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  1. Estive pensando se eu escreveria esse relato, já que escrever parece estar ultrapassado. Chuto que 95% do material que encontramos sobre viagens atualmente estão em forma de vídeos. Apesar de ser formado na área de tecnologia, tenho certa aversão aos excessos dela. E isso inclui informação através de vídeos, salvo raras exceções de qualidade disponíveis por aí. Mas cheguei à conclusão que o relato também serve para guardar as lembranças das viagens que fizemos, além de trazer informações que podem ser úteis para pessoas que ainda preferem uma leitura. O ano de 2024 estava chegando e dessa vez teríamos a chance de viajar em julho, época de calor no hemisfério norte. Pensamos que seria uma boa voltar para a Europa. Nossas outras três viagens ao velho continente foram em janeiro, então teríamos uma experiência completamente diferente em relação ao clima. O roteiro básico não foi difícil definir. Com certeza voltaríamos para Paris, além de tentar encaixar os Países Baixos na viagem. Comecei a pesquisar preços das passagens aéreas em outubro/2023, mas deixei para comprar na Black Friday. A ideia era chegar à Europa por Paris e sair por Amsterdã, ou vice-versa. Tínhamos no máximo quinze dias, entre 06 e 20 de julho. Voos com conexão estavam saindo entre R$ 5.400 e R$ 6.000. Os melhores preços que vi foram pela ITA Airways, com direito a bagagem despachada incluída na tarifa. Mas queria evitar conexão na chegada dentro do Espaço Schengen, com medo de ter atrasos por conta de fila na imigração, algo não muito interessante para quem tem os dias de férias contados. No fim resolvemos escolher voos diretos. Saíram um pouco mais caros, mas com a certeza que não teríamos problemas com conexão. Comprei Guarulhos a Paris pela Air France para o dia 06/07 e Amsterdã a Guarulhos pela KLM para o dia 19/07. As duas empresas pertencem ao mesmo grupo e fiz a compra diretamente no site da KLM. Saiu R$ 6.700 por pessoa na tarifa mais básica, sem malas despachadas e sem possibilidade de marcar assento antecipadamente. Era o preço que a Air France e KLM estavam cobrando antes da Black Friday. Em pesquisas posteriores não encontrei preços para voos diretos melhores do que esses para as mesmas datas. Roteiro Passagens compradas com quase oito meses de antecedência. Teríamos, portanto, muito tempo para planejar o roteiro. Nossa última viagem para Paris deixou a impressão de que ficou muita coisa a fazer, então reservamos quatro noites para a cidade. Nesse tempo, incluímos um passeio aos Jardins de Monet e outro ao Castelo de Chantilly, que ficam nos arredores da cidade. Queríamos conhecer também o Monte Saint-Michel. Para este fim, reservamos duas noites em Caen. Escolhi essa cidade como base, pois além de ter preços mais acessíveis de hospedagem e de transporte para o Monte Saint-Michel se comparada a Rennes, tentaria conhecer alguma das praias do Dia D a partir dela. Ainda sobravam seis noites. Pensei em deixar tudo para os Países Baixos, mas achei que seria exagero. O foco era ver os moinhos e os jardins de tulipa. Não conseguiria visitar Keukenhof, pois já estaria fechado em julho. Descartei Delft, Gouda e outras cidades menores, pois não vi nenhum grande atrativo a não ser o fato de serem charmosas. Por fim deixamos quatro noites apenas para os Países Baixos. Uma em Roterdã para visitar Kinderdjik, outra em Utrecht para conhecer o Kasteel de Haar, e duas noites em Zaandam, pertinho de Amsterdã e com opções de hospedagem baratas de mais qualidade. Fora essas cidades, apenas Maastricht me deu vontade de visitar, mas era muito fora de rota. As duas noites restantes deixei para Antuérpia, na Bélgica. Não escolhi Bruxelas pelo preço dos hotéis. Estavam caros e os que eram baratos e perto das estações de trem também eram muito ruins. A partir da Antuérpia faríamos bate-volta para Bruges e Bruxelas. O roteiro ficou assim: 06/07 – Saída do Brasil 07/07 – Paris 08/07 – Paris 09/07 – Paris/Giverny 10/07 – Paris/Chantilly 11/07 – Caen 12/07 – Caen/Monte Saint-Michel 13/07 – Antuérpia/Bruxelas 14/07 – Antuérpia/Bruges 15/07 – Roterdã/Kinderdjik 16/07 – Utrecht/Kasteel de Haar 17/07 – Zaandam/Zaanse Schans 18/07 – Zaandam/Amsterdã 19/07 – Retorno ao Brasil Para o nosso gosto o roteiro foi acertado. As quatro noites em Paris foram suficientes para aproveitar com tranquilidade as atrações da cidade que planejamos ver, mas ainda sim outros lugares ficaram para uma próxima visita. Usar Caen como base para ver o Monte Saint-Michel foi interessante. Não sofremos com um bate-volta cansativo a partir de Paris e ainda deu para ter um gostinho de ver uma das praias do Dia D, ainda que rapidamente e de longe. Amante da História que sou, a Normandia certamente será um destino mais bem explorado em outra viagem à França. A passagem pela Bélgica foi relâmpago. O bate-volta a Bruges me pareceu suficiente, mas meio dia em Bruxelas certamente foi pouco. É uma cidade que eu não tinha expectativas, até estava relutante em adicionar ao roteiro, mas que foi uma boa surpresa. Sobre Antuérpia, é uma cidade charmosa, mas nada além disso. Quanto aos Países Baixos, creio que o objetivo foi atingido. A ideia principal era conhecer os moinhos. Vimos em Kinderdjik e Zaanse Schans. Roterdã também surpreendeu. Cidade moderna, bonita e organizada. Utrecht cumpriu o papel de base para visitar o Kasteel de Haar, mas é algo que daria tranquilamente para ser feito a partir de Roterdã ou Amsterdã. A hospedagem em Zaandam para fugir dos altos preços dos hotéis de Amsterdã foi acertada. A estação de trem perto de onde ficamos permitiu deslocamentos rápidos para vários lugares, incluindo a capital, Zaanse Schans e o Aeroporto Schiphol. Sobre Amsterdã... bem, vou deixar para falar mais a frente no relato. Sobre destinar tão pouco tempo para a Bélgica e Países Baixos, vou explicar melhor. Sempre associei uma viagem no verão europeu à cidades com os jardins verdes e floridos. E o roteiro que me vinha à mente era Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Só que eu e minha esposa podemos contar com férias com duração maior apenas em janeiro. A oportunidade de uma viagem de quinze dias em julho poderia não ocorrer tão cedo e queríamos de qualquer jeito adicionar Paris novamente ao roteiro. Se fosse nossa primeira viagem para a Europa, provavelmente teríamos feito o roteiro todo na Bélgica e Países Baixos, talvez Luxemburgo, e incluiríamos outras cidades menores, até porque tudo seria novidade. Mas depois de três idas ao velho continente aprendi que não adianta visitar um lugar só porque todo mundo vai nele para tirar uma foto bonita. Precisa ter algo que realmente seja interessante, que dê um propósito à visita. As cidades menores que ficaram de fora seguiram essa linha de raciocínio. Não havia nada nelas que me interessava a não ser o fato de serem bonitas. Não encontrei nelas monumentos, museus, paisagens ou sítios históricos imperdíveis. Preparativos para a viagem Assim como nas viagens anteriores, eu e minha esposa viajaríamos acompanhados da minha sogra e sua irmã. Elas compraram as passagens alguns meses depois de nós e acabaram pagando consideravelmente mais caro por isso. Nessa viagem escolhi por levar pouco dinheiro em espécie, 395 euros, ou basicamente o que sobrou de 2020. Usei como principal meio de pagamento um cartão da Wise. Carreguei-o com 1320 euros na cotação média de R$ 6,04 por euro. Funcionou em praticamente todos os lugares, com exceção de dois estabelecimentos nos Países Baixos. Também levei dois cartões de crédito caso o Wise não funcionasse, um da Caixa e outro do Banco do Brasil. Todos os cartões eram bandeira Visa. Reservei os hotéis aos poucos, a maior parte pelo Booking, dando preferência para aqueles com opção de cancelamento gratuito e sem cobrança antecipada. Assim, ia fazendo novas reservas caso aparecesse opções melhores. Dei uma olhada no AirBnB, mas não estava tão vantajoso se comparado aos preços dos hotéis. Apartamentos com camas suficientes para quatro pessoas e dois banheiros eram mais caros que dois quartos de hotéis na mesma localidade. Chegando próximo da viagem, adiantei o pagamento de todas as hospedagens. Para alguns passeios comprei os ingressos com antecedência: basicamente aqueles com alta procura ou horário marcado: Museu do Louvre, Os Jardins de Claude Monet, Castelo de Chantilly, Abadia do Monte Saint-Michel e Casa da Anne Frank. Comprei as passagens de trem com preços flutuantes com antecedência, assim que eram disponibilizadas. Alguns trechos, se eu não tivesse comprado com antecedência, teria problema em conseguir o horário desejado por conta da alta demanda. Ainda no Brasil adquiri um eSIM da Airalo. Utilizei no Chile em 2023 e fiquei satisfeito. Paguei 13 dólares por um plano regional da Europa com 30 dias de duração e 3GB de franquia. Foi suficiente para utilizar o Google Maps e fazer algumas pesquisas. No telefone da minha esposa deixei para comprar o eSIM quando chegamos na França. Peguei da operadora francesa Bouygues Telecom. Foi mais caro, 19,90 euros, mas tinha uma franquia de 15GB. Para comparação, em 2020 comprei o pacote Travel da Orange em Paris por 40 euros fora do aeroporto. Usamos o seguro de viagem fornecido gratuitamente pelo cartão de crédito Visa (disponível a partir do Visa Plantinum). Para minha sogra e sua irmã, fiz o seguro de viagem da Allianz, ao custo de R$ 174,17 por pessoa. Algumas curiosidades antes de começar o relato de fato Viajar para a Europa no verão sempre foi um sonho. Esperávamos um clima bem diferente do inverno, época de nossas visitas anteriores, e muito mais horas de sol disponíveis. Mas não pegamos o calorão esperado. Em alguns dias estava até friozinho, parecido com o inverno desse ano da cidade que moramos em Santa Catarina. E o dia claro durar tanto meio que atrapalhou algumas coisas. As cidades ficavam iluminadas somente depois de 22h00 no horário local. Era bem tarde para quem passou o dia batendo pé. A noite das cidades europeias também tem seu charme e praticamente não aproveitamos. Cabe falar também das Olímpiadas de Paris, que iriam começar no final de julho. Algumas atrações na cidade estavam fechadas, como o Hôtel des Invalides e o Jardim do Trocadéro. Outras estavam com restrição de circulação, como o Campo de Marte e as margens do Rio Sena. Em outras a entrada só era permitida para quem tinha comprado o ingresso pela internet. Algumas estações de metrô também estavam fechadas. Enfim, um estorvo para quem tinha o propósito de conhecer a cidade. Agora vamos ao relato. 06/07 – Saída do Brasil Como havia comprado a passagem aérea sem direito a marcação de assento antecipada, fiquei na dúvida se seria possível marcar sem custo na hora do check-in. Então sim, a Air France permite isso. Com isso, consegui colocar nós quatro juntos. O voo estava marcado para sair de Guarulhos às 18h55. Não houve atrasos. Destaque para o serviço de bordo da Air France na classe econômica. Os comissários foram extremamente simpáticos. As refeições servidas foram fartas, suficiente para encher uma pessoa que come bem. No jantar também tinha vinho praticamente à vontade. 07/07 – Chegada em Paris Pousamos em Paris no aeroporto Charles De Gaulle próximo de 11h00, dentro do horário previsto. Ainda no avião liguei o telefone com o eSIM da Airalo e em pouco tempo já estava com a internet funcionando. Saindo da aeronave, seguimos as placas para a migração. O atendimento no guichê foi feito com nós quatro juntos. O agente de migração perguntou em inglês quantos dias ficaríamos e pediu comprovante das reservas dos hotéis. Como de praxe, levei uma pasta com toda a documentação referente à viagem: reservas dos hotéis, passeios, transportes e roteiro. Entreguei a papelada, ele deu uma folheada, carimbou nossos passaportes e nos liberou. Ainda que tranquila, foi a migração com mais perguntas por que passamos, talvez pela proximidade das Olimpíadas. Depois de pegarmos nossas malas na esteira, seguimos para a fila de táxi. O preço da viagem até o centro da cidade é tabelado, já incluído malas, mas variando de acordo com o lado do Rio Sena que você vai. Nosso hotel estava do lado direito, então a viagem sairia por 56 euros (65 euros na margem esquerda). Se tivesse só eu e minha esposa, o trem saindo do aeroporto seria mais jogo em termos de valor, mas com quatro pessoas já não valia tanto a pena. O deslocamento levou cerca de quarenta minutos, bem rápido considerando a distância percorrida. Pagamos ao motorista 60 euros, deixando o troco de gorjeta. Ficamos hospedados no Hôtel Berne Opéra. Escolhemo-lo pelo custo benefício e por estar próximo da Gare Saint-Lazare, estação de trem que usaríamos para fazer alguns deslocamentos durante nossa estadia em Paris. De quebra, ainda tinha duas estações do metrô próximas e de linhas diferentes, além de opções de mercados e restaurantes. A diária saiu por 126,54 euros, pagos no Brasil, e 5,20 euros por dia/pessoa de taxa turística, que pagamos no check-in utilizando o cartão Wise. Comparado ao que pagamos em nossa viagem de 2020, os valores em euro não aumentaram tanto, ainda mais considerando que estávamos na alta temporada. A recepcionista que nos atendeu foi a Maria, nascida em Guiné Bissau e falante do português. Ela nos deu dicas do que fazer nas proximidades do hotel e foi bem atenciosa durante toda nossa estadia. Mesmo chegando antes do horário de check-in, os quartos já estavam prontos, então aproveitamos para descansar um pouco. Perto das 16h00 saímos para procurar um lugar para comer alguma coisa. Fomos para o lado da Gare Saint-Lazare, pois era domingo e lá provavelmente encontraríamos algum local aberto para comer. Escolhemos o Café Marco Polo. Pegamos um espaguete a bolonhesa e um tartare. A comida estava boa e bem servida. Nossa parte com bebidas inclusas ficou 47,80 euros. Li algumas informações de que na França, assim como Bélgica e Países Baixos, gorjetas não são esperadas. De fato, com exceção de um restaurante em Amsterdã, nenhum outro pediu gorjeta, mesmo que de forma sutil. Então não dei gorjeta na maioria dos lugares. Após o almoço, pegamos o metrô para ir à Basílica de Sacré Cœur, um local que não visitamos em nossa primeira viagem à França. Compramos o ticket numa máquina de autoatendimento ao custo de 2,15 euros por pessoa. Importante manter o ticket até o fim da viagem, caso haja alguma fiscalização. Nunca passamos por uma no metrô, mas vai que... Descemos na estação Abbesses. A saída dela até a superfície é uma escadaria circular sem fim. O caminho até a Basílica também tem bastante subida. Há uma opção paga de pegar um funicular, mas não creio que vale a pena. Fizemos a visita apenas na parte externa da Basílica. A visitação no interior é gratuita, mas a fila para entrar desanimava. O local estava tomado de pessoas. Depois demos uma volta pelo bairro. Aproveitei para usar os cartões de crédito da Caixa e do BB nos comércios locais. Ambos passaram sem problemas. Tinha dúvida quanto ao da Caixa pois ele me deixou na mão no Chile. Voltamos caminhando para o nosso hotel. No trajeto passamos pelo Moulin Rouge. Tem uma fachada legal, mas deve ser mais bonita à noite. Pena que em julho o sol demora muito se por. Antes de entrar no hotel passamos em um Carrefour City que havia bem ao lado. Compramos água, bolachas e uns queijos para comer mais tarde. Na recepção do hotel aproveitei para adquirir o eSIM da Bouygues Telecom para minha esposa e nossas companheiras de viagem. Depois fomos descansar. Gastos do dia: 60 euros no táxi do aeroporto até a margem direita do Rio Sena, em Paris 506,16 euros em quatro diárias no Hôtel Berne Opéra (pago no Brasil) 41,60 euros em taxas turísticas (para as quatro noites e duas pessoas) 47,80 euros em refeição no Café Marco Polo 4,30 euros em dois tickets no metrô 15,56 euros no Carrefour City 19,90 euros no eSIM da Bouygues Telecom 08/07 – Passeando em Paris Acordamos sem pressa, para descansar bem da viagem de avião do dia anterior. Descemos do quarto para tomar café da manhã. Demos uma passada no do hotel para ver se valia a pena. O preço era 14 euros por pessoa. Considerando a boa variedade de alimentos, compensava. Acabou sendo nosso ponto de café da manhã nos dias seguintes. Saindo do hotel, nos