
fabriciopw
Membros-
Total de itens
8 -
Registro em
-
Última visita
Tudo que fabriciopw postou
-
Sobre Essaouira, de fato é um pouco cansativo fazer o bate-volta de Marrakech. NA verdade Essaouira não estava no nosso roteiro, mas como tínhamos 4 noites reservadas em Marrakech e estávamos um pouco cansados de Marrakech após percorrer medinas por 15 dias, aceitamos o passeio oferecido pelo Riad para conhecer um ponto diferente do país (especialmente pela colonização portuguesa do local). Se não tivéssemos reservado as 4 noites em Marrakech trocaria com certeza uma delas por Essaouira. De qualquer forma valeu a pena! Obrigado pelos elogios, o relato foi focado no que normalmente eu acho útil quando procuro informações.
-
Olá! Em todos os Riads em que ficamos havia WiFi. Quanto à qualidade da conexão, depende muito do que vc precisa. Em todos os lugares era o suficiente para usar aplicativos tranquilamente, enviar e-mail, etc. Tivemos apenas um pequeno problema no Riad de Merzouga, pois ficou um dia sem pegar a internet. Mas logo foi solucionado. Em Marrakesh será ainda mais fácil. Há diversos restaurantes também com WiFi. Nao acredito que internet será um problema. Espero ter ajudado.
-
Pessoal, segue um relato resumido da viagem que fiz (2 pessoas) em 17 dias no Marrocos, de 10/11 a 26/11/2015. Acho que 17 dias foi um bom tempo para conhecer o país. Qualquer dúvida, só perguntar. DICAS GERAIS DINHEIRO É recomendado levar euros para a troca no Marrocos. Levei cerca de 1500 euros para 2 pessoas, e foi basicamente o que gastei entre transporte, eventuais passeios, hospedagem, comida, etc. A única coisa que ficou de fora do cálculo foram as compras, que depende muito de cada pessoa. O câmbio fiz no aeroporto: troquei 800 euros por Dirhams Marroquinos (MAD), o que deu cerca de 8.300 MAD. Eu acho que, ao contrário de outros países, vale a pena fazer câmbio no aeroporto. Estava 1 euro = 10,47 MAD. Durante a viagem conferia as cotações nas casas de câmbio e nunca vi grande diferença. O melhor preço que vi foi 1 euro = 10,51 MAD, numa casa de câmbio no meio da medina de Marrakesh, o que não é quase nada de diferença em relação a essa taxa de conversão. Nas cidades maiores vi diversos ATM para saque de dinheiro. O resto dos 700 euros usei para pagar os hotéis, pois todos os que eu fui aceitam pagamento em euro. Para quem quer economizar sempre que puder, porém, recomendo pagar tudo em MAD. Isso porque, em geral, o preço do hotel em euro (exemplo, 40 euros), se for pagar em MAD, eles multiplicam por 10x, o que daria 400 MAD. Mas como a cotação é 10,47, acaba saindo mais barato pagar em MAD. Se não me engano apenas 2 hotéis/Riads, ao fazerem a conversão, usavam uma cotação mais precisa. Normalmente eles arrendondam para 1 euro = 10 MAD no dia a dia. Cartão de crédito é aceito em alguns restaurantes e hotéis, mas não recomendo se basear nele. Grande parte dos locais colocam que aceitam cartão de crédito (no booking.com ou mesmo com adesivo na vitrine) e não têm a máquina, ou a máquina está estragada. COMIDA Basicamente Tajine ou Couscous, nos lugares mais baratos. Não achei nada espetacular na comida, embora seja interessante. Colocam cominho em tudo hehe Café da manhã nos Riads era basicamente o mesmo: iogurte de cabra, suco de laranja, café ou chá de hortelã, uma espécie de panqueca (que parece uma massa folhada), geléia, manteiga, azeitona. De frutas, o que mais se via à venda era bergamota. Romã também havia muito. Chá de hortelã servem com tudo, muito bom. HOSPEDAGEM Fiz todas as reservas pelo booking.com, nenhum problema nesse aspecto. Procurei ficar nos chamados Riad ou Dar, que são casas antigas, normalmente com um "jardim de inverno" no meio, transformadas em pequenas pousadas. Achei muito bom, tem-se um contato mais próximo com os donos, etc. Os preços das diárias são para 2 pessoas. Em TODOS os Riads/Dars/Kasbah, quando havia quarto melhor vago, eles ofereciam para ficarmos no quarto melhor, sem custo adicional. E isso aconteceu em 70% dos locais. Foi algo que surpreendeu positivamente, embora os quartos que nós reservamos fossem bons (os mais baratos do local). TRANSPORTE Trem ou ônibus. Onde houver trem (Casablanca - Rabat - Fes - Marrakech, por exemplo), é melhor o trem, mais rápido e confortável, pelo que pude perceber. Há horários frequentes e não há necessidade de comprar com antecedência, pois pelo que vi não é nada comum lotar. Carrega-se a mochila grande junto no trem, há bagageiros acima dos bancos que tranquilamente comportam a bagagem. Pelo que vi, a diferença entre a segunda classe e a primeira classe é que nesta última o transporte é feito em cabines fechadas, para cerca de 4 pessoas. Apenas uma impressão, já que não usei a 1ª classe. Na segunda classe são bancos confortáveis (melhores que os dos ônibus, na minha opinião, embora às vezes os trens sejam um pouco velhos), normalmente com mesa à frente. Quanto a ônibus, as principais empresas são a CTM e a Supratours. A Supratours aparentemente pertence ao governo, assim como a companhia de trens (ONCF), os tickets são praticamente iguais, e a Supratours em algumas cidades fica ao lado da Estação de Trem (Fes e Marrakesh, por exemplo). Entre CTM e Supratours não há diferença de conforto, apenas as rotas e horários são diferentes. Os preços das passagens no relato são por cada pessoa. Aos preços das passagens de ônibus sempre deve ser acrescido 5 MAD por mochila que vai no bagageiro do ônibus. Dentro da cidade, usamos TRAM (metrô de superfície, em Casablanca e Rabat), ônibus urbano (em Ouarzazate), mas principalmente o Taxi. Há os Petit Taxi e os Gran Taxi. Os Petit Taxi geralmente são mais baratos para se ir sozinho. Em algumas cidades há taxímetro (Fes, por exemplo) e nesse caso fica realmente muito barato o transporte. Todavia, o mais comum é se combinar a corrida com antecedência. Eles sempre fixam um preço mais alto porque veem que você é turista. Sempre busque baixar o preço. Em Fes ocorreu de o Petit Taxi pegar uma pessoa na rua, que está indo para o mesmo caminho, e então ele começa uma segunda corrida paralela no taxímetro, paga pela pessoa essa. Os Gran Taxi são taxis maiores (normalmente Mercedes Benz antigos), para transporte coletivo. Ou se espera encher o taxi (o que são até 7 pessoas - 3 na frente e 4 atrás) ou se paga mais caro para ir sozinho. Usamos os Gran Taxi apenas em Tirnehir (trajeto da cidade