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Dia 01 - Viagem de guarulhos para salvador Voo direto Azul, saída 16h10, Valor Pago: 191,44 (Comprado 27/08) Chegamos pegamos uber para um Shopping que fica a caminho da Rodoviaria de salvador (Comida no shopping de lá é mais barato que nos shoppings de Jundiai/São Paulo) Pegamos outro Uber para pegar o ônibus (as 23:00) sentido Lençois na Chapada Diamantina. Empresa de onibus: Rapido Federal (https://passagemrapidofederal.com.br/ ) Preço: 108,00 (compramos antecipado e pagamos alguma taxa de conveniência, tem que ir no guichê para pegar a passagem, se informe sobre o hr de funcionamento) Dia 02 - Lençois (Gruta da Lapa Doce, Pratinha e Morro do Pai Inácio) Chegamos de ônibus em lençóis por volta das 5:30 da manhã, os lugares para tomar café só abriram por volta das 6:30. Após o café fomos deixar as malas no hostel e pegar o carro que havíamos reservado. Estadia: Viela Hostel (30,00), bem hostelzão, bem localizado, comodidade média. Mas achei que o custoxbeneficio valeu MUITO a pena. Veja como a avaliação do hostel no booking é boa http://bit.ly/vielahostel Aluguel de carro: Empresa Seabra 75 9901 7946 Retirada em lençóis e devolução em Capão (devolução em capão facilitou muito a logística, pra não pagarmos o carro enquanto estávamos no Pati) Passeio: Gruta da Lapa Doce, Pratinha e Morro do Pai Inácio. Vá cedo para lapa doce, passe a maior parte de dia na pratinha (tem boa estrutura) e no max 15h30 vá para o por do sol no pai inácio (imperdível). Morro do pai inácio tem hr limite para subir (por isso não pode sair tarde da pratinha. Para nós foi uma aventura chegar a tempo, pq saímos tarde, mas isso nos rendeu algumas amizades rsrs).. Pratinha tem uma flutuação de snorkel em águas cristalinas e dentro de uma gruta. Recomendo! *o Horario do por do sol (e hr que deve sair da pratinha) varia de acordo com a epoca do ano, o google mostra o horario do por do sol. Dia 3 - Ibicoara (Cachoeira do mosquito + Poço azul) Saímos de lençóis cedo com tudo no carro, a ideia era fazer os passeios durante o dia e dormir em Ibicoara (a viagem é cansativa). Passeio: Cachoeira do mosquito + Poço azul. Poço azul tem horários melhores de se fazer a flutuação, se informe e se planeje para chegar pelo menos 2h antes (é comum ter fila) Normalmente as pessoas fazem Poço azul+poço encantado, nós decidimos (no dia anterior) fazer cachoeira do mosquito, pqe poço azul é só contemplação. Estadia: Hostel Kosmos, 30,00 Reais, acomodação boa com vibe roots. Você encontra essa acomodação no Airbnb (Essa estadia não esta listada no booking). Aproveito e deixo pra vocês um cupom de desconto no air bnb https://www.airbnb.com.br/c/caiov277?currency=BRL Dia 4 - Ibicoara (Cachoeira do Buracão) Passeio: Cachoeira do Buracão. Trilha de 3km cada trecho, nada muito pesado. É obrigatório uso de guia Cachoeira do buracão é IMPRESSIONANTE, bastante alta e com um visual completamente diferente, tem paredões que cercam a cachoeira e o percurso que o rio faz depois dela. É uma vista imperdível. Guia: Nina (77 8111-5477 - @nina__guia são 2 underlines) ou o marido dela, Clayton (77 98153 5697 não fizemos com ele). Ambos São MUITO BONS. Nós fizemos o percurso com a Nina, ela é uma otima guia, sabe manter a cadencia da trilha e tem otimas conversas, explica bastante sobre a região. Em determinados pontos ela mostra exatamente como atravessar obstaculos. Recomendo MUITO. Comida: Jantamos TODOS os dias no restaurante “point dos amigos”, a comida é muito barata e gostosa. A comida é preparada de forma caseira pela dona do restaurante, com quem fizemos amizade e no fim parecia nossa tia kkkkk. Dia 5 - Ibicoara (Cachoeira da Fumacinha por baixo) Passeio: Cachoeira da Fumacinha por baixo. Trilha de 9KM cada trecho, caminho PESADO, principalmente por ter que ficar andando nas pedras (leito do rio). Segundo a guia quando o rio enche (que não era o caso) a trilha fica ainda mais difícil. Uso de guia não é obrigatório, mas acho MUITO recomendado, principalmente por que alguns trechos tem escalaminhadas. A trilha é bem bonita e a cachoeira da Fumacinha é um ABSURDO. Linda DE MAIS. a agua é bem gelada (já que quase não bate sol) Guia: Nina (77 8111-5477 - @nina__guia são 2 underlines) Dia 6 - Capão (cachoeira da fumaça por cima) Saímos cedo de Ibicoara para ir para o capão e fazer a trilha da cachoeira da fumaça por cima. Viagem é longa e feita em sua maioria por estrada de terra (se for por guiné, que é bem mais rápido). Chegando em Capão, fomos para a estadia Sempre viva, algum dos amigos que fizemos na viagem nos indicou e depois nos encontramos com o nosso guia do Pati (Val - contato vou colocar mais pra baixo, quando for falar do pati). A comunicação no vale do Capão é bastante dificil, já que não tem sinal de celular. Basicamente tem que achar um wifi para se comunicar. Passeio: Para chegar na cachoeira da fumaça é preciso fazer uma trilha (cerca de 1h30), antes de subir é necessário assinar um livro de controle (para saberem se todos que foram, realmente voltaram) e se quiser, pode contribuir com qualquer valor para a preservação do lugar. O inicio da trilha é bem Ingreme, mas depois a trilha é pana e tranquila. Tente ir pela manhã, para fugir do sol quente. Existe um horario limite para iniciar a trilha, 13h. O horário é para dar tempo de subir, apreciar e voltar antes de ecurecer. Estadia: Sempre viva (40,00) - Acomodação boa, custo beneficio OTIMO. 40 reais por pessoa por quarto privado. Caso for fazer o vale do pati, a acomodação cobra 10 reais para guardar a bagagem e permite banho na volta. Não encontrei a acomodação no booking Dia 7 - Pati (Cachoeirão por cima) Saímos cedo em direção a guiné, por onde dariamos inicio a travessia do Pati (entramos por Guiné, por uma subida chamada Aleixos e saímos por Capão). Passamos em palmeiras para o guia (Val, que recomendo MUITO (075) 99167-6817) fazer as compras dos lanches para os 4 dias, ele carrega tudo no mochilão, e nós só precisamos levar nossos proprios pertences na mochila pequna (usei uma de 30L). Como você vai carregar o peso nos dias em que estiver fazendo o pati, economize no peso, evite coisas desnecessárias. Devolvemos o carro em guiné, na entrada da trilha. Isso ajuda DE MAIS na logística e na economia, fazendo desse jeito você não paga transfer para guiné e nem paga o carro durante os dias que estiver no pati. Vai ter que pagar uma taxa de devolução extra por devolver em guiné, mas acaba compensando. Foram 4 dias de trilha que o carro ficaria parado, a diária do carro é 140, ou seja, economizamos 560 reais. Para devolver o carro em guiné, pagamos 130,00 mas isso nos economizou o transfer, então um abateu o outro. (Essa foi uma baita dica p vc economizar uns dins hehe) Nosso roteiro esse dia foi: Guiné (aleixos), cachoeirão por cima, descida pela fenda e pernoite na casa do Sr Eduardo. Esse é um roteiro que poucas pessoas fazem, achei a fenda uma trilha perigosa devido aos buracos disfarçados com mato. Andamos cerca de 18Km, subida íngreme no aleixos e descida muito íngreme na fenda (não recomendo fazer o caminho inverso, subindo a fenda). A caso do Sr Eduardo é bem simples se comparada com a igrejinha. A comida é deliciosa. Dia 8 - Pati (Cachoeira dos funis) Saímos não tão cedo da casa do Sr Eduardo sentido igrejinha passando pelo poço da árvore e funis. cerca de 15 km percorridos, caminhada tranquila. Foi um dia para tomar banho de cachoeira e relaxar. Não achei as cachoeiras nada MUITO impressionante. Mas foi um dia gostoso pra curtir com calma. Neste dia o val (guia) cozinhou o jantar. A igrejinha é uma das estadias mais conhecidas, por ter fácil acesso. E em consequência também é bastante cheia. Ali tem alguns banheiros com água quente (o guia só me avisou depois que eu já tinha tomado banho gelado kkk) Dia 9 - Pati (Morro do castelo) Percurso esse dia foi Igrejinha - Sr Wilson (para deixar o que não iriamos usar. É caminho) - Morro do castelo - Sr Wilson. Total de +- 14KM, porém subida forte na ida e descida forte na volta. Apesar do percurso íngreme, não foi um dia cansativo. Morro do castelo tem 3 mirantes, um deles está sendo estudado e talvez seja fechado (por risco de queda de placas de pedra). Nesse dia é necessário lanterna, pois para acessar os mirantes se passa por dentro do “castelo” através de grutas, a lanterna do celular dá, mas uma de cabeça é o ideal. A caminhada nesse dia é bastante protegida do sol. O morro do castelo tem vistas IMPRESSIONANTES, com certeza é um dos lugares imperdíveis do pati. A casa do Sr. Wilson tem ótima recepção e tem o que julgamos a melhor comida do vale (não que as outras foram ruins, mas aqui a comida foi espetacular). Dia 10 - Pati (Gerais) Percurso: Casa do Sr wilson - capão (saindo pela bomba). Esse dia a caminhada é MUITO exposta ao sol, já saímos do vale e andamos vários KMs por cima. Caminhada total é de 22KM. Dia bastante cansativo. O visual por cima do pati é bastante bonito. Ao terminar a trilha na bomba, precisamos contratar um transporte para chegar ao vale do capão, caso contrário seriam mais 7 KM de caminhada. Logo que acaba a trilha tem um bar/lanchonete, o guia pediu para a atendente chamar o responsavel pelo transporte (que aparentemente mora ali perto). Chegando no vale, jantamos e fomos rapidamente para a estadia bem estar tomar banho e pegar o restante das malas. Dali pegamos um trasnporte para palmeiras (15,00) e de palmeiras pegamos o ônibus para salvador. Empresa de onibus: Rapido Federal (https://passagemrapidofederal.com.br/ ) Preço: 94,00 Dia 11 - Salvador (Turistando) Chegando em salvador, pegamos um uber e fomos para o hostel (que procuramos no onibus). Alguns amigos que fizemos na viagem nos indicaram ficar no bairro Rio Vermelho, um bairro bohemio de salvador (compararam com a vl Madalena em SP). Estadia: The Hostel (40,00), fica no bairro Rio vermelho, Hostel é bom, tem piscina e café da manhã. Não deu para avaliar tão bem, já que ficamos só 1 noite.Mas as acomodações no geral são MUITO boas. http://bit.ly/TheHostelSalvador Passeio: Fizemos um tour por conta própria, de