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tainocap venceu a última vez em Junho 27 2023
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Itália, França e Turquia
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Nossa, que barra hein 😐, tenho um stop-over em Istambul em julho, e eu quero ir até a parte asiática da cidade, vou descartar a possibilidade de ir via uber, e abrir o olho se for de taxi, como tenho um bom tempo de conexão a Turkish fornece hospedagem e city tour no lado europeu na faixa. Agradeço muito o relato de vocês!!
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Fala Fabio, não sei se ainda te interessa, mas o trêm da morte está suspenso, desdo início da pandemia...acredito que não tenha volta ainda.
- 12 respostas
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- copacabana
- isla del sol
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Considerações finais: Preços: A Bolívia já não é mais barata como antigamente, nossa moeda esta quase 1x1 (valores de janeiro), mas ainda ônibus é barato, alimentação, hospedagem e passeios justos. Alimentação: Sempre é bom ter cuidado quanto a alimentação na Bolívia, evitem comer e tomar coisas em barraquinhas de rua e tal, eu quebrei essas regras algumas vezes nessa vez 😆, mas depois me arrependia, isso pode estragar a sua viagem ou atrapalhar seu roteiro, graças a deus não tive problemas. Eles comem muito arroz, frango (pollo), macarrão e claro, milho e batata, tomem cuidado só com a pimenta 😅. Geralmente tem o prato de entrada, que é sopa 😋, não deixem de provar o Saice em Tarija e o chicharon. Passeios: O ideal sempre é bom fechar lá, até para ter mais opções, e deve ficar mais barato também, mas como alguns passeios eu só conseguiria agendando, tive que efetuar alguns pagamentos desde aqui, e é cobrado IOF, mas pelo menos consegui fazê-los. Transporte: Os ônibus na Bolívia (flota) já foram ruins, hoje está no mesmo nível daqui, viajei em ótimos ônibus em todas as vezes que fui a Bolívia, como citei no começo do relato, essa foi a minha terceira. Os preços são bem em conta, ainda é uma coisa que é barato lá. Uma coisa que tem que se atentar é que pode não haver um horário certo, eles saem quando estão lotados. Sempre ou quase sempre os terminais cobram uma taxa (Em Potosi não me cobraram) que é barato, 1 bob ou 2 bob, e sempre guarde o comprovante, pois pode ser solicitado e você não vai querer pagar novamente, assim como o recibo de pagamento da passagem de ônibus. Efeitos do sorochi (mau de altitude): Dessa vez não senti nada demais, das outras duas vezes senti bastante, acho que é porque eu levava uma vida sedentária 😅. Comprei um saquinho com as folhas de coca machucada (é martelado em cima da folha) logo que pude, quase entrando em uma região de altitude na Reserva Sama, foi bem barato e rendeu toda a minha viagem, isso que eu compartilhei bastante e tive que jogar o resto fora, já que não pode entrar no Brasil com elas 😅. Comunicação: Quanto ao idioma não precisa falar o espanhol, eles nos entendem, assim como entendemos eles, mas é bacana ver nomes de comidas para não se perder no menu e frases do dia-a-dia para facilitar a comunicação. Social: Algumas coisas ainda são precárias, como saneamento básico, é possível ver muito lixo pelas rodovias, muitos cachorros abandonas pelas rodovias também, não lembro de ter visto muitos mendigos, quando fui a La Paz, vi bem mais. Também vi algumas crianças vendendo coisas na rua, aquilo me cortava o coração. Golpes: Tirando a tiazinha que me vendeu agua de torneira em uma garrafa mineral em Tupiza, foi tudo ok, em nenhuma das três vezes que estive na Bolívia, tive algum problema, mas a gente sabe que sempre existe esse tipo de pessoa, em alguns relatos aqui no fórum, vi alguns casos antigos. Outros: As hospedagem que fiquei, só tenho elogios, recomendo fortemente elas. Quando eu fui ainda era recomendado o uso de mascaras nos aeroportos, acredito que hoje já esteja liberado, era muito comum ver os bolivianos usando mascaras e aqui na mesma época era incomum ver alguém usando, também foi preciso apresentar meu certificado de vacinação, e como nas outras vezes não me pediram o certificado de febre amarela. Considerações finais: Só tenho ótimas lembranças da Bolívia, desta vez fiz mais amigos e mantenho contato com alguns, quero voltar e conhecer regiões que não fui, como Cochabamba, Toro-Toro, parque Sajama, Oruro e Samaipata (este não fui por causa dos protestos e tive que mudar o roteiro). Espero ajudar quem vá viajar para lá e estou aqui para tirar dúvidas, caso esteja ao meu alcance.
