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Fala Viageiros! Vou contar um pouco dessa deliciosa viagem para o Sul da Bahia no início do ano. Mas antes, quem puder, segue lá a página no Instagram: @profissaoviageiro No YouTube também: Profissão Viageiro Em breve vou postar vídeos de todas as viagens! Para mais detalhes e fotos, acessem o blog: www.profissaoviageiro.com Ficamos 15 dias entre o extremo sul, em Caravelas onde fui fazer o mergulho em Abrolhos, e Ilhéus, de onde meu voo retornava. É a segunda vez que fui para essa região, mas dessa vez pude conhecer mais lugares lindos pelo caminho, como Cumuruxatiba, que não tive a oportunidade de conhecer da primeira vez. As principais cidades;praias que passamos foram: Porto Seguro – Caravelas – Prado – Cumuruxatiba – Caraíva – Trancoso – Arraial d’Ajuda – Ilhéus. A partir daí exploramos as principais praias e passeios dessas regiões. E foi assim: Dia 1 Cheguei em Porto Seguro já bem tarde. Fui direto para a pousada para descansar, o que não consegui fazer muito bem. O quarto não tinha nenhum isolamento acústico e os adolescentes durante a madrugada e os funcionários da pousada durante o início da manhã simplesmente não pararam de fazer barulho. Foi uma noite muito mal dormida. Pela manhã tomei café, que estava ok, e saí para passear pela cidade. Fui andando até perto da balsa, passando pela Passarela do Álcool! Fui para Porto Seguro na formatura do 3º colegial e aquele lugar só trazia lembranças boas!!!! Na volta paramos em mercado e farmácia para comprar as coisas que precisava para seguir viagem. Então fui até o Aeroporto para pegar o carro e iniciar a viagem rumo ao sul. Acabei dando muita sorte e consegui um upgrade. Peguei uma Pick Up Toro que realmente foi muito melhor que o carro pequeno que havia alugado. As estradas são terríveis! Bom, com tudo certo, parti para o sul! Amanhã é dia de mergulho em Abrolhos!!! Dia 2 Era o dia do mergulho em Abrolhos. Já havia deixado tudo organizado com antecedência com a operadora de mergulho que escolhi. Lá em Caravelas existem algumas que fazem o passeio. O que acontece é que algumas não fazem o bate e volta no mesmo dia, e isso já limita um pouco a oferta. Outro detalhe é que não é todo dia que existem saídas para o bate e volta. Sendo assim, é importante para quem tem o tempo contado, fazer a reserva primeiro antes de organizar o roteiro, porque nem sempre vai encontrar saída no dia escolhido. Para dormir embarcado lá em Abrolhos, existem opções de 2, 3, 4 dias. Até mais caso alguém queira é possível encontrar. Quando fui da primeira vez para lá, fiz o de 2 dias. Dessa vez foi no bate e volta mesmo. Bom, para chegar lá no horário, tive que acordar absurdamente cedo. A estrada estava linda com a névoa no meio dos coqueiros e o sol nascendo ao fundo... Lindo!!! Mas não tem nem acostamento na estrada, então não quis arriscar parar o carro no canto da estrada. O pessoal lá não é muto bom de volante e o horário ainda sugere gente com sono dirigindo! Me encontrei com o pessoal da agência no píer de Caravelas e lá descobri que a menina que tinha feito minha reserva não tinha anotado que eu iria fazer o mergulho...... Inacreditável... A sorte é que deu tempo do pessoal da agência ir buscar o equipamento par mim e no fim eu consegui fazer o mergulho, mas fiquei bem puto na hora. É um longo caminho até Abrolhos... Nessa lancha que é considerada rápida, foram 3 horas. Durante o trajeto não tem muito o que ver, especialmente em época que não é das baleias visitarem a região, mas quando chega lá, vale todo o cansaço! A água do mar é maravilhosa! Todo o arquipélago é muito bonito! Um lugar especial!!! A maioria das pessoas do barco não iria mergulhar, então logo que parou o pessoal já partiu para um snorkel perto de uma das ilhas, e eu me juntei a eles enquanto não chegava a hora do meu mergulho. Estava cheio de tartarugas nesse lugar. Muito lindo! Depois fui chamado de volta ao barco para me arrumar para o mergulho. Diferente de muitos outros lugares, eles faziam apenas 1 cilindro o pacote. Mas beleza... A parte ruim foi na hora que pulei na água... Minha câmera fotográfica travou e não funcionou o mergulho inteiro... Bem decepcionante! Mas o mergulho foi lindo. Foi um mergulho raso, mas cheio de vida em uma água maravilhosa! De volta ao barco o almoço estava pronto. Estava boa a comida. Fomos então para perto de outra ilha onde um casal iria mergulhar novamente e enquanto isso fui fazer um snorkel. Mais uma vez muito bonito o lugar. Depois o barco partiu lentamente passando pelas demais ilhas e aproveitei para tirar umas fotos. Essas cabras que são algo