí de lá 13 horas depois de trocentas fotos. :'> :'> :'> Passamos pelo Parque Tingui, bonito também mas achei desnecessário descer já que a linha vai passando pela lateral do parque e dá pra ir tirando boas fotos pelo caminho. O parque não vai muito lá pra trás então a maior parte dele vai margeando a rua por onde a linha passa e dá pra ir tirando boas fotos enquanto isso. Desci pra almoçar em Santa Felicidade. Entrei num rodízio de massas delicioso no restaurante Portal. Opção de restaurante em Santa Felicidade não falta, mas são meio caros. Peguei a Linha Turismo de novo quase 15 horas e já tava armando o temporal. Desci no Parque Barigui e saí pra esconder da chuva numa casa amarela perto do ponto de onibus. E desceu a chuva e até granizo. E o calor de 30 graus virou friozinho de 16 graus. Depois de um tempinho a chuva parou e dei uma volta pelo Parque Barigui, mas não vi nada demais. O lago é bonito. Pra terminar, fui pra Torre Panorâmica. Entrada custa 3,50. Cheguei lá em cima quase 17 horas, a chuvinha voltou mas bem fina. Como não tinha nevoeiro, a chuva não atrapalhou de ver o visual lá de cima. E enquanto chovia para um lado, para o outro o tempo era mais claro e com o tempo a chuva ia virando e para onde estava escuro dava pra ver com mais clareza. Como não tem tempo limite de permanência lá, fiquei até 18 horas e tirei fotos até das serras bem pra lá da cidade. Fechei a Linha Turismo descendo no mesmo ponto que entrei e fechei o dia também. Percebi durante todo o trecho que Curitiba tem muitos fios baixos, o onibus é alto e em vários lugares passamos muito perto da fiação. Totalmente desaconselhável ficar em pé com o onibus em movimento pois a qualquer momento um fio pode atingir a sua cabeça! Teve um ponto perto do Bosque Alemão que o onibus arrancou um fio, não sei se de telefone, luz ou outra coisa, mas pode ser perigoso. Alguns onibus tem um ganchinho na frente pra defender dos fios, mas mesmo assim é bom ter muita atenção com eles e os responsáveis pelas fiações da cidade deveriam fazer alguma coisa para segurança de todos. Fica o alerta! :'> Segunda-feira, 20 de outubro de 2014 Saindo cedo do hostel, peguei a linha 304 Pinhais-Campo Comprido às 7:40 e 7 minutos depois descia na rodoferroviária de Curitiba. O horário do trem é às 8:15 mas atrasou, dizem que por causa de 3 onibus de Paranaguá que chegaram bem em cima da hora. O trem saiu às 8:30. Ele vai beeeeeeem devagar. Primeiro passando por áreas urbanas de Curitiba e Pinhais, depois algumas áreas rurais entre Pinhais e Piraquara. Esse trecho é bem monótono, o trem continua beeeeem devagar e não tem nenhuma paisagem assim espetacular. São pastos, campos, plantações, gado, araucárias e tal... lá pelo meio do passeio é que vem a parte mais interessante com túneis, viadutos, cachoeiras e rios. Infelizmente o nevoeiro pegou bem nesse trecho e deu uma prejudicada justamente onde a paisagem seria mais deslumbrante. Pouco mais abaixo teve um defeito no trem, soltou ar do sistema de freio e o trem parou. E ficou parado alguns minutos, uns 15 talvez. A chegada na estação de Morretes foi 12:30. chegou 1:15 depois do previsto. O trem vai realmente beeeeem devagar. Eu fiquei um pouco decepcionado com esse passeio pois boa parte dele é bem monótona. A parte mais bonita ficou prejudicada com o nevoeiro. O preço do trem é meio salgado, eu comprei a mais barata do vagão econômico por 72 reais e já fiz o trem de Vitória a BH que durou mais de 13 horas e é mais barato. Não é tão turístico, é mais de passageiros, viaja a 70 por hora, não tem tantas paisagens deslumbrantes, só mais ali perto de BH, mas mesmo assim não achei tão monótono quanto esse, acho que mais pela velocidade muito baixa e mesmo que o tempo tivesse bom, o trecho onde estão os principais atrativos passam em 15 minutos, o resto é basicamente passar no meio da mata, então vai mais do gosto individual de cada um. Mas tenho vontade de repeti-lo num dia de tempo firme. Na saída do trem, encontrei mais gente que, como eu, estavam indo pra Ilha do Mel. Fomos andando pra rodoviária. Saindo da estação em Morretes, indo para a direita mais 3 quarteirões chega na rodoviária. O próximo onibus para Paranaguá era 13:20. Enquanto esperávamos fomos fazendo amizades, éramos eu e mais 6: O Marcos de Apucarana e a namorada dele que esqueci o nome, as amigas Vivian e Paula de São Paulo e um casal francês que mora em São Paulo ha algum tempo. Tinha também um casal mais velho de Mato Grosso do Sul que pegaram um táxi na estação pra ir pra rodoviária, mas por causa das malas, sem malas pesadas não precisa, dá pra ir a pé mesmo. E fomos todos pra Paranaguá às 13:20 num onibus urbano lotadão mas que pelo menos me deixava feliz porque tinha mais velocidade que o trem . Chegamos em Paranaguá 14:30. O barco pra Ilha do Mel é 15:30. pra ir da rodoviária pra onde pega o barco é só ir andando pra esquerda, atravessar a rua em frente a entrada pra Ilha dos Valadares e seguir beirando a orla até onde vende as passagens do barco, que é num prédio laranja numa esquina onde do outro lado tem um hostel da rede HI e fica em frente onde se embarca para a ilha. Sobre o barco pra ilha do Mel: Em Paranaguá só tem dois barcos por dia, um pela manhã e outro à tarde. A maioria dos barcos parte de Pontal do Sul, onde tem barco de hora em hora das 8 às 17 horas e claro que em altas temporadas e finais de semana tem barcos com mais frequência. Mas então por onde ir? Depende de onde você vem e em qual horário. Eu cheguei em Paranaguá às 14:30 e o barco é 15:30. O preço do barco é 34 reais, incluída a taxa de visitação da Ilha que acho são 10 reais. Os barcos de Pontal do Sul custam 29 reais. Esses valores são de ida e volta. Se for de Paranaguá pra Pontal do Sul o onibus custa 4,70, ida e volta dá 9,40 mais 29 reais são 38,40 então, pra quem chega por Paranaguá é mais econômico ir direto de Paranaguá, isso se você tiver sorte de chegar perto do horário de um dos barcos, pois de Paranaguá são poucos barcos pra lá. O tempo de barco de Pontal do Sul é cerca de meia hora. De Paranaguá dá mais de uma hora ou quase duas. A maré interfere nisso também pois com maré baixa ou maré contrária pode demorar mais. O barco saiu 15:30 e chegou em Encantadas 16:50. Tranquilinho demais, o mar nem tem onda forte por ali. Pisei no trapiche de Encantadas, olhei pro que tinha na minha frente e pensei...sério que vou ficar aqui só 2 dias??! Porquê fiquei em Encantadas? Vamos a algumas objeções: