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  1. Olá! A ida de ônibus é tranquila. Como escrevi, viagem demorou cerca de uma hora. No terminal há inúmeros guichês de empresas que levam a Valparaíso e Vina del Mar (empresas Turbus, Pullmann, Condor, etc). Se tiver dúvida, se informe nos diversos guichês (há mais de um guiche para cada empresa). Nós descemos na estrada (entrada da cidade de Casablanca), pois pegamos o bus que sairia mais cedo. Nos relatos que li, parece que o ônibus que entra na cidade demora mais, mas não sei afirmar. Do viaduto na entrada da cidade até a praça principal leva cerca de uns 10min. E de lá pegamos um táxi até a Casa del Bosque. Espero ter ajudado!
  2. Obrigada Nathali! Espero ter ter dado algumas dicas úteis para a sua viagem Bom vamos as resposta: - a minha viagem foi em Abril/2017 (vou ajustar o post... esqueci de colocar.. hehe); - não troquei reais lá, mas a minha amiga havia levado e desistiu de trocar, pois a cotação era ruim comparada ao dólar; - eu havia levado as roupas de frio daqui, pois li alguns relatos de que lá eram bem mais caras. Não pegamos tanto frio quanto imaginávamos (durante o dia a mínima foi de 12 graus, mas alguns dias pegamos em torno de 22 graus). Demos sorte com alguns dias lindos de sol! No entanto, se você for no inverno, deverá estar melhor preparada. Ah, evite levar muita roupa para subir o vulcão, nós sentimos frio no início, mas depois a caminhada se tornou tão pesada que suamos muito e tivemos que colocar os casacos na mochila... assim, carregamos mais peso do que o necessário! À disposição, se vc tiver mais dúvidas! Abraços
  3. Olá! Consegue sim! Chamamos pelo wifi do aeroporto. Só fica a dica: o ponto de parada do uber é em frente o hotel e ali vc já não consegue mais pegar a rede, por isso é bom ficar no ponto certo. Não tem erro, quando vc sai do prédio do aeroporto, é só cruzar a rua. Fizemos o câmbio lá mesmo, só não sei o horário de atendimento. Chegamos à tarde. À disposição! Abs,
  4. Olá! Beleza? O Uber é o mesmo aplicativo que o nosso, sim! Débito no cartão de crédito e IOF (6,38% em cima do valor). Não usei a função dinheiro, nem reparei se era possível. O cabify funciona lá também. Tentamos chamar, mas demorou muito e não localizou carro. O preço era parecido com o do Uber. Quanto ao Uber no aeroporto, só houve uma situação: um dos motorista disse que caso a fiscalização parasse o carro, nós teríamos que dizer que éramos amigas dele. Mas foi tranquilo de conseguir carro e nenhum se negou a nos levar. Ah, a subida ao vulcão valeu muito... mas acho que é só uma vez na vida... kkkk Estou à disposição para qualquer dúvida.
  5. Chile- Geral: Hospedagem: Todas as reserva foram realizadas via Booking. Optamos por apartamentos, pois estávamos em 04 pessoas e os preços eram mais acessíveis. Pagamos tudo no Chile, em dólares. Facilita bastante, porque você não precisa pagar taxas ou fazer troca de moeda duas vezes. Passagens aéreas internas: compramos com a Sky Airlines, empresa de low cost chilena. O processo de compra via site da empresa, inicialmente, não foi tranquilo, pois era preciso fazer um cadastro e aguardar a confirmação, que nunca chegava. Depois de algumas tentativas, a minha amiga conseguiu emitir as passagens. O preço foi excelente! Pagamos cerca de R$ 300 em dois trechos: Santiago > Temuco e Puerto Montt > Santiago. Viagem tranquila e foi possível fazer checkin antecipadamente. Gastos Totais (exceto passagem aérea do Brasil para o Chile): R$ 3.500, sendo que eu havia levado US$ 600,00. Eu considerei o Chile um país bem caro, os gastos foram bem superiores aos demais país da América do Sul que visitei. Por exemplo, para comer (nada sofisticado, restaurantes bem simples, mesmo) gastamos em média R$ 70,00. Santiago: Impressões sobre a cidade: limpa e organizada, povo acolhedor e educado. Metrô funciona muito bem. Hospede-se perto de uma estação de metro para maior mobilidade. Hospedagem: YQ Santiago Suítes, General Macknna, 1490. Apto bem equipado, prédio seguro, localizado próximo ao Mercado Central e a Plaza de Armas. Custou 130 dólares para 4 pessoas, 2 dias. Dia 1: Chegamos a Santiago à tarde, deixamos as coisas no apto e fomos dar uma caminhada no Centro. A ideia era passar no Mercado Central e trocar um pouco de dinheiro nas casas de câmbio localizadas numa rua próxima ao Mercado, mas como chegamos num feriado da sexta-feira santa (próximo à Páscoa), todos os estabelecimentos estavam fechados. Fizemos uma caminhada na Plaza de Armas, mas não havia muito para ver, somente algumas intervenções de artistas de rua. Pegamos o metrô para ir ao bairro de Providência, pois tínhamos lido que lá havia muitos restaurantes e vida noturna... mas adivinhe?! Tudo fechado. Achamos um restaurante aberto, que servia sanduíches a base de peixe. Uma delícia! Depois continuamos caminhando pela Av. Providência e paramos em uma sorveteria! Sorvete maravilhoso! (não lembro o nome) Voltamos para o apto de metrô, super tranquilo. Obs.: Nos finais de semana, o preço do metro é mais baixo, pagamos 660 pesos o trecho. Dia 2: Fomos ao Valle nevado. Contratamos um carro particular com um rapaz que trabalhava no prédio, onde estávamos hospedadas. Ficou em 20.000 pesos por pessoa, ida e volta do Valle Nevado. Havíamos visto o passeio em uma agência de viagens por 17.000 pesos, mas decidimos ir de carro, pois teríamos mais liberdade. A estrada para o Valle é bem bonita e sinuosa. Só havia neve nos picos mais altos e distantes, mas ficamos imaginando como seria no inverno com neve. Apesar da curta distância (20 km), levamos umas 2h de viagem até lá. Fomos parado para fotos, apreciando a vista. No Valle há opções de ingresso para o ‘teleférico’ ou ‘teleférico + almoço’. Escolhemos a última opção, pois poderíamos experimentar um prato típico chileno, como nos falaram: los pobres. Mais tarde, depois descobrimos que esse prato era bastante comum em todos os lugares. Pagamos 19.000 pesos (teleférico + almoço)... um pouco caro, mas já estávamos ali e não havia muita escolha. O prato é delicioso (salmão grelhado com cebola e ovo frios em cima, mas pode ser com qualquer outro tipo de carne) e o restaurante agradável. Depois pegamos o teleférico e ficamos caminhando nas partes mais altas, admirando a vista e novamente imaginando como seria com neve... Atenção: Leve muitos agasalhos, pois faz muito, muito frio lá. Voltamos para Santiago em torno das 14h e pedimos para o motorista nos deixar no bairro Bellavista, pois queríamos visitar a casa do Pablo Neruda. Trocamos pesos no Pátio Bellavista, uma espécie de centro comercial bem arrumado, cheio de várias lojas e restaurantes. Conseguimos uma cotação um pouco superior a do aeroporto, mas acredito que se tivéssemos ido ao centro seria melhor (pois lá há mais concorrência). Depois fomos a La Chascona (7.000 pesos com audioguia em português), de Neruda. A casa é muito linda, ao pé do Cerro San Cristóbal, com espaços interligados por áreas verdes. Há algumas áreas bastante preservadas, que remetem a história de Neruda e do Chile. Saímos da casa e fomos a um dos muitos bares de Bellavista. Todos os bares lotados. Aí percebemos que poderia ter sido uma opção boa para o dia anterior, muito mais animado que Providencia. Obs.: Algumas pessoas nos alertaram que o bairro não era um local seguro, mas acho não difere muito de qualquer bairro boêmio nas grandes cidades do Brasil, só não dar bobeira, ficar com celular amostra e tal. Dia 3: Pucon Impressões sobre a cidade: a cidadezinha é uma graça. Pequena e organizada, com construções em estilo germânico. É possível ver o Villarrica de praticamente todos os locais, o que é bem impressionante! É como se ele fosse o guardião da cidade e todas as pessoas a ele devessem respeito. Hospedagem: Hostal French Andes, Pasaje Tinquilo, 3. Pagamos cerca de 100 dólares, 2 diárias para 4 pessoas. Ficamos num quarto privativo com banheiro. Quarto independente do hostel. Os demais quartos para uma ou duas pessoas são tipo cápsula, bem pequenos e com banheiro compartilhado. O hostel possui menos de um ano, bom staff, bem moderno e organizado. Sem café da manhã, oferece cozinha equipada e com vista para o Vulcão Villarrica. Pegamos o voo com a empresa Sky Airlines para Temuco. O voo era às 07h30, mas tínhamos que estar 2h antes em função das regras da companhia. Íamos pegar uber, que era metade do preço do táxi, mas ficamos com medo, pois era muito cedo. Então reservamos com o rapaz que havia nos levado ao Valle nevado (20.000 pesos). A viagem de avião foi tranquila, sentamos a esquerda do avião e conseguimos avistar os vulcões da região. Quando estávamos descendo do avião reparamos num anúncio de aluguel de carro e decidimos pesquisar. Como estávamos entre 4 pessoas, poderia ser uma opção mais cômoda e não precisaríamos ficar refém dos passeios turísticos. Conseguimos um carro básico, com a empresa Alano, a um valor equivalente a R$ 150 por dia. E, melhor, sem adicional para entregar em Puerto Montt, de onde pagaríamos o voo de volta. Obs.: na volta para o Brasil, ficamos que sabendo que o valor não se confirmou. No total, o aluguel do carro ficou em R$ 1.237,00 (5 dias e com devolução em outra cidade). Até tentamos reclamar com a empresa, mas vacilamos! Assinamos contrato, mas não ficamos com uma via. Foi-nos entregue documentação na hora, mas era somente o documento do carro. Como não conferimos, não tínhamos muito como argumentar... Rumamos a Pucon, nossa primeira parada. Estada linda! Sol maravilhoso! Deixamos nossas coisas no hostel, almoçamos e fomos para o Ojos de Caburga, uma cachoeira com águas azuis cristalinas. A água do rio é muito gelada. Ficamos admirando a paisagem e curtindo o sol. Clima agradável! Depois voltamos a cidade e fomos procurar uma agência para fazer a subida ao vulcão Villarrica. Optamos pela Antu, que nos passou mais confiança.. também não tínhamos achado muitas opções de agências para fazer o passeio. Deixamos o passeio pago (80.000 pesos), bem como as roupas e os acessórios acertados. Antes perguntamos se daríamos conta, o rapaz da agência informou que a pessoa deveria ter condicionamento físico de normal e excelente... será que conseguiríamos???? Para subir ao Vulcão é necessário equipamento de proteção e roupas adequadas, tudo fornecido pela empresa, inclusive mochila e calçados. Você prova as roupas e calçados no dia em que reserva o passeio. Fica tudo arrumado com o seu nome e, no dia do passeio, vai-se ao local para trocar de roupas e acomodar os alimentos na mochila. Depois da agência, passamos no mercado para comprar os alimentos recomendados: sanduíches, barrinhas de cereal, chocolate, frutas e água (2 litros). Fomos ao hostel, deixamos tudo preparado (comidas e roupas), pois