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  1. Fala pessoal, decidi compartilhar meu relato de viagem. Foi um pequeno mochilão, eu e meu marido, entre o RS e SC em dezembro/2020 de pandemia, bandeira vermelha e tudo mais. O relato vale muito a pena especialmente para quem quer fazer essa região sem carro (porque nem eu nem meu marido dirigimos). VIAJAR EM PANDEMIA? Não que eu deva satisfação para alguém aqui mas vamos lá. Eu comprei a passagem em Julho na certeza que em Dezembro as coisas iriam melhorar. Não foi o que ocorreu, na verdade, piorou. Eu cheguei muito perto de cancelar tudo mas... Eu não sei quando terei férias novamente e sinceramente não queria ter o prejuízo das coisas que não teriam reembolso. Daí, levei em consideração que tenho contato limitado com outras pessoas que não moram na mesma casa que eu. Moro apenas com o meu marido e não somos grupos de risco. Durante toda a viagem, nos esforçamos em nos cuidar, levamos um pacote de máscara descartável com 50 unidades (usamos duas por dia) e alcool gel. Para o voo, levamos a N-95. Evitamos aglomerações (embora no relato vou descrever os momentos de mais risco) e comemos basicamente nas hospedagens ou pedindo IFood. Também praticamente todas as atrações que visitamos foram ao ar livre. Na volta, decidi fazer um teste de covid por desencargo - que deu negativo. Sabendo disso, que cada um decida por si e tenha ciência do risco que corre, tanto de sua própria saúde quanto as das pessoas que ama (muito embora ainda sei que julgadores julgarão, neste caso, sugiro que perca mais tempo cuidando da sua vida e não lendo relatos como esse que você obviamente discorda). ROTEIRO: 17/Dez - Voo GRU > POA - Orla do Guaiba, Estádio Beira-Rio 18/Dez - Parque Moinhos de Vento, Parque da Redenção, Monumento Açorianos, Centro Histórico, Farol Santander, Passeio de Barco no Guaiba. 19/Dez - Ônibus POA > Gramado - Minimundo, Lago Negro, rápida volta pela cidade 20/Dez - Parque do Caracol, Catedral de Pedra, Le Jardin Parque de Lavanda 21/Dez - Carona Gramado > Cambará do Sul - Circuito das Águas (Cachoeira dos Venâncios, Passo do S e Passo da Ilha) 22/Dez - Cânion Fortaleza 23/Dez - Cânion Itambézinho - Táxi Itambézinho > Praia Grande 24/Dez - Trilha do Rio do Boi 25/Dez - Táxi Praia Grande > Torres - Parque da Guarita 26/Dez - Ônibus Torres > Itapema - Uber para Bombinhas 27/Dez - Bombinhas 28/Dez - Bombinhas 29/Dez - Morro do Macaco, Praia da Conceição e Mariscal - Uber Bombinhas > Itajaí 30/Dez - Beto Carrero 31/Dez - Voo NVT > GRU - Fim CUSTOS PARA 2 PESSOAS: Voo GRU > POA / NVT > GRU R$629,30 Hospedagens Porto Alegre - Booking - Master Grande Hotel R$254,10 Gramado - AirBNB - Suíte perto do Lago Negro R$380,85 Cambará - Booking - Economize $ Dona Ursula R$156,00 Praia Grande - AirBNB - Cabana Rio do Boi R$352,62 Torres - Booking - Apartamento perto da lagoa R$153,00 Bombinhas - AirBNB - DAX Bombinhas Hostel R$475,40 Itajaí - AirBNB - Bem Estar Loft R$408,54 Passeios Barco Guaiba - Peixe Urbano R$28,97 Minimundo R$96,00 Parque do Caracol R$40,00 Rota das Águas e Cânions R$530,00 Trilha Rio do Boi R$220,00 Beto Carrero R$360,00 Transportes ônibus POA > Gramado R$91,33 carona Gramado > Cambará R$50,00 táxi Cambará > Praia Grande R$100,00 táxi Praia Grande > Torres R$80,00 ônibus Torres > Itapema R$188,80 uber Itapema > Bombinhas R$72,00 uber Bombinhas > Itajaí R$125,00 Outros - Alimentação, Ubers e 99 diversos, presentes, compras, etc R$1.900,00 TOTAL: R$6.691,91 DIA 1 Estava esperando um aeroporto lotado com filas e filas de check-in mas a real é que o movimento estava 'ok'. Nem muito cheio nem muito vazio. Voei pela Gol - praticamente cheio. Chegando em Porto Alegre, ali sim, aeroporto deserto. Pedi um Uber até o Master Grande Hotel que deu coisa de R$10,00. Deixamos nossas mochilas lá e caminhamos até a Usina do Gasômetro. A cidade em si estava relativamente