uber. Saímos do Hostel - Basílica senhor do bonfim - Sorveteria ribeira (não achei que vale a pena, tem uns sabores diferentes mas nada de maaais) - Pelourinho, elevador lacerda, mercado modelo (almoçamos por la, tem 2 restaurantes com visual legal e preço “ok”) - Por do sol no farol da barra (imperdível) Durante o dia ficamos em dúvida se iríamos ou não para morro do SP no dia seguinte ou ficar um dia a mais em salvador. Por fim decidimos ir no dia seguinte e fechamos translado para Morro de SP (umas 21h) com a cassi turismo por 90,00 (negocie, pois as vezes cobram mais caro.) Comida: Acarajé da dinha, é um ótimo local para experimentar a comida típica. Tem um quiosque pertinho do hostel. Dia 12 - Morro de SP (Praia de Gamboa) A empresa Cassi turismo passou nos buscar cedinho no hostel (6h30, se não me engano. Perdemos o café) com uma van. Fomos levados para um local onde acertamos o valor do transfer e pegamos uma balsa para fazer uma travessia, depois da travessia pegamos um ônibus e então uma lancha rápida (esse percurso é fácil de achar detalhado na internet) Esse modo é chamado de semi-terrestre. Julgamos ser a melhor opção para chegar em morro de SP, devido principalmente aos horários. A empresa cassi turismo você encontra por TODO CANTO de salvador. Chegando em morro de SP várias pessoas vão oferecer para levar a sua mala, a primeira subida é MUITO íngreme, depois é mais tranquilo. Vai de cada um julgar a necessidade de pagar ou não (nós não pagamos, até pqe nem sabíamos onde íamos ficar qnd chegamos). Depois de passar algum perrengue procurando estadia, fechamos com a pousada tranquila uma indicação de uma amiga que já tinha visitado morro de SP Estadia: Pousada tranquila 110 o quarto com 4 e 3 lugares (negociado na hora), tivemos que mudar de quarto no meio da estadia. Pousada com ótimo custo x beneficio, fica na frente do mar na terceira praia (da pra ver o nascer do sol do quarto, se ficar no quarto de 4 pessoas). Pousada conta com bom café da manhã (com vista para o mar). Recomendo muito a estadia! http://bit.ly/PousadaTranquila Passeio: Passado algum perrengue para fecharmos a estadia, deixamos as coisas na pousada e fomos para a praia de Gamboa (praia da argila), fomos de barco e voltamos andando (a caminhada não é longa, mas é necessário ficar atento a tábua das marés). Passamos o restante do dia relaxando na praia de gamboa em um dos quiosques. Jantar: Lá tabla. o Nhoque é otimo e bem grande. Vale a pena. Dia 13 - Morro de SP (Caminhada pelas praias) Passeio: Andar pelas praias - Fomos até a quarta-praia, a maré estava já bastante alta e mesmo assim a praia é bonita. A quarta praia não oferece tanta estrutura quanto a segunda e primeira. As piscinas naturais ficam logo no comecinho (onde tem umas árvores que dividem a terceira da quarta praia), depois passamos o dia em um quiosque da segunda praia. Mais pro fim do dia subimos na tirolesa, o visual é incrível. Vale a subida mesmo para quem não for descer de tirolesa. Eu desci a tirolesa e por mais que digam que é a mais alta do BR, não achei nada de mais (não da muita adrenalina). Não achei que vale os 60,00. Próximo da tirolesa existe um mirante do por do sol, vale muito a pena! É de graça e tem o mesmo visual da toca do morcego (onde é pago para entrar). Dia 14 - Morro de SP (Piscinas naturais de Garapua) Passeio: Garapua. O passeio é feito de 4x4, passa também pela quinta praia (na ida ou na volta). O melhor do passeio é curtir as piscinas naturais (onde fica um bar flutuante), o ideal é evitar horário de pico, e ir na maré baixa. Quando tem muita gente, a água fica turva (devido as pessoas revirarem a areia do fundo do mar) e fica uma sensação de superlotação. O acesso as piscinas naturais é feita com um barco bem simples e quando desejar retornar, tem uma ótima estrutura de quiosques para curtir o dia ainda na praia de garapuá. Custo do passeio foi de 80,00 Reais Dia 15 - Morro de SP Passeio - Volta a ilha, esse foi o que achei o melhor passeio. É um passeio feito de lancha, passa nas piscinas naturais de garapua (a msm que fomos no dia anterior), nas piscinas naturais de moreré, para por algum tempo na ilha de boipeba e para em um bar flutuante. *Dica que não encontrei em lugar nenhum: Esse passeio pode ser utilizado como meio de travessia de morro de SP para valença (foi o que fizemos), na última parada tem a possibilidade de tomar um banho e trocar de roupa. É necessário levar as malas para o passeio e o barqueiro guarda em um compartimento do barco. Negocie isso antes de fechar o passeio. O banho é completamente sem luxo, mas pra quem viaja no estilo “mochileiro” deve estar acostumado com isso. Nesse dia pegamos um ônibus para porto seguro com duração de 09h de viagem (dormimos no onibus) Empresa: https://www.aguiabranca.com.br Custo: 109,36 Dia 16 - Trancoso (Caminhada + Praia dos nativos) Chegando na Rodoviária de porto seguro pegamos um Uber para a travessia para Arraial d’ajuda, depois de atravessar pegamos um onibus para trancoso (acredito que a van seja mais rápida). Os horários e preços de van/ônibus é facilmente encontrado em uma pesquisa no google. Chegando em trancoso e passado algum perrengue (de novo) para decidirmos onde ficar, deixamos as coisas na pousada e fomos para a praia. Andamos bastante para o sentido norte e depois voltamos para a praia dos nativos. Surpreendentemente os quiosques lá fecham cedo (começaram a fechar por volta das 15h30). Estadia: Pousada campestre (150,00) - Café da manha MUITO bom, o melhor da viagem toda. Boa localização (bem perto do quadrado, 5minutos andando). Preço negociado na hora, quarto para 3. O preço para reserva era mais alto. http://bit.ly/pousadaCampestre Dia 17 - Trancoso Passeio: Neste dia fizemos uma caminhada para o lado sul, chegando até itaquena. São cerrca de 8 KM de caminhada cada trecho. Pelo caminho se passa por itapororoca. Na maré baixa em Itaquena se formam corais MUITO bonitos. Importante falar que nesse trecho não tem quiosques ou ambulantes. Leve água e comida. Dia 18 - Caraiva (praia do espelho) Passeio: Nesse dia o plano era ir para a praia do espelho, como o taxi custaria 350,00, decidimos alugar um carro (alugamos na Localiza). A praia do espelho esta entre as praias mais bonitas de toda a viagem, na maré baixa são formadas piscinas naturais lindas e as faléias dão um visual bem diferente. As águas são cristalinas e calmas. Com certeza é um lugar que não se pode deixar de conhecer se estiver na região. Depois da praia do espelho, nosso destino foi Caraíva, onde não é permitido entrar de carro (até pqe as ruas são de areia). Mesmo assim, pelos nossos calculos acabaria compensando, já que economizaríamos o taxi + o transporte para caraiva. Nosso plano era ficar 2 dias em caraíva (1 noite), gostamos tanto que acabamos ficando 3 dias e 3 noites. Quanto mais tempo for ficar em caraíva, menos compensa alugar carro, pois o carro ficará parado. Os transportes de caraíva não tem horários muito bons, acaba perdendo metade do dia. Os horários são facilmente encontrados na internet. Transfers costumam ser bem caros (cerca de 300,00) Passamos MUITO perrengue para encontrar estadia em caraíva. Fomos pegos de surpresa, pois estava acontecendo um festival (novo mundo) e estava tudo cheio. No fim, deu td certo Estadia: Hostel Aruanda (40,00) - Se caraíva tem uma vibe FODA, o hostel aruanda tem ainda mais. Você vai ficar com saudades do hostel. É um estilo bem hostelzão mesmo, sem luxo. Fica próximo ao desembarque da travessia de barco. http://bit.ly/Aruanda_Hostel A noite em Caraíva é um atrativo a parte. Sempre muito animado e pelo que nos falaram, cada dia tem um role, que não costuma acabar tarde. Porém depois que o role acaba, o pessoal faz tipo um luau com voz e violão. MUITO MASSA! Caraíva tem uma bebida “típica” chamada Netuno, é uma bebida feita com gengibre, muito famosa por la. A bebida lembra catuaba, porém, de gengibre. Custa 10,00 a garrafa. O que não é tão comum saber, é que existe o netuno preto e um outro branco/transparente, menos famoso. O mais claro tem o gosto de gengibre mais forte. A cidade tem o clima roots e jovem. Dia 19 - Caraiva (Ponta do corumbau) Passeio: Ponta do corumbau. É um passeio feito de buggy (90,00 por pessoa), na maré baixa é formada uma ponta mar adentro. Antes de acessar essa praia você para em um lugar que vende vários artesanatos feitos por índios (colares, pulseiras etc), é muito mais barato aqui do que em trancoso ou Arraial d’ajuda. Nesse passeio você sai cedo e volta no fim da tarde. Nós precisamos trocar de estadia, já que não havia vaga no hostel aruanda. Fomos procurar e surpreendentemente encontramos fácil uma pousada (bastante boa) Estadia: Pousada da Angélica (170,00) - Preço negociado na hora, boa instalação, bom wifi. Preço de quarto para 3. Praticamente de frente pro muro “sorria, voce esta em caraiva” Não encontrei nem no booking e nem no air bnb Dia 20 - Caraiva (Praia do Satu) Passeio: Caminhada praia do Satu. Caminhando para o lado norte da praia (é preciso atravessar o rio), você vai chegar na praia de satu (a caminhada não é tão longa, mas foi cansativa). Na maré baixa se formam piscinas naturais. Existem 2 rios, o primeiro de agua escura e o segundo de água verde. Esse de água verde tem argila que o pessoal passa no corpo como tratamento estético (essa info não achei em lugar nenhum quando pesquisei) Dia 21 - Arraial D’Ajuda (Praia de mucuge) Saímos cedo de Caraíva para devolver o carro em Trancoso e pegar a van para Arraial D’Ajuda. Chegando em Arraial d’ajuda fomos para o hostel que pesquisamos na van durante o trajeto Trancoso-Arraial. Estadia: Pousada Mikaela. A dona é muito simpática e a pousada muito aconchegante. Fica bem localizada, a 7 minutos andando da rua “Brodway”. O café da manhã é muito bom, com tapiocas feitas na hora :9 http://bit.ly/Pousada_Mikaela Passeio: Nesse dia ficamos na praia do mucugê (é a mais próxima). A praia é bem bonita e movimentada. Para ficar no guarda-sol e cadeira dos quiosques é cobrado uma consumação “da cozinha” ou seja, exigem que você almoce no local. Com muito custo conseguimos