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Acidade é a quinta maior do país, e um dos destinos turísticos mais importantes do país europeu. Conheça Málaga na Espanha a cidade da Costa do Sol, por ser bem quente e ter muitas praias, o que faz dela um destino buscado por moradores de outras partes do país e até do vizinho Marrocos, principalmente durante o verão. Para visitar a cidade, saímos de Granada de ônibus até Málaga, cerca de uma hora e meia de viagem. A empresa que geralmente faz os trajetos de uma cidade para outra na região de Andaluzia na Espanha é a Alsa. As passagens podem ser compradas direto na rodoviária, pelo site através do computador ou aplicativo. Conseguimos um valor mais em conta comprando os bilhetes pelo aplicativo e dependendo da hora que escolhe viajar os valores tem alteração. Leia mais: Granada uma cidade além de Alhambra. Assim que chegamos no terminal de ônibus já percebemos a diferença no clima, estava mais quente e com as características de cidade grande, com muito asfalto, avenidas largas e obras para todos os lados. O lugar tem um pouco de tudo, do asfalto a praia, vai acabar encontrando algo interessante pra fazer durante sua estadia, seja em uma visita rápida ou longa. Abaixo confira dicas de lugares para explorar na sua visita em Málaga na Espanha a cidade da Costa do Sol. O Centro Histórico foi um dos primeiros lugares que fomos conhecer. Os prédios antigos bem preservados, bares e restaurantes coloridos e com uma decoração pensada em chamar a atenção dos clientes. As ruas dessa região são um caso à parte, um charme que sempre chama a nossa atenção. O Centro Histórico de Málaga é grande e cheio de detalhes, dignos de vários registros. A Catedral que está nessa região é linda, um dos lugares mais visitados nessa parte da cidade. Bem grande com arquitetura barroca na fachada, ela é considerada a segunda igreja mais alta de Andaluzia, isso porque a torre principal onde ficam os sinos pode ser vista ao longe de diversas partes. Ao lado da Catedral está o Palácio Episcopal de Málaga na Plaza del Obispo, um prédio colorido que se destaca em meio ao cinza da igreja. Inclusive essa é acidade do pintor Pablo Picasso. O pintor nasceu em 1881 e tem registros da sua infância já com dom artístico inspirado pelo pai no Museu Picasso, localizado no centro histórico. A exposição permanente mostra a extensão do trabalho do artista ao longo do tempo, em Málaga, bem como a versatilidade intrínseca de seu trabalho e a natureza cíclica de sua pesquisa artística, concentrando a atenção em sua constante vocação para explorar possibilidades expressivas. Na sua caminhada pelo centro provavelmente vai se deparar com o Mercado Central de Atarazanas, que chama atenção ao longe pela vidraçaria colorida na fechada com detalhes da história da cidade. Dentro há uma variedade de produtos como qualquer mercado local, muitas frutas frescas, pescados, entre outros itens com bons preços. Em uma das avenidas principais saindo do Centro Histórico bem em frente a Catedral, é possível seguir para as praias, para o famoso Muelle Uno e caminhar em direção a Alcazaba. Ansiosos para ver praia e aproveitar o dia de sol, apesar do frio que fazia durante a nossa visita, nós seguimos em direção ao Muelle Uno, que quer dizer píer um em português. Essa é uma área onde há bastante barcos ancorados, se pode caminhar pelo calçadão em meio lojas, franquias de fast food e seguir até a praia Malagueta. A cidade tem diversas praias, banhadas pelo mediterrâneo que tem a cor azul escura por causa da areia que também é escura e mais grossa. Durante o verão a maioria das praias ficam lotadas o tempo todo, são moradores e turistas querendo pegar um bronze depois do inverno. Seguindo pela Avenida Cervantes, que tem uma praça bem cumprida e com muito verde, onde também está o lindo prédio da Câmara Municipal de Málaga, é possível fazer uma caminhada tranquila antes de seguir em direção a Alcazaba que é uma das heranças islâmica presente na cidade. Caso compre o ticket para visitar o monumento poderá usar um elevador ou se quiser pode fazer uma caminhada de cerca vinte minutos até o topo de um morro e ainda apreciar uma vista maravilhosa da cidade do miradouro Gibralfaro. Se não tiver o ingresso não tem problema é possível ir até o view point caminhando tranquilamente. Leia mais: Alhambra um dos monumentos mais visitados da Espanha. De cima se tem uma vista de uma parte bem bonita de Málaga, como a Plaza de Touros Malagueta, onde em datas pontuais do ano ocorrem as touradas, algo tradicional ainda em alguns lugares na Espanha. No local há também salas para congressos, espaços de exposições, restaurantes e lojas, como um centro cultural. Vai perceber que a cidade é super arborizada, com jardins e parques para todos os lados, o que ajuda aliviar do sol que é bem forte. É possível ver parte do Porto e Muelle Uno e o mar, se estiver na Alcazaba vai conseguir ver até um pedaço do Marrocos ao longe. É uma caminhada que para nós valeu a pena, apesar do cansaço na subida e descida. Sem deixar de citar as casas especializadas em jamón que estão espalhadas por todos os lados. A iguaria tradicional na Espanha é uma das atrações da cidade e que pode ser degustada de várias formas. Facilidades que ajudam visitantes em Málaga Barco em direção ao Marrocos Málaga fica bem perto do Marrocos, é possível ir de barco para o país árabe que está localizado do outro lado do mediterrâneo. A empresa que faz o trajeto é a Trasmediterranea, uma companhia de navegação espanhola, que conecta os principais portos da península às ilhas das Baleares e Canárias, às cidades autônomas de Ceuta e Melilla e norte da África nesse caso Tanger no Marrocos. É uma opção que às vezes pode sair mais baratas que pegar um voo, além de ser uma alternativa diferente de viagem pelo mar mediterrâneo. Placas e mapas Durante a visita não tenha medo de se perder pelas ruas históricas e os monumentos espalhados pela cidade, pois é tudo muito bem sinalizado e de certa forma na região central está tudo conectado. Mas em todo o caso existem placas que indicam a direção dos pontos turísticos mais buscados. Mapas também estão distribuídos por diversas ruas e são bem explicativos, ajudam muito a encontrar a direção pelo centro. Transporte público inteligente Os ônibus têm monitores que indicam o trajeto é os minutos que faltam para a parada seguinte, assim não precisa ficar perguntando e ajuda muito quem está só de passagem e não conhece bem a cidade. Da Avenida Cervantes é possível pegar o ônibus A que leva direto ao aeroporto de Málaga, no trajeto ele também passa no terminal de rodoviário. Bicicleta a disposição Além dos ônibus, uma alternativa ecológica são as bicicletas que estão disponíveis para todos, mas é preciso de registro online antes de usá-las, os primeiros 30 minutos são gratuitos, depois paga uma taxa. O melhor período para visitar a cidade com certeza é no início do verão que não está tão quente e é possível aproveitar a praia sem tantos turistas que vão chegando sem parar entre os meses de junho a setembro em período normais.