no outro dia sairíamos cedo. Jantamos no centrinho da cidade (comida leve para não ter problemas no outro dia.. hehe) e fomos dormir cedo. Dia 4: Acordamos antes da 06h00, tomamos café reforçado e, às 6h30, a agência passou para nos pegar. Trocamos de roupa na agência e rumamos ao Villarrica numa van da empresa. Subimos até a base do vulcão por uma estradinha de terra, já dentro do Parque Nacional, até chegarmos a um estacionamento. Dali em diante, somente caminhando... Ainda era escuro quando chegamos e fazia muito frio... O guia ia passando as instruções e nos congelando com o vento gelado... ele informou que o teleférico (que nos economizaria mais de uma 1h de caminhada) estava fechado em função das condições climáticas e que aquele seria o último momento para quem quisesse desistir com devolução integral do valor pago. Não desistimos... começamos a caminhada! Só no trecho curto que teríamos feito com o teleférico, e não é tão íngreme assim, já sentimos como seria o resto do trajeto: difícil! Foram praticamente 5h de caminhada com elevado grau de dificuldade (pelo menos para mim!), pois o terreno é bastante íngreme e irregular. Sem contar o fato de não termos muito tempo para descanso, pois teríamos que estar no cume até as 13h, caso contrário, deveríamos retornar onde quer que estivéssemos. Senti maior dificuldade de passar nas parte aonde o terreno estava úmido e bastante escorregadio.... medo de cair vulcão abaixo... kkk Numa dessas partes, muito perto do falso cume, como estes chamam, quase desisti... se não fosse minha amiga ter me motivado, teria certamente desistido.... O estado psicológico é parte fundamental nessas horas! Ah, havia também algumas partes em que o vento era tão forte que desequilibrava ou que as rochas rolavam vulcão abaixo... Chegamos ao falso cume às 12h55 (muito próximo das 13h), dali eram mais 15min de subida até o cume. Nessa hora, ainda nos foi permitido subir, pois teríamos tempo suficiente para a descida em segurança. Chegar ao cume foi incrível, vimos as lavas de vulcão borbulhando, a fumacinha... Se contar que o visual lá em cima é espetacular... e possível ver outros dois vulcões da região. Ficamos curtindo um tempo e começamos a descer às 13h45. A descida é por um caminho diferente da subida. Fizemos ‘esqui bunda’ nos pontos onde a neve permitia. Levamos umas 2h30 para descer e cai uns muitos tombos (nada grave)... as minhas pernas já não aguentavam mais. Pegamos a van para retornar a agência, trocamos de roupas e, no final, o dono da agência nos ofereceu umas cervejas... merecíamos depois de tanto esforço! Obs.: Fomos num grupo de 7 pessoas com a Antu, eu e minhas amigas mais 3 meninos europeus, sendo 2 guias e 1 assistente que seria responsável por retornar com quem não conseguisse aguentar ou tivesse problema. Os 3 meninos possuíam bom preparo e foram bem a frente com um dos guias. Nós 4 ficamos no nosso ritmo mais lento com o outro guia e o assistente. O assistente era ótimo, nos acompanhando e orientando. Já o guia, péssimo! Sem paciência, ia na nossa frente e nem olhava direito para trás, só nos apressando... parecia que não se tocava que não tínhamos experiência em subir montanha. Depois do vulcão, fomos as termas Los Poziones (8.000 pesos) a uns 30km de Pucon. O guia recomendou que seria bom tomar banho nas ternas, alternado com banho gelado, para minimizar o cansaço ou as dores... assim fizemos. O lugar é bem legal com piscinas termais naturais e vestiário, além de um rio ao lado das piscinas... você fica na piscina e relaxa com o barulho das águas do rio. A noite fomos jantar e tomar cervejas no Mama's and Tapa's, na rua principal. Segundo o pessoal do hostel, o lugar é bem agitado durante o final de semana. Como era segunda-feira, não vimos muita coisa... mas talvez fosse o lugar mais movimentado de Pucon naquele dia. Dia 5: Dia de se despedir de Pucon... Dormimos até um pouco mais tarde para descansar da caminhada do dia anterior, tomamos café, arrumamos as malas e pegamos o carro rumo a Puerto Varas. A estrada é bem sinalizada e vai-se um trecho pela Panamericana. Há alguns pedágios no caminho (1.300 pesos, cada) e paga-se também para entrar nas cidades (600 pesos). Nosso destino era Puerto Varas, mas a ideia era passar por Puerto Octay ou Frutillar se a sinalização fosse fácil e não fôssemos desviar muito do caminho. Entramos em direção a Puerto Octay, fácil acesso e estrada linda. O Vulcão Osorno foi nos acompanhando por boa parte do percurso. Lindo! O dia estava bem aberto e ensolarado. A cidade é uma graça, bem pequena e com inúmeras casas em estilo alemão. Almoçamos em um restaurante próximo a praça principal: cazuela (uma espécie de sopa com pedaços de milho, abóbora, carne ou frango) e kuchen (torta típica da região, assemelha-se a cuca do Sul do Brasil com creme de frutas. Experimentei uma de framboesa, nada muito espetacular...). Passamos em um Centro de Informações Turísticas, localizado próximo a Praça Central, e pegamos informações sobre o que poderíamos visitar na cidade. A atendente nos indicou os miradores, a praia e, ainda, um roteiro pelas casas históricas (são várias na cidadezinha e todas com placa de identificação). Optamos pelos dois primeiros pontos, pois não tínhamos muito tempo até escurecer o dia. Foi-nos fornecido um mapa. Tomamos uma rua atrás do Centro de Informações, que nos levou até uma região mais alta, costeando o lago Llanquihue. Passamos por um primeiro mirante, mas não paramos. Descemos no próximo mirante e acabamos entrando em um cemitério, de onde se tinha uma vista muito bonita dos dois lados do lago. Tiramos fotos e seguimos para a praia. Saímos da estrada principal e fomos em direção à praia (mais ou menos uns 3km). Paramos próximo a um camping. Novamente, vistas ótimas do lago e do vulcão. Tiramos fotos e partimos em direção a Puerto Varas. No caminho passamos em Frutillar, que achei bem feinha... segundo alguns relatos que li, há uma cidade alta e outra baixa, uma dessas partes é a parte bonita da cidade.... ficamos sem conhecer! Localizamos o apto que havíamos reservado. Depois de instaladas, fomos comprar comidas para café da manhã e jantamos na Casa Valdez, na rua de frente para a orla (quase no final). Considerei esse um dos melhores restaurantes que comemos em toda a viagem. Não ė barato, mas vale muito a pena. Excelente comida e atendimento. Quando estávamos buscando o restaurante descobrimos que no outro dia seria feriado no país, em função de Censo. Todo o país para nesse dia e aguarda o funcionário do censo ir até a sua casa. O Censo é utilizado para desenvolvimento das politicas públicas, segundo propaganda do governo. O cidadão não se manifestar ou prestar informações incorretas pode pagar multa que varia entre 7.000 e 150.000 pesos. Dia 6: Puerto Varas Hospedagem: ficamos no Departamento Decher, na Calle Decher, 638, Departamento 101, Torre H. Custou cerca de 100 dóllares para 04 pessoas. O apto é bem bonitinho e super equipado, até máquina de lavar e secar roupas possui (que foram muito úteis depois da subida ao Villarrica). Com aquecimento e garagem. O lado ruim é que fica um pouco longe do Centro (cerca de 1,2km) da cidade. Como estávamos de carro, não houve muito problema, mas se estivéssemos sem carro, seria mais custoso para os deslocamento de passeios, restaurantes, etc. Impressões: A cidade é bonitinha, mas perde para Pucon. Não demos muita sorte para conhecer o local em função do Censo. Acordamos sabendo que era dia de Censo no Chile e havia possibilidade de quase todos os atrativos estarem fechados. Além disso, estava nublado e chuviscando... enfim, como não tínhamos muito tempo, partimos em direção a Lagoa de Todos os Santos. Fomos no sentido anti-horário do Lago Llanquihue, parando nos mirantes para tirar fotos. Realmente todos os negócios estavam fechados em função do feriado. Paramos no Salto Saltos del Río Petrohue, estava fechado, mas vimos algumas pessoas passando por um caminho alternativo pelo meio das pedras. O caminho estava meio escorregadio, mas uma das minhas amigas conseguiu cruzar. Ficamos esperando próximas a um pequeno laguinho, com as cores azuis impressionantes... Começaram a chegar mais pessoas e cruzar as pedras. Percebemos que havia um caminho não tão difícil e decidimos passar, quando estávamos cruzando apareceram uns homens gritando que era proibido e iriam chamar os carabineiros (polícia). Falamos que haviam outras pessoas do outro lado, mas não tivemos como argumentar. Eles entram e foram atrás do pessoal que havia passado. Nossa amiga voltou e seguimos viagem. Fomos parando nos pontos da estrada que tinham acesso fácil ao rio (são muitos), a cor azul era realmente linda... Ficamos imaginando em um dia de sol, quando as cores ficariam ainda mais intensas. Paramos, finalmente, na Lagoa de Todos os Santos. Tudo estava fechado também, mas havia um Sr. oferecendo o passeio a Lagoa. Pagamos 5.000 mil por pessoa. O passeio é legalzinho, da para ver a água bem azul. Mas como estava nublado e algumas vezes até chovendo, não conseguimos ver nadinha do Osorno, que acredito que deve ser uma vista impactante com a Lagoa azul. Voltamos em direção à cidade, paramos para comer no único local que achamos aberto e comemos o único prato que estava disponível: uma cazuela de carne (4.850 pesos). Como dá para perceber, não tínhamos muita escolha... Paramos no centro da cidade para dar uma caminhada, como já era final do dia e o censo já teria terminado, imaginamos que poderia ter algo aberto... engano! Nada e poucas pessoas na rua! Além de estar muito frio... Voltamos para o apto, dormimos um pouco e depois repetimos o Casa Valdez. Delícia! Dia 7: Amanheceu meio nublado, chuviscando... Queríamos ir ao Osorno, mas, com aquele clima, era quase impossível. Passamos no Centro de Informações Turísticas de Puerto Varas, localizado na orla do Lago. A atendente nos informou que havia um passeio para o Vulcão as 14h, mas não sabia se o tempo iria abrir. Pensamos, se o passeio está sendo ofertado, vamos tentar... Era em torno de 11h. Pegamos a estrada bem de boa, parando em alguns mirantes para tirar fotos e curtir a vista. O sol abriu, mas o Osorno continuava lá, totalmente encoberto pelas nuvens. Num dado momento, as nuvens tomaram o formato do vulcão... bem intrigante. Seguimos pela mesma avenida que leva aos Saltos (sentido anti-horário do lago), até chegarmos a uma grande rotatória, com indicação 'Ensenada'. Ali, pegamos a esquerda e, logo adiante, pegamos a estrada do vulcão. A estrada do Vulcão é somente subida, bem sinuosa, com mirantes e algumas vistas lindas da cidade. Consideramos essa estrada bem mais arborizada que a do Villarrica, acredito que em função da inatividade do vulcão. Ao seu final, há uma grande estrutura