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  1. INTRODUÇÃO Pode até parecer que esse relato foi feito para você, mas não foi. Esse projeto de relato é apenas uma tentativa de organizar minhas ideias, mas se você quiser acompanhar já que ele é público, pode ficar à vontade. Bem... após 2 anos e meio de pandemia resolvi voltar a fazer mochilão. Daí como ainda estou temerosa das incertezas que a pandemia trouxe no sentido das restrições de acesso, permanência e retorno das viagens internacionais, resolvi fazer um mochilão pelo Brasil. Acabei de comprar as passagens, segue os trechos: 1- Salvador x Cuiabá 2- Cuiabá x Brasília 3- Brasília x São Paulo 4- São Paulo x Belo Horizonte 5- Belo Horizonte x Vitória (trem) 6- Vitória x Teresina 7- Teresina x Salvador Não coloquei as datas porque não quero nenhum maluco na minha cola, sei o que você deve estar pensando e a resposta é não, eu não tenho mania de perseguição.😏 Não sei se é interessante pra vocês saberem os preços que paguei nas passagens, elas andam variando tanto que talvez esse dado não tenha a menor importância, mas só pra matar a curiosidade, gastei um total de 2325 reais nos 6 trechos, excluindo o 5, que será feito de trem, era até um trecho barato pra fazer de avião, mas eu descobri que tem um trem partindo de Belo Horizonte até Vitória, acho que com duração de 14 horas e que a vista é bem bonita, curto experiências e essa me cativou. Após essa viagem ficará faltando 3 estados brasileiros pra que eu possa concluir os 26 estados do nosso Brasil. Quem sabe o próximo mochilão será Acre, Amapá e Rondônia? Coisa pra se pensar depois. Certo... meu estilo de viagem é estilo canguinha, não um canguinha doentio tipo os Muquiranas lá do Discovery, mas uma canguinha que não paga mala despachada, dorme em hostel a maior parte do tempo, usa transporte público quando se sente relativamente segura, não frequenta restaurantes caros, etc e tal. Tenho uma experiência até que grande na arte de mochilar mas me sinto um pouco enferrujada. Mochilar pra mim era uma atividade nata, tinha uma facilidade boa para desenrolar uma viagem. Hoje, não sei se esses dois anos e meio de pandemia me fizeram perder a prática ou se as mudanças na internet estão me causando um pouco de dificuldade no planejamento. Deixe-me explicar melhor o que quero dizer com "mudanças na internet"🤔 me refiro a migração massiva dos dados escritos informativos para dados audiovisuais expositivos, os relatos passam a ser mais para impressionar do que pra informar, é tipo... "Vejam, estou aqui!" e não, "Vejam como chegar aqui!". Daí você acaba perdendo grande tempo consumindo esses conteúdos por vídeo que quando o objetivo não é se exibir é focado em te vender algo, seja a fórmula mágica para viajar barato ou seguro ou hospedagem... Tá, mas chega de filosofar, vamos para o que interessa. Serão no total 32 dias de viagem e abaixo indico quantos dias serão em cada estado. Confesso que decidi a quantidade de dias de permanência em cada estado sem muito embasamento, daí caso eu tenha cometido algum erro, no sentido de não ter tempo hábil para fazer tudo que desejo em cada local, ficará uma lição para vocês e o livramento de cometer o mesmo erro que eu. De nada! 1- Mato Grosso 6 2- Brasília 4 3- São Paulo 4 4- Minas Gerais 6 5- Espírito Santo 5 6- Piauí 6 Se você somou pra ver se dá 32 dias, você precisa se tratar, afinal anda muito desconfiado, fica a dica. Se você não somou precisa se tratar também, porque as pessoas estão te enganando e você nem nota. Conclusão: se tratem! A partir daqui vai começar um monte de "nãos seis". Alimentarei o relato com os dados e dicas obtidas nas buscas de hospedagem, agências de turismo, passeios, deslocamento rodoviário, orçamentos, possíveis percalços, exigência física para as atividades, possíveis perrengues, golpes, cuidados a serem tomados... MATO GROSSO Distâncias: Cuiabá - Pantanal (1h30min / 104Km) Pantanal - Chapada dos Guimarães (2h30min / 169Km) Chapada dos Guimarães - Cuiabá (1h / 66Km) Cuiabá - Nobres (1h50min / 120Km) Dia Local Passeios R$ Dia 1 Pantanal Deslocamento até lá o Pantanal e Focagem noturna Dia 2 Pantanal Dia 3 Pantanal Dia 4 Nobres Aquário Encantado, Cachoeira da serra azul, Lagoa das araras, boia cross Dia 5 Chapada dos Guimarães Circuito das Cachoeiras Dia 6 Chapada dos Guimarães Cidade de Pedras, Véu de Noiva, Vale do Rio Claro, Crista de Galo Dia 7 Cuiabá Amadurecendo as ideias, nada fará sentido, será editado posteriormente. Chegada em Cuiabá as 7:20 de uma terça-feira. Partida de Cuiabá segunda-feira as 10h. Não alugarei carro, farei os deslocamentos de ônibus e contratarei passeios na região. 1. PANTANAL Principais cidades do Pantanal do Norte: Barão de Melgaço, Cáceres e Poconé 1.1. Hospedagem Estou tendo dificuldades de encontrar hostel na região do Pantanal, as pousadas não possuem preços atraentes já que o público alvo da região parece ser a "gringalhada" e por isso existem muitas opções de hotel fazenda que oferecem um serviço completo que inclui hospedagem, passeios, boa estrutura, alimentação. Encontrei o relato do Eder Fortunato e creio que seguirei o conselho dele de ficar hospedada no Hotel Canoas em Poconé, ele fica localizado no início da transpantaneira. Entrei em contato com o hotel, preço atraente, mas senti falta de um site para verificar como de fato é o local, além de preferir reservar pelo booking, coisa que não é possível. Importante reservar um quarto com ar condicionado. Enquanto as pessoas normais tem medo das cobras e jacarés da região eu estou mesmo é com medo do calor extremo. 1.2. Passeios O hotel ficou de verificar alguns passeios para mim. Ainda não sei exatamente o que quero ver ou fazer. Mas pelo que entendi os passeios são focados em 6 atividades: cavalgada, pesca, passeio de barco, visita a Porto Jofre para ver onças, trilhas nos hotéis fazenda e focagem noturna. De início já estou descartando o avistamento de onças por se tratar de uma atividade onerosa. Abaixo o relato mais completo que encontrei de lá. 2. CHAPADA DOS GUIMARÃES 2.1. Hospedagem Se hospedar em Cuiabá ou na Chapada do Guimarães. Onde?? não sei 1.2. Passeios Entrei em contato com alguns guias da região para me inserir em algum grupo já que o preço cai muito dessa forma. Uma guia me apresentou um folder bem detalhado das atividades que tem por lá com fotos, valores e dicas. Por enquanto penso em fazer essas 5 atividades listadas abaixo: 1. Cidade de Pedra - Entrada até as 11h com condutor autorizado pelo ICMBio, limite de 120 pessoas. 2km de ida e 2km de volta, uso de perneira 2. Cachoeira Véu de Noiva - Esse parece ser o cartão postal da Chapada dos Guimarães, aberto diariamente das 09h às 16h. 3. Boia Cross - Consiste num passeio sobre uma boia (🙄 ora ora ora temos uma cherloque rolmes) de 5km pelas corredeiras do Rio Claro até o Rio Paciência. Dura cerca de 3,5h. 4. Mirante Geodésico 5. Circuito Águas do Cerrado (será que é o mesmo Circuito das Cachoeiras?) e a tarde Mirante Morro dos Ventos 3. CUIABÁ Hostel Dom Bosco 4. NOBRES Bom Jardim Links importantes: https://www.mochileiros.com/topic/88730-pantanal-norte-mt-relato-com-valores-e-fotos/ - Melhor relato encontrado https://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/guia-do-visitante/43-atrativos.html#oqfazer folder-guimaraes-19-02.pdf
  2. Quinta-feira, 30 de abril de 2020. Saravá, mochileiros! Escrevo esse relato no dia 30 de abril, em plena pandemia de COVID-19. Estou pra escrever o relato já algum tempo. A viagem foi em fevereiro de 2020, no carnaval, logo antes do primeiro caso de coronavírus ser confirmado no país. E nesse momento de stress, a coisa que eu mais sinto falta é pegar a mochila e viajar, sem sombra de dúvidas. De certa forma, o relato vai ser meio bucólico pelo fato da gente não poder sair. E escrever sobre viagens talvez seja a atividade mais terapêutica que eu conheço, além de viajar, claro. Então se você, como eu, está aflito com toda a situação, ficando em casa e lembrando de viagens antigas e bons momentos, aproveite esse relato pra te inspirar e lembrar que tudo isso vai passar 😊. Afinal, melhor que surtar com toda a situação é nos apoiar nos momentos que marcaram a sua vida. E com certeza, conhecer a Chapada foi um dos grandes expoentes da minha vida de viajante! 🌎 Antes de tudo, vale conferir dois relatos que me ajudaram bastante ao planejar a viagem: O relato geológico do Guilherme e também o divertidíssimo e detalhado relato do Stanlley. Ambos abordam de forma diferente a Chapada, dando uma ideia geral, junto com esse relato, do que esperar lá! Vamos lá! 1. Cronograma A viagem se divide em duas partes. A primeira, em Brasília, que fui sozinho, por dois dias. Nunca tinha ido à capital e era um sonho conhecer o lugar onde fica o Itamaraty, o Planalto, o STF...como um bom economista, BSB é destino obrigatório em algum momento da sua vida. E foi incrível! Depois os últimos 4 dias foram na Chapada, onde encontrei meu irmão Flávio e minha grande amiga Thaís. Viajamos os 3 juntos de BSB pra Vila de São Jorge. Aqui vai o cronograma: Dia 1: Quinta, 20/fev/2020: Voo Congonhas-BSB, Congresso, Esplanada, 3 Poderes e Pontão do Lago Sul. Dia 2: Sexta, 21/fev/2020: Banco Central, Caixa Cultural, Itamaraty, CCBB. Dia 3: Sábado, 22/fev/2020: Saída de BSB para São Jorge, chegada às 15h. Dia 4: Domingo, 23/fev/2020: Parque Nacional, Saltos, Corredeiras. Dia 5: Segunda, 24/fev/2020: Cachoeira do Cordovil. Dia 6: Terça, 25/fev/2020: Mirante da Janela e Cachoeira do Abismo. Dia 7: Quarta, 26/fev/2020: Voo BSB-Congonhas, chegada 13h30. 2. Gastos A viagem não é cara, se você for prudente. O que fizemos foi poupar nas hospedagens para poder gasta um pouco mais nos restaurantes/bares. Aqui vão os gastos: Voo ida e volta SP-BSB: 703,00 BRL Hospedagem em BSB (Econotel, 2 diárias): 298,00 BRL Hospedagem em São Jorge (Savana Hostel) 420,00 BRL Entrada trilhas/parque: 120,00 BRL Comidas/souvenirs: 400,00 BRL Aluguel carro (4 diárias, com combustível incluso, pra cada um): 255,00 BRL Total sem passagem aérea: 1493,00 BRL Total com passagem aérea: 2196,00 BRL 3. São Jorge ou Alto Paraíso? Esse foi uma pergunta que ficou na nossa cabeça desde o planejamento da viagem. A Vila de São Jorge é uma vilarejo a 40km da cidade de Alto Paraíso de Goiás, que se autointitula "capital da Chapada dos Veadeiros". Acho que vai de cada um, do tipo de viagem. Uma das vantagens de São Jorge é que, caso vá visitar o Parque Nacional, ele fica em São Jorge, dando pra ir a pé. A maioria das cachoeiras/trilhas da região fica na estrada que liga as duas cidades. A Chapada é enorme e claro, não conhecemos Cavalcanti e etc, vai ficar pra próxima. Você já deve ter ouvido que para conhecer a Chapada inteira você tem que ir váaarias vezes, e é real!! Conhecemos inclusive uma garota, a Paula, que ela tava pela quarta vez em 1 ano na Chapada. Gente fina demais! Basicamente então minha dica é: se você curtir um clima mais simples, com direito a forró e samba na praça, escolha São Jorge. Se você quer algo mais reservado, com pousadas, etc, vá para Alto Paraíso. Ficamos em São Jorge e curtimos demais! 4. Condicionamento físico, roupas, etc Aqui uma dica de ouro. Se você não tem, providencie uma bota/tênis de trekking. Eu já tinha feito viagens de trilha pra Patagônia e Atacama, então já tinha uma ideia do que esperar. Mas por exemplo, meu irmão teve bastante problemas com o joelho por causa do tênis. Ele levou um New Balance urbano. Grande erro! O sapato praticamente se desfez e jogamos no lixo antes de voltar pra SP. De resto, o básico: você vai fazer uma viagem de trilha, então trate de ir adequadamente! Camisetas leves, bermudas/calças, capa de chuva (pegamos uma chuva pesadíssima na volta do Mirante da Janela!), chapéu/boné, protetor solar...Vimos uma quantidade imensurável de gente que tava indo maquiada e despreparada (sim!!! haha fizemos piada a viagem inteira disso) pras trilhas. Imagino como ficaram depois de tomar a chuva que a gente tomou no último dia. Sobre condicionamento, depende da trilha que você escolher fazer. A mais difícil que fizemos foi bem tranquila, mas sei que tem umas trilhas bem pesadinhas lá! Então não que você precisa ser um atleta, mas tenha um pouco de condicionamento físico. Ele será importante, principalmente nas partes de subida . Sobre isso, eu também levei meu bastão de trekking que tinha comprado para ir à Patagônia e foi de ótima utilização! Subir e descer com o auxílio do stick poupa muita energia! Fica a dica. 5. Época de ir e clima Estamos falando do cerrado! E ele é bem característico e previsível! Então basicamente há dois períodos: a seca e a cheia. A seca é entre abril e setembro, e a cheia é de outubro a março. Como fomos no Carnaval, pegamos o fim da cheia. Então sim, todo dia chovia! Ou pelo menos dava aquela chuviscada. Demos sorte e pegamos chuva em apenas uma das trilhas, o resto já estávamos no hostel. Em Brasília é a mesma coisa. Era bizarro, o dia amanhecia com um sol escaldante e, do nada, às 14h da tarde vinha um temporal. Mas aí o Sol voltava a surgir às 15h. Eu achava muito legal! A vantagem de ir na cheia é que algumas cachoeiras, como a do Abismo, estão, como o nome diz, cheias! Na seca ela simplesmente não existe! E foi bem agradável ficar por lá! Na seca porém não há risco de tromba d'água, coisa que nos alertavam toda entrada de trilha. Mas basicamente a dica é: se for na cheia, quando entrar na cachoeira, fixa um ponto de referência. Caso o nível da água começar a subir, saia da água, porque vem tromba d'água vindo! Não pegamos nenhuma, mas dizem que é bem comum! Quero voltar ainda na seca, para não correr o risco de chuva nas trilhas. Fica pra próxima! Mas foi muito legal ir na cheia, com a vegetação toda florida! O cerrado e sua vegetação foi uma das coisas que mais me encantou. Muitas árvores, arbustos, flores, palmeiras...vimos diversas vezes araras voando pela trilha, tucanos...Foi demais! 6. Relato Dia 1: Chegada em BSB, Esplanada, Congresso Nacional e Pontão do Lago Sul (11,8km andados) Brasília é espetacular! Sempre quis conhecer e não me deixou desapontado. Lendo os relatos, vi que, pelo menos para fazer o básico, 2-3 dias estava mais que suficiente. Saí de SP pela manhã para chegar em BSB pelas 13h30. De lá, uber até o hotel Econotel para fazer o check-in. O hostel é aquilo que promete: econômico. Mas de forma geral, confortável. Minha maior preocupação era ter ar condicionado hehe, e me certifiquei que sim. A vantagem é que ele fica na Zona Hoteleira Sul, então deu pra ir para a maioria dos lugares de BSB a pé. Saindo do hotel, fui passear andando, com destino final até o Congresso Nacional. E aí senti na pele o que todo mundo fala de Brasília: não, não é de uma cidade de pedestres hehe. É bizarro, o caminho acaba, do nada! Tive que achar uns túneis, viadutos para atravessar alguma avenidas. Sem contar o sol. A cidade em si é muito arborizada, mas ali no Eixo Monumental é basicamente um deserto. Então sempre andar com chapéu e protetor! No caminho passei pelo Complexo Cultural, Catedral Metropoliatana, Esplanada dos Ministérios...até chegar na frente do Congresso Nacional. Caminhada de 1h mais ou menos. E que lugar espetacular! Brasília é um encanto e, apesar de andar ser um longo caminho, valeu muito a pena! Tinha reservado antecipadamente online a visita no Congresso Nacional, que foi bem bacana! Deu pra conhecer as duas casas, o Senado e a Câmara dos Deputados, ambos os plenários, a sala de imprensa...sabe aquele lugar que você vê na TV o Rodrigo Maia dando entrevista, o Salão Verde? Estava lá! Palácio do Itamaraty Congresso Nacional Plenário Ulysses Guimarães (foda!) Depois do Congresso, dei uma passada na Praça dos Três Poderes e tem muita coisa legal por lá! Além claro, da sede dos 3 poderes, na praça têm alguns museus bem interessantes, como o Panteão da Pátria e da Liberdade, onde tem uma exposição fixa do Tancredo Neves e também o Livro dos Heróis da Pátria, um livro de ferro todo prateado em que somente os considerados heróis da república entram, tais como Tiradentes, Santos Dumont, Zumbi dos Palmares...e não só isso, mas o "herói" deve ser nomeado pelo Presidente e também ter falecida há um determinado número de anos, é bem interessante! Na praça há também o Espaço Lúcio Costa, uma exposição fixa sobre o urbanista que projetou Brasília...enfim, muita coisa bacana! De lá, peguei um Uber até o Pontão do Lago Sul, que tinha lido que era um pico bem legal de ver o pôr-do-sol. Basicamente, é uma orla do Lago Paranoá em que ficam muitos restaurantes e bares. Tem um calçadão e opções de passeios de lancha, caiaque...e que lugar bonito! Sentei num bar chamado Fausto & Manoel bem em frente ao lago, para ver o pôr-do-sol e tomar um chopp. Incrível! Além de servirem um happy hour com chopp e comida bem em conta, o lugar é bem confortável para ver o pôr-do-sol. Valeu muito a pena e foi uma ótima forma de terminar o dia na primeira vez conhecendo a capital :). Lago Paranoá, vista do Pontão Lago Sul O chopp em BSB é muito, mas muito mais barato que em SP. Dia 2: Mané Garrincha, Eixo Monumental, Banco Central, Caixa Cultural, CCBB e bares na Asa Norte (12,4 km andados) O segundo dia começou com um belo café da manhã no Econotel. Além do ar condicionado, procurei um hotel barato que também tinha um café da manhã, para poupar uma refeição. Aos que perguntaram, até procurei hostels em BSB, mas o preço do hotel era se não o mesmo, muito parecido...então resolvi ficar com o quarto privativo mesmo! Depois de uma café reforçado, saí mais uma vez andando pela cidade, só que dessa vez primeiro para o oeste, indo na direção contrário ao Congresso Nacional, até o estágio Mané Garrincha. Como apaixonado por futebol, queria conhecer (e também lamentar) o elefante branco que o estádio, que custou BRL 1,778 bilhões, um absurdo. Mas o estádio é bonito. Fui andando até lá e, mais uma vez, a dificuldade de atravessar as ruas no Eixo Monumental é um turbilhão de emoções, já que são poucas faixas de pedestres. No caminho você passa pela Torre de TV de Brasília, que é nada mais que uma antenona hehe (os brasilienses simplesmente odeiam que chamem a Torre de "antena"), mas é uma antena gigante! Infelizmente não consegui subir, estava em obra, mas sei que dá pra subir lá em cima e ter uma boa vista da cidade! Chegando ao Mané Garrincha, também não pude entrar. As visitas são só de sábado, e vale a pena visitar o site deles para se certificar dos horários. Mas deu pra bater umas fotos de fora e apreciar a magnitude do estádio. É bem bonito mesmo...ainda por cima com os arcos olímpicos bem em frente...