Queda de avião pequeno deixa ao menos 7 mortos no Peru

FONTE UOL

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2010/02/25/queda-de-aviao-pequeno-deixa-ao-menos-7-mortos-no-peru.jhtm

25/02/2010 - 18h03

LIMA (Reuters) - Ao menos sete pessoas, entre elas uma criança e três turistas chilenos, morreram nesta quinta-feira após a queda do avião com o qual sobrevoavam a região das linhas de Nazca, no sul do Peru, informaram a polícia e a imprensa local.

O acidente ocorreu às 11h30 (13h30 no horário de Brasília), disse à Reuters por telefone a polícia de Nazca.

"Caiu um avião na zona turística de Nazca... as unidades se aproximaram do local", acrescentou, sem fornecer mais detalhes.

Segundo a agência estatal de notícias Andina, informações policiais indicaram que morreram no acidente três turistas chilenos, três peruanos -- entre os quais uma criança -- e o piloto.

Testemunhas disseram à rádio local RPP que o avião ficou completamente destruído.

O acidente pode manchar novamente a indústria turística do país andino, depois do fechamento no mês passado da cidade de Machu Picchu, ícone do turismo no Peru, após intensas chuvas que deixaram milhares de turistas ilhados.

Em abril de 2008, cinco turistas franceses morreram quando um avião caiu devido a uma falha mecânica também na região de Nazca.

As linhas de Nazca, a 400 quilômetros ao sul de Lima, são enormes desenhos visíveis apenas de certa altura e que seguem inalterados há milhares de anos sobre uma área desértica de 500 quilômetros quadrados.

As linhas de Nazca mais famosas, declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1994, são as figuras de uma aranha, um beija-flor, um macaco e um homem, entre outras.

Especialistas afirmam que as linhas foram desenhadas durante a cultura Nazca (200 a.C.-650 d.C.), antes da civilização inca.

(Reportagem de Patricia Vélez e Teresa Céspedes)

Companhia aérea diz que fortes ventos derrubaram avião no Peru

 

Lima, 25 fev (EFE).- A empresa Nazca Airlines, proprietária do pequeno avião que caiu hoje com sete pessoas a bordo na zona das Linhas de Nazca, ponto turístico do sul do Peru, assegurou que o acidente aconteceu devido a "fortes ventos".

 

Em declarações à rádio "RPP", o representante legal da companhia aérea, Guillermo Horler Altamirano, disse que o acidente foi um "fato isolado" por conta de um fenômeno conhecido como "wind shear", variações súbitas e imprevisíveis do vento que atingem aeronaves que voam em baixas altitudes.

 

Altamirano descartou que houvesse falhas mecânicas ou problemas de manutenção no pequeno avião, que hoje mesmo tinha feito três voos e que na semana passada passou por revisões.

 

"É algo incrível o aconteceu, é um caso em um milhão (...). Houve fortes ventos que fizeram a nave perder o controle", afirmou o representante, que citou a versão que foi confirmada por outro piloto, que estava no ar e viu o acidente.

 

Por sua parte, o Diretor-geral da Aviação Civil do Peru, Ramón Gamarra, revelou ao "Canal N" de televisão que esse mesmo avião teve que fazer uma aterrissagem de emergência no ano passado devido a um problema com o abastecimento.

 

Gamarra não quis falar sobre a versão de Altamirano nem sobre as causas do incidente e acrescentou que enviou uma equipe de 16 inspetores à zona e ao aeroporto de Nazca, onde, segundo ele, está o maior tráfego aéreo do país depois do Aeroporto de Lima.

 

O avião, um Cessna U206F, caiu por volta das 11h locais com sete pessoas a bordo, embora sua capacidade máxima fosse de seis: três turistas chilenos, um casal peruano com uma menina de cinco anos e o piloto, também peruano.

 

A empresa Nazca Airlines (também conhecida como AeroIca) já perdeu outro pequeno avião em 2008 em um acidente similar ao de hoje e que causou a morte de cinco turistas franceses.

 

A companhia aérea opera a partir do aeroporto de Nazca com voos de aproximadamente duas horas, a preços que rondam os US$ 60 por pessoa, e utilizam aeronaves de até 30 anos de idade, segundo informaram à agência Efe fontes aeronáuticas. EFE

Eu fiz o sobrevoo com essa empresa

Eles me pareceram bem profissionais e é uma das maiores empresas que fazem esse passeio, inclusive bem recomendada aqui no fórum

Não entendo nada de avião para contestar o que foi dito na notícia, mas do jeito que é o turismo em Nazca, não duvido nada que tenham voado mesmo em condições adversas só para ganhar o dinheiro dos turistas...

http://www.3tv.cl/index.php?m=video&v=10468

Intééé

eu sobrevoei essa linhas em 2007 e nao senti confiança em nenhuma empresa..

achei os aviões bem descuidados na época...

mas o que mais me matou de medo, foram as manobras do piloto pra gente conseguir ver as linhas de um angulo melhor..

era cada rasante que arrepiava tudo!!

em agosto/09 em fiz esse passeio e realmente dá um tremendo frio na barriga...

somente essa semana li essa notícia aqui no fórum...

dá medo mesmo, a única coisa q me deu uma certa "segurança" foi pensar q aqueles pilotos faziam aquele trabalho um monte de vezes por dia e que nada acontecia (tirando o acidente com os tais franceses). bem, era nisso que eu me segurava... não posso reclamar da cia q fez o meu voo, claro q não sou uma especialista, mas o piloto parecia saber o q estava fazendo e o avião não aprentava estar caindo aos pedaços. só que as monobras q eles fazem pra conseguirmos ver as figuras são de embrulhar o estômago, e o avião fica saculejando o tempo todo. acredito q isso seja normal, já q li sobre o fato em todos os relatos de quem já fez esse passeio.

eu não repetiria a dose, independente ou não desse acidente, pq pra mim foi uma experiência bem frustrante e não achei nada de especial nas linhas, além de elas serem bem difícies de serma visualizadas enquanto vc tenta driblar o enjoo...

de qq forma, esse pequeno aeroporto precisa ser melhor vistoriado, devido ao enorme número de turistas que passam por ele diariamente. deve ter melhorado depois do acidente com os franceses, mas pelo jeito não foi suficiente. mesmo que as causas desse acidente tenham sido por "fortes ventos", e não por falhas técnicas, os passageiros devem ser melhor informados sobre os riscos, no mínimo...

uma pena realmente...