Os principais pontos turísticos da ilha estão mais próximos de Nova Brasília do que de Encantadas, mas se você, assim como eu, gosta de andar, não ha problemas!!! Encantadas tem uma orla com pousadas, restaurantes e mercados em frente. Brasília fica toda pra dentro da ilha, não tem pousadas e restaurantes com pé na orla. Brasília parece mais tranquila e Encantadas mais agitada. Até durante a semana, fora de temporada com pouca gente na ilha você vê mais gente circulando em Encantadas do que em Brasília. Como eu queria algum lugar um pouquinho mais animado fui pra Encantadas e também achei Encantadas mais bonita que Brasília. fiquei na Pousada Marimar, que trabalha também com quartos coletivos e até já foi filiada da rede HI. Fiquei num quarto coletivo, diária 50 reais, a pousada é muuuito boa, o staff é muito legal e receptivo, tem um deck muito bom, com uma ótima vista pro por do sol e pra pegar um sol no deck de tarde, de frente pra praia, muito, muito boa mesmo. :'> ::Já passava de 17 horas, deixei minhas coisas no quarto e fui procurar comida, nem tinha almoçado ainda. A turma toda que veio no barco comigo tava comendo no restaurante Toca da Ilha que fica ali na orla mesmo um pouco mais adiante. Lá tem PF por 15 reais. Depois de almojantar, fiquei tomando cerveja com as meninas de Sampa. Me assustei com a conta pois a garrafa de cerveja lá custa módicos 10 reais!!! ainda bem que foram só duas garrafas!! Lembre-se que não foi só você que pagou um barco pra chegar lá, as comidas e bebidas também não foram parar lá sozinhas....... Terça, 21 de outubro de 2014 Dia de andar, andar, andar...Vai pra Ilha do Mel? Tem disposição pra andar e quer ficar num lugar legal? Fique em Encantadas então!! Saí da pousada antes das 9 horas porque o café lá é servido tarde, só a partir de 8 horas, mas poderia ter ido mais cedo pois nesse dia um grupo grande de pessoas iam pegar o primeiro barco e serviram o café 7 horas. Se você for embora no primeiro barco, peça o café mais cedo! A equipe lá é nota 10 e vai fazer servir o café mais cedo pra você!! Então, o dia tava nublado, uns 21 graus, ótimo pra andar. E como andei!! A trilha de Encantadas pra Brasília sai do lado da Marimar, mas eu entrei noutra trilha perto do trapiche, dei várias voltas perdidas até encontrar a trilha certa . A trilha é muito bem visível, sinalizada em alguns lugares, dá pra fazer tranquilo e sozinho. Primeiro você vai passando por casas e pousadas que ficam ainda em Encantadas e logo depois chega na Praia de Fora. A Praia de Fora é oceânica enquanto a de Encantadas é praia de baía, então, Encantadas é mais movimentada por causa da vila mas a praia de fora é mais deserta e mais limpa. Nao parei nela pois não tinha sol e meu destino estava looonge. Passando pela trilha vi ao longe o casal francês que veio comigo no trem e no barco andando pela praia. São facilmente identificados porque o cara é um rastafari que parece o Toni Garrido e ela uma francesa típica, então de longe dá pra conhecer. No fim dessa trilha tem um morro com degraus de pedras e lá no alto você tem uma boa visão do que já andou e do que ainda vai andar, pois avista o farol láááá longe!! Descendo do outro lado tem a Praia do Miguel, essa sim absolutamente deserta, pois pra ir por Encantadas tem esse morro pra passar e pra ir por Brasília tem um terrível obstáculo de pedras, então só os mais animados vão pra lá. No fim da Praia do Miguel, momento aventura do dia, pois pra passar naquelas pedras exige estratégia eu fui pelas pedras até no ponto mais alto, tinha uma fenda no meio das pedras e pensei “por aqui não passo!!”, desisti e voltei. Pensei em ir beirando as pedras com as ondas batendo em mim. Fui até o meio, pensei que ia cair e morrer ali (momento exagero ) e ninguém ia me salvar pois tava deserto. Voltei. E agora? Volto pra Encantadas e pego um barco pra Brasília? Ali perto tinha uma placa indicando que Brasília era por ali mesmo, pelas pedras. Peguei o celular, entrei no GPS e vi que a trilha passava ali beirando a praia mesmo, então pensei “só pode ser pelas pedras mesmo”. Bora pra mais uma tentativa!! Fui de novo até o ponto mais alto, vi aquela fenda no meio das pedras mas tava um trilho meio batido lá pra baixo e pensei que outras pessoas sempre passam por ali. Então aqui entra o pulo do gato!! pulo mesmo!! a parada agora é sentar na pedra e ir escorregando, pulando, descendo, segurando, vendo como dá e passar lá pra baixo e dali é só alegria!! Venci o obstáculo e agora estou na Praia Grande, onde tem muito surfista. No fim dessa praia, outra trilha que vai pra Brasília. A gente chega no final de Brasília, já bem perto da entrada pro farol. Ali encontrei o casal francês que estava indo pro farol e agora tinha companhia. Fui andando com eles. O alto do farol é muito bonito, o MELHOR lugar da ilha pra tirar altas fotos. Dali fomos pra Fortaleza. Boooooaaaaa caminhada. Fomos pela praia, dá mais ou menos uma hora, mas fomos andando muito rápido pois o casal frances já ia embora da ilha naquela tarde. No caminho, pela praia, vi alguns golfinhos mortos, alguns eram só esqueleto mas tinha um que ainda tava morto recente e o frances rastafari foi tirar foto dele. A francesa ficou indignada com aquela atitude mórbida , mas ele disse que já que não tinha visto nenhum vivo o morto servia . A maré ali varia muito e esses golfinhos devem ser trazidos por ela. Eu tive sorte de ver golfinhos vivos bem perto do barco quando tava indo pra ilha do mel. Os franceses também estavam no barco, mas dormindo.. chegando na fortaleza tem uma vila e ali dá pra ver contençoes pra maré e perceber que a variação da maré ali é enorme. Cheguei na fortaleza 13 horas. Mas fui andando e parando pra fotos e tal, não fui direto. Uma placa diz que são 9 km de Encantadas até a fortaleza. A fortaleza é legal, histórica, tem um mirante lá em cima. Os franceses iam voltar por causa do horário, me despedi deles e fiquei mais um pouco ali aproveitando o local. Quando saí eram quase 14 horas e a maré tava bem alta, por isso voltei pela trilha e não pela praia. Almocei em Brasília, PF por 15 reais. Depois ainda voltei no farol com mais calma pois o tempo tinha aberto um pouco e não tinha intenção de voltar no outro dia. Peguei o ultimo barco e voltei pra Encantadas 17 horas. Fora de temporada são poucos barcos entre as duas vilas, mais ou menos de 2 em 2 horas. Custa 10 reais só ida e 18 reais ida e volta. Já tinha andado bastante mas o principal motivo