vazia e foi bem tranquilo andar até a Usina e depois pela Orla até o Estádio do Beira-Rio, que vimos apenas por fora. Do estádio voltamos de Uber pra Usina pra apreciar o pôr do sol que tava incrível. Voltamos pro Hotel e jantamos IFood. Estádio Beira-Rio DIA 2 Café da manhã do hotel limitado por causa da pandemia mas tudo com bastante segurança, itens embalados com plástico filme e bastante distância entre as poucas mesas. De Uber, fomos até o Parque Moinhos de Vento. Bem bonitinho, fiquei bem surpresa que tem tartarugas nos lagos. De lá, caminhamos até o Parque da Redenção. O sol estava beeem quente mas sobrevivemos. Visitamos também a ponte de pedras e o Monumento dos Açorianos. Voltamos de Uber pro Hotel pra um pequeno pit stop, depois fomos ao Centro Velho da cidade. O Centro Cultural Mário Quintana estava fechado, só tiramos fotos por fora. Visitamos a exposição do Farol Santander que estava absolutamente vazio - apenas eu e meu marido de visitantes. Pra encerrar o dia, fizemos o passeio de barco pelo Guaiba. A dica aqui é não comprar pelo Cisne Branco, tem um outro barco ali do lado da Usina que cobra R$25,00 por pessoa e nós ainda pagamos menos comprando pelo Peixe Urbano. O barco só sai com no mínimo 15 pessoas (mesmo tendo capacidade para 200) e aparentemente o único horário que tem esse tanto gente é o das 18h. O passeio foi muito bonito e foi o que mais gostei de fazer em Porto Alegre. Voltamos a pé para o hotel e jantamos mais um IFood. Parque Moinhos de Vento Parque da Redenção Tartarugas no Parque da Redenção Casa de Cultura Mário Quintana Monumento Açorianos Passeio de Barco no Guaiba DIA 3 Após o café da manhã, fomos a pé até a rodoviária. De lá, pegamos um ônibus semi-direto para Gramado. Da rodoviária de Gramado também decidimos ir a pé até nosso AirBNB próximo ao Lago Negro. Chovia fraco quando chegamos. Apenas deixamos as malas no quarto e saímos para ir direto ao Minimundo. Acho que queria mais visitar o lugar de ouvir falar, mas na prática não achei que valeu muito a pena pelo valor do ingresso. De lá, andamos até o centro. A cidade sim estava cheia e foi difícil manter a distância das pessoas o tempo todo, por isso, acabamos não parando em lugar nenhum. Procuramos algum mercado maior e mais distante do centro para comprar algumas comidas congeladas, pães e frios. Voltamos de Uber para a nossa hospedagem. A motorista que pegamos começou a falar sobre algumas atrações de Gramado - eu não tinha interesse em ir em quase nada que não fosse o Parque do Caracol. Daí ela citou o Jardim de Lavanda e fiquei com isso na cabeça. Como estavamos bem perto do Lago Negro, fomos até lá. Como já era quase noite, tinha poucas pessoas por ali e os pedalinhos não funcionavam mais. Apesar da enorme quantidade de mosquitos, foi agradável. Voltamos para o quarto para jantar uma lasanha congelada e fim de dia. Minimundo Centro de Gramado Lago Negro DIA 4 Chamamos um Uber para ir até o Paque do Caracol. Não pegamos o bondinho, entramos pela entrada principal mesmo. De lá, fomos no mirante da Cascata do Caracol - muito bonita. Depois pegamos a trilha para as corredeiras que precedem a queda principal - provavelmente mais bonitas que a própria cascata. Continuamos até a barragem e logo em seguida fomos ao Centro Histórico Ambiental, um pequeno museu com várias informações bem interessantes. Antes de ir embora, arrisquei pagar pra subir no Observatório. Até agora não sei se valeu a pena ter gasto esse dinheiro extra pra ver a cascata um pouco mais de cima. Saindo do parque, tivemos a sorte de ter um Uber logo na porta esperando uma corrida para a volta. Fomos até o centro de Canela para conhecer a Catedral. Sentamos em um banco qualquer para comer os lanches que tinha preparado para o almoço. Feito isto, tomamos outro Uber até o Jardim das Lavandas que a motorista do dia anterior indicou. É um jardim bem lagalzinho, acho