com lanchonete, locais para locação de equipamentos (usados na temporada de neve) e uma estação de teleférico. O Osorno, como não está em atividade, transforma-se numa estação de esqui na temporada de inverno. O teleférico tem 02 estações e serve para levar os esquiadores e turistas. Em cada parada é possível fazer caminhadas. Custa 12.000 pesos. Também é possível escalar o Osorno, para tanto, são necessários equipamentos e guia. Segundo me falaram, a altitude do Osorno é menor que o Villarrica, mas o grau de dificuldade é maior... precisa usar cordas e tal. Para mim, já estava bom de subida a vulcões... Nesse dia, em função da mau tempo, o teleférico não estava funcionando. Fomos ao café, tomamos um chocolate quente maravilhoso, e depois tiramos umas fotos... mas não muitas, pois fazia muito frio lá em cima. Imagino que seja sempre frio em função da altitude. Então, vá agasalhado. No café, conhecemos 2 casais de brasileiros que haviam subido ao Villarrica no dia anterior. Eles disseram que o guia deles era excelente, que foi super paciente e motivador. Eles comentaram que chegaram ao topo em torno das 15h, talvez não seja muito recomendado em função da segurança, mas segue contato da empresa: Sur Explorer - passeio inclusivo. Passamos rapidamente por Puerto Varas e tocamos em direção à Puerto Montt, pois queríamos chegar antes das 18h para ir à feira de artesanato. O trânsito em Puerto Montt é meio caótico e chegamos bem na hora de pico. Acabamos passamos pelo hotel, pois era difícil de parar (fica bem no centro). Voltamos caminhando, fizemos check-in, pegamos informações de como se orientar na cidade e decidimos encarar a feira artesanal da região portuária de Angelmó. Antes de chegar na feira, já há um monte de lojinhas na rua que vendem todos os tipos de artesanato. Como chegamos um pouco tarde, havia muitos estabelecimentos fechados, mas mesmo assim conseguimos visitar as peixarias e comprar alguns artesanatos. Valeu a pena! No entanto, em meu ponto de vista, não há nada de muito diferente no artesanato chileno, que também é um pouco caro. Aproveitamos para comer num dos restaurantes no mercado, bem simples, mas era o único que tinha centoulla, um caranguejo típico da região. Comi salmão fresco com salada e purê (16.000 pesos). O legal é que tínhamos uma garrafa de concha y toro no carro e a dona do restaurante nos autorizou a consumir no estabelecimento. Retornamos ao Hotel (que tinha garagem, ainda bem!), deixamos as coisas e fomos dar uma caminhada na orla. Até que essa parte da cidade é bonitinha, mas como já era tarde, não deu para ver muito. Puerto Montt Hospedagem: Hotel Castellano – Benavente, 480. Hotel antigo e bem central. Com café da manhã. Em torno de 90 dólares uma diária para 04 pessoas. Impressões: Não há muito o que fazer na cidade, a exceção do Porto e artesanatos. Trânsito caótico. Dia 8: Acordamos cedo, pois o nosso voo para Santiago era as 7:30. O pessoal do hotel foi super gente boa e organizou um mini café para nós as 6h da manhã. Rumamos para o aeroporto, que fica a uns 13km do Centro da cidade. Como a locadora de carros Alamo não estava aberta, deixamos o carro em uma das vagas do estacionamento e a chave numa caixinha no guichê da empresa (tipo caixa de correios). Santiago Hospedagem: Edifício Carmen Matta, Calle Carmen, 1153. Custou em torno de US$100, duas diárias para quatro pessoas. O apto é bem equipado, com dois quartos e internet. No entanto, fica longe do metrô e numa região próxima a oficinas mecânicas, fato que dificultou bastante a nossa locomoção e passou uma sensação de insegurança. Chegamos em Santiago perto das 10h da manhã, dessa vez pegamos um Uber até o apto (13.000 pesos). Atenção: o Uber te pega bem em frente da entrada principal de um grande hotel que fica no aeroporto. É na rua imediatamente em frente a saída do aeroporto, não precisa caminhar quase nada. Acabamos nos atrapalhando um pouco para achar o motorista, pois entramos no estacionamento (onde o carro estava sinalizado no aplicativo) e perdemos a conexão da internet do Uber, pois estávamos usando a rede do aeroporto. A nossa sorte foi que o motorista nos achou. Se tivéssemos ido ao local de espera indicado (hotel), não teria dado desencontro. Deixamos as coisas no apto e fomos caminhando até o centro histórico, passamos pelo La Moneda, palco do golpe contra Salvador Alende em 1973. Tiramos fotos. Visitamos o Centro Cultural que fica no La Moneda (gratuito). Obs.: a visitação no La Moneda deve ser agendada com antecedência. Não tínhamos feito isso e não conseguimos visitar o interior do palácio. Continuamos caminhando, passamos pela Plaza Constituición. Nessa região, prepare-se para ser abordado por jovens brasileiros vendendo passeios para agências de turismo chilenas. Bastante curioso, quando você vê é abordado por alguém falando português... acredito que é uma estratégia em função dos inúmeros turistas brasileiros que invadem o país. Continuamos caminhando. Vimos o Museu de Arte Pre-colombiando e decidimos entrar. O Museu é incrível, inclusive, eu fiquei com o sentimento de que deveria tê-lo visitado antes de ir a região de Pucon. Fala muito sobre os índios mapuches e outras etnias que habitaram o Chile, além dos demais índios da América, passando de marajoaras aos mayas (mexico). O Museu merece boas horas de visitação para apreciar tudo. Depois fomos comer no Mercado Central, repleto de opções de restaurantes... escolhemos o Donde Augusto, que é um dos mais famosos e não sei se foi a melhor opção. O garçom que nos atendeu era meio estressado, sem paciência. Os pratos ficam em torno de 9.000 a 15.000 pesos, a depender do peixe (são muitas opções). Escolhi uma Albacora (10.000 pesos). Minhas amigas comeram trucha. Na saída passamos no Mercado Santa Izabel (um supermercado próximo ao mercado central) e compramos vinhos para trazer para o Brasil. Obs.: se você quiser rótulos mais conceituados, opte pelas vinícolas. Agora, se um Concha y Toro, Gato Negro ou outro, os mercados são opções econômicas. Dia 9: Queríamos ir a alguma vinícola e também a Vina del Mar. Como tínhamos somente um dia, teria que ser uma vinícola próxima àquela cidade. Optamos pela região de Casablanca, famosa pelos vinhos brancos. Buscamos na internet e a vinícola mais indicada era a Casa del Bosque. Pegamos um táxi até o Terminal San Borja, que fica ao lado a Estação Central (poderíamos ter ido de metrô, caso no apto ficasse próximo a alguma estação de trem). No terminal há inúmeros guichês de empresas que levam a Valparaíso e Vina del Mar (empresas Turbus, Pullmann, Condor, etc). Pesquise! Nós pegamos o que sairia mais cedo, pois queríamos aproveitar mais o dia (4.800 pesos). A viagem demorou cerca de uma hora. No caminho já íamos vendo as parreiras de uva. São inúmeras as vinícolas na região. O bus nos deixou em um viaduto na entrada da cidade de Casablanca. Caminhamos até a praça principal (cerca de uns 10min) e lá pegamos um táxi até a Casa del Bosque (1.000 pesos). Chegamos na vinícola e ficamos esperando um tempinho, pois o próximo tour sairia as 12h. Não precisamos fazer reserva com antecedência. O passeio com degustação de 04 vinhos (dois brancos e dois tintos) custou 12.500 pesos. O tour dura em torno de uma hora. Há explicações sobre a produção de uvas e bebidas, bem como sobre harmonização dos vinhos. Ao final, pedimos para o pessoal da vinícola chamar o táxi para retornarmos à cidade. Se você quiser, pode almoçar no restaurante da vinícola (Tanino), que é bastante conceituado. Na pracinha da cidade, pegamos outro bus que nos levou à Valparaíso, mais uns 30 min de viagem (cerca de 1.000 pesos). Descemos próximo ao Mercado Central, mas não paramos para visita-lo. Logo pegamos outro ônibus para Vinha del Mar (uma espécie de circular que liga as duas cidades, custou menos de 1.000 pesos). Descemos próximo à praia. Caminhamos na beira do mar e no calçadão. Depois, paramos para comer e tomar cerveja em um quiosque a beira mar. No retorno, pegamos o circular até Valparaíso, descemos no Terminal de ônibus da cidade e pegamos o primeiro horário de bus a Santiago (3.500 pesos, empresa Pullman). Descemos no terminal que fica na Estação Pajaritos (linha vermelha) e pegamos o metrô para Los Dominicos. Queríamos visitar a feira de artesanato. Chegamos na feira no final do dia e já não havia muitas lojas abertas. A feira tem coisas interessantes e você pode encontrar um artesanato mais requintado que nos outros locais. Vá com mais tempo. Pegamos o metrô para Bellavista. Paramos numa feira de artesanato um pouco antes do Pátio Bellavista. Achamos boas opções. Comemos no bairro e retornamos para o apto de táxi. Quando chegamos ao apto aconteceu um fato estranho: estávamos à mesa tomando uma cerveja e, de repente, a parede começou a balançar. Ficamos nos olhando sem entender nada e aí nos tocamos que se tratava de um terremoto!! Saímos correndo para o corredor para pedir socorro e nada dos vizinhos aparecerem (o apto ficava no 15o andar!). Estávamos apavoradas! Acho que um dos vizinhos ouviu nosso barulho e abriu a porta. Nos disse que era tudo normal e que podíamos voltar para o apto tranquilas... mesmo assim, demoramos um pouco para dormir naquela noite.... hehehe. No outro dia vimos no jornal que o abalo sísmico havia ocorrido no mar, perto de Valparaíso, numa escala de 5,9 graus e com reflexos nas cidades próximas. Dia 10: Acordamos cedo, pegamos um táxi para o Museu da Memória e dos Direitos Humanos. Chegamos quando estava abrindo. O prédio é bonito e moderno. Na região há inúmeros outros museus que merecem ser visitados, pena que não tínhamos mais tempo. O museu aborda as violações de direitos humanos cometidas pelo Estado Chileno durante a ditadura militar (1973 e 1990). Também há exposições sobre a violência contra os direitos humanos em outros países do mundo, inclusive os da América do Sul. A exposição é enorme e bem completa. Há vários recursos audiovisuais. Saímos do Museu, passamos em um mercado para pegar mais uns vinhos, voltamos para o apto, arrumamos nossas malas e rumamos para o aeroporto. Uma última observação: nós empacotamos todos os vinhos em saco bolha e em meias (peguei a dica aqui no site dos Mochileiros, achei super validada, deixa as garrafas bem protegidas e a embalagem firme!) e colocamos na mala que despachamos. No entanto, no guichê da Gol ficamos sabendo que poderíamos ter trazido mais 06 garrafas de 750 ml em cima da aeronave, pois nos voos que partem do Chile ao Brasil não há a restrição de 100 ml para líquidos. Que tristeza... poderíamos ter trazido mais vinhos! Fica a dica: consulte sua empresa aérea antecipadamente! Bom galera, espero contribuir na organização das viagens de vocês ao Chile! Qualquer dúvida, estou à disposição!
