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E aí galera, blz? Eu e a Manu vamos deixar um relato pra quem está pensando em fazer algo parecido, em países parecidos ou até mesmo um mochilão em outro lugar. Vamos contar o que deu certo e o que deu errado (e como faríamos diferente em uma próxima vez). Fizemos a viagem em Dezembro de 2019. Também vamos falar dos APPs que usamos, casas de câmbio baratas e algumas outras dicas de cada cidade 😀 . No final vamos deixar os custos aproximados. -- A intenção era ficar 20 dias e conhecer 6 países. Alemanha, República Tcheca, Polônia (Auschwitz também), Áustria, Eslováquia e Hungria. Levamos apenas 1 mala de mão cada um com as dimensões da British (que é um pouco maior do que a maioria – 56cmx45cmx25cm).Optamos por viajar mais leve para poder conhecer mais lugares e também porque não queríamos comprar muita coisa. Com isso, decidimos fazer 3 viagens noturnas entre as cidades para economizar em hospedagem e, principalmente, não perder os dias em viagem. Roteiro: 5 dias em Berlim; 3 dias em Praga; 3 dias em Cracóvia (1 para Auschwitz); 2 dias em Viena; 1 dia em Bratislava; 4 dias em Budapeste; 2 dias para viagem de avião. BERLIM A imigração em Berlim foi tranquila. Fizeram algumas perguntas e pediram alguns documentos (Passagem de volta, comprovante de hospedagem, cartões de crédito, etc). OBS: A gente quase esqueceu de pedir no guichê da British em Guarulhos para imprimir as passagens de volta também. É bom tê-las com você pois geralmente eles pedem na imigração e também comprova que você tem a intenção de voltar para o Brasil. O aeroporto de Berlim (Tegel) não é tão longe do centro. É bem fácil comprar ticket de ônibus nas máquinas do lado de fora do aeroporto. Tem até uns guardas que te ajudam e é possível usar cartão de crédito internacional. OBS: Até a Alexanderplatz, precisa do Single Trip Ticket. Pegamos o TXL (ônibus) e paramos na Hbf, daí pegamos o S3 (Trem). Em todas as cidades que passamos você fica responsável pelo tipo do ticket de transporte que compra porque não existem catracas. Você entra em qualquer ônibus, bonde, metrô e Trólebus que quiser e valida nas máquinas dentro deles (às vezes elas ficam nas estações). Existem guardas que aleatoriamente verificam os tickets dos passageiros. Nesse primeiro ônibus que entramos (TXL), depois de uns 10 minutos, pediram nossos tickets para ver se estavam corretos e com tempo ainda. Também pediram no metrô em Budapeste e só. Como a Alexanderplatz é bem central, aproveitamos para comprar roupas de frio. Uma dica de loja barata e com muita variedade é a Primark. Também fomos na drogaria Rossmann para comprar produtos de higiene e cosméticos. Lá você encontra produtos em tamanhos menores para carregar na viagem, com preços a partir de 1 euro. Deixamos para comprar algumas roupas de frio, cosméticos, etc. na chegada para economizar espaço e poder viajar só com 1 mochila cada um. Fomos para o hostel e, como estávamos cansados da viagem, fomos dormir cedo. Porém logo acordamos com percevejos caminhando na cama e na parede 🤯. É importante ter cuidado na hora de escolher o hostel e sempre ler os comentários RECENTES. Havíamos reservado o hostel com antecedência (8 meses antes) e na época haviam somente comentários bons, mas vimos (depois que estávamos no hostel já) que uma semana antes da nossa chegada existiam comentários falando sobre percevejos. Ficamos com medo de pegar alguma doença, sei lá, e também pensamos que se tinham percevejos por toda a cama, o hostel não era muito limpo. Então depois de uma rápida pesquisa no google por hotel, saímos de noite a pé com a nossa mochila procurar um disponível na cidade ☹️. Por sorte a cidade é bem segura e não houve problemas. Vários casais, inclusive com crianças, passeando à meia noite. Achamos um hotel à 1,5 km de distância, fizemos check-out no hostel explicando o porquê, e saímos. Por sorte pegamos o último quarto :P. No outro dia, fomos conversar com a gerência do hostel e nosso dinheiro foi devolvido. Ficamos 5 dias na cidade e foi suficiente pois não gostamos muito de museus de arte. Como Berlim é uma cidade grande e as atrações são distantes, usamos o transporte público com o ticket 24 horas. O transporte é muito eficiente e fácil de usar. Mais abaixo vamos indicar os App’s que usamos. Aproveitamos a época de fim de ano para conhecer as feirinhas de natal, famosas na Europa Central, e tinham várias espalhadas pela cidade. Fizemos questão de ir na maioria. Tem muitas comidas típicas, bebidas quentes e muito clima natalino (Coral, apresentações, etc.). A que mais gostamos foi a Gendarmenmarkt. Você paga 1 Euro para entrar e é bem movimentada. Tinha um palco com várias apresentações e muita comidas diferentes nas barraquinhas. A galera estava bem animada mesmo com uma garoa caindo. Outra que gostamos foi a da Alexanderplatz. O pessoal fala nos blogs que ela é meio turística e mais cara, mas não achamos. Realmente ela é mais turística, mas compensa gastar um tempo ali. Algo que aprendemos em Berlim foi como era o muro. Lemos em vários locais mas só conseguimos ter a noção exata lá mesmo. No lado Ocidental as pessoas podiam chegar perto dele e tinha grafite, pinturas, etc. Já no lado Oriental do muro, existia a “faixa da morte” que era uma área constantemente vigiada com postes de iluminação, uma estrada para passagem de carros em alguns pontos e mais de 300 torres de observação (DDR Tower). Após essa área, existia mais um muro, o interno, que era mais baixo e mais irregular. Os Soldados da Alemanha Oriental tinha ordem para matar a todo custo quem passasse o muro interno em direção ao muro principal. A tentativa de passar o muro virou crime e muitas pessoas morreram tentando (mais de 1000). Mesmo assim, nos 28 anos em que o muro ficou de pé, tiveram mais de 5000 fugas, várias delas por túneis. O muro tinha 155 Km, dos quais 43 Km ficavam em Berlim e sua região metropolitana. Melhores lugares para ver o muro: Sem dúvidas o Memorial é o melhor lugar para ver o muro, a faixa da morte e também para entender melhor sua construção. O East Side Gallery (1,5 Km de muro - maior pedaço do muro) é imperdível também, com toda sua arte. O museu Topografia do Terror tem um pedaço grande com marcas de destruição. No chão em toda a cidade, no lugar onde passava o muro, existem marcações de pedra e algumas placas de metal. É bem legal, porque você está atravessando a rua e se depara com uma linha feita pedras no meio do asfalto. LUGARES EM BERLIM QUE VALEM A PENA CONHECER Torre de Berlim, imponente, que praticamente dá para enxergar de qualquer parte da cidade. É demorado para subir mas a vista é legal, desde que o tempo esteja bom. O Memorial do Muro de Berlim é imperdível. Muito detalhado, com fotos, marcações onde ficavam os túneis, torres, etc., fachadas de prédios com uma foto de como era aquele local na época do muro erguido. Sem dúvida, um dos melhores museus para ir em Berlim e conhecer sua história. Lá também tem um pedaço da faixa da morte, desde o muro de berlim até o muro interno, e pode ser visto de cima, bem completo. E ainda por cima tudo gratuito. Poucos blogs falam da Igreja Gedächtniskirche, que foi parcialmente destruída na segunda guerra mundial e não foi restaurada para servir de lembrança da destruição. Vale a pena passar ver. Ela fica perto do zoológico da cidade (que não fomos, mas lemos que é muito bom) e também, pra variar, tem feirinha de natal na frente da igreja. Outros: Berliner Dom, Alexanderplatz, Portão de Brandemburgo, Parlamento alemão (precisa reservar no site antes para poder entrar e conhecer), Memorial aos Judeus mortos na Europa, East Side Gallery, Aeroporto Tempelhof, Parque Tiergarten, Topografia do terror, Checkpoint Charlie. COMIDAS TÍPICAS QUE VALE A PENA EXPERIMENTAR EM BERLIM Currywurst, Bockwurst (salsichas típicas), Eisbein (joelho de porco), Doner Kebab, Sauerkraut (chucrute), cervejas, doces das feiras de natal e sopas variadas. Uma comida típica de Berlim, mas que não é de origem alemã, é o Kebab. Vários lugares na cidade vendem e deu para perceber que eles gostam, pois sempre tinha filas. Restaurantes que gostamos: Curry 36 ou Curry 61, Doner Kebab do Mustafa’s Gemüse Kebap, Schleusenkrug, Bürgermeister Schlesisches Tor, Kamps, Dunkin’ Donuts. O QUE ACHAMOS DA CIDADE Berlim é uma cidade grande, cosmopolita e com muitas coisas para fazer, além de muitas atrações gratuitas. Ficamos impressionados com a quantidade de bicicletas e ciclovias, sendo uma ótima cidade para quem gosta de bikes. A cidade (e o país também) já passou por muitas coisas recentes, como o nazismo, a destruição da 2ª G.M. e a divisão entre Alemanha Oriental e Ocidental na Guerra Fria. Com isso, a cidade é rica em história, museus, paisagens, etc. INFORMAÇÕES Hostel: Industriepalast Hostel (Percevejos ) Hotel: Schulz Hotel Berlin Wall (Ótimo) APPs: BVG Fahrinfo Berlin, BERLIN City Guide Mercados baratos: Penny, Netto Marken-discount PRAGA Pegamos um ônibus pela RegioJet (ônibus muito bom). Cada banco tem uma tela de entretenimento e também há opções de cafés de graça 😬. Porém para dormir os bancos são meio apertados e desconfortáveis. Saímos de noite e chegamos de madrugada em Praga (3h30). A intenção era ficar na rodoviária até amanhecer, pois o hostel que reservamos não tem check-in 24 hrs, mas ela estava fechada. Vimos que havia um MC Donalds 24 hrs ali por perto, porém era somente a parte de cafés e não conseguimos ficar. Sem saber o que fazer, além do frio de 0°C, saímos em direção ao centro da cidade. Passamos por uma estação de trem que estava aberta e ficamos lá até amanhecer. A princípio ficamos com receio de sair com todas nossas coisas no meio da madrugada, tentando achar algo aberto para ficar. Mas assim como Berlim, a cidade é super segura. Dica: Percebemos que é importante ao chegar em uma cidade de madrugada, observar se o hostel/hotel é 24 hrs ou se a rodoviária/estação é 24 hrs. Aproveitamos o primeiro dia para conhecer o Ossuário de Sedlec, que fica em uma cidade vizinha a Praga, Kutná Hora. Como as casas de câmbio ainda estavam fechadas, trocamos uma quantidade de dinheiro na rodoviária, mas não recomendamos pois a conversão é muito alta. Deixamos as mochilas em lockers na rodoviária e compramos a passagem na hora mesmo. Na passagem não havia informação de qual plataforma ou trem teríamos que pegar. Perguntamos para um senhor e ele nos explicou qual era. Fica a dica de na hora de comprar a passagem perguntar no guichê a plataforma e o trem. Paramos na estação de Kutna Hora hl.n. e trocamos de trem em direção a Sedlec (atravessar na passagem subterrânea para outro lado). Muito estranho ver uma “igreja” decorada com ossos de mais de 40 mil pessoas 🤯. É uma experiência diferente, que faz a gente pensar bastante na vida kk. Você gasta meio dia ( desde que vá bem cedo) para ir, visitar e voltar. Para voltar, o próximo trem perto da “igreja” demoraria 1hr então decidimos ir caminhando no sentido da linha do trem até a estação de Kutna Hora hl.n. (cerca de 1km). Ao voltar em Praga paramos em uma barraquinha para comer o famoso Trdelník, uma massa enrolada assada na brasa. Pegamos uma recheada com nutella. Não tem como ir pra República Tcheca e não experimentar. Super recomendamos!! Ficamos 3 dias em Praga. A cidade é pequena e boa parte dela é possível conhecer a pé. Antes de ir para Praga, lemos em blogs que era uma cidade barata. Porém ficamos surpresos com os preços, que estavam mais altos do que pensávamos. Para economizar compramos em supermercados e preparamos as comidas no hostel. A República Tcheca é conhecida por ter cerveja boa e barata (Foi lá que nasceu a Pilsen). Experimentamos algumas e realmente são muito boas, desde as baratas até as mais caras. Não é à toa que é o país onde mais se consome cerveja do mundo. Em um dos dias fomos tomar café às 10h num restaurante e um rapaz sentou na mesa próxima, pediu 2 canecas (gigantes) de cerveja, tomou e foi embora kkk. Os principais pontos turísticos geralmente tem muita gente, uma dica é ir no castelo mais pro fim de tarde/noite, horário que tem menos gente e a vista da cidade é muito bonita de noite. Outro lugar legal de ir é no Funicular de