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Boa tarde, Estou procurando um saco de dormir com temperatura de conforto em 0°. Por enquanto minha opção é o saco de dormir Zion da Azteq. Tem algum similar que seja uma boa opção? Vou acampar no Parque Estadual dos Três Picos.
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Volta em Ilha Grande (fim de março\ início de abril)
Guia Madruga postou um tópico em Trilhas de Longo Curso
Olá, galera, farei a volta à Ilha Grande RJ, provavelmente entre o fim de março e o início de abril, +- 6-7 dias. Será minha 4a vez, vou com uma amiga e pretendo fazer um documentário, gostaria de saber se alguém tem o interesse de se juntar. Meu insta: @guiamadruga Valeu! -
Relato detalhado: Monte Roraima 2022, 7 dias
Leandro Z postou um tópico em Venezuela - Relatos de Viagem
Fronteira com a Venezuela está aberta, as primeiras expedições recomeçaram em abril/2022. Para passar por países com fronteira com o Brasil, brasileiro precisa apenas do RG. Porém, em maio/2022, estavam pedindo passaporte na Venezuela (a última cidade brasileira é Pacaraima-RR, a fronteira fica a 30min da primeira cidade venezuelana, Sta Elena, onde se usa dinheiro em reais e PIX), coisa nova e deixaram um colega passar só com RG. Exame PCR (aquele mais caro, de laboratório, que demora cerca de 24h e custa mais de R$200), feito até 72h antes, foi necessário. Se pesquisar "Monte Roraima agencia/tour", dentre os resultados, com certeza vão aparecer: Roraima Adventure, Pisa Trekking, Nattrip. São brasileiras e cobram caro (mais de R$6.800 até R$10.000) e todas SUBLOCAM agências venezuelanas, os guias sempre são venezuelanos indígenas assim como os porteadores (carregadores). Fiz (e recomendo) com a @ecoaventuratours por R$2.700, em maio/2022. Não se gasta nada durante a expedição, mas gorjeta ou "regalos" para os porteadores são incentivados ao final. *o valor caro das agências brasileiras inclui os superfaturados translado de Boa Vista para Sta Elena, pernoites em Boa Vista e Sta Elena; mas isso é facilmente contornável, faça a sua própria reserva em Boa Vista (se chegar até 13h, nem precisa de pernoite), pegue um táxi com o Cleiton (3h30min, R$600 o carro, 95 91191378) ou um bus da rodoviária até Sta Elena; de qualquer maneira, tem que pernoitar, na ida, em Sta Elena (Venezuela), converse com a agência, mas tem opções baratas de menos de R$70. Porteadores são "guerreiros" indígenas que carregam até 40kg nas costas! Levam toda a comida, banheiro e barracas. O turista só precisa levar suas coisas (roupas, higiene pessoal, saco de dormir, isolante). Se pagar um porteador (cerca de R$50 por dia), ele pode levar sua mochila. Eles também cozinham (café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar; não achei necessário levar snacks como castanhas e amendoim), se for vegetariano, avise antes. Água não falta, é só beber do rio. Ninguém levou clorin e todo mundo se saiu bem. "Banheiro" é um caso à parte. É uma barraquinha com um banquinho e acento. Sacolinhas com cal ficam no chão para a pessoa acoplar no banquinho e fazer a necessidade sólida (urina pode ser em qualquer lugar). Há papel higiênico e álcool em gel disponíveis, mas recomendo levar lenço umedecido para contribuir... Após o uso, desacopla a sacolinha, amarra e deixa no outro canto. Maio, junho e julho são os meses de mais chuva, principalmente junho e julho, evite-os. Embora sempre chova e o tempo seja muito instável por lá, o melhor mês é outubro. Fomos em maio e foi tranquilo, chuviscou um pouco mais na subida, porém, nos momentos certos fez bastante sol. Por ser alto (2700m de altitude), inevitavelmente, é frio em alguns momentos, como durante a noite (chegou a 5ºC, em maio), mas suportável. Parece que o básico são 7 dias, a contar de Sta Elena (Venezuela), com 2 dias no topo (que são os mais importantes). Algumas agências escrevem 8 dias, mas está incluído um dia da viagem entre Boa Vista - Sta Elena (que demora aproximadamente 3:30h, incluído passar pela fronteira/imigração, mesmo brasileiro tem que dar saída do Brasil). Há também tours de 9 ou mais dias, com mais dias no topo (vai até "La Proa", lago Gladys, cueva de los Guácharos). Como dito, o básico são 7 dias divididos assim: Dia 1 - sai de Sta Elena umas 9h até a comunidade Paraitepuy, onde se inicia a caminhada por volta das 12h (lanche é dado). Caminha-se 12km (com alguma subida e descida) até o Rio Tek, onde tem muitos mosquitos e onde ocorre o primeiro pernoite. Dia 2 - atravessa o Rio Tek, caminha-se um pouco mais e atravessa o Rio Kukenan, dependendo do nível do rio, pode exigir certo esforço, mas qualquer um consegue e a equipe dá total apoio. É um dia tranquilo de caminhada (6km, pouca subida) até o acampamento base, local do segundo pernoite. Dia 3 - é o dia da subida de fato do monte, a distância não importa (4km?), o que importa é a ascensão de 930m, previsão de 4h, não é tão íngreme, mas achei o dia mais cansativo. Já dorme-se no topo (3 noites no total), no que eles chamam de "hotel", que são amplos lugares embaixo de pedras ou até dentro de pequenas grutas. Dias 4 e 5 - são os dois dias no topo, não precisa levar a mochila, pois volta para dormir no mesmo local, as atrações principais são: jacuzzis - pequenos poços com água gelada e ambiente instagramável; ventanas - mirante do Kukenan (segunda maior cachoeira do mundo, porém, é de estação) e outros; Maverick - o ponto mais alto do monte, sobe por uns 15 minutos e torça para o tempo estar aberto. Neste dia, anda-se pouco, acho que não chega a 10km; ponto triplo (tríplice fronteira) - tem um totem que marca a Venezuela, Guiana e Brasil para dizermos que já fomos à Guiana; Vale dos Cristais - belo lugar, não pode coletar os cristais; El Fosso - lugar magnífico (o meu preferido da excursão), é um simples poço, mas com uma quedinha d'água, arredores que lembram ruínas, uma trilha interesse para descer (partes estreitas, fendas), o banho é gostoso, mas geladíssimo. Estas 3 atrações ficam próximas uma da outra; neste dia, anda-se cerca de 14km total. Dia 6 - é um longo dia de descida do que subiu nos dias 2 e 3, ou seja, vai do topo até o Rio Tek, onde pernoita. Dia 7 - do Rio Tek até o Paraitepuy são os mesmos 12km (4h) do dia 1, então esses dois últimos dias são o mesmo caminho, mas no sentido inverso e não traz novidades. Termina-se antes das 12h. De Parateipuy até Sta Elena são 2h, a cargo da agência, mas costumam incluir almoço, aumenta a duração. Se precisar pegar vôo em Boa Vista ainda neste dia, considere que para sair de Sta Elena para Boa Vista, é questão de combinar com o táxi, a fronteira só se atravessa até às 17h (e fecha para almoço às 12h; pelo menos fechou no domingo que passei), então tem que sair até +-16h de Sta Elena, pois são 30min até a fronteira/imigração. Obs.: de Sta Elena tem como fazer o tour Gran Sabanna, 6 cachoeiras em um dia, R$160, dia inteiro, com almoço, com a @vagotours O que levar (devido ao peso, quanto menos levar, melhor, então considere usar algumas roupas mais de uma vez, usar jaqueta como travesseiro, etc): mochila de, pelo menos, 40l (capa de chuva é aconselhável) - colocando o saco de dormir comprimido, fica apertado, mas coube; não achei necessário mochila de ataque saco de dormir (saco para 10°C é o suficiente) - existem compressores, vendidos separadamente (uns R$70), que diminuem o volume do saco para carregar; alguns sacos já vem com esse compressor, geralmente são mais caros; isolante térmico colchonete inflável - eu não gosto de isolante de EVA, ocupa muito espaço e é horrível para dormir de lado, prefiro um colchonete inflável (uns R$370 na Decathlon), que também é isolante e confortável; a agência aluga saco de dormir e isolante, mas não colchonete inflável; garrafa para água - ninguém levou clorin, acho dispensável; roupa de frio (para dormir) e uma jaqueta impermeável (ou capa de chuva) - vai precisar algum dia...; eu não gosto de caminhar de manga comprida nem calça, mas tive que fazê-lo, com jaqueta corta vento, por causa da chuva na subida (mas estava de bermuda) e no Maverick. Levar calça de caminhada não é má ideia. roupas leves para caminhar é possível que algumas roupas sequem ao sol, mas não é bom contar com isso, o clima é muito instável; dependendo do tempo e do material, se molhou uma vez, vai ficar úmido até o final da expedição. bota/tênis e chinelo (alguns porteadores caminham de crocs); lanterna de cabeça e power bank (para o celular) - não tem eletricidade em nenhum ponto; higiene pessoal - sabonete, escova, pasta, protetor solar, repelente, toalha (de secagem rápida), lenços umedecidos; bastão de caminhada - para quem gosta, sempre ajuda, mas é um item que deve ser despachado no vôo, então é preferível locá-lo por R$25 (saco e outros itens também são locaveis); seguro viagem não é cobrado e não acho necessário; dorflex é uma boa pedida, imosec também. Cansa? Sim, todo mundo se cansa, mas achei que fisicamente não exige tanto, consideram-na como de dificuldade média, é só não estar totalmente sedentário. O desafio, para quem não está acostumado, pode ser os perrengues de acampamento: dormir em saco por 6 noites, tomar banho de rio, "banheiro" diferente, etc... que também não é nada de outro mundo. O grupo caminhava muito bem, mesmo se não caminhasse, não são muitos km por dia, o guia vai dosando a velocidade isso. Se precisar fazer em menos dias ou mais rápido, é só conversar previamente com a empresa/guia para adaptarem-se. Tem gente que chama uma moto, no Rio Tek, para voltar, por exemplo, custa R$200. Ou tem excursão que sobe mais cedo para aproveitar a tarde no topo, entre outras adaptações. A verdade é que sobra tempo no topo e nem sempre eles são organizados. Para o guia, é só mais uma excursão, para ele, tanto faz ir ou não ir a certos lugares... Momentos antes do Maverick, nós ficamos por horas no "hotel" esperando o tempo abrir ("tempo" significa "clima"), mas claramente já estava aberto (ou abria e fechava) e mesmo assim ficamos lá sem fazer nada, sem instruções da programação! Só fomos porque dissemos que queríamos ir de qualquer maneira, mesmo com chuva ou tudo nublado. Fomos e tudo certo. No dia seguinte, pela manhã, foi quase a mesma coisa, o tempo estava fechado, chuviscando, porém, dissemos que queríamos seguir a programação da tríplice fronteira, vale dos cristais e fosso (próximos um do outro), ao invés de irmos para não sei onde. E assim fizemos. O tempo abriu muito bem, fez um calorzão, andamos rápido e o dia terminou cedo (até dava tempo de irmos para outro lugar). Ou seja, o tempo lá é bem instável, o guia sabe de tudo, tem conhecimento, mas o turista também tem que expor suas vontades e conversar, pois é uma experiência única. Isto foi um pormenor, tudo correu bem, valeu muito a pena e recomendo a empresa e o tour.- 20 respostas
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Tcc sobre uma mochila cargueiro que vira uma barraca de acampar
medeiross.f postou um tópico em Mochilas
Oii gente, eu estou fazendo meu trabalho de conclusão de curso sobre campismo e queria saber se vocês podem me ajudar respondendo um formulário, eu agradeceria bastante. https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSedKbxKoA9tzMZIYDoXnBHAn5cvFr3ZxEx8ik73_Bl0JOMmvQ/viewform?usp=sf_link -
Olá, amigos mochileiros! Fiz uma viagem de carro com esposa e duas crianças, da maneira mais econômica possível, rodando mais de 26.500km de Miami/Flórida até Prudhoe Bay/Alaska, ida e volta em apenas 32 dias, passando por lugares incríveis dos Estados Unidos e Canadá. Dos 32 dias, apenas 4 foram pernoites em hotel. Nos demais dias, ou dormirmos no carro ou na barraca, em campings, wild campings, estacionamentos de Walmart e Cabelas, Rest Áreas. Fizemos nossos cafés da manhã, almoços e jantares em nosso pequeno fogão de camping, em lugares incríveis. Algumas vezes, de olho nas matas, florestas, lagos, com medo de algum coiote, lobo e até mesmo urso. Se quiserem acompanhar, estou postando os vídeos de todo o trajeto no Canal Viagens e Aventuras Família Bordini. Link do Canal: https://www.youtube.com/channel/UCgVQqobkMRRMrHQcbT1i5Fg Link da Playlist Partiu Alaska: Vídeo Novo: Primeiro Vídeo da Roadtrip: Ficaremos imensamente felizes com a companhia de vcs. Qualquer dúvida, podem deixar perguntas, que responderemos a todas.
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Olá, amigos mochileiros! Fiz uma viagem de carro com esposa e duas crianças, da maneira mais econômica possível, rodando mais de 26.500km de Miami/Flórida até Prudhoe Bay/Alaska, ida e volta em apenas 32 dias, passando por lugares incríveis dos Estados Unidos e Canadá. Dos 32 dias, apenas 4 foram pernoites em hotel. Nos demais dias, ou dormirmos no carro ou na barraca, em campings, wild campings, estacionamentos de Walmart e Cabelas, Rest Áreas. Fizemos nossos cafés da manhã, almoços e jantares em nosso pequeno fogão de camping, em lugares incríveis. Algumas vezes, de olho nas matas, florestas, lagos, com medo de algum coiote, lobo e até mesmo urso. Se quiserem acompanhar, estou postando os vídeos de todo o trajeto no Canal Viagens e Aventuras Família Bordini. Link do Canal: https://youtube.com/@TonyWarlley Vídeo Novo: Ficaremos imensamente felizes com a companhia de vcs. Qualquer dúvida, podem deixar perguntas, que responderemos a todas.
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Oi pessoal Quero acampar no ano novo, tô pensando em região dos lagos ou outras praias próximas do sudeste (da Costa Verde até sul do ES). Indicam um lugar pé na areia?