  6. Gerais Cuba Impressões: - O país é extremamente belo e o povo, incrivelmente acolhedor. É como voltar no tempo! - Estive na ilha durante a passagem do furacão Matthew na costa oriental e foi uma lição de vida... é impressionante como o povo é solidário e o país dispõe de um ótimo esquema de segurança. O furacão não deixou nenhum morto em Cuba, enquanto no Haiti foram centenas e nos EUA, algumas dezenas, demonstrando o valor dado a vida humana em Cuba. Os estragos materiais foram muitos, mas a população e governo estavam fortemente mobilizados para reconstituir tudo rapidamente. - Não espere encontrar grandes redes de mercados ou lojas. Não há. - Depois de alguns dias em Cuba, talvez vc descubra que as notícias que chegam ao Brasil, sobre ilha, não são tão verídicas assim ou, que sabe, são um pouco tendenciosas; - Os cubanos são extremamente informados; - O povo cubano valoriza o convívio e a utilização do espaço público. Mesmo para utilizar a internet, há convívio público. A maioria dos sinais de wi-fi é nas praças ou em regiões próximas de hotéis, nesses locais vc verá sempre muitas pessoas acessando a rede e... socializando. - O país é extremamente seguro. Mesmo à noite e em regiões pouco iluminadas (que vc jamais passaria no Brasil), vc se sentirá seguro. - É normal você chegar a bares e restaurantes e já ter acabado algumas comidas ou bebidas (até as coisas mais tradicionais). - Nos banheiros em bares e restaurantes, há sempre uma senhora, que cuida da limpeza, e vai pedir uma contribuição pelo papel higiênico. Lá, diferentemente daqui, o papel (assim como outros recursos) não é esbanjado, até nos restaurantes vc vai notar que há restrição com guardanapos. Gastos * Passagem aérea: Compramos em uma promoção da Submarino Viagens com a Copa, cerca de uns 06 meses antes da viagem, num total de R $ 1.700,00 por pessoa. * Gastos Gerais: Levamos Euros, pois tem melhor taxa de conversão. Eles cobram um adicional de 10% para troca de dólares, tanto na compra quanto na venda. Gastamos, em média, 700 euros em 14 dias (50 euros por dia). Câmbio: As casas de câmbio (cadecas) são administradas pelo Governo. Assim, não há uma grande variação de preços entre elas. Só trocamos moeda em Havana, mas umas amigas que foram uns dias antes de nós e trocaram em outras cidades, comentaram que a melhor cotação no foi aeroporto. No nosso caso, trocamos na cadeca do aeroporto a cotação 1,0676 (CUC X Euro em 24.09.2016) e na cadeca da Calle Obispo a 1,08882 (CUC X Euro em 27.09.2016). Hospedagem: Ficamos em casa de família em Havana e Trinidad. Em Varadero ficamos em um resort. As dicas de cada hospedagem estão mais abaixo, aonde falo das cidades cronologicamente. Transporte: Não utilizamos a Viazul, empresa governamental que atende aos turistas (os nacionais utilizam os Ónmbus Nacionales ou guaguas, espécie de caminhão que transporta precariamente pessoas. Obs.1: em alguns locais notei que os cubanos chamam de guagua qualquer ônibus/transporte. Obs.2: você pode consultar os horários, tempo de viagem e preço das passagens diretamente no site da empresa antes de sair do Brasil. É uma opção interessante para não ficar refém do que os taxistas te oferecem (sem ter parâmetro). Acabamos utilizando táxi compartilhado, pois o preço era um pouquinho superior, mas o tempo para chegar ao destino consideravelmente menor. Se for a sua opção, peça para ver o carro antes de fechar e, se te falarem que tem ar condicionado, peça para testar antes de sair, pois nem sempre vão te oferecer o que prometeram. Em Trinidad, conhecemos os famosos ‘jineteros’, que são pessoas que ficam no terminal da Viazul oferecendo taxi compartilhado ao ‘mesmo’ preço do bus, são eles que agenciam os taxistas e esses pagam um percentual ao jinetero para poder atuar. No nosso caso, negociamos uma coisa com o jinetero, mas acabamos tendo que trocar de carro três vezes até ele cumprir o que prometeu. Em Havana e Trinidad utilizamos ônibus turístico para ir as praias de Santa Marta e Ancón/Maria Aguilar, respectivamente. São ônibus com ar condicionado, que cobram bilhete de ida e retorno no ingresso ao transporte. Em Havana tentamos utilizar o ônibus comum (urbano), mas foi uma aventura e não compreendemos bem o sistema... o preço foi irrisório, nos cobraram menos de 0,10 CUC. Guia: Como o acesso a internet é reduzido em Cuba, o ideal é ter as informações a mão, como em um guia, por exemplo. Procurei bastante no Brasil um bom guia de Cuba, mas acabei não encontrando. Somente encontre o da PubliFolha, que não gosto muito, os demais, como Lonely Planet, estavam com edição esgotada no país. Acabei indo para a viagem apenas com informações impressas coletadas de relatos de outros brasileiro. No entanto, dei sorte... na casa de família que ficamos em Havana havia vários guias que outros turistas deixaram. Aí peguei emprestado e acabei utilizando durante toda a viagem! Ingressos para atrações turísticas em Cuba e hospedagem em resort: são comprados na Cubatur ou Habanatur, ambas agências de turismo do governo. Os preços são tabelados. Depois de algum tempo descobrimos que não se pode comprar direto no local/atração, só na agência. Havana Impressões: a cidade é incrível! É como voltar no tempo... os carros antigos, a arquitetura monumental e impressionante, as pessoas convivendo pelas ruas e ocupando os espaços públicos, a ausência de internet infestando todos os restaurantes e bares, a alegria, disponibilidade e solidariedade dos cubanos, sem aquela 'pressa' inerente às grandes cidades... Ah, e não menos importante, a música em todos os cantos e a história ‘viva’ em todos os locais da cidade! Tome cuidado com algumas abordagens próximo ao Capitolio. Os cubanos vão te oferecer um 'puro' da cooperativa de trabalhadores que só é vendido 'naquele' dia com 50% de desconto ou um show do Buena Vista. E uma espécie de ‘golpe’. Geralmente chegam te perguntando de que país é e falam que amam as novelas brasileiras. Não que há assalto ou nada do gênero (até porque a legislação é bem rígida para os cubanos que cometem infrações com turistas), mas vão ficar te pressionando muito para comprar deles. Hospedagem: ficamos em casa de família, na casa de Cândida e Pedro (candidacobas@yahoo.es), na San Rafael, 403, Centro Habana. Fomos por indicação de um amigo, que já havia se hospedado lá. Fizemos a reserva pelo mycasaparticular, mas a Sra. Cândida nos informou que a reserva pode ser feita por e-mail, não precisando pagar as taxas do site (no nosso caso foram 32 euros de taxas que poderiam ter sido economizados). A diária em quarto triplo foi 35 cuc e o café da manhã, pago a parte, 5 cuc por pessoa. A Sra. Cândida e o seu esposo são pessoas excelentes, aprendemos muito sobre Cuba com eles e, acredite, a maioria das informações daquele país que chegam ao Brasil poderão não ser tão verdadeiras assim, segundo nos falaram... Além disso, ela está sempre disposta a auxiliar com informações de pontos turísticos, ônibus, etc. Além de organizar casa de família e táxi para ir a outras cidades. Restaurantes e Bares: * La Juliana (Calle Zanja com San Nicolas, Centro Habana): Várias opções a preços acessíveis, com pratos bem servidos entre 5 a 10 cuc (algum tipo de carne, acompanhada de arroz, banana e salada). Ao lado do restaurante, eles dispõem uma lanchonete, de mesmo nome, com sanduíches, pizzas e massas. * Museo del Chocolate (Calle Mercaderes): espécie de lanchonete especializada em chocolate e com produção própria. O copo de chocolate gelado está 1 cuc e o quente, 55 cuc. Ambos Maravilhosos! Há outras opções de lanches, inclusive de chocolate em barra. * Antiguo Almacen da Madera y Tabaco (na orla, próximo ao mercado de artesanías San Jose): contam com restaurante e cervejaria dentro de um armazém do Porto. Belo visual. * Restaurante Lluvia de Oro (Calle Obispo): não provamos a comida, mas é um bom ponto para assistir uma banda de música cubana, tomando um cerveja gelada. * Restaurante Europa (Calle Obispo): Comida boa e barata. Sempre rola alguma banda de música cubana. * Bodeguita del Médio (Calle Empedrado, entre calle Cuba e San Ignacio): Ótimo! A decoração do bar é linda e o mojito, famoso por ser o preferido de Hemingway, é ótimo (custa 5 cuc, meio caro, mas vale pelo lugar). À noite, há banda de música cubana. * La Caribeña (Calle Obispo, em frente ao centro de artesanato): boa comida a bom preço. Sucos deliciosos a 1 cuc. Não vende bebidas alcóolicas. * La vitrola (Plaza Vieja): decoração linda. Oferece petiscos. Sempre há uma banda tocando. * Factoria Plaza Vieja (Plaza Vieja): trata-se de uma cervejaria com produção própria. 2 cuc o caneco de 500ml. Há opções de comida, mas no dia que fomos, o cardápio se resumia a uma opção de espetinho, pois as demais opções havia acabado. Trinidad Impressões: a cidade é linda! Os prédios, na maioria bem conservados, são maravilhosos! A cidade é o ponto de hospedagem mais próximo das praias de Ancon e Maria Aguilar. Possui vida noturna intensa. Pontos não tão positivos: é muuuiito quente e turística (a maioria das coisas são mais caras do que nas outras cidades). Hospedagem: ficamos na casa da Doña Ramonita, uma senhorinha de uns 80 anos, muito simpática. A Sra. Cândida (de Havana) reservou para nós e já tínhamos visto boa indicação no mycasaparticular. Pagamos 30 cuc pelo quarto triplo e 5 cuc, por pessoa, o café da manhã. Pontos que desabonam: esta localizada fora do centro histórico. Tivemos dificuldade em obter informações sobre a cidade ou ajuda para organizar a nossa ida a próxima cidade. Bares e restaurantes: Todos os restaurante que fomos serviram uma espécie de entrada com pães e patê, sem custo adicional. * Casa de la música: Bar interessante, fica em uma escadaria, na Plaza Central. Há sempre apresentações de bandas cubanas e dançarinos. Servem coquetéis e cerveja galada. 