que valeu a pena a visita. Ainda era cedo, voltamos para a hospedagem, trocamos de roupa e fomos conhecer outros lados da cidade a pé. Passamos novamente pelo Lago Negro - que desta vez estava sim cheio - depois fomos até o Pórtico da Avenida das Hortências apenas para foto, conhecemos a capela que faz casamentos ao estilo Las Vegas e fomos até a Cascata Véu de Noiva que de nada valeu a pena pois o cheiro é de esgoto mesmo. Como o centro da cidade estava cheio, não perdemos muito tempo por lá, passamos em uma loja de lembrancinhas para comprar alguns presentes e logo voltamos para nossa hospedagem. Mirante da Cascata do Caracol Corredeiras Jardim de Lavandas DIA 5 Conseguimos uma carona - aqui pelo Mochileiros! com o Fernando Lucio - de Gramado para Cambará do Sul. Isso nos ajudou demaaais já que não existe ônibus direto para este trajeto. Em Cambará tive uma pequena decepção com o AirBNB de lá mas como seria apenas 2 noites, não me preocupei muito com isso. Antes de chegar lá, estava em contato com a Agência Rota Aparados desde Agosto (Ederson - 54 9964-1033) por isso fui direto lá com eles. Eu só tinha intenção de conhecer os cânions mas como haviamos chegado mais cedo na cidade e o dia estava bonito com sol, decidi também fazer o Circuito das Águas. Negociei um valor a vista com eles, os 3 passeios - Circuito das Águas, Fortaleza e Itambezinho - por R$530,00 já com a entrada para a Cachoeira dos Venâncios. Sinceramente, não sei se encontraria um valor melhor que esse para tudo o que fizemos. Apenas nos trocamos e já saímos para fazer o Circuito das Águas num grupo de 6 pessoas mais o guia. As estradas são péssimas, o que justificou o valor pago. Passamos primeiro na Cachoeira dos Venâncios para banho e apreciar todas as demais quedas. De lá seguimos para o Passo do S com direito a vista da Cachoeira do S que é uma mini Catarata. O passeio termina no Passo da Ilha. Eu simplesmente AMEI esse passeio e fico muito feliz de ter chego mais cedo em Cambará e ter podido fazer ele. Este dia jantamos em um restaurante chamado Máquina do Tempo em Cambará, tinha apenas mais dois clientes além de nós, porções bem gostosas. Cachoeira dos Venâncios Cachoeira do S Passo da Ilha DIA 6 Tanto nesse dia quanto no dia seguinte, a gente deu MUITA SORTE do tempo estar aberto. O verão tem muito risco dos cânions encherem de neblina e ficar sem visibildiade mas pegamos o tempo bom, céu azul e sol. Enfim... Dia de conhecer o cânion Fortaleza. Foi um grupo de 4 pessoas mais o guia. Estrada bem ruim até a entrada do parque. Fizemos primeiro a trilha do Mirante e depois a trilha da Pedra do Segredo. Todas as trilhas, ida e volta, dão em torno de 7km. O Fortaleza é tão impressionante que fotos não conseguem dar a noção da altura e da beleza do lugar. Visto que não há nenhum tipo de estrutura turística ou de segurança por ali, precisa tomar cuidado com qualquer passo em falso. Nós saímos da cidade as 8h e voltamos as 13h. Depois do passeio descansamos bastante e demos um rápido passeio pela pequena cidade. Cambará, mesmo no verão, é bem geladinho a noite. Pegamos cerca de 10 graus em pleno dezembro, então precisa levar um casaco de frio. Cânion Fortaleza da pela trilha do Mirante Pedra do Segredo DIA 7 Dia de conhecer o cânion Itambézinho. Nesse dia aconteceu o seguinte: arrumamos nossas mochilas e saímos com todas elas já para o passeio. Neste passeio só estávamos nós dois e o guia. Fizemos a Trilha do Cotovelo e a Trilha do Vértice, também com certca de 7km as duas juntas. No Fortaleza, não é possível ver onde o cânion começa, já no Itambézinho é possível na Trilha do Vértice, como o próprio nome diz. O Itambézinho é impressionante também, tanto quanto o Fortaleza. Eu não saberia escolher qual dos dois é mais bonito, precisa conhecer os dois. Por volta das 12h, pegamos nossas bagagens no carro e dispensamos o guia. Um taxista de Praia