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  1. Resumo: Itinerário: Bogotá, Zipaquirá, Santa Marta, Parque Tayrona, Santa Marta, Minca, Barranquilla, Cartagena das Índias Período: 13/03/2023 a 02/04/2023 (19 dias de usufruto, 1 dia de ida e 1 dia de volta) Taxa de Câmbio Média, quase só usando cartão Wise, sem considerar tarifas: 1 COP$ = R$ 770,90 Gasto Total: R$ 3.915,91 Gasto na Colômbia: R$ 1.439,46 - Média Diária: R$ 75,76 Ida: Voo de Fortaleza a Manaus, com escala em Brasília pela Latam por R$ 520,89. Voo de Manaus a Bogotá pela Avianca por R$ 690,42 Volta: Voo de Cartagena a Manaus com conexão em Bogotá pela Avianca por R$ 713,65. Voo de Manaus a Fortaleza pela Latam por R$ 500,53. Total das Passagens Aéreas: R$ 2.425,49 Viagens Interdepartamentais Internas: - Bogotá a Santa Marta pela Berlinas (https://www.berlinasdelfonce.com/) por R$ 155,66, saindo por volta de 16h de 19/3 e chegando por volta de 11h de 20/3 - Santa Marta a Barranquila de van por R$ 25,94, com duração de cerca de 3h. - Barranquila a Cartagena de ônibus por R$ 32,43, com duração de cerca de 2h30. Paradas: 14/3 a 19/3 - Bogotá, capital, Departamento de Antioquia: 5,5 dias 19/3 a 20/3 - Viagem de ônibus de Bogotá a Santa Marta: 1 dia 20/3 a 22/3 - Santa Marta, Departamento de Magdalena: 1,5 dias 22/3 a 24/3 - Parque Tayrona, Departamento de Magdalena: 2,5 dias 24/3 a 26/3 - Santa Marta, Departamento de Magdalena: 1,5 dia 26/3 a 28/3 - Minca, Departamento de Magdalena: 2 dias 28/3 - Viagem de van de Minca a Barranquilla: 0,5 dia 28/3 a 29/3 - Barranquilla, Departamento do Atlântico: 1 dia 29/3 - Viagem de ônibus de Barranquilla a Cartagena das Índias: 0,25 dia 29/3 a 01/04: Cartagena das Índias, Departamento de Bolívar: 3 dias Hospedagens: - Bogotá: Portelli Hostal Zona G - https://www.booking.com/hotel/co/portelli-hostal-zona-g.pt-br.html – Diária de R$ 24,61. - Santa Marta: Believer Hostel - https://www.booking.com/hotel/co/solaz-hostel-santa-marta.pt-br.html – Diária de R$ 21,59 no quarto e .R$ 10,38 no sofá. 😄 - Parque Tayrona: Camping de Alfredo Bermudez – Diária de R$ 51,89 na rede. - Minca: Hostal Coco Bomgo – https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g2227443-d12688453-Reviews-Hostal_Coco_Bomgo-Minca_Santa_Marta_Municipality_Magdalena_Department.html - Diária de R$ 38,92. - Barranquila: Casa Aluna - https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g297473-d13295156-Reviews-Casa_Aluna-Barranquilla_Atlantico_Department.html - Diária de R$ 35,02 - Cartagena da Índias: Nahimara Champeta Hostel - https://www.booking.com/hotel/co/champeta-hostel.pt-br.html - Diária de R$ 43,59. Preços das Atrações: - Museu de Ouro: R$ 6,49 - Catedral de Sal: R$ 142,69 - Parque Tayrona: R$ 112,86 (entrada em alta temporada) + 3xR$ 7,78 (diária de seguro) = R$ 136,20 Considerações Gerais: Não pretendo aqui fazer um relato detalhado, mas apenas descrever a viagem com as informações que considerar mais relevantes para quem pretende fazer um roteiro semelhante, principalmente o roteiro, preços, acomodações, meios de transporte e informações adicionais que eu achar importantes. Sobre os locais a visitar, só vou citar os de que mais gostei ou que estiverem fora dos roteiros tradicionais. Os outros pode-se ver facilmente nos roteiros disponíveis na internet. Os meus itens preferidos geralmente relacionam-se à Natureza e à Espiritualidade. Informações Gerais: Em quase toda a viagem houve bastante sol. Só me recordo de chuva leve em Cartagena, durante pouco tempo. Não houve raios. As temperaturas estiveram bem razoáveis (para um paulistano), variando de 10 C à noite em Bogotá a mais de 30 C no litoral durante os dias Gostei muito das atrações culturais, históricas e tradicionais. Gostei também das praias e das montanhas . No Parque Tayrona havia algumas praias em que não era permitido nadar, dado o risco de afogamento. Mas não vi fiscalização. Peguei mangas no chão em caminhos nas montanhas, mas parte não estava boa. A população de uma maneira geral foi cordial e gentil. Achei interessante como tratavam bem os brasileiros, até com admiração . Só houve uma exceção, do guarda de um parque de Bogotá, que acho que considerou que minha aparência de mochileiro era incompatível com a de um brasileiro 😄. Numa ocasião, houve um problema com um quarto que eu tinha reservado e precisou ser dedetizado. O dono do hostel ofereceu-me dormir no sofá pela metade do preço, o que aceitei 😄. A viagem no geral foi tranquila. Em Bogotá falaram-me de um parque que poderia ser perigoso já perto do anoitecer. Em Cartagena soldados não me deixaram subir a pé em direção a um convento, por razões de segurança. Em Santa Marta parecia haver muitas pessoas em situação de rua. Argentinas narraram-me que um colega foi morto num assalto em Riohacha, onde estudavam. Não tive nenhuma abordagem indesejada nem percebi nenhum risco relevante de segurança. A maioria dos estabelecimentos aceitava cartão de débito, mas vários com acréscimo. Fiz um pequeno câmbio com dinheiro em espécie, comprando pesos colombianos (COP) com reais no aeroporto. No resto da viagem usei o cartão de débito da conta internacional da Wise e fiz um saque em um caixa eletrônico obtendo diretamente pesos colombianos. Meus gastos na Colômbia, já convertidos em reais, foram R$ 219,52 com alimentação, R$ 534,36 com hospedagem, R$ 78,74 com transporte local, R$ 214,03 com transporte interdepartamental, R$ 29,61 com itens acessórios, R$ 285,38 com atrações, R$ 19,46 com tarifa de saque no caixa eletrônico, R$ 6,99 com tarifa de conversão do dinheiro sacado, R$ 28,90 com tarifa de conversão de reais para dólares nas cargas da conta internacional e aproximadamente R$ 22,46 com tarifa nas compras com cartão de débito. O gasto com passagens aéreas foi de R$ 2.425,49, o gasto com compra de alimentos para viagem no Brasil foi de R$ 8,06 e o gasto com transporte entre o aeroporto e minha casa no Brasil foi de R$ 42,90 Mas considere que eu sou bem econômico. A Viagem: Minha viagem foi de Morro Branco, Beberibe, Ceará, a Bogotá na 4.a feira 13/03/2024 pela Viação São Benedito, Latam e Avianca. Minha vizinha Pamela, vendo a chuva repentina que começou, levou-me até a rodoviária em Beberibe. Ainda saquei um pouco de dinheiro antes de pegar o ônibus. Chegando em Fortaleza tentei passar em 2 postos de saúde para pegar hipoclorito, mas ambos estavam indisponíveis. Caminhei do terminal rodoviário ao aeroporto. Já na via expressa que vai ao aeroporto vi um jegue 🫏 caminhando para o meio da avenida. Fiquei muito preocupado com a possibilidade de um acidente que poderia ser fatal para o motorista e para o jegue. Liguei para a polícia avisando. Não sei o que ocorreu depois. O voo de Fortaleza a Manaus com escala em Brasília foi tranquilo. Apesar do pequeno atraso na saída, a conexão, que era um pouco apertada (1h10min de intervalo), foi feita sem problemas. Saí por volta de 17h20 de Fortaleza e a chegada era prevista para perto de 22h55 em Manaus. Até Brasília fui ao lado de um casal de Campo Grande. De Brasília a Manaus fui ao lado de pessoas que não quiseram conversar. Manaus está 1h atrasado no fuso horário em relação a Fortaleza. No embarque para Bogotá em Manaus não me deixaram entrar com o creme dental nem o protetor solar, pois ambos tinham mais do que 100g ou 100ml. Pedi a Marcos, vendedor de uma lojinha do aeroporto, para guardar para mim, que eu pegaria na volta. E ele cumpriu o prometido. Achei o aeroporto de Manaus mal cuidado. O voo até Bogotá durante a madrugada foi tranquilo. Conversei com um casal de brasileiros. Houve raios que iluminaram o céu noturno, numa cena linda, mas não causaram grande desconforto no voo. Estava previsto para sair cerca de 3h40 do dia 14/3 e chegar cerca de 5h45. Bogotá está 1h atrasada no fuso horário em relação a Manaus. Na 5.a feira 14/3, fiz os procedimentos de imigração. Aceitaram meu cartão de vacinação internacional contra febre amarela, mesmo com data vencida. Após passar pelos procedimentos, fui procurar informações. O atendimento na Colômbia pareceu-me muito bom. Um rapaz do guichê de informações orientou-me em vários procedimentos, como onde pegar o ônibus para a região da cidade em que pretendia ficar (Chapinero), onde eram os caixas eletrônicos do aeroporto, questões de segurança da cidade etc. Ele me acompanhou até os caixas, dado que eu estava com dificuldades de fazer saque e depois acompanhou-me até o escritório onde se vendia e carregava o cartão de ônibus e ainda me orientou onde pegar o ônibus específico para onde eu pretendia ir e onde fazer a troca de ônibus. Fiz um pequeno câmbio de R$ 30,00 no aeroporto numa casa de câmbio, dado que não consegui realizar saque nos caixas eletrônicos e também achei a tarifa de saques muito alta. Comprei o cartão necessário para usar o sistema de ônibus e o carreguei com o valor de uma passagem. Já dentro do ônibus uma moça deu-me informações do ponto onde descer e outra foi até o ponto comigo, inclusive passando do ponto onde ela precisava descer 🙏. Após descer do ônibus, comprei uma arepa de um ambulante de rua. Achei deliciosa😋. Fui para o Portelli Hostal Zona G em Chapinero, onde fiquei. O/as atendentes do hostal foram muito atencioso/as. Esperei até a hora do check in para entrar. Tive alguma dificuldade com o pagamento porque não tinha compreendido que precisava fazer o câmbio para uma das moedas universais (dólar, euro etc) para poder usá-las em pesos colombianos na conta digital. Mas depois de fazer o câmbio, tudo funcionou bem. Este foi o motivo de não ter dado certo o saque no aeroporto. Descobri que o padrão de tomada da Colômbia era diferente do padrão brasileiro. Uma americana emprestou-me seu carregador temporariamente para minha primeira carga lá. Enquanto não dava o horário de entrada, fui andar um pouco pelas redondezas e passei numa padaria onde comi deliciosos pães (acho que estava com fome). Após os procedimentos de entrada, saí para dar uma volta inicial na cidade. Aproveitei e comprei pasta de dentes e o adaptador para a tomada. Uma promotora de uma empresa de cosméticos que estava no supermercado perguntou-me sobre minha espiritualidade. Comi mais uma arepa comprada do mesmo vendedor 😋. Acho que fiquei apaixonado pelas arepas 😄. Inicialmente passei pela Basílica Nossa Senhor de Lourdes, da foto a seguir. Passei também pelo Parlamento Andino, Organização de Educação e Cultura da OEA, Consulado Italiano (até enviei uma foto para Francesco, meu ex-vizinho), casas com arquitetura interessante, prédios altos e modernos, grandes avenidas e outros. Num cruzamento conversei rapidamente com um guarda de trânsito colombiano que gostava do Brasil, dado que estava trabalhando. O trânsito naquele horário perto do fim da tarde parecia bastante carregado. Lembrou-me São Paulo 😄. Já perto do fim do passeio, passei pela Capela Nossa Senhora do Pilar, com um Cristo negro crucificado em uma parte do altar, talvez em razão da semana santa À noite comprei legumes e jantei pães com legumes na padaria. No hostal conheci um americano de Nova Orleans e um italiano do norte. Havia bastante hóspedes. Adorei as bebidas (chás) oferecidas gratuitamente ao longo do dia (muitas vezes acabavam à noite). Na 6.a feira 15/3 comecei o dia comendo o prato de arroz e feijão oferecido pelo hostal como café da manhã. Fui em direção ao centro, La Candelária, para visitar alguns pontos de interesse. Logo no início ganhei um refrigerante que estava sendo dado como promoção. Consegui sacar dinheiro, pagando uma tarifa aparentemente mais baixa do que a dos caixas eletrônicos do aeroporto. Inicialmente passei pelo Parque Nacional, que achei muito bonito, com ampla área verde, localizado perto do centro de uma cidade tão grande. Passei por alguns rapazes na área de bosque fumando, talvez maconha. Numa parte do parque havia grande quantidade de barracas, provavelmente de refugiados venezuelanos. Dei o refrigerante de presente para crianças de lá que o pediram. No caminho para o centro passei por pelo menos 2 universidades ou faculdades grandes. Apreciei a vista do Museu Nacional e do entorno a partir da sua escadaria, mas não entrei. Prosseguindo passei por um parque com área verde e muita calmaria, no centro da cidade. Parecia um oásis, no meio da agitação. Passei também por um teatro histórico. Depois entrei numa cafeteria chamada Tostao e comi 2 baguetes de almoço. Visitei a Igreja de São Francisco e a Igreja dos Mártires e depois visitei o Museu de Ouro (https://www.banrepcultural.org/bogota/museo-del-oro). Levei 3h na visita, mas considere que eu sou bem lento. Achei espetacular . Tinha uma abordagem histórica, étnica, cultural e filosófica, que ia para muito além do ouro. Tirei esta foto já no fim, sobre trajes ritualísticos de povos amazônicos. Visitei também as Praças Simon Bolívar (onde ficam alguns edifícios das instituições públicas mais importantes da Colômbia) e Santander, o Centro Cultural Garcia Marquez (https://es.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_Gabriel_García_Márquez), onde havia a exposição Caminhos Incas e o Museu Botero (https://www.banrepcultural.org/bogota/museo-botero). Levei 1,5h neste último. Na Praça Bolívar fui olhar com mais detalhes os prédios do Parlamento, da Prefeitura e do Poder Judiciário, além da catedral, que estava fechada no horário Visitei também galerias de arte, com quadros de que muito gostei 👍 e as casas coloridas e típicas do bairro de La Candelária. Havia um trecho em que havia vários grafites nos muros, com os mais diferentes temas. Ao longo do dia visitei muitos edifícios e monumentos históricos. À noite vários prédios ficavam iluminados, alguns com as cores da Colômbia, eu acho. No caminho de volta ao hostal ainda visitei a Igreja de Nossa Senhora de Chiquinquirá (https://pnuestrasenoradechiquinquira.arquibogota.org.co). Jantei pães com legumes na padaria. No sábado 16/3, enquanto esperava pelo café da manhã, conheci e conversei com Nana, brasileira de Ipanema que estava morando na Colômbia, que tinha vindo a Bogotá para participar como vendedora de uma feira de cogumelos. O filho dela morava nos EUA, mas estava viajando com a mãe. Através dela conheci Carlota, italiana que vivia na Colômbia, dava aulas de italiano online e desejava aprender português. Ao falar para ela que eu pretendia ir ao Parque Tayrona, ela tentou obter conexões em Santa Marta e no parque para me ajudar. Razoavelmente depois do horário previsto para o início, chegaram as panquecas para o café da manhã. Saí com a ideia de visitar o Morro e a Igreja de Monserrate (https://monserrate.co). Inicialmente aproveitei o caminho a pé para apreciar vários prédios públicos e privados. Paguei (R$ 1,30) para usar um banheiro de um restaurante, posto que na zona central não conhecia banheiros públicos ainda. Ao longo do dia comi pães e baguetes. Havia um evento semelhante a uma maratona e a subida pela trilha para Monserrate estava bloqueada. Mudei meus planos então e fui visitar o que tinha faltado de La Candelária. Andei pelo centro, passei pela Praça dos Periodistas, por casas antigas, universidades, igrejas, algumas pracinhas que não tinha conhecido, pelo Chorro Quevedo e visitei a catedral por dentro, posto que estava aberta no dia. Esta era a igreja do salesianos. Assisti uma palestra e apresentação de indígenas andinos sobre sua cultura e poesia no Centro Cultural Garcia Marquez. Aproveitei também para conhecer os museus agregados ao Museu Botero, que eram o Museu da Moeda e o Museu de Artes. Creio que fiquei umas 2h neles, de que muito gostei também, pela mesma abordagem multidisciplinar. Na volta chamou-me atenção o Edifício Colpatria iluminado à noite 👍. Comprei o protetor solar. Jantei na mesma padaria dos dias anteriores, pães, vegetais e uma rosca de sobremesa. No domingo 17/3 conversei com Nana pela manhã sobre sua vida e seus planos de voltar a morar no Brasil, na zona rural de São João Del Rei. Comi panquecas com mel no café da manhã, que foi servido às 9h, e saí para tentar ir a Monserrate. Sendo domingo, uma grande avenida que dava acesso ao centro estava parcialmente reservada para pedestres e ciclistas e mais para frente totalmente reservada. Era um caminho diferente do meu habitual, mas como estava interditada para carros, resolvi ir por ela. Passei num posto da Petrobras, que não sabia que existia na Colômbia. A atendente surpreendeu-se com o fato de eu não saber 😄. Aproveitei e usei o banheiro do posto gratuitamente. Comi os baguetes de costume antes de subir. Visitei o Parque O Libertador. Devido a alguma indisposição intestinal, precisei ir ao banheiro. Desta vez pedi para usar o do Museu de Ouro e permitiram. Ainda bem, pois era um banheiro amplo e limpo 🙏. Depois fui em direção a entrada da trilha gratuita e subi até Monserrate (https://monserrate.co). Havia também as opções de teleférico e funicular pagas. Achei as vistas ao longo do caminho muito belas. Foi um pouco difícil, um pouco íngreme, com muita gente. Estou velho 😄. Demorei cerca de 55 minutos na subida. Lá em cima achei a vista da cidade de Bogotá magnífica , podendo-se admirar com grande amplidão. A vista das montanhas e da mata nativa também me agradou. Achei bela a igreja em si. Havia uma imagem de Maria negra. Havia também uma área comercial, restaurantes, uma área rural com cavalos, imagino que para passeios, e algumas trilhas pequenas na vegetação. Do outro lado havia uma Via Crucis. Fiquei cerca de 2h lá em cima. Na volta, havia muita gente descendo, pois já se aproximava o horário de fechamento. Vi um lindo pássaro 🐦. Comecei o percurso conversando com um homem de 79 anos, que havia ido com seu genro ou filho. Tomei um sorvete de coco, que adorei 😋. Após descer, observei que o teleférico ficou parado alguns minutos, mas depois voltou a funcionar. Talvez tenha sido programado, mas imagino que assustou alguns passageiros que estavam nas cadeiras. Passei pela Quinta de Bolívar, visitei a praça e observei a casa por fora. Fui visitar a Igreja de La Candelária, que muito me agradou pelas imagens alegres e douradas, e pretendia ir ao Parque 3.o Milênio, mas uma moça e um rapaz disseram-me que poderia não ser seguro naquele dia e horário, então desisti. À noite no hostal, Carlota repassou-me contatos para conversar sobre Santa Marta e Parque Tayrona. Encontrei para ela um livro falado em português no Youtube que ela estava procurando para praticar a língua. Havia uma deliciosa bebida de frutas vermelhas oferecida gratuitamente no hostal. Novamente jantei na mesma padaria dos dias anteriores, pães, vegetais e uma rosca de sobremesa. Uma cliente, vendo que eu nada bebia, ofereceu-me um refrigerante como cortesia 🙏. À noite eu não costumo beber para não ir ao banheiro, ainda mais num hostal e eu já tinha bebido o chá de frutas vermelhas no hostal. Agradeci, expliquei, mas não aceitei. Um pouco depois ofereci uma rosca para ela, que ela agradeceu, mas também não aceitou. Mas a despedida foi cordial. Na 2.a feira 18/3 fui até a Catedral de Sal (https://www.catedraldesal.gov.co) em Zipaquirá. Como precisava fazer uma viagem até lá, que ficava a cerca de 50 km, resolvi não esperar pelo café da manhã do hostal e ir até a filial do Tostao ali perto, onde comprei 2 baguetes, um comi ali e o outro levei para comer ao longo do dia junto com 2 bananas. Peguei um pouco de suco ou chá de limão do hostal para beber ao longo do dia. Fui a pé até o Terminal Rodoviário El Salitre. Havia vários parques com área verde no caminho e várias pessoas deram-me informações corretas de como chegar lá, posto que não comprei chip telefônico para internet móvel na Colômbia. Não uso sapatos há tempos, mas como achei que poderia haver alguma restrição à entrada de chinelos na Cateral de Sal, resolvi ir de sapatos. Foi um grande erro . Machucou muito meus pés. Deveria tê-los levado numa sacola e só colocado na hora de entrar na catedral, o que nem era exigido, mas era realmente mais seguro. Peguei o ônibus no terminal cerca de 9h40. Cheguei por volta de 11h30 em Zipaquirá. Houve muito trânsito na saída de Bogotá. Achei a estrada bonita 👍, principalmente a parte que tinha paisagens naturais, com vacas em alguns trechos mais perto da chegada. Fui caminhando até a catedral, o que durou uns 10 a 15 minutos. Antes de entrar na catedral, dei uma volta rápida no Parque de Sal, onde ela ficava, que tinha uma área verde e alguns monumentos. Passei também pela Praça do Mineiro e sua estátua. Entrei no grupo guiado pela Marta, que achei excelente 👍 e fiz questão de ir cumprimentá-la no fim. Achei a catedral espetacular, com seus vários salões, alguns 180 metros abaixo do nível do solo. As estruturas eram ainda mais frias devido ao sal. Pouco depois da entrada havia luzes coloridas representando as cores das bandeiras de vários países. Havia estruturas feitas com eucaliptos para sustentação e muitos túneis e passarelas. Inicialmente havia um percurso com estações da Via Crucis. Numa das estações gostei muito da abóboda representando Deus. Também achei muito interessante a face de Cristo incrustrada na parede com a cruz na Estação Verônica. Havia 3 naves, uma do nascimento, outra da vida e outra da morte e ressurreição. Esta era a da vida, vista de longe. Esta era a mesma da vida, vista de dentro da nave. Este era o presépio do nascimento Esta era a parede de sal representando o batismo no Rio Jordão. Passei levemente a mão e levei à boca para sentir o sal. Não foi muito higiênico 😄, mas como não estava escrito que era proibido e achei que o sal protegeria de qualquer parasita, resolvi experimentar. Este era o altar central da nave da vida. Esta era a criação do homem, baseada na original de Michelângelo, porém com Deus sem face nem formas, para contemplar todas as crenças. Gostei da escultura da Pietá na nave da morte e ressurreição. Havia também uma capela com as nossas senhoras padroeiras dos vários países, incluindo o Brasil. Depois de fazer o percurso com a guia e refazer sozinho mais uma vez, visitei uma réplica de uma mina de esmeraldas e lojas de joias com esmeraldas. Achei lindas as esmeraldas 👍. Havia também exibição de itens usados na mineração. Visitei também o Museu das Esculturas, que ficava dentro da catedral. Havia algumas incrustradas nas paredes, como os reis magos e outras. Assisti uma apresentação audiovisual em 3D sobre a origem geológica e histórica do local. Assisti também a apresentação Creatus sobre a criação. Havia uma área com banheiros e restaurantes. No final apreciei uma exposição sobre indígenas. Saí pelo trenzinho, que levava os visitantes que desejavam pelo túnel usado pelos mineiros. Depois de sair fui visitar o Museu de Salmora, passei novamente pela Praça do Mineiro, ambos ainda dentro do parque, e visitei o Museu Arqueológico pouco depois da saída do parque. Na volta para pegar o ônibus passei com mais calma pela Praça de Armas, vi de longe a capela, passei pela Praça da Independência, pela estação de trem e pelo monumento grande do indígena, Peguei o ônibus de volta cerca de 17h15. Houve um problema no percurso, aparentemente um pneu, e ficamos parados por cerca de 15 minutos. Quando chegamos a Bogotá, eu me confundi com os prédios e fui perguntar ao motorista se estávamos perto do terminal. Ele disse que não e me perguntou para onde eu iria. Disse que era para Chapinero, provavelmente via Avenida 63. Após ouvir nossa conversa, uma mulher sentada do meu lado achou que eu estava perdido. Disse que que deveria ter descido antes, mas que naquele ponto poderia ser perigoso. O motorista lembrando do que eu havia falado deixou-me antes do terminal, no cruzamento com a Avenida 63, que eu tinha mencionado, num ponto que encurtou o caminho para mim 👍. Ele me deixou perto de 18h55. Fui andando ao hostal e cheguei perto de 20h15. A caminhada foi tranquila. Pessoas deram informações no início e depois eu cheguei no caminho que tinha feito na vinda e aí já sabia como voltar. Havia suco ou chá de laranja no hostal. Jantei pão com legumes na mesma padaria dos dias anteriores. Despedi-me dos atendentes, de quem já tinha me tornado conhecido, pois era meu último dia ali. Antes de dormir enviei uma mensagem para Luna, contato que Carlota havia me passado em Santa Marta. Na 3.a feira 19/3 fui para Santa Marta. Tomei o café pela manhã no hostal, um prato de arroz misturado com algo que não soube identificar, mas de que gostei. Conversei com um jovem mexicano, que falou que atualmente há poucos jogadores de futebol brasileiros famosos no México, só Neymar, diferente de antigamente, quando havia muitos. Despedi-me de Carlota e dos funcionários do hostal. No caminho até o Terminal El Salitre comi uma arepa em um vendedor diferente. Tendo visto os parques nos mapas e quando passei por fora no dia anterior, saí cedo para poder visitá-los. Inicialmente fui ao Parque dos Namorados, que achei belo 👍, com árvores e lago. Depois passei pelo Parque dos Esportes, que possuía muitos equipamentos esportivos (quadras, campos, pistas) e uma pista para caminhada 👍. Por fim passei pelo Parque Central Simon Bolívar, com muitas áreas variadas (pistas, parquinhos, lagos, área para eventos, área para cachorros, área para acampar etc) 👍. Na entrada um guarda da portaria disse que pela minha apresentação eu não parecia brasileiro, de chinelo, com o pé machucado e com a mochila rasgada 😄. Depois de sair dos parques, fui a um shopping para usar o banheiro e mais à frente fui a outro para comprar 3 baguetes, um para comer de almoço e outros 2 para a viagem. Comprei passagem pela Berlinas, companhia que a Carlota disse preferir para suas viagens. O ônibus saiu de Bogotá por volta de 15h45. Pegamos bastante trânsito na saída. Achei a paisagem bela, após passar pela área urbana, mas logo anoiteceu. A viagem foi tranquila. Os passageiros ajudaram em algumas dúvidas sobre locais, tempo previsto etc. Descemos a serra no escuro durante a noite. Após clarear pela manhã achei as paisagens muito belas novamente 👍. Algumas áreas pareciam savana ou cerrado. Houve vacas e outros animais nas paisagens ao longo do percurso. Comi parte do baguete como café da manhã. Chegamos na 4.a feira 20/3 por volta de 11h. Comi o restante do baguete como almoço. Peguei informações na rodoviária para as próximas viagens e para ir até o centro, onde havia reservado vaga num hostel. Atendentes da rodoviária contra-indicaram ir caminhando ao centro por razões de segurança, mas policiais falaram-me que dava para ir. Resolvi ir e os policiais estavam certos, não houve nenhum problema, apesar de pessoas em situação de rua em partes do caminho. A caminhada durou cerca de 40 minutos até o Believer Hostel, em que fiquei. Juan, o atendente, talvez dono ou gerente, estava aprendendo português e falei algumas palavras para que ele pudesse praticar. Atendeu-me bem. Depois de me acomodar fui passear pela cidade. Visitei igrejas, praças, casas antigas, monumentos, calçadão, praia. Achei a vista da orla muito bela. O pôr do sol pode ser visto a seguir. No hostel conheci Avital (acho que é assim que se escreve), israelense de origem etíope, que tinha aprendido a falar português assistindo a novela “O Clone”. Foi um choque de realidade perceber como eu sou burro 😄, que nunca consegui aprender com fluência nenhuma língua muito diferente de nenhum país em que eu estive. Conversamos sobre sua vida, suas experiências em trabalhos voluntários em outros países e sobre a viagem em si. Conheci também o italiano Davi, que procurava saber se havia pães com farinha integral na América do Sul, dado que queria mudar para cá, mas estava pré-diabético. Ele conversou sobre o assunto por mensagens com Francesco, meu amigo italiano que morava em Fortaleza. Conheci também outro italiano, um canadense, um suíço e dois guias colombianos. Fiz compras no supermercado. Jantei pães com legumes e bananas. Ofereci sanduíche para Avital e atendente, que aceitaram para experimentar. Numa roda de jantar, ofereceram-me maconha (na Colômbia parece liberada, mas não sei se é totalmente legalizada). Na 5.a feira 21/3 fui conhecer as praias na região de El Rodadero e conversar com Luna. Inicialmente comi sanduíches de legumes com bananas no café da manhã. Conversei pela manhã com Stéfano, italiano de Ancona, que conhecia São Paulo, Dracena e Rio de Janeiro. Tinha ido a Cantina na 13 de Maio (famoso local em São Paulo). Depois saí e fui caminhando pela praia até o batalhão do exército, a partir do qual não era permitido passar. Algumas pessoas, provavelmente militares, deram-me informações de como prosseguir. Seguindo o que disseram, fui para a via principal, que tinha uma pista lateral para pedestres e ciclistas, e rumei para El Rodadero. Achei linda a vista lá de cima, pois o caminho era por uma montanha, que se subia e depois descia. Não levei o celular por causa da água do mar e por questões de segurança, então as imagens ficaram registradas apenas na minha memória. Havia pouca gente no caminho naquela hora, provavelmente por causa do sol e calor. Chegando lá embaixo fui diretamente para a praia e caminhei em direção à casa da Luna pela praia, apreciando a vista. Estava bastante sol e as praias estavam com bastante gente. Almocei pão com banana. Saí para a pista novamente para chegar à casa da Luna. Ela me atendeu muito bem, deu-me muitas informações que se mostraram precisas e importantes referentes ao Parque Tayrona e a Minca. Agradeci e prossegui para conhecer as demais praias do entorno. Tentei, mas não consegui ir pelas pedras de Salguero a Cabo Tortuga. Achei lindas as praias e o mar muito calmo 👍. Tomei banho em Cabo Tortuga e El Rodadero. Havia alguns jet skis e lanchas perto da praia, o que me preocupou um pouco. Tive uma queda no caminho, mas nada sério. Alguns cachorros tentaram me atacar, mas consegui me defender sem problemas. Voltei pelo mesmo caminho de pedestres. Vi o magnífico pôr do sol do alto da trilha, entre o mar e a montanha, com a parte urbana de El Rodadero no meio , No entardecer havia muita gente, acho que alguns retornando, mas a maioria fazendo atividade física. Havia também policiamento. Chegando ao centro de Santa Marta de volta, comprei água, pães, tomate e banana para levar ao Parque Tayrona. Depois fui passear nas ruas iluminadas do centro, preparadas para o movimento noturno. Achei muito bela a decoração e a iluminação 👍. Voltando ao hostel, conheci Renato, brasileiro que morava em Bogotá há 1,5 anos e trabalhava com turismo de passagens aéreas. Conversamos sobre a vida e espiritualidade. Convidei Avital para ser voluntária remotamente na OSC em que eu era voluntário no Brasil, dado seu histórico com trabalhos voluntários. Jantei novamente sanduíches de legumes com bananas. Na 6.a feira 22/3 fui para o Parque Tayrona. Levei 4 litros de água, 6 tomates, 6 bananas e 1,1 kg de pão de forma, pois disseram que lá tudo era muito caro. Comi pães com legumes no café da manhã. Deixei gratuitamente uma parte da minha bagagem no hostel, condicionada à reserva de estadia na volta. Peguei o ônibus para o parque às 7h30 no mercado. Havia uma médica brasiliense no ônibus. O trajeto durou cerca de 1h. Chegando lá descobri que naquele dia começava a temporada alta da semana santa, embora fosse 6.a feira que antecedia o Domingo de Ramos. Isso acarretou que os preços ficaram consideravelmente mais altos ☹️, tanto da entrada quanto do seguro obrigatório por cada dia. Surpreeendeu-me que aceitaram cartão na bilheteria. Fui caminhando por 1h até o ponto de estacionamento dos carros, onde se iniciava a trilha para pedestres. No trajeto encontrei um casal de colombiana e canadense e fomos parte do trecho juntos. Havia alguns macacos 🐒nas árvores ao lado da estrada. Depois de chegar ao estacionamento, caminhei mais cerca de 1h até o camping, onde pretendia dormir. No caminho, algumas belas praias. Cheguei na região dos campings e procurei por Alfredo Bermudez. Ele estava de folga, mas o atendente Sebastian recebeu-me muito bem e aluguei uma rede, que era a forma mais barata de passar a noite. Hava um grupo de meninas colombianas hóspedes saindo, que me explicou como armar a rede, juntamente com o atendente. Um casal de colombianos chegou mais tarde e alugou uma barraca ao lado da tenda em que eu estava. Após acomodado e comer bananas no almoço, saí para explorar a parte à direita de onde eu estava do parque. Achei as vistas e praias espetaculares . O mar era bravo e em várias praias era proibido nadar, com avisos sobre o número de pessoas que haviam se afogado nelas. Junto com espanhóis e ingleses, vi alguns macacos na trilha. Um cachorro 🐕 acompanhou-me em parte das trilhas. No início passei por estas praias. Prosseguindo, um guia deu-me informações de como chegar a algumas praias que eu vi de longe. Segui sua sugestão e depois peguei uma trilha para as praias mais à direita. Acho que era a Praia de Cañaveral. Esta era a vista das montanhas a partir do mirante da última praia em que consegui chegar. E esta era a vista da ponta mais à direita a partir do mesmo mirante. Na volta nadei na Praia La Piscinita, que era muito calma, com mar delicioso. Conversei com um casal de argentinos sobre algumas trilhas que havia pego e que talvez eles fossem fazer no dia seguinte. Eles guardaram minhas roupas enquanto fui nadar. Quando ia pegar a trilha regular para voltar, encontrei Sebastián, que me ensinou um caminho pelas pedras. Muito belo, porém ao fim vi a placa dizendo que não era permitido, mas aí já tinha ido. Jantei pães com legumes. Apareceram alguns gatos para pedir comida 🐈. Fui ainda ver a praia e o céu noturno, que estava lindo , com algumas estrelas e a lua cheia 🌕 iluminando o mar. A noite na rede foi desconfortável, mas consegui dormir alguns períodos, apesar de não ter achado uma posição boa e descer da rede várias vezes para reposicioná-la. No sábado 23/3 acordei cedo para ver o nascer do sol na praia, que era logo em frente. Voltei e comi sanduíches no café da manhã. Um coco caiu na minha frente e comi um pouquinho da sua massa. Depois fui conhecer a parte à esquerda de onde eu estava. Conheci Arenilla, La Piscina, Cabo San Juan e Boca do Saco, Achei as vistas das praias espetaculares , como estas de Cabo San Juan e entorno. Nadei em Arenilla, La Piscina e Cabo San Juan. A de que mais gostei para nadar foi La Piscina. Não precisei tirar a roupa ao passar pela praia nudista. Decidi ir até Pueblito, que sabia estar fechado. Mas achei que gostaria da caminhada na mata e realmente gostei, apesar da longa subida. Achei linda a vegetação e borboletas 👍, gafanhoto enorme, lagartixas e tudo mais que nela vi. No meio da trilha encontrei colombianos que haviam morado no Brasil e me reconheceram como brasileiro pela camisa que eu estava usando (se me recordo era uma camisa festiva do carnaval de Beberibe, município onde fica o povoado em que moro). Eles me deram informações sobre o percurso a seguir. Não fui até a Praia Brava por causa da duração da trilha e do horário, pois já era começo da tarde. Na porta de Pueblito havia um indígena e uma menininha, que foram muito simpáticos e me deram informações