(lembrando que o Mané também sediou jogos nas Olimpíadas Rio 2016). Pena que não tem nenhum time da Série A que jogue regularmente por lá. Eu e o Mané! Estádio belíssimo, mas também caríssimo! De lá, cruzei o Eixo Monumental mais uma vez e fui em direção ao Banco Central do Brasil. No caminho, deu até pra ver o posto de gasolina que foi o marco zero da Operação Lava Jato haha. Como um economista, sempre foi um sonho conhecer o Bacen e quem dirá trabalhar lá. O prédio é muito bonito, e a única visitação disponível regular é o Museu de Valores do Banco Central, que tem uma exposição fixa sobre o desenvolvimento dos meios de pagamento (ouro, moeda, etc) no Brasil e, no período que eu fui (fev/2020), uma exposição temporária celebrando os 25 anos do Plano Real! E que museu legal! Conta a história do Bacen, a importância da instituição, o desenvolvimento dos meios de pagamentos brasileiros e também um suco de história econômica. Sobre a exposição do Plano Real, é bem legal para quem não conhece a história! Na minha opinião, o Plano Real é a política pública mais importante da história da República. Seu papel na redução da inflação é inestimável e envolveu um esforço acadêmico de dar inveja. A exposição é bem acessível para quem não é economista e me fez pensar o quão importante isso é ser difundido no povo...ainda mais para nós que nascemos pós hiperinflação (sou de 1993, então nasci no pré Real). Mas chega de economês. Vamos falar de viagem hehe. Do lado do Bacen, tem a Caixa Cultural! Tinha lido que lá reúne muitas exposições bacanas temporárias, e fui dar uma checada. No resumo, vi uma exposição de paisagens modernistas, que tinha até algumas obras da Tarcila do Amaral e uma outra que nem lembro qual era o conteúdo. Só sei que foi a pior exposição que eu já vi na minha vida hehe. Dei azar com a programação, porque 1 semana depois ia ter uma exposição sobre ciência bem legal! De lá, fui andando mais uma vez até o Congresso, já que tinha passado reto pelo Palácio da Justiça, Itamaraty, STF, STJ, etc. Desses só consegui tirar foto por fora, sem entrar. Ambos tem visitação guiada, com agendamento prévio no site, mas por algum motivo misterioso, as visitas estavam suspensas. Uma pena. A tarde, já na Praça dos 3 Poderes, peguei um Uber até o CCBB. Tinha lido que lá tinha umas exposições mais legais que a da Caixa Cultural, além de restaurantes ótimos. O CCBB é perto do Lago, longe da Praça dos 3 Poderes, então não dava pra ir andando. E que prédio bonito! Peguei a exposição fixa deles, bem interessante, contando a história do BB. Além de uma coleção de arte que eles tem do Portinari. Mas, mais uma vez, dei azar com as exposições temporárias. Estavam em fase de montagem para a próxima...estavam aguardando o Carnaval pra isso. Mas deu para tomar uma cerveja e comer algo pelo bistrô deles. O CCBB é realmente bem legal, quando voltar a BSB quero passar mais tempo lá, ver alguma peça, algo do tipo. Lá é enorme!! Bem maior que o CCBB de São Paulo. Passei a tarde por lá e depois peguei um Uber até o hotel, para dar uma descansada. A noite encontraria o Flávio, meu irmão, e a Thaís, minha amiga. Ambos chegariam em BSB de noite. Fomos a dois bares na asa norte: o primeiro, Carne Moída, é um butecão justo com um karaokê. Bem divertido. Mas como tinha acabado tanto a cerveja quanto a comida, migramos para outro, a Área 51, um bar cheeeio de mesa de sinuca. Jogamos um bocado, mas não ficamos até muito tarde, já que no dia seguinte iríamos para São Jorge. Ah, detalhe. Diferente de SP, os bares em BSB fecham bem cedo. O Carne Moída fechava 0h e o Área 51 fechava 3h. Depois dos bares, cama. A viagem estava só começando. Dia 3: Ida a São Jorge, Matula no Rancho do Waldomiro e Jardim de Maytrea (7,1 km andados) Acordamos de manhã e tomamos um café reforçado no hotel, já que iríamos viajar para São Jorge de manhã. Alugamos o carro na Unidas. A locadora é boa, alugo sempre nela aqui em SP, mas em BSB as coisas foram diferentes. Iríamos pegar o carro na zona hoteleira, do lado do hotel, e devolver no aeroporto na quarta-feira de cinzas. Mas, ao chegar na unidade da zona hoteleira, mesmo com reserva, eles não tinham carro com a categoria que reservamos, que era a segunda mais simples (Ônix, Polo, HB20...). Lamentável. Eles nos levaram a uma unidade que ficava marginalmente fora de Brasília, uns 30 min de onde estávamos, para pegar um carro. A ideia era sair de BSB já de manhã, mas por conta do atraso, da burocracia, só saímos depois do 12h. Briguei com eles para ter um upgrade por conta do transtorno, mas eles foram irredutíveis. Consegui barganhar um pouco e eles nos deram 1/4 do tanque de graça, mas mesmo assim...Em BSB, nunca mais alugo com a Unidas, o serviço foi péssimo. Em SP sempre deu muito bom. Pegamos um Polo. O carro é ótimo. Ficamos na dúvida se pegávamos o carro da categoria que pegamos ou uma Duster, algo 4x4...mas depois de muito ler, vimos que uma Duster/4x4 só seria necessário se fôssemos fazer cachoeiras mais remotas, como Santa Bárbara, por exemplo. Como não era o caso, pegamos a categoria menor. Isso é importante. Em São Jorge vimos muitos carros alugados com o parachoque quebrado, provavelmente porque foram para rotas mais acidentadas e não pegaram uma 4x4. Então, ao planejar a sua viagem, pense aonde quer ir e qual carro seria adequado. Só para constar, não fomos pra Santa Bárbara dessa vez porque lemos que no Carnaval o negócio lota. Coisa de ter que sair 3-4h da manhã para pegar um lugar. Não valia a pena. Volto para lá em baixa temporada. O caminho até São Jorge é bem legal, uma retona. A estrada é boa, bem bonita, com muitas plantações de milho, cana-de-açucar, soja...era a primeira vez que visitava o Goiás e é legal ver essa parte do Brasil. Dirigir até lá foi uma delícia. Quase em São Jorge, na estrada que liga a Vila e Alto Paraíso, paramos no famoso Rancho do Waldomiro para comer a famosa Matula. E que coisa espetacular. Matula é o que eles chamam de "marmita" no Goiás. Mas que baita marmita, com uma abóbora refogada, um feijão tropeiro, arroz e uma carne de panela. É simplesmente espetacular. E tem a versão vegetariana também que é muito bom! A Thaís comeu. O lugar é simples, muitos trilheiros por lá, gente chegando na Chapada. Comemos e brindamos com uma cerveja gelada para celebrar o início da viagem. Vimos ali que o clima seria excelente! A espetacular Matula do Rancho do Waldomiro. A direita, de carne e a esquerda, vegetariana. Depois do almoço, finalmente chegamos em São Jorge. A Vila já nos encantou de cara! Rua de terra, casinhas simples, muita gente na rua, é animal! Fizemos o check-in no Savana Hostel. O Savana foi uma indicação de um amigo que tinha ido para lá no réveillon 2020. E o hostel é bem bom! O quarto que a gente ficou tinha até ar condicionado. Café da manhã excelente, um bar bem legal para passar o tempo, muitos banheiros, sempre limpos, pessoal gente fina. A atendente do hostel era muuuito firmeza, trocamos altas ideias. Valeu a pena! Depois de nos alojar, já era quase o pôr-do-sol. Pegamos o carro e fomos ao famoso Jardim de Maytrea, ver o pôr-do-sol. O Jardim nada mais é que uma vista bem bacana do cerrado. Faz parte do Parque e não podemos entrar lá, só apreciar. A vista fica na estrada que liga São Jorge e Alto Paraíso, pouco antes do Waldomiro. Vista espetacular! Dá para ver as palmeiras, muitas, mas muuitas araras voando, maritacas. É espetacular! O Sol não se põe lá, mas com a golden hour dá pra ver uma vista bem bacana. Mas aqui vai uma dica: ali lota. Então toma cuidado ao parar o carro. Você para no acostamento mesmo. Além disso, aqui vai uma sugestão: aprecie a vista!! O que vimos de gente só querendo tirar foto sentado na estrada não tá escrito. Além de ser perigoso, o pessoal acabou perdendo uma paz de vista! Quão bom era ficar em silêncio vendo (e ouvindo) a natureza. Inesquecível Depois do sol se pôr, voltamos pro hostel e ficamos tranquilos, tomando umas cervejas e também demos uma volta pela Vila. Jajá falo disso, já que aproveitamos a noite só a partir do próximo dia. De resto, cama porque no dia seguinte acordaríamos 6:30-7h pra primeira trilha da Chapada! Dia 4: Parque Nacional, Saltos, Corredeiras e Vila de São Jorge (15,9 km andados) O primeiro dia de trilha começou com um belo café da manhã no hostel. Acordamos cedo para conseguir pegar as trilhas vazias (dica de ouro para o Carnaval) e também o café da manhã vazio no hostel. Saímos às 7h30, a pé, para a entrada do Parque, que abria às 8h. No Parque Nacional, existem 3 percursos diferentes: i) A trilha que chega nas Cachoeiras dos Saltos, ii) a trilha que dá na Cachoeira das Corredeiras e iii) a trilha que dá nos Cânions. A priori, queríamos fazer todas no domingo mesmo. Mas depois de fazer 2 delas, optamos por voltar, para não pegar a trilha de noite (o Parque fecha às 17h, então você deve voltar antes disso!). Pagamos preço de brasileiro para entrar no Parque, bem tranquilo. Fomos primeiro o circuito dos Saltos, onde você passa pelas duas cachoeiras maiores do Parque: O Salto de 120m, que você vê só o panorama, de cima e o Salto de 80m, que dá pra nadar! Aqui mais uma coisa que acertamos: entrar cedo no parque nos proporcionou uma trilha bem vazia e, quando chegamos no Salto de 80m para nadar, também. A medida do tempo, foi enchendo. E foi quando saímos em direção às Corredeiras, fugindo do povo hehe. E que lugares bonitos! Foi a primeira vista que tivemos da magia da Chapada, e fomos muito bem recebidos! A vista do Salto de 120m é impressionante, e nadar no Salto de 80m é bem agradável, apesar de ter lotado rápido. A cachoeira das Corredeiras é legal pra você descansar, já que ela é menos atrativa em termos de banho. Não ficamos bastante tempo por lá. Mas o mais legal do Parque Nacional é fazer a trilha em si. Foi a primeira vez que vimos a vegetação e os animais do Cerrado. Muitas árvores com flores, já que estávamos no fim do verão. Imagino que nos períodos de seca deve ser bem diferente, o que me dá mais vontade ainda de ir em outro período! A trilha em si não é difícil...mas é aquilo: Vá com os calçados certos. Meu irmão já começou a ter as primeiras consequências de ter ido com o New Balance, sentindo o joelho. É questão de ir apropriado! No caminho de volta, já era quase 15h30 e decidimos não ir nos Cânions, já que não daria tempo para aproveitar o lugar. E assim voltamos para a entrada do Parque. Salto de 120m. Espetacular! Salto de 80m. Esse dá pra nadar! Como não tínhamos almoçado (só comido uns snacks de trilha), voltar "cedo" do Parque foi ótimo. E não só nesse dia, mas nos próximos sempre voltávamos das trilhas ao redor das 15h. Isso nos dava a oportunidade de descansar a tarde, almoçar tranquilo e ainda aproveitar a cidade a noite! Como acordávamos muito cedo, a estratégia foi perfeita: chegávamos no início do dia, com as rotas vazias e saímos quando começava o ofurô. Mais uma vez, lá no Carnaval é cheio e, as vezes, vale mais a pena você escolher horários em que consiga de fato aproveitar as cachoeiras :). Agora a questão é, aonde almoçar? Não teve dúvida: voltamos ao Rancho do Waldomiro porque ninguém tinha superado ainda aquela Matula da massa. O negócio é espetacular. Nos empanturramos, tomamos umas Antarcticas e ainda deu pra ver mais uma vez o pôr-do-sol no Jardim de Maytrea, que é do lado! As coisas deram certinho! Voltamos para a Vila de São Jorge e demos um tempo lá. A noite, foi a vez de aproveitar a Vila de São Jorge. E que vilarejo legal! O que mais nos impressionou foi a simplicidade de lá..não só do lugar mas também das pessoas. Todos te tratam bem! Tínhamos visto que rola um forró na Casa de Cultura Cavaleiro de São Jorge todos os dias, mas, quando tentamos ir, o preço era salgadíssimo. Coisa de 50/cabeça. Não estávamos nessa brisa e, ao voltar para o centrinho, na pracinha mesmo tinha um restaurante chamado Casa da Pankeka com uma banda de forró muito charmosa! Sentamos lá e ficamos tomando uma cerveja ouvindo. Foi bem agradável! Voltaríamos lá ainda nos próximos dias! O lugar serve comido e bebida com preços bem justos, além de ser mesa ao ar livre e com música. Melhor que pagar 50/cabeça, né? Dia 5: Cachoeira do Cordovil e mais Vila de São Jorge (15km andados) O dia 5 começou de novo com todos acordando cedo e sendo os primeiros a tomar café. Não tínhamos um roteiro definido ainda. A priori íamos para uma cachoeira que todo mundo do hostel tava falando: a Cachoeira do Segredo. Mas por outro lado, todos os relatos eram de que estava muito cheio no Carnaval. Então seguimos a dica de um pessoal do hostel também e fomos à Cachoeira do Cordovil. E acertamos! A trilha que dá acesso fica na estrada que vai pra Alto Paraíso, dentro de uma fazenda. Foi a nossa primeira trilha fora do Parque. E você já consegue ver que as coisas são bem diferentes! A primeira: as trilhas são mais freestyles, já que quem realiza a manutenção são os proprietários da fazenda. E por outro lado, você tem um olhar mais aberto do ecossistema. A trilha em si é muito legal, com muitos campos abertos e fechados, onde conseguimos ter um p anorama bem grande do ecossistema e da fauna. Gostei mais que a trilha do Parque! Na parte final você passa pelo Poço Esmeralda também, que fica num desvio antes de chegar à Cachoeira do Cordovil. Mas o acesso estava restrito para o Poço. O rapaz que controlava a entrada da Fazenda disse que muita gente estava se acidentando por lá, então eles fecharam. Chegando no ponto final, a Cachoeira do Cordovil é belíssima! Mas geladíssima também ahha. Só eu que pulei na água (YOLO, certo?). E foi muito bacana. A cachoeira estava vazia, então pudemos ficar um tempo por lá. Em compensação, o tempo estava começando a fechar, então não nos estendemos muito. Mas o lugar é realmente muito bonito e, imagino que ir em algum dia com o céu limpo seja mais legal ainda! No fim da trilha você passa por bastante pedra, então trate de tomar cuidado de não cair. Nisso, meu bastão de trekking ajudou bastante. Caso você goste de fazer viagens do tipo, vale a pena ter um! Não vejo necessidade em 2, já que eu gosto de ficar com uma mão livre. Caminho para o Cordovil. Essa última foto representa bem o que é a vegetação do Cerrado no verão! Essa trilha é demais! Cachoeira do Cordovil A volta foi tranquila. Demos uma sorte, já que o tempo estava fechando, conseguimos inclusive ver a chuva no horizonte..então foi uma corrida contra o tempo hehe. Assim que pisamos na recepção da trilha, começou o temporal. Demos uns 20min e voltamos. Nisso, tome cuidado: Na maioria dos acessos das trilhas a estrada é de terra. Então controle bem a permanência e olhe a previsão. Não queremos ninguém atolado no caminho né? Chegando em São Jorge, o padrão: banho, cochilo e um descanso. Ficamos um tempo ainda tomando uma cerveja no hostel até dar a hora da "alma-janta". Isso nos fez poupar bastante dinheiro, já que optamos por almoçar tarde, e assim conseguir aproveitar as trilhas no horário vazio e ainda ter menos refeições ao dia. Claro, levamos bastante snacks durante as trilhas, mas deu super certo. Escolhemos para comer nesse dia talvez no restaurante mais famoso da Vila: a Santo Cerrado Risoteria. É um restaurante animal, com diversos tipos de risottos e bebidas! Pedimos 2 risottos para dividir em 3 pessoas e deu muito bom. Comida de excelente qualidade, mas cara. Conseguimos baratear por não pedir 3 porções, e deu mais que o suficiente! As panelas vêm cheias. Acho que vale a pena guardar um pouco do budget para ir lá sim! No fim da noite ainda sentamos de novo na Casa da Pankeka pra tomar umas e ouvir uns sons na praça. Risoteria! Dia 6: Mirante da Janela, Cachoeira do Abismo, Alto Paraíso e último dia de São Jorge! (11km andados) No dia 6 decidimos terminar as trilhas numa das mais famosas: o Mirante da Janela! Sabe aquela foto clássica da Chapada, em que o pessoal consegue tirar a foto como se fosse numa janela, com o Salto de 120m no fundo? É exatamente essa. Mas o mais legal é: O mirante em si é a menor das coisas por lá! E ainda tem uma fila danada pro povo colocar no Instagram hehe. Jájá vocês entendem o que eu tô falando. A trilha em si foi a mais legal que fizemos. Para começar, tem uma trilha até a entrada da trilha. E ela não é curta! Haha, mas depois disso a coisa fica bem legal. A maior parte do trajeto é plano, só no fim que é uma subida, em torno de uns 15min de caminho íngrime. Mas o mais espetacular da caminhada é a vista em si. Não dá nem 20min andando e você já se depara com a imensidão do Parquer Nacional. Vamos explicar: A trilha que dá no Mirante da Janela fica atrás do Parque Nacional. Então você consegue ver, de cima, tudo o que nós vimos no primeiro dia, em especial o Salto de 120m. E eu particularmente gosto demais de vistas panorâmicas! E nessa trilha é o que mais tem :), além, claro, da sempre presente vegetação encantadora do Cerrado. E não só isso, mas ir no verão têm seus méritos: A calma e belíssima Cachoeira do Abismo está cheia! Paramos nela tanto na ida quanto na volta e...que calmaria! Mais uma vez a estratégia de sair cedo do hostel foi boa, já que pegamos tanto a Cachoeira quanto o caminho bem tranquilos, onde deu pra relaxar tanto na ida na volta. A Cachoeira do Abismo tem seu charme como o próprio nome diz: uma piscina natural com borda infinita se forma com o horizonte ao fundo, o que dá um efeito bem legal! É como se você estivesse num jacuzzi natural apreciando a natureza. Espetacular! Cachoeira do Abismo Nós 3 e o Abismo! Seguimos pela trilha até o Mirante. Mais uma vez, o caminho é bem legal e você passa por tanto campos abertos quanto fechados! É bem legal! No final há uma subida de uns 15min...Nada impossível, mas o pessoal normalmente costuma cansar. Mas o que importa é que você chega na melhor parte da trilha: a vista! E aqui vai uma dica de ouro: Apesar da trilha chegar no famigerado Mirante da Janela, o Mirante em si é o que menos nos atraiu! Primeiro porque tinha uma fila de 1h para só tirar a foto clichê. Segundo porque nem é a melhor vista de lá! Mas o melhor lugar pra ver é um pico logo antes da Janela, numa pedra no fim da trilha. A vista você pode conferir embaixo, onde fiz questão de tirar uma foto pra guardar . E não só isso, mas lá tem 3 mirantes bem legais para ver, com 3 diferentes ângulos do horizonte. É simplesmente espetacular. A minha pergunta é: Você vai ficar mesmo 1h esperando para tirar uma foto na janela (que nem é tão legal assim) e não ficar apreciando a natureza nos mais de 4 ângulos do lugar? Cada um tem sua prioridade né haha. O lugar é realmente impecável...e alto! Passamos bastante tempo lá contemplando, em silêncio a maravilha que é a Chapada dos Veadeiros. Cheguei até a chorar. Foi a forma perfeita de encerrar a viagem. E só me deu vontade de voltar para sentir aquilo de novo 😍. A melhor vista do Mirante da Janela! Bons momentos! Na volta, mais um banho no Abismo antes de ir. Só que, para lavar a alma da viagem, a Chapada nos deu de presente uma tempestade na metade final da trilha! haha não foi tão ruim assim, estávamos com capa de chuva, mas os sapatos molharam todos. E foi uma chuva de verão, forte e rápida (uns 20min de chuva). Pra ficar na memória! De volta a São Jorge, depois do banho e descanso, fomos almoçar. Estávamos com uma "lombriga" de comer um peixe frito com cerveja e fomos em busca do famigerado. Recomendo o restaurante Luar com Pimenta, que fica logo antes da estrada que dá no Parque Nacional. Peixe muito gostoso e cerveja bem gelada para brindar o fim da viagem! A noite, fomos para Alto Paraíso para i) abastecer e ii) levar a Thaís para a rodoviária da cidade, já que ela voltaria na madrugada pra SP, saindo de BSB. Eu e Flávio ainda dormimos mais uma noite em São Jorge. Foi legal para conhecer Alto Paraíso, uma cidade "grande" quando comparado a São Jorge. Mas foi bacana, consegui comprar uns souvenirs por lá e ainda jantamos num ótimo restaurante Vendinha 1961, que descobrimos no Foursquare. Vale a pena! Mas, pelo pouco que vimos de Alto Paraíso, ficamos com São Jorge hehe. O clima intimista e simples é insuperável . De resto, eu e Flávio voltamos para São Jorge e capotamos, já que no dia seguinte iríamos cedinho voltar para o aeroporto de Brasília! 7. Conclusão Eu sempre quis aproveitar o período de Carnaval para fazer uma viagem fora da realidade. Apesar de SP estar com um ótimo Carnaval, ir pra Chapada foi uma terapia que eu estava precisando. A gente corre tanto no dia-a-dia e pouco lembra que temos que nos dar algum tempo para aproveitar não só nós mesmos, mas também a natureza espetacular que o Brasil nos oferece. Lembro que era dezembro de 2017, na Patagônia, que decidi que ia tornar o trekking um hobby na minha vida. E tenho conseguido! A Chapada dos Veadeiros foi a primeira das grandes viagens que fiz só com o intuito de fazer trilhas. E que privilégio ter tido a companhia do meu irmão Flávio e da minha grande amiga que é a Thaís . Agradeço a vocês por terem feito parte disso! E aqui vai uma reflexão: Como disse no início, escrevi essas memórias em tempos de pandemia. Não vai ser agora que você vai viajar para lá, por questões sanitárias, mas o relato é pra lembrar que as coisas vão voltar ao normal. E não só isso, mas vão voltar de uma forma completamente diferentes. Sabe aqueles tabus que tínhamos antes de tudo isso acontecer? Sabe aquela ligação para seus amigos, para sua família que você sempre deixava pra depois? Isso é passado. Eu realmente acredito que a gente vai mudar pra melhor. Tornar a vida mais leve e mais sustentável. É a primeira vez no século XXI que estamos, de fato, em guerra com o incontrolável. E fica a lição que a natureza é o que temos de mais supremo e mais magnífico na humanidade. Então tratemos de aproveitá-la! E, depois de conhecer a capital federal, andar mais de 73km em 6 dias e chorar copiosamente lembrando dos bons momentos, concluo o relato com uma mensagem de amor a todos vocês. De nada adianta se ficarmos martelando a cabeça em coisas que não nos faz bem. E se tem alguma coisa que deixa o ser humano mais completo é viajar. E, se for viajar com a natureza, pode ter certeza que estará em uma formidável companhia 😊. Chapada, eu volto! Um abraço e boa viagem! 🌎