Petřín. É possível pegar o funicular com o ticket diário de transporte público. Infelizmente subimos em um dia que estava com bastante neblina e atrapalhou bastante a vista da cidade. Em Praga também tinham feiras de natal, mas as únicas que a gente achou legal (e cara ) foram a da praça da cidade velha e da praça Wenceslas. LUGARES EM PRAGA QUE VALEM A PENA CONHECER Castelo de Praga: Vale a pena a visita ao maior castelo não habitável do mundo. Em sua maior parte não tem custo, no entanto, há circuitos que são pagos. Escolhemos fazer o circuito B, que incluía: St. Vitus Cathedral, Old Royal Palace, St. George's Basilica, Golden Lane com Daliborka Tower. Ficamos mais interessados nesse porque incluía a Golden Lane, uma rua medieval que ainda preserva casas originais da época e também vários artefatos medievais, como armaduras, armas e instrumentos de tortura (Que m**** hein humanidade!!) Elevador na prefeitura. Existe lá um elevador que nunca para. Ele faz uma volta no primeiro e no último andar e você tem que entrar e sair nele em movimento mesmo. Ele é bem antigo, quase todo de madeira e como fica dentro do prédio da prefeitura, é só entrar e usar quantas vezes quiser kk. A Ponte Carlos é magnífica. O problema é que tem muita gente sempre. Não tentamos ir bem cedo pra ver se estava lotada também, mas dizem que não...tanto. A subida na Torre de pólvora é compensada pela vista do centro da cidade do alto. Praça Wenceslas, praça da Cidade Velha (Orloj e igreja gótica), esculturas espalhadas na cidade do artista David Černý, muro de john Lennon. COMIDAS TÍPICAS QUE VALE A PENA EXPERIMENTAR EM PRAGA Trdelník, Trdlo, Palačinky (Crepe recheado) e cervejas, muitas cervejas🍻. Restaurantes que gostamos: Good Food, Cafe Merkur New Limit. O QUE ACHAMOS DA CIDADE Praga é uma cidade linda e super segura, mesmo de madrugada. O pôr do sol com vista da Ponte Carlos e do Castelo é incrível. Achamos as pessoas locais um pouco rudes e sérias, não gostam de ajudar nem de dar informações. Os preços estavam altos (pela nossa expectativa). INFORMAÇÕES Hostel: Hostel SKLEP (Seifertova Street). Simples, confortável e ótimo café da manhã. APPs: PID Lítačka Mercados baratos: Lidl, Billa, Albert Supermarket Casa de Câmbio: Praha Exchange CRACÓVIA Pegamos o FlixBus para Cracóvia. Pagamos mais caro pra reservar os bancos e adivinha! Não existiam os bancos 3C e 3D!!! Tivemos que trocar 3x de bancos durante a viagem, pois em cada parada aparecia alguém com os tkts para os bancos que a gente estava sentado. Pessoal fala bem da FlixBus, mas a gente achou a RegioJet muito superior. Chegamos na estação de destino e gostamos de Cracóvia já de cara. A cidade é muito estruturada. Trocamos dinheiro (a casa de câmbio Kantor ao lado da estação é 24 hrs) e fomos de mochila mesmo para o centro antigo, pois o check-in no hostel era à 13:00 e a previsão do tempo para o dia seguinte era de chuva. Logo percebemos que as atrações são todas muito perto umas das outras. Antes do meio dia já tínhamos ido nos portões, Igreja de Santa Maria, Castelo, Salão do pano e várias coisas. Foi difícil de achar o hostel, pois ficava num prédio atrás de outro prédio. Esse hostel era diferente porque eram quartos alugados da casa de uma família. O café da manhã era ótimo e a mulher super receptiva. AUSCHWITZ No outro dia acordamos às 5:00 para ir pegar o ônibus para Auschwitz (6:20). PS: Oświęcim é Auschwitz em polonês. Usamos o app PID Lítačka (App de transportes da cidade) e pegamos 2 bondes para a estação (MDA). O ônibus para o museu estava lotado já nesse horário. 1 hora depois chegamos no portão de Auschwitz I. Estava chovendo mas a vontade de conhecer era tanto que nem incomodou. Fomos até o guichê para imprimir os ingressos que já havíamos reservado (1 mês antes). É de graça e é bom reservar antes, pois tem limite no número de pessoas por horário e por dia. Reservamos o primeiro horário (8:00 no inverno) para dar tempo de ver tudo, pois no inverno o horário de visitação é mais limitado. Não pegamos visitação guiada. A gente não gosta de engessar a visita nas cidades e lugares mas sim aproveitar como a gente quiser. Ficar mais tempo em uma parte que a gente gosta e poder pular alguma que a gente achar chata. Uma dica: Se você escolher ir sem guia, tem um livro-guia em português que dá pra comprar logo depois da entrada (passar as catracas, passar a segurança e logo após sair da casa da segurança, tem uma casinha à esquerda que é uma livraria). Esse guia é super completo, conta as histórias e diz até um caminho sugerido. Acabamos a visita do Auschwitz I e fomos pegar o ônibus (free) para o Auschwitz II-Birkenau. Como o próximo ônibus era só em 40 min, decidimos ir a pé, mesmo com frio e uma chuva bem fina. A distância é de 2 km. Muito foi destruído do II, pois os nazistas queriam desaparecer com as evidências dos campos quando perderam a guerra. Mas como ele é absurdamente grande, ficou muita coisa ainda em pé. O segundo é muito maior e foi construído do Zero. O primeiro era a base do exército polonês e só depois da ocupação que virou um campo de concentração. O primeiro crematório (e único intacto) e câmara de gás era, antigamente, um depósito de munições do exército da Polônia, os outros crematórios foram demolidos sobrando apenas destroços. Não vamos falar muito da experiência nos campos de concentração. Acreditamos ser uma experiência única de cada. Só dizer que foi o melhor museu que já fomos e acho difícil algum outro superar! Saindo do Auschwitz II, pegamos o ônibus (free) para Auschwitz I e de lá voltamos com o mesmo ônibus para Cracóvia (Compramos Ida e Volta). À noite fomos na feira da praça, que mesmo com uma garoa estava bem agitada. Tomamos sopas, experimentamos algumas comidas e ficamos sentados num banco curtindo a vista da praça (uma das maiores praças medievais da Europa). Então fomos para o hostel dormir pois tínhamos acordado cedo 🥱. No outro dia de manhã, enquanto estávamos no quarto, começamos a ouvir muitos barulhos e pessoas falando alto. Abrimos a porta e 3 policiais estavam dentro do hostel . Na mesma hora, lembramos das cenas de filmes sobre a 2ª Guerra Mundial onde eles tiravam as pessoas dos apartamentos à força (inclusive em cracóvia) e deu um frio na barriga. A dona do hostel pediu mil desculpas e pediu para a gente esperar dentro do quarto. Meia hora depois os policiais saíram e até agora não sabemos o que aconteceu direito - Achamos que teve alguma denúncia, por parte da dona mesmo, de drogas ou algo assim. A mulher estava bem constrangida, pediu mais desculpas e para compensar fez um café da manhã incrível. Fizemos as malas, deixamos em lockers na estação e saímos rumo ao museu Oskar Schindler. Por sorte era segunda e não precisava pagar entrada 😀. Tem muita história lá, quem já assistiu A Lista de Schindler sabe do que estamos falando. Cracóvia tem alguns museus bem diferentes como Auschwitz, Oskar Schindler, Museu de máquinas antigas de Pinball, Museu das ilusões. Tiramos o restante do dia para Wanderlust. Passeamos por toda a cidade a pé de novo, indo nos lugares que a gente gostou. Quando escureceu, pegamos as malas e fomos para a estação esperar o trem para Viena (ÖBB). Primeira (e única) viagem de trem que fizemos entre países. Foi muito mais tranquilo que ônibus. Muitos blogs falam que na Europa Central, o melhor é ir de ônibus entre os países mas a gente achou muito mais calmo ir de trem mesmo. Menos barulho, menos paradas e balança menos. LUGARES EM CRACÓVIA QUE VALE A PENA CONHECER O Castelo de Wawel por si só já é lindo. A gente achou a arquitetura bem diferente de todos que já vimos. Existem algumas partes no exterior que estão intactas, como um dos portões e o piso super irregular de um dos pátios. No entorno do castelo, na parte de baixo, perto do rio tem uma escultura de um dragão (diz a lenda que ele protegia o castelo) que solta fogo a cada meia hora. Muito legal de ver, principalmente à noite. O museu de Oskar Schindler é muito completo. Tem muitos relatos, fotos e objetos referente à 2ª guerra mundial. A gente não pagou entrada, pois na segunda feira é grátis (exceto a primeira segunda do mês). Planty park, os 2 portões, Rynek główny, Basílica St. Mary, Collegium Maius, Rua Grodzka, Ghetto heroes square. Não fomos na mina de sal Wieliczka, mas se você tiver tempo, parece ser algo bem diferente, pois existem 2 apenas no mundo inteiro que estão abertas para visitação. COMIDAS TÍPICAS QUE VALE A PENA EXPERIMENTAR EM CRACÓVIA Pierogi (de vários sabores), os tipos diferentes de linguiça (Kielbasa), sopas (qualquer tipo kkk, mas principalmente a Zurek e a Bigos). Os doces, bolos e tortas são excelentes. Em praticamente todas as panificadoras tem muitas opções que além de saborosas são lindas. Restaurantes que gostamos: Smak, Pierogi MR Vincent, Awiteks. O QUE ACHAMOS DA CIDADE Uma das cidades que mais gostamos. As pessoas são legais, a cidade é pequena e dá para fazer quase tudo à pé, o centro histórico é lindo e tudo é barato, desde roupas até a comida e existem atrações legais perto da cidade que pode-se fazer como bate-e-volta. INFORMAÇÕES Hostel: Lemon Tree Hostel APPs: Jakdojade, MobileMPK, Rozklad-pkp Casa de Câmbio: Kantor CFS (ao lado da estação Krakow główny é 24 Hrs) VIENA Chegamos em Viena bem cedo e tomamos café na estação mesmo. A estação de trem (Hbf) é próxima do palácio Belvedere, então fomos até ele caminhando. Saímos para centro da cidade com a mochila nas costas (o check-in no hotel era só 14h00), e só depois fomos descobrir que era bem em conta deixar em lockers na estação, mais barato que nas outras cidades. Deixamos apenas dois dias para Viena para economizar, pois lemos em blogs que Viena era uma cidade cara. Na tentativa de compensar o pouco tempo que passaríamos na cidade, compramos tickets diários de transporte público para tentar fazer mais coisas e não perder tanto tempo. Saindo do Belvedere, pegamos um bonde para o centro e fomos conhecendo todos os pontos turísticos por alí como a catedral de São Estêvão - que tem aquele telhado colorido, escultura da peste, palácio de Hofburg - que é gigante, e dali seguimos para Maria-Theresien-Platz e depois para o museumsquartier. Bateu a fome e queríamos experimentar 2 comidas típicas de lá: Apfelstrudel e torta Sacher. A intenção era comer no Naschmarkt, que é o mercado central cheio de restaurantes, barracas de frutas, produtos vintage, etc, mas não achamos as comidas típicas. Um pouco mais de caminhada e uma dose de serendipidade, acabamos entrando no Café Aida que é um dos mais antigos de Viena e achamos as comidas típicas lá 😬 . Recomendamos ir nele também! Como chegamos em Viena no dia 24 de dezembro e era véspera de Natal, a maior parte do comércio fechava 12h/13h. Fomos correndo a uma supermercado para garantir a nossa ceia de Natal e por poucos minutos não conseguimos. Tivemos que comprar as comidas na corrida kkk. Fizemos o check-in no Hotel, deixamos as malas e as compras e voltamos para o centro. Aproveitamos que quase tudo estava fechado nesses dois dias para ver as atrações turísticas ao ar livre e as feirinhas de Natal, que como nas outras cidades não decepcionaram. Viena é conhecida pelas ótimas feiras de natal. Cada feira tem um caneca de quentão feita especialmente para a mesma. Você compra a caneca e se não quiser ficar com ela, devolve em qualquer barraquinha e recebe o dinheiro de volta, assim não precisa usar copos de plásticos. Apesar das belas canecas, não achamos o quentão tão bom assim 😜. A próxima parada foi na Rathaus, que é a prefeitura de Viena. Sabíamos que tinha lá a feirinha mais famosa da cidade (todo blog mencionava) e realmente foi muito boa. Muitas comidas diferentes, pista de gelo, música natalina ambiente, e todo aquele clima de natal. Saímos da feira e passeamos novamente pelo centro para ver as decorações de Natal (muito lindas por sinal). No outro dia, nosso último, fizemos check-out e fomos até a estação para deixar as mochilas porque já estávamos cansados de visitar atrações com a mochila pra lá e pra cá. De manhã fomos ao Palácio de Schönbrunn. Enorme e tem até um zoológico dentro dele. Andamos muito e tiramos muitas fotos. Voltamos ao parque Prater pra