sobre o local. Comi uma banana 🍌 que havia levado para o passeio como almoço. Enquanto estava sentado, descansando e contemplando o ambiente, chegou o israelense Amital. Começamos a conversar e depois de algum tempo, descemos juntos a trilha de volta, no meu caso, e de continuação, no caso dele, que vinha da Praia Brava. Conversamos bastante sobre a Amazônia, a situação de Israel, a guerra e um pouco sobre Física e espiritualidade, dado que ele era físico. No fim da tarde fiquei contemplando a Natureza na praia. Quando voltei ao camping, conheci Alfredo Bermudez, dono do camping, de que Luna havia me falado, como sendo uma pessoa “muito boa gente”. Falei para ele das indicações de Carlota e de Luna, que vim a saber que era sua parente (algo como prima ou sobrinha). Jantei sanduíches de legumes. À noite ainda fui ver o mar, a paisagem e o céu noturno na praia, que estava lindo com a lua quase cheia e seu halo no oceano. Havia alguns rapazes também na praia. A noite na rede foi bem melhor do que a anterior, pois consegui achar posições melhores para dormir. O casal de colombianos havia ido embora e eu estava sozinho na área. Houve um pouco de barulho durante a noite, que num primeiro momento me preocupou, mas acabou não se revelando nada que pudesse ameaçar. No domingo 24/3 vi o nascer do sol um pouco nebuloso na praia. Comi sanduíches no café da manhã. Encontrei um coco 🥥 aberto no chão, pedi permissão, tirei bastante massa e comi boa parte no café da manhã. Estava delicioso. Depois fui até a Praia La Piscina e passei boa parte do dia lá. Achei um local em que havia uma árvore com sombra e fiquei sentado admirando a paisagem. Nadei 3 vezes nela e uma vez na Praia Arenilla quando estava voltando. Deixei minhas roupas com um casal de alemães enquanto fui nadar. Na volta, depois de me despedir da paisagem, voltei ao camping, tomei uma ducha, comi os últimos sanduíches e o resto da massa do coco, despedi-me de Alfredo e peguei a trilha de volta. Após chegar ao estacionamento, peguei a estrada para a saída. Neste percurso avistei vários macacos. Quando estava chegando, vi o ônibus para Santa Marta e saí correndo para pegá-lo. Sem perceber, minha toalha caiu. Ela estava amarrada no meu peito para secar. Subi no ônibus, mas logo em seguida vi e pedi para descer. Voltei parte do caminho para procurar. Até pedi permissão para um guarda, que me acompanhou, para passar pela portaria e procurar um pouco, mas não a encontrei. Quando já havia desistido e estava voltando, uma moça me falou que um rapaz tinha pego e me chamado para me entregar e eu não tinha ouvido, pois estava correndo para pegar o ônibus. Fui até ele, chamado Arnold, que a tinha guardado para mim e me devolveu. Agradeci 🙏. A consequência deste pequeno incidente foi ter que esperar algum tempo por um novo ônibus, perder um que estava cheio e pegar outro que também ficou cheio, com pessoas em pé e cachorros dentro. Um casal de espanhóis, inclusive, desceu para esperar pelo próximo. Ao chegar de volta no hostel, descobri que o quarto em que eu havia reservado a cama tinha sido interditado devido à necessidade de dedetização, pelo que entendi. O atendente Juan me propôs dormir no sofá pela metade do preço, dado que várias outras pessoas tinham procurado vaga depois de passarem por outros hostels cheios, visto que era feriado. Agradeci e aceitei 🙏. Ele pareceu constrangido, pediu desculpas, mas eu fiquei muito feliz de não precisar sair para procurar local para ficar. Reencontrei Avital e Renato, qua ainda estavam lá. Conheci seu amigo Alejandro e sua amiga francesa. No entardecer ainda deu tempo de visitar a catedral, após a missa. Havia uma escultura de Jesus montado num cavalo com uma palma na mão, dado que era Domingo de Ramos. O padre achou que eu era italiano. Depois fui dar um passeio na praia. Jantei sanduíches. A noite no sofá foi tranquila, bem melhor do que a primeira noite na rede no camping 😄. Na 2.a feira 25/3 fui para Taganga. Comi sanduíches e vegetais no café da manhã. Depois saí e fui caminhando. Haviam dito para mim que o caminho poderia ser perigoso em termos de segurança, mas achei tranquilo. Passei pelo porto e arredores. Inicialmente houve algumas áreas e comunidades mais pobres, com lixo na rua, mas não houve nenhum tipo de problema. Pedi informações para várias pessoas na área da comunidade, nos trechos seguintes e nas praias e elas foram gentis. O trecho seguinte foi por via sinuosa de pista simples e mão dupla semi expressa, sem acostamento, que atravessava o morro. Este trecho pareceu-me bem mais perigoso, pois poderia acontecer um acidente. Em vários pontos não havia calçadas nem área ampla de escape lateral. Pouco depois do meio do caminho, perto do ponto mais alto havia um mirante, com vista da baía. Achei a vista espetacular . Fiquei lá um bom tempo admirando a paisagem e planejando como ir para as diversas praias pelas trilhas. Não levei o celular por causa da água do mar e por que me haviam falado das questões de segurança, então as imagens ficaram registradas apenas na minha memória. Descendo por uma escadinha para pedestres, que me permitiu evitar o trecho final da via, cheguei à Praia da Baía de Taganga. Era grande, estava lotada e parecia não muito limpa. Andei por ela, mas não entrei no mar. Fui caminhando pelas trilhas laterais e descendo nas praias que contornavam a baía. A Praia Grande, uma das primeiras, também estava lotada. Creio que fui até Rosita, a última que achei acessível. As praias iam ficando bem menores e com muito menos gente. Fui até a ponta onde havia uma casa e aparentemente acabava a trilha. Achei linda a vista ao longo de todo o caminho e especialmente do mirante no fim. Dava para ver a encosta que ia em direção ao Parque Tayrona. Passou uma embarcação turística, provavelmente de passeio de algumas horas, em que o narrador falava que estavam entrando no parque. Achei delicioso o mar calmo das praias mais perto da ponta. Nadei cerca de 6 vezes, algumas na última, em que fiquei um tempo, e depois uma em cada praia de que gostei na volta. Havia barcos e lanchas passando, mas a rota era um pouco afastada das praias. De qualquer modo, tomei cuidado para não ficar em seu caminho. Nas mais afastadas havia corais e peixinhos no mar 🐠. Havia peixes listrados amarelos e pretos, pretos, azuis, cinzas e verdes. Inclusive havia grupos de pessoas, talvez em excursão por barcos ou lanchas, com equipamentos próprios para observação dos peixes e do ambiente marinho. Retornei pela mesma trilha da ida e cheguei à Praia da Baía por volta de umas 16h. Caminhei por ela e comecei a retornar perto do fim da tarde. Subi pela mesma escada da vinda e novamente parei no mirante para apreciar a vista, desta vez menos tempo. Mas o suficiente para ver o cenário próximo ao pôr do sol. Aí observei um caminho cuja entrada havia visto na vinda, mas que não quis seguir. Vi que ia até uma praia. Continuei voltando para o hostel e passei novamente por aquela entrada. Era o caminho para Playaca. Já era tarde, mas resolvi descer para tentar conhecer a praia. Alguns minutos depois veio um motociclista atrás de mim, provavelmente o segurança, e perguntou rispiamente onde eu estava indo. Levei um susto e disse que estava indo conhecer a praia. Perguntei se era permitido. Ele mudou imediatamente o tom, acho que por perceber que eu era estrangiero, e me disse que sim, poderia prosseguir, sem problemas. Mas chegando lá vi que havia uma tarifa para entrar, então decidi voltar. Retornei, passei por um ateliê de um artista local, que ficava ao ar livre na estrada e que não tinha notado na vinda. Achei muito belas e bem feitas as esculturas 👍, com materiais naturais. Chegando a Santa Marta, ainda dei um passeio na orla durante o pôr do sol. Fui até o fim do trapiche observar a vista do mar, da baía e da cidade a partir de lá. Enquanto observava a vista da Baía de Santa Marta a partir do calçadão, algumas colombianas disseram-me que me haviam visto no mirante do caminho de Taganga. Perguntaram e conversamos um pouco sobre minha viagem. Comprei pão e água. Jantei sanduíches, conversando com Davi, que estava tentando fazer uma pizza, mas que tinha tido problemas com a pesagem das leveduras, por conta da balança de precisão que tinha parado de funcionar. Ele comentou como sentia fome, mesmo depois do jantar, talvez por causas emocionais. Dormi no sofá novamente. A noite foi tranquila. Na 3.a feira 26/3 fui para Minca conhecer as montanhas. Comi sanduíches no café da manhã. Despedi-me de Avital, Renato, Alejandro, Juan e Ivan. Peguei o ônibus também nas proximidades do mercado por volta de 7h30. Chegamos por volta de 8h45. Fiquei hospedado no Hostal Coco Bomgo, que havia sido indicado por Amital quando nos encontramos no Parque Tayrona. Após me acomodar, explorar os vários ambientes do hostal, saí para conhecer o local. Havia descoberto que era possível fazer um circuito e foi o que fiz. Passei por Oido del Mundo, onde havia 3 cachoeiras pequenas de que muito gostei . Algumas simulavam hidromassagem. O acesso foi gratuito. Depois de desfrutar um pouco do ambiente, continuei o percurso. Não entrei em outras cachoeiras pagas. Peguei algumas mangas no chão ao longo do caminho, com o consentimento dos locais. Alguns quilômetros acima vi uma moça consultando um mapa e perguntei para ela se eu estava no caminho certo e quanto faltava. Ela era viajante também, consultou o celular e me mostrou um panorama da região. Perguntei se ela gostaria que fizéssemos a subida juntos e ela disse que sim. Ela era holandesa e se chamava Dunca. Fomos conversando sobre nossas viagens, América do Sul, Europa, profissões e outros temas variados. Subimos juntos por umas 2h. Paramos para apreciar a paisagem em alguns locais. Eis uma das vistas, com a bandeira colombiana. Ela tinha bom preparo físico e caminhava muito bem. Ao término, chegamos a um mirante e ficamos lá cerca de meia hora, admirando a paisagem. Eu aproveitei e comi bananas no almoço. Tirei algumas fotos dela com a paisagem de fundo usando o celular dela. Tirei algumas fotos com meu celular também. Achei a paisagem espetacular, mas creio que as fotos ficaram prejudicadas pela nebulosidade e pela qualidade do fotógrafo 😄, mas no local dava para ver floresta, serra e lá longe, litoral, mar e cidade. Depois da contemplação e do descanso, nós nos despedimos, pois ela pretendia voltar pelo mesmo caminho e eu pretendia seguir o circuito até o fim. Outra foto do caminho foi esta. Surpreendi-me como cheguei ao entroncamento da descida rapidamente, então resolvi pegar o caminho oposto da bifurcação para El Campano e explorar a subida por outro ramo. Andei cerca de 1h30 neste ramo, entre ida e volta. Achei as paisagens belas também. Já estava chegando o fim da tarde e resolvi voltar descendo o ramo final. Encontrei um homem também descendo a pé e conversamos um pouco. Ele perdeu o sapato por algumas vezes, acabou ficando para trás, mas depois me alcançou de novo. Ao longo do caminho vi pássaros diferentes 🐦, amarelos e pretos, vermelhos etc, novamente cachorros hostilizaram-me, muitas pessoas deram informações e na volta algumas me ofereceram carona para descer, que eu educadamente recusei, pois desejava apreciar a paisagem com calma. Durante o fim da decida ocorreu o pôr do sol, que me pareceu lindo. Voltando ao hostal, tomei ainda um banho na pequena cascata do rio que ficava dentro do hostal. Comprei e jantei batata e milho cozidos e tomate e cebola crus, acrescidos de manga e banana. Conversei à noite com argentinas que estavam no hostal e ficaram no mesmo quarto. Eram estudantes universitárias em Riohacha, que narraram ser um local um pouco perigoso. Já tinham tido um colega morto por causa de reação à roubo de celular. A noite foi tranquila. Na 4.a feira 27/3 inicialmente tomei um banho na pequena cascata do rio que ficava dentro do hostal. Conversei com Nadine, uma alemã que estava contemplando a paisagem do ambiente bucólico do quintal do hostal. No café da manhã comi os mesmos vegetais do jantar anterior, experimentei o legítimo café colombiano 👍 oferecido gratuitamente pelo hostal e tomei água de batata resultante do cozido do dia anterior. Depois saí e fui a Las Piedras, uma parte do rio em que havia pequenas quedas de água em meio a muitas pedras. Alguns colombianos de um grupo deram-me informações sobre o local, incluindo até onde chegava o nível da água na época de chuvas, quase cobrindo tudo. Entrei em vários pontos, inclusive alguns em que havia corredeiras. Nadei também no poço. Achei uma delícia 👍. Depois resolvi explorar uma trilha que havia na lateral e caminhei cerca de 1h30, entre ida e volta. A trilha acabou indo para a serra, com uma vegetação preservada de que muito gostei. Havia uma árvore com cacaus verdes e outros amarelos. Passei perto de algumas pequenas casas provavelmente de moradores locais. Os pontos de vistas, principalmente perto do ponto final de onde resolvi voltar, pareceram-me muito belos 👍. Acho que deu para ver em versão reduzida a mesma vista do dia anterior. Depois de lá fui novamente a Oido de Mondo. Vi um tucano no caminho. Esta é uma de suas cachoeiras. Reencontrei um belga que tinha conhecido anteriormente na viagem. Uma mulher me ofereceu ajuda na descida. Fiquei lá bastante tempo, aproveitando a água nas costas que caía das cascatas e contemplando a paisagem. Saindo de lá, já no meio da tarde, resolvi ir a Finca La Candelária. No caminho havia paisagens rurais com gado, depois bela vegetação preservada de serra e muitos pássaros 👍. Havia vários pontos em que se podia contemplar a vista da cidade, montanhas, mata e litoral. A subida, principalmente no fim, foi íngreme. Demorei cerca de 1h e consegui chegar lá em cima perto do pôr do sol. Na entrada encontrei Nadine, que esperava por um mototáxi para descer. Era uma área comercial privada, mas me permitiram entrar para apreciar a vista a partir do terraço. Esta era a vista de lá. A atendente ou dona ofereceu-me mangas 🥭, após eu perguntar se poderia pegar as que estavam no chão ao longo do caminho. Eu agradeci, mas recusei e preferi pegar as do caminho. Após ficar algum tempo apreciando, decidi voltar para chegar antes que escurecesse. Vi várias imagens do pôr do sol na descida, sendo uma delas esta. Chegando de volta, já estava escuro, mas eu ainda fui tomar um banho de cascata no rio do hostal. Saí para dar um passeio noturno na vila, em que havia uma capela iluminada e enfeitada para a Semana Santa. Durante o dia já tinha passado lá e visto o quadro de Jesus na cor laranja. No hostel conversei com uma turca. Jantei o mesmo do café da manhã, sem tomar café e acrescido de um pouco de manga, dado que a maioria estava podre. Durante o jantar conversei com a australiana Emily sobre a viagem e a vida em geral. Sem saber, ofereci uma manga que não estava boa para ela. Ela experimentou e verificou que não estava boa. Ela me ofereceu abacaxi 🍍, que estava bom e comi. As argentinas haviam ido embora e haviam chegado franceses, que colocaram o ar condicionado muito forte para meu gosto. Precisei usar blusa de frio para dormir. Na 5.a feira 28/3 fui para Barranquilla. Inicialmente comi batata, milho, tomate e cebola no café da manhã. Novamente tomei o café colombiano. Acho que incomodei um pouco a francesa, que ainda dormia, quando precisei acender brevemente a luz. Saí e fui pegar uma van para Santa Marta. Enquanto esperava comeversei com uma australiana sobre a viagem. Desci em Buena Vista, ponto mais próximo da rodoviária. Caminhei cerca de meia hora e peguei um micro-ônibus para Barranquilla. A viagem durou cerca de 3h. Achei bela a paisagem, com mar de um lado e rio ou lagoa de outro, além da vegetação. Havia bastante trânsito na estrada durante um bom trecho de saída da cidade, provavelmente devido ao feriado da Semana Santa. Cheguei por volta de 12h. Desci em Molinos e um rapaz e um motociclista que estavam no ponto deram-me informações de como chegar lá. Decidi ir caminhando até El Prado, onde ficava a Casa Aluna, em que já tinha feito reserva através do Booking. A caminhada foi tranquila. Almocei bananas, que comprei no início do caminho. Achei a cidade muito bonita 👍. No caminho passei pelo monumento “Os Namorados”. Cheguei lá por volta de 14h. Acomodei-me, conheci e conversei com o fluminense Elton, que trabalhava com jornalismo e viajava pelo mundo. Ele me falou para não deixar a porta do quarto aberta por causa dos gatos e para fechar a bagagem, por causa de formigas e baratas 😄. Deu-me também informações sobre os arredores. Depois saí para dar uma passeio na cidade. Fui em direção ao Malecón, um calçadão ao lado do rio. Caminhando ao longo dele, visitei vários pontos. Passei primeiramente pela estátua da Shakira. Ao longo do rio havia várias paisagens como esta, algumas com garças e pássaros. Fui depois conhecer o monumento “O Tubarão”, em homenagem ao Júnior Barranquilla. Achei bastante interessante toda a exposição no entorno e fiquei sabendo que a escola brasileira foi relevante para a evolução do futebol em Barranquilla, com a participação de Heleno Nunes. Ao lado, havia esta ponte levadiça. Depois, voltando para o outro lado do calçadão, passei pelo Monumento ao Caiman e pelo Palácio de Cristal. No fim do calçadão no outro sentido, parei para conversar com 2 colombianos, perguntando sobre como ir andando ao centro no dia seguinte e se era seguro. Perto do pôr do sol voltei para o hostel. Ainda saí à noite para dar uma volta nos arredores em El Prado e conheci a igreja da pracinha ao lado, que estava enfeitada para a Semana Santa. Achei bela sua iluminação e decoração. Conversei à noite com Elton sobre seus trabalhos de rock e jazz para A Folha, suas viagens pela África, incluindo a Etiópia, pelo mundo e sobre a viagem na Colômbia, sobre veganismo, dado que ele também tinha alimentação vegana, e sobre seu estilo de vida. Jantei batata, tomate, pepino, bananas e chocolate. Ele narrou que uma pasta de amendoim que tinha deixado na geladeira havia sumido. Na 6.a feira 29/3 passeei mais um pouco por Barranquilla e à tarde fui para Cartagena. Comi legumes e tomei água no café da manhã. Depois fui para a região central caminhando. O caminho foi tranqullo. Na parte final houve um amplo trecho deserto. Fui conhecer a Ventana Al Mundo. Após me informar com guardas do local sobre a segurança de ir visitar alguns pontos, optei por ir ao Parque Ecológico, que disseram que era por um caminho seguro. Só pude ver da porta, pois como estava de chinelos, não pude entrar. Eis uma foto da entrada. Voltei para o hostel por um caminho cujo fim era o Malecón. Ainda apreciei um pouco mais a vista do Malecón. Cheguei ao hostel, almocei, arrumei minha mochila, despedi-me de Elton e fui até o ponto em que havia chegado para pegar o ônibus para Cartagena. Até chegar à Avenida Morillo, por onde tinha vindo, propositalmente fiz um caminho levemente diferente, o que me permitiu conhecer vários monumentos, praças e outras edificações de interesse 👍. Já perto da avenida, passei pela catedral, pela Praça da Paz e depois conheci um templo da Igreja Universal ali perto. Estranhei o fato de não haver aquele candelabro característico. Acho que havia jogo do Júnior, então em boa parte do caminho havia torcedores com sua camisa se reunindo para a partida. Cheguei no ponto para pegar o ônibus por volta de 15h. Descobri que não havia micro-ônibus, só ônibus normais. Eu quase já não tinha dinheiro em espécie e quase não tive dinheiro para a passagem, dado que não aceitavam cartão. Sem eu pedir, deram-me 5 mil pesos de desconto, o que me fez conseguir pagar com o dinheiro que ainda tinha. Achei belas as paisagens de vegetação vistas da estrada 👍. Perto da chegada havia muito lixo. Cheguei em Cartagena por volta de 17h15. A rodoviária ficava um pouco longe do centro, uns 15 km. Como já estava perto de escurecer, achei melhor pegar um ônibus local. O dinheiro deu exatamente para pagar a passagem. Sobrariam 100 pesos, o equivalente a uns 13 centavos de real, mas como não tinham troco, gastei todo o resto do dinheiro em espécie com ela. O ônibus deixou-me perto da Cidade Murada. Achei lindo o centro histórico no entardecer . De lá fui caminhando até o hostel. Chegando, disseram que aceitavam cartão, com um pequeno acréscimo (creio que eram 5%). Como a tarifa de saque era fixa e muito maior, então decidi pagar com cartão. A atendente argentina Flávia recebeu-me e me explicou tudo sobre o hostel e a área. Depois de me acomodar fui ao supermercado fazer compras para o jantar e as demais refeições. Jantei legumes, água e chocolate 🍫. No sábado 30/3 fui visitar a cidade murada e o centro histórico. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e dei um passeio pelo Parque Centenário, que ficava antes da cidade. Também antes da entrada havia as estátuas dos Pegasus. E esta era uma imagem da baía que ficava em frente aos Pegasus, com o Centro de Convenções ao lado, onde aparentemente na parte externa ocorreria à noite um evento musical para a juventude, semelhante a uma rave. Dentro da cidade havia muitos monumentos, estátuas, esculturas, igrejas, museus, construções históricas preservadas, praças, lojas de produtos típicos, galerias, grafites, apresentações artísticas, exposições de quadros e outras atrações culturais. Achei tudo muito belo. Como estava na Semana Santa, creio que havia uma programação especial, principalmente no fim dos dias, dado que o calor era grande quando o sol estava no alto. Logo perto da entrada havia esta estátua de uma indígena. Houve muito sol e vento ao longo do dia. Esta era a foto da vista para o outro lado, a partir de uma construção elevada de dentro da cidade murada. Esta era a Praça Bolívar, uma das centrais, onde havia chafariz, muitos espetáculos de dança e música, além de enorme diversidade e quantidade de pessoas. Esta era um escultura do Botero que havia em um outro ponto. Visitei algumas galerias, exposições de arte e de itens históricos. Visitei exposição na 1.a Casa de Bolívar, onde havia o manifesto de Simon Bolívar. Perto de 13h, entrei num supermercado, comprei um pacote de pão integral e o comi como almoço, para aproveitar o tempo visitando a cidade. Ao longo do dia visitei San Diego e La Matuna nos arredores. Mais tarde visitei o Museu do Ouro Zenu, onde encontrei alguns brasileiros. No meio da tarde parei para descansar e assistir exibições folclóricas na Praça Bolívar. Um catador aparentemente implicou comigo à tarde e à noite 😮, o que surpreendeu até quem estava ao redor. Eu me afastei para evitar qualquer problema. Esta era a vista interna da grandiosa catedral. Depois de sair da cidade fui conhecer Getsemani, que tinha muitas ruas enfeitadas e algumas construções históricas. Esta foi a vista do pôr do sol a partir da terraza municipal, uma espécie de parque linear ao lado da baía. Ainda saí à noite para ver a cidade iluminada e aproveitei para passar na catedral novamente, ver a vigília pascal, ver um concerto e alguns espetáculos. Havia um festival de doces na área central de entrada da cidade murada. Estas duas fotos são da vista noturna da cidade murada. Ainda comprei pacotes estilizados de café Juan Valdez para trazer de presente. Achei um supermercado que estava fazendo uma promoção e consegui um razoável desconto. Jantei o mesmo do almoço, acrescido de chocolate de sobremesa. No domingo 31/3 fui conhecer as praias de Cartagena. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e fui conhecer o Castelo de San Felipe e Barajas. Não entrei, somente olhei por fora. De lá fui ao Convento de La Popa para tentar apreciar a vista. Quando estava subindo o morro, um policial me disse que não poderia subir a pé. Falou que era por causa da criminalidade, por razões de segurança, por risco de assalto ou violência. Voltei e passei pelo Monumento Las Botas Viejas, que achei interessante. Fui conhecer então o calçadão e o terminal de Manga. Achei muito bela a vista e muito agradável a caminhada 👍, apesar do forte sol. De lá fui para o Forte San Sebastián del Pastelillo. Embora bem menor e num estado de conservação inferior, achei-o interessante. Devido a sua posição estratégica, permitia belas vistas👍. Saindo de lá fui conhecer Bocagrande e Castillo Grande. No caminho, a vista era esta. Já perto da praia, novamente passei num supermercado, comprei um pacote de pão integral 🍞 e o comi como almoço, para aproveitar o tempo nas praias. Achei as paisagens e as praias belas. Havia muita gente, pois era domingo. Com todo aquele sol e calor, veio uma sensação de cansaço. Por isso parei na sombra em alguns locais e fiquei contemplando a paisagem. Tomei alguns banhos de mar e depois voltei para a mesma ou outra sombra. Quando o sol já havia baixado um pouco, por volta de umas 15h, prossegui para dar a volta completa na península. Pouco após a virada estava havendo um jogo de beisebol no campo local. Havia também uma grande lagoa. A vista da baía, do outro lado das praias, era esta. E um pouco mais à frente. Achei muito bela a vista de todo o entorno da baía. Já voltando à avenida principal passei pela base naval, que achei enorme. Depois fui para a Cidade Murada e ainda pude apreciar espetáculos de música e dança na Praça Bolívar. No fim da tarde fui novamente apreciar o pôr do sol no mesmo parque do dia anterior. Voltei para o hostel, mas ainda saí à noite para dar um passeio na Cidade Murada. Assisti um pouco um espetáculo de música clássica e depois fiquei um bom tempo assistindo uma apresentação de música caribenha regional. Gostei de ambos, especialmente do último, numa área aberta de uma praça. Saindo de lá despedi-me da imagem noturna. Jantei o mesmo do almoço, acrescido de chocolate de sobremesa. Na 2.a feira 01/04 despedi-me de Cartagena voltando às praias. Inicialmente comi uma mistura de vários vegetais no café da manhã. Saí e fui para a Praia de Bocagrande, para ficar apreciando a paisagem e nadar um pouco. Havia menos gente do que no domingo, mas ainda assim achei as praias cheias. Fiquei na areia da praia aproveitando a sombra dos altos prédios. Quando tirei minha camisa e calça, ficando só de sunga, muitos vendedores passaram a oferecer produtos. Acho que minha aparência me denunciou como turista 😄. Tomei 3 banhos de mar. Achei o mar raso na área permitida. Salva-vidas, alguns de jet ski, avisaram onde não se podia nadar. Em alguns locais havia um cordão de boias indicando. Fora desta área havia jet skis e lanchas de particulares, o que acho perigoso para nado. Depois de aproveitar a manhã e me despedir das praias, voltei para o hostel para me preparar para partir. Almocei a mesma mistura de vários vegetais. Despedi-me de todos, que me trataram tão bem. Fui andando ao aeroporto. No caminho, passei por um supermercado e comprei algumas barras de chocolate, que me pareceu ter preço inferior ao cobrado no Brasil. Comprei também pão para comer na longa viagem, dadas as conexões. A caminhada foi tranquila. Por alguma razão, trocaram meu assento de janela para corredor. Viajei ao lado de manauaras, com quem conversei um pouco. Fiz conexão em Bogotá, que tinha temperatura bem mais baixa. Cheguei em Manaus já na 3.a feira, 02/04, perto de 2h da manhã. Vim ao lado de outro casal de manauaras. Havia muitos brasileiros vindos de Bogotá, sendo que alguns ainda iriam pegar conexão para Boa Vista. Perguntei a eles sobre a crise dos venezuelanos e dos indígenas em Roraima e eles narraram como a situação de ambos estava difícil. Eles falaram também da viagem pela Colômbia e de outras viagens que haviam feito. Após desembarcar fui procurar por Marcos, a quem havia enviado mensagem quando estava no aeroporto da Colômbia, para pegar de volta meu protetor solar e meu creme dental. Ele guardou direitinho. Agradeci muito. Achei o ar condicionado do aeroporto forte. Depois descobri que eu tinha direito a usar a Sala VIP gratuitamente (2 vezes por ano). Entrei então e jantei bastante, o suficiente para cobrir o jantar, o café da manhã e o almoço 😄. Achei a comida muito boa 😋. Só fiquei com medo de algum problema no voo, dado que o estômago ficou muito cheio. Mas até a decolagem, deu para fazer boa parte da digestão e não houve problemas. O voo para Fortaleza foi tranquilo. Saiu por volta de 9h e chegou por volta de 13h25. De lá fui caminhando até a nova linha de metrô, com operação gratuita, Desci perto da Aldeota, deixei um pacote de café de presente na portaria do prédio de meus ex-vizinhos, fui caminhando até o local para pegar o ônibus, peguei o das 17h ou semelhante, cheguei em Morro Branco perto de 20h e em casa uns 20 minutos depois.
  2. Oi gente! Meu nome é Luisa, tenho 19 anos e voltei esses dias da minha primeira viagem sozinha, que foi pra Colômbia. Decidi trazer meu relato da viagem aqui, pois o fórum foi de grande importância pra mim durante o meu planejamento, e espero poder trazer também dicas pra quem esteja querendo ir pra lá. Primeiro de tudo, meu sonho era mochilar, mas atualmente eu trabalho e estudo, então só me restam 15 dias de folga hehe tive que fazer uma trip mais acelerada por causa disso, e foi BEM cansativo. Acho que se desse pra ficar uns dias a mais em cada cidade eu poderia fazer tudo com mais calma, mas aproveitei muito tudo e aprendi bastante com essa experiência. Segundo, por quê a Colômbia? Sei que não é o destino mais indicado pra mulheres jovens e inexperientes com viagem solo, e eu acabei decidindo sem muito conhecimento sobre isso. Era um destino com preços acessíveis, e foi esse o primeiro ponto que me fez escolher lá. Mas, sinceramente, até hoje não sei explicar o motivo da minha escolha, foi meio sem querer... acho que a Colômbia me chamou kkk. E, sinceramente, me senti segura em 99% dos momentos. Brasileiro já tá acostumado a ser cuidadoso com seus pertences nas ruas, então é só continuar vigilante que dá tudo certo. Também não é indicado andar por regiões não muito turísticas, pelo menos sozinho/ a noite. Nesse primeiro tópico vou dar umas dicas gerais e, posteriormente, nos próximos tópicos, vou relatando sobre cada destino. Meu roteiro foi: 3 dias em Bogotá 2 1/2 dias em Santa Marta (1 dia em Minca, 1 1/2 dias no Parque Tayrona) 4 dias em Cartagena 3 dias em Medellín Meu voo foi de Porto Alegre - Lima e Lima - Bogotá. Achei os preços do duty free melhores em Porto Alegre, caso alguém tenha essa curiosidade hehe A passagem eu comprei com milhas, então não tive esse gasto. No fim dos relatos vou fazer uma relação de preços. Como levar dinheiro: Usei apenas o cartão da WISE, mas levei uns dólares físicos de emergência, que nem foi preciso. O cartão funcionou (como débito) em todos os lugares. Não tem como comprar COP (peso colombiano) na Wise, mas tendo dólar ou euro na conta o cartão faz a conversão automática. Porém, o mais indicado é ter dinheiro físico, pois evita que pague a taxa da maquininha de cartão (que é cobrado a parte em alguns lugares) e tem locais que só aceitam papel (é bem comum! sempre tenham efectivo). Pra sacar dinheiro eu usei o cartão da Wise também, mas só consegui utilizar os caixas do banco DAVIVIEDA. Acho que até funciona em algum outro banco, mas ouvi dizer que tem uma taxa alta. Usei todas as vezes esse banco, que é bem comum lá, e funcionou sem problemas. A dica é inserir o cartão antes de clicar em qualquer coisa na máquina, e logo vai aparecer a opção de escolher o idioma. Inclusive usei o cartão da Wise em algumas compras pela internet que eram em COP. Nem todo site aceita, mas vale tentar pra não ter que pagar IOF. Hospedagens: Só fiquei em hostel, vou ir especificando eles nos relatos. Tem bastante hostel na Colômbia, e de qualidades absurdas! Sério, alguns pareciam hotéis, com preço bem mais em conta e localizações excelentes. É o melhor jeito de se hospedar viajando solo, principalmente pra conhecer pessoas. Transporte: Táxi é meio caro, e ouvi dizer que não é muito seguro pegar eles na rua, pois existem vários falsos. O melhor é pegar direto no ponto deles ou pedir pro hostel chamar um. A dica é sempre combinar o valor da viagem antes de entrar no carro, não vi nenhum usando taxímetro. E dá pra dar uma negociada, eu costumava olhar o preço da rota no Uber antes e usar aquilo como base. Sobre outros apps de transporte: apesar de serem ilegais, eles funcionam super bem e todo mundo usa. Além do Uber, também é bem popular o InDrive, usei os dois e recomendo. Geralmente os motoristas vão pedir pra tu sentar na frente, mas é bem tranquilo, e me senti mais segura usando Uber lá do que no Brasil... Cada cidade tem um transporte público diferente. Nos relatos detalho mais. Rotas entre cidades: Recomendo bastante viajar de ônibus, são baratos, seguros (apesar de os motoristas dirigem na bse da emoção kkk) e muito confortáveis (mas levem casaco pois é bem gelado!). As principais companhias que eu me lembro são a Coopertur e Expresso Brasília (muito boa). Deixem pra comprar as passagens direto na rodoviária, é mais barato e (nas minhas vivências) sempre tem vaga. Já se preferir avião (às vezes compensa quando tem promoção, fiquem de olho no Google Voos), as cias low cost lá são a Wingo e Avianca. Existia a Viva mas ela parou de funcionar. Usei ambas e não tive problema, mas, pelo menos na Wingo, foram bem criteriosos em relação a quantidade de bagagem. Se forem levar mais de uma, comprem esse adicional antecipadamente! Seguro viagem, vacina, visto chip, etc: Não fiz seguro viagem pois meu cartão de crédito já tem, só precisei notificar eles. Comprei um e-sim pela Seguros Promo pra já sair do Brasil com internet. Foi caro, confesso, mas não tive problema com internet em nenhum momento e como eu estava viajando sozinha pela primeira vez, foi essencial pra eu me sentir tranquila. Porém tu consegue achar vendedores de chip da Claro em todo e qualquer lugar turístico, estão sempre gritando com um guarda-chuva vermelho haha acho que no aeroporto se acha também, e provavelmente é mais barato. Eu paguei uns 65 dólares pra um chip de 15 dias, ilimitado. O legal é que ele sempre conecta com a rede mais forte no momento. Indico, mas existem alternativas mais viáveis. Em relação a imigração, é preciso apresentar o certificado internacional de vacina amarela. O meu não apareceu no app do ConectSUS, então tive que solicitar por esse site, veio em 3 dias: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia Também é preciso preencher, de 72h a 1h antes do voo, um formulário com as informações do voo e motivo da viagem, chamado CHECKMIG, por esse link: https://apps.migracioncolombia.gov.co/pre-registro/en Eles me solicitaram o comprovante da vacina em Porto Alegre ainda, e em Bogotá de novo. No checkmig solicitam o endereço da hospedagem, e na imigração precisei apresentar a reserva do hostel pra confirmarem os dados. É bom ter essa documentação impressa, pois acelera o processo. Mas foi tudo tranquilo e não fizeram muitas perguntas. Bom, acredito que seja isso, nos próximos tópicos vou começar os relatos de cada cidade, dando algumas dicas e apontando o que eu teria feito diferente. Beijão e estou aberta a qualquer pergunta!