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PERU - dúvida de roteiro 10 dias
tainocap respondeu ao tópico de Cami Braga em Roteiros de Viagem para América do Sul
Bem isso, eu fiz o passeio completo pelo Valle Sagrado, teve um pessoal que ficou em Ollantaytambo pra pegar o trem como foi citado e eu continuei e segui pra Chinchero. -
Poxa muito obrigado, ler isso é muito gratificante!! espero ter ajudado as pessoas com a minha experiência e estou a disposição caso alguém quiser tirar uma dúvida, esse foi o primeiro relato que consegui terminar😄, e espero fazer novos no futuro se tudo der certo, vou fazer as considerações finais ainda, grande abraço!!
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Dia 14: Volta para casa: Mais um café da manhã top no Viejo Olivo, fiz o check-out e só tenho uma ressalva sobre o hostel, eles estavam em construção e talvez o barulho possa atrapalhar, como não fiquei lá durante o dia, não foi problema, talvez agora já esteja finalizado. Fui na frente da igreja de San Roque onde fica as estatuas dos perros esperar pelo David, era umas 8h, ele deu uma atrasada 👀 e fomos ao aeroporto, que fica retirado da cidade, quase 1 hora de carro e a uns 30km de distância. Minha estadia em Sucre foi incrível, aproveitei bem os dois dias e meio bem dizer na cidade, confesso que faltou alguns pontos que queria ter conhecido, mas quem sabe um dia eu volto ❤️. Pelo caminho era possível ver obras, fomos conversando e fui aproveitando meu último dia na Bolívia, David me explico que ali era caminho para Tarabuco, uma cidade famosa pelas feiras de artesanatos que ocorrem no domingo e pelas vestimentas dos locais, esse foi um dos lugares que queria ter conhecido. Já no aeroporto me despedi de David, tirei uma foto com o carro para ele poder colocar na pagina do insta dele @turismo_goblin_trekkers (foto). Fui na área de check-in, na ida fiz todos on-line, e nesse deixei para fazer na horas mesmo, fila um pouco demorada e fui para a área de embarque meio que com pressa, o aeroporto de Sucre é bem pequeno, e um detalhe interessante, é que nele tem placas informativas em inglês, espanhol e quéchua (foto), assim como alguns aeroportos e terminais rodoviários da Bolívia. Na área de embarque vi uma cena inusitada 😄 a moça que cuidava do microfone que fica anunciando no aeroporto todo se descuidou e dois moleques bolivianos foram lá, sem moça e a mãe perceber, e começaram a falar no microfone, imitando a moça das informações, levaram uma mijada da moça e da mãe 😅. O vôo foi rápido, durou certa de 1h e as 11h estava no Viru-Viru (Santa Cruz de La Sierra) novamente, lá também precisei fazer o checkin e a fila estava um pouco demorada pois o processo de checar os comprovantes de vacinação contra o covid-19 ainda estava sendo feito, acredito que hoje não peçam mais. Durante a fila tinha uma placa com um QRCode que dava no site do controle de imigração, no qual eu fiz um preenchimento de saída e me economizou tempo mais tarde na imigração. O vôo era as 13h20, e então aproveitei