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Olá Pessoal, tudo bem? Sempre pego dicas aqui no blog antes de planejar minha viagem e gostaria de ajudar de alguma forma. Estarei adicionando vários vídeos quando tiverem prontos, narrando nossa trajetória até Montevideo, nos vídeos iremos colocar os valores que fomos gastando também. Saímos de Ribeirão Preto e fomos até Montevideo e foram 19 dias. Algumas cidades que passamos foram: Curitiba, Bombinhas, Serra do rio do Rastro e Corvo Branco em Criciuma, Rio Grande, Montevideo, Punta del este, Colônia do Sacramento, Sant'Ana do Livramento, Gramado/Canela e Peruíbe Dia 01: Dia 02 e 03 Dia 04 e 05 Dia 06 e 07 Dia 08 e 09 Dia 10 e 11 Dia 12,13 e 14
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Fala pessoal, decidi compartilhar meu relato de viagem. Foi um pequeno mochilão, eu e meu marido, entre o RS e SC em dezembro/2020 de pandemia, bandeira vermelha e tudo mais. O relato vale muito a pena especialmente para quem quer fazer essa região sem carro (porque nem eu nem meu marido dirigimos). VIAJAR EM PANDEMIA? Não que eu deva satisfação para alguém aqui mas vamos lá. Eu comprei a passagem em Julho na certeza que em Dezembro as coisas iriam melhorar. Não foi o que ocorreu, na verdade, piorou. Eu cheguei muito perto de cancelar tudo mas... Eu não sei quando terei férias novamente e sinceramente não queria ter o prejuízo das coisas que não teriam reembolso. Daí, levei em consideração que tenho contato limitado com outras pessoas que não moram na mesma casa que eu. Moro apenas com o meu marido e não somos grupos de risco. Durante toda a viagem, nos esforçamos em nos cuidar, levamos um pacote de máscara descartável com 50 unidades (usamos duas por dia) e alcool gel. Para o voo, levamos a N-95. Evitamos aglomerações (embora no relato vou descrever os momentos de mais risco) e comemos basicamente nas hospedagens ou pedindo IFood. Também praticamente todas as atrações que visitamos foram ao ar livre. Na volta, decidi fazer um teste de covid por desencargo - que deu negativo. Sabendo disso, que cada um decida por si e tenha ciência do risco que corre, tanto de sua própria saúde quanto as das pessoas que ama (muito embora ainda sei que julgadores julgarão, neste caso, sugiro que perca mais tempo cuidando da sua vida e não lendo relatos como esse que você obviamente discorda). ROTEIRO: 17/Dez - Voo GRU > POA - Orla do Guaiba, Estádio Beira-Rio 18/Dez - Parque Moinhos de Vento, Parque da Redenção, Monumento Açorianos, Centro Histórico, Farol Santander, Passeio de Barco no Guaiba. 19/Dez - Ônibus POA > Gramado - Minimundo, Lago Negro, rápida volta pela cidade 20/Dez - Parque do Caracol, Catedral de Pedra, Le Jardin Parque de Lavanda 21/Dez - Carona Gramado > Cambará do Sul - Circuito das Águas (Cachoeira dos Venâncios, Passo do S e Passo da Ilha) 22/Dez - Cânion Fortaleza 23/Dez - Cânion Itambézinho - Táxi Itambézinho > Praia Grande 24/Dez - Trilha do Rio do Boi 25/Dez - Táxi Praia Grande > Torres - Parque da Guarita 26/Dez - Ônibus Torres > Itapema - Uber para Bombinhas 27/Dez - Bombinhas 28/Dez - Bombinhas 29/Dez - Morro do Macaco, Praia da Conceição e Mariscal - Uber Bombinhas > Itajaí 30/Dez - Beto Carrero 31/Dez - Voo NVT > GRU - Fim CUSTOS PARA 2 PESSOAS: Voo GRU > POA / NVT > GRU R$629,30 Hospedagens Porto Alegre - Booking - Master Grande Hotel R$254,10 Gramado - AirBNB - Suíte perto do Lago Negro R$380,85 Cambará - Booking - Economize $ Dona Ursula R$156,00 Praia Grande - AirBNB - Cabana Rio do Boi R$352,62 Torres - Booking - Apartamento perto da lagoa R$153,00 Bombinhas - AirBNB - DAX Bombinhas Hostel R$475,40 Itajaí - AirBNB - Bem Estar Loft R$408,54 Passeios Barco Guaiba - Peixe Urbano R$28,97 Minimundo R$96,00 Parque do Caracol R$40,00 Rota das Águas e Cânions R$530,00 Trilha Rio do Boi R$220,00 Beto Carrero R$360,00 