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Estes dias eu estava observando o mapa do mundo no quarto da minha filha, em que temos o costume de colocar o “pin” nos locais onde já estivemos e é quando paramos para planejar a próxima jornada. Foi quando meus olhos se fixou na Nova Zelândia. Comparando o tamanho dela com os outros países ao seu redor, não pude acreditar o quão pequena ela se apresenta. Porém, apesar de aparentar minúscula no mapamundi, é impressionante a quantidade de coisas para se ver e fazer. Se você quer surfar, há praias paradisíacas lindíssimas, de tirar o fôlego de tão bonitas. Se você quer esquiar ou fazer snowboarding, há diversas montanhas espalhadas com estações de esqui de primeira classe. Se você gosta de cavernas, há inúmeras delas e as únicas do mundo a conter os Glowworms, larvas que bilham e parece um céu estrelado, dentro da caverna! Além disso há vulcões, vales, lagos azuis, penínsulas, geleiras que se misturam com florestas sub-tropicais. É uma diversidade de cenários impressionante! E se não bastasse, o país é coberto por parques nacionais. São 13 áreas protegidas e administradas pelo Departamento de Conservação da Nova Zelândia – sim, existe um departamento somente para isso. Muitos destes parques tem significado cultural e natural importante para o país e alguns deles são considerados patrimônio mundial. E a idéia destes parques é justamente para o benefício e uso do público. O que significa que esta beleza natural está ali, gratuitamente ao seu dispor para visitar e apreciar! E um dos parques mais falados aqui entre turistas e neozelandeses é o Abel Tasman, que embora seja o menor dos parques nacionais da Nova Zelândia, é um dos mais populares! O Abel Tasman foi fundado em 1942 e tem uma cobertura aproximada de 225 quilômetros quadrados, costeado pelo mar da Tasmânia. É um paraíso costeiro localizado na Ilha Sul do país, no qual você pode caminhar ou explorar de barco de cruzeiro, catamarã, táxi aquático, caiaque ou mesmo curtir um banho de sol e nadar em suas águas claras e tranquilas – tudo isso ao delicioso som da vida nativa silvestre, que é parte essencial do cenário da região. O canto dos pássaros Tui e Arapongas dominam o sonido das florestas e você vai pensar, em muitas vezes, que chegou no céu! Abel Tasman é ideal se você quer fazer trekking de 2 ou 3 dias (aqui chamados de Tramping) ou quer fazer uma caminhada simples de 2 horas. E um dos passeios que devem conter no seu itinerário na região, é o Split Apple Rock (foto acima), pedra feito de granito, que mais parece uma maçã que foi cortada ao meio. É uma atração turística popular nas águas do Mar da Tasmânia aproximadamente 50 metros ao largo da costa entre as vilas de Kaiteriteri e Marahau – portal de entrada para o Abel Tasman. Você poderá ter acesso a pedra através de barcos, paddle boarding, caiaque ou mesmo fazer uma pequena trilha para chegar até a praia onde poderá avistá-la. Como chegar e onde se hospedar Se você não tem muito tempo na região, poderá fazer day tours saindo de Nelson, cidade localizada no topo da Ilha Sul da Nova Zelândia, cerca de 6 horas de Christchurch. Porém, se disponibiliza de um pouco mais, poderá seguir para as praias / vilas de Marahau e Kaiteriteri. Se você quer ficar hospedado no parque, a maioria dos taxis aquáticos saem destas regiões. Há alojamentos privativos confortáveis em Awaroa e na Torrent Bay. Porém, está afim de fazer algo bem local? Por que não fazer as trilhas com duração de 2 a 4 dias, conhecida como “Great Walk”? Aqui você poderá se hospedar nas cabanas ao longo de trilha, disponibilizadas pelo Departamento de Conservação (DOC). Estas cabanas contam com colchões, água, banheiro e equipamentos de cozinha. Há também áreas de acampamento com água, banheiros e fogueiras no parque – mas lembre-se que é necessário fazer reservas na alta temporada que vai de Dezembro a Abril. A temperatura da região é bem estável (se comparado com as oscilantes temperaturas em outros locais), sendo assim um local para ser visitado em qualquer época do ano. Portanto, independentemente se você quer fazer uma visita rápida ou quer se hospedar em algo confortável ou dormir sob as estrelas, não deixe de visitar Abel Tasman e veja por você mesmo porque a Nova Zelândia é tão grandiosa, mesmo que no mapa do mundo ela pareça ser insignificável. Mary Rocha – Fundadora da NZEGA Education and Travel – http://www.nzega.com