pra fazer um lanche no aeroporto, gastei um pouco dos bolivianos que sobraram e o resto troquei na casa de cambio, e fui para a área de embarque internacional. A saída foi tranquila, apesar de passar por duas vezes por funcionários que me perguntaram o que eu fiz nesses dias na Bolívia e me passarem por outro raio-x. Carimbo de saída dado e na área de embarque encontrei uma brasileira, super gente boa, que também tinha feito um mochilão pela Bolívia e iria voltar pra Goiás. O vôo estava bem cheio e ela ficou distante de mim no avião, voltei com duas crianças bolivianas do lado, que quase mandei colocar um fone de ouvido 😅, mas durante o vôo dormiram. Me despedi da Bolívia de cima e com a certeza que um dia iria voltar ❤️. Viagem tranquila e chegada no Brasil, com saudade da terrinha, primeira coisa que fiz foi procurar um banheiro 😅, depois ver a cotação de venda do dólar, tinha ficado com uma quantia que tinha deixado para emergências, mas deu tudo certo 🙏, a cotação estava bem ruim na época e o atendimento horrível do Banco Safra me fizeram guardar e trocar tempo depois. Fiz mais um lanche e esperei por horas o vôo até Curitiba, era as 22h 🙄, e após o chá de cadeira no terminal 2, deu tudo certo, só dentro do avião tinha um rapaz sentado no meu lugar, na janela, pedi pro comissário de bordo intervir, mas depois fiquei com a consciência um pouco pesada, pois o rapaz tinha algum problema de comportamento, enfim, já em solo paranaense, perto das 23h, peguei um taxi pro Airbnb que eu tinha pego na ida, já tinha alinhado com o proprietário e lá cheguei, nem vi ele, deixou tudo pronto, pensei em comprar a passagem para minha cidade no dia seguinte só, dei uma consultada e dispensei pegar as primeiras, eu iria pegar num ponto no meio do caminho que o ônibus da Catarinense passa, sentido SC, tem um guichê, perto das churrascarias da Avenida das Torres, para quem é da região sabe bem. Dormi muito bem, ao contrario da primeira noite, naquela vez a ansiedade me assolava, e dessa vez tinha dado tudo certo ✌️. No dia seguinte fui checar as passagens e já não tinha a que eu queria 😨, resolvi pegar um uber e ir direto lá comprar, consegui pras 10h e pouco e esperei por 1h mais ou menos, enquanto isso fui no posto de gasolina ao lado comprar umas coisas pra comer, fiquei conversando com os passageiros que ali esperavam também, pessoal retornando a suas casas ou indo tirar férias em SC. O motora ficou pistola com a mulher que vendia a passagem pois não emitiu a etiqueta da minha bagagem e disse que ela era uma folgada 😨😅, deviam se conhecer bem então, enfim a viagem foi tranquila, achei que iria pegar bastante fila como na ida, por causa dos deslizamentos, mas foi bem tranquilo ( obs.: levei sorte, no final da tarde fecharam a BR 376 denovo pois tinha riscos de novos deslizamentos e demoraram um dia para reabrir se eu não me engano) e 12h e pouco estava na rodoviária da minha cidade, em Garuva-SC, meu pai foi buscar e cheguei em casa com muitas histórias para conta e regalos para a família.