negociar uma consumação de 30,00 por pessoa independente se fosse um pedido de prato ou não. Dia 22 - Arraial D’Ajuda (Taipe) Passeio: Taipe. Tiramos o dia para relaxar, já que era o ultimo que poderíamos aproveitar da viagem. Decidimos não ir andando e pegar um transporte, nos foi falado que por ali era fácil de conseguir transporte, mas não foi assim. Foi bem difícil, pois não é caminho das Vans/onibus. Com algum tempo de espera conseguimos uma van que praticamente nos fez o favor de levar até la. A praia não é nada de mais. As falésias dão um visual diferente, mas eu preferi a praia de mucuge (que fica proxima ao centro) O retorno fizemos andando e percebemos que foi um erro ter desperdiçado tempo esperando transporte, já que a praia de taípe não é longe do centro. Jantar: De noite a ideia era jantar em um lugar legal para nos despedirmos da viagem e voltarmos a vida real de trabalho (fazer o que né). Fomos no restaurante Alecrim dourado e pedimos camarão no abacaxi. Foi uma das melhores refeições da minha vida. Dividimos em 3 e ficamos “ok” (não estávamos com muita fome). Depois do jantar ainda fomos para o bar “casa mangue neon” é um bar com ambiente despojado, com cadeiras de praia e drinks “diferentoes”, eles nos deram um drink cortesia de caipirinha de netuno (bebida bastante consumida na região), outra bebida curiosa foi caldo de cana com cachaça (bastante boa, por sinal) Depois do bar neon fomos para o beco das cores, como se fosse uma galeria onde tem vários bares, começou ficar agitado perto das 23h. Rolou uma banda ao vivo e estava bem animado, aparentemente vão muito locais para o beco das cores, já que a entrada é gratuita. Depois do beco das cores finalizamos a noite no “morocha” é uma balada conhecida da cidade. Dia 23 - Volta Porto Seguro - São Paulo Voo: Porto seguro Guarulhos 192,54 reais , LATAM 14h35, voo direto , Dia 3/11 comprado em 10/09 (Melhor preço que vi durante o tempo que acompanhei. É difícil achar essa tarifa) DICAS GERAIS POR LOCALIDADE Dicas Gerais Arraial d’ajuda Saindo um pouco da praia se compra 3 cocos por 5 reais, enquanto na praia normalmente custa 1 coco 5 reis. Restaurante Alecrim dourado (não é considerado barato, mas é muito bom para quando quiser aproveitar um lugar com uma comida mais sofisticada) É muito dificil ter uber disponível Dicas Gerais Caraíva: Se for ficar varios dias, não alugue carro. O carro vai ficar parado Netuno: Bebida tipica de lá a base de gegibre Os roles noturnos são bons Vá de mochilão. As ruas são de areia, o que dificulta transporte da mala Sinal de celular, não tem. Wifi, tem. Mas a maioria que usamos não era mt bom. Achei Caraíva a cidade mais cara (hospedagem, comida, agua, etc) Por do sol a beira do rio é MUITO bonito, vale a pena curtir. Nos dias que fiquei la dava pra ver a lua ainda com o céu alaranjado. Um espetáculo Não é possível fazer o translado saindo de caraíva de uber Dicas Gerais Trancoso: Os quiosques fecham muito cedo (cerca de 3h30) Os restaurantes no quadrado são MUITO caros. É possível se afastar um pouco e comer mais barato Não vi nenhum motorista de aplicativo disponível Dicas Gerais Morro de SP: Ficar na terceira praia é uma otima localização Na maré baixa TUDO fica mais bonito, de preferencia para fazer os passeios nesse horário, principalmente os que envolvem piscinas naturais. Ir na quarta praia na maré baixa. As piscinas naturais são MUITO bonitas Tirolesa não vale os 60,00 Da para usar o passeio “volta a ilha” para atravessar de Morro de SP para valença Dicas Gerais chapada Vá de mochilão, andar na cidade de mala é ruim. Alugue Carro, transfers e passeios fechados são MUITO mais caros Use Google maps offline (se não baixar o mapa vai ficar na mão) melhor que o Google maps offline é o Maps.me (Usando os 2 vai conseguir chegar nos lugares) Ibicoara: Restaurante Point dos amigos Antes de entrar no Vale do Pati, deixe as coisas que não for usar em algum lugar (agencia, hostel, conhecido) RESUMO DE ESTADIAS INDICADAS: LENÇOIS, Chapada Diamantina Estadia: Viela Hostel (30,00), bem hostelzão, bem localizado, comodidade média. Mas achei que o custoxbeneficio valeu MUITO a pena. Veja como a avaliação do hostel no booking é boa http://bit.ly/vielahostel IBICOARA, Chapada DiamantinaI Estadia: Hostel Kosmos, 30,00 Reais, acomodação boa com vibe roots. Você encontra essa acomodação no Airbnb (Essa estadia não esta listada no booking). Aproveito e deixo pra vocês um cupom de desconto no air bnb https://www.airbnb.com.br/c/caiov277?currency=BRL VALE DO CAPÃO, Chapada Diamantina Estadia: Sempre viva (40,00) - Acomodação boa, custo beneficio OTIMO. 40 reais por pessoa por quarto privado. Caso for fazer o vale do pati, a acomodação cobra 10 reais para guardar a bagagem e permite banho na volta. Não encontrei a acomodação no booking SALVADOR Estadia: The Hostel (40,00), fica no bairro Rio vermelho, Hostel é bom, tem piscina e café da manhã. Não deu para avaliar tão bem, já que ficamos só 1 noite.Mas as acomodações no geral são MUITO boas. http://bit.ly/TheHostelSalvador MORRO DE SP Estadia: Pousada tranquila 110 o quarto com 4 e 3 lugares (negociado na hora), tivemos que mudar de quarto no meio da estadia. Pousada com ótimo custo x beneficio, fica na frente do mar na terceira praia (da pra ver o nascer do sol do quarto, se ficar no quarto de 4 pessoas). Pousada conta com bom café da manhã (com vista para o mar). Recomendo muito a estadia! http://bit.ly/PousadaTranquila TRANCOSO Estadia: Pousada campestre (150,00) - Café da manha MUITO bom, o melhor da viagem toda. Boa localização (bem perto do quadrado, 5minutos andando). Preço negociado na hora, quarto para 3. O preço para reserva era mais alto. http://bit.ly/pousadaCampestre CARAÍVA Estadia: Hostel Aruanda (40,00) - Se caraíva tem uma vibe FODA, o hostel aruanda tem ainda mais. Você vai ficar com saudades do hostel. É um estilo bem hostelzão mesmo, sem luxo. Fica próximo ao desembarque da travessia de barco. http://bit.ly/Aruanda_Hostel Estadia: Pousada da Angélica (170,00) - Preço negociado na hora, boa instalação, bom wifi. Preço de quarto para 3. Praticamente de frente pro muro “sorria, voce esta em caraiva” Não encontrei nem no booking e nem no air bnb ARRAIAL D’AJUDA Estadia: Pousada Mikaela. A dona é muito simpática e a pousada muito aconchegante. Fica bem localizada, a 7 minutos andando da rua “Brodway”. O café da manhã é muito bom, com tapiocas feitas na hora :9 http://bit.ly/Pousada_Mikaela Quem quiser ver fotos ou tirar duvidas, me chama no instagram @caioviniciusaleixo (lá eu fico mais atento as mensagens)
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Fala Viageiros! Fui agora em Setembro para a Chapada Diamantina e vou contar aqui um pouco das histórias, deixar umas dicas e o principal, mostrar umas fotos daquele lugar espetacular que passei! Lá no meu blog tem mais fotos e detalhes. Podem conferir: www.profissaoviageiro.com Vai ter bastante foto também no meu Instagram: @profissaoviageiro Não esqueçam de seguir lá! Obrigado! E dessa vez no YouTube do Profissão Viageiro vai sair mesmo o vídeo da viagem! Quem puder dar uma força lá, agradeço! Começando a página do zero! Bom, essa viagem foi adiada 3 vezes por conta da pandemia e foi um terror conseguir remarcá-la. Mas finalmente conseguimos embarcar e deu tudo certo. Foram 8 dias de viagem e o roteiro ficou assim: SP – Salvador de avião e aluguel de carro em Salvador; Daí foi de carro: Salvador – Palmeiras – Lençóis – Igatú – Ibicoara – Salvador. E foi assim: Dia 1 Nosso voo saia cedo de São Paulo e na hora do almoço já estávamos em Salvador. Pegamos o carro na locadora do aeroporto mesmo e já caímos na estrada. Como não havíamos almoçado, paramos em um posto para comer alguma coisa só para aguentar até o final do dia. Daí pegamos a BR e viajamos a tarde inteira em direção à Palmeiras. Paramos só para um açaí mesmo, porque estava um calor forte por lá! A estrada é ruim, mesmo no trecho entre Salvador e Feira de Santana, apesar de ser uma estrada pedagiada. Depois de Feira ainda piora um pouco. Muito caminhão e muitos dos caminhoneiros não se preocupam muito com leis de trânsito. Dá para entender o tanto de acidentes que vemos na estrada. Chegamos já estava escuro e não tinha muito o que fazer. Por sorte nossa pousada servia uma pizza bem gostosa e ficamos por lá mesmo curtindo nossa primeira noite. Dia 2 Sem muita pressa tomamos nosso café da manhã na pousada. Tivemos que arrumar as coisas e já fazer o check out, pois era a única noite que passaríamos em Palmeiras. Seguimos então em direção à Cachoeira da Fumaça, que era nossa primeira atração do dia. Saindo de Palmeiras vamos na direção do Vale do Capão. Muita poeira na estrada de terra, mas ela estava ok. No caminho vimos um cara já mais velho pedindo carona e paramos. Ele era americano e estava no Brasil já há algum tempo. Não falava muito português. É engraçado ver esses gringos que se mudam para um lugar desses. Imagina a mudança de vida dele… Agora o cara anda com penas e colares! Acabamos perdendo a entrada da Cachoeira da Fumaça e chegando no Vale do Capão, ou, em “The Village”, como o gringo chamava! Estava rolando uma feirinha no centro do lugar. Várias barraquinhas. Bom, deixamos o nosso amigo lá e voltamos para achar a entrada da cachoeira. Ainda nos perdemos um pouco porque o Google não sabe onde fica a entrada, então ele queria nos mandar para um outro lado que não tinha nada a ver. Ainda bem que perguntamos. A entrada da Cachoeira da Fumaça fica em uma entradinha meio “disfarçada”. Parece mais a entrada para a casa de alguém do que a entrada para a principal atração da região. Para entrar na trilha, não existe uma cobrança obrigatória, mas eles pedem uma doação voluntária para ajudar com a preservação do lugar e no combate a incêndios. Não é obrigatório entrar com guia. Nós fomos sós e foi bem tranquilo. Bom, aí vem a trilha… O começo é uma subida sem fim que você já deixa 80% da sua energia do dia nela! Quando essa etapa é vencida, todo o resto da trilha é plana. É um passeio bem bonito. Quando se chega ao final, existem algumas opções para