  3. A intenção da viagem é a de conhecer os sítios arqueológicos da civilização maia, pois o tema Arqueologia é a minha principal motivação para as viagens pelas Américas 🤠 (Peru, Bolívia, Chile e agora México). Cancún foi escolhida como a porta de acesso e, assim, comecei a fazer um roteiro e a pesquisar os sítios arqueológicos que seriam possíveis de serem visitados durante os 10 dias em que permaneceria no México. Comprei as passagens de São Paulo (Congonhas) x Cancún pela empresa Gol, que fez uma boa promoção ao preço de R$ 1600,00, já com todas as taxas. As passagens de Florianópolis x São Paulo, incluindo o retorno, consegui comprar com as minhas milhas no programa Smiles. Algumas passagens de ônibus do roteiro comprei no site da empresa de ônibus ADO e, por terem sido compradas com antecedência, garanti um bom desconto que chegou a mais de 60%, como foi o caso dos trechos de Valladolid x Chichén Itzá (ida e volta) e Mérida x Cancún (somente ida). Vale muito a pena pesquisar e comprar mesmo com a taxa de IOF e variação do câmbio no cartão de crédito. Comprei dólares para levar, aguardando até o último momento para ver se baixava, mas não teve jeito... A cotação que peguei em 03/03/20 foi a de R$ 4,75 por doleta, e mesmo assim, com a disparada que aconteceu nas semana seguintes, chegando a R$ 5,25, até que me dei bem. O roteiro estabelecido foi o seguinte: 07/03 - Embarque em Florianópolis com destino a São Paulo (Congonhas), para, de lá, pegar outro vôo até Brasília; 08/03 - Embarque em Brasília com destino a Cancún 10/03 - Deslocamento de Cancún a Tulum; - Visita ao sítio arqueológico de Tulum - Pernoite na cidade. 11/03 - Visita ao sítio arqueológico de Cobá; - deslocamento de Tulum a Valladolid; 12/03 - Visita ao sítio arqueológico de Chichén Itzá; 13/03 - Visita ao sítio arquelógico de Ek Balam e Cenote X-Canche; 14/03 - Deslocamento de Valladolid para Mérida 15/03 - Visita ao sítio arqueológico de Mayapán e Cenote de Telchaquillo; 16/03 - Visita ao sítio arqueológico de Uxmal 17/03 - Deslocamento de Mérida para Cancún 18/03 - Compras no Walmart e Mercado 28 - Embarque de retorno de Cancún para São Paulo (Congonhas) Assim sendo, com todos os lugares definidos, hostels reservados (mas não pagos) pelo Booking e U$ 500 no bolso, estava pronto para mais um mochilão... Desta vez pelo México! 07/03/20 - sábado Minha viagem teve início em Florianópolis, mais precisamente no bairro de Canasvieiras, norte da Ilha. Cheguei no terminal urbano de Canasvieiras, carreguei o cartão de transporte com 20 reais e fui para a fila do ônibus direto ao centro, linha TICAN x TICEN (210) . Como tenho o cartão, a viagem ficou R$ 4,18, senão seriam R$ 4,25. Saímos às 07:50h e chegamos às 08:20h sem pegar trânsito, pois era um sábado. No terminal do centro (TICEN), vi o que horário do próximo ônibus direto e seria só às 09:20h e, para não ficar esperando muito, perguntei e foi indicado ir ao Terminal do Rio Tavares, pegando o ônibus da linha 410 TICEN x TIRIO, que saiu logo em seguida e em menos de 30 minutos, já chegamos no TIRIO. O próximo ônibus para o Aeroporto sairia às 09:00h (Aeroporto x Via Tapera 477) e saiu quase vazio o que foi muito bom para poder escolher um lugar e acomodar a mochila maior. Apenas 15 minutos depois e já estávamos no Aeroporto, descendo bem em frente ao terminal de embarque. Olhei os voos para São Paulo, na intenção de pedir a antecipação se fosse o caso e tinha um que sairia em menos de 40 minutos. Até fui para a fila do balcão para tentar antecipar, mas demorou tanto que já não teria mais tempo hábil. Fui para o embarque e utilizei o cartão gerado na reserva pelo celuar, funcionando sem problema. No raio x, devido às diversas baterias dos equipamentos (power bank, gopro, gimbal, câmera fotográfica...), pediram para olhar a bagagem mais detalhadamente, mas já liberaram em seguida. Fui direto para o portão 11, pois sabia que existem algumas poltronas grandes e macias que muita gente não conhece... Consegui pegar uma, me instalando para o carregamento dias equipamentos, backup das fotos e também adiantar o upload, pois o wi-fi deste aeroporto é muito bom e permite conexão por até 3 horas. Chamaram meu nome no alto falante e fui até o balcão ver do que se tratava. A fileira 13, na qual havia feito a reserva do assento, não existe nesse avião e me alocaram na 10A. O avião chegou atrasado, já às 11:45h, e ainda tivemos que aguardar o desembarque das pessoas que chegaram nela. Aproveitei que sou cliente ouro e entrei logo após os idosos. Para a minha surpresa, na minha poltrona não tinha janela! Justamente reservei para poder filmar a decolagem... Mas, ainda assim, com certo contorcionismo, consegui registrar com a GOPRO a bela visão da decolagem, que passa muito próximo à Ilha do Campeche. Durante o vôo serviram biscoito e peguei um suco junto, para enganar a fome, pois infelizmente o serviço da Gol nos destinos nacionais têm se resumido somente a isso... Chegamos a Congonhas por volta das 13:25h, tive que sair no desembarque e fazer novo embarque. Facilita bastante o fato de não ter bagagem despachada. O preço das comidas até que estavam razoáveis, com promoção no McDonald's de 2 sanduíches por R$ 15,00 e rodízio na Pizza Hut por R$ 30,00. Preferi ficar com meu lanche e chocolate mesmo. Achei um lugar com carregamento de energia e ocupei os bancos. A internet gratuita é boa, mas só permite o acesso a páginas da web e Facebook, não sendo possível fazer backup das fotos que tirei durante a viagem com a GoPro. Longa espera... Por volta das 17h vi a previsão de portão 12 para o vôo a Brasília (já fazendo parte da viagem comprada de São Paulo x Cancún), porém, chegando lá, já havia outro para o Rio quase no mesmo horário. Fiquei atento até que anunciaram a mudança para o portão 17, que fica no final do piso térreo. Tive que voltar quase todo o aeroporto para ir a esse portão! Embarquei rápido e fui o segundo a entrar no avião. Hoje, como todo mundo leva bagagem de mão, quanto mais rápido pudermos entrar, mais garantido fica o espaço no bagageiro. Nem podia pensar em despachar a mochila pois tinha todo o meu equipamento fotográfico dentro dela. O embarque demorou e a decolagem se deu com atraso, às 18:40h. Preferi sentar na poltrona 9D, corredor, para agilizar o desembarque. A surpresa boa foi o lanche que serviram, pois além do tradicional biscoito e suco, deram também uma barra de chocolate da Lacta 60% de cacau... 😋 Ao pousarmos às 20:17h estava chovendo forte e na saída do finger perguntei ao funcionário da Gol se realmente poderia sair do aeroporto e embarcar amanhã, haja visto que seriam 14h de espera, e ele confirmou que sim. Quando saí do aeroporto já não chovia e fui me hospedar para o pernoite. Pensei em parar no restaurante do Posto Shell, mas segui em frente tendo em mente pedir algo pelo Ifood. Chegando no hotel, pedi uma pizza grande e aproveitando o desconto que tinha no Ifood, saiu por R$ 10,99 🤪. Às 22h chegou a pizza que não era muito recheada, mas matou bem a fome. Fiz os backups das imagens da Gopro e fui dormir por volta das 23h, com a intenção de acordar cedo para estar no Aeroporto por volta das 07:30h. Gastos no dia: R$ 4,18 (ônibus urbano em Florianópolis) R$ 4,50 (ônibus em Brasília) R$ 10,99 - pizza no Ifood 08/03 Acordei por volta das 5h e fiquei deitado até às 06:28h. Tomei o café da manhã e já me pus a caminho do aeroporto. Cheguei bem rápido e fui perguntar a respeito do meu acesso à área de embarque pois o cartão emitido no celular não tinha informações e no totem a viagem não foi localizada. Fui até o balcão e emitiram a passagem do segundo trecho, Brasília x Cancún, mas só pude entrar no embarque internacional após às 07:30h. Depois disso, passei pelo raio x sem problema e depois pela migração, acessando a parte do embarque internacional. Estava no portão já às 07:40h. Uma mulher sentou-se atrás do meu banco e ficou espirrando e fungando atrás de mim. Depois, uma velha sentou quase ao meu lado e começou a tossir e assoar o nariz... Aí, não vi outra alternativa senão colocar uma máscara, nem por conta do Corona vírus, mas por proteção a qualquer outro vírus, pois perder a viagem por conta de uma gripe seria um desastre. Fui ao banheiro e às 09:20h já estava na fila de embarque preferencial, entrando no avião em pouco tempo. Era um Boeing 737-800, apertado e sem tela multimídia, com tomadas quebradas... Meu assento era lá no fundo, na 31D corredor (cancelaram a minha reserva e emitiram outra poltrona), porém, quando anunciaram que o embarque estava encerado, pulei para uma poltrona vazia na janela. Dica importante, mesmo não estando lotado o vôo, os bagageiros depois da fileira 30 estavam lotados. O avião era muito pequeno para uma viagem tão longa. Ainda bem que, como viajo frequentemente, já havia instalado o APP para assistir aos vídeos da Gol e pude me distrair um pouco. A revista da companhia está cada vez mais pobre de conteúdo e nem dá para ver algo interessante nela. Foi anunciado que o voo faria uma escala em Manaus, o que será ótimo para filmar também esse pouso também. Comi uma maçã que trouxe e já senti o cheiro da bóia...😛 Espero que pelo menos seja boa! Pior que não era a refeição, mas sim um lanche... Foi servido um misto quente de queijo com peito de frango (bem gostoso) e tomei um suco. Fui assistindo ao filme Ford vs Ferrari, que é muito bom. Por volta das 13h (12h local devido ao fuso horário) pousamos em Manaus para o reabastecimento da aeronave. Consegui capturar boas imagens da aproximação e pouso. Uma fila enorme se fez para o banheiro, que estava bem pertinho de mim. Continuei usando máscara. Decolamos, terminei o filme mas não havia nenhum outro interessante para assistir. Senti um cheiro de comida e acho que vai sair mais alguma coisa para comer. Realmente, começaram o serviço às 14:42h (13:42 local) e até chegar em mim, que estou nas últimas, vai demorou um monte... Pois bem, 15 minutos depois recebi o meu almoço, que era arroz, sobrecoxa desossada de frango, alguns legumes e um pão de mel como sobremesa. Para beber tomei suco de pêssego sem açúcar e peguei água na minha garrafa. Até que estava gostoso. E o tempo não passa, pior ainda com crianças berrando no ouvido. Distribuíram formulário de migração e, prevenido como sempre, peguei a minha caneta na mochila para o preenchimento. Foi servido um bolinho doce e água ou café, enquanto o avião já iniciava o procedimento de descida. Pousamos às 17h locais (-2 horas em relação à Brasília) e o táxi foi bem longo, tendo o avião aguardar por vários minutos uma posição no finger. O tempo estava nublado e fazia 26 graus. Não paramos no finger e o deslocamento até o terminal foi de ônibus com ar bem gelado. Já ganhei várias posições ao entrar na migração, que foi bem rápida. O senhor que me atendeu perguntou minha profissão, quanto tempo ficaria no México e onde estaria hospedado. Carimbou o formulário mas não o passaporte... Fiquei meio apreensivo, não sabendo se ele havia esquecido ou se era um procedimento normal. Dali, fui direito para a alfândega, levando grande vantagem por não ter despachado a bagagem, pois avisaram que a inspeção levaria uns 20 minutos até liberarem na esteira. No saguão do aeroporto já peguei um mapa gratuito e vi uma casa de câmbio com cotação de $17,50 (pesos) por dólar, o que era muito baixo pela cotação que havia pesquisado pela manhã. Logo a diante já vi o balcão da ADO, a empresa de ônibus que tem rotas para Playa del Carmen e ao centro de Cancún, este ao preço era $94. Como não havia feito o câmbio da moeda, perguntei se aceitava cartão de crédito e a senhora disse que sim, mas aí lembrei e perguntei se também se aceitava dólar e qual seria a cotação. Resposta afirmativa, os $94 sairiam US$5 e como eu tinha trocadinho na carteira (levei 5 notas de U$100, uma de US$ 10 e outra de US$5 para essas eventualidades), aceitei de imediato, pois também a cotação deu $18,50 por dólar. Peguei as informações e fui atrás do ônibus, que sairia em 20 minutos. Tive que perguntar numa lanchonete e o rapaz me explicou com boa vontade. A posição era no extremo oposto do terminal, mas cheguei em pouco tempo. Aguardando a chegada do ônibus pesquisei wi-fi e, para a minha surpresa, tinha uma do Google gratuita. Consegui enviar mensagens para todos e logo o ônibus chegou. Coloquei a mochila no bagageiro, apresentei o ticket e entrei. Muito boa a qualidade e conforto, com ar condicionado e televisão. Só faltou um wi-fi para ter nota máxima. A viagem é bem curta, mas ainda pegamos um pouco de trânsito nas proximidades do centro da cidade. Chegamos no terminal e usei o wi-fi gratuito, que é muito bom, para enviar mensagens. Verifiquei o rumo do hostel no celular, usando o Google Maps offline (havia feito o download dos mapas ainda no Brasil) e parti para lá. Passei por uma praça grande e estava bem animada, com várias barraquinhas de lanche e também um show acontecendo. Cheguei rapidinho no hostel e fui bem recebido. Fiz o check in e já fui para o quarto, escolhendo uma cama na parte de cima e verificando as tomadas elétricas por perto para o carregamento dos equipamentos. O dono permitiu que eu fizesse o pagamento no dia seguinte, pois não havia feito o câmbio e também pagar em dólares ou no cartão não seria vantajoso para mim. Nesse hostel o diferencial é oferecer também o jantar gratuito e, como estava cansado de toda essa maratona para chegar até Cancún, resolvi não sair nesta noite para aguardar o jantar, pegar a fila do chuveiro e depois descansar, pois no dia seguinte a programação seria bem extensa. E assim, encerrei essa primeira etapa da viagem... Gastos no dia: R$ 4,50 - ônibus em Brasília R$ 26,25/US$ 5,00 - ônibus do Aeroporto ao centro de Cancún Para aqueles que quiserem acompanhar os detalhes, podem acessar o vídeo detalhado da viagem no Youtube: É isso aí!!!! 😉
  4. Olá amigos tenho uma viagem de 10 dias programada para fevereiro de 2019 a Brasília e Goiás. A princípio faria Brasília e Alto Paraíso de Goiás. Porém um amigo decidiu ir junto e ele não está acostumado com trilhas e por isso decidimos Pirenópolis. O que sugerem 05 dias em Brasília e 05 em Pirenópolis? No caso faremos todo nosso deslocamento de ônibus. É possível fazer muita coisa no DF além dos palácios ? Pirenópolis é uma boa opção ? Desde já os agradeço!
  5. Galerinha eu e minha esposa estamos há 2 anos morando em Brasília e resolvemos ajudar a catalogar alguns lugares. Resolvemos compartilhar com os mochileiros nossas trips... A CIDADE Então fomos fazer um confere em Mambaí - GO que é uma cidadezinha no interior de Goiás, quase na divisa com o estado da Bahia. A cidade é simples, rústica e tem apenas 8.000 habitantes. É um dos points de ecoturismo por aqui. Está a cerca de 310 km de Brasília, situada na Área de Proteção Ambiental (APA), nas nascentes do Rio Vermelho. A estrada é super de boa, depois da saída de Formosa-GO o fluxo de caminhões fica bem tranquilo e é só seguir via GPS passando por Lago Azul e Alvorada do Norte ( logo após esta cidade atenção na saída para Mambaí). O QUE FIZEMOS NA CIDADE? Como era nossa primeira ida em Mambaí e seria por somente um final de semana, optamos por fechar com uma agência de turismo local a Cerrado e Aventura onde fechamos alguns passeios, trilhas com caverna, pêndulo e tirolesa ( a melhor parte ). o carro é importante, todos os roteiros dependem de carro para chegar nas posições mais próximas, o guia acompanha o grupo dentro de um dos carros! o material de segurança é disponibilizado pela agência. Durante os passeios podemos encontrar uma diversidade enorme de belezas naturais, como cachoeiras, cânions e cavernas em meio ao cerrado. No entanto, a descoberta do potencial turístico ainda é recente e a cidade carece de infraestrutura para receber uma quantidade significativa de visitantes. Recomenda-se visitá-la fora de temporada (e foi o que fizemos ) para garantir melhores condições e visuais mais surpreendentes. ONDE FICAMOS? Ainda existe um esforço da cidade para se desenvolver e se preparar, na medida do possível, para recepcionar os turistas da maneira mais adequada e satisfatória. Não encontramos muitas opções para comidas e saídas noturnas, a cidade fica bem pacata porém muito segura... Pode-se achar alguns barzinhos legais e depósitos de bebidas para comprar e ficar pela pousada. E por falar em Pousada ficamos em uma super bacana O Luar encantado Pousada e Camping, muito diferente de outros lugares que fomos, o clima lá é super família e bem aconchegante. No terreno da pousada a dona tem uma horta onde podemos apreciar de tudo um pouco... mais ao fundo do terreno (60M) podemos desfrutar de um gostoso banho em um córrego de nascente com água bem relaxante. O café é incluso na estadia da pousada e é super bem servido, aproveitamos para fazer um vôo com Drone e deixamos de presente algumas imagens para a dona da pousada. Pagamos em torno de 150 para um quarto para 3 pessoas. Os valores variam dependendo da época! Os valores de Camping gera em torno de 30 a 50 por pessoa e a estrutura é muito boa! INFORMAÇÕES IMPORTANTES É importante deixar o pacote montado antes de ir pois os guias são ajustados de acordo com o que seu grupo irá fazer, fechamos tudo por whatsapp/e-mail e fomos muito bem atendidos, a agência também te da a opção de pagamento em cartão e crédito ou dinheiro. Uma importante observação é você levar valores em espécie para facilitar almoço ( também muito IMPORTANTE deixar encomendado via a agência em algum dos poucos lugares que trabalham nessa parte). Até a próxima rota!