andar na roda gigante mais antiga do mundo, a Wiener Riesenrad. Tínhamos ido no dia anterior à noite para tirar umas fotos mas queríamos ver a cidade de cima de dia. Comemos um Schnitzel com cerveja nas barraquinhas do parque e, como vimos de cima da roda gigante que a chuva estava bem próxima, nos apressamos para voltar para a estação. Dito e feito, quando estávamos quase entrando na estação, começou a chover. LUGARES EM VIENA QUE VALE A PENA CONHECER Prater (praça, parque de diversões e Roda gigante): A entrada no parque é de graça, somente paga-se para ir nos brinquedos. É impossível ir para Viena e não dar uma volta nessa roda gigante, que é um dos cartões postais da cidade. Além de grande e charmosa, a vista da cidade é incrível. Hundertwasser House vale muito a pena conhecer. Sua arquitetura é incrível e muito diferente. Palácio Belvedere, Catedral de Santo Estêvão, Maria-Theresien-Platz (praça), Ópera de viena, Museumsquartier, Naschmarkt, Palácio de Schönbrunn. COMIDAS TÍPICAS QUE VALE A PENA EXPERIMENTAR EM VIENA Apfelstrudel, Torta Sacher, Wiener Schnitzel, Cerveja Gösser. Restaurantes que gostamos: Aida (entramos sem querer e depois soubemos que é um café super antigo - antes da 2ª Guerra Mundial e bem tradicional). Como era feriado, não achamos mais nenhum restaurante aberto. O QUE ACHAMOS DA CIDADE Viena é a cidade dos palácios e jardins. Como fomos no inverno os jardins não estavam tão bonitos. Vale a pena ir para lá na primavera/verão também. Achamos Viena a cidade mais linda de todas, limpa, segura e organizada. Pena que foram poucos dias e no fim das contas não achamos Viena uma cidade tão cara assim. INFORMAÇÕES Hotel: Ibis Wien Messe APPs: Vienna Tram Map, Viena Guia de Metrô e mapas CityBike Wien: Viena tem um programa gratuito de bikes públicas (se você ir trocando de bike a cada 1 hora). Ouvimos falar bem mas não tivemos tempo de usar. BRATISLAVA Chegamos em Bratislava de noite. Dentro do ônibus, de longe já era possível ver o castelo bem no alto do morro. Todo iluminado, branco, quadrado e imponente. Como nosso hostel ficava bem no centro da cidade, ao lado do Michael's Gate que é o ponto zero da cidade, pedimos para descer perto da Ponte UFO, pois a rodoviária era mais afastada. Fomos andando até o Hostel, e no caminho já foi possível ver vários pontos turísticos, pois a cidade é muito pequena e tudo é muito perto. Mesmo sendo noite a cidade estava bem movimentada, então a ida foi bem tranquila. Separamos apenas um dia para Bratislava, dia 26 de dezembro de 2019. Logo cedo saímos caminhar e vimos que estava tudo fechado, encontramos apenas uma Starbucks aberta, perto da principal praça da cidade, a Hlavné Námestie. Fomos tomar café e aproveitamos ver o porquê estava tudo fechado. Descobrimos que no dia 26 de dezembro eles comemoram o segundo dia de Natal, sendo assim, era feriado. Vimos que é importante quando for ficar poucos dias em uma cidade ver se não tem nenhum feriado, pois muitas coisas fecham. Aproveitamos para fazer mais coisas ao ar livre. Fomos ver a Igreja Azul, e na volta caminhamos ao redor do rio Danúbio. A ponte UFO é linda e diferente, seu nome é justamente por ter a aparência de um disco voador. Caminhando por ali vimos que tinha uma pista de patinação no gelo. Já tínhamos visto em todas as outras cidades que fomos, mas em Bratislava foi o lugar mais barato, pois era cobrado somente o aluguel do patins e resolvemos aproveitar. Foi super divertido. Após isso fomos até o castelo e andamos ao seu redor. Ele tem uma aparência super nova, pois já foi destruído e reformado várias vezes. Além de uma bela vista da ponte e do rio. Fomos almoçar no Slovak pub, pois lemos em vários blogs sua recomendação. Estava bem cheio mas conseguimos um lugar rápido. Vimos que em todas as mesas ao nosso redor tinham brasileiros que estavam almoçando lá também, parece ser uma parada obrigatória de todos os brasileiros que viajam por lá hahaha. Pedimos os dois principais pratos típicos, o Bryndzove Halusky, um gnocchi de batatas com queijo de ovelha e bacon por cima e o Cesnaková Polievka, uma sopa de alho servida dentro de um pão, porém este segundo que estávamos mais entusiasmado para experimentar estava em falta. Pedimos uma sopa de couve no lugar. Procurando este prato em outros restaurantes, descobrimos que estava em falta o pão, pois como era feriado as panificadoras estavam fechadas . Bem ritmo de cidade pequena. Foi uma pena e vai ter que ficar para a próxima. Nosso ônibus saindo de Bratislava rumo a Budapeste era às 06h da manhã. Saímos do hostel às 05h para pegar um ônibus para a rodoviária que era meio afastada do centro (Compramos o tkt no dia anterior). Ficamos um pouco com medo de sair de madrugada, mas ao passar pelo Michael's Gate, vimos muita gente na rua, saindo das baladas. Foi bem tranquilo e o medo logo passou, pois deu para ver que é bem seguro. O ônibus era da FlixBus, mas ao chegar na rodoviária não havia nenhuma plataforma com o número do nosso ônibus e nenhuma da empresa também. Começou a bater o desespero! Não sabíamos se estávamos na rodoviária certa, pedimos informação, mas eles olharam a passagem e não souberam nos informar. Somente quando vimos o ônibus da Flix que pudemos nos acalmar. Novamente se decepcionamos com a falta de organização da FlixBus. LUGARES EM BRATISLAVA QUE VALE A PENA CONHECER Kostol svätej Alžbety (Igreja azul), Man at work, Schöne Náci (homem do chapéu), Hlavné Namestie, Ponte UFO, Castelo de Bratislava, Michael's Gate, Catedral de St. Martin. COMIDAS QUE VALE A PENA EXPERIMENTAR EM BRATISLAVA Bryndzove Halusky, Cesnaková Polievka, Kapustnica (sopa de couve). O QUE ACHAMOS DA CIDADE Bratislava é uma cidade super pequena, é possível fazer tudo a pé e somente precisamos do transporte público para ir até a rodoviária. É uma cidade ótima para pedestres, pois em todo o centro as ruas são apenas para pessoas, achamos isso incrível. A vista do castelo e da ponte é muito linda, tanto de dia quanto de noite. Aparenta ser uma cidade barata, mas como os mercados e lojas estavam fechados por ser feriado não pudemos confirmar. INFORMAÇÕES Hostel: Apart-Hostel ZERO (Hotel excelente, bem tranquilo, staff ótima) BUDAPESTE Chegamos lá pelas 09h00 na estação Budapest Népliget. Compramos tickets até o centro, metrô + ônibus. Nossa primeira impressão da cidade foi de meio suja, bagunçada, cheia de pedintes na rua. Um pouco diferente das cidades que tínhamos passado até então. Realmente Budapeste tem esse lado mais relaxado, parece que ninguém quer deixar as ruas e prédios limpos e bonitos. Mas por outro lado, fomos devagar nos surpreendendo com tudo que a cidade oferece. As pessoas são simpáticas e até nos ofereceram ajuda quando a gente estava com o mapa na mão olhando de um lado pro outro kkk. Parece uma cidade em transformação, pois vemos muita coisa sendo construída e também destruída para dar espaço a outras. Uma cidade bastante jovem, com muitos cafés descolados e restaurantes com ótimas comidas. O tempero de Budapeste é a páprica; ela é usada em vários pratos típicos. Tomamos um café rápido e fomos andar pela cidade. Foi um pouco cansativo, pois estávamos com as mochilas e com os pés cheios de calos de tanto caminhar nesses dias. Chegamos no Parlamento e o cansaço sumiu. Absolutamente lindo, ele é bem simétrico e foi baseado na arquitetura do parlamento de Londres. Sem querer (e sem saber disso também), chegamos bem na hora da troca da guarda. A cerimônia é bem simples e demora uns 10 minutos. Mas o legal mesmo é ver ele à noite, iluminado. Se tiver oportunidade pegue um passeio de barco à noite para ver não só o parlamento, mas o Castelo de Buda, as Pontes e o Bastião dos pescadores (compramos o Dock 8A - Blue River por causa do horário mas não gostamos muito. É barato e você ganha bebidas mas os vidros eram muito sujos e para tirar boas fotos, tivemos que ir para o lado de fora). Vá preparado para tirar muitas fotos. Budapeste se transforma à noite. Nesse mesmo dia fomos também em 2 feiras de natal (Christmas Fair and Winter Festival e Basílica de São Estêvão) e no monumento Sapato às Margens do Rio Danúbio que é muito emocionante e também uma lembrança de uma época triste. Acabamos a noite atravessando a Ponte das Correntes que de noite, pra variar, fica muito mais bonita. No outro dia percorremos a Avenida Andrássy até a praça dos Heróis. A praça é grande e linda. No inverno, atrás dela tem uma pista de gelo gigante, mas como patinamos em Bratislava acabamos não indo. Passeamos também na Deák Ferenc Tér que é a praça principal da cidade, região bem central onde saem os Walking Tours. Perto dela tem um café que achamos muito legal, o Cat Café. No dia em que fomos, ele abria às 10h00 mas chegamos antes e mesmo assim já tinha fila. São poucas as opções de cafés e comidas, mas você pode interagir com os muitos gatos que tem no Café. Para quem gosta de gatos é um lugar que vale a pena ir! Aproveitamos esse dia para subir na Liberty Statue. A caminhada foi cansativa mas a vista e as fotos valeram a pena. Dá pra ver toda a cidade de cima, o pôr-do-sol sem prédios para atrapalhar e ainda por cima tinha uma feirinha lá em cima. No terceiro dia fomos nas águas termais. Escolhemos as Termas de Széchenyi pois queríamos ir bem cedo pra aproveitar mais o restante do dia, e do nosso AirBnb até ela era só pegar uma linha de metrô e pronto. Ela é um pouco mais cara que as outras mas a estrutura é bem grande com bastante piscinas internas e externas, tendo acesso a todas mesmo no inverno. A vontade era ficar o dia inteiro naquelas águas que estavam na temperatura de 28ºC e fora da água estava 1ºC❄️. LUGARES EM BUDAPESTE QUE VALE A PENA CONHECER Parlamento, o Castelo de Buda que é um dos maiores do mundo, Estátua da Liberdade, Praça dos Heróis, Váci Street, Basílica de São Estevão, Ponte das Correntes e as Termas. COMIDAS QUE VALE A PENA EXPERIMENTAR EM BUDAPESTE Goulash, Kürtõskalács. Restaurantes: Szimpla ruin bar, Cat Café, Cafe Brunch Budapest, 3 Pajamas Breakfast Club O QUE ACHAMOS DA CIDADE Maravilhosa à noite, muitas coisas para fazer, muitas atrações legais e divertidas, as pessoas que vivem lá são bem simpáticas e as coisas não são tão caras quanto as outras cidades da Europa Central que usam Euro. Uma das cidades que mais gostamos do mochilão. Tem muitos cafés e restaurantes legais por lá. Se você é um foodie igual a gente, não vai se arrepender! INFORMAÇÕES Apartamento AirBnb: City Center - Dessewffy St, Budapeste 1066 APPs: BKK FUTÁR, SmartCity Budapest Transport, Budapest Rail & Tram Map Casa de Câmbio: Correct Change. Fomos no da rua Szent István krt. 23, 1055 mas ficamos assustados. O local parece aqueles becos cheios de entulhos que a gente vê nos filmes. Recomendamos o da rua Erzsébet krt. 41, 1073 -- APPs GERAIS Pesquisamos bastante e acabamos achando alguns Apps bem bons pra viagem que são grátis e muito úteis para qualquer viajante. Mapas: Maps ME e Here Maps. Os 2 funcionam offline (pode-se baixar as cidades na memória do celular). Em cada cidade um deles funcionou melhor que o outro, mas o MAPS.ME tem uma vantagem. É possível usar os locais salvos do seu maps (Google) e colocar dentro do App. Ele perde os ícones e as cores, mas como a gente sabe que é muito útil criar um mapa de cada cidade no google maps, quando você ficar sem internet, basta abrir o MAPS.ME. O Moovit também foi útil. Usamos bastante também o xCurrency para saber o quanto estávamos pagando pelas coisas. Como gostamos de ir em restaurantes onde as pessoas locais frequentam, muitas vezes o cardápio não era em inglês. Para ajudar usamos o Google Lens, que além de identificar o idioma, traduz na hora sem precisar tirar fotos ou digitar no Google translate. O ponto fraco é que ele precisa de internet. DICAS GERAIS Muito cuidado com alguns cartões internacionais. Tem alguns que não funcionam para compra de tickets e passagens mesmo sendo internacionais. A gente usou (e abusou kk) do Nubank e deu tudo certo. Teve um que só conseguimos usar em lojas e restaurantes, não sei bem o porquê. Deixamos para comprar um chip de celular com internet lá mesmo, mas com tantos locais com Wi-Fi grátis acabamos não comprando. Usamos sacos à vácuo para caber mais coisas na mochila e uma doleira cada um, com 2 zíperes. Em 1 a gente colocava o passaporte, no outro dinheiro e cartões. Com isso saíamos despreocupados. Compramos também, no Brasil, botas impermeáveis de inverno na Decatlhon, pois ficaríamos o dia inteiro caminhando e não queríamos nos preocupar com o frio nem com a chuva. A Decathlon tem uma opção que sai em torno de R$ 330,00, a SH-100. CUSTOS Como tivemos que passar por países com moedas diferentes e em pouco tempo, não ficamos anotando gasto por gasto. Por isso, os valores são aproximados. O valor é dos gastos gerais, ou seja, para nós dois. Na época, o Euro (Cartão e casas de câmbio) estava aproximadamente em R$ 4,80. Passagens Aéreas + transportes: R$ 5.520,00 Ônibus: Guarapuava-GRU + Curitiba-Guarapuava Aéreo: GRU-TXL + BUD-GRU + GRU-CWB (dentro do Brasil) Obs: Compramos São Paulo até Berlim e a volta Budapeste até São Paulo (Open Jaw) Passagens dentro da Europa: R$ 1.130,00 Ônibus: Berlim-Praga + Praga-Cracóvia + Cracóvia-Auschwitz-Cracóvia + Viena-Bratislava + Bratislava-Budapeste Trem: Cracóvia-Viena + Praga-Kutná Hora-Praga Seguro viagem: R$ 257,50 pela Allianz Hospedagem: R$ 2.943,00. Se tivéssemos escolhido melhor o hostel em Berlim, ficaria por volta de R$ 2.400,00. Comidas + Feiras de natal: R$ 3.539,50 Transporte nas cidades: R$ 770,00 Atrações turísticas: R$ 720,00 TOTAL APROXIMADO: R$ 14.900,00 É isso gente. Qualquer dúvida estamos à disposição! Esperamos que consigam aproveitar bastante as informações do relato e que ele ajude quem está planejando o próximo mochilão!