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Duração: 7 dias, passando a primeira e a última noite em Palmas. Veículos: Duster 1.6 (Movida), Renegade 1.8 (Unidas). 09 pessoas. Acesso aos atrativos sem carro 4x4: Ao fim do texto há uma lista dos atrativos visitados e especificações sobre o acesso. Época do Ano: Fim da estação chuvosa, início da estação seca. Caíram apenas algumas gotas de chuva durante a semana. Roteiro básico: Palmas – Ponte Alta – Mateiros – cidade de Rio da Conceição – Pindorama do Tocantins – Palmas. Foram percorridos cerca de 1200 km. Custo por pessoa: cerca de 800 reais + passagem aérea. O valor total da viagem foi contabilizado e dividido entre as 09 pessoas do grupo pelo aplicativo Tricount. Nesses 800 reais considera-se quase tudo o que foi gasto, inclusive passeios, camping, hostel, almoços, aluguel de carro e combustível. Domingo, 29/04. Palmas, Praça dos Girassóis, Praia da Graciosa, Hostel Aconchego. Aluguel de Veículos Alugamos a Duster pela Movida. Foi pago 926 reais pelos 7 dias; a Movida não oferece franquia reduzida, sendo que o valor é de 1800 reais e caso o dado ao veículo seja menor do que esse, paga-se o valor do concerto. Me ofereceram seguro contra terceiros, seguro contra pneu furado e vidros, porém não achei nenhum deles vantajoso. O outro veículo foi alugado na Unidas, lá eles oferecem o Renegade. Há uma vantagem: a franquia reduzida, que aumenta o valor do aluguel, porém a franquia fica por 500 reais. O valor total pago pelos 7 dias foi de 1400 reais. Mas porquê a busca pela franquia reduzida? Já prevíamos que as estradas de terra, pedra e areia fossem danificar esses veículos, especialmente o Renegade, que é mais baixo e que não possui um local feito pra que se amarre a corda ou cinta pra viabilizar o reboque. A Duster possui um ferro com um furo no meio, tanto na dianteira como na traseira que facilita muito o reboque. Porquê não alugar uma 4x4? É simples, em Palmas o valor da 4x4 era quase 5 vezes maior que o da Duster e do Renegade, por volta de 4.500 reais durante o mesmo período de uma semana. Conhecendo Palmas Cheguei em Palmas cerca de 06 horas antes do resto do grupo, aproveitei pra conhecer a cidade, apesar de não achar muita coisa pra se fazer por lá. Conheci o Palácio do Araguaia, de fato bem bonito. Próximo a ele ficam dois monumentos em homenagem a Luis Carlos Prestes e à Coluna Prestes. Após o passeio cultural, achei legal ir conhecer as praias que margeiam o Rio Tocantins. Elas em geral são cercadas por uma rede que impede a entrada das Piranhas (ainda bem hahaha). Conheci a Praia da Graciosa, é simpática, mas não é grande coisa; pude me refrescar enquanto esperava o resto do pessoal. A cidade de Palmas parece uma USP gigante, pra quem conhece a Cidade Universitária... São inúmeras rotatórias e avenidas. As avenidas se estendem por muitos quilômetros, não há trânsito, é uma cidade planejada. Hospedagem Ao fim da tarde, fui atrás de um lugar pra ficarmos a primeira noite em Palmas. O primeiro lugar que fui, adorei! É o Hostel Aconchego (foto 1). Fiz o percurso entre o Aeroporto e o Hostel em cerca de 25 a 30 minutos. O lugar é bem bonito e aconchegante (hahaha é verdade), há uma rede do lado de fora, cadeiras e mesinhas. Do lado de dentro é muito limpo e organizado. Pagamos por volta de 40 reais por pessoas, com direito a um ótimo café da manhã – com uma série de ingredientes locais, um suco de Cajá maravilhoso, goiabada... meu deus hahahaha – e as ótimas dicas e conversas com a Ariela, moça que nos recepcionou no Hostel. Gostamos tanto do local que passamos nossa última noite lá, novamente Foto 1: Em frente ao Hostel Aconchego, com a Ariela (a esquerda). Feira Local A nossa janta foi numa feira local, pra mim o melhor lugar de Palmas. Pudemos encontrar muita comida boa e barata, além de artesanato feito com o capim dourado – num preço muito mais em conta do que se encontra no Jalapão. Na feira há muitos tipos de caldos, um que é muito bom e local é o Caldo de Chambari (R$ 7,50) (foto 2). Nós gostamos também de um prato que chama Jantinha, onde vem MUITA carne picada, arroz e feijão tropeiro (R$ 10,00). Foto 2 Vale lembrar que passamos em um supermercado e garantimos mantimentos pra quase toda a viagem... muita água, miojo e pão! Hahahahah 30/04 Ponte Alta – Dunas do Jalapão (Antes de Mateiros), via TO-255. Passeios do Dia: Cachoeira do Lajeado. O café da manhã no Hostel começava as 07. Saímos um pouco tarde, por volta das 09 horas de Palmas, uma vez que paramos numa loja de pesca pra comprar fogareiro. Fomos em direção a Ponte Alta, lá abastecemos o carro e seguimos sentido Mateiros pela TO-255. Quando falo o nome das estradas, não é porque está indicado, mas só pra vocês acharem elas no Google haahha A ideia inicial era ir para a Cachoeira da Velha, a 30 km da estrada principal, e terminar o dia nas Dunas, a 6 km da estrada principal. Não sabemos se carro sem ser 4x4 chega a Cachoeira da Velha, por ser muito longe deixamos de ir. Em relação as dunas, os 6 km seriam feitos a pé, não fosse a pick up que nos ofereceu carona na caçamba. Há um camping em frente à entrada das Dunas, cuja diária é 25 reais por pessoa. Passamos a noite por lá. Eles servem almoço, deve ser em torno de 30 a 35 reais, porém ficamos com o nosso miojo... o moço disse que seria complicado fazer a janta, pois não havíamos avisado que iríamos jantar lá, e então ele teria que matar a galinha ainda... ok né De fato, o que fizemos foi ir a Cachoeira do Lajeado (Foto 3), chegamos lá com certa tranquilidade sem carro traçado, além do fato do caminho até ela ser curto. A cachoeira é mais legal do que as fotos que vimos pela internet, talvez as pessoas tenham ficado apenas nas primeiras quedas.... Há uma pequena trilha, que qualquer pessoa com básico preparo físico consegue fazer e chegar no poço da cachoeira, onde há a maior queda. Foto 3 Terminamos o dia na frente das dunas, porém chegamos após o anoitecer. Atolamos algumas vezes, a maioria delas bastava alguém empurrar pra desatolar. Em um dos casos, um guia que passou com turistas numa caminhonete 4x4 nos salvou! 😃 O camping em questão era o da Dona Benita (Foto 4). Senhora muito simpática, com uma ótima cachaça 51 com Jalapa, uma batata da região. Foto 4: A cachaça fez efeito Tempo de Viagem Palmas-Ponte Alta-Dunas Não consigo lembrar exatamente quanto tempo demoramos no percurso Palmas-Ponte Alta-Dunas, o que é certo é que curtimos uma cachoeira ótima (por cerca de 2 horas) no meio do caminho, e que saímos de Palmas as 09 horas da manhã e chegamos nas dunas por volta das 19 horas da noite. Condição das estradas A estrada de asfalto que liga Palmas a Ponte Alta é ruim. Por vezes é um tapete, do nada há tantos buracos que você tem que escolher o menor e passar por cima. Tem que ir de vagar. A estrada que liga Ponte Alta a Mateiros passa pelo acesso a Cachoeira da Velha, pela Cachoeira do Lajeado, e pelas dunas é a pior do Jalapão, complicadíssimo para carros não traçados. Apenas pra explicar o que torna essa estrada (TO-255) complicadíssima: Os carros atolam quando passam pela Areia (foto X), pelo menos na época seca o problema não é lama. Além disso há inúmeras pedras e verdadeiros blocos na pista. Em um dos trechos, há um morro, onde passar por ele é tão complicado que colocaram um pouco de asfalto nesse trecho; o problema é que há tantos blocos antes do asfalto, e um degrau tão grande entre o asfalto e a pista de “terra” que tivemos que fazer uma força tarefa pra melhorar a pista e os carros passarem (fotos 5 e 6). Foto 5 Foto 6: Haviam blocos de pedra muitos grandes logo antes de um pequeno trecho asfaltado, exatamente pelo relevo ser íngreme nessa porção da rodovia que liga Ponte Alta a Mateiros. 01/05 Ponte Alta – Mateiros, via TO-255. Passeios do dia: Mirante do Espírito Santo, Cachoeira do Formiga. Para ver o nascer do sol no Mirante do Espírito Santo, saindo das dunas, acordamos 03:30, desmontamos as barracas, e saímos do Camping as 04:00.. 04:20. Atolamos algumas vezes logo após a saída do camping hahahaha, chegamos rapidamente ao acesso da trilha. Sem carro 4x4 não vale a pena pegar essa acesso, mas sim estacionar na própria estrada principal e percorrê-lo a pé, é muito curto. Não sabíamos disso, fomos de carro e a Duster atolou (foto 7); o Renegade conseguiu voltar e ficou pela rodovia. Foto 7: Duster atolada no acesso à partir da estrada principal para a Trilha do Mirante do Espírito Santo. Abandonamos o carro (Foto 8 ) no acesso. A trilha é bem pesada, porém curta. É pesada pois é muito íngreme. Foto 8: O carro acima, na rodovia principal é o Renegade. No meio do caminho é a Duster, atolada. Na parte inferior da imagem, estão os carros das agências de turismo. Um moço nos salvou ao nos desatolar! 😃 Suponho que a tenha subido em cerca de 30 minutos, parei pra descansar algumas vezes. É importante levar lanterna. É possível demorar muito mais do que 30 minutos pra fazer essa subida, é necessário estar em boa forma. Foto 9: O nascer do sol é mais bonito pra quem tá atolado ahahahha não nos rendemos à mafia da 4x4 Foto 10: descida do Mirante do Espírito Santo Foto 11: Outra vista da mesma trilha... parece que a descida da Serra do Espírito Santo é mais bonita do que a vista do mirante em si... Lá em cima há a possibilidade de fazer uma outra trilha, de mais 3 km, onde se tem acesso a outra vista – das dunas e a erosão que dá origem às dunas. Não sabemos se é legal ou não, descemos rapidinho pra pedir ajuda a alguma caminhonete 4x4! Após desatolar, fomos rapidinho pra Mateiros, reabastecemos o tanque (gasolina por R$ 5,60, em Palmas é R$ 4,60). Fizemos breves reparos no parachoque, com enforca gato... pois descobrimos que alguns parafusos caíram, e um pedaço quebrou – isso nos custou ao fim da viagem R$ 500,00. Em Mateiros achamos uma Padaria, lá comemos demais, e gastamos de menos! O pão na chapa era 1 real, café 1 real... coisa assim... tinha suco de laranja, bolo, tudo muito ótimo! Partimos pra Cachoeira do Formiga, sentido São Felix, que fica mais a norte. A estrada (TO-247) que liga Mateiros a São Felix é, como quase todas, de terra. Seu estado é incomparavelmente melhor do que a que liga Mateiros a Ponte Alta. Na Cachoeira do Formiga o esquema é R$ 30,00 camping + cachoeira. Só a cachoeira fica por R$20,00. Acampamos por lá mesmo. Curtimos a Cachoeira o resto do dia... almoçamos por lá, mas isso não vale a pena: R$ 35 reais por pessoa, não veio tanta comida assim. O legal dessa cachoeira é que não há limite de tempo, nem de pessoas. Boa parte do tempo ficamos lá sem ninguém mais. Pudemos inclusive aproveita-la de noite, pois há uma luz no local! O camping é meio precário, mas foi tranquilo. Não tivemos coragem de usar o chuveiro com shampoo e sabonete, pois isso iria diretamente para um córrego. O som da cachoeira durante a noite é ótimo. Foto 12: Cachoeira do Formiga Foto 13: Cachoeira do Formiga Foto 14: Cachoeira do Formiga 02/05 Nascente(“fervedouro”) Buritizinho, Ceiça e Dunas. Acordamos ainda na Cachoeira do Formiga, desmontamos nossas barracas e partimos pro Buritizinho, posteriormente para o Ceiça e terminaríamos o dia nas dunas. O acesso aos dois fervedouros é tranquilo sem carro 4x4. O fervedouro do buritizinho é pequeno, a água é muito transparente. Vê-se ao fundo a água “ferver”. Paga-se R$ 15 ou 20,00... pudemos ficar lá um bom tempo, só tinha um casal fora o nosso grupo. Tem um rio bem legal lá também, a água é bem límpida. Minha opinião pessoal em relação aos “fervedouros” é que eles na verdade são nascentes, muitas vezes devem cavar pra que se faça essas piscinas – apenar de chamarem por fervedouros, na verdade a água não é quente, é apenas uma nascente. O do buritizinho é pequeno, mas dá pra nadar um pouco e rende boas fotos. Partimos pra nascente do Ceiça, é mais legal que o Buritizinho, porém bem mais cheia. R$ 20 reais, 15 minutos... Parte do grupo nadou lá, parte do grupo nadou no riozinho do lado de grátis ahahhaha Acho que vale muito a pena quando vazio! Almoçamos em Mateiros, num restaurante logo ao lado de um mercadinho! Foi bem barato... algo em torno de 15 reais, foi ótimo. Partimos pras dunas umas 15:00, chegamos ao final da tarde, nenhum atolamento no caminho ahahha. Fomos começar nossa jornada de 6 km pra ir a pé, 6 km pra voltar. Parte do nosso grupo conseguiu uma carona numa caminhonete de um guia muito simpático, o passeio na caçamba foi muito melhor do que dentro de qualquer carro... que visual (foto 15). Foto 15: Eunuco e Juru divando da caçamba... nem precisou descer pra tirar foto Pra voltar das dunas, os guardas do parque deram carona pra todo mundo! As dunas (foto 16) devem ser visitadas mais cedo, desde o começo da tarde até o final da tarde. Há uma série de lagoas ao fundo que podem ser visitadas, não tivemos tempo. Além do que, as próprias dunas já são muito impressionantes! Foto 16: Pinga divando nas dunas. Serra do Espírito Santo ao fundo. Descemos das dunas e pensamos se íamos dormir novamente no camping em frente. Decidimos ir pra Mateiros e acampar na pousada e camping Toinha. O preço foi R$ 20,00 por pessoa. 03/05 Serras Gerais: Viagem para Dianópolis e Rio da Conceição. Passeios: Lagoa da Serra Partindo de Mateiros, saímos pela TO-247 sentido Pedra da Baliza, já na fronteira com a Bahia. Ao chegar lá viramos a direita na BA-458 sentido Panambi. Passamos por um infinito latifúndio, monocultura: soja. Uma estrada não assinalada no mapa do Google, perfeitamente asfaltada, nos levou diretamente para Dianópolis. Em Dianópolis deve-se abastecer o carro, pois não há posto de gasolina em Rio da Conceição. Entre Dianópolis e Rio da Conceição é cerca de 30 minutos. De Rio da Conceição a Lagoa da Serra, mais 1 hora. Apesar de termos saído cerca de 08:00 da manhã de Mateiros, só chegamos na Lagoa da Serra 15:00. Uma grande confusão foi criada na internet, em vários lugares a Lagoa da Serra foi citada como sendo a mesma que a Lagoa Bonita. Deixo claro que são lugares diferentes. Vale-se ressaltar que a Lagoa Bonita está fechada. A Lagoa da Serra (Foto 17) fica na cidade de Rio da Conceição, seu acesso é possível sem carro 4x4, e em seu estacionamento vimos vários carros de passeio comuns. O lugar é muito bonito. A água é bem transparente, e a visão da serra é impressionante. Foto 17: Galerinha na Lagoa da Serra. O Stand-Up foi emprestado por uma moça muito legal, dona do Restaurante Quintal da Serra e de uma agência de turismo em Rio da Conceição. Ela aluga Stand Up, e acho que vale muito a pena! Foto 18: Capa de disco Por fim, apesar de não haver nenhuma placa em nenhum lugar, tivemos que pagar 20 reais por pessoa por ficar na Lagoa da Serra. Achamos um PF de 12 reais em Rio da Conceição, ótimo. Ao lado dele ficamos na Pousada Brandão, o dono chama Márcio e me deu várias dicas. Negociamos o valor por estarmos em 9... queríamos acampar exatamente pra abaixar o valor, ele nos fez um desconto e pagamos 35 reais ao invés de 40! 04/05 Viagem pra Pindorama do Tocantins, Passeios: Cachoeira da Fumaça e Lagoa do Japonês Partimos de Rio da Conceição por volta das 09 da manhã. Tomamos café da manhã numa padaria onde tudo era muito barato... café 1 real, pão na chapa 1,50... Após uma hora de viagem em estrada de chão, chegamos à Cachoeira da Fumaça (foto 19); pra achar o local exato perguntamos numa casa, antes de uma ponte. Não há placas. Foto 19: A cachoeira da Fumaça tem uma queda bem alta, muito forte. Não é possível nadar nela, apenas em partes do rio um pouco mais acima. É bem bonita, tem um arco-íris permanente. É uma parada rápida durante a viagem. Voltamos à estrada em direção a Pindorama, numa única bifurcação pegamos a esquerda, não há placa. Chegamos lá por volta das 14:30. Comemos um PF barato de 12 reais, partimos pra Lagoa do Japonês. O caminho entre Pindorama do Tocantins e a Lagoa do Japonês é relativamente bem sinalizado e simples. Todo mundo conhece, basta perguntar caso seja necessário. É um caminho de 30 km entre a cidade e a lagoa. A partir de certo momento a estrada passa por uma pequena serra, muito íngreme. Alguns córregos são cortados no meio do caminho, tanto a Duster quanto o Renegade desceram sem maiores dificuldades. Durante a descida me questionei se os carros subiriam, mas subiram tranquilamente. Inclusive no estacionamento da Lagoa do Japonês havia: HB-20, Civic, uma Mercedez esportiva. Não me perguntem como esses carros chegaram lá, eu não sei... ahahhaha Foto 20: Lagoa do Japonês Foto 21: Lagoa do Japonês Foto 22: Lagoa do Japonês Foto 23: Há uma caverna na Lagoa do Japonês Foto 24: Júlio dentro da Caverna; é possível entrar em partes que não estão submersas. Atrativos e Acessos sem 4x4 (não traçados): A ordem é de acordo com o nosso roteiro; Estrada Ponte Alta-Mateiros: Cachoeira do Lajeado Chegamos sem maiores problemas até a cachoeira, é um acesso a partir da rodovia principal. É sinalizado. Há um córrego que passa em terreno bem arenoso, fui andando antes do veículo para saber se afundava; não afundava. Na época das chuvas as condições de acesso podem mudar. Estrada Ponte Alta-Mateiros: Serra do Espírito Santo Não entre na estradinha de acesso à trilha sem veículo 4x4. Estacione na estrada principal que liga Ponte Alta a Mateiros e ande até o início da trilha, deve ser cerca de 300 metros. Estrada Mateiros São Felix: Cachoeira do Formiga Chega sem veículo 4x4 pois há uma parte da estrada mais recente, onde os veículos passam com tranquilidade. Não vá pelas partes onde há areia, é possível evita-las com tranquilidade. Estrada Mateiros São Felix: “Fervedouro” Buritizinho Veículos não traçados chegam tranquilamente. Estrada Mateiros São Felix: “Fervedouro” Ceiça Veículos não traçados chegam tranquilamente. Estrada Ponte Alta-Mateiros: Dunas Estacione na entrada da rodovia de acesso. Só chegam até as dunas veículos 4x4. Você pode dar a sorte de pegar carona em algum veículo 4x4 que passe pelo caminho. São cerca de 4 km para ir, 4 km para voltar. Na volta é quase certeza que os guardas do parque forneçam carona. Cidade Rio da Conceição: Lagoa da Serra Veículos não traçados chegam com tranquilidade, ao menos na época seca. Cidade Pindorama do Tocantins: Lagoa do Japonês Veículos não traçados chegam com tranquilidade. Porém é ideal que o veículo seja alto, é necessário cruzar alguns córregos no caminho. Vi um HB 20, um civic, e uma Mercedez esportiva no estacionamento do local, eu não sei como eles chegaram, mas sei que é possível. Estrada entre Pindorama do Tocantins e Ponte Alta: Pedra Furada Há uma estrada de acesso, sinalizada, para a pedra furada. Tem bastante areia e é preciso tomar cuidado para não atolar.