até a Garganta do Todra). LÍNGUA Praticamente todos falam francês e árabe. Os taxistas raramente falam inglês ou espanhol, vai na mímica mesmo. Nos Riads geralmente falam inglês ou espanhol. Em Chefchaouen (perto da Espanha) e Merzouga (em razão de haver muitos turistas espanhóis) praticamente todos falam espanhol também, principalmente em Chefchaouen. SEGURANÇA Muito seguro, bem mais que em qualquer capital brasileira. Não tivemos qualquer problema fora pessoas tentando nos dar dicas e cobrar por isso. VESTIMENTA As mulheres, em geral, costumam usar lenços na cabeça, embora a maiora mostre o rosto (o lenço cobre o cabelo e o pescoço). Há aquelas que tapam todo o corpo, inclusive as mãos. Há as mais jovens que já não usam lenço na cabeça. Porém, percebi que não se costuma usar regata ou uma blusa de mangas mais curtas. No dia em que minha esposa saiu de regata, dava para perceber que as pessoas olhavam. CLIMA Fomos em novembro, que é o outono deles. Em geral faz calor durante o dia e um pouco de frio durante a noite. COm exceção da parte das montanhas (Tirnehir e Ouarzazate), onde fazia até um certo frio de dia (e de noite era bem frio, pegamos até 5ºC de madrugada). NO deserto faz frio durante a noite. Em Marrakesh fazia 2 dias que havia começado o frio. Uma coisa ótima para viagem: em 17 dias, pegamos 1 dia nublado apenas. Até chegarmos em Marrakesh eu tinha visto umas 5 nuvens apenas. Normlamente os dias eram de sol sem qualquer nuvem. Chuva foi só muito pouco quando estavamos atravessando as montanhas entre Ouarzazate e Marrakesh. Nem um pingo a mais. 10/11/2015 - CASABLANCA Chegada em Casablanca pela tarde. Imigração tranquila. No aeroporto há uma estação de trem no subsolo, onde se pega um trem para a parte central da cidade. Compramos até a estação Casa Voyageurs, onde ficava o nosso hotel (Ibis Casa Voyageurs). Há outra estação, chamada Casa Port, que é mais perto da Mesquita Hassam II, principal atração da cidade. Lá também tem um Ibis, porém mais caro. Do aeroporto até Casa VOyageurs deu 40 MAD por pessoa, cerca de 40 min de viagem. O Ibis é um hotel normal da rede, com algum detalhe árabe. Não inclui café da manhã (e se quiser é caro), e a diária foi a mais cara que pagamos na viagem. Pernoite: Casablanca – Hotel IBIS Voyageurs (ao lado da estação de trem) – Preço da diária: 64 € Fomos até a parte mais central de Casablanca já à noite, tem uma estação de TRAM (espécie de metro de superfície, igual há na Alemanha, por exemplo, muito novo e fácil de usar, realmente supreendente - paga-se 7 MAD para cada trecho de transporte e depois, se guardar o cartão, pode-se recarregar por 6 MAD cada trecho). Pegamos o TRAM até a Praça das Nações Unidas (ao lado da Medina), onde há diversos restaurantes para comer. 11/11/2015 – CASABLANCA -> RABAT Pela manhã, ainda em Casablanca, pegamos um Petit Taxi para a Mesquita HAssan II (20 MAD). A Mesquita é gigantesca, muito bonita. Vale muito a pena a visita, embora seja caro. É a terceira maior mesquita do munco, na beira do mar, cabem 25 mil pessoas. O passeio interno é só guiado, a maioria dos horários é pela manhã (9h, 10h, 11h). Custa 120 MAD por pessoa, há em francês, inglês, alemão, espanhol e italiano. PEgamos o passeio em espanhol e havia a guia e apenas mais 2 espanhóis. É mostrado o interior da Mesquita, explicando-se tudo sobre a construção e como funcionam os momentos de oração (5 por dia). Depois se vai até o subsolo, onde há dezenas de fontes para os fiéis se lavarem antes da oração. Por fim, visita-se a parte abaixo do subsolo, onde há um Hammam (banho turco), mas é só para visita (não funciona). O Passeio dura de 40min a 1 hora. Depois da Mesquita, voltamos caminhando por dentro da Medina de Casablanca, até a Praça das Nações UNidas novamente. A Medina de Casblanca não é nada demais. Em geral não achei muito bonita a cidade em si. Vale a pena pela visita à Mesquita Pegamos o trem das 15h Casablanca → Rabat (100km - Tempo de percurso: +-1h – preço: 35 MAD em 2ª classe por pessoa). Rabat já é uma cidade bem mais organizada. Da estação de trem pegamos um petit taxi para a Medina, onde, após alguma dificuldade em se achar por lá, encontramos nosso Riad. Uma dica importante: onde houve internet, é bom acionar o GPS e colocar até a próxima cidade a ser visitada, para que ele faça a "leitura" das ruas de lá. Assim, quando estiver na cidade, mesmo sem internet, apenas com o GPS, ele consegue te acompanhar e se consegue obter o melhor caminho para onde se quer ir (Em Rabat, por exemplo, foi nossa salvação para achar o Riad). A outra opção é pedir informação e pagar alguns MADs para a pessoa. Pernoite: Rabat - Riad Dar Aida (dentro da Medina) - Preço da diária: 48 € O Riad é ótimo. Deve ter uns 5 quartos apenas, o gerente é muito gente boa. Quartos simples (TV, ar condicionado, cama de casal, banheiro privativo) mas mais do que suficientes. Decoração bonita e localização ótima, fica dentro da Medina, em um beco. A Media de Rabat é bem mais bonita do que a de Casablanca, e bem tranquila em relação ao resto do Marrocos. Lá tem o tradicional: temperos, azeitonas, roupas, luminárias, souvenires, etc. Compramos a passagem do dia seguinte na CTM (fica um pouco longe, tem que ir de taxi, uns 20 MAD). 12/11/2015 – RABAT -> CHEFCHAOUEN Pela manhã fomos passear nos pontos de RABAT. Primeiro fomos ao Mausóleu de Mohammed V e Torre Hassan (ficam no mesmo local). Muito bonito, localizados em uma avenida limpa e bonita. Vale a pena conhecer, é gratuito. A Torre estava em reforma, então estava cheia de "andaimes" em volta. Dá tranquilamente para ir de apé da Medina até lá. Na sequência fomos para o Kasbah des Oudaias, com Petit Taxi. Kasbah são pequenas cidadelas fortificadas. O Local é muito bonito, com portoões e muros, casa pintadas no interior. É fácil de se localizar, não precisa de guia. Ao final do Kasbah há uma espécie de terraço de onde se vê o mar e, do outro lado do rio, a cidade de Saleh. Pegamos o ônibus CTM das 15h Rabat → Chefchaouen (Tempo de percurso: 4h30min - preço: 100 MAD por pessoa) Chegamos à noite em Chefchaouen e já compramos a passagem de ida para Fes. Chefchaouen talvez seja o único lugar da nossa viagem em que se corre o risco de ficar sem passagem, pois os ônibus que passam lá vêm de outras cidades. Só conseguimos passagem para o dia que queríamos (dois dias depois) no último horário, pois os demais estavam