  6. Dito como um dos legados da Copa do Mundo de 2014, o Estádio Mané Garrincha divide opiniões em relação ao seu uso hoje, 3 anos após o evento futebolístico. Ele abriga 5 secretarias do DF e recebe, na maioria das vezes, shows nacionais. Conheça um pouco mais da história dele e saiba como é visitá-lo! A Homenagem O nome do estádio remonta ao saudoso jogador de futebol Manuel Francisco dos Santos, mais conhecido como Garrincha. Conhecido por suas pernas tortas e pela habilidade de driblar, popularizou-se no Botafogo e foi destaque da Seleção Brasileira nas Copas de 58 e 62. O destino, infelizmente, não foi recompensador para o “Anjo das Pernas Tortas”, que morreu aos 49 anos em decorrência do alcoolismo. Leia mais em: http://filosofiadeviajante.com.br/2017/11/05/mane-garrincha-uma-visita-guiada-ao-polemico-estadio-da-copa-mundo/
  7. Brasília era um sonho antigo. E quando digo sonho, não é apenas no sentido figurado. Conta-se que, na noite anterior à festa de Santa Rosa de Lima (30 de agosto) do ano de 1883, Dom Bosco, fundador da Congregação Salesiana nascido na Itália, teve um sonho, do qual destaco um trecho: “Entre o grau 15 e 20, havia uma enseada bastante extensa, que partia de ponto onde se formava um lago. Disse então uma voz repetidamente: – quando se vierem cavar as minas escondidas em meio a estes montes, aparecerá aqui a terra prometida, que jorra leite e mel. Será uma riqueza inconcebível.” Esta passagem não foi inventada. O próprio Dom Bosco a relatou em uma Assembleia da Congregação Salesiana, em 1883. Anos mais tarde, ela foi publicada em suas “Memorie Biografiche”. Continue lendo em: http://filosofiadeviajante.com.br/2017/11/04/brasilia-a-historia-da-terra-prometida/
  8. Bom dia Pessoal! No dia 26/03/2016, semana passada, fui até Brasília e visitei a Chapada Imperial. Conheci o lugar pela internet em pesquisas sobre natureza no Distrito Federal, já que sempre busco natureza nos lugares que visito. Fiz um bate e volta de Brasília, dando em torno de 55 minutos de carro. A estrada é mais ou menos, tem bastante buracos principalmente se você pega como referência as estradas do estado de SP. Quando chega mais perto, vira terra, e mais perto ainda vira aquelas típicas estradas para se chegar em fazendas, mas é transitável tranquilamente (não sei com chuva). Cheguei lá as 9, conheci a área de convivência do local, recebi uma explicação sobre a chapada e me juntei ao grupo para ir para a trilha. A Chapada Imperial é uma propriedade particular, que ajuda na reintrodução de animais vítimas do tráfico, onde são recolocados na natureza e recebem os devidos cuidados. Existe 3 opções de trilhas: Curta, Média e Longa. Escolhi a média (as 3 são 100 reais cada, e no final está incluso um almoço com bebidas pagas a parte). Eu fui na média. Vídeo da trilha: Como eramos em torno de 4 grupos (2 longa e 2 média), a trilha começou em horário diferentes e em sentidos diferentes para cada grupo. A minha começou 10:30. Fomos levados de Pau de Arara até o final de trilha, e de lá fizemos o caminho inverso, enquanto o outro grupo fez do começo mesmo. Pau de Arara A trilha dura em média 3:30, e paramos em 2 cachoeiras para banho, ficando 50 minutos em cada. Cachoeira do Buriti e do Quati. As cachoeiras são bem bonitas, e tem uma estrutura legal de acesso. Aliás a trilha toda, possui escadas, algumas ótimas, outras feita na natureza mesmo. Achei a trilha fácil e pouco cansativa, não tenho preparo físico e estou fora de forma, mas ainda me viro fazendo esforço. Vi pessoas com um cansaço até moderado. Cachoeira do Quati Cachoeira do Buriti Cachoeira do Buriti A água é bem transparente (cachoeira do quati) Cachoeira do Buriti Peixes na Cachoeira do Quati Encontramos a trilha limpíssima, dá pra ver que é bem cuidada, e na palestra antes da trilha eles pedem bastante para não jogarmos lixo lá. Vimos algumas aves pelo caminho, e chegamos a ver araras que dizem aparecer bastante. São lindas! No final almoçamos! Só tem uma opção geralmente pelo que li, mas no dia que fui o almoço era especial da semana santa, tinha peixe e galinhada, mais o tradicional arroz, feijão, farofa e salada. Vale a passeio, terminamos de almoçar às 14:30, e fomos de volta para Brasília. O local conta também com brinquedos para crianças e redes para dormir depois do almoço. Na trilha média tinham bastante crianças, a menor que vi devia ter uns 4 ou 5 anos. Por ser um lugar perto de Brasília, vale a pena tirar metade do dia quando for para lá, e ir na Chapada Imperial. Na trilha longa você passa por 33 cachoeiras, vários poços e mirantes. Eles param para se banhar em média em 5 cachoeiras. Na média passamos por 2 mirantes, alguns poços e umas 15 cachoeiras, mas só paramos em duas. Valeu! Diogo
  9. Quer uma ótima dica de passeio para fazer com as crianças nessas férias? Vá conhecer a Chapada Imperial. Localizada no ponto mais alto do Distrito Federal -1342 metros de altura - tem acesso fácil de carro e fica a pouco menos de 50 km do centro de Brasília. Se você for por Taguatinga, o caminho é mais curto. A Chapada Imperial é uma reserva ecológica particular com trilhas e mais de 50 lindas cachoeiras. Lugar ideal para quem precisa recarregar as baterias, fazendo uma boa trilha e tomando um banho nas águas geladas das cachoeiras que nascem ali. No site oficial da reserva, é possível saber um pouco mais sobre os 4.800 hectares que compõem a maior reserva particular do DF, desde 1986. Além das cachoeiras, é possível conhecer espécies típicas do cerrado e, se você tiver sorte, dá até pra avistar algum animal ameaçado de extinção como onça, lobo-guará, tamanduá-bandeira e tatu-canastra. É o lugar ideal para recarregar as energias com um banho de cachoeira, apreciar as árvores retorcidas e de casca grossa típicas do Cerrado brasileiro, fazer trilhas e comer uma comida caipira. Na sede da fazenda, a estrutura para receber os visitantes é bem legal. Na chegada, chá e um cafezinho até o guia da sua trilha sair chamar para uma conversa rápida, com as orientações gerais. Tem também parquinho para as crianças, tirolesa e arvorismo. Vários pássaros e outro animais recolhidos pelo Ibama são deixados na fazenda para se readaptarem. As araras ficam soltas e mesmo sendo lindas, é preciso tomar cuidado, pois elas, às vezes, decidem dar uns rasantes acima da cabeça dos visitantes. Na volta, um almoço caipira espera os visitantes. O cardápio é sempre o mesmo, mas é bem gostoso: galinhada, feijão, mandioca, farofa e uma saladinha. Depois do almoço, descansar nas redes que ficam ao lado do restaurante é a melhor pedida. Eles também disponibilizam uma área para camping, mas não gostei muito da estrutura não. Achei muito precária. Existem três trilhas diferentes, com graus de dificuldade progressivo. Todas as trilhas são feitas com acompanhamento de um guia. Trilha Curta - É a mais fácil de todas. Foi a trilha que escolhemos para fazer com nossa filha de 2 anos, apesar da indicação ser para crianças a partir de 3 anos. Mas, é realmente muito leve e não foi nenhum sacrifício levar a Duna para essa aventura. A caminhada é tranquila, dura cerca de 1h30, por apenas 1 km. Demora por causa das paradas, para tomar um banho de cachoeira, tirar fotos e apreciar a paisagem. Nessa trilha, passamos por 2 piscinas naturais, 3 cachoeiras e 2 mirantes. Ah, e um lindo bosque de buritis. Trilha Média: indicada para crianças a partir de 7 anos. A caminhada tem duração de 3h30 e distância de cerca de 3km. Durante o trajeto o guia mostra várias características do cerrado e os visitantes conhecem cerca de 15 cachoeiras. As paradas previstas são para banho e piquenique. Na volta, o caminhão “pau-de-arara” da fazenda traz o pessoal de volta até a sede. Trilha Longa: são 4 km, mas as subidas e descidas fazem com que você caminhe por cerca de 4h30. Já fizemos essa trilha, há uns 10 anos, e vale muito a pena. É nessa caminhada que você avista as cachoeiras mais bonitas da reserva. São 30 cachoeiras. As paradas servem para dar aquele mergulho, reabastecer as baterias e descansar. Na volta, o caminhão “pau-de-arara” da fazenda traz o pessoal de volta até a sede. Dicas: Funciona sábados, domingos e feriados de 9h às 17h30. Só aceitam cheque ou dinheiro. Para reservar basta ligar e dar seu nome todo, telefone, número de pessoas e dia pretendido. (61) 99652461 – (61) 99619068 Ou enviar um e-mail: chapadaimperial@gmail.com Confira o post completo com fotos: http://www.nosotrosnaestrada.com.br/
  10. Fim de Semana em Brasília: Turismo Cívico Olá pessoal, como vão vocês? No último final de semana eu e minha esposa tivemos a oportunidade de conhecer Brasília, nossa amada e muitas vezes menosprezada Capital Federal. Já tínhamos ido antes porém a trabalho ou congresso. Dessa vez fomos a turismo mesmo e foi uma decisão muito acertada. Vamos aos preços das coisas (sempre preços para DUAS pessoas): Passagens aéreas: 461,22 (compradas num desses feirões da Gol, graças ao melhores destinos) Hospedagem: Hotel Diplomat – Setor Hoteleiro Norte (pertinho da torre de TV, tem uma fachada parecendo um motel mas é um hotel muito honesto, mais antigo com quartos amplos e porcelanato de primeira. Café da manhã honesto e sopinha à noite de cortesia); Transporte aeroporto – Hotel – Aeroporto : 25,00 reais cada perna de Uber (super tranquilo de pedir em Brasilia, basta, ao chegar, se dirigir ao setor de embarque e pedir pelo aplicativo). O ônibus executivo custa R$12,00, então, ao se tiver de 2 ou mais pessoas não compensa o ônibus. Transporte entre pontos turísticos: também utilizamos o Uber, as corridas não passam de R$10,00. Normalmente usamos nas viagens transporte público e também andamos muito a pé, mas BSB realmente é tudo muito longe, por isso o Uber foi uma grande vantagem. Só uma vez usamos táxi porque meu 3g parou de funcionar e não consegui pedir o Uber. No total gastamos 93 reais de uber (já incluindo o transporte para o aeroporto) e 29,00 numa corrida de táxi (muito caro!) Ingressos: esse é o bom de Brasília. Somente um lugar pagamos ingresso, que foi no Memorial JK (10,00 por pessoa); Almoço na Torre de TV: em torno de 30,00 Chegamos na sexta à feira à noite (03/02), fomos ao Brasília Shopping e comemos em um restaurante chamado Carpe Diem La Parilla: muito bom, pratos fartos mas um pouco caro. Nossa conta deu 112,00 reais. Sábado (04/02): Após o café da manhã pegamos um Uber até o memorial JK. Um dos lugares que mais gostei e faz sentido visitar lá antes dos outros pontos. O memorial conta a história de toda a construção de Brasília, desde o planejamento e a efetivação ao longo das décadas de 50, 60 e 70. É muito interessante e eu, como fã de JK, fiquei emocionado ao chegar ao seu mausoléu, que fica no 2ªandar. Pra nós foi também especial porque poucos meses antes tínhamos visitado Diamantina (relato na minha assinatura), cidade onde JK nasceu e deu seus primeiros passos. De lá seguimos ao Memorial dos Povos Indígenas que tinha uma mostra interessante de utensílios e artefatos utilizados por algumas etnias diferentes. Também bem legal. Já na hora do almoço descemos até a torre de TV. A vista lá de cima é muito bacana, dá pra ver bem todo o Eixo Monumental até o Lago Paranoá. Aproveitamos também para passear pela feirinha da torre e almoçar na própria praça de alimentação (que tem preços bem acessíveis, em torno de R$15,00 o prato). Após almoço descemos para o Congresso Nacional. Junto com o Palácio do Planalto e o Memorial JK foram os pontos altos da viagem. A visita ao Congresso é muito bem guiada, bem explicada e te leva pelos plenários das duas casas e os principais salões para reuniões formais e solenidades. A visita dura em torno de 45minutos a 1 hora. Vale a pena ficar por lá um tempo e apreciar tudo com calma. De lá fomos ao Itamaraty, que tinha visita agendada para às 15:00hs. Eu gostei também, o prédio é muito bonito (na maior parte não é permitido a fotografia), porém não foi tudo aquilo que imaginei. Tinha a expectativa que seria muito mais bacana. No entanto, tem umas obras de arte bem legais. Voltando ao hotel pela esplanada dos ministérios ainda deu tempo de passar na Catedral Metropolitana. Simplesmente fantástico! Linda, iluminada e enorme (de fora parece ser até pequena). Dá pra ficar por lá horas apreciando os detalhes da arquitetura. À noite saímos para jantar com um casal de amigos no badalado Coco Bambu do Lago Sul: eu particularmente achei o local bem “overrated”. Muito caro, mas é bem chique! O prato da casa deles é o camarão internacional. Com bebidas e sobremesa deu 165,00 pra cada casal ( ) Domingo – 05/02/17 Acordamos mais cedo para irmos à visitação ao Palácio do Planalto. São distribuídas 200 fichas ao longo do dia a partir das 09:30 da manhã. Pegamos a ficha das 10:00hs e ficamos ali esperando a nossa vez tirando umas belas fotos do carro presidencial. A visita é muito bem organizada, tem um vídeo institucional antes e logo após vamos conhecendo os principais salões do Palácio e até o Gabinete presidencial. Eu fiquei admirado com a elegância e simplicidade do lugar. Na saída passamos na praça dos 3 poderes onde estava rolando a cerimônia de troca da Bandeira, que ocorre todo primeiro domingo do mês. Logo em frente tem o STF, que queria muito conhecer por dentro mas infelizmente as visitas guiadas só acontecem de segunda a sexta. Fomos então ao Panteão da Pátria, que conta a história do ex-presidente Tancredo Neves. De lá fomos ao CCBB (infelizmente de taxi porque nesse dia messa hora meu 3G não funcionou e não conseguimos chamar um UBER). O melhor CCBB que já visitei (comparando com SP e BH). Enorme, com grande espaço para crianças brincarem (muitas famílias fazendo piquenique lá), e exposições bem legais. Vale muito a pena a visita. A exposição permanente sobre a história do Banco do Brasil é bem legal. Ficamos um bom tempo por lá e nesse dia nem almoçamos, só lanchamos mesmo. Ainda queríamos visitar o Pontão Sul, mas o tempo iria ficar muito apertado então retornamos ao Hotel (descobri que o CCBB tem um ônibus gratuito que vai até o plano piloto e para na torre de TV). De lá pegamos as malas no hotel e Uber de volta ao aeroporto (R$25,00). E assim finalmente curtimos Brasília. O que achei interessante: a disposição das coisas na cidade, as ruas (todas são vias expressas), a elegância dos prédios públicos. Minha esposa falou que visitar Brasília é como assistir ao Jornal Nacional ao vivo, aahahha. Achoo que é bem isso mesmo. O que não gostei: definitivamente não é uma cidade para pedestres. E claro, os políticos que ficam por lá...rs. Valeu pessoal, até a próxima viagem. Qualquer dúvida estou a disposição nos comentários!
  11. Espero contribuir um pouco com quem pretende ir à Brasília e enriquecer um pouco o site com relatos sobre a cidade, pois percebi que são poucos relatos sobre Brasília por aqui. Cheguei na sexta-feira, 26 de setembro, pela manhã, na Rodoviária Interestadual. Acesso fácil ao metrô. Como ainda não eram 10 horas e a diária no albergue começava ao meio-dia, resolvi pegar o metrô no sentido contrário e dar uma olhada nas cidades satélites. Fui até o final da linha em Ceilândia e voltei pra estação de Águas Claras. Peguei o outro ramal e fui até o final em Samambaia e fui até a Estação Central. Só pra ver como são as cidades satélites, mesmo sem descer do metrô e só olhando as redondezas perto da linha. Área residencial simples, casas pobres, prédios altos e bonitos, de tudo um pouco por ali. Região sem interesse turístico, só por curiosidade de quem tinha tempo sobrando. Do metrô central tem ligação com a Rodoviária do Plano Piloto. Essa bendita rodoviária foi a pior coisa que vi em Brasília, muita muvuca, “seres estranhos” circulando, dá uma sensação enorme de insegurança. Não vi nada acontecendo com ninguém, nem aconteceu comigo, mas achei a Rodoviária do Plano Piloto um lugar onde todo cuidado é necessário. Fui pegar a linha 143, a única que vai pro albergue e já tinha um na plataforma. Dias úteis os ônibus pra lá não são um terrível problema, tem um em média a cada 20 ou 30 minutos. Apesar de várias pessoas aqui dizerem que o albergue de Brasília não é bem localizado e tal, mesmo assim resolvi ir pra lá por questão de preço, a diária pra alberguista é 50 reais e o próximo hotel mais barato que achei foi o Bittar por 125 reais. Então resolvi ir pro albergue mesmo, porque depois se precisasse pegaria um táxi numa emergência e ainda ficaria mais barato que a hospedagem mais central, mas não precisei de nenhum táxi, me programei com horários de ônibus e até a pé pro albergue eu fui. O albergue de lá é um pouco fraco em relação a outros que já fiquei e não digo em relação a distância, pois isso não me afetou, mas achei os colchões um pouco moles e o café da manhã é fraco, apesar de que meus cafés da manhã normais é só café com leite e biscoitos, mas estou dizendo em comparação com outros hostels, pois não tinha frios, pra colocar no pão era só manteiga e de frutas tinha melão e maçã, além de biscoitos e um suco. Pra mim tá ótimo, mas comparando com outros hostels, fica bem a desejar. No mais, é bastante espaçoso, como tudo em Brasília, não tem nada perto e é bem silencioso. A maioria dos hóspedes tinham ido pra um simpósio de matemática, então meus companheiros de quarto ficaram o tempo todo discutindo mmc igual a 1 mais mdc igual a sei lá o quê e por aí vai. Depois de devidamente instalado, peguei um ônibus pra rodoviária do plano piloto e de lá a linha 764 pra Paranoá passando pela ponte JK. Desci no ponto mais “perto” da ermida Dom Bosco e fui andando. 3 da tarde, mormacinho básico de 32 graus, nenhuma sombra e uma caminhadinha de 1,5 km. Nenhum bebedouro lá, tive que me render ao vendedor de água. Minha intenção era ficar pro por do sol, mas tinha muitas nuvens, tava um tempo meio enfumaçado e o por do sol não seria legal. Pra garantir um tempo legal pra isso eu deveria ter ido no outono. Além disso, se esperasse o por do sol ia escurecer e voltar pro ponto de ônibus lá na EPDB de noite não seria interessante. Então circulei por lá, sofrendo num dos dias mais quentes de Brasília, tirei fotos, curti a bela paisagem do Lago Paranoá e voltei. Peguei a mesma linha da ida. Aproveitei pra ir na sexta-feira, pois tem bastante ônibus pra Paranoá. De volta ao centro, fui na Catedral, que é perto da rodoviária, e como vi alguns relatos que ela pode estar fechada as vezes, fui em horário de missa, que é 18:15. Não sabia que pra entrar ela era por baixo, em um túnel e até achei legal que ela tem um espelho d’água em volta. Não era de espantar, afinal obras de Niemeyer tem espelho d’água, mas nunca vi uma foto da catedral que mostrasse o espelho d’água e pensava que tinha uma porta direta com a rua. Uma das obras mais impressionantes de Brasília, a catedral é linda. Fui comer no Conjunto Nacional e voltei de ônibus pro albergue. Detalhe: os intervalos de horários entre os ônibus é realmente o que vc encontra no http://www.st.df.gov.br/ mas os horários de saída nunca são cumpridos, sempre atrasam 10, 20, 30 minutos!! Ônibus em Brasília é realmente complicado! No sábado, como os horários de ônibus no albergue já são reduzidos, saí andando mesmo. Dá uns 3 ou 4 km de lá até a rodoviária, coisa que fiz andando com 45 minutos, sem pressa, enquanto olho as construções pelo caminho. Primeiro destino do dia era a Torre de TV Digital. Tem ônibus pra lá somente nos finais de semana a cada 1:30 horas, linha 128.5. Horário previsto para sair às 9:30, saiu 9:40 conforme atrasos clássicos. A rodoviária é grande, mas tem totens onde vc procura a linha que precisa e ele mostra a plataforma de saída da linha, muito bom pra se orientar lá dentro. O ônibus pra torre estava muito vazio, so tinha 3 passageiros. Mas todo mundo vai pra lá de carro. Cheguei na torre às 10 horas, seguindo dicas que li aqui que é bom chegar lá cedo. A dica é certa e reforço, vá cedo e direto pra fila. Na torre, sobem 27 pessoas de cada vez e a permanência lá é de 15 minutos, tinham mais de 80 pessoas na fila quando eu cheguei e esperei quase 1 hora pra subir. A entrada é gratuita e a vista lá em cima é espetacular. Enquanto estava lá em cima, vi o ônibus passando lá em baixo, sinal que ficaria mais 1 hora e meia por lá!! Ao terminar a visita, tirei algumas fotos no estacionamento, passei nas lojinhas, que são poucas e sem muito atrativos e meio dia já não tinha mais nada pra ver lá. Próximo ônibus previsto para as 13 horas. Fazer o que né! Atraso clássico e o ônibus so passou lá às 13:30. Isso já comprometeu meu roteiro da tarde. Próximo destino: Palácio da Alvorada. Linha 0.104 da rodoviária pra lá, esse ônibus já tem mais horários, mas atrasa como todos. Cheguei lá umas 15 horas, junto com a chuva. Fiquei uns 40 minutos na guarita do palácio esperando a chuva passar. Bom que derrubou a temperatura de 29 para 19 graus. Depois da chuva, tirei fotos, pois a visitação no palácio é só nas quartas-feiras. Esperei o próximo ônibus e voltei pro centro. Tinha ainda a intenção de ir pro por do sol no Pontão do Lago Sul, mas já eram quase 5 da tarde, o tempo estava nublado, não ia comer nada nos restaurantes caros do Pontão e os ônibus já vi que não cumprem seus horários, então deixei o Pontão pra lá. Da rodoviária, fui a pé pro albergue, pois o ônibus ia demorar e queria conhecer lugares a pé. Passei no Brasília Shopping mas achei ele mais sem graça, o Conjunto Nacional é melhor! Dali passei pelo Estádio Nacional, Palácio do Buriti e segui pro albergue. Tinha chovido, só estava nublado, 21 graus, gostoso de caminhar. Domingo, 29 de setembro, meu roteiro era andar e andar muito! Saí do albergue 9 horas e fui pra Avenida do Exército. Do hostel até lá, tudo deserto e sem construções. A praça dos Cristais, a concha acústica, o QG do Exército e o Teatro Pedro Calmon são muito bonitos, um pouco fora do circuito turístico mas vale muito a pena passar por lá. Dali fui pra Catedral Rainha da Paz, a capela militar e depois pra Praça do Cruzeiro e Memorial JK. O memorial é o único lugar que visitei que cobrava a entrada. Com carteira de estudante, paguei 5 reais. Museu interessante, demorei demais lá. Depois passei no Museu do Índio em frente e quando saí me assustei que já era meio dia! Então lembrei que vi em algum lugar que o Palácio do Planalto fechava a visitação às 14 horas, nem cheguei a confirmar isso depois mas pra não correr riscos, peguei um ônibus ali ao lado do memorial até a rodoviária e outro da rodoviária ao congresso. Nesse susto com o horário, acabei esquecendo do Parque da Cidade que ia passar depois do Museu do Índio e não passei lá. Entrei pra visitação no Palácio do Planalto às 13 horas e é uma visita muito interessante que eu recomendo. Dura cerca de 30 minutos e passa pelo hall de entrada, gabinete da presidente, salas de reuniões e de imprensa, mostra as obras de arte que tem lá e ganha uma sacolinha de lembrança no final. Depois circulei na Praça dos Três Poderes, fui no Panteão, mas achei sem graça. Legal é uma pira ou tocha que tem ao lado e recomendo subir lá pois a vista é muito boa e ideal pra fotos! O tempo já andava carregado mas agora parecia que a chuva viria de vez. Então ao invés de ir no STF, fui pro Congresso pra aproveitar a visita enquanto a chuva se decidia. Entrei no Congresso e o temporal desabou. Ainda bem! O que mais gostei no Congresso foi logo na entrada onde vc ganha um cartão postal e pode preenchê-lo e deixar pra envio grátis pelo correio ali mesmo. Depois vc assiste um vídeo institucional de 10 minutos e entra pro salão verde da Câmara, depois pro plenário, sala da presidência e depois pro Senado. A visita guiada do Congresso é mais demorada, em torno de 1 hora, mas não precisa ir até o final, pode sair antes, eu fiz a visita toda por causa do toró que desabava lá fora, pois quando saí ainda esperei uns 10 minutos pra chuva parar. Mas a visita do Congresso é um pouco chata, acho que é valido até vc entrar no plenário da Câmara, pois o plenário do Senado é menor e se vc conhecer o da Câmara já está bom. Depois da chuva, fui pro STF mas já tinha fechado a visitação. Passei de fora do Itamaraty e do Ministério da Justiça mas já era quase 16 horas e eu tinha invertido meu roteiro e faltava a feira da torre de TV que era até 18 horas, então não fiz mais visita interna em mais nenhum lugar, fui seguindo a pé pela Esplanada, passei de novo de fora da catedral e entrei no museu nacional. Tinha exposições lá, gostei mais da exposição sobre desaparecidos na ditadura. Não entrei na biblioteca pois já era quase 17 horas e faltava a feira da torre. Fui direto pra lá, comprei as quinquilharias e a torre de TV não estava aberta pra visitação. Achei a fonte espetacular, nunca vi um jato tão alto! O tempo tava ameaçando chover de novo e voltei logo pra rodoviária. Começou uma chuva fina e como tava perto, fui na biblioteca. Prédio bonito por fora, muito espaço pra estudos lá dentro, mas não tem muito o que se ver. Fui almoçar a janta no Conjunto Nacional, pois vendo os monumentos, o almoço ficou pra trás. Ainda faltava o Teatro Nacional, mas quando saí do Conjunto Nacional a chuva tava apertando e resolvi voltar pra rodoviária. Era 19:30, chovia e tive que esperar o ônibus pro albergue. Horário previsto era pra 20:10 mas so saiu 20:30. Normal, já acostumei com esses atrasos. Na segunda de manhã, hora de ir embora. Resumo da cidade: o Eixo Monumental é realmente monumental, tanto na grandeza dele como na quantidade de monumentos. O que mais gostei em Brasília: O prédio do Congresso (por fora, pois a visita é interessante só até entrar no plenário da Câmara, depois pode ir embora); a visita guiada no Palácio do Planalto; a pira ou tocha da Praça dos Três Poderes, vista ótima pra fotos; a Catedral; a ermida; a fonte da torre de TV e a torre de TV digital.