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De Arequipa a Copacabana - Bolívia
tainocap respondeu ao tópico de Jonpelomundo em Perguntas Rápidas
Provavelmente não tem essa rota, vai ter que ir pra Puno e depois pra Copacabana. -
Dia 13: Sucre, Última parte desse dia: Depois de sair do Monastério, fomos ao Palacete del Guereo o local é muito bonito, com sua cor rosada, ele tem uma arquitetura que lembra um castelo, construído no século XIX, vale a pena conferir. O local é gratuito, funciona como museu e casa da cultura, é possível ver quadros de pinturas, quadro dos Prefeitos de Sucre e mobília antiga, também vi pessoas tocando violino, pelo que entendi também funciona como local para apreender instrumentos. Quando eu fui, tinha um senhor que mostrava o local, foi bem simpático, no geral tratam muito bem nós brasileiros. É possível passear pelo jardim, que também é bem bacana, e pelo que vi foi o único local ontem tem aquele letreiro famoso com o nome da cidade, estava meio "surrado" quando fui (foto), no geral por ser gratuito foi bem interessante. No final da tarde me despedi de David e combinei para ele me levar para o aeroporto, o preço foi um pouco superior ao taxis, mas como ele me tratou muito bem nesses dois dias, e foi um ótimo guia, resolvi fechar. Após chegar ao hostel recebi a mensagem da mãe dizendo que meu tio tinha falecido 😞, ele já estava a um tempo em coma e nos deixou. Obviamente fiquei bem triste no quarto, tomei um banho e recebi mensagem de Felippo, esta em Sucre com Remi, porem estavam em hostels separados. Pensei e como seria meu último dia de viagem, tentei me distrair mesmo, fui de apé até o hostel do Remi, o Kultur Berlin Hostel, ele tinha restaurante interno, e era permitido pessoas de fora acessar ele. Eles estavam com varias pessoas e iam disputar uma competição de arremessar a bolinha no copo do outro, e quando a gente acertava, a pessoa que teve seu copo acertado pela bolinha, tinha que beber, acho que é uma brincadeira bem famosa 😅. O dono do hostel fez uma competição e era em dupla ou trio, depois de um tempo resolvi participar com Remi, o mesmo tinha perdido uma com o Shackie (Sueco). Também estava ali a Mira, holandesa muito simpática com sua amiga BR a Lídia que conheci só nesse dia, pois a mesma estava doente em Potosi, adorei ela, fizemos uma brincadeira na mesa com verdade ou desafio, deveria ter uma 8 pessoas, tinha pessoas de vários lugares, Estados Unidos, Espanha, Holanda, etç. Joguei com Remi contra uma dupla americana, que estavam ali no hostel, começamos bem, na verdade eu estava papando tudo 😅, a sorte estava do meu lado, mas dai começou a não entrar as bolinhas e Remi não acertava nada 😅, e acabamos perdendo, cumprimentei eles e logo chego um polonês que conheci em Potosi, não lembro se citei aqui, mas era um rapaz bem bacana, ele falava muito bem o espanhol, na verdade quase todos que conheci falavam e isso me ajudo muito na conversação. Também pedi um hamburguer que estava bem gostoso, e como eu ia viajar pra retornar ao Brasil no dia seguinte, me despedi de todos, e deixei pago duas garrafas de cerveja na recepção, além do meu hamburguer. Voltei sozinho pro hostel, umas 8 quadras e estava no hostel, fui dormir animado pra viagem de regresso.
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tainocap começou a seguir TatianeJero
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TatianeJero começou a seguir tainocap
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Dia 13: Sucre, Parte 03, Centro da cidade branca: Depois de bater aquele almoço caprichado fomos ao Oratório de San Felipe Neri, o local não tem uma placa indicando o lugar, tem só um papel na porta, passei noite passada por ali e só achei por causa do Google Maps, meio escondido, tem que aperta uma campainha e logo eles abrem e você pode entrar. O local fica próximo a praça principal e faz jus ao apelido que a cidade recebe, conhecida como a Cidade Branca, por diversos lugares do centro é possível ver essa característica na arquitetura, Sucre também é a capital do país, apesar de La Paz ser a capital administrativa, fazendo que gere a dúvida de qual é a verdadeira capital da Bolívia. A entrada do Oratório custou 17 bob para estrangeiros e o local é fechado aos domingos, fica aberto na parte da tarde, das 15h as 18h, na parte da