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-------- Conteúdo do Vídeo ------- 00:00 - INTRODUÇÃO 03:35 - PREÇO DO QUIOSQUE 06:13 - CHEGADA NA PRAINHA DE PONGAÍ 07:51 - SERVINDO CAFÉ DA MANHÃ 08:34 - CURTINDO A ÁGUA E SOL 13:45 - AMIGUINHOS DA PRAIA 14:48 - CHURRASQUEADA 17:32 - MONTANDO BARRACA 18:38 - MACARRÃO RESTODONTÊ 19:39 - REFRIGERANTE NOROESTE 20:40 - NASCER DO SOL DA BARRACA 21:41 - VALOR SOMENTE CAMPING 23:37 - FIREBALL LICOR DE WHISKY 24:39 - ACAMPAMENTO COM CHUVA
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Fala, pessoal! Primeiramente queria agradecer aos inúmeros relatos e informações daqui que me ajudaram demais a organizar esta viagem 😃 Vou tentar deixar uma ideia geral sobre o planejamento, equipamentos, trajeto e uma sugestão de itinerário que eu faria caso tivesse mais tempo por lá. Espero poder ajudar (animar e inspirar tbm) de alguma forma a quem ainda está se preparando e pensando em ir. (foi o lugar mais bonito que estive na vida!) Antes de seguir com os detalhes, só um pequeno contexto para explicar o porquê de algumas decisões que tomei: Dois amigos de infância já tinham viagem marcada e estavam com tudo planejado a ir para TDP, fazer o W, e seguir para o Atacama. Todas as passagens estavam compradas e reservas de camping feitas. Como tenho dois filhos, sendo um bebê recém nascido, a ideia de me ausentar de casa neste momento para viajar era impossível. Mas minha esposa ao saber da viagem me deu o maior vale night da história hahahaha S2 e insistiu para que eu fosse, aproveitar ao menos a semana em TDP enquanto ela segurava as pontas em casa. Sem palavras. Divida eterna! =D Então acabei entrando na viagem deles, na janela de TDP, e me adaptando a proposta: 3 noites de camping e 4 dias de trilha. Nunca tinha tido uma experiência de trekking como essa, no máximo fiz as trilhas das Chapadas pelo Brasil e acampava com meus pais quando criança mas todos os pormenores eram organizados por eles. Já fiz o Caminho de Santiago, de bike duas vezes, mas tbm o processo era bem diferente, e me considero um noobie no assunto de trekking e camping. Então saibam que as dicas que eu der aqui são baseadas só nesta breve experiência e de alguém que não tinha conhecimento prévio algum 😃 Reservas As reservas para os campings precisam ser feitas com certa antecedência. Eu fui no final da temporada, am abril, e consegui fazer as reservas há pouco menos de um mês para a viagem. Como fiquei no Paine Grande, Francês e Central usei apenas estes sites: Paine Grande: https://reservas.verticepatagonia.cl/paso3.xhtml a 12$usd pra duas pessoas Francês: https://lastorres.com/en/camping/camping-frances/ a 50$ usd para duas pessoas e Central: https://lastorres.com/en/camping/camping-central/ tbm a 50$ usd para duas pessoas Além do camping, é possível alugar equipamentos e outras opções de acomodações tbm nestes sites. Ainda assim, caso não reserve, mas eventualmente precise, é possível alugar algo no dia diretamente no refúgio. Os preços são bem mais caros, como todo o resto das coisas vendidas no parque (por exemplo, pagamos uma cerveja longa neck no final do terceiro dia por 3000 pesos (+- R$ 26 - mas foi bem merecida hahahahaha) A entrada do parque pode ser reservada antes pelo site, mas tbm é possível comprar assim que chegar de ônibus por lá. O ônibus pára e as pessoas descem para comprá-la diretamente na "bilheteria". Entrada: https://www.aspticket.cl/paso1.xhtml 21000 pesos / +- R$130,00 Equipamentos Após pesquisar um pouco decidi alugar todos os equipamentos mais pesados diretamente na cidade de Puerto Natales. Havia a possibilidade de comprar no Brasil e despachar mala, alugar na cidade e/ou alugar no camping, mas fomos pelo o que achávamos o melhor custo X benefício. Como não tinha nenhum equipamento no Brasil eu ainda teria que comprá-los, e errar nesta hora podia sair muito caro. Então, alugar diretamente na cidade provavelmente seria de coisas já testadas e com especificações adequadas pra trilha. Assim, acabamos por alugar na cidade: saco de dormir, Isolante, barraca, bastão de trekking e kit com fogareiro e utensílios para cozinhar. O botijão de gás acabamos comprando na cidade (6000 pesos, +- R$ 37,00) (é fácil de achar e tem várias lojas que vendem). Tudo foi alugado no Nikos: https://www.nikostwoadventure.com/es/alquiler-de-equipo/ Conheci pessoas que conseguiram levar o bastão de trekking do Brasil na bagagem de mão sem problemas, mas entendo que foi questão de sorte conseguirem passar. Pelo menos no Chile há diversos locais nos aero com recados sobre a limitação de embarcar com o bastão. Um ponto de atenção aqui que sofremos muito pela pouca experiência é que estes equipamentos alugados foram escolhidos por serem os mais baratos e isso, acho, implicou em itens menos eficientes e mais pesados que possivelmente existiriam em outras opções. Então, sugiro tentar pesquisar um pouco mais e ver o real custo benefício na hora de definir o local do aluguel. Por exemplo, o nosso saco de dormir, barraca e Isolante apesar de darem conta do frio que pegamos (toda noite fez facilmente -5°) eram muito pesados e volumosos. O Isolante parecia um colchonete destes que vendem em supermercados no Brasil hahahaha. (Corcunda de Notre Torres passando com seus equipamentos por sua tineline hahahaha:) Para os quatro dias levei o seguinte: 4 cuecas 4 meias p trekking 4 camisetas manga curta 1 camiseta manga longa 1 calça/bermuda de trekking 1 calça fleece 1 blusa fleece 1 casaco fleece 1 anorak corta vento impermeável 1 boné 1 gorro 1 protetor de pescoço 1 par de luvas 1 toalha de microfibra 1 poncho impermeável 1 travesseiro (destes de pescoço de avião) 1 par de chinelos 1 mochila 40L 1 mochila de ataque 5L 1 lanterna de cabeça 1 óculos escuros 1 cantil para água 0,8L 1 cartela de clorim 1 kit garfo/faca/colher 1 kit primeiros socorros 1 kit higiene pessoal 1 kit farmácia (essencial: analgésicos, antitérmico, anti-inflamatório, anti histaminico, vaselina para evitar bolhas nos pés, protetor solar, protetor labial) + celular, carregador, powerbank Um parênteses sobre a bota: comprei a NH100 da decatlhon e de uma forma geral gostei bastante do modelo, bom custo X benefício, deu segurança nas terrenos, tem bom gripe e impermeabilidade. Mas eu nunca tinha usado uma e tentei ao máximo amacia-lá antes da viagem e acostumar os pés. Na maior parte dos dois primeiros dias não senti nenhum incômodo, mas a partir da subida do mirador Francês, quando machuquei meu tendão de aquiles, talvez por começar a pisar de forma a compensar a dor, comecei a sentir bastante ela pegar em outros pontos do tornozelo. No terceiro e quarto dia (e demais dias da viagem) foi só na sofrencia e dor constante a, literalmente, cada pisada. Então, de qualquer forma, não custa lembrar que a recomendação é sempre usar botas já rodadas e que tenham sido amaciadas por vc = ) Mantimentos As trilhas passam por diversas fontes de água que dizem ser muito puras e potável (basicamente é água de degelo né?). Contudo, a informação que recebemos é para não consumir de fontes do entorno e próximas aos campings, principalmente entre o Central e o Chileno, e que as demais são muito seguras. Optei por levar umas pastilhas de clorim mesmo assim para evitar qualquer coisa e foi super prático e passei muito bem. Por outro lado, dois de meus amigos consumiram água direto das fontes sem nenhum tratamento e passaram super bem tbm. 20230408_135431.mp4 Em relação às comidas, assim como os equipamentos, é possível comprar kits diretamente nos campings e alguns itens avulsos como salgadinhos, barrinhas e bebidas. Em razão do custo, optei em levar do Brasil o máximo de coisa que caberia em minha bagagem de mão e torcer para a alfândega do Chile deixar passar hahahaha. Mas o site deles é bem claro quanto a isso (https://www.sag.cl/ambitos-de-accion/productos-de-origen-vegetal) , e alimentos industrializados em geral passam sem problemas algum, bastando apenas declarar pelo formulário na entrada (a cia aérea vai orientar como fazer mas tbm é possível se adiantar e fazer pelo site). Decidi comprar algumas comidas da marca Vapza e gostei muito da facilidade, tempo de preparo e sabor (feijão, lentilha, mandioca, frango desfiado e feijoada - sim! comemos feijoada na trilha e vou te dizer foi a melhor janta de todas hahahahaha) Além disso, tbm levamos do Brasil, miojos, missô, sopao, barrinhas de proteína e paçoquinhas. Em Puerto Natales fomos no supermercado e compramos tbm alguns nuts, purê de batata em pó, farinha de pão (usamos muito pra dar liga nas coisas e fazer tutu) e coisas para fazer lanche no café e no meio da trilha: pão de forma, queijo, salame e geleia (montamos tudo antes de ir pro parque =)) Lógico que tudo isso pesa bastante na mochila e a dica pra quem tem condições e vontade é ou levar alimentos próprios pra isso (liofilizada por exemplo) ou mesclar e comprar os kits diretamente nós campings (mas não sei os detalhes de como funciona). Ah, um ponto de atenção: conhecemos um grupo que guardou as comidas dentro da barraca para um dia de ataque e tiveram as barracas rasgadas por roedores (esqueci os nomes/espécie dos meliantes kkkk, mas dizem que é comum acontecer). Para evitar isso, todos os dias deixamos as comidas (todas sem exceção) ou guardadas dentro da cozinha do refúgio ou penduradas em árvores próximas às barracas conforme orientação do pessoal e guias locais. Nos falaram que estes roedores têm dificuldades em subir em árvores e gostam mesmo é mais de trekking hahahaha (é sério!) Deslocamentos Cheguei no Chile por Punta Arenas de avião no dia 07/04. De lá até Puerto Natales fomos de ônibus, pelo empresa Bus-Sur e compramos a passagem assim que desembarcamos no aeroporto. A informação que tivemos, pelo menos no final de temporada, é que a disponibilidade dos ônibus é bem boa, e a recomendação de comprar as passagens com um dia de antecedência é bem ok. No balcão de informações ao turista do aero Punta Arenas tem uma plaquinha com a senha do Wi-Fi do aeroporto. Por lá conseguimos acessar e fazer a compra do próximo ônibus. Atenção aqui ao comprar a passagem para colocar a origem da viagem como Aeroporto de Punta Arenas e não apenas em Punta Arenas hahahah. Dois amigos e outro turista chegaram antes e acabaram comprando a passagem como se estivessem na cidade. O ônibus passou pelo ponto do aeroporto mas não esperou eles subirem pois não sabia que haviam outros passageiros naquele ponto do aeroporto. Parece meio óbvio, mas não custa avisar pra ter atenção na compra hahahaha. Na rodoviária de Puerto Natales tbm é possível comprar o ônibus para o Parque (ou pelo site mesmo) e é possível escolher o local de descida dentro do parque a depender da sua programação. Me parece que pela Internet há mais assentos disponíveis. Nós decidimos fazer o circuito inverso, partindo de Paine Grande com sentido às Torres. Para isso, vc tem que entrar no parque e descer do ônibus em Pudeto. Em Pudeto, pega-se um catamarã que atravessa o Lago que desembarca em Paine Grande. O catamara é pago na hora, diretamente dentro do barco. Atenção que só aceitam pagamento em efetivo/dinheiro e o preço foi de 30$ usd / 25000 pesos. Além disso, não percam o canhoto/comprovante que dão na entrada do catamara após o pagamento, pois só é possível sair do barco se apresentar o mesmo, caso contrário vc terá que pagar a passagem novamente. 20230408_111744.mp4 Período Fizemos no final da temporada, em abril, outono, e tivemos a benção de pegar todos os dias excelentes! Céu limpo na maioria dos dias, frio mas com pouca chuva e um pouco de neve pra dar aquela alegria pra quem nunca viu em apenas uma manhã de todos os dias. Foi muito bom mesmo! As montanhas estavam com poucas nuvens, muita visibilidade e o show de cores das árvores no outono estava espetacular. Além disso, as trilhas ficam bem menos movimentadas que outras épocas e os campings com bastante gente ao meu ver mas ainda assim com tudo dentro do controle e funcionando bem. Itinerário Como disse no início, tínhamos um período de tempo bem limitado para fazer o W e no final o itinerário foi o seguinte: Dia 8/4: iniciar em Paine Grande, montar barraca e deixar os equipamentos e mochila no camping. Subir até o mirador Glaciar Grey com ataque, voltar e dormir em Paine Grande; Dia 9/4: sair de Paine Grande, ir até o camping Italiano, deixar a mochila e equipamentos, subir até o mirador Francês com a mochila de ataque e voltar, e seguir com todos os equipamentos para o camping Francês; Dia 10/4: sair do camping francês com todos os equipamentos e ir até o camping Central; Dia 11/4: sair do camping Central só com mochila de ataque e subir até o mirador base das Torres e voltar. Pegar a mochila e equipamentos e voltar para Puerto Natales. Entre mortos e feridos hahahaha conseguimos cumprir o proposto, mas caso tivesse mais tempo e em outra situação eu optaria em fazer o seguinte: Dia 1: chegar em Paine Grande no meio do dia, montar barraca, dormir cedo Dia 2: fazer bate e volta no mirador do Glaciar Grey com mochila de ataque. Dormir em Paine Grande Dia 3: sair de Paine Grande e seguir direto pro camping Francês, levando todo o equipamento. Dia 4: fazer bate e volta no mirador britânico com mochila de ataque Dia 5: sair do camping Francês e seguir direto pro camping Central, levando todo o equipamento. Dia 6: fazer bate e volta no mirador base das Torres com mochila de ataque. Seguir para Puerto Natales no final do dia. Com esses dias a mais séria possível fazer tudo com mais calma, com tempo pra poder curtir os miradores e diminuindo o risco de lesão por todas as correrias. O revés aí seria o aumento do custo de aluguel e diárias, além de precisar levar pouco mais de comida no geral. Mas mesmo assim acho que valeria bem a pena 😃 Bom, é isso. Caso tenham alguma outra dúvida e precisem de mais detalhes podem me perguntar que tentarei ajudar =D
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Dia 16 de outubro vou sair do rio e ir até a Bahia passando pelo litoral do espírito santo, queria dicas de lugares baratos para ficar como campings....