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Olá a todos! Estes foram os integrantes dessa viagem: eu (Gabriel), meu irmão (Bruno) e mais três amigos: Guilherme, Gabriel e João. Além deles, tivemos a participação especial de duas amigas nossas em alguns momentos da viagem, a Maria e a Priscila (conhecida por todos como Pinga). Sobre viajar na Europa no inverno: não tenha medo! Usando as roupas adequadas, dá tudo certo. Sobre o roteiro que fizemos: gostamos de todos os lugares e recomendamos ir para todos! Eu vou dividir este relato em 4 partes para que fique mais fácil de achar as informações, caso não queiram ler tudo. A primeira parte é o roteiro. A segunda são dicas gerais da viagem. A terceira parte são dicas específicas de cada cidade que passamos. E, por fim, a quarta parte é um detalhamento por dia da viagem, incluindo várias fotos! Roteiro: Dia 1: (11/12/16) - São Paulo - Viena Dia 2: (12/12/16) - Viena Dia 3: (13/12/16) - Bratislava (bate-volta a partir de Viena) Dia 4: (14/12/16) - Viena Dia 5: (15/12/16) - Viena - Munique Dia 6: (16/12/16) - Munique Dia 7: (17/12/16) - Visita ao castelo Neuschwanstein Dia 8: (18/12/16) - Munique Dia 9: (19/12/16) - Berlim Dia 10: (20/12/16) - Berlim Dia 11: (21/12/16) - Berlim Dia 12: (22/12/16) - Potsdam Dia 13: (23/12/16) - Berlim - Praga Dia 14: (24/12/16) - Praga Dia 15: (25/12/16) - Praga Dia 16: (26/12/16) - Praga - Cracóvia Dia 17: (27/12/16) - Cracóvia Dia 18: (28/12/16) - Cracóvia - Oravsky Podzamok (Castelo do Nosferatu) - Zakopane Dia 19: (29/12/16) - Zakopane - Cracóvia Dia 20: (30/12/16) - Auschwitz Dia 21: (31/12/16) - Cracóvia (Mina de sal em Wieliczka) Dia 22: (01/01/17) - Cracóvia - Budapeste Dia 23: (02/01/17) - Budapeste Dia 24: (03/01/17) - Budapeste Dia 25: (04/01/17) - Budapeste Dia 26: (05/01/17) - Budapeste Dia 27: (06/01/17) - Budapeste - Zagreb Dia 28: (07/01/17) - Lagos Plitvice Dia 29: (08/01/17) - Zagreb - Ljubljana Dia 30: (09/01/17) - Ljubljana Dia 31: (10/01/17) - Bled (bate-volta) Dia 32: (11/01/17) - Ljubljana - Viena - São Paulo Dicas Gerais: Dinheiro: Eu infelizmente não tenho os preços de tudo anotado, mas tenho geral de quanto tudo custou. Levamos cada um 2000 euros para toda a viagem para ter uma segurança, e ainda sobrou bastante. Voo para a Europa: Compramos a passagem após ver uma promoção no "Melhores Destinos". O voo custou 1600 reais (com as taxas) até Viena, e foi pela Ethiopian Airlines, com escala em Lomé, no Togo, e conexão em Addis Ababa, a capital da Etiópia. Apesar de muito mais longo que as companhias tradicionais, os voos foram excelentes e a comida foi ótima, recomendo cogitarem viajar pela Ethiopian, pois os preços são muito bons! Ônibus: Viajar de ônibus na Europa é uma maravilha. No geral eles são muito mais baratos que trem ou avião, a maioria tem wifi (porém nem sempre funciona ::toma:: ). Alguns também tem tv que nem avião. Só é preciso ficar esperto nas companhias que não tem lugar marcado (como a Flixbus), pois as vezes o ônibus pode lotar, ou ser uma muvuca pra embarcar. O melhor site que usamos para achar as passagens foi o http://www.goeuro.com. Nele é possível ver os horários de ônibus e trem disponíveis para todos estes países, além do preço e da duração da viagem. Eu recomendo comprar as passagens de ônibus alguns dias antes da viagem, pois muitas vezes os trechos baratos esgotam (quase nos ferramos por causa disso, mais de uma vez), e os preços também sobem quanto mais perto da viagem. Além disso, pra comprar na rodoviária é cobrada uma taxa de serviço a mais, as vezes até maior que o IOF seria na compra pela internet. Hospedagem: Reservamos todos os hostels antes da viagem pelo Booking.com, pois seria possível cancelar as reservas caso precisássemos mudar o nosso planejamento da viagem. Em Viena ficamos em um apartamento, pois estava muito mais barato que qualquer hostel. Clima: O inverno na Europa varia de cada ano, tem ano que faz muito frio e tem ano que fica até "quente". A temperatura mais alta que pegamos em toda a viagem foi 7°C no primeiro dia de viagem, porém no segundo dia já caiu para 0°C. A maior parte da viagem ficou por volta dos -2°/-5°C. Já no fim da viagem, uma frente fria chegou na Europa, e as temperaturas despencaram. O mais frio que pegamos foi -16°C, enquanto visitávamos os lagos Plitvice na Croácia, porém se estivéssemos ainda na Polônia teríamos pego -20°C. No fim da viagem, quando fazia -4°C a gente já dizia que era calor, e realmente era! Além do frio, no inverno também é preciso levar em conta os horários de luz durante o dia. O sol aparece por volta das 8:00, e se põe por volta das 16:00, já ficando bem escuro. Teve lugar que às 15:30 já estava realmente escuro. Apesar das poucas horas de luz, isso não atrapalhou em nada a viagem. Só é preciso planejar o dia pra pegar as horas de luz nos lugares em que é bom estar de dia. Neve: Se você quer ver neve, como a gente queria, pode ficar tranquilo que pelo menos em algum desses lugares você vai! Vimos neve em todos os países, mas claro que em diferentes quantidades (Em Viena por exemplo só vimos da janela do ônibus enquanto íamos para o aeroporto) Roupas: É impossível sair pra rua sem touca e luvas, parece que a mão e as orelhas vão cair. Cachecol é muito necessário também, mas eu preferia usar uma pescoceira, pois era mais fácil de cobrir o rosto caso estivesse ventando. Usávamos sempre uma calça jeans com uma segunda pele por baixo, bota com uma meia (as vezes duas nos dias mais extremos), segunda pele de camiseta, um moleton/fleece e um casaco mais quente. Claro que em alguns dias era preciso diminuir a quantidade de roupa, ou aumentar! É bom sempre colocar camadas, pois dentro dos locais é quente, e aí precisa tirar o casaco. Free Walking Tour: Em quase todas as cidades que fomos existem free walking tours. Para quem não conhece, são tours que levam de 1:30 até 3h, na média, onde um guia leva todos a pé pelos pontos turísticos interessantes da cidade. Além de ser bem descontraído, nos tours os guias explicam sobre a história do país e da cidade, que muitas vezes não temos ideia de qual é, e são muito interessantes! No final cada um dá uma gorjeta para o guia, então o passeio pode ser bastante barato e informativo. Vale muito a pena! Carteirinha de estudante: Vale muito a pena levar se você tiver, pode ser a sua do Brasil mesmo, até se estiver vencida. Muitas vezes eles nem olham direito o que é e já dão o desconto. Comida: Europeu come muita coisa frita, é até demais. Para comer barato, além de algumas comidas típicas, sanduíches "roubados" dos hostels com café da manhã incluso e compras nos mercados, nós comíamos no geral salsicha, batata, pizza, mcdonalds e kebab, muuuito kebab. Kebab é seu maior aliado nas horas de perrengue. Enquanto todos os restaurantes já estiverem fechados, haverá um kebab aberto para salvar. Foi inclusive nossa ceia de ano novo 😂. Água: Sempre da pia! Pode beber sem problemas. Sempre andávamos com uma garrafa e íamos enchendo nos lugares. Não comprei nenhuma garrafa d'água em toda a viagem. GPS: Baixe no google maps o mapa offline de cada cidade que for passar (ou use o app maps.me). Ajuda muito, principalmente na hora de encontrar o hostel pela primeira vez (em budapeste chegamos a noite, sem internet, sem dinheiro e sem saber onde ficava o hostel, foi péssimo kkkk) Dicas de cada cidade: Viena: -Hospedagem: Apartments Heine - para nós ficou bem mais barato ficar em um apartamento. Ficava próximo à estação Praterstern do metrô, uma estação que possui conexão com diversas linhas. -Ficamos 2 dias inteiros na cidade, foi o suficiente para ver o geral da cidade. Porém, se quiser visitar os museus, é melhor adicionar mais dias. -Se quiser ir na Ópera e não quiser pagar muito, compre um ingresso para assistir em pé! Ele começa a vende 2h antes da peça, custa só 3 euros, e é bom chegar bem antes para garantir um bom lugar. Bratislava: -A maior dica é: vá! Muita gente nunca ouviu falar de lá, mas a capital da Eslováquia fica tão perto de Viena e é tão bonita que vale muito a pena dedicar um dia de bate-volta. -Acho que não vale a pena pagar pra entrar no castelo, porém a vista lá de cima é muito bonita Munique: -Hospedagem: 4 You Hostel, ao lado da estação de trem central (Munich Hbf). Foi o hostel mais caro da viagem (era o mais barato disponível, 60 euros para 3 noites), porém super bem localizado, muito tranquilo de ir andando até o centro, e com café da manhã incluso. -Ficamos 2 dias inteiros na cidade, acho que foi o suficiente para ver tudo (ainda mais no inverno, quando os biergartens estão fechados por causa do frio). É uma cidade boa para passear. -A Hofbräuhaus, apesar de meio cara para padrões mochileiros, vale muito a pena! Nada como tomar cerveja em canecas de 1l. Você verá que tudo na Bavária é relacionado com cerveja, então há muitas opções de cervejarias menos famosas. -Veja um jogo na Allianz Arena! - O Parque Olímpico é bem conservado, porém se estiver com o tempo contado, eu dispensaria. -Faça um bate-volta para o castelo Neuschwanstein. Berlim: -Hospedagem: Baxpax Downtown Hostel, perto da estação Friedrichstraße. Bem localizado, dava para ir andando até o Portão de Brandemburgo. -Ficamos 5 dias em Berlim. Achamos que foi tempo demais, acredito que o ideal seja 3 ou 4 dias. -Se tiver tempo, faça um bate-volta para Potsdam. Da pra ir de metrô, e lá tem vários palácios da época da Prússia. -O DDR Museum vale a visita. Ele é bastante interativo, e mostra como era a vida na Alemanha Oriental. Fica do lado da Berliner Dom, só atravessar a ponte. -Berlim transpira história! Faça o free walking tour! Fizemos com a empresa SANDEMANs New Berlin, que sai da frente do Portão de Brandemburgo, com guarda-chuvas vermelhos. -FIcamos tão interessados que fizemos também o tour do Terceiro Reich, que é pago, porém ele não passa por tantos lugares diferentes do Free tour, e é mais uma aula de história. Foi interessante. -Fizemos um pub crawl com a mesma empresa do free walking tour (queríamos ir com outra, mas não achamos o ponto de encontro). Foi MUITO RUIM kkkkkk, sério. Melhor ir direto pra uma balada. (talvez a gente tenha dado azar no dia, sei lá). Praga: -Hospedagem: Plus Prague Hostel. Fica na região de Praga 7, ou seja, longe do centro turístico. Porém há uma linha de bonde que passa na frente dele, e fica uma estação de bonde do metrô. Ou seja, em 10 minutos de bonde já estávamos no centro. Por ser mais afastado, possuía um preço ótimo. Além disso o hostel tem piscina interna (fria!) e sauna. -Ficamos 2 dias e meio em Praga. Deu pra conhecer bastante, porém não tivemos tempo de fazer um free walking tour. Nosso plano era ficar mais tempo, mas complicações nos horários dos ônibus fizeram a gente ir embora antes. -No natal os horários dos bondes mudaram, então fique de olho nisso! -Vá no Sex Machines Museum, fica em uma rua que sai da frente do relógio astronômico. Muita coisa bizarra kkkk -FAÇA O PUB CRAWL! Ele é caro, mas o primeiro pub é open, e foi muuuuito divertido. Ele passa por três bares, e acaba em uma balada de 5 andares. Só não se perca do grupo, se não eles não deixam entrar na balada (experiência própria kkkk). Cracóvia: -Hospedagem: ficamos em 3 hostels na Cracóvia! Parece um exagero, mas como fomos até Zakopane e depois voltamos para a Cracóvia, tivemos que ficar em 2 hostels diferentes. E o 3° foi porque tivemos que sair de Praga um dia antes, o que fez com que a gente tivesse que achar mais um hostel para ficar na primeira noite. 