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  1. INTRODUÇÃO Bom dia pessoas! Segue o relato da viagem em grupo que fiz neste final de semana (dias 15 e 16 de maio de 2021) até o município de Alfredo Wagner/SC, conhecida também como a capital catarinense das nascentes de Santa Catarina. Foto do grupo, no estacionamento - início da 'trilha de acesso'. De lá, seguimos por cerca de 17km em uma estrada do interior que leva até o ponto de estacionamento que dá início à 'trilha de acesso' aos Soldados Sebold. O caminho de carro até lá é de fácil acesso, você consegue se localizar através do GPS sem qualquer dificuldade - e quando a estrada no Maps acaba, haverão placas indicando o final do percurso até o estacionamento. É cobrada uma taxa de R$ 10,00 por veículo para deixa-lo estacionado (apenas dinheiro). Caso tenhas um veículo 4x4, podes seguir por um acesso que leva até ao acampamento (todavia você perde a chance de fazer a 'trilha de acesso'). Para poder acessar a fazenda particular onde os Soldados Sebold estão, é necessário reservar com antecedência (mas vi pessoas chegando de carro na hora e negociando na recepção - todavia não indico pois corre-se o risco de não haver mais vagas). Informações específicas sobre valores e reserva podem ser obtidos diretamente no site deles: www.soldadossebold.com.br. Estávamos em um grupo com 06 pessoas, fizemos a reserva com duas semanas de antecedência, e conseguimos apenas vagas para o 'acampamento alto' - todas as opções de hospedagem (refúgios) e as vagas no 'acampamento baixo' já estavam ocupadas. O valor por pernoite acampando é de R$ 50,00 por pessoa, com acesso à toda estrutura da fazenda (mesmo que você esteja no 'acampamento alto'). Bem, abaixo vou segmentar o relato, em ordem cronológica, falando das trilhas e da fazenda... TRILHA DE ACESSO Como já havia pontuado acima, a trilha começa no ponto de estacionamento, e segue inicialmente por uma larga estrada rural, passando em dois momentos por rios rasos, e depois um forte aclive até uma interseção que faz os caminhantes subirem o paredão por uma passagem, e depois retorna para uma estrada rural que leva até ao acampamento. O caminho em si é fácil, com apenas 7km (conforme nosso mapeamento - no site consta cerca de 6km) e 414m de elevação (qual se acumula após passar do segundo rio, até o topo do paredão). Ambas as passagens pelos rios podem ser feitas pelas pedras (com um pouco de trabalho - não tem um caminho bem definido). Ou tirando os calçados e passando pela água que chegará até a canela. Eu atravessei com botas de trilha de cano alto, pelas pedras. Primeiro rio, no primeiros momentos da trilha de acesso. Segundo rio, logo após o primeiro. Após o segundo rio, não demorará para chegar no início de um aclive acentuado pela estrada, com muitas pedras soltas. Ele é longo e sinuoso. Em certo momento, facilmente poderá se perceber um desvio para a esquerda (há inclusive marcações e uma plaquinha), onde saímos da estrada e pegamos uma trilha que nos levará até o topo do paredão. Trata-se de um caminho bem definido, com também muito aclive, e no final o solo argiloso fica úmido (mesmo em um dia ensolarado). Já no topo do paredão é possível ter o primeiro vislumbre das formações montanhosas (e dos Soldados Sebold) ao final do vale. Caminho pelo pasto logo após a subida do paredão (depois daqui quase não haverá mais aclives). A trilha percorre um pasto, disputando o espaço com algumas vaquinhas, e culmina na estrada rural, que ziguezagueia por cerca de 2km até a entrada da fazenda, com pequenas subidas e descidas. Quase chegando a porteira, temos ainda uma elevação considerável para encarar. Estrada rural que segue até a entrada da fazenda - já dar para ver os Soldados Sebold ao fundo. ACAMPAMENTOS BAIXO E ALTO Quando você chegar na porteira da fazenda, um funcionário verificará se os nomes estão na lista de reservas, daquele ponto a estrada se divide, com um caminho descendo até o 'acampamento baixo', e o outro subindo até o 'acampamento alto'. A recepção, os refúgios, os chuveiros, a lojinha/bar e praticamente toda estrutura da fazenda ficam no 'acampamento baixo'. Lá há sinal de wifi, tomadas para recarregar os equipamentos, água quente para banho e luz. Na cozinha compartilhada tu encontras um fogão e uma geladeira. Há algumas (poucas) mesas distribuídas pelo espaço, e também, obviamente, áreas para acampar distribuídas ao redor de toda estrutura. Um dos refúgios para locação na frente, a cozinha comunitária e outro refúgio ao fundo - parte da estrutura no 'acampamento baixo'. Há dois sanitários, três pias, e dois chuveiros (e também há um banheiro/chuveiro numa casinha de madeira pequeninha). Um dos chuveiros não estava esquentando nesse final de semana, e os demais ficavam mais 'fracos' quando ligados simultaneamente. Ah, a água é potável em todo acampamento! A lojinha/bar serve frituras, bolos, pinhão (nessa época) e outras coisinhas (camisas). Há também refrigerante e cerveja (Ecobier). Os preços são justos (considerando o isolamento do lugar - uma Ecobier de 600ml sai por R$ 10,00). É aceito cartão de crédito. Naturalmente pede-se para que todos tenham a sensibilidade com a questão do lixo, e no 'acampamento baixo' há um local para depósito de reciclados. Diferentemente do 'acampamento baixo', no 'acampamento alto' quase não há estrutura. Basicamente é um pasto enorme com vários pontos dispersos de acampamento (o espaço é bem amplo). Existem algumas torneiras distribuídas, e também uma pia. Tem uma casinha de madeira com um vaso, e ao lado de fora outra pia - mesmo durante o dia fica escuro lá, necessitando de uma lanterna para usar. Não há pontos de energia, nem luz, nem mesas - enfim, tem uma pegada mais selvagem. Conexão entre o acampamento baixo e alto, com aclive acentuado e cerca de 600m. Um dos lados do acampamento alto (ele é bem amplo), em foco o banheiro. Nós acampamos nessa área, e foi super de boas. É um pouco difícil achar áreas planas (eu não consegui - instalei a barraca da melhor forma que deu, mas ainda tinha desnível, e quem acampa sabe como isso é chato). Parece que os proprietários da fazenda estão tornando o local mais 'acessível' a outros públicos turísticos - estão sendo construídas cabanas e já vimos postes instalados nessa área (tudo indica que futuramente haverá energia aí também). Tivemos um azar terrível de um outro grupo acampar perto de nós, e fazer barulho (gritos e musica) até tarde. Mesmo havendo avisos sobre a questão de silêncio, parece que esse pessoal aí não sabia ler, ou muito menos ter mínimo de bom senso. Como a balbúrdia começou já no inicio da noite, não tivemos a chance de nos instalarmos em outro canto mais silencioso - e tivemos que aguentar a macaquice desses 'doutores' (uma ficava toda hora dizendo que tem CRM, outro que era engenheiro - uma piada pronta). Enfim, vale pontuar que os acampamentos ficam cerca de 600m um do outro. A distância não é muita, mas há um desnível considerável entre ambos, tornando essa caminhada extenuante. Tivemos que faze-la umas três ou quatro vezes durante nossa estadia. TRILHA ATÉ A BASE DOS SOLDADOS Essa trilha nos permite subir até o ponto de tocarmos a formação de rochas e arenito de Soldados Sebold. A fizemos no início de domingo, logo após nosso café da manhã. Ela começa em um dos extremos do 'acampamento alto' (há sinalização) e consiste em um aclive pesado por cerca de menos de 1km, onde chegamos no topo. Eu achei a subida perigosa, com muitos pontos que passava pela beirada, sem nada para impedir uma infeliz queda. O caminho também exigia que por vezes você deveria subir 'de quatro', usando as mãos para se segurar (e na boa, não é zoeira). Totalmente impossível de subir quando úmida. Mas obviamente, a visão lá de cima é extraordinária! Subida da trilha da base dos Soldados Sebold, com nuvens baixas. Outro ângulo durante a subida, em direção aos paredões. Captura de parte do acampamento alto, durante a subida para a base dos Soldados Sebold, cerca de um terço do caminho (sobe muito mais). Do mirante do topo, é possível subir por mais uns poucos metros e tocar nos Soldados Sebold, e deste caminho têm a opção para descer pelo caminho alternativo (que foi qual tomamos). É possível perceber que pouca gente opta por ele, dadas as condições da trilha (muito mais fechada e menos definida - mas sem problemas para navega-la). Ele é mais longo, mas achei mais seguro (apesar de também haverem pontos de exposição ao 'infinito'). Ao final você chega na interseção da trilha que leva para o 'arranha-céu' (uma trilha mais complicada que não fizemos, e exige reserva com guia credenciado), e volta por um caminho batido ao lado de um córrego até os pastos do 'acampamento alto' novamente. A trilha deu 2.5km (segundo nosso mapeamento), com 437m de aclive acumulado - esquecemos de mapear bem o início dela, então os números podem ser um tanto superiores. CÂNION DO LAJEADO Logo que terminamos a trilha até a base dos Soldados Sebold, retornamos para nossas barracas e começamos a levantar acampamento. Demos uma paradinha ainda no 'acampamento baixo' para usar os banheiros, tomar uma cerveja e seguimos pela 'trilha de acesso' para retornar até o estacionamento. Logo que saímos da fazenda, passados uns 400m, há a possibilidade de acessar o Cânion do Lajeado. É uma trilha extremamente curta e simples (só há uma escada para descer a parede), e tem um cenário bacana. Não custa nada a paradinha. Conforme você avança o cânion vai afunilando, mas necessita entrar na água. A volta foi tranquila, eu sempre acho mais fácil descer do que subir, então foi suave! Depois, bastou pegar os carros e encarrar a estrada até em casa. CONCLUSÃO Gente, vale muito a pena conhecer esse lugar - e eu sugiro ter essa experiência nesses moldes que adotamos. Fazer a 'trilha de acesso' e subir até os Soldados Sebold. Nós só subimos no domingo pois chegamos tarde no sábado, e ficava muito corrido tentar. O local é bem agradável para passar o dia, dá pra ficar curtindo a paisagem com tranquilidade. Infelizmente grupos barulhentos são comuns em todos os cantos, eu nunca vou entender a necessidade dessas pessoas virem para um canto de sossego só para fazer barulho (e ainda por cima gritar 'ninguém dorme')... e isso definitivamente estragou bastante a experiência para mim. Eu achei a fazenda bem estruturada, e o local é bem movimentado. Para nosso grupo, desconsiderando combustível, a despesa média ficou em cerca de R$ 80,00 por pessoa (considerando comida, besteirinhas que compramos por lá, entrada/pernoite e estacionamento). Naturalmente daria de fazer com muuuito menos. Enfim, foi um resumo da atividade, certamente deixei coisas de fora. Qualquer dúvida basta deixar uma mensagem que estarei respondendo! Eu praticamente no topo! @alankinder
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