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Eu e minha namorada andamos com vontade de comprar algum veículo 4x4 e equipamento de camping para cruzar o país ou fazer longas viagens de vez em quando. Também consideramos alguma Kombi ou similar, pra servir de "mini-casa". Estamos ainda mais na fase de exploração da ideia, nada definido. Por isso, qualquer dica ou ideia vai ajudar muito. Obs: Não tenho experiência com manutenção de automóvel.
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Morando na região do Caparaó Capixaba e trabalhando como fotógrafo profissional a muitos anos, resolvi fazer este pequeno vídeo com o intuito de ajudar as pessoas que vem acampar no Caparaó. Vejo muitos turistas sofrendo por não saber lidar de uma forma simples com situações de frio. Sei que aqui tem uma galera experiente, mas acho que este vídeo pode aclarar um pouco aqueles que não conhecem a região. Espero ter ajudado com algumas dicas. Boas aventuras para todos.
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Mais detalhes e tutorial em vídeo: -------- Conteúdo do Vídeo ------- 00:00 - INICIO 01:00 - PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS 02:15 - MELHOR CAIXA TÉRMICA 06:08 - COMO MELHORAR EFICIÊNCIA CAIXA TÉRMICA 07:16 - CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------- Dimensões (C x L x A): 57 x 38 x 43 cm. Peso: 6,7 Kg. Comporta 60 latas (350 ml). Comporta 8 garrafas PET (2 litros) na vertical ou 6 na horizontal. ►►► INSCREVA - SE NO CANAL PRA ACOMPANHAR NOSSOS VÍDEOS! https://www.youtube.com/c/rezenhando?sub_confirmation=1 ►►► SEGUE NO INSTA: https://www.instagram.com/canal.rezenhando/ ►►► NOSSO GRUPO DE TELEGRAM https://t.me/rezenhando ►►► NOSSO GRUPO DE FACEBOOK https://www.facebook.com/groups/1442943773145821/ ►►► NOSSO GRUPO DE WHATSAPP: https://chat.whatsapp.com/H6NfMguo5rO3R32E3aODIt?fbclid=IwAR1iYUXuv6sSgcsUNgrai6ekHNlUNOM2K01fFnhHe9KTTr2yOx_HaorQvvE
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Trilha Saco das Bananas ou Trilha das 10 Praias Desertas - Caraguatatuba x Ubatuba - SP Praias: Praia da Tabatinga, Praia da Figueira, Praia da Ponta Aguda, Praia da Lagoa, Praia do Simão, Praia Saco das Bananas, Praia da Raposa, Praia da Caçandoquinha, Quilombo Caçandoca, Praia do Pulso, Praia da Maranduba e Praia do Sape. Dificuldade: Moderado Distância: 28 km Salve salve mochileiros! Segue o relato desta trilha fantástica situada entre Caraguatatuba e Ubatuba no litoral Norte de São Paulo, iniciada na Praia da Tabatinga a aproximadamente 20 Km da cidade de Caraguatatuba e finalizada na praia do Sape. A trilha é de nível médio com subidas e descidas mostrando belas paisagens e diversas praias. A maioria das praias são quase que desertas com pontos de água potável. Partida - 17/11/20 - Ida 7:30am - São Paulo x Caraguatatuba -> BlablaCar R$45,00 - Caraguatatuba x Praia da Tabatinga -> Ônibus R$4,65 Partimos do bairro do Butantã em São Paulo capital onde combinamos com o motorista do aplicativo BlablaCar para sair às 7:30am. Saímos no horário marcado e fomos em 4 pessoas no carro. A viagem foi tranquila, segura, todos de máscaras pela pandemia e com duração de duas horas e meia até chegarmos ao Terminal Rodoviário de Caraguatatuba onde pegamos um ônibus do transporte público com sentido a cidade de Ubatuba. Depois de aproximadamente 35 minutos descemos no último ponto da praia da Tabatinga próximo ao Mercado Prime onde fica o início da trilha pela rua à direita do mercado. Compramos mais alguns mantimentos e água e iniciamos por volta das 11:00am a Trilha do Saco das Bananas ou Trilha das 10 praias desertas. A trilha teve início na rua ao lado direito do Supermercado Prime pela Rua Onze onde seguimos por ruas com um terreno muito acidentado com muitos buracos e lama até chegar na entrada para a Praia da Figueira. Resolvemos não entrar nesta praia pois o tempo não estava ajudando muito e então seguimos em frente. Alguns metros a frente chegamos no Mirante da Praia da Ponta Aguda de onde se tem uma bela vista da Praia da Figueira e da Praia da Ponta Aguda. (Entrada Praia da Figueira) (Estrada) (Mirante da Praia Ponta Aguda) - (Praia da Figueira) (Praia da Figueira) (Praia da Figueira) Passando o mirante a trilha começa a adentrar a mata mais fechada passando por diversos pontos d'água. Andamos por mais ou menos mais 1 hora e chegamos em um casarão abandonado com várias bananeiras ao redor. Não sei a história desta casa mas parecia ser bem antiga. Neste ponta a trilha se divide em duas, para a esquerda se segue a trilha para a Praia do Simão, e para a direita se chega na Praia da Ponta Aguda. Descemos uns 15 minutos de trilha passando por um descampado até chegar na Praia da Ponta Aguda. (Praia da Ponta Aguda) (Praia da Ponta Aguda) Ficamos pouco tempo na Praia da Ponta Aguda pois estávamos correndo contra o tempo que a todo momento mostrava que podia desabar com muita chuva. Retornamos pela mesma trilha que chegamos na praia e continuamos a trilha seguindo as placas rumo a Praia da Lagoa. (Praia da Lagoa) A Praia da Lagoa que faz jus ao nome contém uma lagoa que desagua no mar situada do lado esquerdo da praia. Retornamos pela mesma trilha e seguimos as placas para a Praia do Simão que a princípio iríamos pernoitar e seguir no dia seguinte. Apesar da placa de proibido resolvemos seguir em frente e caminhamos por mais ou menos umas 2 horas neste trecho. A trilha estava muito molhada pela chuvas do dia anterior tornando o trecho escorregadio e muito difícil de render a caminhada. O tempo até que estava colaborado pois só tínhamos pego chuviscos durante o caminho, até que chegando próximo da Praia do Simão o tempo simplesmente resolveu dizer qual seria o nosso destino pelos próximos 3 dias ahahauhauhauha. Começando com um chuva bem fina, toda aquela água que estava acumulada durante o dia resolveu cair bem na hora que estávamos chegando na Praia do Simão ahuahuah e não parou mais. Depois de vários escorregões e tombos passando por alguns trechos que sem chuva até seriam fáceis, mas com toda aquela água caindo do céu com a trilha encharcada e muito escorregadia ficaram bem complicadas. E depois de algumas horas chegamos na Praia do Simão ou Praia Brava do Frade. (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Praia do Simão ou Brava do Frade) Segundo moradores a Praia Brava do Frade possui este nome pois a um tempo atrás morou um frade na praia por muitos anos, razão do nome original. A praia é bastante procurada também por surfistas que buscam tranquilidade em uma praia deserta longe da badalação, mas neste dia não tinha ninguém na praia. Chegamos e já montamos acampamento no meio das inúmeras árvores pensando em obter alguma sombra pra caso no dia seguinte o sol desse as caras ahuahuah. A praia tem mais ou menos 1 km de extensão com mar de águas agitadas, areia clara, praia de tombo, aparentemente com muitas correntes de retorno. Também ficamos próximos ao um ponto de água potável que fica no meio da praia formando uma pequena lagoa que com a forte chuva virou uma grande cachoeira que corria até o mar. A pernoite estava garantida, mas a chuva não parou mais aquela noite e nem no outro dia. Choveu forte, com trovoadas e muito vento o tempo todo. (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Acampamento) (Praia do Simão ou Brava do Frade) (Bica d'água) Acordar em uma praia deserta certamente é um desejo de muitas pessoas, mas acordar com a praia deserta e com muita chuva também foi uma experiência muito boa com sentimento de frustração e agradecimento. Ficamos por três dias nesta praia por causa da chuva, as barracas viraram nossos lares naquele paraíso por alguns dias ahuahua. A chuva não deu trégua no segundo dia, choveu por várias horas de manhã até o meio da tarde. Tivemos que esperar por horas pra sair da barraca pra poder conhecer aquele paraíso, mas quando a chuva deu uma trégua nós saímos para desbravar e conhecer a praia. Do lado direito andando pela praia existe um paredão de pedra que dependendo do volume d'água é um bom ponto para um banho de cachoeira, mas neste dia apesar de toda a chuva estava com volume baixo. (Cachoeira) A chuva começou novamente e retornamos para o camping e por ali ficamos. Fizemos toda nossa comida dentro da barraca. Uso o modelo QuickHiker 2 Quechua que tem duas portas e dois grandes avanços possibilitando usar o fogareiro sem nenhum problema. Choveu o resto do dia e toda a noite. Dormimos cedo com muita água ainda caindo, e por volta das 4:30am da madrugada a chuva resolveu finalmente parar. Resolvi sai da barraca assim que amanhecesse para ir ao banheiro e me deparei com um nascer do sol sensacional saindo lá longe no horizonte do mar. E depois de tanta chuva tive uma sensação de euforia, alegria, minhas energias se renovaram e todo aquele cenário de frustração por causa de toda aquela chuva mudou imediatamente ao ver os primeiros raios de sol naquele dia ahuahua, foi muito emocionante. Bom Diaaaaaaaaaaa! (Praia do Simão ou Brava do Frade) Com toda aquela animação já preparei um belo café da manhã e comecei a desmontar acampamento para seguir em frente pois além de toda aquela chuva que estava caindo antes, o mar também estava um pouco revolto e impossibilitou a travessia pela praia para poder continuar a trilha. E naquela manhã tudo isso estava ao nosso favor para poder continuar a travessia, então tomamos um café reforçado, desmontamos todo acampamento e seguimos para o lado esquerdo no final da praia onde fica a continuação da trilha. No final da praia havia um acampamento fixo montado com barracas, panelas, talheres, pia, agua encanada hauahuahua. Depois de todo o perrengue que passamos com a chuva, aquele acampamento iria ser muito útil pra nós. Mas como não tivemos muito tempo de desbravar a praia, só encontramos esse acampamento quando estava saindo do Simão. Um morador local que encontramos na trilha nos disse que são de surfistas que se juntam e passam alguns dias neste local. A continuação da trilha fica atrás deste acampamento. Neste trecho existe uma subida até chegar em um mirante que se vê toda Praia do Simão. E é neste trecho da trilha que se faz jus ao nome Saco das Bananas. Caminha-se por diversas plantações de bananas revelando belas paisagem. (Mirante - Praia do Simão ou Brava do Frade) A caminhada neste trecho foi um pouco cansativa pois existem algumas subidas e descidas que desgastam um pouco por causa do peso da mochila. Caminhamos por uma hora e meia mais ou menos até chegarmos nas ruinas de uma escola abandonada, a Escola do Saco das Bananas construída em 1973 que atendia por volta de 25 crianças fechando em 1993 por falta de alunos. Ao lado esquerdo da escola segue a trilha para praia da Raposa e para o lado direito fica a trilha que chega na próxima praia da travessia, a Praia do Saco das Bananas. (Escola E. P. G. Saco das Bananas) Seguindo a trilha da escola até a Praia do Saco das Bananas começamos a perceber o quanto ela é histórica com a frequente presença da Comunidade Quilombola existentes em algumas ruinas da época da escravidão. Levaram 10 minutos de descida até a praia e chegando encontramos um casarão de frente para o mar, que provavelmente seria dos donos de toda aquela plantação de bananas, encontramos uma praia pequena de aproximadamente 55 metros de largura, areias amareladas, águas cristalinas, com algumas pedras enterradas nas areias e cercada pela Mata Atlântica. (Praia Saco das Bananas) (Praia Saco das Bananas) Na Praia Saco das Bananas encontramos com alguns moradores que nos informaram que a praia era como um porto para os barcos levarem os produtos que os moradores cultivavam e que na sua maioria eram e é até hoje as bananas. Chegamos bem na hora que eles tinham colhido vários cachos. Nos contaram também que a trilha Saco das Bananas em alguns trechos, foram estradas construídas de pedra com intuito de facilitar o transporte de mercadorias cultivadas no roçado como: cana, mandioca, banana e outras especiarias. A praia guarda muitas histórias e muitos mistérios de sofrimento do período escravocrata e ainda sofrem até hoje com a especulação imobiliária. (Praia Saco das Bananas) Ficamos por uma hora nesta praia contemplando e logo seguimos para a próxima praia que seria a Praia da Raposa. Retornamos até a escola e na bifurcação da trilha principal fomos para a esquerda. Neste trecho existem algumas subidas de tirar o fôlego, mas que nos proporcionaram vistas fantásticas das praias. Caminhamos por uma hora e meia neste trecho até que chegarmos na entrada da Praia da Raposa, mas por causa do tempo ruim decidimos seguir em frente e não passar por esta praia. A entrada pra praia fica em uma trilha pequena onde existe uma corda para ajudar na descida ingrime. A entrada é bem pequena e fica à direita pra quem vem da Praia Saco das Bananas. Caminhamos mais alguns minutos e chegamos na Praia de Caçandoquinha. (Praia da Caçandoquinha) (Praia da Caçandoquinha) (Rio de água doce) Chegando na Praia da Caçandoquinha se vê um casarão de fazenda do período escravagista mas que, por ser privada, não é aberta ao público. É uma praia de mar calmo, areias claras, muitos borrachudos, do lado direito da praia existe um riacho de água doce e contém algumas árvores centenárias propiciando ótimas sombras para ficar a beira mar. Hoje a Caçandoquinha guarda uma história de riqueza branca e sofrimento escravo, amenizado com o