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  1. Decidi escrever esse relato dois meses após minha chegada da terra portenha. A cidade dos vinhos e doce de leite realmente mexeu com o meu coração. Ainda tenho suspiros de saudade e risos bobos quando penso em tudo que vivi nos oito dias que passei na capital argentina e irei compartilhar para vocês tudo que encontrei (e valores que paguei) durante um pouco mais de uma semana em Buenos Aires (BA). Antes de tudo, é importante você saber que minha estadia em BA foi parte do itinerário de viagem de “lua de mel” que estava fazendo com meu marido. Essa viagem incluía o roteiro de: SALVADOR - RIO DE JANEIRO - BUENOS AIRES - SÃO PAULO - SALVADOR. Pretendo fazer um relato da estadia e valores das outras cidades mais a frente. Agora que você já entendeu a atmosfera, vamos dar play nessa aventura. 08/10/2024 - Do Rio de Janeiro a Buenos Aires Compramos um voo que saia do aeroporto do galeão no Rio de Janeiro com destino ao aeroporto Jorge Newbery, conhecido também como aeroparque, em Buenos Aires. Vale ressaltar que a capital dos nossos hermanos possui dois aeroportos, o Ezeiza e o Jorge Newbery, sendo esse último o mais próximo do microcentro e de bairros turísticos como Recoleta, Palermo, San Telmo e La Boca. Como havíamos reservado um airbnb no bairro de Palermo (cerca de 6,5km do aeroparque), seria conveniente chegar por este aeroporto. Nosso voo estava marcada para sair ás 11h15 do terminal 2 do Galeão e, graças a Deus, tudo ocorreu dentro do previsto. Escolhemos a companhia aérea Aerolíneas Argentinas porque era a opção mais barata. Pagamos 1400 na passagem ida e volta (por pessoa), sendo a ida saindo do RJ e a volta com destino a SP. Utilizei a função multidestino disponível no site da companhia. Outra vantagem da Aerolíneas Argentinas é que caso queira parcelar o valor da passagem, eles aceitam as bandeiras Visa, Master e Elo em até 12x sem juros. A duração do voo é de 03h10. Embora não tenha serviço multimídias na aeronave, nem percebemos o tempo passar. Achei o trajeto bem de boa, deu até pra tirar um cochilo antes de desembarcar. Chegamos na argentina por volta das 14h30 e ao descer do avião já deu pra ter uma noção do clima que enfrentaríamos nos próximos oito dias. Ao sair do RJ estava fazendo 27 graus. Quando desembarcamos em BA estava 14 graus e este era só o inicio. A mudança repentina de clima fez minha renite dar o ar da graça e ela me acompanhou por toda minha estadia na terra dos alfajores. Por sorte, eu havia levado um antialérgico e tomei instantaneamente, assim que desci do avião. Para piorar minha situação, eu havia levado apenas um casaco de frio, pois tinha quase certeza que como já iniciara a primavera, o clima na cidade estaria bem tranquilo. Engano meu! Por isso eu digo: vai viajar em outubro pra BA? Leve agasalho, casacos e sobretudo, você vai precisar! Não tínhamos nem meia hora em solo argentino e, pasmem, PRIMEIRO PERRENGUE: Havíamos mandado todo o nosso dinheiro para a Western Union na esperança de haver uma agência no aeroporto e sacar antes de seguir para o airbnb. Realidade: Não tem agência da Western Union no aeroparque e estávamos com frio, com fome e sem dinheiro. Por sorte, eu havia levado um cartão de crédito internacional e foi ele que nos salvou nas primeiras horas. Conectamos o wifi do aeroporto e pedimos um uber com pagamento no cartão de crédito e fomos até a nossa hospedagem no bairro de Palermo. Chegando na hospedagem fomos recebidos por Isabel, uma anfitriã muito querida que passou todas as dicas sobre a estadia e o entorno do bairro, bem como ajudou a gente a encontrar a agencia mais próxima da Western Union. Após todos os avisos, deixamos nossas bagagens no airbnb e fomos andando até a agencia que, para nossa alegria, ficava a 500m de distância. Eu li vários relatos de agências da WU na Argentina que não tem valores altos de pesos, ou que tem limite diário de saque. Como já iria dar 17h e restava apenas uma hora para encerrarem as atividades do dia, fui com a expectativa baixa de que conseguiria sacar o valor inteiro remessado. Mas, para minha surpresa, não apenas conseguí sacar o valor interno, como ainda poderia sacar mais se fosse necessário. Decidimos então sacar uma remessa que fizemos no valor de R$2.000 e que foi convertido a ARS448,000, estava 224 pesos para cada 1 real. Saímos da agência com um montante enorme de cédulas, a maior delas era o bilhete de 2.000 pesos. Mas estávamos nos sentindo tão seguros, que decidimos arriscar. Antes de chegar na hospedagem, passamos no mercado para comprar itens básicos de higiene, água e alimento para o café da manhã e num quiosco, que são pequenas lojas de conveniência, para comprar um chip telefónico argentino. Na noite do primeiro dia decidimos descansar, pois havíamos acordado muito cedo e ainda estávamos nos ambientando com o clima frio. GASTO NO PRIMEIRO DIA: Uber aeroporto: ARS5.000 Compras no mercado: ARS50.000 Chip telefónico + recarga: ARS5.500 TOTAL: ARS60.500 - R$270.08 09/10/2024 - Buenos Aires: Microcentro Com o frio que fazia na noite