  3. Fala galera, como costumo pesquisar por este fórum sempre que viajo pra fora, deixo aqui meu relato que pode ajudar algumas pessoas também que estejam planejando roteiro. Voltei ontem de uma viagem de 12 dias pela Colômbia, que fiz com minha irmã. Esta foi a segunda vez que fui ao país, a primeira foi em 2016, então sabia um pouco o que gostaria de fazer de passeios. Vamos lá com alguns tópicos importantes: 1) O QUE PRECISA PRA ENTRAR NA COLOMBIA? - CIVP: Certificado internacional de vacinação para febre amarela (após tomar a vacina, você solicita a emissão online do certificado no site ‘Tirar o Certificado Internacional de Vacinação — Português (Brasil) (www.gov.br)’. Lembrando do prazo de até 10 dias úteis para emissão; o meu foi mais rápido, porém melhor não fazer tão em cima da hora. Nesta viagem não me pediram pra apresentar, mas não corram risco. - Certificado Nacional de Vacinação Covid-19: baixa o app do Conecte-SUS e você emite lá na mesma hora, uma vez que suas vacinas estejam registradas no sistema (são lançadas pela unidade onde você se vacinou). Era necessário duas doses de vacina; reforços não eram obrigatórios. Precisei apresentar ao chegar em Bogotá. - Check-Mig: baixa o app ou entra no site para preencher o Check Mig, 72h a até 1 hora antes da viagem. É teoricamente um serviço pra agilizar as coisas da migração, basicamente você preenche seus dados, passaporte, voo que você vai entrar, companhia áerea. Tem que preencher na entrada e na saída do país. Me pediram na entrada, no check in da Avianca. Na saída ninguém me pediu. 2) QUE MOEDA LEVAR? Na minha opinião, depende se você ficará alguns dias por Bogotá ou não. Caso vá ficar em Bogotá, dá pra levar reais e trocar para peso colombiano (COP) por lá. A Casa de Cambios Vancouver divulga no seu site os valores para cotação (‘link: Casa de Cambios en Bogota Cambios Vancouver Cambio de Divisas - Cambios Vancouver’). Quando fui em 2016 eu fiz cambio por ela. No entanto, desta vez Bogotá foi apenas escala, meu primeiro destino era Cartagena, então adotei uma estratégia diferente, que vou falar logo mais. Mas voltando um pouco ao câmbio em Cartagena, pelo que andei observando pela Ciudad Amurallada e Getsemaní (os principais bairros para turismo em Cartagena, que correspondem à cidade antiga), as casas de câmbio por lá espalhadas são bem ‘informais’ por assim dizer; não divulgam os valores de cambio em sua entrada, enfim, você tem que sair entrando e perguntando. Não acho que o cambio para real seja favorável nesta informalidade (e pode ser que nem seja disponível em algumas casas); neste caso quem for levar moeda em espécie e for direto pra Cartagena sem possibilidade de fazer câmbio em Bogotá, acho que é mais seguro levar dólares. Bom, mas o que eu fiz? (e acho que valeu muito a pena!): eu tinha apenas 92 dolares de uma outra viagem que sobrou, resolvi viajar apenas com eles e mais uma quantia em reais por segurança (que não usei). Fiz uma conta multi-moedas Wise (valeu muito a pena, motivo: aproveitei alguns momentos que o dólar caia e carreguei dólares americanos na conta – já que não tem COP disponível ainda como moeda pra carregar. Aproveitei o fato que utilizando um convite para criar conta Wise, a primeira transferência é sem taxas para um valor até 3000 mil reais (no valor correspondente na moeda que você quiser, no caso coloquei esse valor em dolar). Além disso, você recebe um cartão de débito físico Wise (que pode usar para fazer saques em ATM inclusive) com a vantagem de ser sem custos para emiti-lo (diferente da Nomad, outra conta que criei para levar dólares, porem não me liguei que para receber o cartão físico teria que transferir pelo menos 1000 dolares ao longo de 6 meses, caso contrario teria que pagar uns 20 dolares para receber cartão físico no Brasil. Conclusão: preferi não pagar e no caso do Nomad usei apenas o cartão virtual que coloquei na Apple Wallet). Resolvi fazer os dois porque o Wise é bandeira Visa e o Nomad bandeira Mastercard, mas ambos foram bem aceitos nos estabelecimentos (bares, restaurantes, supermercados, hotéis). Estas contas internacionais multi-moedas são uma forma de economizar no câmbio usando cartões, pois lembrando que com um cartão de crédito comum emitido no Brasil você paga um IOF de 6,38% sobre os gastos em moeda internacional, além da taxa de conversão de moeda que alguns bancos cobram (spread), além disso você nem sabe o câmbio real oficial, pois será o do dia do fechamento da fatura (e sabemos como o dólar varia diariamente em nosso país). Em suma, cartão de crédito comum emitido no Brasil geralmente não é uma boa opção, melhor deixar na carteira como uma opção de EMERGÊNCIA. Mas vale a pena sacar nestas contas? e as taxas??? Então, no meu caso valeu, fiz isso com o meu cartão Wise (o qual eu tinha um cartão físico). Explico porquê: o Wise permite que você saque no mês um valor de até 1400 reais sem cobrar taxa sobre o valor sacado (cobra se não me engano 1,75% para valores acima de 1400 no mês). E você pode sacar até 2 vezes sem ter taxa de saque no Wise. Repito: no Wise, porque os caixas ATM cada qual tem sua política de taxas. Mas o que eu descobri que foi uma descoberta MARA hehe: os caixas eletrônicos DAVIVIENDA permitem fazer saques de até 400.000 COP SEM TAXA ALGUMA! O único chato é que o máximo por operação que eles permitem sacar é justamente 400.000 COP; então na verdade saque o correspondente a esse valor duas vezes no meu cartão e minha irmã sacou duas vezes no cartão dela; usamos esse dinheiro para pagar alguns passeios, compra de souvernir, enfim, algumas coisas que julgamos que seria mais difícil aceitarem cartão para compra. Mas para quem quiser sacar um valor maior de uma vez, existem os caixas eletrônicos SERVIBANCA (uns verdes) que você pode sacar até 2.000.000 COP por vez (eu fiz uma simulação de 1.000.000 COP e a taxa que ia pagar era 18.000 COP). Acho que esses são os melhores ATM para sacar, a depender da sua estratégia. Quem não tem Wise e quiser usar meu Link para fazer a conta, para primeira transferência de até 3.000,00 BR sem taxas, segue o link: https://wise.com/invite/iwh/maximilianowilliamd Segue também o link para fazer Nomad: https://nomad.onelink.me/wIQT/ConviteNomad Use o código LAG94TEDX5 e abra sua conta até 30/11/22 para ganhar 100% de desconto na taxa de serviço em seu primeiro câmbio pelo app! 3) E agora vamos aos dias propriamente ditos e os gastos que tive: DÍA 1: Fui de Avianca até Cartagena, com conexão em Bogotá. Como a Avianca é parceira da Gol, comprei as passagens com milhas Smiles (lembrando que a Avianca dá direito a bagagem despachada nesse tipo de emissão). Vôo saiu de Guarulhos às 7:45. Chegando no aeroporto de Bogotá, troquei 40 dólares no aeroporto a 4650 = 186.000 COP (OBS: não trocar logo no primeiro cambio que aparece no aeroporto (ainda na área só para quem acabou de desembarcar), melhor trocar assim que você atravessa a saída para a área geral onde ta todo mundo (foi onde peguei a cotação acima para dólar, e para real estava 800). Subi um lance de escadas e achei uma banca onde carreguei um Chip claro da colombia que um amigo havia me dado, para ter 10 GB de internet e me saiu 21.000 COP (só aceitava pagamento em dinheiro para carregar o chip). Parti então para o embarque doméstico Avianca, depois do X Ray, passei na sala Vip El Dorado para fazer um lanche (acessei por LoungeKey) e então parti pra Cartagena. Em Cartagena, fiz um saque de 400.000 COP no ATM Davivienda perto do aeporto (uns 50 m, do lado de fora, só colocar no google maps), peguei um Uber até Getsemaní (21.000 COP), deixamos malas no hostel (Balcones de Venecia; peguei pelo Booking, mas não contava que para pagar no cartão de crédito me cobrariam 5% mais) e fomos andar pela Ciudad Amurallada sem rumo; até que fomos pegar o pôr do sol no Café Del Mar (na verdade ficamos do lado de fora pq tinha uma fila enorme pra entrar hehehe, mas valeu a pena, é bem bonito). Outros gastos: Cerveja club colombia 5mil na rua hehe; lanche no La esquina del pan de bono 19.500 (delícia além de ser bem econômico, peçam a bebida Milo e uns pasteles de carne) Pizza em getsemaní 30 mil pesos (tamanho grande). Bar/balada Alquímico 50.000 COP por pessoa para entrar em direito a um drink: não valeu a pena, tava cheio para o tamanho do ambinete, não nos deixaram acessar o último piso (terraza) porque já estava cheio lá teoricamente, e o drink não era bom haha. La Torre Del Reloj Cafe del Mar DIA 2 Andamos pelo Getsemani, é um bairro super colorido, a Calle San Juan #25-122 é super bonita, com muita arte, lugar para tirar varias fotos. É la tb onde fica o Café del Mural, que não chegamos a ir, porém uma amiga foi e gostou. Almoço rústico gastro bar: 44mil (o menu do dia era bem barato, 15mil COP por pessoa, comida achamos boazinha para o preço e o ambiente é bom). Chapéu em getsemani: compramos um a 25mil COP depois de negociar, porque era 40mil (óbvio não valia esse preço). Chegaram a nos cobrar 100.000 COP num chapéu (será que acha que somos tão idiotas assim?). O assédio aos turistas é foda em Cartagena, enfim, tudo tem que se baixar os preços se for nas ruas. Depois fomos para o Shopping La Serrezuela que fica em uma das entradas da Ciudad Amurallada. Ele é bem bonito, foi construída numa antiga Plaza de Toros, mantendo sua arquitetura (vale a visita só por ela). Tem um espetáculo de aguas nesta parte também. Lá entramos no Juan Valdez e pegamos uma bebida gelada a base de café 10mil COP (delicia, tipo um Starbucks melhorado hehe). Também existe uma unidade do Andres Carne de Res neste shopping, a quem possa interessar, mas não entramos. À noite jantamos na Ciudad Amurallada no Capitan submarino Gastrobar: 97mil (pedimos 1 ceviche, 1 arroz de frutos do mar, refri e agua). Depois no caminho de volta para o hostel em Getsemani, paramos no bar Karaoke Live lula pub, bem legal haha Ruas do bairro Getsemani Calle San Juan em Getsemani DIA 3 Pegamos um Uber 12mil COP até o serviço de vans da Marsol, que nos levaria até Santa Marta. As passagens para Santa Marta de van marsol eu havia comprado antecipadamente pelo site do Juan Ballena a 18 dolares por pessoa, mas dá para comprar na hora também (peço desculpas que não consultei na hora, mas um amigo me falou que comprou a 90.000 COP). A viagem de van dura umas 04:30, tem uma parada em Barranquilla. Chegamos em Santa Marta de 12:40 mais ou menos, ainda não era hora de check in mas pudemos deixar as malas no hotel Masaya Santa Marta (Recomendo! Bonito, piscinas legais, restaurante também bacana (não é caro), o café da manhã também excelente, e a localização é boa no centro de Santa Marta). Almoçamos no parque de los novios (25mil COP menu do dia com sopa de entrada, prato com peixe inteiro e limonada). Tem muitos bares e restaurantes nesta região, da para encontrar opções desde 15mil COP, mas também há restaurantes mais caros como o Donde Chucho Gourmet). Vai da sua vibe. Voltamos ao Masaya Santa marta, aproveitamos um pouco o hotel, e a noite fomos dar uma volta na baía de santa marta e passamos no Centro Artesanal Cultural onde compramos algumas lembrancinhas. É um ótimo lugar pra comprar artesanato local. Jantamos na friends cevicheria 46.200 COP, não estávamos com muita fome, pegamos apenas um ceviche, uma porção de patacones extra e gaseosas. DIA 4 Na real nossa ida para Santa Marta tinha objetivo de irmos de barco ao Cabo San Juan no Parque Tayrona (saindo da praia de Taganga de barco). Porém, já no uber para santa marta fomos avisados que o Parque Tayrona estava fechado... há 2 periodos no ano que ele fecha por alguns dias, então não façam como nós, e vejam no site do parque antes hhahaha. Tivemos então que mudar de planos, o uber nos sugeriu um passeio até o povoado de Minca. E foi o que fizemos, fomos na agência Magic Tour Colombia que fica perto do hotel e compramos passeio Full day para Minca, que custava 150.000 COP por pessoa, e incluía transporte, guias e almoço. Foi um passeio bacana, começa com uma trilha de uns 40 min até uma cachoeira, onde ficamos por um tempo tomando banho. Depois voltamos e vamos até uma fazenda de café local, onde ensinam os passos da produção de café, com degustação. Após isso, vamos a uma casa de arvore Jungle Joe onde almoçamos (bem gostoso), ficamos um tempo descansando no local e depois falam sobre o processo de produção de cacau com degustação de um ótimo chocolate quente. O passeio sai as 9h de Santa Marta e voltamos umas 17:30. Jantar no próprio masaya mesmo (77mil COP -> pedi um prato e um drink Masaya Experience, e minha irma uma hamnburguesa). Á noite aproveitei para fazer o check in e já pagar a Taxa turística e fila de embarque rápida da wingo para San Andres. Lembrando que esta Taxa turística é obrigatória para entrar em San Andres (precisa guardar, pois na saída tem que entregar), custou 122.000 COP por pessoa (pode comprar no próprio aeroporto, mas eu comprei direto no site da Wingo no momnto do check in). DIA 5 Gastos medicamentos rinite 57mil pesos. Pois é, depois de toda a poeirada no passeio de Minca, a rinite alérgica nos bateu. Retorno para Cartagena de van da Marsol. Pegamos um taxi por 10mil COP do Masaya até o embarque da Marsol em Santa Marta, não é longe. Vi na hora que se fosse pra comprar na hora, tava tendo promoção de passagem por 60mil COP. Em Cartagena, fizemos Check In no Soy Local Insignia, também no Getsemani, e novamente almoçamos no rústico Gastrobar 65mil COP. O Soy Local Insignia tem um ambiente bonito e também boa localização, o porém é que nosso quarto dava exatamente de frente ao Café Havana, então passamos a noite escutando salsa hahaha. Muito barulho. Andamos novamente em direção à Ciudad Amurallada, paramos num local chamado El Exitaso que é tipo um baratão, mas lá também vendo artesanato e com ctz a preços melhores que no coração da ciudad amurallada. Passamos também no supermercado Exitos onde compramos café juan Valdez a preços muito melhores que na área turística de fato. Fizemos lanche novamente no La esquina del pandebono e voltamos ao hotel Soy Local Insignia. Porém, tive alguma intoxicação alimentar, que me deixou enjoado à noite inteira e no dia resultou em diarréia. Não sei exatamente de que foi, se foi do almoço talvez. Torre del Reloj à noite Ruas animadas em Getsemani La Serrezuela - Antigua plaza de toros DIA 6 Pegamos um Uber 20mil COP para aeroporto de Cartagena. Nosso voo para San Andres seria as 9:30. Chegando em San Andres, pegamos um Táxi a 20mil COP pra avenida columbia punta hansa, onde ficava o flat que reservamos no Booking num local chamado Villa San Miguel. Particularmente gostamos, pela ótima localização, tinha agua mora no chuveiro, o flat era bem equipado de itens domésticos para fazer nosso café da manhã, ar condicionado, cama e sofá. Minha irmã pegou o menu de almoço no mr panino: 30mil COP. Eu ainda tava meio enjoado, peguei só a limonada a 10mil COP. Fizemos algumas compras no Mercado Mr Ahorro que é bem perto da Villa San Miguel. À noite, peguei uma quesadilla no Taqueria criminal na orla do sprat Bright (praia principal) a 32mil cop. DIA 7 Choveu bastante pela manhã, mas assim que passou, saímos e almoçamos num local perto, de comida isleña chamado seven colors menu dia 20.000 COP por pessoa, mas não curti muito. Talvez porque estava traumatizado pela intoxicação que tive haha, mas felizmente não tive outra. Como o sol felizmente apareceu de vez, nesta tarde já partimos para a Marina Tonino e pegamos um passei para Acuario e Haynes cay a 40mil COP por pessoa. DICA: melhor do que comprar diretamente na marina, recomendo que comprem pela Cooperativa Brothers na praia principal (tem uma casinha da cooperativa, bem fácil de achar, e os preços são mais em conta!). Lembrar que é importante ir com sapatilhas aquáticas para o acuario, porque tem muitas pedras/corais. Nós levamos já do Brasil, mas lá na praia principal não é difícil de achar pra comprar. À noite comemos pelo subway na praia principal 33.700 COP. Acuario em San Andres DIA 8 Felizmente nenhum sinal de chuva, graças a Deus. Lembrando que outubro e novembro são meses de mais chuva na ilha, e a previsão era de chuva todo dia que estaríamos lá, mas felizmente ela mudou logo no segundo dia, e o sol abriu por toda a semana. Alugamos um carrinho mule para dar volta a ilha no Rent a Car Maribesa bem perto da Villa San Miguel a 160mil COP + abastecemos por 18mil COP. Tinhamos que entregar o carro até as 18h. Primeira parada fizemos no West View onde passamos boas horas tomando banho, Entrada foi 7mil COP por pessoa, 2 Jaleco salva vidas no West view 10mil, Locker West view 5mil. Lá é ótimo para fazer snorkeling, há também um tobogã maneiro, trampolins. Depois partimos em direção a coco plum em San Luis, mas antes paramos de frente a uma piscina natural de frente ao hotel Solare SAI, e que estava sem ninguém. Ficamos um tempo aproveitando a beleza do lugar e tomando banho. Em coco plum ficamos resto da tarde na praia. Da para ir nadando ou andando segurando na corda até a minúscula ilha de Rocky Cay. Almoçamos no Rocky cay restaurant 63.800 COP (recomendo o peixe na salsa tropical). Achamos que um prato serve bem duas pessoas, se necessário so pedir adicional de arroz de coco ou patacones. West View Piscina natural de frente ao hotel Solare SAI DIA 9 Alguei uma Bike 40mil cop fiquei dando volta por um tempo, depois encontrei minha irmã e almoçamos no sea flavors na praia principal 52.300 (mas este julguei que vinha pouco peixe haha). Passamos a tarde na praia principal. Á noite, pegamos umas Empanadas tipicas (5mil cada), pedimos horneadas, as de carne muito boas. Tem um quiosque também perto da Villa San Miguel. DIA 10 Fomos a ilha Johnny cay com cooperativa brothers 25mil COP por pessoa (saia as 9:30 e poderia voltar as 13:30 ou 15:30, ficamos até as 15:30). Almoços em Johnny Cay 35mil COP por pessoa, Água 6mil, Coca 6mil Ao voltar pra praia principal, paramos no Waffle e sorvete artigiani 19mil, bem gostoso. Jantamos no El rincon de la langosta 81.400 (dividimos um prato de arroz com frutos do mar, bem servido, e pegamos um suco cada). cor da água real em Johnny cay DIA 11 Mercado Mr Ahorro para comprar agua e algumas bobagens. Carrinho golf 150mil para volta a ilha. Nos arrependemos de pegar carrinho de golf, vai muito devagarrrrrr, peguem Mule, mesmo que saia um pouco mais caro. West view 7mil cop por pessoa Parqueadero rocky cay 5mil para estacionar Almoço rocky cay restaurant 82mil (repetimos, pois o peixe com frutos do mar na salsa tropical era muito bommm). DIA 12 Fiiiiiiim. Pegamos um taxi para aeroporto 20mil COP. La pegamos o sorvete Artigiani pois é bom demais, particularmente o de limão haha. Não esquecer de apresentar a tarjeta de turismo que foi comprada na entrada, caso contrário terá que comprar uma nova. Ahhh, e vale dizer que para quem quer comprar perfumes, o Duty Free Americas no aeroporto de San Andres é a melhor opção! Os preços dos produtos são em COP, saem em geral muito melhor que duty free em Bogota ou Brasil. Qualquer dúvidas, tamo aí abraços @maxwsg
  4. Eaí, pessoal! Esse fórum sempre me ajuda tanto, então vou contribuir aqui tbm... Bom, meu melhor amigo e eu estamos fazendo um mochilão pela Colômbia. Visitando o litoral, capitais e interior. Estamos postando todas nossas dicas, relatos e impressões em nosso blog e em nosso Canal do YouTube. Pra quem quiser acompanhar, segue: Youtube: Blog: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/08/cartagena-ou-santa-marta-qual-a-melhor-quantos-dias-ficar-em-cada/ Vamos ao relato: ______________________________________ Visitamos ambas as cidades em sequência uma a outra, sendo assim, ficou fácil compararmos! Bom, antes de darmos o veredito, vamos elencar alguns prós e contras de cada uma delas. Ah, Cartagena ficamos 5 noites. Santa Marta ficamos 3 noites. Em ambas ficamos hospedados no centro e em nenhuma delas fizemos seus passeios mais turísticos, isto é, ilhas caribenhas em Cartagena e Parque Tayrona em Santa Marta. Sendo assim, o que exploramos foram as cidades em si. Cartagena é super conhecida! Muitos brasileiros têm visitado a cidade nos últimos anos e ela, de fato, é uma cidade única. Seu centro histórico é extremamente bem preservado e suas ruas contam muitas histórias dos tempos de colonização espanhola. Por ser uma cidade de 1 milhão de habitantes, a cidade é caótica, com buzinas para todo o lado e muita gente na rua. Os preços nos bairros turísticos são abusivos! Difícil encontrar cerveja por menos de 10 mil pesos (15 reais) nos bares da região central ou drinks por menos de 25 mil pesos (aprox 40 reais) ou, ainda, um prato executivo por menos de 20 mil pesos (aprox 30 reais). Isso torna uma viagem mochileira bem difícil! Não sentimos muito a presença de nativos nos bares e restaurantes dessa região, o que empobrece o contato com o povo local – provavelmente por conta desses preços absurdos. A vida noturna de Cartagena deixou um pouco a desejar! Por outro lado, Santa Marta, embora seja bastante turística também, se apresentou o oposto: cidade com preços justos (mesmo em bares e restaurantes da região central), muitos nativos curtindo a cidade e uma vida noturna extremamente cheia e agitada. As praias de Santa Marta são infinitamente melhores que as de Cartagena (lembrando que estamos nos referindo às praias urbanas dessas cidades – não visitamos as ilhas). Visitamos 2 praias urbanas em Cartagena e 3 em Santa Marta: Bocagrande e Marbella, em Cartagena, e Taganga, Playa Grande e El Rodadero, em Santa Marta. As duas primeiras são completamente excluíveis de qualquer roteiro. Ou seja, Cartagena não possui praias urbanas boas. Bocagrande, sua mais famosa, aonde diversas redes hoteleiras mundiais estão instaladas (como Hilton e Hyatt), é uma praia extremamente caótica e com areias escuras. Marbella é levemente melhor. Água quentinha! Mas, ainda assim, uma praia que creio que turistas brasileiros não incluiriam ao roteiro (a menos que tenha dias sobrando na cidade). Já as 3 de Santa Marta são praias que não esqueceremos. Taganga é 20 minutos distante do centro de ônibus. Ela enche bastante aos finais de semana, mas sua atmosfera leve te faz relevar a superlotação. Isto porque não há prédios em seus arredores, somente um bairro de casas. Playa Grande se acessa por trilha, saindo de Taganga. Enche bastante também (muita gente chega de barco) e a água não é muito quente. Entretanto, em um dia de calor vale a pena para se refrescar com suas ondas baixinhas – parecendo uma piscina. E a praia de El Rodadero é incrível! Embora haja diversos prédios altos em sua orla, como há um calçadão cheio de coqueiros, o clima é outro! Água quente e uma extensa faixa de areia fazem a diferença nessa praia. Há muitos quiosques e ambulantes, mas não chegam a incomodar como em Bocagrande, em Cartagena. O que não podemos deixar de dizer é: o que Santa Marta peca um pouco é na preservação de seu centro histórico, o que Cartagena de fato dá um show! Conclusão: ambas cidades são incríveis, mas para nós a experiência em Santa Marta foi mil vezes melhor! Que cidade! Que povo! Que praias! Nossa recomendação é: ficar 3 dias em cada uma dessas cidades, excluindo as praias de Cartagena e visitando as praias de Santa Marta. Claro, se você for fazer o roteiro clássico de Cartagena, você irá fazer os passeios de barco às ilhas e terá uma percepção completamente diferente da nossa. Mas, caso sua intenção seja conhecer essas cidades de fato, então siga nossas dicas
  5. Fala galera.. Estou aqui para relatar a minha viagem a 4 cidades colombianas (Bogota, Cartagena, San Andres e Providencia). Fui somente eu e minha namorada, embarcamos dia 06/05/217 e retornamos dia 21/05/2017. Em anexo coloquei uma planilha de custos e planejamento onde temos detalhes de tudo relatado, inclusive com endereços e valores de hospedagens. Embarcamos dia 06/05 de Guarulhos com destino a Bogota pela companhia aérea Avianca. Cheguei a pesquisar por outras empresas, mas essa era a que tinha voos mais baratos e aceitava o plano de milhas que tinhamos. O voo teve uma escala em Fortaleza e a duração total foi de aproximadamente 9 horas (incuindo duas horas de escala em Fortaleza. Ótima agencia e os voos ocorreram sem problemas. O valor da passagem foi de 20000 milhas mais R$600,00 de taxas para cada pessoa. VOOS [*] O trecho São Paulo – Bogota e Bogota São Paulo realizamos atra´ves da empresa Avianca, onde utilizamos milhas para compra de passagens; [*] Para os trechos internos de Bogota – Cartagena, Cartagena – San Andres e San Andres Bogota utilizamos ua empresa de Low Cost chamada Viva Colombia, onde adquiri todas as passagens pela internet com atecedencia e não tive nenhum problema. Detalhe: qualquer bagagem despachada ou escolha de assento é pago. Fique atento; [*] Para o trecho San Andres – Providencia e Providencia – San Andres realizamos pela empresa Satena (empresa unica que faz esse trecho). Avião teco-teco para 12 pessoas porem muito tranquilo o voo. Apenas a bagagem que é limitada e foi preciso deixar parte da bagagem no hostel de San Andres. OBSERVAÇÕES [*] É necessário o comprovante da anvisa de vacina de febre amarela (verificaram isso na entrada da Colombia); [*] É necessário um passaporte com no mínimo mais 6 meses de validade na data de embarque (também verificaram isso no embarque); [*] Moeda local se chama Pesos Colombianos (COP). A cotação estava em aproximadamente R$1,00 para COP 938,00. [*] Todos os dados de hostel estão na planilha em anexo. [*] Aeroportos de Bogota e Cartagena possuem guiche de taxi, que definem o valor quando vc pede o taxi. Pegue no guiche; [*] Não trocar dinheiro no aeroporto; [*] Compre assim que possivel um par de sapatilhas para entrar no mar. São baratas (uns 10 mil pesos) e são indispensaveis para algumas praias e mergulhos (mesmo que snorkelling); [*] Nas lanchas, procurar sempre o fundo que é mais calmo; BOGOTA Dicas da cidade [*] Ponto de informações turisticas: Palacio Liévano (Carrera 8 com a Calle 10) onde diariamente há walking tours gratuitos pelo centro em dois horários 10h e 14h. Muito prestativos e tour imperdivel; [*] Pegar taxis amarelos pois rodam com taximetros. Outros mais caros. Negociar valor antes de embarcar; [*] Próximo à estação Museo del Oro do Transmilenio ficam várias casas de câmbio; [*] Pegamos dias agradaveis, porém sem calor. Temperatura em volta de 22 graus e com neblina durante parte do tempo. Pouca chuva, apenas esporadicas. Hospedagem Ficamos hospedados no hostel SC House e fizemos reservas pelo site Booking.com. Tudo com sucesso e sem problemas. Quarto privado para duas pessoas com banheiro compartilhado. Hostel limpo e com atendentes muito prestativos. Sem alimentação. Excelente localização. Dia a dia Chegamos a Bogota ja a noite (dia 06/05 as 20:00) e fomos direto ao nosso hostel de taxi. Fizemos check in e saimos para jantar nas proximidades (varias opções). Fizemos um passeio a pé e logo voltamos ao hostel para descansar para o dia seguinte. Primeiro dia (07/05), acordamos e tomamos café da manhã próximo ao hostel e logo fomos em busca do Walking tour. Ele é gratuito e tem como ponto de partida o Ponto de Informações Turisticas (PIT) que fica na praça principal (basta perguntar que logo se encontra). Endereço na planilha. O tou inicia as 10:00 e termina por volta de 12:00. Muito bom, guia muito atenciosa e com vasto conhecimento. Excelente oportunidade para conhecer toda a região central. Após o tour, almoçamos e partimos para passeios caminhando pelo centro, desta vez entrando nos pontos. Fizemos a visita guiada ao Museo Botero, sendo muito bom com toda historia e obras de Botero. Em seguida fizemos a visita guiada ao Casa de Moneda que fica ao lado e mostra toda a historia e modos de cunhar as moedas colombianas. Visitamos tambem o Museo Del Oro, onde é possivel ver toda historia de mineração de ouro e as peças. Por fim, visitamos o Cerro Monserrate, onde subimos de bondinho (tem a opção de teleferico tambem) de onde é possivel ter uma visão de toda Bogota. Uma pena que neste dia esta nublado e atrapalhou nossa vista. Aproveitamos o fim de tarde para realizar compras na Galeria Artesanal de Colombia, ao lado do museu do Ouro. Muitas opções de lembranças, otimo para compras. A noite fomos jantar no conceitudo restaurante Andres DC, com excelente decoração e muita animação. Apenas o valor que é um pouco elevado. Plaza Bolivar Andres DC Segundo dia (08/05), acordamos e fizemos nosso check out, deixando apenas as malas na recepção. Saimos e tomamos café da manhã na rua e partimos para a catedral de sal de Zipaquira. Passeio imperdivel, onde voce visita uma mina de sal desativada e que se tornou uma catedral. Toda ela é construida de sal e é impressionante. Zipaquira fica cerca de uma hora de Bogota. Utilizamos o transporte publico para ir e voltar e foi muito tranquilo e econimico. Fomos até o ponto do transmilênio (proximo ao museo de Ouro), sendo que basta tomar qualquer um que tenha como ponto final o Portal del Norte. No hotel nos sugeriram que na estação da Calle 26 tomássemos qualquer um com a letra B, com exceção ao B1 e ao B3, pois os mesmos parariam em todos os pontos, ao passo que os demais pulariam algumas paradas (passagem de ida e volta 3.400 COP). Chegando ao Portal del Norte basta entrar em um dos diversos ônibus com destino a Zipaquirá, sendo que assim que chegamos tomamos um que logo saiu (passagem 3.700 COP), o trajeto é de cerca de quarenta minutos até Zipaquirá. Chegando em Zipaquirá caminhamos da parada do ônibus ao centro histórico da cidade e seguimos diretamente para nosso destino, o Parque de la Sal. A caminhada até a entrada do parque é tranqüila. Chegando na parte das atrações, compramos as entradas, sendo que dentro das opções que haviam optamos por fazer o passeio pela catedral e a rota do mineiro, com valor de 26.000 COP (preço básico apenas da catedral 20.000 COP + 6.000 COP da rota do mineiro). Vale a pena!! Após a visita fizemos exatamente o caminho inverso e retornamos ao nosso hostel para um banho e retirar nossa bagagem. Partimos ao aeroporto com destino a Cartagena. Nosso voo era as 20:15 com a agencia Viva Colombia. Catedral de Sal CARTAGENA Dicas da cidade [*] Vale muito a pena passar todos os fins de tarde no Cafe Del Mar. Por do sol maravilhoso e clima muito agradavel; [*] Pegamos dias muito quentes, com muito sol. Temperatura em volta de 30 graus. Necessario protetor para os passeios. Hospedagem Ficamos hospedados no hostel Casa Alejandria, que mais parece um hotel comum. Excelente, o melhor hostel para quem deseja tranquilidade. Quarto super limpo e organizado, com frigobar. Funcionarios atenciosos. Unico ponto negativo é que não possui cozinha e nem ao menos um microndas para qualquer tipo de refeição. Excelente localização. Dia a dia Após uma viagem muito tranquila, chegamos em Cartagena e voce logo percebe a diferença de temperatura. Muito quete e abafado. Fomos direto ao nosso hostel utilizando um taxi e fizemos nosso check in. Nesta noite aproveitamos para sair para jantar e tomar umas cervejas. Cidade muito tranquila e nosso hostel tinha uma excelente localização, tendo todas as opções caminhando. Primeiro dia (09/05), decidimos realizar o passeio da Isla Del Rosario com Playa Blanca. Tomamos uma barca no pier Muelle de Los Pegasus por volta das 09:00 comprando la mesmo o passeio com direito a almoço. Decidimo não ir ao Oceanario, onde tem uns animais represados. Uma praia linda, otima para snorkeling. Retornamos por volta das 16:00 e fomos ao hostel tomar um banho para depois passar o fim de tarde no Cafe Del Mar. Bar otimo a beira mar com um por do sol imperdivel. Passamos varios fins de tarde neste local. Não me recordo onde jantamos, mas em Cartagena temos uma opção a cada esquina. Isla Del Rosario Cafe Del Mar Segundo dia (10/05), foi o dia de realizar o Walking Tour. Parte da Plaza Santa Teresa as 10:00 e teve duração de duas horas. Gratuito. Muito interessante e passa pelos principais pontos da cidade muralhada. A tarde realizamos a visita aos Museu Naval (não vale a pena, apenas historias de guerra da região e material naval) e o Palacio de La Inquisicion (este vale a pena, com vasto material e historia da inquisição). Casa de Francis Drake (para quem conhece de Uncharted, rs) Palacio de La Inquisicion Terceiro dia (11/05), iniciamos com um passeio a Isla Cocoliso, agendado no hostel. Partimos logo cedo, por volta das 09:00. Ilha muito bonita, com muita estrutura inclusiva de piscinas. Porem não tem faixa de areia e o principal atrativo nosso foi um passeio para snokeling muito bom. Almoço incluso. Retornamos a cidade por volta das 15:00 e pegamos um Bus Tour que valeu muito a pena. Nele vc roda a cidade em um onibus com ar condicionado e audio guia em portugues explicando cada ponto turistico. Desembarcamos em um ponto e fomos realizar um dos melhores passeios de Cartagena: Castillo de San Filipe. Pagamos por uma guia para nos acompanhar e vale muito a pena (não me recordo do valor, mas não foi nada abusivo). Ela explicou parte a parte do castelo e toda historia dele. Sem ela o passeio não teria o mesmo valor. Recomento demais. O passeio durou cerca de duas horas com muito sol e calor. Vá preparado. Ao fim do passeio, pegamos novamente o Bus Tour (o ticket vale por dois dias, basta apresentar ao embarcar) e retornamos ao hostel. A noite fomos jantar no restaurante Juan Del Mar. Espetacular! Recomendo. Isla Cocoliso Castillo de San Filipe Castillo de San Filipe Quarto dia (12/05), foi um dia livre que utilizamos para ficar na praia do centro no periodo da manhã (utilizamos o Bus Tour novamente) e a tarde realizamos mais um passeio pelas principais praças de Cartagena. SAN ANDRES Dicas da cidade [*] Para entrar na ilha você tem de comprar, antecipadamente, a sua carta de turista. É uma forma de controle de entrada e saída na ilha, já que há um problema migratório interno. A carta custou 45000 COP para cada um. Você precisa providenciar isso antes do check-in no aeroporto, no nosso caso havia um policial antes da fila que era o responsável pela emissão da carta. [*] Sente na frente do avião e saia logo para a fila da imigração pois, o processo é meio lento e depois as malas ainda passam por raio – x e revista [*] É zona franca, livre de impostos. Vale a pena perfumes, cosmeticos, etc; [*] Quando fomos o passeio a Cayo Bolivar estava proibido, porem dize que é imperdivel. Se estiver disponivel, faça. Hospedagem Ficamos hospedados na Posada Nativa Lizard House. De todas, a pior que ficamos. Quarto individual com banheiro. Porém com infraestrutura ruim e o pior atendimento que tivemos (muitas vezes não tinhamos ninguem para nos auxiliar). Localizaçao razoavel. Possui cozinha aberta, porém sem alimentação inclusa. Dia a dia Partimos de Cartagena logo cedo, com voo agendado para 07:45 e chegada a San Andres as 09:15. Chegamos e fomos direto ao hostel de taxi. Primeiro dia (13/05), alugamos uma moto para dar a volta na cidade e contamos com auxilio da pousada (custo de 70000 COP). Foi a melhor coisa que fizemos e aproveitamos muito. Passamos por toda a extensão da ilha: Plays Rock Cay, Playa San Luis, SoundBay, Hoyo Soplador e West View. Paramos para almoçar no resturante Punta Sur e vale muito a pena. Hoyo Soplador nos decepcionou, pois é um simples “buraco” que sopra agua do mar, porém neste dia a maré não colaborou e não estava soprando. West View voce paga 4000 COP para entrar e tem um trampolim e toboagua disponiveis. Se trata de um aquario a ceu aberto, com muitos peixes e agua impecavel (voce ganha pedaços de pães para atrair ainda mais peixes). É lindo demais. E destaque mais que especial para Rock Cay (praia coma cesso gratuito). Praia sensacional, que tem um navio encalhado a poucos metros da praia perfeito para realizar snorkling. Otimo para passar uma tarde inteira, com estrutura de barraquinhas vendendo aperitivos e bebidas a preço acessivel. Para terminar o dia, fomos jantar na cervejaria Beer Station. Muito bom. West View Rock Cay Rock Cay Segundo dia (14/05), dia de passeio a um lugar chamado de Aquario/Mantarraya. Na verdade, enquanto estavamos em Rock Cay no dia anterior conhecemos um rapaz smpatico que nos ofereceu um passeio de barco a pontos de snorkeling e topamos fazer. Ele nos levou a diversos pontos, entre eles conhecemos pontos de agua vivas, estrelas do mar e snorkeling com muitas arraias. Após isso fomos a um ponto conhecido por Aquario que se trata de uma pequena ilha com muitos peixes e muito bom para mergulho, onde podemos ver até mesmo um pequeno tubarão. Após o passeio passamos o resto do dia em Rock Cay apreciando a paisagem e seu mar. A noite fomos jantar no restaurante La Regata. Sensacional apesar de um valor mais salgado. Vale a pena. Detalhe, não pode entrar de camiseta regata (me cederam uma camisa de manga para poder jantar no local). Tubarão em Aquario/Mantarraya Aquario/Mantarraya Terceiro dia (15/05) foi o dia que reservamos para visitar Johny Cay. Uma ilha perfeita com animais diversos e uma praia deslumbrante. Passeio inclui almoço. Muito gostoso para relaxar e curtir a praia e sua vista sensacional. Retornamos a tarde e aproveitamos para realizar compras no centro uma vez que San Andres é livre de impostos e tem procutos com valores atrativos. A noite jantamos no restaurante Peru Wook com comidas tipicas peruanos e um ceviche delicioso. Lagarto em Johny Cay Quarto dia (16/05), aproveitamos nosso ultimo dia para conhecer La Piscinita, que nada mais é do que um West View localizado em outra região. Voce paga 4000 COP e tem acesso a praticamente um aquario natural. Vale muito a pena para realizar snorkeling. Muitos peixes e pontos para saltar de uma altura de 3 metros de altura. Uma delicia para relaxar entre peixes. Aproveitamos o resto do dia em Rock Cay e realizando compras no centro. A notie fomos mais uma vez jantar no centro, porem não me recordo o restaurante. La Piscinita PROVIDENCIA Dicas da cidade [*] Sentar do lado esquerdo do avião, onde as cadeiras são individuais e a vista na chegada a Providencia é sensacional; [*] Roland´s bar: Bar muito legal com clima de Jamaixa. Cerveja gelada a beira mar com um som de Reggae. Comida razoavel, mas o clima prevalece. A noite rola shows que acabamos por não ir; Hospedagem Ficamos hospedados na Posada Ocean View. Nada mais é do que uma casa de familia que possui quartos extras para hospedes. Descobrimos ao chegar que o dono da casa é secretario de cultura da cidade. Fomos muito bem recebidos e tratados pela sua esposa, que nos auxiliou da melhor forma com todas as dicas e roteiros na cidade. Café da manhã satisfatório incluso. Dia a dia A bagagem para o voo a Providencia é limitada e foi preciso deixar parte dela no hostel em San Andres. Embarcamos em um avião teco-teco para doze pessoas as 08:30 e chegamos a Providencia as 09:15. A ilha é pobre e com pouca infraestrutura, porém suas belezas naturais compensam tudo. Ao chegar pegamos um taxi e fomos direto ao hostel. Primeiro dia (17/05), alugamos uma moto para dar a volta a ilha e conhcer ela no geral. Fizemos diversas paradas em torno de toda a ilha, entre elas no Roland´s Bar, lugar agradavel com um mar lindo onde conhecemos um casal de brasileiros que nos fez parceria durante os proximos dias. No fim da atarde aproveitamos para curtir o por do sol na nossa pousada que ficava a beira mar (imperdivel). Providencia Por do Sol na pousada Segundo dia (18/05), realizamos um passeio de barco junto a outros brasileiros. O passeio dava a volta na ilha, com diversas paradas para snorkeling, inclusive na conhecida Cabeça de Morgan. Lugares muito lindos, onde pudemos ver todo tipo de peixes, como arraias, lagosta, esterlas do mar e peixes diversos. Nossa pousada vista do barco Terceiro dia (19/05), decidimos fazer o passeio a Cayo Cangrejo. Uma pequena ilha, que ao subir voce tem uma vista sensacional do mar e todo redor. O mar é cristalino e tivemos a oportunidade indescritivel de fazer um snorkeling cercado de tartarugas em seu habitat natural, claro que tomando todo o cuidado para não afetar elas. Simplesmente sensacional e inesquecivel. No fim da tarde decidimos através a pontos dos namorados e conhecer a ilha Santa Catalina até sua trilha a caebça de Morgan. A trilha não tem nada demais e nem mesmo a vista da cabeça de Morgan me entusiasmou, acredito por ter visitado Cayo Cangrejo no mesmo dia. Para jantar, fomos com amigos brasileiros no restaurante Divino Nino, muito bom e preço aceitavel alem de um som ao vivo agradavel. Cayo Cangrejo Cayo Cangrejo RETORNO Dia (20/05), nossa saga de retorno iniciou com um voo de Providencia-San Andres as 09:30 e chegada as 10:10. Sai do aeroporto e fui buscar o resto de nossa bagagem deixada no hostel. Voltei ao aeroporto em seguida pois nosso voo San Andres – Bogota partia as 12:10. Chegamos a Bogota as 14:15 e tivemos a maior espera de nossas vidas no aeroporto porem sobrevivemos. Nosso voo Bogota-Guarulhos saiu as 23:10 e finalmente chegamos a São Paulo por volta de 14:30 muito cansados, porém extermamente satisfeitos com noss viagem. Recomendamos a todos este roteiro e qualquer duvida podem me procurar por email. Grande abraço. Colombia.docx Colombia.xlsx