pra voltar de barco é que passar de novo naquelas pedras com maré alta acho que não seria boa ideia. Andei mais de 15 km nesse dia de certeza. Quando cheguei na Marimar tinha um chegado um colega de quarto, o Alan de Curitiba, que apesar de tão perto nunca tinha ido na ilha do mel. Tinha uma holandesa também, a Patricia, que tá no Brasil ha algumas semanas fazendo trabalhos voluntários em Curitiba e tava numa passagem relampago pela ilha do mel. Jogamos umas partidas de sinuca e depois fui encontrar as meninas de SP pra tomar umas cervejas e conversar sobre o dia, a vida, filosofar e tal... Quarta, 22 de outubro de 2014 hoje o sol deu o ar da graça. Minha intenção pra hoje era nada. Já tinha conhecido a ilha e tava de bobeira. Como o Alan ainda não conhecia e queria ir em Brasília, fui de novo com ele. Parei na Praia do Miguel, tão vazia, tão limpa, tão boa... as pedras hoje já não foram obstáculo pois já sabia como passava. Fomos no farol de novo, com sol fica bem mais bonito. Almoçamos em Brasília e voltamos no barco das 15 horas. Depois fui na gruta de Encantadas, que ainda não tinha ido, mas não achei nada demais. A gruta é pequena. Mas o visual daquela parte da ilha é bem legal. Voltei já de tardinha e fiquei no deck da Marimar, curtindo o visual e os últimos momentos na Ilha do Mel. Tinha conhecido a ilha toda, feito tudo que queria fazer mas dava vontade de ficar mais. A ilha do Mel vicia!! ficar num lugar onde não tem mais barco depois das 17 horas, onde não tem ruas, não tem carros, você dorme ouvindo o barulho das ondas, tem trilhas, natureza...perfeito!! Na quinta de manhã precisava, infelizmente, ir embora. Serviram o café mais cedo por minha causa :'> :'> e 07:30 peguei o barco pra Paranaguá. A maré tava baixíssima essa hora, o barco entrou duas vezes num banco de areia. De encantadas ele vai pra Brasília e sai de lá 8 horas. Na volta passou um navio grandão perto e deixou um mini tsunami pra gente. Tinha uma tia doidona parecendo a Doris Giesse que gritava tacalhe pau, tacalhe pau!! o barco subia e descia, tombava e destombava, frio na barriga, coração na boca e rindo da tia!! um pequeno momento pra dar um pouquinho de emoção na volta hehehe. Cheguei em Paranaguá 09:45, dali você vai a pé mesmo pra rodoviária e peguei o onibus pra Curitiba 10:15, de onde você vai para o resto do Brasil e o mundo!! isso é o que temos para hoje. Ilha do Mel ficou marcada pra mim, adorei aquele lugar e pretendo indicar pra todos vocês e voltar lá um dia, levando mais gente pra conhecer aquela maravilha da natureza.- 7 respostas
-
- curitiba
- ilha do mel
-
(e 2 mais)
Tags:
-
A história da minha viagem para a Patagônia, na verdade, começa um pouco antes. Em Junho de 2018 decidi que faria uma viagem para o Chile e, de cara, já fechamos que seria em Santiago. Talvez por um pouco de inocência ou falta de experiência, não havia pesquisado nada sobre Santiago até então. Sabia das estações de esqui, mas nada que fosse muito além disso. Logo depois de fecharmos os aéreos e o apartamento que alugamos em Santiago, fui pesquisar sobre os possíveis pontos de passeio e aventura que me interessavam no Chile, e foi aí que comecei a conhecer a Patagônia. Todos os pontos legais que via na internet ficavam na Patagônia Chilena. Mas como minha viagem era só de 8 dias, sem chance de fazer esses dois roteiros nesse prazo. Enfim... Fomos pra Santiago e prorrogamos o roteiro PATAGÔNIA. Já com aqueles cenários na cabeça, resolvi marcar uma outra viagem, dessa vez de moto, onde faríamos a patagônia até a famosa Ushuaia. Juntamos os amigos interessados na viagem de moto e combinamos a primeira reunião. Já nessa primeira conversa vi que a maioria tinha maior interesse em fazer o norte do Chile, o atacama para ser mais específico. E vi também, que mais uma vez, a viagem para a Patagônia estava sendo prorrogada. Poucos dias depois dessa reunião, estava em um bar com um grande amigo e comentei com ele que a viagem de moto, ao invés de ir para o Sul, foi alterada para o Atacama. Foi quando ele me fez o derradeiro convite: - Eu estou programando uma viagem de carro para o Ushuaia no final desse ano com saída após o natal. Está indo só eu e a namorada. Bora? Nisso a cabeça já pirou... Seria a tão esperada Patagônia em um prazo próximo a 6 meses. Depois desse primeiro convite, todas as minhas pesquisas na internet eram sobre roteiros na Patagônia. Fechado! #PartiuPatagônia Conversamos mais algumas vezes, e montamos um roteiro base que serviria para a nossa viagem. A idéia era descer pela Ruta 3 até Ushuaia e retornar pela Ruta 40, fazendo trechos da cordilheira até Bariloche. Então é isso... Chegou o natal e partimos para a nossa expedição Patagônia. Na festa de confraternização da família, bebi mais que deveria, e fui passando mal de Divinópolis/MG (cidade onde moro) até próximo à divisa de São Paulo, quando paramos numa farmácia e tomei dois comprimidos de um “qualquer coisa” que o farmacêutico receitou. Dica 1: Não faça uma viagem de carro de ressaca. A ressaca no carro é potencializada exponencialmente! 1º e 2º Dia Nosso primeiro dia de viagem foi de Divinópolis/MG até Foz do Iguaçu/PR. 1365km. Chegamos já era bem tarde, por volta das 22h, e fomos direto para um apartamento do AirBNB que eu tinha reservado. Já no primeiro dia, o primeiro “desencontro”: O carro não cabia na garagem do condomínio. No anúncio do AirBNB, marcava estacionamento incluído. Só esqueceram de mencionar, que tem estacionamento para carros pequenos. Como estávamos em uma caminhonete e ainda tinha barraca de teto, não permitiam nem que tentássemos colocar ela na mini vaga. Conversamos com a anfitriã do apartamento e ela conseguiu uma outra vaga que coubesse a caminhonete. O AP era até razoável. Quente como um forno e sem ar condicionado, mas para quem já tinha viajado 1365km direto, estava excelente. No outro dia cedo em Foz do Iguaçu, Romulo (meu amigo e parceiro de viagem) tinha uma revisão agendada para o carro e, aproveitando esse tempo extra, fomos as compras no Paraguai (O lugar mais caótico em que já estive), e deixamos a parte da tarde para conhecer as Cataratas. Ele já conhecia, mas eu e minha namorada não. Sensacional! O volume de água que desce naquelas cachoeiras é impressionante, além do parque ser muito bem estruturado. Vale a visita! Saímos do Parque Iguaçu e voltamos para o apartamento para arrumarmos as coisas, já que no outro dia, entraríamos na Argentina. 