manhã o lugar é uma escola para meninas do ensino médio, aos sábados fica aberto das 9h as 18h. Adentrando o local é possível ver o quão lindo ele é e em um dos corredores no terraço encontrei uma guia muito simpática que me contou brevemente sobre a história do lugar, foi só eu e ela, mais pro final chegou turistas europeus, ela dizia que adorava brasileiros, foi bem simpática e a nossa conversa termina na igreja que possui no local, também tem uma cripta mas não creio que esteja liberado para visitação. O oratório foi construído em 1975 pelo frade Antonio de San José Alberto, tem estilo neoclássico e já foi um monastério, hoje é mais um convento e um lugar para visitação, o local homenageia um Santo italiano de Roma e as pedras do local foram retiradas do Cerro Churuquella. Após as explicações subi as escadas, fui no segundo piso e fiquei admirando o local, mas a melhor parte ainda iria vir, que no caso é o "telhado" que pode ser visitado, tem um calçamento e tem uma visão incrível de Sucre, vale muito a pena, destaque para o sino. Quase saindo vi uns brasileiros, Sucre ganhou como a cidade que mais vi brasileiro nessa viagem 😆. Após sair encontrei David e fomos ao Monastério Franciscano de La Recoleta, mais um lugar famoso na cidade e com arquitetura branca. O lugar tem uma praça com um chafariz ao centro e uma igreja que ao fundo está o Cerro Churuquella citado anteriormente, tem um relógio solar, mas acho que não estava na época certa para funcionar, pois não marcava o horário 😅 .Tirei varias fotos de um corredor famoso, onde se tinha uma visão panorâmica da cidade, o lugar é gratuito e há muitas pessoas circulando, a noite deve ser interessante também. Após sair dali fomos a feirinha que tem no local, comprei bastante lembranças de Sucre e da Bolívia, o lugar é tentador pra quem gosta de recordações, e os preços são justos, achei a mesma pulseira que tinha pago 35 bob em Maragua, por 30 ali 😄. VID_20230117_151842.mp4 VID_20230117_152141.mp4 VID_20230117_152759.mp4 VID_20230117_155721.mp4
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Obrigado 😃, pelo que sei isso na verdade é o que a maioria das pessoas fazem, você tem a opção de um dia, que no caso vai pro Salar e mais alguns pontos, e o clássico de 3 dias, que percorre boa parte dos lugares que eu fiz do segundo ao quarto dia, todos voltam pra Uyuni, pelo que sei tem a opção de ir pra fronteira ou San Pedro, valeu
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Dia 13: Sucre, Parte 02, Parque Cretáceo 🦕: Depois de sair do Castillo de la Glorieta fomos ao Parque Cretáceo, também conhecido como Cal Orck'o (quer dizer montanha de cal) o parque está dentro de uma pedreira, área de uma empresa de Cimento, e funciona de terça a domingo, chegamos as 11h, um horário estratégico para fazer o tour das pegadas na parede, que são as 12h e as 13h. Essas pegadas foram encontradas por funcionários da empresa, que no qual foi isolado e hoje está em exposição, porem só nos horários mencionados, porque pelo que entendi é o horário de almoço na empresa, dai os caminhões não ficam obstruindo a rua particular, infelizmente isso é verdade, um local com tanta história, ao mesmo tempo está ao lado de uma empresa que explora o local, e pelo que me falaram, cada vez mais a empresa está confinando o local da exposição das pegadas, e até onde vai isso ninguém sabe, e parece que as autoridades não se importam muito 🥺. Para chegar a entrada tem uma subidinhas por rampas em ziguezague, onde David me acompanhou e fomos até a entrada lá em cima, ele me aguardaria no carro enquanto eu faria o tour pelo parque, combinamos um horário para ir para o próximo passeio. Entrei no parque, paguei 30 bob e não foi me cobrado taxa para tirar fotos (num vídeo que tinha visto, cobravam 5 bob antigamente, pelo visto, não cobram mais) e fiquei no local onde iria fazer o tour das pegadas, de cima não da pra ver muito elas e dava de ter uma visão panorâmica de Sucre, A ideia era depois conhecer o resto do parque, e próximo ao horário chegou um rapaz para ajudar a colocar os capacetes, era obrigatório, estávamos em torno de 20 pessoas, haviam orientais, europeus, sul-americanos e um casal paulista que no final do tour fiz amizade, eles estavam a meses viajando, trabalhavam nas cidades onde passavam para conseguir grana para os próximos