  12. Muito bem galera mochileira, hora de compartilhar mais uma trip com vcs. Depois de algumas pesquisas decidi ir para o Centro-Oeste, mas não para explorar a Chapada dos Veadeiros ou o Pantanal (ainda). Chamei meu parceiro de viagens e fomos explorar cidades "menos conhecidas" do pessoal do sudeste. Piri, Goiás, Goiânia e a mais badalada Brasília. Compramos passagens pela TAM para o trecho SP-BSB-SP por R$ 278,50 com taxas. Demais trechos todos feitos de ônibus. Reservamos antecipadamente apenas o hostel em Pirenópolis, o GO Hostel. Bora ver como foi?! 03/01 - Sábado Saímos cedo em direção ao aeroporto (ônibus R$ 3,00; trem e metrô R$ 3,00). Ao chegarmos na estação Barra-Funda, onde pegamos o Metrô o trem ficou parado por uns 5 ou 10 minutos... o que apertou nosso tempo para chegar ao aeroporto. Tanto que dessa vez ao chegarmos na estação São Judas de cara pegamos um táxi para o aeroporto... Iríamos em voos diferentes mas em horários bem próximos, mas para o meu amigo o táxi não salvou e ele acabou perdendo o voo. Eu fiz meu check-in enquanto ele remarcava o voo e lá pelas 10:20 nosso voo partiu para Brasília. No aeroporto fomos ao balcão de informações e lá, muto bem atendidos. O cara nos deu um mapa de Brasília e nos indicou como chegar à Rodoviária Interestadual, que é onde vc deve ir para fazer viagens de Brasília para fora do DF, com Alto Paraíso ou, no nosso caso, Pirenópolis. Pegamos o ônibus que faz a linha circular do aeroporto (R$ 8,00) e descemos na estação 114 do metrô. Lá, pegamos então o metrô até a estação Shopping (R$ 2,00) que é ao lado da Rodoviária. Antes de irmos comprar as passagens fomos ao shopping almoçar (R$ 24,40 c/suco) e logo em seguida partimos pra Rodoviária. No guichê da Viação Goianésia compramos passagem pra Piri (R$ 26,75) que sairia por volta das 15hs. Chegamos em Piri lá pelas 6hs e tentamos ligar para o hostel para saber como ir da rodoviária até lá, mas ninguém atendia o telefone e eu não lembrei (de novo) de anotar o endereço do hostel. Rodamos perdidos, passamos pelo Centro de Informações turísticas, onde pegamos um mapa e depois conversamos com um senhor q fica rodeando a rodoviária e ele nos levaria onde possivelmente seria o hostel... daí, na 10ª ligação me atenderam e passaram o endereço... o tiozinho nos deixou lá na porta (R$ 10,00). O hostel estava beeem movimentado...tava rolando tipo uma festinha na piscina e, bem, não tinha ninguém na recepção... depois fomos acomodados. Depois do merecido banho fomos bater perna pelo centro à noite e paramos numa pracinha pra comer uma tapioca (R$ 5,00). Fim da noite voltamos pro hostel, cansados, mas na expectativa dos dias seguintes. Gasto do dia: R$ 90,15 04/01 - Domingo Levantamos por volta das 8hs pra tomar café e logo saímos para comprar ingresso pra alguma das inúmeras cachoeiras. Vc pode encontra-los em vários locais e perto do hostel tinha um tiozinho que vendia. Conversamos um pouco com ele e decidimos ir para a Cachoeira da Usina Velha (R$ 20,00). A partir do hostel são uns 5km, então, decidimos ir à pé. Compramos água pra levar (R$ 1,50), uma água de coco (R$ 3,00) e botamos o pé na estrada. Sol de rachar. Não lembro quanto tempo demoramos pra chegar..mas não foi muito. Como era um domingo estava com bastante gente, mas tava de boa. A profundidade do poço é pequena então dá pra ir de boa até a queda. Ahhh q delícia de banho... relaxante e revigorante...hehe. Fora da queda principal tem umas outras que também são bem legais. Subimos pra explorar um pouco a parte de cima e depois começamos a ornada de volta. Depois de um bom banho saímos pra bater perna e tomar um açaí (R$ 5,50) e passamos no mercado pra comprar algo pra comer na cachoeira no dia seguinte (R$ 2,45). Ficamos de bobeira no hostel e mais à noite saímos. Voltamos na pracinha da noite anterior, passamos ela rua do lazer e fomos comer uma pizza (R$ 9,00 p/p.). Voltamos pro hostel, galera já tinha ido todo embora... ficamos nós para aproveitar o resto da semana. Gasto do dia: R$ 41,45 05/01 - Segunda-Feira Ritual matutino no hostel e partimo pra frente da casa do sr. Bilu, de quem tínhamos comprado os ingressos no dia anterior, pois para irmos à Cachoeiras Bonsucesso tivemos de arrumar um táxi, que ele nos arrumou no dia anterior por R$ 30,00 p/p. No horário combinado o taxista estava lá e partimos. A entrada na Fazenda custa R$ 20,00 e se paga na entrada mesmo. A fazenda conta com umas 5 cachoeiras, desde pequenos "filetes" de água até quedas mais altas e incrivelmente lindas. Há poços para banho na maioria e alguns chegam aos 7 metros de profundidade. Há um pequeno trecho com um pedaçõ de uma antiga estrada de pedras do século XVIII, e as cachoeiras da fazenda são: Do Açude, Landi, Do Palmito, Da Pedreira, Bonsucesso, Da Lagoa Azul! O trecho da Pedreira até a Lagoa Azul é praticamente uma escalaminhada, mas é de boa. Lá pelas 15hs retornamos para o hostel e no fim da tarde fomos falar com o sr. Bilu pra fechar um táxi pra irmos até o complexo do Abade no dia seguinte. à noitinha descemos para o centro histórico e fomos jantar num restaurante perto da pracinha (R$ 24,90). Como era segunda, a cidade estava mais vazia... então voltamos pro hostel. Gasto do dia: R$ 74,90 06/01 - Terça-feira Depois do café e de arrumar a mochila fomos esperar o cara que nos levaria para o Complexo do Abade ((R$ 60,00 p/p.). Demora um pouquinho pra chegar e se compra a entrada lá mesmo na chegada. Você pode optar por dois tipos de ingresso: o parcial (R$ 20,00) que permite acesso às cachoeiras do Cânion e do Abade; ou o ingresso completo (R$ 30,00) que te permite andar por todo o complexo no meio do cerrado. Optamos pelo completo. As paisagens são muito bonitas, com alguns mirantes, outras cachoeiras como a do Sossego e uma outra que não lembro o nome. E nessa que não lembro o nome tive uma das mais belas vistas. Subindo acima da queda que beira a trilha nos deparamos com umas quedas de uma BELEZA incrível... sério... fiquei extasiado!! Seguindo a trilha passamos por uma ponte suspensa, aquelas do estilo Indiana Jones, que diz-se ter uns 25m de altura. Bem legal. Seguindo a trilha paramos na cachoeira do Cânion e depois seguimos pra cachoeira do Abade. É muito bonita.... a maior queda que vimos em Piri e o poço tem profundidade variada.... dá pra todo mundo se divertir. Depois de curtirmos bastante voltamos pra entrada do complexo e o cara do táxi já nos esperava para voltarmos. No caminho paramos no mirante e depois seguimos viagem de volta pro hostel. À tarde saímos pra tomar um açaí (R$ 5,50) e como começou a chover passamos logo no mercado pra comprar alguma coisa pra jantar... tá... foi miojo mesmo rsrsrs (R$ 1,50), mas foi um miojo com legumes incrementado...hehehe Assim que parou a chuva voltamos pro hostel e à noite fizemos nosso jantar... Gasto do dia: R$ 97,00 07/01 - Quarta-Feira Último dia pra curtir Piri depois do café fomos comprar ingresso para a cachoeira Meia Lua (R$ 20,00), que é no mesmo ruma da Usina Velha, então, fomos novamente à pé. Não diria que é perto, mas com disposição dá pra ir tranquilo. Fica um pouco mais à frente da Usina Velha. É bem legal também a cachu. Dá pra ficar de boas lá, deitado nas pedras com a água correndo.... tem poço pra banho bacana, delícia mesmo!! À tarde partimos de volta pro hostel não sem antes forrar o estômago com um misto que vendem lá na lanchonete da cachoeira (R$ 4,00). Se não me engano dá pra pedir almoço também. Depois do banho, à noite, fomos aproveitar a última noite em Piri. Demos umas voltas pelo centro histórico e paramos pra jantar (R$ 28,00 com uma breja). Ficamos até bem tarde pelo centro e terminamos assim nossos dias e noites em Piri. Gasto do dia: R$ 52,00 CONTINUA...
  13. Bom gente, eu sou novo aqui no Mochileiros e esse será o meu primeiro relato (Deus queira de muitos,rsrs), então me perdoem se eu cometer algum deslize. Eu comecei a planejar essa viagem logo após o sorteio da Copa do Mundo, em Dezembro, onde eu comecei a planejar assistir uma partida de alguma seleção para que eu torça (Brasil ou Portugal, tenho dupla nacionalidade). Como eu tenho família em Manaus e Brasília, eu me inscrevi no sorteio pra Portugal x Eua (Manaus), Brasil x Camarões e Portugal x Gana (Estes em Brasília), mas infelizmente não fui sorteado pra nenhum (Curiosamente, no sorteio anterior consegui 4 jogos da primeira fase + Oitavas no Maracanã). Nesse meio tempo, surgiu uma promoção de passagens (TAM, 240 com taxas) e decidi ir no dia 25 de Junho e voltar no dia 28 e de alguma maneira tentar arranjar um ingresso pra Portugal x Gana (Os ingressos pro jogo do Brasil estariam concorridíssimos e superfaturados no Câmbio negro, e as passagens pra Manaus estavam caríssimas). Só pra concluir essa história da FIFA, depois de todo dia ficar verificando a disponibilidade de ingressos, consegui comprar pelo próprio site da Fifa por R$ 270,00. Como eu fiquei hospedado no apartamento de um tio, acho que não vai muito se encaixar num relato mochileiro, rsrs Enfim, vamos para a viagem em si : Dia 25/06 : Eu fui no Equador x França no Maracanã, e logo após o apito final corri para casa, tomei um banho, jantei e fui para o Santos Dumont. Meu vôo era as 10 da noite, então não tive maiores problemas. Fiquei impressionado com a quantidade de ''gringos" no aeroporto. Só pra exemplificar, ao redor da minha poltrona no avião tinham 2 britânicos, um casal chinês e uns ganeses, realmente espantoso. Depois de uma hora e meia de vôo, cheguei a Brasília. Aqui vale outra observação : Depois de repassado, o Aeroporto de Brasília está 10x melhor. Eu já cansei de pegar conexão aqui e ver embarques tumultuados e um saguão aquém da demanda. Com a construção dos píers, Brasília não deve em nada a nenhum aeroporto de ''1° mundo''. Enfim, meu tio me pegou no aeroporto e nos levou pro apartamento dele em Samambaia. Dia 26/06 : Eu acordei umas 8 horas da manhã, o que é surpreendente logo depois de uma ressaca pós-jogo e de uma viagem de avião (Que sempre me deixa acabado, tanto em vôos curtos e longos). Os meus planos eram ficar zanzando por aqueles lados da Esplanada até a hora do jogo (13h), e passar pelo memorial JK, Memorial dos Povos Indígenas e a Torre de TV. Logo depois do café meu tio me deu uma carona e me deixou do lado do Memorial JK, em que descobri que em Brasília foi decretado Ponto Facultativo e todos os pontos turísticos estariam fechados. Eu pessoalmente achei isso um absurdo, ainda mais porque tinha muita gente que veio de outras cidades só pro jogo e ficaram só do lado de fora tirando fotos. Assim, fui caminhando pela Praça do Buriti até a Torre, onde esta felizmente ela estava aberta, e onde também poderia almoçar na feirinha (E fugir dos altos preços que a FIFA cobrava dentro do estádio). Depois de uma fila relativamente longa, consegui subir até o mirante e tirei minhas fotos da Capital Brasileira.Todos os candangos que eu conheço falam horrores de Brasília, que o transporte público é horrível, que é caríssima, que as cidades satélites são violentas pra caramba, mas eu tenho uma paixão por Brasília (Uma vez eu ouvi um senhor falar que Brasília era uma grande e bela escultura. Embora fosse linda para os Olhos, o seu plano urbanístico foi mal feito e hoje a cidade sofre com esses defeitos). Como eu estava devidamente ''fantasiado" com a minha Bandeira, Cachecol, Camisa e touca, algumas pessoas pediram pra tirar foto comigo ou com meus adereços, eu até fiquei conversando com uns patrícios lá no alto do mirante. Depois dessa reflexão sobre Brasília, eu desci e a minha barriga começou a falar mais alto. Como já era umas 11h, fui até a praça de alimentação da feira e comi por ali mesmo. Nesse ponto não posso reclamar : Embora fosse um ponto turístico com 12490534 gringos e turistas, os restaurantes estavam oferecendo boas opções por preços justo (Tudo bem que eu já me acostumei com os preços estratosféricos do RJ). Eu, por exemplo, almocei um PF com pedaços de Frango, Carne e Porco com arroz, farofa, cenoura e vinagrete por 14 reais, com mais uma coca de 600 ml por 4 reais. Depois de mais umas 2 fotos, eu percebi que já era quase meio dia e comecei a ir pro estádio. Eu paguei 3 reais pra pintarem uma parte da minha cara e entrei na fila da Segurança. Esse foi o principal ponto negativo de Brasília : Enquanto no Maracanã as filas estavam de pequenas a médias (Esperei no máximo 8 minutos cronometrados), no Mané Garrincha as filas estava Monumentais. Depois de uns 15 a 20 min, consegui passar e fui para o meu Portão O Mané Garrincha foi o Estádio mais caro da Copa, e ele em si é monumental. Embora a Fachada seja estranha, ele por dentro é bem alto e muito inclinado, e surpreendentemente bonito. Sério, como eu fiquei no anel superior, as fileiras lá de cima eram muito inclinadas, chega dava medo,rsrs. Sobre o jogo, acho que eu não tenho muito o que comentar. Os times eram bem fracos e o CR7 pipocou, perdendo as chances que talvez tivesse concretizado o milagre e levado Portugal para as Oitavas. O jogo acabou e eu levei uns 20 minutos até conseguir sair do estádio e ir para a Feira da Torre. Como já eram quase 4 da tarde, decidi comer um pastel com caldo por ali mesmo antes de ir embora (Acho que foi 3 reais o pastel e 2 o Caldo, mais ou menos por aí). Logo após, peguei um dos ônibus que o Governo do DF disponibilizou para a Rodoviária do Plano Piloto e de lá peguei o Metrô até Samambaia (Vazio, Vazio). Amanhã eu escrevo o segundo dia de viagem....
  14. Muita gente me pergunta “nossa, por que Brasília?”, e confesso que até conhecê-la também não tinha muitas expectativas. Mas, o namor(i)do sempre quis conhecer a cidade, então resolvi dar um presente diferente no natal, comprei nossas passagens! Fomos em um fim de semana e achei suficiente para conhecer o básico da nossa árida capital. Prepare-se, você vai depender muito de um GPS pois é extremamente difícil se localizar em ruas com nomes como W3, QL-10, L2, e ainda dividir tudo isso em asa norte e asa sul… é verdade que 90% da parte turística fica em uma única avenida, mas fora isso, o resto é bem confuso. Chegamos na sexta já de noite e pegamos a referência de uma rua com bares e restaurantes, mas nos perdemos tanto que no fim nem sei se caímos na rua certa rs, o fato é que encontramos um lugar incrível chamado Respeitável Burger, o ambiente é todo inspirado em elementos circenses e a comida é uma delícia, recomendo muito! Depois fomos dar uma olhada na cidade a noite, além de linda, com todos os prédios e monumentos iluminados, é uma ótima hora para fotos pois tudo fica quase vazio. No dia seguinte, procurando uma padaria qualquer, caímos sem querer na Daniel Briand Pâtissier. Meu lado econômico quis procurar outro lugar mas não resisti ao aconchego das mesinhas no jardim e principalmente, ao croissant! Acho que vale a pena para um café da manhã especial, uma vez na vida… Começamos nosso roteiro no Santuário Don Bosco. por fora é apenas um caixote de concreto sem grandes atrativos, mas ao entrar, é fascinante! Forrado do chão ao teto por vitrais em tons de azul e roxo dando uma impressão de estar dentro de um céu estrelado, e pra completar, um enorme lustre de vidro (que você pode pagar para ver aceso ou voltar após as 18h). Não consigo entender como este lugar não está entre as principais atrações de Brasília! Saindo de lá, seguimos para a Catedral Metropolitana. A catedral, desenhada por Niemeyer, é incrível por fora, rodeada por um espelho d’água, pelos sinos espanhóis e pelo conjunto de esculturas “Os quatro evangelistas”, e por dentro, com os vitrais azuis e verdes de Marianne Peretti dando a sensação de ondas d’água refletindo no interior todo branco. Anjos pendurados no centro, quadros e esculturas (inclusive uma réplica de Pietá micromilimetricamente igual a original, abençoada pelo papa João Paulo II) completam o conjunto. Demos uma rápida olhada por fora no Museu Nacional e na Biblioteca Nacional e seguimos pela Esplanada dos Ministérios até chegar a Praça dos Três Poderes é lá que se concentram, entre outras coisas, o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto e claro, o Congresso Nacional. Além disso várias esculturas como a simpática “Os Candangos” e por fim, o Panteão da Pátria, visitamos este último que é bastante rico ao contar a história política do nosso país. Seguimos para uma visita guiada no Congresso Nacional, achei que seria um pouco cansativo mas foi bem interessante, até pra entender melhor como as coisas funcionam por lá. O prédio é todo decorado com obras de Athos Bulcão e Marianne Peretti (aliás, esses dois + Niermeyer e Lúcio Costa são responsáveis por quase tudo que há em Brasília) e passa por alguns lugares bem interessantes como os plenário da câmara e do senado, onde adorei saber da curiosidade que os desenhos sob o carpete são feitos pelo faxineiro com o aspirador de pó! Fomos até a Torre de TV, de onde se tem a vista panorâmica da cidade, mas estava em reforma, de qualquer forma tem uma simpática feirinha ao seu redor, bom lugar pra comer alguma coisa rápida e barata. Pra terminar o dia, fomos curtir o visual do lago Paranoá no Bar do Alemão, uma delícia! No dia seguinte, depois de muito rodar atrás de uma padaria (todas fechadas aos domingos!), seguimos pelo Eixo Monumental em direção ao Memorial Juscelino Kubitschek, o plano era entrar mas achamos que por R$10,00 não compensaria (Já que a maioria das coisas é de graça). Em seguida fomos para um ponto quase nada turístico, o Parque Burle Marx com sua Praça dos Cristais, é interessante, mas dispensável se o tempo estiver curto. O próximo ponto foi o Parque da Cidade, e esse vou ser bem direta, nem perca seu tempo! Terminamos a viagem no lugar mais agradável de Brasília, o Pontão do Lago Sul é como um clube, com alguns restaurantes, bares e um agradável caminho verde pra ficar admirando a Ponte JK e uma incrível lua cheia ao anoitecer (com um chopp IPA da cervejaria Devassa fica ainda melhor!). Algumas informações úteis: Santuário Don Bosco: SEPS 702 Bl. B s/n° – Asa Sul | Grátis Catedral Metropolitana de Brasília: Esplanada dos Ministérios – Lote 12 | Grátis Visita ao Congresso Nacional: Diariamente, das 9:30 às 17:00 com saídas guiadas a cada 30 minutos | Grátis Panteão da Pátria: Praça dos Três Poderes | De terça à domingo, das 09:00 às 18:00 | Grátis Memorial Juscelino Kubitschek: Eixo Monumental – Lado Oeste, Praça do Cruzeiro | De terça à domingo, das 09:00 às 18:00 | R$10,00 Texto original e mais fotos aqui: http://www.queroirla.com.br/brasilia-nossa-capital-e-muito-mais-interessante-do-que-parece/
  15. História: A Cachoeira Rainha está localizada na Chapada Imperial, que é uma reserva ecológica particular que vem sendo preservada desde 1986. Tem formação bastante diversificada. Reúne áreas de cerrado “senso stricto”, cerrado rupestre, cerradão, matas mesofíticas (interflúvio e calcária), mata de galeria, campo cerrado, campo de murundum, campo sujo, campo limpo, campo úmido, brejo e veredas. Tem uma área aproximada de 4800 ha e está localizada na Área de Proteção Ambiental-APA de Cafuringa. Esta propriedade é, hoje, a maior área de mata particular preservada dentro do DF. Inúmeros animais fazem da CHAPADA IMPERIAL seu habitat natural e, entre eles, muitos ameaçados de extinção, tais como onça, lobo-guará, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, tornando-a um santuário ecológico. Tem formações rochosas e canions em terrenos acidentados com cerca de 95% preservados: são terrenos que se situam sobre rochas com mais de um bilhão de anos e cobertos por vegetação típica dos cerrados. O cerrado destaca-se como o segundo bioma brasileiro em extensão territorial, bastante rico do ponto de vista botânico. A Chapada Imperial tem localização privilegiada e encontra-se no ponto mais alto do Distrito Federal, 1342 metros. Dista 50 km do centro da capital federal. Descrição: Que tal passar um dia em contato com a natureza, visitando belíssimas cachoeiras, caminhando por entre animais silvestres, passando por trilhas em meio a vegetação do serrado e vistas de tirar o fôlego? E se depois disso você tivesse um delicioso almoço de comida da roça te esperando? É o que te espera na Chapada Imperial! Um local lindo, próximo a capital federal, que com certeza te deixará encantado. Você ainda pode escolher entre as 3 opções de trilhas (curta, média ou longa), ou seja, é diversão garantido para todas as idades. Como chegar: Saindo de Brasilia, pela Estrutural, pegar a direção Brazlandia. Após 8km entrar a direita na bifurcação, pegando a DF-001. Rodar 7km de asfalto e mais 6km de terra, virar à esquerda na DF-220 e continuar por mais 6km. Demais Informações: - Maiores informações através do site: www.chapadaimperial.com.br - A Chapada Imperial é uma propriedade particular, portanto, para visitá-la é necessário efetuar o pagamento de uma taxa de acordo com a trilha que deseja percorrer (trilha curta, médio ou longa).