Grande foi nos buscar ali (Sérgio - 48 9126-3642). Essa foi a solução que encontrei para economizar no transfer entre as duas cidades (Cambará X Praia Grande), já que o Itambézinho fica na metade do caminho, paguei metade do valor (R$100,00). Já em Praia Grande, apenas passamos no mercado para comprar nosso lanche de trilha e janta dos dias seguintes. Vistas da Trilha do Cotovelo Vistas da Trilha do Vértice DIA 8 Dia de fazer a Trilha do Rio do Boi. Fechamos o passeio com a agência Bixo do Mato (Bruna - 48 8865-7819) que também estava conversando há um bom tempo, desde Agosto provavelmente. Pagamos R$220,00 para fazer a trilha porque havia um outro casal conosco no mesmo dia, por isso barateou. A Bruna não me cobrou o transporte até o início da trilha (foi algo que não tinha ficado muito claro, eu pensei que tava incluso quando fechei mas ela não me cobrou porque o guia estava de carro e mais duas pessoas que iriam neste dia, desistiram, então pudemos ir no carro do guia). A trilha tem 14km de extensão entre ida e volta. Iniciamos ela por volta das 10h e voltamos por volta das 17h. Recebemos caneleiras para proteção tanto contra possíveis picadas de cobra quanto das pedras do rio. A primeira parte da trilha é em meio a mata e, depois, pelas pedras no rio, realizando diversas travessias. Molha tudo até a coxa. Fizemos duas paradas para banho de cachoeira, uma na ida e outra na volta. Fizemos outras paradas menores apenas para retomar o fôlego e uma parada maior no fim da trilha, antes de iniciar o retorno. É uma trilha pesadinha sim mas nada impossível para quem tem o mínimo de preparo físico. A grande dificuldade é pisar nas pedras nas travessias do rio. No entanto, como meu guia foi com calma e paciência, não foi nada de outro mundo. A trilha em si acaba pouco antes dos grandes paredões que a gente vê da Trilha do Cotovelo, lá em cima. E sempre bom lembrar que o fim da trilha é apenas a metade do caminho, precisa voltar tudo de novo. De qualquer forma, é tudo belíssimo, mais uma daquelas coisas que fotos não conseguem transmitir. Por causa da pandemia só pode entrar 75 pessoas por dia na trilha então a gente cruza com poucas pessoas durante o percurso e de forma muito breve. Início da trilha e o começo em meio a mata Parte da trilha no rio, em meio a pedras e realizando diversas travessias. Cachoeiras que paramos para banho - uma na ida e outra na volta O fim da trilha DIA 9 Eu resolvi meio em cima da hora que faríamos nesse dia 25 de Dezembro. Acabamos por chamar o Sérgio, o taxista, e pedimos para ele nos levar para Torres. Cobrou mais R$80,00. Era o que dava pra fazer já que não tinha ônibus no dia. Eu queria conhecer Torres principalmente por causa dos paredões, óbvio, mas a praia, que já não é lá tãããão bonita, tava meio cheia e acabou que não deu muita graça. Demos uma volta rápida ali pelo Parque da Guarita para tirar algumas fotos e voltamos para o nosso AirBNB local. Vistas do Parque da Guarita Oh No Oh No DIA 10 Pegamos um ônibus da rodoviária de Torres até Itapema, cerca de 6 horas de viagem. Da rodoviária de Itapema solicitei um 99 para nos levar a Bombinhas, nosso próximo destino. Eu nem sei porque escolhi a região de Bombinhas, ouvia muito falar mas pequisei bem pouco sobre o local. Decobri que existe apenas uma estrada de entrada na peninsula e esta vive com muito trânsito. O meu trajeto de Itapema até lá deu 42 reais mais o pedágio de 29. A nossa hospedagem em Bombinhas foi em um hostel e foi a primeira que reservei nesta viagem porque na época (em meados de Setembro quando estava pesquisando) boa parte das opções já estavam esgotadas e este hostel era a opção de melhor custo benefício com cancelamento gratuito. Obviamente, um hostel não é o melhor lugar para manter distância de outras pessoas mas no geral não foi ruim. Nosso quarto era privativo e todas as vezes que precisei usar o banheiro para