1° - Hostel Faust: ficava dentro da cidade antiga, ao lado da praça principal. Bem simples, mas super bem localizado. 2° - One World Hostel: Fica fora da cidade antiga, porém na sua "fronteira". Um pouco barulhento, pois os quartos ficam do lado da cozinha, porém tinha café da manhã incluso. 3° - Hostel 18/12: Foi o hostel que passamos o ano novo. Ele é um apartamento duplex, pequeno para um hostel (tem 3 ou 4 quartos), com um clima bastante familiar. Os donos, que são ucranianos, tinham acabado de comprar o hostel do dono antigo (a nossa primeira noite foi com o antigo), e são suuuper gente boa! No ano novo eles fizeram uma festa com todo mundo que estava hospedado lá, e depois todos fomos juntos para a praça principal. Adoramos muito ter ficado lá! O único porém é que ele fica um pouco longe do centro, mas tem estação de bonde perto. -Fizemos a versão "mineiro" do tour pelas minas de sal Wieliczka, mas achamos as atividades meio bobinhas (ainda mais já tendo visitado a mina de Potosí na Bolívia, muito mais roots). Talvez seja mais interessante o tour tradicional, não sei. -Faça um bate-volta para Auschwitz. -Fizemos o free walking tour da old town, com a empresa "free walking tour" (guarda-chuva amarelo) e foi muito interessante, pois além da 2ª Guerra nós não conhecíamos nada da história da Polônia. -Não entramos na fábrica do Schindler, pois estava fechada (dia 01/01...), porém falaram que vale a pena. -Ano novo em Cracóvia é bastante animado, a praça central fica bastante cheia e tem shows, nós nos divertimos muito. Porém os shows acabam cedo, e quase não há fogos. O ideal é reservar a entrada de alguma balada antes do ano novo, pois elas esgotam. Zakopane: -Hospedagem: Pokoje Gościnne Łukaszczyk - como era alta estação, todos os hostels estavam lotados. Ficamos nesta pousada, que é meio longe do centro da cidade. Porém, como estávamos de carro, foi ideal. -Alugamos um carro para ir para Zakopane, mas só porque queríamos passar no castelo do filme Nosferatu antes (Oravsky Hrad). Existem ônibus muito baratos da Polski Bus que vão pra lá. -Ficamos uma noite e um dia, foi o suficiente para se divertir e brincar na neve! -A cidade fica bastante cheia nessa época de natal/ano novo, porém mesmo assim, nos divertimos bastante. -A pista de esqui ideal para iniciantes é a "Nosal Ski Centre", as pistas são bem simples. Se quiser é possível fazer aula lá. -Esquiar em Zakopane é suuuuper barato, gastamos por volta de 70 reais com o aluguel dos esquis e um passe de 4h para os teleféricos (foi tempo suficiente). -Zakopane é tipo Campos do Jordão com neve -É possível fazer trilhas lá, porém é mais fácil fazer isso no verão. Nós não fizemos. Budapeste: -Hospedagem: Hostel Casa de La Musica - Era bem localizado, mas não possui atrativos além de um quarto para dormir (acho que possui um bar, que estava reformando, ou apenas fechado). Algumas vezes o banho era frio... -Ficamos 4 dias, acho que foi o ideal. Porém é possível ver tudo em 3 dias. -Suba na citadela, a vista vale a pena -Novamente, faça o free walking tour! -Fomos no museu "House of Terror", um museu onde ficava a sede do partido nazista húngaro e depois a sede do governo comunista. Era preciso ler uma bíblia de informações a cada sala que passávamos, para poder entender a história. Por este motivo, nós não gostamos. Existe a opção de ir com um audioguide, talvez assim o museu fique mais interessante. -Vá nos banhos termais!!! Fomos em dois, no Gellert Spa e no Széchenyi. O Gellert é melhor para banhos indoor, muito bonito por dentro. A piscina externa é pequena e lotada. Já o Széchenyi é ideal para a piscina externa, que é enooorme. Sair da água para ir embora é uma aventura a parte, nossa toalha até congelou! -Comer MUITO e barato: vá no restaurante Gastland Bisztró Király. Ele é all you can eat por 1190 HUF (4 euros). Fomos lá 2 vezes e saímos explodindo. -Vá em um ruin pub. Fomos no mais famoso, chamado Szimpla Kert. -Achamos legal entrar no parlamento, apesar de a visita ser curta. É preciso chegar lá e comprar a visita para o tour no idioma que você quiser. É bom não ir muito tarde, pois eles esgotam! Zagreb: -Hospedagem: My Way Hostel. Ficava perto da rodoviária e perto do centro, então deu pra fazer tudo andando. -O centro é bem pequeno, em uma tarde nós vimos tudo. -Lagos Plitvice: Vá! Que lugar bonito! Fizemos um bate volta. Pegamos o ônibus das 7:30 (compramos no site da rodoviária de Zagreb), e chegamos no parque por volta das 10:00. Cuidado ao comprar a passagem de ida e volta, pois no site não estava avisando qual o horário de volta que poderíamos pegar, e fomos descobrir só na hora de voltar que a empresa do ônibus da ida só iria voltar no fim do dia. Tivemos que pagar outra passagem para poder voltar. -Como no inverno uma parte do parque fica fechada, vimos tudo em umas 3h. Ljubljana: -Hospedagem: Sax Hostel. A cidade é minúscula, então tudo é perto. O hostel era bem bom, mas era possível ouvir a música do bar da rua (que é do hostel) até bem tarde. -A eslovênia é o país mais caro de todos que fomos -Vá no restaurante Druga Violina (Stari trg 21). Ele é bem baratinho, o menu do dia era 5 euros, e muito bem servido, com comida tradicional eslovena. Além disso o restaurante possui uma proposta muito legal, pois quase todos os garçons são portadores de necessidades especiais. Bled: -Fizemos um bate-volta até lá -O dia estava bastante nublado, e nevando. Achamos lá bonito, mas não imperdível. Talvez se o tempo estivesse melhor nós teríamos gostado mais. -A atração da cidade é dar a volta completa no lago, são 6km para apreciar a ilha no lago e o castelo na montanha. Dia por dia: Dia 1: (11/12/16) - Voo São Paulo - Viena Pegamos o Voo em Guarulhos às 02:00 (duas da manhã!!) com destino a Addis Ababa, na Etiópia, com direito a 1h de escala no Togo e, após uma conexão de 4h na Etiópia, finalmente o voo com destino a Viena! O primeiro voo teve duração de 14h, e o segundo de 6h. Apesar da longa duração, recomendo muito essa companhia! No aeroporto de Addis Ababa, é possível entrar em um dos restaurantes para conseguir o wifi, apesar de que nem sempre funcionava. De resto, é um aeroporto pequeno, não há muito o que fazer. Dia 2: (12/12/16) - Viena: batendo perna pela cidade O voo chegou em Viena as 5:50 da manhã. De lá pegamos um trem até a estação do nosso apartamento. Há a opção de escolher um trem expresso para o centro da cidade, mas é muuuito mais caro, realmente não compensa. Chegando na porta do apartamento, descobrimos que ele só seria possível pegar a chave as 10:00, então voltamos para a estação e ficamos usando wifi e comendo em uma cafeteria. Nessa espera também demos uma volta com os mochilões nas costas no Parque Prater, um parque de diversões no meio da cidade. Porém ainda estava muito cedo, então todas as atrações estavam fechadas. Somando com uma garoa no momento, voltamos para o calor da estação. Após conseguir finalmente entrar no apartamento, deixar as malas e esticar as costas, almoçamos um Wiener Schnitzel, super tradicional de Viena, que nada mais é que um bife a milanesa. Este dia se resumiu a caminhar pela cidade. Fomos andando até a Stephansplatz, e depois passamos por diversos parques e palácios do centro da cidade até chegar no parlamento. O parlamento austríaco Dia 3: (13/12/16) - Bratislava Neste dia nós fizemos um bate-volta para Bratislava, a capital da eslováquia! Ela fica muito perto de Viena, apenas 1h de ônibus. Pegamos o ônibus de manhã na rodoviária ao lado da estação de trem central (Wien Hauptbanhof), e utilizamos a companhia Slovak Lines. O ônibus possuía wifi e tv, porém os fones de ouvido eram cobrados. Fomos apreciando a paisagem até a capital eslovaca. A rodoviária de Bratislava fica a uns 10 - 15 min do centro histórico, e é só sair dela, virar a direita e seguir reto na avenida que você chega no centro. Já chegamos impressionados com as poças de água da rua, que estavam congeladas! É preciso ter cuidado para não escorregar nelas, muito lisas! O centro de Bratislava é pequeno e muito bonito, muito gostoso de caminhar. Achamos um museu da tortura, e como Bratislava é a cidade em que se passa o filme de terror "O Albergue", fomos sem hesitar. Ele era uma exposição dentro do prédio da antiga prefeitura, onde também pudemos subir na torre e apreciar a vista. A vista do topo da torre. Almoçamos fora do centro turístico, na rua da frente, pois os restaurantes eram mais baratos. Comemos Bryndzové halušky, uma espécie de nhoque com molho de queijo de ovelha e bacon, bem gostoso e super tradicional! Após o almoço subimos até o castelo de Bratislava, que tem uma vista incrível de toda a cidade e do rio Danúbio. Também entramos no castelo, mas acho que não valeu a pena, além de ser meio caro ele é muito moderno e possui apenas uma exposição de pinturas eslovacas. Na volta pegamos um ônibus da empresa RegioJet, a melhor empresa de ônibus de todas! Eles possuem tv, wifi e café/capuccino/chocolate quente de graça, além de ter passagens super baratas. Michael's Gate Dia 4: (14/12/16) - Viena: Belvedere, Schönbrunn Palace e Ópera Neste dia nos juntamos com as nossas duas amigas, a Maria e a Pinga. Este dia foi dedicado a visitar os palácios. Primeiro fomos até o Belvedere, onde andamos só pelo lado de fora, e visitamos os jardins. Belvedere O lago congelado Depois fomos até o Schönbrunn Palace, que foi o palácio do império Austríaco. Nele fizemos a visita interna mais curta, que incluia boa parte do palácio. Infelizmente não era permitido tirar fotos, mas vale bastante a pena entrar, ele é muito bonito, e possui muita riqueza! A visita é feita com audioguides, e em cada cômodo há um áudio explicando a história, de quem era o quarto, etc. Após sair da visita, passeamos pelo enorme jardim do palácio, muito gostoso de andar, apesar do frio. Subimos até uma outra construção (Schloss Schönbrunn Gloriette) no topo da colina, de onde se pode ter uma vista de toda Viena. Schönbrunn Palace Schloss Schönbrunn Gloriette Saindo do palácio, jantamos salsichas com batata, o clássico da viagem, e fomos até a ópera estatal de Viena. Este dia teria a peça "Macbeth", do Shakespeare. Como queríamos os ingressos mais baratos possíveis, esperamos até 2h antes da peça, que é quando começam a vender os tickets para assistir em pé a peça, que custam apenas 3 euros. Tínhamos visto na internet que normalmente há uma fila na porta para comprar estes ingressos, porém como chegamos um pouco depois de ter aberto a venda, já não tinha. Após comprar o ingresso é preciso entrar imediatamente para poder guardar os melhores lugares, e para isso é só amarrar seu cachecol na frente do corrimão de qualquer lugar vago. Como chegamos um pouco depois, só haviam lugares com vista parcial. Após reservar os lugares, é preciso ir até a chapelaria deixar os casacos, que é gratuito. Lá também é possível alugar um binóculo. Em cada lugar há uma legenda do que está se passando, e como a ópera era cantada em italiano, era muito útil. Atenção: Só pode sair da ópera no fim de cada ato, então se estiver muito chato, é preciso esperar (a peça durava 3h, a maioria de nós saiu no meio). Foi legal ter a experiência de uma ópera. Dia 5: (15/12/16) - Viena - Munique Nos despedimos da Pinga, que não ia para a Alemanha com a gente e pegamos de manhã o ônibus de