dirigimos a uma estação do metrô para passear nas redondezas da Torre Eiffel. A estação mais próxima onde podíamos descer era a Bir-Hakeim. Havia algumas que estavam fechadas por conta das Olimpíadas. Diversos locais da região estavam com acesso de pedestres proibido ou limitado. Não podíamos ir ao Jardim do Trocadéro e nem ao Campo de Marte. Ficamos algum tempo no local contemplando a Torre. Decidimos não subir, pois já o havíamos feito na nossa primeira visita a Paris. Da Torre Eiffel nós fomos até os Jardins das Tulherias caminhando pelas margens do Rio Sena, ou pelo menos tentando. Alguns caminhos estavam fechados, muitas vezes sem sinalização óbvia indicando isso. Por diversas vezes tivemos que dar meia volta e procurar outra rota. Chegando aos Jardins, confesso que fiquei um pouco decepcionado. Esperava um local com bastantes flores, mas elas só eram abundantes próximas dos laguinhos. No mais, eram apenas diversas árvores sem graça. O visual no inverno era bem mais impactante. As árvores sem folhas em contraste com o gramado verde tornavam o local bem mais charmoso ao mesmo tempo em que dava um ar de dramaticidade. Já se aproximava de 12h00 e decidimos procurar um local para almoçar, já que tínhamos ingressos comprados para visitar o Museu do Louvre às 13h30. Fizemos nossa refeição no Café de Paris, localizado nas proximidades. Pedimos um croque madame e um tartare. Refeição mais bebidas saiu por 45 euros. Já havíamos visitado o Museu do Louvre na nossa primeira vez em Paris, mas o acervo dele é tão vasto que uma nova visita foi necessária. Por conta das Olimpíadas, só podia ingressar no local quem comprou o ingresso com antecedência pela internet, ao custo de 22 euros por pessoa, 5 euros mais caro que em 2020. Do lado de fora havia muita gente, mas a maioria aparentava estar lá apenas para tirar fotos da parte externa. Dentro o público se dispersava e a maioria das salas estava bem tranquila. Focamos a visitação nas coleções de antiguidades do Oriente Próximo, onde o objeto mais famoso provavelmente é o Código de Hamurabi, e nos apartamentos de Napoleão III. Por fim, demos uma passada na sala onde estava a Monalisa. O local e arredores eram os únicos onde realmente havia muitos turistas, mas nada muito diferente de quando fomos no inverno de 2020. Saindo do Museu, seguimos de metrô até chegar ao Bateaux-Mouches para fazer o passeio de barco. Compramos o ingresso na hora ao custo de 17 euros por pessoa. É uma forma diferente de ver a cidade. Em um passeio de cerca de uma hora, o barco partiu em direção à ilha onde esta localizada a Catedral de Notre-Dame de Paris, seguiu até a Ponte Charles de Gaulle, fez a volta e foi até a Ponte de Bir-Hakeim, retornando então ao local de embarque. Já era 18h00 quando o passeio de barco acabou e estávamos com fome. Decidimos ir a um restaurante italiano que visitamos na nossa primeira vez em Paris. Dava uns quinze minutos de caminhada de onde estávamos. Jantamos no Il Grigio e a refeição para o casal mais bebidas saiu por 41 euros. A comida continuava muito boa e não muito cara. Já de barriga cheia, pegamos o metrô e retornamos ao hotel para descansar. Gastos do dia: 12,90 euros em seis tickets no metrô 45 euros em almoço no Café de Paris 44 euros em dois ingressos do Museu do Louvre (pago no Brasil) 34 euros em dois ingressos do Bateaux-Mouches 41 euros em jantar no Il Grigio 09/07 – Jardins de Monet com chuva Hoje planejamos visitar os Jardins de Claude Monet em Giverny, local distante cerca de uma hora de Paris, perfeito para um bate-volta. Compramos os ingressos ainda no Brasil ao custo de 11,50 euros por pessoa, com horário agendado para 10h30. Os jardins não estão abertos para visitação o ano todo, fechando nos meses mais frios. Em 2025 será possível visitá-lo entre 1º de abril e 1º de novembro. Comprei a passagem de Paris para Vernon, cidade onde está localizada a estação de trem mais próxima de Giverny, por 9 euros pagos no Brasil. O preço dessa passagem não varia se comprada com muita antecedência, mas se comprar faltando dois dias ou menos para a viagem ela pode ficar significativamente mais cara em porcentagem. Nota: para planejar o transporte entre cidades dessa viagem, utilizei o site www.thetrainline.com. Ele tem um sistema de pesquisa bem simples e intuitivo que permite ver os melhores preços e horários em viagens de trem e ônibus por diversos países da Europa. É possível comprar a passagem pelo site também, mas eles cobram uma taxa. Então eu pesquisava por ele e comprava diretamente no site da companhia de trem. No caso das viagens na França, o site da SNCF (www.sncf-connect.com). O trem sairia da Gare Saint-Lazare em Paris às 08h14, então acordamos bem cedo e tomamos café da manhã no hotel. Entramos na estação, validamos a passagem em uma catraca eletrônica e chegamos às plataformas de embarque. Faltavam quinze minutos para o trem sair e ainda não havia informações nos painéis da estação de qual seria a nossa plataforma. Na verdade ocorreu uma pane na estação e nem os painéis nem o aplicativo da SNCF indicavam a plataforma de embarque de qualquer trem. Infelizmente demorei perceber e quando pedi informações aos funcionários para achar o trem, ele já estava partindo. Havia diversas outras pessoas na mesma situação que a nossa. Procurei um funcionário da SNCF, expliquei o ocorrido e fomos encaminhados para o escritório da empresa no local. Uma gerente estava ciente da pane ocorrida e remarcou nossa viagem gratuitamente. Teríamos apenas que esperar cerca de duas horas pelo próximo trem. Perto das 10h00 o trem partiu. No caminho o tempo estava fechando e começou a chover. Chegamos a Vernon cerca de cinquenta minutos depois. Giverny está distante da estação de trem pouco mais de 5 quilômetros. Dá para ir caminhando, mas boa parte do trajeto não há nada interessante para ver. É mais jogo pegar o ônibus ou trenzinho turístico na saída da estação. Os horários desses meios de transporte normalmente casam com a chegada do trem. Ambos custam 5 euros cada pernada. Escolhemos o ônibus por conta da chuva e pagamos em dinheiro diretamente ao motorista. Vinte minutos depois o ônibus chegou a um estacionamento próximo dos Jardins, local de desembarque. Nota: caso queiram consultar horários de partida e retorno do ônibus e do trenzinho, deixo os links com informações: www.sngo.fr/la-navette-shuttle e petittrain-vernon.fr. O acesso aos Jardins de Monet fica a 500 metros do estacionamento e é feito pela Rua Claude Monet. No percurso a chuva ficou mais intensa. Procuramos uma lojinha para comprar um guarda chuva. Como não havia muitas opções, tivemos que pagar 22 euros em um bem meia boca, coisa que no Brasil custaria uns 30 reais. Mas era isso ou ficar molhado. Mesmo chegando bem depois do horário agendado para a visita (já passava das 11h30), um funcionário liberou nossa entrada. Por conta da chuva, começamos o passeio direto na casa onde Claude Monet morou. Em seu interior há diversos quadros do artista e o local é decorado com a mobília da época. Havia muitos turistas e a casa não é tão espaçosa, então a visitação foi feita praticamente o tempo todo em fila indiana. Quando saímos da casa a chuva havia dado uma trégua. Aproveitamos para explorar os jardins, que são muito bem cuidados, com plantas e flores diversas. Seguindo as placas chegamos ao famoso lago que foi plano de fundo para diversos quadros do pintor. É uma visita imperdível para quem gosta de apreciar a natureza e a vegetação molhada pela chuva deu um toque especial. Por conta do atraso na chegada a Giverny tivemos que abreviar o passeio nos jardins, pois tínhamos passagens de trem compradas para retornar a Paris às 13h50. Voltamos para o estacionamento e embarcamos no ônibus que partiu às 13h20 rumo à estação, a tempo de embarcar no trem, dessa vez sem emoção. Chegamos a Paris por volta de 14h45. Estávamos com fome, então fomos novamente ao Café Marco Polo, que é pertinho da Gare Saint-Lazare e já conhecíamos. Resolvei pedir uma coisa que sempre tive curiosidade em provar, mas faltava coragem: escargot. Quando a iguaria chegou, não pensei muito e fui logo experimentando, se não poderia dar para trás. E não é que o trem é gostoso? O prato é bem rico em tempero, e o sabor lembra o mexilhão. A iguaria, mais dois pratos e bebidas saíram por 52,10 euros. Não tínhamos nada planejado para a tarde, então resolvemos bater perna. Deixei minha esposa e as companheiras nas lojas perto da Ópera Garnier e fui sozinho rodar a região. Da ópera segui para a Praça Vendôme, que conta com um memorial de guerra no centro e diversas lojas de grife ao redor. Depois fui para a Igreja de la Madeleine, que possui uma arquitetura clássica no interior e exterior. A entrada na igreja era gratuita, então não perdi a oportunidade. O interior é enorme e muito bem ornamentado, com esculturas em mármore e detalhes dourados. Última parada foi na Igreja de Saint-Augustin. Ela estava fechada, então não pude ver como era seu interior. Por fora parecia que ela tinha passado por um incêndio. As paredes estavam bem sujas, cobertas com fuligem. Após o pequeno passeio, encontrei-me com minha esposa e companheiras e voltamos para o hotel para descansar. Acabamos nem jantando. Fizemos um lanche com o que tínhamos comprado no mercado. Gastos do dia: 23 euros em dois ingressos para os Jardins de Claude Monet (pago no Brasil) 18 euros em duas passagens de trem de Paris a Vernon (pago no Brasil) 10 euros em duas passagens de ônibus de Vernon a Giverny 10 euros em duas passagens de ônibus de Giverny a Vernon 18 euros em duas passagens de trem de Vernon a Paris (pago no Brasil) 52,10 euros em refeição no Café Marco Polo 10/07 – Castelo de Chantilly Em nosso último dia inteiro em Paris teríamos mais um bate-volta. Hoje iríamos visitar o Castelo de Chantilly, distante cerca de trinta minutos de Paris. Compramos os ingressos no Brasil ao custo de 18 euros por pessoa, sem necessidade de escolher um horário. Comprei a passagem de Paris para Chantilly por 2 euros pagos no Brasil. Esse valor reduzido estava disponível para alguns horários. A maioria custava 9 euros, então foi um bom desconto. Tal como a passagem para Vernon, tirando o valor reduzido, o preço dessa passagem também não varia se comprada com muita antecedência, mas se comprar faltando 2 dias ou menos para a viagem ela pode ficar significativamente mais cara em porcentagem. O trem sairia da Gare du Nord em Paris às 08h21, então acordamos bem cedo e tomamos café da manhã no hotel. Pegamos o metrô e seguimos para a Gare du Nord. Ao chegarmos lá validamos a passagem em uma catraca eletrônica e chegamos às plataformas de embarque. Dessa vez não tinha problemas nos painéis, então tudo saiu como planejado. Por volta de 08h50 chegamos à estação Chantilly – Gouvieux. A caminhada da estação de trem até o Castelo não é longa. São cerca de 2,5 quilômetros, mas eu seria voto vencido se escolhesse fazer ela. Há ônibus gratuito saindo de um terminal perto da estação que leva ao Castelo. É só localizar a plataforma onde passa a linha DUC ou 645 no sentido Lefébure. Nota: caso queiram consultar horários de partida do ônibus, o link www.keolis-oise.com/se-deplacer/duc-chantilly/ pode ajudar. Só precisa cuidar de um horário que passe pelo ponto de ônibus Notre-Dame/Musée du Cheval/Château (um pouco mais afastado da entrada do Castelo, mas bem mais frequente) ou Château/Grille d’honneur (para bem na entrada do Castelo, porém menos frequente). Os horários variam de acordo com o dia da semana e a época do ano. No horário que pegamos o ônibus, deveríamos descer no ponto Notre-Dame/Musée du Cheval/Château , mas acabamos comendo mosca e descemos num ponto mais adiante. No fim tivemos que caminhar igual, 1,5 quilômetros até chegar à entrada do Castelo. Juro que não foi maldade XD. Ainda assim, chegamos aos portões faltando trinta minutos para a abertura, que era às 10h00. O Castelo de Chantilly é enorme. Além da construção principal, conta com os estábulos, onde está localizado o Museu do Cavalo (incluído no ingresso), vários jardins, mini zoológico (tem até canguru) e um bosque. O castelo propriamente dito é muito bonito, tanto por fora quanto por dentro. Não tem o impacto do interior do Palácio de Versalhes, mas tem seu charme. Quanto aos jardins em volta, fiquei um pouco decepcionado. Havia diversas partes que passava a impressão de desleixo. Visitamos jardins de outros palácios no inverno que eram muito mais bonitos e bem cuidados. Essa falta de cuidado talvez refletiu no público presente. Mesmo em alta temporada, não tinha tanta gente. Perto das 13h00 fomos para a entrada do Castelo esperar o ônibus que nos levaria à estação de trem. Pegamo-lo no ponto bem em frente, mesma linha, mas sentido Boussac. O trem de volta para Paris, também ao custo de 2 euros por pessoa, só sairia às 14h12. Então tínhamos tempo para procurar algum lugar para um lanche rápido. Não havia tantas opções interessantes nas redondezas da estação. Meio com um pé atrás, fomos no Gourmandises de Paula, que fica numa rua perto. E não é que os lanches eram bons? As últimas avaliações no Google Maps não eram boas, mas com certeza não correspondia ao que vimos no local. A dona é portuguesa, mas antes de falar isso ela me deixou tentar fazer os pedidos em um francês sofrível para só depois na hora de pagar a conta nos dizer que percebeu que nos éramos brasileiros, em português. Meu lanche e o da patroa saiu por 10,40 euros. Embarcamos no trem no horário e retornamos para Paris. Da Gare du Nord, pegamos o metrô para a estação Châtelet - Les Halles, que fica no subsolo de um shopping. Deixei minhas companheiras no local fazendo compras e peguei outro metrô para a estação Alma-Marceau, para visitar o Museu do Quai Branly. O Museu do Quai Branly estava na minha lista de lugares a visitar na nossa primeira vez em Paris, mas por falta de tempo não deu. Ele possui artefatos de civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas. A coleção é muito bem organizada e dividida por continentes e regiões. É tudo muito diferente do que se encontra na maioria dos museus europeus, provavelmente por conta da origem dos artefatos. Para quem gosta de história com certeza vale muito a visita. O ingresso foi comprado na hora, por 14 euros, e o museu não estava muito cheio. De metrô voltei para a estação Châtelet - Les Halles para me reencontrar com as companheiras. Já passava de 18h00 e estávamos como fome. Resolvemos achar algum lugar na praça de alimentação do shopping. Jantamos no restaurante Miss Italia. Fomos atendidos por uma garçonete brasileira. A comida era muito boa. Uma entrada, dois pratos e bebidas para o casal custaram 55,90 euros. Saindo do shopping, pegamos o metrô de volta ao hotel, mas antes demos uma passada no Carrefour City que havia ao lado para comprar águas e algumas besteiras para comer. Aproximava-se das 22h00 e estávamos cansados, mas eu e minha esposa decidimos visitar a região da Torre Eiffel, já que seria nossa última noite em Paris e vimos em notícias que ela estava com uma iluminação especial por conta das Olimpíadas. Nossas companheiras não quiseram ir. Pegamos o metrô e descemos na estação Bir-Hakeim. Estava tudo muito cheio: metrô, estações e ruas. Muito mais gente que na manhã do dia 08, quando fomos ao local. A temperatura estava bem agradável, suficiente para ficar de manga curta. Foi nosso dia mais quente em Paris, mas bem longe do calorzão que esperávamos. Quando chegamos à Torre, ela já estava com as luzes ligadas, mas o céu só ficou escuro depois das 22h30. Quando deu 23h00 um show de luzes começou, durando alguns minutos. Um espetáculo. Todos que estavam nas ruas pararam para ver. Ficamos nas redondezas da Torre até às 23h30 e depois retornamos de metrô para o hotel para, enfim, descansar. Gastos do dia: 25,80 euros em doze tickets no metrô 4 euros em duas passagens de trem de Paris para Chantilly (pago no Brasil) 36 euros em dois ingressos no Castelo de Chantilly (pago no Brasil) 10,40 euros em lanche no Gourmandises de Paula 4 euros em duas passagens de trem de Chantilly para Paris (pago no Brasil) 14 euros em um ingresso para o Museu do Quai Branly 55,90 euros em jantar no Miss Italia 15,20 euros no Carrefour City Em breve continuarei com o restante do relato...