reconhecimento e regularização do Primeiro Reduto Quilombola do litoral norte do Estado de São Paulo. (Praia da Caçandoquinha) Ficamos um tempo nesta praia para descanso e aproveitamos para fazer um lanche embaixo das sombras de umas das grandes árvores centenárias que têm de frente para o mar. Ao contrario da sua vizinha, Caçandoca, esta praia é muito tranquila, não existe nenhuma estrutura para o turismo, não se chega de carro, e é pouco frequentada. Do lado esquerdo da praia existe uma trilha que leva ao Quilombo Caçandoca, nosso próximo destino. Caminhando por uns 10 minutos já se chega no costão onde existe uma corda para a descida até a Praia da Caçandoca. A praia é fantástica, um paraíso quase que intocado sem construções e com uma enorme história. De areias claras, mar calmo o lugar tem um deslumbrante vista da baía do Mar Virado, Maranduba e algumas ilhas. Esta praia por ter acesso de carros pelo km77,5 da rodovia Rio-Santos já tem um pouco mais de estrutura como alguns campings e alguns quiosques a beira mar, mas tudo bem simples. A região do Quilombo Caçandoca tem muita história, faz parte de uma área legalizada como pertencente aos Quilombolas remanescentes das comunidades da época do período de escravidão contando com 890 hectares. O Quilombo Caçandoca é o mais antigo do litoral norte de São Paulo e encontra - se em um dos lugares mais belos do Brasil. A escravidão só teve um "fim" em 1888 através da Lei Áurea, mas muito tempo antes os negro já lutavam por sua liberdade. A história como a dos remanescente de Quilombos, como a da antiga Fazenda Caçandoca, mostra que a luta foi árdua, mas foi vencida, e esta parte da história é passada de pai para filho, netos e bisnetos, mantendo sempre acesa a memória da Comunidade Quilombola. (Praia da Caçandoca) Assim que chegamos já fomos atrás de um camping pois o tempo estava fechando novamente mostrando que iria chover novamente. Sentamos no Quiosque Pastel da Vó e conversando com alguns locais, nos recomendaram o Camping do Jango que fica do outra lado da praia no canto esquerdo. Fomos até lá e fechamos por R$25,00 Reais pra cada por uma noite com banho quente. Montamos a barraca e retornamos para o quiosque Pastel da Vó para curtir o resto do dia com sol enquanto tinha. (Quiosque Pastel da Vó) Retornamos ao camping onde tomamos um bom banho quente, fizemos um rango reforçado e dormimos pois a chuva não deu trégua no começo da noite. No dia seguinte o sol prevaleceu no céu o dia todo, o que nos proporcionou ver o quanto aquele lugar é maravilhoso mostrando belas paisagens. Decidimos ficar mais um dia e seguir para próxima praia somente no dia seguinte. (Camping do Jango) (Igreja) (Praia da Caçandoca) (Praia da Caçandoca) (Praia da Caçandoca) Passamos quase que o dia todo no Quiosque Pastel da Vó, pois além do tratamento maravilhoso, a cerveja tava muito gelada e ainda nos deram o valioso repelente que os locais usam para parar os borrachudos. Uma mistura de óleo de cozinha com vinagre de álcool. A mistura funcionou e lambuzamos o corpo. Bye bye Borrachudos! huahauhau (Praia da Caçandoca) Foi o dia mais quente da travessia com uma temperatura de quase 30 graus. Almoçamos pela praia mesmo, comemos porções e pasteis da Vó e tomando uma merecida gelada. Até que os preços estavam de boa, nada abusivo. Retornamos ao camping por volta das 19:00pm horas, fizemos mais um rango reforçado e descansamos para poder seguir bem cedinho para as próximas praias. (Praia Quilombo Caçandoca) Desmontamos acampamento por volta das 6:00am horas da manhã com um nascer do sol sensacional que fomos presenteados naquela linda manhã de Domingo. (Praia Quilombo Caçandoca) Tomamos um café da manhã reforçado, contemplamos por mais alguns minutos aquele momento e aquele lindo lugar e logo seguimos para a próxima praia, a Praia do Pulso. A trilha fica no canto esquerda da praia da Caçandoca muito próximo do camping que ficamos. . Caminhamos por uns 15 minutos até que chegamos em uma guarita com um guarda que nos informou como passar pela Praia do Pulso. A praia de acesso restrito tem na sua maioria acesso por condôminos. Descemos mais alguns minutos e chegamos em uma praia com um extenso gramado comunitário, areias fofas amarelas, enormes árvores proporcionando uma grande sombra em dias ensolarados, mar calmo de águas claras, porém o que chamou mais atenção foram as enormes casas chegando quase que nas areias da praia. Não existe nenhuma estrutura para turismo, ambulantes, quiosques. (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) (Praia do Pulso) Comtemplamos por alguns minutos e seguimos até o canto esquerdo da praia onde fica a continuação da trilha. Neste trecho a trilha foi um pouco cansativa pois o sol estava bastante quente e as subidas deste trecho nos castigaram bastante. Durante a trilha vimos diversos mirantes com vistas espetaculares passando pelos fundos das casas até chegarmos aos fundos da famosa Igreja de Nossa Senhor de Fátima ou também conhecido como o Castelo dos Arautos. Uma fantástica construção de 9 mil m² parecido com castelos medievais com obras de Aleijadinho e com uma vista fantástica da Ilha do Pontal, Ilha e Praia de Maranduba e ao longe uma parte da Trilha das Sete Praias. (Praia do Pulso) Após passar pelo Castelo dos Arautos caminhamos por uma estrada chamada Estrada da Caçandoca até a rodovia BR101 Rio-Santos, onde seguimos por alguns quilômetros até a praia de Maranduba. Procuramos logo por um camping e encontramos o Camping Toa Toa que fica entre as Praias de Maranduba e Praia do Sapé. Fechamos por R$35,00 Reais e ficamos por uma noite. O Camping Toa Toa é bastante estruturado com banheiros amplos, com chuveiro quente, uma grande área gramada com vários pontos de energia, churrasqueiras, cozinha comunitária e com entrada tanto para praia quanto para rodovia Rio-Santos BR101. Montamos acampamento e saímos logo para procurar algum lugar pra almoçar e depois conhecer o local. (Praia do Sapé - Ilha do Pontal) A Praia de Maranduba e do Sape são praias mais voltadas para banho, crianças, família. Tem uma ampla estrutura comercial e turística como quiosques, pousadas, hotéis, mercados e restaurantes. Como estávamos passando por praias quase que desertas sem ninguém a alguns dias já, esta praia foi meio que um choque pois estávamos voltando para a cidade. (Camping Toa Toa) (Praia de Maranduba) Desmontamos acampamento e mais uma vez o sol nos presenteou com mais um lindo nascer. Mochila feita e café tomado fomos para a rodovia Rio-Santo aguardar o ônibus para retornar a Caraguatatuba. Aguardamos por alguns minutos até prgar o ônibus sentido Caraguatatuba por R$4,65 e em 40 minutos chegamos na rodoviária. Almoçamos em um restaurante ali próximo do terminal e fechamos com um BlablaCar pra algumas horas depois por R$48,00 Reais de Caraguatatuba até São Paulo. E assim acaba mais uma trip e eu só tenho a agradecer! GRATIDÃO Retorno - 23/11/20 - Volta 9:00am - Maranduba x Caraguatatuba -> Ônibus R$4,65- Caraguatatuba x São Paulo ->BlablaCar R$40,00 Facebook: https://www.facebook.com/tadeuasp Instagram: https://www.instagram.com/tadeuasp/
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Salve Salve Mochileiros! Segue o relato do nosso mochilão batizado de Trinca de Áries pelo litoral do Uruguai. 1º Dia: Partida - 26/12/17 - 19h30min - São Paulo x Porto Alegre - Empresa de Ônibus Penha - R$226,65 Partimos de São Paulo Capital do Terminal Rodoviário do Tietê às 19h30min do dia 26 de Dezembro de 2017 em direção ao sul do país para cruzarmos a fronteira do Brasil com Uruguay. Depois de uma chegada conturbada ao terminal do Tietê conseguimos embarcar sendo os últimos a entrar no ônibus com um pequeno atraso rs. A viagem seguiu tranquila com paradas de 3 em 3 horas de 25 a 30 minutos. Chegamos em Porto Alegre às 16h00. 2º Dia: 27/12/2017 - 23h00 - Porto Alegre x Chui - Empresa de Ônibus Planalto - R$145,45 - Guarda volumes R$8,00 - Banho R$15,00 Chegando na capital gaúcha na Estação Rodoviária Central fomos logo comprar as passagens com a empresa Planalto para o Chui. Passagens compradas encontramos um guarda volumes no terminal para guardar nossas mochilas por R$8,00 pois iriamos embarcar somente às 23h00 para o Chui. Decidimos andar um pouco pelos arredores da rodoviária, andamos por algumas praças visitamos o Mercado Público e logo fomos procurar as margens daquele imenso rio que cortava a cidade toda. E encontramos! Depois de andar um bocado pela cidade, comer e tomar a cerveja Polar famosa no sul, fomos para as margens das águas do rio Guaíba e encontramos um dos mais belos por do sol do mochilão, ficamos algumas horas contemplando aquele momento. Após esse espetáculo da natureza gaúcha retornamos para o terminal rodoviário para pegar as mochilas no guarda volumes e tomar um belo e merecido banho que encontramos no terminal rodoviário custando R$15,00 Reais por 8 minutos de banho quente. E acreditem, o tempo dá e ainda sobra rs! Banho tomado, celulares recarregados, barriga cheia é pé na areia, fomos para a plataforma de embarque aguardar o ônibus do nosso próximo destino, o Chui. 3º Dia: 28/12/2017 - 9h30min - Chui x Punta Del Diablo - Empresa de Ônibus Rutas Del Sol - $97,00 Pesos - Câmbio 8.30 - Taxi $150 Pesos - Camping $140 Pesos - Glamping $160 Pesos Desembarcamos no Chui por volta das 7h00 da manhã, a cidade ainda estava acordando e não havia muitas pessoas pelas ruas. Fomos a procura das passagens para Punta del Diablo com a empresa Rutas del Sol, mas antes teríamos que atravessar a fronteira rs. Andamos algumas quadras e chegamos nas avenidas Uruguay e Brasil sendo ali a fronteira Brasil e Uruguai onde atravessamos caminhando. Pronto agora estamos no Chuy com Y mesmo ahuahuah. Encontramos o guichê da Rutas del Sol e compramos nossas passagens por $97,00 Pesos para às 9h30min horário do Uruguai, pois não existe horário de verão como no Brasil, basta atravessar a fronteira que o horário altera, então lembre-se disso. Tomamos um ótimo café da manhã em um hotel restaurante chamado Nuevo Hotel Plaza localizado na Rua Arachanes, na mesma praça que se embarca pra Punta del Diablo. Pagamos R$20,00 Reais e comemos e bebemos à vontade depois fumamos nosso primeiro baseado em terras legalizadas ahahaha e o próximo passo seria fazer o cambio da moeda local, encontramos varias casas de cambio por ali mesmo nos arredores. Conseguimos uma cotação de 8.30 e trocamos R$250,00 Reais pois os próximos destinos não teriam casas de cambio. Embarcamos atrasados novamente, mas dessa vez pela confusão de horário que fizemos devido o horário de verão no Brasil e no Uruguay não ter. Saindo do Chuy após uns 20 minutos o ônibus irá fazer uma parada na ADUANA (Administración de Aduanas de Chuy) que é responsável pela fiscalização e imigração de fronteira. Como a empresa de ônibus é uruguaia o motorista irá gritar "imigracion" mas se não houver ninguém para firmar a entrada no pais ou seja os turistas, o ônibus seguira em frente. Foi exatamente o que aconteceu com o nosso ônibus, como ninguém quis firmar a entrada no país o motorista seguiu viagem sem ninguém ao menos precisar descer do ônibus. A dica é: exija sempre sua entrada no país que estiver indo na América do sul, nós não fizemos isso como todos no ônibus e pagamos por isso na volta, mas contarei essa situação mais a frente. Chegamos por volta das 11h00 em Punta del Diablo, o dia estava nublado um pouco fechado porém ainda assim não tirou a magia do lugar. Logo que desembarcamos fomos em uma barraquinha que tinha uma simpática senhora que vendia tortas de algas, compramos algumas pegamos um táxi pagamos $150 Pesos e fomos direto para o camping FLOR DE PEZ. Um pouco afastado do centrinho e do mar de Punta del Diablo o camping fica na Rua Nº1 e é muito aconchegante, limpo, com wifi, com opção de glamping $160 Pesos o dia e camping $140 Pesos o dia, com ótimos banheiros e chuveiro quente. Acampamento montado fomos conhecer as praias de Punta del Diablo. Descendo a rua do camping com uma caminhada de 10 minutinhos e chegamos a Playa del Rivero. De fácil acesso, praia movimentada, embora estivesse um pouco vazia este dia devido ao tempo nublado, mas logo surgiu um sol lindo e a praia lotou de turistas. Compramos os famosos bolinhos de algas que são vendidos nas praias mesmo. Eles lembram um bolinho de arroz ou um tempurá rs, mas são muito bons, recomendo que comprem os da praia e não direto dos quiosques, pois os da praia são mais baratos, pagamos $100 Pesos por umas 15 unidades e são muito bons. Ficamos perambulando pelos arredores e fomos conhecer o mercado das Pulgas no centrinho da cidade, mais a noite a vida noturna da cidade é bem movimentada. Existem diversos bares, barracas de artesanato, comidas, lojinhas e diversos artistas. Comemos o famoso Chivito com fritas por $300 Pesos e brindamos nosso primeira praia em terras uruguaias com a deliciosa cerveja Patricia pagando em torno de $100 Pesos. Voltamos para o camping para um bom e merecido descanso. ZZZzzzzZzzZzzz... Energias recarregadas bora conhecer outros lugares, fomos para Playa de los Pescadores e logo a frente o Monumento do General Artigas e vimos de longe a Playa de la Viuda que fica um pouco afastada. No Monumento do General Artigas conhecemos um casal de Blumenau que estavam indo para o nosso próximo destino, Valizas. Eles gentilmente ofereceram uma carona para nós, o que poupou o valor do transporte, combinamos de encontrar umas 16h30min. Fizemos nossas mochilas, erguemos acampamento, despedimos da galera do camping e fomos nos encontrar com casal de Blumenau para seguirmos para Valizas. 