destinos, bem gente boa eles. depois da entrada fomos descendo a rampa e seguindo o guia, para quem tem um tênis muito escorregadio tem que tomar um pouco de cuidado, mesmo com os corrimãos. Já na rua onde é território particular da empresa era possível ver melhor as pegadas, são cerca de 5mil pegadas e são reais!! é o maior acervo de pegadas de dinossauros do mundo, nosso guia falava em inglês e espanhol e foi contando sobre o local. Ele nos explicou que as pegadas estão dessa forma na parede devido ao choque das placas tectônicas, e que as pegadas estão se degradando, pois a chuva e o tempo interferem, é feito um trabalho de proteção em cima do solo e trabalhos minuciosos ao redor das pegadas para não deixar crescer mato. No local foram encontrados pegadas de três espécies de dinos herbívoros e uma espécie de dino carnívoro, este ultimo é fácil a identificação pois sua pegava tem formato de V, o período é de 68 milhões de anos atrás, no período Cretáceo. No final todos falaram de qual país eram e ai que fiz amizade com os "BR". Ficamos ali contemplando e tirando fotos, não é permitido obviamente tocar nelas, a um metro de distância não da pra ter muita noção, mas a medida que vai se afastando vai compreendendo os rastros, bem impressionante. Voltando, subindo a rampa, foi um pouco cansativo, ai fomos visitar o museu, eles estavam com pressa, pois iam voltar com o Dinobus, uma opção bacana para quem vai ao parque, na net tem os horários, e ele sai da praça principal. Olhamos o museu, todos os dinos são réplicas, destaque para o Carnotaurus, acredito que os fragmentos expostos são reais. Depois dessa visita rápida fui olhar algumas coisas para trazer de lembrança, comprei um jogo de cartas para dar pro meu irmão com os desenhos dos dinos que habitaram o lugar, também comprei uma revista em espanhol explicando sobre o local e alguns imas por 80 bob, achei os preços justos e foi ai que me despedi do casal paulistano e dei uma breve volta pelas réplicas dos dinos no jardim, alguns dinos imitiam o seu som que deveria ser do animal. Também tem um local temático onde as crianças podem brincar na areia, com fósseis de dinos, bem bacana. Depois fui chupar um picolé, por 10 bob, no local é possível lanchar, sentado nas cadeiras vejo o Remi adentrando o parque com seus novos amigos e o sueco, só Remi me viu e veio me cumprimentar e retornou atrás deles, estavam indo ver as pegadas, logo voltei ao encontro de David. Considerações sobre o local: Possuí um grande valor histórico, para quem gosta disso, como eu, vale muito a pena. Infelizmente um dia quem sabe a empresa detentora do local possa acabar com tudo isso 🥺, torço para que não 🙏, o local é limpo, bacana para trazer a família, só achei um pouco pequeno o museu, o que me chamou muito a atenção foi as pegadas nas paredes, se a pessoa for em um horário que não é possível ver elas, talvez não seja tão legal, apesar de achar os 30 bob bem justo. A Bolívia tem muito acervo relacionado a dinossauros, como vi em Tarija e Maragua, também tem pegadas petrificadas em Niñu Mayu e Toro-Toro que no qual quem sabe um dia eu volte para conhecer. Dizem as lendas urbanas que se você dirigir pelas montanhas entre as regiões de Potosi, Sucre, Tarija e Cochabamba, em algum momento vai ver um fóssil. Após deixar o parque fomos fazer almoçar, David me levou a um restaurante, eu quis experimentar o Chicharrón (foto), estava bem gostoso, não dei conta de comer tudo, os bolivianos fazem pratos enormes 😅, saiu por 45 bob com mais 3 cocas pequenas de garrafa, a atendente me logrou, ela estava meio atrapalhada, talvez era nova, tive que pedir pra ela recalcular e se desculpou pelo erro, tudo resolvido seguimos para conhecer o centro da cidade. VID_20230117_123108.mp4 VID_20230117_123832.mp4 VID_20230117_130730.mp4
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Simm, seus prédios no centro da cidade são lindos, com sua arquitetura branca, adorei a cidade, um dia quero voltar, e é exatamente isso, vejo o pessoal indo pra Bolívia e não aproveitando a cidade e ao seu redor, vale a pena, ainda vou conta mais de Sucre sobre a sua arquitetura nas próximas partes. Uma correção a esse meu último texto, eu citei que subi na torre do Big Bang, mas na verdade foi na terceira torre que incluse não citei, as outras duas não são possíveis de subir.