anterior, acabamos dormindo bastante. Mas acordamos bem cedo e com muita fome. Estava fazendo 10 graus naquela manhã. Aproveitei para fazer um café reforçado com os produtos que compramos no supermercado. Falando nisso, eu havia esquecido de dizer os valores dessa primeira compra. Entre alimentação e produtos de higiene, gastamos o total de ARS50.000. Deu para perceber, neste primeiro momento, como estava a realidade de BA. Uma coisa é certa: Não encontraríamos nada barato nos próximos dias. Estômago cheio e bem agasalhados, decidimos sair para desbravar o microcentro da cidade. Percebi que estava ficando meio rouco. Ainda não tinha habituado à mudança climática repentina, mas também não poderia ficar trancado em casa até o meu corpo entender que era hora de reagir. Tomei outro anti alérgico para conter a renite, e seguir mesmo assim. Pegamos um metrô na estação Bulnes, bem enfrente ao shopping Alto Palermo, e fomos em direção a estação onde fica o Teatro Cólon, nossa primeira parada do itinerário deste dia. Comprei um cartão recarregável SUBE (Um passe inter-urbano usado em metrô, ônibus e trens) e coloquei duas cargas para utilizar no trajeto. No entando, eu entrei no sentido contrário de onde eu realmente deveria ir. Ao contrário de como ocorre no metrô de Salvador (onde moro), em algumas estações de BA não é possível passar para o lado contrário por dentro da estação. Você precisa sair pra superfície, atravessar a rua e descer do outro lado, pagar novamente a passagem e ter acesso ao sentido correto. Foi o que fizemos. Enfim, dinheiro jogado fora. Por nossa sorte, a passagem do metrô custa cerca de ARS650. Eu poderia fazer esse trajeto de ônibus, pois existe diversas linhas que iam para o microcentro, inclusive com tarifas mais baratas, mas eu queria conhecer o sistema metroviário da cidade e não me arrependo. Chegando no centro, conhecemos diversos pontos turísticos apenas caminhando. Essa para mim é a melhor parte. Passamos a tarde inteira no entorno e podemos conhecer: o Teatro Colón (apenas área externa), Obelisco, Avenida Corrientes, Calle Florida, Galeria Pacífico, Plaza de Mayo e a casa Rosada, além de passear no Puerto Madero, um bairro que fica coladinho ao centro, onde podemos apreciar a Puente de la mujer. Vale ressaltar que durante a nossa andança pelas galerias, quioscos e praças do microcentro, fizemos duas paradas importantes: a primeira no restaurante Santos Majares, onde almoçamos a melhor Parilla argentina da nossa viagem. Prato para dois e uma cerveja quilmes ficou no total de ARS38.000. Para o nível do atendimento e qualidade da comida, eu achei que valeu muito a pena a escolha. A segunda parada foi na cafeteria GreenEat, que fica no final da Calle Florida (ou inicio, depende de onde você vem/vai) para tomar um café apreciando uma bela vista da cidade. O café é superfaturado, o tamanho P (100ml) custou ARS6.000, mas como queríamos muito apreciar a vista do segundo andar, pagamos mesmo assim. No finalzinho da tarde (que no Brasil já é noite), retornamos para o airbnb. Em BA, pelo menos no mês de outubro, demora muito para anoitecer. Eu sou de Salvador e estou acostumado a ver o sol se pôr as 17h30. No inicio, eu estranhava o fato de ser 19h da “noite” em BA e o sol ainda estar presente. Então todas as vezes que eu citar “finalzinho da tarde”, fica implícito que quero me referir a 19h da noite no Brasil. Nesta mesma noite, por volta das 21h, decidimos ir conhecer o evento MUNDOLINGO, que é na verdade uma reunião de pessoas do mundo inteiro, geralmente em algum barzinho, no intuito de beber, conversar e fazer novas amizades. Na entrada do evento você recebe algumas bandeiras para colar na roupa. A primeira delas é a bandeira do seu país de origem, destacando seu idioma materno. E as demais são de países cujo o idioma você também fala ou gostaria de praticar. Em BA têm muitos estrangeiros, então o evento é lotado e é quase impossível sair de lá sem ter feito alguma amizade. Após o evento, por volta de 00h, decidimos ir para uma balada que ficava duas quadras dali. A entrada era grátis, mas se quisesse beber algum drink, iria pagar um valor superfaturado. Como já havíamos bebido bastante no mundolingo, não pedimos nada para beber. A princípio, achamos a balada bem chatinha; pouca gente, setlist repetida, baixa animação, totalmente diferente das baladas brasileiras. Mas só depois entendemos o motivo. Quando deu 2h da manhã, o cenário ainda era o mesmo e nós já estávamos bem cansados (Entediados, na verdade), então decidimos que seria melhor voltar para casa e dormir. Ao sair da balada, nos deparamos com uma fila que dava volta no quarteirão. Era de pessoas aguardando a revista para entrar na casa de show. Sim, eles estavam chegando na balada as 2h da manhã enquanto a gente se programava para ir embora. Os argentinos são literalmente inimigos do fim! GASTO NO SEGUNDO DIA: Cartão SUBE + Recarga: ARS3600 Almoço Santos Manjares: ARS38.000 Café GreenEat: ARS12.000 Evento Mundolingo: ARS18.800 TOTAL: ARS72.400 - R$323.21 continua…
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