Transportes ônibus POA > Gramado R$91,33 carona Gramado > Cambará R$50,00 táxi Cambará > Praia Grande R$100,00 táxi Praia Grande > Torres R$80,00 ônibus Torres > Itapema R$188,80 uber Itapema > Bombinhas R$72,00 uber Bombinhas > Itajaí R$125,00 Outros - Alimentação, Ubers e 99 diversos, presentes, compras, etc R$1.900,00 TOTAL: R$6.691,91 DIA 1 Estava esperando um aeroporto lotado com filas e filas de check-in mas a real é que o movimento estava 'ok'. Nem muito cheio nem muito vazio. Voei pela Gol - praticamente cheio. Chegando em Porto Alegre, ali sim, aeroporto deserto. Pedi um Uber até o Master Grande Hotel que deu coisa de R$10,00. Deixamos nossas mochilas lá e caminhamos até a Usina do Gasômetro. A cidade em si estava relativamente vazia e foi bem tranquilo andar até a Usina e depois pela Orla até o Estádio do Beira-Rio, que vimos apenas por fora. Do estádio voltamos de Uber pra Usina pra apreciar o pôr do sol que tava incrível. Voltamos pro Hotel e jantamos IFood. Estádio Beira-Rio DIA 2 Café da manhã do hotel limitado por causa da pandemia mas tudo com bastante segurança, itens embalados com plástico filme e bastante distância entre as poucas mesas. De Uber, fomos até o Parque Moinhos de Vento. Bem bonitinho, fiquei bem surpresa que tem tartarugas nos lagos. De lá, caminhamos até o Parque da Redenção. O sol estava beeem quente mas sobrevivemos. Visitamos também a ponte de pedras e o Monumento dos Açorianos. Voltamos de Uber pro Hotel pra um pequeno pit stop, depois fomos ao Centro Velho da cidade. O Centro Cultural Mário Quintana estava fechado, só tiramos fotos por fora. Visitamos a exposição do Farol Santander que estava absolutamente vazio - apenas eu e meu marido de visitantes. Pra encerrar o dia, fizemos o passeio de barco pelo Guaiba. A dica aqui é não comprar pelo Cisne Branco, tem um outro barco ali do lado da Usina que cobra R$25,00 por pessoa e nós ainda pagamos menos comprando pelo Peixe Urbano. O barco só sai com no mínimo 15 pessoas (mesmo tendo capacidade para 200) e aparentemente o único horário que tem esse tanto gente é o das 18h. O passeio foi muito bonito e foi o que mais gostei de fazer em Porto Alegre. Voltamos a pé para o hotel e jantamos mais um IFood. Parque Moinhos de Vento Parque da Redenção Tartarugas no Parque da Redenção Casa de Cultura Mário Quintana Monumento Açorianos Passeio de Barco no Guaiba DIA 3 Após o café da manhã, fomos a pé até a rodoviária. De lá, pegamos um ônibus semi-direto para Gramado. Da rodoviária de Gramado também decidimos ir a pé até nosso AirBNB próximo ao Lago Negro. Chovia fraco quando chegamos. Apenas deixamos as malas no quarto e saímos para ir direto ao Minimundo. Acho que queria mais visitar o lugar de ouvir falar, mas na prática não achei que valeu muito a pena pelo valor do ingresso. De lá, andamos até o centro. A cidade sim estava cheia e foi difícil manter a distância das pessoas o tempo todo, por isso, acabamos não parando em lugar nenhum. Procuramos algum mercado maior e mais distante do centro para comprar algumas comidas congeladas, pães e frios. Voltamos de Uber para a nossa hospedagem. A motorista que pegamos começou a falar sobre algumas atrações de Gramado - eu não tinha interesse em ir em quase nada que não fosse o Parque do Caracol. Daí ela citou o Jardim de Lavanda e fiquei com isso na cabeça. Como estavamos bem perto do Lago Negro, fomos até lá. Como já era quase noite, tinha poucas pessoas por ali e os pedalinhos não funcionavam mais. Apesar da enorme quantidade de mosquitos, foi agradável. Voltamos para o quarto para jantar uma lasanha congelada e fim de dia. Minimundo Centro de Gramado Lago Negro DIA 4 Chamamos um Uber para ir até o Paque do Caracol. Não pegamos o bondinho, entramos pela entrada principal mesmo. De lá, fomos no mirante da Cascata do Caracol - muito bonita. Depois