1 cuc para entrar. * La taberna (a umas 2 quadras Plaza Central): o restaurante funciona 24 horas e oferece várias opções a preços honestos. Porções bem servidas. Varadero Impressões: a praia belíssima! A cidade gira em torno dos resorts e seus turistas. Hospedagem: ficamos no Club Kawama. Na verdade, Varadero não estava nos nossos planos, a intenção era ir aos Cayos. No entanto, o transporte a Remédios, cidade mais indicada para hospedar-se e ir aos Cayos, é bem limitado. Só há um ônibus por dia de Trinidad, que parte às 7:30 da manhã e leva umas 7h de viagem (esse mesmo bus vai até o cayo Santa Marta). Acabamos percebendo que iríamos perder muito tempo em deslocamento, além disso, havia a possibilidade do furacão Matthew, que estava se aproximando da parte oriental de Cuba quando estávamos lá, interferir nas condições climáticas e do mar. Então, optamos por Varadero, que estava mais distante do furacão e conseguimos organizar melhor transporte. Para reservar foi uma lenda, mas no final deu certo! Havia perguntado os preços de resort na Cubatur em Trinidad e fui informada que os mais econômicos estavam em 68 cuc por pessoa. Na internet (http://www.cuba-junky.com, para reserva de hotéis e resorts), custava 143 euros o quarto triplo. Tentamos fechar pelo site, mas precisava confirmar com um código recebido do Banco via celular (que não estava funcionando em Cuba). Como ficamos na dúvida se havia ou não debitado o cartão de crédito nessa tentativa de reserva via internet, fomos até o hotel. Não localizaram a nossa reserva, como imaginávamos, mas conseguimos fechar com a Cubatur, que mantém guichês dentro dos resorts, por 40 cuc por pessoa/dia (quase o mesmo preço da internet e bem abaixo do preço ofertado em Trinidad). O recepcionista do hotel que nos orientou a comprar com a Cubatur (localizada dentro do hotel), muito engraçado! O sistema é de 'todo incluso': alimentação, bebidas, inclusive alcoólicas durante todo o dia, e algumas atividades de lazer. O hotel tem acesso direto à praia com estrutura. Estávamos em dúvida quanto à localização e se a praia onde o hotel estava localizado seria boa. Foi excelente! Aliás, a praia parecer ser igual em toda Varadero. Relato Dia 1 – Sábado Saímos de Brasília as 2:15 da manhã e chegamos em Havana às 11:30, com escala de 1h no Panamá. Voamos Copa e a nossa viagem não foi lá estas coisas, pois nossos assentos foram em frente a uma saída de emergência (poltrona 10), que não permite declinar a poltrona. Péssimo! Uma informação valiosa: você pode comprar o visto de entrada em Cuba com a Copa no Panamá. Normalmente, o visto é vendido num guichê próximo ao portão 21, mas nesse dia, ficam os esperando um tempo nesse guichê e ninguém apareceu. Daí fomos informados que estavam vendendo o visto no nosso guichê do embarque. Custa US$ 20. Leve trocado, pois eles não trocam dinheiro. Queríamos até pagar a mais para a atendente trocar a grana, mas ela não aceitou. Aí, depois de algumas tentativas frustradas, consegui trocar o dinheiro comprando uma besteirinha do freeshop. Foi um pouco tenso, pois tínhamos pouco tempo de conexão. Então, leve trocado. Chegando em Havana, a imigração foi tranquila, só entregar o visto preenchido (que vc comprou na Copa) e já pegar a mala... que demorou uns 30 min até aparecer! Trocamos dinheiro na casa de câmbio (fica do lado de fora do aeroporto). A cotação estava em 1,066 CUC para cada euro. Atenção: Leve euros, pois há deságio na troca de dólar (nesse daí estavam pagando 0,86 pelo dólar). Havíamos lido que no aeroporto só se poderia pegar os táxis oficiais (amarelos), que cobravam 25 CUC a corrida até o centro. No entanto, enquanto esperávamos na casa de câmbio vimos alguns outros carros passando que pareciam táxi coletivo, fomos para próximo da pista (um pouco afastado dos amarelos) e conseguimos por 15 cuc até a casa de família que ficamos. Almoçamos e fomos caminhar em Habana Vieja. Seguimos pela San Rafael, passamos pelo Capitolio (fechado para reformas), ruas adjacentes, Paseo de Prado, Plaza Central (onde há carros antigos conversíveis, coloridos, incríveis!), La Floridita e um pedaço da Calle Obispo. A noite fomos no Mallecon. Impressionante como os cubanos, diferentemente do Brasil, utilizam efetivamente o espaço público. Eram centenas de pessoas sentadas ao longo do Mallecon conversando, bebendo, dançando. Depois pegamos um táxi (5 cuc) para o Vedado. Se já achamos que havia muita gente no Mallecon, imagine nas ruas do Vedado, realmente impressionante, nunca vi nada igual! Ao contrario do Mallecon, no Vedado, o publico que estava na ruas era essencialmente jovem. Fomos no Bar Sofia, bebemos mojitos e assistimos apresentação de música cubana. Para voltar, pagamos 4 cuc no táxi. Dia 2 – Domingo Pela manhã, precisamos passar em num farmácia perto do hotel Sevilla. Depois, aproveitamos para conhecê-lo, os azulejos azuis são incríveis! Aproveitamos que estávamos perto e fomos ao Museu da Revolução (8 cuc). Demos sorte, porque era início da manhã e havia poucas pessoas. Conseguimos conhecer todo o museu com tranquilidade. O Museu, bem organizado e em um prédio lindo, apresenta a história da Revolução cubana. Alguns espaços estavam em reforma como o Memorial Granma e a sala dos espelhos. Vá durante a manhã que faz menos calor, então sugiro ir nesse horário (não há ar condicionado). Depois fomos ao Calleron de Hamel, que é um espaço de Cultura afrocubana. Fantástico! Pagamos 3 cuc em táxi compartilhado. Depois almoçamos na Calle Obispo e fomos caminhando até a Plaza de Armas. No caminho paramos para admirar as farmácias Taquechel e Johnson (farmácias museu final do século XIX, totalmente restauradas, que atualmente são uma espécie de museu) e subimos até o último andar do Hotel Ambos os mundos que tem um bar com uma vista incrível! Vc não paga nada para subir, pois há um bar onde vc pode ficar apreciando a vista da cidade. Além disso, no apto 511 do hotel, morou o escritor Hemingway. No local, atualmente há uma espécie de Museu. Fomos a Plaza de Armas, bom lugar para descansar e apreciar os prédios ao redor. Depois seguimos pela Calle Mercaderes. Paramos para comer no Museo del Chocolate. Os prédios dessa rua estão praticamente todos restaurados. Lindíssimos! Eu diria que o ponto alto é a Plaza Vieja. As casa no seu entorno são incríveis. No local, há boas opções de bares a preços razoáveis. Dia 3 - Segunda O plano era fazer o walking tour, porém não saiu do local e horário indicados na internet. Assim, decidimos fazer o passeio num dos inúmeros carros conversíveis que ficam no Parque Central. Esses carros são super conservados e incrivelmente coloridos (rosa, vermelho, lilás, etc). Negociamos preço e pagamos 20 cuc (inicialmente nos cobraram 40 cuc). Não é um mega passeio, mas dá para ter uma noção dos pontos principais da cidade. Além disso, andar num carro antigo daqueles é especial. Depois, seguimos pela Calle Obispo em direção à orla, passamos pelo Museu do Rum, mas não fizemos o passeio. No local, há uma loja e um bar do Club Havana. Continuamos caminhando até um centro de artesanatos que fica num antigo armazém do Porto, chamado mercado de artesanías San Jose. É enorme e há opções de artesanato a preços mais acessíveis de que o centro da cidade. Depois passamos novamente ao Museo del chocolate para mais delicioso chocolate gelado. À noite fomos ao Restaurante Lluvia de Oro na Calle Obispo, onde estava tendo uma banda de música cubana. Jantamos no La Vitrola. Dia 4 - Terça Fomos a Rádio Havana, pois meu amigo iria dar uma entrevista na emissora. Foi interessante, além do ambiente, conhecemos a história das pessoas e como a revolução marcou suas vidas. Depois fomos a praia Santa Maria, conhecida como a Praia do Hotel Tropicoco. Optamos por pegar o ônibus local, que foi uma aventura! Para conseguir entrar na condução, já foi uma desafio... não que estivesse lotado, mas sim porque vc não entende bem como funciona. A passagem era muito barata, dei uns 0,20 cuc e paguei para 3 pessoas. Descemos na pista e caminhamos uns 15min para chegar até a Praia. A Praia é razoável e a água uma delícia! Há um restaurante simples com comida gostosa na entrada da Praia. Voltamos de taxi (5 cuc). À noite jantamos no Restaurante europa, na Calle Obispo. Na volta para a casa, ficamos observando a comemoração dos CDR – Comitê de Defesa da Revolução (a comemoração sempre ocorre dia 26/setembro). Cada quadra tem o seu comitê, que é uma forma de organização da comunidade para alcançar seus direitos, tomar conta dos que não cumprindo seus deveres ou usufruindo os direitos, assim como, é uma forma de manter a segurança do local. Nesse dia, eles decoram as ruas com bandeiras de Cuba e do movimento 26-Julho e preparam uma espécie de sopa (com todos os tipos de carnes, verduras e a cabeça de um animal, como cerdo). Cada quadra coloca a sua panela de sopa (enorme!) a cozinhar na rua (fazem uma fogueirinha na rua mesmo) e os vizinhos ficam festejando, comendo e bebendo. Os comitês são organizados por quadra, assim cada comitê faz uma comemoração como essa. Muito louco! É como se estivesse voltando no tempo. Uma capital com ares de interior. Dia 5 - Quarta Para irmos à Trinidad pegamos uma espécie de passeio, que iria passar por alguns pontos turísticos antes de chegar a cidade. Pagamos 50 cuc por pessoa, 20 cuc a mais do que o táxi coletivo, que nos levaria diretamente a Trinidad. Obs.: o táxi sairia as 13:30, pois são os carros vem de Trinidad trazer passageiros à Havana e retornam com outros turistas. O ônibus da Via Azul custa 25 cuc, há horários mais limitados e leva umas 6h de viagem. No caminho paramos em um hotel (não lembro o nome) que oferece passeio de barco por um rio de águas escuras até uns flutuantes que reconstituem uma aldeia indígena. Bem turístico, apresar do cenário bonito, não valeu os 12 cuc que pagamos. Depois paramos no Museu Giron, que conta a história das tentativas de ataque americano aquela região (pós revolução). Havíamos entendido que o motorista iria parar na Praia de Giron, mas na verdade parou no museu. Dica: ao contratar táxis e passeios, pergunte bem e confirme a informação diversas vezes antes de fechar. Almoçamos em Giron, em um restaurante caseiro que oferecia carne de tartaruga. Passamos pelo centro e Malecon de Cienfuegos (a cidade é extremamente limpa, mas não chamou muito atenção) e rumamos a Trinidad. Parte do caminho da viagem foi via costa, que é bem linda. Obs.: saímos as 8:30 da manhã e chegamos perto das 16h em Trinidade. O passeio só valeu para conhecer outras cidades e porque fizemos um caminho mais interessante do que seria feito de táxi. À noite, fomos na Casa de la música. Jantamos em Restaurante próximo a Plaza (não recordo o nome, fica no segundo andar). Dia 6 - Quinta Pegamos o ônibus para a Playa Ancon, que sai do terminal da empresa, próximo ao Floridita Trinidad. Custa 4 cuc (preço único de ida e volta) e possui horários de 2 em 2 horas, a partir das 9h da manhã. A Praia Ancón é bem bonita e sossegada (pelo menos no dia que fomos, que era meio de semana). Se vc caminhar pela praia, à direita de onde o bus te deixa, para vai encontrar várias árvores. Sombra perfeita para descansar. Na praia, há um passeio de barco que te leva à uma barreira de corais. Mergulho com snorkel. O peixes e formações no fundo do mar são incríveis. O passeio é de 1h, custa 10 cuc e oferecem todo o material de mergulho. Na volta, fizemos um almojanta no La taberna. Dia 7 - Sexta Fomos à Playa Maria Aguillar, que fica próxima a Praia Ancón. Pega-se o mesmo ônibus e só pedir ao motorista para avisar o ponto de descida. Esta praia é incrível... enfim as cores do Caribe! Não há muita infraestrutura, mas