5º Dia: 29/12/2017 - 17h10min - Punta Del Diablo x Valizas - Carona R$0,00 - Camping $350 Pesos - Cuia, bombicha e garrafa térmica $118 Pesos Chegamos em menos de 1h em Valizas e fomos direto ao camping LUCKY VALIZAS para tentar encontrar vagas. Encontramos um Eco camping todo estruturado, com muitos animais, ótimos banheiros com água quente, boa cozinha, ótima área de camping, quartos compartilhados, suítes e localizado a algumas quadras da praia. Fechamos 3 dias por $1050 Pesos pois iriamos precisar de três dias para conhecer Valizas e fazer a travessia para Cabo Polônio para passarmos a virada de ano. Montamos nossas barracas novamente e saímos para conhecer as praias de Valizas. Caminhas uns 10 minutos com o sol ainda alto no céu e encontramos uma praia com uma faixa de areia extensa, com as dunas em direção a Cabo Polônio separadas por um estreito rio que quando a maré esta baixa pode se atravessar com a água nos joelhos. Decidimos ficar o resto da tarde na praia e fomos presenteados com um belo por do sol. Ficamos muito felizes com o camping que escolhemos, parecia q estávamos em uma fazendinha com vários animais ao nosso arredor rs, a energia do lugar era muito boa, fomos muito bem recepcionados neste belíssimo Eco camping. Quando a noite caiu fomos ao centrinho de Valizas, com algumas opções de restaurantes, bares, diversos tipos de artesanato e muitos artistas pelas ruas. Em uma rua encontramos varias apresentações feitas na rua livre pra todo mundo ver. Uma pena que chegamos bem no finalzinho das apresentações mas já dava pra notar que ali seria o nosso lugar! Entramos em uma loja das famosas cuias para se tomar chá que os Uruguaios tanto gostam. Compramos a cuia com a bomba mais a garrafa térmica por $118 Pesos, só faltava o chá que nos mercados locais achamos facilmente. Acordamos no sétimo dia um pouco mais cedo pois iríamos fazer o ponto mais alto do nosso mochilão, a travessia pelas dunas e pelo mar de Valizas até Cabo Polônio. Levamos 2 mochilas com algumas cobertas, blusas de frio, lanternas, água e algo para comer. Optamos dessa forma para poupar peso durante o trekking de 4 horas. 7º Dia: 31/12/2017 - 16h00min - Valizas x Cabo Polônio - Trekking 4hs - Travessia barco $50 Pesos - Chivito $200 Pesos - Cerveja Patricia $140 Pesos - Farol $25 Pesos Saímos do camping por volta das 15h00, fizemos uma boa alimentação antes, passamos bastante protetor e nos dirigimos a travessia de barco pois o mar este dia estava muito alto para atravessar a pé com as mochilas, pagamos o valor de $50 Pesos por pessoa e em 5 minutos estávamos do outro lado. A caminhada começa pelo lado direito seguindo o rio e alguns metros a frente começamos a andar nas dunas a esquerda, um nativo nos indicou desta forma pois o caminho seria menor. Andamos umas 2 horas e chegamos a um mirante que tem uma vista fantástica de Valizas e de todo caminho q iriamos percorrer até Cabo Polônio. Decidimos sair das dunas e caminhar pelo mar pois a terra era mais firme e não cansava tanto. O caminho pelo mar era incrível, caminhamos vendo um por do sol sensacional e já enxergando o farol de Cabo Polônio em nossa frente. Encontramos também alguns animais mortos pelo caminho, na maioria filhotes de lobos marinhos que provavelmente se separaram de seus pais e não conseguiram encontra los mais, triste porém é a natureza! Chegamos no farol por volta das 19h00 e fomos direto para colônia de lobos marinhos que existe atrás do farol. Foi lindo ver tantos lobos marinhos juntos, gritando, brigando e procurando um espaço nas pedras, ficamos emocionados e realizados por tudo aquilo que estávamos vendo. Assim que a noite veio fomos para o centrinho de Cabo Polônio, afinal de contas era o último dia do ano e tínhamos que encontrar algum local pra comer, passar a virada e dormir. Encontramos um ótimo local que servia chivito por R$200 Pesos e cerveja Patrícia por R$140 Pesos. Energias recarregadas ficamos perambulando pelas ruazinhas de Polônio onde se encontra diversos bares, restaurantes e lojinhas com maravilhosos artesanatos. Passamos a virada por ali mesmo com aquele céu lindo cheio de estrelas, assistimos diversas queima de fogos iluminando aquela pequena vila e nos mostrando um pouquinho do que iríamos ver quando o sol nascer, pois Cabo Polônio não existe energia elétrica. Após toda festividade de ano novo nos dirigimos para praia e encontramos uma cabana de salva vidas onde nos abrigamos da fina chuva que se iniciou na madrugada. Acabamos dormindo por ali mesmo. O sol nasceu pela primeira vez em 2018 nos mostrando a verdadeira magia daquele lugar, nos deparamos com uma bela praia com um céu muito azul e um belo farol que estava fechado pelo feriado mas tinha um valor de $25 Pesos. Andamos por toda a vila e fomos novamente para a colônia de lobos marinhos atrás do farol. Uma imagem quase que de Discovery Channel hahaha. Ficamos horas contemplando aquela fantástica paisagem. A volta para valizas foi um pouco cansativa, saimos por volta das 14h00 e fomos somente pelo mar fazendo o percurso mais longo mas muito bonito também. Paramos poucas vezes para tomarmos água e fotografar pois teríamos que chegar a tempo de conseguir transporte para o nosso próximo destino, Montevidéu. Chegamos no camping e tivemos a infelicidade de encontrar nossas roupas ensopadas dentro da barraca pois na noite da virada ocorreu um temporal no camping molhando quase todas as barracas que estavam por la. Tivemos que retirar toda roupa e colocar para secar no camping antes de partirmos. Roupas secas, mochilas prontas, levantamos acampamento e nos despedimos mais uma vez e lá fomos nós para o nosso próximo e ultimo destino, a capital do Uruguai Montevidéu. 8º Dia: 01/01/2018 - 18h00min - Valizas x Montevidéu - Empresa de Ônibus Rutas Del Sol $601,00 Pesos - Hostel $600 Pesos - Taxi $180 Pesos - Cerveja Patricia $104 Pesos - MSC - Museu da Maconha $200 Pesos - Ceda $100 Pesos - Maconha $200 Pesos a grama - Hamburguesas $200 Pesos - Câmbio 8.10 Conseguimos um ônibus em Valizas por $601 Pesos e somente lembro de sentar na minha poltrona fechar os olhos e abrir em Montevidéu pois o cansaço da travessia de 22km de ida e volta entre Valizas a Cabo Polônio naquela hora deu sinais de que iria nos derrubar. Já no Terminal Rodoviário Tres Cruces por volta das 23h00 decidimos pegar um táxi por $180 Pesos para irmos direto para o Hostel que um amigo tinha indicado, seguimos direto para o Bo! Hostel que fica na rua Canelones, 784 atrás do Teatro Solís. Fizemos o check-in pagamos $600 Pesos na diária com café da manhã incluso. A galera do hostel nos recebeu muito bem, o lugar é limpo, com quartos para casais e compartilhados, banheiros limpos, com ótimo wifi, salão de jogos, um lindo terraço, ótima cozinha e uma galera muito legal que nos deixou bem à vontade. Andamos quase toda capital a pé e com transporte público que é bem barato, conhecemos o Teatro Solís, a Plaza Independencia, o Mercado del Puerto, caminhamos alguns quilômetros pelas maravilhosas Ramblas onde fomos presenteados por paisagens que são de encher os olhos de lágrimas. O por do sol visto da Rambla é sensacional e emocionante. Foram momentos únicos de contemplação que fazem você refletir sobre diversas coisas na sua vida. Chegando nos dias finais do nosso mochilão, um de nós como previsto iria partir para São Paulo no dia seguinte. Saímos do hostel a tarde e fomos acompanhar nossa amiga e parceira de mochilão até o terminal Tres Cruces para retornar a São Paulo. Aproveitando que estávamos no terminal novamente fizemos o cambio por ali mesmo, vale a pena dar uma pesquisada em algumas casas de câmbio que tem do lado de fora do terminal também pois você pode encontrar melhores taxas de câmbios. Tarefas cumpridas, fomos atrás da famosa maconha do Uruguay e encontramos pelo valor de $200 Pesos a grama valendo muito a pena pois é de alta qualidade e pura, já a ceda achamos um pouco cara, um pacote de ceda compramos por de $100 pesos, em torno de R$15,00 Reais. No dia seguinte fomos ao Museu da Maconha de Montevidéu - MCM que fica na rua Durazno, 1784. O museu conta toda história da maconha no mundo desde o começo até os dias de hoje e conta também o processo de legalização no Uruguay. Pagamos $200 Pesos para entrar e ficamos um bom tempo la com os funcionários já que fomos os últimos a entrar no museu. A vida noturna em Montevidéu rola diversos bares e pubs, encontramos um que se chama Rock es la Cultura localizado na rua Sorlano, 952. O Pub é totalmente voltado para o rock com fotos de bandas por toda parte, televisões passando clipes e shows e um palco para bandas se apresentarem, o que não aconteceu aquele dia. Tomamos um ótimo vinho, ouvimos uma boa música e comemos uma pizza bastante saborosa e retornamos ao hostel. Compramos diversas tipo de alimentos em free shops que ficam espalhados pela cidade, um deles chamado Devotos Express encontramos ótimos preços para alimentos, bebidas, alfajores, doces de leite entre outras coisas, vale muito a pena comprar nestes lugares. Comemos também as famosas Hamburguesas por $200 Pesos pedindo pelo telefone no próprio hostel e ainda vem com várias batatas fritas e bem rápido a entrega, uma ótima e barata opção pra matar a fome. No penúltimo dia em Montevidéu fui até ao terminal garantir as passagens para São Paulo. La no guichê descobri que quando entramos no país deveríamos ter firmado a entrada na ADUANA (Administración de Aduanas de Chuy), sendo assim não conseguiríamos pegar um ônibus direto para São Paulo pois na ADUANA na volta iriam solicitar a entrada e como não tínhamos firmado seria cobrado uma multa de $2.800 Pesos. Por causa desta falta de informação decidi pegar um ônibus de Montevidéu para o Chuy e fazer a rota que eu fiz para entrar no país sendo aconselhado pela atendente da empresa de ônibus pois seria a melhor forma de voltar ao Brasil sem ter que pagar a multa. Então quando passarem pela Aduana lembrem se de solicitar a entrada no país pois na voltar se não estiver com a entrada será cobrado multa. Acordamos arrumamos nossas mochilas, fizemos o check-out no Bo! Hostel e fomos para o terminal de táxi para nos despedirmos, pois iríamos para lugares diferentes. Eu tinha que seguir para o Chuy e minha companheira de mochilão junto com seu novo companheiro alemão iriam para Santa Tereza. Nos despedimos e eles embarcaram primeiro, uma hora depois foi a minha vez de embarcar. Hasta luego Uruguay! 13º Dia: 06/01/2018 - 14h30min - Montevidéu x Chuy - Empresa de Ônibus Rutas Del Sol $701,00 Pesos - Hostel R$50 Reais - Churri R$8,00 - Cerveja Glacial R$5,00 Chegando no Chuy por volta das 19h30min recebi a informação que não havia mais passagens para São Paulo e nem para Porto Alegre para aquele dia, então comprei uma passagem para Pelotas-RS para o outro dia de manhã para não ter que ficar muito tempo no Chuy. Conheci um colombiano na mesma situação que a minha mas que iria ficar em Florianópolis, nos unimos para procurar um hostel barato para passar a noite até o embarque de manhã. Conseguimos depois de algumas tentativas encontrar um hostel barato, fomos orientados a procurar pelo Poseidon Hostel que fica na rua Chile, 1131 no lado do Brasil. Fomos recepcionados pela dona do local com muita simpatia e cordialidade. Fizemos o check-in por R$50,00 Reais para passarmos a noite em um quarto compartilhado. Tomamos um bom banho e fomos ao lado Uruguaio comer alguma coisa pois estávamos mortos de fome. Encontramos um Senhor que vendia churri, um tipo de sanduiche rercheado com linguiça, vinagrete e com um pouco de pimenta tostado em um tipo de churrasqueira, pedi um churri por R$8,00 Reais e uma cerveja Glacial latão por R$5,00 Reais. Acordamos por volta de 7h00 e fomos para o terminal de ônibus para embarcar para Pelotas, no caminho vimos que duas argentinas que estavam no mesmo hostel que nós iriam para Pelotas e depois para Florianópolis também como o colombiano. Bastou um pouco de conversa e estávamos todos unidos para o mesmo destino, Pelotas. 14º Dia: 07/01/2018 - 9h00 - Chuy x Pelotas - Empresa de Ônibus Expresso Embaixador R$61,00 Reais Desembarcamos em Pelotas por volta das 13h00, como meu próximo destino era Curitiba e o horário que consegui passagem era para 18h30min ficamos aguardando debaixo de uma bela árvore na rodoviária jogando conversa fora até dar nosso horário. 14º Dia: 07/01/2018 - 18h30min - Pelotas x Curitiba - Empresa de Ônibus Penha R$226,46 Reais Saímos de Pelotas as 18h30min e no meio do trajeto por volta das 05h00 de uma manhã com muita chuva em Florianópolis me despedi dos três amigos que desembarcariam na ilha da magia. Até Curitiba ainda restavam algumas longas horas. 15º Dia: 09/01/2018 - 14h00 - Curitiba x São Paulo - Empresa de Ônibus Cometa R$118,00 Reais Por volta de 13h00 desembarquei em Curitiba e fui direto ao guichê da Viação Cometa garantir minha passagem o mais rápido possível para São Paulo. Consegui para às 14h00 do mesmo dia. Comi alguma coisa no terminal rodoviário e embarquei para o destino final do mochilão chegando por volta das 21h30min do dia 9 de Janeiro de 2018 onde se encerra meu primeiro mochilão pelo Uruguay. Gastos totais: R$1.662,56 Muchas Gracias!