pegamos a trilha para as corredeiras que precedem a queda principal - provavelmente mais bonitas que a própria cascata. Continuamos até a barragem e logo em seguida fomos ao Centro Histórico Ambiental, um pequeno museu com várias informações bem interessantes. Antes de ir embora, arrisquei pagar pra subir no Observatório. Até agora não sei se valeu a pena ter gasto esse dinheiro extra pra ver a cascata um pouco mais de cima. Saindo do parque, tivemos a sorte de ter um Uber logo na porta esperando uma corrida para a volta. Fomos até o centro de Canela para conhecer a Catedral. Sentamos em um banco qualquer para comer os lanches que tinha preparado para o almoço. Feito isto, tomamos outro Uber até o Jardim das Lavandas que a motorista do dia anterior indicou. É um jardim bem lagalzinho, acho que valeu a pena a visita. Ainda era cedo, voltamos para a hospedagem, trocamos de roupa e fomos conhecer outros lados da cidade a pé. Passamos novamente pelo Lago Negro - que desta vez estava sim cheio - depois fomos até o Pórtico da Avenida das Hortências apenas para foto, conhecemos a capela que faz casamentos ao estilo Las Vegas e fomos até a Cascata Véu de Noiva que de nada valeu a pena pois o cheiro é de esgoto mesmo. Como o centro da cidade estava cheio, não perdemos muito tempo por lá, passamos em uma loja de lembrancinhas para comprar alguns presentes e logo voltamos para nossa hospedagem. Mirante da Cascata do Caracol Corredeiras Jardim de Lavandas DIA 5 Conseguimos uma carona - aqui pelo Mochileiros! com o Fernando Lucio - de Gramado para Cambará do Sul. Isso nos ajudou demaaais já que não existe ônibus direto para este trajeto. Em Cambará tive uma pequena decepção com o AirBNB de lá mas como seria apenas 2 noites, não me preocupei muito com isso. Antes de chegar lá, estava em contato com a Agência Rota Aparados desde Agosto (Ederson - 54 9964-1033) por isso fui direto lá com eles. Eu só tinha intenção de conhecer os cânions mas como haviamos chegado mais cedo na cidade e o dia estava bonito com sol, decidi também fazer o Circuito das Águas. Negociei um valor a vista com eles, os 3 passeios - Circuito das Águas, Fortaleza e Itambezinho - por R$530,00 já com a entrada para a Cachoeira dos Venâncios. Sinceramente, não sei se encontraria um valor melhor que esse para tudo o que fizemos. Apenas nos trocamos e já saímos para fazer o Circuito das Águas num grupo de 6 pessoas mais o guia. As estradas são péssimas, o que justificou o valor pago. Passamos primeiro na Cachoeira dos Venâncios para banho e apreciar todas as demais quedas. De lá seguimos para o Passo do S com direito a vista da Cachoeira do S que é uma mini Catarata. O passeio termina no Passo da Ilha. Eu simplesmente AMEI esse passeio e fico muito feliz de ter chego mais cedo em Cambará e ter podido fazer ele. Este dia jantamos em um restaurante chamado Máquina do Tempo em Cambará, tinha apenas mais dois clientes além de nós, porções bem gostosas. Cachoeira dos Venâncios Cachoeira do S Passo da Ilha DIA 6 Tanto nesse dia quanto no dia seguinte, a gente deu MUITA SORTE do tempo estar aberto. O verão tem muito risco dos cânions encherem de neblina e ficar sem visibildiade mas pegamos o tempo bom, céu azul e sol. Enfim... Dia de conhecer o cânion Fortaleza. Foi um grupo de 4 pessoas mais o guia. Estrada bem ruim até a entrada do parque. Fizemos primeiro a trilha do Mirante e depois a trilha da Pedra do Segredo. Todas as trilhas, ida e volta, dão em torno de 7km. O Fortaleza é tão impressionante que fotos não conseguem dar a noção da altura e da beleza do lugar. Visto que não há nenhum tipo de estrutura turística ou de segurança por ali, precisa tomar cuidado com qualquer passo em falso. Nós saímos da cidade as 8h e voltamos as 13h. Depois do passeio descansamos bastante e demos um rápido passeio pela pequena cidade. Cambará, mesmo