3º Dia Saímos de Foz do Iguaçu e a nossa ideia era chegar à Lujan (aquela cidade do zoológico famoso). Mas essa era só nossa intenção mesmo rsrs, porque na verdade, o dia foi muito cansativo, muito quente, e na parte da tarde vimos que viajar até Lujan era forçar demais a barra. Enquanto descíamos rumo à Buenos Aires, fui pesquisando áreas de camping e foi aí que tive a brilhante ideia de ficarmos numa cidade que se chama Gualeguaychú. Quando pesquisei, vi uma área de camping próximo a um rio e tudo parecia tudo muito lindo, tudo muito certo. Fomos até a área de camping e ela, apesar de não ser nem próximo ao que mostrava no Google, era razoável. Tinha uma praia que dava acesso ao rio, os banheiros eram aceitáveis, enfim... Ficamos. Acho que foi a pior decisão de toda a viagem. Logo de cara, como o dia estava muito quente, já fui pra praia dar um mergulho e... Espinho no pé. A areia ficava só na margem. Quando íamos entrando no rio, virava uma lama suja e, para sair dessa lama, seguindo mais pra frente, espinhos. Uma enorme moita de espinhos escondida dentro da água. E não era só uma. Pra todo lugar que eu fugia, mais espinhos! Desisti de nadar no rio com 3 minutos. Acabaram os perrengues? Nada disso. Voltei pra perto da barraca e começamos a fazer a janta. A temperatura devia estar próxima de uns 85 graus Célsius. Um calor sem igual. Nem o nordeste brasileiro tem aquela temperatura. E como o ambiente já estava agradável, chegou nada mais, nada menos, que uma enorme núvem de pernilongos que decidiu ficar por ali até irmos embora. Mas por favor, não entendam que eram só alguns pernilongos. Era pernilongo que não acabava mais!!! Eu tenho costume de acampar bastante em Minas Gerais. Sempre tem alguns insetos. Mas os pernilongos de Gualeguaychú eram fora do comum. Resultado: Fiquei nesse calor infernal, com blusa de frio por causa dos pernilongos até a hora de dormir. Fomos deitar por volta de meia noite e acordamos as 3 da manhã. O calor era demais, não tinha condição de continuar ali. Desmontamos o acampamento e seguimos viagem. Nessa foto, os pernilongos ainda não haviam chegado. 4º Dia Saímos de Gualeguaychú e continuamos rumo ao sul. Nesse trecho a paisagem muda bastante. Até próximo a Buenos Aires, descendo pela província de Entre Rios, a estrada passa por muitos rios e áreas alagadas. Depois disso, começa a ficar muito seco. Raramente se vê rios ou lagos. Já no fim da tarde, ainda traumatizado com Gualeguaychú, fui pesquisar mais uma área de camping. Dessa vez, decidimos fazer um Wild Camping. Sem estrutura, sem nada. Seria só nós e a natureza. Vi pelo aplicativo IOverlander, um local para camping próximo ao mar. No app, informava que era uma bela praia e com sorte, veríamos uns flamingos no entardecer. Essa área de Camping ficava em Las Grutas, mais especificamente na Playa De Las Conchillas. Decidimos que seria lá mesmo. O ponto marcado no aplicativo ficava próximo a algumas dunas, e logo ali, depois das dunas, uma paisagem incrível. Um entardecer maravilhoso, e agora, já não sei se por sorte ou oquê, lá estavam os flamingos. Uma cena que vai ficar guardada na minha memória. Pôr do sol, flamingos, praia deserta... Maravilhoso! Da estrada, onde estava o carro, não se via a praia. Então resolvemos montar nossas barracas em cima das dunas para que pudéssemos ver o nascer do sol no dia seguinte. E assim foi... Começamos a montar nossas barracas enquanto as namoradas iam adiantando nossa janta próximo ao carro. Depois da barraca já SEMI-pronta, voltamos para o carro para buscar o resto dos equipamento (sacos de dormir, isolantes, travesseiros, etc...). Quando chegamos onde estavam as meninas, encontramos um casal da Colômbia que já estavam viajando por 11 meses e que pretendiam atravessar todo o Brasil antes de retornar à Colômbia. Ficamos ali conversando com o casal e simplesmente esquecemos das barracas. Eles viajam num carro da Chevrolet, meio que um jeep... Difícil até tentar explicar como era o carro. Nunca vi nada parecido na vida. Todo quadrado, antigo... Acho que é uma mistura de Jeep Willis com Fiat Uno. Mais ou menos por aí. Depois de muita conversa, cerveja e da nossa janta, peguei meus equipamentos para terminar de montar a barraca. Subi as dunas, olhei para um lado... olhei para o outro... Cadê as barracas? Nesse momento não sabia se ria, se chorava ou se sentava e simplesmente contemplava o “nada”. Rsrsrs. Agora, já olhando em retrospecto, chega a ser engraçado. Mas na hora, rolou um semi-desespero. Voltei para o carro para avisar que as barracas tinham “saído para passear”. Era difícil até acreditar no que estava acontecendo, todos nós tínhamos experiência com camping e havíamos deixado as barracas soltas na areia. Burrice né?!?! Pegamos as lanternas e fomos tentar procurar as barracas. Como é uma praia deserta e não havia nada por perto, a chance de ter sido roubada era pequena. Então, ela só podia ter sido levada pelo vento. Essa era a primeira vez que sentimos um pouco do vento Patagônico. Voltamos para a praia, agora com as lanternas, e láááááá na frente, dentro do mar, estavam as barracas. O mar nesse local é bem raso. Durante uns 500 metros ou até mais, a água se mantém no joelho. Deve ser por isso que os Flamingos gostam dessa praia. Enfim: Saí eu, pulando caranguejos, até chegar na barraca e resgatá-la. Como o vento da Patagônia já é famoso, e eu já tinha lido vários relatos de barracas que quebravam com a força do vento, havia levado uma barraca extra. Salvou!!! Dica nº 2: Nunca deixe sua barraca, nem por um segundo, sem ancoragem. O vento lá é inexplicável! Obs.: Nem sei se precisava dessa dica né?! É muita inocência. Tirando toda essa aventura da barraca, o local escolhido para o camping foi ótimo. A noite foi tranquila, já estava muuuuito mais fresco que Gualeguaychú e o nascer do sol do dia seguinte foi realmente incrível. Estrada de acesso a Playa de Las Conchillas Nas lentes de Romulo Nery. 5º Dia Logo depois de apreciar o nascer do sol, tomamos um rápido café da manhã e já voltamos para a estrada. Algumas horas depois, já estávamos chegando a Puerto Pirámides, a cidade base pra quem vai fazer o passeio da Península Valdez. Essa península é famosa pela vida selvagem. É um reduto de baleias francas austrais, Orcas, Elefantes Marinhos, Pinguins, e mais um monte de espécies. Infelizmente não fomos na época ideal para observar as baleias (parece que elas ficam até início de dezembro e depois vão rumo a Antártida). Mas em compensação, era a primeira