ver a cachoeira de lugares diferentes. Cruzamos o rio e fomos no lugar que é o mais famoso. Boa parte das pessoas que estavam fazendo a trilha nesse dia estava nesse lugar, que o pessoal aproveita para descansar e comer, enquanto tira as fotos. Acho que única vantagem de ter guia nessa trilha é que tem o cara para tirar suas fotos lá. Mas como eu levei meu tripé, consegui fazer umas fotos! A cachoeira estava quase seca. Foi uma época de muita seca na região. O mais legal disso é que a cachoeira “caia para cima”! Assim que a água começava a cair, o vento já a jogava para cima. Certamente quem estava lá em cima se molhava muito mais do que quem eventualmente estivesse lá embaixo. Lá é bem bonito, mas certamente estaria mais bonito ainda se a cachoeira estivesse mais carregada. Depois que tínhamos tirado todas as fotos que queríamos, fomos para o outro lado ver por um ângulo diferente. Acabamos nem indo até o final aonde o pessoal chegava. Depois de um tempinho ali já iniciamos a volta. Não esperava que fosse tão cansativo assim. Ainda bem que a paisagem ia nos distraindo. Mas quando chegou o trecho final, e meu joelho já não estava muito contente, aquela descida veio para dar uma castigada. Quando chegamos lá em baixo paramos em uma vendinha para tomar água de coco e comer um pastel de jaca. Como ainda estava claro, decidimos ir pegar o pôr do sol na Cachoeira do Riachinho. Aqui a entrada já é paga. Acho que foi R$ 12 por pessoa. Tinha até que bastante gente lá para ver o pôr do sol, que de fato foi muito bonito. Eu ainda me arrisquei no poço da cachoeira, mas tem muita pedra. Meio desconfortável andar por ali. Depois do espetáculo, seguimos para Lençóis. Chegamos em Lençóis já era meio tarde, mas conseguimos nos arrumar e ir jantar na cidade. Bem charmoso o lugar. Comemos uma carne e estava bem gostosa. E de barriga cheia, fomos descansar. Dia 3 Nesse dia o único lugar no roteiro era a Pratinha, mas como tínhamos bastante tempo, após conversar com o pessoal do lugar que estávamos, decidimos ir para a Gruta da Fumaça (ou Gruta da Fumacinha). A Gruta da Fumaça fica perto da estrada de acesso para a Fazenda da Pratinha, então era bem tranquilo. A entrada custou R$ 80 para os 2, mas fizemos questão de irmos apenas nós 2 com o guia. Queremos tranquilidade para ver as coisas e tirar as fotos. Demoramos umas 3 ou 4 vezes mais que o pessoal costumas demorar lá dentro e valeu muito a pena! No final o nosso guia ainda nos levou em uma parte para relaxar antes de sairmos. Apagamos a lanterna e ficamos sentados no meio daquela escuridão só curtindo o silêncio e os sons da caverna! Foi muito show!!!! De lá, seguimos para a Pratinha A Pratinha é sem dúvida o lugar com mais estrutura da região. E tudo é muito bonito por lá. A entrada estava R$ 60 por pessoa. Ainda pagamos mais R$ 60 para fazer a flutuação dentro da Gruta da Pratinha. Bom, a primeira coisa foi almoçar antes de seguir para os passeios. Tomamos depois um açaí na companhia dos micos da região! Fomos então para a Gruta Azul. No caminho para lá havia alguns guarda-sóis que depois que fomos entender que eram para a galera que fica na fila… Aquele lugar na temporada deve ferver de gente de um jeito insano, que o pessoal colocou até guarda sol para proteger o povo. A ideia foi ótima, mas eu tenho pena de quem fica em uma fila daquele tamanho para entrar na gruta. Chegamos e não tinha ninguém lá. Foi bom porque pude arrumar o circo para tirar umas fotos. Quando deu 2 horas a galera começou a chegar, porque é o horário que o raio de sol começa a entrar melhor na gruta. Mas nessa hora a gente já estava quase acabando. Depois ficamos passeando um pouco por lá antes de descer para a Gruta da Pratinha para fazer nossa flutuação. Quando descemos para a Pratinha, ainda aproveitei para fazer umas fotos de lá. Aquele lugar é lindo. Na hora eu não tinha ficado muito feliz com o resultado das fotos, mas chegando em casa uma foto de lá que acabou sendo escolhida para imprimirmos em Fine Art um quadro de mais de 1 metro de largura! Algumas fotos de lá já foram selecionadas e vão estar à venda no meu site de fotografia! Tem cada foto show! Aí fomos para a flutuação. Achei bem legal! A caverna é grande e a gente vai nadando até ficar bem escuro. Vimos peixes grandes e pequenos, caramujos e muitas formações. Bem bonito! Depois ainda fui tirar umas fotos de um mirante, antes de darmos a volta para o outro lado do lago. Esse outro lado do lago também é lindo! Um visual deslumbrante do pôr do sol! Como nossos planos de ver o pôr do sol nesse dia no Morro do Pai Inácio já haviam ido pelo ralo, continuamos por lá e acabamos jantando por ali mesmo. Pedimos uma carne de sol e estava muito boa! Um dos proprietários foi lá conversar com a gente e ficou nos contando das coisas de lá. Bem legal. Inclusive conversamos que eu não havia encontrado o hotel que fica lá dentro nos sites que eu procurei hospedagem. Eles têm um hotel lá dentro da fazenda e deve ser bem bacana passar a noite! Ficou para a próxima. Dia 4 Já era o dia de deixar Lençóis. Vou falar que no final das contas, apesar de Lençóis ser a principal cidade da Chapada, eu achei que foi a mais dispensável de todas. Todas as principais atrações estão mais perto de alguma outra cidade. Lençóis tem a vida noturna mais agitada e mais opções de restaurantes, mas honestamente, é completamente possível fazer o rolê todo sem ficar lá. E eu fico pensando no pessoal que faz tudo saindo de lá… Que tempo mais mal gasto em estrada que vira o passeio dessas pessoas. Mas a cidade é bem bonitinha, sem dúvida. Gostamos bastante de lá. Nesse dia antes de partir ficamos andando pela cidade. Tudo muito bonitinho! Então já com as malas no carro partimos para o Poço Encantado. Preferi ir ao Poço Encantado antes do Poço Azul pois o horário do raio de Sol do Poço Encantado acaba antes do que no Poço Azul. Mas não adiantou… O raio de Sol parou de entrar na caverna 5 dias antes. No Poço Encantado ele só entra até meados de Setembro e eu cheguei uns dias atrasado. Esses eram os dois passeios do dia, antes de chegarmos em Igatú. Esses dois poços, e a Pratinha também, foram os passeios mais tranquilos que fui, e consequentemente, os mais lotados. Tinha muita excursão lá nesse dia. Demorou mais de 2 horas para chegar nossa vez de entrar no poço. Imagino o que deve ser esse lugar durante a temporada… Era uma galera que certamente não encontraríamos em uma trilha como a da Fumacinha, por exemplo. Muita selfie e pouca trilha! Acabamos encontrado um lugar mais silencioso e ficamos esperando nossa vez. Aproveitei e fiz umas fotos dos pássaros por ali. Finalmente chegou nossa vez! Tem uma pequena caminhada e uma entrada meio apertada na caverna. Lá dentro é um show! Aqui no Poço Encantado não é permitido entrar na água. Só podemos apreciar a beleza de longe. Valeu bastante o passeio! Partimos para o Poço Azul então! Pegamos umas dicas para ir por um caminho por dentro e cortar uma boa pernada de estrada. Achamos bem o caminho e paramos o carro na abeira do rio. Atravessamos o rio a pé e fomos comprar nosso ingresso. Mas lá tinha o mesmo problema… Era muita gente antes de nós e iria demorar muito. Eu vi que eu iria perder aqui também o raio de sol entrando na caverna, mas então fui falar com o pessoal lá. Pedi para descer apenas com minha câmera e fazer umas fotos antes do raio ir embora. O pessoal foi muito gente boa e liberou! Aliás, o tempo inteiro fomos muito bem tratados pelo pessoal de lá! Estão de parabéns! Depois das fotos eu voltei lá para cima para esperar minha vez de descer. Foi bom que deu tempo de almoçar e sair para fazer umas fotos. No Poço Azul podemos entrar na água e ficar lá uns 15 minutos fazendo flutuação naquele lugar lindo!!!! Na hora de ir embora ainda paramos para curtir o pôr do Sol na beira do rio. Partimos então para Igatú. Não tínhamos ideia de que Igatú era tão fora das vias principais. A cidadezinha tem dois acessos e com uma estrada bem complicada. Uma delas é inteira de pedra, e outra uma boa parte de pedra. Tem que andar muito devagar, se não é capaz do carro desmontar ali. E a última coisa que a gente precisa nessas viagens é um carro quebrado em um lugar isolado. Bom, chegamos já era meio tarde, mas ainda deu tempo de tomar um banho e sair para comer. Não tinha muita opção ali. Acabamos parando para comer em um lugar de açaí. Estava bem gostoso! Dia 5 Acordamos com calma, fui andar um pouquinho na pousada e depois tomar café. A primeira parada do dia era o Pantanal de Marimbus. Depois da viagem a 20km/h na estrada de pedra, pegamos a estrada principal e logo chegamos lá. Pagamos o ingresso logo na entrada e descemos até a beira do rio para encontrar nosso guia. Estava bem tranquilo esse dia. Tinha pouca gente ali. Encontramos o guia e fomos para a água! O lugar é bem bonito! É impressionante aquele tanto de água em um lugar tão seco! Depois de um tempo paramos em uma parte mais rasa para ficar curtindo e tomando banho no rio. Depois iniciamos a volta por um caminho um pouco diferente. E foi isso! Um passeio diferente. Lá não é tão bonito como outros mini pantanais que existem por aí (Como o Tanquã aqui em Piracicaba, por exemplo), mas mesmo assim valeu muito o passeio! Certamente voltaria. Na saída paramos para comer um pouco na vendinha que tem na entrada e pegamos as dicas de como chegar na Cachoeira do Roncador. Existia uma chance de atolar o carro nesse caminho e era necessário prestar muita atenção para não errar o caminho… Infelizmente algo não saiu como o planejado, e o carro atolou…………… Eu fiquei enfurecido na hora. A entrada para desviar da areia fofa não era tão clara e eu como estava prestando atenção no chão para não cair em um buraco, acabei não vendo a entrada e o carro imediatamente atolou. Foi treta essa hora. A gente já tinha andado bastante e não tinha muita opção a não ser voltar tudo aquilo até a estrada e tentar pedir alguma ajuda lá. Celular ali não pega nem em sonho. Depois de algumas tentativas frustradas de mover o carro, já estávamos nos arrumando para andar quando um cara com uma 4×4 passa por esse caminho