a beleza do lugar compensa e muito. Há algumas pedras na água e outras partes com areia. Há muitos locais para fazer snorkel, uma beleza. O ideal, para aproveitar mais e não se machucar nas pedras, é levar os sapatinhos de borracha. Não levamos, mas por indicação de uns cubanos que estavam na praia, conseguimos mergulhar num local ótimo. À noite, repetimos o La taberna. Dia 8 – Sábado Fomos para o terminal da Via azul antes das 7h da manhã. Lá descobrimos que o bus que saía as 7:30 chegaria às 14h em Varadeiro (20 cuc). Acabamos negociando um táxi, 80 cuc até Varadero, com ar condicionado. Como estávamos em três pessoas, valeu a pena! Chegamos em Varadero perto das 11h da manhã. No hotel foram 3 dias de descanso. Tanto no início quanto no final da estadia, apesar de já termos desocupado o quarto, pudemos continuar aproveitando a estrutura do hotel, ou seja, comendo, bebendo, utilizando a estrutura, etc. Só tiraram as nossas pulseirinhas quando entramos no táxi, muitas horas depois do check-out. Dia 9 – Domingo Dia de descanso em Varadeiro. Dia 10 - Segunda Saímos do hotel perto sãs 15h, pois iríamos para pegar o bus para Havana as 16h (10 cuc). Pagamos 5 cuc no táxi do hotel ao terminal da Via azul. Ao chegar no local, um taxista nos abordou querendo 50 cuc para levar a Havana. Depois de algumas tentativas e ele viu que não pagaríamos, então, ofereceu-nos a viagem por 15 cuc por pessoa. Como tinha ar condicionado e desceríamos no Centro de Havana, acabamos indo de táxi. Levamos 1:30 até Havana. Ficamos hospedado na mesma casa de família. À noite, fomos conhecer o Bodeguita del Médio e depois jantamos no restaurante Europa. Dia 11 – Terça Mais um dia de Praia em Santa Maria. Há um bus que sai do Parque Central, a partir das 9h. Custa 5 cuc ida e volta. Se informe quanto aos horários, pois da primeira vez que peguei era de hora em hora, mas no outro dia, saia de 40 em 40 min. Parada próxima ao Hotel Tropicoco. Jantamos no La Caribeña. Dia 12 – Quarta A proposta era ir na Fábrica de Tabacos Partagás, próxima ao Capitolio. Chegando lá, nos informaram que o tour ali não estava funcionando e somente a loja estava aberta. Então fomos para a fábrica, onde há o tour, próximo do Vedado. Fomos andando. O passeio é interessante, explica toda a fabricação do charuto, que é manual, e as diferenças entre as marcas, tipos e produções de fumo. Ah, apesar de existirem marcas diferentes, todas são fabricadas no mesmo local. Cada dia é feito um tipo de charato, de cada marca. No dia que fomos lá, estavam fabricando o Cohiba robusto. A tarde, fomos dar mais umas voltas pela Mercaderes. Fomos na Perfumaria 1791, fabrica de perfumes artesanais. O espaço é lindo e os perfumes são interessantes, com essências de Caribe (10 cuc o frasco pequeno). Dia 13 - Quinta Fomos novamente à praia de Santa Marta. Na volta passamos na livraria Fayad Jamis (Calle Obispo), que vende livros em moeda nacional. Os livros são incrivelmente baratos. Passamos no Mercado de Artesanías San Jose e no centro de artesanato da Calle Obispo. Bebemos algumas cervejas no Factoria Plaza Vieja e jantamos no La vitrola. Dia 14 - Sexta Acordamos cedo e fomos tirar fotos no Malecon. No caminho, vimos algo que marcou a viagem: crianças de uma escola primário cantando ‘Hasta siempre’ em comemoração ao dia da liberação dos escravos. Emocionante! Ficamos algum tempo no Malecon, apreciando a beleza e tirando fotos. Depois, hora de voltar ao Brasil... Qualquer dúvida, estou à disposição!
  7. Olá Juliana, Vamos as respostas: 1 - marquei o passeio na Bom Jesus por intermédio da proprietária de pousada (ela ligou para Sra. Eliana). 2 - a São Jerônimo tem um visual muito bonito (diferente da Bom Jesus), porém, é bem mais turística. 3 - o telefone da guia Dirlene é no meu corpo do relato (4o dia). Ela é super acessível... pode marcar tudo por whatsapp. Abs, Édna
  8. Olá! Coloquei a resposta no tópico abaixo... Abs
  9. Desculpe a demora... Estou viajando sem mto acesso a net... Melhor dólar! Complementando... Levamos reais, mas a cotação que ofertaram era muito ruim... Assim, trocamos os dólares e euros que havíamos levado (cotação mais favorável).
  10. Luziere, Não ouvi nada a respeito de furtos nas hospedagens, mas de toda forma, quando deixamos $ na pousada, escondemos bem... e, se desejar, a maioria das praias oferece serviço de locker... Leve um cadeado junto para garantir a sua segurança!
  11. Desculpe a demora... Estou viajando sem mto acesso a net... Melhor dólar!
  12. Olá Ana! Eu só aluguei colete em West View, que é mais profundo (de 3 a 6m de profundidade). Nos demais lugares, mesmo não nadando muito bem, era tranquilo de mergulhar sem colete, pois não é muito profundo e as águas são tranquilas. O que aluguei, era um coleta salva-vidas normal (5.000 cop para usar o tempo que quisesse). Ao meu ver, não é necessário comprar.
  13. BOGOTÁ Percepções: a cidade é enorme, porém organizada. Há um bom sistema de transportes e se você ficar na Candelária pode fazer maior parte dos passeios a pé! O povo é acolhedor, o atendimento é excelente e sempre há sempre alguém disposto a te auxiliar ou prestar informações. Hospedagem: ficamos no Sue Candelária (hostelbrokers.com). O Hostel é bonito, ambiente agradável e seguro; boa relação custo x benefício; funcionários muito solícitos. Café da manhã bom (em alguns dias mais do que outros...). Alimentação:Não deixe de provar a mazorcada e o ajiaco. Há muitos bares na Carrera 5 e no Chorro del Quevedo. 1o dia: Viagem BSB-Bogotá. Chegamos em Bogotá próximo às 19h. Fizemos câmbio de dólares no aeroporto (trocamos pouca moeda, somente o suficiente para os gastos iniciais, pois a cotação não estava muito boa) e pegamos um táxi para o hostel (27.000 cop). À noite, fomos na Carrera 5, perto do hostel, onde há vários bares e restaurantes, inclusive a cervejaria BBC. Comemos um perro (os lanches na Colômbia são bem servidos) e experimentamos as cervejas locais. Depois fomos a outro bar, onde tocando salsa. 2o dia: Chegamos ao Museo Botero perto das 10h, quando estava abrindo (recomendo esse horário, pois um pouco mais tarde começou a chegar muitos grupo e a visitação ficou um pouco difícil). O museu tem obras magníficas de Botero, além de Renoir, Picasso e Rembrandt. Recomendo muito! Depois passamos rapidamente pelo Museu da Casa da Moeda. Recomendo visitar a sala da custódia. A riqueza e as pedras preciosas (ametistas, rubis, pérolas, ouro) são impressionantes. Depois fomos a Plaza Bolívar, onde estão a Catedral, a Corte da Justiça, e outros prédios do governo. Fomos caminhando pela Carrera 7, a ideia era ir até o Mercado de Pulgas, que somente acontece aos domingos. No caminho, paramos para almoçar num restaurante de comida típica colombiana (imagino que era mesmo, pois havia muitos locais e não vimos turistas). O restaurante se chama La Cucharita Colobiana e provamos a paisa (feijão, arroz, candente picada, banana, abacate e linguiça). Vale provar! O maluco é que na Colômbia não te dão pratos, somente talheres, você compartilha o prato principal. Depois seguimos pela Carrera 7 para o mercado, que é muito louco, um autêntico mercado de pulgas, com as mais diferentes quinquilharias e algumas antiguidades belíssimas. À noite, fomos comer num bairro chamado Usaquén. O bairro é super bonito e arborizado (pretendíamos voltar durante o dia para conhecer melhor, mas não tivemos tempo). Provamos os hambúrgueres colombianos e cerveja BBC. 3o dia: Fizemos câmbio próximo ao Museo del Oro (há vários estabelecimentos, com cotação melhor que no aeroporto e com grande variação entre eles. Pesquise!). Depois pegamos o Tansmilenio para o Portal del Norte (B74 - 1.800 cop) na estação próxima do Museo del Oro. No Portal del Norte pegamos o ônibus para Zipaquirá (área externa da estação, há indicações - 4.500 cop). Ao todo, são umas 2h de viagem. Em Zipaquirá, descemos numa avenida (pergunte sobre o ponto ao cobrador do ônibus, não há muita Indicação) e fomos caminhando até o acesso ao parque, onde está localizada a catedral. No caminho, passamos por duas praças. Na primeira, há uma igreja e prédios do governo local. Na segunda, muitos restaurantes. A entrada catedral de sal custou 25.000 cop. Há um guia que acompanha o passeio, comentando sobre os aspectos históricos e religiosos da catedral e da mina de sal. A parte inicial do passeio, que é sobre a via sacra, não achei muito interessante. No entanto, a estrutura da mina de sal, a catedral, o local de batismo e espelho d'água (reflexo perfeito da estrutura e teto) são realmente impressionantes. Depois, assistimos um vídeo em 3D, incluso no preço do ingresso. Achei interessante para conhecer mais da história do local. Na volta do passeio, provamos a mazorcada (frango, carne, milho, batata palha e queijo), num restaurante localizado na segunda praça que passamos. À noite, jantamos no Los Bohemios, na Carrera 3, próximo ao hostel, típica pizza italiana. Uma delicia, recomendo! 4o dia: Fizemos o Free Walking Tour que sai às 10h, na Praça em frente ao Museo del Oro. Muito legal! Passamos pelos principais pontos da Candelária e centro. Excelente oportunidade de conhecer um pouco mais da história da cidade e do país. Ao final do tour, fomos ao Museo del Oro: realmente impressionante! Reserve um bom tempo para essa visita. Depois, provamos o ajiaco (creme de milho, frango, milho em espiga, arroz, abacate, alcaparras e creme de leite) no restaurante Puerta Falsa (entre o centro cultural Gabriel Garcia Marques e a Plaza Bolívar. O restaurante é super simples (você não dá nada pelo lugar), mas é um dos mais recomendados na cidade e a comida é realmente boa. Vale a pena! O engraçado é que o restaurante não tem cardápio, parece que todos que vão lá já sabem o que pedir. Aproveitamos o final da tarde para ver alguns Centros de Artesanatos na Carrera 7 e próximo ao Museo del Oro. À noite, provamos as arepas rellenas, na Carrera 5, próximo a BBC. Também fomos a um local na mesma rua, que oferece aula de salsa as terças-feiras. 