muito louco lá! Normalmente se pode descer em uma das ilhas para passear e ver as aves bem de pertinho, mas dessa vez por conta da pandemia a descida estava proibida. Como tudo para empresas estatais é motivo para fechar, não trabalhar e não pensar, essa pandemia está ajudando muito nessas metas de empresas públicas. Então estava proibida a descida em uma ilha inabitada! Bra zil zil zil! E foi isso. Depois de algumas horas muito bem aproveitadas iniciamos nossa volta. Mais 3 horas até o píer de Caravelas. Então seguimos para Prado, onde passamos os próximos dias. Dia 3 Esse dia ficamos em Prado mesmo e pegamos praia na Praia Novo Prado. A praia tem estrutura de restaurantes e uma longa faixa de areia. Passamos uma tarde bem gostosa lá. A praia estava bem tranquila e fizemos até umas fotos mais bacanas por lá! De noite fomos para o point de Prado, o Beco das Garrafas! Andamos por lá e escolhemos um restaurante bacana para jantar. E fomos pras cabeças! Pedimos um Camarão na Moranga para 4 pessoas! A Tati come muito pouco, então minha missão era comer por 3 pessoas e meia! Hahahaha!!!!! A missão foi árdua! Eu comi em um nível digno de programa de TV – Man X Food, versão Prado! Bom, fiz o que podia, mas ainda sobrou um restinho. Sobrou bem pouco, mas foi realmente muita comida! Eu tenho um bom histórico de suor de carne, mas hoje foi dia de suor de camarão!!!! Cheguei de volta à pousada molhado de suor e sem conseguir me mexer direito!!! E foi isso, preciso me recuperar dessa orgia! Dia 4 Esse dia era da visita ao Parque Nacional do Descobrimento, que fica em Prado. Lá a visita é guiada e eu fiz a reserva com alguma antecedência com o pessoal. Foi bem tranquilo. O parque estava deserto. Nós éramos os únicos visitantes do dia. Tudo bem que era época de pandemia e isso obviamente diminuiu muito as visitas, mas mesmo assim, o parque é muito pouco visitado em tempos normais. Não dá para entender... Fora do Brasil, qualquer pracinha arrumadinha ganha divulgação e recebe um monte de visitantes. Aqui, esses locais são esquecidos, mesmo sendo tão bacanas. O parque não tem uma estrutura boa, consequência óbvia de qualquer administração pública nesse país. Nem banheiro para visitantes tem. Tivemos que usar o banheiro dos funcionários. Já as pessoas foram ótimas! Desde a reserva da data até depois da visita que ainda tive contato com eles. Todos muito simpáticos e prontos para nos ajudar. Nosso guia foi o Márcio e adoramos ele! Foi muito legal ter feito o passeio com ele! Fomos com meu carro parando nas atrações do parque. Primeiro paramos na linda Gameleira e ficamos lá um tempo contemplando aquela linda obra da natureza! Depois paramos na torre de observação de incêndios do parque, onde um elevador (que está quebrado) leva o pessoal da brigada de incêndio para um observatório bem alto onde se tem uma ótima visão do parque e de eventuais focos de incêndio. De lá fomos para um mirante e ficamos curtindo um pouco aquele verde sem fim! Em seguida fomos para o lago que fica logo abaixo do mirante. O lugar é bonito e ficamos um tempinho por lá, aproveitando para tomar um lanche. A partir de lá saí para andar um pouco pelo parque e tirar umas fotos. Saímos para mais um trecho de carro onde também aproveitamos para descer um pouco e caminhar pela região. Depois voltamos para o lago e ficamos por lá. Voltamos então para a entrada do parque para a última trilha do passeio, a Trilha do Macaco. No final ainda batemos um papo com o Marcio sobre o parque e ele nos contou a história dele como guia. Eu vou postar isso lá no meu YouTube em breve! Eu ainda fiquei ali na região da entrada do parque tirando umas fotos de aves antes de ir embora. Até que rendeu algumas fotos! E foi isso, fomos embora com a vontade de voltar em breve para explorar mais esse lindo parque! Praia de Guaratiba – Prado Como ainda tínhamos algumas horas de sol, fomos para a Praia de Guaratiba, no sul de Prado. A praia é bonita e bem grande! Eu cheguei pela entrada principal, que não fica dentro dos condomínios de lá, que são predominantes por ali. Paramos no restaurante/barraca logo na entrada da praia para pedir algo para comer. O lugar já estava perto da hora de fechar e o cara era muito chucro. Eu quase tive que pedir desculpar por querer gastar meu dinheiro com ele! Inacreditável! Aí como não tinha muita opção, fomos procurar outro lugar e recebemos a indicação que dentro dos condomínios havia restaurantes abertos na beira da praia. Encontramos um lugar bem bonito e apesar do horário conseguimos comer e fomos bem atendidos. De bônus estava rolando um Rock N’ Roll dos bons no som! Eu não gosto