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Olá, alguém sabe me dizer lugares seguros para acampar em Florianópolis? Não queria pagar nada, mas se tiver lugares baratos com camping podem sugerir (até 30 reais por exemplo). Alguém que já fez isso pode me contar como foi a experiência e o que devo levar?
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O Golden State é talvez um dos melhores locais para visitar para os orgulhosos proprietários de uma motorhome (trailer) ou RV. As muitas rodovias e trilhas do estado permitem que os viajantes vejam uma diversidade de ótimas vistas sem sacrificar os luxos de uma casa urbana. Na verdade, os campistas podem ter uma viagem de uma semana ou até mesmo uma viagem de um mês para as montanhas, estando perto dos confortos da civilização! No entanto, você deve encontrar o terreno certo para estacionar se eles querem uma viagem RV Califórnia verdadeiramente agradável. Os motivos certos poderiam significar a diferença entre uma viagem com água corrente e saneamento, e uma viagem com nada além do básico. Os campistas devem encontrar o site certo que se encaixa no seu itinerário, os serviços específicos oferecidos, e sua própria conveniência e conforto para ajudar os espectadores ao longo deste processo, nós fornecemos algumas sugestões abaixo. Começando sua pesquisa: O que é importante e o que não é A localização é talvez a coisa mais importante que sugerimos que os campistas pensem, e não estamos apenas a falar dos próprios terrenos. Considere os sites específicos que você está planejando visitar em sua viagem e faça sua lição de casa sobre quanto tempo você pretende gastar em cada site. Isto é porque o maior custo de uma viagem de trailer é o tempo de transporte. É inteiramente possível que se você escolher um local longe de seus principais locais turísticos, você vai perder metade do seu tempo de férias viajando entre os pontos. Por isso, sugerimos que você considere ficar na mesma região que o seu acampamento na maioria das vezes: San Francisco campistas devem permanecer no sul, enquanto Kings Canyon e os campistas Sierra Madre deve viajar ao redor do norte na maioria das vezes. Além disso, os campistas devem pensar sobre os sacrifícios em termos de serviços materiais que eles estão dispostos a fazer. Os campistas que querem o melhor absoluto em termos de qualidade material também devem pensar em quais locais podem oferecer seus desejos, como uma praia ou uma piscina. Para aqueles que querem percorrer parques nacionais, serviços mais estratégicos são essenciais - proximidade a hospitais ou disponibilidade de lojas gerais devem ser considerados. Em geral, o princípio "compradores cuidado" aplica-se aqui - sempre fazer sua pesquisa sobre o quão boa a qualidade dos serviços é. Finalmente, os usuários de RV deve pensar sobre como exatamente a sua programação e orçamento terá impacto na sua viagem. Afinal, um motorhome viaja apenas até onde sua carteira permite - e com o aumento do custo de combustível e commodities, é importante considerar o quanto você pode pagar para queimar. Da mesma forma, viajar durante a temporada de férias irá forçá-lo a competir com uma horda de turistas para maravilhas naturais e locais turísticos. Por isso, sugerimos que os campistas mapeiem sua viagem com antecedência e sempre mantenham contato com os moradores para entender as condições no chão antes de embarcarem em sua viagem. Alguns bons pontos para acampar Nós compilamos uma lista de campings sugeridos que podem ajudá-lo em seu planejamento. Sam's family Spa Este spa é imperdível se você estiver interessado em ir para a área de Palm Springs da Califórnia. As famosas fontes termais e belas paisagens desérticas da área fazem deste lugar uma atração consistente para os habitantes locais e turistas internacionais. Ele também está localizado perto de Joshua Tree e Pueblo Museum para aqueles interessados em ver maravilhas naturais. Mas o Spa tem delícias próprias: tem uma miríade de instalações, como piqueniques e churrasqueiras, e sua sala de recreação equipamentos de jogos esportivos de ping-pong para piscina e TV. E isso sem contar a proximidade do Spa a lugares famosos como Boomers e Coachella. Se gosta de paisagens e relaxamento durante o dia e de festas à noite, este Spa é para si. Parque de campismo Ramblin' Redwoods O Ramblin' Redwoods Campground é um bom lugar para considerar se você estiver procurando por lugares perto do Redwood National Park. Esta floresta serena é apenas uma unidade de distância do parque de campismo, que também oferece uma ampla gama de instalações para atender a turistas como trilhas para caminhadas, lavanderias, áreas de lazer para crianças, e muito mais. Isso o torna um desses raros acampamentos que podem ser usados para tropas escoteiras, bem como famílias - é acessível para todas as idades! Dito isso, o acampamento também está perto de outros parques nacionais proeminentes como Klamath e Six Rivers, bem como turistas mais convencionais, assombra como o Ocean World e as praias da área. Recomendamos que os viajantes que querem tudo isso use este acampamento como o centro de seu planejamento para a sua viagem - eles podem começar o seu dia nas praias, viajar pelas florestas à noite, e descansar em meio à magnífica paisagem das Sequoias. Continue lendo em: O Guia para Acampar Com Seu RV Viajando na Califórnia
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Olá. Me mudei para Araraquara recentemente. Não conheço a região aqui. Queria saber se alguém sabe de algum lugar bacana para acampar nas proximidades que seja um ambiente legal e não mais seguro. Não procuro um local próprio de acampamento, local mais tranquilo para chegar de carro mesmo. Caso tenha alguma pessoas da região e queira acampar também, é super bem vinda a companhia. Não tenho amigos aqui. Obrigado 😌
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Boa tarde, galera. To querendo aproveitar o final de semana do dia 30/31 de outubro podendo se estender até terça no feriado, mas não sei para onde ir. Estou no centro-oeste de São Paulo (Marília) e queria indicações de lugares perto para aproveitar, de preferencia que tenham camping e cachoeira. Valeu!
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Trilha da Praia do Bonete - Ilhabela - São Paulo Praias: Praia do Bonete, Buraco do Cação e Praia das Enchovas Cachoeiras: Cachoeira da Laje, Cachoeira do Areado e Cachoeira do Saquinho Dificuldade: Média Distância: 15 km Salve salve mochileiros! Segue o relato desta famosa trilha situada em Ilhabela no litoral Norte de São Paulo, iniciada na parte sul da ilha a aproximadamente 9Km da balsa entre São Sebastião e Ilhabela. A trilha é de nível fácil/moderado com muitas subidas e descidas na maior parte caminhando dentro da mata, passando por três lindas cachoeiras, com alguns mirantes e sempre caminhando com o som do mar. Partida - 13/09/21 - Ida 9:00am - São Paulo x São Sebastião -> BlablaCar R$60,00 - Balsa x Ponta da Sepituba -> Ônibus R$5,00 Partimos do Terminal Rodoviário do Tietê na zona Norte de São Paulo por volta das 9:00hrs da manhã de carona que conseguimos pelo aplicativo BlablaCar pagando R$60,00 cada um até a Balsa entre São Sebastião e Ilhabela. A viagem foi tranquila e em aproximadamente duas horas e meia chegamos na Balsa do lado de São Sebastião. Tivemos a sorte de chegar e já pegar a balsa/catamarã até Ilhabela que durou menos de 30 minutos a travessia. Chegando do lado de Ilhabela caminhamos por alguns metros até um pequeno terminal de ônibus à esquerda onde pegamos o ônibus com nome de Borrifos. O ônibus logo saiu e seguiu sentido sul da ilha passando por praias como a Praia da Feiticeira, Praia do Julião, Praia do Veloso entre outras até parar no ponto final. A trilha começa basicamente neste ponto pois após descer do ônibus começamos caminhando por 3 km até a entrada da trilha. Na entrada da trilha existe uma guarita onde fica um monitor passando algumas instruções, informações e dicas da trilha. Enchemos nossas garrafas d'água na guarita, checamos nosso equipamento, passamos o repelente e iniciamos a trilha por volta das 13:00hrs. Já no início da trilha se tem uma ideia de como será difícil todo o percurso com todo o peso das mochilas nas costas. Já começamos com uma subida daquelas onde o filho chora e a mãe jamais vê ahahahahha. Mas como quase toda subida tem uma recompensa no final ahuahauha, fomos presenteados também com o primeiro mirante com vista para o mar da trilha. Depois de alguns minutos contemplando aquele lindo visual do mirante, seguimos em frente por mais uns 2 quilômetros até chegar na entrada da Fazenda da Lage. O local tem uma estrutura boa e simples onde oferecem camping, pousadas, restaurante, wi-fi, cozinha compartilhada, cachoeiras, linda vista do mar e uma linda vista de cima do famoso Buraco do Cação. Para quem quiser passar o dia só para visitação será cobrado o valor de R$10,00 Reais e para camping o valor e de R$60,00 Reais por pessoa. Existem também opções de quarto compartilhado e suítes. Como tínhamos tempo e provavelmente iríamos chegar quase à noite na Praia do Bonete naquele dia, resolvemos ficar na Fazenda da Lage e curtir os atrativos naturais do local e seguir a trilha até o Bonete no dia seguinte. Conseguimos acampar por R$50,00 Reais em um camping com um visual de tirar o fôlego. Com o sol ainda alto no céu deixando o tempo abafado e muito quente dando um cenário ideal para curtir uma boa cachoeira de águas geladas da Mata Atlântica, resolvemos nos refrescar primeiramente na Cachoeira da Laje. Após uma trilha de 5 minutos logo chega em um complexo com diversas cachoeiras e corredeiras chamada de Cachoeira da Laje. Depois da alma lavada nas águas geladas da cachu, retornamos o mesmo caminho e fomos para a outra trilha que leva para o mar. A trilha também é de 5 minutos e leva para a costa do mar. Não existe praia neste local e sim um costão onde o mar encontra as rochas fazendo do local ótimo para contemplação dos elementos da natureza. Com o sol quase se pondo atrás das montanhas, corremos para fazer a trilha do Buraco do Cação. Retornamos ao camping e de lá partimos para a trilha que leva ao local. A trilha é rápida, fácil, sinalizada e em poucos minutos estávamos em cima da fenda do Buraco do Cação. A vista é fantástica! O buraco do Cação é um paredão de rocha de aproximadamente 80 metros de altura e devido as altas marés existe uma caverna esculpida nas rochas de quase 50 metros de comprimento. A vista de cima é surreal e ao mesmo tempo muito perigosa. O acesso ao final da trilha onde da uma visão exatamente de cima da fenda e extremamente perigoso e com muita exposição a altura. Mas o visual é de tirar o fôlego e vale muito a pena! Antes do sol se por retornamos para o camping para tomar um bom banho quente, comer alguma coisa e jogar um pouco de conversa fora com alguns locais e campistas que estavam no local. A noite estava linda e estrelada com o som forte das ondas contra as rochas e com um clima muito agradável. Fomos dormir cedo para descansar e acordar com disposição para ai sim fazer toda a trilha até a Praia do Bonete. Assim que os primeiros raios de sol saíram nós despertamos para comtemplar o seu nascer. Fizemos um bom café da manhã reforçado para encarar a trilha e como o tempo amanheceu muito bom, não podíamos perder tempo para começar a caminhar. Desmontamos acampamento, despedimos do pessoal e partimos para trilha rumo à Praia do Bonete por volta das 9:00hrs. Saindo do camping Fazenda da Laje caminhamos por poucos metros e já atravessamos por meio de uma ponte a Cachoeira da Lage. Logo após atravessar a ponte ou pela água mesmo, em poucos metros existe um pequeno desvio que leva a algumas cachoeiras e poços d'água para nadar e mergulhar que fazem parte do complexo de cachoeiras da Lage. Continuamos a caminhada sem ficar muito tempo nas cachoeiras, pois pelos relatos o trecho a seguir entre as cachoeiras da Laje e do Areado seria o mais complicado da trilha. E realmente foi. Neste trecho existem muito sobe e desce, muitas pedras escorregadias pelo caminho e o clima estava muito quente e úmido que nos desgastou um pouco. Após aproximadamente umas duas horas e meia caminhamos até chegar na Cachoeira do Areado, que também contém uma ponte para travessia sem necessidade de atravessar pelas águas. Fizemos uma breve parada para fazer um lanche, encher as garrafas d'água e partimos. Após a Cachoeira do Areado o caminho se torna um pouco melhor rendendo mais na caminhada. Neste trecho encontramos o primeiro mirante que da vista para a praia do Bonete, uma dose de ânimo para chegar logo à praia. Andamos por aproximadamente mais uma hora e chegamos na Cachoeira do Saquinho. Na minha opinião a cachoeira mais bonita das três da trilha. , Passando pela Cachoeira do Saquinho já se vê uma placa informando que faltaria somente 1 km para praia. É um dos trechos mais bonitos da trilha, pois existem diversos mirantes com a vista completa da Praia do Bonete. A Praia do Bonete realmente é fantástica. Suas areias claras, águas claras azuladas, rio de água doce, praia vazia, as pessoas da comunidade são super receptivas com turista e muita natureza para sair explorando, foi a combinação perfeita para um dos lugares mais bonitos de Ilhabela. Colocar os pés naquelas areias foi como ganhar um troféu! Ficamos por algumas horas sentados debaixo de uma sombra na areia da praia comtemplando aquele paraíso. Assim que chegamos vimos uma placa de um camping com uma vibe bem legal e de pé na areia. Fomos até lá onde fomos recebidos pela proprietária Valéria extremamente simpática conosco e resolvemos ficar lá mesmo. O camping se chama Outro Canto e fica no canto da praia assim que se chega pela trilha. Fechamos por R$45,00 para cada um. Neste dia havia somente dois lugares de camping disponíveis, o outro chamado de Camping da Vargem ou Camping do Eugênio é muito bom também porém fica um pouco mais para dentro da comunidade mas com chuveiro quente, já o Camping Outro Canto estava só com ducha fria, mas resolvemos ficar mesmo assim. O camping disponibiliza banheiros com ducha de agua fria, cozinha compartilhada, área para camping na areia ou grama e fica de frente para o mar. Para quem gosta de mais conforto o espaço também disponibiliza quartos compartilhados e individuais. Depois de uma boa proza com a proprietária, estávamos aptos para desbravar aquele paraíso com algumas opções para fazer. Como o dia estava de sol, ficamos aproveitando a praia, pois pelas previsões dos locais o tempo iria mudar ainda naquela tarde. Andamos por toda a praia até a outra ponta onde fica o Rio Nema de água doce e que desagua no mar. É onde também ficam todos os barcos que chegam e voltam com os turistas. Caminhamos voltando por dentro da comunidade do Bonete para conhecer. A comunidade do Bonete é muito charmosa e seus moradores muito simpáticos. Fui muito bem recebido por todos que encontrei. Deu tempo só de voltar para o camping ahahaha, a previsão dos locais estava muito certa e o tempo deu uma grande