  6. A la orden mochileiros!!! Vamos pra Colômbia? Eu fui, se vc quiser viajar na leitura chega aee Fui sozinho, mas sempre tive boas companhias. A vida mochileira te permite conhecer lugares, paisagens, culturas, mas principalmente pessoas bacanas, que marcaram aqueles momentos e quero levar pra vida toda. Gosto de colocar o nome das pessoas que conheci, pois foram importantes pra mim. Alguns deles podem talvez até ler esse relato e se seu nome estiver aqui, meu caro, saiba que eu curti demais os momentos com você e espero te rever pelo mundo, para aquele abraço, aquela cerveja, enfim...quando eu me lembrar de você vou lembrar da Colombia, quando me lembrar da Colômbia me lembrarei de você!! Geralmente escrevo as coisas que fiz, costumam ser o que a maioria faz, então serve como dica pra quem vai. Coloco preços das coisas, digamos, mais obrigatórias, como passeios, taxas, hospedagens. Comida e quinquilharias varia muito de cada pessoa, então não acho relevante colocar como gastos, mas no geral a Colômbia é barata. Quanto a dinheiro, usei todas as formas possíveis. Levei dólar, a cotação lá variava entre 2760 e 2810. Real sempre na casa de 700 a 740. Só levei real pra caso de emergência, não usei. Compensa muito mais levar dólar. Real é prejuízo certo. Fiz um saque que com taxas ao final saiu na cotação de 763 pra real, então compensa mais o saque do que o real físico. Mas a melhor opção é o cartão de crédito. Minhas compras no crédito saíram na cotação de 825 pra real, compensa mais que o dólar físico, pois troquei dolar aqui a 3,43 e trocando lá os dolares me davam uma cotação de real próxima a 805 pesos. Resumindo, pra não parecer tão confuso: 1 real trocado na Colombia – 740 pesos 1 real sacado na Colômbia – 763 pesos 1 real trocado aqui em dólar e lá por pesos – 805 pesos 1 real no crédito – 825 pesos. Consegui explicar? Então minha dica pra grana é: Leve dólar, porque nem tudo dá pra passar no crédito, mas o que der, vai no crédito. Vou colocar os preços em COP, pra converter em real só dividir por 800 pra facilitar. Ou só tirar o mil e pensar que é um pouco mais q isso em real, porque você não vai sair andando na rua e olhando preços com uma calculadora né 18 de novembro de 2017, sábado Cheguei em Bogotá 11 da manhã, vindo pela Copa de BH via Panamá. Imigração OK, só perguntaram em qual lugar eu ia ficar Fui atrás de câmbio. Na parte do desembarque o câmbio é pior, tava entre 2700 e 2740 pro dólar. O melhor era no 2º andar, no setor de embarque nacional, lá tinha uma casa de câmbio, Aerocambiar, que tava 2760. Troquei um pouco lá. Dali desci pra comprar o cartão do Transmilenio. Vende numa tenda verde na saída do desembarque internacional. Ele sai com seu nome, bacaninha. O cartão é 3000 pesos e coloquei carga pra 3 viagens, ao todo 9900 pesos. Tranquilo ir de Transmilenio. Fiquei no Hostel Fátima, na Candelária e se você vai pra Candelária geralmente é tudo perto e o percurso é o mesmo. Na saída do aeroporto pega um onibus vermelho, linha M86 até a estação Portal El Dorado. Lá é integração, dali você pega a linha 1 – Universidades e vai até o final. A estação Universidades é integrada com a estação Las Aguas a pé mesmo, por um tunel, pertinho. Saindo da estação Las Aguas só andei umas 4 quadras e cheguei no hostel. O Fátima hostel é tranquilo, tem umas atividades de noite, bar, aula de salsa, cuba libre de boas vindas, essas coisas...O ambiente é bom, o café da manhã é só café, frutas e pão de forma. Tem café e chá disponível o dia todo. Problema era o caimento de agua do banheiro porque o box não fechava direito, a agua do banho ia pro resto do banheiro e dali pro corredor e fazia uma poça na porta do quarto. Locker não cabe mochilão, só mochilas menores. Diária 27000 Virei a noite viajando, então…fui dormir? Não, já fui bater perna Só reconhecer o território mesmo. Fui procurar câmbio pensando que ia achar muito melhor que o aeroporto, mas não. Vi alguns igual onde troquei e outros a 2770. Troquei mais um pouco de dólar e fui pra Plaza Bolivar. Fui pela Carrera 7, muito movimentada, animada, muitos artistas de rua. Na praça tava tendo uma missa, tinha muita polícia lá, mais de 50 sem duvida, quase 1 pra cada fui entrando pra praça atrás de umas senhoras distintas...elas passaram e eu, cara de terrorista já fui parado pra revista por um policial. Lá eles são bem bitolados com essa parada de segurança. Ainda bem A praça não tava muito cheia. Digo de gente. Porque pombos……. Fui procurar comida Nas minhas ultimas viagens, Patagônia, Uruguai, tudo tão caro que passei a base de lanche… Colombia? Almoço e janta ué Ali perto da Plaza Bolivar, Calle 12 Bis, uma travessinha sem saída, tinhas uns restaurantezinhos, tudo com preço e cardápio bem igual. Sopão de entrada, que só esse sopão já te enche, arroz, salada, patacones, abacate e pechuga a la plancha (filé de frango) e limonada, por 9000 pesos Voltei pro hostel e enfim descansar um pouquinho. Aos fins de semana tem um tour pro Andres Carnes de Res em Chia e eu tava afim de ir. Reservei uma vaga e 22h passaram pra me pegar. O tour é 80mil pesos. É bastante mas compensa pois é transporte ida e volta e Chia fica longe pra car@lh#, inclui a entrada lá no restaurante e as biritas na van, rum com coca. Foram poucas pessoas mas foram animadas. Três peruanas, Jhessenia, Maria e Adriana, uma argentina e 2 canadenses. O restaurante lá é bem bacana mesmo, decoração foda, balada animada, salsa, reggaeton, pop, show de bola. Termina 3 da manhã. Mais uma hora animada na van com birita pra voltar pra Bogotá. Cheguei no hostel 4 da manhã, completando 45 horas acordado. Dormir pra caramba agora né? Nada! 7 da manhã já tava pronto a desbravar a cidade. 19 de novembro de 2017, domingo Acordei ligeiramente de ressaca, com aquele gosto de cabo de guarda chuva na boca como dizem por aqui Toma um café que passa! Tava afim de fazer o free walking tour. Tô num grupo de zap de viagens pra Colombia e lá uma menina do grupo, a Luciana, me disse que tava em Bogotá e meio em dúvida do que fazer, então convidei ela pra ir pra lá fazer o free walking. O free walking é da Gran Colômbia Tours e sai da praça do Chorro de Quevedo as 10 da manhã. Tinha outra brasileira lá, Luciana também, uns canadenses, alemães, por fim o tour acabou sendo em inglês. Mais uma vez um tapa na minha cara pra ver se eu tomo vergonha e melhoro meu inglês very basic hahaha O free walking começa ali nos grafites e depois é mais degustativo que turistico. Primeiro paramos num restaurante onde provamos a chicha, uma bebida fermentada de milho, azedinha, pra quem gosta de sabores exóticos e fortes, como eu, é boa…Fomos pra uma feirinha onde provamos umas frutas lá, lulo, guanabana...Depois uma loja de coca, chá de coca, mascar folha de coca, bala de coca, tudo de coca e tal…Passamos pela Plaza Bolivar e terminamos numa cafeteria pra provar os cafés da Colômbia. Eu achei os cafés de lá mais fracos e adocicados. Eu prefiro sabores mais fortes, mas o café de lá não é ruim. O tour levou umas duas horas e fomos almoçar no mesmo lugar que paramos pra tomar a chicha. Almoço padrão com sopa, prato principal e suco por 10mil pesos. Galera do Free Walking Grafites de Bogotá Segui andando com a Luciana, queria ir no museu do Ouro que domingo é grátis, porém, pra meu azar, tava tendo eleições na Colombia esse dia. Não exatamente eleições, tipo uma prévia de partidos ou coisa assim, e por isso quase todos museus estavam fechados . Só achamos dois museus abertos, o Colonial e o da Independencia. Segui andando até a Igreja de Nossa Senhora del Carmen, muito bonita com aquele estilo árabe, me despedi da Luciana e fui pro Monserrate. A subida ao Monserrate é mais barata no domingo, 11mil pesos ida e volta, contra 18mil nos outros dias. O preço tanto faz se de teleférico ou funicular. Subi de teleférico e desci no funicular. O tempo não tava abertão (coisa rara em Bogotá), mas também não tava fechadão. Dava pra ter uma panorâmica boa. Aí fui fazer o meu tour gastronomico, Café Juan Valdez, Crepes&Waffles, Bogotá Beer Company...tudo muito bom Fui pro hostel tomar minha Cuba Libre de boas vindas e descansar um pouquinho afinal nas ultimas 60 e poucas horas só tinha dormido pouco mais de 3. Bora dormir, certo? Errado! O hostel tava lotado de um colégio de adolescentes do interior da Colombia que vieram pra algum congresso e elas tavam super animadas. Tinham se acabado na aula de salsa e fizeram algazarra a noite inteira o australiano no meu quarto esbravejava a cada 5 minutos ahhhh fucking girls durma-se com um barulho desses… hostel lifestyle… 20 de novembro de 2017, segunda Assim que o batalhão de adolescentes desocupou a cozinha, desci pro café, fiz o checkout, deixei o mochilão no comodo de bagagem e fui pra Zipaquirá. O roteiro pra chegar de bus é o mesmo q outros relatos aqui já tinham me contado: saindo da Candelária, vai de Transmilenio na estação Universidades, pega a linha B74 pro Portal Norte, dá uma hora de onibus até lá. Lá desce e pega o onibus pra Zipaquirá do outro lado da roleta, geralmente tá escrito só Zipa no onibus. Paga dentro do onibus mesmo 5100 pesos. Ida e volta 10200. Mais uns 40 minutos até Zipaquirá. Geralmente o motorista dá um grito Catedral de Sal quando chega no ponto. Dali vai andando umas 6 quadras até a entrada. A entrada é 50mil pesos, mas eu comprei com a rota do mineiro que dá 56mil pesos e recomendo. Como o tour é guiado, a gente fica na entrada esperando dar a hora do guia juntar aquele grupo e entrar. Do meu lado tinha um casal gente fina de Santa Catarina, Glauciano e Elaine, ficamos trocando ideias la enquanto esperamos. O tour segue pela via crucis, descendo pela galeria até o salão da catedral e depois um show de luzes no final. O lugar é incrível, superou minha expectativa. O efeito das luzes nas fotos é muito maneiro, você olha pra parede e tá uma cor, mas na foto sai de outra cor, é espetacular. Depois do tour fomos pra rota do mineiro. Aí é outra história, sai a parte turistica e entra uma parada mais de aventura. Te colocam aquele capacete de mineiro com lanterna, mas a lanterna vai apagada e você entra numa galeria escura, coloca a mão no ombro de quem tá na frente e a outra na parede e não vê absolutamente nada!!! bate a cabeça algumas vezes, porque o negócio vai ficando mais baixo e é muito bacana. Recomendo muito fazer isso, 6mil pesos a mais e bem divertido. O Glauciano e a Elaine também compraram a entrada pro museu da salmoura e com isso o deles deu 59mil, eu não sou muito adepto de museus então não fui mas depois eles me falaram q também não era lá isso tudo. Rota do mineiro Fui almoçar e parei num restaurante não muito longe da saída da catedral. O almoço mais barato da viagem. 7000 pesos o sopão, o prato com pechuga a la plancha e limonada. Fiquei circulando ali pelo centro. A praça de Zipaquirá é linda, lembra um pouco as plazas de armas do Peru. Depois segui circulando e perguntando onde era o terminal de buses. Lá voltei pra Bogotá, pegando já um pouco do transito do fim de tarde. Uma hora pro terminal Norte depois mais uma hora de Transmilenio até a Candelária. Ia trocar dinheiro mas já era umas 19h e as casas de cambio já tinham fechado, daí tive que fazer o saque que falei no início. Cheguei no hostel, tomei um banho, peguei o mochilão e pedi um táxi pro terminal de buses. Não tava muito certo sobre como fazia pra ir de Transmilenio pra rodoviária e já era umas 21h, preferi o táxi. A corrida até a rodoviaria, que fica em Salitre, tipo um pouco depois da metade do caminho até o aeroporto, deu 22mil pesos. Na rodoviária, várias empresas fazem o trecho a Medellin: Rápido Ochoa, Bolivariano, Magdalena...optei pela Rapido Ochoa por ser mais recomendada nos relatos. A passagem comprada na hora, no guichê, era 55mil pesos, mais barata que o preço no site que era 65mil. Só aceita dinheiro, não passa crédito, ainda bem que eu tinha sacado mais grana… Saindo do guichê, andando aleatório pela rodoviária, dou de cara com a Luciana. Essa garota tá me seguindo fomos comer alguma coisa, tomar uma cerveja...a cerveja nas lanchonetes da rodoviária não ficam expostas na geladeira, é na surdina A Luciana comprou passagem pela empresa Magdalena por 50mil pesos. Saí de Bogotá as 22:30. Onibus de 2 andares, wifi mais ou menos, não fez nenhuma parada pra lanche mas tem um “rodomoço” que faz um serviço de bordo se você quiser comprar alguma coisa. TV individual em cada poltrona e ar condicionado no talo prepare-se Tomei um Dramin e capotei
  7. Boa noite, pessoal! Meu melhor amigo e eu estamos mochilando e não temos data para voltar para casa. Resumindo: é um sonho antigo! Somos amigos desde 2007 e, desde 2017, temos conhecimento de que compartilhamos o mesmo sonho: rodar o mundo mochilando. De lá pra cá viemos nos organizando. Íamos em 2020, mas por conta da pandemia não foi possível. Então, agora, no pós vacina, demos a largada! Quanto ao roteiro, bom... ano passado tínhamos todo um roteiro em mente, entretanto, agora que vimos que nada está em nossas mãos, decidimos deixar em aberto o roteiro. Claro, temos alguns “países chave”, mas o roteiro em si estamos deixando mais para o Universo nos guiar. De qualquer forma, temos a pretensão de passar por 4 dos 6 continentes. E tudo estará sempre bem explicado em nosso blog e em nosso canal do Youtube. Fato é que: COMEÇAMOS PELA COLÔMBIA e é por isso que estou aqui! Irei escrever abaixo todas as dicas, impressões e curiosidades que temos para compartilhar do nosso primeiro destino: Cartagena de Índias. Esse mesmo post está disponível em nosso blog: https://brotherspelomundo.wordpress.com/2021/12/04/cartagena-todas-nossas-dicas/ Nesse blog, estamos mostrando nosso dia a dia, bem como diversas dicas de onde passamos. Acompanhe-nos O mesmo vale para o nosso canal do Youtube. Sobre Cartagena postamos este: Bom, vamos para o que interessa: TODAS NOSSAS DICAS DE CARTAGENA: Cidade de 1 milhão de habitantes, seu trânsito é insano! O ponto alto da cidade sem dúvidas é seu Centro Histórico, o qual chamam de Ciudad Amurallad. E não é a toa esse nome. Essa parte da cidade é toda cercada por um muro (ou muralha). Tudo devido ao império espanhol, o qual durante a colonização juntava tudo que explorava em terras colombianas em Cartagena. Então, para evitar saques de impérios inimigos, cercou toda cidade. Hoje a cidade vai muito além da Ciudad Amurallada, mas ainda assim esse centro não é pequeno: são muitas ruas que preservam aquele aspecto histórico, com ruas de paralelepípedo e construções da época. Nossa primeira dica é: hospede-se nesse bairro! Assim, você terá total liberdade para explorar quantas vezes bem entender aquelas ruinhas. Além de que há muitos bares, restaurantes, mercados (o melhor de todos é o Exito, com preço bom e com variedade de tudo), hotéis e hostels para todos os gostos. Há um bairro vizinho chamado Getsemani que localiza-se fora da Ciudad Amurallada, mas também mantém a arquitetura colonial. Vale muito a pena explorar esses dois bairros. Aliás, para explorar bem esses dois bairros vale a pena reservar dois dias inteiros (para visita-los de dia e de noite, afinal a vida noturna em ambos os bairros é bem agitada). O centro histórico é a aproximadamente 20 minutos de carro do aeroporto e a cerca de 35 da rodoviária (podendo ser mais por conta do trânsito pesado – a rodoviária se localiza na saída da cidade, em um bairro bem humilde). É possível ir à rodoviária e ao aeroporto de onibus, mas em nenhum dos casos conseguimos (na chegada nos informaram que era necessário um cartão para usar o transporte, o que depois descobrimos ser mentira – provavelmente nos disseram isso para que pagássemos um taxi – e na saída íamos para a rodoviária de ônibus, mas descobrimos que essa linha não funciona de sabado… então novamente recorremos ao táxi. Ok. A corrida foi 20 mil pesos (cerca de 35 reais). Valor que consideramos aquém do que poderia ser, pois é realmente longe! Não visitamos as ilhas presentes nos arredores de Cartagena, as quais todos dizem ser lindas, paradisíacas. Não as visitamos, pois são passeios caros e nosso propósito de viagem é outro, além do mais, visitaremos outras praias mais pra frente. Mas quem visita Cartagena e não tem outros planos na Colombia TEM QUE IR ÀS ILHAS! Isso é unânime! Todos dizem! Afinal, trata-se do mar do Caribe. Os passeios custam entre 150 e 200 mil pesos (aprox 300 reais na conversão atual). Duram das 8 da manhã às 16h e todos dizem que vale a pena. As praias urbanas que visitamos foram: Bocagrande e Marbella, sendo a primeira a mais famosa! A gente crê que essa fama se deve às grandes redes de hotéis que se estabeleceram ali (como Hyatt e Hilton). Só isso explica! Afinal, trata-se de uma praia bem feia kkk Quer dizer, uma praia urbana, em seu sentido mais literal: cheia de prédios, ambulantes, quiosques e lotada de pessoas (nativos e turistas). A segunda já gostamos mais, pois, apesar de também não ser linda ou paradisíaca, tem menos prédios em sua orla e há bem menos ambulantes! Isso muda completamente a experiência, né!? Mas é questão de gosto também! Pode ser que haja quem goste mais da Bocagrande. Coisa boa é que em ambas a água é quentinha (toda a costa da Colômbia conta com água quente no mar). E fato é que quem não tem muito tempo em Cartagena não deve despender um tempo para essas praias. Vale a pena somente para quem tem mais de 4 dias na cidade e já fez todos os passeios acima citados. O Mercado Bazurto é uma bagunça! Uma bagunça mesmo! Nos disseram que não recomendam a visita para turistas. Bom, fomos! Somos de São Paulo, então foi interessante vermos um lugar tão louco quanto a 25 de março kkk Ali vende-se de tudo! De frutas e verduras a panelas e eletrônicos. Muito interessante. Escrevemos esse post no ônibus em direção a Santa Marta. Esperamos que essa próxima cidade seja tão incrível quanto Cartagena, pois realmente amamos Cartagena! Até a próxima
  8. Olá! Minha esposa e eu recentemente lançamos um blog de relatos das nossas viagens pelo mundo, em formato meio que de diário, mas também com posts com informações das nossas viagens como preços das atrações, transportes utilizados e mapas percorridos em cada dia. Para quem quiser conferir, o endereço é osmochilinhas.com, mas pretendemos publicar na íntegra os relatos aqui no blog dos mochileiros também. Terminamos a pouco o nosso relato de 35 dias que passamos no sudeste asiático em 2016, que você pode conferir aqui. Iniciamos agora nosso relato dos 14 dias que passamos na Colômbia em 2017, entre Cartagena, Medellin e San Andrés. Espero que gostem dos relatos e que ajudem outro viajantes que pretendem conhecer a Colômbia a planejar a sua viagem. Segue então: COLÔMBIA 1º Dia - Chegando à Cartagena (24/04/2017) Entre 2016 e 2017 houve uma explosão de promoções para Cartagena e San Andrés pela Copa Airlines. O preço mais baixo foi de 600 e poucos reais ida e volta de São Paulo. Saindo de Porto Alegre, chegando em Cartagena e saindo por San Andrés conseguimos no fim por pouco menos de 900 pilas para abril de 2017. Saímos na madrugada do dia 23 de abril de Porto Alegre e chegamos em Cartagena na manhã seguinte, fazendo ainda uma conexão de 20 minutos no Panamá, que achávamos que seria correria mas no fim foi bem tranquila. No pequeno aeroporto de Cartagena, trocamos um pouco de dinheiro para pagar nosso transporte até o hostel. Como na casa de câmbio só haviam nos dado uma nota grande, tivemos que trocar por menos já que havíamos lido que o ônibus em Cartagena custava 1.000 pesos colombianos (CUP) (na época 1.000 pesos equivaliam mais ou menos a 1 real). Para isso, dentro do aeroporto mesmo compramos um sorvete e já de primeira percebemos como a Colômbia é um país muito barato. 1 Sorvete, dentro do aeroporto, que no Brasil não sairia por menos de 10 reais, pagamos 3 pilas! E ainda por cima um daqueles "chiques" com cobertura de chocolate quente e tudo mais. Sorvetinho diferentão e baratíssimo Havíamos lido que, saindo do aeroporto, se andássemos uma quadra pra frente, avistaríamos uma avenida onde passavam os ônibus de linha que poderíamos pegar para o nosso hostel, que ficava dentro da cidade murada, ou melhor, ciudad amurallada. Acontece que chegando na tal avenida, não avistamos nada parecido com uma parada de ônibus e nem vimos ônibus passando. Fomos de uma ponta a outra e nem sinal. Entramos então num mercadinho para perguntar sobre o tal ônibus e nos falaram que para ir até a cidade murada, teríamos que pagar o "táxi coletivo", um táxi compartilhado com tarifa fixa de 5.000 pesos para os dois. Avessos à táxi que somos, entramos em mais um mercado e uma farmácia para perguntar e todos deram a mesma instrução, pegar o táxi coletivo, então foi o que fizemos. A pegadinha aqui é que não tem diferença dos táxis comuns para os coletivos, a diferença é como você pede ele. Fomos bem instruídos por todos os comerciantes que, ao passar qualquer táxi, tínhamos que levantar o dedo indicador e gritar "colectivo" para deixar claro para o taxista que queríamos o valor coletivo e não taxi privado. E deu tudo certo, fomos deixados dentro da cidade murada em uns 20 minutos de corrida por meros 5 pilas. Ao descer na muvuca da cidade murada, nos deparamos com mais uma característica marcante de Cartagena: o calor insuportável. Calor insuportável mesmo, do tipo que nunca havíamos sentido, e isso que Porto Alegre no verão é a filial do inferno. Aquele calor úmido que tu é obrigado a entrar em algum lugar com ar condicionado de tempos em tempos sob o risco de começar a ter tonturas da desidratação. Demoramos um pouco a se encontrar dentro das ruelas da cidade murada (na verdade não chegamos a nos encontrar nunca), todas estreitas, igualmente belíssimas com suas casas coloniais disputando qual ostenta as flores mais coloridas nas suas varandas (inclusive há uma competição aqui de verdade que premia a casa mais decorada) na região mais turística de Cartagena, e aqui vale a pena começar a falar um pouco sobre essa cidade histórica: Cartagena ainda é um dos principais portos das Américas. Aqui por exemplo, é onde saem as balsas que atravessam o estreito de Darién, único trecho sem estradas da Rodovia Panamericana, estrada que liga o Ushuaia ao Alasca. Dito isso, a Ciudad Amurallada é o "local para se estar em Cartagena". Museu a céu aberto, dentro das muralhas concentram-se as principais igrejas da cidade, praças, além de infinitas opções de hospedagem, dos mais variados tipos e preços. O bairro Getsemani, que depois descobrimos ser o bairro com a melhor noite de Cartagena, e que fica do ladinho da muralha, também é ótima opção para se ficar, mas os preços não mudam muito. Há também a região "das praias", Bocagrande, mais elitizada, com prédios altos modernos e apelidada de "Miami" da Colômbia. Depois de se perder um pouco e ter a sensação de passar 10 vezes na mesma rua, finalmente achamos nosso hostel, o Casa Roman, quase na esquina da entrada da ciudad amurallada, onde fica a instagramável Torre del Reloj. Este hostel na época estava recém inaugurando, então estava com um preço absurdo de barato (15 reais o quarto com 8 pessoas), no entanto, não possuía cozinha na época e ainda estava meio com as instalações não totalmente prontas (hoje eles já dão café da manhã e tem até piscina!), mas como eles queriam angariar clientes, o atendimento era excelente e deixavam o ar condicionado no quarto ligado 24 horas, coisa rara nos hostels por aqui (e que faz muita diferença!). Entrada principal da cidade murada, a Torre do Relógio Como ainda era cedo pro check-in, deixamos nossas mochilas no hostel e fomos procurar um lugar para almoçar. Primeiro fomos trocar dinheiro e recebemos a dica de fazer o câmbio nos fundos de uma joalheria que ficava bem embaixo do nosso hostel, e foi a melhor cotação que conseguimos em toda Colômbia disparado! Mais um ponto pro hostel. Não estávamos ainda habituados com os preços e como funcionava os restaurantes colombianos, então entramos no primeiro que vimos com um tiozinho chamando os fregueses na porta e que era bem caseiro e achamos que era um preço bom, numa ruazinha dentro da cidade murada, o equivalente a 12 reais por pessoa. Mal sabíamos que dava pra almoçar por menos e, se tiver com pouca fome, dá pra pedir só um prato para os dois, pois os almoços na Colômbia são sempre nesse rito: tem a sopa de entrada, a comida farta e mais um suco "de açúcar" no fim, tudo incluído. Almoço farto, sempre acompanhado de suquinho doce e sopa de entrada Depois do almoço então, começamos "oficialmente" a desbravar a ciudad amurallada, que é um lugar para conhecer sem pressa. Cada esquina você se depara com um monumento, uma igreja histórica e conservada, uma pracinha, isso sem contar as casas coloniais coloridas com suas sacadas todas decoradas com flores e ornamentos. Belíssimas ruas da cidade murada de Cartagena Só tem que tomar cuidado para não se desidratar com o calor, por isso, fomos "obrigados" a parar em cada esquina para nos hidratar com as fraquinhas (mas boas) cervejas colombianas. Cervejas colombianas são duas as principais: a Aguila, bem aguada e mais barata (2 reais a latinha) e a Club Colombia, mais encorpada, com versões red, black e gold, mais carinha (2,50 a latinha). Ambas são fraquinhas, perfeitas para tomar no calorão. Se "hidratando" nas ruas de Cartagena. Na primeira foto um bar todo com motivos soviéticos, que fomos no outro dia, muito legal. Outra coisa muito legal que tem por lá em abundância, igual ao que já tínhamos presenciado no sudeste asiático, são as barraquinhas de rua vendendo frutas em potes, já descascadas e com um palito, prontas pra tu sair andando e comendo: melancia, mamão, manga, abacaxi, morango e mais algumas típicas da Colômbia. Tri bom para espantar um pouco o calor, e saudável ainda por cima, coisa que não sei porque não vemos aqui no Brasil. Ah! E preços do tipo que: a fruta mais cara custava 2 reais. Fomos caminhando em direção ao mar, já se preparando para vermos o por do sol no oceano. Nessa parte da muralha que fica voltada para o mar, você consegue subir nela e caminhar por um trecho bem longo apreciando um visual incrível da baía e da própria muralha, que é fantástica e muito bem conservada neste trecho! Passeando por cima da muralha. Na primeira foto, que será que fazem ali naquela casa? Ao longo da muralha foram mantidos vários "canhões" conservados também que dá pra dar uma ideia do espaço de mira que tinham os espanhóis para alvejar os barcos invasores, além de várias "guaritas" de controle da costa. Depois de caminhar um grande trecho da muralha, sentamos na beiradinha do muro para apreciar um pouco o movimento na costa, dando uma primeira conferida no mar do caribe e assistindo uma gurizada de colégio jogando um futebolzinho e usando a muralha de goleira. Curtindo a costa de Cartagena Quando começou a baixar o sol, sentamos para tomar uma cerveja no famoso bar que fica em cima da muralha, famoso por ficar num local privilegiado para assistir o por-do-sol, o Café del Mar. Parte da muralha onde fica o Café del Mar. Ao fundo os prédios do bairro de Boca Grande, apelidado de Miami da Colômbia. O lugar é elitizado e não vale muito a pena não. Daria para comprar umas cervejas no mercado e assistir ao pôr-do-sol do mesmo jeito uns 500 metros mais a frente na muralha de graça. Café del Mar Tomamos só umas duas Club Colombias a 6.000 pesos cada e assistimos o espetáculo que é o por-do-sol no mar em Cartagena, contrastando com as muralhas já se iluminando e os prédios de Bocagrande ao fundo. Sensacional! Por do sol de Cartagena Já noite e ainda um calor infernal, demos mais uma volta dentro da cidade murada que está sempre bem movimentada, então dá pra caminhar tranquilo qualquer hora do dia. Torre del reloj à noite Costeando a parte leste da muralha, parte que já não existem mais muros, voltada para a a Avenida Venezuela, lugar que dizem ser um pouco perigoso mas que não achamos não e acho que esse preconceito é só porque é um lugar mais "centrão", com muitas galerias e com lojas de roupas de "procedência duvidosa" e frequentado mais por moradores do que por turistas, encontramos um supermercado que vendia latinhas de ceva geladas por 1 real! Dessa vez tratamos de decorar a rua para poder voltar sempre hehehe. Chegando no hostel, fomos tomar banho para se refrescar e, para nosso desespero, o chuveiro, e isso que lá em Cartagena não existe chuveiro elétrico (acho que nem nunca precisaram por lá) saía água quente, um horror! Dava mais calor ainda. Fim da noite tentamos ficar um pouco na área comum do hostel mas era impossível, na época não havia ar condicionado ali, então, sem condições de aguentar o calor.
  9. Redes sociais e contato https://linktr.ee/francolrc86 Saudações Amigos! Meu nome é Franco Coimbra, sou de Minas Gerais. Sempre gostei de viajar, ônibus, avião, trem. Nunca tinha saído do País e achava que não tinha condições para isso.  Achei o site mochileiros.com, por acaso na net, é comecei a ler. Entre relatos de viagens, tutoriais, fui apreendendo formas de viajar barato. Muitos relatos de viagem me tocavam, as pessoas estavam sempre felizes amadurecidas e ansiosas, já planejando uma nova viagem. Agora tenho o maior prazer de ajudar e retribui toda a informação que consegui neste site. PLANEJAMENTO Transporte: Tenho uma facilidade com internet pois trabalho com tecnologia. Depois de várias buscas de preços descobrir que a melhor formar é se cadastrar no site Skyscanner. Após o cadastro, você criar um alerta de preço no trecho pleiteado. Fiz isso em janeiro de 2018. Em fevereiro comprei uma passagem Brasília a Campo Grande por R$179 incluindo bagagem. Também uma de Bogotá a São Paulo, com escala em Fortaleza por R$ 680,00, todas da Avianca. Descobri também que mudando a localização do navegador, você pode comprar passagens domesticas em outro país de forma mais barata. O resto do trecho foi todo de Bus, usei as páginas Busbud e redbus para estimar o preço das passagens para o planejamento. Felizmente não usei o sites para realizar a compra, pois a vista é bem mais barato. Os ônibus em geral são mais confortáveis e baratos que no Brasil. Em países como Peru e Bolívia tem serviço de bordo, e telas de interatividade. As passagens são pechichaveis pode se fazer um leilão indo em várias empresas, mais não deixem de conferir a qualidade das avaliações nos sites que vendem passagens. Foram milhares de quilômetros admirando paisagens deslumbrantes pela janela. Andei em empresas como Copacabana, Trans Titicaca, Oltursa, Tepsa, Civa, Berlinda del Fonce, Ochoa e Bolivariana. Não tive nenhum problema. Foto: Ônibus no terminal Bimodal de Santa Cruz Fiz uma planilha com a estimativas de custo, e levei 10% a mais. Fiz uma planilha, que ao longo da viagem fui trocando os custos estimados pelos custos reais. Pará reservar acomodações e estimar custos de hospedagem, usei Hostel Word e Booking. A VIAGEM Santa Cruz de la Sierra Realmente fiquei só um dia pra descansar, pois fui de bus de Campo Grande a Corumbá e de Puerto Quijarro a Santa Cruz. Não fui de trem da morte, porque estava caro no dia, em relação ônibus. Foto: Chaga em Santa Cruz Foto: Coincidência, boliviana com a tatoo com meu nome. La Paz Um choque cultural, muito bonito e diferente. Um povo amável que lhe mostrará outros níveis de humildade. Do taxi ao Uber, tudo muito barato. Deliciosas sopas, empanadas e sal tenhas. Fiquei no Llmas Hostel, próximo a praça Espanha e teleférico. Passei mal, uma forte dor de cabeça, mais nada que Sirochi Pill não resolvesse. Encontrada em qualquer farmácia custa cerca de R$2.00. Fui a todos os parques, praças, miradores e no teleférico. Na noite fui a disco chamada fórum. As pessoas são muito preconceituosas com a Bolívia, La Paz é bonito e seguro. Foto: Teleférico La Paz Foto: sopa de Fidel com Maní Copacabana O lago titicaca é fantástico, a cidade é pequena e acolhedora. Fiz o passeio na Ilha do Sol. Paisagens perfeitas. Foto: São Pedro de Tiquina Foto: Lago Titicaca (Tirada por mim) Cusco Em Cusco os preços sobem um pouquinho. Pra economizar é só fugir da rota turística e ir a mercados e restaurantes frequentados por nativos. Recomendo o passeio ao Vale Sagrado. Cerca de R$70,00 com almoço buffet. Se conhece as Salineiras, Olaytaitambo, e muita histórias e ruínas do povo Inca. Machu Pichu é caro. Recomendo ir de Van até a hidrelétrica, seguir a pé até Águas Calientes, descansar em um Hostal, e subir no outro dia a Machu Pichu, fica cerca de R$230,00. Ao lado da igreja, na praça de Armas, existem 2 Pub s muito legais para sair na noite. Foto: Plaza de Armas Fotos: Mercado Artesanal Foto: Olaytaitambo Lima Fiquei num excelente Hostel perto do mar, na região do Barranco, na minha opinião a parte mais bonita da cidade. Fiz muitos amigos no Hostal. Foto: Barranco Mancora Passei do ponto no ônibus, tava dormindo e desci 20km depois num posto de fiscalização. Voltei de carona num ônibus que vinha de Caracas a Lima de refugiados Venezuelanos. Muito triste a situação, gente com a roupa do corpo e 20 dólares pra começar uma vida nova em Lima. Foi uma das minhas preferidas. Cidade puquena sem muita infraestrutura. Mais fiquei num Hostel chamado Misfit, fica 1km da cidade. Os quartos são suítes de madeira e palha. Muita tranquilidade e gente agradável. O tempo para. Lugar excelente pra relaxar. Amei. Cuenca O Equador é lindo. É hoje na minha opinião o país que tem melhor qualidade de vida. Quero trabalhar e viver um tempo no Equador, conhecer melhor o país. Passei no Equador rápido porque estava atrasado no tempo. Fui a Cuenca e de passagem por Guayaquil e Quito. Medellín Cidade fantástica, povo amoroso. Muito organizada, excelente sistema de transporte. Conheci o centro, o teleférico, o centro, o estádio. Cartagena Lidissima cidade, mais não deve sair do centro histórico. A cidade tem altos índices de assalto. Mais relativamente segura no centro. Recomendo passeio completo nas ilhas do rosário. Custa cerca de R$100,00. Inclui almoço e um passeio de Snooke muito bom. A praia Baru é super explorada comercialmente. Não sou contra quem tá correndo atrás do seus sustento, mais os vendedores são muito importunadores. Santa Marta Pelo menos uma vez tinha que me hospedar em um party hostal. Fiquei no Brisa Loca, tem um bar, e uma boate no terraço. Quem não gosta de festa não pode ficar lá. A música cessa só as três da madrugada. Muito boa. Bogotá Fiquei na região da candelária. Conhecia só locais próximos que dava pra fazer a pé e de transporte público. Gostei do clima fresco. DINHEIRO A melhor forma que encontrei, é levar um poço de dinheiro numa doleira. O resta deixa numa conta brasileira. Assim baixei o app da western Union e envia via app do meu banco e depois de meia hora sacava em uma loja local da western Union. PERRENGUES O tempo foi curto, talvez o trajeto deveria ser menor. Dava pra ter feito trechos de voo, se me programasse e comprava a passagem uma semana antes. Teria ganha tempo. E na maioria das vezes é mais barato que ônibus. Já na cidade de Ipiales, comprei uma passagem em um bus noturno para Medellín. Por volta das 04:00 de hoje 19/09/2018, na carretera 25 no povoado de El Cruero, o ônibus é parado pela polícia para uma fiscalização de rotina. Eu estava na poltrona 01, o policial ao notar que eu era estrangeiro me acordou e me chamaram pra dentro da guarita. Era um policial de etnia branca e um de etnia negra. Lá revistaram todas as minhas malas. Não satisfeitos pediram para ligar meu celular e escutaram todas minhas ultimas conversas. Não satisfeitos pegaram minha carteira contaram meu dinheiro (540 dólares). Disseram que poderia pedir para o ônibus seguir viagem, porque estava preso para averiguação da Interpol. Aí eu fiquei muito puto... Falei que estava correto. Que estava legal no país, que tinha visto em meu passaporte, e que o dinheiro que estava por tanta dó estava longe da quantidade limite que poderia portar. O policial de uma forma muito truculenta disse que se não calasse ia me fazer uma multa. Peguei meu telefone, falei que ia ligar numa linha de emergência do consulado brasileiro (nem sei se existe). Para pedir ajuda. Nesse momento um dos policiais foi para fora da guarita, enquanto o outro que ficou, na maior cara deslavada me pediu 100 dólares. Falei que não ia pagar, porque primeiro estou correto, e em segundo porque meu dinheiro estava contado e 100 dólares me faria falta para voltar ao Brasil. Não paguei, repeti que não pagaria, até porque o dinheiro me faria falta mesmo. Perguntaram minha profissão, quanto era meu salário. E por fim quando viram que não conseguiria me extorquir, me liberaram. Atrasou o ônibus em meia hora. CONCLUSÃO Não sou a mesma pessoa. Mudei e muito. Mais humilde, aberto. Aprendi a chegar nos lugares me apresentar e conhecer todos. Que se tem uma amizade intensa, ou um amor intenso, e depois a vida segue, e a despedida pode ser um adeus. Me renovei quero iniciar novos projetos, estudar mais, melhorar meu salário, cuidar da minha saúde. conhecer muito mais. Viajar sempre. Quero cuidar mais da minha saúde, racionalizar o álcool e para de fumar. Estudei muito quase um ano pra fazer essa viagem. Quem quiser dicas e compartilhar experiências meu zap é 34998004627 Abaixo uma planilha com todos os custos, as datas não estão certas mais os custos sim. https://docs.google.com/spreadsheets/d/1_yIgkqtuVEvNEooOlkJhYwEIwpRGtyUKGMFkGk5KjZA/edit?usp=drivesdk Redes sociais e contato https://linktr.ee/francolrc86 V_20181102_072341_N0.mp4
  10. Esse roteiro descreve 14 dias viajando entre Colômbia e Equador em Abril de 2016. Colômbia 11-Fev (Quinta): Saída de Porto Alegre pela LAN às 10:30 com conexões em Guarulhos e Bogotá pela LAN para assim chegar ao destino (Cartagena) às 23:30 onde passei a noite no El Viajero hostel. 12-Fev (Sexta): O dia iniciou com uma calorosa recepção na área de café do hostel que em pouco tempo pude trocar experiências com pessoas de diferentes lugares. Durante a manhã foi aproveitado o tempo de espera do check-in no próximo hostel e conhecer a Cidade amurallada, Casa Gabriel García Marques e o Café del mar (recomendado no final da tarde), onde teve o primeiro negócio (eles adoram) para comprar uma pulseira com Andrés, simpático vendedor que mais adiante me pareceu como sendo uma das características desse povo. No início da tarde um City tour de Chiva (ônibus sem porta) passando por Boca Grande, Castillo San Felipe, Convento Santa Cruz de la Popa, Torre del Reloj, Catedral Metropolitana, Monumento Zapatos Viejos, Conventos e Plaza Santo Domingo. A noite buffet de cerveja (Club Colombia, Aguila, Pilsen) en Donde Fidel (lugar muito boemio) e final da noite regrada a salsa no Cafe Havana. 13-Fev (Sábado): Saída para Isla Grande (50.000 COB) às 8h. Espera para saída em torno das 9:30 com a mare baixa, assim foi uma tranquila viagem de 1h. Hospedagem em barraca com café, almoço (arroz com coco e Patacon que parece uma banana frita) e janta por 140.000 COB. Após comer um delicioso peixe, o dia foi para aproveitar a natureza da ilha e relaxar. A noite começou com umas cervejas e Rum junto com outros hóspedes e logog mais em um povoado próximo (15 minutos caminhando) com os nativos. 14-Fev (Domingo): Aproveitado a manhã no paraíso, seguido de mais um negócio, agora com Andi, outro vendedor simpático determinado em fazer a compra baixou o preço de um colar de 60.000 COB por 22.000. A tarde barco até Playa Blanca no arquipélago del Rosario (15.000 COB), com adrenalina por 25 min. Busca por dormitórios barato, sendo a melhor oferta um quarto por 60.000 COB, havia opções mais baratas, mas com a taxa de conversão do dólar não valia a pena (Dica, lembrar de levar peso pois não aceitam cartão), outras opções ainda mais em conta era dormir em rede. 15-Fev (Segunda): Um pouco mais de praia em águas caribeñas e saída a tarde de carro (60.000 COB) de volta a Cartagena para assim partir de ônibus para Medellín às 18h. Antes da saída foi provado o refrigerante Pony Malta, que entendo como alguém deve pode gostar. 16-Fev (Terça ): Após 15 horas de viagem, chegada a terra de Pablo Escobar hospedagem no Hotel Nuevo Samaritano (34.000 COB) Internacional (23.000 COB) na "La Candelaria" . Passeio pela cidade, primeira volta no metro que impressiona na organização e visita ao parque Pies Descalzos e centro de convenciones y exposiciones Plaza Mayor onde foi provado o michelado (cerveja com limão e sal), o Museo del Agua estava fechado devido efeito El niño. A noite foi provado o Refaro (bebida com refrigerante colombiano e cerveja Pilsen). 17-Fev (Quarta): TurBus de Chiva (23.000 COB) ônibus sem porta) saindo pela Plaza Botero com primeira parada no Parque dos Deseos e visita ao Parque Explora que é realmente incrível devido o volume de informação, disposição das pessoas para explicar, cada um dos atrativos e atividades interativas. Passeio no Metro Cable qué sai de Niquía (fantástico) e Pueblito Paisa. 18-Fev (Quinta): Visita ao Museo Antioquia (10.000 COB) e conhecer a história de Botero, artista famoso por suas obras em que aplica técnicas de volume, o museu é muito grande, com amostras de outros artistas desde arte abstrata a trabalhos audiovisuais com objetivo de trazer a tona problemas sociais. Saída de ônibus para Bogotá (60.000 COB). 19-Fev (Sexta ): Hospedagem no hostel Internacional (23.000 COB) seguido de caminhada pelo centro da candelária, senso durante a caminhada possível ver a troca de guarda da polícia colombiana. Passeio pela plaza Bolívar cercada pelos edifícios capitólio, palácio da justicia, la Alcaldía e claro a catedral. As pombas na praça e os protestos dos vendedores ambulantes por melhores condições fez parte das atrações. 20-Fev (Sábado): Caminhada pelos pontos não percorridos, visita pelo museu da polícia onde se pode perceber uma excelente organização nacional para melhor segurança do país em diversas áreas. A noite, a saída estava programada para um bar chamado "Quiebra Canto", mas foi abordada devido o vazio das ruas. 21-Fev (Domingo): Visita ao Cierro Monserrate usando o funicular para chegar ao topo (5.000 COB) , apesar do dia fechado a visita é indispensável seja pela vista ou sensação de tranquilidade. Saída para quito através de Viva Colombia (US$ 118,00), chegada no final do dia com transporte até parte histórica (US$ 27,00) e hospedagem em B&B (US$ 10,00). Outros destinos: Gostaria de ter feito o caminho sugerido em outros post de ônibus para conhecer Cali (Bogotá -» Cali -» Ipiales -» Otavalo -» Quito) mas necessitava mais tempo. Equador 22-Fev (Segunda): Caminhada pela cidade e passeio por alguns dos pontos turísticos (Iglesia La Companhia e La Basílica, Calle das siete cruzes, Plaza Grande, Plaza García Moreno, Mirador El Panecillos. Durante a noite visita dos bares na zona La Mariscal (Dirty Sánchez, El poblé diablo,...) 23-Fev (Terça): Visita a Ciudad Mitad del Mundo e museo Intiñan. 24-Fev (Quarta): Saída de Quito com trolebús até estação de Quitumbe (US$ 0,25) e ônibus até Baños 1.800m (US$ 4,45). Chegada no final da tarde e hospedagem (US$ 10,00). 25-Fev (Quinta): Início do dia com rafting (US$ 25,00) nível III seguido de almoço pela agência Wonderful Ecuador. Durante as atividades amizade com pessoal incrível de Guayaquil, logo seguimos com Canopy de 1000m sobre o rio (US$ 15,00), visita a cascata Pailón del diablo (US$ 1,50) e "el Casa del árbol" que fica atrás do Volcan Tungurahua a 5.016m (US$ 1,00). 26-Fev (Sexta): Saída às 11h para Guayaquil com carona. Chegada no final do dia porque havia rompido uma ponte, logo tivemos que tomar rotas alternativas. Parada durante a viagem para provar fritada (Prato com pedaços de porco com batata frita preparada com cebola em formato de hambúrguer). No final do dia vista a praça das iguanas (incrível para quem nunca viu) seguido de um passado pelo Malecón. Van até Montañita porque o último ônibus das 18:30 já havia partido (US$ 10,00). Chegada às 23h e busca por hostel, existem vários mas fiquei no mas conveniente Borbor que pertence a surfista (Hamilton) por US$ 5,00. 27-Fev (Sábado): Passeio pela praia durante o dia e reencontro de vários amigos feitos durante o percurso até o hostel (incrível a simpatia de todos). Saída de Montañita para Guayaquil às 18:30 (US$ 6,00) chegando às 9:30. 28-Fev (Domingo): Retorno Brasil as 5:30 da manhã pela Lan até Lima, TAM até Guarulhos e TAM até Porto Alegre. Outros destinos: Entros lugares muito bem recomendados que não pude conhecer nesta viagem foram Cuenca, Otavalo, Rota do Sol e Galápagos.