vez que víamos de perto pinguins e elefantes marinhos e foi uma experiência incrível. Eu imaginava que veria os pinguins um pouco mais de longe, mas lá eles ficam, literalmente, do lado das passarelas. Rolou ótimas fotos. Saímos da Península Valdez e continuamos nossa viagem até a cidade de Trelew, a cidade onde foram encontrados os fósseis do maior dinossauro do planeta. Logo na entrada da cidade tem uma réplica em tamanho real do dinossauro. Bem interessante. Mas só paramos para uma foto com o Dino e já fomos procurar algum lugar para dormir. Nesse dia dormimos em um posto de combustível que não me lembro se era Axion ou YPF. 6º Dia Esse dia foi só estrada. Saímos de Trelew e reta... reta... reta... reta... Guanaco... reta... reta ... reta. A paisagem não ajuda em nada nessa região. É tudo muito igual. Dirigimos o dia todo até começar o pôr do sol, que nessa latitude já era por volta das 22:30horas, talvez até mais. Não me lembro bem. No final do dia havíamos chegado em Rio Gallegos. Uma cidade bem estruturada, com Carrefour, lojas grandes, etc. Como no dia seguinte iríamos começar a série de Aduanas e imigrações, e também sabíamos que não é permitido entrar com frutas ou carne no Chile, fizemos tudo que havia de comida na geladeira da caminhonete e fomos dormir. Novamente em um posto de combustível. Em Rio Galllegos também encontramos com alguns brasileiros que rumavam a Ushuaia e estavam super empolgados, pois se tudo ocorresse bem nas fronteiras, passariam o réveillon em Ushuaia. Esse também era nosso objetivo. 7º Dia – 31/12/2018 Acordamos bem cedo nesse dia e já começamos nossa pernada final ao Fim do Mundo. De Rio Gallegos até a primeira fronteira (Argentina/Chile) é pertinho. 65 km. Fizemos nossa primeira fronteira com o Chile, cruzamos o famoso Estreito de Magalhães, e depois de algumas horas, estávamos na Argentina novamente. Cruzar os Estreito de Magalhães é super simples nesse ponto. Tem várias balsas (se não me engano são três) que ficam o dia todo fazendo esse translado. Da balsa ainda conseguimos ver um Golfinho de Commerson. Ele é tipo uma mini orca, branco com preto. Bem bonitinho. Chegada ao Estreito de Magalhães Atrevessar o estreito de Magalhães é bem interessante, não pela travessia em si, mas por estar em um lugar que foi tão importante para a história das navegações. Depois de cruzar o estreito, fomos direto para o parque Pinguino Rey, porém como era uma segunda feira, estavam fechados. Spoiler Alert: Não desistimos de conhecer esse Parque por causa desse imprevisto, inclusive conhecemos ele depois, porém na volta de Ushuaia, pois passaríamos por ali novamente. Mais alguns quilômetros e chegamos a mais uma fronteira (Chile/Argentina). As fronteiras de saída do Chile e entrada na Argentina são sempre mais fáceis. O Chile é muito rigoroso com na entrada. Já os Hermanos argentinos não costumam olhar muita coisa. Você simplesmente faz os procedimentos na imigração e Aduana e está pronto. Segue a viagem. Depois que fizemos essa última fronteira, já nos alegramos, pois daria tempo de chegar em Ushuaia para o Réveillon. A paisagem continuava a mesma. Retas, guanacos e mais nada. Passamos por Rio Grande e só depois, já chegando em Ushuaia a paisagem realmente começou a mudar. Já começavam algumas curvas, começávamos a ver as montanhas ao longe, alguns bosques com árvores retorcidas e agora voltávamos a ver os lagos... Muitos lagos. Quanto mais se aproximava do Fim do Mundo, mais a paisagem se transformava. Só quando estávamos a uns 50 kms de Ushuaia que começamos a ver realmente as famosas paisagens que antes havíamos visto pela internet. Picos nevados, grandes bosques, um imenso lago na entrada da cidade e lá estávamos. Finalmente no Fim do Mundo! O clima não estava colaborando com a cidade. Estava uma insistente chuva fina e, nessa chegada, nem reparamos muito na cidade. Já chegamos procurando algum lugar para repousar a noite. Como era réveillon, todos os hotéis da cidade estavam lotados! Os que ainda tinham vagas, cobravam preços absurdos. Já era de se esperar né?! Réveillon, 20h, e ainda não tínhamos nem ideia de onde iríamos. Romulo, meu parça de viagem, olhando no AirBNB, encontrou uma pousada próxima do centro. Pousada Los Coihues. Essa pousada é de uma brasileira do Rio Grande do Norte, muito engraçada. Ela já mora em Ushuaia há mais de 20 anos e até hoje ela mistura português com espanhol. Não dava pra entender direito. Não que o espanhol dela seja ruim, mas é que na mesma frase ela usa as duas línguas... Aí complica! Hahahahahaha Só jogamos as coisas no quarto e fomos para a recepção procurar alguma recomendação de restaurante. Estávamos a procura da famosa Centolla. Essa Centolla é aquele caranguejo da Discovery (Pesca Mortal). Só existe no extremo norte ou extremo sul do pacífico. Dica nº 3: Nunca vá com fome comer uma Centolla! Fomos para o que parecia ser o único restaurante da cidade que não precisava de reserva. Resultado: Fila enorme na porta, um vento gelado lá fora e para piorar a situação, estávamos morrendo de fome. E é aí que entra minha dica número 3. A Centolla é uma delícia, porém éramos quatro pessoas. Todas famintas. A coitada da Centolla só tem 8 patas. Logo, cada um ficou com duas patinhas. Além disso, pedimos um lombo para caso o famoso caranguejo não fosse gostoso. O problema é que demorava muito para sair o jantar. Comemos o caranguejo, comemos o lombo, comemos a batata que acompanhava, enfim... comemos tudo o que tinha pra comer, comemoramos o ano novo com cerveja artesanal, mas a verdade é que voltamos pra pousada com um pouco de fome. Valeu a experiência? Demais! Centolla 8º Dia No primeiro dia do ano de 2019, estávamos começando a nossa empreitada pela famosa Ushuaia. Saímos da Pousada e fomos para o centro da cidade fazer a famosa foto na placa do Fim do Mundo. Essa placa fica próximo ao porto de onde saem os barcos que fazem os passeios de navegação pelo Canal Beagle. Depois de registrar a chegada na placa do fim do mundo, deixamos a cidade e fomos ainda mais ao sul, para o Parque Nacional Tierra Del Fuego. A entrada do Parque fica bem próximo da cidade e o custo para entrar é de 490 pesos (uns 50 reais). A estrutura que tem nesse parque é incrível: várias áreas de camping (se não me engano são 3), um centro de informações ao turista com cafeteria e lanchonete, e o principal: todo tipo de trilhas para quem curte fazer trekkings. Trilhas que contornam lagunas e sobem cerros, trilhas à beira