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Dia 13: Sucre, Parte 01, Castilho de La Glorieta: Bom, tomei aquele café esperto do hostel, combinei de encontrar no mesmo ponto David, as 8h na praça da igreja de San Roque (vídeo), em frente tinha uma vendinha, onde depois de um tempo esperando, apareceu uma senhora para me vender 😃, paguei 4 bob numa garrafinha de agua. Realmente foi um tour privado, não apareceu mais ninguém para fazer junto, e ficou mesmo por 300 bob 💸💸💸. Primeiro lugar que fomos foi o Castillo de la Glorieta (foto) era um lugar que só tinha visto algumas fotos e vídeos por cima, mas não sabia de toda a sua história que por sinal é riquíssima. Este lugar fica afastada da cidade, no caminho que vai para Potosí, passei por ela mas como estava noite não deu para observar. Bom o lugar se parece com um castelo, na verdade pertenceu a um príncipe Francisco Argandoña e sua princesa Clotilde Urioste de Argandoña, sim príncipes mesmo, título dado pelo papa León XIII em 1898 devido a fato nobre deles acolherem crianças desamparadas e órfãos de Sucre 👏🥰, eles não podiam ter filhos, não lembro qual dos dois era estéril, e com esse título eles foram os únicos príncipes da América do Sul reconhecidos até hoje. O Castelo tem uma faixada rosada e foi construído em 1893 e finalizado em 1897, com a ajuda de um arquiteto suíço, construíram uma torre réplica do Big Bang e uma torre de estilo árabe no lugar. A entrada foi somente 10 bob para estrangeiro e o local fecha as segundas, se eu tivesse fechado o city tour um dia antes iria ficar sem conhecer. Fiquei esperando dar o horário para entrar um novo grupo, e então tirei (fotos) do lugar com o David, ele não entraria comigo. O lugar hoje serve como visitação e ao lado é um quartel militar, para acessar ele na verdade tem que passar pelos soldados. Com o grupo formado fomos acompanhando o guia, eu era o único estrangeiro pelo que deu pra ver, gostei muito das explicações dele, deu para ver que o casal se amava muito, um verdadeiro conto de fadas. Não era permitido tirar fotos, não havia muitas mobílias da época, o exercito chegou a ocupar o lugar, o que deixou com uma depreciação infelizmente, também haviam quadros relatando histórias dos príncipes e um jardim bem bacana, que tinha um coreto onde o príncipe se inspirava e escrevia poemas para sua amada. Após o termino do guia ele deixa em aberto caso alguém queira dar uma gorjeta, dei 10 bob, mas depois em conversa com David, ele me disse que os guias não ganham nada do lugar, algo comum pelo que vi em Sucre, eles se mantem com as gorjetas, se eu soubesse teria dado mais. Francisco Argandoña era influente na cidade na época, ele tinha uma empresa de mineração e outro fato curioso que os dois cachorros da praça da Igreja de San Roque na frente do meu hostel foram doados pelo principado. Antes do guia se despedir ele disse que podíamos acessar a torre do Big Bang, porem teríamos que ir em poucos em poucos, pois não comportaria todos ao mesmo tempo, eu achei um labirinto ali, e depois de tentar achar a entrada da torre tentei subir e fui um dos primeiros 😃✌️ segundo o guia a gente iria sentir uma sensação de parecia que a torre ia cair, e era verdade 😨 (vídeo). Após deixar o local seguimos para o Parque Cretáceo, um dos pontos que eu estava mais animado em conhecer em Sucre. VID_20230117_085009.mp4 VID_20230117_095050.mp4 VID_20230117_104115.mp4