  11. Hoje vim contar o meu relato de viagem para Colômbia em Março de 2020. Primeiramente eu voei pela Copa Airline e paguei R$ 1.484,00 saindo do Rio até Cartagena ida e volta com escala no Panamá e comprei um voo interno pela wingo paguei 377,00 ida e volta para San Andrés. Enviamos dinheiro via Western Union, foi o meio mais vantajoso sem duvidas! conseguimos sacar em Cartagena sem problemas. Fiz a viagem com meu namorado e mais um casal de amigos. Cartagena 02/03 até 06/03 Resolvemos nos hospedar em Bocagrande devido ao custo beneficio , hospedagens melhores com preços mais acessíveis, apesar de ler muito sobre as vantagens de se hospedar dentro da cidade amuralhada, não nos arrependemos, tinha táxi facilmente e com preço bem acessível, normalmente pagávamos 10.000 pesos para nos locomover (cerca de 13/14,00). Alugamos um apartamento pelo airbnb bem confortável por um preço bom. Chegamos dia 02/03 por volta de 00:00 e só descansamos, no dia 03 fomos fazer o saque pelo western union que foi super tranquilo, logo depois encontramos com a Juliana do the experience travel, ela é Brasileira, fechamos os passeios de Cartagena com eles e valeu super a pena, atendimento de primeira. Andamos um pouco pela cidade, e a tarde fomos ao café del mar, eu gostei bastante do lugar, ambiente super agradável, por do sol perfeito, mas achei o atendimento bem ruim. No dia 04 fomos para Casa en el Agua, apesar de pouco falado vale muito a pena, é um hostel no meio do mar, com pessoas do mundo inteiro em um estilo bem roots, os quartos são bem simples, tem opção de dormir em rede também, o banho é com balde, não possui internet, apesar do perrengue eu amei a experiencia, acho uma noite suficiente. Somente uma empresa faz esse trajeto que leva 2hrs de barco (Tranq it easy) tem que ficar atento para conseguir comprar, as vagas do hostel abrem com 3 meses de antecedência e esgotam rápido. No dia 05 chegamos da Casa en el Agua e fizemos um passeio incrível que chama Sibarita Master, um passeio de barco open bar para ver o por do sol que começa as 17:00 e termina as 19:00, não deixem de incluir no roteiro porque realmente é demais! Não tenho restaurantes para indicar em Cartagena pois resolvemos fazer as refeições no apartamento para economizar, fizemos uma compra no mercado e cozinhamos todos os dias. San andrés 06/03 até 11/03 Chegamos em San andres a tarde, ficamos em um apartamento em um local um pouco distante do centro (20 min) alugamos também pelo airbnb, diferente de Cartagena os preços em San Andrés para hospedagem são mais elevados e com pouca comodidade, não aconselho ficar longe do centro pois tivemos dificuldade para pegar táxi, o apartamento só tinha água salubre e fria, tivemos que comprar galões de água mineral para tomar banho, pelo que li praticamente a ilha toda é assim, somente os melhores hotéis possuem água doce e quente. Fechamos nossos passeios com o Diego bem conhecido por lá e super indico, foi super atencioso e fez preços melhores em tudo. Usamos o dia para fechar os passeios e andar pelo centro. No dia 07/03 fizemos o tour ilha de Johnny Cay e Acuario saindo as 9:00 e voltando as 15:00, pagamos 43.000 pesos cada (58,00) achei bem bagunçado no inicio, ficamos esperando nosso barco sair e atrasou um pouco. A chegada em Johnny cay é um caos, o barco balança muito devido as ondas, é bem difícil se equilibrar para descer do barco, vi pessoas caindo, realmente para quem vai com criança ou idoso é difícil, sem contar que o trajeto molha bastante, leve bolsa impermeável. A ilha é linda, estava um pouco cheia mas não me incomodou em nada, o mar achei muito agitado, o almoço é incluso e achei a comida gostosinha. Em seguida fomos para o Acuario ficamos pouco tempo por la, aconselho separar um dia para fazer somente ele pois é perfeito, água transparente e é incrível fazer snorkel com tantos peixes, um dos lugares mais lindos que já vi, porem estava um pouco cheio. No dia 08/03 fizemos um passeio que chama Ibiza Sai que é um bar flutuante no meio do mar azul, saímos 11hrs e o retorno você pode escolher entre 14:00, 16:00 ou 18:00 voltamos no ultimo horário, pagamos 68.000 pesos (92,00) inclui uma bebida de boas vindas, o que você consumir paga a parte, no entanto conheci uma brasileira que pagou somente 20.000 pesos, ela chegou na marina e pegou um barco que levou até la. Lugar simplesmente perfeito! musica boa, bebida boa, um mar incrível demais, amei muito! quem for para San Andrés tem que fazer esse passeio. Jantamos no restaurante el peruano, pedi um prato com carne de boi particularmente não gostei muito, porem meus amigos pediram pratos que estavam muito bons! acho que super vale a pena conhecer. No dia 09/03 alugamos a mule para dar a volta a ilha, pagamos 170.000 pesos para 4 pessoas (cerca de 230,00), levamos um cooler com bebida e fomos parando nos pontos legais, primeira parada foi em West View que tem aproximadamente 5 metros de profundidade, possui um trampolim e um tobogã, para quem não sabe nadar eles alugam colete e snorkel. o lugar é lindo, tem muitos peixes mas estava cheio. Em seguida paramos no letreiro de San Andres, existe um maior que está sempre cheio, esse estava vazio. Em seguida passamos no Hoyo Soplador, não achei nada demais, paramos para tomar a famosa limonada de coco que é perfeita. Outra parada obrigatória é a rua super famosa que a galera para para fazer fotos, uma paisagem perfeita. Fizemos algumas paradas nas praias de San Luis que são lindas! e terminamos no Beach Club Aqua que fica em San Luis, amei o lugar! ambiente gostoso, decoração linda, comida muito boa. para terminar o dia jantamos no Café Café, não gostei da comida e o atendimento achei muito ruim, atendentes pouco simpáticos, não recomendo. No dia 10/03 fizemos as 9:00 o tão falado voo de parasail, pagamos 139.000 pesos (cerca de 188,00). Esse passeio ia ser o primeiro a se fazer pois depende de como está o vento no dia e por esse motivo só conseguimos fazer no final, nada mais é do que um paraquedas sendo puxado por uma lancha, realmente é muito lindo ver o mar la de cima, é perfeito! eu tenho medo de altura então fiquei tensa o passeio inteiro, mas realmente vale a pena incluir no roteiro. No resto do dia andamos pela cidade, não deixem de provar as paletas e bubble waffle (sorvete maravilhoso com waffle). Almoçamos no Beer Station super recomendo, parece um "outback" comemos uma costela com barbecue e batatas, dividi com meu namorado e ficamos muito satisfeitos, prato grande e muito saboroso. A noite fomos no famoso restaurante La Regatta, não conseguimos fazer reserva então fomos cedo (18:00) e conseguimos lugar, mais tarde a fila ficou enorme, ambiente maravilhoso, ótimo atendimento e pratos perfeitos, eu pedi o pescado San Andrés 46.500 pesos (63,00) e meu namorado o pescado Providência 50.200 pesos (68,00). Os dois estavam maravilhosos! achei o preço ok, se comparado com um restaurante assim na minha cidade gastaria até mais. No dia 11/03 (nosso ultimo dia em San Andrés) passamos a manhã na praia central que é muito linda! tivemos pouco tempo para curtir essa praia tão charmosa, almoçamos na hamburgueria El Corral, super recomendo! a tarde andei pela cidade e fiz algumas compras. Sobre compras em San Andres, existem varias lojas falsificadas, eu comprei varias coisas na loja JR que é confiável e tudo valeu a pena, comprei produtos de beleza. De fato pesquisei todos os preços e tudo que comprei valeu a pena comparando com os preços do Brasil. Cartagena 11/03 até 14/03 Voltamos para Cartagena, dessa vez ficamos em um hotel próximo ao aeroporto (hotel summer cartagena), não recomendo pois achei longe do centro, gastamos mais com taxi, mas o hotel é bom, quarto confortável e café da manhã ok. chegamos no dia 11/03 e descansamos. No dia 12/03 fizemos o passeio para ilha privativa Bora Bora de 9:00 até 15:00 pagamos 218.500 pesos (com taxas) por pessoa com almoço e um drink (cerca de 295,00), gostamos muito! o Lugar é lindo demais, estrutura maravilhosa, atendimento de primeira, DJ tocando o dia todo, como vão poucas pessoas por dia é super exclusivo, o almoço você pode escolher o típico arroz de coco com patacones e pescado ou filé de frango com arroz branco, eu fui no prato típico e confesso que não gostei muito, o arroz de coco é bem adocicado. Teve promoção de 2 drinks por 30.000 pesos (40,00). O mar é maravilhoso, calmo, pena que passa muito rápido. Sobre o trajeto de volta que é bem falado devido ao mar agitado, eu estava bem receosa e pelo menos o dia que fui a volta foi "tranquila", as pessoas que sentaram atras molharam bastante, eu fiquei no meio e não tive problema. No dia 13/03 aproveitamos para andar pela cidade amuralhada e Getsmani, fomos em muitas lojinhas, o artesanato la é bem forte, comprei bolsas lindas feitas a mão e lembrancinhas, infelizmente não deu tempo de ir no Castelo de San Felipe. As Ruas em Cartagena são uma graça, casinhas coloridas, é tudo encantador! Panamá 14/03 Chegamos no Panamá 8:00 e pegamos uma escala de 13hrs propositalmente para conhecer a cidade, existem tours no panamá para conhecer os principais pontos turísticos mas resolvemos ir por conta própria, a moeda é o dólar, achei os preços bem altos de táxis e alimentação, já que o dólar estava tão alto. Íamos pegar um táxi até a cidade antiga, Casco Viejo porem estava cerca de 20 dólares, conseguimos conectar no wifi do aeroporto e pedir um uber (que ainda é ilegal) e foi super tranquilo, ficou 10 dólares e chegou rápido. Andamos por Casco Viejo para conhecer, e é muito charmoso, gostamos muito. Depois pegamos um taxi até o shopping Multiplaza também por 10 dólares, o shopping é enorme, tem lojas perfeitas mas a maioria não valia a pena, comprei coisas na forever 21 que estavam em promoção, em seguida fomos em mais 2 shoppings Multicentro e Albrook, achei uma loja com calças jeans perfeitas por 5 dólares, enfim ficamos batendo perna pelos shoppings, nosso voo de volta era as 21:20, voltamos com antecedência para o aeroporto, a cidade moderna é muito linda! prédios lindos, todos muito bem conservados, cidade limpa, gostei muito! E é isso! espero ter ajudado. algumas observações: não se esqueçam do certificado de vacinação de febre amarela, pode ser emitido online com no minimo 10 dias de antecedência (não deixe para ultima hora!), se você já tomou a vacina não precisa tomar de novo pois vale por toda vida, basta ter o cartão de vacina. a tarjeta de turista para entrar em San Andrés eu comprei no aeroporto de Cartagena antes de embarcar (não me lembro bem mais foi cerca de 120.000 pesos). Fiquem atentos com o peso da mala, as companhias low cost (wingo e viva air) são muito rígidas com peso, eu fui pela Wingo e antes de fazer o check in fui em um guichê e pesei as malas e estavam passando o peso, tive que abrir e distribuir. O aeroporto de San Andrés é um caos, para o voo de volta chegue cedo, as filas ficam enormes! Vi muitos relatos de pessoas falando que San Andrés não tem estrutura, que não gostaram da ilha, falando mal da comida, eu particularmente amei muito! realmente a ilha não tem uma estrutura top, se você realmente não se importa apenas vá! quem não gostou com certeza são pessoas com padrão de vida elevados que não conseguem curtir um lugar mais simples, sobre a comida eu não gostei da comida típica porem comi todos os dias coisas diferentes, tem mil opções com preços bons não precisa necessariamente comer só pescado e arroz de coco. Todos os passeios de Cartagena fechamos com a The Experience Travel e de San Andres com o Diego, eu aconselho fechar os passeios antes para evitar filas e algum tipo de estresse. No caso de San Andrés conseguimos desconto em todos os passeios. Gastei no total R$6.700,00 fiz todos os passeios que queria, Cartagena economizamos em alimentação, cozinhamos todos os dias. San Andrés, comemos fora todos os dias. E no geral da viagem bebemos bastante também, compramos bebidas no dust free do Panamá que valeu a pena. Photos (1).zip
  12. Antes de mais nada, sobre mim e minha esposa, tenho 59 e minha esposa 55 anos, frequentamos academia e caminhamos diariamente. Buscamos destinos que tenham contato com a natureza envolvido, colecionar experiências e conhecer pessoas com sua cultura. Um ponto fundamental que buscamos é segurança, logo, destinos que sejam bastante seguros. No Panamá, com exceção de San Blas que não é necessário, em todas as ilhas tinham policiais bem alertas. Em Cartagena também pode ficar bem tranquilo e andar à noite. Fiz esta viagem com minha esposa entre os dias 22/02 a 16/03/2018, ou seja, 23 dias. O caribe é um destino muito atraente com uma variedade de ilhas e de culturas, porém a dificuldade é de caber no bolso. Já tinha conhecido San Andrés e Providência, então procurava outro destino que não fosse à falência. Então encontrei no Panamá, Bocas del Toro e San Blás. Também desejava conhecer Cartagena. Então, fiz uma pesquisa de voos multidestinos que valeu muito a pena. Acrescentar Cartagena custou, pelo que lembro, apenas uns 100 a 150 reais a mais. O Panamá não é um destino de massa e também tem muito mais do que o Canal. É também o que chamam “hub de las Américas”, ou seja, é um lugar que permite a ligação ou conexão fácil com todas as três Américas e Caribe, e inclusive é saída de vários cruzeiros pelo Caribe. Mas além do óbvio Canal, também tem muito turismo de contato com a natureza. Nós passeamos bastante na capital Panamá City e também fomos à Bocas del Toro e San Blás. O Panamá é um destino um pouco caro para nós brasileiros mas economizando dá para encarar. O dólar oficial na época estava em torno de R$ 3,30. Bocas del Toro também é pouco conhecida pelos brasileiros, é um arquipélago com várias praias e também muito procurada para mergulho e surf. A natureza é preservadíssima. Sugiro pesquise em imagens no Google para San Blás e Bocas del Toro e tenho certeza que ficará de boca aberta e vão entrar na sua lista de desejos. Tanto San Blás como Bocas del Toro são muito frequentadas por europeus e americanos. Para quem nunca ouviu falar em San Blás, também um arquipélago com mais de 360 ilhas paradisíacas que parecem aquelas de desenhos animados com náufragos, tudo aquilo que imaginamos só haver na Polinésia Francesa. É uma região autônoma (como um país) administrada pelos índios Kuna Ayala. Muitas listas de viagem colocam como um dos destinos mais fantásticos do mundo, e eu também. Tinha visto um ótimo relato no Mochileiros anos atrás, mas tinha um pouco de receio de ser um pouco programa de índio, no caso, literalmente. Porém, não se preocupe com isso. Apesar de ter certa dificuldade de acesso, porque tem que ir de veículos 4x4 a viagem é dura e demorada, além de pegar uma lancha até a ilha desejada. Os índios só permitem 4x4. É um pouco cansativo, depois só alegria e paisagens que são tão lindas que até parecem falsas. Nós desfrutamos até do caminho até lá, foi a mais pura aventura. San Blás, como chegar: Para mais informações veja o que diz no blog da Lala Rebelo, que é uma especialista em Panamá, escreve para a revista Viagem & Turismo e residia na época no Panamá. https://lalarebelo.com/country-cat/caribe/panama-caribe/. O site Melhores Destinos também tem ótimos guias para San Blás e Bocas del Toro. Também neste blog encontrará ótimas informações http://www.daninoce.com.br/viagem/san-blas-kuna-yala/o-que-voce-precisa-saber-antes-de-ir-a-san-blas/. Alguns hostéis também organizam os pacotes para San Blás. Você vai ter que usar uma agência. Pode se hospedar com sua barraca ou em cabanas muito básicas mesmo. É para quem não tem frescura. Tínhamos visto no blog da Lala Rebelo a opção de se hospedar em um veleiro e conhecer várias ilhas. Então, foi o que fizemos. Acreditamos que viajar é também colecionar experiências e que essa nós tínhamos que ter. Foi caro e valeu cada dólar. Fizemos a reserva pelo site http://www.sailinglifeexperience.com/home/ que é tipo um “Booking” de veleiros e é bem seguro. Reservamos pagando 5% do valor fazendo uma remessa pelo Pay Pal. A proprietária do site, Marina, nos colocou em contato com o proprietário do veleiro pelo WhatsApp e combinamos tudo. O transporte terrestre de SUV 4x4 e de lancha até o veleiro foi organizado pelo capitão. Chegando ao porto, não se preocupe com a confusão, é bem caótico mesmo. Mas dá tudo certo. O motorista te coloca em contato com o índio responsável para te levar até o veleiro. Ou se for o caso, para as cabanas da ilha escolhida por você. Todos se comunicam via WhatsApp o tempo todo. Ah, escolhemos o veleiro Lycka, recomendado pela Lala, que agora foi vendido para outro casal. Ah, com a Marina pode escrever em português que ela gosta de praticar. No veleiro a comida e bebida estão incluídos no preço. Para chegar até a sua ilha ou barco você pagará: -Transporte em SUV 4x4 - US$50 por pessoa -Taxa de entrada no território Kuna Ayala US$20 por pessoa -Taxa do porto US$2 por pessoa -Lancha até a ilha desejada ou veleiro US$35, por pessoa por trecho (depende da distância do porto até a ilha) Combine com seu hotel de deixar parte da bagagem e leve apenas o mínimo como o que couber em uma mochila de ataque ou bagagem de mão e se não for impermeável (a prova de respingos) ponha na hora da lancha em um saco de lixo. Você vai sair do hotel em torno das 5 da manhã. Então, leve um lanche e evite tomar leite, pois pode dar enjoo. A estrada é muito sinuosa e li sobre tomar Dramin antes e pensei que era bobagem, mas não. Nós não precisamos, mas tínhamos. Alguém em seu transporte provavelmente vai vomitar. As curvas e o sobe/desce são terríveis. O trecho de lancha, dependendo das condições do mar também pode ser com bastante emoção. No nosso caso foi. Sabe aqueles saltos que os caras fazem com jet-skis, é coisa fraquinha perto do nosso traslado de lancha. Mas foi bem legal, nem minha esposa sentiu medo. Nosso itinerário foi o seguinte: -São Paulo –22/02 Viajar as 12:00 (meio-dia) para Panamá City -Panamá City – dia 23 a 24/02 (Viajar à noite para Bocas) -Bocas del Toro – dia 25/02 a 04/03 (Viajar às 6 da manhão para Panamá City) -Panamá City – dia 05/03 a 06/03 Viajar pela madrugada para San Blás -San Blas – dia 06/03 a 09/03 -Panamá City – dia 09/03 a 11/03 (Viajar as 7:25 para Cartagena) -Cartagena – dia 11/03 a 16/03 -São Paulo – dia 16/03 a 17/03 Panama City, o que fazer: -Albrook Mall – Shopping gigantesco. Você vai ter que passar por lá mesmo. Então aproveite. -Calçada Amador – andar de bicicleta. A vista parece com Miami ou Dubai. -Calle Uruguay – Bares, restaurantes e vida noturna -Canal do Panamá – É uma obra fantástica que mudou os rumos do mundo. Há uma segunda passagem mais moderna para navios maiores ao lado da turística que todos veem. Não deixe de ver o filme explicativo que é bem legal. -Casco Viejo –Catedral, o Palácio Presidencial (só é possível ver de fora e um pouco distante), Plaza de la Independencia, Teatro Nacional, Paseo de las Bovedas, Plaza Francia, Iglesia de San José, Plaza Bolívar, Ruínas da Companhia de Jesus, Teatro Nacional e o Convento Santo Domingo. -Cerro Ancon – morro com 200m de altura com vista da cidade e do canal -Cinta Costera – Calçadão a beira- mar -Ponte Las Americas – Mirante -Bio Museu – Não deixe de ir Dicas do Panamá -Se você tem alguma frescura San Blás e Bocas del Toro, então não vai ser a sua praia. -Procurei descrever como fomos e a logística. Mais informações sobre o Panamá veja no blog da Lala Rebelo. -Uso o site: https://www.numbeo.com/cost-of-living/ para ter uma estimativa de gastos. E é bem preciso. -Não se esqueça do Certificado Internacional de Vacinação para a febre amarela. -A moeda oficial do Panamá é o Balboa, mas o que é usado mesmo é o dólar. Então, não se preocupe em trocar. -Táxi Aeroporto Panamá. O valor é de US$30 até o hotel ou outros da zona costeira -Uber Aeroporto Panamá: Uber X: US$ 10-18; Uber XL US$ 14-22 (fiz um orçamento on-line) e dizem funcionar muito bem. -Os táxis não tem taxímetro, então pergunte no hotel para ter uma referência, quanto custa do ponto A ao B. Mas são bem baratos e vale pechinchar. -Compre um cartão (tarjeta) para o ônibus e outra para o metrô. As do metrô você compra em uma máquina. É bem simples, mas tem que pedir ajuda. E coloque uma pequena recarga. As do ônibus vendem na estação rodoviária que é junto ao shopping Albrook Mall. Você vai ter que ir lá mesmo, para comprar a passagem para viajar à noite para Bocas del Toro. Os ônibus saem entre 19:30 e 20:00h. Mas tem que comprar a passagem antecipada. Vá depois das 14:00 horas, dizem que antes não vendem. Não se preocupe, não é longe da zona hoteleira. Aproveite para dar uma volta no Albrook Mall que é enorme. Na rodoviária você vai comprar além da passagem, o táxi até o cais e o barco para Bocas Town, é tudo junto mesmo. Isso dá em torno de US$ 30. -O Albrook Mall é um shopping para todas as classes sociais e tem de tudo. Desde dentista até armas, de lojas populares até as de grifes caríssimas como Prada, etc. Tem duas enormes praças de alimentação e com preços que dão para pagar. São quase da metade de um campo de futebol cada. Localize-se pelos bichos em cada corredor, como o do pinguim, da girafa, do urso, etc. São estátuas enormes dos bichos, é bem prático para se guiar. -Você vai precisar da tarjeta do ônibus para acessar a plataforma dos ônibus na rodoviária para Bocas del Toro. E só vai saber disso na hora do embarque, então compre para evitar stress e aproveite para andar de ônibus que são muito envidraçados (vidros enormes). -Supermercado Riba Smith, bem próximo do hotel Ojos del Río (550m). Para comprar frutas e lanches. -Canal do Panamá- ingresso US$15. Táxi US$$10. Ônibus US$0,50. Os ônibus custam $0,25, mas tem que passar o cartão na entrada e na saída. O mesmo no metrô. -Compras no Panamá. Verificar se o preço inclui o imposto de 6% -Táxi do Hotel Ojos del Río Casco Viejo US$ 2 (ida) $5 na volta sim todos os taxistas pedem mais na volta, pechinche. -Escolhemos o Hotel Ojos del Río no Booking por estar localizado perto de uma estação do metrô e valeu a pena. -Jantar no Hotel Ojos del Río US$ $ 8. Massa caseira à bolonhesa, uma delícia. -Para ir ao canal do Panamá, compre um cartão para usar nos ônibus e metrô. Entre na estação de metrô mais próxima e compre o cartão nas máquinas automáticas, carregue-o com alguns dólares. Apanhe o metro para a estação Albrook (US$ 0,35). Tanto nos ônibus quanto o metrô tem-se que passar o cartão na entrada e na saída. É estranho. Do outro lado da avenida fica o terminal de autocarros de Albrook. Atravesse a passagem superior e chegará facilmente ao terminal. Atravesse o hall do terminal e, do outro lado, caminhe para a direita. É provável que veja uma fila com muita gente à espera dos ônibus que param lá ao fundo. O ônibus que precisa pegar diz Miraflores. O destino final é o em frente ao Centro de Visitas do Canal do Panamá (US$ 0,25) é bem fácil. Gostamos dos ônibus porque eles têm uma ótima vista panorâmica. -Para voltar de Bocas del Toro compre a passagem no mesmo lugar onde desembarcou. Outros lugares também vendem, porém na hora de embarcar está sujeito à confusão, nós vimos acontecer. Umas meninas tiveram que comprar outra passagem entre choro e falta de lugar. -Em Bocas del Toro procure se hospedar em Bocas Town, pois é onde tudo acontece e cada travessia para outras ilhas custa US$ 2. Então, faça as contas. O que fazer em Bocas Del Toro: -Bahia de los Delfines -Cayo Coral -Cayo Zapatilla. Estes costumam ser um pacote. -Bocas Del Drago -Playa Estrella (evitar sábado e domingo porque fica muito cheia) Na Isla Colón. Ir de ônibus (16 km) descer em Bocas del Drago e caminhar no sentido de volta pela praia. Comida cara. -Isla Carenero. Tem aluguel de caiaques. -Isla de los Pájaros. Linda, mas de difícil acesso, depende das condições do mar. -Paki Point (ou Playa Paunch) praia de surf. -Playa Bluff. Na Isla Colón. Ir de ônibus, a playa Paunch é na metade do caminho. Lindas playas para surf. -Isla Bastimentos. Red Frog Beach (surf) Ir de barco. E Praias: Playa Larga, Playa Polo, Playa Wizzard, Turtle Beach, e Cayman Beach. Cartagena -Castillo de San Felipe -Plaza San Domingo (Point à noite) -Palacio de la Inquisición -Museu del Oro Zenú -Museu das Esmeraldas -Museu Naval -Torre del Reloj -Los Zapatos Viejos -Convento de Santa Cruz de La Popa -Iglezia de San Pedro Claver -Iglezia de San Domingo -Plaza de San Pedro Claver (Point à noite) -Avenida San Martin o Carretera 2 (Bocagrande) -Café Havana (bar, música e agito) -La Vitrola (Restaurante, bar e agito) -Café del Mar -La Cocina de Pepina (comida típica e barata) fica no Getsemani -Playa Blanca (nós não fomos decidimos curtir mais da cidade) -Islas del Rosário – Também não fomos Dicas de Cartagena -Táxi Aeroporto Cartagena – COP 10.000–15.000 -Trocar alguns dólares por COP ao chegar ao Aeroporto de Cartagena e depois dentro da Cidade Amuralhada pode pesquisar em várias casas de câmbio. Passando pela Torre do Relógio é a segunda rua à direita. -Aproveite para comprar livros usados em espanhol e inglês nos inúmeros “sebos” junto da praça antes da Torre do Relógio. -Ficamos no bairro Getsemani no Hotel Boutique Casa Isabel. Recomendo, pois fomos super mimados. Tudo é bem perto, tem vários lugares mais econômicos e é cheio de mochileiros. Dentro da Cidade Amuralhada os hotéis em geral são mais caros. ORÇAMENTO (dólares) US$ PANAMÁ -San Blás: 1.142 (total) Taxa dique: 4 Taxa Kuna: 40 Lycka: 918 (+170 já pagos como sinal) Total 1088 Jipe: 100 Lancha: 80 -Hotéis Panamá: 600 -Compras Panamá: 250 -Ônibus p/ Bocas 120 -Ingressos e Passeios Panamá: 100 -Táxi Panamá: 120 -Alimentação Panamá: 780 Panamá total: 3.112 CARTAGENA -Hotel Cartagena: 325 (pago) -Alimentação Cartagena: 170 -Táxi Cartagena: 20 -Passeios Cartagena: 50 Cartagena total: 565 Total geral: 3.677 Os preços em Cartagena foram convertidos para dólares, mas tem que trocar por pesos colombianos (COP) e como era pouco (o hotel já estava pago), eu troquei tudo no aeroporto mesmo. Abaixo as fotos em sequência: -Canal do Panamá -Bio Museu -Calzada Amador -Bocas del Toro – Playa Estrella -San Blás – vista do veleiro -Vista do veleiro, também -Cartagena. Torre del Reloj à noite -Cartagena. Ruas
  13. Antes tarde do que nunca resolvi me debruçar para escrever meu relato aqui no fórum. Este é o principal instrumento para o planejamento dos meus mochilões. Como gratidão só posso compartilhar a minha experiência. A Colômbia tem sido muito procurada pelos brasileiros ultimamente. Graças a Deus a quantidade de relatos aqui é enoooorme! E mais uma vez quero encorajar as pessoas a viajarem sozinhas, em especial, a mulherada! Vá... Vá porque a vida é muito curta para ficar esperando alguém para fazer alguma coisa por você. O mundo é legal, vai por mim. E a maior arma contra a insegurança é o planejamento e o estudo. Tanto aqui no fórum, quanto no grupo do face, como na internet inteira, a quantidade de material para subsidiar viagens para qualquer lugar do mundo é enorme. Então não espere ter dinheiro, companhia e tempo ideais para fazer seu sonho de viajar acontecer... Condições ideais geralmente não existem. Apenas VÁ. Se estiver com medo também vá assim mesmo. O medo é real, mas a satisfação de conseguir completar a sua saga é impagável. Pois bem, essa viagem para a Colômbia foi concebida em cima da hora (não sou de fazer isso, mas como macaca velha no ramo, me permiti). Fiquei esperando meu namorado decidir se poderia ou não viajar comigo nas férias. Enquanto isso namorava (relacionamento aberto rs) uma passagem a um preço muito bom para a Colômbia (pela copa airlines). Quando ele resolveu que não poderia ir, comprei a passagem só para mim. PS 1 - O preço se manteve o mesmo durante todo o tempo e comprei a passagem 20 dias antes de viajar. PS 2 - O consentimento e o apoio que meu namorado me dá para que eu viaje só me faz amá-lo cada vez mais. Comprei ida e volta, Brasília - Cartagena, por 1200 mangos. Escolhi conexões longas no Panamá, na ida e na volta, propositalmente para dar um rolé por lá. Para efeitos de organização, escrevi sobre minha parada no Panamá no tópico do próprio país, porque tive MUITA dificuldade de achar como circular no Panamá de forma econômica DE VERDADE, principalmente em como sair do aeroporto (e não tentem me convencer que pagar 100 dólares para um taxista circular com você pela cidade é o modo econômico, porque viajei com 700 dólares, então 100 dólares representava parcela significativa do meu orçamento). Para ler mais sobre, o link é: https://www.mochileiros.com/topic/66761-conexão-no-panamá-aproveitando-o-tempo/ Passado isso, escolhi as cidades que gostaria de ir com base em um globo repórter da Colômbia que passou este ano e por curiosidade de conhecer alguns lugares, por exemplo Medellin. Selecionadas Cartagena, Bogotá, Medellin e San Andrés, hora de resolver como viajar dentro do país na maior barateza possível. Quando é assim, faço um super rascunho com as cidades, mudando-as de ordem, e faço a cotação das passagens para cada conjunto de cidade em ordens diferentes (ficou meio confuso, né, mas é tipo raciocínio lógico para pessoas de humanas, escrevendo todas as sequências de cidades possíveis no papel...) o que der o total mais barato é a minha escolha. A passagem de avião de Bogotá para Medellin estava muito cara e optei fazer esse trecho de busão. Ficou assim: Cartagena: 3 dias Cartegena - Bogotá - Wingo - 73.000 COP (sem bagagem despachada, bagagem de mão inclusa - 1 volume de até 10 Kg e 1 volume de 6 Kg) - Distribui minhas coisas em uma mochila de 60L não muito cheia e uma de 18 L cheia e foi sossegado. Bogotá - 3 dias Bogotá - Medellin - Expreso bolivariano - 65.000 COP Empresa topíssima, foi recomendada pela staff do hostel. Dá pra comprar por outras empresas por menos. Inclui sala vip na rodoviária com água, TV, wifi e tomadas pra carregar o telefone. O ônibus tinha TV individual, tomada para dividir com o vizinho e era confortável. 10 horas de viagem, conforme o prometido. Medellin - 2 dias (o planejado era 3, mas tive um problemão que me comeu 1 dia) Medellin - San Andrés - Avianca (inicialmente) 140.000 COP com bagagem despachada. Meu BO foi aqui... Os pilotos da avianca entraram em greve e meu voo foi remarcado para o dia em que voltaria para o Brasil. Fui ao aeroporto, dei um show e consegui uma passagem pela Viva Colômbia. Nessa, perdi 1 dia em Medellin. San Andrés - 5 dias San Andrés - Cartagena - Wingo - 68.000 COP Cartagena e San Andrés parecem o inferno de tão quente. Medellin tem clima ameno e Bogotá é fria. Então precisei levar roupa de verão e inverno e consegui fazer isso muito bem, obrigada, em 8Kg de bagagem, propositalmente despachada em Brasília para que eu pudesse passear pelo Panamá sem gastar com guarda volumes (5 dólares dá um lanche, gente!) Já tinha o cartão da vacinação de febre amarela e ele foi solicitado tanto no Panamá, quanto na Colômbia. Na verdade, no check in em Brasília já me pediram ele. Creio que não seja possível embarcar sem ele (a empresa não quer ter problemas com ingresso negado de passageiros).