lotados. Fomos para o Riad. Pernoite: Chefchaouen – Riad Dar Zambra – Preço da diária: 50 € 13/11/2015 - CHEFCHAOUEN Chefchaouen foi talvez a cidade mais surpreendente da viagem. Absurdamente linda, Medina pequena, tranquila e todas as casas pintadas de azul e branco, com telhados de terracota. A cada esquina se tira uma foto. A Medina, para completar, ainda é construída em uma montanha, então há escadarias íngremes, vê-se o tempo todo a montanha, realmente magnífica a cidade. O Riad Dar Zambra é dentro da Medina, no alto, muito aconchegante, deve ter uns 6 a 8 quartos. Os donos são gentis e simpáticos. O café da manhã é num terraço fantástico, com uma bela vista da montanha e da medina. Em Chefchaouen o negócio é andar pela medina mesmo. É esse o passeio. No centro da medina há uma praça bem tranquila, com diversos restaurantes e um Kasbah no meio, que pode ser visitado (10MAD por pessoa). Come-se barato (na praça comemos entrada, prato principal e sobremesa por 45 DAM por pessoa). Ainda encontramos a Glória Maria, que estava gravando um Globo Repórter para o ano que vem. A tarde fizemos uma caminhada até a chamada Mesquita Espanhola, hoje desativada, que fica no alto de uma montanha. De lá se tem uma vista fantástica da Medina de Chefchaouen e da montanha onde ela foi construída. Realmente vale a pena. Pernoite: Chefchaouen – Riad Dar Zambra – Preço da diária: 50 € 14/11/2015 – CHEFCHAOUEN -> FES De manhã visitamos o Kasbah na praça central de Chefchaouen, há um museu contando a história e se pode subir na torre. Não há muito o que ver. ônibus da CTM às 15h30 Chefchaouen → Fes (Tempo de percurso: 4h30 - preço: 75 MAD por pessoa). Chegamos à noite em Fes, combinamos com o Riad para nos buscarem na rodoviária (50MAD). Pernoite: Fes - Riad Al Makan - Preço da diária: 44 € A decoração deste RIAD é um caso a parte. Fica duas quadras do portão principal da Medina (Portão Azul), numa viela. QUando se entra, é uma coisa de outro mundo. Decoração cheia de mosaicos, desenhos elaborados encravados, espetacular. Jantamos no Riad mesmo (foi caro para o padrão de nossa viagem - 26 euros para duas pessoas, mas era uma comida bem servida). 15/11/2015 - FES -> MERZOUGA Em Fes visitamos a Medina, uma loucura! Estreita e cheia de subidas e descidas, com venda de produtos tipicos, com ênfase para os trabalhos em couro. Visitam-se os curtumes (onde tingem os couros). Perder-se é quase uma certeza por lá. Vale a visita porque o clima da Medina é impressionante mesmo. De manhã o gerente do Riad foi comprar o ticket da Supratours para nós (Supratours fica em frente à estação de trem). Ônibus da Supratours, saída às 22h (Tempo de percurso: +- 7h30 - preço: 190 MAD por pessoa) Pernoite: no ônibus. Faz bastante frio no ônibus. 16/11/2015 - MERZOUGA Combinamos com o Riad para nos pegar na rodoviária e para nossa surpresa ele nos buscou antes da chegada em Merzouga, em um vilarejo onde o ônibus para e fica bem perto do Riad, isso às 5h30 da manhã. O Riad fica na beira do deserto do Saara (nesta parte chamado de Erg Chebbi). Chegamos no Riad e o gerente nos providenciou o quarto, deixando que dormíssemos embora não estivessemos com reserva para este dia, e ainda não cobrou nada. Realmente o atendimento é ótimo, e o Riad é muito bom também, decoração mais própria do deserto, com uma piscina grande no meio. Neste dia contratamos o passeio no deserto. Pernoite: Tenda no Deserto, contratada com o Riad Mamouche – Preço da diária: 350 MAD (ou 35 euros) por pessoa, incluído transporte com dromedários, pernoite, janta e café da manhã no dia seguinte (no Riad). O Passeio é fantástico. Sobe-se nos camelos em frente ao Riad e faz-se um passei de cerca de 2h. éramos só eu e minha esposa nos camelos, deu para aproveitar muito. paramos para ver o por do sol nas dunas, muito bonito. Depois chegamos ao acampamento, que tem uma estrutura muito boa (até banheiro com vaso sanitário e descarga), camas, cobertas. Acamparam junto conosco mais um japonês que estava viajando sozinho (com quem fizemos amizade e nos encontramos mais 2 vezes durante a viagem, em cidades diferentes), e também um grupo de 8 amigos espanhóis que vinham para o deserto para andar de moto e 4x4. Nessa região passava o Rali Paris-Dakar e, inclusive, quando estávamos lá, havia um famoso piloto de rali (5x campeão do Paris-Dakar) que estava treinando lá. à noite há muitas estrelas e os guias fazem uma fogueira e tocam músicas, com seus instrumentos típicos. Serve-se chá. 17/11/2015 – MERZOUGA Acordamos cedo para ver o nascer do sol, que também é muito bonito. Na sequência subimos nos camelos e fazemos o caminho de volta (já com a bunda dolorida). Chegamos no Riad Mamouche, tomamos café da manhã. À tarde fizemos um passeio de 4x4 que faz a volta em todo o erg Chebbi (deserto). Tenho dúvidas se valeu a pena, pois é bem caro (1000MAD ou 100 euros para duas pessoas). Dura mais ou menos 4 horas e ele vai até um palmeiral onde há plantação de diversas hortaliças, no meio do deserto (interessante), vai até um local onde há as típicas raposas do deserto, depois visita-se um vilarejo onde há pesoas que vieram fugindo do Sudão (toca algumas músicas típicas), posteriormente ele visita uns locais onde há alguns fósseis, então visita uma tribo nômade, uma mina de extração de quartzo. Dura de 4 a 5h. Pernoite: Riad Mamouche - Preço da Diária: 40 € 18/11/2015 – MERZOUGA Nesse dia fizemos um passeio de quadriciclo motorizado no deserto. Custa 70 euros (700 MAD) por 1 hora, num quadricilo para duas pessoas. Vai um guia com outro quadriciclo na frente. É bem divertido, mas só fizemos porque já tinha reservado essas 3 diárias em Merzouga. Foi um lugar que acho que ficamos tempo de mais. Dois dias seriam mais do que suficientes. Quem quiser só fazer o passeio dos dromedários com acampamento no deserto pode chegar de manhã (no ônibus de Fes, por exemplo), fazer o passeio de tarde e no outro dia sair de manhã já. Pernoite: Riad Mamouche - Preço da Diária: 40 € 19/11/2015 - MERZOUGA -> TIRNEHIR Pela manhã pegamos ônibus da Supratours às 8h (Tempo de percurso: 5h +- - preço: 90 MAD por pessoa). Nós pegamos o ônibus não propriamente em Merzouga, mas sim no terminal do vilarejo onde fica o Riad Mamouche. Muito tranquilo. Chegamos em Tirnehir e o pessoal do Riad foi nos buscar na rodoviária, sem nenhum custo adicional. O Riad fica a 10km da cidade, no caminho para a Garganta do