tomar banho, estava vazio. O maior 'problema' era mais no uso da cozinha. Como chegamos já era fim de tarde lá só deu tempo de dar uma rápida andada na praia de Bombas. A região estava bem cheia e foi o lugar de mais risco que estivemos. Como não gostamos de ficar na areia, o que dava pra fazer pra minimizar os riscos é correr direto pro mar evitar ficar na areia com as pessoas. Primeira volta pela praia de Bombas DIA 11 CHOVEU O DIA INTEIRINHO. O TEMPO TODO. Foi um sinal de que jamais deveria ter ido pra praia. A gente só conseguiu sair do hostel já era umas 17h pra um rápido banho de mar na praia de Bombinhas mas no geral foi um dia perdido. Banho de mar em Bombinhas depois da chuva torrencial DIA 12 Embora tivesse chovido de madrugada, fomos presenteados com um pouco de sol pela manhã PORÉM... foi um dia decepcionante. Por causa da chuva, o mar ficou cinza/ verde escuro. Aquela água azul das fotos que a gente vê não tava rolando. Eu tinha levado meu snorkel para poder fazer uns mergulhos mas a visibilidade era zero. Aliás, abaixo de zero. Nesse dia, fomos andando até a famosa praia da Sepultura que estava APINHADA DE GENTE. Passei muito rápido pelas pessoas apenas pra tentar fazer o snorkel mas sem sucesso. Pulamos pra praia da lagoinha que ai dava pra ver alguns peixinhos mas do lado de fora da água porque mergulhando você trombava com as pedras. No fim, frustrados, voltamos pra praia de Bombinhas e ficamos por lá já que era o lugar mais vazio pra curtir o mar em si. Marzão cinza/ verde escuro 'que raios eu vim fazer aqui' DIA 13 Esse dia eu tinha conseguido uma carona pra Itajaí pelo BlaBlaCar mas o cara ia sair as 23h, então eu meio que tinha arrumado coisas pra fazer mesmo após o check out já que iríamos embora bem tarde. Visto que já tinha desistido de mar por causa das chuvas, fomos fazer a trilha do Morro do Macaco. Chamei um Uber pra nos levar até lá. Em Bombinhas, Uber é uma raridade, é sempre um risco contar com eles, nessa hora eu dei sorte. Fazia sol e muito calor este dia. A vista lá de cima é bem bonita mas não rolou de tirar foto na 'pedra principal' porque tava rolando uma fila pra ir ali. Buscamos locais alternativos para fotos e ficou bacana. Lá de cima notamos que as praia 'de fora', pro mar aberto, estavam com a água mais limpa, especialmente a praia da Conceição. Eu nem estava com roupa de banho por baixo mas resolvi que ia curtir aquela praia. Comprei o biquini mais barato da loja mais próxima só pra ia na praia da Conceição que esta sim estava com a água clara. Pena que não estava com snorkel, mas de qualquer forma, ali não parece muito adequado para a prática. Curtimos a praia ali por algum tempo e depois resolvemos ir embora caminhando até o hostel (cerca de 8km) mas como só iríamos embora as 23h tava tranquila de horário. SÓ QUE AI.... O cara do BlaBlaCar me manda uma mensagem 18h falando que não ia mais fazer o trajeto. Fiquei desolada, o cara me avisa em cima da hora que não vai poder fazer. Entrei em pânico, ia tomar um banho quando chegasse no hostel mas nem isso fiz. Cheguei a conclusão que teria que ir de Uber. A corrida ficou uma fortuna, mais especificamente R$125,00... e levou 1h30 por causa do trânsito mas no fim, deu certo. Chegamos em Itajaí até mais cedo do que esperávamos, era umas 20h30. Vista do Morro do Macaco - a esquerda o mar de dentro 'sujo' e a direita o mar aberto mais limpo (Praia do Mariscal) Quando a gente mirou na Praia da Conceição de cima do morro e viu que tava 'um filé' como me disseram kkkkkkkkk Curtindo a Praia da Conceição com o biquini comprado 30 minutos antes Chegando em Itajaí depois de ter levado o cano da carona do BlaBlaCar toda detonada DIA 14 Fomos para o parque do Beto Carrero. Aqui em São Paulo, desde que o Playcenter faliu e o Hopi Hari nunca mais foi o mesmo após o acidente na Torre, o Beto Carrero se tornou o parque de diversões mais