no verão, é bem geladinho a noite. Pegamos cerca de 10 graus em pleno dezembro, então precisa levar um casaco de frio. Cânion Fortaleza da pela trilha do Mirante Pedra do Segredo DIA 7 Dia de conhecer o cânion Itambézinho. Nesse dia aconteceu o seguinte: arrumamos nossas mochilas e saímos com todas elas já para o passeio. Neste passeio só estávamos nós dois e o guia. Fizemos a Trilha do Cotovelo e a Trilha do Vértice, também com certca de 7km as duas juntas. No Fortaleza, não é possível ver onde o cânion começa, já no Itambézinho é possível na Trilha do Vértice, como o próprio nome diz. O Itambézinho é impressionante também, tanto quanto o Fortaleza. Eu não saberia escolher qual dos dois é mais bonito, precisa conhecer os dois. Por volta das 12h, pegamos nossas bagagens no carro e dispensamos o guia. Um taxista de Praia Grande foi nos buscar ali (Sérgio - 48 9126-3642). Essa foi a solução que encontrei para economizar no transfer entre as duas cidades (Cambará X Praia Grande), já que o Itambézinho fica na metade do caminho, paguei metade do valor (R$100,00). Já em Praia Grande, apenas passamos no mercado para comprar nosso lanche de trilha e janta dos dias seguintes. Vistas da Trilha do Cotovelo Vistas da Trilha do Vértice DIA 8 Dia de fazer a Trilha do Rio do Boi. Fechamos o passeio com a agência Bixo do Mato (Bruna - 48 8865-7819) que também estava conversando há um bom tempo, desde Agosto provavelmente. Pagamos R$220,00 para fazer a trilha porque havia um outro casal conosco no mesmo dia, por isso barateou. A Bruna não me cobrou o transporte até o início da trilha (foi algo que não tinha ficado muito claro, eu pensei que tava incluso quando fechei mas ela não me cobrou porque o guia estava de carro e mais duas pessoas que iriam neste dia, desistiram, então pudemos ir no carro do guia). A trilha tem 14km de extensão entre ida e volta. Iniciamos ela por volta das 10h e voltamos por volta das 17h. Recebemos caneleiras para proteção tanto contra possíveis picadas de cobra quanto das pedras do rio. A primeira parte da trilha é em meio a mata e, depois, pelas pedras no rio, realizando diversas travessias. Molha tudo até a coxa. Fizemos duas paradas para banho de cachoeira, uma na ida e outra na volta. Fizemos outras paradas menores apenas para retomar o fôlego e uma parada maior no fim da trilha, antes de iniciar o retorno. É uma trilha pesadinha sim mas nada impossível para quem tem o mínimo de preparo físico. A grande dificuldade é pisar nas pedras nas travessias do rio. No entanto, como meu guia foi com calma e paciência, não foi nada de outro mundo. A trilha em si acaba pouco antes dos grandes paredões que a gente vê da Trilha do Cotovelo, lá em cima. E sempre bom lembrar que o fim da trilha é apenas a metade do caminho, precisa voltar tudo de novo. De qualquer forma, é tudo belíssimo, mais uma daquelas coisas que fotos não conseguem transmitir. Por causa da pandemia só pode entrar 75 pessoas por dia na trilha então a gente cruza com poucas pessoas durante o percurso e de forma muito breve. Início da trilha e o começo em meio a mata Parte da trilha no rio, em meio a pedras e realizando diversas travessias. Cachoeiras que paramos para banho - uma na ida e outra na volta O fim da trilha DIA 9 Eu resolvi meio em cima da hora que faríamos nesse dia 25 de Dezembro. Acabamos por chamar o Sérgio, o taxista, e pedimos para ele nos levar para Torres. Cobrou mais R$80,00. Era o que dava pra fazer já que não tinha ônibus no dia. Eu queria conhecer Torres principalmente por causa dos paredões, óbvio, mas a praia, que já não é lá tãããão bonita, tava meio cheia e acabou que não deu muita graça. Demos uma volta rápida ali pelo Parque da Guarita para tirar algumas fotos e voltamos para o nosso AirBNB local. Vistas do Parque da Guarita Oh No Oh No DIA 10 Pegamos um ônibus da