Todra. O Hotel esse não é tão típico marroquino, tem muitos quartos, mas o preço e a localização, além da gentileza do pessoal, fazem vale a pena. Deixamos as coisas e fomos direto para a Garganta do Todra. Do hotel dá para ir cmainhando, são 4 km de caminhada leve e muito bonita. A garganta é fantástica. uma fenda estreita com 300m de parede de rocha de cada lado, no meio passando a estrada e um pequeno rio. Há pessoas escalando. Há uma trilha para fazer que dura 3h da Garganta até Tirnehir (nós subimos um pouco e depois desistimos, porque estava ficando tarde e estávamos sem guia). Volamos para o Hotel de carona com uma van de japoneses. Pernoite: Tirnehir - Kasbah Amazir – Preço da diária: 40 € 20/11/2015 - TIRNEHIR No dia seguinte, como queríamos ir à Garganta do Dades e não havia mais vans (aparentemente saem bem cedo de manhã), contratamos um Gran Taxi por 600 MAD, que nos levou até a Garganta (1h até lá), parava para apreciarmos e tirar fotos onde quiséssemos, e nos trouxe de volta (mais 1h de viagem). A Garganta do Dades também é muito bonita, principalmente o desfiladeiro final, onde há uma estrada com uma série de curvas impressionante descendo o desfiladeiro (basta digitar "garganta do dades" no google que dá para ter uma ideia). Pernoite: Kasbah Amazir – Preço da diária: 40 € O pessoal do hotel ainda nos serviu janta de graça porque no outro dia, como íamos sair mais cedo, não íamos tomar café da manhã (realmente muito gentis). 21/11/2015 TIRNEHIR - > OUARZAZATE O gerente do Kasbah ainda nos levou Às 5h da manhã para Tirnehir, a fim de que pegássemos o ônibus, sem custo adicional. Pegamos o ônibus da Supratours às 5h30 (Tempo de percurso: +- 3h. preço: 65 MAD por pessoa); Ouarzazate é uma cidade bem tranquila, aparentemente nova, limpa e organizada. Chegamos de manhã e o pessoal do Kasbha nos pegou na rodoviária. O Kasbah também é espetacular: uma casa gigantesca, cheia de flores, escadarias, uma piscina no interior, decoração com muitos tapetes e quadros. Tudo muito aconchegante. Há um hammam (banho turco) dentro do kasbah, mas tem que pagar para fazer. Tranquilamente é possível se perder na casa. Os quartos são ótimos, com cheiro de ambiente, prodtos de higiente de qualidade, tudo muito bom. Ainda nos deram o café da manhã gratuitamente neste dia. Apenas a localização não é das melhores, pois é um pouco afastado de Ouarzazate (há um ônibus de linha que para na frente, bem tranquilo). Como tínhamos pouco tempo, contratamos um tour com eles (50 euros) para Ait Benhaddou, depois até um dos estúdios de cinema da cidade (Atlas Studio) e por fim ao Kasbah Taourirt. Tudo de 4x4 do hotel. Ait Benhaddou é um Kasbah onde foram filmados diversos filmes de hollywood (o mais famoso é Gladiador e, acho eu, a série Game of Thrones foi filmada na região também), está muito bem preservado em razão disso. Entrando no Kasbah e subindo até o topo, tem-se uma bela vista do deserto e da região. É gratuito, apenas se dá alguns MAD para as pessoas porque algumas dela moram lá e às vezes tem-se que passar por dentro das casas para andar pelo Kasbah. No estudio atlas paga-se 50 MAD por pessoa, então um guia te leva às estruturas montadas para diversos filmes: Cleopatra, Asterix e Obelix, Kundum, entre outros mais novos). É interessante de ver as "cidades" construídas para os filmes, mas nada demais. Dura de 35min a 1h o passeio. Por fim, o Kasbah Taorirt é outro Kasbah bem preservado que fica dentro da cidade de Ouarzazate, paga-se 20MAD para entrar. Em frente há o museu do cinema que, dizem, é interessante para um resumo da história de Ouarzazate em relação aos filmes. Pernoite: Ouarzazate - Kasbah Dar Daif - Preço da Diária: 36 € 22/11/2015 – OUARZAZATE -> MARRAKESH Pegamos o ônibus da Supratours às 8h30 (Tempo de percurso: +- 4h30. preço: 90 MAD por pessoa). Da rodoviária de Marrakesh pegamos um taxi para a praça Jeema El-Fna, que é o centro de tudo o que acontece na MEdina de Marrakesh. A cidade é bem organizada e limpa, diferente de Casablanca, por exemplo. Já a praça e a medina são uma confusão magnífica. AS vias são mais largas e não são íngremes, em relação à Medina de Fes, mas aqui há muitas (muitas mesmo) motos que passam voando em meio Às pessoas, nas vielas estreitas da Medina. Vale a pena ficar simplesmente caminhando pela Medina e pela praça. Há de tudo: encantadores de serpentes, venda de tartarugas e camaleões, adestradores de macacos, temperos, azeitonas, artesanato, tapetes, couro, suco, sopa de caramujo, etc. E à noite a praça simplesmente enche de gente e diversas pessoas fazem apresentações de rua (teatro, música, pregação), quando então surgem rodas de pessoas olhando e participando dessas apresentações. Muito legal. Pernoite: Marrakesh - Riad Thycas – Preço da diária: 50 € O Riad pertence a um português que vive com sua companheira marroquina há 2 anos em Marrakesh. Tem 4 quartos e fica há 5 min da praça, dentro da medina, muto bem localizado e tranquilo. Os donos são muito gente boa. 23/11/2015 – MARRAKESH -> ESSAOUIRA -> MARRAKESH Van contratada no Riad - 300 MAD por pessoa (ida e volta) - Sai de manhã e volta no fim da tarde. +- 3h cada trecho. Essaoirua é diferente do resto do marrocos. Fica no litoral e tem colonização portuguesa. A medina é muito tranquila, na beira do mar. Realmente interessante e bonita. Uma dica: para quem quer comprar cerâmica barata (as de Marrocos são muto bonitas), Essaouira tem coisa muito barata, especialmente por ser bem perto da cidade onde são fabricadas grande parte das cerâmicas (chamada Safi). Pernoite: Marrakesh - Riad Thycas – Preço da diária: 50 € 24/11/2015 – MARRAKESH Mais caminhada pela Medina de Marrakesh, não termina nunca. Aproveitamos para comprar o que queríamos, pois tínhamos deixado para o final da viagem (para não ter que carregar o peso nas mochilas por muito tempo). Pernoite: Marrakesh - Riad Thycas – Preço da diária: 50 € 25/11/2015 – MARRAKESH -> CASABLANCA Trem das 12h45min. Tem de hora em hora. (Tempo de percurso: 3h preço: 80 MAd por pessoa). O trem nós compramos até a estação Casa VOyageurs, que fica ao lado do hotel. Pernoite: Casablanca – Hotel IBIS Casa Voyageurs (ao lado da estação de trem) – Preço da diária: 64 € 26/11/2015 - CASABLANCA -> SÃO PAULO Trem da estação Casa VOyageurs até a estação de Aeroporto (40MAD por pessoa). Voo às 16h10 - Alitalia Bom, ficou bem resumido, qualquer coisa perguntem.