  2. Segue relato da nossa primeira viagem à Europa (minha esposa, minha irmã e eu), ocorrida em Julho de 2022. Saída de casa (Teresina) no dia 04/07 e retorno no dia 21/07. 1. RESUMO CURTO DA VIAGEM **Seg 04/07 – Teresina-Fortaleza Ônibus de 20h às 06h30 da terça-feira **Qua 06/07 – Fortaleza-Madri – vôo com escala em São Paulo Saída às 05h15 de Fortaleza e chegada às 05h da quinta em Madri **Sáb 09/07 – Madri-Paris – vôo direto Saída às 14h10 de Madri e chegada às 16h em Paris (Orly) **Qui 14/07 – Paris-Bruxelas – ônibus (Flixbus) Saída às 08h30 de Paris e chegada às 12h30 em Bruxelas **Sáb 16/07 – Bruxelas-Paris – trem rápido (Thalys) Saída às 08h45 de Bruxelas e chegada às 10h em Paris **Ter 19/07 – Paris-Fortaleza – vôo com escalas em Madri e São Paulo Saída às 19h30 de Paris e chegada às 13h em Fortaleza da quarta **Qua 20/07 – Fortaleza-Teresina Ônibus de 20h às 06h30 da quinta-feira Obs: A ideia era ir a Paris e nem pensávamos em Madri. No entanto, encontramos uma oferta muito boa da Air Europa e esse vôo necessariamente tinha escala em Madri. Então aproveitamos e fizemos um “stopover” na Espanha e passamos dois dias por lá. 2. RESUMO DOS GASTOS DA VIAGEM (POR PESSOA) 2.1 TRANSPORTES R$ 440,00 Ônibus Teresina-Fortaleza (ida e volta – Guanabara, Leito) R$ 2.400,00 Vôos Fortaleza-Madri/Madri-Paris/Paris-Fortaleza – Air Europa R$ 93,00 Ônibus Paris-Bruxelas – Flixbus € 60,00 Trem Rápido Bruxelas-Paris – Thalys Totalizando R$ 2.933,00 + € 60,00 com Transportes (Se considerarmos nosso câmbio médio de 5,30 reais por euro, teremos R$ 318,00 com o trem e R$ 3.251,00 ao todo) 2.2 HOSPEDAGENS R$ 0,00 em Fortaleza, pois tanto na ida quanto na volta, as horas que passamos por lá, ficamos na casa de uma prima. € 84,00 em Madrid, no Hotel II Castillas para 2 diárias (hotel bonito, confortável e com excelente localização) € 180,00 em Paris, no Hotel Princesse Caroline para 3 diárias (bom hotel, nada demais. Muito próximo do arco do triunfo) € 0,00 em Paris, na casa de um amigo por umas 5 diárias (no centro, 3º arrondissement) € 125,00 em Bruxelas, no Hotel Motel One Brussels para 2 diárias (melhor hotel disparado: quarto enorme, confortável, tem um bar/restaurante no térreo, funcionários prestativos, etc. Único ponto é que não fica localizado tão próximo assim do centro. Dá uns 7 minutos de caminhada). Totalizando € 389,00 com Hospedagens 2.3 ATRAÇÕES € 15,00 – Passeio no rio Sena € 17,00 – Museu do Louvre € 84,00 – Disneyland € 87,00 – Lolapalooza € 15,00 – Museu do Real Madri € 17,00 – Atomium Totalizando € 235,00 com Atrações 2.4 OUTROS R$ 279,00 – Seguro Viagem com cobertura Covid (Coris) R$ 0,00 – Mala despachada (Não despachamos) R$ 0,00 – Salas Vips São Paulo e Madri (Visa Airport) R$ 400,00 – Outros 2.5 DEMAIS GASTOS NO BRASIL R$ 60,00 – Uber entre rodoviária/hospedagem/aeroporto (estimativa) R$ 300,00 – Alimentação em Fortaleza - ida e volta (4 refeições) 2.6 DEMAIS GASTOS NA EUROPA € 70,00 – Uber entre aeroportos/hospedagens e outros trajetos (estimativa) € 600,00 – Alimentação em Madri, Paris e Bruxelas de 07/07 a 19/07 (estimativa) € 60,00 – Metrô em Paris Obs: Os valores de Uber ficaram bem mais em conta pelo fato de ter sido dividido por três. GASTO TOTAL APROXIMADO: R$ 3.972,00 + € 1.414,00 Considerando o câmbio médio de 5,30 reais por euro: R$ 3.972,00 + R$ 7.494,00 = R$ 11.466,00 por pessoa (Vários valores estão arredondados e posso ter esquecido algo também, então esse cálculo tem uma margem de erro de uns R$ 500,00 para menos ou para mais). Achei um valor bom, considerando 17 dias fora de casa, sendo 13 deles na europa e no verão, período de alta temporada. Fizemos tudo que queríamos, mas não luxamos, claro. Vale ressaltar que não pagamos por hospedagem em Fortaleza e tivemos muitos dias sem pagar hospedagem em Paris, o que ajudou a deixar o custo total muito bom. 3. PREPARAÇÃO E INFORMAÇÕES INICIAIS 3.1 PASSAGEM AÉREA As passagens foram compradas em Setembro/2021, ou seja, com 10 meses de antecedência. De vez em quando eu gosto de simular os preços para alguns lugares que tenho vontade de conhecer e encontrei esse vôo da Air Europa partindo de Fortaleza (a 600 km de Teresina) passando por Madri e chegando a Paris por R$ 2.400,00. O vôo era direto de Fortaleza-Madri, em um trajeto de umas 6h30 de vôo. Infelizmente, alguns meses depois, a companhia cancelou esse trecho e nos comunicou que pegaríamos um vôo de Fortaleza para São Paulo (pela GOL) e de lá que iríamos para Madri (Nesse caso, as 6h30 de trajeto se transformaram em 20h entre vôos e escala). Foi bem chata essa parte, mas não tínhamos escolha. 3.2 HOSPEDAGENS Pesquisadas com bastante antecedência também, pelo Booking. Foram reservadas já no final do ano e com o cuidado de escolher estadias com cancelamento grátis, pois com tanto tempo até a viagem, imprevistos poderiam acontecer (não aconteceram). Focamos nas localizações. Por exemplo, o hotel em Madri tinha uma localização tão boa que fizemos quase tudo a pé. 3.3 DINHEIRO Fizemos uma conta digital em euro no C6 Bank. Entre fevereiro e junho desse ano fizemos o câmbio pelo aplicativo. Foi sorte o fato de que o euro se desvalorizou muito perante o real entre a compra da passagem e as conversões da moeda. Lembro que o euro custava em torno de 6,30 reais em setembro/2021 e em abril/2022 chegou a ficar uns 5,05 reais. Nosso câmbio médio foi de 5,30. Pagamos 30 dólares por essa conta com cartão de débito em euro (esse valor está dentro dos R$ 400,00 do item 2.4 junto com algumas outras coisas). Viajamos apenas com esses cartões, sem levar absolutamente nenhum euro em espécie. 3.4 OUTROS Sobre o seguro viagem, escolhemos a Coris. Eu já tinha contratado em outra viagem e conheço pessoas que já o fizeram também (embora nunca tenha usado e nem conheço quem tenha. Ainda bem). Sobre mala despachada, pensamos muito e decidimos não despachar. Levamos roupas que durariam uns 7 dias e precisaríamos de lavanderia umas 2 vezes na viagem. E assim fizemos e deu certo. Viajar sem mala despachada é muito melhor. Sobre as atrações: todas foram compradas com antecedência de uns 2 a 3 meses, assim como o ônibus e o trem entre Paris e Bruxelas. As outras coisas seguem o padrão: passaporte, certificado de vacina, formulário de entrada na Espanha, etc. O que comprei e não foi necessário: adaptador de tomada universal. O que comprei e foi muito necessário: carregador portátil para celular e travesseiro de pescoço para encarar as longas viagens de avião, ônibus e trem. Nos próximos dias continuo o relato falando e com fotos sobre a viagem em si: os locais visitados, os perrengues, as percepções, os idiomas, as pessoas, o que deu certo e o que deu errado.