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Não deixe Londres fora da sua lista de destinos para conhecer na vida. Aproveite esse período de quarentena e faça pesquisas sobre o destino e se antecipe aos fatos, montando um roteiro com lugares que quer conhecer quando essa situação passar, pois para Londres, a viagem perfeita deve ser planejada com muito carinho. Você sabia que a capital da Inglaterra é um dos lugares mais interessantes no mundo, uma cidade que reúne em um mesmo local culturas de diversos países, gastronomia diversificada e atividades o tempo todo, que não deixam Londres dormir e nem os visitantes se sentirem entediados. A capital inglesa não estava diretamente na nossa lista, mas depois que encontramos uma promoção de passagens aéreas acabamos aproveitando a oportunidade e incluindo a terra da rainha em nosso roteiro. Essa inclusive é uma dica para quem está na Europa, fique atento pois em algumas companhias aéreas low cost como a Ryanair, é possível conseguir passagens a partir de 10 euros, sem bagagem inclusa. Para entrar no Reino Unido os brasileiros não precisam de visto e podem permanecer no país como turistas por 6 meses. Porém, é necessário comprovar hospedagem, ter passagem de saída do país e às vezes a imigração também solicita comprovante de renda para saber se tem recursos para estar no país. Nós passamos 10 dias em Londres, tentamos conhecer os locais mais interessantes do nosso ponto de vista, já que a cidade tem inúmeros lugares turísticos, parques e museus. Inclusive, é um alerta para quem pretende conhecer a cidade, fazer um roteiro prévio, pesquisar sobre o local antes chegar e não correr o risco de ser invadido por um turbilhão de informações. Uma dica é elaborar o seu roteiro contando com o segundo dia que estiver na cidade, isso porque os aeroportos de Londres ficam distantes e leva um tempo até chegar ao centro. O nosso voo, por exemplo, aterrissou no aeroporto de Gatwick ao Sul da capital, entre as opções para chegar ao centro a mais em conta que tínhamos foi o ônibus National Express, pagamos 7 libras, o nosso destino final após cerca de 40 minutos no trajeto foi a Liverpool Street, de lá seguimos até o nosso endereço. Para te ajudar a se organizar antes de visitar a capital da Inglaterra, vamos compartilhar algumas dicas, para ajudar a definir os lugares que pretende visitar, assim poderá elaborar um roteiro e conhecer mais sobre esse que é um dos destinos mais interessantes do mundo. Confira nossas dicas de Londres, vá se preparando para explorar este destino, quando puder viajar novamente. Londres, onde você pode ser o que quiser Uma das características que mais chamou a nossa atenção em Londres é o fato de você poder ser o que quiser e ninguém está nem aí. As pessoas não ligam para a forma em que está vestido, a cor do seu cabelo, o que fez ou deixa de fazer pelas ruas. Pode ser por causa da pressa e da vida acelerada que os moradores dessa cidade tem, por isso a frase “Keep Calm and Carry On” que surgiu através do ministério da informação, para motivar ainda mais as pessoas e deixar o aviso. A diversidade cultural na cidade também é tanta, que a mais línguas faladas pelas ruas de Londres do que em qualquer outra cidade do mundo, o motivo é que há cerca de 5 milhões de imigrantes. São detalhes que tornam essa uma cidade cosmopolita e interessante. Transporte público prático e amplo Tudo funciona muito bem em Londres, o transporte público é um dos serviços mais eficientes. Além dos famosos e imponentes ônibus vermelhos de dois andares, que são uma das diversas marcas da cidade, os passageiros podem contar com um sistema servido de trens, trens leves “DLR”, metrô, tube, que são os mais usados, entre outros que cobrem a demanda dentro e fora da cidade. Com tantas opções, você obviamente conseguirá chegar em qualquer lugar da cidade usando este sistema! Os valores das passagens são calculados de acordo com zonas de transportes na qual a cidade é dividida. Para pagar o sistema de transporte a maioria das pessoas usam o Oyster Card, que é um cartão eletrônico que pode ser comprado por 5 libras em terminais automáticos de bilhetes das estações de metrô e em diversas lojas pelas ruas de Londres, esse valor da compra do cartão volta para você se fizer a devolução depois de um ano. As tarifas pagas através do cartão são reduzidas, pode fazer a recarga no valor que quiser e a medida que usa o valor é descontado. Uma outra vantagem é que existe o “daily cap”, que é o teto diário para cada zona de transporte. O que quer dizer que você pode usar o metrô, ônibus, overground, várias vezes até atingir o limite e a partir daí não será descontado mais nada. É possível pagar as passagens também com cartão de débito tipo “touch card”, daqueles que só encosta na máquina e já desconta o valor solicitado. Já a opção passagem avulsa que pode ser adquiridas nas máquinas, são válidas somente para um trajeto e é a forma menos econômica. Dicas para um roteiro prático e sem perda de tempo 1º dia – Trafalgar Square, Downing Street, Westminster, Big Ben, London Eye Você pode pegar um transporte até a Trafalgar Square e de lá começar explorar a região considerada como coração de Londres. A Galeria Nacional é um dos pontos onde pode começar a descobrir a cidade, ela é a maior pinacoteca do Reino Unido e tem milhares de obras de arte do século XIII ao XX. Depois seguir no sentido da Downing Street, onde está localizada a residência oficial do Primeiro Ministro Britânico. No meio da Avenida Whitehall, logo depois da Downing St, há um monumento bem significativo o Túmulo Vazio ou Cenotáfio feito em homenagem aos mortos de guerra. Seguindo pela avenida você chegará em Westminster, o prédio do parlamento inglês, onde também está o famoso Big Ben que até 2021 vai estar em obras, mas não deixou de ser uma atração. Vá caminhando até a Abadia de Westminster que é uma igreja anglicana onde são realizados casamentos e funerais de reis e personalidades britânicas há mais de mil anos. Ao lado também está a Praça do Parlamento, onde há 12 estátuas de personalidades mundiais importantes, como Winston Churchill, Nelson Mandela e Mahatma Gandhi, uma das recentes a serem colocadas no local é a de Millicent Fawcett, a sufragista que lutou pelo voto feminino no início do século XX. Passe pelo St James’s Park até chegar ao Buckingham Palace e se tiver pesquisado pelo horário ideal, poderá ver a troca de guarda, uma cerimônia