rodoviária de Torres até Itapema, cerca de 6 horas de viagem. Da rodoviária de Itapema solicitei um 99 para nos levar a Bombinhas, nosso próximo destino. Eu nem sei porque escolhi a região de Bombinhas, ouvia muito falar mas pequisei bem pouco sobre o local. Decobri que existe apenas uma estrada de entrada na peninsula e esta vive com muito trânsito. O meu trajeto de Itapema até lá deu 42 reais mais o pedágio de 29. A nossa hospedagem em Bombinhas foi em um hostel e foi a primeira que reservei nesta viagem porque na época (em meados de Setembro quando estava pesquisando) boa parte das opções já estavam esgotadas e este hostel era a opção de melhor custo benefício com cancelamento gratuito. Obviamente, um hostel não é o melhor lugar para manter distância de outras pessoas mas no geral não foi ruim. Nosso quarto era privativo e todas as vezes que precisei usar o banheiro para tomar banho, estava vazio. O maior 'problema' era mais no uso da cozinha. Como chegamos já era fim de tarde lá só deu tempo de dar uma rápida andada na praia de Bombas. A região estava bem cheia e foi o lugar de mais risco que estivemos. Como não gostamos de ficar na areia, o que dava pra fazer pra minimizar os riscos é correr direto pro mar evitar ficar na areia com as pessoas. Primeira volta pela praia de Bombas DIA 11 CHOVEU O DIA INTEIRINHO. O TEMPO TODO. Foi um sinal de que jamais deveria ter ido pra praia. A gente só conseguiu sair do hostel já era umas 17h pra um rápido banho de mar na praia de Bombinhas mas no geral foi um dia perdido. Banho de mar em Bombinhas depois da chuva torrencial DIA 12 Embora tivesse chovido de madrugada, fomos presenteados com um pouco de sol pela manhã PORÉM... foi um dia decepcionante. Por causa da chuva, o mar ficou cinza/ verde escuro. Aquela água azul das fotos que a gente vê não tava rolando. Eu tinha levado meu snorkel para poder fazer uns mergulhos mas a visibilidade era zero. Aliás, abaixo de zero. Nesse dia, fomos andando até a famosa praia da Sepultura que estava APINHADA DE GENTE. Passei muito rápido pelas pessoas apenas pra tentar fazer o snorkel mas sem sucesso. Pulamos pra praia da lagoinha que ai dava pra ver alguns peixinhos mas do lado de fora da água porque mergulhando você trombava com as pedras. No fim, frustrados, voltamos pra praia de Bombinhas e ficamos por lá já que era o lugar mais vazio pra curtir o mar em si. Marzão cinza/ verde escuro 'que raios eu vim fazer aqui' DIA 13 Esse dia eu tinha conseguido uma carona pra Itajaí pelo BlaBlaCar mas o cara ia sair as 23h, então eu meio que tinha arrumado coisas pra fazer mesmo após o check out já que iríamos embora bem tarde. Visto que já tinha desistido de mar por causa das chuvas, fomos fazer a trilha do Morro do Macaco. Chamei um Uber pra nos levar até lá. Em Bombinhas, Uber é uma raridade, é sempre um risco contar com eles, nessa hora eu dei sorte. Fazia sol e muito calor este dia. A vista lá de cima é bem bonita mas não rolou de tirar foto na 'pedra principal' porque tava rolando uma fila pra ir ali. Buscamos locais alternativos para fotos e ficou bacana. Lá de cima notamos que as praia 'de fora', pro mar aberto, estavam com a água mais limpa, especialmente a praia da Conceição. Eu nem estava com roupa de banho por baixo mas resolvi que ia curtir aquela praia. Comprei o biquini mais barato da loja mais próxima só pra ia na praia da Conceição que esta sim estava com a água clara. Pena que não estava com snorkel, mas de qualquer forma, ali não parece muito adequado para a prática. Curtimos a praia ali por algum tempo e depois resolvemos ir embora caminhando até o hostel (cerca de 8km) mas como só iríamos embora as 23h tava tranquila de horário. SÓ QUE AI.... O cara do BlaBlaCar me manda uma mensagem 18h falando que não ia mais fazer o trajeto. Fiquei desolada, o cara me avisa em cima da hora