Viena para Munique, pela empresa Flixbus. A viagem demorou umas 5h. Como o ônibus não tem lugar marcado, quando fomos embarcar ele já estava quase cheio, então cada um de nós teve que sentar em um lugar separado. Fui ao lado de uma senhora alemã que não parava de falar comigo, mesmo eu dizendo várias vezes que não entendia nada de alemão...ela até me deu uma bala! Chegamos em Munique já de tarde, deixamos nossas malas no hostel, tomamos banho e fomos passear pela cidade. Após caminhar até a Marienplatz e ver o mercado de natal, decidimos jantar na Hofbräuhaus, a cervejaria mais famosa de Munique. A Hofbräuhaus é gigante! Milhares de mesas, todas cheias. Os garçons e garçonetes utilizam roupas típicas, e tem uma banda tocando músicas da bavária, tudo bastante animado. Rodamos bastante procurando lugares para sentar, e dividimos a mesa com um casal de alemães e a sobrinha deles, americana. Nós comemos barriga de porco, e a cerveja chega em um canecão de 1 litro para cada pessoa! Apesar de ser cara (8,40 euros a caneca, 9,90 a barriga de porco), vale muito a experiência de ir na cervejaria mais famosa de todas! Dia 6: (16/12/16) - Free Walking Tour, Parque Olímpico e Allianz Arena Pela manhã nós fizemos um free walking tour. Ele saía da Marienplatz. Como não havíamos reservado, e chegamos em cima da hora, o tour em inglês estava esgotado, e tivemos que ir no tour em espanhol. Apesar de mais difícil de entender, pois a guia falava rápido com os turistas nativos espanhóis, foi muito interessante! Após o tour nós fomos passear pelo parque olímpico de Munique, que está muito preservado e agora é um parque para todos usarem. O parque olímpico Memorial do atentado na Olimpíada de Munique Fomos então até a Allianz Arena, o estádio do Bayern de Munique, querendo fazer uma visitação no estádio. Chegando lá nós descobrimos que ia ter uma partida da segunda divisão da Bundesliga, e ainda por cima com os ingressos mais baratos que o da visita! A partida foi entre TSV 1860 München e 1.FC Heidenheim, e o resultado foi 1x1. Porém nunca senti tanto frio! Não estávamos preparados para ficar a noite no estádio, e quase congelamos! Apenas cuidado com o tamanho da mochila que estiver carregando para o estádio. Estávamos com uma mochila relativamente pequena, e o segurança nos fez voltar até a frente da estação de metrô para guardar ela nos trailers de guarda-volumes. É uma caminhada até que longa do estádio até o metrô, ainda mais no frio! Portanto se for ver um jogo, é bom já deixar a mochila lá antes. Pau de selfie também não é permitido. Dia 7: (17/12/16) - Castelo Neuschwanstein: Fomos de manhã para a estação de trem e compramos o Bavarian Ticket, um bilhete que te deixa viajar por qualquer trem pela Bavária. Existem bilhetes de grupo na Alemanha, então tanto o trem quanto os metrôs ficam muito mais baratos quando se está em grupo. Pegamos então o trem para Füssen, a cidade próxima do castelo. A viagem levou por volta de 2h, e no caminho fomos observando os lindos alpes nevados, vista que nos acompanhou por boa parte da viagem de trem. Chegando em Füssen é preciso pegar um ônibus na frente da estação até Schwangau, a cidade do lado, onde os castelos estão. Com o Bavarian Ticket não é necessário pagar esse ônibus. É bom verificar antes na estação os horários dos trens para Munique, para não ter nenhuma surpresa na hora da volta. Chegando em Schwangau, já ficamos animados, porque lá já tinha neve! Compramos o ticket para visitar por dentro apenas o Neuschwanstein, o maior dos castelos. Também é possível visitar o Hohenschwangau, porém achamos que seria caro e desnecessário. Como havia tempo para nossa visita, ficamos passeando ao redor do lago, com uma linda vista para as montanhas. O castelo fica no topo do morro, e subir até lá também tem ótimas vistas, sendo a melhor de todas da ponte Marienbrücke, de onde se tem a clássica vista do castelo. A visita no interior do castelo é curta, porém seu interior é muito bonito, vale a pena. Para voltar até Munique não tínhamos certeza se estávamos no trem certo, mas seguimos o fluxo de turistas chineses, e tudo deu certo. Hohenschwangau Neuschwanstein Dia 8: (18/12/16) - Munique: Deutsches Museum Neste dia visitamos o Deutsches Museum, um museu gigante de ciências. Há setores de tudo o que você possa imaginar, desde submarinos até como se faz papel. Vale a pena pesquisar quais andares mais interessam, para não perder tempo nas coisas muito aleatórias. Após o museu fomos andando até o Englischer Garten, um grande parque da cidade, porém quando chegamos lá começou a nevar/chover, e tivemos que entrar num pub, pois estava molhando muito. Mais de noite começou a apenas nevar, sem chuva, e ficamos passeando no mercado de natal e vendo as pessoas patinarem no gelo. Marienplatz De noite pegamos o ônibus noturno para Berlim, uma longa viagem apertado no flixbus. Dia 9: (19/12/16) - Berlim: East Side Gallery + Andar pela cidade A rodoviária de Berlim, ao contrário da maioria das outras rodoviárias que passamos, fica um tanto afastada do centro da cidade. Pegamos o metrô então até nosso hostel, largamos as malas nos lockers (pois o checkin era só de tarde) e fomos até a East Side Gallery. A East Side Gallery é uma grande extensão do muro de Berlim ainda preservada. O muro lá é todo grafitado, então a região é um grande museu de arte a céu aberto. Após passear por lá, fomos até a Pariser Platz, onde está localizado o Portão de Brandemburgo. Andamos até o Reichstag (o prédio do parlamento alemão), que fica ali do lado, passamos pelo Memorial dos Judeus Mortos da Europa (ou Memorial do Holocausto), e por fim fomos até o Checkpoint Charlie. Quase todos os pontos turísticos em um dia hahaha! Tirando a East Side Gallery, todo o resto é muito perto de ir caminhando, tudo bem tranquilo. Passamos também pelo museu "Topographie des Terrors", localizado no prédio onde era o HQ da Gestapo e da SS. O museu possui várias fotos e textos informativos, bastante interessante. O único porém é que ele estava bastante lotado. Neste dia fomos jantar em uma hamburgueria chamada Peter Panes, perto do nosso hostel e da estação Friedrichstraße (hambúrguer muito bom!). Após nos despedirmos da Maria, que ia pra rodoviária se separar de nós, voltamos para o hostel. Quando conseguimos Wifi, tínhamos recebido várias mensagens como "Vocês estão bem??". Só então fomos descobrir que havia acontecido um atentado em um dos mercados de natal. Muito triste...felizmente estávamos longe do local. Portão de Brandemburgo Reichstag Memorial dos Judeus Checkpoint Charlie Dia 10: (20/12/16) - Berlim: Free Walking Tour, Berliner Dom, DDR Museum Neste dia, após acordar e ver na internet as repercussões do atentado, vimos que tudo estava funcionando normalmente na cidade, exceto os mercados de natal, que estavam fechados. No metrô nós vimos policiais procurando por bombas, e um pouco mais de policiais nas ruas, mas de resto tudo estava normal. Neste dia nós começamos fazendo o free walking tour, com a empresa Sandemans New Europe (guarda-chuva vermelho). Ele começou na frente do Portão de Brandemburgo as 10:00, e foi bastante interessante, pois além de ver os pontos turísticos, ficamos sabendo bastante sobre a história de Berlim. Além dos locais que já tínhamos passado, o tour passou pelo bunker do Hitler, pela Universidade que o Einstein ensinava, por algumas praças, etc. Enfim, vários lugares! Gostamos bastante. Local do bunker do Hitler. Após acabar o tour, fomos até a Berliner Dom, a catedral de Berlim. Chegando lá, nós estávamos com muuuito frio, acho que um dos dias que mais sentimos frio, e devia estar uns 2 graus, vai entender...provavelmente era o vento. Por esse motivo nós não não ficamos muito tempo por lá, mas ela é muito bonita. Como tinha que pagar, nós não entramos. Atravessando a ponte ao lado da catedral, já encontramos o museu DDR. Antes de ir nele, almoçamos em um restaurante vietnamita que tinha do lado, mais pra fugir do frio mesmo kkkk. Além disso a comida era muito boa! O DDR Museum mostra como era a vida na East Berlim de uma maneira muito interativa. Tem até um modelo de uma casa da época lá, em tamanho real. Valeu muito a pena! Dia 11: (21/12/16) - Berlim: Tour do Terceiro Reich + Pub Crawl Neste dia nós acordamos mais tarde, fomos comer e depois fomos para o Tour do 3º Reich, que tínhamos reservado com a mesma empresa do Free Walking tour. Custou 12 euros (preço de estudante, 14 o preço normal). Ele começou as 14:30, e durou por volta de 3:30, ou seja, quando acabou já era noite! Ele é um tour sobre o nazismo, e passou por diversos memoriais, como o do holocauso (terceira vez passando por esse memorial na viagem), Politician Memorial, Soviet Memorial, Homosexual Memorial, Sinti Roma Memorial, além de passar pelo bunker do Hitler, o HQ de propaganda do Goebbels, a nova sinagoga e o bairro judeu. Como a maioria destes lugares são perto, o tour é muito mais falado do que andado, mas mesmo assim foi interessante, apesar de ir para alguns lugares que já tínhamos ido. De noite nós fizemos um pub crawl. Inicialmente nós queríamos fazer com uma outra empresa (que não lembro o nome), mas fomos até o ponto de encontro e não achamos. Então nós fizemos com a mesma empresa de todos os tours, que por acaso tínhamos visto na rua enquanto procurávamos pelo ponto de encontro. Esse pub crawl foi bastante ruim!! As bebidas eram caras e o grupo tinha umas 10 pessoas sendo que a maioria era um grupo de amigos que só conversava entre si! A balada final parecia promissora, porém chegamos lá e já queríamos ir embora... Para voltar pro hostel foi uma aventura a parte, o metrô estava fechado e nós tivemos que descobrir como voltar de bonde, fazendo baldeação. No fim deu tudo certo. Dia 12: (22/12/16) - Potsdam e Reichstag Já estávamos um pouco cansados de Berlim, então neste dia pegamos o metrô até Potsdam, a cidade vizinha. É só comprar um bilhete de metrô para as zonas mais longes. Em Potsdam estão diversos palácios da época da Prússia, com grandes jardins. Bem bonitos. Mas estava chovendo no dia, então não conseguimos aproveitar muito... Além disso era caro para entrar nos palácios para pouco tempo de visitação, achamos que não valeria a pena. Após caminhar um tanto, voltamos para Berlim. De noite nós fomos visitar a cúpula de vidro do Reichstag. É gratuito e é preciso reservar antes no site, e como nós demoramos para fazer isso, só tinha horários ou suuuper cedo ou de noite, e preferimos acordar mais tarde. TInham me falado para fazer o tour pelo parlamento além dá visita a cúpula, mas esse tour não estava disponível, talvez fora de época. Durante a subida até o topo da cúpula, um audioguide vai dizendo o que dá pra ver do topo, porém como era de noite, não dava pra ver quase nada. Há também informações sobre o parlamento alemão. Foi uma visita legal, mas deve ser muito melhor de dia! Dia 13: (23/12/16) - Berlim - Praga Pegamos de manhã o ônibus para Praga, e chegamos a tarde lá. Deixamos as malas no hostel e fomos para o centro da cidade jantar. Após comer, demos uma volta na Old Town Square e fomos seguindo a margem do rio até a Charles Bridge. Impressionante essa ponte, tantas estátuas! E de noite é bem mais tranquilo andar por ela, muito mais vazia. Do outro lado da ponte, comemos um Trdelnik, um doce tradicional de lá que é um cone de uma espécie de pão doce recheado com sorvete, gostoso porém um pouco enjoativo pelo tamanho. De lá pegamos um bonde que ia direto para o hostel, bastante prático. Dia 14: (24/12/16) - Praga Após acordar, encontramos novamente a Pinga, que ia ficar com a gente até o dia 26. Ela estava com uma amiga, a Thais. Este dia ficamos andando pela cidade: passamos pelo Sex Machines Museum (na rua da frente do relógio astronômico, muitas coisas bizarras lá), fomos para a praça central, novamente para a Ponte Charles, porém agora de dia, e então comemos uma pizza no bairro perto do castelo. Quando saímos do restaurante já era quase noite, mas deu tempo de ver o pôr do sol do castelo. Ceia de natal: Já era meio tarde quando resolvemos sair do hostel para comer. Fomos até o ponto de ônibus e descobrimos que os horários para a noite de natal eram outros, e que o bonde