que marca a troca de turno dos soldados. Sempre tem muita gente na frente do palácio para presenciar o momento. Deste ponto você pode voltar ao prédio do parlamento Westminster e depois seguir para a região da London Eye, que já pode ser vista do Big Ben, é só atravessar a ponte e já vai estar ao lado da famosa roda gigante panorâmica que tem 135 metros de altura. Se comprar ingressos com antecedência poderá desfrutar a vista de cima de toda Londres. Continue caminhando ao longo do rio Tâmisa nesse sentido e passará por Southbank Center, essa é uma das áreas mais movimentadas desta região da cidade, principalmente aos sábados, com muitas apresentações musicais, artistas de rua mostrando seus talentos de diversas formas, food trucks com diferentes comidas e uma vibe que só a cidade tem. Descanse nos bancos espalhados pelo local e passe um tempo admirando a região, pode comer algo e relaxar enquanto observa os prédios do outro lado rio. Esse roteiro você pode deixar para o primeiro dia que for reservado para conhecer a cidade, assim já mata a curiosidade de ver pontos importantes e interessantes da capital inglesa. A sugestão é começar cedo e assim poder ver com calma cada ponto. Se estiver muita disposição e tempo pode seguir até a Tower Bridge, mas com o excesso de informações talvez será melhor para o segundo dia. 2º dia – Catedral São Paulo, Galeria Tate Modern, HMS Belfast, Tower Bridge, Greenwich No seu segundo dia explorando a encantadora Londres, eu sugiro que continue conhecendo o Leste, dessa vez comece pela imponente e majestosa Catedral de São Paulo, onde foi realizado o casamento do príncipe Charles e Diana, também considerada a maior e mais alta igreja do mundo. Dentro da catedral há 7 capelas, algumas que estão desde a primeira construção e outras que foram sendo adicionadas ao longo do tempo. É necessário comprar um ingresso para ter acesso a St Paul’s Cathedral, mas uma forma gratuita de conhecer é assistir à apresentação de coral Eversong, que acontece diariamente no final do dia. Saindo da catedral siga em linha reta e vá em direção a ponte Millenium, que termina na entrada da Galeria Tate Modern do outro lado do Tâmisa. A entrada é gratuita no espaço que é dedicado à arte moderna e contemporânea, com obras e instalações de artistas de várias partes do mundo. Ao sair da galeria, siga o agradável percurso às margens do rio em direção o HMS Belfast, um navio da II Guerra que virou um museu aberto para visitação, no caminho vai passar por outros pontos como a prefeitura de Londres e chegar na Tower Bridge. Este com certeza está na lista dos lugares famosos na cidade, onde se tem um visão linda do rio Tâmisa e rende fotos lindas para os visitantes, para atravessar a ponte não se paga nada, é só seguir pela calçada lateral, mas se quiser conhecer mais sobre a história da estrutura é necessário ter ingresso. Dessa região você pode pegar um barco no Píer Tower Millenium e ir até Greenwich ou fazer o trajeto de ônibus ou trem. Esse é um dos bairros mais versáteis da cidade e que tem de tudo, natureza, astrologia, história, boa gastronomia e a parte central foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. É no Parque de Greenwich que está a atração mais famosa do bairro, o meridiano de Greenwich, que divide o globo em ocidente e oriente e permite medir a longitude e estabelecer os fusos horários. Se gosta de astrologia essa também é a região certa, que tem diversas outras atrações. 3º dia – Museu Britânico, Covent Garden, Piccadilly Circus, Oxford Street Para o seu terceiro dia na cidade eu sugiro conhecer uma região mais comercial que inclui também programação cultural com museu. A começar pelo Museu Britânico que gratuito e enorme, a minha dica é que antes da visita pesquise sobre o museu e saiba exatamente o que quer ver lá dentro, porque tem muitas salas e exposições e cerca de 71 mil peças, seria necessário um dia todo para conhecer. Por ano o espaço recebe cerca de 6 milhões de visitantes e é uma das atrações mais visitadas do Reino Unido. Depois de um passeio cultural volte para as ruas de Londres e siga até Covent Garden com lojas bacanas, brechós, bares e restaurantes e apresentações de artistas de rua, é uma área bem bonita, onde vale a pena passear. Não deixe de ver também o Piccadilly Circus, onde está algumas das importantes avenidas da cidade, além de ser considerada uma região privilegiada, com diversos painéis luminosos e o Memorial de Shaftesbury ou Fonte de Eros. Para vida noturna é uma das regiões mais animadas da cidade, com gente para todos os lados em qualquer hora do dia. Mas se gosta de compras, próximo dali está a Oxford Street, a maior rua do mundo, oferecendo 2,4 quilômetros com mais de 90 lojas de moda e beleza, tecnologia e artigos para casa. Com mais de 500 restaurantes a cinco minutos a pé, você terá muitas opções de café da manhã, almoço e jantar. Acredito que o terceiro dia explorando a cidade pode ser concluído neste ponto, com uma boa caminhada e um café para arrematar o dia de passeio. Não deixe de ver em Londres Se ficar na cidade durante mais dias, os demais pontos turísticos poderão ser explorados sem pressa. Indico que não deixe de visitar a estação St Pancras considerada uma das mais belas estações ferroviárias do mundo. É um exemplar de arquitetura Gótica Vitoriana na Inglaterra, onde funciona a estação de trem e tem um grande hotel em anexo. O Borough Market, que é um delicioso programa de sábado, principalmente se gosta de apreciar novos sabores e presenciar uma diversidade gastronômica que reúne comidas de diversas partes do mundo, além de iguarias deliciosas. O bairro chinês de Chinatown e suas peculiaridades, Portobello Road e suas iguarias de segunda mão, o superinteressante Camden Town na região no centro-norte de Londres, com seus punks, lojas artesanatos e produtos vintage, estúdios de tatuagem e a vibe alternativa que marca a região preferida da cantora Amy Winehouse, são pontos que não devem ficar de fora do seu roteiro. Não importa quanto tempo vai passar em Londres, você nunca vai descobrir a cidade por completo, sempre há coisas novas acontecendo e atrações que chamam a atenção não só dos moradores, mas principalmente daqueles que visitam a cidade pela primeira vez. Mas o pouco que descobri já vai ser suficiente para fazer você se apaixonar pela capital inglesa. Confira: Mais detalhes de Londres nos destaques do nosso instagram @depoisdomedovemomundo.