  16. Brasília, esta foi minha primeira vez na região centro-oeste do nosso país. A viagem não foi programada com muita antecedência, a promoção de passagens aéreas me deu o "estalo" de fazer esta viagem. Fui sozinha, me hospedei no único albergue da juventude (rede Hi) de lá. Sobre Brasília: Como se sabe, não é uma cidade lá muito recomendada para pedestres, tem um número de fato, na prática vendo, muito alto de carros, e as pouquíssimas pessoas que caminham na região do eixo monumental, dá impressão que se está num "deserto-asfaltado", enquanto os carros ganham espaço! Eu gostei da cidade, vista do voo parece uma grande maquete, onde tudo de fato foi minuciosamente planejado! Recomendo ingestão de MUITA água, e protetor solar é na bolsa/mochila, pois será preciso reutilizá-lo muitas vezes. Apesar da dificuldade em atravessar os eixos, achei uma cidade permissível de se andar sozinha, com muitas restrições para a Rodoviária do Plano Piloto, no "Eixão", onde constantemente fiquei em "sinal de alerta", contra qualquer tentativa de furto ou similares que certamente deve acontecer aos montes, até mesmo pelo grande fluxo de pessoas no local. Sobre o Albergue da Juventude de Brasília: Bem, eu ainda continuo buscando hospedagem na rede Hi pela experiência incrível que tive em dois destes albergues, em Fortaleza e Jericoacoara, as outras experiências não foram tão especiais, mas isto é um parêntese. O albergue de Brasília de fato tem um aspecto de albergue mesmo, ele fica localizado no Plano Piloto, mas num local ermo, sem casas ou algo em movimento de pessoas por perto, só carros e estrada, então é preciso ficar atento ao horário de chegada ali, mas tem um ônibus que sai da rodoviária do plano e passa em frente. Enfim, se conseguir outro local mais bem localizado, que o preço caiba no seu orçamento, opte. Paguei R$50 em quarto coletivo e sinceramente, para as condições que vou dizer ao longo do relato, achei CARO! Bom, vamos lá no dia-a-dia Dia 22/8 - Aeroporto de Guarulhos x Brasília Meu voo estava programado para sair às 20h20 aproximadamente, com duração em torno de 1h50. Houve atraso para a saída do voo em Guarulhos, e eu cheguei praticamente uma hora após o tempo previsto. Dado o preço salgado dos táxis, assim que saí do aeroporto avistei um balcão sobre ônibus executivo. Me custou uns R$12 e foi boa opção, porém precisei descer na rodoviária do Plano Piloto e pegar outro ônibus. O ônibus executivo faz os setores hoteleiros Norte e Sul, então para quem está indo se hospedar nestas regiões, recomendo, ainda mais se chegar à noite. Consegui um ônibus pro local do hostel já passava das 22h, por sorte eu estava viajando com duas mochilas, estava fácil me locomover por ali. Pedi para o cobrador me avisar quando chegasse no hostel, ele esqueceu de mim, e tive que fazer todo o percurso do ônibus, para depois descer do outro lado da pista e atravessar pra chegar ao hostel, isso quase meia noite, mas cheguei viva! Chegando no hostel a pessoa da recepção estranhou minha chegada e quase disse que não tinha vaga (como assim, eu havia feito reserva e depositado 50% do valor, e recebido confirmação via email!). Ao confirmar via telefone com outra pessoa, me informou que o hostel estava bem lotado por conta de um encontro do pessoal do "Movimento dos Sem Terra - MST" e que havia uma vaga pra mim num dos quartos. Ok, subi pro quarto, todas do quarto já dormindo, o locker é grande e bom, levei meu cadeado, as eles deram chave do locker, tranquei minhas coisas e subi pra beliche do alto, única cama vaga. subi, dormi o que deu para descansar para a exploração pela cidade no dia seguinte. Dia 23/8 - tour autônomo Neste dia peguei ônibus em frente ao hostel e desci na rodoviária do Plano. A tarifa do ônibus é inferior a R$3, e leva uns 20 minutos do hostel. Desci já de cara vendo o Teatro Nacional Claudio Santoro, que tem formato similar a uma Pirâmide, belíssima construção. Dali você já avista a Biblioteca Nacional, a Catedral Metropolitana e o Congresso Nacional, que está bem distante, mas como a cidade é toda plana, a ilusão de ótica faz um convite a ir a pé. rsrsrs Pensei em fazer um tour no ônibus estilo Linha Turismo, mas ao descobrir que as paradas não eram em todos locais, e bem rápidas, e com preço acima de R$20, optei por andar a pé mesmo, fui até a Praça dos 3 Poderes andando, andei bastante com muita água e protetor solar comigo, e na volta, vim até a rodoviária do Plano de ônibus, claro! Aliás, não há uma tarifa fixa pra todas as linhas, este ônibus que peguei em frente ao Congresso Nacional até a rodoviária do Plano, embora seja um trecho curto de ônibus, mas com ar condicionado (nesta linha), custou apenas R41,50. Neste dia visitei o Museu Nacional, belíssimo, a Catedral Metropolitana bem ao lado dele, e depois desci até a Praça dos 3 Poderes, onde fiz fotos. Fui ao Memorial JK, tomei água de côco no Parque da Cidade (Sara Kubitschek), fiz mais fotos nos arredores da FUNARTE e retornei ao hostel. À noite fui a um barzinho com amigos de uma menina que eu falava no facebook, mas aconteceram coisas não muito agradáveis, então, o relato deste dia pára aqui!! Dia 24/8 - mais tour autônomo Neste dia acordei cedo, as pessoas do quarto já tinham tomado seu banho e ido pro encontro do MST...quando comecei meu banho, eis a surpresa desagradável: acabou a água. Cuma?! Joguei um pouco d'água do meu cantil no cabelo e desci pa falar com a recepção, a moça de lá disse que já tinham acionado o caminho responsável, e ainda bem que em 10 minutos ele chegou e resolveu a questão...banho tomado, desci para o café, tinham umas 100 pessoas do MST acampadas na área de camping do hostel que é enorme, e nos quartos eu era a única pessoa de São Paulo (e interior de SP ainda!) que estava ali para conhecer Brasília! Neste dia resolvi fazer mais fotos dos lugares que já tinha visitado, como a linda Catedral, e fiz foto do plano Piloto dali de cima, perto da rodoviária, na parte alta dela. Tinha reservado o dia para conhecer o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) que valeu muito a pena, e finalizar o dia no Pontão do Lago Sul, que tem um pôr-do-sol esplêndido. Sobre o CCBB: há um micro-ônibus que sai diariamente - e gratuitamente - com ar condicionado, para quem quiser subir e ir até CCBB, eu embarquei em frente à Biblioteca Nacional. Dá para voltar até a rodoviária do Plano com este mesmo ônibus, gratuitamente, que foi o que eu fiz. Me alimentei na lanchonete na parte externa do CCBB, ela é também livraria. O local pela aparência parece ser inacessível ao bolso dos mochileiros, mas não, pedi o cardápio e ao ver bons preços, justos, fiz minha refeição ali. Comi uma panqueca de frango muito reforçada e bebi suco natural de melancia, paguei cerca de R$20! Dali da rodoviária do Plano segui para o Pontão do Lago Sul de ônibus, tinha um cobrador muito simpático e que conhecia minha cidade, pois já havia morado em São José dos Campos, na região! Saltei em frente ao parque, que é muito bonito. O lado ruim é a parte elitizada dos comércios de gastronomia, porém do lago dá para ver a Ponte JK, tem coqueiros com sombras aconchegantes, fiquei a tarde toda ali e só saí quando o sol se pôs! Retornei à rodoviária do Plano com um carro de passeio que fazia transporte alternativo, tinham mais pessoas no carro então fui...de lá peguei outro transporte até o hostel e não saí mais. Dia 25/8 - retorno a SP Neste dia eu tinha voo para casa somente às 15h22, porém estava sem muito o que fazer, então resolvi ir embora até o aeroporto, e arriscar adiantar o voo. Cheguei por volta de 11h30 lá e consegui, tinha vaga, gratuitamente peguei o voo de 12h05 para Guarulhos! Aí foi aguardar ônibus até Taubaté e de lá vir pra minha Terrinha. IMPRESSÕES GERAIS: vale a pena conhecer Brasília, mas se você dirige, alugue um carro e vá para os arredores, há cachoeiras, poços e outros atrativos naturais no entorno, e que eu sem carro não teria como ir! Se tiver uns 4 dias inteiros, desça para a Chapada dos Veadeiros, eu não tinha como ir pelo pouco tempo, mas está nos meus planos com certeza! E a pé, de ônibus...eu vivi Brasília!
  17. Aproveitando uma promoção da Gol (que não era tão boa assim), comprei passagens para mim e minha tia visitarmos Brasília em um fim de semana. Saímos de São Paulo na manhã do dia 28.09 e voltamos no fim da tarde de 29.09. Mesmo num curto espaço de tempo, conseguimos ver tudo que queríamos. Sites úteis http://www.conhecabrasilia.com.br/ - locais para visitar/horários http://www.conhecabrasilia.com.br/mapa/index.html - ótimo mapa de Brasília http://www.mochileiros.com/um-fim-de-semana-em-brasilia-t56723.html 1º dia: 28.09.13 (sábado) Saímos de São Paulo (Congonhas) às 08h30 e chegamos em Brasília às 10h. Do aeroporto, paramos na Localiza para alugar um carro. Fechamos uma diária por 103 reais, com direito a rodar 100km + R$ 38,00 de seguro. Já saímos de lá sabendo que íamos ultrapassar as 24h da diária (cada hora a mais custava R$ 11,90) - aliás, após a 5ª hora extra, começa a contar uma nova diária. Pegamos um mapa (ruim) na loja e saímos de lá para buscar nosso hotel. Andar de carro por Brasília é bem tranquilo, o que atrapalhou, na minha opinião, foi a falta de placas em determinados momentos da via, que poderiam ter ajudado. Mas todo o trajeto foi tranquilo. Passamos por todo eixo monumental e seguimos para a zona de hotéis da ala norte. Chegamos no hotel Nobile Lakeside e nos surpreendemos com o quarto e o tamanho das instalações. Nossa diária saiu por R$ 166 reais (quarto duplo, com ar condicionado, frigobar e TV com canal a cabo). Às 12h, fomos no restaurante/bar da piscina do hotel almoçar, já que não tínhamos visto nenhum restaurante ali por perto no caminho. Lá pelas 13h saímos do hotel para conhecer a cidade. Pra começar passamos no Palácio da Alvorada, que ficava perto do nosso hotel. Na frente do Palácio tem um estacionamento livre onde você pode deixar seu carro para ir até o portal que guarda o Palácio. Infelizmente, não dá pra chegar mais perto de lá Do estacionamento, dá pra avistar a ponte JK ao longe. De lá, fomos em direção ao eixo monumental. Para não perdermos tempo, resolvemos fazer todo o lado direito do eixo (direção Pça Três Poderes – Memorial JK) e depois o esquerdo. Passamos pela Praça dos Três Poderes e subimos até o Ministério da Justiça, que conta também com um estacionamento onde você pode deixar seu carro. Paramos para tirar algumas fotos do Ministério, da Esplanada e do Palácio do Planalto. Dali, voltamos para o carro e fomos até o Teatro Nacional Cláudio Santoro – tiramos fotos, mas o local estava fechado para visitação. Chegamos na Torre de TV, mas ela estava em reforma Mesmo assim conseguimos curtir bastante a fonte que fica em frente, que é linda!! Ali, tomamos sorvete e ficamos chocadas que não tinha UMA lata de lixo sequer! Sorte que apareceu um gari recolhendo o lixo e pude dar o nosso pra ele... Dica: a cidade é muito quente, levem água e bebam muito líquido! Subimos um pouco mais e visitamos o Memorial dos Povos Indígenas (entrada gratuita), atravessamos a rua e chegamos ao Memorial JK. Lá, paga-se R$ 10,00 para entrar (estudantes e idoso pagam meia). Em uma cidade que respira e admira seu criador, lá é parada obrigatória. Estão expostos a biblioteca pessoal com três mil volumes, vestimenta usada na posse da presidência, itens e presentes oficiais e objetos pessoais, além de ter uma câmera escura onde estão os restos mortais do ex-presidente. De lá, começamos a descer o eixo monumental e visitar o lado esquerdo das construções. Nossa primeira parada desse lado foi o Museu Nacional do Conjunto Cultural da República. Não subimos a rampa para ver lá dentro, mas o local estava aberto para visitação. Logo após o Museu, tem a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. Na frente da Catedral tem algumas vagas para parar o carro. Do lado de fora, tem quatro estátuas de santos e ao redor delas um monte de vendedor ambulante de bugiganga – apesar das lembrancinhas serem bonitinhas, acho que não é o melhor lugar para eles ficarem, já que estraga todo o visual do lugar... Assim que entramos na Catedral, ao som de uma música ecumênica, não pudemos deixar de nos sentir deslumbradas. O lugar é lindo! Uma sensação de paz e espiritualidade toma conta. Sem explicações para o que sentimos ali. Em seguida, fomos até o Congresso Nacional ver se conseguíamos entrar já que já eram quase 17h. Tiramos algumas fotos ali e na porta perguntamos se ainda dava tempo de pegar o último tour (que era exatamente às 17h) e pra nossa alegria deu! O tour, gratuito, dura uns 50 minutos. Assistimos a um vídeo de uns cinco ou seis minutos sobre a construção de Brasília e depois começamos a andar pelo Congresso. Fomos primeiro para a ala dos deputados – pudemos entrar na maioria dos lugares que conhecemos: a plenária (onde eles colocam o hino nacional), sala de reuniões e a sala do presidente da câmara. Depois, seguimos para o lado dos senadores, onde pudemos ver as salas equivalentes. Depois que saímos do Congresso, voltamos um pouco para tirar foto do Itamaraty aceso, mas não chegamos a fazer a visitação lá. Dali, fomos em direção à Ponte JK. Mas pelo caminho principal não tinha um local para parar e poder observá-la com calma (deve ter algum outro caminho que dá pra fazer isso..), então andamos por ela mesmo! Hehehee.. depois fizemos o contorno e seguimos para o hotel. Lá, jantamos e, quando voltávamos para nosso quarto pelo lado de fora do hotel, minha tia bateu a cabeça em uma estrutura de ferro que tem para proteger o ar condicionado. Como estava escuro e a gente estava conversando, ela não viu e acabou batendo forte e cortando o nariz. E o hotel não tinha um único kit de primeiros socorros! Nem preciso falar que fiquei brigando horrores com eles por não oferecerem nem uma gase pra limpar a cara dela – fora questões de relacionamento e tratamento do cliente que eles pecaram demais com esse acidente! Anyway, eles pagaram um taxi pra gente ir ao hospital e conseguimos passar na frente porque ela estava sangrando bastante e com muita dor de cabeça. Depois de ter tomado alguns pontos e termos passado na polícia para ver se precisávamos fazer b.o. (não precisou), voltamos ao hotel e descansamos para o dia seguinte.