de música na praia, mas um bom Rock não tem como reclamar! O peixinho estava ótimo! Depois de comer fomos tirar umas fotos porque a luz já estava ficando ótima! E assim encerramos o dia. De noite voltamos para o centrinho para jantar e passear um pouco. Não foi das melhores experiências porque paramos em um barzinho fora do Beco das Garrafas, bem na praça principal da cidade. A galera da cidade leva suas caixas de som para os bares e liga elas na maior das alturas, independente se outras caixas já estão ligadas e os carros na frente já estejam com seus porta-malas abertos com som no último volume. Quando percebi, estava no meio de um inferno auditivo e então pedi para o pessoal do bar embalar para viagem minhas coisas e fui embora o mais rápido possível. Comi no hotel e já logo capotei! Dia 5 Era o dia de sair de Prado e conhecer a Ponta do Corumbau. Fiquei um tempo ainda passeando ali na região da pousada para tirar umas fotos antes de partir. Fui então em direção à Ponta do Corumbau. Lá iria encontrar um casal de amigos que vieram de Caraíva para nos encontrar. A ponta do Corumbau tem uma boa estrutura de restaurantes, pousadas e um grande resort. É uma praia muito bonita, porém mais movimentada. Mas andando um pouquinho para longe da muvuquinha ao redor dos restaurantes, a praia já fica deserta e se pode curtir toda essa beleza bem tranquilo! Ficamos curtindo o dia inteiro por lá, um lugar muito lindo! A Gio e o Ross tinham hora para ir embora, pois tinham que pegar um buggy de volta para Caraíva. Acabei acompanhando-os até a saída do buggy. Depois voltei andando por dentro, na entrada da reserva indígena que tem ali. Já estava escurecendo e resolvi jantar antes de seguir para a próxima base, que seria em Cumuruxatiba, ainda no município de Prado. Que sorte que fiquei por lá, porque pude presenciar um pôr do sol de tirar o fôlego!! Depois do espetáculo da natureza chegou a janta. Estava tudo ótimo! Então parti para Cumuru porque esse dia já estava terminando! Dia 6 Acordei e fui conhecer a minha pousada, que era bem legal. Depois parti para o café da manhã e fui conversar com o dono da pousada para ver com ele algumas dicas de praias da região. Nesse dia escolhemos a praia Japara Mirim. Era uma praia ao sul do centro de Cumuru que parecia bem bonita! Chegando lá a previsão se confirmou, era uma praia linda e estava praticamente deserta! A praia possui lindas falésias e um mar lindo! Curtimos a tranquilidade da praia o dia inteiro!!! Em certo momento uma linda cachorrinha veio para perto de nós. E a partir desse momento ela não desgrudou mais da gente. Nós a chamamos de Mãezinha! Ela era tão magricela e tinha acabado de ter filhotes. Ficamos com muito dó. Começamos a dar nossa comida para ela. Pobrezinha, estava morrendo de fome. Bom, ela passou o dia inteiro co m a gente e nós demos absolutamente toda a comida que tínhamos levado para ela. Fomos caminhando até a praia vizinha, a Japara Grande. Lá existe um restaurante e é bem mais movimentado. Lá a vantagem é que o rio é bem bonito na chegada à praia! Voltamos para Japara Mirim para aproveitar o restinho do dia e fazer mais carinho na Mãezinha, que fez todo o passeio conosco. Só que na hora de ir embora foi muito triste. ☹ A Mãezinha percebeu a movimentação e já foi nos acompanhando nos olhando, muito ansiosa. Assim que entramos ela saiu na frente pela estrada de saída da praia. Talvez o que passe pela cabeça dela é que se dessa vez ela correr muito mesmo, ela vai finalmente conseguir ficar perto de alguém que tratou ela bem, mesmo que por tão pouco tempo....... Quando conseguimos ultrapassar ela na estradinha ela saiu correndo em disparada atrás do carro e aquela cena de abandono olhando pelo retrovisor foi uma cena terrivelmente triste. Aí eu comecei a pensar, quantas vezes essa pobrezinha já passou por isso? Quantas vezes ela "foi abandonada" e saiu correndo atrás de alguém que ela só queria dar amor??? E é isso que eu não consigo entender... Como que as pessoas por aí conseguem abandonar um cachorro que já foi parte da família?????? Como alguém consegue se olhar no espelho depois de ter visto seu cachorrinho ficando para trás pelo retrovisor??????? Uma pessoa dessas não tem mais nada por dentro, sério.... Eu estou viajando de férias, muito longe de casa e dependendo de hospedagens e transportes que não permitem animais. Naquele momento nós não poderíamos fazer muito. E infelizmente não tem como sair pegando todo cachorrinho e gatinho abandonado que encontramos nessas viagens, especialmente passando por regiões mais pobres que não existe nenhum controle para que esses vira-latihas não