-
Pessoal, segue o roteiro da viagem que fiz (2 pessoas) em 17 dias no Marrocos, baseado aproximadamente em um roteiro de 13 dias postado aqui de 2012. Os preços das diárias são para 2 pessoas; os preços das passagens são por cada pessoa. Aos preços das passagens de ônibus sempre deve ser acrescido 5 MAD por mochila que vai no bagageiro do ônibus. Acho que 17 dias foi um bom tempo para conhecer o país. Vou postar um relato mais detalhado na parte dos Relatos de Viagem. Qualquer dúvida, só perguntar. Todos os hotéis/Riads foram reservados pelo booking. 10/11/2015 - CASABLANCA Chegada em Casablanca pela tarde. Pernoite: Casablanca – Hotel IBIS Voyageurs (ao lado da estação de trem) – Preço da diária: 64 € 11/11/2015 – CASABLANCA -> RABAT trem das 15h Casablanca → Rabat (100km - Tempo de percurso: +-1h – preço: 35 MAD em 2ª classe por pessoa). Pernoite: Rabat - Riad Dar Aida (dentro da Medina) - Preço da diária: 48 € 12/11/2015 – RABAT -> CHEFCHAOUEN ônibus CTM das 15h Rabat → Chefchaouen (Tempo de percurso: 4h30min - preço: 100 MAD por pessoa) Pernoite: Chefchaouen – Riad Dar Zambra – Preço da diária: 50 € 13/11/2015 - CHEFCHAOUEN Pernoite: Chefchaouen – Riad Dar Zambra – Preço da diária: 50 € 14/11/2015 – CHEFCHAOUEN -> FES ônibus da CTM às 15h30 Chefchaouen → Fes (Tempo de percurso: 4h30 - preço: 75 MAD por pessoa). Pernoite: Fes - Riad Al Makan - Preço da diária: 44 € 15/11/2015 - FES -> MERZOUGA Ônibus da Supratours, saída às 22h (Tempo de percurso: +- 7h30 - preço: 190 MAD por pessoa) Pernoite: no ônibus. 16/11/2015 - MERZOUGA Pernoite: Tenda no Deserto, contratada com o Riad Mamouche – Preço da diária: 350 MAD (ou 35 euros) por pessoa, incluído transporte com dromedários, pernoite, janta e café da manhã no dia seguinte (no Riad). 17/11/2015 – MERZOUGA Pernoite: Riad Mamouche - Preço da Diária: 40 € 18/11/2015 – MERZOUGA Pernoite: Riad Mamouche - Preço da Diária: 40 € 19/11/2015 - MERZOUGA -> TIRNEHIR ônibus da Supratours às 8h (Tempo de percurso: 5h +- - preço: 90 MAD por pessoa). Pernoite: Tirnehir - Kasbah Amazir – Preço da diária: 40 € 20/11/2015 - TIRNEHIR Pernoite: Kasbah Amazir – Preço da diária: 40 € 21/11/2015 TIRNEHIR - > OUARZAZATE ônibus da Supratours às 5h30 (Tempo de percurso: +- 3h. preço: 65 MAD por pessoa); Pernoite: Ouarzazate - Kasbah Dar Daif - Preço da Diária: 36 € 22/11/2015 – OUARZAZATE -> MARRAKESH ônibus da Supratours às 8h30 (Tempo de percurso: +- 4h30. preço: 90 MAD por pessoa). Pernoite: Marrakesh - Riad Thycas – Preço da diária: 50 € 23/11/2015 – MARRAKESH -> ESSAOUIRA -> MARRAKESH Van contratada no Riad - 300 MAD por pessoa (ida e volta) - Sai de manhã e volta no fim da tarde. +- 3h cada trecho. Pernoite: Marrakesh - Riad Thycas – Preço da diária: 50 € 24/11/2015 – MARRAKESH Pernoite: Marrakesh - Riad Thycas – Preço da diária: 50 € 25/11/2015 – MARRAKESH -> CASABLANCA Trem das 12h45min. Tem de hora em hora. (Tempo de percurso: 3h preço: 80 MAd por pessoa). Pernoite: Casablanca – Hotel IBIS Voyageurs (ao lado da estação de trem) – Preço da diária: 64 € 26/11/2015 - CASABLANCA -> SÃO PAULO Voo às 16h10 - Alitalia
-
Dúvidas: 1. Vi relatos de que há um limite de bagagem de 10kg por pessoa para Providência. Sendo assim, gostaria de deixar meus pertences no El Viajador. Vocês acham seguro? O limite de 10kg é apenas para a bagagem despachada. Na bagagem de mão dá para levar mais alguma coisa, mas eles pesam junto com você (não sei qual é o limite neste caso). Quando fui a Providência, deixei o restante da bagagem no El Viajero (que imagino seja o hostel que vocês referiu). Eu achei bem seguro, eles colocam em um depósito, identificam a mala e te dão um ticket para tu retirar depois. De qualquer forma, deixei na mochila só as coisas com menor valor (roupas), e coloquei cadeados em alguns bolsos. Não houve problema. Vi diversas pessoas deixando e não ouvi qualquer relato de problemas. Considero seguro, portanto. 2. Aquanautas vale a pena? Não fiz Aquanautas, mas pelo que vi não vale a pena para você, que vai fazer o mergulho com cilindro. No local onde é feito, pelo que vi, não tem corais (é só areia no fundo), e há alguns cardumes de peixe. Com certeza no mergulho você verá muito mais coisas. 3. Eu vi dicas para ir de San Andres a Providencia de avião, mas as passagens estão muito caras, quase R$600,00 por pessoa. Vocês sabem o preço para ir de Catamarã? Eu sugiro ir de avião, ao menos em um dos trechos. Como falado acima, é pouca coisa mais caro e muito mais confortável. Além disso, pelo que vi em seu roteiro, você terá um pernoite apenas, de modo que ficará bem apertado fazer os trechos de catamarã e ainda fazer o que pretende de passeios em Providência. Lembro que o mergulho pode atrasar (eu fiquei das 11h30 às 17h00 para o mergulho), e o passeio de lancha leva certo tempo (das 10h às 15h30 mais ou menos). Quanto ao teu roteiro, apenas observo que o restaurante Punta Sur é bem longe da Marina, por exemplo (Marina no norte da ilha, restaurante no Sul da ilha). Então, a não ser que você tenha transporte (moto ou carrinho de golfe) naquele dia, acho difícil almoçar no Punta Sur. Recomendo que deixe o almoço no Punta Sur para o dia da volta a ilha no carrinho de golfe, pois aí tens o transporte, e o restaurante fica mais ou menos na metade do caminho (se começar pelo leste, tem o Rocky Cay e depois o Punta Sur; se começar pelo oeste, tem Piscinita, West View e Cueva de Morgan antes do restaurante). Lembro que o restaurante fica exatamente ao lado do Hoyo Soplador (dá para ir a pé).