5o dia: Fomos ao Cerro Monserrate. Havia a opção de ir caminhando, mas optamos por subir de funicular (o teleférico não estava funcionando nesse dia), pois a subida é cansativa (cerca de 1h). O ingresso de cada trecho (subida ou descida) é 8.500 cop. Aos domingos é mais em conta: 5.000 cop. O visual lá de cima é bonito, é possível ver quase toda a cidade. Depois da descida de funicular, fomos caminhando até o Museo Nacional (Carrera 7 , 28). O prédio interessante e as exposições transitam por toda história do país. Depois passamos por mais alguns artesanatos. Os mais em conta estão na Carrera 7, nos centros de artesanía. Provamos o café Oma: uma delícia! À noite, fomos a um bar na Carrera 5 (a convite do guia do Free Walking), em que estava se apresentando uma banda de música afro-colombiana, com alguns traços de modernidade... não gostei muito do estilo, preferia se fosse algo mais tradicional! SAN ANDRES Percepções: a primeira impressão da ilha não é das melhores: um pouco desorganizada e com algum lixo pelas ruas, com muita loja tipo Free shop (algumas bem organizadas, outra nem tanto). Mas depois, qunado você vê o mar do Caribe, esquece de tudo... É perfeito, encantador! Quanto aos importados, havia lido que eram vantajosos, por se tratar de zona livre de impostos, porém na época, a economia na estava muito propícia para compras baseadas em dólar (o preço dos produtos é dólar, que é convertido para pesos colombianos. Por isso, a maioria dos produtos não tem preço fixado e você tem que perguntar aos atendentes, que fazem a conversão na hora, em função do câmbio do dia). Outra curiosidade, nos supermercados e lojas de importados, a cerveja nacional é mais cara que a importada. Aproveite, cervejas importadas a preços incríveis! O trânsito é um pouco complicado, muitas motos, mas muitas mesmo! E ninguém usa capacete, a exceção dos policiais. Hospedagem: Acácia Tree Hostel (Booking.com). Bem razoável, no site é vendido como um hostel, mas não passa de uma casa de família que aluga 02 quartos nos fundos. Localização não é boa. A localização apresentada no Booking não reflete a realidade. Caminhamos muito! Não recomendo. Alimentação: os preços são bem salgados, acabamos comendo muitas vezes no Beer Station, que fica na beira-mar, ambiente agradável e boa relação custo x benefício. 6o dia: Dia de ir a San Andres. Acordamos cedo e fomos para o aeroporto (Taxi 25.000 cop). Em San Andres pegamos um táxi até a pousada (15.000 cop). Deixamos as coisas na pousada e fomos caminhando até a praia principal, que é organizada e com um bom passeio público. Ali, há muitas lojas de artigos e bebidas importadas. A praia não é muito extensa, mas a cor do mar já dá sinais do que está por vir... Passamos a tarde nessa praia, pois não daria tempo para ir a algum passeio ou a outra praia mais distante. Na praia principal, é comum comprar a cerveja nos mercadinhos e lojas de importados, cruzar o calçadão e ir tomar na praia. Bem mais em conta e com mais opções que nos restaurantes. À noite, jantamos no Interstate 80's. Porções razoáveis a preço acessível. O bar tem decoração dos anos 80. 7o dia: Queríamos ir à Johnny Cay e Acuario. Conhecemos um casal de SP que estava na pousada e nos deu várias dicas sobre a ilha, inclusive que a primeira providência seria comprar os sapatos para andar nas rochas, pois mergulhar e caminhar nos passeios era impossível sem esses sapatos. Assim fizemos. Compramos numa loja em frente à entrada do porto, mas se você comprar com antecedência terá mais opções no centro da cidade (12.000 cop). Os passeios saem do Portofino, normalmente, as 9h com retorno as 15h. O preço é 15.000 cop, mas fique atento, pois no mesmo barco havia pessoas pagando quase o dobro. A nossa lancha saiu às 9h30, sendo a primeira parada no Acuario (uns 10min viagem). No caminho, você já vai vendo e se emocionando com as cores do mar! Incrível! No Acuario há lockers para guardar suas coisas (5.000 cop), assim você pode mergulhar livremente. Os peixes ficam próximos às pedras (há uma espécie de barreira de corais) é só sair mergulhando com o snorkel (peça fundamental, havíamos levado do Brasil). Ficamos em um local mais afastado da multidão para poder apreciar mais os animais. É muita gente, mesmo... você até se assusta quando os passeios começam a sair... Depois de muito mergulho, fomos caminhando (com água pela cintura) até Haines Cay, uma ilhota ao lado do Acuario. Nos dois locais há estrutura de bares. Enquanto esperávamos o barco, vimos uma arraia passando várias vez (tamanha transparência d'água). O barco para Johnny Cay saiu às 12h, mais uns 10 min até lá. A chegada na ilhota se apresenta com um mar de cores e visuais incríveis! Você paga mais 5.000 cop para entrar na ilha (taxa de preservação). Há uma boa estrutura de bares e restaurantes, também barracas de praia para alugar. Como queríamos fugir da multidão e conhecer a ilha, saímos caminhando a esquerda dos bares. Achamos alguns locais para mergulhar com tranquilidade. Há menos peixes que no Acuario, mas a água é cristalina. Demos a volta na ilha (tranquilo... ilha é muito pequena). Na caminhada, tivemos a oportunidade de ver uma iguana enorme. O nosso barco retornou as 15h45, achamos um pouco cedo, mas já era um dos últimos barcos. No retorno, ficamos mais um pouco na praia central. À noite, jantamos no Beer Station. 8o dia: Decidimos alugar um carrinho de golf para dar a volta a ilha. Inicialmente havíamos pensado numa moto, mas em função de trânsito doido e da ausência de capacetes, optamos pelo carro. Outra vantagem, eles têm uma espécie de cobertura, que evita que você fique exposto ao sol o tempo todo. Alugamos no Danilo Rent a Car, umas duas quadras antes do Portofino (80.000 cop, combustível incluso). Há muitas lojas nessa avenida, negocie e lembre de questionar se o carro é rápido (há alguns incrivelmente lentos!). Fizemos o passeio no sentido anti-horário, a ideia era visitar as atrações e finalizar nas praias. As paisagens são belíssimas e o carrinho te permite ir parando e apreciando o visual. A nossa primeira atração foi West View (4.000 cop de entrada + 5.000 cop de colete salva vidas... o poço tem de 3 a 6m de profundidade). Na entrada, te dão umas fatias de pão para alimentar os peixes. O lugar é muito legal, água transparente e inúmeros peixes. Você joga as migalhas de pão e os peixes vem como loucos para pegar a comida. No início você acha tudo lindo, muitos peixes de todos os tamanhos e cores, mas depois se pergunta se esses animais já estão tão habituados que sobreviveriam sem o alimento que é dado pelos turistas... Apesar de San Andres ser incrivelmente linda, a consciência ambiental não é o forte e não se percebe acompanhamento de nenhum órgão ambiental. West View tem uma boa estrutura com bar, restaurante, banheiros e estacionamento, porém lota muito, todos os passeios param ali. Depois passamos pela Piscinita, não entramos, pois a ideia era entra no dia seguinte. A cerca de 1km dali encontramos um lugar muito bonito, com muitas árvores, rocha vulcânica e uma escadinha para descer até o mar. Perfeito! Água cristalina, muito peixinhos vivendo tranquilamente e nada de turistas! Ficamos um bom tempo curtindo o visual e mergulhando com o snorkel. Depois, paramos no Hojo Soprador (que não estava jorrando nesse dia...). Logo na entrada você vê muito flanelinhas, mas paramos um pouco mais distante e voltamos caminhando. Não há cobrança de ingresso. Há algumas lojas de artesanato e bares. Tiramos algumas fotos e seguimos viagem. Mais além, paramos em uma prainha onde formava uma espécie de piscina natural. O espaço na piscina era curto e havia muita gente... continuamos o caminho. Próxima parada: praia de San Luis. Lugar perfeito para banho! Você ultrapassa uma pequena barreira de corais em frente à praia e já está na água cristalina! Você pode ficar observando os peixinho ali também! Incrível como em todo o lugar da ilha é só colocar o snorkel e a diversão é garantida! Abundância de peixes! No ponto onde paramos, há um bar estilo reggae, onde estava tocado música de primeira! Ficamos um bom tempo curtindo! Depois passamos por Rocky Cay, mas não paramos, a ideia era voltar no outro dia e ficar mais tempo ali. Fomos almoçar e depois aproveitamos o tempo com o carrinho para comprar frutas e água e levar até a pousada! À noite, comemos pizza em um restaurante ao lado do Café Café. Razoável! Pizza média: 29.000 cop. 9o dia: A ideia era alugar o mesmo carrinho (velocidade e preço bons), porém como não é possível reservar, quando chegamos o carro já havia sido alugado e os demais eram muito lentos. Fomos a outra loja próxima, chamada Laranja Mecânica, e conseguimos um carro de velocidade intermediária por 80.000 cop. Como o carro não era muito rápido, o negócio era relaxar e curtir o visual... kkkk. Fomos direto a Piscinita, mas como era domingo estava fechado (como pode?!). Voltamos no West View. Dessa vez o tobogã estava aberto e descemos! Ficamos um tempo mergulhando em um local mais afastado da multidão (estava lotado!). Depois, pegamos o carrinho e paramos no mesmo ponto de banho que no dia anterior! Tranquilidade! Havia algumas pessoas mergulhando com cilindro (mais distante). Em seguida, chegaram uns argentinos... mostramos a escadinha para descida e se encantaram com o lugar também. Paramos novamente em San Luis e ficamos curtindo a música (reggae) e o local. Depois, fomos para Rocky Cay. Não há muito espaço para estacionar. Há um estacionamento pago (5.000 cop), e muitos deixam os carros na margem da pista. Escolhamos a segunda opção. A praia é bonita tem uma excelente estrutura, vários restaurantes com espreguiçadeiras. Há uma ilhota em frente e um antigo navio naufragado. É possível ir caminhando até a ilha, os nativos dizem que a água é pela cintura, mas na verdade, é bem mais... Kkk Fomos até a ilha, que é bem pequena e toda de formação rochosa. Ao lado, há alguns corais e vários peixes. Bom lugar para snorkel. Próximo dali está o navio naufragado. Algumas pessoas vão nadando até lá e ficam se jogando ao mar de cima navio. Incrivelmente alto! No retorno à ilha, vimos uma arraia. À noite, janta no Beer Stage. CARTAGENA DE LAS ÍNDIAS Percepções: a cidade amuralhada é incrível, muito bem conservada, parece que você volta no tempo ou está em algum dos livros do Gabriel Garcia Marquez. O calor, por vezes, é muito forte e pode comprometer a sua disposição de caminhar pela cidade. É muito turística e, no geral, bem cara! Além disso, o assédio dos vendedores beira ao absurdo. Às vezes, eles são invasivos e tiram você do sério. Esteja atento sempre, pergunte várias vezes antes de comprar um serviço/passeio e isso não é garantia de que você vai usufruir o que te ofertaram. Também é bom pesquisar e negociar, nem sempre o primeiro preço é o que vale. Hospedagem: Stil Hotel, boa relação custo x benefício. Estabelecimento antigo, mas os serviços ofertados na internet refletem a realidade. O hotel está localizado próximo à entrada da cidade amuralhada. O quartos em andares mais altos são melhores. Bom café da manhã. Alimentação: Aproveite para comer pescado e o arroz de coco. Uma delicia! Na Calle Segunda de Badilho há vários restaurantes com menu executivos a preços mais acessíveis. 