  14. Olá... Estou indo sozinha por 13 dias com voo de ida e volta para cartagena... Final de janeiro e volto 12 de fevereiro. Queria saber quais ilhas são legais de dormir.. para quem está indo sozinha. Não quero fazer só bate e volta e quero fugir daquelas praias lotadas de famílias .. Alguma dica e sugestão de 2 ou 3 lugares para eu ir saindo de cartagena? Santa Marta vale a pena??? Obrigada
  15. Gente, td bem? Preciso de informações de locomoção de cartagena > arquipélago > santa marta > tayrona> providência. Qual a melhor forma de ir a cada lugar? Quais os melhores locais para se hospedar? Quantos dias passar em cada lugar? Quais lugares não podemos deixar de ir? Temos 15 dias para conhecer todos os lugares. Obs: em arquipélago eu to pensando em ficar na casa en el água, sei que tem que agendar com 2 meses de antecedência , mas fui dar uma olhada hj, pra janeiro já mostra que não tem data disponíveis kkk é assim mesmo ou tenho que esperar chegar mais perto pois eles vão abrindo em pouco em pouco as datas? Obs 2: Playa Blanca ou Bora Bora ? alguém tem relatos que poderiam me ajudar ? Toda ajuda é bem vinda! Se possível vocês poderiam me enviar o roteiro de vocês? P.S. foto para chamar atenção. Obrigada desde já 🙏😘
  16. Nunca escrevi um relato, sempre acho que já tem muitas informações e que não é necessário acrescentar nada. Resolvi escrever este, porque não tem muitas informações sobre o deserto de Tatacoa e Guajira, além disso não quero que ninguém passe pelo que eu passei! Deserto de Tatacoa Existem dois relatos sobre tatacoa bem completos, mas aí vai minha opinião... Como toda boa mochileira, eu sempre tento fazer tudo da forma mais econômica possível, e eu estava sozinha...oque fica mais complicado para esse tour... Eu entrei em contato com um guia local e solicitei orçamento, eu chegaria umas 14hs em um dia e pegaria um ônibus para Medelin no outro dia. Ele me cobrou um preço absurdo em dólares...que com certeza eu não iria fazer, eu disse que como estava sozinha, entraria em contato mais próximo da data para que talvez pudesse me encaixar em algum grupo. Esse cara ficou no meu pé...sempre puxando assunto, até que mais próximo a data eu disse que eu iria ficar em um hostel, porque a desculpa de ficar mais caro que ele disse, é que na hospedagem dele (casa dele) eu teria um quarto privado e TV....bla, bla, bla. Eu disse que eu queria uma opção mais barata que não me importava de ficar em um quarto coletivo, no final das contas ele me convenceu a ficar na casa dele por 40000, com café da manhã. Disse que tinha conseguido uma opção de passeio mais barata para mim que seria uma moto e tal...ok Ao chegar em Neiva de ônibus eu pequei um taxi que me levou até o terminal de ônibus por 9000 pesos, do terminal peguei um coletivo para Villavieja por 8000 pesos. Cheguei em Villavieja umas 14 horas, ele estava me esperando na praça, fomos para casa dele e ele me apressou disse que eu tinha que ser rápida para sair para o passeio e que já estava tudo programado...me deu o preço de 210000 pesos que estava incluso: minha hospedagem, passeio pelo deserto esse fim de tarde e o outro dia, almoço e entrada no piscilodo. Eu achei meio caro, mas ele me colocou tanta pressão que acabei concordando. O pior de tudo foi quando eu vi uma moto em uma péssima condição e sem capacete... que cilada!!! Como turista sofre!!! Quem me levou foi o Herman, um velhinho muito legal, mas eu fui por que sou maluca, a condição da moto era péssima. Fomos ao labirinto e ficamos aguardando a abertura do observatório de noite (12000 pesos), onde observamos a lua e as estrelas. Eu adorei o observatório, valeu a penas a experiência. No outro dia saímos novamente...um calor de rachar e eu lá, de moto, sem capacete...moto caindo aos pedaços... Na minha opinião, o labirinto é a parte mais bonita do deserto, as outras partes são muito cinzas... ainda tem a opção de curtir piscinas, mas como estava sozinha, achei sem graça de entrar, além disso, tive dúvidas se estavam limpas e tratadas. O fato é que o segundo dia foi muito repetitivo e na minha opinião não tinha muito para ver no segundo dia. Entretanto o guia tinha me dito que havia atividades para 4 dias no deserto kkk... me senti muito enganada por esse guia, pq tenho quase certeza que ele não passou todo dinheiro do tour para o Herman, que foi quem realmente trabalhou e guiou....esse guia local, iria me cobrar uma fortuna se eu tivesse ido em tuck tuck, disse que a moto era bem mais econômico... mas não me avisou das condições da moto, eu achei uma grande irresponsabilidade e só fui, pq sou mochileira casca grossa, mas tenho certeza que a maioria das pessoas não teriam feito o que eu fiz. Resumindo: Acho que no máximo 2 dias são suficientes para o deserto, é muito longe também e se vc está sozinho fica complicado os preços. Minha sugestão é chegar em Villavieja e tentar negociar, não tem tantos turistas assim, mas eu vi alguns durante os meus passeios na motinha... vá com um tempinho para avaliar as possibilidades na cidade, achei que eles cobram muito caro e sim, me senti um pouco enganada...no final do dia eu só queria ir embora.... o melhor mesmo foi conhecer o labirinto e o observatório que gastaram apenas umas 2horas pra isso. Fora as trilhas que ele disse que eram difícil...🙄 as trilhas são todas nutelas, não tem perigo de se perder no labirinto na minha opinião. Deserto de guajira Existem muitos poucos relatos sobre o deserto de Guajira, agora sei porque...é um lugar muito longe, que não possui muita infraestrutura também. Existem algumas formas de chegar, duas delas são: ir de Santa Marta ou do aeroporto de Rioracha. Em Santa Marta tem tours que vão para Guajira, acredito que seja bem mais cômodo, mas mil vezes mais caro... e como uma boa mochileira...sempre quero economizar Cheguei em Santa Marta e fui para o terminal de ônibus, peguei um ônibus para Rioracha que custou 20000 pesos, saí já era umas 10:30-11 hs, cheguei em Rioracha umas 15 hs da tarde (peça para parar perto dos taxis coletivos, eu desci longe e gastei 3000 pesos de taxi para chegar, fiquei puta), achei muito tarde para continuar, acabei me hospedando lá. Achei Rioracha uma cidade estranha, sem opções do que se fazer, as pessoas não são lá muito gentis. No outro dia a ideia era pegar um taxi coletivo para Uribia, disseram que saiam a partir de 5 da manhã...eu cheguei as 5, mas o taxi só saiu as 6 horas, quando completou 4 pessoas (triste rsrs)😥😛 Chegando em Uribia (depois de 1 hora) o taxista me levou em uma agencia que queria me vender um pacote por 170000 para chegar a Punta de galineas, eu fiquei puta pq achei que estavam me enganando, saí de lá e fui para praça encontrar os 4x4 coletivos que sairiam. Não tinha nenhum, já estava quase desistindo... tudo parecia tão difícil, eu achava que estavam me enrolando. Até que o taxista me levou na entrada da cidade, onde tinha um 4x4 quase saindo, ainda furou o olho pq cobrou 25000 e o carro saiu lotado. A sorte é que tinha um casal de colombinos de Bogotá, que eram muito gente boa, me ajudaram demais.😅 Chegando em cabo e la vela (mais 1,5 horas depois), o cara ofereceu uns passeios para o Pilond de azucar e ojo del agua, aceitamos, pagamos mais 20000. Meu conselho, se vc gosta de caminhar, dá pra ir a pé mesmo. Eu fui para fazer companhia para o casal de Colombianos que conheci. Pagamos nesse dia 25000 de hospedagem e 20000 de jantar. No deserto não tem fonte de água doce, então a água e demais coisas são bem caras...é bom levar lanche e bastante água. Acabamos fechando através desse cara o passeio para punta de gallineas por 130000, foi um erro...Disseram que iriam nos pegar as 5 da manhã, chegaram 5:30...eles nos colocaram em um carro adaptado que a parte de trás são dois bancos, um de frente pro outro e colocaram em um lugar que cabia 8 pessoas,9 pessoas exprimidas. Esse caro balançava muito, ficamos como porcos no carro, balançando e quicando. Além disso, descobrimos que cada pessoa tinha pago um valor diferente. Foi horrível, péssimo... eu caminhei 8 dias pra chegar no Monte Roraima e não sofri tanto. O nome da agencia é Mochileros People. Estou contando essa experiência para que se informem antes, perguntem em qual carro vão... e negociem bem. Chegamos em Punta de Gallineas meio dia, depois de muito sofrimento. Houve uma parada de 01 hora nas dunas e outra parada no mirador. Eles tinham dito que faríamos uma parte de barco, mas fizemos o trajeto todo de carro (não sei o motivo). Almoçamos por 20000 e eu peguei um quarto por 30000. Tinha opção de rede que era 15000 eu acho. No outro dia voltamos as 05 horas da manhã. Fiz todo o trajeto de volta e cheguei em Santa Marta as 15 da tarde. O deserto é muito lindo!!!! Vemos também muita pobreza, pessoas pedindo, vendendo bolsas (até comprei uma bolsa), é triste ver pessoas como a que conversamos, que trabalhava na pousada, ganhando meio salário mínimo e trabalhando muito. O coração dói. Resumindo: O deserto de Guajira é um lugar maravilhoso, mas eu não faria de novo nas mesmas condições, achei muito sofrido, mas isso é sorte e opinião de cada um, tirem suas conclusões pelas fotos. Se quiser chegar em cabo de la vela, tem que sair muito cedo de santa Marta, pq não tem muitas opções de taxi 4x4 de tarde. Cartagena (roubo em Cartagena) Sobre Cartagena, não vou contar todo o meu relato, apenas uma experiência que tive lá para que sirva de aviso. Fiquei em um hostel que tinha locker (um baú de madeira que era possível trancar com o cadeado), durante a tarde quando regressei ao hostel, vi que minha mochila tinha sido roubada. Parece que alguém entrou com identidade falsa, pagou pelo quarto e ficou no hostel por uns 40 min. Nesse tempo ele arrombou o locker, roubou minha mochila e um tênis de outro rapaz. Acho que ele jogou a mochila da sacada ou passou pelo telhado, pois ele saiu com a mesma mochila que entrou. Gente, que situação horrível, eu saindo as 20hs para comprar biquíni para ir em uma ilha no outro dia. A sorte é que já estava no final da viagem, então comprei apenas um biquíni (horrível) e um vestido. A dona do hostel disse que vai entrar em contato com o seguro e transferir o dinheiro, eu não estou muito crente, vou aguardar. Se não ressarcirem vou colocar nas redes sociais para que as pessoas evitem esse hostel. Cartagena é uma cidade perigosa, muitas pessoas na rua que tentam tirar proveito do turista, muito cuidado... principalmente com roubos. Ficar em quarto coletivo me pareceu uma coisa meio perigosa lá, nunca tinha me acontecido isso em 8 anos de viagem. Cuidado gente!!! É triste ver tanta desigualdade, assim como aqui no Brasil, eu vi muita desigualdade social na Colômbia. Como podem os políticos e outras pessoas que podem intervir para mudar isso, não sentir vergonha de tanta corrupção e roubo?! Acredito que cada um de nós deve fazer sua parte, tentando ser ético e honesto, mesmo quando a maioria acha vantagem em enganar e enriquecer às custas do trabalhador, que muitas vezes só quer sustentar sua família e viver em paz. Deserto de Tatacoa (labirinto) Deserto de Tatacoa Cabo de la vela Cabo de la vela Cabo de la vela Dunas em Punta de gallineas Punta de gallineas Por do sol em cabo de la Vela
  17. Pessoal, Como forma de retribuir o que li aqui, trago o meu relato, com as minhas visões, para auxiliar quem for visitar a Colômbia em breve. Passagem/Transporte Legenda: BOG - Bogotá / SMR - Santa Marta / CTG - Cartagena / ADZ - San Andres Pela Avianca: 18/08 RIO>BOG 19/08 BOG > SMR 1/9 ADZ > RIO (com escala em BOG) Para esses trechos da Avianca, paguei quase R$ 1.700,00. Paguei meio caro, pois eu estava monitorando a passagem antes e esses trechos estavam a R$ 1.500,00 e já vi gente pagando até menos que isso. Pela Viva air (antiga Viva Colombia) 25/08 CTG > ADZ Para esse trecho, paguei USD 57,33, na tarifa Super, que dá direito à fila rápida e bagagem despachada de 15Kg. A tarifa mais básica só dava direito a 6kg de bagagem de mão. As tarifas dessa cia, para o voo de 8h57, eram sempre as mesmas, pelo menos nas vezes que eu consultei (que foram várias rs). Para o trecho SMR > CTG, fui via terrestre, pelo serviço porta a porta*, pagando COP 50.000 pela Marsol (whatsapp +57 319 7601810). Recomendo muito o serviço! A van é bem nova e o ar condicionado funciona bem até demais (ficamos até com frio, mesmo em Santa Marta e Cartagena estarem um calor infernal). Cotei várias empresas de transporte e todas apresentavam um preço maior que esses COP 50 mil. *Várias empresas oferecem esse tipo de serviço, que te leva da porta do hotel de Santa Marta para o de Cartagena. Porém, o serviço que a Marsol faz não é exatamente porta a porta. Eles te pegam no seu hotel em Santa Marta mas te deixam em pontos específicos em Cartagena (não é bem na frente do hotel), dentro da rota da van. Eles dizem que você negocia com o motorista, vendo qual ponto da rota fica mais perto do seu hotel. No meu caso, me deixaram a 5 minutos andando de onde fiquei em Cartagena, achei que valeu a pena. Resumindo, paguei de transporte por volta de R$ 2.000,000, considerando todos esses trechos. Eu poderia ter comprado tudo pela Avianca, mas pegando esse trecho pela Viva Air me economizou uma graninha. Quando vocês forem fazer as suas cotações, considerem todas os arranjos possíveis para ver qual será o mais barato. Em relação ao voo da Avianca, não tenho o que reclamar, com exceção do voo de BOG para o RIO, que atrasou e nos deixaram dentro do avião com o ar condicionado desligado por cerca de meia hora antes de decolar. Em relação ao da Viva Air, achei tudo bem tranquilo, mas fui com receio já que os relatos aqui no Mochileiros são os piores possíveis para essa companhia. Não tive problemas, mas até porque tomei alguns cuidados. Quando for comprar a passagem, reparei que eles estavam me cobrando a escolha de assentos, impressão de cartão de embarque no aeroporto e outros são serviços adicionais PAGOS. Você tem que limpar a seleção que o site te faz te cobrando a mais, para que chegue à tarifa que você viu inicialmente. Se você chegar no aeroporto sem o cartão de embarque, vai ter que pagar uma taxa bem alta para imprimi-lo. Sugiro que, se você estiver em Cartagena, peça para seu hotel imprimir ou vá até um local que imprima (tem vários lá, eu mesmo paguei 500 pesos pela impressão). Outra coisa importante é a quantidade de bagagens. Quando eles falam que é UM artigo de bagagem de mão é só um mesmo! Não apareça com uma mala e uma mochilinha pois você vai ter que pagar adicional. Em relação ao tamanho da bagagem, as minhas estavam comportadas. Então, não pediram para eu colocar no modelo deles para verificar se a bagagem está fora do padrão deles. Caso estivesse, pagaria mais por isso. Câmbio Esse foi um dos pontos de mais atenção da viagem, considerando que o real anda muito desvalorizado pelo mundo afora. Quando viajo, para economizar, utilizo sempre o dinheiro vivo para realizar os pagamentos, já que as outras opções nos trazem um IOF maior (cartão de crédito, travel money etc), caso o dinheiro acabe, uso o crédito, como emergência. No caso da Colômbia a dúvida era: levar real ou comprar dólar aqui e levar pra trocar lá?. Para tomar essa decisão, consultei um site de casa de câmbio que mostra as cotações dessas duas moedas para peso colombiano (COP) em tempo real, esse: cambiosmultidivisas.com.co. Quando vi, o dólar estava mais barato que hoje (R$ 3,87) e valia mais a pena levá-los em detrimento do real, mesmo com duas trocas de moeda. E assim o fiz. Comprei US$ 1.000,00 e troquei US$ 800,00 (se eu precisasse de mais, trocaria os US$ 200,00 em San Andres) a uma cotação de 2.770 COP cada dólar, o que me gerou COP 2.216.000. Troquei o dinheiro na New York Money, no Avenida Chile Shopping Mall (ou Avenida Chile Centro Comercial y Financiero). Nesse shopping tem váááárias casas de câmbio, vale a pena entrar de uma em uma para perguntar a cotação da moeda que você está levando. Uns amigos meus estavam somente com reais e conseguiram a cotação de COP 670 por real, em uma outra casa de câmbio (a que eu troquei nem reais aceitava). Ou seja, trocando os dólares que comprei a R$ 3,87 cada um, isso me gerou uma cotação de 716 COP por real, superior aos COP 670 que eu teria por real se eu tivesse levado a nossa moeda. De toda forma, sempre faça os cálculos antes de levar. Hoje mesmo, como o dólar subiu muito (papel moeda a R$ 4,29 aqui no Rio), tá compensando levar reais mesmo. Chip Colombiano Para comprarmos o chip colombiano, tínhamos a indicação de ir a uma loja Claro também no Shopping Avenida Chile. Porém, depois de trocarmos o dinheiro, almoçamos e a loja fechou (era sábado e a loja fechava 17h). Encontramos outra loja, bem maior, na mesma avenida desse shopping, descendo-a um pouco. Lá, conseguimos obter os chips ao apresentar nosso passaporte. Pagamos COP 29.000 pelo chip e por um plano de 1Gb por 15 dias, com Facebook, Whatsapp e Twitter sem consumir nada do pacote. No final da viagem, sobrou saldo no meu pré pago e eu ainda ativei um pouco mais de internet pois os meus 1Gb haviam acabado. Vale lembrar que o chip funcionou bem em toda a Colômbia. Só senti uma variação negativa no sinal quando cheguei em San Andres, mas, mesmo assim, correspondeu às expectativas. Hospedagem (Booking) Bogotá: Hotel Casona Del Pátio (uma diária) - COP 138.375 em quarto privativo para 3 pessoas. Em função de termos viajado no dia, optamos por um lugar um pouco mais caro para relaxar. Gostei do hotel, a localização é excelente, no bairro Chapinero, a poucos passos do Shopping Avenida Chile. O café da manhã é bem simples, você tem que escolher as opções possíveis no cardápio e a atendente traz para você. O chuveiro é quente (essencial para o frio de Bogotá) e os atendentes são bem atenciosos. Santa Marta: La Sierra Hostel (três diárias) - COP 270.000 em quarto privado para 3 pessoas (duas camas estão em beliche). O hostel tem uma estrutura boa, uma piscina ótima e um ar condicionado potente. Como pontos negativos, considerei o café da manhã (só poderia comer UM pão, UM ovo, UM iogurte e um pouco de cereal). Nós mesmos preparávamos o café da manhã, já que o ovo oferecido estava cru, o que não considero um problema. Além disso, o ar condicionado do meu quarto pingou água nos dois últimos dias. Uma das recepcionistas (não foi nenhuma das duas que citarei mais à frente) disse que ia chamar alguém para resolver mas isso não aconteceu até o fim da nossa estadia. Além disso, achei que o varal do hostel poderia ser maior. Outro ponto negativo foi que, no primeiro dia, havia uma música muito alta do lado de fora e mesmo o quarto sendo meio distante da rua, a gente conseguia ouvir o barulho, além de ouvir a conversa do quarto ao lado. Como pontos positivos, destaco as recepcionistas Manuela e Carolina, sempre dispostas a nos ajudar e, muito simpáticas, nos deram várias dicas!! As camas eram grandes (cama de viúva) e a escada para a cama de cima da beliche era bem segura. O quarto parece bem menor nas fotos do que realmente é, foi uma surpresa positiva. O ar condicionado funcionava muito bem. Apesar de ter pingado, gelava em pouco tempo, essencial no calor infernal de Santa Marta. Cartagena: Santa Cruz Hotel (três diárias) - COP 442.800 em quarto privado para 3 pessoas. Foi uma odisseia encontrar uma hospedagem com preço bom e localização perto de tudo, para quarto privativo para 3 pessoas, em Cartagena e San Andres. Esse hotel fica muito bem localizado, dentro da cidade amuralhada (recomendo que fiquem nela, achei fora dela meio inseguro). Dias antes da viagem, fiquei achando que esse hotel não existia pois a reserva que fiz no Booking previa um pré-pagamento do valor total, coisa que não aconteceu. Chegamos lá e pagamos tudo na hora, em COP. De todos os hoteis, acho que esse foi o melhor. Boa estrutura, corredores cheio de plantas, café da manhã "a la carte", no mesmo esquema do de Bogotá. No quarto, havia espaço para cinco pessoas, pois havia uma cama de casal, uma de viúva e uma beliche. O banheiro era ok, apesar do box ser "cortininha", que acabava deixando o banheiro bem molhado. San Andres: Posada J & J Forbes 2 (sete diárias) COP 1.249.500 - Essa pousada diz na propaganda que é a "sua família em San Andres" e quando cheguei lá entendi o motivo: a "pousada", na verdade, fica numa vila onde há vários apartamentos que moram nativos de San Andres. Algumas acomodações são oferecidas para serem alugadas. Fomos recepcionados pelo Sr. Mário e pela Sra Salvadora, responsável pela limpeza, ambos extremamente simpáticos. Como ponto positivo, destaco as instalações do quarto, pois me parece que o tudo foi reformado recentemente já que está tudo bem novo. A localização é excelente! Cheguei lá andando do aeroporto (economizei COP 15.000 de táxi) e o centrinho comercial e a praia também ficam a menos de 5 minutos andando. Como pontos negativos, destaco a quantidade de pessoas circulando pela área em comum. Ao longo do dia, vários adultos e crianças ficam circulando pelo condomínio e fazendo barulho. Acho que isso só não incomodou mais porque o quarto que ficamos era bem recuado e também porque à noite era bem silencioso. Outro ponto que pode ser negativo, é a ausência de café da manhã. Porém, a cozinha era relativamente bem equipada e tem vários mercados colados na pousada, então não gastamos muito para "desayunar" todos os dias. Todas as hospedagens nós pagamos em dinheiro (COP), não sei informar se recebem em cartão ou outro meio de pagamento. Dia 18/08 – Bogotá – Câmbio e Chip Chegamos e trocamos um dinheirinho pequeno na casa de Câmbio do aeroporto de Bogotá para o táxi. Vá na casa de câmbio do lado de fora do embarque. Lá, pegamos a cotação a COP 650 para cada real. Depois de trocar dinheiro, fui pedir um Uber (que é um serviço ilegal no país) com medo dos relatos de táxi que li por aqui. Porém, a experiência não foi boa, de toda forma. Veio uma motorista chamada Margoh, que ficou toda atribulada com medo dos policiais nos verem e nos "molestarem". Depois de termos entrado, ela nos vendeu a ida e a volta para a catedral de sal (passeio que fizemos no dia seguinte) por COP 250 mil, um valor muito acima de um Uber normal (que daria uns COP 150 mil). Para nos convencer a aceitar, ela disse que tinham muitos ladrões no TransMilênio dizendo que seriamos assaltados (Ônibus parecido com o BRT - do Rio - e o tubo - de Curitiba). Óbvio que não quisemos. Mas, para piorar, o celular dela desligou totalmente e não queria ligar de jeito nenhum. Como ela, nem nós (muito menos nós) sabíamos o caminho, foi um sofrimento até ela achar a pousada pois a numeração das ruas de Bogotá é super confusa. Na hora de pagar, pagamos COP 30 mil, em dinheiro (o uber tem essa opção lá também). Na estimativa, tinha dado 27, mas como o celular dela não ligava e dividir 30 para 3 é mais fácil para conseguirmos troco, pagamos 30 mesmo. Ao chegar em Bogotá, em pouco tempo, já senti os efeitos da altitude: dor de cabeça leve, enjoo e falta de ar. Ao caminhar, não poderia conversar pois me faltava ar. Esses sintomas foram melhorando aos poucos, mas realmente é uma sensação bem ruim. Depois do check in na pousada, fomos ao Avenida Chile Shopping para trocar o dinheiro, almoçarmos e compramos o chip colombiano, como já expliquei acima. À noite, descansamos para acordarmos cedo no dia seguinte pois iriamos à Catedral de Sal. Dia 19/08 - Catedral de Sal em Zipaquirá, saindo de BOG Para irmos, pegamos a linha 8 do Transmilenio, com destino ao Portal Norte (Portal Del Norte). Cada passagem custa COP 2.300. Na estação que pegamos (Flores, da linha azul), compramos o cartão com as passagens, pagando em COP no guichê. Pegamos o ônibus cheio, mas não entupido. Chegando lá, basta seguir a indicação para as linhas intermunicipais, onde você vai ver o ônibus indo para Zipaquirá (linha ZIPA), cuja passagem custa uns COP 5.300 (não lembro ao certo, mas é quase isso). O primeiro bus leva uns 25 minutos e o segundo, por volta de uma hora. As viagens foram tranquilas, com exceções da quantidade enorme de pedintes que entraram no TransMilênio (vou falar de um probleminha que tivemos com um pedinte no tópico de Santa Marta). Ao descer do bus, basta caminhar em direção à Catedral. Tem gente que pega táxi, eu não achei necessário pois não anda tanto e você vai conhecendo a cidade. Esse é o caminho de entrada na Catedral Ao passar por esse caminho, você compra o ingresso básico de COP 55 mil (valor para não colombianos). Esse ingresso dá direito a áudio guia (tem em português-brasileiro), a assistir um filme sobre a história da Catedral e a entrada na Catedral, obviamente. Quando fui, estava tudo muuuuito cheio (era um domingo). Então, pegamos uma fila relativamente grande para comprar o ingresso e outra, menor, para pegar o áudio guia. Ainda havia uma terceira fila com uns serviços adicionais, que não quisemos comprar. Após entrarmos, vimos que a Catedral é realmente bem linda e grandiosa. Com sal por todos os lados, o percurso da catedral mostra toda a via crucis feita por Jesus Cristo. Incluído no roteiro, há o que eles chamam de espelhos d’agua, que é uma piscina com espelho no fundo que causa uma ilusão de ótica bem legal! Há, também, um filme 3D que passa numa sala estilo cinema, contando a história da Catedral (em espanhol com legenda em inglês). Ao final dela, tem uma lojinha com artesanatos lindíssimos feitos de sal. Vejam as fotos! Fiquei abismado com o tamanho da coluna (eu sou aquela sombra ali rs) E as lindas artes com sal!!! Decidimos levar mantimentos para comermos pois talvez não desse tempo de almoçarmos (nosso voo para SMR era às 20h do mesmo dia). Porém, dentro do complexo da Catedral tem alguns restaurantes e no caminho da catedral até o terminal da linha ZIPA tem vários outros com preços bem convidativos (por volta de COP 12 mil). Se eu tivesse almoçado, teria escolhido algum do lado de fora pois estavam mais convidativos e tinham mais opções. Voltamos para Bogotá e pegamos um táxi para o aeroporto, pelo aplicativo Easy Taxi, já que a experiência do Uber não tinha sido boa. Não adiantou nada... O motorista não seguiu o GPS e ficou dando voltas com a gente pela cidade, pegando um caminho mais longo, ao invés de entrar na avenida que leva direto ao aeroporto. No final da corrida, ele ligou o GPS, mas continuou não seguindo o percurso ali. Ficamos com um pouco de receio, mas ele nos levou ao destino e cobrou uns COP 26 mil, mais ou menos o que daria mesmo. Mas que deu medo, deu... Fora que o trânsito de Bogotá é caótico, buzina por todos os lados e parece não haver uma regra como temos aqui. Fizemos reclamação no aplicativo mas de nada adiantou... não recebemos resposta nenhuma da avaliação/comentário que eu fiz. Chegamos em Santa Marta e pegamos um taxi até o nosso hostel. O preço é tabelado em COP 30 mil e pegamos o táxi oficial mesmo. A corrida foi tranquila (o aeroporto não é perto do centro), o carro estava em bom estado e com ar condicionado bom funcionando, essencial em Santa Marta já que, mesmo à noite, fazia mais de 30 graus. 20/08 - Santa Marta Decidimos andar por Santa Marta para conhecer a cidade e fechar o passeio do dia seguinte. A cidade em si é meio feinha, com vários pontos de sujeira e buracos nas ruas. A orla era até bonitinha. A água é de um azul escuro, tinham umas pessoas tomando banho mas nem dá vontade de entrar, mesmo com calor. Orla SMR Porém, assim que começamos a andar, esbarramos em um problema: o calor excessivo. Por conta disso, decidimos procurar logo o passeio do dia seguinte, almoçar num lugar com ar condicionado e ficar à tarde na piscina do hostel. Fechamos um passeio para o Bahia Concha, por algo em torno de COP 70 mil, com a entrada no parque incluída e "aluguel de snorkel" (vou falar disso mais à frente). Não me lembro o nome da agência. Em relação à comida, gostei bastante dos restaurantes de Santa Marta. Comi um arroz com camarões maravilhoso com batata frita por apenas COP 19 mil, no restaurante La Cucharita, na orla. Tem vários pratos bons, baratos e muito bem servidos. Jantamos lá duas vezes, recomendo! 21/08 - Santa Marta - Bahia Concha A van nos pegou no hostel com um atraso de uns 40 minutos e nos levou até o Bahia Concha. Pelo caminho, vi que seria, realmente, muito difícil fazer por conta própria pois passa por uma estradinha de terra bem acidentada e eu não vi transporte público por ali. Chegando lá, tem umas barracas na praia principal, onde o guia nos mandou deixar nossas coisas lá e seguir com ele para pegarmos o barco para fazermos o snorkel. Ele insistiu, apressadamente, para que deixássemos tudo lá e fossemos pegar o barco, mais à frente, para o tal passeio de barco e que ele olharia as nossas coisas. Um dos meus amigos não quis ir (até para não deixar as coisas sozinhas) e eu o outro amigo fomos. Pegamos o barco e chegamos na parte de snorkel. Lá, os "snorkels" eram, na verdade, apenas a parte de cima (óculos do snorkel) que ficava em uma bacia com sabão, onde as pessoas ficavam largando e deixando os "snorkels" que usavam. Era meio nojento... rs. Nessa parte, era obrigatório o uso dos salva vidas. O lugar era bonitinho, foi possível ver vários peixes e nadar um pouco naquela área, que era bem limitada. Voltamos de barco, ficamos mais um pouco na praia e voltamos. Meu amigo que ficou na barraca me disse que o guia não ficou de olho nos pertences de quem foi fazer o passeio de barco, ou seja, se sumisse algo já era! Como não ouvimos reclamações, supomos que ninguém teve nada levado, mas basta dar sorte ao azar... À noite, andamos pela cidade e jantamos no mesmo restaurante da noite anterior. Praia de Bahia Concha Parte do passeio de lancha para snorkel do Bahia Concha. Uma pena eu não lembrar o nome da agência, pois eu não recomendo nadinha esse passeio com eles. O guia era meio mal humorado e eu não entendia uma palavra que ele falava, parecia mais um dialeto do que espanhol. Fora o atraso de 40 minutos para buscar a gente. 22/08 - Santa Marta - Playa Del Ritmo No dia 21/8, perguntamos à Manuela, recepcionista do Hostel, sobre o que fazermos em Santa Marta além do Bahia Concha e do Parque Tayrona em si (optamos por não ir pois leva duas horas para chegar, além do transporte. Por isso muita gente recomenda dormir no parque). Ela nos indicou uma praia chamada Playa Del Ritmo, que tem um acesso pelo Hostel que leva esse nome. Esse hostel tem uma estrutura de bar, com mesas e cadeiras que você pode usar mesmo não sendo hospede. A única limitação por não ser hóspede é não pode usar as espreguiçadeiras que estão na areia. Você não paga nada para entrar e é obrigado a consumir alguma coisa. Lá eles servem almoço e tem várias bebidas. Para comer, pedimos a famosa limonada de coco (uma das melhoras da viagem, por sinal) e eu pedi um hamburguer de falafel com maionese de alho, que estava divino. Ah, o restaurante é vegetariano. Não lembro os preços, mas sei que não paguei mais de COP 30 mil por tudo o que consumimos. Para chegar lá, pegamos um ônibus na orla de santa marta em direção ao aeroporto, que custa só COP 1.600. Fui acompanhando no GPS e, quando estava chegando perto, pedi para o motorista parar. Depois que descemos, andamos uns 5 minutos até a entrada do hostel. Na volta é que rolou emoção... Entrou um pedinte no ônibus que o motorista não permitiu e mandou ele descer. Assim que ele desceu, o pedinte deu um chute na roda do ônibus. Nisso, o motorista pegou um porrete e desceu para dar no cara, que saiu correndo. Logo assim que o motorista voltou, o pedinte voltou também e ameaçou tacar uma pedra enorme no ônibus. Por sorte, ele não jogou a pedra e voltamos com tranquilidade depois disso rs. Interior do ônibus da ida Estrutura do Hostel Playa Del Ritmo Playa Del Ritmo Banho na Playa Del Ritmo Sei que minhas fotos não estão muito boas, mas vocês podem buscar melhores no site do hostel. 23/08 - Santa Marta - translado para Cartagena A van da MarSol chegou na hora combinada e embarcamos para Cartagena. O trajeto demorou umas 5 horas, porque pegamos um engarrafamento no caminho. Paramos uma vez para descanso/banheiro de uns 15 minutos em Barranquilla e mais uma vez porque teve um problema com a outra van da Marsol que estava junto. Quando vi que estava chegando, negociamos com o motorista em relação a qual seria o ponto da rota mais próximo para nós. Descemos e andamos cerca de 5 minutos. 24/08 – Cartagena Tomamos o café no hostel e fomos em direção ao Castillo San Felipe de Barajas. Da cidade amuralhada é possível ir andando para lá, apesar de ser uma caminhada de uns 20 minutos, que foi sofrida por causa do calor excessivo de Cartagena. Sugiro passarem no mercado e comprarem água, pois o risco de desidratação é alto. Recomendo também usarem boné/chapéu, pois o Sol castiga muito, mesmo dentro do Castillo. Pagamos uma entrada de COP 25 mil. A construção é bem bonita e dá pra ter uma visão ampla de Cartagena. Vejam! Pela nossa sorte, começou a chover e o clima ficou bem mais agradável. Porém, pelo que notei nas cidades que fui, as chuvas não duram muito na Colômbia. Chove mas logo para, o que é ótimo pois fica menos calor e não prejudica as nossas andanças pela cidade. Saindo do Castillo, almoçamos em um lugar qualquer e fomos andar pelo muro da cidade, terminando no Café Del Mar para admirar o mar e o por do sol (meio prejudicado pelas nuvens). Teve arco-íris sim À Noite, jantamos no D’Alex Restaurante, que tem algumas opções de refeições a COP 12 mil. Tem outras opções mais caras, mas só esse menu do dia já era o suficiente. Ficamos andando um pouco pela cidade para conhecer a graça de Cartagena à noite. Tem umas coisas meio sinistras... mas, em geral, a cidade é bem iluminada e graciosa. 24/08 – Cartagena – Bendita Beach Eu queria um dia de praia para relaxar, meus amigos preferiram ficar na cidade. Então, fui sozinho para a Bendita Beach, que é uma opção menos lembrada pelos turistas em função do seu preço e da distância (não é tão perto quanto a Playa Blanca, por exemplo). Paguei COP 150 mil (negociando) + COP 16,5 mil de imposto no porto pelo passeio. Inclui tudo o que está aí nessa foto de um panfleto que peguei de outra agência que também faz esse passeio. Não me lembro a agência que fiz, prometo que da próxima vez eu anoto direitinho rs. No dia do passeio, fui ao ponto de encontro indicado pela menina com a qual eu fechei o passeio e encontrei o representante da empresa para irmos à Muelle (tipo um porto de onde saem os barcos). Ele me levou lá, andando mesmo, me deixou na fila para pagar o imposto e foi embora. Apesar dele ter me deixado na fila errada, consegui me achar e encontrar onde seria a saída para quem iria para a Bendita Beach. Pegamos uma lancha de uns 50 minutos e chegamos lá na tranquilidade da Bendita Beach. Fomos cerca de 36 pessoas na lancha, que tinha capacidade de 45 pessoas. E só tínhamos nós na ilha toda. Lá tem opção de fazer snorkel, SUP e jet ski. Vou só mostrar as fotos... O almoço eu não tirei foto, mas você tinha que escolher entre frango e peixe, e vinha arroz branco ou com coco, saladas à vontade e um refrigerante. Eu achei suficiente, mas para quem come muito, talvez seja pouco. Na volta do passeio, andei pelas ruas de Cartagena, até à noite. Engarrafamento de charrete 25/8 Ida à San Andres Nosso voo era cedo (umas 9h), então chegamos bem cedo no aeroporto de Cartagena. O hotel pediu um taxi, que rapidamente nos deixou lá. Não lembro ao certo, mas a corrida custou cerca de COP 25 a 30 mil. Chegando lá, despachamos as bagagens na Viva Air (Viva Colombia) e pagamos a taxa para entrar em San Andres (paguei para uma atendente da cia aérea). Essa taxa custa COP 108.600 mil e é obrigatória para todos que forem ficar mais de 24 horas em San Andres. Interior do avião da Viva Air Chegando em San Andres, fomos andando do aeroporto para a pousada que ficamos. Deu uma caminhada de uns 10 minutos, basta atravessar o estádio que fica em frente ao aeroporto. Depois de fazer check in na pousada, almoçamos num lugar qualquer e fomos andando para a praia, doidos para ver os tons de azul. E, realmente, é estonteante. Ficamos lá até o fim do dia. Passeamos pelas lojas da ilha e compramos as sapatilhas para andarmos nas pedras sem nos machucarmos e o snorkel para vermos embaixo d’agua. Paguei COP 12 mil pelas sapatilhas mais simples e COP 28 mil pelo snorkel da Intex. Pesquisem bastante, pois tem muitas lojas vendendo esses itens bem mais caros. Uma coisa curiosa é que os colombianos não usam sunga na praia. Todos (ou quase todos) os que estavam de sunga eram brasileiros. Inclusive, quando voltamos da praia, andamos pela parte comercial da ilha só de sunga e todo mundo ficou olhando como se fossemos extraterrestres. Até uns peões de obra ficaram mexendo com a gente (todos homens), depois disso, tivemos um aperitivo do que as mulheres passam no Brasil quando passam em frente a uma obra. 26/8 – Volta à Ilha de Mula. Alugamos uma Mula (um carro da Kavasaki) para dar a volta à ilha por COP 170 mil. Esse carrinho tinha espaço para umas 5 pessoas confortavelmente, mas vi alguns andando na ilha com muito mais que isso. Fora isso, ainda tinha que devolver o carro com o tanque cheio, que deu COP 16 mil, ao final do passeio. O trânsito na parte mais movimentada da ilha é bem bizarra, são muuuitas motos (transporte mais popular de San Andres), onde eles buzinam para tudo, não usam capacete, não tem limites para colocar pessoas em cima das motos e os retrovisores são artigos opcionais. Nas vias maiores (nas pontas das ilhas) tem bem menos motos e o trânsito é mais tranquilo. Além dessas mulas de 5 lugares, ainda tem a opção de alugar mulas de 2 lugares, motos e bicicletas. Estradas mais tranquilas em volta da ilha I love San Andres, um dos locais que paramos para fotos Outra parada obrigatória é o West View. Paga-se COP 5 mil para entrar lá e você ganha um pãozinho para dar para os peixes. Lá você tem um trampolim, um pequeno toboágua e a opção de fazer o mergulho com capacete (AquaNautas) e tirar uma foto com uma estátua de Poseidon, que fica pregada no fundo do mar. Esse mergulha custa COP 100 mil por 25 minutos. Eu não fiz pois achei caro demais por pouco tempo. De toda forma, tive um certo contato com Poseidon... Brincando com os peixes Meu contatinho com Poseidon Lá é meio muvucadinho, sugiro chegarem cedo para aproveitar bem e pegar o local mais vazio O West View tem restaurante dentro, serve comidas, bebidas e aluga colete salva-vidas (COP 5 mil). Do lado de fora também tem algumas opções de restaurante, vale a pena cotar cardápios e valores para decidir onde vão comer (se forem comer por ali). Um lugar que geralmente fazem na volta à ilha é o La Piscinita, que fica do lado de West View. Mas como fizemos esse passeio no domingo, a Piscinita estava fechada. Porém, li um relato que fala que o West View tem muito mais coisas que lá e que seria perder tempo fazer um lugar tão igual ao outro. Passamos pela Cueva de Morgan, e por um Museu onde tem umas dançarinas, mas não nos interessou entrar. Fomos até o Hoyo Soplador, mas não tivemos a sorte de pegar ele soprando. Lá no Hoyo, inclusive, que ouvi relatos daqui dizendo que os donos dos bares querem cobrar estacionamento por você parar o carro lá. Então, quando você for, estacione o carro um pouco mais à frente, para evitar esse abuso dos donos dos estabelecimentos. Voltando, passamos por algumas paisagens e fomos tirando fotos: Passamos também pela Playa San Luis, mas é bem sem gracinha, nem deu muita vontade de entrar. 