certo para ir até o centro não passaria... Cogitamos ir no mercadinho e comprar algumas comidas, porém o hostel não tinha cozinha! Conseguimos então chegar a tempo no restaurante do hostel, faltando 10 minutos para a cozinha fechar kkkk Como o hostel tinha a própria ceia de natal (custava uns 20 euros...muito caro!), só estavam servindo pizza aquele dia. E lá fomos nós comer pizza de novo hahaha. Após nossa incrível ceia, fomos para o Cross Club, um bar/balada perto do nosso hostel um tanto quanto peculiar. O lugar é todo cheio de sucatas, bastante labiríntico. Ficamos só na parte do bar, pois tinha que pagar pra ir na parte da balada e não estávamos afim. Resumindo a noite, novamente peculiar hahaha. Pizza natalina Dia 15: (25/12/16) - Praga - Natal e Pub Crawl! Acordamos mais tarde e resolvemos ir almoçar em um restaurante italiano que encontramos ao acaso, nosso almoço de natal! Após almoçados, fomos até a John Lennon Wall, e para chegar lá mais uma vez atravessamos a Charles Bridge. Confesso que achei que a parede ia ser maior e com mais pinturas, foi um tanto decepcionante. Porém as fotos ficaram legais. De noite nós fomos no Pub Crawl. A empresa se chamava Prague Pub Crawl (guarda-chuva vermelho), e o ponto de encontro era na praça da cidade velha. Ele era caro (22 euros ou 550 CZK), mas valeu muito a pena, apesar de alguns problemas. Foram 3 pubs, sendo o primeiro open bar por uma hora. O pessoal era muito animado. No fim ele acaba em uma balada de 5 andares que fica do lado da Charles Bridge. O problema foi que ao sair do último Pub, apenas o Gabriel e o Guilherme seguiram o grupo, nós que sobramos nos atrasamos um pouco, e quando chegamos na rua não sabíamos pra que lado eles tinham ido, pois eram vários grupos de pessoas indo para várias direções. Nós só sabíamos que a balada era do lado da Charles Bridge, então fomos perguntando na rua até conseguir chegar lá. Quando chegamos lá o segurança quis cobrar da gente, apesar de a gente estar com a pulseira do pub crawl. Não quisemos pagar, afinal já tínhamos pago 22 euros... Após muito discutir com o segurança, ele me deixou entrar para tentar achar o cara do pub crawl que estava nos guiando. Não achei, mas encontrei o Gabriel e o Guilherme, e assim fomos embora. Consegui ver que a balada é realmente muuuito grande, demorei muito pra conseguir achar a saída (isso porque só 2 andares estavam abertos, afinal, era natal!). Apesar desse problema, ainda assim nos divertimos muito. Não tivemos tempo no dia seguinte de ir reclamar com a empresa disso, mas se você for fazer pub crawl lá, fique atento para não se perder do grupo! A volta também foi uma aventura. Com o sistema de bondes alternativos do natal, acabamos pegando um que foi para o lado oposto do nosso hostel! Após muito rodar no frio, conseguimos voltar pra casa. Dia 16: (26/12/16) - Praga - Cracóvia Nosso plano era pegar um ônibus noturno para Cracóvia. Porém nós demoramos para comprar a passagem, e quando acordamos e fomos ver isso, já tinha esgotado! E todas as passagens noturnas estavam abusivas de cara. Novamente DICA: compre suas passagens antes! Fuçamos bastante na internet e encontramos uma passagem da RegioJet que saía no começo da tarde de trem até Ostrava, na fronteira com a Polônia, e depois ia de ônibus até Cracóvia. E o melhor de tudo, por 10 euros! Compramos na hora, mas tivemos que ir direto para a estação de trem. Antes disso almoçamos em um restaurante chinês perto do hostel. A RegioJet é maravilhosa! Tanto o trem quanto o ônibus tinham TVs individuais, e eles ainda davam água, café/capuccino/chocolate quente! Recomendo muito! Chegamos em Cracóvia a noite e fomos para o hostel. Dia 17: (27/12/16) - Cracóvia De manhã fomos procurar um carro para alugar, pois no dia seguinte nós iríamos para Zakopane. Nós então fizemos um free walking tour pela Old Town que foi bastante interessante, a Polônia tem muita história medieval que nós nunca ouvimos falar! Cracóvia é uma cidade que não foi destruída na guerra, então tudo está preservado como antigamente, a cidade é muito bonita! O tour andou por toda a parte do centro antigo, e não foi para o bairro judeu, etc. A casa do papa. Dia 18: (28/12/16) - Oravsky Podzamok - Zakopane Pela manhã nós pegamos nosso carro na locadora, era um Nissan Juke, um modelo que nunca tínhamos visto! Nosso roteiro era: dirigir mais ou menos 2h até a Eslováquia, até a cidade do castelo do Nosferatu, e depois ir até Zakopane, 1:30h de distância. E foi exatamente isso que nós fizemos! Conforme fomos nos distanciando de Cracóvia a neve começou a aparecer, e em certo ponto ficou com muita neve! Quando descemos do carro, a primeira coisa que fizemos foi uma guerra de bolas de neve! Até então só tínhamos pego neve em Neuchwanstein, mas era pouca. Além disso, no momento estava nevando bastante, foi bem divertido. Visitamos o castelo por dentro, e foi um tanto quanto peculiar, porque em cada parte do castelo que passávamos, uma cena de uma peça em eslovaco acontecia, com música e tudo. O problema era que a gente não entendia nada. Após a visita, almoçamos em um restaurante de comida típica eslovaca, e novamente comemos o "nhoque", só que esse estava muito melhor! Seguimos estrada, e a noite chegou rápido. Dirigir na neve no escuro foi uma emoção a parte. Quando chegamos na nossa pousada em Zakopane, havia uma rampa na rua até a entrada, mas ela estava tão congelada que não teve jeito do carro subir. Ficamos lá patinando com o carro. O dono da pousada veio então nos resgatar, mas tivemos que parar o carro embaixo e ir andando. Até subir a pé estava escorregando. Esse dia nós jantamos em um McDonalds ao lado de um posto de gasolina, pois estávamos longe da cidade para ir a pé e não queríamos mais arriscar atolar aquela noite. O carro atolado Dia 19: (29/12/16) - Zakopane Esse dia foi dedicado ao esqui! Fomos até a estação de esqui Nosal, que é a mais indicada para iniciantes. Compramos o passe de 4h para os lifts, e depois fomos alugar os esquis. Essas 4 horas só começam a valer depois do primeiro uso, pode ficar tranquilo. Saiba o tamanho do seu pé em número europeu, porque se não vai ter que experimentar 500 botas até achar a que serve. Ficamos nos divertindo bastante lá, até acabar nosso tempo, quase. 4h é mais que o suficiente. Esse dia estava bastante frio (~ -8°C), porém esquiando você não percebe, só quando para. A cidade estava muito lotada de carros, era difícil dirigir. Almoçamos em um restaurante de comida polonesa, e depois foi pé na estrada até Cracóvia. Mais 2h e estávamos lá. O centrinho de Zakopane Dia 20: (30/12/16) - Auschwitz O jeito mais rápido de ir até Auschwitz é pegar um ônibus ou van na rodoviária para Oświęcim, a cidade onde fica o campo de concentração. Ele leva aproximadamente 2h até lá. É bom ir cedo para lá, pois chegando na entrada para comprar ingresso, havia uma fila gigantesca. Uma amiga nossa contou que foi em um horário mais tarde e não conseguiu guia para a visitação. Na visita com um guia todo mundo ganha um fone de ouvido, assim o guia fala em um microfone e todos conseguem ouvir, mesmo à distância. A visita é dividida em duas partes. Na primeira se visita o campo de Auschwitz (que é o mais bem preservado) e depois toma-se um ônibus até o segundo campo, Birkenau, o maior de todos, que foi destruído em grande parte. A visita é pesada, mas achamos importante passar por lá e ver de perto esse lugar de tanto horror. Após o tour nós almoçamos já fora do espaço de Auschwitz (só atravessar a rua), os preços eram muuuito mais acessíveis. Na hora de pegar o ônibus de volta havia uma fila enorme, tivemos que esperar o primeiro encher e só conseguimos ir no próximo (eram de 30 em 30 min, que eu me lembre), então fique atento com os horários para não perder os ônibus. Dentro de uma câmara de gás Birkenau Câmara de gás destruída Dia 21: (31/12/16) - Wieliczka Salt Mine e Ano Novo! Acordamos e fomos até a estação de trem para ir até Wieliczka, a cidade que tem a mina de sal. Não lembro quanto custava, mas era muito barato, e demorava uns 20 minutos até lá. Existem dois tipos de tour, o tradicional e o "mineiro", sendo o tradicional o mais turístico. Nós escolhemos fazer a versão mineira, então eles nos deram roupas de mineiros para usar, lanternas, etc. Durante o tour há várias atividades para fazer, como moer sal, cerrar madeira, etc; atividades que os mineiros da época faziam. Nós achamos o tour meio bobinho e um pouco longo de mais, talvez a versão turística fosse mais legal. Para voltar pra Cracóvia nós ficamos esperando na estação de trem sem saber de nada, pois não havia lugar nenhum para comprar ingressos e nem para perguntar para ninguém. Depois de um tempo esperando, chegou um trem. Quando quase estávamos chegando em Cracóvia, uma mulher veio cobrar/vender os as passagens de trem. A noite todos os restaurantes próximos ao hostel estavam fechados (o hostel era longe do centro), então após muito procurar, achamos uma barraca de kebab que estava lotada de gente comprando, o único lugar aberto da região! Compramos marmitas de kebab (carne, batata frita, salada, molho e queijo!), levamos para o hostel e esse foi nosso jantar de ano novo! Após comer fomos para o quarto esperar um pouco para depois ir para a praça principal. Foi então que o dono do hostel nos convidou para sua festa de ano novo. Estavam todos os hóspedes do hostel lá: nós 5, mais 3 brasileiros, 2 holandeses, uma mexicana, um de bangladesh, uma chinesa e um tailandês, além dos donos do hostel que eram ucranianos. Ou seja, uma grande mistura de nacionalidades! Eles nos deram champagne e comidas típicas ucranianas. Depois de muito comer, fomos todos para a praça principal festejar o ano novo (exceto os donos do hostel, da chinesa e do tailandês). Os donos do hostel até falaram pra gente não voltar cedo porque não teria ninguém lá . A praça estava bastante lotada e com shows de música, que acabaram até que cedo. Para entrar em qualquer balada era preciso ter reserva, então voltamos para o hostel e ficamos conversando lá. Que ano novo! Dia 22: (01/01/17) - Bairro Judeu e ônibus para Budapeste Primeiro dia do ano e lá fomos nós acordando cedo para bater perna. O nosso ônibus para Budapeste saía as 15h, então deu tempo de ir dar uma volta pelo bairro judeu de Cracóvia. Nós passamos pela fábrica do Schindler, que estava fechada para entrar, por uma parte do muro gueto e pela Ghetto Heroes Square, uma praça com diversas cadeiras de metal. Esta praça era localizada dentro do gueto dos judeus, onde eles foram forçados a morar durante a guerra. Que começo de ano! Após isso, pegamos nossas malas no hostel e fomos para a rodoviária. Mais 7 horas de ônibus e estávamos em Budapeste! A fábrica de Schindler Resto do muro do gueto dos judeus. Ghetto Heroes Square Dia 23: (02/01/17) - Budapeste: citadela, castelo e Termas Gellért Começamos o dia indo até o Mercado Central, que fica próximo da Liberty Bridge. O mercado se parece bastante com o Mercadão de São Paulo, salvo os produtos que cada um tem. Após andar por lá, atravessamos a ponte para o lado Buda da cidade, e subimos o morro da citadela, onde está localizada a estátua da Liberdade de Budapeste. A vista lá de cima era espetacular, e as folhas das árvores estavam muito congeladas, dando um ar invernal ao local. Descendo da citadela, fomos até o castelo. A subida para o castelo é bastante tranquila, não entendemos como tinha tante gente esperando na fila do funicular, parados no frio. É possível até pegar uma escada rolante em certo trecho da subida. A vista do castelo também é muito bonita, ficamos um tempo apreciando o Danúbio e todas as suas pontes. Porém estava ventando muito lá, então descemos, atravessamos a Chain Bridge para o lado de Peste e fomos comer no restaurante Gastland Bisztró Király. Lá a comida custava o equivalente a 4 euros, e era possível comer a vontade. Comemos muuito! O castelo Fomos então para o banho termal Gellért, que fica ao lado do morro da citadela, logo depois de atravessar a Liberty Bridge. A arquitetura do seu interior é muito bonita, e ele possui várias piscinas internas, com diferentes temperaturas. No entanto, para entrar na maior e mais bonita delas era