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Salve turma, bão? Eu estou devendo a parte do Egito no relato da Trip das Arábias, eu sei, e juro que pretendo terminar (atualização em 25/12: terminei kk)! Mas deixa eu aproveitar a euforia pós-férias pra tentar escrever sobre mais esta aventura na minha amada Argentina! Vale lembrar que eu já fui pro noroeste da Argentina (Salta e Jujuy), mas eu quis voltar pq tem muita coisa que adoro nessa partinha do mundo! Além de conhecer vários outros lugares! ROTEIRO (CIDADES DE ESTADIA) Londrina > Guarapuava > Posadas > Santa Fé > Córdoba > Mendoza > Tinogasta > Cafayate > Purmamarca > Corrientes > Foz do Iguaçu > Londrina. Falo de cada hospedagem no decorrer do relato. COM QUAL CARRO De Versa! O nosso amado Gato Guerreiro. O mesmo que foi com a gente pro Atacama e até pra Bolívia em 2019. Só que em 2019 ele era um jovem vigoroso, agora já é um tipinho maduro que precisou de alguma atenção extra no caminho! Ele é manual, 1.6, 2018, saímos daqui com cerca de 74 mil km rodados, com revisão em dia e dois pneus novos. DOCUMENTOS Das pessoas: Passaporte/RG, carteira de motorista, PID (Gui entrou com passaporte e eu com RG) e seguro viagem. Como fui de carro não tive o benefício do seguro do cartão, então comprei o da Porto Seguro que foi o único que tinha cobertura para acidente de carro. Custou uns 400 e poucos reais pra duas pessoas por 20 dias. Do carro: documento do carro IMPRESSO (baixe do app e imprima), carta verde (a nossa está inclusa no seguro do carro, nosso corretor me mandou e eu só imprimi), cobertura Mercosul para problemas do carro (tb inclusa no meu seguro), EXTINTOR DE INCENDIO (comprei), DOIS triângulos (eu já tinha) e SÓ. NÃO LEVAMOS: cambão ou cabo de reboque (embora não seja uma má ideia ter), Kit de primeiros socorros (que tb não é ruim ter) nem nenhuma das outras lendas supostamente exigidas pela Argentina, como pano branco e colete e etc! Falo sobre nossa jornada com a polícia argentina no decorrer do relato! ORÇAMENTO Olha, eu não sei ainda! Talvez durante este relato eu descubra o custo total da viagem. Mas tá bom pa um caray viajar pela Argentina. Gasolina 2 reais, vinho 30% do valor que pagamos aqui, comida boa e barata em quase todos os lugares, pedágio de 1 real, artesanato, olha... eu fiz compra de material de limpeza antes de voltar! O que não é barato são coisas que eles importam tb. E o que é absurdamente turístico como vcs vão ver em Mendoza! CÂMBIO Sem dúvida esse é o assunto que mais rende quando se trata de Argentina! E gente, pelamor, pesquisem, claro, mas façam o que for mais conveniente e cômodo pra vcs. Nem sempre uns centavos ou mesmo reais de economia valem o esforço. Outra coisa é que o cenário econômico e político da Argentina está bastante instável. Então eu vou contar pra vcs como fiz na minha trip, mas pode ser que daqui um mês já esteja tudo diferente! Opções de câmbio na Argentina: trocar dólar/real em casas de câmbio ou na rua, Western Union (bastante popular), cartões de contas multimoedas WISE/NOMAD, o pobi do seu cartão de crédito, fazer PIX pra alguém que aceite e receber em peso e um app de criptomoedas chamado BITSO. Nós estávamos preparados pra usar TODAS as opções, mas não usamos WU apenas, não precisamos. Vamos para o que achamos mais e menos vantajoso. MELHOR COTAÇÃO: bitso (pagamento eletrônico) e trocar dólar (pra ter pesos in cash) Dolar: Nós já tínhamos dólares que sobrou da viagem do início do ano. Trocar na fronteira é bem ruim, quanto mais “pra dentro” melhor. Trocamos dólares numa farmácia em Cafayate (hauahauah), 1x700... mas na rua vc conseguia até 720. Eu acho meio arriscado e não quis. Um amigo pegou 1x730 em Tilcara! (Na fronteira: 1usd x 640). Bitso*: Não vim aqui convencer ninguém a nada, usa