que estávamos. O cara não queria muito parar para não correr o risco de atolar também, mas acabou parando. Ele acabou falando que iria tentar tirar o carro com uma corda que ele tinha e se não desse certo ele iria ver se nos dava uma carona até algum lugar para pedir ajuda. Na primeira tentativa a corda quebrou….. PQP!!!!!!! Mas o que sobrou ainda dava para mais uma tentativa… Arrumamos o nó direitinho em baixo do carro para ver se dessa vez não dava zica e fomos para a última tentativa… E inacreditavelmente o carro saiu!!!! Nossa senhora, foi um alívio que eu nem consigo explicar. Esse cara deve ter sido provavelmente a única pessoa que passou por aquele caminho no dia inteiro… Talvez em mais de um dia… Foi um negócio divino! Depois disso, já pelo caminho certo, decidimos continuar o rolê até o Roncador. Por esse caminho, temos que parar o carro 6km antes da cachoeira e seguir a pé, pois não tem como cruzar o rio de carro (Já bastava um atolamento no dia). Bom, lá vamos nós… Foi bem cansativo. Chegamos já pedindo arrego no restaurante que é a porta de entrada da cachoeira. Antes de seguirmos, decidimos almoçar ali. Eu estava só o pó. Bom, fomos então para a cachoeira! O lugar é bem legal. Vários poços se formam que dá para ficar curtindo igual uma jacuzzi natural. Tudo ali é muito escorregadio e não é tão simples ficar andando por ali, mas com cuidado dá para ver tudo! O sol já estava se pondo e, “pra variar”, fomos os últimos a ir embora! Só que aí vem aquela lembrança… São 6km de volta até o carro que nenhum de nós 2 estava a fim de andar. A Tati já logo lançou uma ideia nos caras do restaurante e arrumamos um cara de moto para nos levar até a margem do rio! Pqp, ela conseguiu e isso salvou o dia!!!!!! Eu fui primeiro e depois ele foi buscar a Tati. Ele cobrou R$ 70 para levar nós 2. Foi um ótimo negócio para nós 3!!!! Tocamos de volta para Igatú, ainda com medo do carro atolar, pq tem trecho que se bobear, carro comum atola, mesmo não sendo a parte que já é proibitiva. Teve uma hora que o carro embicou na areia que subiu areia até pelo teto do carro!!!! Hahahaha! Foi treta! Não sei como não deu nenhuma merda! Daí fizemos a estrada de pedra de noite. É legal como passeio! Tem muito animal na beira da estrada! Já na cidade fomos jantar em um restaurante bem legalzinho! Nós ficamos nas mesas do lado de fora e em um determinado momento a gente vê um reboliço em uma das mesas…… Era uma cobra que tinha passado por cima do pé de um dos clientes! Hahaha! 🐍 A galera começou a correr de lá, e eu correr para lá! Eu queria uma foto da cobra! E consegui!!! Depois da aventura eu só fica chamando o gato para ficar do meu lado lá!!! Aí depois o dono foi sentar lá conosco para conversar um pouco! Foi bem bacana e a comida estava ótima! Dia 6 Acabei acordando super cedo e fiquei esperando a hora do café tirando umas fotos no hotel. Era um lugar bem legal! Daí saímos para conhecer a cidade. Igatú é conhecida como a cidade de pedra e realmente foi uma ótima ideia ter conhecido a cidade. É diferente de tudo e muito charmosa! O nosso hotel era ótimo e tivemos tempo de andar por lá. Valeu mesmo! Então fechamos as malas e saímos em direção à Cachoeira do Buracão. De lá iríamos para Ibicoara, que é a cidade mais estruturada ali da região. No caminho paramos no Cemitério Bizantino de Mucugê. Depois que chegamos em Ibicoara, ainda pegamos um belo chão até a entrada do Parque Municipal onde fica a Cachoeira do Buracão. Mas no final estava certo o caminho, porque cheguei a duvidar disso. Muito isolado e sem absolutamente nenhuma indicação de placas ou qualquer coisa. Lá pagamos a taxa de entrada (R$ 15 por pessoa) e como não tínhamos guia, a menina da recepção chamou um para nós. O guia chegou e fomos estacionar o carro para iniciar a trilha. Ali tudo é muito bonito. É uma trilha muito legal. No caminho paramos para ver a cachoeira de cima! É bem bonito ali! Depois uma bela descida e mais uma caminhada até o ponto de deixar as coisas e cair na água. Temos que deixar todo o equipamento extra lá e ir até a cachoeira por dentro da água! É bem legal! O guia vai por fora se agarrando nas pedras com uma bolsa estanque levando máquina fotográfica e carteiras. Vamos nadando no meio daquele canyon maravilhoso! E no final, quando a cachoeira finalmente aparece, e um negócio irado!!!! Fomos até debaixo da cachoeira para recarregar todas as energias possíveis… Depois ficamos nas pedras apreciando aquela cachoeira linda, nos recuperando e tirando umas fotos. Na volta fomos pelas pedras também. Paramos então na Cachoeira das Orquídeas. Curtimos um pouco antes da última pernada até voltar para o estacionamento. Então tomamos mais um suco por lá e seguimos para nossa pousada. A pousada ficava em um lugar bem bonito, um pouco antes de chegar no asfalto. De noite fomos até a cidade. Não encontramos muitas opções e a cidade estava com umas obras gigantes e então estava até meio complicado de rodar por lá. Fomos em um restaurante mais arrumadinho que encontramos e tivemos uma janta muito boa! Como não encontramos mercado aberto, pegamos uma pizza para viagem que seria nosso almoço do dia seguinte. Passaríamos o dia inteiro na Cachoeira da Fumacinha e não tínhamos nada para comer. A pizza foi a melhor ideia! Dia 7 Acordamos de madrugada para a trilha mais pesada da viagem. O pessoal da pousada foi muito gente fina e colocou café da manhã só para nós muito cedo ainda! Nesse dia fomos acompanhados pelo guia Murilo (Bizil) e achamos ótimo. Chegamos cedo e começamos nossa caminhada… No nosso ritmo, tirando fotos, olhando a paisagem… Tudo bem tranquilo! Como é época de seca fizemos uma boa parte do caminho dentro do leito do rio. É tudo muito lindo por lá. No caminho vamos fazendo algumas pequenas paradas para recuperar o fôlego. Todo o tempo com novas aventuras! Inclusive uma parte temos que escalar uma parede de pedras para continuar. No caminho existe uma fonte de água mineral que com ajuda de algumas folhas podemos nos refrescar pelo caminho! E o caminho vai ficando cada vez mais lindo! E então passa por nós a primeira revoada de andorinhas, que na verdade se chamam Taperuçu de Coleira Branca (Streptoprocne zonaris). Nossa, foi muito bacana! Elas vivem na fenda da Cachoeira da Fumacinha, mas conforme as primeiras pessoas vão chegando lá, elas saem em bandos e passam o dia fora, voltando só no final da tarde. Elas passam por nós resgando! Fazendo aquele barulho de vento! É muito bonito assistir isso!!!!! Então caminhamos mais um pouco e chegamos na entrada da fenda onde fica a cachoeira. Que lugar!!! Para entrar aí sem ser nadando, tem que se agarrar nas pedras e ir fazendo um malabarismo ali… Complicadinho o negócio! Mas depois disso tudo, vem a recompensa! Uma das cachoeiras mais lindas que eu já vi em toda minha vida! Sem dúvida nenhuma! Depois de um tempo contemplando essa obra divina, a Tati criou coragem de entrar na água. Coragem porque é uma das águas mais geladas que eu já entrei. É muito fria mesmo!!! Depois foi minha vez de encarar. Eu acabei criando coragem e fui até de baixo da cachoeira. Que experiência maravilhosa!!! Na volta estava tão frio que cheguei a ficar preocupado… Mas foi tudo bem! Quando voltamos o Murilo havia feito um delicioso café para nós que foi a melhor coisa para esquentar! Ainda ficamos um bom tempo por lá e depois fomos tirar umas fotos instagramers na tradicional pedra que fica na frente da cachoeira. O Murilo é tão preparado que até uma escadinha para ajudar na subida da pedra ele tem! E aí, toma-lhe foto! E então chegou a hora triste do passeio… A hora de ir embora. Juntamos nossas coisas e partimos. Uma longa caminhada nos aguardava Logo que saímos da parte mais fechada do canyon, o Murilo já avistou uma linda moradora local… Seguimos então nosso caminho. Mas pouco tempo depois, a botinha da Timberland da Tati abriu inteira no meio da trilho. Era uma bota com pouquíssimo uso e simplesmente se abriu inteira. Como pode uma bota dessa que custa uma fortuna simplesmente perder a sola no meio de uma trilha dessas? Por sorte o Murilo tinha uma cola justamente para situações como essa e consertou a sola da bota dela. Foi muita sorte estarmos com ele, porque ainda faltavam muitos quilômetros e sem a sola da bota ela estaria em apuros num lugar como esse. Com a botinha reparada, seguimos nessa trilha incrível. Paramos então para um último banho de cachoeira na Cachoeira do Encontro. É um lugar lindo que fechou com chave de ouro essa trilha! Ficamos lá o quanto foi possível! E ainda ganhamos mais um café, que caiu muito bem com o resto da nossa pizza!!!!! Tínhamos que partir, mas não antes sem tirar uma última foto… E a foto acabou sendo uma das minhas fotos preferidas! Essa aí vai virar um enorme quadro em casa e na casa de quem mais quiser uma cópia! Já foi direto para minha galeria de Fine Art à venda. Nosso caminho de volta ainda foi acompanhado do cachorro que mora na região e que todos os dias vai até a cachoeira para ganhar umas guloseimas dos turistas! Ele já é velhinho, mas pelo que contam, não falha nenhum dia! Como éramos um dos últimos e ele já era conhecido do Murilo, ele foi nos acompanhando a volta inteira! Ainda fizemos uma última parada antes do sprint final! E no final das contas, fizemos o final da trilha no escuro. Não conseguimos chegar antes de anoitecer. Foi legal essa parte noturna do passeio, mas ainda bem que já era relativamente no final! Como prêmio ainda paramos na casa de um conhecido do Murilo bem na saída da trilha para tomar um caldo de cana e comer ovos caipiras cozidos! E foi isso. Não poderia ter sido melhor nosso último dia de passeios pela Chapada Diamantina! Dia 8 Era o dia de voltar para casa. Era um longo caminho até Salvador para pegarmos nosso voo. E foi isso, foram 1.700 km rodados de carro, mais uns quase 80 a pé!!! Aproveitamos muito e esperamos algum dia poder voltar para fazer os passeios que não couberam nesse tempo. E é isso! Se alguém tiver alguma dúvida e qualquer coisa que eu puder ajudar, é só falar! Não esqueçam de seguir lá no insta: @profissaoviageiro. Abraço viageiros!