mar, enfim... Um paraíso para quem tem essa intenção no parque. Em nosso primeiro dia dentro do parque, montamos nosso acampamento numa área próxima ao Rio Ovando, e já pegamos nossos equipamentos de trekking para começar as caminhadas. Fomos à Laguna Negra, à uma Castoreira, à uma trilha que liga o camping no final da Ruta 3 (Ruta essa que pegamos lááááá próximo a Buenos Aires) e o principal do primeiro dia, na minha opinião, que foi o trekking ao final da Bahia Lapataia. Só de estar ali, numa Bahia do Fim do Mundo, já era indescritível... A sensação de estar em um dos pontos mais austrais do continente já é legal demais. Estávamos só nós 4, o mar, montanhas nevadas, um bosque ao lado.... Quando de repente aparecem duas focas ou lobos marinhos – não consegui identificar – e ficaram ali, nadando à nossa frente, mergulhando e atravessando algumas algas da bahia. Pareciam estar, ao mesmo tempo, procurando alguma comida e se divertindo na superfície. Esse, pra mim, foi outro momento indescritível da viagem que recebi como um presente de Ushuaia para nós. Gratidão! Depois de uns 40 minutos por ali, saímos da Bahia e voltamos para o camping para fazer nosso jantar e descansar um pouco. Nesse primeiro dia fizemos aproximadamente 14 km de trekking. Uma coisa que esqueci de relatar aqui, é que o clima no Parque Nacional Tierra Del Fuego é bem doido. Em questões de horas e, por vezes, até minutos, pegávamos chuva, sol, vento, e até neve. Tudo isso junto! Em todos os dias que estivemos no parque passamos por todas as intempéries. Não houve nem um dia sequer que não tenha nevado. Para nós, isso era um divertimento. Mas acredito que pra quem mora lá deva ser chato demais. Hahahaha Rio Ovando 9º Dia Depois de termos visto as focas na Bahia Lapataia e ter passado pelas trilhas incríveis do primeiro dia, a empolgação com o parque estava a mil. Estávamos ansiosos por começar mais um dia de trekking por lá. O casal da Colômbia (aqueles que encontramos no dia que perdemos as barracas) havia comentado conosco que já tinham passado por Ushuaia e que no Parque Tierra Del Fuego, haviam feito uma trilha que chegava ao topo do Cerro Guanaco, e super indicou que fizemos esse sendero também. Pois bem... Se nos foi indicado, bora pro Cerro Guanaco. Saímos do acampamento e, nos primeiros 4 kms, a trilha é bem tranquila. Vai beirando a estrada principal do parque, passa pelo centro de informações ao turista e segue até o mirante do Lago Acigami. Depois desse ponto é subida, subida, subida e mais subida. A primeira parte começa com as subidas por dentro de um bosque, onde não se tem muito visual. As árvores, que são bem grandes, cobrem a paisagem, mas ali dentro, formam também sua paisagem própria. Minha namorada começou a sentir ali, que a trilha ultrapassava os limites dela. Ela insistiu e continuamos subindo, subindo, subindo, até que chega em um Charco - Uma enorme planície alagada que fica depois dessa parte de bosque. Lá ela sucumbiu! Disse pra eu continuar a subida, que ela retornaria para o centro de informações e me aguardaria por lá. Tomada a decisão, nos sentamos um pouco e fizemos um rápido lanche antes que ela retornasse. Continuei a subida em direção ao cume do Cerro Guanaco e dali pra frente a paisagem é outra. Parece até que são planetas diferentes. Uma enorme subida de pedras sem nenhuma árvore, um vento muito forte e mais próximo do topo, mais neve! Do Charco até lá, foram, mais ou menos, uma hora e meia de caminhada em um ritmo forte. Lá de cima o visual é incrível! Retornamos ao camping e descansamos. Nesse dia deve ter dado por volta de 15 kms de trekking. Continua...
-
Foz do Iguaçu - Cataratas Lado Argentino 2018
Julian Lima postou um tópico em Paraná - Relatos de Viagem
Depois da ajuda de alguns relatos, venho aqui compartilhar minha experiência em Foz. Bom, Foz sempre esteve na minha lista de lugares que gostaria de visitar. As Cataratas com certeza está na maioria da lista de lugares de vários viajantes e mochileiros e no meu caso não era diferente. Eu tinha 3 dias para fazer os passeios e meu roteiro era no 1º dia chegar no hostel e depois ir cambiar o real pois no dia seguinte iria visitar as Cataratas do lado Argetino e eu precisa de Pesos. 2º dia visitar o lado argentino. 3º dia visitar Cataratas lado Brasileiro e parque das Aves e no 3º dia Templo Budista, Mesquita e Marco Três Fronteiras. 4º dia, volta para casa. Vou focar mais como foi meu roteiro para visitar o lado argentino, o lado que causa mais dúvidas para as pessoas de como chegar e etc. Porém qualquer outra dúvida eu respondo também 1º Dia (06.08.2018). Bom, minha jornada iniciou-se na segunda. Eu sai de SP às 16:00, voei pela Gol até Foz, voo tranquilo. A duração foi de 1:40 aprox. Eu já tinha pesquisado antes em vários sites e aqui no Mochileiros como se locomover pela cidade, e li que pegar ônibus na cidade era muito fácil e realmente é. Eu tinha lido que uma linha de ônibus passava no aeroporto e lá fui atrás do ponto para pegar o ônibus e chegar no hostel. Assim que cheguei no aeroporto de Foz eu sai pela esquerda e segui até o final do corredor, assim que sai do aeroporto desci as escadas e a minha esquerda estava a parada do ônibus 120 que te leva para o centro de Foz, passando pela Avenida Cataratas. Sentei e fiquei esperando o ônibus, eu aguardei uns 15 minutos e o ônibus chegou, porém cheio, mas consegui entrar mesmo com meu mochilão de 50L, MAS, assim que entrei no ônibus e ele começou a sair do aeroporto veio outro ônibus bem mais vazio rsrs. Aqui uma dica de app, eu baixei o aplicativo MAPS.ME totalmente gratuito, rápido, detalhado com mapas inteiramente offline. Eu reservei o Tetris Hostel pois ele foi bem avaliado por uma mochileira aqui do site, reservei o hostel pelo Booking. Voltando ao relato, peguei o ônibus e paguei R$ 3.55, eu já tinha visto que o hostel ficava na avenida das Cataratas e que tinha um ponto a uma quadra do meu hostel. Eu abri o app e fiquei olhando o meu deslocamente em tempo real para quando eu chegasse próximo ao ponto de ônibus desse o sinal de parada. Do aeroporto até essa parada levei uns 30 min. Assim que vi que estava chegando eu dei o sinal e desci do ônibus, caminhei descendo a avenida e em menos de 5 minutos cheguei ao hostel. Fiz meu check-in às 18:50 e percebi que a casa de câmbio onde iria comprar os pesos já tava fechando e não ia conseguir ir até lá (era bem próximo do hostel, era só descer a avenida). Pedi ajuda a recepcionista do hostel e ela disse que no supermercado Muffato tinha um loja de câmbio chamada Scappini. Bom, me ajeitei no meu quarto, que era muito legal e aconchegante, e fui até o supermercado trocar os reais. Cheguei no supermercado (era também só descer avenida direto) em uns 15 minutos e fui até a loja, cambiei 480 pesos (preço do ingresso do parque na Argentina, eles não aceitam outra moeda, só pesos) e deu R$ 77, aproveitei para comprar algumas coisas no supermercado para levar no outro dia para o passeio, pois as coisas para comer e beber lá no parque do lado argentino eram muito caras, segundo relatos. Coisas compradas voltei para o hostel, jantei no hostel, conversei com a galera que estava lá (maioria franceses, ingleses, eu era o único brasileiro da mesa) e depois fui repousar. 