10o dia: O dia foi meio perdido. Voamos de Lan, que não tem voo direto San Andres-Cartagena, então tivemos que fazer uma conexão em Bogotá. Pegamos um táxi do aeroporto de Cartagena ao hotel (10.000 cop). Há um esquema legal do taxi: antes de pegar o carro você fica em uma fila, passa em um guichê, diz para aonde vai e eles já imprimem um voucher com o valor que será pago ao final da corrida. Acessível e não precisa ficar negociando. Fomos jantar na rua Segunda de Badilho, há vários restaurantes que oferecem menus de comida típica. Provamos o arroz de coco. Passamos no bar Donde Fidel, próximo à Torre del Reloj, um bar muito legal, que toca autêntica música colombiana. Depois ficamos caminhando pela cidade amuralhada e admirando os prédios! 11o dia: Primeira providência do dia: conseguir um mapa para se guiar melhor na cidade amuralhada! Passamos no Centro de Informações Turísticas da Plaza de la Aduana. Depois fomos fazer o Walking Tour Cartagena, que iniciava as 10h, na Plaza de Santa Teresa. O tour durou 2h e passamos pelos principais pontos da cidade amuralhada. Muito interessante! Conhecemos um pouco da história e da cidade amuralhada (as dicas do guia te ajudam a se localizar depois). Recomendo! Prepare-se para o calor... apesar do tour ser realizado quase totalmente na sombra, fazia um calor infernal naquele dia! Lembrei muito dos livros do Gabriel Garcia Marquez! Depois, fomos conhecer o Museu del Oro (grátis). Se você já visitou o de Bogotá, este é significativamente menor e não será assim tão interessante... Fizemos câmbio próximo a Torre de Reloj. O câmbio em Cartagena é ligeiramente inferior ao de Bogotá e não há muita diferença de cotação entre um estabelecimento e outro. Passamos no hotel e depois fomos caminhando até o Castillo de San Felipe Bajaras. Cerca de 15 min caminhando, você passa em frente uma comunidade, mas foi tranquilo. Compramos somente a entrada (13.000 cop), havia audioguia disponível por um preço adicional, mas acabamos não escolhendo. Na minha opinião, o mais interessante do atrativo são os túneis (muitos), que você pode caminhar e "se perder", sempre arejados, e o impactante visual da estrutura do Castillo. No entanto, não há muito o que se ver no seu interior. À noite, jantamos os menus da Calle Segunda de Badillo. 12o dia: Apesar de não esperar muito das praias de Cartagena depois de ter conhecido San Andres, fomos fazer o passeio as Islas del Rosario e Playa Blanca. Fomos ao Meulle Turístico La Bodeguita. Prepare-se para a confusão: inúmeros vendedores te oferecendo todo o tipo de passeio. Acabamos comprando com uma vendedora que nos abordou na entrada, mas acho que teria sido melhor escolher nos guichês (há muitos). Pagamos 45.000 cop sem almoço, mas depois vimos que outras pessoas haviam pagado o mesmo com almoço. Você ainda paga mais 13.500 cop de imposto. Escolhemos as lancha rápida, que é um pouco mais cara, pois havíamos lido o relato de algumas pessoas que foram em barco mais lento e que ficaram mais tempo no barco do que curtindo o praia. O barco era para sair 8h30, mas acabou saindo às 9h20. Na viagem, passamos pelos fortes que fechavam a entrada de Cartagena e pelos meninos que se jogam ao mar para pegar as moedas que os turistas atiram na água (segundo o guia, essa é uma antiga tradição). Depois fizemos um tour panorâmico pelas ilhas: são de formação vulcânica, a maioria não tem praia (areia), são 27 ilhas e somente 3 são públicas. Em seguida, paramos no Acuario. Quando compramos o passeio, foi-nos informado que nesse lugar seria possível tomar banho de mar e mergulhar com snorkel (tínhamos os nossos e não desejávamos pagar), mas o guia somente respondeu que não havia lugar e que a vendedora havia mentido. Se quiséssemos, a única forma de fazer snorkel seria pagando outro passeio (20.000 cop) até o local onde o barco atraca para o mergulho – próximo do Acuario. Como teríamos somente uns 40min para mergulho, decidimos não ir. Para entrar no Acuario (ver tubarões e golfinhos) o custo é de 25.000. Uma hora depois fomos para a Playa Blanca. Quando chegamos lá, fomos caminhando para a esquerda, onde quase não há bares, há muita sombra das árvores e ficamos livres do apelo dos vendedores. Um pouco depois das 15h30, voltamos para Cartagena. Chegamos na cidade perto das 17h. À noite, reservamos o transporte para Santa Marta numa agência de viagens perto do Portal dos Dulces. Pagamos 42.000 cop, com viagem pela empresa Mar y Sol. SANTA MARTA Percepções: a cidade não é tão turística quanto Cartagena e atrai um público mais mochileiro. A região do Centro, próximo à beira-mar, é bem agradável. O Parque Tayrona é incrível! Apesar de ser uma cidade relativamente pequena, tem um trânsito caótico! Hospedagem: no Hostel La Brisa Loca. Tínhamos lido vários relatos positivos na internet do tipo "melhor hostel que já fiquei na vida" e de cara decidimos ficar lá. A estrutura do hostel e boa, tem piscina e terraço, mas a diária é cara pelo que oferecem. Quando reservamos pela internet (site em português) dizia que havia café, porém não se trata de desayuno, é só café e leite. Uma piada! Outra coisa que incomoda um pouco é que tinham gato e cachorro (enorme) dentro do hostel, que ficavam circulando livremente e dormindo em cima das mesas do bar... nada mto higiênico. Alimentação: há algumas opções de restaurante na beira-mar (centro). Prove as frutas vendidas nos carrinhos na rua e na praia. Uma delícia! 13o dia: O nosso transporte para Santa Marta sairia as 10h, mas a moça da agência nos orientou a chegar as 9h no Hotel San Roque (Calle Media Luna), onde a van nos pegaria, pois eles começam a recolher os passageiros nos hotéis 1h antes. Passaram para nós pegar umas 9h20. Já de cara o motorista estressado (ficava xingando a todos e a todo momento, sejam os passageiros ou outros motoristas) nos informou que não nos deixaria no Hostel ao contrário do que a moça da agência havia informado (inclusive quando estávamos lá ela ligou para empresa para confirmar). Como ele era beeeee grosseiro, decidimos não contestar. Nesse dia, teria ter jogo entre Colombia e Peru no estádio de Barranquilla (eliminatória para a Copa), no caminho vimos vários torcedores se dirigindo ao estádio e muitas manifestações em apoio ao time da Colômbia. Passando das 14h, chegamos ao hostel. Fomos a um bar na beira-mar assistir o jogo. Super animado, os colombianos são muito fanáticos por futebol. Depois demos uma caminhada pela praia do centro. Razoável! À noite, jantamos em um restaurante na rua beira-mar (tudo bem próximo do hostel). 14o dia: Acordamos cedo para ir para o parque. Esperamos o café, que não aconteceu, que só começava às 8h. Com isso acabamos atrasando um pouco... Fomos caminhando até a Calle 11 com Carrera 11, próximo a um mercado de rua, de onde sai o bus que te deixa na entrada do parque - El Zaino (6.000 cop). Quase 1h até lá. Na entrada, você deve assistir uma palestra de uns 10 min sobre o parque e cuidados a serem adotados. Só depois disso, o palestrante entrega um papel que te habilita a comprar os ingressos (39.500 cop). Inicialmente, há um trecho asfaltado de 5km, que você escolhe já ir caminhando ou pegar uma van (3.000 cop). Como queríamos nos guardar para trilha, fomos de van. Desde o início da trilha até El Cabo (última praia da trilha... ou, pelo menos, a última das que recomendam), gastamos umas 2h15, mas paramos para nos refrescar em Arrecifes (outra praia). O trecho de trilha que fizemos não é difícil, não há muita descida ou subida, o que dificulta é o calor... A trilha é praticamente toda na sombra, mas mesmo assim, é muito quente! Em compensação, você vê belas paisagens. Há também a opção de ir à cavalo, pagando um pouco mais por isso. Surpreendeu-nos a quantidade de turistas no parque, praticamente todas as praias estavam bem cheias. Além disso, há a opção de ficar hospedado no parque (redes, barracas ou cabanas). Segundo alguns posts que li, as opções de alimentação são muito caras, por isso levamos lanches e água para o dia. Recomendo chegar ao parque mais cedo (a abertura é as 8h), assim você pode fugir um pouco do calor e ir até Pueblito (civilização Tayrona) caso anime. Até lá são 3h30 de caminhada. Como chegamos mais tarde, não daria tempo de fazer toda a trilha. Das praias que conheci no parque, considerei El Cabo a mais bonita (mar com ondas e várias sombras de árvore para descasar). Mas lembre-se, todas as praias são lindas e típicas praias do Caribe! Ficamos um bom tempo por lá nos recuperando da caminhada. Na volta, paramos nas demais praias: La Piscina (calma em função dos arrecifes) e Arrecifes (mas mais agitado e com ondas quebrando próximo à beira). Para voltar a entrada do parque, acabamos perdendo a trilha de pedestres e viemos pela trilha dos cavalos, não tão bonita, mas aparentemente mais curta. No retorno, já sentimos a presença dos mosquitos (muitos). Leve repelente! À noite, encontramos artesanato nas lojas e feira na beira-mar com preço mais em conta do que Cartagena! Como era sexta-feira, rolou uma festa no hostel até umas 3h da manhã... 15o dia: Fomos conhecer a praia El Rodadeiro. Pegamos um ônibus urbano na beira-mar (1.400 cop) cerca de uns 20 min. Você desce a 3 quadras da praia. A praia de El Rodadeiro também é bem razoável! Praia urbana, areia preta, alguns vendedores e barracas para alugar. Voltamos da praia próximo ao meio-dia, fizemos o checkout, almoçamos e ficamos esperando o transporte para Cartagena. Contratamos o transporte no Hostel com a empresa Moviliza-t (42.000 cop). Em Bogotá havíamos consultamos essa empresa e achamos mais profissional que a Mar y Sol, só não viajamos com ela porque era mais cara (60.000 cop). Doce ilusão! Atrasou muito mais que a outra, levamos 5h30 até Bogotá! Para completar, o motorista acelerou tudo o que pode para descontar o atraso mesmo com a maior chuva que caia... super arriscado! Além disso, queria nos deixar num local errado, distante do hotel. Como conhecíamos a localização, não aceitamos descer no local indicado e fizemos com que ele nos deixasse no hotel. Jantamos pizza, restaurante legal com boa música colombiana próximo a Calle Segunda de Badillo. 16o dia e último: Estávamos na dúvida ente conhecer a praia de Cartagena ou ir ao centro histórico de novo... como havia chovido muito na norte anterior, decidimos pela cidade amuralhada! Decisão acertada: era domingo pela manhã, com a maioria dos estabelecimentos fechados não houve o assédio incansável dos vendedores! Tranquilidade para apreciar a bela cidade! Aproveitamos para passar pelos lugares que mais havíamos gostado no walking tour e ainda, outros novos! Delicia se perder por aquelas ruelas e descobrir novos e encantadores lugares! Aproveitamos para caminhar pelas muralhas... O sol não estava muito quente e pudemos aproveitar! Depois do passeio, arrumamos as malas no hotel e partimos para o aeroporto (taxi: 12.000 cop): hora de voltar para o Brasil!
  14. Obrigada Daniele! Excelente viagem para você!
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