-
Estive em San Andres de 27/12/2014 a 4/1/2015 (sendo 3 dias em Providência). Algumas considerações: Câmbio no aeroporto de San Andres: 1 dólar = 2.000 pesos; 1 real = 700 pesos (parece que é o único lugar que troca reais). Câmbio era limitado por pessoa, pois todos do voo queriam trocar dinheiro e não tinha suficiente. Troquei apenas 50 dólares, para trocar depois o resto. Bancolômbia: 1 dólar - 2.100 pesos. Ao lado do Bancolômbia tem uma lanchonete que é só perguntar que sempre tem alguma pessoa que faz câmbio na rua. Normalmente é o mesmo preço do Banco, mas serve quando o Banco está fechado (foi o meu caso). Paguei 1 dólar = 2.100 pesos, é confiável, troquei 1.000 dólares e não houve qualquer problema. Fiquei no El Viajero. Achei caro o quarto para duas pessoas. 300.000 pesos a noite. Quem ficar em dormitório acho que o preço vale a pena. Para os que ficarem em quarto para duas pessoas, evitem os quartos 18 e 19, que ficam na frente da recepção, sempre com muita gente conversando e chegando e música. Além disso, o quarto 19 tem janela para a sacada, e a cortina é transparente quase, não há privacidade. Fiquei no 19 alguns dias (não recomendo) e outros dias no 24, que recomendo. O café da manhã é bem simples, mas suficiente. Ocorre que não há reposição boa. Então o negócio é chegar cedo, porque se tomar café tarde vai ter pouca coisa. O Wi-fi é péssimo. Dos quartos que fiquei é praticamente impossível conectar. Tinha que sair do quarto e ficar na frente do roteador praticamente para tentar conseguir conectar. Banho não tem água quente. No mais o hostel é bom, pessoal atencioso, tem cofres nos quartos, dá para deixar as malas em um depósito do hostel se vai para outro lugar (quando fomos para Providência deixamos no hostel uma mochila). Sempre tem festa ou aula de salsa no bar do hostel, no último andar. Tem cozinha, mercado próximo, 4 quadras da praia principal, 3 quadras de restaurantes bons. Na chegada, comprar snorkel e zapatilla de playa (sapatos de borracha). O snorkel eu paguei 100.000 por um bom, mas tem mais baratos nas inúmeras lojas em frente à praia principal. Zapatilla comprei por 10.000. Fiz Aquário/Johny Key (vale muito a pena) - 15.000 No mesmo dia, fiz Manta Raya (paguei 20.000 no El Viajero, mas direto com o cara do barco consegue-se por 15.000) - É um passeio estranho. Eles não explicaram nada, simplesmente vão de barco até perto do Aquario, te largam no mar, em lugar que na maioria bate no peito, e tem um monte de arraias nadando. Eu gostei, deu pra ver muitas arraias, vê-las de perto, inclusive tocar as que o pessoal de San Andrés pegava na mão. Mas a corrente estava forte no dia e muitas mulheres se apavoraram com a corrente e com as arraias, se desesperaram mesmo. Carrinho de golfe paguei 120.000, mas é caro. Tem mais barato. No El Viajero era 80.000, mas no dia o cara não estava disponível. Na volta à ilha, passei por Rocky Cay (ilha que se vai caminhando pela água, onde tem um navio naufragado), La Piscinita (piscina natural com snorkel - muito peixe!), West View (mesmo que a Piscinita, mas achei que tinha menos peixes - tem um trampolim e toboágua) e o Hoyo Soplador (buraco no chão de corais, que sopra vento e água). Não consegui fazer o Cayo Bolivar (180.000), pois nos últimos dias da viagem estavam muito vento e não saía nem passeio para o Aquario/Johny Key. Teve gente que saiu a lancha para o Cayo Bolivar e no meio do caminho teve que voltar. mas dizem que é muito bom. Uma atividade que não vi comentarem aqui e que foi uma das melhores foi o Parasail. Para quem não sabe, é uma espécie de paraquedas que é puxado por uma corda presa a uma lancha. Fizemos eu e minha esposa, é a melhor visão do mar de San Andrés que vimos, absurdamente bonito. Custa 110.000 por pessoa, mas choramos e conseguimos 100.000. É só ir até a Marina Porto Fino e perguntar pelo Ricardo do Parasail. Há horários de manhã e à tarde. São 15 minutos no ar, mas parece uma eternidade. Chega-se, segundo o Ricardo, a 80-100m de altura. Espetacular. Muito seguro também. Não há qualquer contratempo. Qualquer dúvida é só perguntar.
-
Ilha de Providência e Santa Catalina - Perguntas e Respostas
fabriciopw respondeu ao tópico de heka em América do Sul
Fiquei do dia 27/12/2014 a 4/1/2015 em San Andrés/Providência, sendo 3 dias (de 29 a 31/12) em Providência, então segue o relato com algumas dicas. O voo para providência comprei com antecedência pelo site da Satena (www.satena.com). Parece ser a única empresa que faz o trajeto de avião (os aviões são de uma empresa chamada Searca, que parece ser a mesma coisa), com exceção dos voos dos hotéis Decameron, que têm voos exclusivos para seus hóspedes. Paguei, na satena, 560.000 pesos colombianos por passagens de ida e volta para duas pessoas (cerca de US$ 280 no total, ou US$ 140 por pessoa). O catamarã é bem mais barato, mas só sai em determinados dias (pelo menos quando tentei reservar) e tem o problema da demora (entre 2h e 4h30) e do enjoo. Dá para reservar pelo site deles, que foi informado alguns posts atrás. O voo dura cerca de 30 minutos e é bem tranquilo. Para quem quer admirar a cor do mar do avião e tirar fotos, me pareceu melhor ficar do lado esquerdo do avião na ida a Providência e do lado direito do avião na volta, pois o avião faz uma curva (à esquerda e à direita, respectivamente na ida e na volta) justamente em cima do cayo cangrejo (crab cay), que é o lugar mais bonito da ilha. Há um limite de bagagem despachada de 10kg por pessoa, o que não inclui a bagagem de mão (a bagagem de mão é pesada juntamente com a pessoa numa balança, mas não vi eles reclamando de excesso de peso na bagagem de mão). Não há casa de câmbio oficial em Providência, nem no aeroporto. Acredito que alguns lugares aceitam dólares (a minha Posada aceitou), mas o mais seguro é levar pesos colombianos para lá. Eu fiquei na Posada Enilda (www.posadaenilda.com / posadaenilda@yahoo.com), reservei pelo booking.com. É uma casa com cerca de 10 quartos para hospedagem, um baita café da manhã, preparado pelo casal de donos e sua família (Enilda, seu marido e a irmã). Quartos extremamente limpos, TV, frigobar, ar condicionado, toalhas, etc. O casal de donos é ótimo, ajuda muito (deu até carona para mim e minha esposa), dá dicas. Também preparam janta para quem quiser, com cardápio que tu pode escolher, por um preço barato para a ilha. Eu e minha esposa pagamos 30.000 pesos por dois pratos fartos de massa e incluso o suco natural. O café da manhã é incluído, e no dia que chegamos, por volta das 8h30, Enilda deixou fazer o check-in antes do meio dia e ainda nos deu de presente o café da manhã gratuitamente. O check out também foi feito tardiamente por