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Olá viageiros, Vou passar 8 dias na Chapada Diamantina e preciso de ajuda com algumas dúvidas que estou tendo dificuldades de encontrar detalhes. Vou estar de carro. O roteiro está assim: Dia 1 – Salvador - Palmeiras - Devo chegar tarde e não devo fazer nada esse dia Dia 2 – Palmeiras - Cachoeira da Fumaça e Cachoeira do Riachinho Dia 3 – Lençóis - Pratinha e Morro do Pai Inácio Dia 4 – Lençóis - Poço Encantado e Poço Azul Dia 5 – Andaraí - Pantanal de Marimbus e Cachoeira do Roncador Dia 6 – Ibicoára - Cachoeira do Buracão Dia 7 – Ibicoára - Cachoeira da Fumacinha Dia 8 – Volta para Salvador O que vocês acharam do roteiro? Funciona bem? Cabe encaixar alguma coisa que ficou faltando? Aí de cara eu já tenho algumas dúvidas... Dia 3 – Quanto tempo vocês sugerem para ficar na Pratinha? É um lugar para passar o dia inteiro ou algumas horas são suficientes? Dia 5 – O passeio para o Pantanal de Marimbus é algo que precisa de reserva antecipada? Quanto tempo dura o passeio? E como faz para emendar com a cachoeira do roncador? O tempo é suficiente? Bom, por enquanto é isso. Devem pintar dúvidas novas que vou postando aqui. Muito obrigado pela ajuda! Abraço, Felipe www.profissaoviageiro.com @profissaoviageiro
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Salve salve mochileiros! Segue o relato com algumas dicas para fazer uma bela trilha onde irão encontrar algumas maravilhosas cachoeiras, belas paisagens e uma natureza fantástica bem perto da cidade de São Paulo e de baixíssimo custo. Ida - 10/09/18 - 05h00min - São Paulo x Rio Grande da Serra x Paranapiacaba - Metrô e Trem R$4,00 - Ônibus R$6,90 Partindo de São Paulo do bairro Perdizes Zona Oeste, peguei o Metrô na estação Vila Madalena (linha verde) até a estação Paraíso (linha Verde x Azul) para baldear para a linha vermelha seguindo até a estação Sé (linha Azul x Vermelha) onde peguei para a estação Brás (linha Vermelha), para finalmente pegar o Trem da CPTM sentido Rio Grande da Serra que foi nossa primeira parada. O trajeto todo até a primeira parada teve uma duração de aproximadamente 1h30min . Chegando na estação de Rio Grande da Serra, após sair pelas catracas atravessamos a linha do trem e viramos para a direita na rua e depois viramos na primeira rua a esquerda onde tem um ponto de ônibus que leva tanto para a vila de Paranapiacaba quanto para a entrada da trilha que fica a poucos quilômetros de Rio Grande da Serra. O ônibus é do transporte público então é só esperar alguns minutos que logo encosta um. Mas antes de pegar o busão nós aproveitamos e fizemos umas comprinhas nos mercados e padarias que encontramos por ali ao lado do ponto de ônibus, nada de mais, somente alguns pães, água, presunto, queijo e chocolates, pois nossas mochilas não poderiam ficar pesadas para fazer a trilha. Comprados nossos alimentos seguimos para o ponto e em alguns minutos o ônibus chegou. Conversei com motorista antes e pedi para o que nos deixasse na entrada da trilha da Cachoeira da Fumaça e minutos depois la estávamos na entrada da trilha. Na entrada existe uma porteira de madeira, é só dar a volta e atravessar e seguir reto por esta estrada passando por baixo dos fios das torres de energia elétrica onde existe um barulho da energia correndo pelos fios bem sinistro mas sem perigo nenhum. Passando esses fios ai sim inicia a trilha com muita lama em alguns trechos então o cuidado tem que ser maior para não acontecer possíveis quedas. O inicio da trilha é de nível fácil, a única dificuldade mesmo é a lama intensa, mas aconselho a retirarem os sapatos e irem descalços, assim você não os suja para a volta e ainda sente a incrível energia que a natureza irá colocar nos seu corpo entrando pelos seus pés. É fantástico! A primeira parada na trilha foi em uma prainha de água cristalina com uma pequena queda de água, um ótimo lugar para se refrescar e tomar um pouco de sol, ficamos por alguns minutos ali vendo vários girinos e peixinhos nadando naquela água cristalina. Depois de contemplar aquele primeiro paraíso seguimos a diante. A trilha começa a ficar bem fechada mata a dentro, em alguns trechos ela irá cruzar o rio tendo que continuar a trilha do outro lado. Após andar pouco mais de 20 minutos chegamos em um ponto muito legal, a segunda parada da trilha foi em um ponto onde se consegue ver cidades litorâneas como Cubatão, Santos, São Vicente. Um lugar de uma imensidão grandiosa da natureza contrastando a mata e a cidade, ótimo lugar para tirar belas fotos. Seguindo a trilha mais a frente por alguns minutos já começamos a ouvir o barulho de água caindo, chegando perto do rio nos deparamos com uma grande queda de água, uma cachoeira linda, com um grande volume de água caindo. Ficamos algumas horas nesse local perplexos com a grandeza de detalhes que a natureza estava nos proporcionando. O banho de cachoeira é quase obrigatório e é de lavar a alma! Fizemos nossa terceira parada e nosso café da manha ali naquele paraíso. Seguindo o curso do rio encontramos a trilha novamente, andamos mais alguns minutos pela mata, mas sempre do lado do rio, foi quando um clareira se abriu na nossa frente nos mostrando aquela imensidão grandiosa da natureza novamente e o rio que estávamos seguindo se transformando em uma queda fantástica, a Cachoeira da Fumaça. Estava ali o nosso destino, uma cachoeira majestosa com uma delicada e ao mesmo tempo brusca queda de água que deixava o lugar com uma sonoridade única. Ficamos horas nesse lugar e ainda demos a sorte de não encontrar muitas pessoas, pois fomos logo depois do feriado de 7 de Setembro numa segundona braba hehehehe. Vantagens de quem tem folga na segunda rs. Foi um momento muito lindo ver aquela enorme cachoeira, aquelas montanhas rodeadas de matas verdes por todo canto e ainda contrastando com o mar ao fundo, sinceramente não estava nos nossos humildes planos toda aquela beleza de uma vez só! Mas a natureza ainda nos proporcionou uma ótima visão desta mesma cachoeira só que de frente. Encontramos alguns caras que estavam acampando por ali perto que nos indicou o caminho. Descemos pelo lado esquerdo da cachoeira por uma trilha bem escorregadia e medonha que levava de frente da cachoeira. Levamos alguns bons minutos descendo essa trilha pois foi de nível médio para difícil. A trilha estava muito escorregadia e de altura considerável então foi meio tenso a descida com as mochilas, mas conseguimos descer depois de alguns minutos e todo o esforço valeu muito a pena. A vista da Cachoeira da Fumaça de frente é de uma beleza ímpar. Algumas horas se passaram com a gente ali paralisados com tanta beleza, contemplamos aquela maravilha até o último momento, foi quando uma névoa cobriu todo lugar deixando a visibilidade muito ruim. Decidimos ir em embora pois estava ficando sem visibilidade por causa da neblina e não gostaríamos de pegar a trilha escura. Por volta das 16:30 arrumamos nossas mochilas e partimos para o retorno. Fizemos exatamente a trilha que viemos e foi bem rápido e tranquila. Volta - 10/09/18 - 16h30min - Paranapiacaba x Rio Grande da Serra x São Paulo - Ônibus R$6,90 - Metrô e Trem R$4,00 Chegando na rodovia do lado direito tem um ponto de ônibus, então é só caminhar até ele e aguardar pelo ônibus que em alguns minutos irá passar, e foi o que aconteceu, em menos de 20 minutos pegamos o ônibus de volta pra Rio Grande da Serra e finalizamos mais uma fantástica trilha bate e volta com cachoeiras e paisagens maravilhosas bem pertinho de São Paulo. Gratidão! Espero ter ajudado em algumas dicas e fico a disposição para qualquer dúvida. Vlw Instagram: https://www.instagram.com/tadeuasp/ Facebook: https://www.facebook.com/tadeuasp