se reproduzam e só aumentem o problema. São muitos! Bom, o que me restou foi passar em uma loja de rações e comprar um monte de ração para levar lá nos dias seguintes, mesmo que fora da minha rota, para tentar dar um mínimo de comida para essa pobrezinha, que mesmo nessa condição tão ruim e sendo enxotada por outras pessoas só por chegar perto, só tinha amor e carinho para oferecer. Queria poder fazer mais. Foi triste demais. De noite pegamos um açaí e ficamos no hotel. Estávamos bem cansados. Dia 7 Era o dia de conhecer a Barra do Cahy e eu estava com ótimas expectativas para esse dia! Antes paramos para conhecer a praia central de Cumuruxatiba, a Praia do Píer. A praia era linda e com estrutura de restaurantes e pousadas. Essa praia era mais movimentada que outras que fui. Depois partimos para a Barra do Cahy, que não fica muito longe de Cumuru. Lá existe um estacionamento pago para deixar o carro. Logo na entrada já se chega pelo restaurante que tem na praia. A maioria das pessoas ficam perto do restaurante e acabam usando a sua estrutura. Os preços são bem salgados por lá! Como nós tínhamos nossas bebidas e comidas, fomos andando pela praia e encontramos um coqueiro bacana para nos dar sombra em uma parte bem bonita da praia. Montamos nosso acampamento por lá. E aqui estamos acomodados onde tudo começou para nosso Brasil! Apesar de por muito tempo a praia Coroa Vermelha em Porto seguro ser considerada a primeira praia do Brasil, hoje se sabe por estudos de pesquisadores que o primeiro local de desembarque dos portugueses foi na Barra do Cahy, aqui no município de Prado. A praia é muito tranquila sem dúvida uma das mais bonitas do Sul da Bahia. Não deve estar tão diferente da “Ilha de Santa Cruz” que foi avistada pelos portugueses mais de 500 anos atrás. Torço muito para que continue assim! Preservar lugares como esse é tão importante! Um pouquinho mais para frente, encontramos a Cruz e placa em homenagem ao reconhecimento da Barra do Cahy como a primeira praia do Brasil. A Terra de Vera Cruz! “Mandou lançar o prumo. Acharam vinte e cinco braças; e ao sol posto, obra de seis léguas da terra, surgimos âncoras, em dezenove braças — ancoragem limpa. Ali permanecemos toda aquela noite. E à quinta-feira, pela manhã, fizemos vela e seguimos em direitos à terra, indo os navios pequenos diante, por dezessete, dezesseis, quinze, catorze, treze, doze, dez e nove braças, até meia légua da terra, onde todos lançamos âncoras em frente à boca de um rio. E chegaríamos a esta ancoragem às dez horas pouco mais ou menos. Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos, por chegarem primeiro. XXX Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram.” - Pero Vaz de Caminha Bom, depois de passar um dia tão agradável e com tanta história, fomos para a foz do Rio Cahy, um pouco mais para frente ainda. A beleza do lugar é de tirar o fôlego! Ainda entrei no rio para nadar um pouco e curtir aquele lugar. O mar ali é meio agitado, então o lado do rio é a melhor escolha para relaxar. Antes do fim do dia a praia já estava deserta e curtimos o pôr do sol sozinhos! Conseguimos até fazer umas fotos ao estilo largados e pelados!!! Já no caminho de volta ainda tive que parar para apreciar mais um pouco o lugar. Na estrada da volta presenciamos uma cena dessas inusitadas... Eu que já não dirijo muito devagar, vou vendo um cara no retrovisor chegando rápido perto de mim. Naquela estrada de terra, a velocidade do cara não era muito segura, ainda mais com uma pick up dessas pequenas com a caçamba carregada, inclusive com uma antena parabólica nela. Na hora que ele foi me ultrapassar tinha uma lombada na pista e foi bem a hora que ele acelerou mais... Meu, o cara voou com aquela pick up e metade das coisas que ele tinha na caçamba saíram voando pela estrada para todos os lados!!! Foi muito engraçado! Cena de filme de comédia! O pior é que o cara era local. Ele conhecia a estrada. Provavelmente estava meio bêbado, igual a maioria da galera lá que está dirigindo ou andando de bike de noite. As leis lá não são iguais as daqui, e isso a gente percebe rápido!!! De noite depois de um belo banho, fui para o centrinho de Cumuruxatiba para jantar. Apesar das opções mais sofisticadas de lá, nesse dia acabei pegando um lugar mais voltado para os locais! Bem gostosa a comida! Ainda fui buscar a ração no carro para alimentar os cachorrinhos famintos que andavam por lá! Ainda deu tempo de um pudim no famoso Uh Tererê de Cumuru! Dia 8 Infelizmente já era hora de deixar Cumuruxatiba. Realmente adoramos Cumuru! Saímos já fazendo planos de quando voltaríamos! Tomei café da manhã, dei