conta da casa (o voo era às 17h do dia 31/12). Enfim, são pessoas ótimas e recomendo totalmente o local. O único defeito da Posada é a localização. Fica na localidade de Aguamansa (Smooth Water Bay), que não é muito próxima das praias (cerca de 2 km da praia mais próxima - Machaneel Bay) e nem dos locais com mais estrutura (South West Bay e Fresh Water Bay). Se for alugar uma scooter (50.000 pesos por 24h) ou um carrinho de golfe (150.000 pesos por 24h), a localização não traz transtornos, mas não era o meu caso, então para tudo tinha que chamar um mototaxi para o deslocamento (eles carregam 3 pessoas em cima, sem capacete, tranquilamente). Dava em torno de 6.000 pesos por trecho o mototaxi. A própria Enilda chamava. O preço da Posada era de 394.000 pesos por duas noites para o casal, mas Enilda aceitou pagamento em dólares e ainda fez o câmbio pela cotação oficial do dia (!!!). Deu algo como 2.375 pesos por dólar (algo que não se consegue em nenhuma casa de câmbio, obviamente), de modo que paguei US$ 166,00 pelas duas noites. Foi um ótimo negócio. De qualquer forma, visitei os quartos e peguei as informações da Cabañas El Recreo, que também foi citada alguns posts atrás. (www.elrecreoprovidencia.com / rtprovidencia@hotmail.com / capbryan@hotmail.com - com Captain Bryan, que é o gerente). Os quartos são simples mas ótimos. Na verdade são como cabanas de frente para o mar, na praia de Agua Dulce (Fresh Water Bay). Pareceram limpos, com ar condicionado. Fica a 10 passos do mar e pouco mais que isso de um estabelecimento que faz mergulhos (Felipe Diving Shop). O Bryan falou que custa 85.000 pesos por noite por pessoa, e eu vi quartos para duas e três pessoas (embora tenha visto apenas dois quartos). Tem ar condicionado. O banho não é quente (como na Posada Enilda também não é), mas Bryan disse que se quiser eles podem conseguir. E o melhor é que essa praia é onde existe maior estrutura, há diversos restaurantes, mercado, além de no mínimo dois estabelecimentos de mergulho. Dali também sai o passeio de volta à ilha de barco. Então essa parte pode ser feita toda a pé. Quanto ao que fazer na ilha, eu fiz o passeio de volta à ilha de barco no primeiro dia. Sai às 10h da praia de Agua Dulce (Fresh Water), faz toda a volta na ilha, passando pela Cabeça de Morgan (formação rochosa na ilha de Santa Catalina), para uns 10 a 15 minutos na ponte que liga Providência a Santa Catalina (só para tirar umas fotos da ponte mesmo), vai até o Cayo Cangrejo (Crab Cay), onde fica cerca de 1h30 a 2h, depois passa pelos Cayos 3 irmãos, para 30 minutos na praia de Machaneel Bay, fica cerca de 1h para almoço na praia de South West Bay (Suroeste) e depois volta para Fresh Water Bay, aproximadamente às 16h. Durante o trajeto o capitão explica diversas questões da ilha, mostra os locais, etc. Paga-se 35.000 pesos por pessoa para o passeio, mais 14.500 pesos por pessoa para entrada no Crab Cay. É muito interessante o passeio, mas a parte que mais vale a pena é o Crab Cay. É uma ilha com coqueiros e um pequeno morro com uma pedra no topo. Faz-se uma pequena trilha até o topo, onde, subindo na rocha, tem-se uma visão de 360 graus da ilha e do mar que é absurdamente bonito. É o lugar mais bonito que vi na viagem inteira. Depois da trilha (ou antes dela), pode-se nadar e fazer snorkel no cayo, inclusive fazer a volta na ilha a nado (para quem sabe nadar). Contudo, nesse passeio de volta à ilha os barcos chegam todos mais ou menos no mesmo horário em Crab Cay, então há sempre outras pessoas no local, especialmente para subir na rocha no topo do morrinho e, infelizmente, não se pode contar com o bom senso de todos para ficarem um pouco no local e deixarem os demais subir. Há sempre aqueles que resolvem virar donos e ficar horas por lá, o que pode não ser agradável. Como a maioria faz por primeiro a trilhazinha até a rocha, o que dá para fazer é esperar na água azul turquesa e fazer a subida ao topo depois que todos já tiverem decido e estejam na água. Mas o melhor mesmo talvez seja contratar uma lancha apenas para ir até o Crab Cay. Isso pode ser feito nas localidades mais ao norte da ilha (acho que em Maracaibo Bay), onde se paga para te levarem até o crab cay, no horário que quiser, e voltar também a hora que quiser. Ou seja, pode-se evitar o horário em que os barcos chegam do passeio de volta à ilha e ainda ficar lá o tempo que se quiser, literalmente ficando com a ilha praticamente só para si. Fiquei sabendo que o preço desse traslado de lancha é o mesmo do passeio inteiro de volta à ilha (35.000 por pessoa), mas a depender da intenção vale a pena (como falei, é o local mais bonito de longe, na minha opinião). Vi também pessoas que contrataram lanchas (por exemplo, entre 4 pessoas) para ir até os lugares, mas com a vantagem que param lá para as pessoas faazerem snorkel (por exemplo, na "cabeça de Morgan"), embora seja mais caro. No segundo dia, fomos fazer mergulho no Felipe Diving Shop, em Agua Dulce (em frente às Cabañas El Recreo). O pessoal da Felipe Diving é muito gente boa, mas achei um pouco desorganizado. Eu sou certificado em mergulho, mas como ia mergulhar com minha esposa (que não tem certificado), fiz o minicurso/batismo com ela (até porque não mergulhava há muito tempo). Como tinha bastante gente para o batismo, e os certificados saíram para mergulhar antes, faltou cilindro de oxigênio, então o pessoal do batismo teve que esperar das 11h30 até as 16h30 até que voltasse o pessoal do mergulho e então o pessoal do batismo pudesse sair. Nada que tenha incomodado muito, pois estávamos numa praia linda (Fresh Water Bay), mas atrapalhou um pouco o planejamento e não conseguimos subir a El Pico (ponto mais alto da ilha). O batismo custa 150.000 pesos, incluindo parte teórica, equipamento completo, treino rápido no raso da praia e saída para o mergulho embarcado. Os instrutores respeitam bastante os limites das pessoas e, para os que ficam mais nervosos, literalmente levam pela mão durante o mergulho. Como é para iniciantes, o local de mergulho não é dos mais bonitos da ilha, embora seja muito bonito também. Tem corais, peixes e arraias, mas o pessoal que fez também em San Andrés disse que os mergulhos foram mais ou menos parecidos. Eu fiz meu curso de mergulho em Los Roques, Venezuela, e lá com certeza vi locais mais bonitos, com corais e animais diferentes (barracudas, moréias, cavalo marinho, etc.). Mas claro que comparar com outro local do caribe (como Los Roques) talvez não seja o mais justo. Para o pessoal do batismo, dá para fazer um segundo mergulho por mais 50.000 pesos. Não fizemos porque ficou tarde em razão do atraso. Já para os certificados custa 180.000 pesos para dois