2º dia (07.08.2018) Nesse dia o roteiro era pegar ônibus até o TTU, depois outro ônibus para a Argentina e de lá outro ônibus para o parque das cataratas. Nesse dia eu já sabia tudo que tinha que fazer para chegar até o lado argentino. Acordei umas 07:00, me arrumei, fui para o ponto de ônibus pegar o busão para o terminal de ônibus que fica no centro de Foz para poder outro ônibus que leva até a Argentina, no caso Puerto Iguazu. Cheguei no terminal e depois eu sai, o ônibus que leva para a Argentina fica ao lado do terminal e não dentro. Cheguei no ponto e tinha duas bandeiras, uma do Brasil e outra da Argentina, no ponto só tinha uma senhora e eu perguntei se o ônibus tinha passado e ela disse que sim. Ela comentou que o ônibus tinha ido cheio, e pouco antes alguns taxistas tinham passado ali para levar alguns turistas para Puerto Iguazu. Bom, eu aguardei ali mesmo, após não mais que 20 minutos o ônibus chegou, ele vem escrito ARGENTINA, o preço da passagem foi de R$ 6. O ônibus foi vazio, sobrou lugar (UFA). Mas se programe, esse ônibus demora de 30min a 1 hora para passar dependendo do horário que você pega. Esse ônibus te leva até a fronteira, onde você vai descer pra passar na alfândega junto com as demais pessoas. Finalizado todo mundo, você vai ter que esperar novamente o ônibus do lado argentino para ir até a rodoviária de Puerto Iguazú, o ponto final. Mas é bem fácil, o motorista para, dai todo mundo desce pela porta do fundo, você fica na fila, passa pelos agentes, apresenta o documento (eu apresentei o passorte e ele carimbaram), passa pelo detector de metai e raio x dai você sai e já avista o ônibus, entra e depois segue viagem. Comigo foi tudo muito tranquilo, eu demorei não mais que 1:30 até o ponto de ônibus na Argentina. Eu tinha lido que esse ônibus para em um ponto antes da rodoviária de Puerto Iguazu e que ali passava de qualquer forma o ônibis da Rio Uruguay para o parque e que desse sorte podia fechar um taxi com outras pessoas até o parque das cataratas. Bom, foi isso que aconteceu. O motorista parou nesse ponto e avisou que ali era o ponto até o parque das Cataratas, eu fiquei na dúvida, mas desci pq vi várias pessoas descendo (todos turistas rsrs). Ali no ponto já tinha algumas pessoas aguardando o ônibus da Rio Uruguay. Em poucos minutos um taxista se aproximou oferecendo corrida. Prontamente eu perguntei quanto sai e ele disse que R$ 25 (era o mesmo preço do ônibus da Rio Uruguay). Eu conversei com o pessoal que tava ali e conseguimos fechar em 4 pessoas para o taxi. Pegamos o taxi em uns 30 minutos chegamos até a entrada do Parque. Paguei os 25 reais (podia ser pago em peso) e o taxista muito gentil nos explicou como funcionava as trilhas la dentro e tal. Ele também mostrou onde ficava o ponto da Rio Uruguay que levava até a rodoviária de Porto Iguazu (que fica no lado direito saindo do parque e no lado esquerdo o ponto dos taxitas). O taxista também cambiava, ele fazia 480 pesos por 80 reais (eu podia cambiar com esses taxistas na parada do ônibus, mas eu já tinha os 480 pesos). Fui até o guichê comprar o ticket, o parque não estava cheio, estava bem tranquilo. Comprei o ticket por 480 pesos porque Brasileiro tem desconto (https://iguazuargentina.com/es/parque-nacional-iguazu). Assim que você entra no parque você pode fazer um percurso que eles chamam de trilha verde que fica na estação central até a estacão Cataratas ou pegar um trem da estação Central para a estação Cataratas. Da estação Cataratas você tem que pegar uma senha para o trem que leva até a estação Garganta para iniciar a trilha que leva até a Garganta do Diabo. Eu cheguei no parque às 10:00, fui até o guichê pegar a senha do trem até a estação Cataratas. Aguardei uns 20 minutos e o trem chegou (esse trem passa a cada 30 minutos). Depois desci na estação Cataratas. Chegando lá fui pegar a senha (UMA BAGUNÇA, não tem fila para pegar a senha, o atendente grita para formar fila, mas o povo não entende ou se faz de desentendido) para a estação Garganta do Diabo e espera estava em 1 hora até o próximo trem. O trem iria sair 12:15 (tem monitores informando a númeração da senha e que horas o trem daquela senha partirá), então resolvi fazer o trilha do circuito superior, pois daria para fazer em 1 hora (no meu ritmo) e dar tempo de voltar e pegar o trem para a Garganta do Diablo. Iniciei a trilha uma 10:40, tudo muito lindo, e 11:50 eu já estava na estação Cataratas para pegar o trem. Depois que pega o trem você desembarca na estação Garganta e de lá você inicia a trilha para majestosa Garganta do Diabo. O percurso é incrível, toda aquela vibe, os animais que você vê pelo caminho, é inexplicável e quando você chega próxima a Gargante do Diablo e vê a névoa branca causada pela força das águas e o barulho a sua ficha começa a cair. Quando eu finalmente cheguei eu fiquei de abismado, sem palavras. Tirei muitas fotos, o mirante estava até que tranquilo e com paciência e pedindo licença você consegue tirar suas fotos. Eu fiquei por ali por um tempo até retornar para a trilha até a estação Garganta e de lá voltar a estação central e fazer circuito inferior, que também é demais, não deixem de fazer, o Salto Bosseti é lindo demais e rende um fotão. Consegui fazer tudo e às 16 estava voltando para Puerto Iguazu para pegar o ônibus para Foz. Aqui eu dou uma dica, leve pesos ou reais já trocados para comprar sua passagem da Rio Uruguay para a rodoviário de Puerto Iguazu. Quando fui comprar a passagem lá no loja deles, não tinham troco para reais e tive que pegar meu troco em pesos. Outra dica, como na volta vai fazer todo o processo lá na fronteira, sente-se no fundo do ônibus ou senão tiver lugar já fique no fundão mesmo, pois você é um dos primeiros a descer e depois uns dos primeiros a subir, tendo mais chance de ir sentado caso o busão esteja cheio. Na rodoviária de Puerto Iguazu aguarde o ônibus para Foz na plataforma 7. Esse ônibus passava exatamente naquele ponto que fica a 5 minutos do meu Hostel. Cheguei no Hostel umas 17:45 + ou -. Foi tudo muito tranquilo e com certeza é uma experiência que todo mundo deveria ter uma vez na vida. Espero ter colocado tudo que lembro e de forma objetiva. É isso galerinha, para ajudar o amiguinho aqui clique no joinha e se inscreva no canal, e não esquece de compartilhar kkk zuera.- 2 respostas