uma última voltinha e parti! Antes de cair na estrada, tive a experiência de usar um “posto de gasolina” local. Esse era em uma mecânica. A gasolina vem em garrafas pet de 2 litros. Sensacional!!! Não vou negar que para alguém que mora em São Paulo como eu moro, isso não seja um pouco impressionante... Abastecer o carro com garrafas pet e um funil no meio da cidade na porta de uma loja que armazena essa gasolina sei lá em que condições e por quanto tempo... É bem bizzaro! Um belo choque de realidade desse nosso Brasil. O outro Brasil não consegue nem aprovar lei que libera o sistema de self service em postos oficiais e fiscalizados, igual é nos EUA... Bom, vencida essa etapa, parti para Caraíva. No caminho tive que parar para fotografar essa obra de arte! Quando cheguei em Caraíva, fiquei assustado como aquele lugar mudou. Gente para todos os lados, estacionamento lotado, ônibus de excursão... Minha nossa! Aí parei o carro, deixei algumas coisas que não iria usar dentro do carro e fui para a travessia. Existe uma casinha que cobra um ticket ecológico para entrar, mas não é obrigatório. Eu acabei pagando, mas não precisava. Só tem que pagar a travessia para o pessoal já dentro do píer. Quando chega do outro lado, o pessoal vem oferecer de levar as malas e as pessoas de charrete. Eu sou absolutamente contra o uso de charrete. Tudo que escraviza um animal, eu sou contra. Decidi não pegar e levar eu mesmo. Foi uma decisão complicada... Minha pousada era meio longe e andar naquela terra fofa com a mala na cabeça foi muito complicado... Muito mesmo! Para quem não sabe, Caraíva é uma vila de pescador que virou point. Pousadas para todos os lados. A vila não tem asfalto, é uma terra fofa por toda a vila que as pernas ficam queimando se andar muito por lá. Praticamente não existem carro na vila. O que tem além das charretes são os buggys que o pessoal usa como taxi, mas eles não ficam rodando por lá, então é bem difícil de pegar um se não for lá no centrinho. Nesse dia acabei indo na praia lá em Caraíva mesmo. A praia lá é bonita, mas existem outras mais bonitas na região. Pegamos um pôr do sol incrível por lá! Saí já de noite da praia e acabei parando em um restaurante bem movimentado no centrinho, na beira do rio. Aí foi uma cervejinha e um delicioso pastel de arraia que animou minha noite. Daí foi só caminhar até a pousada e dormir Dia 9 Dia de visitar a Praia do Espelho. Tomei um café em um lugar bem na frente da pousada. Depois parti para a travessia do rio para ir buscar o carro. Não é muito longe o caminho até a Praia do Espelho. O estacionamento lá é pago. Um amigo meu estava hospedado lá no Espelho e fui encontrá-lo assim que cheguei. Essa é outra praia que está tão diferente desde a última vez que vim. Cheia de gente para todos os lados. Depois de um tempo ali na muvuquinha eu acabei indo para o outro lado da praia, cruzando o rio. Essa parte da praia eu gostei muito mais. É uma parte quase deserta. No mar um monte de tartarugas marinhas! Foi bem mais bacana ficar desse lado e aproveitei para fazer umas fotos da Tati por lá. Mais para o final do dia a praia já estava bem mais tranquila e fui caminhar pela praia. E assim o dia foi acabando. Na hora de ir embora ainda paramos no mirante e também na vendinha que fica no estacionamento. Aí mandamos um creme de Açaí com Cupuaçu. Uma delícia! Já em Caraíva fomos jantar mas estava tudo tão absurdamente caro que resolvemos mandar só um lanche e ir dormir. O problema é que nessa noite teve uma festa em uma praia que para se chegar tinha que passar na frente da minha pousada. A pousada não tem absolutamente nenhum isolamento acústico e a noite inteira ficou passando gente falando alto e buggys barulhentos que pareciam estar dentro do quarto. Foi difícil de dormir essa noite. Dia 10 Já era o dia de ir embora de Caraíva, mas ainda deu tempo de visitar a Prainha. A Prainha é uma praia de rio bem bonita no lado oposto do centrinho. Peguei um buggy para chegar lá, pois era uma caminhada razoável. Chegando lá foi uma grata surpresa. A Prainha é linda! E não tinha quase ninguém lá esse dia. Estava maravilhoso! Aí enquanto eu estava fotografando uns pássaros, aconteceu uma coisa bem chata. Acabei fazendo um resgate de um filhote de passarinho. Teve uma festa na noite anterior aqui na prainha e tinha muito saco de lixo com as coisas da noite anterior espelhadas por aqui. Eu estava passando e achei bem estranho uns barulhos de passarinho vindo de um monte de saco de lixo. Acabei parando para investigar, mas eu achei que era algum pássaro tentando comer restos que estariam em volta dos sacos. Procurei um monte e