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Salve salve trilheiros e trilheiras! Segue o relato com algumas dicas para fazer uma bela trilha onde irão encontrar maravilhosas cachoeiras, belas paisagens e uma natureza fantástica bem perto da cidade de São Paulo e de baixíssimo custo. Ida - 25/01/2020 - 07h00min - São Paulo x Rio Grande da Serra x Paranapiacaba - Metrô e Trem R$4,40 - Ônibus R$6,90 - Uber R$5,00 Partindo de São Paulo do bairro Perdizes Zona Oeste, peguei o Metrô na estação Vila Madalena (linha verde) até a estação Paraíso (linha Verde x Azul) para baldear para a linha vermelha seguindo até a estação Sé (linha Azul x Vermelha) onde peguei para a estação Brás (linha Vermelha), para finalmente pegar o Trem da CPTM sentido Rio Grande da Serra que foi nossa primeira parada. O trajeto todo até a primeira parada teve uma duração de aproximadamente 1h30min . Chegando na estação de Rio Grande da Serra, após sair pelas catracas atravessamos a linha do trem e viramos para a direita na rua e depois viramos na primeira rua a esquerda onde tem um ponto de ônibus que leva tanto para a vila de Paranapiacaba quanto para a entrada da trilha que fica a poucos quilômetros de Rio Grande da Serra. O ônibus é do transporte público então é só esperar alguns minutos que logo encosta um e o valor é de R$6,90. Mas antes de pegar o busão nós aproveitamos e fizemos umas comprinhas no mercados que encontramos bem em frente da linha do trem. Compramos pouca coisa, nada de mais, somente alguns pães, água, presunto, queijo e chocolates, pois nossas mochilas não poderiam ficar pesadas para fazer a trilha. Comprados nossos alimentos, logo na saída do mercado notamos que haviam diversas pessoas oferecendo o mesmo serviço dos ônibus para o começo da trilha, porém o trecho é feito de carro e com o valor mais baixo, por apenas R$5,00 Reais. Como estávamos em 4 pessoas, fechamos um carro e 15 minutos depois fomos deixados no começo da trilha. Mais rápido e prático. (Estação Brás - CPTM) (Nóis) (Entrada da trilha) Na entrada existe uma porteira de madeira indicando o começo da trilha. Então é só atravessar e seguir reto por uma estrada que neste dia estava alagada com alguns centímetros de água, mas nada que impedia de passar. Passamos por baixo dos fios das torres de energia elétrica onde existe um barulho da energia correndo pelos fios bem sinistro mas sem perigo nenhum. Passando esses fios ai sim inicia a trilha com muita lama, pois tinha chovido muito no dia anterior dificultando em alguns trechos, então o cuidado tem que ser maior para não acontecer possíveis quedas. O inicio da trilha é de nível fácil, a única dificuldade mesmo é a lama intensa, mas aconselho a retirarem os sapatos e irem descalços, assim você não os suja para a volta e ainda sente a incrível energia que a natureza irá colocar nos seu corpo entrando pelos seus pés. É fantástico! A primeira parada na trilha foi em uma prainha de água cristalina com uma pequena queda de água, um ótimo lugar para se refrescar e tomar um pouco de sol. Após este trecho a trilha começa a ficar um pouco mais fechada mata a dentro e em alguns trechos cruzara o rio tendo que continuar a trilha do outro lado. Normalmente o rio é bem raso não oferecendo perigo algum na travessia. (Prainha) Após andar pouco mais de 20 minutos chegamos no mirante que existe no meio da trilha, seria a segunda parada da trilha onde se consegue ver cidades litorâneas como Cubatão, Santos, São Vicente. Um lugar de uma imensidão grandiosa da natureza contrastando a mata e as cidades, ótimo lugar para contemplar e tirar belas fotos. (Mirante) Seguindo a trilha mais a frente por alguns minutos já começamos a ouvir o barulho de água caindo, chegando perto do rio nos deparamos com uma grande queda de água, uma cachoeira linda chamada de Fumacinha com um volume de água muito bom caindo. O banho de cachoeira é quase obrigatório e é de lavar a alma, mas seguimos em frente pois ainda haviam alguns minutos para chegarmos ao ponto de camping. (Cachoeira da Fumacinha) Caminhando mais alguns minuto chegamos em uma bifurcação do rio. Para a esquerda fica a grandiosa cachoeira da Fumaça com vista para o mar e para a direita ficam as áreas de camping e a Cachoeira da Tartaruga. Seguimos para a direita e alguns minutos depois chegamos nas suas lindas quedas. Fizemos nossa terceira parada e nosso café da manha ali mesmo ao som das águas da cachoeira. Fizemos a trilha toda até a Cachoeira da Tartaruga em 2:00 horas, esse tempo foi por causa da lama que dificultou muito na trilha. Em dias sem chuva se faz a mesma trilha num tempo um pouco menor. (Cachoeira da Tartaruga) Bem de frente com a cachoeira existe uma área de camping que cabem aproximadamente umas 4 barracas de porte pequeno. O terreno é um pouco irregular mas te da um vista fantástica da cachoeira vista de frente. Já na parte de cima da Cachoeira da Tartaruga onde se chega fazendo uma trilha ao lado, existem outras áreas maiores para camping para grupos maiores de pessoas. Vi muito lixo neste local, então galera vai um apelo aqui Leve seu lixo de volta com você! Aproveitamos que o sol tinha dado as caras e fomos na Cachoeira da Fumaça. Retornamos a trilha até a bifurcação dos rios e seguimos por dentro do rio mesmo até chegar em poucos metros na Cachoeira da Fumaça com uma vista sensacional. (Cachoeira da Fumaça - Vista de cima) (Cachoeira da Fumaça - Vista de baixo) Volta - 25/01/2020 - 17h00min - Paranapiacaba x Rio Grande da Serra x São Paulo - Uber R$5,00 - Metrô e Trem R$4,40 Ficamos por um tempo contemplando o lindo visual que se tem de cima da cachoeira com vista para o litoral de São Paulo. Logo retornamos para a Cachoeira da Tartaruga para despedir de dois do nosso grupo que iriam acampar por ali mesmo na base da Cachoeira da Tartaruga. Partimos por volta das 17:00 horas e fizemos a trilha em aproximadamente uma hora e meia. Ao chegarmos na porteira não foi preciso esperar pelo ônibus para retornar a Rio Grande da Serra no ponto que fica a direita na rodovia. Pelo fato de terem muitas pessoas na trilha, já haviam diversos carros aguardando as pessoas para o retorno a Rio Grande da Serra. Então foi só tirar um pouco da lama nos pés embarcamos por R$5,00 cada um e em 15 minutos estávamos na estação para pegar o trem de volta a São Paulo e finalizar mais uma trilha com sucesso! Gratidão!!! Facebook: https://www.facebook.com/tadeuasp Instagram: https://www.instagram.com/tadeuasp/
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Bom dia a todos, Estou para realizar a trilha da Cachoeira da Fumaça em Paranapiacaba passando pela Garganta do Diabo e o Lago Cristal. Lendo vários relatos me deparei com grande quantia de comentários a respeito de assaltos na trilha, e muita gente frequentando-a sem preocupações com seus lixos e fazendo baderna (Farofeiros). Gostaria de informações atualizadas sobre esta situação e também sobre a situação do local e das trilhas. Outra coisa que me chamou a atenção foi referente a proibição da realização das trilhas e da permanência no local estando sujeito a multa. Gostaria de saber se esta informação ainda procede e se existe algum risco referente a isso e entre outros quando for realizar a trilha. OBS: Nunca realizei essa trilha antes! (Abaixo imagem sobre comentário referente a proibição) Agradeço a todos desde já!