  18. Essa viagem foi realizada em Novembro de 2012, quando eu fui a trabalho para Brasília para ficar 3 semanas, cheguei dia 12 e parti dia 29, portanto, tive 2 finais de semana e um feriado (dia 15), o que totalizam 5 dias livres para conhecer a capital do Brasil. Foi a minha primeira viagem sozinho, e que foi um pouco estranho não ter ninguém junto para desbravar um lugar desconhecido. Um ponto positivo para o conhecimento da cidade é que foram apenas 5 dias livres, mas fiquei o total de 18 dias por lá, então foi possível perceber como é o dia-a-dia da cidade e a vida das pessoas, conhecer e conversar com bastante gente de lá até para ajudar a programar roteiros, escolher lugares onde ir, o que fazer, dicas locais, etc. Destaco que apesar de ter ficado sabendo antes e eu ter constatado que Brasília é uma cidade feita para andar de carro, eu fiz muita coisa a pé, mas isso é porque eu realmente gosto de andar e estava em dias bem inspirados para a prática, mas o ideal é montar um roteiro e usar táxi para os deslocamentos ou dependendo do caso até alugar um carro, em todos os lugares é fácil parar o carro perto de onde se quer ir e sempre de graça. Até porque, em muitos dos lugares não há locais apropriados para pedestres, não foram raros os casos em que eu caminhava nos enormes canteiros gramados que existem por toda a cidade, que de tão grandes, chegam a ser até meio desertos. Uma coisa que me chamou muito a atenção e eu não poderia deixar de registrar é que é uma cidade onde (quase) não existem muros e cercas, só me lembro de ter visto nas embaixadas. O acesso aos prédios e condomínios são todos livres e integrados com quadras, campos e ruas menores, que levam a ruas e avenidas mais movimentadas e aos grandes eixos da cidade e isso é o tipo de coisa que se percebe mais no “dia-a-dia” do que em um dia de turista, mochilando, e principalmente se você estiver andando a pé, como eu estive quase todo o tempo. Para mim é algo muito chocante e eu não conseguiria imaginar uma cidade como Brasília antes de estar lá, me surpreendeu positivamente, claro que foram impressões que tive na própria capital, no Plano Piloto, Eixo Monumental e Asas (Norte e Sul), também quase não conheci as cidades satélites, acabei indo de ônibus sem querer até Riacho Fundo e vi um pouco do entorno de Brasília, mas isso eu detalho melhor mais a frente. No começo é muito estranho as ruas não terem nomes como estamos acostumados, não haver bairros e as pessoas se localizarem por letras, números, e setores, acredito que nenhuma das outras cidades que eu já tivesse conhecido fosse planejada, como Brasília, mas depois até que você se acostuma. Fiquei hospedado no hotel Torre, no Setor Hoteleiro Norte, Quadra 4 Bloco A, bem ao lado da Torre de TV (que fica no eixo monumental). E estava trabalhando no Setor Bancário Norte na Quadra 1, a 1km a pé do hotel, e dessa forma, diariamente eu passava pelo Conjunto Nacional (shopping) atravessava por dentro dele, pela Rodoviária do Plano Piloto e pelo Teatro Nacional, que me arrependo até hoje de não ter entrado para conhecer o que fosse possível por dentro. Além de ver a Bibilioteca Nacional, o Museu Nacional e a Catedral, além de toda a Esplanada dos Ministérios e o Congresso Nacional ao fundo. [t1]1º dia – Feriado 15 de Novembro de 2012[/t1] Resumo: Eixo monumental a partir da Torre de TV até o Palácio da Alvorada, ida e volta a pé, passando pela Fonte da Torre, Rodoviária do Plano Piloto, Biblioteca Nacional, Museu Nacional, Catedral, Esplanada dos Ministérios, Palácio de Justiça, Congresso Nacional (com tour guiado na parte interna), Palácio do Itamaraty, Praça dos Três Poderes, Supremo Tribunal Federal, Panteão, Palácio do Planalto, onde estava havendo uma exposição sobre Luiz Gonzaga e a cultura nordestina, Palácio do Jaburu, Ponte JK, Palácio da Alvorada, retorno até a Torre de TV. Já era o meu 4º dia em Brasília, mas apenas o 1º dia livre e bem o feriado de 15 de Novembro, Dia da Proclamação da República. Comecei o passeio pela Torre de TV, que fica no meio do Eixo Monumental, bem ao lado do hotel onde eu estava, é possível subir na torre e não precisa pagar, basta entrar em uma fila que não chega a ser grande e subir de elevador, a subida não é até o topo da torre, mas vale a pena, a visão que se tem é maravilhosa, além de possibilitar ter uma noção da cidade e de como o Planalto Central é realmente plano. Foto: A Torre de TV, em uma tarde ensolarada, com a fonte funcionando, o Sol se pondo e a Lua Cheia já a Vista. Da torre é possível avistar toda a Esplanada e o Congresso Nacional de um lado, ver a Lagoa Paranoá, ter uma boa idéia das asas Norte e Sul, e do outro lado é possível ver o Parque da Cidade, o Centro de Convenções o Museu JK e o Estádio Nacional Mané Garrincha, na época em obras. Minha intenção era ir a pé até o Congresso Nacional e voltar, até para sentir a distância, pois como é tudo muito plano, não dava impressão de ser tão longe e fora o Sol quente e o calor que fazia, metade de Novembro, as vésperas do Verão, no coração do Brasil, e aí você também começa a ter dimensão da coragem e ambição de se construir uma cidade para ser a capital do país praticamente no deserto. Foto: Vista da “frente” da Torre: De baixo para cima, é possível observar o eixo monumental, a partir dos pés da Torre de TV com a Fonte da Torre e ir até o Congresso Nacional, com destaque para toda a Esplanada dos Ministérios, onde estão a Catedral, o Museu e a Biblioteca Nacional. No meio da foto ao lado esquerdo, destaca-se o Conjunto Nacional (que é um Shopping) e bem a sua frente, no meio do eixo a rodoviária. Na parte superior, ao lado direito é possível ver a Ponte JK e a Lagoa Paranoá. Foto: Zoom na Esplanada dos Ministérios. Foto: O Estádio Mané Garrincha (Nacional de Brasília) ainda em Obras Descendo da Torre passei vagarosamente pela praça e observando a fonte da torre, enquanto caminhava em direção ao Congresso e fui descendo pelo meio do Eixo Monumental, chegando até a Rodoviária, só passei pela sua lateral e cheguei a Biblioteca Nacional, parecia estar fechada, mas não tenho certeza porque não procurei muito, só vi que não tinha movimento nenhum, observei a construção e parti para o Museu Nacional que já ao lado e ali sim havia movimento, turistas, vendedores de lembrancinhas, pais com crianças que brincavam, e gente entrando e saindo do Museu. O Museu foi a primeira das maravilhas arquitetônicas que eu pude ver de perto em Brasília, é uma construção em forma de uma cúpula com uma rampa para entrada e saída passarela que saí de dentro do museu e entra sem nenhuma sustentação externa aparente, é sensacional. E como quase tudo em Brasília, obra de Oscar Niemeyer. O acervo do museu é bem singelo, não tem nada muito espetacular nem muito famoso, mas vale a pena conhecer por dentro e por fora pela arquitetura, é uma obra fantástica. Foto: O Museu Nacional Logo ao lado do Museu, está a Catedral, que é um dos maiores símbolos e cartões postais de Brasília, infelizmente não pude entrar, pois estava fechada para reforma, mas sem dúvida é uma construção belíssima e que vale a pena ser visitada, gostaria muito de tê-la visto por dentro. Foto: Catedral Metropolitana de Brasília, fechada, em obras Continuando a caminhada, chegasse a Esplanada dos Ministérios, onde estão os prédios de todos os Ministérios de um lado e de outro, e é o tipo de lugar onde as coisas não mudam muito de um para outro, mas eu acho melhor fazer a pé. Fui caminhando passando por cada Ministério e atravessando para o outro lado, de frente para o Congresso eu estava do lado esquerdo, sendo que tudo o que havia visitado antes estava do lado direito. No final da Esplanada, do lado esquerdo, está o Palácio de Justiça, até que cheguei ao meu primeiro objetivo, o Congresso Nacional, que apesar de toda a sua relativa simplicidade arquitetônica é a construção que mais chama a atenção em Brasília. Passei por toda a Alameda dos Estados (que foi a única via com nome que encontrei em Brasília) que é uma avenida que passa em toda a frente do Congresso Nacional onde estão as bandeiras de todos os Estados da Federação, tirando fotos e fui em direção ao Congresso, entrei, peguei uma senha e entrei na próxima turma para participar do tour guiado pelo Congresso, que é muito interessante de se fazer, tem-se a oportunidade de conhecer o Congresso Nacional por dentro, as principais salas e divisões, primeiro o lado da Câmara dos Deputados, que é aquele cuja meia-esfera está com a parte maior para cima e do outro lado o Senado com a meia-esfera menor e virada para baixo. Durante a visita é apresentado um vídeo ao grupo e em seguida começa um tour guiado pelo Congresso, vale a pena conhecer. Foto: Congresso Nacional Foto: Câmara dos Deputados Foto: Senado Federal Saindo caminhei até o Palácio do Itamaraty e desci até o Supremo Tribunal Federal que está em um dos “cantos” da Praça dos Três Poderes, que é uma Praça enorme, onde há um monumento em homenagem ao Juscelino e aquela outra famosa obra dos Candangos de Brasília, no outro lado da praça está o Palácio do Planalto e no “fundo” da praça, que dá para um tipo de parque está o Panteão da Pátria, construção que chama a atenção pela arquitetura, e que assim como o Museu Nacional, não tem nada muito interessante do lado de dentro, em seu acervo, mas que vale a pena conhecer por dentro e por fora pela riqueza da arquitetura. Perto do Panteão há um mastro muito alto, com uma enorme bandeira do Brasil, foi a maior que eu vi por lá. Foto: Os Candangos de Brasília, na Praça dos Três Poderes, ao fundo, o Supremo Tribunal Federal Fiquei um tempo por ali, observando o pouco movimento na Praça dos Três Poderes, mas também longe de estar deserta, a essa altura estava me questionando se iria ou não até o Palácio da Alvorada, tinha algumas referências, de que era longe (e eu estava a pé), e que só seria possível vê-lo de longe, dos portões, e que pelo Street View do Google Maps eu conseguiria ver a mesma coisa e tal, então, ainda na dúvida, resolvi ir até o Palácio do Planalto, vê-lo de perto, entrar se fosse possível e constatei ser outra maravilha, que construção suntuosa, não sou muito entendido do assunto, apenas gosto de observar construções “diferentes”, principalmente quando são únicas e observar seus detalhes, e afirmo que para os fãs de arquitetura, Brasília é um prato cheio. Foi possível entrar no Palácio, no térreo todo, que é um salão enorme, estava acontecendo uma exposição sobre Luiz Gonzaga e a cultura nordestina, legal também, mas muito mais legal é o Palácio do lado de dentro. Foto: Palácio do Planalto. Saindo do Palácio, ainda na dúvida sobre ir ou não a pé até o Palácio da Alvorada, que é a residência oficial do Presidente da República, voltei até a Praça dos Três Poderes e entrei em uma espécie de agência para atendimento ao turista, que fica no meio da Praça, em um nível mais baixo, é necessário descer alguns degraus para entrar na agência, e para minha surpresa, quem estava atendendo era um dinamarquês, que me deu um mapa da cidade, me explicou algumas coisas sobre Brasília e me disse que seriam uns 2km até o Palácio da Alvorada e aí eu resolvi ir, mesmo sabendo que depois teria que voltar tudo e muito provavelmente a pé, tomei um sorvete, pois não havia outra opção a não ser os ambulantes que estavam na pouco movimentada Praça dos Três Poderes e lá fui eu, em direção a residência oficial do Presidente, no caso da Presidente. E mais uma vez a sensação de caminhar em Brasília não é boa, caminhava as margens de uma estrada que mais parecia uma rodovia, onde não há pessoas andando, apenas carros passando, mas tudo bem, e quando parecia que nunca ia chegar, passei pela entrada do Palácio do Jaburu, que é a residência oficial do Vice-presidente da Republica, pouco mais a frente encontrei com um corredor treinando que me disse que faltava apenas uns 500m, não sei exatamente quanto andei, mas foram bem mais que os 2km ditos pelo dinamarquês, acredito que tenha sido mais de 4km, mas tudo bem, acredito que se não fosse ele eu não teria ido até lá, teria voltado mais cedo para o hotel, não teria conhecido a Alvorada, e teria ido embora com isso na cabeça. Cheguei ao Palácio da Alvorada, estando de frente para ele, do lado direito há um ponto, o melhor que eu estive para observar a Ponte JK, pela qual não tive oportunidade de passar. O Palácio da Alvorada é bem distante da rua, mas é possível vê-lo e observá-lo, todo protegido pelo exército e uma coisa boa, do lado direito há um banheiro e água, o que é muito importante pois você está em um lugar onde não tem nada perto. Vi o que tinha para ver, tirei as fotos que tinha que tirar e quando estava tirando a última, que de fato realmente foi a última da minha câmera digital. A coloquei sobre a placa marrom de identificação, que há em todos os pontos turísticos de Brasília, aquela com o dizer “Palácio da Alvorada” em branco, e a programei, para dali a 10 segundos tirar uma foto minha com o Palácio ao fundo, ela tirou a foto, cumpriu sua última missão e caiu da placa, com a lente para a terra e nunca mais funcionou. Foto: Eu, em frente ao Palácio da Alvorada, última foto da minha câmera antes da queda e morte. Tomei bastante água, descansei um pouco e resolvi voltar, afinal a caminhada seria longa, e voltando pela avenida que sai de frente do lado esquerdo do Palácio, passei por uma região com vários hotéis, que ficam as margens da Lagoa Paranoá até que cheguei a um ponto de ônibus onde haviam duas senhoras esperando ônibus, perguntei a elas se haveria ônibus que fosse para a rodoviária do Plano Piloto, me disseram que sim e eu permaneci esperando, em seguida chegou uma outra senhora, e eu percebi que eram funcionárias dos hotéis que ali estavam, não demorou muito tempo, até que veio um carros e pegou uma das senhoras, e nisso chegou outra. Veio outro carro e levou outras duas, em seguida um terceiro carro e a última se foi, fiquei por ali uma meia hora, e como não havia ninguém e nenhum sinal de ônibus, resolvi voltar na caminhada, ainda bem que não esperei mais, pois durante toda a caminhada, não vi nenhum ônibus pelo caminho, a essa altura, a minha preocupação era que não escuresse, e foi tudo bem, voltei na manha e me senti aliviado quando cheguei a Praça dos Três Poderes novamente, e aí, tudo o que eu tinha a fazer era atravessar a Esplanada dos Ministérios no sentido contrário, e o fiz, ainda parei um tempo para descansar e observar, no gramadão, no canteiro central, no meio da Esplanada, um grande grupo de garotas estava treinando futebol americano, achei curioso. No final da Esplanada, passei ao lado do Teatro Nacional e cheguei a rodoviária, comi um lanche, tomei um caldo de cana e andei por toda a rodoviária. Ali eu já estava em casa. Começava a escurecer quando eu comecei a subir em direção a Torre de TV, cuja a praça em torno da fonte estavam bem movimentado. Tinha bastante gente passeando, com crianças, em volta da fonte existem umas grandes caixas de som e estava rolando musica, comi um milho verde, sentado na grama, enquanto descansava e observava o movimento. Fiquei por ali, curtindo a praça até perto das 9h00 da noite quando retornei ao hotel, pois no outro dia, era uma sexta-feira, emenda de feriado, mas não para mim, que trabalharia normalmente. A sensação era de ter conhecido muita coisa em um só dia, e de fato, esse dia rendeu. [t1]2º dia – Sábado 17 de Novembro de 2012[/t1] Resumo: Feirinha da Torre, entre a Torre de TV e o Parque da Cidade e o próprio Parque da Cidade, fonte da Torre e anoitecer na praça. Neste sábado eu resolvi que ficaria o dia todo no hotel, para colocar umas coisas em dia, até porque, durante o primeiro dia livre a minha sensação era de ter conhecido quase tudo em Brasília, e para contribuir com a minha decisão, choveu o dia inteiro e eu consegui fazer bastante coisa do que tinha pendente. A tarde, quando a chuva melhorou, resolvi ir até a feirinha da Torre, afinal era bem perto do hotel, conheceria a feirinha e aproveitaria para comer alguma coisa, fui, conheci, comi arroz com feijão e peixe, que estava muito bom e andei por toda a feirinha, que não tem nada demais, mas é interessante de se conhecer, principalmente para quem gosta desse tipo de passeio, tem de tudo, desde artesanato de pulseirinhas, colares e brincos, até roupas, calçados, acessórios para o lar e móveis. Tem um tipo de praça de alimentação no centro, vale a pena conhecer. Saindo de lá, comecei caminhar em direção ao Parque da Cidade, de onde vinha um som de batuque, tipo bateria de escola de samba, fanfarra ou algo do tipo e eu fui até lá e entrei no parque. Procurei por algum ponto para locação/empréstimo de bicicleta até porque eu não tinha muito tempo para conhecer o parque pois era por volta de 17h, e de bicicleta eu conseguiria conhecer bem mais do parque do que a pé. Não encontrei nada, mas foi até bom, continuei caminhando e cada vez mais o som da bateria ia ficando mais alto e percebendo que estava chegando perto. Foto: A Feirinha da Torre, vista de cima da Torre de TV, na parte superior temos o Parque da Cidade do lado esquerdo, parte do Centro de Convenções no centro e a direita o Estádio Mané Garrincha (Nacional de Brasília), em obras. O Parque é muito bonito e organizado, tem um parque de diversões lá dentro, a Nicolândia, pista de corrida/caminhada, ciclovias, palcos, posto de polícia, posto de bombeiros, posto de saúde e quando eu começaria a caminhada para conhecer parte do parque pois todo sabia que não haveria tempo desta vez. São 3 circuitos de caminhada, de 4km, 6km e 10km e eu estava disposto a fazer pelo menos o de 4km, quando começou a chover e eu me refugiei embaixo de uma tenda próximo a tenda onde estava a bateria tocando, como eu gosto bastante desse som de percussão fiquei por ali, observando o pessoal tocar, eram na maioria jovens, com camisetas iguais, mas haviam crianças e algumas pessoas de meia idade também, não consegui identificar que tipo de grupo eram, a chuva foi ficando mais forte e mais pessoas foram chegando as tendas e eu me aproximando do pessoal tocando, choveu muito aquele tempo que estive por lá, uma chuva torrencial que era impossível fazer qualquer coisa nela. Tanto que tive a impressão de que eles gostariam de ir embora, mas como não era possível devido a chuva permaneceram tocando, cada vez mais juntos pois as poças de água já invadiam toda a tenda e cada vez mais chegavam perto dos instrumentos que ficavam no chão. Ainda bem que não consegui a bicicleta, senão além de não ter visto a bateria tocando, poderia estar em algum lugar mais longe no parque, onde provavelmente não houvesse abrigo. Quando a chuva começou a diminuir, começava a escurecer, o pessoal da bateria parou de tocar, recolheram os instrumentos e eu fui embora, passei por dentro da feirinha, que a essa hora boa parte das lojas já estavam fechadas ou fechando e fui para a praça da fonte da Torre, nesse dia, provavelmente por causa da chuva não havia muita gente e eu não fiquei muito tempo, e voltei para o hotel. [t1]3º dia – Domingo 18 de Novembro de 2012.[/t1] Resumo: Eixo monumental no sentido oposto, saindo da Torre de TV até a Catedral Rainha da Paz, ida e volta a pé, passando pelo Centro de Convenções, Praça do Buriti, Memorial aos Povos Indígenas, Memorial JK e Praça do Cruzeiro, na volta fui conhecer os arredores do Ginásio Nilson Nelson e do Estádio Nacional de Brasília, Mané Garrincha que estava em obras a 6 meses da sua reinauguração. Saí para terminar de conhecer o Eixo Monumental, desta vez, eu sairia novamente da Torre de TV mas caminharia no sentido oposto, tendo como objetivo chegar até a Catedral Rainha da Paz e comecei a caminhada pelo centro do Eixo, do meu lado esquerdo estava o Parque da Cidade e do lado direito o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Passei perto do Clube de Choro mas o primeiro ponto foi o Centro de Convenções, enorme construção, de um lado ao outro do Eixo, mas estava bem tranqüilo, quase sem movimento, provavelmente neste dia não estava acontecendo nada por lá, em seguida passei por toda a Praça do Buriti, onde não havia ninguém, acredito que devido a sua localização, não há moradias perto dela e após atravessar outro enorme campo gramado, dessa vez com diversas árvores, e em cada uma havia uma placa com o nome da árvore, por lá vi algumas pessoas e crianças, até que cheguei ao Memorial aos Povos Indígenas, é uma construção redonda, com uma espécie de pátio no centro, a construção remete a uma aldeia indígena, é interessante para se passar, existem alguns objetos e vídeos que valem a pena, mas nada de muito impressionante. Saindo de lá, em seguida já está o Memorial JK, e esse sim é impressionante, tanto por dentro quanto por fora, um ambiente muito agradável, que recebe um bom número de visitantes com muita coisa sobre a vida do ex-presidente, é uma das poucas atrações de Brasília com entrada paga, contudo vale muito a pena. Há uma infinidade de objetos pessoais e de familiares em exposição, além de vasto conteúdo, inclusive recursos áudio visuais sobre a vida, pensamento e idéias de Juscelino, gravações de rádio de discursos que fez quando deputado (ou senador, agora não tenho certeza) e uma câmara mortuária está lá. Outro detalhe que chama a atenção é o último carro utilizado por Juscelino, um Galaxie que está na parte externa do Memorial/Museu, e não poderia deixar de comentar a respeito do principal símbolo do museu, que é uma estátua do presidente JK, sobre um pedestal de frente para o Congresso Nacional com o braço direito erguido abaixo debaixo de uma espécie de aba, que faz sombra na estátua e durante a visita eu descobri esse conjunto foi friamente arquitetado por Niemeyer, arquiteto responsável pelo Memorial, para que durante a tarde, quando o Sol está se pondo e bate sobre o conjunto, a sombra é projetada sobre uma área militar que até hoje pertence ao Exército do Brasil, no lado norte do Eixo Monumental, formando a imagem da foice e do martelo, símbolo do Socialismo. Lembrando que Niemeyer sempre foi socialista assumido e que o Memorial foi inaugurado em 1981, durante a Ditadura Militar. Saindo do Memorial, terminei de contemplá-lo por fora e segui a caminhada, atravessei a Praça do Cruzeiro, onde não havia ninguém mas um ar meio sinistro pairava, muitos objetos deixados por lá e restos de velas, fogueiras, garrafas, etc. Continuei caminhando por mais um longo trecho de grama, dessa vez sem árvores até chegar a Catedral Rainha da Paz, haviam algumas pessoas por lá, entrei na igreja, conheci todas as áreas possíveis. Não tem nada demais, mas é uma igreja diferente, o telhado em forma de tenda é de fato curioso e chama muito a atenção, vale a pena conhecer. Terminado o Eixo Monumental, o negócio era voltar, torcendo para que não chovesse como no dia anterior, pois já começava ameaçar. Na volta, fiz uma parada para conhecer o entorno do Ginásio Nilson Nelson que estava fechado e do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha que estava em obras a 6 meses da sua reinauguração. Gostaria de ter entrado no ginásio e de ter visto o estádio pronto, mas isso também fica para próximas visitas. [t1]4º dia – Sábado 24 de Novembro de 2012[/t1] Resumo: De busão até a dita Feira do Paraguai (Feira dos Importados), bairro do Cruzeiro, busão errado e fui parar em Riacho Fundo que é uma cidade satélite, Quadras 110 e 210, Pontal do Lago Sul, Píer 21, Bar do Ferreira e Embaixadas. Mais uma semana trabalhando em Brasília e começava o meu último final de semana na cidade, e como já havia conhecido todo o Eixo Monumental e consequentemente o que tudo o que há de mais turístico por lá, senti que faltava conhecer um pouco de como a cidade era onde as pessoas estão e algo com mais natureza, tipo conhecer uma cachoeira, que disseram ter muitas por lá, ou fazer uma trilha. Seguindo conselhos, resolvi ir conhecer a tal Feira do Paraguai, cujo nome mais formal é Feira dos Importados, é esse o nome que está escrito nos itinerários dos ônibus e em todas as placas que se referem ao lugar. Fui até a rodoviária do Plano Piloto, me informei sobre qual ônibus iria para lá e fui, fui em um que passa dentro do bairro Cruzeiro, que é um bairro aparentemente de classe média, por lá saí na rodovia e logo a cobradora me indicou onde eu deveria descer e mostrou a passarela que atravessaria para ir até a Feira, eu não tinha intenção de comprar nada, a idéia era mais conhecer o lugar mesmo, de fato é uma área muito grande de comércio popular por onde circulam pessoas de todos os tipos e classes sociais, por lá é possível encontrar preços bem diferentes para as mesmas coisas também, e vendem de tudo, é uma mistura de 25 de Março, Galeria Page e Santa Ifigênia em São Paulo e os preços também são bem parecidos para a maioria das coisas que eu vi. Rodei um bom tempo por lá. Na volta, fiquei um tempo esperando no ponto de ônibus, meio sem saber o que faria o restante do dia, sem saber direito para onde iria, pensando em voltar e conhecer as quadras 110 e 