próximo de mim. Comprei o ingresso um dia antes pelo site, R$280,00 o casal. Fomos pra lá de Uber também, a partir do centro de Itajaí. Demos MUITA SORTE de não pegar o parque muito cheio, conseguimos andar em todos os principais brinquedos e a maior fila que pegamos não gastou mais que 30 minutos. Confesso que me senti uma adolescente e chorei quando andei na primeira montanha russa depois de sei lá quantos anos. Gostei muito do parque, tem muitos atrativos e eles estão cuidando bastante da limpeza agora em pandemia. Eu me diverti demais e indico fortemente a todos (já quero voltar, inclusive). Para voltar pra Itajaí, tava dificil conseguir Uber ou 99... A BR tava com bastante trânsito e os motoristas não quiseram aceitar a corrida. Como alternativa, pedi uma corrida até a Balsa de Navegantes e ai conseguimos transporte. Custou 32 reais essa corrida e atravessamos a Balsa como pedestres. Depois, andamos mais cerca de 2km até o nosso AirBNB, encerrando o dia. Bem feliz num parque de diversões depois de sei lá quantos anos Travessia da balsa Navegantes X Itajaí DIA 15 Nosso voo saiu de Navegantes as 11h05 - fomos para lá de Uber também, encerrando o mochilão. CONCLUSÃO Achei que valeu muito a pena. Apesar de os dois dias em Bombinhas terem sido frustrantes, todo o resto da viagem foi muito bem aproveitado mesmo sem carro. Os cânions são absolutamente incríveis e demos a sorte de conseguir tempo aberto em todos os dias que estivemos por lá. Além disso, foi uma viagem completa - cidade, serra, praia, de um calor de 30 graus pra um frio de 10 graus - tudo numa mochila. Apesar de ter sido um ano lixo pra maioria de nós, me sinto muito privilegiada de ter tido essa oportunidade. Agora é torcer para dias melhores a frente e podermos viajar sem mais preocupações.
  2. Tirei férias na pandemia, em setembro 2020 e resolvi viajar depois de muito pensar, estava decidido que compraria um pacote de viagem, pela primeira vez na vida 🤩iria viajar com um pacote de viagem...na minha cabeça era mais seguro ter tudo cronometrado e com alguém se preocupando comigo. o valor de 7 dias de hospedagem, passagem ida e volta de avião do Rio de janeiro a Navegantes, dois dias do Parque Beto Careiro mais transfer por R$1700,00. Embarquei no dia 15/09 no Rio de janeiro e cheguei em Balneário de Camboriú de tarde, estava nublado mais dei uma volta na orla de bicicleta R$10,00 a hora.🚴‍♀️ Fui ao mercado para comprar água e algumas besteiras para jantar à noite R$25,40. Na quarta feira o transfer foi me buscar para ir ao Parque Beto Carreiro, mas antes comi como não houvesse amanhã no café da manhã para não precisar almoçar no Parque e só comer quando chegasse no hotel... eu tenho essa tática para economizar na alimentação, isso funciona pelo menos pra mim. O Parque estava super seguro higienização em tudo e o tempo todo, as filas eram mínimas e ainda para adiantar tinha uma fila virtual pelo aplicativo do Parque, aproveitei o dia inteiro, voltei para o hotel morta e só fiz foi dormir. Na quinta feira meu segundo dia de Parque estava chovendo e por conta da pandemia muitas coisas do Parque não estavam funcionando, então as 15h já não tinha mais nada para fazer, comi uns pasteis com refri R$21,00, na volta o guia ofereceu o passeio para Florianópolis o city tour fechei no valor de R$85,00, também fechei o city tour para Blumenau e Pomerode por R$89,00, esse último foi uma furada, porque eu não curto comprar em viagens e por conta da pandemia os museus estavam fechados e foi mais um city tour de compras do que um city tour cultural, o que achei que seria, resultado R$90,00 de presente 😮🎁, no almoço em Blumenau provei a cerveja alemã, o primeiro chop é de graça, o buffet livre R$35,00, com comida alemã (não provei) e sobremesa a vontade. Retornei para o hotel já quase 21h, descansar para o city tour de sábado. Sábado de sol, foi o dia de conhecer Floripa a capital de Santa Catarina, primeira parada no centro histórico, mercado municipal, segunda parada Ponte Hercílio Luz e terceira e última parada na Praia de Joaquina (almoço R$50,00). Fiz uma amizade com uma turista alagoana, tiramos muitas fotos e curtimos a praia, voltamos para o hotel, fui dar um mergulho na piscina com minha amiga alagoana, mas não consegui ficar muito tempo, por ficar pensando que a piscina seria um lugar de transmissão do vírus...