  3. Em 2019, realizei a maior viagem da minha vida e agora, finalmente decidi compartilhar um pouco dela aqui espero que gostem! Capítulo 1: Preparação e França Em setembro de 2018, decidi largar a faculdade e juntar dinheiro para me jogar em uma aventura na Europa. Estava trabalhando em uma ONG de intercâmbio voluntário e fechei um pacote para passar 45 dias na Croácia por R$400 reais. Muito barato! Pelo menos tinha a hospedagem garantida. (Só vim saber exatamente onde ia dormir quando cheguei na Croácia, mas essa parte fica para outro momento) Tinha pouquíssimo tempo e pouquíssimo dinheiro (somente R$1000 guardados) pois planejava passar o ano novo em Paris (já que as passagens no inverno são mais baratas). Vendi praticamente TUDO o que eu tinha, roupas, livros, e vendia comida na rua (principalmente bolo vegano)! Contava a história de que estava indo realizar meu sonho de mochilar, e muitas pessoas me davam dinheiro sem nem pegar a fatia, para que eu vendesse para outra pessoa. Lembro-me de um dia em que ofereci o bolo para dois senhores em um restaurante chique: Um me deu uma nota de R$50 e outro, de R$20. Quase engasguei de surpresa hahaha 😅 depois de vender muito bolo, pastel e etc, consegui juntar R$2500, que somando com o que eu tinha guardado, foi o preço da passagem de ida e volta! Poderia ter pago bem mais barato se tivesse comprado com mais antecedência, então essa é a primeira dica: Se você for fazer na loucura que nem eu, presta atenção nas promoções e procure as datas mais baratas (usei o Skyscanner para isso) mas se você tem mais tempo, compre com antecedência, pois isso pode te fazer economizar uma boa grana! Outra dica: se você vai vender na rua para juntar grana e viajar, não seja seletivo. Eu era um pouco mais tímida, e só oferecia para pessoas que não estavam em grandes grupos e ainda era seletiva, escolhia na rua para quem ia oferecer. OFEREÇA PRA GERAL! HAHA Sério! Fiz vaquinha, continuei vendendo e tive também uma ajuda dos meus pais. Acabei indo com cerca de 800/900 euros (ou seja, eu iria me virar com uma média de 100 euros por mês). Na época, isso seria mais ou menos R$4000. Cheguei em Paris e nem podia acreditar que estava ali. Eu nunca nem havia saído do nordeste! Estava fazendo 7 graus, e eu estava com um agasalho de inverno. Porém quando eu digo inverno, é inverno nordestino, ou seja, não servia para quase nada me lasquei de frio, então outra dica: Não seja mão-de-vaca como eu fui na hora de investir em roupa de inverno. Porquê meu pensamento foi "São menos de três meses de frio, eu vou sobreviver". NÃO PENSEM ASSIM, PELO AMOR DA BICICLETINHA! Fiquei uma semana em Paris e dei um bate e volta em Versailles com uma amiga peruana que fiz através do Couchsurfing. Fui no museu do Louvre de graça (o Louvre é gratuito nos sábados à noite, na baixa temporada! Outro motivo de querer ir pra Paris no ano novo). Fui na Sacred Coeur, Notre Dame (não entrei porquê era pago) e bati bastante perna! Os franceses a quem pedi informação foram gentis e prestativos. O segredo é começar com "Bonjour/Bonsoir! Excusez-moi parlez-vous anglais?" (Bom dia/boa noite! Com licença, você fala inglês?) A ideia era pagar pelo transporte (e ainda paguei algumas vezes) mas os próprios parisienses me ensinaram como burlar o metrô 🤷‍♀️ quase não paguei transporte público nesse mochilão. Não estou dizendo que é certo, mas era a forma que eu tinha de economizar. Se você puder pagar, pague, pois se você for pego, paga uma multa de em média 100 euros! Duas vezes pedi informação sobre como comprar um ticket de metrô pois estava toda enrolada, nas duas vezes, as pessoas tentaram me explicar, mas resolveram pagar pra mim. Gentileza que você não espera! Fiquei na casa de duas pessoas do Couchsurfing. Me senti muito desconfortável na casa do meu primeiro host, era um francês que morava sozinho e era uma pessoa inconveniente, mas no da segunda, foi ótimo ❤️ uma paquistanesa super gente fina, que morava com o namorado francês e tinha um gatinho, o Pablito. Eles foram ótimos! A paquistanesa falava seis idiomas, incluindo português (se eu não soubesse que ela era do Paquistão, diria que era paulista pelo sotaque!) Maas, na noite de ano novo, acabei dormindo no hostel onde a minha amiga do Peru estava se hospedando. O metrô estava fechado (eram 3h da manhã) e eu teria que esperar até às 7h. Tinha uma cama vazia no quarto que ela estava: Ela parou um pouco, pensou e disse baixinho: "Fica aí até às 7h, antes de checarem os quartos para limpeza"! Dei um cochilo, às 7h acordei e meti o pé. Passei pela recepção sem olhar para trás, mas a pessoa que estava na recepção nem disse nada. Provavelmente é difícil saber quem é hóspede ou não em uma época tão festiva. Voltei para a casa do meu host com o c* na mão, pois quando cheguei na estação da zona que ele mora, eram 8h da manhã e ainda estava escuro - e não tinha ninguém na rua. Porém em um determinado momento passei por uma menina que estava andando e mexendo no celular tranquilamente e fiquei um pouco mais tranquila. A pessoa só faria isso em um lugar minimamente seguro, não é? Mas ainda fiquei em alerta até chegar na casa do meu host. Depois da França, peguei um voo para a Croácia (que estava incluso naqueles R$3500). Cheguei em Zagreb e peguei uma van até Rijeka, a cidade onde ficaria por 45 dias (acabei ficando 50 dias). 20190102_161214.mp4 20190103_132615.mp4
  4. Opa pessoal, tranquilo? -Estou com uma viagem pré planejada para Bélgica em março 2021 (se as fronteiras já estiverem abertas), mas me aparecerem algumas dúvidas, como estou sempre tentando me informar atualizadamente -Bom, nunca mochilei na Europa antes, e, eu li em algum lugares algumas coisas obrigatórias, e gostaria de que alguém pudesse me esclarecer -seguro viagem, eu li que isso é obrigatorio para as viagens para a Bélgica. -passagem de ida x volta, bom eu estava em mente de comprar a penas a passagem de ida, e a de voltar comprar quando estivesse lá, pois além de sair mais em conta, eu poderia partir de qualquer cidade em que eu estivesse naquele momento, antes de esgotar meu tempo na área schegen. Mas pelo que eu li, é necessário mostrar a passagem de volta também, há alguma forma de conseguir apenas a de ida? -hotel, como seria mochilagem roots, hotel não estaria incluso, seria barraca e trabalhos em troca de acomodação. -dinheiro, também li que, preciso provar que tenho dinheiro para pelo menos €95 por dia, bom, eu não teria isso, é realmente obrigatório? Como eu poderia escapar desta parte? Desde já, muito obrigado, e caso alguém possa me esclarecer minhas dúvidas, responda a este post, ou envie-me uma mensagem via Whatsapp (22) 99256-4330
  5. Colecionando bandeirinhas: gaúchos na Europa 🇵🇹 🇪🇸 🇫🇷 🇧🇪 🇱🇺 🇨🇭 🇩🇪 Foram 24 dias de roadtrip pela Europa, passando por sete países: Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Alemanha e Suíça. De quebra tivemos mais dois dias de conexão no Marrocos. Foi uma “baita curtida”, neste relato trazemos detalhes da trip e alguns passeios que fizemos. RESUMO DA VIAGEM Data Local Data Local 25/11 Rio Grande, Porto Alegre - Brasil 10/12 Colônia – Alemanha 26/11 São Paulo – Brasil 11/12 Colônia – Alemanha 27/11 Casablanca – Marrocos 12/12 Frankfurt – Alemanha 28/11 Lisboa – Portugal 13/12 Frankfurt – Alemanha 29/11 Sintra, Coimbra, Aveiro – Portugal 14/12 Genebra – Suíça 30/11 Porto – Portugal 15/12 Genebra – Suíça 01/12 Burgos – Espanha 16/12 Barcelona – Espanha 02/12 Bordéus – França 17/12 Barcelona – Espanha 03/12 Paris – França 18/12 Madri – Espanha 04/12 Paris – França 19/12 Madri – Espanha 05/12 Paris – França 20/12 Serra da Estrela, Covilhã – Portugal 06/12 Bruxelas – Bélgica 21/12 Lisboa – Portugal 07/12 Bruges – Bélgica 22/12 Casablanca – Marrocos 08/12 Roterdã, Amsterdã – Holanda 23/12 São Paulo – Brasil 09/12 Amsterdã – Holanda 24/12 Porto Alegre, Rio Grande – Brasil SAINDO DO RIO GRANDE DO SUL 🇧🇷 Iniciamos nossa trip no dia 25 de novembro saindo da cidade do Rio Grande, no extremo Sul do Rio Grande do Sul, em direção a Porto Alegre. Percorremos 369 Km de ônibus, para embarcarmos em Porto Alegre rumo a São Paulo, sobrevoando a distância de 866 Km. Em São Paulo, de fato demos início a nossa trip internacional, embarcando no voo da companhia área Royal Air Maroc com destino a Lisboa, Portugal. Nesse voo sobrevoamos 7544 Km, com duração de 12 horas e 35 minutos, até chegarmos em Casablanca no Marrocos, local onde tivemos uma conexão de 24 horas. O que nos possibilitou conhecermos um pouco dessa cidade que foi cenário de um clássico dos cinemas nos anos de 1942, Casablanca. No dia seguinte, voamos cerca de 642 Km ruma a Lisboa. CONHECENDO CASABLANCA 🇲🇦 Ficamos hospedados no Relax Hotel (hotel de trânsito da companhia área Royal Air Maroc), próximo ao aeroporto Mohammed V, cerca de 34 Km do centro de Casablanca. Contratamos um táxi e visitamos os principais pontos turísticos da cidade: Mesquita Hassan II, Medina de Casablanca, Rick’s Café. Uma das características mais marcantes do povo árabe do Marrocos é a barganha, tanto ao fazer uma compra nas lojas da Medina de Casablanca, quanto ao pedir uma simples informação no aeroporto. Tudo se transforma numa árdua “peleia”, a qual se vence pelo cansaço. Os idiomas falados no Marrocos são árabe e o francês, o inglês não é o forte deles. E a moeda é o dirrã marroquino. ENFIM CHEGAMOS AO VELHO CONTINENTE EUROPEU Na chegada do aeroporto Humberto Delgado em Lisboa alugamos um carro, o qual já havíamos efetuado a reserva pela internet com a empresa Sixt Rent a Car. Alugamos um Renault Clio ano 2017 (1.6 SW europeu a diesel), no valor de R$ 1422. A partir da chegada em Portugal, realizamos todas as viagens entre as diferentes cidades e países de carro. Foram cerca de 7237 Km percorridos entre Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Alemanha e Suíça. Dentro das cidades optamos por realizar os passeios caminhando, com o nosso companheiro de todas as horas, o chimarrão. Além de economizarmos no transporte e praticarmos uma atividade física, ainda podemos conhecer lugares que certamente passariam despercebidos se estivéssemos dentro de algum automóvel. Portugal 🇵🇹 Em Portugal visitamos as cidades de Lisboa, Sintra, Coimbra, Aveiro, Porto e Covilhã (região de Serra da Estrela). Particularmente de todos os 7 países visitados, o que mais gostamos foi Portugal. Além da facilidade com idioma e da comida, o povo português é muito hospitaleiro e as cidades oferecem tanto o agito, quanto o descanso. O pôr do sol regado a música de artistas de rua na Ribeira das Naus foi de tirar o fôlego, assim como comer os famosos pastéis de Belém na fábrica que existe desde 1837, em Lisboa. A subida caminhando até a Quinta da Regaleira em Sintra, foi compensada com o visual do Palácio da Regaleira, da cachoeira e do Poço Iniciático. Em Coimbra, depois de visitar a Sé Velha e o centro histórico, não podíamos deixar de degustar os pastéis de Santa Clara. Além disso, tomamos o nosso chimarrão na beira da Ria de Aveiro (Foz do Rio Vouga) e comemos os deliciosos ovos moles. Em Porto, com o nosso chimarrão, passeamos pela Ribeira do Rio Douro e degustamos o famoso bacalhau à Brás. A adrenalina de subir 1993 metros de altitude em Serra da Estrela e comer o famoso queijo feito com leite de ovelha, foi para fechar com tudo nossa roadtrip em Portugal. Espanha 🇪🇸 Na Espanha conhecemos Burgos, Barcelona e Madri. Em Burgos deu para “encarangar de frio”, chegamos na cidade a baixo de neve com temperatura de -5 °C, mas isso não foi impedimento para conhecermos o Arco de Santa Maria, a Catedral de Santa Maria de Burgos, a Plazza del Rey San Fernando, e também comermos os deliciosos tapas (petiscos) acompanhados de cervejas Estrela Galicia. Em Barcelona e Madri adoramos chimarrear no Parc de la Ciutadella, no Jardins do Retiro e no Templo de Debod, situado no Parque del Oeste, e comermos os famosos torrones espanhóis. Uma curiosidade sobre o povo espanhol, é que eles não gostam muito dos portugueses e dos brasileiros. Apesar do idioma espanhol ter aproximações com o português, os espanhóis com quem tivemos contato, se negavam a tentar nos compreender, sendo que nós conseguimos compreendê-los. França 🇫🇷 Se Portugal foi o país que mais gostamos, a França foi o que menos gostamos. Além de ser um país caro, também é atribuído muito status a cidades como Paris. Fora a parte central desta cidade, os bairros mais periféricos são sujos, com um trânsito caótico. Há uma discrepância entre o luxo da Champs Élysées e o restante da cidade. Mas como turistas, achamos linda a vista da Torre Eiffel, principalmente a noite quando começa a brilhar, o Museu do Louvre e a Catedral de Notre Dame. Em Paris também nos deliciamos com os famosos croissants, com os macarons e com a legítima champagne francesa (bem gaseificada), diga-se de passagem, uma fortuna mas valeu o investimento. Bélgica 🇧🇪 A Bélgica foi outro país que gostamos muito. As cervejas e os chocolates são os melhores do mundo, ganham até mesmo dos chocolates suíços. Em Bruxelas o tamanho do Manneken pis decepciona um a pouco, mas as luzes Grand Place superam qualquer expectativa. Uma parada obrigatória para quem vai a Bruxelas, e assim como nós ama cerveja, é ir no Delirium Café. Lá tomamos muitas cervejas (Delirium, Waterloo, Trappistes, La chouffe e Westvleteren), com tantos estilos diferentes de cervejas deu até para ficarmos levemente alterados. Outra parada, deve ser para comer fritas com molho samurai em algum mercadinho de natal. Em Bruges, depois de um passeio pelas construções medievais e os canais, comer waffles de creme de avelã transformam a cidade em um verdadeiro doce cenário romântico. Os idiomas falados na Bélgica variam bastante, sendo o francês, o alemão e o holandês (neerlandês). Holanda 🇱🇺 A Holanda é uma loucura. Roterdã tem edifícios fantásticos como as Casas Cubo e o Market Hall. Famosa pelas bicicletas e pelos canais, com seus coffeeshops e as vitrines com as profissionais do sexo, Amsterdã de forma organizada vem quebrando tabus. O Brasil ainda tem muito que aprender. Na Red Light District vale a pena fazer uma parada para tomar as cervejas típicas de Amsterdã, Heineken e Amstel. O idioma falado lá é o holandês (neerlandês). Alemanha 🇩🇪 Na Alemanha visitamos os melhores mercados natal, tomamos muito chopp e cervejas (Munchener, Dunkel, Vienna, Pils, Marzen, Kolsch), também comemos muito nürnberger würstchen (pão com linguiça alemã). Em Colônia nos encantamos com a Kölner Dom e com a sua história na Segunda Guerra Mundial. Já em Frankfurt vimos o entardecer tomando um chimarrão a margem do Rio Reno e quase comemos mett (carne crua de porco com temperos e pão), mas fomos salvos por uns senhores alemães que sensibilizaram com a nossa dificuldade com o idioma alemão. Em nossa roadtrip pela Alemanha foi bem difícil compreender este idioma, parecia que estávamos sempre sendo xingados. Suíça 🇨🇭 Na Suíça visitamos a cidade de Genebra. Assim como Paris esta cidade tem o custo de vida alto e o idioma falado é o francês. Os chocolates suíços são deliciosos, mas o destaque fica por conta do famoso queijo suíço, gruyère. A vista do Jet d”Eau, contemplada com um arco íris e o L’horloge fleurie formado com flores da época tornam a paisagem ainda mais bonita. Sobre a companhia aérea Royal Air Maroc Antes de comprarmos as passagens aéreas para Europa, realizamos pesquisas na internet para saber o país de entrada e a companhia aérea que ofereciam os melhores valores. Compramos as passagens pela companhia Royal Air Maroc, pela metade do preço que pagaríamos em outras companhias, pagamos R$ 2736,45 (ida e volta por pessoa). Nas nossas pesquisas encontramos diversas críticas sobre esta companhia, mas para nossa felicidade todas foram desmistificadas. Os serviços de voo foram de primeira classe. As refeições foram compostas por iogurte, pão, cookies, bolinhos, chocolates, carne, arroz, sopa, água, refrigerante, café, chá, vinho, cerveja, e muito mais. “Tchê tá louco”, o que mais fizemos neste voo foi comer, a todo momento os comissários de bordo se apresentavam nos corredores, carregando trolleys repletos de comidas gostosas. Durante o voo ainda podemos desfrutar de uma playlist com músicas marroquinas e assistir alguns filmes. Para os que preferem passar o tempo dormindo, foram distribuídos kits contendo: meias, vendas para os olhos, mantas e travesseiros. Um luxo só! Esta companhia também oferece para voos com conexão de 4 horas ou mais no Marrocos, alimentação e hospedagem gratuita nos hotéis da própria companhia. Após efetuar o desembarque no Marrocos, é preciso procurar o guichê da companhia Royal Air Maroc, que fica situado do lado de fora da área de embarque e realizar a reserva do hotel. Na área externa do aeroporto ficam as vans que fazem o translado do aeroporto Mohammed V ao hotel e vice-versa. Sobre a viagem de carro O carro que alugamos deu conta dos 7237 Km rodados, consumindo em média 19 Km/L de diesel. As estradas eram com pista no mínimo dupla, com trajetos com pedágios entre 3 e 13 euros, com exceção da França que pagamos os pedágios mais caros, com valores de 32 e 35 euros. Para compensar na Alemanha andamos em autobahn (vias sem limite de velocidade), sem precisar pagar nenhum pedágio. É isso mesmo, a Alemanha tem estradas maravilhosas e sem possuir nenhum pedágio. Documentação Além dos passaportes, da carteira internacional de vacinação, da carteira Nacional de Habilitação e da Permissão Internacional para Dirigir, ainda montamos um dossiê com a cópia de todos documentos: seguro viagem contratado com a empresa Real Seguro Viagem (R$ 476,88), hospedagens reservadas no airbnb e no booking, comprovantes financeiros, cópia da reserva da passagem de volta para Brasil e comprovantes de residência no Brasil. Acreditem vocês, que com exceção da apresentação dos passaportes nos embarques e desembarques nos aeroportos do Brasil, Marrocos e Portugal, não precisamos apresentar mais nenhum documento. Nem a Permissão Internacional para Dirigir foi exigida para alugar o carro. Nas fronteiras entre os países, só fomos parados na Suíça, mas era para adquirirmos o vignettes (espécie de adesivo fixado no vidro do carro, que permite trafegar nas estradas da Suíça), uma vez que a Suíça não faz parte do acordo entre países da União Européia. O vignettes tem o valor de 37 euros e são válidos por 1 ano. Foi melhor prevenir levando toda esta documentação do que passar por algum “entrevero”. Partiu próximo destino?