mergulhos. E para estes os relatos são unânimes em dizer que praticamente não há local como Providência (principalmente em comparação com San Andrés). Isso se deve principalmente à altíssima probabilidade de se mergulhar com tubarões. Todos os certificados que fizeram mergulho lá em dezembro me disseram que viram tubarões em todos os mergulhos. Um casal de colombianos fez 8 mergulhos em Providência e em todos houve tubarões. Também há peixes-leão e outros animais como tartarugas marinhas, etc. Então para os certificados (ou quem for fazer curso), com certeza vale a pena mergulhar. No terceiro dia, por fim, fomos conhecer a área central de Providência (próximo da ponte que liga a Santa Catalina) e também Santa Catalina. A área central não tem muita coisa, mais para conhecer mesmo. Já a ponte que liga a Santa Catalina (chamada ponte dos "enamorados") é simpática, bem colorida. Em Santa Catalina vale a pena fazer a trilha que se inicia à esquerda de quem chega pela ponte, onde se passa por um pequeno forte (com dois canhões), pela estátua de uma santa, por uma praia minúscula com água transparente e, no fim, chega-se à cabeça de Morgan (aquela mesma que se vê do barco no passeio de volta à ilha). Valeu muito a pena a trilha, que dura cerca de 1h30 ida e volta, sem contar eventual parada na praia. Quando fui não tinha praticamente ninguém fazendo a trilha, então vale mesmo a pena. Em Santa Catalina almocei em um restaurante bem perto da ponte (uns 10 metros à direita de quem chega da ponte). Muito gostoso e barato, onde comem os locais, pelo que percebi (Chamava-se Miss alguma coisa). Não deu tempo de fazer a trilha até El Pico, que é o ponto mais alto de Providência (cerca de 300m de altitude), pois é uma trilha relativamente longa (7km de subida no mato aproximadamente) e nós atrasamos no dia do mergulho. Pode-se contratar um guia ou ir sozinho. Se for sozinho, a Enilda te dá umas dicas e um mapa para ajudar. Dá cerca de 2h cada trecho da trilha, pelo que relataram, dizem que a vista é muito bonita. Enfim, Providência com certeza vale muito a pena de conhecer. Eu particularmente gostei mais do que San Andrés, por ser mais silenciosa e mais rústica (as praias são praticamente desertas, com no máximo 10 pessoas contigo por lá). Acho que 3 dias são suficientes, como no meu caso, que peguei o voo das 7h30 e saí 2 dias depois no voo das 17h, então aproveitei os dias praticamente inteiros. Só não fiz El Pico por causa do atraso no mergulho. Contudo, para quem é certificado e quer realmente mergulhar, possivelmente sejam necessários mais dias por lá. Quanto às praias, Machaneel Bay é a praia mais ao sul, muito bonita (embora a água não seja caribenha), com coqueiros que dão belas fotos. Há muita alga na praia, porém. Também é lá que fica o Rolands Bar, onde a "cultura jamaicana" é muito forte (como é em San Andres também) e à noite com certeza vai rolar maconha por lá. Também nos avisaram que à noite é um local meio perigoso mara se deixar as coisas, pois há furtadores por lá. Eu fui de dia, havia umas duas famílias, deixei as coisas na areia, foi bem tranquilo. Também recomendaram levar repelente, pois à tarde há insetos que picam bastante. South West bay é a maior praia da ilha, muito bonita. Vale a pena curtir a praia. Há cerca de 2 ou 3 restaurantes e também um estabelecimento de mergulho (no Sirius Hotel). Me pareceu a segunda com maior estrutura da ilha. Fresh Water Bay é a com maior estrutura (tanto na praia quanto na estrada principal de Providencia, que dá a volta à ilha), com diversos hoteis e pousadas, restaurantes, mercado, etc. Acho que é o melhor lugar para se hospedar para quem não pretende alugar scooter ou carrinho de golfe Enfim, em resumo é isso. NA medida do possível respondo eventuais dúvidas. -
Arquivo - Perguntas e Respostas repetidas e antigas
fabriciopw respondeu ao tópico de Augusto em Arquivo
Pessoal, Estive em Foz do Iguaçu no feriadão de Páscoa e também recomendo a viagem. Quanto a informações: - Preferi o lado argentino, por ficar mais perto das Cataratas, mas vale a pena fazer os dois lados. Fiz o "passeio de barco" no lado argentino (chamado Aventura Nautica), ele passa por dois Saltos, vai lá embaixo mesmo. Quanto às câmeras, dá para levar no passeio, pois eles fazem uma primeira ida aos Saltos para tirar fotos; em seguida, avisam que devem guardar as câmeras, pois irão embaixo dos Saltos, então é o momento para se guardar a câmera naquelas sacolas que eles dão na entrada do passeio. Custou R$ 80,00, comprado no Hostel em que estava hospedado (Hostel Bambu), pelo que falaram é praticamente metade do preço do "passeio de barco" do lado brasileiro (chamado Macuco Safari); - O lado argentino eu comprei também no Hostel Bambu, paga-se R$ 120,00 com transfer + ingresso + guia + trens + burocracia na aduana, etc. Não está incluído o Aventura Nautica (que paguei R$ 80,00). A van passa em vários hostels para pegar pessoas, sai todos os dias às 8h30 e volta às 18h. No parque, são feitos o circuito superior, o circuito inferior (momento em que dá tempo de fazer o Aventura Nautica) e, posteriormente, após o almoço, se vai para a Garganta do Diabo. - Quanto à hospedagem, há inúmeros hostels em Foz do Iguaçu, eu fiquei no Hostel Bambu e achei muito bom. Custou R$ 45,00 por pessoa no dormitório, mas era preço de feriado. Fica bem localizado (uma quadra da avenida dos restaurantes e bares), há café da manhã, piscina, eventos no próprio hostel. Ouvi estrangeiros falando muito bem do Urban Hall Hostel também. - Para quem quer alguma atividade não tão comum nas descrições de Foz do Iguaçu, eu recomendo fortemente o Skydive Foz, pessoal muito profissional, é caro mas é experiência única. Custa R$ 530,00 o salto duplo (com instrutor pulando junto), mas no Hostel Bambu havia convênio por R$ 490,00 com transfer. Paga-se mais R$ 200,00 para haver filmagem e R$ 260,00 se quiser filmagem + fotos (aí pula também uma pessoa só para te filmar/fotografar). O salto é feito muito próximo a Itaipu, então quando se salta se vê a hidrelétrica, muito bonito. O local de onde o avião sai (e onde se aterrisa de paraquedas) fica bem próximo ao templo budista. Toda a atividade (desde chegar lá até aterrisar) deve durar umas 2h, com mais 30min para ficar pronta a filmagem/fotos, se for o caso. O site: http://www.skydivefoz.com/ - Na viagem fiz a Mesquita Muçulmana, Templo Budista, Marco 3 fronteiras, Cataratas (lado argentino e brasileiro), Parque das Aves, Skydive, Itaipu (Circuito Especial). Todos valem muitíssimo a pena e consegui fazer em 3 dias e meio tranquilamente. Mas eu estava de carro, pois moro relativamente perto. - Cambio eu fiz no shopping, 1 peso cada 0,25 reais.