🏊‍♂️ Domingo dia de bater perna como todo mochileiro gosta, sem ninguém te controlando só você rsrsrs pelo menos eu acho que é assim, depois do café da manhã, fui andando até o Oceanic Aquarium (R$40,00), Ponte da Barra sul, Parque Unipraia (R$39,00), Praia das Laranjeiras e orla da Barra sul. Jantei uma sopa com uma taça de sorvete de sobremesa R$30,00. Dei uma volta na orla de noite e fui de cama. Mesmo estando viajando eu estava em constante vigilância por conta do vírus então não me permitia ficar em aglomerações. Segunda último dia de passeio, fui bater perna pelo lado Norte, Deck do lado Norte, Prainhas, Morro do Careca (lugar que soltam de parapente e asa delta) terminei o passeio em Itajaí na Praia Brava. Voltei para o hotel, jantei no BK R$25,00 e na terça, dia de retorno, ainda dei uma volta na praia na parte da manhã com a amiga alagoana e retornei para o Rio de Janeiro.
  3. Penha DDD (47) Período: 24/02 a 03/03/2018 Cidades: Penha, Balneário Piçarras A Costa Verde e Mar encanta principalmente pela beleza do litoral, destacando-se o Roteiro Costa Esmeralda com Itapema, Porto Belo e Bombinhas que apresentam, além das belíssimas penínsulas recortadas, enseadas abrigadas e vilas de pescadores, os melhores locais para mergulho do estado. Além disso, aliados às opções de surfe, windsurfe, voo de ultraleve, trilha e cicloturismo como o Circuito Costa Verde e Mar, mostram a vocação ecoturística da região. Entretanto, o principal destino desse polo turístico é o badalado Balneário Camboriú com ampla infraestrutura turística e posição estratégica, próxima aos aeroportos de Navegantes e Florianópolis e a diversificados atrativos turísticos como o Parque Beto Carrero World (BCW), as belas praias e festas típicas do Vale Europeu. Confira abaixo as dicas e o relato de viagem. Ficamos hospedados em Penha, em Armação. Nessa viagem, foram visitadas apenas Penha e Balneário Piçarras. Em outra viagem, em 2012, ficamos hospedados em Balneário Camboriú e visitamos Porto Belo e Bombinhas também. Ficar ou não ficar em Penha? Se você pesquisar sobre o assunto, verá que a maioria vai desencorajar se hospedar nessa cidade. A opinião mais geral é que o único atrativo é o BCW, que as praias são feias e que a infraestrutura deixa a desejar, indicando Balneário Camboriú como a opção mais viável na região. Realmente, concordo que essa é a primeira impressão que Penha passa e que fica registrada para os visitantes, os quais divulgam essa imagem. Aquele que opta por se hospedar na cidade, não encontra hotéis de grande porte e/ou mais sofisticados. Ao andar a pé por uma das principais vias que liga o BCW à praia, a Av. Alfredo Brunetti, vai se deparar com uma avenida mal cuidada, com vários trechos sem calçada, com terra ou mato e o jeito é andar na rua. Ao chegar à Praia da Armação, vai encontrar uma praia sem calçadão, com construções pé na areia que dificultam o acesso aos visitantes e com vários pontos onde grandes manilhas despejam um líquido suspeito na areia da praia que escorre ao mar. À noite Penha parece morta, porque a maioria dos visitantes do BCW foi embora para dormir em outras cidades. Então, tudo isso desencoraja o turista e, com uma procura baixa, a cidade não investe em infraestrutura. Entretanto, isso é um círculo vicioso, não tem infraestrutura porque não tem demanda ou não tem demanda porque não tem infraestrutura? Penha tem um potencial turístico enorme a ser