  6. Meu primeiro mochilão pela Europa foi no longínquo ano de 2004 (mesma época em que entrei aqui no fórum). Acredito que a frase acima já lhe permita imaginar como minha viagem foi bastante diferente, levando em conta o quanto o mundo evoluiu em 15 anos. Sem mais delongas, vou citar abaixo 10 itens/coisas que levei em meu primeiro mochilão e que hoje poderia dispensar. As imagens são meramente ilustrativas. 1. Câmera Fotográfica Eu sei exatamente o que você está pensando: em 2004 câmeras digitais já eram (quase) populares. Sim, já eram. Inclusive levei uma delas comigo (daquelas fininhas point and shoot). O problema é que minha câmera digital usava pilhas palitos que se desgastavam rapidamente. Além disso, meu irmão tinha uma câmera analógica semiprofissional da Canon e eu a levei acreditando que as fotos ficariam muito melhores do que na outra. A Canon era pesada, com uma lente grande...e não era fácil de guardar em uma mochila. 2. Carregador de pilhas Mais barato do que comprar pilhas todos os dias para a minha câmera, eu comprei um carregador com 4 pilhas recarregáveis. 3. MP3 Player Nada como ouvir uma boa música enquanto você espera o trem chegar...ou antes de dormir, depois de andar quase uma maratona para conhecer o maior número de pontos turísticos na cidade que se visita. Aliás, cabe salientar que meu mp3 player também usava pilhas palito. 4. Despertador/relógio Levei dois relógios de pulso (um com o fuso do Brasil e o outro com o fuso local), mas descobri alguns dias antes da viagem que ambos tinham o som do alarme muito baixo (e eu o sono muito pesado). Diante deste problema, corri para uma loja de 1,99 e comprei um despertador (só pra garantir...sabe como é...). 5. Lanterna Quando você dorme em um quarto com 8 ou 10 pessoas que você não conhece, é sempre bom ter uma lanterna pra encontrar o caminho do banheiro ou algum item perdido na sua mochila bagunçada. 6. Dicionário Como já tinha certo conhecimento da língua inglesa, levei comigo um dicionário português/francês, pois passaria por 3 países francófonos. 7. Diário de viagem Para guardar boas lembranças, além de registrar informações importantes (que depois compartilhei aqui no fórum), levei um caderno ou diário de viagem. Tenho ele guardado até hoje. 8. Guia de viagem / mapas em papel /outros tantos papéis Levei um livro/guia de Amsterdã que emprestei de um amigo, além de várias páginas impressas com dicas que encontrei na rede (como ir da estação de trem/aeroporto até o hostel, principais pontos turísticos, onde comer gastando pouco, etc). Lembrando que o mochileiros.com tinha apenas 2 anos na época e a internet ainda não dipunha de tantas informações compartilhadas entre viajantes. Além disso, me utilizei de vários mapas em papel que ganhei ou comprei pelo caminho. Sem falar, é claro, nos tickets de trem/ônibus/avião que eu precisava guardar em minha mochila. Enfim...muitos papéis. 9. Roupas em excesso / Peso em excesso Ainda que o mochilão tenha ocorrido no inverno, calculo que levei quase o dobro de roupas que eu efetivamente usei. Lavei algumas peças nos hostels e outras nem cheguei a usar. Isso impactou principalmente no peso de minha mochila (e em dores nas costas). 10. Kit de costura Pensei muito se incluía ou não este item na lista, pois ele efetivamente salvou a minha vida (metaforicamente, é claro). Em razão do citado excesso de peso em minha mochila, somado ao fato desta não ser de uma qualidade muito boa, sofri um acidente quando aguardava meu trem na estação de Bonn, na Alemanha. Minha mochila simplesmente rasgou o fundo, despejando minhas coisas diante de uma plateia de alemães incrédulos com a cena. Embora inicialmente desesperado, vi o kit de costura no chão e o usei para costurar minha mochila. Entretanto, não foi tão fácil assim. As linhas do meu kit eram de má qualidade e quebravam quando eu tentava costurar um material tão duro quanto a mochila. Diante de tal infortúnio, não tive dúvidas: costurei com algo muito mais resistente, fio dental. A mochila ficou feia, mas aguentou o resto da viagem sem problemas. Pensando melhor...talvez seja bom manter o kit de costuras... Enfim, esta é a minha lista. É fácil perceber que o smartphone substituiu a maioria destes itens que citei, dentre outros que acabei não citando aqui (talvez em uma parte 2). E você? O que não levaria no seu próximo mochilão?
  7. Em 02/03 eu e minha esposa saímos para essa que foi o maior tempo seguido que ficamos fora do país. Foram 28 dias corridos de férias que consideramos fantásticas, superando em muito a nossa expectativa. O fato de termos ficado com carro alugado durante todo o período contribuiu bastante, já que facilitou muito a logística e permitiu que tivéssemos bastante flexibilidade no roteiro. Este ponto também nos ajudou a economizar bastante, já que o carro acabou virando nossa “segunda casa” e deixávamos sempre mantimentos nele (Como o clima estava bem frio, acabamos fazendo do carro a nossa geladeira, deixando ele sempre abastecido de bebidas e até frios para tomar café da manhã quando o mesmo não estava incluso na diária do Hotel). Um breve resumo de nossa viagem: · 8 países visitados: Alemanha, Áustria, Itália (Bônus), República Tcheca, Holanda, Bélgica, França, Luxemburgo (Bônus) · 5.438km percorridos com nosso veículo alugado. · Média de 11,3km por dia de caminhada (305km no total) · Utilizamos 39GB de dados em nossa viagem via 3/4G. Bom, vamos ao que interessa: Dia 0: 02/03, sábado de carnaval Saímos de casa para Guarulhos. Como o Uber de minha casa até o aeroporto sai em torno de 130 reais ou até mais na época de festas e para ter mais flexibilidade, aluguei um carro na Localiza perto de minha casa para entregar no aeroporto. O aluguel com a tarifa do clube porto ficou R$65,63. Me foi oferecido um Logan Expression c/ ar manual com quase 3mil km rodados, bem novo e limpo. O processo de entrega no aeroporto foi bem tranquilo e logo o transfer da Localiza nos deixou no terminal 3 de onde partiríamos para Frankfurt. Fizemos o check in e como ainda faltava 1 hora para iniciar o embarque, aproveitamos a sala vip da Mastercard Black (acesso gratuito devido ao benefício do cartão). Ela estava bastante cheia, mas deu para petiscar antes de embarcarmos. Nossa operadora foi a Latam (Vôo direto, passagem comprada com pontos multiplus ida e volta). O Voo saiu com atraso de quase duas horas devido a chuva, mas isso não atrapalhou em nada nossa programação, já que não havia nada agendado para o Domingo. O voo foi tranquilo e chegamos em Frankfurt por volta das 16hs. Dia 1: 03/03 Domingo A imigração foi bem tranquila. O aeroporto estava cheio e levamos em torno de 40 minutos para concluir todo o processo. Na imigração, o agente só nos perguntou quantos dias ficaríamos por lá e quando respondi 28 dias, ele me olhou espantado e disse: 28 dias? Muito bom! Tenham uma ótima viagem! O Aeroporto de Frankfurt muito bem sinalizado, mas é bem grande. Andamos bastante para chegar na Alamo e fazer o processo de retirada do veículo. Confesso que me decepcionei um pouco com o processo de check in. Foi bem demorado. Haviam duas pessoas na nossa frente e demoramos em torno de 1hr até sair com o carro. Nosso companheiro de viagem foi um RENAULT CAPTUR BRANCO AT, que já estava com a tarifa de inverno inclusa no preço pago ainda no Brasil. Lá no balcão, para retirar o carro apresentei a carteira de motorista, o PID (Foi solicitado) , cartão de crédito e passaporte. Tivemos que pagar EUR 61,50 referente a taxa de fronteira. Antes de sair do aeroporto, ativei o chip da Easysim4u que compramos aqui no Brasil (plano ilimitado de 30 dias). Funcionou muito bem durante praticamente toda viagem. Começou a “ratear” nos dois últimos dias, mas foi uma ótima escolha já sair com o chip do Brasil e em relação ao preço que vi na Alemanha durante a viagem, fizemos a escolha correta. Saindo do aeroporto, fomos direto para nosso Hotel em Aschaffenburg. Já nos primeiros quilômetros deu para sentir a qualidade das estradas alemãs. Asfalto e sinalização impecáveis. Em meia hora estávamos no Hotel que ficava há 59km do aeroporto. Aqui passamos um certo “sufoco”. Ao ligar meu smartphone em Frankfurt, saindo do aeroporto e utilizando o Google Maps, o GPS estava doido, sinalizando que eu estava há alguns KMs de distância de onde eu realmente estava e o smartphone da minha esposa sem bateria.. Estávamos “cegos” em uma estrada que não conhecíamos. A sorte é que o carro veio com sistema de navegação (gratuito) e foi o que nos salvou naquele momento. Acabamos usando o GPS do carro durante toda a viagem.... nos ajudou bastante. Estava bastante frio (7 graus) naquela noite e também estávamos bem Cansados da viagem. Comemos no McDonalds e fomos para o Hotel dormir cedo. Neste dia dormimos no Hotel Olive Inn, que é bem simples, mas com uma cama confortável. Dia 2 - 04/03 Segunda Acordamos cedo e fomos ao Schloss Johannisburg mit Schlossanlagen que ainda estava fechado quando chegamos (8hs) e fomos na Stiftsbasilika St. Peter und Alexander, que é uma igreja belíssima. Passamos no mercado (Lidl) para comprar alguns suprimentos e seguimos para Würzburg. Levamos menos de 1hr para chegar. Deixamos o carro em um estacionamento próximo ao centro e visitamos as principais atrações da cidade (Residenz de Würzburg, Catedral de Würzburg, Neumünster, Marienkapelle, Wallfahrtskirche Käppele, etc.). Passeamos as margens do rio Meno que é extremamente limpo e com uma intensa movimentação de barcos. É impressionante como ele é conservado e utilizado a favor da população. Com certeza é um exemplo para todo mundo. De lá partimos para Rothenburg ob der Tauber. Chegamos por volta das 16hs e fomos caminhar pela cidade. Que cidade linda! Caminhamos por cima da muralha e pelo centro da cidade. Jantamos no centro histórico e seguimos para o nosso Hotel que ficava ali perto, no lado externo da muralha, o Hotel Rappen Rothenburg ob der Tauber. Dia 3 - 05/03 Terça Tomamos café de manhã no Hotel e voltamos para terminar de conhecer o centro de Rothenburg ob der Tauber. Aqui ocorreu a primeira decepção da viagem: Fomos atrás do que seria o “melhor strudel de maçã do mundo”, mas a Konditorei Pretzel, café que fica na Marktplatz estava fechado tanto na segunda quanto na terça por causa do feriado de carnaval. Então ficamos só na vontade mesmo... Mas deu para conhecer a Kathe Wohlfahrt que é uma belíssima loja de enfeite de natal. A loja é imensa e do lado de fora não parece que é tão grande e tem tanta coisa para vender lá dentro... Depois seguimos viagem para Dinkelsbühl. Deixamos o carro no estacionamento P2 e caminhamos pela cidade. A cidade é linda e rende belas fotos. O centro é bem pequeno e aqui fica o destaque para a catedral de São Jorge. De lá seguimos para nosso hotel que ficava próximo a Baden Baden. O Hotel Kloster Maria Hilf Bühl que também é um convento, apesar de afastado do centro, é uma ótima escolha para quem está de carro. Preço bastante acessível em relação aos demais e com uma boa qualidade. Ainda deu tempo de passear um pouco a noite pelo centro de Baden Baden, que também é bem organizado. Dia 4 - 06/03 Quarta. Foi dia de passearmos pela Floresta Negra. Saímos cedo do Hotel (que tinha um café muito bom já incluso na diária) e seguimos para passear pela Floresta Negra. Nossa primeira parada foi em Herrenwieser See. Como ainda era bem cedo e havia nevado naquela noite, o caminho estava lindo, todo branquinho e as estradas estavam bem limpas. Você percebe a preocupação com a remoção do gelo para evitar acidentes. O problema é que para chegar no lago, você entra em uma estrada secundária, bem estreita e sem esta manutenção das estradas principais. Fomos subindo e a estrada estava com bastante neve. Como só havia nós ali naquele horário, chegou um ponto que tivemos que encostar o carro pois havia muita neve no chão e estava perigoso seguir (o carro estava derrapando). Então encostamos o carro próximo ao ponto de observação Blick zur Schwarzenbachtalsperre (que possui uma vista de tirar o folego do lago) e seguimos o caminho restante (em torno de 1,5km) a pé para contemplar o lago congelado (acreditávamos que seria o único lago congelado que iríamos ver, mas depois, ao longo da viagem, vimos vários outros). Engraçado que não seguimos a estrada com o carro pois a camada de neve estava fofa, mas muito alta (havia trechos que a neve quase bateu no meu joelho). Ao voltar do lago a pé, como a estrada é bastante estreita, manobrei com todo cuidado para voltar para a estrada principal. Dai veio um carro em nossa direção, com o senhor de uns 60 anos dirigindo. Ele falou 1 kg em alemão e eu só entendi 50 gramas... Peguei o celular para traduzir e só deu para entender que ele estava perguntando se precisávamos de ajuda. Agradeci, disse que não precisava de ajuda e avisei a ele que eu achava que não dava para passar com o carro mais a frente, já que havia uma camada de neve a frente que apesar de fofa, estava bastante alta. Ele sorriu, disse que iria em frente e nos desejou um bom dia... pegou seu carro e seguiu pelo caminho que fizemos a pé. Não sei se nós, que pela falta de experiencia, estávamos com mais receio do que o necessário, mas para ele parecia ser algo normal. Retornamos e fomos em direção a See Mummelsee para tirarmos umas fotos do lago Schwarzenbachtalsperre. Paramos no estacionamento e atravessamos represa, mas não havia nada aberto ali para podermos comprarmos um café. Então tiramos algumas fotos e seguimos viagem. Em menos de 1hr chegamos em Schiltach. Uma pequena cidade repleta de construções típicas alemãs. O rio que corta a cidade muito