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Dia 12: Parte 03, Sucre: Esqueci de comentar uma coisa, segundo David existe um passeio de dois dias, uma continuação ao que eu fiz, para ver as pegadas de dinossauros nas pedras, igual as que tem em Toro-Toro, em uma cidade chamada Niñu Mayu, mas pelo que tinha pesquisado, da pra fazer em um dia, e substitui a trilha inca no caso. Depois de chegar ao hostel, aproveitei para tomar banho e dar uma arrumada nas minhas coisas, troquei mensagens com David sobre o city tour, eu poderia fazer por conta também, mas queria explorar o máximo, era segunda, e na quarta-feira iria pegar um voo para voltar ao Brasil. Ele me disse que a família que iria junto desistiu, e eu iria fazer um tour de forma privada, e isso encareceu, ele iria cobrar 300 bob 🥺, pensei e pensei, o valor é realmente caro, mas pelo tratamento que tive nesse tour e ele iria sair cedo e voltar final da tarde num tour privado, também pensei no parque Cretáceo que gostaria muito de ver as pegadas nas paredes, e só tem entrada as 11h e ao 12h, resolvi fechar, mas realmente foi caro, as entradas dos lugares são separadas. Após fechar e como estava com fome, decidi sair pra comer, meus colegas estavam em Potosí ainda, e lembrei de uma indicação que vi num vídeo do canal Henrique Vai no youtube, próximo ao meu hostel, umas três quadras tinha um shopping, chamado Cine SAS, eles tinham achado feijoada, e eu estava louco pra comer feijão e resolvi achar. Sai meio tarde, acho que cheguei la pelas 21h e perguntei ao guardinha que horas que fechada, me disse que as 22h, fui la procurar o lugar, era a Churrascaria El Bagual (foto), seu foco eram em cortes de churrasco, deu muita vontade de experimentar 😋, mas como queria comer a feijoada, não hesitei . Durante a espera tinha dois rapaz que aparentemente não eram bolivianos, acompanhado de duas garotas bolivianas, os mesmo estavam "p" da vida, reclamaram do ponto da carne e que estava fria, foi uma sucessão de reclamações, até fizeram a atendente ligar pro gerente, que depois de muito dialogar devolveu a grana deles, e eu ali acompanhando tudo aquilo sentado sozinho, já esperando que minha experiência com a feijoada seria ruim demais 😅. Após um tempo ela chegou, paguei 48 bob junto com uma Fanta 600ml, um pouco caro, mas a vontade de comer uma comida brasileira falou mais alta, e no geral estava muito boa, acompanhava arroz (foto) e comi tudo e depois deu aquele suador típico de comer uma feijoada 😅, só não gostei que ela estava um pouco picante (eles adoram colocar pimenta em tudo😆) e também tinha um molho de pimenta que vinha num potinho, o qual eu não utilizei. Após comer sai do Cine SAS e fui dar uma olhada na praça principal a Plaza de Armas 25 de Mayo, que estava mais três quadras acima. Pelo caminho passei pelo famoso templo de San Felipe Neri e pela Catedral Metropolitana de Sucre. Todos os monumentos eram branco, afinal a cidade é conhecida por ser a cidade branca. A praça é muito linda, me lembrou as praças de Tarija, também como um monumento ao centro, de Mariscal Antonio José de Sucre, o nome da cidade é uma homenagem a ele, um dos braços direito de Simon Bolivar, já citado no relato. Havia um coreto onde tinha alguns amigos ou familiares cantando ao som de um violão, achei bem segura a praça, havia ainda luzes de natal no que parecia ser a prefeitura (vídeo) e enfeites de dinossauro (foto) pela praça, Sucre também é conhecida por eles. Depois de dar uma volta na praça voltei para o hostel, conversei com o rapaz da recepção, todos eram bem atenciosos, e no outro dia ia fazer o city tour ✌️. VID_20230116_222140.mp4 VID_20230116_222512.mp4