preciso usar touca, e além disso a água era mais fria, então não entramos. Havia também uma piscina externa, bastante simples. Para chegar nela era preciso sair do vestiário e subir algumas escadas. É bem relaxante ficar em uma piscina com a água a 37° e do lado de fora -5°, porém pra sair dela, imagina o sofrimento, a nossa toalha estava até congelada. O ingresso para as termas não é barato, 5300 HUF (algo como 17 euros), porém você pode chegar a hora que quiser e ir embora quando o spa fechar. Voltamos para o hostel muito relaxados, nem tivemos forças para sair pra jantar. Dia 24: (03/01/17) - Budapeste: Parlamento e Basílica de St. Stephen Após comer em uma padaria próxima do hostel, fomos andando até o parlamento. Chegando lá, reservamos nosso tour pelo interior, porém só conseguimos vaga para o tour em inglês no últimos horário do dia, que era de tarde já (se não me engano, 15h). Por isso, chegue cedo para reservar seu tour, pois há uma grande fila e eles podem esgotar! Como nosso tour era só a tarde, atravessamos a ponte para ver melhor o parlamento do outro lado do rio. Ficamos caminhando pela região e novamente almoçamos no Gastland Bisztró Király. A visita ao interior do parlamento é relativamente curta, algo como 40 minutos. Mas o seu interior é tão belo que vale bastante a pena. Tudo lá tem muito ouro! Saindo do parlamento, fomos até a Basílica de St. Stephen. Nós queríamos ver a mão mumificada do St. Stephen, que está preservada dentro da Basílica, porém chegamos muito tarde, e a visitação para esta parte já havia encerrado. De noite fomos em um pub assistir o jogo do Arsenal x Bournemouth com 3 Sul Africanos do nosso quarto do hostel, que torciam para o Arsenal. O placar foi 3x3. Dentro do parlamento Basílica de St. Stephen. Dia 25: (04/01/17) - Budapeste: Praça dos Heróis, Castelo Vajdahunyad, House of Terror e Szimpla Kert Acordamos tarde esse dia, e quando olhamos para a janela: estava nevando! Começamos o dia já indo almoçar, em um restaurante chamado Frici Papa (dica da Maria). Ele possui um preço bastante em conta, e serve uma comida húngara ótima. Lá comemos o famoso goulash húngaro. O Guilherme pediu um prato que se chamava Paprikash, e parecia bastante com um strogonoff. Gostamos bastante desse restaurante! Após almoçar, fomos até a Praça dos Heróis, uma praça com estátuas de diversas personalidades da história da Hungria. Ao lado dessa praça se encontra o Castelo Vajdahunyad, que fica dentro de um parque. O parque estava todo nevado, ficamos passeando por ele por um tempo. Castelo Vajdahunyad Fomos então para o museu House of Terror, um museu localizado na casa onde foi primeiro a sede do partido nazista húngaro (partido da cruz flechada), e depois foi sede do partido comunista na Hungria. Após ficar 1h na fila, conseguimos entrar. O museu era interessante, porém para entender o que se passava era preciso ler em cada sala no mínimo uma folha A4 inteira preenchida, que ficavam disponíveis em recipientes nas paredes. Chegou um certo ponto que não aguentávamos mais e só queríamos ir embora, mas para sair do museu era preciso pegar um elevador que fazia parte da exposição (havia um filme dentro dele). O elevador andava mais lerdo que uma lesma, e havia uma fila enorme pra pegar ele! De noite nós fomos no ruin pub mais famoso de Budapeste: Szimpla Kert. Sua decoração é muito maluca, lembrando o Cross Club de Praga, mas menos hardcore. O Szimpla Kert é um pub muito legal, vale a pena ir! Existem diversos ruin pubs em Budapeste, porém nós só fomos nesse. Dia 26: (05/01/17) - Budapeste: Free Walking Tour e Termas de Széchenyi Pela manhã nós fizemos um free walking tour. Apesar de ele passar por diversos lugares que já tínhamos ido antes, foi bem legal para saber mais da história da Hungria. O tour acabou ao lado da Matthias Church, uma igreja muito bonita que fica no Castelo de Budapeste, em uma parte que nós não tínhamos ido. Certamente uma das partes mais bonitas do castelo. Após o tour a guia nos levou para almoçar em um restaurante de comida húngara ali perto, onde ninguém falava inglês, e tivemos que escolher a comida meio que na sorte. Era bastante gostosa a comida, e também bem barato! Matthias Church. De noite nós fomos até as Termas de Széchenyi, que ficam no mesmo parque do castelo Vajdahunyad. Como chegamos após as 17h, pagamos um preço um pouquinho mais barato: 5100 HUF (~16 euros). Ao contrário das termas Géllert, nas Termas de Széchenyi as piscinas mais valorizadas são as externas, que são imensas. As internas eram pequenas e lotadas, além de não terem nada de mais, não entramos nessas. Haviam 3 piscinas externas, uma com água a 38°C, outra do lado oposto com 36°C e uma no meio com água fria, que nem ousamos entrar. Para ir da piscina de 38°C até a de 36°C e vice versa era preciso sair correndo no frio, e não era tão perto! Mas ao mergulhar de novo, tudo se resolvia. Foi muito bom! Novamente voltamos para o hostel super relaxados. Dia 27: (06/01/17) - Budapeste - Zagreb Este foi o dia em que a frente fria chegou. Acordamos cedo com -8°C. O nosso ônibus para Zagreb era as 7h. A viagem até lá foi bem tranquila. Chegamos na rodoviária de Zagreb e trocamos dinheiro lá mesmo, a cotação era boa, pelo que vimos depois. Deixamos as malas no hostel e fomos almoçar no centro histórico. Ele é bastante bonito, porém bem pequeno. Rodamos por lá e depois fomos para o hostel. De noite, compramos as passagens de ônibus para ir para os lagos plitvice. Compramos para ir as 7:30 da manhã (são 2:15h de viagem até lá). A passagem custou 135 kunas ida e volta (92 apenas um trecho). A passagem foi comprada no próprio site da rodoviária. Zagreb Dia 28: (07/01/17) - Lagos Plitvice Acordamos com -8°C em Zagreb, e com -17° nos lagos! Esse foi o dia que mais usamos camadas de roupa, e ninguém sentiu frio. Chegamos no parque quase 10h, e estava -16°. Começamos então a trilha. Que lugar lindo! Ela começa no alto, com uma vista incrível para a maior das cachoeiras. As cachoeiras estavam quase que totalmente congeladas, e os lagos estavam com as bordas congeladas. A trilha é por cima de passarelas de madeira, porém havia tanta neve que não era possível ver a madeira. As vezes era bem escorregadio, então era preciso tomar um certo cuidado. Em um momento da trilha é preciso pegar um barco para atravessar um lago. Cabiam mais de 100 pessoas lá, e nós calculamos que aproximadamente 90% dos passageiros eram asiáticos! No inverno não é permitido ir para a parte superior dos lagos, então após o barco nós andamos mais um pouco, brincamos na neve e depois pegamos um ônibus para perto da portaria, onde a trilha continua até acabar onde começou. Descobrimos que a empresa de ônibus que nos trouxe só iria voltar as 17h, e ainda eram 13h! Decidimos pegar o próximo ônibus para Zagreb, que era as 14h. Ficamos esperando em uma lanchonete que mal tinha nada para comer, e depois fomos esperar na estrada pelo ônibus. Porém enquanto esperávamos, um senhor de um tour ofereceu para nos levar de van até lá por 100 kuna. Aceitamos, pois a volta de ônibus custaria 92 de qualquer maneira, e assim chegaríamos mais rápido. E realmente voltamos mais rápido. Dia 29: (08/01/17) - Zagreb - Ljubljana Pegamos o ônibus para Ljubljana pela manhã. A viagem era para ter sido rápida, mas havia um trânsito gigantesco na fronteira com a Eslovênia, o que fez com que demorasse mais de 1h lá. Ljubljana é uma cidade bastante pequena, mas bem bonita. Ela fica ao redor de um rio muito verde, o rio Ljubljanica. Lá não há muitos atrativos além de passear pela cidade, e foi o que fizemos. Decoração de natal de Ljubljana Dia 30: (09/01/17) - Ljubljana: Free Walking Tour e Castelo Começamos o dia comendo em uma padaria próximo ao hostel, e depois indo para a praça na frente da ponte tripla, que era de onde começava o free walking tour. O tour começou as 11h, e andou por todo o centro turístico. Como tudo é perto, teria sido bastante tranquilo, se não fosse pelo fato de que estava uns -8° e que eu não tinha colocado muitos casacos. Nesse dia passei bastante frio. Mas o tour foi bastante interessante, a Eslovênia é mais um país que não sabemos nada da história. Eu só sabia que ela havia feito parte da Iugoslávia, e nada além disso. Após o tour nós almoçamos no restaurante Druga Violina, que foi recomendação do guia. Ele fica localizado bem na base da subida para o castelo. Este foi um restaurante muito especial, pois além de ter comida tradicional eslovena e ser bastante barato (5 euros o menu do dia), grande parte dos garçons eram deficientes intelectuais. Muito legal lugares assim, que dão emprego para as pessoas com dificuldades. Free walking tour. Após um delicioso almoço, subimos no castelo. A subida é curta, porém bastante íngreme. A vista lá de cima é bem bonita, é possível ver a cidade inteira, com os alpes ao fundo. O castelo em si foi muito modernizado, e não é tão interessante. O castelo de Ljubljana Vista do castelo. Dia 31: (10/01/17) - Bled De manhã acordamos com a cidade coberta de neve, e ainda nevando. Os flocos de neve estavam perfeitos, parecia desenho animado. Fomos até a rodoviária e compramos nosso ônibus para Bled. A viagem é rápida, aproximadamente 1h até lá. O grande atrativo da cidade é dar a volta no lago, e foi isso que fizemos. A volta completa tem 6km, e é possível admirar a ilha do lago e o castelo na colina de diversos ângulos. Chegando lá, verificamos nossas expectativas de Bled no inverno versus a realidade do dia: EXPECTATIVA: REALIDADE: Céu cinza, sem montanhas Infelizmente o dia estava nublado, e não foi possível ver as montanhas ao redor. O lago também não estava congelado como a gente queria que estivesse...Porém ainda assim o lugar é bastante bonito! É possível alugar uma canoa e ir até a ilha do lago, mas nós achamos muito caro. Quase no fim da volta, paramos para almoçar e procurar por souvenirs, mas só tinham coisas muito feias, assim como em Ljubljana (só achamos uma loja com souvenirs bons em ljubljana, ela fica ao lado da ponte dos dragões). Dica: não deixe para comprar os presentes da viagem na Eslovênia, é muito provável que você não vai achar nada que preste! Nós não subimos até o castelo de Bled, pois além de termos ficado com preguiça, iria passar um ônibus naquele instante que chegamos em Bled, e se nós subíssemos no castelo, teríamos que esperar mais 2h quase. Como o tempo estava feio, fomos embora. Nós achamos Bled bastante ok, nada mais que isso. Porém eu acho que se o tempo estivesse melhor, seria um lugar muito mais bonito! Neste dia nós fomos atrás de um restaurante que ficamos sabendo no free walking tour que supostamente servia urso (Bear), porém quando chegamos lá, descobrimos que era Javali (Boar), e que além de tudo era muito caro! Jantamos então pizza kkkk. Após a pizza fomos até um restaurante que o guia havia indicado para comer uma sobremesa tradicional eslovena: Prekmurska Gibanica. É um bolo de diversas camadas, que tem semente de papoula, noz, maçã, uva passa e queijo cottage. Achamos extremamente gostoso! Ele não é muito doce, e vale bastante a pena provar. O restaurante se chamava Gujžina, e fica na mesma rua do Druga Violina, na base do morro do castelo. Recomendo! Este foi praticamente o último dia de viagem, pois o próximo seria só para voltar... Dia 31: (10/01/17) - Ljubljana - Viena - São Paulo Acordamos na nossa última manhã fria: -13°C. Fomos até a rodoviária aproveitando os últimos momentos de frio para pegar o ônibus de volta para Viena, de onde era nosso voo. Como o voo era só 22:40, foi tranquilo de voltar para lá no mesmo dia. Canal congelado no último dia. Ficamos o dia inteiro no ônibus. O wifi não estava funcionando, mas em compensação a paisagem era muito bonita, tudo estava nevado, e em grande parte da viagem era possível apreciar os alpes. O problema foi quando escureceu e não tinha mais paisagem. Chegando na rodoviária de Viena, já pegamos o metrô para o aeroporto. Viena estava cheia de neve, pelo que deu para ver da janela do trem. Após isso, lá fomos nós novamente ficar nas intermináveis horas de avião até a Etiópia, e depois, até o Brasil! E assim terminou nosso incrível mochilão! Obrigado a todos os envolvidos nele!