-
- 2
-
- cataratas
- fozdoiguaçu
- (e 6 mais)
-
Estivemos em Foz de 8 a 13/05/12 e nossa impressão sobre a cidade foi muito boa: povo gentil, educado e bem prestativo, fomos muito bem tratados em todos os estabelecimentos, enfim um povo bem receptivo,me impressionei com a cordialidade de todos. De diversos lugares que conhecemos no Brasil e fora do país nota dez para o pessoal de foz, continuem assim. Hotel: Iguassu Charm suítes (http://www.iguassucharmsuites.com.br/), muito bem localizado, ótimas suítes, tudo novinho e limpo, boa prestação de serviço, café da manha bem variado, tem piscina e cozinha para uso comum. Compramos pelo Hostelbookers e ficou 15% mais barato. Comidas: -Barbarela: Avenida Brasil, 1119,Centro, ótima lanchonete, lanches feitos na hora, bom atendimento, excelente. -Cantina Ricordi: R. Almirante Barroso, 1025, Centro, excelentes opções de massas, o lugar é bem discreto tanto olhando de fora, como em seu interior, porem irá se espantar com a comida, boa e barata. -Oficina do Sorvete: Av. Jorge Schimmelpheng, 244, Centro, Buffet de sopas e caldos, além de uma enorme variedade de sorvetes e sobremesas geladas, preço justo pela qualidade e quantidade, assim como nos outros locais ótimo atendimento, espaço bem aconchegante. Além destes locais que comemos existe uma enorme variedade de restaurantes, lanchonetes, bares, docerias, etc. Tem pra todos os gostos, comer bem é fácil em Foz. Transporte: -Transporte coletivo: normal como em todas as cidades, um pouco cheios, mas nada que possa comprometer um passeio, ótima opção para quem esta economizando na trip, pois te levam pra todos os pontos turísticos (valor da passagem R$ 2,65) -Taxi: Utilizamos uma única vez, preço normal de qualquer cidade do Brasil, pra quem gosta de comodidade e pode pagar vai fundo!!! -Translados através do hotel: melhor opção custo-benefício, ficam mais baratos que taxi. Roteiro: 1º dia Parque das aves: R$ 20,00 inteira/ R$ 10,00 estudante, não tem nenhum indicativo de ingresso para estudante, tem que pedir para a atendente. Parque mto bem cuidado, no início do trajeto parece um parque comum mas tudo muda quando vc entra no viveiro das araras ou na área dos tucanos o que proporciona ótimas experiências com a natureza. As aves parecem fazer poses para as fotos. Além das aves tem tbm cobras e é possível tirar fotos com a jibóia. Vale mto a pena. Parque Nacional do Iguaçu – Brasil: R$ 24,60/ R$ 12,30 cliente Itaúcard. É sensacional. Conforme vai andando na trilha vão surgindo vários mirantes com vários ângulos das cataratas. Trilha fácil, não é cansativa e termina na passarela que dá acesso à garganta do diabo. As quedas produzem uma garoa na passarela, é mto massa!! Inesquecível! Fizemos tbm o Macuco Safari (R$ 140,00, não tem meia pra estudante, pelo nosso hotel ficava 125,00): foi mto da hora. Começa com uma trilha em um carro elétrico com guia falando sobre fauna e flora do parque, depois segue-se a trilha a pé até a beira do rio para pegar o bote. O bote vai fazendo manobras até chegar numa queda das cataratas, mto bacana tomar um banho nas cataratas rsrs, sem contar a paisagem que se tem do rio/ cataratas!! . Valeu mto a pena. Dica: tinha gente de capinha mas se molharam do mesmo jeito. Leve uma troca completa de roupa! 2ºdia Parque Nacional Iguazu- Argentina: Ar$90,00, só aceitam em pesos =/. Dentro do parque aceitam reais porém devolvem o troco em pesos. Como todo mundo falava que ir de ônibus era mto complicado e demorava mto acabamos indo com o transfer do hotel. Patriotismo a parte: o lado argentino das cataratas é mtoooo mais bonito, é emocionante! É um parque mto grande (bem maior que o lado brasileiro) e por isso é um pouco cansativo. Primeiro vai por uma trilha até o trem que leva à garganta do diabo (o trem demora), qdo chega na estação cataratas tem a passarela de +- 1km até a garganta do diabo. É indescritível, a sensação é inexplicável, é lindo demais, a garoa que é formada molha mtoo, mas se usar capa de chuva perde a graça heim!!! Deixa molhar rrsrs Depois volta de trem e faz-se as trilhas superiores e inferiores. Cada uma é de mais ou menos 2km. As paisagens traziam a sensação: “Acho que o jardim do Eden foi aqui” rsrs juro. Pelo caminho os quatis (atração a parte) iam recepcionando os turistas. É um passeio longo, de quase o dia inteiro. 3º dia Ciudad Del leste: é o caos que todo mundo fala mesmo. Pra quem mora em SP é um largo treze 5x pior rsrsrs. Como o dólar tá alto as coisas não valem mto a pena. Pegamos o Black Friday mas como não fomos atrás de eletrônicos não vimos vantagem. Os preços não são mto diferentes da 25 de março. Perfumes e maquiagem são bem mais baratos que no Duty Free. Pra falar bem a verdade a única coisa que achei que realmente compensa foi cobertor! Rsrsrs Do mais vale conhecer. Não tivemos nenhum problema lá mas é bom ficar esperto com bolsas etc. 4º dia Itaipu Binacional: Passeio especial: R$ 56,10 inteira/ R$28,05 estudante e cliente Itaucard: passeio mto bacana, o tamanho da usina é monstruoso. Durante todo o percurso o guia vai falando sobre a história/ capacidade/ estatísticas da usina, mto interessante. O passeio tem duração de aproximadamente 2 horas. Uma ótima opção de conhecimento. Imperdivel! Duty Free: na volta de Itaipu fomos para o Duty Free da Argentina. Lá é bem bonito mas não podia tirar foto. Os preços são maiores que no Paraguai e menores que no Brasil. Pra quem gosta de marca é ótimo. Alem destas atrações existem também outras opções, que por falta de tempo não fizemos como: Templo budista, Marco das 3 fronteiras, Cassino, Cidade de Puerto Iguazu. Bom, é o que eu falei pra minha família: ninguém pode morrer antes de conhecer as Cataratas!!! Esperamos ter ajudado, qualquer coisa estamos aí!
- 2 respostas
-
- foz do iguaçu
- paraguai
- (e 6 mais)