limpo. Posso dizer que ali encontramos a perfeita junção da natureza com a arquitetura alemã. A cidade muito bonita e vale a visita. Mais meia hora de estrada e seguimos para Triberg. Passeamos pelo centro da cidade, visitamos a loja Haus der 1000 Uhren que possui uma grande variedade de “relógios cucos” para venda e visitamos a Triberger Wasserfälle, que possui várias cachoeiras. Como já era meio da tarde, paramos para almoçar no único restaurante que encontramos aberto ali na avenida principal. Obs: Aqui em Triberg ocorreu a segunda decepção da viagem: Fomos no Cafe Schäferpara comer o que dizem ser a receita original do bolo Floresta Negra, mas estava fechado devido ao feriado de Carnaval. Saindo de Triberg seguimos para Friburg, onde dormimos. Foram mais 1hr de carro através de paisagens maravilhosas. Fomos direto para o centro da cidade, já era fim de dia, passeamos pelo centro da cidade e assistimos a uma missa na igreja Münster de Freiburg. Dormimos no Hotel Super 8 Freiburg, que apesar de se um pouco distante do centro, possui instalações novas e de boa qualidade. Não deixamos o carro no estacionamento do Hotel, deixamos na rua mesmo (havia algumas vagas livres para estacionar gratuitamente). Dia 5 - 07/03 Quinta Fomos direto para o Castelo de Neuschwanstein. Foram 3 horas de viagem, novamente por paisagens belíssimas. Subimos e descemos a pé já que não estava chovendo. Visitamos o castelo (31 EUR p/ 2) e andamos nos arredores. A Mariensbrücke estava fechada pois havia tido um deslizamento próximo a ela na noite anterior. Ao descer do castelo, almoçamos em um restaurante no caminho. Passamos a tarde no centro de Fussen e depois dormimos no Hotel Fantasia, um bom Hotel que fica bem próximo ao centro da cidade. Nesta noite jantamos em um restaurante italiano chamado Peperoncino Pizza e Cucina. Recomendo a quem for passar pela cidade. Comida de qualidade com um preço bastante justo. Dia 6 - 08/03 Sexta Saímos cedo do Hotel e seguimos para Oberammergau. Em 1hr chegamos na cidade e visitamos a casa de artesanatos Pilatushaus. Mas o destaque é para a cidade em si, repleta de afrescos por toda cidade, um mais belo que o outro. Parece uma disputa entre os moradores de quem é a fachada mais bonita. Fico me perguntando o custo da manutenção daquelas pinturas, já que a qualidade delas é muito boa. De lá fomos visitar o Palacio Linderhof em Ettal (Estava fechado e em obras), caminhamos por seus jardins e seguimos para a belíssima Abadia de Ettal. Saindo de Ettal, seguimos para Eibsee onde pegamos o bonde para Zugspitze (93 EUR p/ 2) Almoçamos lá em cima e ficamos até o fim da tarde lá. O tempo estava bom, mas de vez em quando fechava e vinha uma pancada de neve (foi nosso primeiro contato com a neve caindo). É impressionante a estrutura lá em cima, assim como a velocidade em que o tempo muda. Pegamos -14 graus no topo já próximo ao horário de descermos. Interessante que no top, tem uma parte que é a divisa entre a Alemanha e a Áustria. Apesar de não haver mais o controle de fronteira ali, você pode carimbar seu passaporte com os carimbos das regiões. Dali fomos para Innsbruck. No meio do caminho parei em um posto para comprar o Vignette de 10 dias (EUR 9,20). Após 1 hora de viagem, chegamos ao apartamento que alugamos pelo Airbnb. Um apartamento com uma anfitriã supersimpática, confortável e com uma bela vista. Para quem está de carro, vale muito a pena ficar nele (https://www.airbnb.com.br/rooms/16673155?guests=1&adults=1). Apesar de ainda ser somente o sexto dia da viagem, estávamos começando a sentir o cansaço das férias... Dia 7 e 8 - 9 e 10/03 Sábado e Domingo Ficamos em Inssbruck por 3 noites. Foi bom a pausa de viagens para descansarmos um pouco. Conhecemos a Hafelekar, que fica a 2.256m de altura e possui uma vista magnifica da cidade. Fomos também no Swarovski Crystal World Museum, que é bem interessante e vende produtos Swarovski a um preço mais em conta que nas lojas, além de visitar os pontos turísticos no centro histórico e caminhar bastante a beira do lindíssimo rio Inn. A cidade em sí é um espetáculo, cercada de montanhas... Bonita em todos os ângulos.. Em uma tarde que estávamos livres, fomos até o Outlet Center Brenner, na Itália. O Outlet fica a 40 minutos de Innsbruck e bem pertinho da fronteira dos países. Valeu a pena a ida, apesar do pedágio no caminho de quase 10 euros na ida e volta, pois encontramos no Outlet os menores preços de roupas da viagem. Dia 9 - 11/03 Segunda Aqui foi a grande mudança que fizemos no roteiro de última hora. Estávamos programados para 3 dias em Munique. Mas como teremos que fazer uma conexão em Munique nas próximas férias, resolvemos deixar a cidade para um Stop over futuro. Então cortamos Munique do roteiro. Com isto, seguimos para Dachstein-Gletscherbahn. Em 3 horas chegamos no destino e o tempo estava bastante fechado. Por teimosia nossa, subimos assim mesmo (EUR 78 p/ 2), mas infelizmente não deu para ver nada lá em cima. Estava nevando muito, mas muito mesmo... Nevava por todos os lados que vocês possam imaginar... Não dava para ver 2 palmos a frente. Fomos na Suspension Bridge, Ice Palace e Skywalk, mas sem conseguir apreciar praticamente nada, já que o frio era congelante e estava difícil até de respirar. Ficamos imaginando como seria lindo estar ali em um dia de tempo claro com bastante sol... infelizmente vai ficar para a próxima vez. De lá, fomos para o Lago Gosausse. Demoramos em torno de 1hr para chegar e valeu muito a pena. Era fim de tarde e o tempo estava muito claro, com um sol lindo... lago completamente congelado! Uma paisagem deslumbrante!!!! Saímos do Lago quando estava escurecendo e fomos para Hallstatt para ver a cidade a noite. Chegamos lá e não vimos uma viva alma na rua. Estava muito frio e não encontramos nenhum lugar aberto para jantarmos. Então retornamos para nosso Hotel. Dormimos no ótimo COOEE Alpin Hotel Dachstein, em Gosau. Hotel muito bem conservado e com um preço justo. O restaurante do Hotel serve uma comida de qualidade. Dia 10 - 12/03 Terça Tomamos café no Hotel e fomos Visitar Hallstatt. Ao chegar no estacionamento, o carro estava coberto por neve. Ainda bem que havia no carro uma pá de acrílico para remover a neve, foi o que ajudou bastante. Quando saímos do Hotel ainda estava nevando bastante. Todo caminho até Hallstatt foi com neve. Demoramos 20 minutos para chegar. Estacionamos no P1 e fomos conhecer a cidade. Chegamos na cidade com neve e durante a tarde estava com tempo claro e muito sol... A cidade é belíssima, seja com sol ou nevando! O lago de águas cristalinas dá um toque especial na cidade. Passamos o dia passeando pela cidade, compramos um monte de lembrancinhas (inclusive sal) e voltamos para o nosso Hotel em Gosau. Dia 11 - 13/03 Quarta Saímos cedo do Hotel e fomos para Cesky Krumlov. Novamente nevou bastante e tive que remover a neve do carro. Quando saímos ainda estava nevando bastante em Gosau, mas as estradas sempre bem cuidadas, não foram um problema. Cruzamos a fronteira para a República Tcheca e paramos no primeiro posto para comprar o Vignette (10 dias p/ 12,50 EUR). Logo chegamos em nosso destino depois de 2:30hs de viagem. Deixamos o carro em um estacionamento privado próximo ao castelo (48°48’50.5″N 14°18’47.2″E). Passamos o dia visitando o centro histórico e o castelo da cidade. Aqui resolvemos não trocar euro por coroas tchecas. Fizemos um saque internacional no caixa eletrônico e o custo total menor que o custo total das casas de câmbio. Saímos de Cesky Krumlov no fim da tarde e seguimos rumo a Praga. Depois de 2 horas chegamos ao nosso destino: Hotel Habitat que possui um preço muito bom, é próximo a uma estação de metrô (+/- 1km), mas tem um problema: Não tem elevador. Nosso quarto era no terceiro andar e estávamos com muitas malas, então deixamos todas no carro e colocamos somente o que utilizaríamos na mochila para subir. O Hotel também não tem estacionamento e o carro ficou na rua, que por sinal é bem tranquila tinha vaga disponível. Não recomendo este Hotel caso esteja com muitas malas... a escada é cruel.... Dia 12 - 14/03 Quinta Deixamos o carro parado e fomos conhecer o centro de Praga de metrô. A estação próxima ao Hotel é a Střížkov. É muito fácil comprar as passagens nas máquinas (apenas com moedas) e utilizar o metrô. Não esqueça de validar o ticket. Ao descer no centro, fomos abordados pela fiscalização e foi tudo certo, apresentamos os tickets e ele apenas nos desejou boa viagem. Dedicamos o dia para conhecer o Planetário, a torre Petrin e o Castelo de Praga (todos belíssimos por sinal) e no fim da tarde passeamos pelo centro. Ficamos até anoitecer e retornamos para o Hotel também de metrô. Dia 13 - 15/03 Sexta Fizemos checkout no Hotel, deixamos o carro próximo a estação de metrô e voltamos para o centro de Praga. Fomos direto para Vysehrad pois queríamos conhecer a basílica. Após passear pela região fomos terminar de conhecer o centro da cidade. No fim da tarde pegamos o metrô de volta para a estação Střížkov, pegamos nosso carro e seguimos para Karlovy Vary. Pegamos um pouco de trânsito no caminho e demoramos 2hs para chegar ao nosso destino. Fomos direto para o centro conhecer a cidade a noite. Jantamos no Ristorante Pizzeria Venezia, que tem uma massa de primeira qualidade. Dormimos no Hotel Marttel , que apesar de antigo, é bem conservado e tem um café da manhã de primeira qualidade. Dia 14 - 16/03 Sábado Karlovy Vary: Que cidade linda! Uma das mais bonitas que visitei. Parece que o tempo não passa por ali.... As centenas de pessoas caminhando pelas ruas, bebendo água das fontes termais, sem pressa... Passeamos durante todo dia na cidade, compramos uma caneca tradicional da cidade e bebemos água de todas as fontes (Não sei como conseguem beber tanta água daquela... não gostei). Tomamos um café no Grandhotel Pupp (hotel onde foi filmado Casino Royale). A dica aqui é experimentar o Oblaten, que é um biscoito vendido vem vários locais na cidade.... Dia 15 - 17/03 Domingo Saímos cedo de Karlovy Vary e voltamos para Alemanha. Agora nosso destino era Dresden. Depois de 2hs de viagem, chegamos ao nosso destino. Deixamos o carro em um estacionamento publico a beira do rio Elba e fomos flanar pela cidade. O dia estava lindo, ensolarado! Combinando com a cidade. É impressionante como as pessoas aproveitam os parques para tomar sol. Eu diria que é um hábito continental, já que percebemos isto em todas as cidades em que passamos. Visitamos os principais pontos turísticos da cidade que possui muitas construções imponentes. A cidade por si só é um museu a céu aberto. Vale muito a pena a visita. Almoçamos no Ayers Rock e particularmente não gostei muito. Esperava mais devido ao valor dos pratos. Ao anoitecer, começou a chover. Pegamos nosso carro e seguimos para nosso próximo destino: Berlim. Mais 2:30hs de viagem e chegamos ao nosso hotel (Enjoy Hotel Berlin City Messe). Recomendo este Hotel, não só pelo preço justo e instalações de boa qualidade que ele oferece, mas também pelo fato de você poder deixar seu carro estacionado na rua em frente ao mesmo (grátis) e poder pegar o metrô para o centro de Berlin ali próximo. Dia 16 e 17 – 18 e 19/03 Segunda Nesses dois dias fomos ao centro de Berlin de metrô (também muito fácil de se locomover). Visitamos as principais atrações (Reichstag, Portão de Brandeburgo, Checkpoint Charlie, torre de TV, etc). A cidade é muito organizada, imponente, bonita, possui museus de qualidade... mas não criou aquela sensação de “UAU!” como várias outras cidades criaram durante essas férias... É uma bela cidade para se conhecer, mas não foi a nossa preferida como pensei que seria durante o nosso planejamento da viagem. Talvez o fato de haver obras por todo lado da cidade tenha contribuído para esta nossa percepção, tenha tirado um pouco do charme, mas sem dúvidas é uma cidade que deve estar no roteiro de quem passa pela Alemanha. No segundo dia pela manhã, pegamos o carro e fomos a Potsdam. Fomos em Sanssouci (que também estava em obras) e visitamos seu jardim. Depois passamos no Designer Outlet Berlin, fizemos algumas compras e seguimos novamente para o cetro de Berlin. Retornamos ao Hotel tarde da noite para descansar e se preparar para o dia com o maior número de KM a serem percorridos. Dia 18 - 20/03 Quarta Este foi o dia mais puxado da viagem. Saímos cedo do Hotel em direção a Amsterdã. Foram 8:00hs horas de viagem. Iríamos chegar em Amsterdã cedo, por volta das 15hs, então resolvemos ir para Zaanse Schans, que é uma belíssima aldeia holandesa, repleta de moinhos típicos e com uma fábrica de queijos SENSACIONAL (Catharina Hoeve). Foi mais uma escolha acertada que fizemos, já que se tivéssemos ido para o Hotel, com certeza iríamos dormir. Passeamos até anoitecer pela cidade e saímos de lá com várias bolsas de souvenir, além de muitas peças de queijo de vários tipos que trouxemos para o Brasil. Um fato que chamou atenção aqui foi que deixamos o carro no estacionamento do Zaans Museum. Ao retornarmos ao veículo para ir embora, não havia onde realizar o pagamento do ticket pois estava tudo fechado. Rodei tudo ali para fazer o pagamento e não encontrei nenhuma máquina, foi quando eu li atrás do ticket que após as 17hs, bastava passar o ticket pela cancela que ela abriria.... Já era noite quando seguimos para o New century hotel. Escolhemos este hotel pelo fato de ter estacionamento grátis e ter um preço acessível em relação aos Hoteis do centro. Mais uma escolha correta no nosso ponto de vista, já que foi muito fácil e barato ir para o Centro dali. Dia 19 - 21/03 Quinta Aqui é um exemplo de como o