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Famoso por sua cultura alternativa e mercados com produtos diversificados, Camden Town é um dos bairros mais característicos de Londres. Um pedacinho da cidade que reúne um público cheio de personalidade e estilo, que você provavelmente vai querer conhecer quando for visitar a terra da rainha, claro, quando todos puderem viajar novamente. Esse é um dos bairros que exploramos durante uma tarde. Um dos grandes atrativos para a nossa visita foi o fato da cantora Amy Winehouse ter morado e frequentado bastante a região, que era praticamente um refúgio para a artista. A nossa sugestão é que quando for planejar o seu roteiro pela cidade, deixe um dia livre para Camden, assim não precisa sair tão cedo e poderá aproveitar essa região sem pressa, aproveitando parte do e dia e quem sabe até fazer um tour pelo pelos diversos pubs do bairro. Neste post vamos apresentar Camden Town para você e detalhar o que pode ser encontrado por lá. Diversidade de produtos e mercados em Camden Town Camden Market é composto por Camden Lock e o The Stables, que reúnem em uma mesma área uma comunidade bem diversificada de vendedores de rua e lojas, muitos deles oferecendo produtos bem criativos e diferentes. A ideia dos mercados iniciou no século 19, quando a região ainda era industrial e os trabalhadores se dedicavam a produção de gin, foi quando os donos da Dingwalls Dance Hall que era local favorito de pessoas como Charlie Watts do Rolling Stones e Dave Gilmore do Pink Floyd, além de ter sido palco de shows icônicos de bandas de rock e que permanece até hoje como um dos locais de música ao vivo mais famosos de Londres, decidiram criar um espaço para artistas e designers explorem seu trabalhos em barracas aos domingos, assim o mercado foi ganhando forma, até chegar ao que é atualmente. São mais de 1000 lugares para fazer compras, comer e se divertir. É só chegar no bairro e caminhar pelas ruas para ver lojas com fachadas super criativas, cheias de produtos do lado de dentro e também pelas calçadas, muitos deles made in china, mas com qualidade e preços atrativos. Depois do Regent’s Canal, está o Camden Lock, considerado um dos mercados mais famosos do mundo. A fama não é toa, o mercado está repleto de lojas, barracas com roupas e diversos acessórios produzidos artesanalmente, objetos de música e vintage, além de uma variedade gastronômica com comidas de diferentes países. Estima-se que anualmente 28 milhões de pessoas visitam o mercado para ver produtos ecléticos e sentir a atmosfera única do local. Entre as diversas curiosidades do Camden Lock, está o fato da cantora, Amy Winehouse ter trabalhado em uma barraca no mercado quando era adolescente. E no Stables Market a artista tem uma estátua de bronze inaugurada em 2014 três anos após a sua morte. Esse mercado está instalado em um prédio histórico cheio de labirintos com becos, lojas e barracas. Estúdios de piercing e tatuagem estão espalhados por todos os lados, dando um leque de opções de preços para quem quer dar uma up no estilo. A moda também é algo que ao longo dos anos tem sido característico no bairro, principalmente para aqueles que buscam itens alternativos. Roqueiros, punks e boêmios vão para Camden Market comprar roupas hippies, jaquetas de couro, camisetas rasgadas de Levi, slogans e botas com plataformas. Cds, discos de vinil, fitas e coleções que fizeram sucesso nos anos 80 e 90, são encontrados também em lojas específicas, especializadas em diversos tipos de músicas. É importante ressaltar que as lojas ficam abertas até 19h, depois tudo fecha e aí é hora de aproveitar a noite em Camden Town, de preferência dentro de algum dos diversos pubs que há pela região. O mais famoso deles é o The Hawley Arms, onde a cantora Amy Winehouse costumava frequentar. Ele fica pertinho de Camden Lock e tem dois bares, pátio e terraço. É um dos bares do tipo tradicionais londrinos. Atenção, essa não é uma região muito recomendada para ficar até muito tarde a noite. Visitando a casa da Amy Winehouse De Camden Market fomos caminhando por cerca de 15 minutos, até chegar em Camden Square, onde está a casa que a Amy Winehouse morava e foi encontrada morta. O local virou ponto de “peregrinação” dos fãs da artista que buscavam homenageá-la de alguma forma, logo após a sua morte. Atualmente o imóvel tem novos donos, mas nas três árvores na frente da casa e que ficam do outro lado da rua, ainda é possível ver resquícios do carinho de fãs. Cadeados em forma de coração com o nome da cantora, restos de faixas e flores secas que ficaram presos nas árvores ainda resistem ao tempo. É possível chegar de metrô em direção a Camden Town, pela linha Northern. Confira: Mais detalhes de Camden Town nos destaques do nosso instagram @depoisdomedovemomundo.