explorado, mas não faz absolutamente nada. Se conseguisse abocanhar uma parcela significativa dos visitantes do BCW - são milhares de visitantes por dia - seriam milhares de leitos ocupados e milhares de clientes em restaurantes e no comércio em geral. Penha tem um litoral recortado com belas praias e costeiras, cercadas de morros recobertos com vegetação preservada, mas que acaba esquecido pelos visitantes do BCW no esquema bate e volta. Então, concordo que a infraestrutura precisa melhorar muito e que a cidade carece de uma revitalização, mas mesmo assim acho que vale a pena estender a visita para conhecer o litoral da cidade. Obs.: ATENÇÃO: Não possuo nenhum vínculo com hotel, restaurante, agência, loja e qualquer outro tipo de estabelecimento divulgado nos meus relatos de viagem. Alguns dos pontos turísticos, bem como alguns estabelecimentos, não foram visitados por mim e as informações foram obtidas de guias ou funcionários de CITs ou são provenientes de pesquisa. Portanto, recomendo que antes de utilizar qualquer serviço, verifique com a secretaria de turismo da cidade e/ou outras fontes idôneas e confiáveis, como sites oficiais do governo ou órgãos de ensino/pesquisa, se os dados são atualizados e/ou verossímeis. Verifique também as datas dos relatos; algumas informações permanecem válidas com o passar dos anos, porém outras são efêmeras. Esse site não se propõe a ser um guia turístico, trata-se apenas de um relato de viagem e um apanhado de observações, experiências vivenciadas e opiniões de cunho pessoal que não têm a pretensão de ser uma verdade absoluta, pois retratam apenas uma faceta ínfima do diversificado e amplo universo histórico e cultural que um destino de viagem proporciona. Vá, experimente, vivencie e encontre a sua verdade. Índice A cidade Como chegar Quando ir Onde ir em Penha Onde ir em Balneário Piçarras Onde ficar Onde comer Dicas (Contatos úteis, Postos de Informações Turísticas, Fontes, Receptivos Turísticos e Dicas) Sugestão de roteiros Relato de viagem **************************************** Nanci Naomi http://nancinaomi.000webhostapp.com/ Trilhas: Grupo CamEcol - Caminhadas Ecológicas Taubaté Relatos: 15 dias em SC: - fev/2018 - Parte 1: Vale Europeu | Parte 2: Penha Paraty e Ilha Grande - jul/2015 - Parte 1: Paraty | Parte 2: Araçatiba e Bananal | Parte 3: Resumão das trilhas 3 dias em Monte Verde - dez/2014 21 dias na BA - fev/2014 - Parte 1: Arraial d'Ajuda | Parte 2: Caraíva | Parte 3: Trancoso | Parte 4: Porto Seguro 11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo 21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi 21 dias em SC - jul/2012 - Parte 1: Floripa | Parte 2: Garopaba | Parte 3: Urubici | Parte 4: Balneário Camboriú 8 dias em Foz do Iguaçu e vizinhanças - fev/2012 - Parte 1: Foz do Iguaçu | Parte 2: Puerto Iguazu | Parte 3: Ciudad del Est 25 dias desbravando Maranhão e Piauí - jul/2011 - Parte 1: São Luis | Parte 2: Lençóis Maranhenses | Parte 3: Delta do Parnaíba | Parte 4: Sete Cidades | Parte 5: Serra da Capivara | Parte 6: Teresina Um final de semana prolongado em Caldas e Poços de Caldas - jul/2010 Itatiaia - Um fds em Penedo e parte baixa do PNI - nov/2009 Um fds prolongado em Trindade e Praia do Sono - out/2009 19 dias no Ceará e Rio Grande do Norte - jan/2009 - Parte 1: Introdução | Parte 2: Fortaleza | Parte 3: Jericoacoara | Parte 4: Canoa Quebrada | Parte 5: Natal 10 dias nas trilhas de Ilha Grande e passeios em Angra dos Reis - jul/2008 De molho em Caldas Novas - jan-2008 | Curtindo a tranquilidade mineira de Araxá – jan/2008 Mochilão solo: Curitiba e cidades vizinhas - jul/2007 Algumas Cidades Históricas de MG - jan/2007 - Parte 1: Ouro Preto | Parte 2: Tiradentes 9 dias nas Serras Gaúchas - set/2005 - Parte 1: Gramado | Parte 2: Canela | Parte 3: Nova Petrópolis | Parte 4: Cambará do Sul
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