210 sul que me haviam sido indicadas pelos barzinhos, mas ainda era muito cedo para isso, por outro lado estava muito afim de uma cachoeira, fazia muito calor. Enquanto eu pensava em tudo isso, nada de ônibus nenhum que fosse para algum lugar que eu conhecesse, e antes de contar o que eu fiz, vale ressaltar que durante a semana, na empresa, alguns colegas comentaram sobre um tal de Poço Fundo que era legal de ir e tal. Até que passou um ônibus escrito “R. Fundo”, perguntei ao motorista se iria até a Rodoviária e ele confirmou, imediatamente entrei no ônibus achando estranho “R.” e não “P.” mas tudo bem, fui pensando que dependendo de como fosse eu desceria perto do Poço Fundo, embora eu não tivesse muita informação sobre, só lembrei dos comentários. Fui acompanhando o trajeto através do GPS no celular, para ter noção de onde estava e para minha surpresa o ônibus não entrou no acesso para a Asa Sul, eu fiquei sem saber o que fazer na hora e acabei não fazendo nada, resolvi esperar e ver até onde ia, e aí, fuçando no GPS vi que uma das cidades satélites tem o nome de Riacho Fundo, me lembrei que o motorista havia dito que iria até a rodoviária e resolvi ir até lá, pensei que nessa rodoviária conseguiria facilmente um ônibus que fosse para o Plano Piloto e lá fui eu. Ao longo do caminho todas as pessoas desceram, é estranho como a rodoviária dessa cidade é afastada de tudo, tanto que até o cobrador desceu bem antes para comprar comida, só o motorista leva o ônibus até a rodoviária e depois fica esperando o cobrador chegar com o lanche dos dois. Informei-me e vi que não haviam tantos ônibus assim para o Plano Piloto e que demoraria um pouco. Fiquei lá o tempo que foi necessário, cerca uma hora e entrei no mesmo ônibus que havia chegado, que fez o caminho de volta e entrou pela Asa Sul, fui acompanhando a passagem das quadras e desci próximo a 110 para conhecer, mesmo durante o dia e comer. Almocei muito bem, andei pela 110, 210 e algumas outras quadras e decidi chamar um táxi, fiquei tentado a ir de metrô até a rodoviária do Plano Piloto e assim conheceria o metrô de Brasília, mas resolvi ir conhecer outro ponto que haviam me indicado o Pontal do Lago Sul, para isso, liguei para o (61) 33213030 que também pode ser (61) 33233900 que é um número de uma companhia de taxi de Brasília que concede desconto, informação que havia conseguido aqui no Mochileiros.com , basta solicitar ao taxista, no meu caso, usei para 3 corridas e eles concederam 20% de desconto sobre o preço registrado pelo taxímetro. O taxista me deixou dentro do Pontal, que é uma espécie de condomínio fechado (há uma portaria pela qual os carros tem que passar para entrar), como se fosse um shopping, só que a céu aberto, as margens da Lagoa Paranoá, local muito gostoso para passear, muita gente por lá, mas longe de estar cheio a ponto de ficar incomodado por causa do grande número de pessoas. Conheci toda a área, sentei um tempo em um tipo de píer de madeira e depois fiquei um tempo deitado as margens da Lagoa, sob um coqueiro, descansando, vendo o movimento, curtindo a brisa da Lagoa e com uma boa visão da Ponte JK. Tirei fotos e fiz um vídeo de 360º de onde fiquei. Foto: Deitado sob um coqueiro no Pontal do Lago Sul, as margens da Lagoa Paranoá de frente para a ponte JK. Vídeo: Pontal do Lago Sul, Lagoa Paranoá – 360º Dei mais uma volta, e resolvi ir a outro lugar que haviam me indicado o Píer 21 que é um shopping mais com cara de shopping, do outro lado da lagoa, cogitei ir a pé mas resolvi chamar o táxi novamente, e para minha surpresa o mesmo taxista veio me atender. Realmente era muito perto, mas não fui andando por não ver como atravessar a ponte a pé, não havia calçada para pedestres e eu fiquei um tanto receoso. No Píer 21 estava bem mais movimentado, muita gente jovem andando para todos os lados, é um lugar bastante agradável também, apesar de não ser grande, há cinema, praça de alimentação, algumas lojas e uma vista sensacional para a lagoa. Cogitei ir ao cinema assistir o filme do Luiz Gonzaga, mas resolvi não ir, colei no Bar do Ferreira, que parece ser o tipo de lugar que ferve a noite e nos dias com atrações chamativas, ambiente muito bacana, tomei uma caipirinha e resolvi ir embora a pé, afinal, quase não tinha andado esse dia e mais uma vez saí atravessando grandes gramados desertos na caminhada, passei por parte do Setor de Sul de Embaixadas e foi por lá os primeiros lugares em Brasília onde eu vi muros e cercas. Passei por diversas embaixadas, e das que eu vi a mais “protegida” era a do Reino Unido. Atravessando gramados e locais onde não havia vias para cortar caminho até que cheguei a L Dois, umas das principais vias da Asa Sul, com certa dificuldade a atravessei e partir daí pude andar por ruas, já estava no Setor Bancário Sul, passei por prédios como o da Caixa Econômica Federal, Banco Central e sempre vendo o do Banco do Brasil. Até que cheguei a via central da Asa Sul, agora não sei como a chamar, e ali sim foi muito difícil atravessar, não há opção, de fato Brasília não é para andar a pé. Depois de conseguir atravessar, me aproximei algumas quadras do Eixo Monumental e continuei caminhando pelos SCS e SHS Setores Comercial e Hoteleiro Sul respectivamente, contudo os comércios estavam na maioria fechados e as ruas pouco movimentadas, havia alguns usuários de droga circulando e a essa hora não tem como não ficar com medo de ser assaltado, graças a Deus não aconteceu nada. Cheguei ao Eixo Monumental e a Torre de TV. Ali já estava em casa, atravessei direto e fui para o hotel tentar assistir Corinthians X Santos pelo Campeonato Brasileiro. [t1]5º dia – Domingo 25 de Novembro de 2012[/t1] Resumo: Táxi até o Parque Nacional de Brasília, conheci todo o parque, fiz as trilhas, nadei nas piscinas de água mineral e voltei de ônibus para o Plano Piloto, por dentro da Asa Norte. Ainda faltava alguma coisa, eu já havia conhecido os pontos turísticos, um pouco das áreas residenciais e de comércio, mas sentia necessidade de conhecer parte da natureza do Brasil Central, gostaria de ter ido até o Jardim Botânico de Brasília, por ter encontrado boas referências, principalmente de trilhas, mas devido ao calor e minha grande vontade de ir a um lugar onde fosse possível entrar na água, minha opção para o último dia livre em Brasília foi o Parque Nacional, também conhecido como Água Mineral, gostaria de ir a algum lugar mais roots, estava na pegada, mas sozinho e sem conhecer a região, o parque foi uma boa escolha. Antes de ir ao Parque, verifiquei sua localização, era fora do Plano Piloto, ao final do Eixo Monumental e ocupa uma área enorme, a portaria do parque fica para o lado direito (quando se chega ao final do eixo monumental). Mais uma vez chamei um táxi da companhia que concede desconto e dessa vez dei mais sorte, o taxista era muito gente boa e me deu várias dicas úteis. O taxista disse que era importante ir cedo pois o número de pessoas que podem entrar no parque é limitado e que em dias muito quentes acontece de encher e mais pessoas não poderem entrar, mas que naquele domingo, aquela hora que eu estava indo, por volta das 10h da manhã, conseguiria com certeza, e até porque, segundo ele, nem o sol não estava tão forte, e de fato, era um dia com muitas nuvens no céu, mas fazia um dia lindo e de muito calor. Ele me buscou no hotel, entramos no Eixo Monumental e ao final saímos para a direita, passamos pela entrada do Parque que ficava do outro lado da rodovia e foi necessário rodar mais alguns quilômetros a frente para fazer um retorno e então entrar no parque, o taxista foi até quase lá dentro comigo, paguei a entrada do parque, R$ 6,50 e lá fui eu, disposto a fazer as trilhas e passar bastante tempo nas piscinas de água mineral do parque. Logo após a entrada, já dei de cara com a primeira das piscinas, que não fica muito longe da outra, mas vendo o mapa do parque, decidi que começaria por essa primeira onde eu já estava, daria a volta em todo o parque, faria as trilhas e terminaria na segunda piscina. A área da piscina estava bastante movimentada, mas longe de estar muito cheia a ponto de atrapalhar a diversão, é uma piscina muito grande, de água mineral, que entra na piscina por um lado e saí por outro, dei a volta na piscina, enquanto observava o movimento e o lugar, fui até o outro lado, e vi que ali já estava o começo do caminho que eu faria para seguir conhecendo o parque, então retornei, coloquei minha mochila num canto e caí na água, muito bom, eu estava precisando daquilo. Devo ter ficado lá por quase 1h, e aí fui caminhar. Entrei pela rota indicada, em uma pequena subida e rapidamente cheguei a primeira trilha, a trilha da capivara, bem pequena, mas interessante de se fazer, é uma trilha em meio a uma vegetação alta e densa, como eu estou mais acostumado, muito parecido com a Mata Atlântica, mas é tão tranqüilo que de trilha mesmo é só porque você está caminhando no meio do mato, mas para se ter idéia, existe até uma cerca de madeira demarcando a trilha que é uma volta por dentro da mata, está mais para um passeio no bosque, você entra e saí dela pelo mesmo lugar, e no meio da trilha, quando não há ninguém por perto, é possível parar de andar, de modo a não produzir nenhum barulho e apreciar o silêncio e o único som que se ouve é o das folhas das árvores se mexendo devido a ação do vento. Foto: A trilha da capivara Terminada a volta, continuei subindo em direção a uma área mais alta do parque, onde existem algumas construções, que devem ser dos setores de administração, em alguns pontos é possível ter visões da região em volta, e de como aquilo tudo é muito plano. Até que cheguei a um ponto que era a entrada da outra trilha do parque, a Trilha do Cristal Água, essa um pouco mais extensa, com 5 km de comprimento, porém bem diferente da Trilha da Capivara, também era uma trilha muito bem demarcada que mais parece uma estrada de áreas interioranas, por onde é possível passar de carro, em alguns lugares mais larga, em outros mais estreita, em alguns lugares com chão firme e em outros onde batia menos sol com muita lama, devido as fortes chuvas dos últimos dias, mas a grande diferença dessa trilha, é além do tamanho é a mata, é visivelmente uma mata bem mais baixa e seca do que a da outra trilha, muito interessante. A trilha é toda demarcada, com placas de marcação da distância a cada 500 metros de trilha e com placas de plantas e animais da região, sendo que as placas de plantas sempre estavam próximas a exemplares das mesmas. Outro detalhe dessa trilha, é que apesar de ser uma estrada, muito bem demarcada, tem-se noção de que se está em uma região onde há animais, e estando sozinho, escutasse muito melhor, pelo menos eu, e no começo da trilha, até que eu me acostumasse, sempre me assustava com pequenos animais, provavelmente lagartos que deveriam estar tomando sol as margens da estrada e que saiam correndo com a minha aproximação, o que fazia um forte barulho nas folhas secas no chão, ainda passei por algumas pegadas que provavelmente eram de cachorros, e até fotografei, mas que ali na trilha causaram certa adrenalina ao imaginar que tipo de animal eu poderia encontrar saindo do mato, acredito que no máximo um lobo guará, mas vai saber, foi indo até que me acostumei. Encontrei pouquíssimas pessoas nessa trilha, apenas dois corredores e um grupo de adolescentes que iam no sentido contrário ao que eu estava, eu estava fazendo a trilha no sentido horário e eles no anti-horário, se levarmos em conta que é uma volta. Eram 3 garotos e 1 garota, nos encontramos mais ou menos no meio da trilha, por volta dos 3km para mim, 2km para eles e estavam todos reclamando que a trilha era muito grande, que não acabava nunca, que não tinha nada o que ver, etc, mas estavam se divertindo, talvez sem perceber, não disse nada mas teria sido mais negócio voltarem dali do que terminar a volta. Eles, achando a trilha muito grande me disseram que faltava muito para a saída se eu continuasse em frente e eu disse-lhes que não faltava muito se fosse por onde eu vim, embora a distância fosse praticamente a mesma, mas provavelmente eles não sabiam disso. Assim que passei por eles, havia uma entrada na trilha que levava até o tal Riachinho, nada demais, apenas um ponto com acesso para um córrego, segui em frente e finalizei a trilha. Foto: Trilha Cristal Água Terminei de andar pelas áreas do parque que ainda faltavam até que cheguei a segunda piscina, onde rapidamente fui cair na água novamente, essa piscina parecia bem maior e havia bem menos pessoas do que de manhã na primeira, provavelmente por causa do horário também, acredito que as pessoas já estavam indo embora com medo da chuva da tarde. Fiquei na água um tempo, saí para comer, voltei na água, saí denovo, quase cochilei debaixo de uma árvore tamanho sossego do lugar, entrei na água outra vez, choveu um pouco, dei algumas voltas e resolvi partir. Foto: Uma das piscinas de água mineral, a segunda que eu estive. Obs.: O dia estava muito claro e eu tirei a foto sem enxergar nada na tela, apenas mirei e cliquei e por isso meu dedo no canto da foto. Antes de ir embora, ainda fui até um dos vestiários, tomei um banho e aí sim fui embora. Fui caminhando em direção a saída e vi um tamanduá a uns 20m de mim, embaixo de uma árvore, tentei não assustá-lo, não fazer nenhum movimento brusco enquanto pegava o celular para tirar uma foto, pois minha câmera já tinha quebrado no Palácio da Alvorada, mas não consegui, enquanto eu fuçava na mochila ele se esvaiu. Fiquei contente por ter conseguido ver um deles por lá e o melhor, livre. Continuei caminhando, saí na portaria, caminhei mais um pouco até a rodovia, não queria chamar o táxi, queria tentar ir embora de busão, afinal era o meu último dia e eu ainda tinha algum tempo disponível. Fiquei um tempo em um ponto, e quando já estava quase desistindo de esperar (a outra opção seria ligar para o táxi) chegou um ônibus, encostou e desligou o motor, fui até o motorista ver para onde iria e a que horas sairia e ele me disse que era reservado para um grupo particular, e que de domingo não passava ônibus ali na entrada do parque, voltando ao ponto já quase chamando o táxi, encontrei com um casal de adolescentes, que estavam indo até o ônibus saber para onde ele iria, eu contei a eles e nos juntamos na tentativa de ir embora, eles moravam em alguma das cidades satélites, agora não me lembro qual mas estavam cientes que dificilmente conseguiriam ir embora direto, teriam que ir até o Plano Piloto para pegar um ônibus que os levasse para casa. Seguimos caminhando juntos, ao longo da rodovia, no mesmo sentido que os carros, assim como eu, eles não faziam idéia se haveria ponto e muito menos ônibus, percebemos que do outro lado da rodovia passavam alguns ônibus. Avistamos um ônibus e demos sinal sem estar em ponto de ônibus, ele parou e aí foi tudo tranqüilo. Entramos no ônibus, que foi um pouco para a frente e pegou um retorno, fiquei meio receoso, pois estávamos no caminho que eu conhecia, mas por outro lado tranqüilo pois sabia que o ônibus iria para a rodoviária no Plano Piloto. Então, ao fazer o retorno, foi até o começo da Asa Norte e entrou por ela, beleza. Depois de atravessar toda a Asa Norte, chegamos até o eixo monumental, onde eu tentei descer um pouco antes da “tesourinha” (assim que eles chamam as rotatórias e rampas de acesso em Brasília) que o ônibus entrou para ir até a rodoviária mas não consegui, já não havia outro ponto por ali, perto da Torre da TV, então, fui até a Rodoviária, me despedi dos companheiros que foram atrás do ônibus que os levaria para casa e subi para a praça da Torre de TV, subi pela última vez na torre para dar mais uma olhada em Brasília, feliz por ter conhecido mais uma cidade, e não qualquer cidade, a capital do país e surpreso, pois eu tinha uma visão totalmente diferente e gostei muito de lá. [t1]A partida[/t1] Ainda fiquei em Brasília até a quinta-feira, dia 29/11/2012 mas trabalhando, então nem tem nada interessante para relatar, apenas que dia 30/11/2012 era feriado por lá então eu acabei pegando o aeroporto lotado para ir embora a tarde, afinal todo mundo saindo para passar o final de semana prolongado fora.
  19. Fui para BSB no feriado de Corpus Christi aproveitando uma promocao de passagem aerea da Webjet (nao tenho o que reclamar do atendimento, mas a infra-estrutura das aeronaves fica a desejar...para uma viagem de 1h30 min OK, mas para mais longas nao recomendo). TRANSPORTE: Para andar em BSB realmente, alugue um carro.Eu consultei esse site que manda automaticamente sua solicitacao de orcamento para diversas locadoras (http://brasilia.melhoreslocadoras.com.br/) e consegui um preco bom: R$405,00 reais para os 4 dias, com a lavagem do carro inclusa. Peguei o pacote de ate 100 km por dia, que para Brasilia basta. Gastei mais 50 reais de combustivel durante o periodo. Nao esqueca do GPS, pois por mas que falem que BSB eh logica, demora um pouco para acostumar a andar. Mas caso se perca, nao se preocupe, exitem muitooooos retornos! Se vc esta acostumado com a sinalizacao de SP, nao espere isso de Brasilia, mas pelo contrario, vc pode parar em qualquer canto sem nenhum franelinha te perturbar (mas existem) ATRACOES: Se esta de carro, tudo o que um turista precisa visitar esta por perto. O melhor eh que a maioria das atracoes sao gratuitas ou paga somente precos irrisorios, como o Jardim Botanico que tem a entrada a custo de R$ 2,00. HOSPEDAGEM: Eu me hospedei no SESC da Asa Sul (W4 Sul, Qd. 713/913, Lote F, (61) 3445-4402 / 3445-4439, Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h) que tem precos muito bons (diaria em quarto triplo por R$125,00 com cafe) e uma boa localizacao. CLIMA: Brasilia faz muito sol, o clima eh bem seco e nao conte com nuvens no ceu! Entao previna-se levando algum bone, chapeu e protetor solar! ALIMENTACAO: Braasilia nao tem problemas com isso, durante o dia tem bastante shoppings e restaurantes, tal como a noite. Se preferir ficar no hotel, tem opcoes de delivery tranquilamente. Dia 01- Chegando em Brasilia combine com a locadora de buscar o carro no aeroporto! Como cheguei pela manha, deu para almocar e ja aproveitar o dia! Para comecar, fui no eixo monumental (sentido leste), parei o carro no estacionamento do primeiro ministerio (vindo da avenida eh so virar nas ruazinhas a direita e parar de graca), e fui na sequencia Teatro Nacional (que tem exposicoes bem interessantes dependendo do periodo), Catedral, Biblioteca Nacional e Museu de Arte Moderna. Peguei o carro denovo e fui andando pelos ministerios ate chegar na Alameda dos Estados e parar o carro la mesmo, na rua. Desse ponto dei uma passeada pelo Palacio do Itamaraty e Ministerio da Justica. O Palacio do Itamaraty eh lindo por dentro, merecendo a visita guiada gratuita (a entrada para a vista eh pela lateral do Palacio) e o famoso Congresso. Para visitar o Congresso de dia de semana fique atento, nao pode entrar de regata, shorts e saia curta (mas de fds pode). O tour gratuito demora 1 hora e tambem vale a pena! Os tours sao das 9-17 horas. Dia 02- Voltei para o eixo, mas agora passei reto por todos esses monumentos parando na praca dos 3 poderes. La tambem temos o Palacio do planalto, o supremo tribunal de Justica, o Congresso de outro angulo, Pavilhao Nacional, a famosa estatua dos candangos e o Pateao da Patria. O Palacio do Planalto (onde nossa Presidenta trabalha!) tem visitas gratuitas guiadas aos domingos, aconselho chegar cedo,pois eh por turmas formadas...Depois de ver tudo isso, fui almocar no Pontao do Lago Sul, um centro de lazer a beira do Lago Paranoa (umpouco caro comer la, mas vale a pena) muito bonito e relaxante! Dai decidi perambular entre as ruas conhecendo as mais diferentes embaixadas para enfim voltar ao centro passando pela ponte JK (Linda!- para tirar fotos existe um recuo que permite um angulo maravilhoso quando esta no sentido do Pontao). No caminho temos o Centro Cultural BB, mas como nao tinha nenhuma exposicao que me interessava no momento, passei reto, mas vale a pena conferir. Ja estava anoitecendo, aproveitei para tirar diversas fotos noturnas! BSB eh muito linda a noite...vale a pena passear pelo eixo monumental quando escurece, eh algo totalmente diferente que de dia! Dia 03- Nesse dia me foquei no eixo oeste. Comecei pelo Memorial JK, entrada R$10,00 e se vc gosta de historia e quer conhecer um pouco mais sobre BSB, vale a pena, senao fique somente do lado de fora. Eu particularmente gostei bastante. Dai, fui conhecer o Quartel General do Exercito e os parques envolta, para dar uma relaxada. Na minha opiniao, o Parque da Cidade eh bem sem graca, vale a pena uma visita ao Parque Nacional de Brasilia. Nesse dia aproveitei conheci a feirinha envolta da Torre de TV ( e tomar um Guarana Jesus) e ver o famoso por-do-sol da Torre. Tem uma pequena fila para subir, mas que anda super rapido ( e tambem eh de graca!). Reforcando, todos esses lugares com estacionamento e de graca! Dia 04- Dia de ir embora. Como era um dia curto,dei uma passada no Palacio da Alvorada e segui para o Jardim Botanico, onde tirei umas fotos para depois chegar no aeroporto e entregar o carro. 04 dias sao mais que suficientes para conhecer Brasilia. Eu nao sai a noite por opcao, mas existem bares bem legais para ir! O meu programa foi mais relaxante/fotografico/turistico, mas quem curte sair, aproveite! Busque antes em alguns sites como http://brasilia.deboa.com/ e http://www.achabrasilia.com para mais programacoes culturais e afins. Segue um otimo mapa de BSB que ajudara entender o roteiro! http://www.conhecabrasilia.com.br/mapa/index.html Boa viagem!
  20. Bem, mais uma trip e como é de costume eu fazer um relato para meu blog, coloco o mesmo aqui também, fiquei uma semana em Brasília em agosto 2010, fui para um congresso, fiz muitos passeios e fui a Pirenópolis. A construção de Brasília iniciou em 1956, e a cidade foi inaugurada em 21 de abril de 1961 pelo Presidente Juscelino Kubitschek. Seu projeto foi desenhado por Lucio Costa, e os edifícios principais por Oscar Niemeyer. Planejada para uma população de apenas 500.000 habitantes, Brasília viu sua população crescer muito além do esperado, hoje é a quarta maior cidade do país. Na última pesquisa feita pelo IBGE, sua população foi estimada em 2.606.885 de habitantes. Em 1987 foi registrada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, porém, Brasília é muito mais do que um patrimônio histórico ou um marco arquitetônico. É uma cidade viva e única, admirada por seus habitantes e por seus visitantes. Uma cidade que realmente vale a pena conhecer. Aproveitando que eu já estava na capital federal, aproveitei para dar umas voltas por lá e conhecer alguns lugares de Bsb que ainda não conhecia e também revisitar os que eu já havia conhecido. Vou colocar aqui sobre alguns pontos turísticos. Memorial JK - Belo lugar, o jardim a frente do monumento acrescenta na beleza do local. Torre de TV - Vale a visita no fim da tarde para ver o pôr do sol. Catedral - Os anjos pendurados no teto da catedral dão um charme ao local. Biblioteca Nacional - Infelizmente não entrei. Museu Nacional - Infelizmente não entrei. Esplanadas - As esplanadas estão localizadas no eixo monumental uma ao lado da outra, parei apenas na do Ministério da Ciência e Tecnologia. Congresso Nacional - A visita guiada é muito bacana, na entrada da câmara dos deputados tem umas moças na recepção que informam o horário da próxima visita, acho que é a cada meia hora. Foi o melhor passeio que fiz em Bsb, e você ainda pode mandar um postal do Congresso Nacional para quem você quiser, e é grátis. Praça dos três poderes - Na praça tem alguns lugares/monumentos a serem visitados: O Palácio do Planalto, os Candangos, o Espaço Cultural Lucio Costa, o Supremo Tribunal Federal e o monumento A Justiça, Monumento dedicado a Juscelino Kubitschek, entre outros... Pontão - Ótimo para tomar uma cervejinha, fica localizado às margens do Lago Paranoá. Exposição Brasília 50 anos - Fica dentro do Congresso Nacional. Palácio Itamaraty - Fica ao lado do Congresso Nacional, não sei se é aberto para visitação. Não me animei para entrar. Fórum de Palmeiras Imperiais - Lindo lugar ao lado do Congresso Nacional. Teatro Nacional - Lugar de grandes espetáculos da cidade, é um lugar bonito com belos monumentos. Jardim Botânico - Fica localizado no Lago Sul. Zoológico - Como adoro animais, foi um dos lugares que mais gostei. Nunca tinha visto onça, leão, tigre, leoa, babuíno dentre outros. (O zoo daqui de Fortaleza é muito pobre de animais, na última vez que fui o animal mais diferente que tinha lá era uma anta e um jacaré). O bom de Brasília, é que os pontos turísticos são grátis, apenas o Zoo cobra uma pequena taxa de R$ 2,00. Alguns telefone úteis. Código de área (61) Corpo de bombeiros - 193 Defesa Civil - 199 Despertador - 134 Aeroporto - 3364.9000 Delegacia - 3468.8319 Veja todas as fotos clicando no link: http://picasaweb.google.com.br/atilaximenes
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