que não vai poder fazer. Entrei em pânico, ia tomar um banho quando chegasse no hostel mas nem isso fiz. Cheguei a conclusão que teria que ir de Uber. A corrida ficou uma fortuna, mais especificamente R$125,00... e levou 1h30 por causa do trânsito mas no fim, deu certo. Chegamos em Itajaí até mais cedo do que esperávamos, era umas 20h30. Vista do Morro do Macaco - a esquerda o mar de dentro 'sujo' e a direita o mar aberto mais limpo (Praia do Mariscal) Quando a gente mirou na Praia da Conceição de cima do morro e viu que tava 'um filé' como me disseram kkkkkkkkk Curtindo a Praia da Conceição com o biquini comprado 30 minutos antes Chegando em Itajaí depois de ter levado o cano da carona do BlaBlaCar toda detonada DIA 14 Fomos para o parque do Beto Carrero. Aqui em São Paulo, desde que o Playcenter faliu e o Hopi Hari nunca mais foi o mesmo após o acidente na Torre, o Beto Carrero se tornou o parque de diversões mais próximo de mim. Comprei o ingresso um dia antes pelo site, R$280,00 o casal. Fomos pra lá de Uber também, a partir do centro de Itajaí. Demos MUITA SORTE de não pegar o parque muito cheio, conseguimos andar em todos os principais brinquedos e a maior fila que pegamos não gastou mais que 30 minutos. Confesso que me senti uma adolescente e chorei quando andei na primeira montanha russa depois de sei lá quantos anos. Gostei muito do parque, tem muitos atrativos e eles estão cuidando bastante da limpeza agora em pandemia. Eu me diverti demais e indico fortemente a todos (já quero voltar, inclusive). Para voltar pra Itajaí, tava dificil conseguir Uber ou 99... A BR tava com bastante trânsito e os motoristas não quiseram aceitar a corrida. Como alternativa, pedi uma corrida até a Balsa de Navegantes e ai conseguimos transporte. Custou 32 reais essa corrida e atravessamos a Balsa como pedestres. Depois, andamos mais cerca de 2km até o nosso AirBNB, encerrando o dia. Bem feliz num parque de diversões depois de sei lá quantos anos Travessia da balsa Navegantes X Itajaí DIA 15 Nosso voo saiu de Navegantes as 11h05 - fomos para lá de Uber também, encerrando o mochilão. CONCLUSÃO Achei que valeu muito a pena. Apesar de os dois dias em Bombinhas terem sido frustrantes, todo o resto da viagem foi muito bem aproveitado mesmo sem carro. Os cânions são absolutamente incríveis e demos a sorte de conseguir tempo aberto em todos os dias que estivemos por lá. Além disso, foi uma viagem completa - cidade, serra, praia, de um calor de 30 graus pra um frio de 10 graus - tudo numa mochila. Apesar de ter sido um ano lixo pra maioria de nós, me sinto muito privilegiada de ter tido essa oportunidade. Agora é torcer para dias melhores a frente e podermos viajar sem mais preocupações.
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No dia 10 de Setembro de 2020 minha esposa e eu, pretendemos fazer um mochilão programado saindo de Florianópolis percorrendo cidade a cidade até Barra Velha, serão cerca de 160 km percorrido ao todo e não sei quantos a mais depois que tudo acabar. A todos os mochileiros de plantão, de profissão ou esporádicos, aos esportivos ou mais clássicos, o que puderem ajudar de informação será muito util. A ideia é utilizarmos transporte publico (ônibus) e quando não for possível utilizarmos aplicativos (uber, 99taxi, blablacar etc). A maior dificuldade que estou encontrando em montar o roteiro (preciso disso pois eu já tenho experiência, mas, é o primeiro mochilão que minha esposa faz) é hospedagem e translado das cidades para as praias, e é ai que preciso de ajuda de todos. Caso alguém saiba ou conheça em uma das cidade especificadas dentro do trajeto, por favor nos informem, será de grande valia, qualquer informação é importante. Gostaria também de informação de bike mob (Yellow, Grin, Itau etc) sei que em Floripa; nesta data a empresa que gerencia as duas marcas yellow e grin encerrou os trabalhos mas que a prefeitura já abiu edital, então avisem por favor quem souber como está isso; e nas demais cidades também se tiver esse serviço ou algo similar. Nosso suposto roteiro seria o seguinte: Uberlândia/MG - Florianópolis/SC Florianópolis - Biguaçu Biguaçu - Tijucas Tijucas - Bombinhas Bombinhas - Porto Belo Porto Belo - Itapema Itapema - Balneário Camboriú Então em breve faremos postagens aqui e no Youtube para registrar nossa jornada e quem sabe ajudar aos próximos “andarilhos” do mochileiros. Abraços e até mais.