quem quer. É um app de criptomoedas. Vc cria sua conta lá, manda reais em PIX, compra criptomoeda ou criptodolar e paga usado o QR Code do mercado pago. Onde aceita pagamento pelo QR Code do mercado pago, vc pode usar. Ao invés de vc abrir seu app do MP que nem funciona lá, vc abre seu bitso, escaneia e paga! * tivemos um perrengue com esse tipo de pagamento hahauaha, vejam a parte de Mendoza. Pra comprar o cripto dólar a cotação é a comercial, e pra pagar a conversão variou de 1usd pra 700 a 725 pesos. Achei bem prático e bom. Mas não deve ser sua única opção já que alguns lugares não aceitam. Usamos principalmente nos mercados, restaurantes e lojas de conveniências. COTAÇÃO MEIA BOCA: Wise (pagamento eletrônico) e PIX pra pessoas aleatórias (pra ter pesos in cash) A NOMAD tava com cotação um pouco pior pra aportar dólar quando o fiz, então aportei na WISE. A conversão média foi de 1usd pra 650 pesos. No fim da viagem eu tinha real na minha conta do Brasil e não queria botar no Bitso pq os postos da rede YPF não aceitam pra combustível, aí resolvi trocar por PIX numa lojinha em Tilcara. Cotação ruinzinha (1 real pra 130 pesos – na WU tava 1 real pra 140 no dia, mas não tinha loja aberta onde eu tava). COTAÇÃO RUIM: cartão de crédito normal Abastecemos algumas vezes no nosso cartão. Cotação 1usd pra 600 pesos e ainda incide iof de 5,38%. Péssimo. Mas como a gasolina era 2 reais, pagar 3 ainda tá muito bom, kk! Enfim, chega de conversa! BORA?? (CONTINUA)
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Olá mochileiros! Apesar de frequentar o fórum a bastante tempo, esse será o meu primeiro relato. Essa viagem foi sensacional e como tem quase dois anos dos últimos relatos relacionados a esse destino, achei que seria legal compartilhar algumas coisas. Sou pisciana, nem tudo estará muito detalhado, pois muitas coisas esqueci de anotar, mas esse destino não tem erro, há muitos relatos e informações disponíveis aqui no fórum mesmo. Espero contribuir e inspirar outros viajantes, assim como muitos relatos daqui me inspiram (a lista de lugares para viajar nunca termina 😍). Para quem se interessar e quiser um roteiro parecido, esse tópico é super útil https://www.mochileiros.com/topic/86693-bora-pro-atacama-de-carro-compila%C3%A7%C3%A3o-de-leitura/ e vai fazer você querer ir amanhã mesmo. Bom, a viagem teve início no dia 23/12/2021 e terminou dia 1º/01/2022. Foram 9 dias na estrada. Eu, meu marido e uma Pajero TR4. Até o momento de fazer o PCR, estava na dúvida, se seria certo fazer essa viagem (por conta da pandemia), me questionei até o último minuto, mas no fim deu tudo certo e agora estou em paz com essa decisão, pois a viagem foi incrível. Quanto aos gastos, ao final do relato vou deixar um panorama geral dos valores em hospedagens, gasolina, pedágios, alimentação e ingressos. Não anotei tudo detalhadamente, mas acredito que é possível ter uma noção. Resumidamente, o roteiro foi o seguinte: DIA 1 - Joinville/SC > Dionísio Cerqueira DIA 2 - Resistencia DIA 3 - Salta DIA 4 - Tilcara e Humahuaca DIA 5 - Tilcara DIA 6 - Cafayate DIA 7 - Cachi e Salta DIA 8 - Resistencia DIA 9 - Dionísio Cerqueira > Joinville/SC O roteiro foi um pouco apertado e faltou ver muita coisa, porém foi o que deu para fazer com o tempo e recursos que tínhamos disponível. Documentos gerais para ingresso na Argentina: Passaporte ou Carteira de Identidade (em bom estado de conservação e expedido < 10 anos - não é aceito CNH) - se tiver passaporte acho mais prático, não precisa preencher nada na hora; Seguro Carta Verde para o veículo; CNH Na dúvida, consulte os documentos necessários aqui https://www.argentina.gob.ar/interior/migraciones/entrada-y-salida-del-pais ou no site do consulado. Equipamentos obrigatórios para o veículo: 2 triângulos