governo pode contribuir para desafogar o trânsito das grandes cidades com inteligência. Para economizarmos com o estacionamento contribuir com o trânsito da cidade, utilizamos o sistema de P+R (Park & Ride) que consiste em deixar seu veículo em um dos estacionamentos conveniados, ir de transporte público para o centro, voltar e pagar um valor baixo por isso. Então deixamos nosso carro no P+R Olympisch Stadion, onde por 5 euros compramos dois tickets para o bonde (ida e volta) para o centro e ao retornar para retirar o carro a noite, pagamos somente mais 1 euro (o carro ficou estacionado ali o dia todo!), ou seja, o custo total foi de por 6 euros para duas pessoas! Vale ressaltar que você precisa validar o ticket na entrada e na saída do transporte público para poder ter o desconto no estacionamento. Meu coração gelou quando coloquei o ticket de estacionamento na máquina para validar e apareceu mais de 50 euros a pagar... mas quando eu encostei o ticket validado do bonde, o valor caiu para 1 euro a pagar... Pensa na satisfação de ter feito tudo certinho... Obs: Eu havia programado para deixar o carro no P+R Amsterdam RAI, mas na data em que estávamos lá havia um evento no centro de convenções e ele estava fora o P+R estava fora de operação. Então fomos para o mais próximo que era o Olympisch Stadion. Amsterdã é uma cidade muito agradável para passear... flanamos muito pela cidade, fizemos o passeio de barco pelos canais, comemos croquetes e batata frita, se perdemos entre os canais, quase fomos atropelados por bicicletas várias vezes, comemos batata frita e croquetes, estanhamos as mulheres nas vitrines do Red Light District (haviam algumas ali que deveriam pagar e não receber dinheiro dos clientes...), comemos croquetes sem batata frita, visitamos museus, comemos uma torta de maçã na Winkel 43, não necessariamente nesta ordem... Enfim, “turistamos” bastante pela cidade que ficou marcada em nosso coração. Dia 20 - 22/03 Sexta A parte da manhã ficou reservada para visitar o parque Keukenhof. Levamos 30 minutos para chegar lá e ficamos impressionados com a organização, cuidado e limpeza do parque que é imenso e faz jus ao título de maior jardim de flores do mundo. Como era o início de temporada, muitas flores ainda estavam fechadas, mas ainda assim o parque é lindo! Acredito que a melhor época de se visitar o parque seja no meio de abril, quando todos os bolbos devem estar completamente abertos. Almoçamos no parque e como estava sol e já tínhamos visitado o parque todo, resolvemos ir a praia em Noordwijk para conhecer, já que era ali perto... andamos uns 20 minutos de carro, passando por várias plantações de tulipas... Ao chegar chegar próximo ao litoral, dava até medo, parecia que os “vagantes brancos estavam chegando”... uma neblina densa, que não dava para ver 5 metros a frente... É impressionante a diferença de clima entre dois lugares tão próximos... e mesmo assim várias pessoas caminhando pela areia, crianças encasacadas brincando na areia... Foi ali que eu experimentei o kibbeling, que é um bacalhau fresco empanado (e que bacalhau) com molho tártaro, que delícia!!! Deu vontade de voltar lá só de falar... Não deu para ver muita coisa na praia. Ficamos ali por umas 2hs e depois voltamos para o centro de Amsterdã. Novamente deixamos o carro no P+R e seguimos de bonde para o centro para completar o passeio pela cidade. Dia 21 - 23/03 Sábado Tomamos café no McDonalds ao lado do Hotel e seguimos para Bruges. Pegamos uma estrada interditada no meio do caminho e o GPS não nos deu outra rota... nos enrolamos um pouco para contornar a via fechada que não estava bem sinalizada, mas deu tudo certo... em 3 horas chegamos. Deixamos o carro na rua mesmo (mas tinha parquímetro e tivemos que pagar 6 euros), perto do centro histórico. Bruges é mais uma daquelas cidades “imperdíveis”. Linda em todos os ângulos. Além de bonita, em vários pontos é muito cheirosa... As fábricas/lojas e chocolates perfumam a região onde estão localizadas... são muitas, com chocolates de todos os tipos, formas e para todos os gostos... Passeamos bastante pela cidade, fomos ao Grote Markt, Campanário, passamos pela praça Burg, seguimos para Basílica do Sangue Sagrado, Igreja de Nossa Senhora, Ponte de São Bonifácio, etc... À noite, quando a fome bateu, jantamos no Restaurante Italiano La Bruschetta. Um restaurante de qualidade com preço justo. Neste dia dormimos em Bruges, na Guesthouse De Vijf Zuilen. Nos surpreendemos com a recepção calorosa, carinho e a vontade de servir da proprietária Ginette. Ela realmente gosta do que faz e gosta de pessoas... O estabelecimento é um charme, repleto de detalhes e muito confortável. Possui estacionamento privado e o café da manhã é fantástico. Tudo feito com muito carinho, pensando no bem-estar dos hóspedes. Recomendo muito o estabelecimento .... Dia 22 - 24/03 Domingo Saímos de Bruges e passamos na cidade de De Haan que fica no litoral para conhecer a praia. Depois seguimos para Gent, que fica há 40 minutos de carro, e passamos o dia lá. Deixamos o carro no Parking Sint-Michiels (P7) que ficar pertinho do centro. Subimos na torre do campanário (é legal ver como funciona os sinos, além da bela vista que você tem lá em cima), nos perdemos nas ruas da cidade... O tempo estava bom e foi um belo passeio de domingo. Fomos para o centro de Bruxelas ao anoitecer, deixamos o carro no estacionamento privado próximo a Grande Place e ficamos ao redor dali. Conhecemos alguns pontos turísticos da cidade, experimentamos as famosas batatas belgas e no fim do dia seguimos para Anderlecht, onde ficava nosso hotel. Nos hospedamos no Budget Flats Brussels, que tem um bom custo benefício. O problema foi ter saído de uma hospedagem tão calorosa para uma tão impessoal. O quarto é bem simples, mas confortável. Tem frigobar e o estacionamento é gratuito na rua, mas sempre havia vaga em frente ao hotel. Dia 23 - 25/03 Segunda Voltamos ao centro de Bruxelas para terminar de conhecer os pontos turísticos da cidade. Conseguimos fazer tudo em um dia. Acho que a ordem dos fatores aqui influenciou em nossa opinião. Depois de passar em Bruges e Gent, Bruxelas ficou meio “sem graça”. Não que a cidade não valha a visita, mas em nossa opinião ficou bem aquém das outras duas... Dia 24 - 26/03 Terça Na programação inicial ficaríamos esse dia em Bruxelas e a noite seguiríamos para Paris. Como já tínhamos feito o que queríamos em Bruxelas, mudamos o plano. Saímos cedo do Hotel e seguimos para a Disney Paris. Conseguimos chegar lá antes do parque abrir e estava bastante frio. Compramos o ingresso para visitar os dois parques no mesmo dia. Foi uma boa experiência e os parques estavam relativamente vazios, então conseguimos ir em todos os brinquedos que queríamos. Os parques são bem pequenos e se você chegar cedo, em época fora de férias, consegue fazer os dois sem maiores problemas. Agora, não vá pensando que são os parques de Orlando. Sentimos muita diferença no tratamento com as pessoas e até no cuidado com o Parque. O que achamos melhor que o de Orlando foi o show de encerramento, e só. Depois do encerramento do parque, seguimos para o apartamento que alugamos pelo Airbnb. Um Studio relativamente grande para duas pessoas, com cozinha, metrô próximo e o motivo de termos escolhido ele: Garagem privada já inclusa no preço. Dia 25 e 26 – 27 e 28/03 Quarta e Quinta Deixamos o carro na garagem do apartamento os dois dias já que andar de carro em Paris é uma loucura e nos locomovemos de metrô (A estação mais próxima era a Convention, que ficava a menos de 5 minutos de caminhada). Como já era a nossa segunda visita em Paris, nestes dois dias ficamos flanando pela cidade, passeando sem rumo, vivendo como verdadeiros parisienses. Foram dois dias perfeitos, de clima bom e muita andança. Infelizmente não conseguimos subir na Notredame, que seria consumida pelo fogo poucos dias após a nossa visita. Aqui, como já conhecíamos a cidade, constatamos como a situação dos imigrantes prejudicam as grandes cidades (Berlin e Bruxelas também sofrem com isto). A quantidade de pedintes nas ruas aumentou muito, em todos os pontos turísticos que fomos. Na saída do Louvre vimos 4 caras “tomando” os ingressos usados de um grupo de asiáticos que saia do museu (na saída da rua próximo a pirâmide). Ficamos pasmos com aquilo e falamos com o segurança e disse que não poderia fazer nada já que eles estavam na rua e o governo havia permitido que eles entrassem no país. É muito triste ver isto acontecer em plena luz do dia, em um local muito movimentado, sem ter policiamento. O pior é que eles utilizam aqueles ingressos usados para vender aos desinformados na fila da bilheteria do Louvre. Dia 27 - 29/03 Sexta Saímos cedo do apartamento e seguimos para Luxemburgo. Demoramos em torno de 4 horas para chegar ao destino e passamos o dia na Capital que tem o mesmo nome. Deixamos o carro em um dos estacionamentos da cidade (Monterey Parking) e seguimos a pé para conhecer a cidade, que é linda, apesar de ter obra por todos os lados. Passeamos pelo centro da cidade, fomos nas Bock Casemates, na Catedral de Notredame e outros pontos turísticos da cidade. É impressionante como ali, apesar de ser uma capital, não tem aquela correria de cidade grande. No início da noite, seguimos viagem para Bonn, na Alemanha. Dorminos no Dorint Venusberg Bonn que é um ótimo Hotel, com instalações modernas e confortáveis. Dia 28 - 30/03 Sábado Tomamos café e fizemos check out no Hotel cedo. Fomos conhecer a que seria a rua mais bonita do mundo (Rua Heerstrasse), mas infelizmente nos atrasamos alguns dias. As flores das cerejeiras já haviam caídos e a rua estava longe da beleza que vimos nas fotos. Depois fomos para o centro e depois visitamos o Castelo do Dragão em Königswinter. Após o Almoço seguimos para o Aeroporto de Frankfurt para pegar nosso voo de volta para o Brasil. Chegamos no aeroporto e o processo de devolução do veículo foi bem rápido de tranquilo. Usamos novamente o beneficio do cartão e acessamos a LuxxLounge. A sala estava bem vazia e de prato quente do Buffet eram as famosas salsichas alemãs com molho Heinz. A vantagem é que a sala oferecia serviço de ducha para quem quisesse tomar banho, o que foi uma vantagem para nós que saímos cedo do Hotel. As 19:45hs pegamos nosso voo de retorno para casa, sem atraso. Dia 29 - 31/03 Domingo O Voo foi tranquilo e chegamos no horário em Guarulhos. Fomos para a Localiza pegar o carro que alugamos para irmos para casa. O processo foi bem rápido e nos foi oferecido o Prisma LT 1.4 com a mesma tarifa da vinda (R$65,63). Saímos da Localiza quase as 5 da manhã. Fomos para cara extremamente cansado, mas muito felizes por que conseguido realizar mais um sonho e ter dado tudo certo na viagem! Devolvei o carro na localiza próxima a minha residência e assim terminaram nossas férias 2019. Algumas dicas gerais em relação a viagem: · Se for utilizar uma Autobahn, jamais dirija na esquerda e somente a utilize para realizar ultrapassagens. O povo alemão é muito disciplinado e durante toda viagem não vi eles ultrapassarem ninguém pela direita. Se você estiver andando mais lento e estiver na faixa da esquerda, eles ficam atrás, esperando você se “mancar” e sair da frente. · Os banheiros nas paradas das rodovias são pagos em sua maioria. Geralmente te devolvem todo valor ou parte dele para consumo. Uma forma de economizar é usar as paradas para caminhoneiros, lá o banheiro é limpo e grátis (todos que parei eram assim). Tem muitos pelo caminho, geralmente entre as paradas pagas. · Se for período de neve e o carro não tiver nenhum equipamento para remoção da mesma, compre no primeiro posto que você encontrar. Não dá para retirar a neve dos vidros sem a ajuda de uma pá ou algo similar. · Caso queira consumir algo quando for abastecer, após encher o tanque, vá no caixa, pague pelo combustível utilizado, volte na bomba, retire seu carro para liberar a mesma e estacione na área apropriada para isto. Não deixe seu carro na bomba e vá lanchar por exemplo.... · Nem toda Autobahn é sem limite de velocidade. Atenção a sinalização... Em vários trechos o limite de velocidade cai de repente, assim como aumenta do nada.... As vezes é um pequeno trecho de 1km com limite de 130km ou 90km entre dois trechos sem limite de velocidade. · Sempre que possível, se não estiver com pressa, utilize as vias internas ao invés da Autobahn. A paisagem compensa... · O trânsito nos países ao redor da Alemanha não é tão organizado quanto lá, apesar das pistas serem tão boas quanto. · Utilizei cartão de crédito em praticamente toda a viagem e não tive problema em nenhuma cidade por não aceitar o mesmo, mesmo no interior. · Estando de carro, vale muito a pena se hospedar em cidades próximas aos grandes centros. Você economiza uma boa grana com hospedagem e ainda fica em bons hotéis. · Vale muito a pena sair já com um chip internacional daqui. Evita todo transtorno de busca de loja e ativação. É plug and play... Mesmo sendo relativamente um pouco mais caro. · Se você mora em SP ou em alguma outra grande cidade do Brasil, ao retornar de uma Road Trip pela Alemanha, com certeza você irá precisar de um calmante para enfrentar o trânsito da sua cidade. A diferença é muito grande na forma de dirigir. Não digo isto pela quantidade de carros, engarrafamentos, etc. e sim pelo respeito ao próximo. Chega a ser revoltante... · Se você curte visitar igrejas como nós, saiba que em todas as cidades que passamos havia pelo menos uma igreja católica. Visitamos todas que encontramos, uma mais bonita que a outra... Agora é começar a planejar as férias de 2020.....