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Por ano milhares de pessoas visitam Alhambra em Granada, o último recorde de visitação foi em 2017, com 2, 7 milhões de pessoas vindas de todos os lugares do mundo, para conhecer a famosa cidade que guarda detalhes preciosos da arquitetura islâmica. O monumento é sem dúvidas um lugar lindo, que retrata um período importante da história da cidade. Estar em Granada e não conhecer Alhambra é quase um pecado, isso porque praticamente todos os turistas que visitam este pedacinho charmoso da Espanha, planejam ir ao complexo que é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. E nós não poderíamos deixar escapar a oportunidade, já que passamos um mês na cidade fazendo voluntariado. Quando chegamos em Granada entre as primeiras coisas que escutamos é que deveríamos visitar Alhambra, na sequência as pessoas davam indicações de outros lugares, mas a antiga cidade islâmica sempre era destaque. O monumento arquitetônico entrou na nossa lista de coisas para fazer, mas confesso que não ficamos com muita pressa para conhecer, não por falta de interesse, mas é que estávamos empolgados com tantas outras coisas que fomos descobrindo aos poucos. Já no fim da nossa temporada em Granada, decidimos entrar no site oficial e vê quando teria data disponível para visita, pra nossa surpresa havia tickets para o dia seguinte ou duas semanas mais tarde, algo raro de acontecer porque é um lugar muito concorrido, por esse motivo compre bilhetes para Alhambra com meses de antecedência, no decorrer do texto vamos explicar o motivo. O ingresso custa 14 euros por pessoa e tem hora marcada para ter acesso ao Palácio Nasridas, que é o ponto alto de passeio. Fomos com um nível alto de expectativas, foi uma grata surpresa conhecer detalhes de uma parte tão importante da história de Granada. Foi super interessante conhecer um dos monumentos mais importantes do mundo, mas não vimos nada que nos surpreendesse ao ponto de ficarmos tão surpresos. Mas vale conhecer o lugar independente da idade, pois retrata um tipo de arquitetura única. Para quem ainda não conhece vamos explicar o que é Alhambra e como fazer para ter acesso a antiga cidade árabe. Alhambra quer dizer “Cidade Vermelha”, o nome se deu por causa da cor da terra usada na construção dos palácios que existem dentro do complexo, cercado por muros altos e de paredes grossas ao estilo medieval. Uma construção suntuosa que pode ser vista de diversos pontos de Granada, planejada para ser uma fortaleza. Ao redor foi construído o Palácio Nasridas nome da última dinastia muçulmana na Península Ibérica, com uma decoração cheia detalhes delicados, que mais parecem bordados feitos à mão, considerado na época como palácio real e um dos pontos mais importantes do monumento. O complexo data do século XIII ao XVI, quando Andaluzia estava sob domínio dos árabes. Quando Granada foi tomada pelos monarcas católicos, diversas restaurações e alterações foram feitas em Alhambra como a construção de quartos pelo monarca Carlos V, que também mandou fazer um palácio ao lado da cidade islâmica, mas o ponto turístico sempre manteve sua natureza como um palácio muçulmano. O tour dentro de Alhambra dura cerca de três horas, inclui visita às várias torres do local, passando por jardins e espaços abertos onde a muito tempo atrás era uma medina. Um dos lugares que mais gostamos de visitar foi Alcazaba, um conjunto de torres que serviam para defesa e também foi residência real antes da conclusão do Palácio Nasridas, essa é a parte mais antiga do complexo, de onde se pode ter uma visão incrível de Granada e suas montanhas. Esse local ficou abandonado por muito tempo e no século XX foi restaurando. Durante o passeio dentro do monumento é possível encontrar diversos jardins, entre eles um super modelado e integrado que leva até o Generalife, o palácio era o local de recreação para os reis de Granada quando eles queriam fugir da rotina oficial do palácio principal. São dois conjuntos de edifícios, conectados por uma jardim com fontes de água. Visitar Alhambra é como viajar no tempo, conhecendo uma cidade antiga toda modelada e criada ao estilo islâmico, com tetos incríveis e paredes cheias de detalhes, com jardins e fontes para todos os lados e espaços que apesar de terem sido restaurados ainda mantém uma essência muçulmana. Garantindo seu acesso com antecedência Alhambra é um dos monumentos mais relevantes da Espanha, portanto um dos mais visitados, por ano são aproximadamente dois milhões de pessoas que passam pelo complexo turístico. Por causa do fluxo enorme o número de visitantes é limitado por dia, por isso é importante se programar e comprar o ingresso com antecedência no site oficial de Alhambra. As entradas ao palácio são controladas para não haver aglomeração é quase impossível consegui-las de última hora. Ao comprar a entrada você terá que escolher um horário para entrar no Palácio Nasridas e deve chegar com pelo menos 30 minutos de antecedência para enfrentar a fila ou caso contrário corre o risco de perder o ingresso. Crianças de até 12 anos não pagam entrada desde que estejam acompanhadas de adultos pagantes. Nós chegamos com uma hora de antecedência e antes de entrar na fila que dá acesso ao palácio, fomos visitar Alcazaba e o acesso pode ser feito com o mesmo bilhete e permite entrada só uma vez em cada lugar de Alhambra. É possível fazer visita noturna ao Palácio Nasridas por 8 euros. Além de visitar separadamente os jardins, Generalife e Alcazaba por 7 euros. Tours Guiados em Alhambra Nós fizemos o passeio somente com a ajuda do mapa que está disponível no centro de informações do complexo, mas é possível contratar guia exclusivo para conhecer Alhambra, essa é uma opção escolhida principalmente por grupos. Dessa forma os clientes não precisam pegar fila e o guia oficial explica cada detalhe do monumento turístico. Uma outra opção é ter guia auditivo e orientação multimídia que pode ser usado através do aplicativo no celular, conectado nos diversos pontos espalhados pelo complexo, que descreve por imagem e áudio cada espaço. Essas são opções que saem um pouco mais caras, porém garantem um plus a mais no passeio, já que terá em tempo real a explicação sobre cada espaço de Alhambra. Visita gratuita em Alhambra Os pontos citados acima são os lugares dentro da cidade antiga que precisam de ingresso, mas existem outros espaços dentro da muralha de Alhambra em que é possível ter acesso livre a começar pela floresta de Alhambra que vai da colina Sabika até a porta do Palácio Generalife, que começou a ser plantada no século XVII e resiste ao tempo com a ajuda da administração do complexo. A Porta da Justiça, um dos principais acessos a cidade vermelha que já impressiona de cara. São dois arcos na estrutura com a Mão de Fátima, importante símbolo islâmico, usado para invocar proteção. Caminhando por esse acesso é possível chegar até a Praça Los Aljibes, que sofreu muitas alterações com o passar dos anos e antigamente separava a zona militar dos palácios, até hoje antigos canhões estão em posição de ataque em uma das laterais da praça. Pertinho dali está o Portão do Vinho, o principal acesso a medina de Alhambra, tem a fachada um pouco diferente do portão principal e é uma das construções mais antigas do complexo. Já o Palácio Carlos V, onde também está o Museu de Alhambra, é uma construção renascentista que foi uma exigência do monarca católico que queria um local para descanso e que tivesse uma visão privilegiada do Palácio Nasridas. O passeio também garante acesso a Igreja de Santa Maria da Encarnação que está na Rua Real ao redor de Alhambra e dá acesso a parte interna do monumento. Como chegar Alhambra está pertinho do centro de Granada, é possível ir caminhando tranquilamente a partir da Plaza Nueva. O acesso é o Portão das Romãs que leva pela floresta até a Porta da Justiça e Generalife. Se quiser ir de ônibus é possível pegar o transporte C 30 que sai do centro da cidade ou C 32 que sai do Albaicín até Alhambra.