Extintor Levamos também um cambão, apesar de não ser um item “obrigatório”, é um item mencionado em diversos relatos e como um amigo nos emprestou, decidimos levar para garantir (porém, em nenhum momento nos foi solicitado ou foi necessário utilizar) O seguro carta verde foi exigido apenas na aduana. Ao longo do caminho fomos parados umas 5 vezes pela polícia e em todas, os policiais foram cordiais, perguntavam de onde éramos, para onde iríamos e só. Na saída de Tilcara, no dia 28/12, o policial pediu nossos passaportes e em uma outra parada pediram verificar o porta-malas (mas não revistaram nada). IMPORTANTE: Documentos necessários ingressar na Argentina (em Dezembro/2021 - COVID) Comprovante de vacinação (com a 2ª dose em até 14 dias antes do ingresso) - Eu tinha salvo o comprovante do Conecte SUS (antes do sistema ficar fora do ar), porém meu marido levou o comprovante normal que ele recebeu no dia da aplicação da vacina e foi aceito sem problemas. RT-PCR Negativo (72 horas antes do ingresso) - Fiquei com bastante dúvida se o exame poderia ser aquele rápido de sangue feito na farmácia ou SWAB, no site do governo Argentino não está claro, porém na dúvida, acabei optando pelo SWAB Nasal feito em laboratório, para não ter problemas. Seguro Saúde com cobertura para COVID - Fiz o seguro saúde com cobertura para COVID, porém em nenhum momento foi solicitada apresentação, porém, no preenchimento da DDJJ, é necessário inserir o arquivo com o seguro e o resultado do teste. Declaração jurada preenchida online até 48h antes do ingresso (disponível em https://ddjj.migraciones.gob.ar/app/home.php) - É uma declaração básica, você preenche seus dados, informações da vacina, etc. É importante preencher com calma e bastante atenção, pois são duas etapas. Na primeira etapa você preenche seu nome, passaporte, endereço e conclui. Depois é encaminhado para o e-mail um link para a segunda etapa, onde são preenchidas informações sobre a vacina e COVID (sintomas, etc) e depois de salvar, é encaminhado para o e-mail um PDF com a declaração preenchida. Quando fui preencher a declaração do meu marido, na hora de salvar a 2ª etapa, as informações da vacina não foram gravadas e foi emitida a declaração com restrição, informando que seria necessário realizar a quarentena de 14 dias, entrei em pânico kkk mas tentei emitir uma outra declaração e foi possível anular a que saiu com a restrição. Para informações atualizadas sobre o COVID, consulte o site https://www.argentina.gob.ar/interior/migraciones/ddjj-migraciones IMIGRAÇÃO Ao lado da aduana (Bernardo Irigoyen/AR) existe um espaço onde você apresenta o comprovante de vacinação e o resultado PCR. A atendente conferiu as informações do passaporte, PCR e vacina e entregou um papel preenchido informando o resultado do PCR e a vacina. No mais, procedimento normal da imigração, apresentamos nossos passaportes e o seguro carta verde. O agente conferiu nossos documentos, e perguntou para onde iríamos, quantos dias. A declaração jurada apareceu no sistema da imigração automaticamente. Importante, é necessário preencher a declaração na saída também. DINHEIRO Trocamos uma parte com os cambistas, na fronteira de Dionísio Cerqueira com Bernardo Irigoyen. No hotel em Dionísio, nos informaram que as casas de câmbio da cidade fecharam por conta da pandemia e a única maneira de realizaro câmbio era com os cambistas. Sempre tento ser o mais correta possível, ainda mais viajando, então confesso que me senti um pouco mafiosa trocando dinheiro na rua com os cambistas, mas deu tudo certo. A cotação foi R$1 = AR$ 31,50. Na volta, trocamos dinheiro em Salta, pois a maioria dos pesos que tínhamos foram gastos com vinhos em Cafayate. No hotel em que estávamos nos indicaram a Plaza 9 de Julio, como era de manhã cedo, as