reviravolta trazendo muito vento e chuva para aquele finzinho de tarde. Retornamos para o camping e algumas barracas de campistas estavam todas reviradas pelo vento. A noite chegou fizemos um rango e descansamos para acordar bem no dia seguinte. Acordamos bem cedo, preparamos um bom café da manhã e partimos para a trilha do Mirante da Barra e para a Praia das Enchovas. A trilha inicia dentro da comunidade ao lado da Pousada da Rosa ou vá seguindo as placas. Caminhamos por aproximadamente 40 minutos cruzando toda comunidade do Bonete e subimos até o Mirante da Barra que tem uma visão muito bonita da Praia do Bonete de um lado e da Praia das Enchovas do outro. Ficamos por um tempo contemplando aquele lugar e logo descemos para a Praia das Enchovas. A trilha para a Praia das Enchovas ou Anchovas levou uns 15 minutos partindo do Mirante da Barra até a praia. O lugar e maravilhoso com praia de areia clara e em alguns pontos negra por causa das diversas pedras de formatos redondos que se encontram na praia. Existe também um rio de água doce que desagua no mar e somente uma residência. Um lugar muito paradisíaco! Após um tempo de contemplação tivemos que retornar pois o tempo estava se fechando outra vez. Retornamos toda trilha e ao chegar na comunidade resolvemos passar em algum lugar para comer e achamos o Restaurante Camping da Vargem onde ficamos para almoçar. Foi o tempo de entrar no restaurante e a chuva começou a cair sem piedade ahahha. Ficamos um bom tempo conversando com alguns nativos e turistas e logo fomos para o camping onde ficamos o resto do dia. A chuva veio e ficou o dia e a noite toda. Acordamos com o tempo ainda muito fechado e chuvoso. Tomamos café da manhã ainda no camping e saímos um pouco pela praia para tentar achar alguém para negociar a ida até a Ponta da Sepituba de barco. Conversando com alguns moradores descobrimos que o mar estava um pouco mexido e com previsão de ressaca e que talvez poderia ser difícil a saída da praia de barco naquele dia. Até nos indicaram uma pessoa que faria o trajeto, mas o valor ficaria um pouco alto por ir somente duas pessoas no barco. Devido a esse imprevisto resolvemos ficar mais um dia no Bonete e gastar esse valor na estadia. Retornamos ao camping e no meio do caminho resolvemos mudar de lugar para passar a próxima noite. Entramos em uma pousada e perguntando por quartos mais em conta descobrimos uma pousada que ficaria só cinco reais mais caro que o valor do camping e ainda tinha o café da manhã incluso. Como o tempo estava muito chuvoso e não estava com cara de que o sol iria abrir e o mar acalmar, decidimos sair do camping e ficar hospedado na pousada até o próximo dia. A decisão foi muito boa, pois ficamos na pousada mais tradicional e antiga da Praia do Bonete. A famosa Pousada da Rosa. O valor de um quarto duplo com banheiro particular fora do quarto com café da manhã incluso ficou por R$90,00 Reais. Fizemos o check-in na pousada e logo saímos para fazer a trilha da Cachoeira do Poço Fundo. A trilha se inicia pelos fundos da comunidade, foi só seguir algumas placas e perguntando para as pessoas que logo chegamos ao Poço Fundo. Chegando lá vimos que não existe uma grande cachoeira e sim pequenas quedas d'água e um grande poço para mergulhar e nadar. Ficamos pouco tempo pois os mosquitos estavam com armamento pesado este dia. Fomos bombardeados pelos famosos mosquitinhos da Ilhabela, os Borrachudos ahahuahauha. Retornando a trilha resolvemos passar novamente no restaurante que almoçamos no dia anterior, (Restaurante Camping da Vargem) pois além da comida ser ótima tem o fator economia que cabia no nosso bolso e ainda ganhamos uma ótima conversa com a proprietária do lugar que nos contou diversas histórias do lugar. Foi muito interessante e acolhedora essa conversa. Passamos o resto do dia tentando encontrar algum barqueiro ou mais pessoas que queriam fazer a travessia de volta à Ponta da Sepituba mas não obtivemos sucesso nessa missão. O dia estava nublado mas sem chuva com poucos turistas na praia, um cenário perfeito para desligar de tudo e de todos. Este cachorro muito fofo na praia que ficava trazendo vários cocos para brincar com ele. Ficava latindo o tempo todo para alguém jogar o coco para ele ir correndo buscar. Foi engraçado! Retorno - 17/09/21 - 11:00am - Praia do Bonete x Porto de Borrifos -> Barco R$80,00 - Borrifos x Balsa -> Ônibus R$5,00 - São Sebastião x São Paulo -> BlablaCar R$50,00 Retornamos para a pousada e fomos informados que possivelmente na manhã seguinte um barqueiro iria fazer o trajeto que precisávamos para retornar. Acordei bem cedo e entrei em contato com o barqueiro mas a mensagem não tinha chegado pelo Whatsapp. Então tomamos um belo café da manhã da Pousada da Rosa com direito à frutas, bolo, pães, suco, leite, café e cereais e retornamos ao quarto até chegar o nosso check-out às 13:00hr e ai iriamos resolver o que fazer. Foi quando umas das funcionárias da pausada nos chamou e informou que o barqueiro já estava na lá nos aguardando para retornar com ele. Arrumamos as mochilas bem rápido, fizemos o check-out na pousada e negociamos com o barqueiro que já estava na pousada nos aguardando por R$80,00 para cada um até Borrifos nos fundos do Restaurante Nova Iorqui. Saímos da pousada direto para o Rio Nema onde estava o barco. Arrumamos nossas mochilas para não molhar com uma lona que o barqueiro já tem para isso, nos acomodamos no meio da embarcação e partimos. O mar ainda estava mexido mas conseguimos passar pela praia onde tem as maiores ondas e após 30 minutos chegamos no ponto de Borrifos. O local onde ficamos é uma espécie de porto onde possui um local para pequenas embarcações. Descemos com segurança e seguimos por uma trilha subindo até a rodovia onde estava o ponto de ônibus para retornar à balsa. Seguimos a trilha por algumas placas e depois de aproximadamente uns 15 minutos chegamos na estrada e no ponto de ônibus. Assim que chegamos no ponto já tinha um ônibus saindo para a balsa. O trajeto levou aproximadamente 20 minutos e custou R$5,00 Reais. Descemos no ponto e caminhamos por 5 minutos até a balsa de Ilhabela para São Sebastião. Aguardamos por volta de 20 minutos até pegarmos a balsa e a travessia levou aproximadamente o mesmo tempo. Já em São Sebastião conseguimos um Blablacar às 15:00hr por R$50,00 Reais para cada um até o Terminal Rodoviário do Tietê em São Paulo onde desembarcamos por volta das 19:30hr e terminamos esse rolê incrível de baixo custo e muito próximo da cidade de São Paulo. Vlw Galera, espero ter ajudado em algumas dicas... qualquer dúvida fico a disposição de vocês! Vlwwwww Facebook: https://www.facebook.com/tadeuasp Instagram: https://www.instagram.com/tadeuasp/
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Aproveitando o feriado do Natal resolvi aproveitar viajando, esta foi minha primeira viagem estilo mochilão e o destino escolhido foi Paraty, cidade que sempre me encantou devido a junção da parte histórica, que remonta a história colonial do brasil, e a deslumbrante Costa Verde do Brasil: uma conservada porção de mata atlântica formando um verdadeiro paraíso tropical com praias, cachoeiras, entre outros. Vale ressaltar que não possuo carro e que todas as minhas viagens são low cost, ou seja, aqui vou compartilhar informações de como fiz para viajar sem gastar muito. Minha aventura começa em Passos, cidade do interior de Minas Gerais, sendo assim foi necessário primeiramente me deslocar de busão até o Terminal Rodoviário do Tietê. Tentei economizar nas passagens, sendo que nos trajetos Passos - São Paulo, e São Paulo - Passos, utilizei meu IDJOVEM, um benefício do governo onde é possível fazer trajetos interestaduais com 50% de desconto, ou então gratuitamente (depois posso fazer um post explicando mais sobre). Para chegar em Paraty não foi possível utilizar o IDJOVEM isso porque todas as passagens já haviam sido reservadas, sendo assim comecei a buscar alternativas, como caronas no aplicativo BlaBlaCar, ou então nos grupos de Facebook, entretanto o que mais compensou nessa trip foi utilizar o Buser, uma alternativa inovadora que estou completamente apaixonada, pois além de muito seguro oferece passagens de ônibus muito baratas! Para vocês terem ideia o trajeto São Paulo - Paraty pela empresa que possui guichê dentro da rodoviária custa em dezembro de 2020 R$111,15 já pela Buser paguei R$49,90. Vou deixar aqui o link para que vocês possam se cadastrar e procurar disponibilidade de passagens para Paraty ou qualquer outro destino: https://www.buser.com.br/convite/cqvkdy2. (Para primeira viagem você só paga a passagem de volta.) Foram aproximadamente 15 horas de espera somando ida e volta na rodoviária do Tietê devido a diferença de horários das conexões. Depois de um verdadeiro chá de rodoviária cheguei em Paraty durante à noite e fui direto para meu camping, e essa foi minha primeira experiência acampando. Fiquei no Camping Portal de Paraty e em dezembro de 2020 e paguei 35,00 a diária. Super recomendo esse camping, existem partes com tendas para proteger da chuva (que diga-se de passagem salvaram minha viagem pois choveu muito durante minha passagem por Paraty e eu não tinha uma super barraca), banheiro com ducha água quente, cozinha equipada e uma localização estratégica. Como eu disse anteriormente choveu muito durante essa viagem, por isso no primeiro dia foi impossível sair para curtir o mar, apenas já de tarde que eu aproveitei para conhecer o centro histórico de Paraty. Eu tenho que confessar que achava que o centro era menor, mas ainda existe uma porção bem conservada de casinhas coloridas, fiquei zanzando por entre as ruas, conheci o cais onde ficam os barcos que fazem os passeios (existem agências que fazem passeios de escuna, entre outros, como eu estava evitando gastar deixei para outra oportunidade), e as praias acessíveis de Paraty, que são impróprias para banho, mas valem para admirar a paisagem. No segundo dia a chuva já estava mais fraca, decidimos partir então para Trindade, uma vila onde ficam algumas das praias de Paraty, mas não espere nada luxuoso, o lugar tem uma vibe hippie e caiçara. Peguei o ônibus Trindade no ponto que ficava bem próximo ao camping, o valor da passagem em dezembro de 2020 foi de R$ 5 reais. Descemos em uma das primeiras praias do percurso do ônibus: a praia dos Ranchos. Nessa praia escolhi não ficar na parte onde estão os restaurantes e as cadeiras, isso porque prefiro locais mais vazios, e foi assim que descobri no canto oposto da parte badalada da praia um verdadeiro canto de paz, nessa parte existem imensas pedras, porém não recomendo tentar entrar na água pois as ondas quebram com muita força, mas dá sim para molhar os pés. Acho que por conta da chuva e da força da água não havia mais ninguém nessa parte, o que deixou o lugar ainda mais espetacular, foi um momento de introspecção, vendo a força do mar e claro tomando chuva hahaha mas esse foi de longe meu lugar favorito de Trindade. (No último dia descobrimos que andando mais pelas pedras você encontra uma praia para poder entrar). Depois de um certo tempo, parti para conhecer as Praias do Meio e do Cachadaço, as distâncias entre as praias são bem curtas e você consegue fazer o caminho a pé, aproveitando também para conhecer um pouco do centrinho de Trindade. Na Praia do Meio apenas aproveitamos a passagem pois mesmo sendo cedo, já estava muito cheia, o que intensifica devido a faixa de areia pequena, entretanto é onde observei que as águas são mais calmas e sem fortes ondas, ou seja ideal para quem tem medo, ou então para quem pretende levar crianças. No final dessa praia é que fica uma pequena trilha de cerca de 10min que leva a Praia do Cachadaço, depois de atravessar o rio de água doce que deságua no mar é que fica o início da trilha. Pessoalmente achei muito tranquila de fazer, mas isso pode variar de pessoa a pessoa e quantidade de peso que você está carregando. Como gosto mais de mar com ondas, a praia do Cachadaço foi excelente para passar um tempo, existem alguns bancos de areia, mas mesmo sendo um dia nublado com o mar mais agitado estava muito bom para tomar um banho. Na praia do Cachadaço existe outra trilha que leva às piscinas naturais, não visitamos esse local pois novamente estávamos evitando aglomerações, e o fluxo de pessoas que estava pegando a trilha era grande, logo resolvemos ficar apenas na praia onde havia mais espaço para relaxar. No terceiro dia fiz o passeio que mais estava com vontade, a trilha para a Praia do Sono. Deixamos para esse dia na esperança de que a chuva cessasse, acontece que não foi bem isso que aconteceu, apesar de existirem barcos que fazem esse trajeto, escolhi a opção que era mais barata, debaixo de chuva mesmo. Tomei o ônibus para a Vila Oratório, cujo valor também era de R$ 5,00. Você precisa descer no ponto final dessa linha que já é praticamente no início da trilha. Posso resumir o trajeto em 3 palavras: chuva, lama e tombos! Mas a sensação de recompensa quando avistamos aquela praia praticamente deserta não teve preço. Essa trilha deve ser uma dificuldade média, com duração de 1h, mas por conta da lama e da chuva ficou mais complicada e demoramos mais. A praia estava absurdamente vazia, e foi de longe o melhor passeio da viagem. Existem alguns campings e restaurantes por lá, além das casas da população tradicional caiçara que mora na Praia do Sono, mas novamente nada luxuoso, a única coisa que se pode ostentar nesse local é conexão com a natureza bastante preservada. No último dia voltamos à Trindade, o tempo ainda estava fechado, dessa vez descobri a praia do Cepilho, o lugar que eu citei mais acima, que você tem acesso pela Praia dos Ranchos, ela tem uma faixa de areia pequena, e é denominada como dos surfistas por conta das ondas, mas mesmo não surfando aproveitei muito pegando uns jacarezinhos. Também gostei muito dessa praia. Depois de curtir, retornamos para Paraty, dessa vez para desmontar nossa barraca e retornar para casa. Durante todos os dias cozinhei na própria cozinha do camping, além de levar lanchinhos e bebidas para praia, apenas em uma noite fui em um barzinho chamado Prosa (que pesquisei antes e foi classificado como um local barato) , recomendo o local pois tinha uma vibe legal, mas infelizmente comer em Paraty é bem caro, tanto nos preços do supermercado, tanto nos estabelecimentos. No bar pedi um Jorge Amado (caipirinha feita com uma cachaça de cravo e canela) que é um drink inventado e bem típico em Paraty, duas cervejas e duas porções e gastei R$240,00. Minhas considerações finais são que vale muito a pena conhecer Paraty e que 4 dias foram muito pouco!
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Sou novo aqui. Gostaria de saber lugares q aceitam Kombihome e que posso trabalhar para pagar hospedagem e alimentação se for o caso. Gosto de ir em praias, cachoeiras, Lagos. Caso queira ver, tenho canal no YouTube: 'Seja Como For' Insta: @bobalves https://www.youtube.com/channel/UCo9rA0tPpmgPfC4SzOKPovQ
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