não achei nada. Foi quando percebi que o barulho vinha de dentro do saco! Acabei vendo uma pequena movimentação dentro do saco e chamei a Tati para me ajudar e filmar tudo. Tinha muita garrafa em cima dele, qualquer coisa poderia fazer as garrafas mexerem e esmagarem o pobrezinho. Ainda bem que a coleta de lixo não tinha chegado ainda. Eu realmente não faço ideia de como ele foi parar dentro do saco de lixo. Ele era muito bebezinho ainda. Os pais estavam por perto respondendo aos chamados, mas sem poder fazer nada. Então depois que eu o tirei de lá, fiquei procurando algum lugar seguro para deixá-lo. Não encontrei nada muito bom, então fizemos um “ninho” com uma toalha velha que achamos por lá e colocamos ele dentro. Os pais já correram levar comida para ele, que estava morrendo de fome! Ele até que ficou uns minutos por lá, mas logo já pulou e foi para o mato. Subiu em um galho e por lá ficou. Ele é um Papa Capim de Costas Cinzas - Sporophila ardesiaca. Não tinha muito mais o que fazer, mas ele aparentemente estava bem. Acho que ele era muito novo para estar fora do ninho e não é fácil sobreviver assim tão pequeno solto na natureza, mas ele estava lá e os pais estavam por perto levando comida... Sei lá. Ele já conseguia se empoleirar bem e eu acho que só podia torcer para o melhor. Fiquei feliz de estar atento e poder ajudar esse nenenzinho! Espero que ele tenha ficado bem! Aí infelizmente chegou a hora de voltar para poder seguir viagem. Como não tinha como chamar um buggy, fui andando até a pousada. O problema foi que a areia estava pegando fogo naquela hora. Mesmo com o chinelo foi um sofrimento até chegar na pousada, pois a areia é fofa e o pé afundava até a metade. Aí na hora de ir para o centro para pegar o barquinho para a travessia, não resisti e chamei uma charrete para nos ajudar. Eu não tinha condições nenhuma de carregar aquela mala na volta. Mas para não sobrecarregar o cavalinho, eu fui andando do lado. O importante era aquela mala chegar lá! A ideia nesse dia era conhecer a Praia do Sahy. Como já era meio tarde, parei em um lugar para almoçar e pensar no que fazer no dia. Acabei parando em uma pousada que servia comida que o dono era um cara bem bacana! Comemos bem, curtimos um som, e o cara nos levou para ver a vista de Caraíva lá do fundo do terreno dele. Ele nos aconselhou a não ir para a praia nesse dia, porque a maré já estava cheia. Ele ainda nos arrumou de nos levar de carro para a praia no dia seguinte. A opção que 90% das pessoas fazem é ir caminhando desde Caraíva. Ir de carro era show! Então segui para Trancoso que era o próximo destino e fiquei de acordar bem cedo no dia seguinte e voltar até lá para ir nessa praia tão bem falada. Já em Trancoso, fui para o Quadrado dar uma volta e jantar. O Quadrado de Trancoso é uma grande praça no centro que está cheia de lojas e restaurantes sofisticados. Na hora de dormir dei azar de novo. O quarto da pousadinha não tinha nem vidro na janela. A casa do lado foi alugada por um monte de adolescentes que ficaram fazendo festa até altas horas. Que desgraça! Dia 11 Depois dessa noite mal dormida cai da cama cedinho e segui para Caraíva. No horário cheguei lá e partimos para a Praia do Sahy. Deixa eu contar como é o esquema lá... Como comentei, a maioria das pessoas vem andando desde Caraíva até a Praia do Sahy. Ir de carro tem uma grande dificuldade... O acesso à praia é feito por dentro de uma fazenda. Apenas as pessoas que moram dentro da fazenda podem autorizar visitantes entrarem. Então ou você conhece alguém lá, ou não consegue entrar de carro, porque seu nome tem que estar na portaria da fazenda de manhã. Ouvi uma história que o dono da fazenda é um doleiro desses vagabundos que toda hora aparece em noticiário criminal. Uma tristeza essa país... Agora vamos ao que interessa... Essa praia é sensacional! Existem 2 bares mais arrumadinhos na praia, mas eles ficam tocando música, então ficamos bem longe deles. Ficamos cada hora em um lugar da praia, aproveitando a beleza de cada canto. Também fizemos snorkel naquele mar lindíssimo! Mais para o final do dia fomos até a foz do rio e paramos em uma barraquinha para comprar uma cerveja. Nessa parte perto do rio, fica uma argila branca que a mulherada passa para hidratar a pele e fazer uma graça para as fotos. A Tati deu uma geral com a argila!!!! O pior é que a pele fica muito macia mesmo! Impressionante! Bom, como sempre, decidimos ir embora quando já estava quase escuro. Pouquíssimas pessoas na praia ainda. Um pequeno detalhe que não nos foi avisado, é que a pessoa da portaria só fica lá até um pouco antes das 5 da tarde. Depois vai