casas de câmbio ainda estavam fechadas, então decidimos perguntar em uma agência de turismo e o atendente informou que o câmbio oficial estava horrível e o melhor mesmo era trocar os cambistas. Assim, lá foi a mafiosa novamente trocar dinheiro na rua A cotação em Salta foi R$1 = AR$ 30 (o oficial era AR$21). HOSPEDAGENS Todas as reservas foram feitas com antecedência pelo Booking. Como a cotação está favorável para nós, compensa pagar em pesos. Dionísio Cerqueira/SC - Hotel Iguaçu - R$210 Hotel simples, com garagem e café da manhã, a poucos metros da aduana (se chegar no final do dia, é possível atravessar a fronteira a pé, adiantar o câmbio, comprar uns alfajores e desodorante nívea baratinho). Nos hospedamos no retorno também. Resistencia - Gala Hotel y Convenciones - AR$ 5500 ~ R$ 175 Hotel de rico, tinha até cassino, mas dentre as opções para o período, foi um ótimo custo-benefício, pois o hotel está localizado no acesso a cidade e para a pernoite foi ótimo. O café da manhã era muito bom (para os padrões argentinos). Nos hospedamos no retorno também. Salta - Plaza Hostel - R$90 (quarto privativo) No Booking e no Google o local está bem avaliado, porém não tive uma boa experiência e não recomendo. Tilcara - Capec Alojamiento - 2 diárias - AR$7800 ~ R$ 250 (quarto privativo) Hostel excelente, ganhou meu coração. Se um dia retornar a Tilcara, certamente me hospedarei lá. Ambiente super tranquilo, localizado na rua principal, com estacionamento amplo e seguro, café da manhã simples, porém super gostoso, roupas de cama bem cuidadas e limpas. Queria morar ali. O local também funciona como um espaço cultural e possui diversas atividades, como cinema, palestras, etc Cafayate - Hostel Cielito Lindo - AR$3200 ~ R$ 102 (quarto privativo) Hostel limpinho e organizado, como chegamos já no final do dia e saímos cedo no dia seguinte, foi só pernoite mesmo, o pessoal do staff era bem atencioso. Fica a poucos metros da praça principal e é possível estacionar na rua em frente ao hostel. Café da manhã ok. Salta - Ref - Aparts & Habs - R$218 É um apart-hotel simples, mas bem organizado, limpo, com estacionamento coberto e seguro. Café da manhã ok, servido no quarto. Quando chegamos em Salta, percebemos que nossos pesos estavam acabando, como não tínhamos certeza se conseguiríamos fazer o câmbio no dia seguinte, acabei pagando com cartão de crédito, mas em pesos o valor da diária seria menor. Bom, feito alguns esclarecimentos vamos ao relato.
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Eae pessoal blza? Dessa vez vou fazer um relato rápido da nossa última aventura de carro, viajamos em 4 pessoas a bordo de um VW Up! Tsi com destino ao Chile via Paso San Francisco. Fizemos um caminho diferente incluindo o Paraguai, onde visitamos Cidade de Leste, Caacupé e Assunção, depois cruzamos para a Argentina pela fronteira entre José Falcon e Clorinda, de lá seguimos para Pres. Roque Saénz Peña, Termas de Río Hondo, Taffi del Valle, Cafayate, Fiambalá para atravessar a cordilheira pelo Paso San Francisco para chegar em Copiapó no Chile e continuar por La Serena, Viña del Mal, Valparaiso, Santiago, Mendoza como trajeto de volta em aberto, podendo voltar por Buenos Aires, Montevideo ou seguir direto por Córdoba até retornarmos para casa. Infelizmente tivemos contratempos durante a viagem e acabamos modificando bastante o roteiro, retornando antes para casa, mas imprevistos fazem parte da aventura e apesar de não cumprirmos o nosso maior objetivo que era cruzar o Paso San Francisco (por pouco) aproveitamos muito bem a viagem. RELATO da nossa viagem ao Atacama + Machu Picchu de carro Dia 01 - 02/01/2018 - De Curitiba a Cidade de Leste Saímos por volta das 08hs da manhã do dia 02 de Janeiro, tudo parecia tranquilo até entrarmos no