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Bombinhas É a praia que dá nome a cidade e onde se encontra o maior centro comercial da cidade. Sua faixa de areia é composta por cristais de quartzo, que dão um tom incrivelmente branco, emoldurando o mar calmo e transparente com pequenas ondas, garantindo a alegria das crianças. Os mesmos cristais produzem um som característico sob os pés, semelhantes a estalidos, o que rendeu o nome à praia. Possui 1.227 metros de extensão. Em Bombinhas, estão localizadas as principais escolas e operadoras de mergulho autônomo, com saídas diárias para os costões da península e na parte sul da Ilha do Arvoredo. Uma das grandes atrações da Praia de Bombinhas é a tradicional Corrida de Canoas-de-um-Pau-Só, evento anual, sempre na comemoração do aniversário da cidade, em março, que atrai pescadores de todo o estado, com suas canoas peculiares. Como chegar Seguindo pela Avenida Leopoldo Zarling em Bombas, ao atravessar a ponte do Rio da Barra, a avenida já recebe o nome de Vereador Manoel José dos Santos, que conduz diretamente ao centro de Bombinhas. O acesso também pode ser feito a partir da Praia do Mariscal, pela estrada do Morro do Mariscal. VÍDEOS POR PRAIA: 4 ILHAS MARISCAL CANTO GRANDE I CANTO GRANDE II ZIMBROS MORRINHOS LAGOINHAS COSTA ESMERALDA - BOMBAS BOMBAS I BOMBAS II SEPULTURA I SEPULTURA II
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http://www.guiabombinhas.com.br/index.php Abraço, Rogério Félix
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Bombinhas é uma das praias mais famosas de Santa Catarina, e não é por acaso. A praia é linda, com águas claras e de um azul de cair o queixo. A cidade é cheia de opções para todos os gostos, com bons restaurantes, barzinhos e passeios. Confira o que fazer em Bombinhas! Pedágio de Bombinhas A região de Bombinhas é muito movimentada na alta temporada. Cheia de turistas brasileiros e também estrangeiros, principalmente argentinos. O agito é tanto, que a prefeitura passou a cobrar um pedágio de entrada para a cidade. A Taxa de Preservação Ambiental (TPA), é obrigatoriamente destinada a preservação e limpeza da cidade. A TPA é cobrada já na entrada, automaticamente, através da placa do carro. O pagamento pode ser feito na saída da cidade ou depois, pelo site do sistema. Confira o valor para cada categoria de automóvel no site: https://sistema.tpabombinhas.com.br/site/#/consulta Lembrando que a TPA é cobrada apenas na época de alta temporada. O que fazer em Bombinhas Com praias fantásticas, trilhas e beleza natural exuberante, Bombinhas é o destino perfeito pra quem gosta de natureza. Veja o que fazer na cidade e aproveite bem o seu tempo por lá! Praia Retiro dos Padres Uma das lindas praias de Bombinhas, com águas azuis claras, calmas e limpas, é perfeita para banho. Existem ali opções de restaurantes e hospedagem. O acesso é apenas um, o que complica um pouco em época de movimento. Praia da Conceição A praia da Conceição fica em uma parte menos movimentada da cidade, um pouco mais longe do centro. Boa opção pra passar o dia na areia, curtindo o clima. Mirante Eco 360 Esse é imperdível! O mirante Eco 360 é um dos pontos mais visitados de Bombinhas, e como pode-se imaginar, oferece uma vista fantástica da região. Para