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@D FABIANO além dos pontos que citou, eu acrescentaria o Farol da capela de S. Miguel que bem bonito de ver o mar e o pôr do sol @D FABIANO
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Se você estiver fazendo uma conexão em Lisboa, capital de Portugal, ou tem poucos dias no país e quer explorar o máximo possível, as nossas sugestões são pra você. Confira as nossas dicas do que fazer em Lisboa em um dia. Cosmopolita, Lisboa é uma das capitais mais interessantes da Europa, cheia de história por todos os lados, além de ladeiras, prédios com arquitetura colonial e pessoas de todos os lugares do mundo. Nós visitamos a cidade em uma rápida passagem por Portugal, em uma semana ficamos divididos entre o Norte e Sul do país. Depois de conhecer Porto, fomos ver o que fazer em Lisboa em um dia. No plano inicial seriam três dias, mas tivemos alguns contratempos e só passamos um dia inteiro explorando os pontos mais significativos e aqueles que mais eram interessantes para nós na capital portuguesa. Apesar de nos considerar slow travelers e gostar de passar muito mais de um dia nos lugares por onde passamos, conhecendo cada detalhe e vivendo como locais, desta vez aproveitamos o tempo até nosso voluntariado tentando ver o máximo que podíamos de Portugal, principalmente porque o acesso para outras cidades é facilitado por ônibus ou comboio e por ser um país pequeno fica mais fácil de ser explorado. Veja o que fazer em Lisboa em um dia, explorando os pontos mais interessantes da cidade, segundo a nossa experiência. Belém Belém é um distrito de Lisboa, onde ficam alguns dos monumentos históricos mais famosos de Portugal. O bairro está a cerca de vinte minutos de ônibus do Centro da capital, as linhas para chegar até lá podem ser: 727, 28, 729, 714 e 751 a partir da Praça do Comércio. A visita pode ser feita a qualquer hora do dia, sem pressa e com muita facilidade, valor da passagem é o mesmo para circular normalmente por toda a capital de ônibus, custa 2 €. O ônibus para exatamente ao lado de um dos principais símbolos históricos de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, que vale muito a pena olhar mesmo do lado externo, uma verdadeira obra de arte com detalhes que chamam a atenção na arquitetura do prédio construído em 1502 e faz referência em diversos aspectos à época dos descobrimentos. Ele ainda abriga os restos mortais de Luís de Camões e Vasco da Gama, para visitar a parte interna é preciso pagar entrada de 10 € . Ao lado está a Igreja de Santa Maria de Belém, que também chama a atenção desde o lado externo, cheia de pequenos detalhes na fachada e muitos outros no lado interno, a entrada na igreja é gratuita. Atravessando a rua na frente do mosteiro está o Padrão dos Descobrimentos, que representa a expansão marinha portuguesa, o objetivo de manter vivo o passado glorioso de Portugal, assim como relembrar os feito do Infante D. Henrique que foi quem impulsionou as diversas descobertas. A poucos minutos de caminhada está a Torre de Belém ou Torre de São Vicente nome oficial, o ponto turístico localizado a beira do Rio Tejo é um dos mais visitados e está sempre cheio, muitos visitam a parte interna da torre que custa 6 €. O local abrigava diversos tipos de artilharia medieval, mas com o passar dos anos foi ganhando outras funções como farol, masmorra para políticos e hoje abriga uma parte importante de Portugal. Outros muitos visitantes se contentam em ficar apenas do lado de fora da Torre de Belém, tirando fotos de ângulos diversos e admirando o monumento localizado às margens do Rio Tejo. Lindo de ver, vale muito a pena a visita a Belém e fazer esse roteiro simples que necessita de poucos minutos de caminhada entre eles. Pastel de Belém Impossível ir em Portugal e não provar essa iguaria. Mas você sabe a diferença entre pastel de nata e pastel de Belém? Ambos dão nome a mesma iguaria portuguesa, o que muda é que o pastel de Belém é o nome dado para o bolo que sai da Antiga Confeitaria Ria de Belém que surgiu em 1837, os demais comprados em outros lugares, são somente pastel de nata. Parece uma explicação óbvia, mas muita gente acaba confundindo, a confeitaria tem até o nome do doce patenteado. O saboroso pastel de Belém foi uma tentativa de sobrevivência de um funcionário do Mosteiro dos Jerónimos que ficou desempregado e criou o bolo para vender, os turistas gostaram e a pequena confeitaria foi crescendo sem deixar a receita original ser alterada, é a mesma até hoje. Oficina do Segredo é o nome do local onde os doces são produzidos, os pasteleiros responsáveis pela massa folhada e o creme devem manter a receita em segredo. Ponte 25 de Abril Se gosta de caminhar pode ir andando de Belém até as Docas de Santo Amaro de onde é possível ver bem de perto a Ponte 25 de Abril, nome dado em alusão a revolução que ocorreu na mesma data no ano de 1974. O local que está praticamente embaixo da ponte tem restaurantes e bares e é bem agradável de visitar, além de ser um spot perfeito para tirar fotos da gigantesca estrutura de ferro. A estrutura rodoferroviária permite a passagem de veículos e trens, liga Lisboa a cidade Almada. É uma visita interessante e que vai garantir um visual diferente da cidade. Pink Street de Lisboa Uma rua que se for visitada durante o dia vai render boas fotos, a noite vai estar cheia de pessoas caminhando entre os restaurantes, bares e baladas, um dos destinos para diversão em Lisboa. O nome oficial do local é Rua Nova de Carvalho localizada no Cais do Sodré e começou a ser pintada em 2011 com o objetivo de melhorar a vizinhança, o projeto foi concluído em 2013 e muitos bordéis que haviam no local foram fechados e assim novos bares foram abertos e uma cara nova, mais moderna, foi dada ao local. Cais do Sodré Um bairro movimentado o dia inteiro, por causa da estação de trem e pelas atrações que o local tem, como a Pink Street e o cais à beira do Rio Tejo, principalmente durante as tardes há apresentações de músicos e barracas com artesanatos de todos os tipos, expostos ao longo do calçadão. Pessoas vão ali para descansar, aproveitar um pouco do sol em dias frios, fazer atividade física ou apenas sentar e tomar uma cerveja. Esse é um ponto ideal para descansar e recarregar as energias antes de seguir conhecendo Lisboa. Praça do Comércio É possível ir caminhando do Cais do Sodré até a Praça do Comércio, um dos pontos mais movimentados da capital. Considerada a praça mais importante de