contorno de Curitiba, onde pegamos um baita engarrafamento logo de cara, confesso que nessa hora deu vontade de voltar pra casa. Depois de mais de uma hora e meia consegui sair da rodovia e peguei um atalho, saindo na BR 277 sentido Ponta Grossa. A viagem a partir dai foi tranquila, pouco movimento, estrada boa, mas pedágios exorbitantes. Paramos para almoçar perto de Irati e chegamos em Foz do Iguaçu já no final da tarde, depois de pegar chuva em parte do caminho. Não entramos em Foz, seguimos direto para a ponte da amizade e paramos na aduana paraguaia para dar entrada na migração. Tinha um ônibus de viagem e acabamos entrando na fila exclusiva para o ônibus, mas logo fomos direcionados a outro guichê e nos atenderam rapidamente. O funcionário carimbou o passaporte e nos liberou, perguntei se era preciso registrar o veículo no sistema e ele disse que não, perguntei mais uma vez só para ter certeza e ele confirmou. Ficamos com receio de na hora de sair do Paraguai dar algum problema, mas conto os detalhes mais a frente. Já eram mais de 18hs, então Cidade de Leste estava bem vazia, rapidamente chegamos ao Hotel Piazza que reservei pelo booking, fica perto da Av Principal a menos de uma quadra da Monalisa e todo o comércio, apesar das instalações antigas valeu a pena pelo custo benefício. Deixamos as coisas no hotel e resolvemos voltar até Foz para jantar no supermercado Muffato perto do terminal de ônibus no centro. Depois da janta voltamos ao hotel em Cidade de Leste, que fora do horário comercial é bem tranquila, nem parece a mesma cidade. Roteiro Chegando em Foz do Iguaçu Ponte da amizade
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Oi, pessoal. Gostaria de compartilhar o relato da cicloviagem que eu e meu irmão fizemos no norte da Argentina no fim do ano passado. Foi um cicloviagem pela província de Salta, passando por Cafayate, Ruta 40, Valles Calchaquíes, Reta de Tintin, Parque Nacional Los Cardones, Piedra del Molino, Cuesta del Obispo e Quebrada de Escoipe. Lugares realmente sensacionais. Algumas das fotos estão aqui no Google Photos: https://photos.app.goo.gl/2R9tt05cmMftjKkp2 As dicas estão todas aqui: https://eueamagrela.wordpress.com/2018/01/05/pedalando-pelas-quebradas-e-vales-de-salta/ Vale muito a pena para quem quiser conhecer um lugar muito diferente do que estamos acostumados.
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Norte da Argentina - Guia Rápido e Dicas de Viagem
Vicente Guimarães postou um tópico em América do Sul
O Norte da Argentina é uma região maravilhosa e ainda pouco conhecida de nós brasileiros e de outros visitantes estrangeiros. Resolvi fazer este relato com algumas dicas de viagem a esta região maravilhosa. As principais cidades turísticas da região são Salta, Cafayate, Purmamarca, Susques, Tilcara, Cachi, Tolar Grande e Iruya. Mais informações no meu blog http://viagensaamericadosul.blogspot.com.br/ Aluguel de Carro - Alugar um carro é uma excelente forma de conhecer a região, as principais cidades estão bem próximas umas das outras, e viajando de carro e com um bom GPS você terá grande liberdade para conhecer vários destinos e atrações. A empresa de locação com melhor estrutura na região é a Hertz com lojas (oficinas) em Salta e Jujuy. Os passeios de carro imperdíveis são entre o circuito Salta - Cachi - Cafayate, e a viagens Salta - Tilcara - Iruya, e Salta - Purmamarca - Salar Salinas Grandes - Susques. É possível cruzar a fronteira com o carro até o Chile, indo até San Pedro de Atacama pelo Paso Jama (estrada em excelente estado de conservação). Para isso a locadora providencia uma autorização para cruzar a fronteira (custo de US$ 100 aproximadamente). Outra dica, leve dinheiro em espécie ou "en efectivo" (cash) porque os postos de combustível das estradas (estacion de servicio) não aceitam cartões de crédito. Sempre que possível mantenha o tanque cheio. Vinhos de Cafayate - Fique pelo menos um dia em Cafayate para conhecer suas excelentes vinículas e provar seus espetaculares vinhos de uva Torrontés. A cidade é pequeninha e as vinícolas estão muito próximas umas das outras, sendo possível conhecer 3 ou 4 em um único dia. Algumas vinícolas tem hospedagens bastante charmosas. Dinheiro e Câmbio - A melhor opção é levar dólares para a Argentina e trocar o dinheiro com os "doleiros" ou "cambistas" de rua e pagar tudo à vista. Em Salta na praça 9 de Julio tem muitos "doleiros". O cambio oficial é de 1 Peso = 4,5 Dólares, no paralelo você consegue quase o dobro, de 7 a 8 pesos por dólar. Andar com dinheiro "en efectivo" é fundamental pois muitos lugares não aceitam cartão de crédito, inclusive alguns hotéis, restaurantes e postos de combustível. Comida Local - Prove a comida local, é bem diferenciada. Os Tamales que são massas de milho salgadas cozidas na folha do milho com recheio de carne. As Humita são parecidas mas o recheio é diferente com queijo, tomate e condimentos. Empanadas são parecidas com esfirras, são feita no forno, as melhores são de charque (carne bovina) e de queijo de cabra. Carne de Llama tem um gosto peculiar e saboroso. As carnes em geral são maravilhosas, principalmente o "chorizo" e o "lomo". Para os mais corajosos vale pedir uma parillada completa (churrasco ou barbecue argentino) quem vem com vários cortes de carne e alguns miudos. Em Salta recomendo os restaurantes DONA SALTA e LA MONUMENTAL, Em Cafayate o TERRUNO GOURMET e a CARRETA DE DON OLEGARIO, Em Susques o LA VICUÑITA, Em Iruya o COMEDOR DE TINA. Hospedagem - Em Salta, principal cidade turística do Norte da Argentina, tem hotéis para todos os gostos de luxuosos 5 estrelas, pousadas charmosas e albergues para um público jovem. Todas as cidades são bem servidas de hotéis e restaurantes. Os preços são baratos em relação ao Brasil. Nossa hospedagem na região girou em torno dos 60 US$ por noite (quarto de casal e banheiro privativo com café da manhã). Escolhemos nossas hospedagem com base nos depoimentos daqui do site Mochileiros e também do site Tripadvisor. Como chegar - Os principais aeroportos ficam em Salta e San Sanvador de Jujuy. São aeroportos regionais, os vôos internacionais chegam em Buenos Aires de de lá é feita a conexão para estas cidades (cerca de 1 hora de vôo). As principais empresas de onibus são Flecha Bus (http://www.flechabus.com.ar), La Veloz del Norte (http://www.lavelozcallcenter.com.ar), Balut (http://www.balutsrl.com.ar). Também existes viagens de onibus de Salta para San Pedro de Atacama no Chile pela empresa Andesmar (http://www.andesmar.com). Quanto tempo ficar - O ideal para conhecer a região são 7 dias. Na minha viagem eu fiquei apenas 4 dias na região, foi suficiente para conhecer muita coisa, mas foi muito corrido. O que conhecer? - Tudo é razoavelmente perto e, fazendo um bom roteiro, é possível conhecer 2 ou 3 lugares por dia. Os 10 atrativos que considero imperdíveis na região são: 1 - Cierro de Las Siete Colores (Purmamarca) 2 - Teleférico de Salta (Salta) 3 - Salar Salinas Grandes (Purmamarca) 4 - Cuesta de Lipan (Purmamarca) 5 - Vinhedos de Cafayate (Cafayate) 6 - Quebrada de Las Flechas (Caminho entre Cafayate e Cachi) 7 - Quebrada del Rio de Las Conchas (Caminho entre Cafayate e Salta) 8 - Caravana de Llamas (Tilcara) 9 - Caminho para Iruya e Iruya (Iruya) 10 - Ojos del Mar (Tolar Grande) - Acesso somente por veículos altos, offroad ou com tração 4x4 Fonte da foto de Ojos del Mar: http://costumbresargentinas-fotografias.blogspot.com.br/2010/04/ojos-de-mar-salar-de-tolar-grande.html- 10 respostas
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