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Chapada Diamantina 01 a 08 de junho de 2017 01/06/2017: Vôo de Congonhas para Lençóis com conexão em BH e em Salvador. Cheguei em Lençóis às 14h. Havia uma van da agencia Chapada Adventure Daniel que levava do aeroporto até Lençóis por R$20,00. O aeroporto é minúsculo, nem tem esteira para entrega da bagagem, acho que só há vôos às quintas e domingos. Fica a 30 min de Lençóis. A outra forma de chegar na chapada seria com ônibus a partir de Salvador ou alugando carro. Aproveitar a promoção desse vôo foi a melhor alternativa! Fiquei num hostel bem simples (meu Canto Hostel), mas fui muito bem recebida pela Mary. Fiquei de ir à agência Volta ao Parque nesse dia às 19h, já havia reservado o trekking do Vale do Pati de 5 dias/4 noites. Passei no centro de informações turísticas e peguei o mapa da cidade. Naquela hora da tarde, o único passeio possível era o Serrano (cerca de 15 min caminhando) onde havia umas quedas d’água, “piscinas”. Na agencia, quando fui conversar sobre o trekking, fui apresentada ao guia que iria comigo (Tiago) e um outro guia fez um city tour cortesia por Lençóis (falou um pouco sobre a época do garimpo). 02/06/2017: Saí de Lençóis às 6h, demorou mais de 1 h de carro até o Vale do Capão onde encontrei o guia (Tiago) e a namorada dele que também iria no trekking (Gi). Fomos de carro até a entrada da trilha (Bomba). O vale do Pati pode ser feito de várias maneiras, entrada pelo Capão é a mais difícil. Caminhamos por uma região muito bonita com vista para o morro do castelo. Paramos no “Rancho” para tomar banho, descanso e lanche. De lá caminhamos mais, subimos o “quebra-bunda” e chegamos ao mirante do Vale do Pati. Vista linda!!!! Até ali havíamos caminhado mais de 5h. De lá se podia avistar a “Igrejinha” (onde já havia sido igreja e hoje é uma das casas para hospedagem), mas nós iríamos para a casa de D. Raquel. Descemos por uma parte bem íngreme, com pedras e que exigia 5 apoios. A mochila estava pesada, o que incomodava um pouco, mas foi tranquilo. O guia foi na frente correndo pois disse que teria que reservar jantar até às 17h, mas no trecho em que caminhamos sem ele não tinha erro. Chegamos na casa de D. Raquel umas 17:40. Tomei banho frio, mas regenerador! E a comida então...hum...tinha palma (lembra vagem mas é um cacto), batatinha com queijo, arroz e feijão feitos em fogão à lenha!!! 03/06/17: Após ótimo café da manhã na casa da d. Raquel, começamos a caminhada rumo ao Morro do Castelo. Tem várias escalaminhadas, mas o visual compensa todo o esforço. Passamos por dentro da gruta, fiquei com muito medo nesse lugar, mas o mirante no final foi “massa” como eles dizem por lá. Depois caminhamos até a cachoeira dos Funis (tem uma parte antes de chegar nela, mas não soube o nome). Caminhamos ao todo 5h40 min (14,89km), mas bem tranquilo pois só tinha a mochila de ataque. Outro banho frio e outro jantar maravilhoso na casa de D. Raquel. Acabei combinando com o guia ficar as 3 noites lá e não ter que andar tanto com minha cargueira que estava um pouco grande...o lado ruim foi não conhecer outros moradores, mas gostei de qualquer forma. 04/06/2017: choveu à noite toda, amanheceu chovendo também...Começamos a caminhada na chuva rumo ao Cachoeirão (parte de cima). Foram 3h30 de caminhada contando um trecho em que ficamos perdidos por causa da visibilidade...fiquei um pouco tensa nessa hora...Mas conseguimos chegar e ver a paisagem sob a neblina...Alguns minutos depois o tempo abriu e o visual foi maravilhoso!!! Tirei foto na pedra (lembra um pouco a pedra da Fumaça, que eu veria depois....mas gostei mais do Cachoeirão). Fizemos um lanche ali e logo voltou a chover. Andamos até uma toca que tinha no caminho e na qual muita gente faz pernoite (mesmo sendo proibido). Esperamos mais um pouco ali, mas durante quase todo o trajeto teve chuva e barro. Foram muitos escorregões! O bastão me salvou nessa caminhada. No jantar dessa noite teve godó de banana que é típico da chapada. Gostei! 05/06/2017: amanheceu chovendo de novo...esperamos até umas 10:30 para começar a caminhada para o Pati de baixo, ruma à casa do Sr. Jóia. O guia havia dito que seriam 2h de caminhada...mas foi 1h40 só até a prefeitura (onde havia sido prefeitura e atualmente é um ponto de hospedagem). Ali a hospedagem era 130,00 com meia pensão. Nas outras casas 110,00. Paramos um pouco para descansar e fiquei admirando a vista do Castelo dali...dava para ver a “janelinha”. Se algum dia voltar ao Pati quero me hospedar na prefeitura. Continuamos a caminhada até a casa do Jóia. Paramos numa ponte para comer e tirar fotos, lugar lindo! A caminhada durou 4h30 total. Deixamos as coisas e fomos ao Poço do Raí. Não entrei, mas o lugar é legal para tomar banho (tenho medo de água fria, uiiii!!!). Jantar bem gostoso também, fomos dormir cedo para acordar cedo no dia seguinte. 06/06/2017: choveu forte a madrugada toda. Acordei às 5h e estava escuro e chovendo. Descemos para tomar café da manhã e até sair já eram umas 6h15. Logo que sai da casa tem um descida bem escorregadia e depois é só subir a ladeira do Império. 6km de subida, mas chão de pedras, provavelmente colocadas lá pelos escravos. Essa subida demorou 1h27min. Não achei pior que a subida do morro do Castelo, acho que a expectativa de que fosse tão difícil fez até parecer fácil...só cansativa. Foi bom estar tempo fechado, com sol seria muito mais desgastante. Até chegar em Andaraí, caminhada totalizou 4h 40 min. Andaraí é uma cidade pequenininha, gracinha! Comi pastel e tomei sorvete de coalhada com calda de maracujina. De lá, o carro da agencia nos levou ao Poço Azul, onde eu faria a flutuação. São 20 min para ficar no poço, chegamos numa hora muito boa, em que os raios do sol entravam na gruta e mostrava todo o azul do poço! Lindo! Depois voltei para Lençóis. Para as próximas noites eu havia reservado quarto na Pousada Roncador (mais próxima na Praça central), bem perto da agência. É simples também, mas gostei. Caminhei pelo centro e jantei estrogonofe de palmito de jaca. Conversei na agência Volta ao Parque e queria fazer o passeio da Cachoeira da Fumaça com Morro do Pai Inácio no dia seguinte. Disseram que era possível. 07/06/2017: Fui à agência pensando que faria o passeio Cachoeira da Fumaça/Morro do pai Inácio. No carro estava eu e mais um casal. O motorista e guia era o Babal (só lembro o apelido...). O começo da trilha para Fumaça é no Capão. Paramos na cidade Palmeiras no caminho, para comprar lanche (1 pão de hambúrguer + 2 pães de queijo por 5reais!!!). A entrada da trilha também é entrada para quem vai fazer a travessia Capão Lençóis e para quem vai para a parte baixa da Fumaça (mas que precisa ser feita em mais de 1 dia, acampando). Todos registram sua entrada na trilha e para onde irá. Já houve muitos casos de desaparecimento e suicídios na Fumaça, triste...O começo é mais difícil por ser subida, mas depois fica um caminho plano quase por completo. Infelizmente estava chovendo e nublado. Na ida não conseguimos ver muita coisa. Mal consegui ver a cachoeira ao chegar lá, mas depois de lanchar, quando estávamos quase indo embora o tempo abriu novamente e o visual ficou incrível!!!! Essa é a segunda maior cachoeira do Brasil. A caminhada de ida demorou 2h 10 e a volta 1h30. Ao terminar temos que registrar a saída. A associação que cuida do local não cobra entrada mas pede doação para auxiliar no trabalho deles...eu não tinha nada trocado, acabei dando a bolacha que estava fechada na minha mochila e deu pra ver que alegrei a galera!!! No caminho de volta, descobri que o casal que estava comigo havia comprado o passeio Fumaça + Riachinho (que é o padrão de todas as agências). E a subida no Morro do Pai Inácio só pode ser feita até 17h...como ficamos mais tempo na Fumaça porque demorou para abrir o tempo e passamos na Riachinho, não consegui ir ao Pai Inácio ver o pôr do sol...o que me consola é que mesmo se tivesse dado tempo, eu não veria nada pois estava chovendo...mesmo assim fiquei um pouco chateada...de qualquer forma tenho motivos para voltar à Chapada! Jantei risoto de carne seca num restaurante na esquina da rua da pousada, um dos poucos que tinha espaço interno, pois estava chovendo e a maioria dos restaurantes coloca mesas nas ruas. Encontrei duas pessoas que também estavam no Pati no período em que eu estava, jantamos juntos e depois comemos sobremesa numa doceria muito fofa (D. Sonia). A filha dela também é guia, ficamos conversando, ela falou mais sobre a chapada e seus atrativos. Com certeza quero voltar para conhecer a cachoeira do Buracão, Igatu e grutas e Pai Inácio. Pelo menos o Pati que eu mais queria já fiz, mas voltaria de novo também, ficaria na igrejinha, casa do sr. Wilson e prefeitura. Gostei da agencia que contratei, o preço estava razoável por ser Chapada (infelizmente é preço para estrangeiro). Mas agora que já conheço um pouco, gostaria de ir de carro, sem pressa, parando nas cidadezinhas que gostar...aproveitando mais esse lugar encantador.
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- chapada diamantina
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Ae galera... uma lugar fantático é a chapada diamantina... eu fui pra lá duas vezes já e estou programando pelo menos mais umas 3, porque uma vez só não dá pra conhecer nada... a primeira vez que eu fui, fiz alguns passeios como poço do diabo, conheci xique-xique de igatu (que vale muito a pena!!!) e o principal foi a visita a cachoeira da fumaça. Saí com o intuito de conhece-la por cima e por baixo, começando por baixo. Foi um passeio de três dias com o muchilão nas costas, coisa de louco. Logo no primeiro dia de caminhada, saindo de Lencóis, passamos por algumas cachoeiras. Rolou aquele pit stop pra tomar o banho pois o sol era de rachar. Depois de um dia inteiro de caminhada chegamos ao acampamento que fica bem próximo da cachoeira já. Nesse acampamento foi possível encontrar outros grupos que estavam fazendo o passeio com outros guias (Sugestão: não faça sem um guia, por questões de segurança e também comodidade!!!). Enquanto montávamos a barraca o guia se encarregou de fazer o jantar, pois chegamos no acampamento por volta das 17h. O mais legal desse acampamento é que jantavamos todos juntos, inclusive o pessoal de outros grupos. Como eu fui no inverno, o tempo era muito frio, e fizemos uma fogueira onde todos sentaram em volta. O mais legal era que no acampamento foi possivel interagir com pessoas de diversos cantos do mundo tais como holandeses, ingleses, franceses e jamaicanos. No dia seguinte partimos rumo ao poço da cachoeira da fumaça. Como era inverno e não chovia a bastante tempo foi possível ve-la bem vazia, onde a pouca água que caía era espalhada pelo vento. O poço tinha uma água muito escura, devido a alta concentração de Ferro. O dia estava lindo com um sol de queimar a moleira, mas mesmo assim somente os valentes entravam na água. Diga-se de passagem eu fui um dos que não aguentou ficar na água por muito tempo. Ao final da tarde voltamos para o mesmo acampamento, onde novas pessoas tinham chegado. Jantamos e ficamos jogando conversa fora em torno da fogueira. Durante a noite choveu bastante para nossa sorte (vocês irão entender o porque!!!). Ao acordarmos no terceiro e último dia o tempo já estava bom, com o mesmo sol de rachar. Levantamos acampamento e partimos rumo à subida para ver a cachoeira por cima. Depois de uma longa e desgastante subida alcançamos o "topo". Como eu havia dito, tivemos sorte com a chuva pois foi possivel ver a cachoeira com um volume de água maior, com um aspecto totalmente diferente daquele visto no dia anterior. Ao me aproximar do despenhadeiro (com todo cuidado) senti um frio na espinha. Imagine olhar para 432m de altura??? Te garanto, em frações de segundo sua vida inteira irá passar na sua frente. Foi um dos momentos mais gratificantes da minha vida. Depois disso, iniciamos nossa volta para Lençóis, já com o pensamento na próxima vez. Resumindo em uma palavra: ESPETACULAR!!!!! Abraço a todos. [linkbox]Guia da Chapada Diamantina por Mochileiros.com Escreva seu Relato sobre a Chapada Diamantina Procurando companhia para viajar para a Chapada Diamantina? Crie seu Tópico aqui! Chapada Diamantina - Tópico de Perguntas e Respostas Troque informações sobre Hospedagem na Chapada Diamantina Matéria sobre Igatu realizada pelo site Mochila Brasil Relatos sobre a Chapada Diamantina: Relato sobre a Cachoeira da Fumaça pelo Membro thiagomattos Relato sobre Rio de Contas e Pico das Almas pelo Editor Michelschon Relato sobre as Gerais do Machabongo pelo Membro peter tofte Relato sobre a Cachoeira da Fumacinha pelo Membro peter tofte[/linkbox]