entrar é cobrada uma taxa de R$ 15,00, que da direito a visitação de 3 mirantes e um mini museu oceanográfico. O museu é bem pequeno, são apenas duas salas com animais, esqueletos e alguns pequenos aquários. Atrás dessa estrutura, estão os dois primeiros mirantes, que são pequenos e têm vista para o sul. Já o terceiro mirante é o famoso ECO 360, e pra chegar nele o esforço é um pouco maior. Deve-se fazer uma trilha leve, com duração aproximada de 30 minutos. A trilha é bem estruturada e sinalizada, já preparada para os turistas. O final da trilha é no topo de uma pedra, onde tem-se uma vista incrível de 360 graus. Nós visitamos no final da manhã, chegamos ao topo perto do meio dia, o que não foi uma decisão muito boa. O sol tava de rachar. A vista é simplesmente fantástica, e vale a pena passar um tempo ali admirando a beleza do local. Fico imaginando como deve ser ver o pôr do sol ali. Uma experiência única! Pra descer, você pode voltar pela trilha que fez pra subir, ou ir de tirolesa. O preço é R$ 40,00, e deve ser pago junto com a compra da entrada para o mirante. Uma forma divertida de terminar o passeio. Praia da Sepultura Cartão postal de Bombinhas, a praia da Sepultura é sem dúvida a mais procurada pelos turistas. Águas claras e limpas fazem da praia um lugar maravilhoso, junto com as atividades aquáticas que ali são oferecidas. É na praia da Sepultura, que o pessoal faz os famosos mergulhos em Bombinhas. Pode-se apenas nadar com os peixes em águas rasas, usando snorkel, ou fazer o mergulho completo, com cilindros de oxigênio e tudo mais. Além dos clássicos stand up paddle e caiaque, que foi o que fizemos. A vida marinha é abundante no local, e vimos prova disso. O mergulho infelizmente não fizemos, pois naquele dia o mar não estava colaborando, mas alugamos um caiaque duplo. Durante o passeio, tivemos a sorte de ver uma tartaruga, que nadou lado a lado com o caiaque por alguns segundos, nos acompanhando na remada. Momentos que fazem uma viagem valer a pena. O nome “Praia da Sepultura” deve-se à lenda de que um escravo, depois de morrer em uma briga, foi sepultado ali mesmo na praia. Onde comer em Bombinhas Restaurante Vô Lauro Restaurante beira mar, localizado no canto grande. Um pouco distante do centro de Bombinhas mas que vale a pena conhecer. Serve petiscos, pizzas e pratos a la carte de qualidade, muito saborosos e por preço justo. Nossa escolha foi um congrio gratinado, acompanhado de salada, fritas e arroz. Uma delícia! http://www.bardolino.com.br/ Mestre das Águas O Mestre das Águas tem um ambiente muito bacana, bem escuro, com música ao vivo e bem decorado. A comida é excelente e a caipirinha é ótima! Você pode sentar dentro do restaurante ou em cadeiras de praia, na areia, porém, indiferente do lugar escolhido, os pés ficam na areia. Fica localizado no centro de Bombinhas, mas é um pouco escondido, e para chegar até ele só caminhando pela praia mesmo. Hospedagem em Bombinhas Como toda cidade turística, Bombinhas é cheia de opções de hospedagem, para todos os bolsos. Queríamos apenas um lugar pra dormir, então optamos por um hotel barato. Ficamos no Bombinhas Palace Hotel, que é bem localizado e tem um ótimo custo benefício. O quarto é bem simples e até um pouco mal cuidado, com algumas coisas quebradas. O café da manhã é um tradicional de hotel, com frutas, pães, doces e salgados. O hotel ainda tem uma piscina, que acabamos não usando. A diária foi R$ 127,00 para o casal, preço ótimo para um hotel no centro e Bombinhas. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Bombinhas é definitivamente um destino maravilhoso e imperdível em Santa Catarina, não é a toa que muitos estrangeiros atravessam o país para passar as férias na cidade. Repleta de opções de lazer, gastronomia e natureza exuberante, Bombinhas deve fazer parte do seu roteiro pelo estado!