27/08 e 28/08 – Praias do Centro O tempo fechou em San Andres... decidimos pegar as praias próximas para não gastar dia de passeio com tempo feio, considerando que ficaríamos sete dias lá. Ficamos na praia e chegou a chover em alguns momentos, parando logo depois. Apesar de ter parado, o tempo não abriu. Quase não tirei fotos... Nesse dia, encontramos um grupo de brasileiros de Fortaleza que tinham feito um passeio de lancha privativa. Eles disseram que, mesmo com tempo feio, foi bom pois lá no meio do mar San Andres continua sendo bonito. Pegamos o contato do dono da lancha (Diego Olsen Whatsapp +57 318 3762841) e fechamos com ele por COP 830 mil, com condutor e gelo incluído. A embarcação foi essa, chamada de ponton: A embarcação suporta 15 pessoas, porém, estávamos em um grupo de 10 pessoas. Nesse mesmo dia, à noite, o Diego foi até a nossa pousada e recebeu metade do valor, como sinal, e me mostrou onde era o ponto de encontro para o dia seguinte, onde sairíamos com a lancha. Algumas pessoas do meu grupo estavam fechando com o Diego o passeio do Parasail junto com Johnny Cay (ilha pertinho de San Andres), que ele fez por COP 145 mil + 5 mil de imposto de entrada em Johnny Cay. Eu não fechei, não quis ir no parasail, apesar de talvez estar arrependido até agora... rs 29/08 – Passeio de Lancha Privativa – Acuário, Arraias e muito mais Chegamos no ponto de encontro e Diego nos apresentou ao condutor da lancha. Vimos que a lancha era bem confortável, com assentos acolchoados, tudo bem novo. Tinha espaço para colocarmos nossa comida/bebida, que compramos no mercado no dia anterior. Pagamos a diferença ao condutor. Para a nossa felicidade, o Sol apareceu com força o que ajudou para que o dia fosse o melhor da nossa estadia em San Andres!!! Vejam as fotos!! Essa cor de água chega a dar raiva Ilha do lado do Acuário Arraias... Me cagando de medo das arraias https://vimeo.com/288555840 Video incrível do acuário https://vimeo.com/288556520 Vídeo da piscina-mar em San Andres https://vimeo.com/288556833 Nadando com os peixes 30/08 – Johnny Cay A ilha de Johnny Cay fica bem perto de San Andres. Você pega um barquinho de uns 20 a 25 minutos e já chega lá. Em geral, as pessoas fazem Johnny Cay junto com Acuário, mas como o Johnny estava fechado por 3 dias e só reabriu dia 30/08, fizemos ela isoladamente. Para ir, usamos os serviços da Cooperativa Multiactiva de Transporte Marítimo, ela fica na orla, na altura da praia, sentido boate Coco Loco (tem no google). Vejam a lista de preços deles: O preço só para Johnny Cay é de COP 15 mil + COP 5 mil de imposto que se paga para entrar na ilhota. Paga-se tudo no guichê da cooperativa e eles te dão uma guia que você tem que guardar para apresentar quando chegar à ilha. Chegando lá, não tem nada de muito surpreendente, ainda mais para quem passou por tanta coisa linda no dia anterior. O ruim é que a ilha estava extremamente lotada e não parava de chegar barco cheio de gente. Lá, tinham umas barracas para ser alugadas a COP 40 mil e o almoço custava COP 30 mil (decidimos não almoçar na ilha e voltar no barco de 13h). Além disso, tinha banana boat a COP 10 mil (é um passeio bem curto, mas vale muito a pena pois não é caro e você se diverte). Lá tinham várias iguanas sem medo de humanos E um amiguinho loiro... É lindo, mas lotado demais Ainda tinha uma pedra para tirar foto. O difícil foi conseguir exclusividade e uma foto “sem populares” rs Na volta, ainda pegamos um toró dentro do barco Deu medo, mas até assim esse mar é lindo Na volta, comemos no Kirikiki, tipo um KFC de lá. Preferi pois paguei COP 16 mil por um combo com refrigerante contra os COP 30 mil sem bebida lá de Johnny Cay. Vejam a cara dos pratos e os preços. Compras Em relação a compras, achei San Andres um pouco caro. Só os perfumes (alguns) estavam um pouco mais baratos. Como exemplo, comprei um 212 Sexy man 100 ml a COP 158 mil, que dá uns 236 reais. No Brasil, tá bem mais caro. Porém, cuidado com as falsificações! Lá tem lojas que vendem perfumes com o mesmo cheiro, “inspirados” nos mais famosos. Lá vendia One trillion (similiar ao one million), 717 (similar ao 212)... Eu senti o cheiro e era exatamente igual. Mas como é bem mais barato, alguma coisa de ruim deve ter rs. 31/08 – Volta à ilha de bicicleta Em função de termos muitos dias em San Andres e pela ilha ter só 25 km² de área, decidimos fazer a volta a ilha de novo, explorando outros cantinhos. Alugamos uma bike a COP 20 mil de 9h até 19h com uma senhora chamada Iris, que fica nas imediações da orla, perto da Lanchonete Sandwich Qbano. De bike a gente começa a reparar mais em coisas que passam batido Bem do lado do West View, tem um restaurante/bar chamado Reggae Roots, que tem uma estruturazinha de cadeiras, trampolim e acesso ao mesmo mar que West View, servindo almoço de frango (COP 25 mil) e peixe (COP 30 mil) com refrigerante a COP 5 mil. Se você consumir qualquer coisa, não precisa pagar nada. Deixamos as bicicletas lá, curtimos o local, descansamos e retomando nossa pedalada. Fomos de novo no Hoyo Soplador e ele seguia soprando fraco e não fazendo aquele efeito de soprar água do buraco. 1/9 – Volta para casa Nosso voo era às 17h, então tivemos bastante tempo para aproveitar a cidade ainda. Eu preferi ir em um restaurante melhorzinho, já que ao longo da viagem acabei optando por comer onde tivesse oportunidade. Meus amigos preferiram curtir um último dia da praia do centro, que estava assim: Já eu, fui atrás de um restaurante legal e encontrei o La Bong Del Sinu (ele fica entrando em umas ruas na altura do movimento que tem perto do quiosque do juan valdez, na praia). Lá, pedi um arroz com cerdo (porco) que tava bem temperado. O prato acompanhava aipim (mandioca) e uma torta doce de plátano (banana), que eu não gosto. De entrada, tinham os famosos pantacons, que acompanham várias (quase todas) as comidas colombianas. Pantacons são bananas verdes fritas que tem gosto de batata. Para beber, escolhi uma maravilhosa limonada de coco. Tudo isso por menos de COP 40 mil. Fui ao aeroporto para ir embora, fui no guichê da Avianca, despachei as bagagens e imprimi o cartão de embarque (eles não cobram como a Viva Air rs). Aproveitei e vi a cotação de moeda na casa de câmbio de lá: horrível! Cada real estava dando 570 pesos (conseguimos 670 em Bogotá) e cada dólar dava 2620, contra 2770 em Bogotá. No avião, fiquei no lado direito, na janela e pude me despedir de San Andres com uma vista aérea. Hasta luego, San Andres. E é isso! Me desculpem qualquer erro de português e os esquecimentos. Se tiverem alguma dúvida e eu puder ajudar, me avisem! Bjos
  18. Oi galera! Estou aqui (depois de alguns poucos meses) pra compartilhar com vocês sobre a minha primeira (de muitas kkk) solo trip. Se me perguntassem há uns 2 anos atrás se eu teria coragem de viajar sozinho, eu certamente responderia que não faria isso (por medo+tensão+acho que não consigo). Até que a vontade de romper essa barreira passou a me consumir e comecei então a trabalhar a mente e me preparar aos poucos pra que eu realizasse isso que se tornou um sonho, uma necessidade. Minhas férias do trabalho venceram mas decidi que só as tiraria quando definisse um destino bacana, que tivesse praias lindas (e que eu acreditasse ser capaz de me virar sem companhia rs). Foi aí que decidi ir em abril para #Cartagena e #SanAndrés (aquele paraíso onde fica o famoso mar de 7 cores). Comecei então a olhar as passagens, lugares para me hospedar, definir rotas, pesquisar sobre a moeda e preços locais e assim fui me familiarizando com cada detalhe e adquirindo a segurança necessária pra embarcar na minha #primeiraviagemsozinho. Comprei minhas passagens de Brasília > Panamá > Cartagena / Cartagena > San Andrés / San Andrés > Cartagena / Cartagena > Panamá > Brasília... E FUUUI!!! Ao chegar no aeroporto de Brasília, bateu aquele leve medo de: é agora! Embarquei e durante o voo, devido a tensão, me lembro que tive até um pesadelo. Cheguei ao Panamá, celular sem bateria, sem adaptador de tomada mas feliz e empolgado, confiante e pronto pra continuar. Lá estava eu desembarcando no aeroporto de Cartagena arrepiado e sorrindo ao mesmo tempo. Sem celular e sem voucher de onde eu me hospedaria, fui até o balcão de informações e pedi pra que olhassem pra mim o endereço do hostel... deu certo. Que cidade linda, que energia boa, cheia de pessoas felizes, contagiante!!! Conheci lugares incríveis, conheci pessoas legais (sou tímido pra isso, mas estar sozinho e naquele lugar maravilhoso acabou mudando isso até sem eu percebesse). Dica: se hospedem no Bourbon St Hostel Boutique. Depois de 3 dias muito bem vividos, bora pra San Andrés conhecer o Caribe... Chegando no aeroporto (que tumulto!!!), eu só queria ver aquele mar das fotos que me fizeram chegar até lá... E WOOOOOOOOOW!!! Inacreditável! "P**rra, eu realmente tô no Caribe!" Dica: se hospedem no El Viajero. Depois de uma semana, de conhecer a beleza surreal da ilha e nadar bastante, partiu voltar pra Cartagena (com todo prazer!) por mais 3 dias. Em San Andrés, assim como em Cartagena, conheci outros viajantes que estavam viajando sozinho pela primeira vez também e compartilhar as experiências e momentos foi fundamental. Talvez se eu estivesse esperado alguém pra me acompanhar, eu não teria tido essa experiência sensacional, nem conhecido tais lugares e ainda estaria me questionando: será que eu consigo viajar sozinho? Sobre os lugares que visitei, recomendo e recomendo de novo. *A única coisa que me contrariou durante a viagem foi que comprei um sombreiro (esse das fotos) de um vendedor ambulante por 20.000COP e pouco depois achei numa loja por 7.000COP... aff, kkk... Se tiverem curiosidades ou quiserem dicas, é só me contactar :) Estou pronto pra próxima... a dificuldade agora é escolher algum destino dentre tantos maravilhosos pelo mundo... porque meu medo, eu já venci \o/
  19. Olá amigos Mochileiros! E mais uma vez grata por todas as informações colhidas por aqui, posto esse relato de nossa mais recente viagem, que foi para a Colômbia, onde conhecemos Bogotá e Cartagena de 22 a 29 de Março de 2018. A idéia dessa viagem surgiu por ser um destino que não poderíamos gastar tanto, aliado a um antigo desejo de conhecer Cartagena e praias estilo caribe, somado à grandes expectativas com conversas recentes com um colega de trabalho que é colombiano. O recente acidente com os jogadores da Chapecoense na Colômbia e o quanto que os colombianos foram solícitos e humanos nesse momento também nos animou a conhecer esse país tão rico! E lá fomos nós planejar nossa viagem. Escolhemos vôos da Avianca para ir pois iriam direto do Rio de Janeiro para Bogotá (apesar do horário da volta ser à noite). Os vôos da Copa Airlines eram mais baratos, mas iriam fazer escala no Panamá e apesar de não ser um destino ruim de se explorar, não tínhamos nem muito tempo e nem muito dinheiro disponível no momento. As passagens para nós dois saíram em torno de 2746,40 Reais Eu tinha pesquisado em alguns blogs e vi que o melhor lugar para se hospedar em Bogotá era na área do Parque de La 93 e procuramos um hotel por lá. Já em Cartagena foi um pouco mais difícil decidir pela hospedagem, pois não tínhamos orçamento para nos hospedarmos dentro da cidade amuralhada (era muito caro) e eu não queria me hospedar no bairro de Bocagrande, pois achei que iríamos ficar longe do centro histórico (eu queria ir todo dia para o centro histórico) e acabamos decidindo por ficar no bairro que chama Getsemani, que é um bairro revitalizado da cidade... ficamos com um pouco de receio, mas vários comentários na internet diziam que o bairro é "feio" mas é seguro. E resolvemos arriscar. O câmbio é muito favorável 1 Real está em torno de 8mil Pesos Colombianos... e lemos que as coisas lá não costumam ser muito caras. E vamos ao relato!
  20. Cartagena das Índias é um dos destinos mais populares e pitorescos da Colômbia. A cidade é Patrimônio Histórico da Humanidade e foi fundada no ano de 1533. Protegida por muralhas, que foram construídas com os recifes da região, abriga arquitetura bem característica e com cores vibrantes. Fiquei 3 dias em Cartagena, pois minha viagem foi combinada com San Andrés (Confira aqui o post sobre San Andrés ). Cheguei no Aeroporto de Cartagena pelo voo da Copa Airlines. Fui de táxi até o hotel Casa Alejandria. Um hotel bem simples, porém próximo a mercados, farmácias, casa de câmbio, o que me facilitou bastante. Fui logo ao mercado comprar lanches, trocar dinheiro e ter uma visão geral da cidade amuralhada. Por cada casa colorida que eu passava, parava para contemplar e fotografar, claro. Um dos dias optei por fazer o passeio city tour de Chiva (pois era um dos poucos que ia até o Convento de La Popa) e um walking tour para conhecer mais sobre a história da cidade, que foi tão disputada por diversas nações. E no tempo livre, resolvi me perder pelas ruas e me surpreender com cada casa colorida e suas fachadas no estilo colonial. O que ver e fazer em Cartagena: Torre del Reloj : A Torre do Relógio foi construída para ser a entrada principal e chegou a ser a única da cidade amarulhada . Lá é onde você encontrará diversas pessoas vendendo passeios. Quando você sai da cidade amuralhada, você encontra a Plaza do Reloj. Plaza de los Coches: Ali, há séculos atrás era realizado o mercado de escravos, e é a primeira que encontramos ao atravessar o Portal do Relógio entrado na cidade amuralhada. Nesta praça você encontra o “Portal de los Dulces” onde você encontra várias barracas vendendo diversos tipos de doces típicos da região feitos com leite, frutas e bastante açúcar. A estátua de Pedro de Herediatambém está na nesta praça. Plaza de la Aduana: ao lado da Plaza de los Coches, você encontra esta praça com uma estátua de Cristóvão Colombo e a antiga residência de Pedro de Heredia , fundador de Cartagena. Igreja e Convento San Pedro Claver : Fica na praça de mesmo nome, logo depois da Plaza de la Aduana. A igreja original foi construída em 1580 e no altar maior se encontram os restos mortais de San Pedro Claver- o apóstolo dos escravos-, que entregou sua vida a libertação dos escravos negros chegados em Cartagena. Nesta praça, você vai encontrar a escultura em homenagem a San Pedro Claver e também um conjunto de esculturas que retratam profissões e cenas da antiga cidade de Cartagena. A praça é cercada de bares, lanchonetes e restaurantes, o que a torna bem agitada, inclusive à noite. Monumento Sapatos Viejos: Também conhecido como “Botas Viejas”. Fica localizado perto do Castillo San Felipe de Barajas e é uma homenagem ao poeta Luis Carlos Lopés e sua mais famosa obra: “A mi Ciudad Nativa”. Dica: Já se prepare para a fila da foto. Monumento Sapatos Viejos. E ao fundo o Castillo San Felipe de Barajas. “Mas hoy, plena de rancio desaliño,/ bien puedes inspirar ese cariño/ que uno le tiene a sus zapatos viejos…¨” A mi Ciudad Nativa- Luis Carlos López Castillo San Felipe de Barajas: O castelo na verdade é uma fortaleza militarcontruída pelos espanhóis na época colonial em 1657 para proteger Cartagena de ataques de ingleses e franceses. Lá, você faz a visita e conhece como funcionava a fortaleza, revivendo momentos históricos. Entrada: 25.000 COP. Castillo San Felipe de Barajas Está gostando? Inscreva-se no blog para receber avisos de novos posts, no Instagram @astrolabio.trip, na página no Facebook Astrolábio Trip e no Canal do Youtube Astrolábio Trip. Convento Santa Cruz de La Popa: É um belíssimo convento, onde está um dos melhores mirantes da cidade, com uma vista maravilhosa da cidade. Não tem como chegar de transporte público, apenas táxi, uber ou city tour. Por isso escolhi o passeio de Chiva, já que não ficaria tanto tempo na cidade e queria economizar. É um antigo convento que conta um pouco da história da cidade, vista da cidade O altar de Nossa Senhora da Candelária é deslumbrante e imponente. A entrada é 11.000COP por pessoa. Convento de la Popa Las Bovedas: Estão localizadas entre os fortes Santa Clara e Santa Catalina e eram usadas como depósito de munição de Cartagena. A construção ficou pronta em 1798 e hoje em abrigam diversas lojas de artesanato e lembrancinhas. Lá em frente, experimentei minha primeira Arepa feita com massa de milho e recheada com queijo. Plaza Santo Domingo: É uma praça super agitada com bares e restaurantes. Leva este nome por causa da Igreja de Santo Domingo que É a igreja mais antiga da cidade e em seu interior se encontra a escultura em madeira do “Santo Cristo de la Expiración”, que segundo a lenda , foi talhada por um anjo no início do século 17. Lá você também vai encontrar a escultura “La Gorda Gertrudis” de Botero e vários hotéis.La Plaza de La Proclamación: Neste lugar, em 11 de novembro de 1811 o povo se reuniu para apoiar a Ata de Independência, por isso ganhou este nome. Um monumento que se destaca é uma estátua em homenagem à visita do Papa João Paulo II. Há diversos vendedores de artesanato expondo seus trabalhos por ali.Plaza de la Proclamacion Passear sobre e pelas muralhas: As muralhas demoraram quase dois séculos ficarem prontas, sendo concluídas em 1796 com a finalidade de defender a cidade de ataques dos piratas do Caribe. São 11 kilômetros de muralhas cercando o centro histórico de Cartagena. É o lugar ideal para se contemplar o pôr do sol sobre o mar do Caribe. Você vai encontrar diversas pessoas vendendo quadros, artesanatos típicos, e outros. Café del Mar: Conhecido bar localizado sobre um trecho das muralhas. É o lugar perfeito para assistir o pôr do sol acompanhado de uma deliciosa Piña colada. E depois terminar o dia caminhando sobre as muralhas.Café del Mar Juan Valdez Café: Você precisa parar pelo menos um dia para tomar um café ou lanchar no popular Café JuanValdez. A rede produz o famoso café colombiano e possui várias lojas espalhadas pelo país. Terraço do Hotel Monterrey: Esta é uma dica que nem todos conhecem. Este hotel fica perto do centro de convenções, saindo da cidade amuralhada e seguindo em frente. Ele tem uma vista linda de fora para dentro das muralhas. Pergunte ao recepcionista se você poderia subir para conhecer o terraço, mesmo que o bar esteja fechado. Vale muito a pena conferir. Ao lado dele você também vai encontrar o Teatro Cartagena , o Teatro Colón e o Convento San Francisco. Panorâmica do Rooftop do Hotel Monterrey Plaza Santa Teresa: É Onde fica o Museu Naval do Caribe (entrada: 16.000 COP) e o Hotel Sofitel Legend Santa Clara. Este último, era um Convento que virou um hotel de luxo. Eu pedi gentilmente ao recepcionista para visitar a parte do lobby do hotel e fiquei encantada com o local. Pena que meu orçamento não combina com o valor da diária. Nesta mesma praça, está o escritório do Festival Internacional de Cinema e um exemplar de maior proporção da estatueta da Índia Catalina, que é o prêmio do festival. E assim aprendemos a história de Catalina, uma personagem indígena importante na história da Colômbia, que era sobrinha de caciques e foi raptada pelos espanhóis. Após sua catequização, adquiriu costumes europeus, serviu de intérprete entre espanhóis e indígenas. Depois também descobriram que ela era amante de Pedro de Heredia, o espanhol fundador da cidade.Pla Plaza Santa Teresa Parque del Centenario: O parque fica situado no bairro Getsemani, ou seja, na parte externa das muralhas. É um belo parque para se descansar, passear pelos jardins e encontrar diversas iguanas imensas tomando um solzinho. Foi lá em frente que começou o passeio de Chiva. Plaza de Bolívar: No centro, há uma estátua equestre do libertador Simón Bolívar . Ao redor da praça estão o Palacio de la Inquisición, o Museu de Esmeraldas e Artesanato da Colômbia, o Banco da República, o Museu do Ouro e o escritório do Instituto Nacional de Beleza. Na calçada em frente a este escritório há imagens de todas as misses da Colômbia, inclusive a Miss Colômbia Ariadna Gutierrez que em 2015 foi coroada e depois “descoroada”, devido ao anúncio errado do apresentador do concurso Miss Universo.Palacio de la Inquisición, o Museu de Esmeraldas e Artesanato da Colômbia, Museo del Oro Zenú: O museu conta com uma coleção de diversos objetos de ouro e cerâmica feitos pelo povo Zenú e outras peças pré-colombianas que foram encontradas pela Colômbia. Acho que foi o único museu que visitei em Cartagena e gostei muito. E o melhor: a entrada é gratuita. Casa de Gabriel Garcia Marquez: Infelizmente só podemos ver a casa externamente e não é aberta à visitação. Próximo a ela, há um hotel chamado Makondo, que é o nome da cidade fictícia de “Cem Anos de Solidão”. Na parede deste hotel foi registrada uma homenagem ao escritor. Homenagem a Gabriel García Márquez no Hotel Makondo. Catedral de Santa Catalina de Alejandria de Cartagena das índias: A belíssima igreja começou a ser construída em 1577 e fica localizada na esquina da Praça da Proclamação com o Parque Bolívar. Teatro Heredia: Oficialmente conhecido como Teatro Adolfo Mejía, foi construído sobre a antiga igreja das Mercês e foi inaugurado em 1911 com a realização dos jogos florais. O teatro está aberto à visitação e para visita guiada há uma taxa de 11mil COP. Teatro Heredia – Teatro Adolfo Mejía Muelle de los Pégasus: É o Porto Turístico e fica ao lado do Centro De Convenções de Cartagena, do lado de fora das muralhas. É dele que saem os barcos de passeios para as ilhas com águas mais claras, mais estilo Caribe mesmo, como as Ilhas do Rosário, Ilha Baru, Ilha do Pirata e Ilha do Encanto. Só fiz o passeio ao Oceanário (que fica em uma das Ilhas do Rosário) e Playa Blanca (Isla Baru). Gostei bastante do Oceanário, já a Playa Branca é bem cheia. Infelizmente tenho pouquíssimas imagens deste passeio, pois meu cartão de memória queimou durante o passeio. Só consegui comprar outro no Duty Free em San Andrés. (Confira San Andrés: Parte 1 e San Andrés: Parte 2 ) A vida noturna em Cartagena. Confesso que antes de viajar estava com um pouco de receio pelo fato de estar na Colômbia sozinha, mas quando comecei a caminhar pelo centro histórico à noite percebi que era bem seguro. A cidade é muito bem iluminada, inclusive em alguns trechos das muralhas, o que ainda dá um certo charme. Há várias opções de restaurantes, bares, lanchonetes. E nas praças há apresentações de música de danças, pelo menos na alta temporada. Na Plaza de los Coches você encontra o Hard Rock Café e vários outros bares. Uma noite fui a um conhecido bar no Portal de los Dulces chamado Donde Fidel Salsa Club para beber umas cervejinhas e ver a galera bailando salsa. Depois disso tudo precisei descansar, porque ainda vinha a parte mais esperada da viagem por mim: San Andrés. (Confira San Andrés: Parte 1 e San Andrés: Parte 2 ) Até o próximo post, viajantes!!XOXO E aí, o que achou? Deixe suas impressões lá nos comentários. Inscreva-se no blog para receber avisos dos novos posts, no Instagram @astrolabio.trip , na página no Facebook Astrolábio Trip e no Canal do Youtube Astrolábio Trip.
  21. Olá pessoal!! Sempre busco por relatos aqui antes das minhas viagens, porém esse é o primeiro que compartilho, espero que ajude os próximos viajantes. No ano passado decidi que deixaria meu trabalho porque assim como a grande maioria das pessoas que conheço, estava totalmente descontente e aquilo acabou se tornando um fardo. Depois de me privar de muitas coisas, consegui juntar o suficiente para passar dois meses fora, levando em consideração que teria que economizar bastante durante a viagem e também fazer trabalho em troca de moradia por algumas semanas. Sendo assim começo meu relato, com experiencias, dicas e gastos: Fiz a compra da passagem bem em cima da hora e paguei R$1500 pela COPA. Uma semana depois as passagens estavam por menos de R$1300. O voo para San Andres fiz pela Viva Colombia, e ficou por R$350. Vale a pena ficar de olho porque são muitas promoções para o país e eu já vi por bem menos que esses valores. O mesmo vale para a Viva Colombia, fiz a pesquisa num dia e o valor estava mais baixo, porém deixei para comprar dois días depois e já tinha subido. Minhas impressões das duas cias aéreas. Sempre viajo na clase econômica, porém o aviao da COPA me pareceu ter bem menos espaço que as demais, o que tornou o voo um pouco desconfortável para mim, porém fora isso nao tive problema algum. Voar com a Viva Colombia é uma confusão, primeiro para comprar a passagem, eles te cobram por tudo. Apenas uma mala de mao pode ser levada “de graça” e essa tem que ter o tamanho definido por eles, caso contrário você paga um extra. Se você escolher a opção de fazer o check in diretamente no aeroporto paga extra. Para escolher o assento, paga extra. E se você escolher fazer o check in online e nao levar o Boarding Pass impresso, tamém vai acabar pagando uma taxa na hora, então fiquem atentos a tudo isso no momento da compra. Meu voo saiu de Guarulhos no dia 31/03 as 01:10 e teve conexão no Panama. Vale lembrar que caso seu voo faça conexao fora da Colombia, você precisa sim de um passaporte. Tambem pediram por minha carteira de vacinação internacional, porém conheci pessoas que nao tiveram que mostrar em momento nenhum. Acredito que o melhor seja evitar problemas e levar a sua. Cheguei em Cartagena pela manhã e fiz o câmbio mínimo (R$50) no aeroporto somente para pagar o Taxi. O câmbio era COP 686,50. Encontrei uma casa no AirBnB bem baratinha que ficava próxima ao aeroporto. Como não sabia como chegar e era perto, gastei somente COP 3000 num Bicitaxi que encontrei fora do aeroporto. Essa é uma dica muito válida, se você optar por tomar o taxi diretamente no aeroporto os valores são mais altos, mas se você atravesar a rua e chegar na avenida, pode encontrar taxis para o centro (onde ficam a grande maioria de hoteis e Hostels) por COP 10.000 ao invés de COP 15.000. Depois de descansar um pouco e me refrescar, finalmente criei coragem de ir ate o centro, digo criar coragem porque o calor é realmente massacrante. A humidade faz com que a sensação térmica seja muito maior e você nunca para de suar… Fiz esse caminho de taxi e me custou COP 8.000. Há muitas opções de casas de câmbio na cidade velha e não se deixem enganar!! Todos dizem ter o melhor valor, porém a verdade é que encontrei câmbios desde 730 até 805. A melhor que encontrei fica bem próxima a entrada da Torre Del Reloj, é só atravessar a quadra e entrar na primeira direita. Não perguntei muito a respeito, mas se não me engano, o câmbio de dólares estava COP 2.750. Por conta do cansaço e a fome que já tinha batido acabei desistindo de procurar uma opção de restaurante e almocei no SubWay. Eles tem o menú do dia que custa COP 7.800. Para voltar optei por pegar um ônibus. O terminal fica na mesma rua da Torre, é só sair e seguir para a esquerda. Porém para pegar este ônibus que custa COP 2.100, é preciso ter um cartão que custa COP 4.000. Como eu só descobri isso quando chegou minha vez na fila, uma alma boa disse que podía fazer a recarga no seu cartão para que eu pudesse entrar. Na rua dessa casa que fiquei, tinha um homem que fazia pizzas e vendia por fatias, comprei pra todas da casa por COP 16.000 e esse foi o jantar. Gastos Cartagena: Bicitaxi: 3.000 Taxi: 8.000 Subway: 14.800 Onibus: 2.100 Mercado: 9.456 Pizza: 16.000 Total: 56.356 No dia seguinte tinha um voo para San Andres as 7:45. Como eu disse anteriormente, a Viva Colombia é uma confusão. Eles não te perguntam da sua bagagem de mão, nao te falam sobre a taxa que precisa ser paga para entrar na ilha… então pergunte. O pagamento só pode ser feito em dinheiro. Nos relatos que havia lido antes de ir o valor era de COP 99.000, porém quando fui paguei COP 105.000 Chegando na ilha, mais uma vez sai do aeroporto para encontrar um taxi com um precinho melhor e paguei COP 8.000. No aeroporto me ofereceram por COP 10.000, mas tinha um outro brasileiro no Hostel que pagou COP 15.000. Ou seja, eles falam um valor diferente para cada pessoa, por isso vale a pela negociar o valor antes, alguns ficam bravos, mas deixa ele para trás e vai pro próximo que você com certeza consegue um preço melhor. Também tem a opção de pegar um Mototaxi, não se assuste porque é super comum na ilha. Eles andam em 3 pessoas, carregando coisas enormes e sempre sem capacete. Eles passam pelas ruas buzinando para todo mundo e o valor geralmente é de COP 2.000. Por estar próximo ao feriado da páscoa, a Ilha estava bem lotada e as opções que haviam sobrado de hospedagem não eram as melhores… O Hostel famosinho da ilha, El Viajero estava lotado. Vale lembrar que é lá que ficam a maioria dos brasileiros, então se quer fugir dos seus conterrâneos e da música brasileira, procure outro lugar hahaha Me hospedei no Blue Almond Hostel e preciso dizer que a primeira impressão nao foi das melhores, mas depois amei! O Hostel é pequeno, os donos sao bem amigaveis e fazem questão de apresentar todos os hóspedes, o que faz com que o ambiente seja otimo. No final todo mundo fica amigo e faz tudo junto. Então se esta viajando sozinho acho que é uma ótima opção. Preço por 7 noites COP 360.000 O Wifi nao era muito bom, caia o tempo todo e banho só gelado! Mas depois descobri que em todos os lugares o chuveiro é gelado… Neste dia andei pelo centro que mais parece um freeshop a céu aberto. Vale lembrar que San Andres é livre de impostos, mas não sei dizer ao certo se os preços realmente valem a pena porque não fui na intenção de comprar muita coisa. Decidi comprar também um snorkel para ficar livre dos alugueis diários e paguei COP 10.000, enquanto os alugueis geralmente saem por COP 15.000 . Porém posso afirmar que me arrependi horrores e numa próxima vou deixar de ser tão mão de vaca e comprar uma melhorzinha hahaha Pagando um pouco mais você encontra mascaras melhores e ainda assim vale mais a pena do que o aluguel porque lá da para usar todos os días em quase todos os lugares. Procurei por um restaurante em conta para almoçar e encontrei uma boa opção perto do centro que servia pratos executivos. Pelo que vi todos os restaurantes com esse tipo de almoco serve mais ou menos a mesma coisa, uma sopinha do dia de entrada, a refeição que tem carne, peixe ou frango, arroz, salada, batatas fritas ou patacón que é uma banana frita, e um suco que em lugar nenhum consegui definir do que era. Inclusive tem um bem perto do El viajeiro. Os valores vão de COP 11.000 até 16.000 ou mais para pratos mais elaborados. Provei frango e peixe de várias formas e tudo estava delicioso, então acho que vale super a pena. Mas se você busca algo mais refinado, há muitas opções pela Ilha, porém não posso recomendar já que nao fui em nenhum… Alias, muitos dos dias vocês vão notar que não cito nenhum restaurante, mas não é porque não me alimento ou algo do tipo, e sim porque afim de economizar compramos diversas coisas no mercado como pão e frios para fazer sanduiches, frutas e macarrão. E para terem noção de alguns gastos, uma garafa de agua no supermercado varia entre COP 850 – 1000. Uma de 1 L COP 1.100 – 3000. Tem um bom supermercado chamado Supertodo próximo ao El viajeiro, foi lá que encontei os melhores preços. Passei o resto do dia na Praia central, Spratt Bight. Ali é possível alugar umas cabaninhas e cadeiras, mas também é super tranquilo ficar na sombra dos coqueiros. No dia seguinte fui ate o aeroporto receber uma amiga australiana que iria viajar comigo por duas semanas. Depois fomos mais uma vez ao mesmo restaurante com pratos executivos e passamos o resto do dia na Praia central. No terceiro dia decidimos dar a volta na ilha e optamos pelo carrinho de golfe. Só por curiosidade para dar a volta sao aproximadamente 40Km. Tem muitos lugares para alugar os carrinhos e scooters. Encontramos um por COP 90.000, mas nos demais lugares os preços são a partir de COP 120.000. Os carros que eles chamam de mula tem os preços a partir de COP 160.000 e as Scooters COP 55.000. Os melhores preços que encontrei são nos estacionamentos próximos ao Sunrise Beach Hotel. Mas como disse anteriormente, sempre tente negociar, eles acabam chegando num preço mais agradável. Gente, os carrinhos de golfe andam no máximo a 20Km/h, então se você não tem paciência, alugue uma mula! Mas como eles mesmo dizem, para que pressa quando se está no Caribe. Nossa primeira parada foi na Praia San Luis, mas ficamos por somente uns 10min. Seguimos e paramos na “La Piscinita”, que cobra COP 4.000 pela entrada e você já ganha uns pedaços de pão para alimentar os peixes. Foi lá que descobri que o Snorkel não prestava hahahaha Caso precise, eles alugam por COP 15.000 pelo tempo que você ficar por lá. A cor da agua é maravilhosa!! A visibilidade é incrível e tem muitos peixes por lá brigando por um pedaço do seu pão. Da para passar um bom tempinho por lá só relaxando e nadando com eles. Seguimos e paramos para ver o Hoyo Soplador, que nada mais é do que um buraco no chão. Toda vez que uma onda bate nas pedras faz o ar soprar com força por esse buraco. Já li relatos de pessoas que tiveram a experiência de se molharem pois a onda era forte, mas nao presenciei. Nao considero que seja uma parada obrigatória nesse passeio, mas se tiver curiosidade da uma parada e quem sabe tem mais sorte que eu. Depois chegamos no West View, que é como se fosse um clube. A entrada também é COP 4.000. Eles tem um toboágua, que é de procedencia muito duvidosa, mas fui e sobrevivi. Um trampolim para os corajosos (diferentes de mim) e também da pra fazer snorkel por lá. Mais uma vez fiquei completamente encantada pela água, em alguns pontos a profundidade chega a uns 7mts e vocêpode ver claramente o fundo. Os coqueteis custam COP 10.000, e foi lá que provei pela primeira vez o famoso Coco Loco. Eu pessoalmente nao curti porque não tem gosto de nada além de álcool, preferi a pina colada. Seguimos viagem e chegando de volta ao centro percebemos que não vimos nenhuma placa para a famosa Rocky Cay e então ficamos sem passar por lá nesse dia. Na noite nos juntamos com o pessoal do Hostel e fomos para o El Viajeiro. Eles tem um bar no último andar e todos podem entrar, mas como era segunda estava bem vazio. As bebidas tem um preço bom, COP 5.000 pela Corona, COP 4.000 outras cervejas como Aguila e Club Colombia e COP 10.000 alguns coqueteis. Infelizmente nesta noite minha amiga acabou exagerando na bebiba o que comprometeu nosso dia seguinte… Sai em busca de uma casa de câmbio, porém não tem nada além de um Western Union e eles só trocam Dólar e Euro. Acabei descobrindo meio que sem querer que algumas pessoas fazem a troca, mas nada oficial. Então caso você precise e assim como eu ficar com preguiça de voltar no aeroporto, pergunte para uma das vááárias pessoas que ficam pelas ruas oferecendo passeios e com certeza uma delas conhece alguém para indicar. Mas já aviso que o câmbio não é dos melhores, consegui por COP 710 porque chorei um pouco. Com o dia comprometido pela ressaca da amiga, somente saimos para jantar e comemos hamburguer com fritas por COP 15.000, também em frente ao Sunrise Beach Hotel. No dia seguinte haviamos decidido fazer o passeio de barco até Jhonny Cay, porém por conta do mal tempo a ilha estava fechada. Então ai vai uma dica importantíssima!! Não deixe para fazer esse passeio no seu último dia pois podem ter esse mesmo problema e acabar voltando sem visitar a ilha, o que seria uma pena. Todos os días as 08:30 os hoteis recebem uma notificação dizendo se a ilha esta aberta ou não, então pergunte na recepção antes de ir até o porto. Decidimos então dar mais uma vez a volta na ilha, mas dessa vez com uma scooter. Eu nunca tinha dirigido uma antes e também nao tenho habilitação para motos, mas mesmo assim me alugaram uma hahahaha São todas automáticas, a pessoa te explica direitinho e no meu caso me deixou dar uma volta no quarteirão para ver como era antes de pagar. No começo fiquei com bastante receio, mas depois que você pega o jeito é bem fácil, mas lembrando que ninguém usa capacete por lá e o trânsito no centro é um tanto quanto caótico. Dessa vez fomos bem atentas e decididas a visitar Rocky Cay. Na verdade é a Praia mais próxima do centro, ou