embora e só consegue abrir a porta o pessoal que mora lá....... Quando descobri isso, fiquei meio desesperado... Tentamos voltar lá na praia e o pessoal das casas não queria por nada ir até a portaria com a gente... Um cara que iria passar a noite na praia até ofereceu de compartilhar o peixe que ele iria assar durante a noite com a gente, caso não conseguíssemos sair. Eu não conseguia nem sonhar em ter que passar a noite lá ao relento. Porque a galera que iria passar a noite lá tudo tinha barraca e mantimentos. A gente não tinha nem água! Nisso falei para a Tati ir falar com o cara da barraca que compramos a cerveja. Por sorte ele iria sair e disse que a gente poderia sair com ele. Minha nossa, que sorte! O cara demorou muito para sair, mas no final deu tudo certo! O pessoal lá é meio estranho, para falar o mínimo... Tinha um outro carro que depois apareceu que parecia que estava na mesma situação que eu. Precisava que alguém abrisse a porta para eles saírem. Ele estava um pouco para trás da gente. Só para não ajudar esse cara, eles abriram a porta rapidinho, saíram e mandaram eu sair rápido. Aí fecharam a porta correndo e o cara ficou lá... Os caras ficaram com aquela cara de missão cumprida só porque conseguiram prejudicar o outro cara. Achei bem zoado. A educação dessa galera é.... diferente. E foi isso nesse dia. Dia 12 Dia de conhecer o Parque do Pau Brasil! Depois de mais uma noite mal dormida por causa da festinha dos adolescentes, fiz o check out e saí da pousada bem chateado. Parti para o parque com as malas no carro porque depois de lá já iria para Arraial d’Ájuda. O parque do Pau Brasil está sob concessão da iniciativa privada, então o esquema já é bem melhor que o Parque do Descobrimento. Uma estrutura melhor e mais organizada. O passeio foi feito no carro do parque, e por isso foi cobrado um valor extra. Fizemos várias trilhas dentro do parque e nos deparamos com lugares lindos. Vimos muitas bromélias no caminho. Quando uma árvore desse tamanho cai, abre um clarão na mata que é insano. Isso é um monstro que vai abrindo caminho por onde passa. E tem também essa árvore que parece árvore de desenho animado! Dá para imaginar tirando a cabeça de dentro com um bicho grudado no nariz! Ela é oca e dá para ver um pontinho de luz lá em cima! Mas a principal atração do parque é sem dúvida o Pau Brasil. Existem árvores de aproximadamente 1.500 anos nesse parque!!!! É realmente emocionante ver a força da natureza e estar diante de um gigante desses! Conhecemos 2 árvores que tinham aproximadamente essa idade. Uma curiosidade sobre o Pau Brasil é que as árvores crescem muito devagar. Uma árvore de 2 metros de altura já pode ter mais de 50 anos. Outra curiosidade é que o Pau Brasil tem espinhos apenas enquanto é “jovem”. Quando a árvore cresce, ela deixa de ter espinhos. Paramos depois desse encontro em um mirante. E partimos para a última trilha do passeio, até a cachoeira Salto do Jacuba. Essa trilha deu um medinho porque fizemos uma parte dela sozinho, porque o guia foi até a sede encontrar outros visitantes que haviam chegado. A trilha não é difícil, mas o medo de pisar em uma cobra não era pequeno. Acabamos indo bem devagar para tomar todo cuidado. A cachoeira fica em uma região bem bonita com umas mesas de pique nique. O rio é muito bonito com a água limpinha! E a cachoeira é bem legal! O único problema é o medo de entrar no poço dela, porque existem muitas cavernas e locais escuros que para aparecer uma cobra ali não custa nada! Eu me arrisquei um pouco ali, mas não cheguei a entrar debaixo dela. Aproveitamos para fazer umas fotos porque o lugar merecia!!! E foi isso. Voltamos para a sede, ficamos lá um pouquinho e andamos até um mirante ali perto. Depois seguimos para Arraial. No caminho, encontramos um restaurante bem caseiro que nos deliciamos com um belo arroz, feijão e macarrão!! Em Arraial ficamos em uma pousada bem bacana! Fizemos o check in e já corremos pegar uma praia em Arraial mesmo. Ficamos na Praia do Araçaipe e depois na Praia do Apagar-Fogo, já bem na margem do rio, de frente para Porto Seguro. Ali é lotado de condomínios que fecham o acesso para a praia. O acesso fica limitado aos pequenos corredores públicos que existem ali. Enquanto na rua, você vai andando na beira da praia, mas a única coisa que vê são muros altos. A vantagem dessas praias é que fazem parte de uma grande faixa de areia que facilita para encontrar um lugar tranquilo para montar o acampamento! As praias são bonitas e estavam limpas. Foi um passeio bacana, mas sem nada de especial. Na volta paramos no cento para nosso almojanta. Um peixinho delicioso! De