  8. Meu Roteiro de 7 dias Dia 01 a 04. Paris - Givenchy (jardim Monet) - Roen - Mont Saint Michel - Vale do Loire (castelo chambord) - orleans - Paris. Locomoção de De carro. #Vários pedágios. Dia 05 a 06. Paris - brugge (Bélgica), Bruxelas ( Bélgica) - Paris. Locomoção de carro #1 pedagio somente. (10€). Dia 07 - Paris Gasolina =\ 1.76€/l. Locomoção em Paris: mêtro - baixe o mapa da cidade no Google maps. Alugar carro é perder dinheiro com estacionamento. A noite não paga na rua. Locomoção aeroporto orly - Paris ... dividimos o táxi com outros dois brasileiros. E assim ficou o mesmo preço do Uber (30€). Chamamos o Uber, mas ficou difícil chegarmos até ele sem conhecer o aeroporto. E os franceses gostam de falar francês viu..: inglês não curtem muito não!!! Tem a opção de metro. Mas depende das malas para locomoção. Se tiver de mochila cargueira se joga. Peça informação em inglês começando pelo menos um “bonjour”. Pôr-do-sol geralmente é 21hs. Ótimo para passear. O dia dura muito mais. Temperatura (estamos na primavera) variou de 4 a 15 graus). Pegamos uma frente fria que chegamos a tremer!!! Esperava uma temperatura mais amena. 1• dia Chegamos meio dia. Fomos para o hotel. Passamos no monoprix para comprar vinho (várias opções com preço ótimo) , queijo (variedades de queijo com preço muito bom, Brie/Camembert é baratinho), frutas e chocolate para comemorar meu aniversário. Sentamos à Beira do rio Sena. Seguimos em direção a torre. Já tinha ingresso para subir as 19hs, pois queria ver o Pôr-do-sol lá de cima. Deu tudo certo e foi nosso primeiro contato com Paris. 2• dia Pegamos o metro sentido ópera garnier (entrada grátis) - (a sala principal de festas é impressionante), nem a sala de espelhos de versailles me impressionou tanto). Atrás está as galerias laffayete. Existem três prédios, dois de compras (lojas de grife para passear mesmo rs) em geral e um gourmet, onde tem restaurantes, supermercado, vários quiosques com doces, frios e bebidas. Nos indicaram um italiano. Prove o ravióli com trufas negras com um vinho da casa. De lá seguimos para o Atelie des lumieres (exposição de Van gogh 3D, que você entra nos cenários), mas estava lotado. Se quiser ir compre com antecedência de 3 dias on line no site oficial (10€). Não vende na bilheteria. Seguimos para o cemitério do Père-Lachaise, onde está enterrado algumas celebridades como Alan Kardec, Jim Morrison. Não estava no roteiro, mas era próximo. De lá pegamos um metro e seguimos para o bairro de monmatre .. conhecemos a igreja Sacré-Coeur, passamos pela praça onde está o muro do eu te amo, tomamos sorvete em forma de flor na amorino e fomos conhecer a fachada do Moulin rouge. Não entramos, sem condição o preço do espetáculo.. 170 euros. Metrô custa hoje 1.90€ o ticket, compramos o pacote de 10 tickets por 14,90€. Valeu mais a pena. Vi que não compensava comprar a diária. 3• dia Alugamos um carro. Tomamos um café da manhã em uma padaria próxima. Média: 1 café e croissant 🥐por 3,90 €. E fomos para o jardim de Monet. Lindo o jardim. 10€ para entrar. Seguimos para a cidade de Rouen - cidade do interior da França onde morreu Joana D’Arc. E caminhamos pela cidade. Almoçamos aqui. Seguimos para a cidade de Pontorson, onde está o mont saint Michel e chegamos 17hs. Estacionamos o carro (pago 14€ 🤨- vale pela entrada do mont) e pegamos um ônibus grátis para o monte. Não paga para entrar no mont. É lindooooo, é imenso. Jantamos uma pizza com aquele molho caseiro especial dentro do mosteiro (não provei o famoso omelete de forno). Andamos por lá e Vimos o pôr-do-sol, que foi por volta das 21hs. Na volta estava um vento friooooooo. Para esperar o ônibus foi uma tortura. Nos hospedamos na aubergie de la baie (267 reais). Super confortável. Bom custo. Da para ver o monte de longe. Mas só é bom se você tiver carro. Porém se você for de trem+ônibus para o mont, que é a opção sem carro fique em frente ao Mont em portonson (ex: hotel Gabriel, vert, e outros) ou fique dentro do mosteiro (média de 700 a 1000 reais a diária). Muitas pessoas fazem um bate e volta de Paris de ônibus ... outra opção viável. 4• dia No dia seguinte fomos em direção ao Vale do Loire visitar o castelo de chambord. No caminho passamos pela linda de cidade de blois. Tem um castelo lá que só vimos de longe. Almoçamos em um lugar que a dona era uma simpatia. Era estilo espoleto, mas com macarrão artesanal. 6€ o prato. O castelo de chambord vale a visita. É imenso. A escadaria é famosa, pois foi desenhada por da vinci. Entrada 10€. Seguimos de carro e paramos na cidade de orleans. Na minha opinião foi a catedral mais linda que vimos em toda viagem. Amei a cidade. Cheia de bares e restaurantes charmosos. Está a 120km de Paris. Seguimos para Paris felizes depois de um percurso delicioso pelo interior da França. Ao chegar em Paris fomos para o trocadero. Lugar de melhor vista para a torre Eiffel. Jantamos no restaurante le wilson, fica na rotatória atrás do trocadero. Escolhemos uma das opções de formule: Entrada foi tipo um patê de frango com salada, o prato principal uma carne com fritas e sorvete de pistache de sobremesa. 5• dia No dia seguinte seguimos para o palácio de Versalhes. Está próximo a Paris. Em Versalhes descobri alguns detalhes. Não vá cedo. A não ser que queira visitar com ele cheio. Quando chegar compre o ingresso com direito a castelo/jardim (27 €- achei caro pelo que vi), e siga pela lateral dele, que você chegará aos jardins sem a fila da entrada. Precisa mostrar o ticket para entrar. Explore o jardim. E visite o Trianon ao fundo. Trianon foram aposentos de Maria Antonieta. Volte ao castelo. O jardim é imenso. Tem a opção de alugar bicicleta e aquele carrinhos de golfe. Fizemos tudo a pé. Quando voltamos à frente do castelo a fila continuava grande. Vi que tinha um restaurante dentro do castelo, que se chama ore, e que se você consumir algo lá dentro você pode entrar por uma entrada preferencial ao castelo. Foi o que fizemos. Almoçamos lá dentro. Comi um macarrão com trufas negras muito bom. Fiz reserva na hora pelo TripAdvisor. Não entra sem reserva. Tem a opção no restaurante de café +entrada e almoço + entrada, se você estiver sem ingresso. Então você não precisa comprar ingresso antes. Veja se compensa. Visitamos o castelo e quando saímos fomos conhecer as carruagens reais no prédio da frente. É grátis. Em frente ao castelo de Versalhes foi o lugar mais em conta que encontramos souvenir vendido por ambulante: chaveiro da torre, a torre em miniatura e imãs de geladeira. Retornamos a Paris. Como era cedo. Fomos de carro conhecer Notre Dame (fechada para reconstrução). Só tiramos fotos distante. Tiramos fotos na frente do Louvre 18:30. Que estava fechado e vazio. Ótima opção se quiser exclusividade. Em horário de visita é cheio de gente na frente. Seguimos para o arco do triunfo. Depois fomos conhecer o estádio do Paris Saint German. Depois retornamos ao hotel. Jantamos no monoprix (ficava atrás do nosso hotel e é forma econômica de comer). Lasanha + macarrão ao pesto + dois refrigerantes de 600ml foi 15€ para duas pessoas. Levamos morangos grandes e suculentos (3€) e nutella (2€) do supermercado como sobremesa para comer no hotel. Ai vai uma dica ótima: tanto monoprix quanto Carrefour tem boas opções de lanches/comidas rápidos, inclusive sobremesas como tortas, doces e macarrons. Mais em conta que cafés e restaurantes. Se estiver em apartamento a melhor opção é piccard, uma variedade de opções congeladas e o preço é ótimo. 6• dia Fomos de carro até brugge - em Bruxelas. A arquitetura muda totalmente. Cidade pequena. Seria como gramado é para porto alegre. Para os amantes de cerveja esse é o lugar. É também lugar do chocolate belga e do waffle (média de 5€). O bar cambrinus é lindo e a comida é deliciosa. O chops variam de 2.8 (25ml) a 8 € (1litro). Tomamos o da casa (delicioso), hoeggarden, delirium, leffe. Fizemos um passeio de barco pelo canal de brugges. É legalzinho, mas nada imperdível. Dura 30 minutos. 10€ Achei os refeições mais caras que Paris: formule de 17 a 20 €. Dormimos no ibis e seguimos no dia seguinte para Bruxelas. (1 hora de carro até Bruxelas). Em Bruxelas andamos pelo centro (catedral, palácio do rei, museus, teatro), comemos a famosa batata frita belga (existe briga com os franceses sobre a origem), fomos em jardins e seguimos para o bar da delirium (em frente tem a escultura da menina fazendo xixi). Tomamos alguns chops. Fomos conhecer a escultura famosa do menino fazendo xixi. Comemos waffle na rua (5€). Fomos conhecer o atomium, estrutura com várias esferas gigantes. Não subimos. Mas tem a opção e dizem ter uma linda imagem da cidade. E retornamos a Paris!! 7• dia (último 😓) Último dia e fizemos o percurso turístico a pé. 1dia para conhecer os principais pontos turísticos a pé. Inicie seu tour a pé pela estátua da liberdade (tem metro próximo)... e vá margeando o rio Sena. Passe pela ponte bir-hakeim. Tem uma vista linda da torre e o Rio. Passe ao lado da torre Eiffel. Comemos um crepe delicioso ao lado carrocel e sentamos ali na beira do rio. Se for a intenção entre na torre Eiffel. Siga até a pont alexandre III, ponte mais linda e imponente de todas. Na ponte a direita estará o museu militar onde está o corpo de Napoleão bonaparte. Ao lado o museu d’orsey, onde estão obras de da vinci e Monet. A direita estará o grand palace com seu teto de vidro. Só passamos na frente. Seguimos até a praça da Concórdia. No meio a direita você verá a champs elisier (avenida com lojas de grife pe de Paris) e lá no fundo o arco do triunfo. Siga reto e vá visitar a rua dos guardas-chuvas.. se chama Village Royal. De lá pegamos um mêtro, pois fomos almoçar nos restaurante próximos a Notre Dame, bem próximo a shakespeare company (livraria). Há formule por 10 a 15 € com entrada, prato principal e sobremesa. Escolhemos o maison blanche, restaurante francês na rua de la Huchette. Provamos a tão falada sopa de cebola. Comemos um filé ao molho com fritas e confit de pato com fritas. Torta de maçã e mousse de chocolate de sobremesa, tudo por 15 € por pessoa. Os garçons são uma simpatia. Fomos margeando o sena, sentido Notre Dame ao louvre... vimos a antiga pontes dos cadeados. Retiraram todos de lá, mas você observa que na próxima ponte encheram novamente de cadeados 🤷‍♀️. Descansamos um pouco no jardim das tuileries. Sentamos ao lado do bosque e depois da maior fonte. E seguimos para entrar pelo louvre pelo carrocel do louvre (dica: menos fila que pela frente) as 16hs (fecha às 18hs, mas as 4as e 6as fecha as 22hs). Não havia fila. Deixamos a monalisa por último. E a sala estava relativamente vazia. Os aposentos de Napoleão são surreais. Entrada do louvre 15 €. Só vale a pena se você gostar de arte. Não achei imperdível para mim. Saímos e de lá fomos tomar uns chops artesanais no bar au trappist, fica próximo a Notre Dame. Comemos um hambúrguer artesanal delicioso. Voltarei a Paris só para comer esse hambúrguer de novo. Rs. Ao final do dia, não tínhamos mais pés para andar. Rs. Fim da viagem. Retorno ao aeroporto fomos de Uber: 30€.
  9. Nosso papo hoje é sobre Gent na Bélgica! A Bélgica ainda é um destino pouco explorado pelos brasileiros. Portanto é comum a dúvida sobre o que conhecer no país. Primeiramente, vale lembrar que além da Capital existem pelo menos mais três cidades que valem muito a pena visitar. Começamos aqui uma série de artigos dedicados as quatro cidades mais visitadas na Bélgica. Escolhemos para começar a cidade de Gent porque, além dos seus encantos, também pode servir de base para um visita ao país inteiro. Confira o post completo aqui: https://naviagemdeviajar.com.br/gent-belgica/
  10. Galera, estou precisando de uma ajudinha! Tinha um roteiro pronto onde sairia de Paris e passaria 02 noite em Ghent (14/08 a 16/08) e 02 noites em Bruxelas (16/08 a 18/08). Entretanto venho lendo muiiiiiiiiiiitos comentários negativos sobre a segurança de Bruxelas (principalmente em blogs internacionais) e estou seriamente decidido a anular esta cidade do meu roteiro, e aí vem o problema! 1 - As passagens de Paris-Ghent já estão compradas para o dia 14/08 e a hospedagem em Ghent está paga e não é reembolsável. 2 - A minha namorada retornará ao Brasil exatamente via Bruxelas em um voo que saí de lá as 10:45 a.m. dia 18/08, desta forma teremos que estar no aeroporto (BRU) na pior das hipóteses as 08:45 a.m. já que ela fará um voo domestico ate Madri. Então vem a pergunta: Alguma sugestão de Cidade na Bélgica ou redondezas em que fosse possível passar duas noites e no terceiro dia chegar ao aeroporto BRU as 08:45 a.m.? Já pensei em ficar somente Ghent e além do bate volta a Bruges que já esta planejado, fazer mais um até Antuérpia... Mas queria ver outras possibilidades. A proposito, tem como ir de Ghent diretamente ao aeroporto de Bruxelas (BRU)? Em quanto tempo?
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