Lisboa, cercada por um conjunto de edifícios históricos nas laterais e na parte de trás, a frente da praça está para o Rio Tejo. O local tem dois pontos interessantes, a Estátua de José I que representa o rei Português, é a primeira estátua com um cavalo feita no país, dedicada a uma pessoa em vida. Ali perto está o Arco Triunfal que dá acesso a Rua Augusta, que traz esculturas de Vasco da Gama e Marquês de Pombal, a estrutura foi criada para celebrar a reconstrução de Lisboa depois do terremoto de 1755. Catedral de Lisboa A igreja oficialmente se chama Santa Maria Maior, mas conhecida como Sé de Lisboa, a mais importante e antiga da cidade, que pode ser vista ao longe já que fica em uma parte alta. Datada do século XII tem um estilo romântico e traços góticos similar ao do Mosteiro dos Jerónimos. A parte interna da igreja guarda restos romanos, árabes e medievais que foram escavados nos últimos anos. A entrada ao claustro, embora seja paga, é totalmente recomendável 2,50 €. Bairro Alfama Subindo a rua ao lado da Igreja da Sé, está o bairro Alfama um dos mais antigos e visitados por turistas em Lisboa. É um daqueles lugares que você deve deixar-se perder caminhando pelas ruas e sentindo o local, que tem miradouros concorridos para ver a cidade do alto. As casas com arquitetura histórica que resistem ao tempo em meio as ruas estreitas, estão entre as atrações do bairro, vida noturna agitada e apresentações de fado. Baixa de Lisboa Localizado no Centro de Lisboa esse é o bairro mais comercial da cidade, tem um estilo clássico, com prédios cobertos de azulejos e ruas geométricas. Nessa região estão praças e ruas importantes que estão interligadas como: Praça do Rossio, Praça da Figueira, Elevador de Santa Justa, Praça dos Restauradores, Avenida da Liberdade, Praça do Marquês de Pombal, seguindo até a Lisboa moderna. Fabrica de Sardinhas É na Baixa de Lisboa que também está a colorida loja Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, que existe em outras cidades como Porto. Ao longe, a loja chama a atenção, a frente de vidro deixa a mostra as diversas latas com rótulos coloridos a mostra. A decoração faz lembrar um circo, porque a ideia é que a atração principal seja a sardinha. As latas com diferentes rótulos trazem a história do último século do país e do mundo, desde 1916 até 2017, destacando um acontecimento interessante de cada ano, como fatos históricos e nascimento de pessoas relevantes. Dentro de todas as embalagens há 140 gramas de sardinha portuguesa no azeite. Vale entrar no lugar para conhecer, mesmo que não compre algo, as atendentes vão te explicar sobre a loja com muita simpatia. Chiado e Bairro Alto Chiado é conhecido como bairro boêmio de Lisboa, uma área onde há muitas apresentações artísticas e, que em 1988 foi marcada por um incêndio em edifícios Art Nouveau do século 18, o bairro foi remodelado através do trabalho do arquiteto português Álvaro Siza Vieira. Já o Bairro Alto está um lado mais alternativo da cidade e é uma extensão do Chiado, que reúne turistas em busca de uma rotina festiva e ao mesmo tempo cultural, frequentado por intelectuais e vanguardistas da capital portuguesa. Você pode usar o elétrico 28 para chegar até esse ponto da cidade Esse artigo é uma dica dos pontos que chegamos a visitar e que foram interessantes para nós, principalmente se está de passagem rápida. Mas se tiver mais tempo pela cidade se deixe levar pelas ruas dos bairros citados a cima e sinta a rotina da cidade, prometemos que não vai se arrepender.
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Uma das grandes vantagens de Portugal é que é um país pequeno, com transportes que te levam de uma cidade para outra muito facilmente, principalmente de ônibus ou comboio e por valores bem em conta. Aproveitamos essa vantagem durante a nossa visita a Porto e decidimos conhecer Guimarães em um “day tour”, saímos do nosso hostel por volta das 10h da manhã até a Estação São Bento, compramos os bilhetes na hora para o próximo trem, o total ida e volta por pessoa foi de 6, 50 €. Guimarães é famosa por ser a cidade onde nasceu Portugal, não por acaso foi na cidade-berço que aconteceram importantes fatos políticos e militares que permitiram a independência e nascimento da nação portuguesa. Bem no Centro da cidade em uma parte do que restou da muralha histórica tem um letreiro que deixa bem claro a frase “ Aqui Nasceu Portugal”. Toda a cidade tem casarões antigos bem conservados, igrejas por todos os lados e monumentos que relembram fatos importantes na história do país, isso fez com que a cidade se tornasse Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, um motivo a mais para a visita. Começamos a explorar a cidade pelo centro histórico, no Largo da Oliveira, onde também está a Igreja Nossa Senhora das Oliveiras com arquitetura medieval. Seguindo por essa região cheias de ruas de pedra estreitas que já é um detalhe bem característico no país, praças arborizadas, edifícios góticos, lojas, restaurantes e casas que se espremem entre si, mas não deixam de ter seu toque especial. Passamos pela Rua Santa Maria que é uma das mais bonitas da região históricas, e foi uma das primeiras ruas abertas da cidade. Ao caminhar pela ruas vai encontrar casas de moradores antigos, algumas fachadas cheias de vasos de flores e prédios que deixam o lugar ainda mais interessante. Um pedaço super charmoso de Guimarães que dá acesso ao Monte Largo onde está o famoso Castelo de Guimarães, um dos mais antigos e que foi construído para proteger a população cristã da época dos ataque dos Mouros e Normandos. As ruínas castelo podem ser visitadas por turistas 2 €. Ao lado está o Paço dos Duques ou Paço dos Duques de Bragança, um prédio imponente construído para ser residência de um chefe de estado ou de governo que atualmente abriga um museu, uma ala destinada a Presidência da República e uma área para atrações culturais, a entrada custa 5 €. Saindo das muralhas do centro histórico está a Igreja Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos, ela fica exatamente na frente de um jardim enorme que termina com uma fonte na Avenida Largo da República do Brasil. Nos contentamos com estes pontos em uma caminhada bem feita e sem pressa, mas se tiver disposição pode visitar o Santuário da Penha que fica no alto de um morro e alguns dos museus que há pela cidade. Guimarães é uma cidade super interessante e com uma rotina bem peculiar. Vale muito a pena conhecer na sua passagem a Portugal.