noite fomos para o centrinho e mandamos essa extraordinária barca de açaí para encerrar o dia com estilo! Dia 13 Pegando dicas de praias com o pessoal de lá, nos sugeriram visitar a Praia Taípe, mais para o sul, indo em direção à Trancoso. Seguimos essa dica e fomos então curtir nosso último dia de praia em Taípe. Chegando lá, ficamos um pouco decepcionados com o lugar. Tinha inclusive 2 ônibus de turismo da CVC estacionados lá. Definitivamente não era isso que estávamos procurando. Como a praia tem estrutura de restaurante, fica uma bela muvuca ali. O estacionamento é pago. Bom, andamos um pouco por ali e avistamos mais ao sul uma parte da praia que parecia bem mais bonita e tranquila, cheia de coqueiros. Decidimos então voltar para o carro e tentar a sorte naquela direção. A estrada não beira o mar bem de perto, então precisa procurar onde que se tem acesso às praias pelo trajeto. Um pouco antes de chegar em Trancoso achamos um acesso por dentro de um condomínio para a Praia do Rio da Barra. Ali a praia era muito mais bonita e tranquila. Achamos um coqueiro para chamar de nosso e já nos instalamos! Obvio que aproveitamos para mais uma sessão de fotos! Já mais para o final do dia fomos até a foz do Rio da Barra. Lindo demais ali! O privilégio de pegar esse pôr do sol no último dia inteiro de praia! E como sempre só saímos da praia depois que o último raio de sol se apagou. De noite fomos para o centrinho de Arraial para passear e jantar. Assim como em Porto Seguro, Arraial d’Ajuda também tem a sua passarela do Álcool! E a gente não poderia deixar passar a oportunidade de beber um Capeta!!!!! Quem passou a formatura do 3º colegial em Porto Seguro sabe quantas histórias boas começam com um porre de Capeta!!!! E sob efeito do Capeta, fomos para a pousada! Dia 14 Já com clima de despedida, ainda teríamos uma manhã em Arraial. Decidimos ficar curtindo a pousada para não ter que se envolver em nenhuma correria nesse dia. De tarde pegaríamos um ônibus de Porto Seguro para Ilhéus. Eu aproveitei que a pousada ficava em uma ária de bastante verde e saí para tirar umas fotos dos bichos. A Tati já foi direto para a piscina Depois eu deixei o carro para lavar, porque dava até vergonha de devolver o carro na situação que ele estava, e fui para a piscina também. Mas infelizmente chegou a hora de nos despedirmos de Arraial. ☹ Olha que anúncio maravilhoso nesse carro que estava na balsa! Aí devolvemos o carro no aeroporto e pegamos um Uber para a rodoviária que fica do lado do aeroporto. Embarcamos no horário e fomos para Ilhéus. Em Ilhéus o pessoal da pousada não conseguia informar direito o endereço da pousada e perdemos um tempinho até achar o lugar. Realmente não consigo entender como que com tanto aplicativo de localização alguém tem dificuldade de informar a localização da sua pousada, mas... Como já era de noite, não fizemos mais muita coisa esse dia. Dia 15 Tomamos café na pousada e já partimos para a praia, pois o tempo era curto. Nosso voo de volta para São Paulo era no meio da tarde. Pegamos praia na Praia do Milionários que era a mais próxima da pousada. Dizem que é uma das melhores praias de lá e uma das poucas com mar próprio para banho. Olha, foi uma decepção absurda. A praia estava imunda! Era difícil achar um lugar que não se deitasse em cima de algum tipo de lixo. A galera é muito porca! Se essa é uma das melhores praias por lá, imagino as piores... Que pena. Mas era isso para o momento e aproveitamos os últimos minutos de férias na Bahia por lá mesmo. E como não tinha outra saída, tivemos que fechar as coisas e voltar para casa! Olha, foram 2 semanas especiais que passamos lá! De verdade! A Tati não conhecia nada e eu já conhecia uma boa parte dos lugares que visitamos. Mas acho que a emoção foi a mesma que a dela. Lugares lindos, alto astral, sol, natureza exuberante e muitas fotos e histórias que se fosse escrever tudo aqui deixaria ainda mais longo o post. Olha, não tem uma semana que passa que não brincamos de largar tudo aqui e abrir uma pousada em Cumuruxatiba!!! Quem sabe! E é isso viageiros, qualquer coisa que eu puder ajudar com as dúvidas de vocês desses lugares é só perguntar! Abraço! Profissão: Viageiro Insta: @profissaoviageiro
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Olá pessoal, estou programando minha viagem em julho para Abrolhos para avistar as baleias. Já vi que o lugar mais próximo das saídas é Caravelas. Alguém tem recomendação de hospedagem por lá ou nas imediações?? E depois do passeio a Abrolhos, o que mais tem por lá para conhecermos? Alguma sugestão de praias/cidades/lugares pra conhecer? Obrigada!!