seja, seria a primeira parada da volta. Realmente não tem sinalizacao nenhuma e para entrar na Praia você estaciona na rua ou num estacionamento que cobra COP 5.000 e entra por um Beach Club. É possível almoçar por lá e alugar barracas, mas se assim como nós não estiver disposto a pagar por esas regalias, saiba que é muito fácil achar uma sombrinha para ficar. De lá você pode ir andando a ilhota que fica a frente da Praia e tem também um navio naufragado. No dia que fomos estava nublado e ventando bastante, mesmo assim quisemos nadar até próximo ao navio, mas para ser sincera nao recomendo se no dia o mar estiver bem agitado. Mesmo não estando tão distante da ilhota o mar nessa parte é fundo e não vi nenhum salva vidas nessa Praia. Eu já tinha visto fotos de pessoas nesse navio, inclusive pulando de cima dele e para ser sincera não tenho a mínima idéia de como conseguiram subir nele. Ah e vale lembrar que o sapatinho horrível que acaba com qualquer look é sim bem útil pela ilha porque todo lugar parece ser cheio de pedras. Pudemos usar de graça os que tinham no Hostel, mas é possível comprar por menos de COP 15.000. Quisemos ir ao West view mais uma vez e passamos um tempão fazendo snorkel por lá. Gente a delícia é fazer essa volta sem pressa e parar nos lugares para adimirar a paisagem e também tirar muitas fotos, o lugar é super fotogênico hahahaha Para devolver as scooters o tanque precisa estar cheio, porém fiquei chocada com o pouco de gasolina que gastamos. Para completar pagamos COP 3.000 Depois de entregar as Scooters fomos jantar num restaurante também próximo ao Hotel Sunrise. Eles tem ceviches, sucos naturais, sanduiches e pizzas. Gastei COP 19.000 numa pizza e num suco natural. Mais uma vez tentamos fazer o passeio de barco e felizmente a ilha estava aberta neste dia. Os primeiros barcos saem por volta das 9hrs do porto. O camino até Jhonny Cay é impresionante, porque nele é possível ver as mudancas de cor na agua e finalmente entender porque é conhecido por “El mar de 7 colores”. Pelo que nos explicaram no barco, as mudanças nas cores são por conta da profundidade e também recifes. Mais uma curiosidade, em San Andres está o terceiro maior recife de coral do mundo. Pagamos COP 35.000, já com a taxa de COP 5.000 para entrar em Jhonny Cay pelo passeio VIP. Então se quem te vender o passeio não falar sobre essa taxa, pergunte, pois caso contrário você será surpreendido quando chegar na ilha e terá que pagar por lá, melhor evitar o susto. Neste passeio está incluso Jhonny Cay, El acuario, Mantarrayas e os Manglares. Eles vendem como se fosse super diferente e exclusivo, mas na verdade você vai aos mesmos lugares de quem paga COP 25.000 pelo Jhonny Cay + El Acuario, somente passa pelos mangues no final, mas realmente não tem muito o que ver lá. Acho que a maior diferenca é mesmo o horário, você fica mais tempo em cada lugar. Chegando na ilha levamos um susto, as ondas estavam grandes e todos estavam tendo dificuldades para descer dos barcos. Segundo o nosso guía, a ilha deveria ter sido fechada também naquele dia e acabou acontecendo 30min depois que chegamos. Eles avisam que vão parar o barco na beira e que todo mundo precisa descer o mais rápido possível. E realmente é assim, você se joga do barco e eles jogam as suas coisas para fora. A ilha estava completamente lotada, mas nem isso tira sua beleza. Acho que não consegui tirar nenhuma foto que faz juz ao lugar… Tem restaurantes por lá e o almoço sai por COP 25.000 em todos eles e os drinks COP 12.000. Tem lockers por COP 5.000 para deixar suas coisas e dar uma volta na ilha, que leva uns 15min. E também as barraquinhas com cadeiras para alugar, mas se você andar para a esquerda assim que sair do barco consegue encontrar uma boa sombra nas árvores e quase ninguem te incomoda. Se você andar para dentro da ilha tem uma área verde cheia de iguanas. Ai sim chegou a parte complicada do passeio, voltar para dentro do barco, sem brincadeira, é uma batalha! As ondas estavam grandes e jogavam o barco contra a areia. Um homem caiu, eu também quase cai e uma onda molhou todas as minhas coisas, então é bom saber se você tem algo que não pode molhar, coloque em bolsas estanque ou sacolas plásticas, porque durante o trajeto também entra muita agua no barco. De lá fomos até o El Acuario, que é lindooo!! Dois mocinhos ficam com arraias e você pode chegar perto para “segurá-las”, tirar foto, ficar com medo e tudo mais hahahah Eu pessoalmente amei, achei uma graça e faria de novo. Fazendo snorkel também vimos um tubarão de coral e muitos peixes. Na verdade por chamar ser chamado de acuario, eu esperava que fosse ver muito mais peixes, mas mesmo assim valeu super a pena. Por último passamos muito rápiro pelos mangues e retornamos as 17:30/18hrs. Mais uma vez jantamos um executivo que custou COP 11.000. No último dia, acreditem se quiserem já estavamos cansadas então optamos por relaxar na Praia central o dia todo. Almoçamos no Subway e o sanduiche do dia era de carangueijo, achei bem estranho mas decidi encarar e adorei, COP 7.800. Para quem se interesar por outras atividades: Antes de ir quería fazer Parasail, mas acabei desistindo por conta do preço, COP 160.000. Para alugar um Jetski por 30 min, COP 120.000. Mergulho com cilindro também é consideravelmente barato na ilha COP 140.000, e esse valor se não me engano era para duas pessoas. Tem também um tour em caiaques transparentes que parece muito interessante, porém acabei não perguntando o valor. Vi uma plaquinha quando estava fazendo a volta na ilha. Gastos San Andres: Hostel: 360.000 Taxa de entrada: 105.000 Taxi/ Mototaxi: 15.000 Mascara: 10.000 Restaurantes: 81.000 Mercado: 54.311 Aluguel carro de golf: 30.000 Aluguel Scooter + gasolina: 29.000 Las piscinita/ West View: 12.000 Aluguel Mascara: 30.000 Bebidas: 90.000 Souvenir: 21.000 Total: 822.311
  22. LETÍCIA, CARTAGENA, SANTA MARTA E BOGOTÁ EM JANEIRO 2018, SAINDO DE MANAUS (COM FOTOS) DIA 3 JAN 2018: MANAUS À TABATINGA - Saída de Manaus/AM, onde residimos às 9h para Tabatinga/AM, pela Azul Linhas Aéreas. Esse é um voo extra disponibilizado pela Empresa nos meses de dezembro e janeiro, quando é grande a demanda por causa das férias, havendo então dois voos diários entre as duas cidades, um às 9h e outro às 14h saindo de Manaus e retorno de Tabatinga às 11.30h e 16.30h. Nos demais meses só há um voo diário à tarde. O tempo é de 2.30h e o preço da passagem varia de R$ 300,00 a R$ 1000,00, dependendo do dia de compra. Claro que com mais antecedência, melhor o preço. Manaus é 1h menos do que o fuso horário de Brasília/DF e Tabatinga 2h DIA 4 JAN 2018: TABATINGA E LETÍCIA - Como ficamos na casa da Flávia, uma filha que reside em Tabatinga, não tivemos despesas com hospedagem. Nesse dia fizemos uma festinha para o meu neto George Andrei, que completava dois anos Aproveitamos a proximidade da cidade vizinha, Letícia, município da Colômbia, para comprarmos pesos colombianos, já que nossa viagem seria toda por aquele país. O valor estava R$ 1,00 por R$ 0,80 Pesos Colombianos. A cidade de Letícia é considerada zona franca, então os produtos importados, como perfumes franceses, whiskey, motocicletas e eletrônicos são bem mais baratos do que no Brasil. - Todos nós, eu, minha esposa, minha filha, seu marido e filho e mais duas netas fomos ao escritório da Polícia Federal em Tabatinga dar o visto de saída nos passaportes ou somente o visto para os que não possuíam, pois não é necessário nos países da América do Sul. DIA 5 JAN 18: LETÍCIA À CARTAGENA - Pegamos um táxi até o aeroporto de Letícia, onde fizemos o check-in de entrada e pegamos o avião da AVIANCA às 16.00h: Airbus A320-20. A passagem custou R$ 270,00. Duas horas depois aterrisamos no aeroporto internacional de Bogotá. Fazia frio, como sempre, pois a cidade fica a uma altitude de 2.600m a.c.d.m. Colocamos os agasalhos e desembarcamos para esperar a conexão do voo para Cartagena. O aeroporto é moderno, enorme e com muitos quiosques e não são tão caros como em outros. Não precisamos retirar as malas, então aproveitamos o tempo para fazer um lanche e navegar na internet, pois há wi-fi em todo o aeroporto, sendo que você tem de se reconectar a cada meia-hora. Nosso voo para Cartagena saiu às 19.40h e pousamos às 21h. Conseguimos pegar uma vã, pois éramos sete pessoas e mais um bebê de colo. Chegamos ao hotel Azuán Suítes, que tínhamos reservado pelo Booking.com. Não é grandes coisas, mas tem café da manhã e a localização é ótima, bem no centro da cidade. Diz que tem wifi, mas não funcionou nenhum dia. Os quartos são pequenos e sem janelas. Ocupamos dois. O nosso com cama de casal e um beliche, onde ficaram as netas. A Flavia, o marido e o bebê ficaram no quarto vizinho. Depois de guardar as malas, saímos para lanchar. A avenida principal fica a 5 min a pé e tem várias opções de comida, lanches, sem pedintes. Muito linda a cidade na sua parte mais moderna, com bastante edifícios e mansões, muito limpa. Optamos pelo MacDonald's, que além do ótimo serviço tem wi-fi grátis. Muita gente na rua, ainda mais que era sexta-feira. Retornamos ao hotel e não saímos mais. Um dos staff do hotel, Sr Pedro, nos deu a dica para ir a um passeio guiado à Playa Blanca, distante 2h do centro de Cartagena, cujos serviços contratamos ali mesmo no hotel. DIA 6 JAN 18: CARTAGENA – PLAYA BLANCA - O micro-ônibus, já com todos os outros passageiros, chegou às 6.30h. Já tínhamos tomado café no hotel e embarcamos. Tem a capacidade para 20 passageiros e possui ar-condicionado, além de um guia (a), que vai dizendo os lugares pitorescos no meio da viagem e de pois de estacionarmos numa área reservada próxima à praia nos guiou até um dos vários “restaurantes” espalhados em toda a orla da praia. Era nossa intenção pegar um barco e ir até a Playa del Rosario, onde há a dança dos golfinhos, lugar para mergulho, etc. Infelizmente a Marinha Colombiana vetou, pois o mar estava muito revolto. Fazer o quê? Nos acomodamos num banco de madeira do restaurante e pedimos cerveja, refrigerantes e tira-gosto. Então nos dirigimos à praia: pelo menos valeu a pena o passeio! Vista maravilhosa! Areia branca, fina, sol de brigadeiro, céu azul, muito calor e a água.... indescritível! Só em filmes! (como em Piratas do Caribe). No Brasil nunca vi uma cor daquelas: mesclada com azul-piscina e verde-esmeralda... Pena que só dava para ir na beirinha, muita onda e muito vento. - Há tantos “restaurantes” e quiosques na orla da praia, que os banhistas ficam com pouco espaço na areia para relaxar, aí tem de retornar para o “restaurante”, que nada mais é do que uma tenda forrada de plástico, com alguns bancos coletivos e uma birosca onde ficam os refrigerantes e cervejas, um colado no outro. Se quiser ir ao banheiro tem de pagar 2000 pesos colombianos, mais ou menos R$ 4,00. - “Almoçamos” (já estava incluído no passeio) um peixe com arroz e salada. Não gostei! Peixe magro, mal feito, refrigerantes não incluídos. Argh!! Voltamos para o ônibus às 16h. Nessa área do estacionamento ficam centenas de carros particulares e ônibus de turismo, além de muitos moto-taxitas. Uma balbúrdia total! Os motoristas tem de ser muito bons para manobrarem seus veículos naquela babilônia. Após chegarmos em Cartagena fomos para o hotel, tomamos banho e descansamos até à noite, quando saímos para o centro para lanchar. - Novamente com o staff Pedro (muito atencioso e simpático) contratamos um tour pela cidade histórica de Cartagena para o dia seguinte, não lembro mais quanto foi, mas não é caro e vale a pena porque dispõe de guia (você não fica sem saber o que fazer e o que ver) e te pegam na porta do hotel. Dia 7 JAN 18: CARTAGENA, FORTE SÃO FELIPE E CENTRO HISTÓRICO : - Depois do café eu e minha esposa fomos passear na orla da praia que circunda a cidade. Muito perto do hotel, águas mais tranquilas, pois existem barreiras artificiais para conter as ondas violentas. Essa parte lembra um pouco a praia de Copacabana, pois os prédios se dispõem numa curva, acompanhando a praia. Só a água que não é azul como à de Playa Blanca, mas é mais quente. - Existem vários restaurantes do outro lado da rua que acompanha a praia e nesta há vários quiosques para petiscos, cervejas e refrigerantes. Muito bonita essa parte da cidade. Almoçamos num restaurante tradicional na beira da praia. Às 14h pegamos o ônibus (chiva: ônibus sem janelas, pintado com várias cores e com música colombiana) na porta do hotel, que já tinha alguns outros turistas. Também esqueci o valor, que não é caro pelo custo-benefício. A cidade-amuralhada, como é chamada a parte antiga e histórica de Cartagena dista apenas uns 40 min do centro. O guia, um Sr muito simpático, ia nos explicando sobre os diversos lugares pitorescos onde passávamos: casa de quem..., quem fez.... igreja tal, estátua de …., construção do forte, por quê, quando e quem... - Começamos pelo forte e terminamos no centro histórico, algumas pausas para conhecer as lojas que vendem esmeraldas (a Colômbia é o principal exportador mundial). Lembram do filme “Em busca de uma esmeralda”, com Michael Douglas? Uma parte foi filmada aqui. - O passeio tem duração de 4h. Retornamos ao hotel às 18h. Depois jantamos num shopping pequeno e bonito no centro da cidade, distante uns vinte minutos do hotel. Aproveitamos o wifi grátis na parte onde fica o cinema e café, último piso do shopping. Dia 8 JAN 18: CARTAGENA À SANTA MARTA - Através do Sr Pedro, staff do hotel, contratamos dois táxis para nos pegar no hotel e nos levar ao lugar de onde saem as vans para Santa Marta. Infelizmente os horários mais cedo estavam esgotados. Se alguém for fazer o mesmo itinerário, lembrem-se de telefonar para o serviço com antecedência de uns dois dias. Nossa van saiu às 12h. Chegamos em Santa Marta às 16h, passando por Barranquilla (terra da Shakira), mas não paramos. Fizemos só uma parada na beira da estrada para lanchar e ir ao banheiro. A van deixa cada passageiro em seu hotel. - Nos alojamos no hotel Valladolid, 5min da praia El Rodadero, bem espaçoso, excelente localização, ar-condicionado, banheiro privativo, wi-fi e café da manhã. Bom e barato. Recomendo! Na portaria existem vários cartazes de passeio turístico a partir de Santa Marta. - Como chegamos já de tardinha, aproveitei para ir até a orla e fotografar o pôr-do-sol, belíssimo espetáculo. Estranhei que a essa hora a praia estava lotada, talvez pela época das férias escolares ou porque ninguém tinha nada pra fazer mesmo... - Mais tarde aproveitamos para passear, conhecer os arredores e lanchar. A orla da praia é toda iluminada, inúmeros carrinhos de ambulantes, que vendem de tudo: espetinhos, arepas, salsichão, cachorro quente, salgados, doces, bolos, lembrancinhas, etc. Parece Carnaval, muita gente na praia, na orla, na areia, na água, o mar aqui é sem onda e as águas são mornas. Um pouquinho mais afastado da orla, tem a cidade propriamente dita, isto é, o bairro de Rodadero, um quadrilátero de ruas que se cruzam, vendendo de tudo em prol do turismo. Restaurantes pobres, ricos, Burger Kings, casas de artesanatos (existe uma galeria), vendas de frutas e legumes frescos, sorveterias, farmácias, agências (várias) de turismo... a cidade não dorme!! - Optamos por jantar no “Kokorikos”, bem próximo à praia. Tudo à base de frango. Bem iluminado, limpo, mas muito cheio. Tem de entrar na fila para fazer o pedido e aguardar... por mais de meia-hora, dependendo dos pedidos. - Fomos dormir por volta de meia-noite. DIA 9 JAN 18: SANTA MARTA - De manhã o grupo se dividiu: eu e minha esposa optamos por fazer um tour em mais uma praia chamada de Blanca, distante cerca de 40 min de lancha, saindo de Rodadero. Os outros foram para uma praia de mergulho. Nós contratamos o serviço no próprio hotel. - Depois do café eu e minha esposa nos dirigimos até a ponta da praia de Rodadero, bem pertinho do nosso hotel, onde embarcamos em uma lancha com mais 10 pessoas. Munidos de salva-vidas, saímos às 9h, chegando à Playa Blanca às 9.40h. Lugarzinho sem moradia, somente alguns restaurantes de frente para as águas azul-turquesa desse paraíso. Um pouco monótono, haja vista que ainda era cedo. O preço do passeio inclui a ida e a volta, custa R$ 50,00 por pessoa e você pode voltar a hora que quiser, as lanchas fazem esse trajeto várias vezes levando e trazendo passageiros. Não precisa voltar na mesma lancha que veio, porque todas que ali param vem e voltam para o mesmo lugar. As opções de salgados são poucas e as bebidas são caras. Uma Heineken, a mais popular, aquela garrafinha, custou o equivalente a R$ 5,00. Nesse lugar tem uma tirolesa imensa, acho que cobre uns 200m ou mais e desce de uma altura de uns 100m. Não tive coragem! - Regressamos por volta do meio-dia, almoçamos e nos preparamos para mais outro passeio guiado: pegando uma van na porta do hotel, junto com outros turistas, fomos à casa onde morou e faleceu o Libertador das Américas: Simón Bolivar, cujos restos foram depois levados para a Venezuela, onde nasceu. A entrada fica por nossa conta: R$ 10,00 mais ou menos. É uma quinta, lugar bonito, espaçoso, cheio de árvores, muitas iguanas, distante de Rodadero mais ou menos uma hora. Somente valeu por causa do acontecimento histórico, ver o quarto onde Bolívar morreu, algumas, fotos, estátuas, um mausoléu de mármore, onde ficou algum tempo e... mais nada! Depois de 2h percorrendo a Quinta fomos até o Estádio de Futebol de Santa Marta, onde em sua frente tem uma estátua gigante do mais famoso jogador da Colômbia e da Seleção: Valderrama (Biro-Biro), nascido em Santa Marta. Dali fomos para o centro da cidade antiga de Santa Marta, onde foi fundada (centro histórico). Passeamos a pé pelas ruas antigas, rodeadas de casas populares, muita igreja, praças, etc, O guia ia explicando tudo. Um pouco cansativo, mais de 1h andando. Terminamos o passeio na orla da praia, ainda na cidade antiga, entramos na van e retornamos já de noitinha. Depois de jantarmos, passeamos na praia e compramos algumas lembranças para os amigos, pois no dia seguinte pegaríamos o avião para Bogotá. ] Em toda a viagem não pegamos nenhum dia de chuva! Sempre dias bonitos, poucas nuvens e muito, muito sol... temperatura média de 35 graus. Santa marta foi o lugar mais quente em que estivemos até agora pela Colômbia. DIA 10 JAN 18: SANTA MARTA À BOGOTÁ - Flávia, o marido e o bebê foram mais cedo para o aeroporto internacional Simón Bolívar, Santa Marta às 7h, pois seu voo sairia às 9h para Letícia, com conexão em Bogotá. Eu, minha esposa e as duas netas, ambas adolescentes de 16 anos só fomos para o aeroporto às 10h. Nosso voo sairia às 12 12h para Bogotá. O gerente solicitou um táxi e 40 min depois estávamos no aeroporto. Pequeno, bonito, aconchegante, sem muitas filas, pouca gente. Na parte superior, de onde saem os voos, tem várias lanchonetes (caras), e visão do exterior através de suas fachadas envidraças, e se vê o mar para qualquer lugar que se olhe. - Embarcamos sem nenhum problema e depois de 1.30h desembarcamos em Bogotá. A temperatura era diferente por causa da altura onde a cidade se encontra, encravada nos Andes. Como já estávamos prevenidos todos levamos agasalhos em nossa bagagem de mão. De novo conseguimos uma van, pois éramos quatro e tínhamos cada um uma bagagem. - Chegamos ao Hotel San Martin (recomendo!), no centro da Zona Rosa em Bogotá. Lugar famoso por suas lojas de grife e vida noturna. Nosso hotel ficava perto de um shopping, Casino, Restaurante Andrés Carne de Rés e várias lojas de roupas e sapatos famosas. Ficamos dessa vez em dois quartos contíguos, no último andar (3º piso), onde se chega de elevador. Hotel três estrelas, wi-fi, TV, secador de cabelo, frigobar, cofre, armários, camas espaçosas, com roupa de cama trocada todos os dias. - Depois do banho e troca de roupa minha esposa saiu com as netas e foram lanchar no shopping, 5min do hotel. Não saí, pois estava com muito mal-estar devido talvez a alguma comida na noite anterior em Santa Marta. Voltaram por volta de meia-noite sem problemas, essa parte da cidade é uma das mais seguras. Minha esposa trouxe uma sopa bem gostosa e ainda quente, que não consegui tomar toda... ainda estava mal. Durante a noite fui várias vezes ao banheiro...arghh!! DIA 11 JAN 18 – BOGOTÁ (CENTRO HISTÓRICO, MUSEU DO OURO, MUSEU BOTERO E CERRO DE MONSERRAT - Depois de um excelente café da manhã no hotel (a cozinha fica no térreo), pegamos um táxi até o centro histórico de Bogotá (15.000 pesos colombianos = R$ 20,00 +-, muito barato) distante quase uma hora do hotel, considerando o tráfego, que é intenso. Fomos caminhando pela principal avenida, muita larga e fechada ao tráfego. Muitos artistas de rua dançando, cantando, estátuas-vivas, etc. Eu ainda não estava bem, mas mesmo assim fiz questão de ir para não estragar o passeio. Em uma farmácia comprei um hidratante estomacal e fui melhorando aos poucos. - No meio da avenida fica o Museu do Ouro, cuja entrada custa R$ 10,00 (em nossa moeda), meia-entrada para maiores de 60 anos. Aqui fica o maior acervo da cultura pré-colombiana, muitas peças e artesanatos feito em ouro pelos povos que então habitavam essa região. Ficam exposto em galerias de vidros e cada peça tem uma descrição. Leva-se mais ou menos uma hora para percorrer tudo. -No final da avenida fica a Plaza Mayor ou Plaza de Armas, lugar famoso, pois é rodeado pelo Palácio da República (sede do governo), Câmara dos Vereadores, Catedral de Bogotá, etc, todos ocupando instalações ainda do antigo governo espanhol. Aí que nasceu Bogotá! No meio da praça tem uma estátua de Simón Bolivar e o interessante é que aí se concentra uma grande população de pombos, que são alimentados pelos turistas, depois de comprarem um saco de milho dos diversos ambulantes que aí trabalham. Todos ficam rodeados de pombos, que chegam a pousar na sua cabeça, braços, mãos. - Daí fomos seguindo a pé até chegarmos ao Museu Botero, famoso artista colombiano, nascido em Medellín, que dou suas obras a este museu. Várias telas, todas retratando a vida familiar do artista e todos os personagens são pintados bem gordos, inclusive animais e natureza morta. Todos são rechonchudos, essa foi sua principal características. Junto, tem também um acervo de quadros de diversos outros artistas, como Picasso, Van Gogh, etc. A entrada é franca. - Pegamos então um táxi e fomos para o Cerro de Monserrat, distante uns 20 min dali. Para se chegar lá em cima, pega-se um teleférico (estava em obras) ou o funicular, uma espécie de trem, parecido ao do Cristo Redentor no Rio de Janeiro. Muito caro, uns R$ 80,00 ida e volta por pessoa, que não leva 5 min. Quando se desembarca do funicular ainda tem de subir a pé uns 15 minutos. Com a altitude se torna mais cansativo. Bom, lá em cima compensa a vista. Tem uma igreja do Senhor Caído, onde são realizadas várias missas durante o dia. Também é mais frio do que embaixo. Lá de cima se vê toda Bogotá, quando não está nublado. Segunda vez que visito, a primeira foi em 2015. Tem lanchonetes e banheiros (pago). Ficamos uma hora mais ou menos e descemos. Pegamos um táxi de volta (R$ 5,00) e retornamos ao centro histórico, bem onde tínhamos pego o táxi para o Cerro. De novo pegamos a mesma avenida e fomos caminhando sem presa, friozinho gostoso, céu sem nuvens, muito agradável. Assistimos alguns shows dos artistas de rua, enquanto olhávamos as vitrines das lojas. No final dessa avenida há um grande cruzamento. Do outro lado fomos para um restaurante que eu e minha esposa tínhamos frequentado em 2015. Comida muito boa, não muito cara. Pena que não pude tomar minha cervejinha. Me contentei com uma sopa. Ainda não estava bem. Acho que emagreci um pouco... - Retornamos ao hotel de táxi (R$ 10,00). NÃO USEM COLETIVOS EM BOGOTÁ! OS TÁXIS SÃO MUITO BARATOS! NÃO CONVÉM SE ARRISCAR, POIS OS COLETIVOS ANDAM CHEIOS. - À noite fomos jantar no shopping e olhar algumas lojas. Eu voltei logo para o hotel, onde fiquei assistindo CSI em espanhol. Elas voltaram um tempo depois, a noite estava muito fria, meu celular marcava 5 graus! DIA 12 JAN 18: BOGOTÁ (CATEDRAL DO SAL E PARQUE JAIME DUQUE) - Depois do café agendamos um tour à Catedral de Sal, considerada o ponto turístico nº 1 de Bogotá. Essa Catedral fica no interior de uma mina de sal, escavada há muitos anos pelos antigos mineiros. Hoje ela está desativada e seu interior agora é percorrido por centenas de turistas todos os dias. Aqui foi onde mais vi brasileiros. Do próprio hotel agendamos o passeio com uma van, que nos pegou às 10h, logo depois do café. Ida e volta ficou em 150 mil pesos colombianos, quase 200 reais, mas é um preço justo, tendo em vista a distância do hotel e o tempo que o motorista ia nos aguardar (aproximadamente 2h). Fazia frio! Ao desembarcarmos, entramos numa fila pra comprar as entradas, com direito a guia (o que aconselho, pois percorremos vários túneis por aproximadamente duas horas). Custa aproximadamente 50 reais por pessoa. Se optarem por fazer por conta própria não vão entender o que estão vendo e tem o risco de se perder ou dar voltas pelo mesmo lugar. Todo interior é iluminado com luzes indiretas e fracas. O “must” é onde se encontra a Catedral, bem iluminada por uma imensa cruz, com bancos de madeira, onde os fiéis ainda vão quando há missas em datas festivas religiosas ou por algum casamento ali realizado. Nosso grupo era composto por vinte pessoas e o guia ia narrando através de um megafone, em espanhol, todos os acontecimentos que geraram a construção dessa mina. Na saída encontram-se várias lojas de souvenirs e banheiros. - Depois de 2.30h embarcamos na van e pedimos ao motoristas para nos levar ao Parque Temático Jaime Duque, que fica na direção contrária da Catedral. Ele acrescentou mais 50 reais. Tudo bem, pois esse parque fica num lugar em que é difícil pegar um táxi ou coletivo, pois fica afastado uns 100m da rodovia e ele iria ficar nos aguardando. Então marcamos para três horas depois de nossa entrada. Da catedral até o parque foi mais ou menos uma hora também. - Pagamos a entrada (+ 60 anos meia-entrada, estudantes também e crianças ate´10 anos). Esse parque é imenso e pode ser percorrido a pé ou ter uma vista aérea percorrendo-o num trenzinho sobre trilhos, cuja passagem custa R$ 5,00 e faz o percurso em 20 min. - Existem várias réplicas em escala, de vários monumentos da Idade Antiga, como o “Colosso de Rhodes', o “Taj Mahal”, “Jardins Suspensos da Babilônia”, etc. - Foi construído e depois doado pelo primeiro piloto colombiano a fazer uma viagem de longa escala: Jaime Duque. Há um pequeno museu contando sua história, objetos pessoais e também o avião que o tornou famoso. - Existem brinquedos para adultos e crianças, jardim zoológico e exposição de trajes típicos das diversas regiões da Colômbia. Pena que esse parque fica muito afastado do centro e também da periferia, sendo de pouco acesso à população de baixa renda, daí a presença de turistas ser a maior parte dos visitantes. - Tem também uma praça de alimentação, onde almoçamos por volta das 16h, embarcando de novo na van que nos esperava no estacionamento e retornando então ao hotel San Martin. - Nessa noite fomos de novo ao shopping para lanchar. DIA 13 JAN 18: BOGOTÁ À LETÍCIA - Como nosso avião só sairia ao meio-dia, marcamos com o mesmo motorista da van para nos pegar no hotel às 8.30h. Como era num sábado o trânsito estava mais tranquilo e o aeroporto dista uns quarenta minutos do hotel em trânsito normal. O check-in abre duas horas antes da decolagem. Pagamos 30 mil pesos ao motorista que nos levou ao terminal 2, afastado um pouco do Aeroporto Internacional El Dorado, terminal 1. - Depois de lancharmos e fazer o check-in fomos conduzidos à sala vip do aeroporto, pois fomos contemplados com um “up-grade” para viajarmos de 1ª classe. Foi minha primeira vez! Que beleza! - Vários petiscos e sucos e frutas e café, etc. - Sem filas para entrar no avião, fomos os primeiros a embarcar no Airbus A 320 da Avianca. - Chegamos em Letícia às 14h, calor de rachar! Selva amazônica! Depois dos trâmites na Aduana e pegar as malas, pegamos um táxi para chegarmos na casa de minha filha Flavia, onde ficamos até o dia 20, quando então viemos de volta a Manaus. "No meio do caminho tinha muitas pedras, desviei e segui em frente..."
  23. Entre agosto e setembro de 2015 viajei pela Colombia por 18 dias inteiros, passando por Bogotá, Cartagena e San Andrés. O destino havia sido escolhido em razão, inicialmente, do meu amor por praias e do desejo de conhecer o Caribe.. cheguei então a San Andrés, o destino “mais barato” do Caribe. Adicionei a capital, porta de entrada, e Cartagena, a joia do Caribe. Resultado? Voltei COMPLETAMENTE APAIXONADA pelo país. Por tudo: lugares, pessoas, comida, música, clima.. Sério. É muito perigoso ir a Colômbia: você corre um sério risco de não querer sair daquele país. Depois de riscar outros destinos do meu caderninho com algumas boas viagens em 2016 e 2017, decidi que em 2018 voltaria à Colombia. Qual não foi minha surpresa quando na madrugada do dia dos namorados desse ano recebo uma notificação do Melhores Destinos com uma promoção de passagem ida e volta para Bogotá, saindo do RJ e com taxas por R$ 480,00. Sim, R$ 480,00 com taxas! Eu também achei que tinha lido errado, afinal estava um pouquinho “alegre” depois de um jantar “comemorativo” da data entre amigas solteiras. Mas não.. estava certo!!! E tinha passagens para a semana do feriado de 07 de setembro. Então unimos esse valor surreal, minha leve embriaguez e meu amor pela Colombia e, depois de algumas tentativas (congestionou o site), comprei minha passagem. Como eu ia pagar essa viagem? Só Deus pra dizer.. hahaha Uma amiga também conseguiu comprar e deixei por conta dela escolher os destinos que ela queria conhecer no país. Com base nisso, montaria o roteiro, adaptando o roteiro de 18 dias da viagem anterior para uma semana. Eu iria matar a saudade e ela iria conhecer o básico. Também aproveitamos e ganhamos, de bônus, algumas horas na Cidade do Panamá, com um Stopover de 15 horas, já que o voo era pela Copa. Nosso roteiro ficou assim: Dia 02/09 – Ida de SSA para o Rio – Ida Rio para Bogotá – Chegada em Bogotá as 20h Dia 03/09 – Bogotá Dia 04/09 – Ida a Cartagena pela manhã Dia 05/09 – Cartagena Dia 06/09 – Ida a San Andrés pela manhã Dia 07/09 – San Andrés Dia 08/09 – San Andrés Dia 09/09 – Ida San Andrés para Bogotá fim da tarde – Ida Bogotá para Cidade do Panamá – Chegada no Panamá as 00h Dia 10/09 – Cidade do Panamá – Retorno Brasil Dia 11/09 – Retorno Rio – SSA. Vale dizer que neste relato eu vou fazer um comparativo entre minha viagem completinha de 2015 e essa mais curtinha, atualizando o que mudou e dando dicas de viagem das duas maneiras. Se eu recomendo um roteiro como o meu para uma semana? Não! Foque em duas cidades apenas (Bogotá e Cartagena ou Bogotá e San Andrés, por exemplo). Fazer três cidades em uma semana é cansativo e caro. Eu já sabia que seria, mas minha amiga queria muito ir e eu queria matar a saudade de tuuudo, ai fiz essa loucura. hahaha Só um pequeno SPOILLER: sabe como voltei de lá dessa vez? Ainda mais apaixonada por esse país.
  24. Colômbia Parte 1 – Bogotá Cheguei em Bogotá as 5 horas da manhã, morta com a longa conexão em São Paulo, muito bem aproveitada com minhas amigas de lá. O problema é que tive um choque climático e a gripe voltou com tudo. Cheguei na imigração, onde a agente perguntou quantos dias ficaria no país e eu disse que ficaria os 90 dias mesmo. E ela: “O quê? Como? Onde?” E eu disse prontamente: “Bogotá, Bucaramanga, Santa Marta, Cartagena, Medellín, Cali e onde mais der”, em seguida perguntou onde me hospedaria e dei o endereço de um hostel, que realmente pretendia me hospedar, porém, ao conseguir uma hospedagem com o couchsurfing cancelei a reserva, pois em uma viagem de 3 meses é preciso economizar cada centavo. O primeiro dia apenas dormi e fui a Candelária tomar água panela (água quente com rapadura e limão), dizem que cura a gripe e logo depois fomos comer um prato do tipo Executivo. Fiquei chocada por ter custado 6.500 cop (+/- R$ 7,00), prato de sopa de legumes, depois outro prato principal com arroz, abacate, patacones, lentilha e carne de porco. Ainda veio uma limonada. Adorei. No segundo dia, já um pouco melhor da gripe tirei o dia para conhecer os Museus Botero, Museu do ouro (vale visitar mais de uma vez) e o cerro Monserrate. Por sorte, o final do dia estava lindo. Comprei o chip para o telefone e fiquei procurando as atrações com o Google maps mesmo. Nada guiado. Tendo conhecido as principais atrações, descansei no final de semana e na segunda fui à cidade de Zipaquirá, de Transmilenio mesmo. Peguei o Transmilenio sentido Portal Norte, é um pouco longe do centro, depois, dentro do terminal peguei um ônibus para Zipaquirá. A passagem do Transmilenio é de 2.000 cop e a do ônibus para Zipaquirá é 6.000 cop. A entrada para Zipaquirá foi de 50.000 pesos para turistas estrangeiros. Mas o valor salgado vale a pena, pois o tour é todo guiado e em pequenos grupos. A estrutura da atração é impecável. Na volta peguei muito trânsito, porém consegui chegar 17 horas e ainda deu tempo de visitar o Museu Nacional. É importante, pois lá conta toda a história da Colômbia, desde o império do Reino de Granada e de ter se tornado Grã Colômbia, após ter sido libertada por Simon Bolívar. Terminada a parte turística, tirei dias com amigos que conheci em Bogotá, eles me levaram para a zona G e zona T, a parte mais nobre da cidade, fomos no Bogotá Brew Company, que tem em toda a cidade, depois ficamos caminhando sempre pela região. Eu gosto muito do cuidado que se tem com os parques, vejo muita semelhança com os parques da Europa. No meu último dia na cidade, me sugeriram conhecer o El Teatron, uma casa noturna GLS, porém muitos héteros vão também porque acham o lugar muito legal e tinham razão. Infelizmente não fui no sábado, mas sim na quinta. No sábado há muitos ambientes em funcionamento, na quinta apenas 2 ambientes estavam funcionando, mas mesmo assim, garanti muita risada ouvindo música ranchera na cantina. Achei o lugar barato também. Não paguei para entrar e a cerveja era 5.000 cop. No dia seguinte já era o dia da minha partida para a cidade Villa de Leyva. Comprei a passagem rodoviária para a cidade por 26.000 cop e levei 4 horas para chegar. Em Bogotá o trânsito é caótico. Perdão por te xingar, Rio de Janeiro! A estimativa era de no máximo 2 horas de viagem, mas levei o dobro. Mas, pelo pouco tempo que fiquei na cidade, valeu a pena sentir a tranquilidade e o ar puro. O valor da hospedagem foi de 50.000 cop e achei muito caro, mas é o lugar onde os bogotanos fogem do caos, por isso o preço justifica. No dia seguinte já era hora de viajar para Bucaramanga, em Santander, uma viagem rodoviária de 8 horas.
  25. Antes de você começar a ler preciso avisar três coisas: 1. É meu primeiro relato. Vou tentar fazer o meu melhor, mas não garanto o mesmo espetáculo dos relatos que já li por aqui! 2. Eu não anotei os preços de nada muito menos o câmbio (ainda não tinha tido a expertise de entrar aqui antes e roubar as dicas... conseqüentemente não tinha aprendido as manhas de escrever um bom relato para vocês!) 3. Sou dessas que tira foto de si com a paisagem e pouca coisa só da vista.. então se preparem para ver a minha carinha em muitas fotos por aqui haha Da decisão pela viagem. Sou viciada em futebol. Conheci meu marido dentro do estádio do Coritiba e desde então estamos sofremos e comemoramos juntos. Dia 28/09/2016 o Coritiba ganhou do Belgrano pelas oitavas de final do Campeonato Sulamericano e se classificou para as quartas de final, contra o Nacional, jogo marcado para o dia 26/10/2016, em Medellín. Na primeira semana eu e o meu marido ficamos nessa de vamos-não-vamos. Ele entrou em um grupo no whatapp de torcedores/amigos que iriam e ficavam azucrinando as idéias, msa, por fim, foi quando um casal de compadres nossos – somos padrinhos mútuos de casamento - também doentes pelo Coritiba decidiram ir que batemos o martelo e confirmarmos nossas férias pela Colômbia!! Compramos as passagem e as hospedagens para nós 04 eu, Vinicius meu marido, Cris e Fabinho nossos comprades e nos primeiros dois dias tivemos a participação especial dos outros amigos/torcedores Coritiba que estavam em Medellín. Da decisão pelo roteiro. Acabamos decidindo muito correndo qual seria o roteiro e as cidades que visitaríamos. Tínhamos que obrigatoriamente estar em Medellín dia 26/10, não poderíamos viajar antes de 22/10 e nem voltar depois do dia 02/11, em ambas as datas tínhamos casamento. Utilizamos o balizador ~preço das passagem~ e compramos ida 25/10 e volta dia 31/10. A passagem por Bogotá estavam muito mais em conta do que direto para Medellín, mesmo precisando comprar o trecho interno, então compramos Curitiba-São Paulo-Bogotá e a volta Bogotá-Lima-São Paulo-Curitiba. Eu fazia questão de conhecer Cartagena ( no TLC fica passando propaganda de lá TODOS os intervalos ) e como nós só tinhamos 07 dias não faria sentido incluir mais cidades Então ficamos com Medellín, Cartagena e Bogotá! Do roteiro. 1. 25/10 – Curitiba-São Paulo-Bogotá-Medellín 2. 26/10 – Medellín 3. 27/10 – Medellín – Cartagena 4. 28/10 – Cartagena 5. 29/10 – Cartagena – Bogotá 6. 30/10 – Bogotá 7. 31/10 – Bogotá-São Paulo-Curitiba Das bagagens. Compramos passagens pela VivaColômbia para fazer os trechos internos Bogotá/Medellín, Medellín/Cartagena e Cartagena/Bogotá. É uma companha de LowCost e, sendo assim, não tínhamos franquia de bagagem. E sim, optamos por economizar R$ 60,00 e não compramos bagagem extra Ou seja, foi uma mochila de 6kg por cabeça – descobri aqui no Mochileiros que se chama mochila de ataque haha – e boa sorte!
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