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Localizada ao Norte de Portugal, Porto é uma das principais cidades do país e você pode explorar em apenas um dia. Essa é uma daquelas cidades da Europa que valem muito a pena conhecer. O acervo arquitetônico mantém o charme da cidade que apesar do sobe e desce das ladeiras, pode ser explorada facilmente durante uma passagem rápida. Se você tem o desejo de visitar Portugal, não contente-se só em ver as atrações da capital Lisboa, mas faça uma visita ao Norte do país, na cidade de Porto, por causa da importância de séculos atrás para o comércio o lugar acabou dando origem ao nome Portugal. É possível explorar Porto em uma visita rápida de 24 horas, por exemplo, mas se tiver a oportunidade de passar mais tempo será mais interessante, pois poderá sentir a cidade, tal como é no dia a dia de quem vive ali. A beleza do local está por todos os lados, a começar pelas estreitas ruas de pedra que formam subidas e descidas, nos casarões de três andares ou mais que se espremem entre si por toda a cidade, nos monumentos históricos e igrejas que mesclam arquitetura gótica e barroca e ter a bela visão do Rio Douro por onde ainda passam embarcações com barris de vinho do Porto. Escolhemos esse destino por vários motivos, mais principalmente após escutar comentários entusiasmados de pessoas que já haviam passado pela cidade. Saímos de Madrid capital da Espanha em direção a Porto de ônibus, através da empresa Flixbus, a passagem saiu 9 € e o tempo de viagem foi de oito horas. Os ônibus dessa empresa são novos e bem cuidados, alguns têm até internet, local para carregar o aparelho celular e costumam ser pontuais na saída e chegada ao destino. Porto é uma cidade muito histórica e nós conhecemos os principais pontos turísticos em um dia, isso mesmo, começamos a explorar a cidade bem cedo e caminhamos horas seguidas até ver os pontos que consideramos mais interessantes. Quando se viaja como a gente, mochilando e com prazo, é importante em algumas ocasiões não perder tempo, mas garantimos que é totalmente possível. Aqui vai uma lista do itinerário que fizemos durante 24h em Porto para que possa explorar durante a sua visita. Conhecemos os pontos caminhando, o que é super fácil e sem tanta canseira já que tudo era novidade. Não se preocupe tanto em pegar transporte público ou táxi e se deixe levar pela atmosfera local que faz com que Porto seja uma das cidades queridinhas de muitos viajantes. AVENIDA DOS ALIADOS Você pode começar a explorar a cidade por uma das avenidas mais importantes, situada em pleno centro do Porto, com diversos prédios modernistas, entre eles a prefeitura, que se destaca nesse ponto pela arquitetura imponente. Se iniciar a caminhada por esta região, será possível chegar na Praça Liberdade e até a Estação Ferroviária de São Bento. CATEDRAL DA SÉ DE PORTO A igreja já chama a atenção pela localização privilegiada, fica em um dos pontos mais altos da cidade de onde é possível ter uma visão ampla do Centro de Porto e de bairros próximos. Os estilos gótico e barroco fazem parte da composição arquitetônica, os diferentes estilos deixam o prédio ainda mais interessante e torna essa uma das igrejas mais bonita da cidade. A entrada na Catedral da Sé é gratuita, mas para visitar o Claustro que é um espaço privado decorado com azulejos com cenas religiosas é necessário pagar uma taxa de 3 €. ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE SÃO BENTO Nós adoramos a estação por ser muito charmosa, pois mantém um ar melancólico e características de séculos. A Estação Ferroviária de São Bento também está na lista de uma das mais interessantes de Portugal. O hall de entrada por onde se tem acesso ao prédio tem mais de 20 mil azulejos azul e branco, eles retratam momentos importantes da história do país. Localizada no Centro da cidade, pode ser visitada a qualquer momento, de lá sai trens que em Portugal leva o nome de comboio, para diversas cidades como Guimarães, Braga e até Lisboa. IGREJA TORRE DOS CLÉRIGOS Vista de longe a Torre dos Clérigos chama a atenção e é um dos monumentos mais simbólicos de Porto. Datada do século XVIII a torre tem 200 degraus e 49 sinos que podem ser vistos na subida até o topo, que dá uma visão privilegiada de toda a cidade. O ponto turístico está aberto todos os dias, a entrada na igreja é gratuita, mas é preciso pagar 5 € para ter acesso a torre e ao museu. RIBEIRA Um dos pontos mais visitados do Porto e seguramente um local que você deve visitar. Localizada às margens do Rio Douro, a Ribeira tem diversos sobrados coloridos, restaurantes, bares, apresentações artísticas durante todo o dia, vale muito passar alguns minutos visitando o local. Desse ponto é possível chegar até a Ponte Luís I, que liga Porto a Vila Nova de Gaia, do outro lado do rio. PONTE LUÍS I A ponte chama a atenção por sua estrutura metálica que pode ser vista ao longe. Pela Luís I ou Dom Luís I é possível caminhar e atravessar de Porto para Vila Nova de Gaia, tanto na parte inferior por onde passam veículos, quanto na parte superior por onde podem passar pedestres e também os comboios. Vale a pena na sua visita ao Porto caminhar pela ponte e ver a cidade por outro ângulo, não menos interessante que os demais, porém ainda sim será uma vista privilegiada. VILA NOVA DE GAIA A cidade portuguesa que mais parece um bairro de Porto, mas Gaia é mais uma das cidades pequenas e charmosas de Portugal. A dica por lá é caminhar às margens do rio, passear pelas diversas caves de vinho, ver os barcos de madeira que transportam vinho e visitar a igreja que fica no alto do morro de onde se tem uma linda vista e sentar um pouco no jardim que dá uma visão ampla do Rio Douro e de Porto. Mas ainda existem muitos outros lugares para explorar nessa que é uma das cidades mais bonitas e interessantes de Portugal, como museus, igrejas e prédios históricos. Deixe a câmera e o celular carregados e faça muitos vídeos e fotos por onde passar, porque ao nosso ponto de vista toda a cidade é fotogênica, até mesmo os casarões mais antigos e às vezes com pinturas desgastadas e azulejos deteriorados são bons planos de fundo, por ainda manter a melancolia de anos atrás, é por isso que Porto é uma das cidades mais interessantes para visitar em Portugal.